legislação empresarial - aula 01

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 LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL Professora: Ana Clara Borges da Silva Email para contato: [email protected] Bibliograa recomendada: C!E"#!$ %&bio 'lhoa. Curso de Direito Comercial . (ol. ). (ol. * . S+o Pa,lo: Saraiva$ *-). /E0'12!$ /,bens. Curso de Direito Comercial. (ol. ) (ol. 3 ed. S+o Pa,lo: Saraiva$ *-). DIREITO EMPRESARIAL 1. Conceito ! grande 4,rista italiano 5i,seppe %erri concei t, a o 6ireito Empresarial$ antigo 6ireito Comercial$ como sendo o 7con4,nto de normas regra s e princ9pios ;,e disciplinam a organi<a= +o e o e>er c9cio prossional de ,ma atividade econ?mica dir igida satisfa=+o das necessidades do mercado$ bem como os atos sing,lares em ;,e esta atividade se concreti<a. %&bio 'lhoa Coelho$ 4,rista brasileiro$ arma ;,e o direito comer cial o ramo 4,r9dico voltado s ;,est es pr Dprias dos empr es&rios o, das empresas a maneira como se estr,t,ra a prod,=+o e negocia=+o de bens e servi=os de ;,e todos precisamos para viver. Em verdade$ o ramo do direito ;,e est,da as rela=es privatistas ;,e envolvem a empresa e o empres&rio. Fessas rela=es est+o o est,do da empre sa$ o direito societ&rio$ as rela=es de t9t,lo de crdito$ as rela=es de direito concorrencial$ as rela=es de direito intelect,al e ind,strial e os contratos mercantis. 6essa forma$ o direito empresa rial reg,la atividades comerciais e n+o comerciais$ por isso a denomina=+o mais ade;,ada. . O!"eto # nature$a em%resarial da ati&idade econ'mica !s bens e servi=os de ;,e todos precisam para viver G isto $ os ;,e atendem s nossas necessidades de vest,&rio$ alimenta=+o$ saHde$ ed,ca=+o$ la<er etc. G s+o pr od,<idos em or ga ni<a= es econ?micas especiali<adas e negociadas no mercado. 0,em estr,t,ra essas organi<a=es s+o pessoas vocacionadas tare fa de combinar determinados componentes os Ifatores de prod,=+oI e fortemente estim,ladas pela Ana Clara Borges da Silva P&gina )

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apostila direito empresarial

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LEGISLAO EMPRESARIALProfessora: Ana Clara Borges da Silva

Email para contato: [email protected] recomendada:

COELHO, Fbio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. Vol. 1. Vol. 2 . So Paulo: Saraiva, 2015.

REQUIO, Rubens.Curso de Direito Comercial. Vol. 1 Vol. 3 ed. So Paulo: Saraiva, 2015.

DIREITO EMPRESARIAL1. ConceitoO grande jurista italiano Giuseppe Ferri conceitua o Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, como sendo o conjunto de normas (regras e princpios) que disciplinam a organizao e o exerccio profissional de uma atividade econmica dirigida satisfao das necessidades do mercado, bem como os atos singulares em que esta atividade se concretiza.Fbio Ulhoa Coelho, jurista brasileiro, afirma que o direito comercial o ramo jurdico voltado s questes prprias dos empresrios ou das empresas; a maneira como se estrutura a produo e negociao de bens e servios de que todos precisamos para viver.

Em verdade, o ramo do direito que estuda as relaes privatistas que envolvem a empresa e o empresrio. Nessas relaes esto o estudo da empresa, o direito societrio, as relaes de ttulo de crdito, as relaes de direito concorrencial, as relaes de direito intelectual e industrial e os contratos mercantis. Dessa forma, o direito empresarial regula atividades comerciais e no comerciais, por isso a denominao mais adequada.2. Objeto natureza empresarial da atividade econmicaOs bens e servios de que todos precisam para viver isto , os que atendem s nossas necessidades de vesturio, alimentao, sade, educao, lazer etc. so produzidos em organizaes econmicas especializadas e negociadas no mercado. Quem estrutura essas organizaes so pessoas vocacionadas tarefa de combinar determinados componentes (os "fatores de produo") e fortemente estimuladas pela possibilidade de ganhar dinheiro, muito dinheiro, com isso. So os empresrios.

