jornal do cce 18ª edição

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O Curso de Artes Cênicas tem até dezembro para dar en- trada no processo de reconhe- cimento da graduação junto ao Ministério da Educação. Foi aprovado no dia 25 de maio, na reunião do Colegiado de Ar- tes Cênicas, o texto do projeto político pedagógico do curso. O processo de reconhecimento deve ser enviado para a Seplan até o dia 30 de maio. Jornal do CCE Palestrante egípcia vem para Seminário &RPLVV¥R GHይQH IXWXUR GDV IHVWDV Página 5 Página 4 Página 4 2 ),7$ )HVWLYDO ,QWHUQDFLRQDO GH 7HDWUR GH $QLPD©¥R DFRQWHFH HQWUH RV GLDV D GH MXQKR 2 | )HVWLYDO TXH « XP SURMHWR GH H[- WHQV¥R GR FXUVR GH $UWHV &¬QLFDV « FRRUGHQDGR SHOD SURIHVVRUD 6DV- V£ 0RUHWWL H WHP SURJUDPD©¥R GX- UDQWH WRGR R GLD 7U¬V HVSHW£FXORV V¥R SURGX]LGRV HP 6DQWD &DWDULQD H HVVH DQR DV DSUHVHQWD©·HV VH HVWHQGHP SDUD WRGR R HVWDGR $V FLGDGHV V¥R VHLV &ULFL¼PD ,WDMD¯ &KDSHFµ /DJHV %OXPHQDX H -RLQ- YLOOH 6HU£ UHDOL]DGD XPD RይFLQD HP )ORULDQµSROLV GRV GLDV D GH MXQKR FRP SHVVRDV TXH VH- U¥R VHOHFLRQDGDV SDUD D SURGX©¥R GRV ERQHFRV XVDGRV QD DEHUWXUD Apresentações de peças teatrais estão previstas no evento. Suspensão de festas na UFSC será discutida em reunião que acontece hoje Florianópolis, Maio de 2011 www.jornaldocce.ufsc.br Ano 4 Nº 18 Divulgação As festas estão proibidas na Praça da Cidadania, onde está localizada a concha acústica. 'HVGH R GLD GH DEULO DV IHVWDV UHDOL]DGDV QD 3UD©D GD &LGDGDQLD H QD &RQFKD $F¼V- WLFD HVW¥R VXVSHQVDV 2 UHLWRU HQYLRX XP PHPRUDQGR FRPX- QLFDQGR D GHFLV¥R H GHFODUDQGR TXH DV IHVWDV GH XQLGDGH DLQGD SRGHP DFRQWHFHU GHVGH TXH FRP DXWRUL]D©¥R H[SUHVVD GD 'LUH©¥R 2V GLUHWRUHV GR &&( H GR &7& WDPE«P RSWDUDP SRU SURLELU DV IHVWDV $ VXVSHQV¥R « WHPSRU£ULD 2 UHLWRU PRQWRX XPD &RPLV- V¥R QR GLD GH PDLR TXH YDL DQDOLVDU R UHODWµULR HODERUDGR SHOD 35$( DR ORQJR GR DQR SDV- VDGR VREUH RV SRQWRV SRVLWLYRV H QHJDWLYRV GHVVHV HYHQWRV 2 REMHWLYR « DQDOLVDU PRGLይFDU H HQFDPLQKDU QRYDV SURSRVWDV DR &RQVHOKR 8QLYHUVLW£ULR $ SULPHLUD UHXQL¥R GD &R- PLVV¥R DFRQWHFH KRMH GLD SDUD GHይQL©¥R GH FDOHQG£ULR 2V PHPEURV W¬P XP SUD]R GH GLDV SDUD SURGX]LU R PDWHULDO ),7$ SURPRYH VHPDQD FXOWXUDO Página 3 Aprovação do MEC para Artes Cênicas Divulgação Estudantes produzem série para TV UFSC Página 7 TCC inovador adota modelo crowfunding Página 8 Parceria entre o Cinema e Cinemateca Página 7 @jornaldocce

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Edição de nº 18 do Jornal do CCE, produzido pelos alunos da disciplina de Redação II, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Page 1: Jornal do CCE 18ª Edição

O Curso de Artes Cênicas tem até dezembro para dar en-trada no processo de reconhe-cimento da graduação junto ao Ministério da Educação. Foi aprovado no dia 25 de maio, na reunião do Colegiado de Ar-tes Cênicas, o texto do projeto político pedagógico do curso. O processo de reconhecimento deve ser enviado para a Seplan até o dia 30 de maio.

