jurisp dano moral e direito do consumidor

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    JURISPRUDNCIA SELECIONADA, DIREITO DE

    INDENIZAO, DIREITO DO CONSUMIDOR, DANO MORAL: Principais Casos de Ocorrncia na Atualidade

    Por Leandro Cordioli em 06/07.

    SUMRIO Consideraes introdutrias

    1. Abalo de Crdito a. Manuteno no SPC com dvida paga b. Manuteno no SPC com dvida desconstituda judicialmente c. Inscrio no SPC com dvida ilcita d. Inscrio no SPC com dvida inexistente e sem a comunicao e. Inscrio no SPC com dvida existente, mas sem a comunicao

    Deferindo Indeferindo

    f. Incluso no SPC em razo de compra realizada com o carto de crdito roubado do Autor

    2. Contratao de linha telefnica NO solicitada com CPF do Autor da

    Ao e inscrio, por essa razo, no SPC 3. Alarme de roubo de mercadoria

    4. Responsabilidade por roubo em estabelecimento comercial

    a. Assalto em pedgio b. Assalto em estacionamento de shopping center c. Assalto em estacionamento de supermercado

    Deferindo Indeferindo

    d. Assalto em caixa eletrnico de banco e. Assalto no interior da agncia bancria f. Assalto em decorrncia da atividade escolar g. Assalto no interior de tabelionato h. Assalto em posto de gasolina

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    Consideraes introdutrias

    Objetivamos no presente estudo jurisprudencial destacar alguns dos principais casos de ocorrncia de dano moral na atualidade e o posicionamento do Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul a respeito. Aproveitamos a oportunidade tambm para obtermos um norte a respeito de uma questo de grande controvrsia, tanto para advogados, quanto para juzes e para as prprias partes envolvidas nos processos, que a respeito do valor que deve ser estipulado como indenizao nestes casos (no jargo tcnico, o quantum indenizatrio).

    Surpreendeu-nos que a grande maioria dos casos encontrados na Jurisprudncia Gacha tem relao com o Direito do Consumidor. E mais, a maior parte dos Danos Morais buscados perante o judicirio originou-se na atividade econmica voltada ao comrcio. A indstria, a prestao de servios propriamente dita e outras atividades da cadeia de produo, logicamente, tambm podem gerar Danos Morais. Porm, so os estabelecimentos comerciais, onde o contato com o consumidor mais direto, que so os grandes responsveis por tais ocorrncias.

    Dentro deste contexto, os casos mais comuns so os de incluso injusta nos rgos de restrio ao crdito (SPC/Serasa e congneres). Logo em seguida temos os casos de alarme antifurto que disparam na sada dos estabelecimentos comerciais, sem que a pessoa tenha furtado qualquer produto. Estas situaes muitas vezes expem as pessoas a abalos morais, na medida em que, para os outros consumidores, aparentemente teriam furtado algum bem da loja. Muito comum, tambm so os casos de assalto aos consumidores em estabelecimentos comerciais. Onde, alm dos prejuzos materiais (bens furtados), so geradas sequelas emocionais passveis de indenizao.

    E, por fim, constatamos ainda a existncia de diversos casos nos quais as companhias telefnicas esto sendo condenadas a indenizar prejuzos morais e materiais decorrentes da contratao, por criminosos, de linhas telefnicas em nome de pessoas honestas (item 2 adiante). Nestes casos, cidados que tiveram o nmero de CPF rastreado pelos bandidos acabam sendo vtimas de uma fraude que se beneficia da negligncia das operadoras de telefonia. Pois, de posse de aludido nmero, os estelionatrios contratam linhas telefnicas se fazendo passar pela terceira pessoa inocente e acabam no pagando a conta. Ento, a vtima, dentre outros prejuzos, cadastrada no SPC como inadimplente.

    Assim, o contedo de nossa pesquisa pode ser visualizado a seguir e diz respeito aos acrdos publicados at junho de 2007.

