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- novembro/dezembro de 2O14 - o n 23 TRT-MG
Leia também: O que te faz ser feliz pág. 6
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- novembro/dezembro de 2O14 - o n 23 TRT-MG
Administração TRT-MG Desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria PresidenteDesembargador José Murilo de MoraisPrimeiro Vice-PresidenteDesembargadora Emília FacchiniSegunda Vice-PresidenteDesembargadora Denise Alves HortaCorregedoraDesembargador Luiz Ronan Neves KouryVice-Corregedor
Assessor de Comunicação SocialJornalista Francisco Brant
Edição David LandauRedação David Landau, Ruth Vasseur, Divina DiasRevisão Eder Lúcio de Almeida
Projeto Gráfico Imaculada LimaDiagramação Imaculada Lima
Fotografia Leonardo Andrade, David Landau, Madson Morais,Margarida Lages
Impressão Gráfica Usina do LivroPeriodicidade Bimestral
Tiragem 4.600 exemplares
Foto da capa David Landau
EXPEDIEN ET
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Regiãowww.trt3.jus.br
Assessoria de Comunicação Social Av. Getúlio Vargas, 265 - 1º andar - BH-MG
31 3228-7305 - [email protected]
Arte é comunicação e entretenimento. Arte é aprendizado.
A forma final que o artista dá a sua obra pode ser
resultado de várias decisões, de várias opções conscientes,
mas também da sua vivência e do traço que ele não
planejou, do gesto espontâneo, da nota ou da pausa que
seu ouvido, não se sabe porque, àquela melodia adicionou.
Uma produção coletiva, como um filme, é obra de diversos
profissionais que ali colocam sua técnica e sua sensibilida-
de. Numa obra com único autor, como a pintura, o que
vemos também não é apenas o mero fruto do indivíduo,
mas sim o refle-xo de uma subjetividade coletiva, de um
entorno, de um tempo, de uma classe social, de um lugar,
de uma vivência específica. Apreciar uma obra é observar
uma faceta da realidade. Arte é reflexão, que pode ser
entretenimento e, muitas vezes, prazer.
A também é um espaço para a arte e a
cultura. Se edições anteriores se referiram a "mestres
imortais" da literatura, nosso coral “Acordes e Acordes”,
Inhotim, festas populares do interior de Minas Gerais e
futebol (que, arte ou não, é parte essencial de nossa
cultura); este número traz um comentário sobre a
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, apresenta fotos
premiadas de servidores e se inicia na entrevista com a
curadora da Mostra de Cinema de Tiradentes, Raquel
Hallak. A produtora cultural nos convida a conhecer e
interativa
2 novembro/dezembro de 2014 - revista interativa
Entrevista com . .
.
. . . . . .Servidor em Pauta
. . . . . .
Raquel Hallak
Opinião: Acesso à Justiça . .
O que te faz feliz?
Minas Gerais com
música erudita de qualidade
Fotógrafos do TRT . . . . . .
Equoterapia: onde a relação com o
cavalo é o remédio
Em 2015, eu quero... . . . . .
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. . . . . .
Servidor inDica:
. . .
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apreciar a 7ª arte produzida no Brasil, em franco cresci-
mento e com qualidade cada vez melhor, no festival que
organiza, de 23 a 31 de janeiro próximos.
As páginas centrais nos mostram atitudes que revelam
a cultura da solidariedade presente entre os servidores e
magistrados do TRT. Talvez nos incentivem a ter iniciativas
e mostrem que ser feliz também é saber como dar vazão,
na prática, a sentimentos e reflexões que temos dentro de
nós.
Esta é a última revista de 2014, um ano que começou
com muitas incertezas. É o momento para desejar felizes
festas. Feliz natal! Feliz confraternização pela passagem de
ano! E, já que nosso trabalho diário está vinculado à busca
da justiça, desejemos um 2015 que seja melhor. Um ano
que garanta conquistas e mais justiça, igualmente, para
nós - servidores e magistrados - e para a sociedade. Um
ano em que o servidor público, seja oficial de justiça ou
fiscal de trânsito, não seja vítima do cumprimento do seu
ofício. Um ano que ajude a derrotar a discriminação: por
gênero, etnia, opção sexual ou status. Um ano em que
aquelas palavras ditas há mais de dois séculos - liberda-
de, igualdade e fraternidade - sirvam para ir aprimorando
a cultura da humanidade. David Landau - Editor
Curadora Raquel Hallak
A entrevista desta edição é com a curadora da
Mostra de Cinema de Tiradentes, que em janeiro
próximo estará na sua 18ª edição. A produtora cultural
, sócia diretora da Universo Produções
desde a sua criação em 1994, deu início ao programa
internacional Cinema sem Fronteiras, que, além de
coordenar o evento de Tiradentes, também é responsá-
vel pelas mostras de cinema de Ouro Preto e de Belo
Horizonte. Graduada em Comunicação Social pela PUC
Minas e com especialização em Gestão de
Planejamento, concluída na Fundação Dom Cabral, a
produtora também coordena o Brasil CineMundi - um
encontro internacional que reúne a produção indepen-
dente e o mercado audiovisual mundial durante a
Mostra de Belo Horizonte - assessora segmentos de
cultura, comunicação e marketing e auxilia na imple-
mentação de políticas públicas e de negócios direcio-
nados aos segmentos de cultura e audiovisual. Mineira
de São João del Rei, Raquel Hallak fala aqui sobre o
evento que criou há 17 anos e convida todos os leitores
da revista a conhecer, ano que vem, a Mostra de
Cinema de Tiradentes, que ocorrerá entre os dias 23 e
31 de janeiro.
