l-3 - tecnica tubos multiplos

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“ ÁGUA “ FONTE DA VIDA 1. INTRODUÇÃO A água encontra-se disponível na natureza sob várias formas e é uma das substâncias mais comuns, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta. É encontrada principalmente no estado líquido, constituindo um recurso natural renovável por meio de ciclo. Cerca de 97,4% da água do planeta está presente nos oceanos e mares, 2% está armazenada nas geleiras e apenas 1% está disponível para o uso, armazenada nos lençóis subterrâneos, lagos, rios e na atmosfera. A água é essencial à vida, o que significa que todos os organismos vivos, incluindo o homem, dependem dela para sobrevivência. Mas é fundamental que os recursos hídricos apresentem condições físicas e químicas adequadas para utilização pelos organismos. Disponibilidade de água significa que ela esteja 1

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TÉCNICA DE ANÁLISE DA POTABILIDADE DA ÁGUA ATRAVÉS DA TÉCNICA TUBOS MÚLTIPLOS

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Page 1: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

“ ÁGUA “ FONTE DA VIDA

1. INTRODUÇÃO

A água encontra-se disponível na natureza sob várias formas e é uma das

substâncias mais comuns, cobrindo cerca de 70% da superfície do planeta.

É encontrada principalmente no estado líquido, constituindo um recurso

natural renovável por meio de ciclo.

Cerca de 97,4% da água do planeta está presente nos oceanos e mares,

2% está armazenada nas geleiras e apenas 1% está disponível para o uso,

armazenada nos lençóis subterrâneos, lagos, rios e na atmosfera.

A água é essencial à vida, o que significa que todos os organismos

vivos, incluindo o homem, dependem dela para sobrevivência.

Mas é fundamental que os recursos hídricos apresentem condições

físicas e químicas adequadas para utilização pelos organismos.

Disponibilidade de água significa que ela esteja presente, não somente

em quantidade adequada em uma dada região, mas também que sua

qualidade seja satisfatória para suprir as necessidades de um determinado

conjunto de seres vivos.

Através dos séculos, a complexidade dos usos múltiplos da água pelo

homem aumentou e produziu enorme conjunto de degradação e poluição. Por

outro lado, os usos excessivos e as retiradas permanentes para diversas

finalidades têm diminuído muito a disponibilidade de água e produzindo

inúmeros problemas de escassez.

1

Page 2: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

O desenvolvimento industrial, o crescimento demográfico e a ocupação

do solo de forma intensa e acelerada vêm provocando o comprometimento dos

recursos hídricos disponíveis para consumo humano, recreação e outras

atividades, aumentando consideravelmente o risco de doenças de transmissão

hídrica.

Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é a qualidade da

água, que tem sido intensamente deteriorada em países desenvolvidos e em

desenvolvimento, apresentando, desta forma, um risco potencial de

comprometimento à saúde e ao bem-estar do homem.

Certamente, o melhor método de assegurar água adequada para

consumo consiste no desenvolvimento de políticas de proteção, evitando as

contaminações que podem ocorrer e a exposição das pessoas a riscos de

doenças.

A qualidade de vida dos seres humanos está diretamente ligada à água,

pois ela é utilizada para o funcionamento adequado de seu organismo, preparo

de alimentos, higiene de pessoas e utensílios.

A água usada para abastecimento doméstico deve apresentar

características sanitárias e toxicológicas adequadas, deve estar isenta de

organismos patogênicos e de substâncias tóxicas, para prevenir danos à saúde

e favorecer o bem estar das pessoas.

As doenças transmitidas pela água são responsáveis por mais da

metade das internações hospitalares no Brasil e por quase a metade das

mortes de crianças até um ano de idade.

2. OBJETIVO

O ensaio Presuntivo e Confirmativo realizado tem por objetivo analisar, detectar

e quantificar a presença/ausência do grupo Coliforme, sejam eles Totais ou

Termotolerantes (Fecais) em uma determinada amostra, utilizando-se da

Técnica dos Tubos Múltiplos e quantificação pelo NMP Número Mais Provável.

As águas de abastecimento apresentam o risco de serem poluídas por

águas residuárias e excretas de origem humana ou animal, podendo, desta

forma, conter organismos patogênicos, tornando-se assim um veículo de

transmissão de doenças.

Por isso, impõe-se a necessidade de exames rotineiros das mesmas,

2

Page 3: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

para determinar seu grau de segurança do ponto de vista bacteriológico.

Embora já existam métodos desenvolvidos para detecção de vários

organismos patogênicos de veiculação hídrica, os mesmos não são aplicados

na rotina devido ao alto custo e necessidade de pessoal especializado.

