leguminosas kud 2015

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    LEGUMINOSAS

    Principais cultivares e suas implicaes

    Morfologia de leguminosasRAIZ Sistema radicular pivotante (raiz

    principal) Raiz tuberosa (raiz caulinar) CAULE 1. Rizoma 2. Estolo 3. Caules volveis 4. Caules erectos (herbceos e lenhosos)

    FOLHASCompostas e recompostas

    Fololos

    Peciolulo

    Pecolo

    A folha de leguminosa consiste de trs partes:1. Fololo;2. Pecolo (peciolulo);3. Estpula.

    Estpula

    FLORES

    Brcteas Clice Corola Androceu Gineceu

    FRUTOS

    Legume(deiscente ouindeiscente)

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    Leguminosas

    Aumenta o teor de N no sistema solo/planta

    Aumenta o teor de protena da forragemAumento no estoque de protena para aestao secaAumenta o consumo de forragemReduo nos custos de suplementao

    Leguminosas Forrageiras

    Pouca expresso

    Insucessos do passado Complexidade de manejo Novas cultivares Poucas informaes em sistemas de produo

    Fixao Simbitica de Nitrognio FBN Principal via de incluso do N atmosfrico no sistema

    solo-planta (170 x 109 kg de N/ano)

    Leguminosas fixadoras de N ~75 % do N fixaobiolgica

    Leguminosas forrageiras tropicais podem f ixar 2 a 183kg/ha/ano de N, e a FBN responde por 70 a 94 % do N na parterea

    Pastagens de puerria ( Pueraria phaseoloides ) apresentaram75 a 92 % do NDFB;

    Stylosanthes spp. o NDFB representou de 60 a 90 % do N daplanta ao longo de trs anos (2 a 84 kg/ha/ano de N fixado)

    Fixao Simbitica de Nitrognio A quantidade de N fixado varia com a espcie e com ascondies do ambiente.

    1. Acidez do solo2. Sal in idade3. Deficincias ou excesso de minerais4. Estresse hdrico5. Variaes na temperatura6. Quantidade de N inorgnico no solo7. Pragas e doenas

    Quanto mais pobre em N fo r o solo, maior ser a proporo do N daplanta derivado da fixao biolgica (% FBN).

    A velocidade da liberao interfere na participao dagramnea e da leguminosa na consorciao;

    Condies ambientais; Ritmo de crescimento da planta forrageira;

    Atividade da fauna e do microbiota e, Manejo do pastejo.

    CONSR CIO

    A liberao do nitrognio fixadobiologicamente responder em grande

    parte pela manuteno da produtividadeda gramnea Altas taxas de transferncia de N no so

    desejveis porque afetam a estabilidade daconsorciao, uma vez que favorecem ocrescimento da gramnea, diminuem o

    crescimento da leguminosa.

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    Opes de cultivares de leguminosastropicais para uso em pastagens

    O xito na utilizao de pastagens consorciadas inicia-se pelaescolha da cultivar mais adequada:

    s condies ambientais, natureza da explorao, capacidade de interveno e disponibilidade de recursos.

    Como determinante, tem-se a percepo da relao entrecusto e risco da opo por leguminosas.

    Para minimizar os riscos e incertezas, oprincipal instrumento, o conhecimento dasvantagens e, as desvantagens, restries oulimitaes que os cultivares apresentam.

    A interao gentipo x ambiente podemodificar acentuadamente a resposta

    adaptativa e produtiva

    GneroStylosanthes

    Caractersticas gerais:44 espcies (25 do Brasil)No Brasil = 8 cultivares comerciaisArbusto ereto ou semiereto, podendo ser anual ou perene,normalmente de altura 1,2m, folhas pilosas trifolioladas,flores amarelas (ou laranja).

