matéria prima - 18ª edição

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1 Fevereiro de 2011 Foto: Frederico Mombach

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Fevereiro de 2011

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Page 1: Matéria Prima - 18ª edição

1Fevereiro de 2011

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2Fevereiro de 2011

Fevereiro - 2011 - Ano IV - 18a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão online: www.revistamateriaprima.com.br

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, ZeroHora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado deSão Paulo, Mundo do Marketing, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria

Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS

51 3041.2333

Programando o futuroNo ano em que completa 25 anos, a Data Cempro reforça mais uma

vez seu pioneirismo e inaugura uma moderna sede em Cachoeirinha com1500 m2. Focada no desenvolvimento de programas para a área contábil,a empresa conta com 6 mil clientes e garante o lançamento de novosprodutos. Confira a entrevista com o Diretor da Empresa, Edson Salles.

8 e 9

índic

e

Programa de qualificação para

fornecedores da Dana e DHB . 05

Eficácia, inovação e tecnologia

para certificações ..................... 07

Insatisfação no trabalho pode

gerar depressão pós-férias ...... 15

Social Commerce: uma

estratégia promissora .............. 17

Estágio e Aprendiz legal são boas

formas de contratar ................ 24

A era do

marketing 3.0 ........................... 26

Os perigos dos mutirões e do

“dia do bota fora” ................... 28

Novas regras de identificação

passam a valer em 2011 .......... 30

EXPEDIENTE: Contatos:Coordenação:

- Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected] Azevedo - [email protected]

Colaboração:

Camila Schäfer (MTB 15120) - [email protected] Viegas - [email protected] Jardim - [email protected]

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

Projeto Pescar do CIC forma

primeira turma ........................ 18ISO 26000 é lançada

.................................................... 34

MAMAMAMAMATÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CAPAPAPAPAPAAAAA

Page 3: Matéria Prima - 18ª edição

3Fevereiro de 2011

A Escola de Educação Profissional SenacCanoas está com inscrições abertas para oscursos intensivos de verão. Os interessadospoderão escolher entre as 31 qualificações nasáreas de gestão, informática, comunicação, idi-omas, moda, saúde e beleza. As inscriçõespodem ser feitas na própria unidade (RuaMathias Velho, 255). As vagas são limitadas.

Na área de gestão, a escola oferece os cur-sos de Liderança e Mediação de Conflitos,Desenvolvimento de Líderes, Liderança Efi-caz e Auxiliar de Administração de Pessoal. Jáquem deseja cursos de informática pode op-tar pelas aulas de Informática Básica, ExcelAvançado, Web Design - Adobe CS4 e Monta-gem e Manutenção de Computadores. Naárea de idiomas, o destaque fica por conta dosintensivos de inglês, com turmas abertas paraos níveis básico, intermediário e avançado.Outra alternativa são os cursos na área de saú-de e beleza como Massagista, Técnicas deManicure e Embelezamento dos Pés, Design

de Sobrancelhas, Técnicas de Depilação e Ca-beleireiro.

Para não deixar nenhuma área de fora, a

escola também está oferecendo os cursos In-teligência Emocional e Dicção, Desinibição eOratória Básico, na área de comunicação, e naárea de moda mais sete opções: Personal Stylist,Técnicas de Vitrinismo, Desenhista de Moda,Técnicas Avançadas de Corte e Costura, Pro-dução de Moda, Reciclagem de Roupas e Aces-

sórios e Modelagem Avançada. As capacita-ções estão previstas para iniciar até março, comencontros nos turnos da manhã, tarde e noite.Mais informações sobre vagas e inscrições po-dem ser adquiridas através do telefone (51)3476.7222 ou pelo site www.senacrs.com.br/canoas.

Divulgação/MP

Na área de gestão, a escola oferece, entre outros, cursos de liderança

Senac Canoas oferece cursos de verão

Page 4: Matéria Prima - 18ª edição

4Fevereiro de 2011

editorial

Boa leitura e até abril!Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

Escutar que o mundo está em constantemudança não é nenhuma novidade. Todosos dias somos bombardeados por novas in-formações e ficamos surpresos com os lança-mentos tecnológicos. Às vezes não consegui-mos nos dar conta do tamanho da transfor-mação social que vem acontecendo porque jus-tamente estamos inseridos nela. Na últimasemana três notícias chamaram a atenção emerecem uma análise para planejar o ano emnossas empresas e na nossa vida. Na semanapassada foi lançado, ao vivo no youtube o do-cumentário Life in a Day do cineasta RidleyScott. O filme é uma junção de vídeos envia-dos por mais de 80 mil pessoas de 192 países,que filmaram uma parte do seu dia. Simplesassim. Mas é um dos grandes documentáriosda chamada Cultura Colaborativa, ou seja,os usuários, internautas e clientes participamda ação. É mais do que ter um blog ou um site,

é participar de um projeto a nível mundial.Outra notícia que merece destaque nos jornaisé a guerra no Egito, causada pela indignação dapopulação contra seus governantes. Dentrodesta revolta está como um dos precursores arestrição ao uso da internet e redes sociais. É apopulação exigindo seu direito de comunica-ção.

Duas notícias bem diferentes, mas quemerecem muito mais do que uma nota dejornal. São momentos que demonstram a es-sência dessa nova era da informação. O queisso significa para o mundo da nossa empresa:muito. A forma de nos comunicar está mu-dando. A forma como nossos clientes, funci-onários e fornecedores nos vêem está diferen-te. Agora só falta mudar a forma como nósnos mostramos. O conceito é abrir as portas.Deixe seus stakeholders conhecerem e opina-rem sobre seus serviços. Faça seu cliente se sen-

Direito à comunicaçãotir parte do processo. É assim que o mundocaminha. Você não pode mais esconder a in-formação.

Para finalizar, o Jornal O Globo anunciouque os jornais impressos tiveram um aumen-to de 2%, segundo o IVC no ano passado.Numa análise rápida, é dizer que a populaçãoestá cada vez mais em busca de informações.Não estamos nos fechando dentro de nossosmundos, como muitos previam, queremosser mais que dados e mostrar nossa opinião. Éjustamente aí que as empresas devem mudarsua forma de pensar. Por isso, a responsabili-dade ambiental e social, a participação em redessociais, a página da internet, a pesquisa de satis-fação são tão importantes para o sucesso deum negócio.

Page 5: Matéria Prima - 18ª edição

5Fevereiro de 2011

Os fornecedores das empresas Dana eDHB já podem contar com um programade qualificação para melhoria dos serviçosprestados. A Venti, empresa de Porto Ale-gre, é a responsável pela gestão e operaçãodo Programa de Qualificação de Fornece-dores (PQF), desenvolvido pelo Institu-to Euvaldo Lodi (IEL-RS) em parceriacom o Sebrae RS e com o Instituto Gaú-cho de Estudos Automotivos (IGEA).O objetivo do programa é capacitar os for-necedores das duas empresas âncoras paraque possam prestar melhores serviços.Neste sentido, estão sendo desenvolvidasalgumas ações voltadas às empresas for-necedoras, como o treinamento de MASP(Método de Análise e Solução de Proble-mas) e PPAP (Processo de Aprovação dePeças de Produção). Os primeiros treina-mentos ocorreram no segundo semestredo ano passado no auditório da Universi-

dade Sebrae de Negócios (USEN).De acordo com a Venti, responsável

pela operação do programa, a importânciado tema é evidente, uma vez que as orga-nizações estão lidando com ciclos de vidacurtos de seus produtos, variação de for-necedores e exigências na qualidade e con-fiabilidade dos produtos. A preocupaçãocom a garantia dos produtos e compo-nentes advindos do fornecedor é necessá-ria para o cliente atender as exigências decusto, qualidade e rapidez de seus clientes.

O ano de 2010 encerrou com a realiza-ção dos três treinamentos previstos no or-ganograma do programa. Após a realiza-ção de cada treinamento, os consultoresda Venti, que compõem a equipe técnicaexecutora do PQF, agendam reunião comcada empresa para sanar as dúvidas sobreo conteúdo trabalhado nos cursos e auxi-liar as empresas para que os ensinamen-

tos da sala de aula sejam de fato imple-mentados nas indústrias.

O programa é fechado e podem partici-par apenas os profissionais das empresasfornecedoras da Dana e DHB que aderiramao PQF. Em cada treinamento participam,em média, cerca de 25 pessoas. Até o mo-mento, mais de 100 pessoas já passarampelas consultorias e treinamentos. A proje-ção é que os envolvidos possam aumen-tar seu faturamento em 10%, além de te-rem um significativo aumento do volumede negócios entre âncora e fornecedor.

O próximo treinamento ainda nãoestá agendado, mas deverá ocorrer emmarço. Outras empresas fornecedoras daDana e DHB podem aderir ao programa.O contato deve ser feito diretamente como IEL-RS, que repassa as demandas para aVenti. Informações pelo telefone (51)3347.8960.

Programa de qualificação para

fornecedores da Dana e DHB

Page 6: Matéria Prima - 18ª edição

6Fevereiro de 2011

est

ado

A primeira edição da pesquisa In-vestimentos na Indústria-RS, realizadapela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul (Fiergs), mostrou queas indústrias do Estado planejam in-vestir R$ 3,6 bilhões em seus negóciosao longo deste ano. A previsão é 28%superior ao montante de recursos apli-cados no ano passado. Com as boasexpectativas de crescimento no país in-teiro, 87,6% das indústrias gaú-87,6% das indústrias gaú-87,6% das indústrias gaú-87,6% das indústrias gaú-87,6% das indústrias gaú-chas indicaram que farão inves-chas indicaram que farão inves-chas indicaram que farão inves-chas indicaram que farão inves-chas indicaram que farão inves-timentos em 2011.timentos em 2011.timentos em 2011.timentos em 2011.timentos em 2011.

Segundo a Fiergs, a prioridade esteano será a busca pela competitividadee pelo aprimoramento da produção já

existente. Quase 90% das indústrias con-sultadas fizeram investimentos em 2010 ea maioria cumpriu conforme havia pla-nejado em 2009. Para 2011, a meta, se-gundo 34% dos entrevistados, é investirna melhoria do processo produtivo atual,enquanto 26% pretendem elevar a capa-cidade da linha de produção, 19% vãocriar outros produtos, 11% querem man-ter a capacidade produtiva e 8% introdu-zirão novos processos produtivos.

O objetivo da pesquisa, que passaráa ser realizada anualmente, é conhecerde que forma os industriais do Estado pla-nejam e aplicam recursos ao longo doano. Para a elaboração desta edição, fo-

Indústrias pretendem investir mais em 2011Divulgação/MP

Com o objetivo de controlar os paga-mentos indevidos do seguro-desempregono Rio Grande do Sul, o novo software MaisEmprego trouxe muita polêmica, mas co-meçou a ser utilizado no final de 2010. Elehabilita os pedidos do Sistema Nacionalde Emprego (Sine) e a partir de agora, an-tes da liberação do seguro-desemprego, otrabalhador precisa participar de um pro-cesso seletivo indicado pelo Sine, no qual avaga deverá ser semelhante com a função,carga horária e salário do emprego anterior.Se ele não for contratado, recebe o seguro,porém, se o trabalhador recusar a vaga, seráindicado para uma segunda vaga. Nas va-

ram entrevistadas 182 empresas, depequeno, médio e grande portes, en-tre os meses de outubro e novembrode 2010.

gas recusadas, o seguro só será pago se ajustificativa do trabalhador for aceita peloSine. Caso na terceira tentativa, o desem-pregado não for efetivado por escolha pró-pria, o seguro-desemprego é bloqueadopelo sistema.

O objetivo é criar uma nova cultura, deprimeiro oferecer o emprego e só de-pois o benefício. Uma das fraudes que onovo sistema busca evitar é a liberação doseguro-desemprego para pessoas que reti-ram o benefício e depois se inserem demodo informal no mercado de trabalho.

Após a instalação do software nas agên-cias do Sine, os usuários reclamaram da di-

ficuldade em receber a verba temporária.Outra reclamação foi a demora no atendi-mento, devido à lentidão do sistema. Se-gundo o Ministério do Trabalho, o software

ainda deve ser aprimorado, com a amplia-ção das categorias profissionais em que ostrabalhadores podem se encaixar, maior agi-lidade no cruzamento dos dados de vagasdisponíveis e perfis dos candidatos. Desdesua implantação, no Rio Grande do Sul,em dezembro, foram encaminhados maisde 16,4 mil requerimentos de seguro-de-semprego. Outras 4,2 mil pessoas encami-nharam pedidos de emprego e, destas, 745voltaram para o mercado de trabalho.

A meta, segundo 34% dos entrevistados, é

investir na melhoria do processo produtivo atual

Novo sistema para liberação

do seguro-desemprego

Page 7: Matéria Prima - 18ª edição

7Fevereiro de 2011

No início de 2007, a empresa Segure, situada em Canoas,especializada em segurança do trabalho, desenvolveu um sof-tware para atender as demandas baseadas na norma OHSAS18001 (Serviços de Avaliação de Saúde e Segurança Ocupacio-nal), pois não encontrou no mercado um sistema informati-zado que pudesse auxiliar na realização das rotina do sistemade gestão. Assim surgiu a necessidade da criação do TEGIS -Tecnologia de Gestão Integrada de Sistemas, dando origem aoprimeiro sistema para atendimento da norma OHSAS.Hoje, com seu aprimoramento, foi incorporado também osistema para atender a norma ISO 9001 (Qualidade) e ISO14001 (Meio Ambiente).

O software TEGIS contempla os documentos, registros erequisitos necessários para atendimento de um ou mais sis-temas de gestão, otimizando o tempo necessário para imple-mentá-los, além de oferecer facilidades para planejar e organi-zar rotinas, gerar formulários, cadastrar dados, emitir relató-rios de acompanhamento e controlar os indicadores de de-sempenho. Para facilitar a integração dos sistemas, o TEGISfoi estruturado em quatro módulos, como o clico PDCA.

O sistema TEGIS é comercializado por licença de usomensal, assim gerando um baixo desembolso para as em-presas. O acesso é pela internet em um servidor externo atra-vés de senhas e configurações diferenciadas para cada usuário.O software garante total segurança e sigilo de informaçõesatravés de backups diários dos dados e também conta comsuporte técnico periódico.

Na página do sistema existe um vídeo demonstrativoexplicando as principais funções do TEGIS, acesse para mai-ores informações www.tegis.com.br.

PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento• Cadastro de estabelecimentos,setores, colaboradores e processosda empresa.• Mapeamento dos processos or-ganizacionais, com identificação deindicadores de desempenho, siste-mas de apoio e documentos de re-ferência.• Identificação e análise de perigos/riscos das atividades e aspectos/impactos ambientais.• Controle e verificação de atendi-mento da legislação.• Estabelecimento e acompanha-mento dos objetivos e metas, deacordo com a política do sistemade gestão.

Implementação e OperaçãoImplementação e OperaçãoImplementação e OperaçãoImplementação e OperaçãoImplementação e Operação• Atualização, consulta e impres-são de normativos (manual, proce-dimentos e instruções).• Controle Operacional: ASO, EPI,uniforme, ordem de serviço, con-trole de resíduos entre outros.• Elaboração e revisão de descriçãode cargos e requisições de vagas.• Planejamento, controle e avalia-ção de treinamentos.• Controle e análise de comunica-ção interna e externa (reclamações,

sugestões e outros).• Registro e análise de simulados esituações de emergência.

Medição e MonitoramentoMedição e MonitoramentoMedição e MonitoramentoMedição e MonitoramentoMedição e Monitoramento• Emissão centralizada de relatóri-os dos processos e indicadores dedesempenho do sistema de gestão.• Elaboração e emissão de relató-rios personalizados de inspeçõesprogramadas (check list).• Automatização da pesquisa desatisfação dos clientes.• Planejamento e registro das audi-torias do sistema de gestão.• Registro, classificação e estatísti-ca de incidentes (saúde e seguran-ça, meio ambiente e patrimonial).• Elaboração de registros de me-lhoria para tratamento de não con-formidades, com definição de cau-sas, ações, prazos, responsabilida-des, controle de custos e acompa-nhamento da eficácia das ações.

Análise CríticaAnálise CríticaAnálise CríticaAnálise CríticaAnálise CríticaPlanejamento e registro da análisecrítica do sistema de gestão, contem-plando as entradas e saídas estabe-lecidas pelas normas, bem como asações preventivas e corretivas defini-das para melhoria contínua.

Eficácia, inovação e tecnologia para certificações

• OHSAS 18001: consiste em um Sis-tema de Gestão, assim como a ISO 9000e ISO 14000, porém com o foco voltadopara a saúde e segurança ocupacional. Éuma ferramenta que permite a uma em-presa atingir, controlar e melhorar o níveldo desempenho da Saúde e Segurança do

Trabalho por ela mesma estabelecido.• ISO 9000: designa um grupo de nor-

mas técnicas que estabelecem um modelode gestão da qualidade para organizaçõesem geral, qualquer que seja o seu tipo oudimensão. A sua função é a de promover anormatização de produtos e serviços, para

que a qualidade dos mesmos seja per-manentemente melhorada.

• ISO 14000: é uma série de normasdesenvolvidas pela International Orga-nization for Standardization (ISO) e queestabelecem diretrizes sobre a área de ges-tão ambiental dentro de empresas.

CONHECENDO AS NORMAS

Page 8: Matéria Prima - 18ª edição

8Fevereiro de 2011

entrevista | Edson Salles

Programando o futuroNo ano em que completa25 anos, a Data Cemproreforça mais uma vez seupioneirismo e inaugurauma moderna sede emCachoeirinha com1500 m2. Focada nodesenvolvimento deprogramas para a áreacontábil, a empresa contacom 6 mil clientes eanuncia o lançamento denovos produtos. Confira aentrevista com o Diretor daEmpresa, Edson Salles.

Antes de entrar para o mercado de TIvocê trabalhava como contador. Comodescobriu e ingressou no mundo da in-formática?

Meu primeiro contato com informáti-ca aconteceu aos 22 anos quando fui traba-

Frederico Mombach/MP

lhar como contador em Manaus (AM). Aempresa precisava informatizar a folha depagamento. Ali comecei a me apaixonar pelaárea, mesmo trabalhando naqueles com-putadores enormes. Após a conclusão des-te trabalho, fui morar em Camaquã, onde

fiz um curso rápido de informática. Apren-di tão bem as noções que resolvi abrir umaescola de informática. O primeiro nome daescola foi Imput Line, que logo em segui-da trocamos para Data Cempro, que signi-fica originalmente Centro de Ensino e Mi-cro Programação. Ministrava aulas à noitepara micro empresários que queriam conhe-cer mais sobre programação. Em poucotempo, os alunos notaram que não era umacoisa simples e pediram para que a gentefornecesse pronto o programa. A deman-da começou a crescer, fechamos a escola epassamos a nos dedicar à programação.

A Data Cempro foi pioneira na formade criar programas práticos e auto-ex-plicativos. Como foi essa descoberta?

Quando iniciamos a programação no-tamos que seria inviável pensar em criar umsistema para cada cliente. Na época, o queexistia era muito caro e cada empresa deve-ria customizar o seu, tornando a implanta-ção onerosa e trabalhosa. Então começa-mos a pensar em programas para a área que

Page 9: Matéria Prima - 18ª edição

9Fevereiro de 2011

eu dominava, que é a contabili-dade. A venda se tornou maisfácil porque eu apresentava umasolução para os meus colegas.Falava a linguagem deles e de-monstrava que os programaseram para simplificar o trabalho.Fomos os primeiros a implantaro conceito de fórmulas dentro dafolha de pagamento, por exem-plo. É um modelo baseado noprograma que hoje conhecemoscomo Excel, mas na época elenem existia.

Fomos os pioneiros nestes eem vários outros aspectos, comobaixar programas da internet gra-tuitamente para teste. Qualquerpessoa pode acessar nossa página(www.datacempro.com.br), testare quando gostar entra em conta-to. Com essas técnicas começa-mos a, cada vez mais, fidelizarnossos clientes.

Onde estão localizados os cli-entes da Data Cempro?

Nossos clientes estão localiza-dos em todo país e atendemosalguns países de língua portugue-sa no exterior. Criamos uma redede representações em todo o Bra-sil. Fornecemos treinamento e eles nos re-presentam. Damos suporte por telefone econseguimos acessar a máquina do clienteremotamente em qualquer parte do mun-do.

Temos outro produto também que édesenvolvimento de site. O site é padrão,mas personalizado para cada empresa, comlogomarca, cores e dados. É uma ótimaferramenta de site institucional onde o pró-prio cliente gerencia. Hospedamos o nos-so servidor e a empresa tem um site porum preço bem mais acessível.

A nossa clientela forte é a área contábil,mas muitos clientes nos chamam para de-senvolver programas para seus clientes. Issofacilita a vida do contador, que chega lá epega as informações de maneira correta.Também desenvolvemos sistemas na áreaimobiliária, administração de condomíni-os, locação e vendas.

A Data Cempro inaugura em março suasede numa área de 1500 m2 com concei-tos modernos de infraestrutura. Quan-

Frederico Mombach/MP

do esta nova sede começou a fazer partedos planos da empresa?

Começamos a desenvolver novos pro-dutos e não tínhamos mais espaço físicopara abrigar o pessoal. Em 2004 alugamosum espaço no centro de Porto Alegre ondeacomodamos todo o nosso suporte técni-co. Nossa capacidade física sempre esteveno limite e há dois anos adquirimos umaárea própria no bairro City Nova. Fizemoso projeto, buscamos recursos e iniciamos aexecução da obra. A previsão de mudança éaté o final de abril. A área total é de 1500 m2

e teremos capacidade para triplicar nosso pes-soal. É um espaço que foi muito estudado eplanejado, esperando o crescimento da em-presa e preparado para atender bem nossosfuncionários e clientes. Sinto orgulho de inau-gurar esta sede porque sou um filho de Ca-choeirinha, quando a cidade ainda nem ha-via sido emancipada. Trabalhamos muitono projeto para que ele representasse a nos-sa essência e a nossa seriedade.

A área de informática é a que mais evo-

luiu nos últimos anos. São inú-meros lançamentos. É possívelainda criar algo novo no mer-cado?

O mercado está em constan-te evolução. Sempre existem no-vas opções e coisas a melhorar ecomprovamos isso com o lança-mento de novas tecnologias paracarros e celulares, por exemplo.Por isso, estamos sempre inovan-do, criando novos recursos, inte-grando cada vez mais com o go-verno e facilitando a vida do usu-ário. A unificação dos impostos éum campo que deve ser bastanteexplorado. Hoje a fiscalização nãovai à empresa para buscar docu-mentos, o governo já sabe quan-to ela ganhou, de quem comproue a margem de lucro.

Dentro da Data Cempro te-mos algumas pessoas chavespara pensarem soluções. Damosliberdade para os funcionáriosinventarem coisas. A grandemaioria do nosso pessoal temcurso superior e é qualificado.Um dia por semana eles não re-alizam o trabalho habitual, de-senvolvem componentes no-vos. É o dia de invenção. Te-

mos os gerentes de cada núcleo, que cons-tantemente pensam em facilitar o traba-lho. Eu gosto de dar ideias também. Àsvezes tenho um insight e começo a traba-lhar nele. O projeto pode não nascer na-quele momento, mas deixo guardadopara a hora certa.

Quais os planos para o futuro?A Data Cempro, nestes 25 anos, foi cres-

cendo na medida em que o mercado foi seexpandindo. Nossa meta é aumentar a nos-sa carteira, que é composta de 6 mil clientes,através de um programa de fidelização. Abusca de novos mercados também está nosnossos planos. Para o ano que vem proje-tamos a aquisição de empresas menorescom uma boa carteira de clientes. O impor-tante é que vamos continuar honrando onosso nome com credibilidade, mantendonossas obrigações em dia. Nunca atrasa-mos fornecedores e prezamos pelo traba-lho sério. Exemplo disso, é que o nossocliente número 1 continua até hoje deposi-tando em nós a sua confiança.

Mudança para nova sede deverá acontecer até abril

Page 10: Matéria Prima - 18ª edição

10Fevereiro de 2011

Saul Sastre

Secretário Municipal de Planejamento e Gestão deCachoeirinha. [email protected]

DESENVOLVIMENTO

Tarefas burras

região

Nesta semana perdi tempo com tarefas burras...Cheguei no supermercado, peguei um carrinho e co-mecei a andar pelos corredores, escolhendo minhascompras uma por uma. Depois de algum tempo fuipara o caixa e lá tive que esperar. Chegando minhavez, tirei todas as compras do carrinho, uma por umae a funcionária pegava uma por uma, passava no leitorótico e acondicionava uma por uma em sacolas, quenovamente voltaram para dentro do carrinho que euhá pouco havia enchido e esvaziado. Chegando aomeu carro, novamente retirei todas as sacolas e colo-quei uma por uma no porta malas. Em casa, retirei umapor uma novamente e cada uma das mercadorias saí-ram uma por uma das sacolas, para então serem guar-dadas uma por uma nos seus devidos lugares.

A sociedade não tolera mais tarefas burras, vive-mos em um tempo que não podemos perder tempo.Estamos na era da inovação, que é o grande diferenci-al, e esse tempo desperdiçado em compras, filas, sa-colas, trânsito, poderia ser melhor investido.

Tive a oportunidade de visitar um supermercadotecnológico do grupo Pão de Açúcar no shopping Igua-temi de São Paulo. Lá as mercadorias, antes de entra-rem no carrinho, passam por um leitor ótico e já vãosendo computadas. Chegando ao caixa é só passar ocartão de crédito. Esse mesmo supermercado aindadá sugestões, como um vinho que combine com deter-minada massa e molho, ou então receitas de alimen-tos, que o cliente pode levar impresso ou receber pore-mail.

Pensando bem, toda essa tecnologia do Pão deAçúcar, com facilidades e agilidades, nossos avós jáviviam na época dos armazéns. As compras eram fei-tas no caderno e a cada dia se acompanhava a evolu-ção de quanto se iria pagar no final do mês. Quandoaparecia alguma receita especial, as próprias vizinhasas dividiam. Com o tempo, vieram os hipermercadose esse mesmo armazém começou a perder espaço.

Nos dias de hoje, a ineficiência desses grandesvarejistas, “experts” em acabar com o nosso tempo,acabou fortalecendo o mercadinho de bairro, que ago-ra volta com toda a força e poder de encantar. Comsimples ações, chamando o cliente pelo nome ou comatendimento por telefone, e para os mais sofisticados,com sites e pedidos online, encantam, atendem, resol-vem e nos fazem felizes quando entregam as merca-dorias em casa. Um simples toque de celular tem opoder de resolver pequenas tarefas que não tiveramatenção durante o dia.

E os mercados de bairro com todas essas facilida-des e esse atendimento especial, seriam mais caros?Acho que não. Não existe tempo mais precioso doque aquele junto com a família ou fazendo o que segosta.

Visite o site www.saulsastre.com.br

Seguindo a tendência mundial dosprincipais metrôs do mundo, que es-tão investindo na modernização tec-nológica para garantir maior seguran-ça e conforto aos usuários, as obrasda primeira fase da Linha 4 do metrôde São Paulo já se encontram em es-tágio avançado. A Digicon, empresade Gravataí, venceu licitação de apro-ximadamente R$ 15 milhões para de-senvolver e implantar até 2013 o

Sistema de Controle de Arrecada-

ção de Passageiros (SCAP), emfuncionamento nas estações Paulistae Faria Lima desde maio deste ano.Agora, será a vez de Butantã e Pinhei-ros contarem com a nova tecnologia.

"A Linha 4 deve se tornar uma re-ferência no Brasil e América Latina. Atecnologia pode também ser utiliza-da em terminais de ônibus, VLT, BRT

e até em estádios de futebol, merca-do que estará aquecido com a Copade 2014 e Olimpíadas de 2016", diz ogerente de produtos da Digicon, Hél-gio Trindade Filho.

A principal vantagem para o usu-ário é a maior segurança e acessibili-dade. As catracas foram substituídaspor portas de bloqueio de vidro, quefuncionam automaticamente. Aotodo, serão instalados 112 bloqueiosem todas as estações da Linha Ama-rela, além do fornecimento de siste-mas de controle de acesso a salas téc-nicas e áreas restritas e também decontagem de passageiros que possu-em integração com outras linhas. Ouso deste sistema é encontrado atu-almente em metrôs das principais ci-dades da Europa, como Paris, Madride Roma.

Digicon finalizainstalação de tecnologiano metrô de São Paulo

Divulgação Digicon/MP

A principal vantagem para o usuário é a maior segurança e acessibilidade

Page 11: Matéria Prima - 18ª edição

11Fevereiro de 2011

A Formplast LaminadosEcológicos, de Gravataí, es-tará presente, mais uma vez,na Feira Internacional deMáquinas, Matérias-Primase Acessórios para a Indús-tria Moveleira (FIMMA). A10ª edição do evento ocor-rerá do dia 21 a 25 de21 a 25 de21 a 25 de21 a 25 de21 a 25 demarço de 2011março de 2011março de 2011março de 2011março de 2011, no Par-que de Eventos em BentoGonçalves, das 10h às 19h.