A atividade dos empresrios pode ser vista como a de articular os fatores de produo, que no sistema capitalista so quatro: capital, mo-de-obra, insumo e tecnologia. As organizaes em que se produzem os bens e servios necessrios ou teis vida humana so resultado da ao dos empresrios, ou seja, nascem do aporte de capital prprio ou alheio , compra de insumos, contratao de mo-de-obra e desenvolvimento ou aquisio de tecnologia que realizam. Quando algum com vocao para essa atividade identifica a chance de lucrar, atendendo demanda de quantidade considervel de pessoas quer dizer, uma necessidade, utilidade ou simples desejo de vrios homens e mulheres , na tentativa de aproveitar tal oportunidade, ele deve estruturar uma organizao que produza a mercadoria ou servio correspondente, ou que os traga aos consumidores.

Estruturar a produo ou circulao de bens ou servios significa reunir os recursos financeiros (capita), humanos (mo-de-obra), materiais (insumo) e tecnolgicos que viabilizem oferec-los ao mercado consumidor com preos e qualidade competitivos. No tarefa simples. Pelo contrrio, a pessoa que se prope realiz-la deve ter competncia para isso, adquirida mais por experincia de vida que propriamente por estudos. Alm disso, trata-se sempre de empreitada sujeita a risco. Por mais cautelas que adote o empresrio, por mais seguro que esteja do potencial do negcio, os consumidores podem simplesmente no se interessar pelo bem ou servio oferecido. Diversos outros fatores inteiramente alheios sua vontade crises polticas ou econmicas no Brasil ou exterior, acidentes ou deslealdade de concorrentes, por exemplo podem tambm obstar o desenvolvimento da atividade. Nesses casos, todas as expectativas de ganho se frustram e os recursos investidos se perdem. No h como evitar o risco de insucesso, inerente a qualquer atividade econmica. Por isso, boa parte da competncia caracterstica dos empresrios vocacionados diz respeito capacidade de mensurar e atenuar riscos.

O Direito Comercial cuida do exerccio dessa atividade econmica organizada de fornecimento de bens ou servios, denominada empresa. Seu objeto o estudo dos meios socialmente estruturados de superao dos conflitos de interesses envolvendo empresrios ou relacionados s empresas que exploram. As leis e a forma pela qual so interpretadas pela jurisprudncia e doutrina, os valores prestigiados pela sociedade, bem assim o funcionamento dos aparatos estatal e paraestatal, na superao desses conflitos de interesses, formam o objeto da disciplina.3. Alocao do Direito Empresarial nos ramos do Direito

O Direito Empresarial, embora seja um ramo autnomo do direito (art. 22, I, CF), misto, pois existe tanto normas de direito pblico como de direito privado. As principais relaes que mantm com os demais ramos so as seguintes:

a) Direito Civil direito obrigacional nico para os dois ramos do direito privado. So inmeras as relaes, a comear do atual compartilhamento do CC, que reservou dispositivos dedicados matria comercial, seja sobre ttulos de crdito, empresa, empresrio, registro de empresa, etc.

b) Direito Pblico: relaciona-se especialmente na parte relativa sociedade annima, aos transportes martimos, aeronuticos e terrestres.

c) Direito Tributrio influncia marcante nos lanamentos da contabilidade mercantil e seus efeitos quanto incidncia dos tributos e circulao de mercadorias. A responsabilizao dos scios-gerentes por obrigaes da sociedade de natureza tributria, exegese do art. 135, III, CTN, ou mesmo da imposio de algumas espcies de livros fiscais aos empresrios.