Jornal  do  CCE

Palestrante

egípcia vem

para Seminário

Página 5Página 4

Página 4

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Apresentações de peças teatrais estão previstas no evento.

Suspensão de festas na UFSC será discutida em reunião que acontece hoje

Florianópolis, Maio de 2011 www.jornaldocce.ufsc.brAno 4 Nº 18

Divulgação

As festas estão proibidas na Praça da Cidadania, onde está localizada a concha acústica.

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Página 3

Aprovação do MEC para Artes Cênicas Di

vulgação

Estudantes

produzem série

para TV UFSCPágina 7

TCC inovador

adota modelo

crowfundingPágina 8

Parceria entre

o Cinema e

CinematecaPágina 7

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Page 2: Jornal do CCE 18ª Edição

Aqui CARTA AO LEITOR

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Jornal  do  CCEO Jornal do CCE é um órgão de extensão do Departamento de Jornalismo, com textos, fotos, edição e diagramação dos alunos da disciplina de Redação II.

Professor ResponsávelElias Machado DRT/RJ 16.936

Monitora Jéssica Trombini

Bolsista de ExtensãoCarolina Franco

Edição: Carolina Lisboa, Fernanda Ferreti, Fernanda Pessoa, Isadora Machado, Iuri Barcellos, Julia Ayres, Matheus Moreira, Nayara Batschke e Rafael Gomes.

Diagramação: Ana Paula Mendes, Camila Hammes, Camila Peixer, Carolina Lisboa, Fernanda Ferreti, Fernanda Pessoa, Isadora Machado, Giuliane Gava, Iuri Barcellos, José Hüntemann, João Paulo Fernandes, Julia Ayres, Julia Tavares, Laís Souza e Nayara Batschke.

Reportagem: Ana Paula Mendes, Bianca Amorim, Camila Hammes, Camila Peixer, Carolina Lisboa, Francisca Nery, Giuliane Gava, João Paulo Fernandes, Julia Tavares, Kadu Reis, Laís Souza, Lucas Miranda, Marcela Borges, Mariana Moreira, Nayara Batschke, Pâmela Carbonari, e Rafael Gomes.

Foto: Brenda Thomé, Francisca Nery, Giuliane Gava, Laís Souza, e Patricia Siqueira.

Revisão: Camila Hammes, Camila Peixer, Giuliane Gava, Julia Tavares, Nayara Batschke e Patrícia Siqueira.

Colaboração: Claudinei Sevegnani e Giovanna Chinellato

Tiragem: 500 exemplares

Impressão:

Contato:[email protected]

2 | OPINIÃO | Maio 2011 Jornal  do  CCE

Claudinei Sevegnani

Giovanna Chinellato,

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Errata

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Patricia  Siqueira

Concha Acústica do CCE também é ponto proibido para a realização de festas.

Lucas Moreira

Julia Tavares

 Jornal  do  CCE Maio 2011 | CAMPUS | 3

Professoras avaliam livros para PNLD/MEC

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Divulgação

Pâmela Carbonari

Professor Washington UrangaProfessor Washington Uranga

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corpus

Corpora --

Corporacorpus

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-de Corpus -

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Cor-pora in translation studies:

an overview and some sug-gestions for future research,

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Seminário de Tradução terá a participação da professora Mona Baker

Mona Baker é professora de tradução na Universidade de Manchester

XIX Jornadas da AUGM

4 | CAMPUS | Maio 2011 Jornal do CCE

Camila Peixer

Carolina Lisboa

Divulgação

Bianca Amorim

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PIBIC recebe 82 pedidos

Kadu Reis

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Page 5: Jornal do CCE 18ª Edição

Jornal do CCE Maio 2011 | CAMPUS | 5

A Reitoria está administran-do os processos de licitação de equipamentos e serviços solici-tados com recursos do Fundo de Apoio ao Ensino de Gradu-ação (FUNGRAD) e pretende entregar os pedidos dos coor-denadores de projetos em agos-to. Três projetos do CCE foram contemplados: os projetos de criação de sites, publicação de um livro do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV) e integração de discipli-nas em um portal online do De-partamento de Jornalismo.

