lançamento tributário: vícios
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. Dra Kátia Ranzani ( [email protected] ) Mestre e especialista na área. Advogada militante. Dra Kátia Ranzani ([email protected]). Lançamento tributário: vícios. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
DRA KÁTIA RANZANI ([email protected])MESTRE E ESPECIALISTA NA ÁREA. ADVOGADA MILITANTE.
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LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO: VÍCIOSDra Kátia Ranzani ([email protected])
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Vícios formais: aqueles relacionados aos requisitos objetivos para a validade do lançamento. Dizem respeito a exigências legais pré-estabelecidas para o ato administrativo.
Ex:notificação prévia; autoridade competente.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Havendo vício formal o lançamento é nulo de pleno direito. Tal nulidade pode ser reconhecida administrativamente ( via recurso) ou judicialmente ( ação anulatória) .
Sendo o defeito afeto à forma não atinge a obrigação tributária, sendo que a autoridade poderá fazer novo lançamento no prazo decadêncial do artigo 149, parag único do CTN ( 5 anos)
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Os vícios formais podem ser reconhecidos ex offício pela autoridade lançadora, sendo que se fará a denominada REVISÃO DO LANÇAMENTO. A revisão exige nova notificação e reabertura dos prazos ao contribuinte.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Se o vício formal for reconhecido pelo judiciário a decadência para nova constituição do crédito começa a fluir da data do trânsito em julgado da decisão anulatória (art 173, II).
Se o vício formal for reconhecido ex ofício não se aplica essa regra, sendo que a decadência começa a contar do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (art 173, I)
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Vícios materiais: estão relacionados a própria matéria tributada pela autoridade administrativa. Envolve questões relacionadas a interpretação das normas jurídicas, situação fática apurada pela fiscalização, dados contábeis, etc.
O vício matérial diz respeito à própria obrigação tributária e não aos requisitos burocráticos exigidos ao lançamento.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
O vício material pode ser reconhecido administrativamente, mas apenas quando a questão estiver pacificada na órbita administrativa ( julgados dos colegiados ) ou judicialmente (sumulada ), ou ainda quando decorrer de mera questão contábil, provada de plano documentalmente.
Não sendo o caso, devem tais vícios serem discutidos no poder judiciário, sob pena de haver renúncia de receita pública de forma indireta.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Portanto, depois de procedido o lançamento a revisão dele só pode ser feita havendo vícios formais, ou quando o vício material puder ser incontestavelmente demonstrado pelo contribuinte.
Assim, a obrigação do fisco é lançar! O ato é vinculado tanto no aspecto
formal quanto no material.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
O lançamento é ato vinculado quando se analisa o procedimento administrativo para sua elaboração ( requisitos formais)
Mas é ato vinculado quando se apura a matéria tributada ( ocorrência do FG, circunstâncias fáticas etc)
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
Quando a autoridade administrativa apura o crédito e a infração tributária deve observar sempre do in dúbio pro contribuinte previsto no artigo 112 do CTN.
IN DÚBIO PRO CONTRIBUINTE
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato; II - à natureza ou às circunstâncias materiais do
fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos; III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua
graduação.