Além disso, uma vez que o lançamento de organismos patogênicos nos

esgotos é intermitente e está na dependência das condições de saúde da

população, é possível que, em determinadas ocasiões, não se detectem esses

organismos na água, porém sua ausência não indica que a mesma seja

segura.

Para a avaliação das condições sanitárias de uma água, utilizam-se

bactérias do grupo coliforme, que atuam como indicadores de poluição fecal,

pois estão sempre presentes no trato intestinal humano e de outros animais de

sangue quente, sendo eliminadas em grandes números pelas fezes.

A presença de coliformes na água indica poluição, com o risco potencial

da presença de organismos patogênicos, e sua ausência é evidência de uma

água bacteriologicamente potável, uma vez que são mais resistentes na água

que as bactérias patogênicas de origem intestinal.

Como o grupo dos coliformes totais incluí gêneros que não são de

origem exclusivamente fecal, isto limita sua aplicação como indicador

específico de contaminação fecal.

O reconhecimento deste fato levou ao desenvolvimento de métodos de

enumeração de um subgrupo de coliformes denominados coliformes fecais

(coliformes termotolerantes), os quais são diferenciados dos coliformes totais

pela sua capacidade de fermentar a lactose em temperatura elevada (44,50C).

Embora a utilização dos coliformes fecais, em substituição aos totais,

tenha determinado uma melhoria significativa na detecção da contaminação

fecal, logo se tornou evidente a existência de outros coliformes

termotolerantes além de E.coli (principalmente Klebsiella), os quais, por não

serem de origem exclusivamente fecal, comprometiam a especificidade deste

subgrupo para a finalidade proposta.

Em decorrência disto, as tendências atuais se direcionam para a

detecção específica de E. Coli, que é o único componente do grupo coliforme

de origem exclusivamente fecal.

Como o grupo dos coliformes totais inclui gêneros que não são de

3

Page 4: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

origem exclusivamente fecal, isto limita sua aplicação como indicador

específico de contaminação fecal.

O reconhecimento deste fato levou ao desenvolvimento de métodos de

enumeração de um subgrupo de coliformes denominados coliformes fecais

(coliformes termotolerantes), os quais são diferenciados dos coliformes totais

pela sua capacidade de fermentar a lactose em temperatura elevada (44,5°C).

A determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes em

uma amostra é efetuada a partir de aplicação da técnica de tubos múltiplos.

Esta técnica é baseada no princípio de que as bactérias presentes em

uma amostra podem ser separadas por agitação, resultando em uma

suspensão de células bacterianas, uniformemente distribuídas na amostra.

Consiste na inoculação de volumes decrescentes da amostra em meio

de cultura adequado ao crescimento dos microrganismos pesquisados, sendo

cada volume inoculado em uma série de tubos.

Através de sucessivas diluições da amostra, são obtidos inóculos, cuja

semeadura fornece resultados negativos em pelo menos um tubo da séria em

que os mesmos foram inoculados e a combinação de resultados positivos e

negativos permite a obtenção de uma estimativa da densidade das bactérias

pesquisadas, através da aplicação de cálculos de probabilidade.

Para análises de águas, tem sido utilizado preferencialmente a fator 10

de diluição, sendo inoculados múltiplos e submúltiplos de 1 mL da amostra,

usando séries de 5 tubos para cada volume a ser inoculado.

3. DEFINIÇÕES

3.1 ORGANISMOS PATOGÊNICOS

Organismos patogênicos são aqueles que transmitem doenças pela

ingestão ou contato com água contaminada, como: bactérias, vírus, parasitas e

protozoários.

3.2 COLIFORMES TOTAIS

Grupo de bactérias constituído por bacilos· Gram-negativos, aeróbios ou

anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativos.

capazes de crescer na presença de sais biliares ou outros com postos ativos

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Page 5: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

de superfície (surfactantes), com propriedades similares de inibição de

crescimento, e que fermentam a lactose com produção de ácido e gás a 350C

em 24-48 horas.

No caso da técnica de tubos múltiplos, são considerados coliformes os

organismos que fermentam a lactose com produção de gás a 350C. O grupo

inclui os seguintes gêneros: Escherichia, Citrobacter, Enterobacter e Klebsiella.

3.3 COLIFORMES FECAIS (TERMOTOLERANTES)

São os coliformes capazes de se desenvolver e fermentar a lactose com

produção de ácido e gás a temperatura de 44,5 +- O,20C em 24 horas.

O principal componente deste grupo é Escherichia coli, sendo que

alguns coliformes do gênero Klebsiella apresentam também essa capacidade.