d) Direito do Trabalho liga-se disciplina das relaes entre os empregados e os empregadores, que so os empresrios individuais e coletivos. Basta vermos as causas trabalhistas sendo decididas no mbito da Justia do Trabalho para, em seguida, habilitarem-se no Quadro Geral de Credores admitidos na falncia. Tambm os dbitos de natureza trabalhista sendo cobrados dos scios das sociedades annimas ou limitadas.

e) Direito Econmico: envolve as atividades comerciais ao limitar o preo de mercadorias, proibir a comercializao de certos produtos importados, enfim, ao interferir na vontade das partes.

f) Direito Penal e Processual: aproxima-se desses ramos do direito, particularmente no que se refere aos crimes falimentares e concorrncia desleal.

g) Direito Internacional o Brasil seguidor de convenes internacionais que tratam de ttulos de crdito e propriedade industrial, dentre outros. Para insero das normas em nosso Ordenamento Jurdico, utilizam-se procedimentos afeitos ao Direito Internacional.

4. Empresa e empresrio4.1. Empresa

4.1.1. Conceito de EmpresaEmpresa a prpria atividade econmica exercida, a organizao econmica dos fatores de produo desenvolvida por pessoa natural ou jurdica, para a produo ou circulao de bens ou servios, atravs de um estabelecimento empresarial, e que visa lucro.

4.2. Empresrio4.2.1. Incidncia do conceito de empresrio

O empresrio pode ser tanto pessoa fsica como pessoa jurdica. A pessoa fsica chama-se de empresrio individual e a pessoa jurdica ser ou uma sociedade empresria ou uma EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada).

O empresrio individual possui o chamado CNPJ (cadastro nacional de pessoa jurdica).

O empresrio individual no pessoa jurdica, porm possui CNPJ para ter o mesmo tratamento tributrio que uma pessoa jurdica.

A teoria da desconsiderao da personalidade jurdica aplicvel ao empresrio individual? No ordenamento jurdico brasileiro, no h separao patrimonial relativamente ao empresrio individual. Este continua respondendo pelos riscos da atividade pessoal com seus bens pessoais, razo pela qual absolutamente desnecessria a aplicao da teoria da personalidade jurdica para atingir os bens particulares do empresrio. Deve-se considerar, portanto, no atual estgio de evoluo de nosso Direito Empresarial, inaplicvel a teoria da desconsiderao ao empresrio individual.

4.2.2. Conceito de empresrio

Empresrio a pessoa fsica ou jurdica que toma iniciativa de organizar a atividade econmica de produo ou circulao de bens ou servios, utilizando os quatro fatores de produo (mo de obra, matria prima, capital, tecnologia.), com a finalidade de obter lucro, conforme o art. 966 CC.A pessoa fsica chamamos de empresrio individual e a pessoa jurdica ser ou uma sociedade empresria ou uma EIRELI (empresa individual de responsabilidade limitada).Encontra-se no art. 966 CC. Requisitos:

Profissionalmente: significa habitualidade, continuidade.

Atividade econmica organizada: atividade econmica significa finalidade lucrativa (o empresrio busca o lucro) e organizada quer dizer organizao empresarial que, para Fbio Ulhoa Coelho, reunio harmoniosa dos quatro fatores de produo: mo de obra, matria prima, capital, tecnologia.

Grande parte da doutrina vem adotando o conceito de organizao empresarial, admitindo o enquadramento da atividade empresarial, mesmo quando faltar mo de obra, desde que o que prevalea no seja a atividade pessoal, mas sim a organizao empresarial. Ex: posto de gasolina informatizado, lavanderia e farmcia informatizadas.

Produo ou circulao de bens ou servios

4.2.3. Agentes Econmicos Excludos do Conceito de Empresrio

So situaes previstas na lei que no so consideradas atividade de empresrio (art. 966, pargrafo nico, CC).

4.2.3.1. Nomenclatura

Pessoa Fsica: autnomo/profissional liberal.