    Adaptao:Ampla variao de climasResistncia s secas: S. guianensis, S. macrocephala e S.

    capitatatima performance em solos arenosos e de baixafertilidadeProduo de forragem superior a 10 t MS/ha

    GneroStylosanthes

    Estilosantes Mineiro - Stylosanthes guianensis var.vulgaris cv. Mineiro

    Estilosantes Campo Grande - Mistura de duas espciesde leguminosas,Stylosanthes capitata e S. macrocephala

    Qualidade da forragem:guas (18%PB e 60% Dig)Secas (mineiro=12%PB e Campo Grande=16%PB)

    Uso:Banco de protena com pastos de capim Marandu,Tanznia ou Mombaa

    Taxa de semeadura: 800g a 2,0 kg/ha

    Fig. 1. Nitrognio fi xado (kg/ha) por plantas de estilosantes CampoGrande, estilosantes cv. Mineiro e estilosantes cv. Pioneiro(Adaptado de Miranda et al., 1999).

    Fig. 3. Ganho mdio dirio e anual em pastag ens de Brach i a r i a decumbens pura e consorciada com estilosa ntes Campo Grande (Adaptado deValle et al., 2001).

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    Stylosanthes guianensis Stylosanthes hamata

    Stylosanthes capitata Stylosanthes humilis

    Stylosanthes guianensis

    Stylosanthes humilis

    Arachis pintoi

    Nome comum: amendoim forrageiro, amendoim de veado

    Caractersticas vegetativas: estolonfero, crescimentorasteiroCiclo vegetativo: pereneCaules: estoloFolhas: compostaFlores: colorao amareloAdaptao: regies tropicais midas, no Brasil central(vrzeas). Perde folha na seca, mas tem rebrote veloz. Tolerageada e rebrota com vigor na primavera. Pequena resposta aoCa, boa resposta ao P.Propagao: sementesUtilizao: pastagens consorciadas e feno com produo de 10-15 t/ha

    http://www.hear.org/starr/hiplants/images/600max/html/starr_061109_1488_arachis_pintoi.htm
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    Pueraria (Pueraria phaseoloides )Nome comum: kudzu tropicalCaractersticas vegetativas: prostradoCiclo vegetativo: pereneCaules: bem desenvolvidos, volveis e recobertostotalmenteFolhas: trifoliadas, com fololos rombides,apresentando-se recobertos de pelos ferrugneosFlores: colorao lilsFrutos: vagens cilndricas, estreitas e longas (9-10 cm)Adaptao: qualquer tipo de solo, preferindo os demdia fertilidade e com boa precipitaoPropagao: sementes (3 a 5 kg/ha)Utilizao: pastagens consorciadas e feno

    Kudzu tropical

    LEUCENA Gnero:Leucaena Espcie : Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit. Nome comum: LEUCENA Caractersticas Vegetativas: Planta arbustiva

    ou arbrea perene. Folhas bipinadas, paripinadacom 4 a 10 pares de pinas. Flores brancas, muitopequenas, agrupadas em inflorescncia tipocaptulo, globoso. As vagens so finas, achatadae longas (10 a 20 cm). As sementes so decolorao marrom escura, brilhantes.

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    LEUCENA ADAPTAO: Prefere solos com pH mais elevado, mas

    pode crescer em solos cidos, desde que no apresentemalumnio.No aceita solos encharcados.Requer 600 a 700 mm de chuva-22 a 30C. Suporta estiagem curta e geadasAtacado por cupins e formigasPsildeo a principal praga do mundo

    PROPAGAO:Sementes: 5 a 6 Kg/ha (40 a 60 sementes/m em linhasespaadas de 2,00 m)20 a 40 Kg/ha: linhas espaadas de 0,5 a 1,0m)

    10 cultivares no mundo (2 hbridos), cv.Cuningham o mais usado no Brasil

    Os cultivares foram agrupados em trs tiposprincipais:

    Havai: baixo, arbustivo, de florescimento precoce.El Salvador: alto, ramos esparsos na base, de

    florescimento tardio.

    Per: alto, bastante ramificado na base, deflorescimento tardio.

