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Boletim de PesquisaISSN 1676-6709
Maio/2007
20e Desenvolvimento
Agrobiologia
Desempenho de Leguminosas
Tropicais Perenes como Plantas
de Cobertura do Solo
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Boletim de Pesquisa eDesenvolvimento 20
ISSN 1676-6709
Maio/2007
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria
Centro Nacional de Pesquisa em AgrobiologiaMinistrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento
Desempenho de Leguminosas Tropicais Perenescomo Plantas de Cobertura do Solo
Jos Guilherme Marinho GuerraJos Antnio Azevedo EspindolaAdriano PerinMarcelo Grandi Teixeira
Dejair Lopes de AlmeidaRenato Linhares de Assis
Seropdica RJ
2007
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Exemplares desta publicao podem ser adquiridas na:
Embrapa AgrobiologiaBR465 km 7Caixa Postal 7450523851-970 Seropdica/RJ, BrasilTelefone: (0xx21) 2682-1500Fax: (0xx21) 2682-1230Home page: www.cnpab.embrapa.bre-mail: [email protected]
Comit Local de Publicaes: Eduardo F. C. Campello (Presidente)Jos Guilherme Marinho GuerraMaria Cristina Prata NevesVernica Massena ReisRobert Michael BoddeyMaria Elizabeth Fernandes CorreiaDorimar dos Santos Flix (Bibliotecria)
Expediente:Revisores e/ou ad hoc: Bruno Jos Rodrigues Alves e Srgio Miana deFariaNormalizao Bibliogrfica: Dorimar dos Santos FlixEditorao eletrnica: Marta Maria Gonalves Bahia
1 impresso (2007): 50 exemplares
Embrapa 2007
TATE, K. R.; ROSS, D. J.; FELTHAM, C. W. A direct extractionmethod to estimate soil microbial C: effects of experimental variablesand some different calibration procedures. Soil Biology and
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G934d Guerra, Jos Guilherme Marinho
Desempenho de leguminosas tropicais perenes como plantas decobertura do solo / Jos Antnio A. Espndola, Adriano Perin, Marcelo G.Teixeira, Dejair L. de Almeida, Renato L. de Assis. Seropdica: EmbrapaAgrobiologia, 2007. 39 p. (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento,Embrapa Agrobiologia, ISSN 1676-6709; 20).
1. Leguminosa tropical. 2. Cobertura do solo. 3. Adubao verde. I.Espndola, J. A. A., colab. II. Perin, A., colab. III. Teixeira, M. G., colab. IV.Almeida, D. L. de, colab. V. Assis, R. L. de, colab. VI. Embrapa. CentroNacional de Pesquisa de Agrobiologia (Seropdica, RJ). VII. Ttulo. VIII.Srie.
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Foto 1. Amendoim forrageiro (Arachis pintoi)
Esta espcie originria da Amrica do Sul, apresentando boaadaptao a locais midos. No tolera geadas. Mostra-se menosexigente em termos de fertilidade que a maioria das leguminosas.
Foto 2. Calopognio (Calopogonium mucunoides)
c) Centrosema (Centrosema pubescens): Hbito de crescimento
volvel. As folhas so formadas por trs fololos, de forma ovalada.
estabelecimento e, conseqentemente, de maior competio com avegetao espontnea. Alm disso, a rapidez na cobertura do solominimiza a eroso (ALVARENGA et al., 1995).
Tabela 15. Tempo aps o plantio de amendoim forrageiro para seatingir 50% da cobertura do solo (T1/2), de acordo com diferentesdensidades de plantio.
Densidade Amendoim forrageiro(plantas m-1) T1/2(dias)
2 1254 103
8 8416 68Adaptado de: PERIN et al. (2003).
Quanto produo de biomassa e acmulo de nutrientes noprimeiro experimento para cudzu tropical e galxia, houve, porocasio do primeiro corte, maior produo de biomassa e acmulode N, P e K no espaamento de 25 cm (Tabela 16).
Tabela 16. Produo de biomassa e acmulo de N, P e K na partearea de cudzu tropical e galxia, considerando diferentesespaamentos, por ocasio do primeiro corte das plantas1.
Espaamento entre sulcos Biomassa N acumulado P acumulado K acumulado(cm) (Mg ha-1) ------------------------(kg ha-1)-------------------------25 3,43 a2 87,22 a 6,04 a 32,65 a50 2,84 b 75,86 b 5,20 b 26,01 b
1Adaptado de: PERIN et al. (2004); 2Valores seguidos de letras iguais na coluna no diferem entre sipelo teste de Tukey (p < 0,05).
Ao avaliar as densidades de plantio para aquelas espcies, notou-seque a maior produo de biomassa e os maiores acmulos de N e Kforam evidenciados nas densidades de 10, 15 e 20 plantas m-1
(Tabela 17). Com base nesses resultados, possvel recomendar o
espaamento de 25 cm e a densidade de 10 plantas m-1
como os
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originrio da sia, apresentando boa resistncia aosombreamento, o que favorece sua adoo como planta decobertura do solo em reas com fruteiras. Cresce melhor em locais
midos e com temperatura elevada. Tolera solos cidos edeficientes em fsforo e clcio.