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    1. Abalo de Crdito

    a. Manuteno no SPC com dvida paga TJRS, APELAO CVEL N 70019021435,NONA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. MANUTENO INDEVIDA DE INSCRIO EM BANCO DE DADOS DE PROTEO AO CRDITO. DANO MORAL. DANOS IN RE IPSA.1

    A manuteno indevida de nome em banco de dados de proteo ao crdito, aps a quitao da dvida, gera prejuzos indenizveis na forma de reparao por danos morais, sendo estes, segundo a majoritria jurisprudncia, presumveis, prescindindo de prova objetiva. QUANTUM INDENIZATRIO. DANOS MORAIS. CRITRIOS DE FIXAO. MANUTENO. Caracterizado o dano moral, deve ser fixada a indenizao em valor consentneo com a gravidade da leso, observadas posio familiar, cultural, poltica, social e econmico-financeira do ofendido e as condies econmicas e o grau de culpa do lesante, de modo que a indenizao consiga trazer satisfao para o ofendido, sem configurar enriquecimento sem causa, e, ainda, uma sano para o ofensor.2 APELOS DESPROVIDOS.

    1 ...Com relao ao dano moral e a necessidade de demonstrao de prejuzo, destaco que, nestes casos, o prejuzo resulta simplesmente da ocorrncia do fato, consubstanciado na manuteno do registro indevido. As conseqncias danosas resultantes de ter o nome cadastrado em rgo de restrio de crdito so de todo conhecidas, e independem de ter concretamente atingido a esfera patrimonial da parte autora. Trata-se de hiptese tpica de dano in re ipsa. Provado o fato bsico, isto , o ponto de apoio, provado est o dano, suporte ftico do dever de reparar. Isso se infere da convivncia societria natural, a qual prima pelo respeito dignidade do cidado. Cabe ao autor provar o fato bsico e alegar a conseqncia natural, o fato-conseqncia.... DES. MARILENE BONZANINI BERNARDI (RELATORA) 2 ...Considerando que a verba fixada a ttulo de reparao de dano moral no deve surgir como um prmio ao ofendido, dando margem ao enriquecimento sem causa, levando em conta, ainda, as condies econmicas do autor e da r, tenho que a indenizao deve ser mantida como fixada na sentena: R$ 7.000,00. Tal montante, ao meu sentir, no se mostra nem to baixo assegurando o carter repressivo-pedaggico prprio da indenizao por danos morais nem to elevado a ponto de caracterizar um enriquecimento sem causa....

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    b. Manuteno no SPC com dvida desconstituda judicialmente TJRS, APELAO CVEL N 70019239953, DCIMA QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.3

    AO DE INDENIZAO. INSCRIO EM ROL DE MAUS PAGADORES. MANUTENO DO REGISTRO APS O DEFERIMENTO DE LIMINAR PARA ABSTENO E EXCLUSO. CASO CONCRETO. MATRIA DE FATO. Deferida liminar no sentido de que o banco exclua, ou se abstenha de incluir, o nome do devedor nos rgos de restrio ao crdito, cumpre instituio credora que faz uso dos cadastros observar a ordem judicial, de sorte que uma vez deferida a liminar, no pode inscrever, ou deve providenciar, em breve espao de tempo, o cancelamento do registro negativo do devedor. No observando a determinao por perodo superior a quatro anos, gera, por omisso e negligncia, dano moral suscetvel de indenizao. Dano moral que se presume, prescindido da prova do prejuzo. A quantificao da indenizao a ttulo de dano moral deve ser fixada em termos razoveis, no se justificando que a reparao enseje enriquecimento indevido, devendo o arbitramento operar-se com moderao, proporcionalmente ao grau de culpa, ao porte financeiro das partes, orientando-se o julgador pelos critrios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudncia, valendo-se de sua experincia e bom senso, atento realidade da vida e s peculiaridades de cada caso, no deixando de observar, outrossim, a natureza punitiva e disciplinadora da indenizao. Primeiro apelo provido e segundo desprovido.

    c. Inscrio no SPC com dvida ilcita

    TJRS, APELAO CVEL N 70019454099, DCIMA SEXTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    AO DE INDENIZAO POR DANO MORAL. ENCERRAMENTO DE CONTA CORRENTE. SOLICITAO NO ATENDIDA. REGISTRO INDEVIDO NO SPC. O autor juntou aos autos documento onde solicitou o encerramento da conta corrente, constando assinatura da pessoa que o recebeu, o qual no foi impugnado pelo demandado. Com efeito,

    3 ...Por tais razes, dou provimento ao primeiro apelo para fixar o valor da indenizao a ttulo de dano moral em R$ 13.300,00 (treze mil e trezentos reais), devidamente corrigido pelo IGPM a partir da data da publicao deste v. acrdo e acrescido de juros moratrios a partir da citao, rejeitado quanto ao restante; e nego provimento ao segundo apelo; nada havendo a alterar na sucumbncia....