A primeira edição surgiu em 1998 com o objetivo
de ser uma grande aliada do cinema brasileiro que, na
época, tinha acabado de lançar o filme "Carlota
Joaquina", e estava voltando a produzir. Depois de anos
sem política pública para a produção cinematográfica -
desde a extinção, pelo governo Collor, da antiga
Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme) - naquele
período estavam surgindo as leis de incentivo ao
audiovisual.
Raquel Hallak
Como surgiu a Mostra?
De lá pra cá, a Mostra vem acompanhando as
mudanças permanentes na produção audiovisual em
termos de técnica, conteúdos e formatos, com todo o
seu protagonismo.
Tiradentes era uma cidade de 5 mil habitantes
sem sala de cinema, mas já tinha abrigado várias
produções. A ideia era, já no início, gerar um empreen-
dimento que, numa cidade cinematográfica, associasse
o potencial turístico ao cultural.
A primeira edição teve um número pequeno de
obras, para os padrões atuais. Foram exibidos 17
longas, 6 curtas e 64 vídeos, estes últimos somente de
Belo Horizonte.
Atualmente, a Mostra conta com 800 a mil filmes
inscritos por ano. É o maior evento de difusão e reflexão
do cinema brasileiro contemporâneo em formação.
Entre os longas, mais de 100 filmes são selecionados
por uma comissão de curadores. Além das exibições, a
programação conta com doze oficinas para adultos,
jovens e crianças, e com mais de vinte debates. Tudo é
gratuito.
O evento também integra outras manifestações
artísticas, como o lançamento de livros, exposição de
fotografias, realização de cortejos, apresentações de
teatro de rua e shows. Há um seminário com a partici-
pação de mais de 50 profissionais consagrados, que
discutem tendências e perspectivas. A atmosfera desse
encontro acaba provocando situações promissoras para
público e realizadores.
Durante os nove dias, Tiradentes recebe curadores
do mundo todo, que vêm para conhecer o cinema
brasileiro. Mas tudo não se encerra no fim desse perío-
do, esses dias apenas lançam um diálogo interativo que
se propaga influenciando a produção futura.
MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES
EN EVIS ATR T
Leo L
ara
novembro/dezembro de 2014 - revista interativa
As exibições acontecem em três lugares:
- Cine Praça - com capacidade para mil pessoas.
- Complexo Companhia Tenda Bar, no Largo da
Rodoviária - com sala climatizada para 700 pessoas,
num local que também conta com café, área de convi-
vência, bar e apresentação de shows.
- Centro Cultural, com espaço para 150 pessoas.
Nas últimas edições, a Mostra teve a participação de
mais de 35 mil pessoas. Além disso, são convidadas
mais de 500 personalidades do cinema, provenientes
do Brasil inteiro.
São momentos em que diretores e produtores
debatem com o público e com a crítica. Esse diálogo
cria a oportunidade ideal para que cada segmento
possa escutar, entender as motivações e os argumentos
do outro, e trocar ideias. É importante ter um festival
com conceito e características próprias, em que cada
filme pode mostrar a que veio, com uma curadoria
rigorosa.
Esses debates também respondem a um anseio do
público, pois ninguém que vai ao cinema sai de lá sem
o desejo de falar sobre o filme visto. Filmes contam
histórias e histórias mexem com a gente. Por isso, é
importante o debate.
As novas técnicas estão propiciando um baratea-
mento da produção. Antes, a realização com 35 mm era
cara, levava mais tempo, tinha que ter orçamento para
revelar. A produção digital está possibilitando que mais
gente faça cinema de forma mais barata. Hoje, a reali-
zação por parte de jovens ganhou fôlego. Têm sido
formados núcleos criativos, que conquistaram presença
por meio de editais públicos.
Em que consistem os debates da Mostra?
Como você avalia a atual realidade do cinema
brasileiro ?
Este ano foi criada a SPCine, empresa pública
para produção cinematográfica em São Paulo, e o
desafio é criar uma agência de cinema também em
Minas Gerais.
A Ancine irá investir, em 2015, 1 bilhão e 200
milhões de reais em produção audiovisual, e há uma
indústria no Brasil que cresce 9% ao ano, índice maior
que o de crescimento da indústria farmacêutica e que o
do resto da economia do país.