    LEUCENAUTILIZAO: Banco de protena , Pastagens consorciadas(gramneas estolonferas) e Adubao verde, Produo de madeira.

    tima qualidade de forragem e aceitabilidade (PB

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    Guandu Gnero:Cajanus

    Espcie :Cajanus cajan (L.) Millsp

    Nome comum:Guandu

    Caractersticas Vegetativas: Arbusto perene de 1,5 a 3m dealtura,

    Origem: frica tropical ocidental, e Amrica Central Folhastrifolioladas, Flores podem ser totalmente amarelas ouapresentarem o estandarte com estrias vermelhas. Frutosso vagens com reentrancias visveis lateralmente. Assementes tem formato globoso, podendo ser de coloraocreme amarelada, marrom ou apresentar pintas escurassobre fundo claro.

    Guandu ADAPTAO:De elevada rusticidade, pode ser

    cultivada em qualquer tipo de solo. No apresenta

    exigncias.

    PROPAGAO:Sementes:10 a 14 Kg/ha: linhas espaadas de 0,5 a 1,0m)120 a 150 Kg/ha: linhas espaadas de 0,3- 0,4m)

    linhas espaadas de 5 a 10m(20sementes/cova)

    Guandu UTILIZAO:

    Enriquecer palhada de milho (na razo de 30% de sementes)Gros na alimentao humana e animalAdubao verdeFenao

    ALFAFA Espcie : Medicago sativa L.

    Nome comum: alfafa

    Origem: sia

    Ciclo vegetativo: perene

    Aspectos morfolgicos:Raz pivotante (2a 5 m de profundidade)Caule herbceoFolhas trifoliadas com fololos ovaisFlores pequenas de cor violcea dispostas em rcemos abertosFruto Legume, indeiscente

    Sementes pequenas (1 g/ 500 a 550 sementes)

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    ALFAFA Clima: temperado, crescimento reduzido no inverno rigoroso. Temperatura tima : 10 a 25C. Produo >na.primavera/vero Tolerante a seca = raiz profunda Chuvas 900 a 1400mn/ano . Produo 1 kg de MS = 700 a 800 litros dgua. Solo:

    Exigente em fertiridade ( Solos profundos),Textura areno argilosa.pH timo 6 a 7,5 (ausncia de alumnio e mangans)Exigente em K,P,Ca,Mg, S,B, Zn, Mo, Co.

    ALFAFA ADUBAO:remoo de nutrientes=produo

    de 20 t MS/haP-106 kg de P2O5; 493 de k2O; 196 de Ca; 45 deMg e 45 de S.

    Recomendao:400 kg de KCl; 50 kg de sulfatode Zn; 25kg decido brico.calcrio 1,0 t/ha. Mat ria orgnica( 20-25t/ha)

    AlfafaPlantio

    poca= outono com 130 a 150 plantas/m2Preparo do solo x tamanho das sementesProfundidade= 1 a 2 cmDensidade= 10 a 20kg/ha

    Plantio=lano (manual, mecnico)Linhas de 20 a 30 cm

    ALFAFA UTILIZAO: feno,silagem, corte e pastejo

    Alimentao humana (brotos, extratos de folhas);alimentao de aves (fonte de beta caroteno);

    Cortes brota o basilar abaixo de 8 cm10 a 20 % de florescimento (primavera-vero)outono-inverno 34 a 36 diasAltura de corte 7 a 8 cm

    Problemas pragas e doen as52

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    Pragas e doenasPor se tratar de uma cultura perene, aalfafa predisposta a sofrer ataque depragas e doenas, tanto na parte areacomo nas razes, cujos efeitos soacentuados pelo manejo inadequado oucondies ambientais desfavorveis.

    Entretanto, as mais srias so aquelas queafetam as partes perenes das plantas,

    como a coroa e as razes.

    Alfafa pragas e doenas

    Lagarta rosca ( Agrostis apisilon )

    Lagarta da folha (Mocis latipens )

    Lagarta da alfafa (Colis lesbia pyrrthothera)

    Lagarta mede palmos (Rachiplusia nu )

    Outros : pulges e besouros.

    DoenasAntraquinose (Colletrotriclum trifolii ): mancha de coloraomarrom ou negra na base do caule.

    Cercspora (Cercospora medicaginis ): manchas amarelo-escurasnos fololos;

    Podrido mida da raiz: (Phytophthora megasperma )

    Fusarium (Fusarium ) : podrido de colorao marrom nos tecidosvasculares das razes

    Nematides;

    Manejo adequado, acompanhamento freqente do estadosanitrio e, em alguns casos, pulverizaes com fungicidas ouinseticidas podem evitar prejuzos maiores a cultura.