3.4 ESCHERICHIA COLI

Bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol,

comprodução de ác ido e gás a 44 ,5 ± 0 ,2ºC em 24 horas

p roduz indo l a par t i r do t r ip to fano oxidase negativa, não hidrolisa a

ureia e apresenta atividade das enzimas ß-galactosidase e ß-glucoronidase,

sendo considerado o mais específico indicador de contaminação fecal

recente e de eventual presença de organismos patogênicos;

3.5 CALDO LACTOSADO(COM PÚRPURA DE BROMOCRESOL-C.L.)

(CONCENTRAÇÃO SIMPLES)

Meio de enriquecimento, no qual as concentrações de lactose e peptona

fornecem condições ótimas para o crescimento de bactérias do grupo

coliforme.

FÓRMULA: 5

Page 6: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

INGREDIENTES QTDE

     EXTRADO DE CARNE 3,0 g.PEPTONA 5,0 g.LACTOSE 5,0 g.ÁGUA DESTILADA 1000 mL     

pH FINAL 6,9 +- 0,2 a 25oC    

PREPARO:

Pesar 13,0 g do meio desidratado (Caldo Lactosado e 0,01 g de púrpura

de bromocresol e acrescentar 1 000 mL de água destilada fria, aquecer,

agitando frequentemente, até a completa dissolução do meio, tomando cuidado

para que não seja atingida a temperatura de ebulição.

Em tubos de ensaio de 16 mm x 150 mm, contendo em seu interior

tubos de Durharn invertidos. distribuir volumes adequados para que o volume

final, após esterilização, seja de 10 mL.

Tamponar e esterilizar em autoclave a 121oC, durante 15 minutos.

ARMAZENAMENTO:

O meio preparado poderá ser estocado à temperatura ambiente, em local

limpo e livre de poeira, durante, no máximo, urna semana.

3.6 CALDO LACTOSADO COM VERDE BRILHANTE E BILE A 2% (CLVBB)

Meio seletivo, em que ocorre inibição de bactérias Gram-positivas e de

bactérias esporuladas fermentadoras da lactose, permitindo um bom

desenvolvimento de bactérias do grupo coliforme.

FÓRMULA:

INGREDIENTES QTDE     PEPTONA 10,0 g.LACTOSE 10,0 g.BILE DE BOI DESITRADA 20,0 g.

VERDE BRILHANTE0,013

3 g.

ÁGUA DESTILADA 1000mL

     pH FINAL 7,2 +- 0,2 a 25ºC    

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Page 7: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

PREPARO:

Pesar 40,0 g do meio desidratado Caldo lactosado com verde brilhante e

bile a 2% e acrescentar 1000 mL de água destilada fria, aquecer, agitando

frequentemente, até a completa dissolução do meio, to mando cuidado para

que não seja atingida a temperatura de ebulição.

Distribuir volumes de 10 mL em tubos de ensaio de 16 mm x 150 mm,

contendo em seu interior tubos de Durharn invertidos.

Tamponar e esterilizar em autoclave a 121°C, durante 15 minutos.

ARMAZENAMENTO:

O meio preparado poderá ser estocado à temperatura ambiente, em

local limpo e livre de poeira, durante, no máximo, uma semana.

3.7 MEIO EC

Meio seletivo para detecção de coliformes fecais, em que os sais biliares

inibem o crescimento de formas esporuladas e de Gram-positivas e cuja

incubação a 44,5 ± O,20C permite a seleção dos coliformes de origem fecal

(coliformes termotolerantes).

FÓRMULA:

INGREDIENTES QTDE     TRIPTOSE OU TRIPTICASE 20,0 g.LACTOSE 5,0 g.MISTURA SAIS BILIARES 1,5 g.FOSFATO DIPOTÁSSICO  ((K2HP04) p.a  4,0 g.FOSFATO MONOPOTÁSSICO 1,5 g.CLORETO DE SODIO 5,0 g.ÁGUA DESTILADA 1000 mL     pH FINAL 6,9 +- 0,2 a 25oC    

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Page 8: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

PREPARO:

Pesar 37,0 g do meio EC desidratado e acrescentar 1 000 mL de água

destilada fria, aquecer, agitando frequentemente, até a completa dissolução do

meio, tomando cuidado para que não seja atingida a temperatura de ebulição.

Distribuir volumes de 5 rnL. em tubos de ensaio de12 mm x 120 mm,

contendo em seu interior tubos de Durham invertidos.

Tamponar e esterilizar em autoclave a 121oC. durante 15 minutos

ARMAZENAMENTO:

O meio preparado poderá ser estocado à temperatura ambiente, em

local cal limpo e livre de poeira, durante, no máximo, uma semana.