A feira é conhecida porintegrar empresas do ramode móveis. Durante a expo-sição, será apresentado oque há de mais modernopara o setor. Toda a cadeiaprodutiva se reúne para co-nhecer as novidades e fazernegócios em uma das seismaiores feiras do mundo nosegmento.

Além das exposições, aFIMMA Brasil conta comprojetos que são realizadosparalelamente à feira. Nasua última edição, o eventoregistrou 462 expositoresnacionais e 185 internacio-nais, 36.080 visitantes pro-fissionais e firmaram-se oProjeto Comprador e Proje-to Imagem, Prêmio Inova-ção, FIMMA Qualificação eFIMMA Marceneiro.

regiã

o

FORMPLASTPRESENTE NA 10a

EDIÇÃO DA FIMMAPreocupada com as características e neces-

sidades de cada idade, a escola Wizard crioucursos especializados para atender as di-

ferentes faixas etárias. Entendendo a difi-culdade dos adultos em aprender a gramáticade uma nova língua, a Wizard fornece aulasde aperfeiçoamento da gramática, em conjun-to com o curso escolhido, facilitando o enten-dimento dos alunos. Além de trazer pales-trantes de outros países para conversarem comos estudantes, a escola disponibiliza aulas deconversação gratuitas para os interessados emmelhorar a fluência.

As aulas direcionadas para os adolescen-tes são realizadas por professores mais flexí-veis e adaptados aos jovens. Os alunos po-dem dispor do motorista da escola, que bus-ca e leva os estudantes. Com brincadeiras eeventos, a Wizard familiariza a língua, possi-bilitando maior interesse e conhecimento paraos alunos. Aliada ao sonho dos adolescen-tes, a Wizard organiza viagens para a Disney.Durante a viagem, os alunos se divertem,conhecem uma nova cultura e treinam os co-

nhecimentos da língua inglesa com os pró-prios americanos.

Para as crianças, as aulas também incluembrincadeiras e diversão. A Wizard busca inse-rir o conhecimento cultural, por isso realizafestas e eventos seguindo as tradições dospaíses que falam a língua. As aulas são maisespecíficas para as crianças de 4 a 7 anos. Comsalas adaptadas ao pequeno tamanho dos alu-nos, a Wizard estimula o conhecimento e acre-dita que quanto mais novos, maior é a facili-dade de aprender e se familiarizar com umasegunda língua. Para auxiliar os pais, ummotorista da própria escola busca as criançasnas creches e demais escolinhas.

Com o objetivo de expandir o conheci-mento em línguas estrangeiras, a Wizard dis-põe de diversas facilidades para quem desejaestar preparado para o futuro. No site da es-cola ocorrem conversas em inglês abertas aopúblico, com um professor auxiliando 24horas por dia. Para pessoas que trabalhamem horários instáveis, a Wizard criou as aulasFlex. O aluno pode ingressar no curso emqualquer período do ano e tem a flexibilidadede escolher o horário que desejar, conformesua conveniência. Para saber mais sobre oscursos e facilidades que a Wizard oferece, aces-se o site: www.wizard.com.br.

Wizard oferece cursospara cada idade

DESCONTDESCONTDESCONTDESCONTDESCONTOS NA WIZARDOS NA WIZARDOS NA WIZARDOS NA WIZARDOS NA WIZARD

• Cursos intensivos

• Alunos que indicam amigos

• Profissionais de empresas quepossuem parceria com a escola

Leonardo Azevedo/MP

Page 12: Matéria Prima - 18ª edição

12Fevereiro de 2011

Claiton Manfro

[email protected]

UNIVERSO CULTURA

O Carnaval é importante sim! Carnaval éresgate histórico, é construção e afirmação deidentidade, é trabalho social, é geração detrabalho e renda, é confraternização, é cresci-mento intelectual, é superação pessoal e co-letiva e também é festa, alegria e diversão.

Os temas dos sambas apresentam históri-as fascinantes. Através deles, as escolas tra-zem para a avenida, para conhecimento popu-lar, informações sobre mitologia, desenvolvi-mento regional e personagens deste mundo ede outros lugares. A partir desta contação dehistórias, o nome “Escola” ganha sentido, oscomponentes destas entidades se transformamem professores e transmitem para nós – opúblico (alunos), naquele pequeno trecho en-tre a concentração e a dispersão, conhecimen-tos que desconhecemos e se utilizam de umapedagogia que parece extraída das propostasde Piaget, Paulo Freire, Makarenko e Vygotsky,assim mesmo “tudo junto incluído”.

O dia do desfile é o momento em que osque não desfilam são convidados a lembrarque existe um povo que foi perseguido, des-terrado, escravizado, que ainda assim não per-deu a identidade e contribui na construçãodeste nosso lugar, o Brasil.

Os integrantes das escolas trabalham mui-to. Se envolvem por um ano, dedicam umavida à causa do Carnaval. Eles transformam olocal de trabalho em um espaço de diálogo,formação e desenvolvimento pessoal. Os tra-balhos que são executados nos barracões ounas próprias casas emanam uma energia tãoforte que acabam envolvendo toda comunida-de, oferecendo especialmente aos jovens, umaopção à criminalidade e às drogas.

Claro que este trabalho todo é tambémmovimento econômico. É preciso dinheiro paraos tecidos das fantasias, para as alegorias,adereços, instrumentos... É preciso dinheiropara pagar ou sustentar toda a gente envolvi-da que precisa se alimentar, se deslocar... Eassim o comércio e a indústria acabam produ-zindo, vendendo mais e gerando mais empre-gos.

Muita gente vê este evento como uma fes-ta sem sentido, um encontro desorganizado –coisa desnecessária. Recomendo a estes críti-cos do Carnaval que participem da “festa” naAvenida Flores da Cunha e tentem ver alémdas fantasias e das danças. Deixem os precon-ceitos em casa, levem para a avenida apenassuas almas desarmadas e a vontade de se sen-tir feliz.

Viva o carnavalA Ulbra Gravataí está com inscrições

abertas para o curso de pós-graduação emGestão de Negócios Varejistas até o dia 9de março. O objetivo do curso é capacitarprofissionais na gestão de vendas no vare-jo para enfrentarem os desafios do novoambiente dos negócios.

A pós-graduação é fundamental para a

eficiência e competitividade do mercado detrabalho. Durante o curso, será trabalhada ageração de alternativas e soluções de pro-blemas que fazem parte do cotidiano e es-timulada a discussão e conhecimento so-bre a globalização dos mercados e as mu-danças tecnológicas.

A especialização destina-se aos profis-sionais graduados em cursos de Adminis-tração, Ciências Contábeis, Economia, En-genharias, Sistemas de Informação, Edu-cação nas Organizações (Pedagogia Empre-sarial) e outros profissionais que trabalhamna área de gestão e que necessitem comple-mentar os seus conhecimentos. As aulasocorrem às sextas e sábados durante trêssemestres. Maiores informações no sitewww.ulbra.br/pos-graduacao/gravatai.

Ulbra Gravataí oferecenova Especialização

Divulgação/MP

O Simecan - Sindicato das IndústriasMetalmecânicas e Eletroeletrônicas deCanoas e Nova Santa Rita, em parceriacom o Sesi Canoas, já definiu a progra-mação do primeiro semestre para o Cur-so de CIPA (Comissão Interna de Preven-ção de Acidentes), destinado aos colabo-radores das empresas associadas.

Estão previstas quatro edições, nas se-guintes datas: 14 a 18 de março, 11 a 15de abril, 16 a 20 de maio e 13 a 17 dejunho. As aulas ocorrerão das 13h30min

CURSO DE CIPA EM CANOASàs 17h30min, na sede do Simecan, comcarga horária e conteúdo programáticoprevisto pela legislação.

Todas as empresas com até 19 funcio-nários precisam ter pelo menos uma pessoatreinada em segurança. PPPPPara aquelas comara aquelas comara aquelas comara aquelas comara aquelas commais de 20 pessoas é obrigatório termais de 20 pessoas é obrigatório termais de 20 pessoas é obrigatório termais de 20 pessoas é obrigatório termais de 20 pessoas é obrigatório teruma comissão de segurançauma comissão de segurançauma comissão de segurançauma comissão de segurançauma comissão de segurança, conheci-da como CIPA. O curso será gratuito. Osinteressados podem obter mais informaçõespelo e-mail [email protected] oupelo telefone (51) 3472.7455.

Entre os dias 17 e 19 de março acon-tece em Bento Gonçalves o 5º Fórum Em-presarial de Transporte e Logística do RioGrande do Sul. Neste ano, o evento trazum formato inovador. As palestras serãodeixadas de lado para desenvolver os te-mas de outra maneira: como simulaçãodo ambiente de um tribunal.

Três julgamentos vão compor a pro-gramação. No banco dos réus o empresáriode transporte, o caminhão e o governo. In-dagações objetivas e oportunas serão discu-tidas por empresários do setor e, ainda, porpersonalidades do judiciário, advogados, ju-

FÓRUM TRAZ FORMATO INOVADORízes e promotores. Tudo para se aproximarao máximo de um verdadeiro tribunal. Oobjetivo é colocar os aspectos centrais dotransporte e da logística em julgamento deforma a construir novas percepções dos trêssegmentos envolvidos.

O 5º Fórum é organizado pela Fede-ração das Empresas de Transporte e Lo-gística do Rio Grande do Sul (Fetransul),com o apoio da Universidade de Caxiasdo Sul (UCS), a subseção Bento Gonçal-ves da Ordem dos Advogados do Brasil eda Confederação Nacional do Transporte(CNT).

Page 13: Matéria Prima - 18ª edição

13Fevereiro de 2011

Influência da embalagem na formação domercado de consumo brasileiroRicardo SastreRicardo SastreRicardo SastreRicardo SastreRicardo SastreR3 Embalagens

No final da década de 40, a maneira deapresentar e comercializar os produtos do dia-a-dia era bastante diversa da atual. Antes dossupermercados, muitas compras eram feitas,principalmente no interior, no armazém desecos e molhados, ou, ¨empório¨, que tinhade tudo um pouco. Muitas mercadorias pen-duradas no teto, grandes caixas de madeira con-tendo milho, quirera, arroz, feijão, farinha, queeram retiradas com uma medida cônica de lata,pesada em balança analógica ou em balançasantigas. Se a quantidade era pequena, eram em-brulhados em um cartucho em forma de meia-lua, cones de jornal ou papel pardo.

Naquele tempo, frangos, patos, perus eaté leitões eram comprados vivos e abatidosno quintal das casas pelas cozinheiras. O abas-tecimento era reforçado pelas feiras livres epelos vendedores ambulantes, que anuncia-vam sua chegada com uma buzina. Ofereci-am frutas e verduras, peixes e leite.

Poucos produtos alimentícios brasileiroseram oferecidos ao público em embalagensvindas de fábricas. Entre eles: goiabada, mar-melada, sardinha, manteiga, apresuntado esalsichas. Em geral, as latas eram litografadas,mas no caso do apresuntado e da salsicha, orótulo de papel vinha apenas colado. Havianaturalmente as cervejas, conhaques e os pri-meiros vinhos nacionais, além da cachaça. Oguaraná e outros refrigerantes gasosos aindarepresentavam um luxo reservado aos diasde festa. Como produtos enlatados, as cozi-nheiras dispunham ainda do óleo de soja,que pouco a pouco ia substituindo a banhade porco e a gordura de coco.

Na falta de sacolas plásticas, muito poste-

riores, tudo era levado acondicionado em sa-colas de pano trazidas de casa ou nos enormescestos dos carregadores de feira (quem sabeestamos muito perto de voltarmos a carregarprodutos desta maneira em decorrência da pre-servação do meio ambiente). As compras fre-quentes eram não apenas um hábito, mas umanecessidade imposta pelas dificuldades de con-servação dos produtos. A ausência dos con-servantes, tão criticados hoje, mas que evitammuitas intoxicações alimentares, aliava-se à re-lativa raridade das geladeiras.

As geladeiras elétricas custaram a chegarno Brasil. Até depois da segunda guerramundial, a grande maioria delas funcionavaà base de pedras de gelo, entregues todas asmanhãs pelo caminhão da Brahma. Exibi-am portas de madeiras envernizadas forra-das de zinco, com isolamento de cortiça.

Nos armarinhos, bazares e comércio emgeral, reinavam as caixas de papelão e, sobre-tudo, o papel de embrulho. Não havia aindaas fitas adesivas e a única cola disponível,além do ̈ grude¨ de farinha de trigo feito emcasa, era a goma arábica. Se a operação corriarápido no caso dos embrulhos pequenos,poderia durar muito mais nos casos das col-chas, lençóis e cobertores, que chegavam àslojas dos atacadistas em caixas de madeiratratadas com muito cuidado, pois eram uti-lizadas novamente para remeter pedidos dosclientes do interior. Uma fita de aço garantiaa inviolabilidade da encomenda.

O Brasil dos anos 50 guarda um sa-bor de transição do antigo para o novo.Saímos do Brasil de Getúlio Vargas para ode Juscelino, do Brasil da roça para o das

hidrelétricas. Depois que grandes indús-trias de base foram terminadas, como aCompanhia Siderúrgica Nacional (CSN),apareceram várias outras centradas noambicioso Programa de Metas de JK. Sur-giu Brasília, uma cidade no meio do de-serto. Veio a indústria automobilística.Tudo mudava, inclusive o comércio brasi-leiro, que era, até então, dominado por ba-zares, armarinhos, quitandas e empórios,tornando-se o comércio dos supermer-

cados, detonador de uma grande revo-

lução no mundo das embalagens.

As grandes cidades ganharam supermer-cados e os produtos de consumo diário tive-ram de receber embalagens que, além de pro-tegerem os produtos, deveriam comunicarsua presença na gôndola. O mercadinho daesquina, aonde se anotava na caderneta a con-ta de cada freguês virou coisa do passado.

A partir do impulso dado pelo governode Juscelino Kubitschek (1955 - 1960), a po-pulação brasileira mudava de comportamen-to. Para nossa história da embalagem, valeressaltar, sobretudo a industrialização crescentedos alimentos e a nova maneira de acondicio-ná-los. Do arroz aos queijos, da farinha demandioca aos dropes, dos xampus aos sor-vetes, uma nova linha de montagem se dis-seminava e os produtos empacotados na fá-brica se tornavam uma realidade, cercadosnaturalmente pelos cuidados que cada umexigia. Assim se chegava à grande novidadecomercial da época: os supermercados.