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    responsvel pelos lanamentos de tarifas e inscrio em rgo restritivo de crdito em decorrncia to-somente de tais tarifas debitadas. QUANTUM INDENIZATRIO. A Cmara j firmou entendimento no sentido de que o dano, quando no houver comprovao de ter causado prejuzos efetivos ao lesado, sendo arbitrado apenas pela presuno de que o registro indevido poderia causar parte, deve ser fixado com prudncia e moderao, de forma que na espcie deve ser mantida a sentena que fixou em valor fixo, mas levando em considerao dez (10) salrios mnimos nacionais. Recursos desprovidos.

    d. Inscrio no SPC com dvida inexistente e sem a comunicao

    TJRS, APELAO CVEL N 70019371608, DCIMA QUINTA CMARA CVEL,

    PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    AO DE INDENIZAO. INSCRIO EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRDITO. CASO CONCRETO. MATRIA DE FATO. AUSNCIA DE NOTIFICAO PRVIA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA BRASIL TELECOM S/A. Conforme entendimento firmado nesta corte, a comunicao ao consumidor sobre a inscrio de seu nome nos registros de proteo ao crdito constitui obrigao do rgo responsvel pela manuteno do cadastro e no do credor, que apenas informa a existncia da dvida. Aplicao do 2, art. 43, do CDC. In casu, no h legitimidade passiva do banco (REsp. 719128/RS). LEGITIMIDADE PASSIVA DA CDL RECONHECIDA. QUANTUM INDENIZATRIO. A quantificao da indenizao a ttulo de dano moral deve ser fixada em termos razoveis, no se justificando que a reparao enseje enriquecimento indevido, devendo o arbitramento operar-se com moderao, proporcionalmente ao grau de culpa, ao porte financeiro das partes, orientando-se o julgador pelos critrios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudncia, valendo-se de sua experincia e bom senso, atento realidade da vida e s peculiaridades de cada caso, no deixando de observar, outrossim, a natureza punitiva e disciplinadora da indenizao. Primeiro apelo provido em parte e segundo provido.4

    4 ...Trata-se de apelaes interposta por XXXXXXX, da sentena (fls. 163-166) que, na ao de indenizao por perdas e danos ajuizada pelo primeiro recorrente contra a segunda, julgou parcialmente procedente a ao, para tornar definitiva a liminar que determinou a excluso do nome do autor do cadastro da CDL (SPC), e condenar a XXXXXXXX, a pagar ao autor, a ttulo de indenizao por danos morais, a importncia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigida monetariamente pelo IGP-M a contar da data da citao....

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    e. Inscrio no SPC com dvida existente, mas sem a comunicao

    DEFERINDO STJ, RESP 165727/DF, T4 - QUARTA TURMA, DJ PG:00196, RSTJ VOL.:00115 PG:00369, DATA:21/09/1998

    DIREITO DO CONSUMIDOR. INSCRIO INDEVIDA NO SPC. FURTO DO CARTO DE CRDITO. DANO MORAL. PROVA. DESNECESSIDADE. COMUNICAO AO CONSUMIDOR DE SUA INSCRIO. OBRIGATORIEDADE. LEI 8.078/90, ART. 43, 2. DOUTRINA. INDENIZAO DEVIDA. FIXAO. PRECEDENTES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I - Nos termos da jurisprudncia da Turma, em se tratando de indenizao decorrente da inscrio irregular no cadastro de inadimplentes, "a exigncia de prova de dano moral (extrapatrimonial) se satisfaz com a demonstrao da existncia da inscrio irregular" nesse cadastro. II - De acordo com o artigo 43, 2 do Cdigo de Defesa do Consumidor, e com a doutrina, obrigatria a comunicao ao consumidor de sua inscrio no cadastro de proteo de crdito, sendo, na ausncia dessa comunicao, reparvel o dano oriundo da incluso indevida. III - de todo recomendvel, alis que a comunicao seja realizada antes mesmo da inscrio do consumidor no cadastro de inadimplentes, a fim de evitar possveis erros, como o ocorrido no caso. Assim agindo, estar a empresa tomando as precaues para escapar de futura responsabilidade. IV - No se caracteriza o dissdio quando os arestos em cotejo no se ajustam em diversidade de teses.