Hoje há uma produção cinematográfica que é
mais livre, mais autoral, mais independente, com maior
diversidade. Novos profissionais vêm se reunindo para
viabilizar uma produção coletiva independente. O
cinema brasileiro vive um momento de inovação em
aspectos linguísticos e de produção. Os agentes da
mudança, com grande perfil realizador, são jovens que
produzem hoje numa escala mais acelerada, que não
ficam longos períodos de tempo sem uma obra.
A mostra é uma plataforma para lançamento de
cinema independente que incentiva novas pessoas a se
prepararem para realizar. Há uma preocupação na
formação de novos profissionais que são fundamentais
para a indústria cinematográfica em crescimento.
A partir das obras inscritas, devem ser reveladas as
novas tendências e conceitos do cinema nacional.
Apesar da efervescência na produção, o espaço
para exibição é cada vez menor. As salas de cinema
vêm se restringindo aos shopping centers. Em MG,
apenas 60 municípios têm hoje salas de cinema. Essas
salas são ocupadas, na maioria das vezes, pelo mono-
pólio da produção proveniente dos EUA, e o cinema
brasileiro que as ocupa geralmente é aquele que tem a
chancela da Globo Filmes, com atores globais.
Nos festivais, os filmes exibidos são os que têm
um valor estético, fazem pensar e refletir, levam a uma
viagem mais ampla, diferente do óbvio.
É uma ótima opção de férias, um programa para
a família, a 180 km de Belo Horizonte.
Além do mais, Tiradentes tem outras atrações,
como cachoeira, passeio de Maria Fumaça, passeio de
charrete, e o Festival tem programa para todas as
faixas etárias, como a Mostrinha.
A cidade tem uma ótima estrutura para receber o
turista, com opções de estadia para todos os gostos,
que disponibilizam um número maior de leitos do que
em Ouro Preto.
Como está a receptividade do público para o
cinema nacional?
O que mais você diria para o servidor da Justi
do Trabalho de MG sobre a Mostra?
ça
Eugênio
Sávi
o
OPINIÃO Rubens Goyatá Campante*
Acesso à justiça é, como afirma Mauro Cappelletti,
autor de obra clássica sobre o tema, um direito huma-
no básico; pois, sem ele, os outros direitos têm a
efetividade ameaçada. Segundo o Conselho Nacional
de Justiça, acesso à justiça é "acesso a uma ordem
jurídica justa" – o que torna extremamente complexo,
dependente de variáveis jurídicas, políticas, administra-
tivas, econômicas, socioculturais, esse direito humano
básico.
O livro “Acesso à Justiça: mapeamento físico,
institucional e socioeconômico das varas e litígios
trabalhistas em Minas Gerais”, lançado recentemente
pelo Núcleo de Pesquisas da Escola Judicial do TRT
3ª Região, aborda um dos múltiplos aspectos dessa
crucial e ampla temática: aquele ligado à disponibiliza-
ção de justiça trabalhista em Minas Gerais, apontando
suas carências, problemas e excessos.
As carências ligam-se ao fato de que a implanta-
ção original do Direito do Trabalho no Brasil teve
limites: os trabalhadores rurais e domésticos fora da
proteção justrabalhista e a estrutura da Justiça do
Trabalho restrita, durante décadas, a grandes centros
urbanos, por exemplo. Situações, hoje, já revertidas.
Mas o mapeamento de dados socioeconômicos dos
municípios mineiros, em cotejo com dados sobre o
acesso de suas populações às varas trabalhistas,
indica que, mesmo atenuados, alguns limites permane-
cem. Isso é um fator da chamada “modernização
conservadora”, que se dá apenas no centro da socieda-
de, ficando a periferia relegada. Aumentar a capilariza-
ção do Judiciário Trabalhista, seja por criação de novas
varas, seja por mecanismos como o da justiça itineran-
te, é importante para combater tal distorção.
Em relação aos problemas na disponibilização de
justiça, analisou-se a situação dos cidadãos que
acessam a Justiça do Trabalho por meio do chamado
ACESSO À JUSTIÇA: CARÊNCIAS, PROBLEMAS, EXCESSOS E SOLUÇÕES NA
DISPONIBILIZAÇÃO DE JUSTIÇA TRABALHISTA EM MINAS
jus postulandi, assim como a dos trabalhadores que
entram com reclamações judiciais durante a vigência
do contrato de trabalho. A principal conclusão sobre o
jus postulandi é que a pior opção seria sua pura e
simples extinção, sem o cuidado concomitante de se
procurar novas formas de aprimorar e expandir as
oportunidades dos trabalhadores carentes para resolve-
rem suas demandas laborais. Já, quanto a reclamações
durante a vigência do contrato de trabalho, verificou-se
que a quantidade aumentou em comparação a dados
de dez anos atrás, e que isso se deve à redução do
desemprego no país – o que atesta a importância de
fatores político-econômicos na complexa questão do
acesso à justiça.