O projeto de Integração Mul-timídia solicitou R$16.350,00 para criar e melhorar os sites dos 12 laboratórios e núcleos de pesquisa do DLLV, criar um banco de dados para armazenar os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), e uma revista on-line para publicar as pesquisas dos graduandos em Letras-Por-tuguês. “Queremos dar visibili-dade ao que os alunos fazem”, diz a coordenadora do projeto, Izabel Christine Seara, e a ex-

pectativa é publicar a primera revista no final de 2011.

O projeto Pragmática na Sala de Aula envolve a discipli-na de Introdução à Pragmática e o Núcleo de Estudos Grama-ticais e irá resultar em um li-vro com análises do português brasileiro para o ensino nas aulas. De acordo com a coor-denadora do projeto, Roberta Pires de Oliveira, “Não há no

Brasil nenhuma introdução à pragmática que se proponha a analisar dados do português brasileiro”. Dois professores começaram a escrever o livro em 2010 e pretendem terminar no final de 2011. Serão usados R$ 16.982,00 para comprar 11 livros da bibliografia e publicar mil exemplares da edição final.

O projeto de Convergência do Laboratório de Jornalismo

Impresso irá integrar o ensino de 11 disciplinas e criar o por-tal Zero Convergência - uma plataforma para conteúdo jor-nalístico com vídeos, fotogra-fias e textos produzidos pelos alunos. Sete professores estão planejando as atividades e três alunos estão refazendo o pro-jeto editorial do Jornal Labora-tório Zero. O orçamento de R$ 19.980,00 inclui a reforma do laboratório, criação e publica-ção do site.

Os livros para bibliografia dos projetos serão comprados através da Biblioteca Univer-sitária e, segundo o Superin-tendente de Compras e Gestão Patrimonial da UFSC, Mário Kobus, poderão ser entregues em 30 dias. O FUNGRAD é ge-renciado pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e disponi-bilizou R$ 510 mil para 51 pro-jetos de inovação no ensino nos campi de Florianópolis, Curiti-banos, Joinville e Araranguá.

Os TCCs do curso letras português serão digitalizados.

Programa de Pós abre inscrições

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Laís Souza

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Camila Hammes

Brenda  Thomé

Laís  Souza

Reitoria pretende entregar solicitações de coordenadores no mês de agosto

Giuliane Gava

Page 6: Jornal do CCE 18ª Edição

As inscrições para participar do Círculo de Estudos sobre a Cultu-ra Latino-Americana, idealizado e promovido pela Cia. Teatro L.A. CHAMA, estão abertas até o dia 30 de junho. O objetivo é deba-

documentários, músicas e peças teatrais de artistas e escritores

elementos culturais. O projeto, que é de caráter permanente, começa em agosto.

O Círculo de Estudos sobre a Cultura Latino-Americana conta com o apoio da Secretaria de Cul-tura e Arte (SeCArte) e, segundo o coordenador, Carlos Eduardo da Silva, até agora não foi necessário

Qualquer interessado pode fazer parte, independente de ser da co-munidade acadêmica ou não.

A Cia. Teatro L.A. CHAMA, fun-dada em 2009, é composta por sete alunos do Curso de Artes Cênicas

da UFSC que se dedicam à divul-gação, promoção, pesquisa e ence-nação do teatro latino-americano. Para se inscrever no Círculo é ape-nas necessário enviar um e-mail para [email protected].

Os encontros serão nas sextas-feiras, a partir do dia 5 de agosto,

-nido até o primeiro dia do Círculo de Estudos.