    DEFERINDO STJ, RESP 373219/RJ, T4 - QUARTA TURMA, DJ DATA:12/08/2002 PG:00218

    DIREITO DO CONSUMIDOR. SERASA. INSCRIO DO NOME DO DEVEDOR. COMUNICAO PRVIA. NECESSIDADE. ART. 43, 2, CDC. DANO MORAL CARACTERIZADO. RECURSO PROVIDO. I - A inscrio do nome do devedor no cadastro do Serasa deve ser precedida da comunicao exigida no art. 43, 2 do Cdigo de Defesa do Consumidor. II - O interstcio de mais de dois anos entre a inscrio do nome no Serasa e a posterior notificao judicial ao devedor, alm de no ser razovel, no afasta o constrangimento que advm da inscrio, notadamente se esta for indevida, tornando cabvel a indenizao por dano moral.

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    DEFERINDO TJRS, APELAO CVEL N 70018465278, NONA CMARA CVEL, COMARCA DE PORTO ALEGRE, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    APELAO CVEL. PROCESSO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL E DECLARATRIA DE CANCELAMENTO DE REGISTRO. AUSNCIA DE NOTIFICAO PRVIA. ATO ILCITO. A inscrio em cadastro de inadimplentes admitida quando presentes determinados pressupostos, entre eles a existncia de dvida pendente e a prvia notificao. Ausente qualquer um deles, o ato se torna lesivo, ensejando o dever de indenizar. DANO MORAL. DANO IN RE IPSA. O no preenchimento de todos os pressupostos por lei exigidos vicia o procedimento de inscrio, dando ensejo indenizao por danos morais. prescindvel prova objetiva do prejuzo nestes casos. Trata-se de danos in re ipsa, que decorrem diretamente do fato. DANO MORAL. QUANTUM INDENIZATRIO. CRITRIOS PARA FIXAO. Caracterizado o dano moral, h de ser fixada a indenizao em valor consentneo com a gravidade da leso, observadas posio familiar, cultural, poltica, social e econmico-financeira do ofendido e as condies econmicas e o grau de culpa do lesante, de modo que com a indenizao se consiga trazer uma satisfao para o ofendido, sem configurar enriquecimento sem causa, e, ainda, uma sano para o ofensor. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.

    INDEFERINDO TJRS, APELAO CVEL N 70019481407, DCIMA SEXTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    AO DE INDENIZAO POR DANO MORAL. INSCRIO DO NOME DA DEVEDORA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. AUSNCIA DE NOTIFICAO PRVIA. ARTIGO 43, 2, CDC. EXISTNCIA DE DVIDA. LEGITIMIDADE PASSIVA DA CDL. ILEGITIMIDADE DA INSTITUIO CREDORA. A comunicao ao consumidor sobre a inscrio de seu nome nos registros de proteo ao crdito constitui obrigao do rgo responsvel pela manuteno do cadastro e no do credor, que apenas informa a existncia da dvida. Precedentes jurisprudenciais. DANO NO CONFIGURADO. A ausncia de notificao prvia, quando existe dvida, no caracteriza ato ilcito, representando apenas o exerccio regular de um direito do credor. O que promove o dano moral ou o abalo de crdito o registro indevido, que somente ocorre quando no existe dbito do consumidor cadastrado. APELAO DESPROVIDA.

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    f. Incluso no SPC em razo de compra realizada com o carto de crdito roubado do Autor

    TRJEC, RECURSO INOMINADO N 71001035195,TERCEIRA TURMA RECURSAL CVEL, PORTO ALEGRE, 20 DE MARO DE 2007.

    INDENIZAO MORAL. DESCONSTITUIO DE DBITO. ROUBO. CARTO DE CRDITO. REGISTRO DE OCORRNCIA E CANCELAMENTO DO CARTO DE CRDITO FEITO EM MENOS DE TRINTA MINUTOS DO FATO DELITUOSO. REALIZAO DE COMPRAS PELOS ASSALTANTES. INSCRIO DO NOME DO AUTOR EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRDITO. DVIDA INEXISTENTE. DANO EXTRAPATRIMONIAL CONFIGURADO. DEVER DE INDENIZAR. Dvida contrada no lapso temporal entre o furto e a comunicao operadora. Falha operacional caracterizada pela ausncia de aferio da titularidade do carto, por parte do comerciante que procedeu ao faturamento. Falha que deve ser absorvida pela administradora do carto, como risco inerente ao sistema, podendo posteriormente agir regressivamente contra o comerciante credenciado que no observou normas de segurana do sistema. Administradora que desconsiderou pedido de cancelamento de dbitos gerados nesse perodo. Situao que culminou com a inscrio do nome do titular no rol de inadimplentes. Dano moral in re ipsa. Quantum indenizatrio corretamente arbitrado, no comportando reduo. SENTENA MANTIDA.5 RECURSOS IMPROVIDOS.