* Na próxima edição você confere a continua-

ção dessa relação entre supermercados e embalagens

e como foi a adaptação das pessoas com ambos.

Page 14: Matéria Prima - 18ª edição

14Fevereiro de 2011

Uma empresa líder emtransformação e distribuiçãode aços planos, que produzcom qualidade, tecnologia deponta e serviços personaliza-dos. Essa é a Soluções Usi-minas, empresa que acaba decompletar um ano na cidadede Cachoeirinha com uma ca-pacidade produtiva de até 11mil toneladas por mês. A uni-dade, fundada em 1994 pelaFasal S/A, passou a integraras unidades da Soluções Usi-minas em janeiro do ano pas-sado.

Como uma das 14 uni-dades distribuídas estrategica-mente pelo país, a planta de

Cachoeirinha é fundamen-

tal na demanda do setor de

distribuição da empresa que,além da distribuição de pro-dutos siderúrgicos como bo-

binas e chapas grossas, é equi-pada para desbobinar, aplai-nar e cortar chapas transver-salmente, conforme especifi-cações do cliente. Dessa for-ma, a unidade tem se mos-trado pronta para atender asindústrias de autopeças, cons-trução mecânica para produ-ção de equipamentos indus-triais, máquinas agrícolas,implementos rodoviários ede construção civil.

Ampliada e moderniza-da, a unidade de Cachoeiri-nha, com seus quase 100 co-laboradores, hoje está apta aatender as necessidades dosclientes quanto à especificida-de, qualidade e pontualida-de.

Informações pelo fone(51) 2131.1000 ou pelo site:www.solucoesusiminas.com.

SOLUÇÕES USIMINASCOMPLETA UM ANO EM CACHOEIRINHA

CONFEITARIA NINHO DOCE COMPLETAMAIS UM ANO DE CASA RENOVADA

EM BUSCA DO RECONHECIMENTO NOMERCADO DE PRODUTOS QUÍMICOS

MULT STAMP APOSTA EM TECNOLOGIA

No final de 2010, a confeita-ria Ninho Doce se associou aoCIC e reformulou a ideia de par-ceria junto às indústrias. Atentaàs necessidades do setor, elabo-rou uma linha de produtos es-pecialmente para o coffee break,atendendo assim a demanda detreinamentos, reuniões, semi-nários e eventos de qualquerproporção, que sempre contamcom uma pausa para um lancherápido e de qualidade.

Para conhecer os produtosideais para cada tipo de necessida-de, a Ninho Doce disponibiliza adegustação sem custo, levando

produtos diretamente até a em-

presa através de agendamento.Além de empresas, a confei-

taria atende aniversários, casamen-tos e eventos em geral. Vale a penaconhecer e comprovar a qualida-de de seus produtos. Fale com aNinho Doce através do telefone(51) 3470.1135 ou acesse o sitewww.ninhodoce.com.br.

Divulgação/MP

A Exceller Recobrimentos,situada em Cachoeirinha, desta-ca-se pelo comércio de produtoslacas e pu's poliuretânicos a basede água e solvente. Com clientesem todo o Rio Grande do Sul,Santa Catarina e São Paulo, visatornar-se referência no mercadonacional e internacional de pro-dutos diferenciados.

Agregada aos valores de éti-ca, integridade e respeito ao meioambiente, a Exceller tem comomissão desenvolver soluções

químicas para atender os diferen-tes segmentos do mercado, comprodutos de qualidade, eficazese inovadores, através de um cres-cimento sustentável.

Através das marcas TOC 7 eLacquer, a Exceller garante suaqualidade e busca ser reconheci-da como a empresa propulso-

ra do desenvolvimento susten-

tável em produtos químicos.Para conhecer mais sobre a Exce-ller Recobrimentos, acesse o site:www.excellerquimica.com.br.

A Mult Stamp é uma em-presa certificada na ISO9001:2008, especializada na pres-tação de serviços de estampa-gem, desenvolvimento e fabri-cação de ferramental e disposi-tivos, além da montagem deconjuntos para aplicação indus-trial, atendendo os mais varia-dos segmentos, tais como: au-tomobilístico, eletroeletrônico,agrícola, motociclístico, firearms,ferramentas motorizadas, entreoutros.

Avançadas tecnologias paraa concepção e o desenvolvimen-to de ferramental, com uso desoftwares 3D integrados, aliadasa modernas ferramentas daQualidade, como APQP,FMEA, PPAP e PHA são me-todologias de trabalho que fa-zem parte de todo o processo

de desenvolvimento e valida-ção de uma nova peça/com-ponente na Mult Stamp.

A empresa tornou-se re-

ferência de qualidade na

prestação de serviços de

produtos estampados e con-juntos montados devido aocomprometimento, ao atendi-mento especializado e qualifi-cado e à busca constante da su-peração dos padrões de qua-lidade exigidos pelos seus cli-entes, tanto no mercado naci-onal, quanto internacional.

Divulgação Mult Stamp/MP

Page 15: Matéria Prima - 18ª edição

15Fevereiro de 2011

Entre os meses de dezembro a março,é comum a chegada das tão sonhadas féri-as. É tempo de relaxar, curtir mais a famíliae descansar. Entretanto, o retorno ao tra-balho pode ser problemático para algunsprofissionais. As duas primeiras semanasde trabalho de um funcionário que voltoudas férias, geralmente, são mais lentas, emfunção da readaptação à rotina, porém seeste caso permanecer por mais de 14 dias, oprofissional pode estar sofrendo de depres-são pós-férias.

Com sintomas característicos comodores de cabeça e no corpo, cansaço e atésentimentos de angústia, a depressão pós-férias ocorre principalmente em profissio-

nais insatisfeitos com o emprego. Segun-do uma pesquisa do Isma-BR (Internatio-nal Stress Management Association no Bra-sil), 23% dos executivos sofrem desse

problema.

Uma das maneiras de prevenir esse tipode depressão é estabelecer férias mais cur-tas, porém mais frequentes. Assim, o fun-cionário não sai completamente do ritmode trabalho e não permanece com cansaçode um ano inteiro de trabalho, aguardandoansioso para as próximas férias. Outro itempositivo seria o acúmulo menor de tarefasdurante o período em que o trabalhadorestiver fora.

Além do próprio profissional que está

sofrendo da depressão, a empresa onde tra-balha também será prejudicada. Para con-tornar esta situação, existem algumas atitu-des que os chefes podem tomar, como porexemplo, tornar o ambiente de trabalhomais prazeroso. Manter um bom relacio-namento com o chefe e demais colegas, alémde estar em um ambiente agradável, sãoitens que interferem no bem-estar do pro-fissional. Um funcionário que não se sentevalorizado e reconhecido, pode perder oânimo e se desinteressar pelo trabalho. Oprofissional precisa ver que tem valor den-tro da companhia. Sem isso, a empresa éque terá de arcar com a falta de produtivida-de, em função da depressão pós-ferias.

Insatisfação no trabalho pode gerar depressão pós-férias

Divulgação/MP

Uma das maneiras de prevenir esse tipo de depressão é estabelecer férias mais curtas, porém mais frequentes

Page 16: Matéria Prima - 18ª edição

16Fevereiro de 2011

A utilização das redes sociais tem se tornado cadavez mais frequente no cotidiano das pessoas. Os dife-rentes tipos de internet disponíveis já permitem queo contato com as redes sociais seja realizado no tra-balho, nas horas de lazer, em casa, pelo celulare até mesmo no carro. Entretanto, para aque-les que pensam que esse mundo virtual selimita aos jovens, está enganado. As grandesempresas já perceberam o poder da distribui-ção de informação e publicidade que a inter-net, em conjunto com as redes sociais, oferece.A grande novidade virtual é oTwitter, considerado um micro-

blogging, que permite aos usuári-os informar e receber novidadesde outros contatos em peque-nos textos de 140 caracteres.

Mais de 14 milhões de pes-

soas já utilizam o Twitter paracompartilhar informações como resto do mundo. Para as mul-tinacionais como Starbucks,Dell e Amazon, o micro-blogging

está se tornando uma ferramen-ta fundamental nas relações pú-blicas e uma ótima fonte de in-formação sobre as opiniões dosclientes.

Algumas vantagens da uti-lização do Twitter pelas empre-sas:

Gestão da Reputação - Omicro-blog ging permite acessoimediato a uma quantidadeenorme de informação que nãoé controlada e nem filtrada.Qualquer um pode se cadastrarno site e publicar ideias e opini-ões. É muito bom quando osutilizadores falam bem da em-presa, porém nem sempre é oque acontece. Por isso, com al-gumas ferramentas comple-mentares de monitorização doTwitter, é possível saber comoanda a reputação da empresa nomercado.

mark

eti

ng

Notoriedade da Marca - A monitorização doTwitter também pode dar indicação da notorieda-de da marca, medindo quantas pessoas estão co-mentando sobre a empresa e seus produtos, e

quais as suas opiniões a respeito.Comunicação direta com cliente fi-

nal- A possibilidade de usar o Twitter comomeio de comunicação direta é infinita. Pode-se chegar ao cliente final e a todos os inte-ressados por meio de uma única mensa-

gem. Basta apenas saber como utilizar os 140caracteres disponíveis parachegar a todos e fazer com quese interessem.

Resposta rápida da em-

presa - O Twitter é o meiomais rápido para que a em-presa publique uma respostaa qualquer situação. Seja umacrítica, uma crise, ou apenasum elogio. Pode ser conside-rado como primeiro passopara qualquer resposta.

Muitas empresas não uti-lizam o Twitter como aliado,por acreditarem que pode serum grande foco de distraçãoentre os funcionários. Comoqualquer outra mídia, o micro-

blog ging tem suas desvanta-gens e riscos caso não seja uti-lizado de forma correta. A fal-ta de interação da empresacom seus contatos da redesocial é um dos erros que ge-ram maiores problemas. Nãoparticipar ativamente das con-versas no Twitter pode servisto como descaso ou ocasi-onar má interpretação por par-te dos utilizadores, quando aempresa finalmente resolverpublicar algo. O segredo parao bom uso é adotar uma pos-tura adequada aos padrões daempresa e, assim, evitar pro-blemas profissionais.

Twitter: uma ótima ferramenta,quando corretamente utilizada

Mensagem cuidadosasMensagem cuidadosasMensagem cuidadosasMensagem cuidadosasMensagem cuidadosasO Twitter é um ambiente público, uma ferramenta rá-

pida de grande alcance. Por isso, pense bem antes depostar uma mensagem. O que se escreve ganha visibili-dade e a sua repercussão é sempre amplificada. A empre-sa estará exposta, tanto para admiração como para críti-cas, por isso bom senso é a chave.

Assuntos polêmicosAssuntos polêmicosAssuntos polêmicosAssuntos polêmicosAssuntos polêmicosAs discussões de ideias são comuns no Twitter. No en-

tanto, é bom tomar cuidado com comentários sobre temaspolêmicos - como religião, política e opções sexuais - paranão ferir os valores de ninguém.

Cuidado com a má interpretaçãoCuidado com a má interpretaçãoCuidado com a má interpretaçãoCuidado com a má interpretaçãoCuidado com a má interpretaçãoEvite muitas abreviações. Mesmo que o Twitter permita

apenas 140 caracteres, não é necessário escrever tudo emuma mesma mensagem. Sempre se preocupe com o queos outros irão entender. Evite ser mal interpretado.

Informações da empresaInformações da empresaInformações da empresaInformações da empresaInformações da empresaFique atento antes de escrever uma mensagem sobre

a empresa, às vezes uma informação simples para você,pode causar sérios prejuízos à companhia.

Não ligue para as críticasNão ligue para as críticasNão ligue para as críticasNão ligue para as críticasNão ligue para as críticasOs críticos fazem parte da vida, sempre haverá al-

guém para realizar as críticas. Não discuta com essaspessoas, busque oferecer melhores condições.

Evitando problemas

Page 17: Matéria Prima - 18ª edição

17Fevereiro de 2011

O termo pode assustar os mais distancia-dos do assunto, porém o tema já está total-mente inserido na sociedade. Social Commerce

(ou s-commerce, em português, Comércio Soci-al) é um conceito antigo, na essência, é o uso deredes sociais das pessoas para gerar negócios.

A utilização da internet e das redes sociaisjá deixou de estar, por muito tempo, limita-da ao lazer e aos jovens. Com a globalização,a internet foi o único meio que conseguiusuprir a necessidade de comunicação com omundo, tanto de multinacionais, quanto dapopulação. Sendo um local de grande visibi-lidade, que possui alto poder de influência ede troca de informação, o comércio viu nainternet um aliado nas vendas, surgindo as-sim o Comércio Eletrônico (e-commerce).

A compra e venda online começou de for-ma pouco confiável. Os veículos de comuni-cação alertavam sobre o cuidado ao informardados de contas bancárias pela internet, sobreo roubo de senhas e até sobre a compra semo recebimento do produto. Os anos passa-ram e o mercado online foi ganhando a confi-ança das pessoas. A última moda veio comos variados sites de compra online em grupo,utilizados diariamente por pessoas de todasas idades.

No contexto digital, podemos definir oComércio Social (s-commerce) como um sub-conjunto do Comércio Eletrônico (e-commer-

ce) que emprega ferramentas colaborativas deredes sociais para auxiliar na compra e vendaonline. Em outras palavras, se o e-commerce é acompra e venda online, o s-commerce é a

publicidade da compra e venda online,

com milhões de pessoas ajudando no pro-

cesso.

O Comércio Social é a estratégia de conec-

tar consumidores a consumidores e alavancaressas conexões com propósitos comerciais.Ele não está relacionado apenas com motivaras pessoas a falarem sobre sua marca nas re-des sociais, mas motivar as pessoas a fazeremcompras por meio do canal social. As estraté-gias do Comércio Social podem envolverações dentro e fora de um site de e-commerce. Ointuito dessas estratégias é engajar o consu-midor para que participe colaborando com amarca de forma a gerar vendas.