Os excessos na disponibilização de justiça reme-
tem às dificuldades causadas pela litigância recorrente
de certos setores e atores sociais e econômicos. A
pesquisa identificou os maiores litigantes do TRT
mineiro, detectando-se a presença sistêmica de setores
ligados à terceirização do trabalho, a qual, segundo
estudiosos, teria como causa estrutural fundamental a
hegemonia do setor financeiro sobre o setor produtivo-
comercial na economia nacional e internacional. A
forma mais eficiente para se contrapor a esta e outras
tendências de precarização do trabalho seria o aperfei-
çoamento da defesa coletiva de direitos trabalhistas.
A pauta da disponibilização de justiça trabalhista
requer, assim, uma abordagem complexa e sistêmica
que desautoriza soluções simplistas. Se é fundamental
combater a litigância excessiva, não se deve, por isso,
desprezar a necessidade de capilarização da estrutura
do judiciário trabalhista. Só assim para se combater o
desequilíbrio em que uns usam muito e outros usam
pouco a Justiça do Trabalho.
*Doutor em Sociologia Política e servidor do Núcleo de Pesquisas da
Escola Judicial do TRT-3ª Região
novembro/dezembro de 2014 - revista interativa6
O que te faz feliz? Estabilidade financeira? Realização
Profissional? Família? Amigos? Amor correspondido?
Ajudar alguém?
Recentemente a ciência moderna começou a
estudar como funciona essa tal de felicidade e o que
leva a atingi-la profunda e verdadeiramente. No
documentário Happy, o tema é abordado sob o ponto
de vista desses estudos realizados em universidades
norte-americanas, e as histórias que ilustram o tema 2são inspiradoras. Do carregador de rickshaw Manej
Singh, indiano que mora num bairro pobre de Calcutá
e que se sente “feliz como se fosse a pessoa mais rica
do mundo”, ao surfista brasileiro Ronaldo Fadul, que
experimenta a felicidade no cotidiano simples e
despojado da vida que leva, todos os exemplos fazem
pensar.
Os estudiosos constataram, por exemplo, que se
nos últimos 50 anos o crescimento econômico aumen-
tou muito nos países desenvolvidos, os níveis de
felicidade das populações não acompanharam esse
crescimento. Ou seja, as pessoas não são mais felizes
do que eram há 50 anos atrás, embora desfrutem de
mais conforto material.
Mas onde está a verdadeira fonte da felicidade?
Foto gentilmente cedida pelo Instituto Inhotim
Aquela que nos completa e nos faz ter a certeza de que
a vida vale a pena ser vivida?
Ainda, de acordo com os estudos mostrados no
documentário, dinheiro, sucesso financeiro, status
social, popularidade agregam, sim, satisfação e prazer;
mas a felicidade que advém disso é momentânea,
passageira. Já, o ato de experimentar compaixão e
ajudar os outros leva, de verdade, a um enorme bem-
estar físico e mental. É a nossa capacidade de ficarmos
juntos como um grupo, para apoiar e ajudar uns aos
outros, assim como de estar ligados aos amigos e às
pessoas de quem gostamos, que proporciona a
felicidade genuína e duradoura.
Ou seja, temos muito a dar a alguém que talvez
não tenha algo que temos. Ao invés de nos concentrar-
mos naquilo que nos falta, nos concentrar naquilo que
temos para partilhar pode ser extremamente gratifican-
te. Compaixão, preocupação com os outros, gratidão, é
isso que nos liga ao universo e aos nossos semelhantes
e o que nos leva à felicidade. E é sabido: pessoas
felizes funcionam melhor, são mais produtivas, mais
saudáveis e vivem mais.1- Trecho extraído do documentário Happy.
2- espécie de carrinho de duas rodas puxado por uma pessoa,
muito comum na India
“Se cada um de nós gastasse nem que fosse uma migalha de tempo todos
os dias a praticar e a cultivar a felicidade e outras tantas virtudes como a 1
compaixão e o altruísmo, o mundo seria realmente um lugar melhor”
O que te faz feliz?
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RT-M
G
Concebido e dirigido por Roko Belic, o documen-
tário Happy, sobre a genuína felicidade, pode ser
visto acessando http://vimeo.com/93854208.
Não deixe de assistir. Vale a pena!
Março de 2013. Vivi estava entre a vida e a morte no hospital. Causa da doença: abandono (a mãe é dependen-te química), desnutrição em grau pro-fundo. A menina tinha três anos e pesa-va 5,8 quilos. O peso de um bebê. Tinha pneumonia aspirativa. Fui a acompa-nhante de UTI por um mês inteiro e, por mais 15 dias, da enfermaria. Noite e dia, sentada sem dormir, com ela no colo, chorando sem parar. Minha pequena Maria Victória sairia do Hospital Odilon Behrens e já tinha vaga garantida no Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus. Algo dentro de mim, entretanto, gritava contra isso. Eu percebi que estava me tornando sua mãe. Sentia falta dela quando estava longe. Fui para casa e arrumei o seu cantinho, com papel de parede de princesa. Comprei tudo o que uma menina da idade dela gostaria de ter, pouco me importando se ela ia falar, cantar ou andar. Ela era a minha menina. A médica só liberaria a Victória para ir comigo se eu provasse que tinha condições de cuidar dela. Provei e levei-a para casa. Um ano depois, cá estou. Consegui a guarda definitiva. Sou sua mãe e ela, minha filha. Esta história prossegue, pois aprendo com ela todos os dias... a lição da comunicação no silêncio, do sorriso espontâ-neo, da alegria de viver. Ah... Vivi hoje pesa 14 quilos. Quase triplicou o peso e, se Deus quiser, vai andar e falar. Vivi me faz muito feliz!