    5 RELATRIO Trata-se de indenizao moral e desconstituio de dbito. Narrou o autor que foi assaltado a mo armada, quando foram roubados sua moto e documentos, inclusive o carto de crdito. Noticiou que no intervalo intercorrente entre o momento do roubo e o momento da comunicao, este foi utilizado em dois postos de combustveis pelos ladres. Alegou o autor que cancelou o carto, porm a requerida administradora est lhe cobrando em dbito de R$ 793,85. Postulou a desconstituio do dbito, a retirada de seu nome do SPC e SERASA, bem como a indenizao por danos morais no valor de R$ 6.000,00.... ...DRA. MARIA JOS SCHMITT SANT ANNA (RELATORA) A sentena resta confirmada nos termos do art. 46, da Lei n 9.099/95, por bem analisada a questo posta em juzo. Pelo exposto, VOTO pelo improvimento dos recursos e condenao das recorrentes ao pagamento das custas processuais e honorrios advocatcios fixados em 20% sobre o valor da condenao, atualizado. DR. EUGNIO FACCHINI NETO - De acordo. DR. CARLOS EDUARDO RICHINITTI - De acordo....

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    2. Contratao de linha telefnica NO solicitada com CPF do Autor da Ao e inscrio, por essa razo, no SPC

    TJRS, APELAO CVEL N 70018914499, QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.6

    RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. INSTALAO DE TERMINAL TELEFNICO NO SOLICITADO. REGISTRO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. Verificado que o nome da autora foi, indevidamente, lanado em cadastro de inadimplentes pela r, esta deve reparar o dano moral provocado. Situao em que no restou comprovado ter, a autora, solicitado a instalao do terminal telefnico que gerou o dbito e a inscrio. Arts. 186 e 927 do novo CC. Valor, porm, da reparao reduzido. Apelo da autora desprovido e apelo da r provido em parte.

    TJRS, APELAO CVEL N 70019057801, QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    RESPONSABILIDADE CIVIL. AO DECLARATRIA DE INEXISTNCIA DE DBITO COM PEDIDO DE INDENIZAO POR DANO MORAL. TELESP. Contratao de servio por telefone. Responsabilidade da prestadora de servio pela regularidade da contratao. Dano moral. Configurao, em razo do cadastramento indevido. Valor da indenizao. Manuteno.7 Apelo improvido. Recurso adesivo improvido. Voto vencido.

    6 DES. LEO LIMA, Portanto, atento ao carter punitivo e ressarcitrio da indenizao pretendida, fixo a indenizao em R$ 11.400,00. Assim, dou provimento ao apelo da autora para majorar a indenizao em R$ 11.400,00, corrigidos pelo IGP-M, a contar desta data, observados os demais acrscimos da sentena, e nego provimento ao apelo da r. DES. PAULO SERGIO SCARPARO Divirjo do eminente relator, apenas com relao ao quantum. Entendo que, no caso, mostra-se adequado que a indenizao seja fixada no valor de R$ 5.700,00, corrigida pelo IGP-M a contar desta data, e acrescida de juros legais a contar do ato ilcito. Assim, provejo o apelo da demandada parcialmente, todavia em menor extenso do que o ilustre relator. O exame do recurso da autora fica prejudicado, em face do desfecho acima.... 7 DES. PEDRO LUIZ RODRIGUES BOSSLE (RELATOR) ...Portanto, atento ao carter punitivo e ressarcitrio da indenizao pretendida, tenho que o valor fixado pela sentena, R$ 6.000,00, merece ser majorado para R$ 11.400,00, corrigidos monetariamente pelo IGP-M a contar desta data.

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    3. Alarme de roubo de mercadoria TRJEC, RECURSO INOMINADO N 71001059120, PRIMEIRA TURMA RECURSAL CVEL, PORTO ALEGRE, 10 DE MAIO DE 2007.

    DANOS MORAIS. DISPARO DE ALARME ANTIFURTO EM ESTABELECIMENTO COMERCIAL. CARACTERIZAO DO CONSTRANGIMENTO INDEVIDO. DANO MORAL EVIDENCIADO. QUANTUM INDENIZATRIO MAJORADO A FIM DE ENQUADR-LO AOS PARMETROS DA TURMA.8 DERAM PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DA R.