3.9 NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP)

É a estimativa da densidade de bactérias em uma amostra, calculada a

partir da combinação de resultados positivos e negativos, obtidos através da

aplicação da técnica de tubos múltiplos.

4. EQUIPAMENTOS & VIDRARIAS

4.1 BALANÇA

Com sensibilidade de, no mínimo, 0,1 g ao serem pesados 150 g.

4.2 BANHO-MARIA

Equipado com termostato e agitador de baixa velocidade para

promover a circulação da água e manter a temperatura uniforme (44,5 +- 0,20C)

em todos os pontos.

O nível de água no banho-maria deve ser mantido acima do nível do

meio de cultura nos tubos de ensaio imersos para incubação, sendo

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Page 9: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

recomendada a troca semanal dessa água para evitar a proliferação de fungos

e outros microrganismos.

4.3 DESTILADOR DE ÁGUA OU APARELHO PARA DESIONIZAÇÃO

Devem produzir água não tóxica, livre de substâncias que impeçam ou

interfiram na multiplicação bacteriana, cuja condutividade deve ser inferior a 2

µS/cm a 250C e o pH estar na faixa de 5,5 a 7,5.

Nota: A densidade de bactérias heterotróficas na água recém destilada deve

ser inferior a 1 000 unidades formadoras de colônias por mL UFC/mL) e

a 10000 UFC/mL na água destilada armazenada, devendo esse controle

ser efetuado com frequência mínima mensal.

4.4 EQUIPAMENTOS PARA ESTERILIZAÇÃO

4.4.1 AUTOCLAVE

É normalmente operada a uma pressão de 103.393 Pa (1,05 kgf/cm2 ou

15 lb/pol2 ), produzindo, em seu interior, uma temperatura de 121,60C ao nível

do mar.

Em seu funcionamento, deve-se observar a substituição por vapor de

todo o ar existente na câmara e a operação total desse equipamento deve

durar no máximo uma hora, sendo recomendável que a temperatura de

esterilização seja atingida em até 30 minutos.

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Page 10: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

4.4.2 ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO

Deve manter a temperatura de (170 +- 100C) durante o período de

esterilização (mínimo de 2 horas).

4.4.3 INCUBADORA BACTERIOLÓGICA TERMOSTATIZADA

Deve manter a temperatura na faixa de 35 +- 0,50C e a umidade relativa

entre 75 e 85% e ser colocada,em um local onde a temperatura permaneça na

faixa de 16 a 270C.

4.4.4 MEDIDOR DE PH

Deve fornecer exatidão mínima de 0,1 unidade de pH e sua calibração

deve ser feita pelo menos duas vezes ao dia, com. no mínimo, duas soluções-

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Page 11: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

tampão padrões (pH = 4,0, pH = 6,86 ou pH = 9,18).

4.5 VIDRARIAS

4.5.1 BALÕES

De borossilicato ou vidro neutro, com capacidade adequada para o

preparo de meios de cultura.

4.5.2 FRASCOS PARA ÁGUA DE DILUIÇÃO

De vidro neutro, borossilicato, ou plástico autoclavável, com tampas que

permitam boa vedação e sejam livres de substâncias tóxicas solúveis; devem

ter volume suficiente para conter 90 +- 2 mL de água de diluição, deixando um

espaço suficiente para permitir uma boa homogeneização quando se fizer a

agitação.

4.5.3 FRASCO PARA COLETA DE AMOSTRA

De vidro neutro ou plástico autoclavável atóxico, com capacidade

mínima de 125 mL, boca larga e tampa a prova de vazamento.

4.5.4 PIPETAS

Devem ser de borossilicato, tipo Mohr, para 5 mL e 10 mL. com

graduação de 1/10 e erro de calibração inferior a 2,5%, e com bocal para

tampão de algodão.

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Page 12: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

4.5 TUBOS DE DURHAM

De borossilicato ou vidro neutro, com diâmetro não inferior a 40% do

diâmetro de tubo de ensaio em cujo interior serão utilizados.

Nota: Usualmente são empregados tubos de Durham de 7 mm x 4,5 mm e de 5

mm x 4 mm.

4.5.6 TUBOS DE ENSAIO

De borossilicato ou vidro neutro, com capacidade adequada para conter

o meio de cultura e o inóculo da amostra.

Nota: Usualmente são empregados tubos de ensaio de 18 mm x 180 mm, 16

mm x 150 mm e de 12 mm x 120 mm.

4.6 OUTROS MATERIAIS

12

Page 13: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

4.6.1 ALÇAS DE INOCULAÇÃO

Fio de níquel-cromo, platina-irídio ou platina, com 0,5 mm de diâmetro e

7-8 em de comprimento, com um aro de 3 mm de diâmetro em uma das

extremidades, sendo a outra fixada a um cabo metálico (cabo de Kolle).