Jaqueline Pereira – ACS
Desde muito nova, sempre estive envolvida em algum projeto social. Meus parentes e amigos já sabem: entra ano, sai ano, eles são sempre convocados a me ajudar de alguma forma.
Atualmente, estou participando de um projeto que presta assistência a trabalhadores de rua. Trata-se do Projeto Vida, da Irmã Maria do Carmo, uma grande amiga que conheci quando trabalhei em Passos e que hoje mora em BH. No ano passado, fiz um show na escola de música onde estudo canto. A renda foi toda revertida em benefício do projeto que, graças ao dinheiro arrecadado, hoje tem nome e sobrenome: "Associação Projeto Vida – Vida Projeto". Tornou-se uma associação, com mais força para atuar na sociedade, na busca por amenizar as agruras diárias daqueles que estão na rua em busca do pão de cada dia. A experiência foi muito gratificante porque pude constatar como há um efeito multiplicador a partir de um gesto de doação. Desde aquele que compra o ingresso para ir ao show, até os músicos que não cobraram cachê, o fotógrafo profissional que nada quis receber, e a amiga que não cobrou pela arte do material de divulgação, tudo em prol de um projeto beneficente... A felicidade é uma consequência natural...”
Juíza Ana Espi Cavalcanti
Sou mãe de três meninos (Bruno,
Felipe e Giovani) e estou grávida de
uma menina (Bianca). Faço parte de
um grupo em Varginha que se chama
Doutores Anjos da Alegria. Nos
vestimos de palhaços e fazemos
visitas em hospitais e asilos para levar
carinho, atenção, objetos de higiene
pessoal, brinquedos, mas principal-
mente AMOR e SORRISO a pessoas
que estão passando por momentos
difíceis na vida. O trabalho é tão
maravilhoso e gratificante! E muitas
das vezes somos surpreendidos por essas pessoas sofridas
que nos tratam com gratidão e carinho, fazendo com que
nossa vida valha realmente a pena! Em algumas visitas,
costumo levar meus filhos para ensiná-los a praticar atos de
compaixão e solidariedade, entendendo assim o verdadeiro
sentido da vida!
Flávia Figueiredo Maia Comunian
1ª VT de AlfenasTransmitirei experiências
que as palavras jamais
poderão traduzir plenamen-
te. Dentro de mim havia
inquietação e uma sede que
não poderia ser saciada
facilmente. Acredito que
todos sentem, porém nem
todos compreendem de
onde vem. É preciso
Lisiane Aguiar Henrique – 2ª VT Alfenas
entendê-la e canalizá-la, pois pode ser um potencial de vida!
Sabe quando não nos vemos como meros espectadores dos
problemas humanos? Respondendo aos anseios interiores,
associei-me a uma obra social, Associação Verbo Eterno, da qual
faço parte como voluntária há 13 anos. Podemos ajudar as
pessoas a se libertarem da tristeza utilizando-nos de coisas
simples, nem sempre vinculadas ao financeiro, como música,
poesia, partilha... tudo serve para tal fim. O somatório das
inspirações pessoais leva à transformação das estruturas sociais.
O instrumento que eu mais gosto de usar é a 'contação de
história', seja em abrigos, casas de idosos ou com a população de
rua. Ah, o que mais gosto mesmo é de sentar com os moradores
de rua para poucas palavras e longas escutas. Entendi que
somente interagindo com o outro é que descubro minha
capacidade de amar. Com essa aspiração, a prática do bem
acontece não na esperança do prêmio, como numa mentalidade
comercial. A expectativa de recompensa passa para o segundo
plano, pois a atração maior é ver a alegria do próximo.
7Assessoria de Comunicação Social - TRT-MG
SIMPÓSIO SUBSIDIA IMPLANTAÇÃO DE GESTÃO COLABORATIVA
desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria,
durante a abertura do evento.
O II Simpósio, que contou com a presença de mais
de 200 servidores das diversas unidades do TRT, trouxe
em suas conclusões os principais anseios dos
servidores das áreas administrativa e judiciária. Será
um material que, aliado aos resultados das reuniões
descentralizadas ocorridas em 204 unidades da JT-MG,
chegará às mãos da Administração da Casa para
subsidiar a gestão, constituindo um diagnóstico da
percepção dos servidores acerca da realidade vivida no
trabalho e gerando a espectativa no início de um ciclo
positivo de contribuições, negociações e
transformações impulsionadas pela participação de
todas as áreas representadas no programa Servidor em
Pauta.