Muitas empresas já estão adeptas ao Co-mércio Social como, por exemplo, a Dell, quealcançou milhões de dólares em vendas coma sua conta principal no Twitter. Consideran-do que 8 em cada 10 brasileiros participam dealguma rede social online e que 86,3% dos com-pradores online consideram lojas eletrônicasconfiáveis, é notável que o s-commerce no Bra-sil começou a se popularizar. Assim, a utiliza-

Social Commerce: umaestratégia promissora para as empresas

Ingredientes básicos para oIngredientes básicos para oIngredientes básicos para oIngredientes básicos para oIngredientes básicos para oComércio Social:Comércio Social:Comércio Social:Comércio Social:Comércio Social:

1. Pessoas - sem pessoas, nãoexiste o "social";

2. E-commerce ou lojas físicas -sem uma plataforma para vendas,não é possível exercer a atividadecomercial;

3. Conteúdo que crie visibilidade,relevância e credibilidade para en-gajar - Sem esse conteúdo, as pes-soas não participarão para que ocomércio social aconteça.

ção estratégica do Comércio Social passa a seruma opção cada vez mais interessante, acessí-vel e útil para todo tipo de empresa comercial,inclusive as pequenas e médias.

Reprodução/MP

O s-commerce é a estratégia

de conectar consumidores e

alavancar essas conexões com

propósitos comerciais

negócio

s

Page 18: Matéria Prima - 18ª edição

18Fevereiro de 2011

Projeto Pescar do CICforma primeira turma e oferece novasexpectativas para o futuro dos jovens"Se queres matar a fome de alguém, da-lhe um peixe. Mas sequiseres que ele nunca mais passe fome, ensine-o a pescar" - Lao Tsé

Inspirado neste antigo provérbio chi-nês, a Fundação Projeto Pescar é uma or-ganização não governamental, sem finslucrativos, que tem como mantenedorasempresas e instituições privadas e públi-cas. Com o objetivo de auxiliar jovens debaixa renda a estarem melhor qualifica-dos para o mercado de trabalho, a Fun-dação, idealizada por Geraldo Tollens Lin-ck, oferece cursos e, consequentemente,oportunidades de emprego.

Através das diversas empresas fran-queadas por todo o Brasil, as quais man-têm Unidades Pescar, 15.564 jovens já in-gressaram no mercado de trabalho. Em

2010, foi iniciada a primeira turma do

Projeto Pescar, junto a uma entidade.

Localizada no Centro das Indústrias deCachoeirinha (CIC), a unidade auxiliaadolescentes em situação de risco socialda comunidade a desenvolverem umaformação que tenha empregabilidade naregião.

Maycon Willian dos Santos, de 18anos, faz parte dessa turma de Cachoeiri-nha. Morador de Gravataí, o garoto con-ta que o mais difícil foi chegar até o pro-jeto. Para ingressar no curso, foi realizadauma prova que selecionou 15 alunos,porém dois desistiram e um nunca com-

pareceu.Após 11 meses de projeto, a primeira

turma do CIC irá se formar no dia 16 defevereiro. Com aulas que contemplamoito áreas de formação profissional: in-dústria, comércio, comunicação, constru-ção civil, gestão, informática, turismo eimagem pessoal, o Projeto Pescar objeti-va acima de tudo formar um cidadão comvalores e responsabilidades e parece tercumprido seu papel na vida de Maycon."Gostaria mesmo é de trabalhar dentrodo Projeto Pescar, dedicar um tempo paraajudar, ser voluntário", afirma o jovemsobre o futuro.

Kamyla Jardim/MPre

port

agem

esp

eci

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Page 19: Matéria Prima - 18ª edição

19Fevereiro de 2011

Ao longo do Projeto, os alunos fa-zem contato com grandes empresas, asquais, após a formatura, podem aprovei-tar os jovens, oportunizando vagas deemprego.

O primeiro passo após a formatura éa entrega dos currículos dos jovens emuma empresa de assessoria empresarial erecursos humanos. O contato maior érealizado com as empresas mantenedorase parceiras do Projeto, como, por exem-plo, a Aços Favorit e a Arauterm.

A estudante Alexandra Rusche, de 17anos, também faz parte da primeira tur-

ma do projeto no CIC e relata já estar cor-rendo atrás de seu futuro. Fez entrevistapara trabalhar na entidade e entregou seucurrículo na Caixa Econômica Federal."Meu sonho é trabalhar como secretária,mas ficarei feliz com qualquer oportuni-dade que surgir", conta a menina.

As empresas mantenedoras, preocu-padas em contribuir com os benefícios daeducação e formação técnica a um segmen-to da população com poucas possibilida-des de progresso pessoal e profissional,assumem os custos mensais de um oumais alunos durante o projeto. O benefí-

cio é alto tanto para as empresas, quantopara os jovens, pois além de exerceremsua cidadania e fortalecerem seus valores,as empresas ligadas ao projeto recebemno futuro uma mão de obra mais respon-sável e qualificada.

As inscrições para a próxima turma doCIC abriram em setembro. A seleção já foirealizada e as aulas iniciam no dia 21 demarço, das 7h30min até as 12h30min. Osjovens preocupados com o futuro e inte-ressados em participar do Projeto Pescarpodem se informar no CIC ou pelo fone:(51) 3471.3388.

Como colaborar com o Projeto?• Doando regularmente café, para o café da manhãdos jovens;

• Viabilizando Visitas Técnicas e Culturais dos jovens,com serviço de transporte - esporadicamente - para 15pessoas;

• Colaborando com a biblioteca, doando livros, estan-tes, assinaturas de revistas e jornais;

• Auxiliando na criação da imagem da Unidade, com odesenvolvimento de layouts de materiais institucionais;

• Auxiliar na captação de equipamentos e materiais.

Benefícios do Projeto Pescar:• Preparação de mão de obra qualificada para a em-presa;

• Ação social que repercute tanto na empresa, quantonos colaboradores, na comunidade onde a empresaestá inserida e junto à concorrência;

• Ação reconhecida e simpática à comunidade e aosveículos de comunicação;

• Índices elevados de empregabilidade;

• Suporte de profissionais especializados nas áreas so-cial e pedagógica.

Escolhemos o Pescar como nosso projetosocial, por acreditarmos ser o caminhopara a capacitação dos jovens do nossomunicípio. Entendemos que ametodologia focada no desenvolvimentode habilidades e atitudes dos jovens,promove oportunidades a eles, abrindonovas perspectivas em suas vidas econtribuindo assim para umdesenvolvimento comunitário sustentado.

Neiva Bilhar, Presidente do CIC

Frederico Mombach/MP

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Page 20: Matéria Prima - 18ª edição

20Fevereiro de 2011

DEPOIMENTOSDOS FORMANDOS

"Foi ótimo participar doProjeto Pescar, fomosincentivados a ler, fazercampanhas sociais. Nostrouxe novasoportunidades".

Alexandra Rusche - 17 anos

"O Projeto Pescar nos ajudou muito, além dosconhecimentos adquiridos, temos melhor desenvolturapara falar em público e nas entrevistas de emprego".

Franciele Dutra Rodrigues - 17 anos

"Éramos muitodesregrados, e o ProjetoPescar mudou isso".

Maycon Willian Santos18 anos

Kamyla Jardim/MP

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Page 21: Matéria Prima - 18ª edição

21Fevereiro de 2011

O número de falências pedidas edecretadas em 2010 foi o menor dosúltimos cinco anos de acordo com oIndicador Serasa Experian de Falênciase Recuperações. Desde 2005, ano emque foi editada a nova lei de falências,não se registrava um índice tão baixo.No total, foram decretadas 732 falênci-as no ano passado, número 19,4%número 19,4%número 19,4%número 19,4%número 19,4%menor que o registrado em 2009menor que o registrado em 2009menor que o registrado em 2009menor que o registrado em 2009menor que o registrado em 2009,quando 908 falências foram decretadas.

Desse total, 89% ou 653 decretos referem-se às Micro e Pequenas Empresas.

As MPEs foram as que registraram amaior queda no número de falências noano passado, de 21,4%. As médias em-presas registraram recuo de 10,35% e asgrandes registraram queda de 21%. Aotodo, 64 empresas de médio porte e 15de grande porte fecharam as portas noano passado.

O mercado interno aquecido, as po-

líticas de estímulo econômico, que vi-goraram parte do ano, a recuperaçãoda oferta de crédito, o alongamentodos prazos de financiamento, a maiordisponibilidade de recursos, o recuo dainadimplência e o desenvolvimento deobras de infraestrutura determinaramum ano muito positivo para a geraçãode receitas e capitalização das empre-sas, de acordo com os economistas daSerasa Experian.

Número de falências é o menor desde 2005

De acordo com a Confederação Nacional da Indús-tria (CNI), o ritmo de crescimento da indústria caiu nofim do ano e deve se manter nesse nível no início de 2011por causa das medidas adotadas pelo governo para frearo consumo e conter a alta inflacionária. A produção, quecresceu de forma moderada em outubro e novembro,recuou em dezembro com o indicador em 44,7 pontosante os 52,7 pontos de novembro. O indicador varia de 0a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento.

No ano passado, essa foi a segunda vez que o índicerelativo à produção indicou expectativa de queda, ou seja,ficou abaixo de 50. Em janeiro de 2010, atingiu 49,2 pon-tos. Segundo a CNI, a interpretação dos dados mostraque o primeiro trimestre será ainda mais fraco, emtermos de crescimento da indústria.

A queda na produção em dezembro atingiu a indús-tria extrativa e a atividade de transformação. Segundo aconfederação, em 20 dos 26 setores considerados, o índi-ce de evolução da produção ficou abaixo da linha divisó-ria de 50 pontos. Entre os setores mais fortemente atin-gidos, em dezembro, estão calçados, têxteis, indústriasdiversas, metalurgia básica e madeira.

RITMO DE CRESCIMENTOCAI NAS INDÚSTRIAS

Uma mulher acaba de assumir a presidência do país, no en-tanto, somente 5% das mulheres são presidentes nas 100 gran-

des empresas do Brasil. Em novembro de 2009, não havianenhuma nessa posição.

Nas empresas de médio porte, a presença delas na presidên-cia é de 3%. O levantamento foi feito pela Folha a partir doranking "Melhores & Maiores" da revista Exame. O número ébaixo, mas o cenário era ainda menos favorável às mulheres em2009, quando não havia nenhuma presidente nas 100 maiorescompanhias.

Os números da consultoria em recursos humanos DMRHrevelam ainda a dificuldade das funcionárias em serem promovi-das, já que a fatia feminina é maior nos cargos mais baixos. Deacordo com a consultoria, 9% dos diretores e vice-presidentesdas companhias são mulheres. Elas são cerca de 35% dos geren-tes e 50% dos trainees e analistas.

A DMRH afirma que, em muitos casos, as mulheres acabamdesistindo dos postos mais altos por dificuldade em conciliaragenda profissional e vida pessoal. Algumas poucas companhiastêm políticas para retenção de mulheres na liderança, geralmente,grupos cujo negócio está mais voltado ao público feminino.

NÚMERO DE MULHERES NA PRESIDÊNCIADE EMPRESAS AINDA É BAIXO

Page 22: Matéria Prima - 18ª edição

22Fevereiro de 2011

Pesquisa realizada pela Curricu-lum revela que o motivo que maisleva à demissão de funcionários é ocomportamento inadequado. A faltade postura, atitudes informais e ou-tros itens de problemas comporta-

mentais foram indicados por 34%

do total de 417 empresas que partici-param do levantamento.

Em segundo lugar ficou o baixorendimento, com 28% das indicações.

O fato do profissional não estar de acor-do com os valores e objetivos da empresafoi o motivo apontado por 20% das em-presas. Demais motivos, como metas nãoatingidas e corte de custos, foram citadospor 18% das empresas.

A idade interfere nas atitudes do pro-

fissional?

Ainda segundo a pesquisa, a idade dosfuncionários interfere nas atitudes diárias

Principais motivos que levam à demissão

O prazo para o empreendedor indivi-dual entregar a declaração anual do Sim-ples Nacional foi ampliado pelo ComitêGestor Simples Nacional (CGSIM). Ficouestabelecido o período de 31 de janeiroaté o último dia do mês de fevereiroúltimo dia do mês de fevereiroúltimo dia do mês de fevereiroúltimo dia do mês de fevereiroúltimo dia do mês de fevereirode cada ano.de cada ano.de cada ano.de cada ano.de cada ano.

A declaração é indispensável para aemissão do carnê de pagamento da taxafixa mensal do empreendedor individual ea não apresentação será sujeita a multa,cujo valor mínimo é de R$ 50.

A ampliação do prazo para entrega dadeclaração anual consta na Resolução nº81/10. Segundo o Comitê Gestor SimplesNacional, até agora, apenas 60 mil en-tregaram a declaração, de um total de 809mil empreendedores.

PRORROGADA A ENTREGA DADECLARAÇÃO DO SIMPLESNACIONAL

As pequenas e micro empresas estão começando a apostar mais na certi-ficação ISO 9001. É o que mostra uma pesquisa informal realizada peloInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (In-metro), onde foi constatado que 20% das companhias que pretendem

conquistar a certificação em 2011 são desse porte.

De acordo com o estudo, a procura pela obtenção de selos de qualidadeestá crescendo por parte das pequenas, que começaram a visualizar os bene-fícios e a importância da norma. A maioria das certificadas ainda é de grandeou médio porte.

As novas formas de obtenção do selo, principalmente aquelas online oupor meio de softwares, deverão fazer com que mais MPEs sejam certificadas.

De acordo com o Inmetro, apenas 6.421 empresas possuem a certifica-ção de qualidade, número considerado baixo, já que existem quase 6 milhõesde negócios formais no país.

Qualquer organização pode obter o certificado ISO 9001. Seja ela umaempresa, um serviço público ou do terceiro setor. Além de solucionar pro-blemas relativos aos processos próprios de cada organização, o selo trazcredibilidade junto ao mercado.

Micro e pequenasapostam na ISO 9001

e a geração até os 30 anos foi indicadapor 51% dos entrevistados como acom mais problemas comportamen-tais e baixo desempenho. Entretanto,outros 41% analisam que o problemaé verificado em igual proporção até os50 anos. Por fim, 8% dos participan-tes responderam que a falta de com-portamento e o baixo desempenho émaior nos profissionais de 30 a 50anos.

Page 23: Matéria Prima - 18ª edição

23Fevereiro de 2011

O Centro das Indústrias de Cachoeiri-nha deu o pontapé inicial e já reservou umestande coletivo na edição 2011 da Mercoparque acontece de 18 a 21 de outubro, em Ca-xias do Sul. A Mercopar - Feira de Subcon-tratação e Inovação Industrial - promovedesde 1992 negócios e parcerias entre em-presas nacionais e internacionais.