Foto 4. Cudzu tropical (Pueraria phaseoloides)
e) Cunh (Clitoria ternatea): Hbito de crescimento volvel. Folhascom cinco a nove fololos. Flores grandes, isoladas, de cor azul oubranca. As vagens so lineares, com 5 a 10 cm. As sementes sopegajosas e apresentam dureza. O peso de 100 sementes 4,8 g.
Tabela 13. Nmero de propgulos infectivos de FMA nativos sobcobertura de leguminosas tropicais perenes1.
Nmero de propgulos infectivos
Manejo da biomassa areaLeguminosaManuteno Remoo
Amendoim forrageiro 802 Aa2 361 AbCudzu tropical 584 ABa 251 ABbSiratro 269 Ba 167 Bb1Fonte: GRAVINA (1998); 2Valores seguidos de letras iguais maisculas na coluna e minsculas nalinha, no diferem entre si pelo teste de Tukey (p < 0,05).
Avaliao de leguminosas para cobertura viva do solosubmetidas a diferentes espaamentos e densidades deplantio
Dois outros experimentos foram realizados na rea experimental daEmbrapa Agrobiologia, visando avaliar diferentes espaamentos edensidades de plantio para leguminosas herbceas perenes
empregadas como cobertura viva do solo.No primeiro experimento, foi utilizado o delineamento experimentalde blocos ao acaso, dispostos em fatorial 2 x 2 x 4, com quatrorepeties. Os tratamentos constaram de duas espcies (cudzutropical e galxia), dois espaamentos entre sulcos de plantio (25 e50 cm) e quatro densidades (5, 10, 15 e 20 plantas m-1). Asdimenses das parcelas foram de 2,0 x 2,0 m. Foram realizadosdois cortes das leguminosas perenes, aos 5 e aos 12 meses aps o
plantio.No segundo experimento, foi utilizado o delineamento experimentalde blocos ao acaso, dispostos em fatorial 2 x 4, com quatrorepeties avaliando-se somente a espcie de amendoim forrageiro.Os tratamentos constaram de dois espaamentos entre sulcos deplantio (25 e 50 cm) e quatro densidades (2, 4, 8 e 16 plantas m-1).As dimenses das parcelas foram de 2,0 x 2,0 m.
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Esta espcie originria da Amrica Central e do Sul. Mostra-setolerante geada, a seca e ao fogo. pouco exigente em termos defertilidade do solo, mas no tolera condies de encharcamento.
h) Siratro (Macroptilium atropurpureum): Hbito de crescimentovolvel. Suas folhas so trifolioladas, com fololos laterais e ovais.As flores apresentam cor roxo-escura, sendo distribudas emracemos. Suas sementes apresentam dureza, com peso de 100sementes igual a 1,4 g.
originrio da Amrica do Norte. Cresce bem em temperaturasacima de 21C. sensvel a geadas e apresenta certa tolerncia seca, mas no se adapta a terrenos encharcados. resistente a
nematides, mas pode ser atacado por odio. uma espcie rstica,mas no se mostra muito tolerante acidez do solo.
Foto 6. Siratro (Macroptilium atropurpureum)
Tabela 10. Relao C/N e abundncia isotpica de 13C de cidoshmicos em solo sob cobertura de leguminosas tropicais perenes egramnea com diferentes manejos da biomassa area, nas
profundidades de 0-5 e 5-10 cm
1
.Espcie Relao C/N Delta 13C
0-5 cmAmendoim forrageiro man.2 11,0 - 19,16 0,01Amendoim forrageiro rem.3 11,6 - 18,55 0,02Cudzu tropical man. 11,0 - 20,97 0,03Cudzu tropical rem. 11,3 - 18,16 0,04Siratro man. 10,9 - 21,77 0,02
Siratro rem. 11,3 - 20,15 0,04Panicum maximum 13,2 - 17,30 0,015-10 cm
Amendoim forrageiro man. 11,0 - 17,38 0,01Amendoim forrageiro rem. 11,4 - 17,38 0,40Cudzu tropical man. 11,3 - 18,56 0,09Cudzu tropical rem. 11,8 - 19,97 0,03Siratro man. 11,7 - 18,92 0,54Siratro rem. 12,1 - 19,27 0,29
Panicum maximum 12,7 - 16,74 0,281Adaptado de: CANELLAS et al. (2004);2man. = manuteno da biomassa area; 3rem. = remoo da biomassaarea.
d) Caractersticas biolgicas do solo
Considerando-se a biomassa microbiana do solo, foi possvel
observar no primeiro experimento que amendoim forrageiroaumentou os teores de C e P microbianos, enquanto o teor para Nmicrobiano foi favorecido pela leguminosa siratro (Tabela 11). Porsua vez, observou-se tambm efeito do manejo da biomassa areasobre C e N microbianos. A manuteno da biomassa area nasuperfcie do terreno aps cada corte resultou em aumento dabiomassa microbiana do solo (Tabela 12). Os resultados descritosrespaldam aqueles obtidos por outros autores quanto aos efeitos dautilizao de plantas de cobertura sobre a biota do solo (OCIO et al.,1991; JENSEN et al., 1997).
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