    CALOPOGONIOGnero: Calopogonium

    Espcie : Calopogonium mucunoides Desv.

    Nome comum: CALOPOGONIO

    Caractersticas Vegetativas:Hbito de crescimento- prostrado.Ciclo vegetativo- pereneCaules- finos, flexveis, volveis, recobertos de plosferrugineos.Folhas- trifoliadas com fololos de formato irregular etambm recobertos de plos ferrugineos.Flores- azuladasFrutos- vagens curtas e retas(2a 4 cm) e tambmrecobertos de plos ferrugineos.

    CALOPOGNIOADAPTAO: Qualquer tipo de solo. No tolera sombranem excesso de umidade.

    PROPAGAO:Sementes:2 a 4 Kg/ha3 a 5 Kg/h

    UTILIZAO: pastagens consorciadas e fenao

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    Neonotonia wightii

    Soja Perene

    http://www.acguanacaste.ac.cr/paginas_especie/plantae_online/magnoliophyta/fabaceae/calopogonium_mucunoides/c_mucunoides_13abr1999/calopogonium%20mucunoides_2700/ACG-PI-d-5710_g.jpg
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    JAVA OU JADE

    Espcie Cultivar Porte

    ecresci

    m.

    Exigncia

    fertilidade

    Dificuldade no

    manejo (em

    consrcio)

    Resistncia praga e

    doena

    Tolernciaao maumanejo

    persistncia

    Prod.sement

    e VN

    Arachis pintoi

    AmarilloHerbc

    eo,prostrado,

    estolonfero

    Mdia Baixa

    Mdia -Cercosporios

    e

    Alta

    MdiaAlto, com

    altapalatabilid

    adeBelmonte

    Alta -Cercosporios

    e

    Nula oudesprezvel

    Calopogoniu m

    mucunoides Comum Herbceo,

    volvel

    Baixa Mdia Alta Alta Alta Mdio

    Cajanus Cajan Super N

    Subarbusto,ereto

    Baixa Mdia Alta Mdia Alta Mdio

    Algumas caractersticas morfolgicas e adaptativas decultivares de leguminosas forrageiras tropicais

    Espcie Cultivar Porte eCresci-mento

    Exign-cia

    fertili-dade

    Dificulda-de

    no manejo

    (consrcio)

    Resistncia praga e

    doena

    Tolernciaao maumanejo

    Persistn-cia

    Prod.Se-mentes

    VN

    Leucaena leucocephala

    Cunningham

    Arbustivo-arbreo,

    ereto

    Alta Alta

    Ataque deformigas ecupins no

    estabelecimento

    Mdia AltaAlto, com

    altapalatabilidade

    Pueraria phaseoloides Comum

    Herbceo,

    volvel

    Mdia-Alta Mdia Alta Baixa Alta Mdio

    Stylosanthes guianensis Mineiro

    Herbceo-

    subarbustivo,ereto

    Baixa Alta Alta -Antracnose Baixa Baixa Mdio

    Stylosanthes

    macrocephala Pioneiro Herbceo,

    eretoBaixa Mdia Mdia -Antracnose Baixa Alta Mdio

    Espcie Cultivar Porte

    ecresci-mento

    Exignciafertili-dade

    Dificulda-de nomanejo (consrcio)

    Resistncia praga e

    doena

    Tolernciaao maumanejo

    Persistn-cia

    Prod.Semen-tes

    VN

    Stylosanhte spp.(S. capitata

    + S.

    macrocepha- la)

    CampoGrande

    Herbceo,

    eretoBaixa Mdia Alta -Antracnose Baixa Alta Mdio

    Neonotonia wightii

    Clarence,

    Cooper,Tinaroo

    Herbceo,

    volvelAlta Mdia Mdia -Odio Baixa Mdia Alto

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    Principais aspectos positivos e negativos decultivares de leguminosas forrageiras tropicais

    Espcie Cultivar Aspectos positivos Aspectos negativos

    Arachis Pintoi

    AmarilloQualidade da fo rragem; persistncia;tolerante ao encharcamento do solo;boa capacidade de consorciao.Tambm utilizada como pl anta decobertura

    Baixa reteno de folhas naseca; oferta e preo desementes. Baixaprodutividade em vrios locais

    Belmonte Idem cv. AmarilloBaixa reteno de folhas naseca. Propagao apenas pormudas.