O estande do CIC na edição de 2010

contou com a participação de seis em-

presas e obteve um resultado muito po-

sitivo. Os expositores têm como principaisresultados o contato direto com as empre-sas e a integração com o público e exposito-

res. Além disso, a Mercopar possibilita ro-dadas de negócios e diversas outras ativida-des buscando a geração de negócios.

O Centro das Indústrias de Cachoeiri-nha, atento às vantagens da participação nestaque é a maior feira do setor metalmecânicono sul, resolveu abrir as inscrições para asempresas interessadas com bastante antece-dência para oferecer a oportunidade de umamaior participação e também para que as em-presas programem seus materiais de divul-gação e contatos com clientes, além de pode-rem parcelar o pagamento desde agora. Osvalores são subsidiados. Para maiores infor-

CIC abre inscrições paraparticipação na Mercopar

Receita altera declaraçãopara serviços médicos

As deduções com gastos de saú-de receberão neste ano maior aten-ção da Receita Federal. Agora asempresas e os profissionais da áreasão obrigados a enviarem a Decla-ração dos Serviços Médicos. Os gas-tos dos planos de saúde de empre-gados também deverão ser mais de-talhados. A alteração, que deve im-pactar a declaração deste ano, dizrespeito a quem tem plano de saúde

mações, entrar em contato com o CIC pelofone (51) 3471.3388.

empresarial. Em vez do demonstrativogenérico com o que foi descontado aolongo do ano, empresas terão que in-formar à Receita se a despesa foi emnome do empregado ou de um depen-dente.

Médicos, dentistas, clínicas e hospi-tais estão tendo que rever seus arquivospara entregar todos os dados até 2828282828de fevereiro.de fevereiro.de fevereiro.de fevereiro.de fevereiro. A obrigatoriedade mexecom a rotina dos estabelecimentos de

saúde, que muitas vezes não tinhamsistema informatizado que incluíssetal nível de detalhamento. Como nãohá limite de dedução, os gastos comsaúde recebem a cada ano maioratenção por parte da Receita. Em2009, por exemplo, cerca de 1 mi-lhão de contribuintes caíram na ma-lha fina, em grande parte por causade irregularidades nesse campo. Em2010, o número caiu para 700 mil.

Divulgação Mercopar/MP

Evento reúne milhares de pessoas

Page 24: Matéria Prima - 18ª edição

24Fevereiro de 2011

Ingressar no mercado de trabalho é sem-pre um desafio. Há poucos anos só era possí-vel trabalhar na sua área após a conclusão docurso. Com a chegada do estágio, o mercadode trabalho mudou a forma de pensar. Hoje,acontece justamente o inverso. Para a pessoachegar ao final do curso com segurança é im-prescindível ela já estar no mercado de traba-lho. A procura por estágios cresce a cada ano.É uma forma segura de qualificação do estu-dante e de mão de obra para a empresa. OCentro de Integração Empresa Escola

Estágio e Aprendiz Legalsão boas formas de contratar

O prazo para o funcionamentoconcomitante do Novo Módulo doSiscomex Exportação Web (Novoex)com o Siscomex foi prorrogado parao dia 15 de março 15 de março 15 de março 15 de março 15 de março, de acordocom a Portaria nº 4, da Secretariade Comércio Exterior (Secex) do Mi-nistério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC).

O Novoex pode ser acessadodiretamente na internet, portantonão há a necessidade de instala-ção de programas adicionais noscomputadores dos usuários. Atra-

vés do sistema, os usuários podemgravar os Registros de Exportação(REs) e os Registros de Crédito (RCs),estes últimos feitos para as exporta-ções financiadas com recursos tantoprivados como públicos.

O Novoex possibilita ainda o apro-veitamento de informações de regis-tros anteriores e permite que os usuá-rios possam fazer REs por lotes, o quefacilita o trabalho dos operadores,além de reduzir o tempo das opera-ções. O Novoex apresenta interfacemais interativa para os usuários, mai-

or visibilidade do processo pelo ex-portador e pelo anuente, e permitea simulação prévia do RE.

Entre outras inovações do novosistema podem ser destacadas a to-talização online dos valores e quan-tidades informados pelo exportadorcom críticas para valores incompatí-veis. No Novoex, serão efetuadasapenas as operações comerciais (REe RC), sendo que todas as operaçõesaduaneiras continuam a ser realiza-das da mesma forma nos sistemas daReceita Federal.

Funcionamento concomitante do Novoex com Siscomex é prorrogado

RANKING DAS COLOCAÇÕES (2010)RANKING DAS COLOCAÇÕES (2010)RANKING DAS COLOCAÇÕES (2010)RANKING DAS COLOCAÇÕES (2010)RANKING DAS COLOCAÇÕES (2010)Nível Médio e Educação ProfissionalNível Médio e Educação ProfissionalNível Médio e Educação ProfissionalNível Médio e Educação ProfissionalNível Médio e Educação Profissional28% Educação Profissional72% Ensino Médio

Educação SuperiorEducação SuperiorEducação SuperiorEducação SuperiorEducação Superior25% Administração de Empresas19% Pedagogia12% Direito5% Contábeis5% Educação Física5% Engenharias5% Ciências Contábeis4% Informática4% Comunicação Social3% Letras2% Arquitetura16% Outros cursos Fonte: TI CIEE/RS

(CIEE) em abril completa 42 anos baseadonum conceito londrino de iniciativa conjuntade empresários e entidades para inserir jo-vens no mercado de trabalho. No Estado, oCIEE mantém atualmente cerca de 30 mil

jovens estagiando. A região metropolitanade Porto Alegre engloba 40% deste mercado.

SOBRE O APRENDIZ LEGAL

O Aprendiz Legal é um programa recen-te que vem crescendo e já emprega cerca de miljovens no Estado e conta com 400 empresas.Focado num público de 14 a 24 anos, traba-lha nos mesmos moldes do estágio com al-gumas singularidades, por ter vínculo em-pregatício. O que poucas empresas sabem éque em 2005 houve uma ampliação da leicom o objetivo de melhorar a implantaçãodeste programa nas empresas. Atualmente,todas as empresas com mais de sete empre-gados são obrigadas a ter um Aprendiz Legale com isso ganham incentivos fiscais. Con-forme o Gestor de Relações Institucionaisdo CIEE-RS, Claudio Inácio Bins, o progra-ma está em franco crescimento, mas ainda édesconhecido entre alguns empresários. "Oprograma vem crescendo muito porque oempresário descobre as vantagens da sua im-plantação. Hoje, com a dificuldade de mão deobra no mercado, acaba sendo uma boa ferra-menta de capacitação para o futuro", revela.

A Lei da AprendizagemA Lei da AprendizagemA Lei da AprendizagemA Lei da AprendizagemA Lei da AprendizagemLei: Determina que as empresas destinem

de 5% a 15% de seus quadros para a contra-tação de aprendizes.

Contrato: Com prazo determinado e du-ração máxima de dois anos

Incentivos fiscais e tributários: Apenas 2%do FGTS, Empresas do Simples não têm acrés-cimo previdenciário, dispensa de aviso prévioremunerado, isenção de multa rescisória.

Cursos oferecidos: Comércio e Varejo,Ocupações Administrativas, Práticas Bancári-as, Telesserviços, Logística, Turismo e GestãoPública.

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Divulgação/MP

Segundo Claudio, Aprendiz Legal

está em franco crescimento

Page 25: Matéria Prima - 18ª edição

25Fevereiro de 2011

Muitas empresas de Cachoeirinha eGravataí, principalmente no entorno da RS118, não possuem acesso ao serviço de ban-da larga, pois as operadoras de telefonianão disponibilizam redes que atendam ademanda dos empresários da região. Mas aempresa Masternet, de Cachoeirinha, temum diferencial: é o único provedor de in-

ternet via rádio homologado pela Ana-

tel na cidade e conta com a tecnologia debanda larga externa sem fio global, chama-da AirMax. Além de fornecer pacotes em-presarias com grande velocidade de nave-gação, a empresa não atrela seus serviçosaos planos de telefonia, como fazem asoutras fornecedoras de banda larga atual-mente, o que também é uma vantagem.

A tecnologia habilita comunicação

TCP/IP externa a velocidades reais de3Mbps e consiste em design de hardware derádio de última geração. Antenas de trans-missão instaladas em pontos estratégicosnas cidades de Cachoeirinha, Gravataí, Glo-rinha, Morungava e Canoas oferecem umaampla cobertura de sinal e estabilidade deconexão.

Tradicionalmente, as soluções externasde rádio mais econômicas para faixas deradiofrequência não-licenciadas baseiam-seno padrão 802.11 (ou WiFi). Apesar deoferecer bons resultados em instalações depequena escala, em geral essas soluções apre-sentam degradação exponencial do desem-penho na medida em que o aumento donúmero de clientes passa a provocar coli-sões e retransmissões, o que não acontece

com o sinal da Masternet devido ao uso datecnologia AirMax.

A empresa dispõe do protocoloTDMA, que dá velocidade e escalabilidadede rede ao longo de quilômetros. E, o queé ainda mais importante, a solução AirMaxoferece uma combinação de desempenho epreço que vai redefinir a economia das ins-talações de rede de banda larga externa semfio em todo o mundo.

A Masternet oferece pacotes com ga-rantia mínima de sinal de 30%, enquantooutras empresas de banda larga no merca-do garantem somente 10% do sinal con-tratado. Já os pacotes empresariais têm ga-rantia mínima de sinal de 50% e contamcom uma equipe de suporte técnico local erápido.

tecn

olo

gia

A Souza Cruz começou a distri-buir cerca de 2 mil computadores pormeio do Projeto Saber, beneficiandoprodutores de tabaco conveniados àempresa que buscam conhecimentono mundo digital.

A iniciativa consiste no subsídioda metade do valor do computadorpela companhia, que também pagaantecipadamente a parcela do pro-dutor. O produtor pagará a sua par-cela à Souza Cruz no momento dacomercialização da safra de tabaco.

Essa é a segunda edição do projeto, que,no ano passado, já havia beneficiadooutras duas mil famílias.

Ao total, serão beneficiados 107municípios no Rio Grande do Sul, 120em Santa Catarina e 88 no Paraná. Oscomputadores são distribuídos com ossoftwares que permitem a iniciação nainclusão digital e posterior capacitaçãona gestão.

O Projeto nasceu de uma pesquisaencomendada pela Souza Cruz ao ins-tituto Vox Populi em 2008. A pesquisa

revelou que 19% dos 40 mil produ-tores rurais integrados a Souza Cruzjá possuíam computador em casa,porém somente 2,4% com acesso àinternet. Dentre os que não possuí-am computadores, 80% tinham in-80% tinham in-80% tinham in-80% tinham in-80% tinham in-teresse em adquirir um apare-teresse em adquirir um apare-teresse em adquirir um apare-teresse em adquirir um apare-teresse em adquirir um apare-lho.lho.lho.lho.lho. O objetivo do Projeto Saber égarantir a sustentabilidade dos ne-gócios do produtor rural, permitindoacesso a ferramentas que potenci-alizem os lucros através de um me-lhor gerenciamento da produção.

Souza Cruz beneficia produtores rurais

Masternet oferece tecnologiade banda larga sem fio AirMax

Page 26: Matéria Prima - 18ª edição

26Fevereiro de 2011

As modificações do marketing e o lança-mento do livro Marketing 3.0 foram os te-mas do ciclo de palestras do professor de eco-nomia, Philip Kotler, no Brasil. Sua nova obratrata sobre a revolução vivida pelo marketingnos últimos anos, os novos rumos que se-rão tomados e as novas abordagens utiliza-das. O livro traça a evolução do marketingdesde sua versão 1.0, baseado em produtos,passando pela fase 2.0, baseado no consumi-dor, para desaguar no que os autores deno-minaram de marketing 3.0.

Reconhecido como autoridade mundialna área, Kotler afirmou que os clientes estãomais exigentes, não são mais induzidos acomprar apenas pelo valor do produto oupela marca do fabricante. Os consumidoresmodernos estão passando a escolher produ-tos e empresas que satisfaçam suas necessida-des mais profundas de ética, valores e idealis-mo. As empresas que investem no marke-ting 3.0 veem seus consumidores terem maisacesso às tecnologias, maior poder de com-paração entre produtos e maior decisão decompra. Dessa forma, se faz necessário umanova abordagem de marketing, voltada parao ser humano e não apenas para o consumi-dor, como era feito há algum tempo. Por isso,aconselha Kotler, é preciso que os profissio-nais de marketing tratem os clientes como

seres humanos completos, dotados de cor-po, mente e espírito. Esta nova fase na relaçãodo planejamento das organizações para atrairos consumidores é chamada de marketing3.0.

Durante as palestras, o professor de eco-nomia ressaltou a importância da internet edas redes sociais na relação da empresa com ocliente. O consumidor insatisfeito pode in-fluenciar sua rede de contatos a ter uma atitu-de negativa em relação à empresa. Por outrolado, se o cliente está totalmente satisfeito, elemesmo se encarrega de fazer a publicidade.Kotler indicou que, em todas as áreas demarketing, devem existir jovens conectadoso tempo todo na internet, ou seja, os verda-deiros nerds, que entendem das novas tecno-logias e que saibam se conectar com as de-mais pessoas pelas redes sociais.

Philip Kotler apontou algumas caracte-rísticas do novo marketing, por exemplo:Marketing da missão: A missão é ajudar ocliente a realizar suas aspirações e seu lado dacompaixão; Marketing de valores: Exibir va-lores para buscar novos que façam a diferença;Marketing da visão: Transmitir a visão de sus-tentabilidade corporativa para os acionistas,colaboradores e consumidores; A criação damarca: A marca ser forte hoje não significaque será forte sempre. Deve ser feito mais do

que uma manutenção da marca, é necessário acriação de marca, para permanecer empolgan-do o cliente; Valores da marca: As marcas te-rão que oferecer "significado" e "autenticida-de" através de novos valores e uma nova vi-são mercadológica.

Algumas empresas já aderiram à novademanda de marketing, entretanto a maio-ria permanece no estágio 1.0. Segundo o paido marketing, 70% estão na fase 1.0, 25%

no estágio 2.0 e apenas 5% inovaram com

o 3.0. Kotler afirma que essa projeção estácrescendo gradativamente, em função dosbenefícios que a evolução do marketing trazpara as empresas. O velho pensamento deque o gerenciamento de produto leva emconsideração os 4 P's (Produto, Preço, Pro-moção e Praça) deve ter um incremental: aco-criação. O marketing 3.0 prevê empresasque realmente pensam no futuro e estãoatentas às preocupações de seus clientes.Kotler entende que, para esta reinvençãoacontecer, é preciso provar aos investidoresque a sustentabilidade vai melhorar a pro-dutividade de custo e a empresa será maisrespeitada. Por fim, o professor de econo-mia resumiu o conceito do marketing 3.0sugerindo aos congressistas que sejam efici-entes, lucrativos e preocupados com os ou-tros.