4.6.2 BICO DE BUNSEN

Devem ter funcionamento adequado, de modo a produzir combustão

completa.

4.6.3 CAIXAS OU CESTAS DE AÇO INOXIDÁVEL

Para esterilização de materiais.

4.6.4 ESTANTES

De tamanho adequado para colocação dos tubos de ensaio empregados

na análise.

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Page 14: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

4.6.5 ESTOJO PARA PIPETAS

Usar, para acondicionamento e esterilização das pipetas, estojos de alumínio

ou aço inoxidável de tamanho adequado. Opcionalmente, as pipetas podem ser

embrulhadas individualmente em papel Kraft para esterilização.

5. PROCEDIMENTO – TÉCNICA DE TUBOS MÚLTIPLOS

Procedeu-se da seguinte maneira para a realização do Ensaio:

a) Identificou-se a amostra a ser analisada e fora definido os

volumes da mesma a serem inoculados, em função da procedência.

b) Procedeu-se á identificação dos tubos, sendo anotado nestes, o

número da amostra, o volume de 10 mL a ser inoculado e a data =

04/09/2012.

c) Fora homogeneizado a amostra +- 25 vezes, de forma suave.

d) Fora diluída a amostra até 10-2 de acordo com a metodologia para

realização da diluição em série, sendo identificado os frascos de diluição

com as respectivas diluições.

14

Page 15: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

e) Fora homogeneizado o frasco com a amostra bruta e com uma

nova pipeta fora transferido 1,0 mL em cada um dos tubos de caldo

lactosado (série de 5 tubos).

f) Fora repetido a operação para as diluições 10-1, 10-2,

completando portanto o total de 15 tubos, sendo 5 para cada diluição

(10°, 10-1 e 10-2).

15

Page 16: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

g) Após a inoculação de todos os volumes da amostra, os tubos

foram incubados a 35 ± 0,5°C, durante 24 horas.

h) Decorrido este período de incubação, realizou-se a 1a leitura,

considerando como resultado positivo à acidificação do meio, com ou

sem produção de gás. 16

Page 17: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

Fora registrado os resultados, sendo anotado o número de tubos

com resultado positivo para cada volume inoculado.

i) As culturas com resultado presuntivo foram submetidas aos testes

confirmativos, para a determinação de coliformes totais e para a

diferenciação de coliformes fecais, com auxílio de uma alça de

inoculação devidamente flambada, fora retirado um inóculo da cultura

positiva em caldo CL e fora transferido esse inóculo para um tubo

contendo caldo lactosado com verde brilhante e bile a 2% a 35 ± 0,5°C,

durante 24-48 h e para o meio E.C. a 44,5 ± 0,2°C, em banho-maria com

agitação, durante 24 h.

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Page 18: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

j) Após o período de 24 horas de incubação, realizou-se as leituras,

sendo considerado como resultado positivo para coliformes totais a

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Page 19: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

produção de gás a partir da fermentação da lactose no meio caldo

lactosado com verde brilhante e bile a 2%, e para verificação de

coliformes fecais se estão presentes, se houver produção de gás no

meio E.C (amarelo).

Fora anotado os resultados para ser calculado o NMP a partir dos

dados obtidos, de acordo com a Tabela 3 da CETESB, em anexo.

QUADRO DE RESULTADOS

I - RESULTADO ENSAIO PRESUNTIVO

A) CALDO LACTOSADO (COM PÚRPURA DE BROMOCRESOL-C.L.)

VOLUME DECIMAIS ÍNOCULADOS (mL)

Nº DE TUBOS COM RESULTADOS POSITIVOS EM CADA SÉRIE DE 5 TUBOS ÍNOCULADOS 

COM: 100 

mL.

 10 mL.

1 .100 

mL1 .10-1 

mL1 .10-2 

mL

1 .10-3 

mL

1 .10-

4  mL

               

1 .100 a 1 .10-2     4 2 2    

      POSITIVARAM    

'

II - RESULTADO ENSAIO CONFIRMATIVO

A) CALDO LACTOSADO VERDE BRILHANTE E BILE A 2% (TUBOS VERDES)

( MEIO DETECTIVO DE COLIFORME TOTAIS)

VOLUME DECIMAIS ÍNOCULADOS (mL)

Nº DE TUBOS COM RESULTADOS POSITIVOS EM CADA SÉRIE DE 5 TUBOS ÍNOCULADOS 

COM: 100 

mL.

 10 mL.