O I Festival Cultural Afro-Brasileiro da UFSC está em fase de planejamento e pretende se transformar em um dos maiores eventos culturais realizados pela universidade. Idealizado pelos alunos Luis Antonio de Souza (Serviço Social), Maurílio Átila de Carvalho (Ciências da Com-putação) e coordenado pelo pro-fessor e presidente da comissão de acompanhamento das ações

Tratengberg, o evento já tem o apoio da SeCArte, PRAE, Age-com, DCE e Coppir (Coordenado-ria da Prefeitura para promoção da igualdade racial) e contará com apresentações musicais afri-canas e afro-brasileiras, mesas

e artesanato, teatro negro, além

O evento está marcado para os dias 3, 4 e 5 de novembro e ocupará espaços da UFSC como o Centro de Cultura e Eventos, o CCE e a Praça da Cidadania. Na quinta-feira, dia 26, às 19h, a comissão organizadora realizou a terceira reunião no auditório do CFH. Segundo o coordenador do evento Luis Antonio de Souza, a ideia teve uma aceitação mui-to maior que o esperado pelos idealizadores: “Tivemos grande interesse dos alunos e docentes nas primeiras reuniões e ainda esperamos a presença de mais voluntários”.

Para contribuir com a orga-nização basta entrar em contato com Luis Antonio de Souza pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (48) 96634766.

A semana de 12 a 19 de junho contará, em Florianó-polis, com as atrações do 5º Festival Internacional de Tea-tro de Animação. O FITA é um projeto de extensão do curso de Artes Cênicas, coordenado pela professora Sassá Moret-ti. Além das apresentações de peças teatrais, estão previstas palestras, oficinas, conversas e exposições nacionais e interna-cionais.

São três os espetáculos pro-duzidos em Santa Catarina. Os da capital serão representados pela Companhia Articulação Cultural, com a peça O miste-rioso sumiço do boi-de-mamão e pela Cia. Apatotadoteatro, que encena Lá, no fundo do mar. “É uma apresentação de cunho ecológico sem diálogos, só músicas”, explicou Gustavo Bieberbach, um dos integran-tes do segundo grupo e estu-dante da sétima fase de Artes Cênicas da UFSC.

Este ano, o Festival se es-tende para mais seis cidades de Santa Catarina. Além da Capital, as apresentações vão acontecer em Criciúma, Join-ville, Itajaí, Blumenau, Lages e Chapecó. No dia 12, a partir das 15 horas, terá início um

cortejo com bonecos no centro da cidade, com saída em frente ao Palácio Cruz e Souza. Uma semana antes do Festival, dos dias 6 a 10 de junho, será rea-lizada uma oficina em Florianó-polis com 20 pessoas que serão selecionadas para a produção dos bonecos usados na abertu-ra.

Na edição de 2010, o nú-mero de espectadores bateu o recorde dos anos anteriores

com 40 mil pessoas. “Ano pas-sado tivemos um espetáculo lindo, esperamos o mesmo para este ano”, disse Sassá Moretti. Para esta edição, a expectativa é conseguir mais patrocínios e investimentos para o lançamen-to do livro do FITA. Para saber mais sobre programação, aces-se o endereço www.fitafloripa.com.br.

Além de Florianópolis, Festival viaja por mais seis cidades

Apresentação da Companhia Apatotadoteatro, peça Lá, no fundo do mar

Nova edição do Sarau Boca de Cena

UFSC promove Festival Cultural Afro-brasileiro

6 | CULTURA | Maio 2011 Jornal  do  CCE

Mariana Moreira

O projeto de extensão Sarau Boca de Cena orga-niza mais uma edição dia 8 de junho, às 19h30, no Teatro da UFSC. A programação conta com apresentações de poesia, exposições de artistas plásti-cos, show de mágicas, além das bandas 3Jay, Um Par de Ímpar, Alquimistas, Estou Cavando um Buraco e Numb.

Os ingressos custam R$ 4 inteira ou R$ 2 meia-entrada. Cada banda tem 20 minutos para se apresentar e será inter-calada com recitações de poe-sias. O público receberá a 7ª Antologia Poética Sarau Boca de Cena, editada em 2010, que conta com a colaboração de 20 poetas e escritores.

