transparÊncia e acesso a informaÇÃo pÚblica decreto nº 10.285/2014

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TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014 CONTROLADORIAGERALDO ESTADO

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Page 1: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

TRANSPARÊNCIA E

ACESSO A INFORMAÇÃO

PÚBLICA

DECRETO Nº 10.285/2014

CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

Page 2: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

O OBJETIVO DO DECRETO

► Regulamentar o acesso a informações previsto no art. 5º, XXXIII; art. 37, §3º, II e art. 216, §2º, da CF/88, bem como a Lei Estadual nº 16.595/2010, em consonância com o disposto na Lei Federal 12.527/2011, considerando que a publicidade é norteadora de todos os atos da administração pública e, as exceções ao princípio constitucional da publicidade somente se legitimam para tutelar a segurança do Estado e da sociedade, a intimidade e o interesse social.

►Estabelecer normas para a execução de procedimentos a serem adotados visando viabilizar o acesso do cidadão às informações da Administração Pública estadual direta e indireta.

CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

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ÓRGÃOS SUBORDINADOS AO DECRETO(art. 1º e 2º, §1º)

►Órgãos públicos integrantes da administração direta, suas autarquias, fundações públicas, empresas

públicas, sociedades de economia mista e outras entidades controladas direta ou indiretamente pelo

Estado.

►Entidades privadas que recebam recursos públicos mediante subvenções, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo ou qualquer outro meio, no âmbito do Poder Executivo do Estado do Paraná.

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Page 4: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE MÁXIMA

Atender ao Princípio da Publicidade Máxima significa observar que:

►Publicidade é o preceito geral e o sigilo a exceção.

►É direito do cidadão ser orientado sobre os procedimentos de acesso, bem como o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação

►Quando não for possível acesso integral à informação, deve ficar assegurado ao solicitante o acesso à parte não sigilosa (certidão, extrato, cópia com ocultação da parte sigilosa).

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PRINCÍPIO DA ABERTURA DE DADOS

► Observar ao Princípio da Abertura de Dados significa estimular a disponibilização de dados em formato aberto, ou seja, de maneira que possam ser livremente acessados por qualquer interessado de forma fácil e direta.

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Page 6: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

Transparência Ativa

► Consiste na divulgação das informações públicas que devem permanecer disponíveis no sítio da

transparência, sem que seja necessária a formalização de solicitação específica pelo

cidadão.

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Page 7: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

Informações que devem constar nos portais, sem que seja necessária a formulação de requerimento (art. 8º):

►Registro de competências, estrutura organizacional, horários e locais de atendimento ao público

►Relação de todos os servidores ativos e inativos, cargo e local de exercício, remuneração e aposentadoria

►Resoluções e Portarias

►Relação de despesas, repasses e transferências de recursos

►Relação de patrimônio móvel e imóvel

►Procedimentos licitatórios/contratos celebrados

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Page 8: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

►Decisões de dispensa de licitação com a justificativa para a contratação direta

►Íntegra dos contratos firmados, etapas de cumprimento, pagamentos, ano de celebração e objeto

►Íntegra dos convênios, termos de parceria e congêneres, com a especificação das etapas de cumprimento das obrigações, repasses e alcance das metas estabelecidas

►Despesas de viagem e adiantamentos

► Respostas às perguntas mais freqüentes da sociedade

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Page 9: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

Transparência Passiva

Consiste na divulgação das informações públicas mediante solicitação registrada diretamente pela parte interessada,

junto ao ente administrativo que deverá receber os pedidos e respondê-los disponibilizando as informações ou documentos

requeridos dentro do prazo estabelecido.A análise dos pedidos e a apresentação da resposta serão

realizadas pelo agente de informações

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Page 10: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

DAS ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE INFORMAÇÕES DEFINIDAS PELA LEGISLAÇÃO

A análise dos pedidos e a intermediação na apresentação da resposta serão realizadas pelo Agente de Informações, que

deverá (art. 12 do Decreto):

► atender e orientar o público quanto ao acesso às informações;

► informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades;

► protocolizar documentos e requerimentos de acesso à informações;

► incentivar a participação popular estimulando o exercício do controle social.

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Page 11: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

O PEDIDO DE INFORMAÇÃO (art. 16, §1º e §3º)

O pedido não precisa ser motivado, apenas conter a identificação do requerente e a

especificação da informação de forma clara e objetiva e dados do endereço para aviso de

disponibilização de resposta.