Os resultados do II Simpósio trarão sugestões à
Administração em relação aos seguintes assuntos:
critérios de distribuição de funções comissionadas;
critérios de escolha e avaliação de gestores e
colaboradores; acesso à justiça e prevenção de
conflitos; jornada de trabalho e atendimento ao público
externo; redimensionamento da força de trabalho nas
unidades; formação profissional e desenvolvimento
gerencial; regulamentação das atividades do oficial de
justiça; desempenho das atividades do assistente de
magistrado; carreira judiciária; estrutura imóvel e
fornecimento de material para o trabalho.
Quem se envolveu no programa, no Simpósio e
nas discussões do Fórum do Servidor em Pauta já
percebe que a participação requer disposição para lidar
com muito trabalho, discussões, negociação, renúncias,
frustrações, mas também com mudanças e avanços,
citando palavras de Ronaldo Silva. Também requer
responsabilidade, compromisso com a instituição e
com o que estamos ajudando a mudar e aprimorar. E
esse é o nobre sentido da gestão participativa: trazer as
pessoas da instituição para, juntas, otimizar
procedimentos, desenvolver novas e boas práticas,
idealizar e adotar melhores formas de gerir pessoas e
processos.
O II Simpósio Qualidade de Vida no Trabalho, parceria
interna dos programas Servidor em Pauta e Agente de
Saúde, realizado em outubro, foi marcado pelo alto
índice de participação de servidores e pela ótima
qualidade das palestras sobre os temas Organização do
Trabalho e Reconhecimento e Crescimento Profissional.
O II Simpósio serviu também para demonstrar a opção
do TRT-MG em se adequar ao contexto da
contemporaneidade e se abrir para a adoção de um
modelo de gestão colaborativa e de uma estratégia que
priorizará o planejamento, a formação profissional, as
gestões de processos e de pessoas.
Com a opção por esse modelo, uma instituição
que nasceu na década de 40 e que ainda sofria com
alguns traços de rígidas hierarquia e burocracia,
corporativismo e baixo nível de inovação – como a
esmagadora maioria das instituições públicas
brasileiras – qualifica-se para dar um salto no caminho
da modernização do serviço público, em prol da
melhoria da prestação de serviços aos jurisdicionados,
anseio atual da sociedade.
O TRT de Minas, antes mesmo da formalização da
governança colaborativa pelo CNJ, tornava-se, mais
uma vez, pioneiro na Justiça do Trabalho brasileira ao
idealizar e adotar o inovador modelo de gestão
participativa. Aliás, o Singespa, criado pela instituição
por iniciativa dos magistrados do 1º Grau em 2009, já
era uma prática na Casa e constituiu o primeiro passo.
A gestão participativa, agora, ganha novo impulso com
o Servidor em Pauta.
Como afirmou o servidor Ronaldo da Silva, gerente
do programa, na abertura do II Simpósio, “o Servidor
em Pauta só foi possível graças a três imprescindíveis
fatores: 1) o empenho de servidores idealistas, que
desejavam construir um espaço de discussão na
instituição; 2) o apoio das administrações anterior e
atual do TRT; 3) a percepção dos servidores que
passaram a acreditar na possibilidade de participação
nos rumos da administração do Tribunal”. Iniciamos a
construção de um futuro de “governança colaborativa”,
usando palavras da presidente do TRT,
Lucineide Pimentel - Analista Judiciário/jornalista - ACS
novembro/dezembro de 2014 - revista interativa
A Orquestra
Filarmônica de Minas
Gerais apresenta
Três servidores da Justiça do Trabalho de Minas Gerais estiveram entre os mais bem votados
em concurso promovido, via Internet, pela Associação Nacional dos Servidores da Justiça do
Trabalho (Anajustra) para a escolha das fotos que comporão o calendário 2015 da entidade.
Vamos conferir as imagens e as frases elaboradas pelos fotógrafos para ilustrá-las:
SE VIDO inDICAR R
Minas Gerais com música erudita de qualidade
Desembargadora Cleube de Freitas Pereira
Fotógrafos do TRT-MG
Pôr de sol na represa de
Carmo do Cajuru
O fim de tarde se revela em tons mágicos
de cores que se refletem na superfície
tranquila das águas da represa de Carmo
do Cajuru.
Nas palavras de Eça de Queiroz:
“A arte é um resumo da natureza feito
pela imaginação".
grandes novidades em 2015.
A primeira delas é a inauguração da Sala Minas
Gerais no início da temporada, que oferecerá conforto
e acústica privilegiada, minuciosamente preparada de
acordo com a arquitetura da sala.
A segunda é a introdução de uma nova série “Fora
de Série”, que terá início em 21 de março e se estende-
rá até dezembro, com apresentações um sábado por
mês, exceto em julho, sempre às 18 horas, tendo foco
na obra de Beethoven.
Músico alemão do período de transição entre o
Classicismo e o Romantismo, Beethoven foi considera-
do “o último dos compositores clássicos e, ao mesmo
tempo, o primeiro dos românticos”. Partiu das formas
clássicas, evoluindo em suas composições para um
estilo mais individual que manifesta dramas e conflitos
humanos por meio de ritmo e de som.
