lei de acesso À informaÇÃo pÚblica
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA. Tania Rodrigues Mendes Analista Legislativo Coordenadora do Comitê Executivo do Portal da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP IV Encontro de Agentes Públicos Municipais Instituto do Legislativo Paulista São Paulo, 06 de março de 2013. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA
Tania Rodrigues MendesAnalista Legislativo
Coordenadora do Comitê Executivo do Portal da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP
IV Encontro de Agentes Públicos Municipais
Instituto do Legislativo PaulistaSão Paulo, 06 de março de 2013
OBJETIVO DESTE PALESTRA
Apresentar as diretrizes e conceitos estratégicos da Lei Federal
nº 12.527, de 18/11/2011, que regula o acesso à informação pública.
Problematizar a aplicação da lei em relação ao tratamento sistemático das informações nos órgãos públicos:
- apontando algumas práticas que facilitam e outras que
podem se constituir em armadilhas decorrentes da sobrevivência da “cultura do sigilo”;
- indicando ações que possam contribuir para a sua efetiva aplicação, especialmente, quanto à disponibilização de dados abertos.
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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA Eixos estratégicos
O acesso à informação é regra; O sigilo da informação é exceção – precisa ser
justificado; A informação é um bem público e um direito básico do
cidadão – sua requisição não exige justificativa; A publicidade vai muito além da mera publicação –
assume a participação; Exige gestão da informação e do conhecimento.
Pressupõe e estimula a mudança de cultura, tanto da administração pública quanto dos cidadãos, e tem como horizonte minimizar a assimetria de informações e viabilizar governos e sociedades abertas e democráticas.
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CENÁRIO DE APLICAÇÃO
Carência de tratamento sistemático da informação e da documentação, resultando em:
Sistemas de Informação e Bases de Dados não integrados; Fragmentação de acervos, informações não estruturadas,
duplicação e subutilização de documentos; Tratamento de acervos como estoques; Não visualização do cidadão como usuário final e sujeito
desse processo; Falta de política clara quanto à escolha e controle de
metadados, no geral definidos a partir dos documentos e não dos usuários;
Tecnologia da Informação adquirida/aplicada como produto/pacote.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO Processo contínuo de tratamento de coleções de dados e
documentos, que dá suporte à instituição e estrutura a informação, composto das seguintes etapas distintas e inter-relacionadas definidas como:
Identificação das necessidades; Aquisição/Produção; Processamento; Armazenagem; Linguagens documentárias e informacionais (taxonomias,
thesaurus, etc); Tecnologia da Informação e Comunicação; Desenvolvimento de produtos e serviços; Distribuição e compartilhamento; Uso efetivo.
Disseminação coletiva e disseminação seletiva de informações.
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ALGUNS DESAFIOS PRÁTICOS “Art. 4º - Para os efeitos desta Lei, considera-se: ......................................................................... V – tratamento da informação: conjunto de ações
referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenagem, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;
.........................................................................Art. 6º - Cabe aos órgãos e entidades do poder público,
observadas as normas e procedimentos aplicáveis, assegurar a:
I – gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e a sua divulgação; “
COMO FAZER ISSO NO CENÁRIO OBSERVADO?
SIC – SISTEMA DE INFORMAÇÕES AO CIDADÃO
Art. 9o O acesso a informações públicas será assegurado mediante:
I - criação de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do poder público, em local com condições apropriadas para:
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e
II - realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação.
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ARMADILHAS
- centralização e hierarquização dos fluxos de tratamento e disponibilização;
- tentar “arrumar a casa” e implantar a gestão e a estruturação das informações antes de disponibilizá-las;
- criar unidades administrativas ilhadas;
- regulamentação abusiva;
- não visualizar o processo.
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PRODUZINDO TRANSPARÊNCIA ESSA TRANSFORMAÇÃO IMPLICA
Tratar e gerir a informação como um processo vivo e em permanente evolução, utilizando as diretrizes claras da lei como política geral de cada órgão;
O cidadão deve ser entendido sempre como o sujeito intrínseco do processo de gestão da informação e principal destinatário dos sistemas, inclusive os “internos”;
Estabelecer procedimentos claros e instruções normativas de conduta – o servidor individual é um fator essencial do processo;
Compartilhar, compartilhar, compartilhar – transformando a disponibilização de dados abertos em instrumento de gestão da informação.
PAPEL DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO E DAS LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS
O planejamento, tratamento e gestão da informação não são projetos de informática, ou apenas de organização de arquivos – são projetos políticos que devem sempre visualizar o cidadão como seu usuário principal;
Embora não seja a essência do processo de gestão da informação, onde as pessoas representam o núcleo vital e o “princípio ativo”, são fundamentais como instrumentos condicionadores dos processos e das relações, inclusive os de reflexão dos sujeitos;
A técnica não é neutra (Art. 8º - inciso IV da Lei: “divulgar em detalhes os formatos utilizados para a estruturação da informação”);
Mais que o uso de máquinas, informatizar deve ser entendido como o processo de colocar a informação e a sua transferência, uso e compartilhamento, como o elemento determinante na estrutura dos órgãos públicos, na organização do trabalho e dos acervos.
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DADOS ABERTOS Sem medo de disponibilizar dados “in natura”.
Podem servir como instrumento para diminuir a lacuna existente no tratamento e gestão da informação e fornecimento de informação pre-estruturada, além de
fornecer subsídios para as escolhas dos formatos de estruturação.
Os órgãos públicos, além de serem controlados socialmente, passam também a ser estudados.
Mobilização do conhecimento – dados abertos provocam parceria e retribuição da sociedade para a melhoria da administração e “reposicionamento” dos órgãos públicos na sociedade informacional, ao:
- minimizar a assimetria da informação entre cidadãos e agentes públicos e entre os próprios agentes;
- incorporar o olhar do cidadão na estruturação das informações; - impulsionar a democracia participativa.
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CONTATO
TANIA RODRIGUES [email protected]
Analista LegislativoSecretária da Comissão de Fiscalização e ControleCoordenadora do Comitê Executivo do Portal da ALESP – Ato nº 05/2005, de 10
de março de 2005, da Mesa +55 11 3886-6026 +55 11 99949-4191