    Calopogonium mucunoides Comum

    Oferta de sementes no mercado; boacapacidade de ressemeadura natural;facilidade de estabelecimento. Plantiopode ser associado com arroz. Tambmutilizada como planta de cobertura

    Qualidade da forragem; baixareteno de folhas na pocaseca; baixaaceitabilidade/palatabilidadeno perodo chuvoso

    Espcie Cultivar Aspectos positivos Aspectos negativos

    Cajanus Cajan Super N

    Crescimento rpido; Uso mltiplo;oferta de sementes no mercado;facilidade de estabelecimento

    Baixa reteno de folhas napoca seca. Ciclo de vidabienal.

    Leucaena leucocephala Cunningham

    Qualidade da forragem; altapalatabilidade; capacidade deconsorciao; alta produtividade naestao chuvosa e, em locais de altafertilidade natural, boa produo naseca; oferta de sementes nomercado. Alta sobrevivncia depoisde estabelecido.

    Baixa tolerncia a soloscidos, afetando a retenode folhas na seca. No podeser o nico volumoso nadieta, devido a presena demimosina (fator anti-nutricional).

    Pueraria phaseoloides Comum

    Capacidade de consorciao comgramneas agressivas; alta qualidadeda forragem, adaptada a reasmidas; pouco atacada por pragas edoenas; boa ressemeadura natural

    Baixa reteno de folhas naseca

    Espcie Cultivar Aspectos positivos Aspectos negativos

    Stylosanthes guianensis Mineiro

    Adaptao a solos cidos e de baixafertilidade; alta reteno de folhas napoca seca; resistncia antracnose;florescimento tardio. Muito utilizadocomo banco de protena no per odo seco.

    Difcil manejo do pastejo; altocusto das sementes; p equenaressemeadura natural;estabelecimento/crescimentoinicial lento

    Stylosanthes

    macrocephala Pioneiro

    Adaptados a solos arenosos; bomprodutor de sementes com boaressemeadura natural; capacidade deconsorciao comB. decumbens e Andropogon gayanus ;

    Baixa reteno de folhas naseca; atualmente sem oferta desementes no mercado.

    Stylosanhtes spp.(S. capitata + S.

    macrocephala)

    CampoGrande

    Adaptao a solos arenosos; persistnciasob pastejo; ressemeadura natural; baixopreo da sementes; tolerncia antracnose alta ou mdia, dependendo dolocal de cultivo.

    Baixa reteno de folhas naseca

    Neonotonia wightii

    Clarence,Cooper,Tinaroo

    Alto valor alimentcio; capacidade deconsorciao com gramneas maisagressivas; boa ressemeadura natural

    No validada em vrias regiesdo Cerrado; possibilidade de serinvasora em reas de integ raopecuria lavoura; baixa ofertade sementes no mercado; baixareteno de folhas na seca

    Nos atuais cultivares, a produtividade deforragem e a estacionalidade da produodependero da durao da estao seca e dociclo fenolgico.

    Em geral, os cultivares tm comportamentotardio e foram selecionados para sistemas combaixo uso de insumos.

    Caractersticas como porte, hbito de

    crescimento e palatabilidade, demandaroestratgias diferenciadas de manejo.

    Dentre os cultivares ou gneros botnicoscom maior estoque de informaes,destacam-se:

    os estilosantes (Stylosanthes spp.), o amendoim forrageiro (Arachis pintoi ) e a leucena (Leucaena spp.),

    Por serem os mais cultivados e/ou maispromissores.

    Conhecendo:

    as caractersticas adaptativas dos cultivares (solo eclima, principalmente),

    a capacidade de reteno de folhas na seca e, a distribuio da produo ao longo do ano....