1 .100 

mL1 .10-1 

mL1 .10-2 

mL

1 .10-3 

mL

1 .10-

4  mL

               

1 .100 a 1 .10-2     0 0 1 

 

      POSITIVARAM    

19

Page 20: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

B) MEIO E.C. (MEIO DETECTIVO DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES)

VOLUME DECIMAIS ÍNOCULADOS (mL)

Nº DE TUBOS COM RESULTADOS POSITIVOS EM CADA SÉRIE DE 5 TUBOS ÍNOCULADOS 

COM: 100 

mL.

 10 mL.

1 .100 

mL1 .10-1 

mL1 .10-2 

mL

1 .10-3 

mL

1 .10-

4  mL

               

1 .100 a 1 .10-2     0 1 0    

      POSITIVARAM    

6. MÉTODOS DE EXECUÇÃO DO TESTE TÉCNICA TUBOS MÚLTIPLOS

6.1 PRINCÍPIO DO MÉTODO

A determinação do N.M.P. de coliformes em uma amostra é efetuada a

partir de aplicação da técnica de tubos múltiplos.

Esta técnica é baseada no principio de que as bactérias presentes em

uma amostra podem ser separadas por agitação, resultando em uma

suspensão de células bacterianas, uniformemente distribuídas na amostra.

Consiste na inoculação de volumes decrescentes da amostra em meio

de cultura adequado ao crescimento dos microrganismos pesquisados, sendo

cada volume inoculado em uma série de tubos.

Através de diluições sucessivas da amostra, são obtidos inóculos, cuja

semeadura fornece resultados negativos em pelo menos um tubo da série em

que os mesmos foram inoculados e a combinação de resultados positivos e

negativos permite a obtenção de uma estimativa da densidade das bactérias

pesquisadas, através da aplicação de cálculos de probabilidade.

Para análises de águas, tem sido utilizado preferencialmente o fator 10

de diluição, sendo inoculados múltiplos e submúltiplos de 1 mL da amostra,

usando-se séries de 5 tubos para cada volume a ser inoculado.

6.2 ETAPAS DO MÉTODO

O exame para determinação de coliformes totais se processa através

de 2 etapas (ensaios presuntivo e confirmativo), de realização obrigatória para

todos os tipos de amostras de água, as quais são complementadas, quando

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Page 21: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

indicado, por uma terceira etapa (exame completo).

A densidade de coliformes fecais é obtida a partir de um exame

específico, aplicação do paralelamente ao teste para confirmação de

coliformes totais.

6.2.1 ENSAIO PRESUNTIVO

Consiste na inoculação de volumes determinados da amostra em

séries, de tubos de Caldo lauril-triptose ou Caldo lactosado, com púrpura de

bromocresol, que são incubados a 35 +- 0,50C. durante 24-48 horas,

ocorrendo um enriquecimento de organismos fermentadores da lactose.

A acidificação, com ou sem produção de gás, a partir da fermentação da

lactose no meio de cultura empregado nesse ensaio, e prova presuntiva

positiva para a presença de bactérias do grupo coliforme.

6.2.2 ENSAIO CONFIRMATIVO

Consiste na transferência de cada cultura com resultado presuntivo

positivo (produção de ácido com ou sem gás em C.L. com púrpura de

bromocresol após 24 ou 48 h a 35 +- 0,50C) para C.L.V.B.B., sendo a

incubação efetuada também a 35 - 0,50C, durante 48 horas.

A produção de gás a partir da fermentação da lactose neste meio é

prova confirmativa positiva para a presença de bactérias do grupo coliforme.

Esta etapa do exame reduz a possibilidade de ocorrência de resultados

falsos-positivos, decorrentes da atividade de bactérias esporuladas e de

bactérias Gram-positivas fermentadoras da lactose.

DETECÇÃO COLIFORMES TOTAIS:

21

Page 22: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

DETECÇÃO DE COLIFORME FECAIS:

6.2.3 ENSAIO PARA DIFERENCIAÇÃO DE COLIFORMES FECAIS

Consiste na transferência de um inóculo de cada cultura com resulta do

positivo em C.L.T. ou C.L. com púrpura de bromocresol incubados durante 24-

48 horas a 35 +- 0,50C, para tubos contendo o meio E.C., que serão incubados

durante 24 +- 2 horas a 44,5 +- 0,2oC em banho-maria, com agitação e

temperatura constantes.

O resultado será positivo quando houver produção de gás a partir da

fermentação da lactose contida no meio E.C.

7. RESULTADOS

7.1 CÁLCULO DO NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP/100 ML)

A densidade de coliformes é expressa como NMP Número Mais

Provável de coliformes por 100 mL, o qual é obtido através de tabelas da

CETESB (em anexo), em que são dados os limites de confiança de 95% para

cada valor de NMP determinado.