O Sarau Boca de Cena foi criado no ano de 2005 na ten-tativa de promover uma maior integração artístico-cultural envolvendo música, poesia, teatro, mágica, dança, artes plásticas e visuais. Os interes-sados em participar das próxi-mas edições devem entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Ana Mendes

Francisca Nery

Divulgação

João Paulo Fernandes

Ensaio da Cia. Teatro L.A. CHAMA

Divulgação

Page 7: Jornal do CCE 18ª Edição

Os alunos do Curso de Cinema, em parceria com o Cineclube Ro-gério Sganzerla e a Cinemateca Brasileira, organizam a Mostra de Cinema Brasileiro, que acontece do dia primeiro a 14 de junho, no Espaço Cultural Sol da Terra, e do dia 15 a 20 de junho na UFSC. O evento é o primeiro resultado

o Cinema e a Cinemateca e o ob-jetivo é aproximar os estudantes

formato original. Após as sessões, que ocorrerão sempre às 19h30, haverá debates sobre os clássicos exibidos.

A programação estreia com o longa “São Paulo, Sinfonia da Me-trópole”, e com os curtas “Exem-plo Regenerador” e “Fragmentos da Vida”. Na quinta feira vai ao ar

em 1981 pela Cinemateca Brasi-leira. “O Pagador de Promessas”,

com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, será exibido na sex-ta- feira. Dirigido por Humberto

Mauro em 1933, “Ganga Bruta” é -

o drama de 1964 “Deus e Diabo na Terra do Sol”, com direção de Glauber Rocha.

A semana seguinte inicia com “Nem Sansão nem Dalila”, dirigi-do por Carlos Manga em 1964. A programação encerra no Espaço Cultural Sol da Terra com “Ritual dos Sádicos” e “O Despertar da Besta”. A partir do dia 15, as ses-sões acontecerão no mesmo horá-rio, mas na UFSC. Segundo o alu-no Marlon Krüger, a parceria com a Cinemateca é importante pois o contato que os estudantes têm

digitais ou DVD. “A experiência ao -

ma, como foram idealizados para serem vistos, é radicalmente dife-rente”, declara Marlon.

Termo de Cooperação - No dia 10 de maio, o Diretor da Cine-mateca, Carlos Magalhães, veio à UFSC para discutir o acordo com o professor Alfredo Manevy.

A parceria estabelece o emprés--

porciona aos alunos o contato com a memória e cultura brasileira. A Cinemateca trabalha com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, que conecta em banda larga mais de 600 instituições do país. “Que-remos construir um sistema inte-grado, estabelecer intercâmbios

e processos de colaboração com outras instituições”, relata Maga-lhães.

O Termo de Cooperação foi assinado dia 11 de maio, interme-diado pelo Ministério da Cultura. Cada instituição deverá arcar com suas próprias despesas.

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Nova temporada – -

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Francisca  Nery

Estudantes do curso de Cinema discutem detalhes do projeto “Olho Grego”

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Rafael Gomes

Marcela Borges

Festival de música aceita inscrições

 Jornal  do  CCE Maio 2011 | CULTURA | 7

Nayara Batschke

Francisca  Nery

Diretor da Cinemateca, Carlos Magalhães, explica a parceria

Page 8: Jornal do CCE 18ª Edição

Jornal do CCE: O jornalismo colaborativo ainda é uma ex-periência pouco explorada no mercado profissional.Como a dupla deciciu optar por este projeto? LA & CC: Sempre tivemos uma amizade muito forte e trabal-hamos juntas desde o início do curso. Sabíamos que queríamos trabalhar com internet e que o projeto deveria ser colabora-tivo, mas levamos algum tempo para levantar as ideias que dar-iam vida ao projeto. Começa-mos com um brainstorming e optamos por algo relativo a mídia locativa, mapas e sons. A ideia principal era “sons da metrópole”. Logo no início conversamos com a professora Aglair Bernardo que nos indi-cou o livro “Cidade polifônica”, do antropólogo italiano Mas-simo Canevacci. O livro trouxe toda a inspiração que faltava para o São Paulo Polifônica. Pedimos autorização para a uti-lização do nome ao Canevacci, que é professor na UFSC, e ele nos autorizou, mostrando-se muito interessado na ideia.