    .....diversas combinaes de pastagens consorciadaspodero existir na propriedade visando o melhorsuprimento em quantidade e qualidade ao longo do anocomo por exemplo:

    pastagens consorciadas deLeucaena nas guas;pastagens deCajanus na transio guas-seca e

    pastagens deStylosanthes na poca seca.

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    Dentre as gramneas, oAndropogon gayanus cv.Planaltina ou cv. Baet o que apresenta maiorfacilidade de consorciao com as leguminosasherbceas.

    A Brachiaria brizantha cv. Marandu tem semostrado a gramnea mais agressiva, sendo difcil aestabilidade dos pastos consorciados comleguminosas herbceas ou de porte baixo.

    Em Brachiaria , o cultivarBasilisk (B.decumbens ) tem sido a gramnea maisadequada para o consrcio comleguminosasherbceas no Cerrado.

    No ecossistema de Mata Atlntica, aconsorciao deB.humidicola com oamendoim forrageiro (Arachis pintoi cv.Belmonte) ou com oDesmodium ovalifolium cv. Itabela tem apresentado grandeestabilidade.

    A Pueraria phaseoloides (kudzu tropical)assume grande expresso em consrcio comdiversas gramneas na regio amaznica.

    Persistncia da leguminosa forrageira

    A produo de sementes pela leguminosa, emcondio de pastejo, exerce uma forteinfluncia na sua persistncia no sistema.Os cultivares que no conseguem constituir umrazovel banco de sementes no solo, ficam maissuscetveis a ao do fogo e de fenmenos comosecas prolongadas, comprometendo sua

    regenerao na comunidade de plantas dapastagem.

    Leguminosas forrageiras e seu valor paraproduo animal

    Item Arachi s pintoi

    Stylosanthesguianensis 1

    Glycinewightii

    2

    Leucaenaleucocephala 3

    Medicag o sativa 4

    Coef. Digestib. Aparente 64,4 49,2 44,3 55,6 59,9

    Matria Seca 88,1 91,6 90,1 92,7 90,0

    Protena Bruta5 14,3 9,8 12,3 16,3 17,0

    Carboidratos(CHO)5 79,9 81,0 52,0

    Fibra Det. Neutro5 52,5 63,7 43,3 53,4

    Fibra Det. cido5 35,8 50,1 19,3 33,8

    Celulose5 38,3 26,3 11,6 24,5

    Hemicelulose5 16,7 13,6 13,9 9,5

    Lignina5 11,2 11,8 14,4 12,9

    A.gayanus

    Ganho em peso (kg/animal)

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    Ma i Ju l Se t Nov Jan Ma r Abr

    A. g ayan us+S .guia nens is cv . Mi neir oA. gaynus

    Ganho em peso (kg/animal)

    -40

    -20

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    140

    160

    Ma i Jul Se t Nov Jan Ma r Ab r

    A. g ayan us+S .guia nens is cv . Mi neir oA. gaynus

    Efeito de leguminosas no ganho de peso de novilhas azebuadas duranteos perodos de seca e chuvas

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    c

    Local/pocas g/dia/an kg/ha Lotao(UA/ha) g/dia/an kg/ha Lotao(UA/ha)

    FazendaCachoeira B ruziziensis

    + Mineiro B. ruziziensis pura

    Anual 303 190

    Chuvas 450 1,42 406 1,27

    Seca -12 0,86 -72 1,18

    Fazenda SantaIns B. decumbens + Mineiro B. decumbens pura

    Anual 460 301

    Chuvas 622 1,51 511 1,17

    Seca 205 0,80 131 0,80

    Efeito de pastagens de Brachiaria spp recuperadas pela introduo deStylosanthes guianensis cv.Mineiro, em dois solos de Uberlndia (MG), no ganho de peso de novilhas nelores.

    c

    Perodo 0,6UA/ha

    1,0UA/ha

    1,4UA/ha

    B +CG

    BP B +CG

    BP B +CG

    BP

    97/98 138 139 264 220 330 309

    98/99 225 187 380 308 470 367

    99/00 234 204 302 259 472 330

    TOTAL(kg/ha)