7.2 UTILIZAÇÃO DA TABELA 3 NMP DA CETESB

No teste realizado foram inoculadas 3 séries de 5 tubos, sendo

22

Page 23: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

utilizados os volumes indicados na Tabela (10 mL, 1 mL e 0,1 mL):

Quando são inoculadas apenas três series de 5 tubos, sendo utilizados

volumes decimais diferentes daqueles indicados na Tabela 3: Neste caso,

procura-se o código formado pelo número de tubo com resultados positivos

obtidos nas três series consecutivas inoculadas, verificando-se valor do NMP

correspondente a ele. O NMP/100 mL será dado através da seguinte fórmula:

NMP CORRESPONDENTE

AO CÓDIGO X

10

MAIOR VOLUME INOCULADO

I - RESULTADO ENSAIO PRESUNTIVO

A) CALDO LACTOSADO (COM PÚRPURA DE BROMOCRESOL-C.L.)

VOLUME DECIMAIS 

ÍNOCULADOS (mL)

Nº DE TUBOS COM RESULTADOS POSITIVOS EM CADA SÉRIE DE 5 

TUBOS ÍNOCULADOS COM:COD.

NMP CORRESP. 

AO CÓDIGO

CÁLC. NMP

NMP / 100 mL. 100 

mL. 10 mL.

1 .100 

mL

1 .10-

1  mL1 .10-

2  mL

1 .10-3 

mL                     

1 .100 a 1 .10-2     4 2 2   422 26 260

      POSITIVARAM          

'

II - RESULTADO ENSAIO CONFIRMATIVO

A) CALDO LACTOSADO VERDE BRILHANTE E BILE A 2% (TUBOS VERDES)

( MEIO DETECTIVO DE COLIFORME TOTAIS)

VOLUME DECIMAIS 

ÍNOCULADOS (mL)

Nº DE TUBOS COM RESULTADOS POSITIVOS EM CADA SÉRIE DE 5 

TUBOS ÍNOCULADOS COM:COD.

NMP CORRESP. 

AO CÓDIGO

CÁLC. NMP

NMP / 100 mL. 100 

mL. 10 mL.

1 .100 

mL

1 .10-

1  mL1 .10-

2  mL

1 .10-3 

mL

                     

23

Page 24: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

1 .100 a 1 .10-2     0 0 1   001 2 20

      POSITIVARAM          

B) MEIO E.C. (MEIO DETECTIVO DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES)

VOLUME DECIMAIS 

ÍNOCULADOS (mL)

Nº DE TUBOS COM RESULTADOS POSITIVOS EM CADA SÉRIE DE 5 

TUBOS ÍNOCULADOS COM:COD.

NMP CORRESP. 

AO CÓDIGO

CÁLC. NMP

NMP / 100 mL. 100 

mL. 10 mL.

1 .100 

mL

1 .10-

1  mL1 .10-

2  mL

1 .10-3 

mL

                     

1 .100 a 1 .10-2     0 1 0   010 2 20

      POSITIVARAM          

24

Page 25: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

8. CONCLUSÃO

Após realização da diluição da amostra em diluições 100, 10-1 e 10-2 e

decorrido o período de incubação, das 3 séries de 5 tubos de Caldo Lactosado

com púrpura de bromocresol, realizou-se a 1a leitura, considerando como

resultado positivo os tubos que apresentaram acidificação do meio, com ou

sem produção de gás, sendo obtido os seguintes resultados positivos do

Ensaio Presuntivo: 100 = 4, 10-1 = 2, 10-2 = 2, e NMP = 260p/100 mL. conforme

demonstrado no quadro disposto no item 5 j., sendo considerado de baixa

concentração.

Partindo do número de tubos com resultado positivo no Ensaio

Presuntivo, realizou-se na sequencia o Ensaio Confirmativo, sendo inoculado

do Caldo Lactosado (positivos) na mesma sequência de diluição (diluições 100,

10-1 e 10-2) a mesma quantidade tubos contendo:

A. Caldo Lactosado com Verde Brilhante e Bile a 2% (CLVBB) (tubos com

coloração verde) para detecção dos Coliformes Totais existentes na

amostra e fora calculado através da NMP (Numero Médio Provável) a

quantidade de estimada de Coliformes Totais, cujo resultado fora

demonstrado no quadro disposto no Item 7.2 II A, sendo considerado

positivo a amostra que apresentou organismos que fermentaram a lactose

com a produção de gás, sendo encontrado os seguintes resultados no

Ensaio Confirmativo para Coliformes Totais: 100 = 0, 10-1 = 0, 10-2 = 1, e

NMP = 20 p/100 mL., sendo considerado de baixa concentração de

Coliformes Totais.