Assistir a um concerto da Filarmônica com
mestres imortais como Beethoven significa uma expe-
riência de transcendência das coisas materiais e de
iluminação da alma.
Recomendo “Fora de Série” aos magistrados e
servidores do TRT, para que possam apreciar a obra
deste genial compositor e mestre imortal.
Esta série trará o ciclo completo das sinfonias e
concertos para piano, além de inúmeras aberturas e
outras peças com grandes solistas, pianistas e cantores
consagrados. E a orquestra, “por essa imersão no
repertório do grande compositor de Bonn, buscará
maior interação com sua sala e seu público, conquis-
tando, a cada concerto, maior identificação com a nova
acústica”. Acesse o site: www.filarmonica.art.br
Festa do Reinado de Nossa Senhora do
Rosário
O registro fotográfico representa o Congado,
uma das mais belas manifestações da cultura
afro-brasileira, de caráter religioso. É uma
celebração em honra à Virgem Maria e aos
santos pretos. O ritual, que passeia pela
África e por Portugal, encontrou sua identi-
dade no Brasil, tendo em Minas uma força
marcante. Foto realizada em Oliveira-MG,
guarda Nossa Senhora do Rosário.
Artesanato de capim dourado no
Quilombo Mumbuca
A foto foi tirada em agosto de 2014 na comunida-
de quilombola Mumbuca, dentro da área do
Parque Estadual do Jalapão,
no estado do Tocantins.
A comunidade é formada, em sua maioria, por
descendentes de escravos que saíram da Bahia em
1909 e hoje constituem uma grande família
nascida da miscigenação de índios e negros.
A principal fonte de renda da comunidade vem da
produção e comercialização de artesanatos de
capim dourado, uma tradição passada de
geração para geração.
9º lugarClaudio Fabiano
KlossD.S. de Sistemas
Jurídicos - com 1.613 votos
8º lugar - Myriam Vieira Vilas BoasGabinete desembargador Luiz Otávio Linhares Renault - com 1.619 votos
3º lugar - Sérgio Murilo Carvalho Foro de Divinópolis - com 1.831 votos
Embora a indústria farmacêutica lance continuamente
novos remédios, o número de pessoas que busca
tratamentos naturais para problemas de saúde é cada
vez maior. Exemplo disso é a equoterapia, um método
em que a interação entre o ser humano e o cavalo
ajuda a enfrentar síndromes e patologias, como parali-
sia cerebral, autismo, down, west, astrogripose, asper-
ger, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC),
traumas raquimedulares e cranioencefálicos, mas
também transtornos de hiperatividade, déficit de
atenção e baixa autoestima, por exemplo. No Brasil, o
tratamento é reconhecido pelo Conselho Federal de
Medicina desde 1997.
Com 12 anos de idade, Rafael, filho da servidora
, editora de Notícias Jurídicas do TRT,
fez equoterapia durante nove meses. Até encarar o
tratamento, a mãe identificava que ele tinha problemas
de atenção e estava muito insatisfeita com a sua
caligrafia. Além disso, Rafael, que hoje tem 13 anos,
não se animava a ficar sozinho em casa ou na
Margarida Lages
gara-
gem, e também tinha medo de pegar elevador sem
novembro/dezembro de 2014 - revista interativa
companhia. Ao voltar para casa, ficava esperando a
chegada da mãe na portaria, relata ela.
O primeiro dia de equoterapia não foi fácil, o
menino resistia a subir no cavalo. Durante duas ses-
sões, Rafael precisou andar acompanhado do instrutor.
Mas a evolução foi rápida e, em pouco tempo, ele foi
aprendendo a controlar o animal. "Às vezes tinha que
puxar um pouco o cavalo para ele obedecer, no início
não sabia controlá-lo direito, tinha medo de que ele
fosse me derrubar", diz Rafael.
Um mês depois do princípio do tratamento, os
resultados já eram visíveis. "Impressionante a mudança
que houve na organização do caderno", diz Margarida.
Além disso, segundo a mãe, o rapaz adquiriu mais
musculatura. Mas o vínculo com o animal não se
desenvolvia apenas ao cavalgar. Rafael também se
encarregava de alisar a crina e de levar o cavalo, para
tomar água. Com dois meses de prática, Rafael domi-
nava o cavalo e já estava se animando a saltar. Meio
ano depois de ter estabelecido o primeiro contato com
o animal, o menino tinha esquecido os antigos medos.
ONDE A RELAÇÃO COM O CAVALO É O REMÉDIO
O Centro de Equitação e Equoterapia Gileade (Ceeg),
de Sete Lagoas, foi fundado em maio de 2009 pelo
policial militar Carlos Gonzales (conhecido como Teo).