    597 530 946 787 1.272

    1.006

    Arroba/ha 21,2 18,7

    34,4 27,8

    45,0 35,5

    Diferena -Arroba/ha

    +2,4 +6,6 +9,5

    Efeito da incluso do estilosantes Campo Grande no ganho de peso na recriade bezerros nelore empastagens recuperadas deB. decumbens

    c

    Produo Capim Estrela Estrela + A. pintoi Incremento (%)

    1990

    kg/vaca/dia 7,7 b 8,8 a

    kg/ha/dia* 22,3 25,5 14,3

    1991 1992

    kg/vaca/dia 9,5 b 10,9 a

    kg/ha/dia 22,8 25,9 13,6

    Produo de leite em pastagens de capim Estrela Africana(Cynodon nlemfuensis )em monocultivo e consorciado com Arachis pinto i.

    * Lotao de 2,9 e 2,4 U.A. em 1990 e 1991/1992, respectivamente.

    set nov jan mar mai jul set nov jan mar

    Ganho de peso acumulado (kg/animal)

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    B. br izantha cv. Marandu+Bco. de protena na secaB. decumbens /S. guianensis cv. MineiroB. br izantha cv. Marandu/Leucena "hbrido 11x25"

    (b)

    Ganho de peso de tourinhos da raa Nelore, no perodo de setembro/2001 amaro/2003, recriados em pastagens renovadas. O peso inicial mdio dos animais erade 217 7,4 kg.

    c

    Pastagens1 Concentrado Produo de leite

    (kg/vaca/dia) (kg/dia) (kg/lactao) (kg/ha)

    Setaria+300 kg/ha/ano de N 0 4,90,33 1.364134 6.820

    B. decumbens/L. leucocephala 2 0 6,1 0,23 1.836137 9.180

    B. decumbens/L. leucocephala 4 8,7 0,30 2.609102 13.045

    B. decumbens/L. leucocephala 6 11,2 0,25 3.352052 16.760

    Produo de leite de vacas (Sahiwal x Friesian) de primeira lactao em pastagensde: Setaria sphacelata adubada anualmente com nitrognio e de B.decumbens/Leucaena leucocephala suplementada com trs nveis de concentrado

    Fatores antinutricionais dasleguminosas

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    Produtos secundrios

    Os compostos qumicos liberados pelas plantas

    ou microrganismos no ambiente e que causam efeitosbenficos ou deletrios sobre outras plantas ou

    microrganismos so denominados de substncias

    alelopticas, agentes aleloqumicos ou simplesmente

    aleloqumicos, ou produtos secundrios.

    Fatores antinutricionaisTodas as plantas so potencialmente capazes desintetizar compostos alelopticos, emboraas plantas

    cultivadas e suasvariedades comerciais tenham perdidomuito essa capacidade.

    Essa caracterstica era mais comum nosprecursoressilvestres das atuais plantas cultivadas, que seadaptaram para competir com outras plantas,garantindo no s a formao de estandes puros, comotambm a defesa contra insetos e outros predadores(Bansal & Bhan, 1993).

    Vias provveis seguidas por compostos aleloqumicos da liberaopela planta doadora at causar o efeito aleloptico na planta receptora Efeitos Aleloqumicos

    Sabe-se que afetam processos na planta, taiscomo:

    a germinao das sementes e o crescimento dasplntulas;

    a assimilao de nutrientes; a fotossntese; a respirao; a sntese de protena;

    a atividade de vrias enzimas; a perda de nutrientes pelos efeitos na

    permeabilidade da membrana celular.

    Alelopatia em alfafa

    O seu crescimento, avaliado pela altura e peso fresco porplanta, foi significativamente reduzido em solo

    previamente cultivado com alfafa, quando comparadoquele obtido em solo previamente cultivado com sorgo

    (Tabela 1).

    Efeito das culturas precedentes sobre a emergnciae o crescimento das plntulas de alfafa e de sorgo

    aos 21 dias aps o plantio.

    G = germinao; H = altura das plantas; P = peso fresco/planta

    Fonte: Hegde & Miller (1990).

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    Heterotoxicidade

    A alfafa contm substncias solveis

    em gua que so inibidoras no somenteda prpria espcie, mas tambm deoutras.