JCCE: São Paulo é uma ci-dade que surpreende diaria-mente. Conhecida pelo caos, pelo dinamismo e pela di-versidade, com certeza deve haver muitos sons que sur-preenderam vocês. Que tipo de sons captados até agora foram os mais in-usitados?LA & CC: Fomos a São Paulo com algumas id-eias de pauta, mas sabíamos que devería-mos estar habituadas e em grande sintonia com a ci-dade para poder encontrar os sons realmente interessantes. Quando saímos para filmar os homens-placa, por exemplo, en-contramos um homem que dava aulas de matemática no meio da rua, com um método de cálculo inventado por ele. Também

descobrimos uma pianista que tocava piano de madrugada du-rante doze horas numa igreja no centro da cidade. Para falar do silêncio, tivemos a ideia de filmar um grupo de monges do

bairro da L i b e r d a d e que medita no heliponto do prédio Copan, um dos mais al-tos de São Paulo.

JCCE: O São Paulo polifônica p r e t e n d e ser um projeto co-

laborativo, com postagens anônimas dos internautas. Como eles poderão colabo-rar com o site? LA & CC: Faremos o site de forma que a participação do in-ternauta seja o mais fácil pos-sível. Queremos dar a ideia de incompleto, para que instigue

crowdfunding.

Letícia Arcoverde e Cecília Cussioli

João Paulo Fernandes

8 | ENTREVISTA | MAIO 2011 Jornal  do  CCE

O TCC das estudantes difere pelo financiamento coletivo

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site -

site

crowdfunding.---

crowdfunding

o público a incluir o que falta, a colaborar. Essa foi uma das grandes preocupações desde o início, pois queremos que, como nós, os paulistanos des-frutem da cidade de uma forma mais ampla através da sua so-noridade. Sem dúvidas o Catar-se nos ajudará muito neste sen-tido, pois os internautas que doaram estão acompanhando os resultados e estão empolga-dos com o projeto.

JCCE: Hoje em dia é evidente que o jornal impresso e as formas tradicionais de jor-nalismo estão perdendo es-paço para a internet. Como formandas em jornalismo, como avaliam o futuro da profissão?LA & CC: O jornalismo tradi-cional nunca vai acabar. Como ainda estamos na faculdade, não temos uma ideia tão clara a respeito, mas avaliamos que a internet ainda é um campo mui-to pouco explorado e crescerá muito e rapidamente. Cabe a nós que crescemos com a in-ternet explorar mais esta ferra-menta, já que as pessoas estão preparadas para novas mudan-ças e querem mais serviços ino-vadores na internet. Acredita-mos que há muita bobagem na rede e que as pessoas vão se conscientizar disso e voltarão a recorrer aos profissionais da área, aos jornalistas, pois que-rem um serviço de qualidade.

JCCE: O site Catarse.me é pioneiro no Brasil no con-ceito de crowdfunding para projetos, inspirando-se no americano kickstarter.com. Qual é a expectativa de vocês para o futuro do crowdfunding no Brasil?LA & CC: A ideia de não pre-cisarmos recorrer ao governo e a empresas é simplesmente perfeita. Tínhamos dúvidas se isso daria certo, mas hoje ve-mos o crowdfunding como primeira opção. Esperamos que siga-se o modelo do kick-starter.com, que tem desde rádios comunitárias de interior até filmes de diretores reno-mados. Para TCCs, o sistema é ideal, já que o projeto deve ser, por natureza, inovador e atual. O crowdfunding já é feito há muito tempo através de rifas, festas e bingos que muitas vez-es dão muito mais trabalho e menos retorno. Basta integrar isso às novas tecnologias.

“O crowdfunding já

é feito há muito

tempo através de

que geralmente dão

e menos retorno.”

Giuliane  Gava