A era do marketing 3.0

Os consumidores modernos estãopassando a escolher produtos eempresas que satisfaçam suasnecessidades mais profundas de ética,valores e idealismo. Eles têm maisacesso às tecnologias, maior poder decomparação entre produtos e maiordecisão de compra. Dessa forma, se faznecessário uma nova abordagem demarketing, voltada para o ser humano enão apenas para o consumidor, comoera feito há algum tempo.

Divulgação/MP

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Page 27: Matéria Prima - 18ª edição

27Fevereiro de 2011

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FISCONTARH

Depois das férias

Quando nos damos por conta, já es-tamos em março e abril. E é comum, du-rante esta época, os contribuintes ficaremdesesperados atrás das informações e dosdocumentos necessários para o preenchi-mento da declaração. Uma dica simples,mas dificilmente cumprida pelos contri-buintes brasileiros, é se preparar para atemporada de prestação de contas ao lon-go do ano.

Além dos informes de rendimentos,que são entregues pela fonte pagadora nofinal de fevereiro de cada ano, existem ou-tros documentos que podem ser separa-dos, com antecedência, e que são de extre-ma importância na hora do preenchimen-to dos dados:

• Comprovantes de despesas do Li-

vro Caixa (para prestadores de serviços au-tônomos);

• Recibos e notas fiscais relativos a ser-viços médicos, dentistas, fisioterapeutas,dentre outros da área da saúde;

• Comprovantes de pagamento a ins-tituições de ensino regular;

• Comprovantes de pagamentos à pre-vidência privada e oficial;

• Comprovantes de doações para finsde incentivos fiscais (Fundos da Criança edo Adolescente, Audiovisuais, dentre ou-tros). Observar o pagamento Impostosobre Herança e Doações - ITCMDFique atento ao calendário

A Receita, a cada ano, traz novidadesna Declaração de Ajuste. No entanto, ocalendário de prestação de contas dificil-

mente é alterado, e conhecê-lo pode facili-tar, e muito, o planejamento do contribu-inte. Confira as principais datas da tem-porada do IR 2011:

Até o dia 28 de fevereiro, os traba-lhadores devem ficar de olho no recebi-mento do Informe de Rendimentos. Odocumento deve ser fornecido pelas em-presas e por pessoas físicas que contratemserviços de terceiros.

Além dos empregadores, o INSS, ban-cos, sociedades corretoras e afins tambémdevem entregar o informe de rendimen-tos a seus segurados e clientes pessoas fí-sicas até o último dia útil de fevereiro. Comrelação aos bancos, além dos dados da con-ta-corrente, o documento precisa conteros valores da conta-investimento.

Instituído pela Lei nº 12.249/2010, o Exame de Suficiência retor-na a ser aplicado, após sete anossuspenso. A avaliação será realiza-da no dia 27 de março27 de março27 de março27 de março27 de março e será dire-cionada a quem tenha concluído ocurso de bacharelado em CiênciasContábeis ou Técnico em Contabili-dade. Profissionais formados nos res-pectivos cursos que não encaminha-ram o registro no Conselho Regionalde Contabilidade (CRC) de sua re-gião até o dia 29 de outubro de 2010,também terão que realizar o exame.

A prova irá testar conhecimentos dosalunos em relação à teoria e prática dacontabilidade. As mudanças legislativase tecnológicas também terão reflexos noconteúdo do exame.

A inscrição do Exame irá até o dia11 de fevereiro nos conselhos regionaisde cada Estado, mediante o pagamen-to de uma taxa de R$ 100. Para se ins-crever, é necessário que o candidatotenha efetivamente concluído ou venhaa concluir antes da data de realizaçãodo exame o curso de Ciências Contá-beis ou de Técnico em Contabilidade.

Os locais de realização das provas,que terão 50 questões objetivas, se-rão divulgados até o dia 25 de feve-reiro.

Será considerado aprovado ocandidato que acertar, no mínimo,50% do total das questões, valendoum ponto cada questão. Os aprova-dos no Exame de Suficiência terão oprazo de dois anos, a contar da datada publicação da relação dos apro-vados no Diário Oficial da União,para requerer o registro profissional,no CRC.

Exame de Suficiência volta a ser aplicado

Tânia PiresTânia PiresTânia PiresTânia PiresTânia PiresContadora CRC RS 071038/0-7 | Fiscontarh

Page 28: Matéria Prima - 18ª edição

28Fevereiro de 2011

André Spohr SengerAndré Spohr SengerAndré Spohr SengerAndré Spohr SengerAndré Spohr SengerAdministrador de Empresas | Reverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos

Fico de cabelo em pé toda vez que escu-to que alguma cidade vai realizar um muti-rão ou o famoso "dia do bota-fora". Quan-do se vai atrás do real destino de algumasdessas campanhas, é condenável o local"aprovado" pelas prefeituras para destina-ção dos resíduos.

As decisões mais fáceis e baratas escolhi-das por algumas prefeituras carecem de con-dições básicas de trabalho, licenciamento eseriedade. As próprias prefeituras não estãopreocupadas se os destinos têm licenciamen-to e condições a tratar seus resíduos!

No gerenciamento de resíduos temosa obrigação de decidirmos o melhor desti-no, o qual irá nos prover certeza e segurançaque não impactaremos com o meio ambi-ente e outras pessoas. É surpreendente queesta decisão seja tomada de forma tão dife-rente ao compararmos os poderes públi-cos com o setor privado.

Na grande maioria dos municípios

fica escancarada uma falha grave no ge-

renciamento de resíduos. As escolhas dedestinação parecem ser sempre ostentadaspelo "qual é o mais fácil e barato?", sendoque nesta decisão deve-se perpetuar a esco-lha da opção mais correta. E as decisõesmais corretas não são as mais fáceis e nem

Os perigos dos mutirõese do “dia do bota-fora”

meio

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baratas.Nossos órgãos públicos, que detêm o

poder e impõem condições e restrições aosetor privado na esfera ambiental, deveri-am ser o exemplo! Como cobrar atitudesde empresas por intermédio de licençasambientais, se a própria legislação parecenão se aplicar a tais órgãos? Nesta históriatoda, os municípios enviam seus resíduosa outras cidades e desta forma não estão

resolvendo nada! Estão somente transfe-rindo o problema de lugar.

Vamos cuidar sempre quando nossascidades promoverem o dia mágico do"bota-fora", programas de papa-pilhas,lâmpadas e eletrônicos. O nosso já preju-dicado meio ambiente não precisa dessassoluções mágicas. Precisa mesmo é de seri-edade e competência, que parece mesmofaltar em alguns lugares.

Divulgação/MP

Um relatório divulgado em janeiropelo Instituto Brasileiro do Meio Ambi-ente e dos Recursos Naturais Renová-veis (Ibama) revelou que a maioriaa maioriaa maioriaa maioriaa maioriados agrotóxicos comercializadosdos agrotóxicos comercializadosdos agrotóxicos comercializadosdos agrotóxicos comercializadosdos agrotóxicos comercializadosno Brasil são classificados comono Brasil são classificados comono Brasil são classificados comono Brasil são classificados comono Brasil são classificados comoperigosos ou muito perigosos perigosos ou muito perigosos perigosos ou muito perigosos perigosos ou muito perigosos perigosos ou muito perigosos parao meio ambiente. A instituição classificaos produtos da seguinte forma, de acor-do com o nível de potencial de pericu-losidade ambiental: os da classe 1 sãoconsiderados altamente perigosos, os daclasse 2 muito perigosos, os da classe 3

perigosos e os da classe 4 pouco perigo-sos. A pesquisa mostrou que em 2009, 88%dos defensivos agrícolas comercializadosno país pertenciam às classes 1, 2 e 3.

Entre os riscos que esses agrotóxi-cos trazem para a natureza estão inter-ferências nos processos de respiraçãodo solo e distribuição de nutrientes,além da mortandade de espécies de avese peixes.

O produto mais comercializado no paísem 2009 foi o herbicida glifosato, utilizadoem lavouras de arroz, café, milho, trigo,

soja e outras. Avaliado na classe 3, deprodutos perigosos, o agrotóxico teve90,5 mil toneladas comercializadas noperíodo. Entre os dez produtos agrotóxi-cos mais comercializados está o meta-midofós, banido pela Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) pe-los altos riscos à saúde. A proibição serágradual e o produto poderá ser comer-cializado até 2012.

Os dados para o levantamento doIbama são enviados por empresas, se-guindo determinação legal.

Perigo ao meio ambiente

Legislação parece não se aplicar a órgãos públicos

Page 29: Matéria Prima - 18ª edição

29Fevereiro de 2011

Maurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaAdvogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

No dia 23 de dezembro de 2010 foipublicado o Decreto no 7.404, que regula-menta a lei da Política Nacional dos Resí-duos Sólidos. Não se trata "apenas" demais uma das 86 normas ambientais edi-tadas nos últimos oito anos.

O tema "resíduos sólidos" é recorren-te e, num país de democracia tardia e comtantas disparidades, cada vez mais serápautado em reuniões corporativas. Nãohá dúvidas de que esta geração assiste auma revolução no assunto: a mudançaentre a ausência de gestão e - pelo menos -o início do controle sobre a geração e dis-posição final daquilo que alguns, equivo-cadamente, ainda chamam de lixo.

Este novo decreto define até julho

deste ano que a União elabore um Pla-

no Nacional de Resíduos Sólidos. Oefeito cascata recairá, além da iniciativa pri-vada, sobre os Estados e municípios, osquais somente receberão verbas federaisse tiverem seu plano em vigor.

Acerca dos resíduos domésticos, a co-leta seletiva será obrigação de todos: pre-feitos e munícipes, inclusive com previ-são de multas pesadas para quem nãoseparar seu resíduo. A logística reversatambém está próxima de iniciar para pi-lhas, baterias, óleos, lâmpadas fluores-centes, de vapor de sódio, de mercúrio ede luz mista, bem como produtos ele-

troeletrônicos. A mudança de paradigmaestá na responsabilização do fabricantede todo o ciclo de vida do produto ou daembalagem.

Além dos incentivos financeiros e li-nhas de crédito, outro ponto que merecedestaque são os acordos setoriais. Comtal instrumento, empresas de um mesmosetor produtivo poderão cotizar-se na ges-tão de seus resíduos, diminuindo custose conferindo tratamento isonômico paraas indústrias.

Não restam dúvidas de que as associ-ações e sindicatos que primeiro compre-enderem a finalidade desta nova legislaçãoevitarão prejuízos às empresas.

Resíduos Sólidos:Plano Nacional deverá sair até julho

O Brasil ficou em 5º lugar, nomundo, em número de selos verdespara construção sustentável. Com 23selos emitidos no ano passado peloGreen Building Council Brasil, o paísficou atrás dos Estados Unidos, dosEmirados Árabes Unidos, do Cana-dá e da China.

Além dos empreendimentos que jáganharam o selo verde, outros 211terminaram 2010 em processo de cer-

tificação, entre eles estádios de futebol,shopping centers, bairros e escolas. PPPPParaaraaraaraara2011, a expectativa é de que 352011, a expectativa é de que 352011, a expectativa é de que 352011, a expectativa é de que 352011, a expectativa é de que 35empreendimentos sejam certificadosempreendimentos sejam certificadosempreendimentos sejam certificadosempreendimentos sejam certificadosempreendimentos sejam certificadose outros 300 estejam em processo de cer-tificação no Brasil.

O número de construções sustentá-veis vem aumentando a cada ano. Sãoempreendimentos que reutilizam a água,usam novas tecnologias de aquecimentoe geração de energia, reduzem a quanti-

dade de lixo gerado e usam materiaisecologicamente corretos nas obras.

De 1986 a 2006, apenas 500empreendimentos eram consideradosecologicamente corretos em todo omundo. Em 2010, eram mais de 100mil edifícios comerciais e quase 1milhão de residências. Numa cons-trução certificada, o consumo deenergia é 30% menor, em média, e ode água cai entre 30% e 50%.

Brasil é o 5o em selos verdes para construção

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Page 30: Matéria Prima - 18ª edição

30Fevereiro de 2011

logís

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A Faculdade de Administração,Contabilidade e Economia da Ponti-fícia Universidade Católica do RioGrande do Sul (FACE-PUCRS) fechouuma parceria com a empresa detransporte e logística UPS (UnitedParcel Service of Amercia, Inc.) parao lançamento dos cursos de especi-alização em Gestão Estratégica emLogística e Gestão em Comércio In-ternacional. Ambos têm carga horá-

ria de 360h.A empresa oferecerá aos alunos da

universidade palestras exclusivas com osprincipais executivos da empresa, aces-so ao centro nacional de operações noAeroporto Internacional de Viracopos emCampinas (SP) e material exclusivo.

O curso de Gestão em ComércioInternacional objetiva desenvolver noaluno uma visão estratégica quanto àeficácia na realização de negócios in-

ternacionais no que tange à comer-cialização de bens e serviços. Já ocurso de Gestão Estratégica em Lo-gística objetiva desenvolver no alu-no uma visão estratégica sobre a re-alização de operações logísticas.

As inscrições para os cursos vãoaté 14 de abril14 de abril14 de abril14 de abril14 de abril. Para obter maisinformações, acesse o site da uni-versidade: www.pucrs.br/educacao-continuada/especializacao/cursos.

Novas especializações na PUCRS

Em dezembro de 2010foi publicada pelo ConselhoNacional de Trânsito (Con-tran) a resolução nº 370, queatinge todos os veículos detransporte de cargas, rebo-ques e semi reboques compeso bruto total maior que4.536 kg. Ela estabelece o usode um novo adesivo que evi-dencia número de placa e ori-gem do veículo. O dispositi-vo deverá ser colado na tra-seira e nas partes tracionadas.Segundo o órgão, o objetivoé aumentar a eficiência aosequipamentos de leitura eletrônica das placas dos veículos, bemcomo facilitar a leitura por parte dos agentes de fiscalização.

Intitulado de Dispositivo Auxiliar de Identificação Veicular, oadesivo deve ter fundo amarelo com letras pretas. Os modelosilustrativos e detalhes de aplicação podem ser conferidos no sitedo Denatran. O prazo para a aplicação dos adesivos é longo e osprimeiros veículos, com placas de final 1 e 2, poderão ser multa-

dos somente a partir de 30 de setembro.