    Essas substncias so capazes deafetar o restabelecimento da alfafa emreas onde ela j existiu.

    Alelopatia

    Esses compostos fitotxicos solveis

    em gua so liberados dentro do ambientedo solo, por meio de folhas frescas, caulese tecidos da coroa, bem como de material

    seco, razes em decomposio e sementes(Hall & Henderlong,1989).

    Ademais, vale a pena ressaltar que o efeito

    aleloptico depende de um composto que adicionado

    ao ambiente.

    Nesse sentido, uma planta na pastagem pode

    afetar o crescimento da outra, sem que ocorra o efeito

    aleloptico, mediante competio por fatores do

    ambiente, tais como gua, luz e nutrientes(Rodrigues et al., 1992).

    Manejo da rea com alfafaEm geral, quando se reintroduz a alfafa emestandes j estabelecidos, mas em decadncia, aincorporao de resduos das plantas velhas aosolo libera substncias inibidoras que afetaram asplntulas novas.

    possvel o estabelecimento de alfafa,respeitando-se um perodo mnimo de duas

    semanas aps a incorporao dos resduos pelalavrao, ou de trs semanas aps a aplicaode dessecante.

    Porm, j existem relatos de cultivares de alfafa comalgumatolerncia alelopatia, o que indica a possibilidadede melhoramento gentico para tal fator (Miller, 1996).

    ACrotalaraia juncea uma leguminosa anual que, segundoCalegari et al. (1993), tem efeito aleloptico e/ousupressor de invasoras bastante expressivo.

    Wutke (1993) cita que h evidncias dos efeitosalelopticos daCrotalaria juncea sobre atiririca (Cyperusrotundus ).

    Implicaes do efeito aleloptico importante fazer a distino entre o tipo e a durao

    das interaes que ocorrem nos ecossistemas paramelhor visualizar os efeitos alelopticos.

    Assim, por exemplo, a inibio do crescimento de umleguminosa em uma pastagem, pela mesma leguminoou por uma gramnea, quando os fatores necessrios aocrescimento no so limitantes para as plantasenvolvidas, decorre da autotoxicidade (alelopatiaintra-especfica) ou da alelopatia propriamente dita(interespecfica) (Rodrigues et al., 1993).

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    Efeitos alelopticos de extratos aquosos obtidos de trs espcies de Brachiaria (B.decumbens , B. humidicola e B. brizantha cv. Marandu) sobre as leguminosasforrageiras Centrosema pubescens , Calopogonium mucunoides , Macrotyloma axillarecv. Guat e Stylosanthes guianensis .

    Mdias seguidas por letras iguais (maisculas sem extrato e minsculas comextrato) na mesma coluna no diferem entre si pelo teste de Tukey (P>0,01).Fonte: Almeida (1993).

    Efeitos alelopticos de extratos aquosos obtidos de trs cultivares de Panicummaximum (Mombaa, Aruana e Tanznia-1)sobre as leguminosas forrageiras em laboratrio .

    Mdias seguidas de letras iguais, maisculas nas linhas e minsculas nascolunas, no diferem entre si pelo Teste de Tukey (P>0,05) . Fonte: Almeida(1999)

    Efeitos alelopticos de extratos aquosos obtidos de trs cultivares de Panicumm a x i m u m (Mombaa, Aruana e Tanznia-1) sobre as leguminosas forrageirasem laboratrio .

    Mdias seguidas de letras iguais, maisculas nas linhas e minsculas nas colunas , nodiferem entre si pelo Teste de Tukey (P>0,05) . Fonte: Almeida ( 1999)

    Implicaes do efeito AlelopticoAs cultivares deP. maximum estudadas apresentaram potencial

    aleloptico, variando de acordo com a espcie de leguminosa.

    A cv. Mombaa mostrou-se a mais aleloptica para as leguminosa

    avaliadas.

    Sugere-se que o guandu no seja semeado com a cv. Tanznia1,

    at que estudos em condies de campo possam confirmar ou no o

    resultados obtidos no presente trabalho, em laboratrio e em casa-de-

    vegetao

    OBRIGADA