B. MEIO EC (tubos com coloração amarela) contendo sais biliares para

detecção dos Coliformes Fecais existentes na amostra e fora calculado

25

Page 26: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

através da NMP (Numero Médio Provável) a quantidade de estimada de

Coliformes Totais, cujo resultado fora demonstrado no quadro disposto no

Item 7.2 II B, sendo considerado positivo a amostra que apresentou

organismos que fermentaram a lactose com a produção de gás, sendo

encontrado os seguintes resultados no Ensaio Confirmativo para

Coliformes Totais: 100 = 0, 10-1 = 1, 10-2 = 0, e NMP = 20 p/100 mL, sendo

considerado de baixa concentração de Coliformes Fecais, porém a partir

do momento que fora identificado Coliformes Fecais na amostra, a água

do corpo d'água de onde fora retirada a amostra está inadequada para o

consumo humano e animal, independente do NMP apurado, porém

quanto menor for o NMP maior é a probabilidade do processo de

desinfecção ser mais simples.

Em síntese conclui-se que pela aplicação da Técnica dos Tubos Múltiplos

através do Ensaio Presuntivo e Ensaio Confirmativo, fora identificado a

presença de Coliformes Totais e Fecais nas amostras e diluições, e através

dos resultados apurados na qualidade bacteriológica da água (amostra), ficou

evidenciado que o local onde encontra-se o Corpo D’água, o qual foi obtidos a

amostra, a água não apresenta as condições mínimas de atender ao consumo

Humano e de animais, ou seja o corpo d’água está poluído e contaminado por

coliformes fecais, devendo ser tomadas as devidas providencias para correção

da condição poluidora.

9. ESQUEMA SINTETIZADO DE ENSAIO PELA TÉCNICA DE TUBOS

MULTIPLOS:

26

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27

Page 28: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

9. ESQUEMA SINTETIZADO DE ENSAIO PELA TÉCNICA DE TUBOS

MULTIPLOS:

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Page 30: L-3 - Tecnica Tubos Multiplos

10. TABELA 3 - CETESB - NORMA TÉCNICA L5.202 DE JAN/1993

ÍNDICE DE N.M.P = NÚMERO MAIS PROVÁVEL E LIMITES DE CONFIANÇA = 95%

PARA RESULTADOS POSITIVOS OU NEGATIVOS

Nº DE TUBOS QUE APRESENTAM REAÇÃO POSITIVA QUANDO 

UTILIZADOS: ÍNDICE DE NMP POR 100 mL.

LIMITE DE CONFIANÇA      = 95%

5 TUBOS DE 10 mL.

5 TUBOS DE 1 mL.

5 TUBOS DE 0,1 mL.

INFERIOR SUPERIOR

           0 0 0 < 2 - -0 0 1 2 < 1 100 1 0 2 < 1 100 2 0 4 < 1 131 0 0 2 < 1 111 0 1 4 1 151 1 0 4 1 151 1 1 6 2 181 2 0 6 2 182 0 0 4 1 172 0 1 7 2 202 1 0 7 2 212 1 1 9 3 242 2 0 9 3 25

30

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2 3 0 12 5 293 0 0 8 3 243 0 1 11 4 293 1 0 11 4 293 1 1 14 6 353 2 0 14 6 353 2 1 17 7 404 0 0 13 5 384 0 1 17 7 454 1 0 17 7 464 1 1 21 9 554 1 2 26 12 634 2 0 22 9 564 2 1 26 12 654 3 0 27 12 674 3 1 33 15 774 4 0 34 16 805 0 0 23 9 865 0 1 30 10 1105 0 2 40 20 1405 1 0 30 10 1205 1 1 50 20 1505 1 2 60 30 1805 2 0 50 20 1705 2 1 70 30 2105 2 2 90 40 2505 3 0 80 30 2505 3 1 110 40 3005 3 2 140 60 3605 3 3 170 80 4105 4 0 130 50 3905 4 1 170 70 4805 4 2 220 100 5605 4 3 280 120 6905 4 4 350 160 8205 5 0 240 100 9405 5 1 300 100 13005 5 2 500 200 20005 5 3 900 300 29005 5 4 1600 600 53005 5 5 ≥1600 - -           

31

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11. BIBLIOGRAFIA

I. CETESB - NORMA TÉCNICA L5.202 – JAN/1993

II. ROTEIRO AULA PRÁTICA – FT / UNICAMP ST207 SET/2012 –

COLIFORMES TOTAIS E FECAIS – DETERMINAÇÃO TÉCNICA DE

TUBOS MULTIPLOS

III. REVISTA ELETRÔNICA Nº 32 - USP

http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_32/atualidades.html

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