Carlos estava desistindo de uma criação de vacas,
decidido a vender seu terreno, quando acabou conhe-
cendo a equoterapia por meio de um colega. Resolveu
fazer o curso da Ande-Brasil e começou a investir no
Centro. O local, que utiliza 10 cavalos para a equote-
rapia, conta hoje com 40 praticantes e tem, em fila de
espera, mais 80 interessados. O Ceeg trabalha com
um veterinário, duas psicólogas, um fisioterapeuta,
dois equitadores, dois educadores, quatro guias e oito
voluntários. Carlos, que é instrutor de equitação,
explica que os custos são altos e que o Centro atende
a praticantes sem condições econômicas de arcar com
os valores graças ao chamado "apadrinhamento", em
que pessoas físicas e jurídicas financiam um ou mais
tratamentos e obtêm desconto do montante dessa
ajuda no imposto de renda. O Centro está à espera de
mais pessoas dispostas a apadrinhar praticantes.
Interação homem-cavaloO cavalo desenvolve um movimento em três
dimensões – para frente e para trás, para os lados e na
direção vertical – muito semelhante ao que é realizado
pelo ser humano ao caminhar, segundo a fisioterapeuta
Mônica Klein, que trabalha no Centro de Equitação e
Equoterapia Gileade (Ceeg), no município de Sete
Lagoas. Cavalgar é uma atividade em que são transmi-
tidos, do animal para o cavaleiro, aproximadamente
1.800 estímulos no período de meia hora, explica a
profissional. Essa interação influencia positivamente no
desenvolvimento da coordenação, do equilíbrio e de
músculos, como os do tronco e da cabeça.
Além de lidar com problemas de fraqueza muscu-
lar, a equoterapia também atua em situações de baixa
autoestima, trazendo ganhos sociais. Para fazer, não é
necessário que haja alguma deficiência aparente, diz a
especialista. O tratamento permite que usuários de
cadeiras de rodas possam ver o mundo de cima para
baixo, faz com que os praticantes aprendam a vencer o
medo, ensina noção de limite às crianças e desenvolve
a capacidade de interação, a partir da relação com o
cavalo, de acordo com a fisioterapeuta.
A Equoterapia não consiste apenas em cavalgar
ou em montar no cavalo, é importante, também,
rasquear (pentear), dar banho e alimentar o animal.
Mônica Klein cita o caso de uma criança com autismo
que, quando chegou ao Centro, não tinha nenhum tipo
de interação, sequer visual, com outras pessoas. "Hoje
ela já fala, olha, abraça", diz ela, explicando que o
desenvolvimento se deu a partir da relação com o
cavalo. "A primeira palavra que ela aprendeu a dizer foi
cavalo", lembra. Outro praticante, com 100% de defi-
ciência visual e um certo nível de autismo, no início
gritava se alguém colocasse a mão nele. Hoje cumpri-
menta e reconhece as pessoas pela voz.
Em alguns casos, porém, o tratamento não é
indicado. A pessoa que tem certos tipos de escoliose,
frouxidão ligamentar entre vértebras C1 e C2, predis-
posição a luxação de quadril e alguns transtornos
psicológicos, por exemplo, não deve fazer a equotera-
pia. Para admitir um novo praticante, o Centro de Sete
Lagoas pede indicação médica, aval de fisioterapeuta
e, em alguns casos, também avaliação com psicólogo.
A Associação Nacional de Equoterapia (Ande-
Brasil) exige que os centros associados contem com,
no mínimo, um psicólogo, um fisioterapeuta, um
instrutor de equitação e um médico responsável pela
avaliação inicial dos praticantes, além de recomendar
uma equipe o mais diversificada possível de profissio-
nais da saúde, educação e equitação.
Luzimar Goes Telles FilhoVT/CataguasesMuita saúde, um pouco menos de traba-lho e o recebimento da diferença de 13,23%, que diz respeito ao pagamento de um passivo acumulado desde 2003.
Patrícia do Amaral Silva VelosoDiretoria de Pessoal
Em 2015, eu quero tudo o que eu tenho e mais um pouquinho...Quero manter meus amores, meus amigos e principalmente meu peso. Mudei de vida e emagreci 22 quilos.O segredo?- Reeducação alimen-tar e exercício físico cinco vezes por semana.
Alguns acham o Natal nostálgico.
Outros ficam eufóricos com a virada
do ano, embora aleguem que nem sempre
se cumprem as promessas de fim de ano.
Mas esta não parece ser a intenção
dos servidores da Justiça do Trabalho.
Saiba o que eles esperam de 2015.
Alguns acham o Natal nostálgico.
Outros ficam eufóricos com a virada
do ano, embora aleguem que nem sempre
se cumprem as promessas de fim de ano.
Mas esta não parece ser a intenção
dos servidores da Justiça do Trabalho.
Saiba o que eles esperam de 2015.
José Francisco NunesApoio AdministrativoEstou na portaria do prédio da Goitacases há 22 anos. Quero me aposentar em 2015 para que, com um pouquinho mais de tempo, eu possa cuidar da minha chácara.
Gláucia Zoia de Castro
Álvares47ª VT/BH
Quero fazer vestibular
para ingressar no curso de
direito. Já sou formada em
letras, mas acho que, com
este novo curso, terei
melhores oportunidades
no tribunal onde estou há
um ano. Fui aprovada no
último concurso como
técnica. Quem sabe se, já
formada, faço outro
concurso, desta vez para
analista?