Pessoa Jurdica: sociedade simples ou EIRELI simples.

Art. 982 CC.

4.2.3.2. Excludos1) Profisso Intelectual (art. 966, pargrafo nico, CC): cientfica (mdico, contador), literria (autor, escritor literrio), artstica (desenhista, artista plstico, cantor, ator, danarino).

Ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exerccio da profisso constituir elemento de empresa.

Observao 1: a excluso da profisso intelectual decorre do papel secundrio que a organizao assume nessa atividade. Nela o essencial a atividade pessoal, o que no se compatibiliza com o conceito de empresrio.

Observao 2: as atividades intelectuais so prestadas de forma pessoal, e ainda que contenha auxiliares e colaboradores, o personalismo prevalece.

Exceo: neste caso, a atividade intelectual passa a ser de natureza empresarial quando a profisso intelectual tornar-se elemento de empresa.

Elemento de empresa sinnimo de impessoalidade. Fica evidente quando a organizao dos fatores de produo for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida (enunciado n. 194 do Conselho da Justia Federal: Art. 966: Os profissionais liberais no so considerados empresrios, salvo se a organizao dos fatores de produo for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida).

Prtica:

Quando a atividade intelectual est integrada em um objeto mais complexo, prprio da atividade empresarial.

Quando o servio no se caracteriza personalssimo, tendo em vista um cliente individualizado, mas sim um servio objetivo direcionado a uma clientela indistinta. Ser empresrio quando oferecer a terceiros prestaes intelectuais de pessoas contratadas a seu servio.

2) Atividade que no intelectual, mas que no possui organizao empresarial.

3) Atividade rural sem registro na junta comercial.

4) Sociedades cooperativas.

4.2.5. Empresrio Individual

4.2.5.1. Conceito

a pessoa natural que individualmente organiza uma atividade econmica para produo ou circulao de bens ou de servios.

4.2.5.2. Requisitos

Art. 972 CC.

a) estar em pleno gozo da capacidade civil.

b) ausncia de impedimento legal.

4.2.5.3. Incapaz

No pode iniciar uma atividade empresarial, mas a lei permite que ele continue em caso de sucesso ou incapacidade superveniente. Art. 974 CC.

Requisitos:

I assistido ou representado

II art. 974, I, CC autorizao judicial

Observao: o incapaz no pode iniciar como empresrio individual, mas iniciar como scio pode (art. 974, 3, CC).

4.2.5.4. Empresrio casado

Art. 1.647, I, e art. 978 CC. Ao empresrio individual permitida a alienao, sem outorga de seu cnjuge, qualquer que seja o regime, de bens imveis destinados a sua atividade empresarial.

4.2.5.5. Responsabilidade do empresrio individual

O empresrio individual tem responsabilidade ilimitada, ou seja, ele responde com seus bens pessoais por dvidas contradas pela empresa. Frise-se que primeiro se verifica se os bens da empresa sero suficientes para quitar a dvida e, depois, s ento se busca os bens pessoais (Enunciado n. 5, I Jornada de Direito Comercial: Quanto s obrigaes decorrentes de sua atividade, o empresrio individual tipificado no art. 966 CC responder primeiramente com os bens vinculados a explorao de sua atividade econmica, nos termos do art. 1.024 CC).

Cuidado: Pedrinho, 15 anos de idade, recebeu por herana de seu av uma fazenda. O pai de Pedrinho chegou a falecer, sendo que tinha um restaurante, o qual continua suas atividades por Pedrinho (nos termos do art. 974 CC).

As dvidas, a princpio, recaem sobre o restaurante, mas se no forem suficientes, recaem sobre os bens pessoais de Pedrinho (apartamentos, carros), contudo, vale dizer, que no recaem sobre alguns bens conforme art. 974, 2, CC.

4.2.6. EIRELI (Lei n. 12.441/11, acrescentou o art. 980-A CC)

pessoa jurdica, composta por um titular, de responsabilidade limitada, ou seja, as dvidas recaram unicamente sobre os bens da pessoa jurdica (o titular no responde com seus bens pessoais).