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Page 12: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

O PRAZO P/ RESPOSTA(art. 18, §1º, I, II e III )

Não sendo possível apresentar a resposta de forma imediata, no prazo não superior a 20 (vinte) dias,

prorrogáveis por mais 10 (dez), mediante ciência e justificativa ao interessado, o ente administrativo, por

meio do agente de informações deverá:

► responder o questionamento►comunicar data, local e modo para a consulta ser realizada;

► indeferir o pedido indicando as razões de fato e de direito

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Page 13: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

► esclarecer que não possui a informação, indicando, se for de seu conhecimento, o órgão ou entidade que a detém; ou remeter o requerimento

aos cuidados desses, cientificado o interessado;

► oferecer meios para que o próprio requerente pesquise a informação de que precisa.

O prazo começa a fluir a partir do momento em que o órgão responsável pela análise do requerimento, recebe o pedido de informação (art. 18, §2º)

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LEMBRE-SE DE QUE:

Cabe ao agente de informações, no vigésimo dia do trâmite da solicitação, cientificar o requerente de que a prorrogação do prazo será utilizada. (art. 18,

§3º)

O fornecimento da informação é gratuito, exceto quando houver reprodução de documentos pelo ente

administrativo, caso em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento

do custo dos materiais utilizados, a menos que a situação econômica do solicitante não lhe permita ressarcir sem prejuízo do sustento próprio ou da

família. (art. 17)

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Page 15: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

O RECURSO CONTRA DECISÃO QUE NEGAR O ACESSO

A decisão que negar o acesso à informação deverá ser motivada.

Nesse caso, o solicitante deverá ser informado sobre a possibilidade, os prazos e as condições para a interposição de recurso.

Para tanto, é direito dele obter o inteiro teor da decisão denegatória.

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Page 16: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

PRAZOS PARA INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ►O recurso administrativo será dirigido à autoridade

máxima do Órgão, no prazo de 10 dias, contados da ciência da decisão. A autoridade deverá apreciar o recurso no mesmo prazo, contados da sua apresentação.

►Mantida a decisão negativa, o solicitante, no prazo de dez dias contados da ciência da decisão, poderá interpor recurso dirigido à Comissão Mista de Reavaliação de Informação.

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Page 17: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS PELOS AGENTES NO ATENDIMENTO AOS REQUERIMENTOS

DE ACESSO

► Respeitar os prazos previstos na legislação para o atendimento da demanda. Se em 20 (vinte) dias a resposta não for prestada, cientificar ao requerente, de forma justificada, que a possibilidade de prorrogação do prazo por dez dias será utilizada pelo ente administrativo.

►Não ultrapassar o prazo de 30 (trinta) dias para prestar a resposta, caso a prorrogação seja utilizada.

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Page 18: TRANSPARÊNCIA E ACESSO A INFORMAÇÃO PÚBLICA DECRETO Nº 10.285/2014

►Manter o cidadão informado das providências que estão sendo tomadas na busca da informações, nos casos em que se verifique maior dificuldade em localizá-las/produzi-las.

►Responder ao que for perguntado de forma completa, clara e objetiva em linguagem de fácil compreensão.

►Indicar o link no qual a informação esteja disponível quando se tratar de informação divulgada no portal da transparência, proporcionando o acesso direto à resposta ou especificando de forma detalhada os procedimento para localizar a informação.

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►Fazer a análise prévia das solicitações recebidas pelo SIGO de forma imediata, a fim de retornar o atendimento a Controladoria Geral do Estado – CGE para redirecionamento, caso a análise e reposta à solicitação não seja da alçada do ente administrativo ao qual foi dirigida.

►Motivar o indeferimento do pedido esclarecendo ao solicitante sobre a possibilidade, prazo e condições para interposição de eventual recurso.

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► Revisar a reposta antes de postá-la, certificando-se que passou pelas análises e alçadas cabíveis antes de ser disponibilizada, pois após o lançamento no SIGO, não é mais possível retificar o conteúdo disponibilizado ao solicitante.

►Inserir o teor da resposta no SIGO, mesmo nos casos em que a mesma seja fornecida por distinta forma de contato como e-mail, telefone, carta e outros.

►Inserir no campo de contato com o solicitante o número do protocolo e as explicações sobre a forma de acompanhamento do trâmite, sempre que houver necessidade da solicitação registrada no SIGO tramitar por protocolado.

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