Nos veículos com carroceria de madeira ou metálicos comsuperfície irregular que não garanta uma perfeita aderência, os dis-positivos de identificação deverão ser fixados primeiramente emuma base metálica lisa, com dimensões adequadas para receber apelícula refletiva, para então serem afixados à carroceria. É impor-

tante observar que aquelesinstalados na parte traseiradevem ser em primeiro pla-no.

Prazos

Os prazos para o cum-primento da nova regra obe-decerão ao seguinte escalona-mento:

Final da placa e prazomáximo para adequação: 1 e2 (30/09/2011); 3, 4 e 5 (31/10/2011); 6, 7 e 8 (30/11/2011) e 9 e 0 (31/12/2011).

Caso as regras estabeleci-das na resolução sejam descumpridas ou o sistema de identifica-ção auxiliar estiver sem condições de legibilidade e visibilidade, oveículo será autuado com base no art. 237 do CTB (Lei 9503/97),que considera a infração de natureza grave, cuja multa é de R$127,69 e 5 pontos na carteira. Também está estabelecida a medidaadministrativa de retenção do veículo até regularização.

Resolução 366 também é modificada

O Contran também modificou a resolução 366/2010, queexigia a cobertura com faixas reflexivas em 50% da extensão dasbordas laterais dos veículos fabricados a partir de 30 de abril de2011. A norma baixou a exigência para 33% e dispensou a aplica-ção de faixas em contêineres.

Divulgação/MP

Novas regras de identificação

passam a valer em 2011

Modelo de colocação dos adesivos

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31Fevereiro de 2011

O grupo formado por mais de 40empresas transportadoras e entidades,que estão à frente do projeto-pilotode Conhecimento de Transporte Ele-trônico (CT-e), colocou no ar o portalCT-e do Brasil. O objetivo é promo-ver a troca de experiências, contribuircom o desenvolvimento tecnológicodo CT-e e reunir informações sobre oassunto, como os Estados em que jáoperam o documento, as normas es-tabelecidas pelo Fisco, os benefícios,as etapas para implantação do CT-e,entre outros.

O projeto tem como finalidade aalteração da sistemática atual de emis-

são do conhecimento de transporte empapel, por conhecimento de transporteeletrônico com validade jurídica paratodos os fins.

O site CTO site CTO site CTO site CTO site CT-----e do Brasil funcionae do Brasil funcionae do Brasil funcionae do Brasil funcionae do Brasil funcionacomo um canal de comunicação como um canal de comunicação como um canal de comunicação como um canal de comunicação como um canal de comunicação efonte de informações para a área detransporte, fornecendo dados sobre osdiferentes modais (rodoviário, aquaviá-rio, aéreo, ferroviário e dutoviário) e asdiferentes operações do mercado. O focoé esclarecer as regras de negócio relaci-onadas ao Conhecimento de TransporteEletrônico, promovendo o debate sobreo tema e o alinhamento das informa-ções existentes. No site também é possí-

vel encontrar artigos de especialistasna área, notícias do setor, atas de reu-niões dos grupos de trabalhos e defi-nições do ENCAT - Encontro Nacio-nal de Coordenadores e Administra-dores Tributaristas Estaduais.

O CT-e traz benefícios como a re-dução de custos com impressão e ar-mazenamento de conhecimentos. Ostransportadores também contam comrecursos para acompanhar as cres-centes demandas do mercado por tec-nologia. Para maiores informaçõessobre o Conhecimento de TransporteEletrônico, acesse o novo site do pro-jeto: www.ctedobrasil.com.br.

Site é lançado por grupo da área de transportes

A 13ª edição da Transpo-Sul - Feirae Congresso de Transporte e Logísticaacontecerá no período de 13 a 15 de

julho de 2011, no Centro de EventosFiergs, em Porto Alegre. Através dosite www.transposul.com é possívelacessar todas as informações do even-to.

Considerado como o ponto de en-contro de todos os modais, o eventoapresentará as atualizações tecnológi-cas e novos produtos dos maiores fa-bricantes de caminhões, pneus, distri-buidores de combustíveis e fornece-dores do ramo de implementos dopaís. Além disso, também trará mo-dernos sistemas, equipamentos e ser-

Transpo-Sul acontece em julhoviços voltados para a multimodalida-de, envolvendo soluções de logísticade infraestrutura e a inserção dos di-versos modais. Também os avançosde responsabilidade ambiental e sus-tentabilidade.

A Transpo-Sul é dirigida para trans-portadores e operadores logísticos,frotistas TCP (frota própria, como dis-tribuidores de bebidas, gás, coleta delixo, atacadistas, hortigranjeiros, entreoutros), transportadores autônomose, pelo terceiro ano consecutivo, aostransportadores de passageiros. Oevento também é dirigido para o pú-blico em geral, como da cadeia de su-primento, fornecedores, entre outros.

Reprodução/MP

Site traz as principais informações da edição 2011, além de

fotos e avaliação da edição anterior

Page 32: Matéria Prima - 18ª edição

32Fevereiro de 2011

recu

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hum

anos Falta de qualificação faz empresas

investirem em treinamentos

Em todas as áreas faltam

profissionais qualificados. Para

suprir essa carência, as

empresas precisam investir em

treinamentos para reter talentos

e capacitar seus colaboradores

Divulgação/MP

Page 33: Matéria Prima - 18ª edição

33Fevereiro de 2011

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anos

Uma das principais reclamações dosempregadores, atualmente, é a falta de mãode obra qualificada. Diversas áreas sentemessa carência, como a construção civil, enge-nharia, informática e, recentemente, tambéma de transportes, que necessita de motoris-tas. Com o otimismo gerado pelo pré-sal, aCopa de 2014 e as Olimpíadas de 2016,muitas áreas estarão em evidência, gerandoprocura por profissionais desde o produtorrural até o engenheiro. Hoje, mais da meta-de das empresas brasileiras têm dificuldadepara encontrar funcionários com qualifica-ção compatível com os cargos oferecidos. Nomundo, o índice atinge os 31%. No entan-to, poucas empresas investem em progra-mas de treinamento para reter e qualificarseus profissionais.

Segundo especialistas na área de recur-sos humanos, políticas de treinamento e

desenvolvimento são ferramentas funda-

mentais de retenção, pois, além de possi-bilitarem o crescimento profissional dos co-laboradores, permitem que eles ocupem no-vas posições dentro da empresa. Os paísesdesenvolvidos já perceberam a importânciados treinamentos, por isso os números dosinvestimentos lá são, no mínimo, três vezessuperiores aos do Brasil. Pesquisas mostramque sai muito mais caro para a empresa con-tratar novos profissionais, por mais bemtreinados que pareçam, do que investir notreinamento dos seus profissionais atuais.

A região de Cachoeirinha, Gravataí eCanoas é conhecida pelo forte setor indus-trial. Nessa área, a falta de profissionais qua-lificados para operar as máquinas é muitogrande. Isso pode comprometer não ape-nas a produtividade, como aumentar seria-mente o risco de acidentes. Uma pesquisarealizada nos Estados Unidos mostrou queapenas 6% dos acidentes que envolvemmáquinas são atribuídos à falha mecânicaou geográfica do local de operação. O restan-te ocorre devido a erros humanos e estão

diretamente ligados aos operadores ou àgerência. A pesquisa revela que 26% dos aci-dentes acontecem devido à imperícia dosoperadores e 14% por falta de concentração.

"Em nossa empresa sentimos falta demão de obra qualificada para operação deequipamentos CNC, com formação técnicado Senai ou equivalente", afirma o sócio-administrativo da Klintex, de Cachoeirinha,Jorge Luiz Chini. Segundo ele, a companhiajá ofereceu treinamento ministrado por pro-fissionais da própria empresa e alguns pres-tadores de serviços especializados, porém,um treinamento adequado precisa ser delonga duração.

Na Molas Weber, de Gravataí, os treina-mentos são mais diversificados. De acordocom a responsável pelo setor de recursoshumanos da empresa, Márcia Verônica, noúltimo ano a empresa investiu na qualifica-ção do pessoal, desenvolvimento de com-petências e atendimento de requisitos, tantode Legislação como de Normas de Qualida-de. "Para este ano, intensificaremos os trei-namentos, pois buscamos a certificação ISOTS 16949. Mesmo em outras áreas, como amotivacional, relacionamento interpessoal,trabalho em equipe e ambiente de trabalho(5S´s), serão desenvolvidos treinamentospara desenvolver pessoas e a organização",afirma Márcia.

Encontrar profissionais qualificadostambém tem sido o problema da LC Auto-mação Industrial, de Gravataí. De acordocom o Diretor Administrativo, Rafael Fer-nando, a empresa investe muito em treina-mento porque dificilmente consegue, nomercado de trabalho, profissionais prontospara as áreas que necessitam. "Em 2010 fe-chamos várias turmas para receber treina-mento de NR10 (Segurança em Serviços eInstalações Elétricas), NR 18 (Procedimen-tos para Trabalho em Altura) e NR33 (Ser-viços em Espaços Confinados). Debatemosseguidamente em nossas reuniões a mon-

tagem de uma estrutura interna na empresapara o treinamento de nossos profissionais,para que atendam o nosso nível e padrão dequalidade na montagem e instalações denossos projetos", explica Rafael. O DiretorAdministrativo também cita outro proble-ma que vem sendo comum nas empresasda região: a falta de profissionais compro-metidos, que tenham disposição para apren-der e desempenhar uma nova função. Essetambém é o problema enfrentado pela ÚtilQuímica, de Cachoeirinha. Segundo o em-presário e químico da empresa, Admir Juch-neski, em 2010 foi investido muito em trei-namentos internos, em função da baixa qua-lificação profissional. Porém, o problemamaior continua sendo comportamental.

Outra empresa de informática de Gra-vataí, a Pwd Informática, também tem in-vestido em treinamentos e cursos rápidos.Sua principal preocupação tem sido a buscapor escolas e empresas que forneçam cursosde qualidade e uma avaliação final do aluno.

Prejuízo nas transportadoras

Transportadoras de todo o país vêmpercebendo a escassez de motoristas qualifi-cados. Enquanto o desinteresse pela ativi-dade passa a se tornar uma tendência, a taxade ociosidade de veículos cresce. A falta demão de obra neste setor acarreta problemase prejuízo no capital final das empresas.

Mesmo com algumas atitudes sendotomadas para reverter esta situação, as em-presas já afirmam que o Brasil, no futuro,provavelmente terá de importar esta mãode obra, como aconteceu com os EstadosUnidos anos atrás.

Buscando soluções mais rápidas paraatrair novos funcionários, as transportado-ras estão oferecendo campanhas de recursoshumanos e premiações para quem passarno processo seletivo, já que o prejuízo deestar com parte da frota de caminhões para-da está sendo elevado.

Para este ano, intensificaremos os treinamentos, pois buscamosa certificação ISO TS 16949. Mesmo em outras áreas, como amotivacional, relacionamento interpessoal, trabalho em equipee ambiente de trabalho (5S´s), serão desenvolvidostreinamentos para desenvolver pessoas e a organização.

Márcia VerônicaMolas Weber

Em nossa empresa sentimosfalta de mão de obraqualificada para operaçãode equipamentos CNC, comformação técnica do Senaiou equivalente

Jorge Luiz ChiniKlintex

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34Fevereiro de 2011

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Depois de cinco anos de trabalho, queenvolveu cerca de 450 especialistas de 99países e debates internacionais, foi oficial-mente lançada no final de 2010 a ISO 26000,conhecida como a norma da responsabili-dade social. A demora na elaboração dessaISO se deve ao fato de que existem varia-das percepções sobre este novo e abran-gente tema nos cinco continentes.

Em junho de 2004, a ISO realizou emEstocolmo, na Suécia, uma conferência - daqual o Inmetro também participou - ondese decidiu pela elaboração da norma. Emdecisão histórica, o Brasil, juntamente coma Suécia - por meio de seus organismos deNormalização, Associação Brasileira deNormas Técnicas (ABNT) e Instituto Sue-co de Normalização (SIS) - foram eleitospara presidir o grupo de trabalho encarre-gado de elaborar a Norma Internacional deResponsabilidade Social.

O objetivo geral da ISO 26000 é esta-belecer um entendimento comum sobre oque de fato significa responsabilidade soci-al, para que se possa chegar a um consensosem entrar em conflito com tratados e con-

ISO 26000 é lançadavenções internacionais já ratificadas e ou-tras normas da ISO. A norma é um padrãointernacional de diretrizes de responsabili-dade social, tem caráter de adesão voluntá-ria e não se constitui em sistema de gestãoou padrão normativo certificável. Ela abor-da temas como governança organizacional,direitos humanos, práticas de trabalho,meio ambiente, questões relativas ao con-sumidor, práticas leais de operação e de-senvolvimento social.

A ISO 26000 refere-se à responsabili-dade social a partir dos seguintes princípi-os: "A responsabilidade de uma organiza-ção pelos impactos de suas decisões e ativi-dades na sociedade e no meio ambiente,por meio de um comportamento ético etransparente que: contribua para o desen-volvimento sustentável, inclusive à saúde ebem-estar da sociedade; leve em considera-ção as expectativas dos stakeholders; estejaem conformidade com a legislação aplicá-vel e seja consistente com normas interna-cionais de comportamento; e esteja inte-grada em toda a organização e seja pratica-da em seus relacionamentos".

O diferencial desta ISO em relação àsoutras normas é que não possui certificado edeve ser vista como uma referência da-

quilo que é entendido e compreendido

como responsabilidade social no mun-

do. A nova norma promove em seu con-teúdo uma compilação de regras e orienta-ções já existentes sobre o tema, reunindo asinformações mais relevantes e consensuaisapuradas ao longo de sua preparação. Elaservirá às empresas e organizações comouma referência sobre a compreensão e utili-zação das práticas de responsabilidade socialvoltadas ao crescimento sustentado.

A nova norma auxiliará principalmentena discussão sobre as ações e iniciativas res-ponsáveis das corporações e organizações,servindo como referencial e reduzindo a sub-jetividade de sua avaliação e análise. A ISO26000 vem reforçar, também, o entendimen-to e o reconhecimento de que a atuação em-presarial responsável e sustentável é um que-sito obrigatório àqueles que desejam ter seusprodutos, serviços ou atividades aceitos, re-conhecidos e respeitados pelos exigentes con-sumidores da economia globalizada.

Divulgação/MP

O objetivo geral da ISO 26000 é estabelecer um entendimento comum sobre o que de fato significa responsabilidade social

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