4.2.6.1. Conceito

EIRELI significa Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. uma nova pessoa jurdica de direito privado constituda por um nico titular.

Enunciado n. 469 da V Jornada de Direito Civil e Enunciado n. 3 da I Jornada de Direito Comercial.

4.2.6.2. Responsabilidade

A responsabilidade limitada. Significa que o titular no responde por dvidas da pessoa jurdica.

Cabe desconsiderao da personalidade jurdica?

Sim, conforme Enunciado n. 470 da V Jornada de Direito Civil: Art. 980-A: O patrimnio da empresa individual de responsabilidade limitada responder pelas dvidas da pessoa jurdica, no se confundindo com o patrimnio da pessoa natural que a constitui, sem prejuzo da aplicao do instituto da desconsiderao da personalidade jurdica.4.2.6.3. Capital mnimo

Art. 980-A CC. No ser inferior a cem vezes o maior salrio mnimo vigente no pas. Considerar aqui o salrio mnimo federal.

J no ato da constituio da EIRELI, o capital deve estar todo integralizado (pago), isto pode ser feito em: dinheiro ou bens mveis ou imveis. Art. 1.055, 2, CC.

Enunciado n. 4 da V Jornada de Direito Comercial.

4.2.6.4. Aplicao subsidiria

Art. 980-A CC trata da EIRELI e, quando no for este artigo suficiente (caso de omisses), aplica-se subsidiariamente as regras da sociedade limitada (Art. 980-A, 6, CC).

4.2.6.5. Limitao de EIRELI por pessoa

Art. 980-A, 2, CC. uma EIRELI por CPF.

4.2.6.6. Titular

Pessoa Natural ou Pessoa Jurdica? H duas correntes: 1) somente a pessoa natural pode ser titular, pessoa jurdica no pode. Instruo normativa n. 117 do DNRC (Departamento Nacional de Registro de Comrcio) pessoa jurdica no pode ser titular de EIRELI. Art. 980-A, 2, CC limitao por CPF. Art. 980-A, 4, CC. O ltimo argumento que a idia central acabar com a informalidade do empresrio individual.

2) admite que o titular seja pessoa natural ou jurdica. A lei no probe a constituio por pessoa jurdica, sendo que essa matria somente pode ser tratada por lei e no instruo normativa. Art. 980-A, caput, CC nica pessoa expresso que envolve tanto pessoa natural quanto pessoa jurdica. Art. 980-A, 6, CC aplica-se de forma subsidiria as regras da sociedade limitada, nesta o scio pode ser pessoa natural ou jurdica.

Enunciado n. 468 da V Jornada de Direito Civil somente pessoa natural que pode constituir EIRELI, ento tem prevalecido nos concursos a primeira corrente. Art. 980-A: A empresa individual de responsabilidade limitada s poder ser constituda por pessoa natural.4.2.6.7. Administrador

Art. 980-A, 6 - regras da sociedade limitada.

Art. 1061 CC administrador pode ser scio ou no scio, ento, no caso da EIRELI, pode ser titular ou no titular.

Funcionrio pblico: no pode ser empresrio individual, mas pode ser scio de sociedade, desde que no exera a administrao. EIRELI? 1 corrente: sim, desde que no seja administrador; 2 corrente: no, pois inexiste previso legal.

4.2.6.8. Transformao

Empresrio Individual que se torna EIRELI esse processo se chama transformao. No caso de transformao de sociedade para EIRELI, deve-se fazer a concentrao de 100% das cotas em um nico scio, pois a EIRELI admite um titular apenas. Esta ltima se chamar EIRELI derivada.

4.2.6.9. Natureza

Pode ser de natureza empresria ou de natureza simples, j que aplicamos as regras da sociedade limitada (que pode ter natureza empresarial ou simples).

Ana Clara Borges da SilvaPgina 5