    Assim, nego provimento ao apelo e dou provimento ao recurso adesivo para majorar a indenizao para R$ 11.400,00, corrigidos pelo IGP-M a contar desta data, com os acrscimos da sentena. A r suportar as despesas processuais e os honorrios advocatcios fixados em 15% sobre o valor da condenao. DES. PAULO SERGIO SCARPARO (REVISOR) Divirjo do eminente relator, apenas com relao ao quantum. Entendo que, no caso, mostra-se adequado que a indenizao fixada pelo juzo a quo, razo pela qual voto pela sua manuteno. Assim, desprovejo ambos os recursos. DES. LEO LIMA (PRESIDENTE) De acordo com o eminente revisor.... 8 ...RELATOR. DR. HELENO TREGNAGO SARAIVA, Diante do exposto, voto em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO DA R e DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DO AUTOR, para majorar a verba indenizatria, fixando o valor de R$ 3.500,00 (trs mil e quinhentos reais), mantidos os demais aspectos da sentena. Sucumbente, arcar a demandada, recorrente vencida, com o pagamento das custas processuais e honorrias advocatcios do procurador da parte autora, estes fixados em 20% sobre o valor da condenao devidamente atualizado. DR. JOO PEDRO CAVALLI JNIOR - De acordo. DR. RICARDO TORRES HERMANN (PRESIDENTE) - De acordo..,.

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    TRJEC, RECURSO INOMINADO N 71001045616, PRIMEIRA TURMA RECURSAL CVEL, PORTO ALEGRE, 21 DE DEZEMBRO DE 2006.

    DANO MORAL. DISPARO DE SISTEMA DE ALARME ANTIFURTO EM SUPERMERCADO. Se o sistema de alarme dispara, quando adquirente de mercadoria em estabelecimento comercial passa pelo sensor, submetendo-o a constrangimento em local exposto ao pblico, responde o comerciante pelos danos morais da advindos. SENTENA MANTIDA9 NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO.

    TRJEQ, RECURSO INOMINADO N 71001127562, TERCEIRA TURMA RECURSAL CVEL PORTO ALEGRE, 24 DE ABRIL DE 2007.

    INDENIZATRIA DE DANO MORAL. CONSTRANGIMENTO. DISPARO DE ALARME. RELAO DE CONSUMO. PROVA DO ABALO SOFRIDO. QUANTIFICAO E FIXAO DA INDENIZAO EM CONFORMIDADE COM PARMETROS ADOTADOS EM CASOS ANLOGOS. RECURSO IMPROVIDO.

    TJRS, APELAO CVEL N 70012137410, NONA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 24 DE AGOSTO DE 2005.

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZATRIA. DANO MORAL. DISPARO DE ALARME ANTIFURTO. ETIQUETA MAGNTICA ESQUECIDA EM ARTIGO ADQUIRIDO PELO CONSUMIDOR. RELAO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. O simples fato do alarme antifurto de estabelecimento comercial ter soado, sem que o consumidor tenha dado causa para tal, por si s, gera a ocorrncia de dano moral. E a responsabilidade, nesse caso, objetiva, pois regulada pelo CDC. Responde a loja na qual a autora adquiriu os produtos pela negligncia na retirada da tarja magntica, bem como pela abordagem constrangedora, quando soou o alarme de proteo contra furto e roubo. QUANTUM INDENIZATRIO.

    9 Relator. DR. HELENO TREGNAGO SARAIVA, O pedido do autor foi julgado parcialmente procedente, para condenar o ru ao pagamento de R$ 3.500,00 a ttulo de danos morais. ...O montante indenizatrio deve atender necessidade de mitigar o sofrimento moral causado e, ao mesmo tempo, servir de desestmulo a quem adotou tal conduta danosa de voltar a repeti-la, de modo que se abstenha de adotar condutas assemelhadas em outras situaes, mostrando-se adequado o quantum fixado na deciso recorrida, eis que dentro do patamar habitualmente fixado pelas Turmas Recursais. Voto por NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO. O recorrente dever arcar com custas e honorrios que so fixados em 20% sobre o valor da condenao....

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    Caracterizado o dano moral, h de ser fixada a indenizao em valor consentneo com a gravidade da leso, observadas posio familiar, cultural, poltica, social e econmico-financeira do ofendido e as condies econmicas e o grau de culpa do lesante, de modo que com a indenizao se consiga trazer uma satisfao para o ofendido, sem configurar enriquecimento sem causa, e, ainda, uma sano para o ofensor. Hiptese em que, sopesadas tais circunstncias, ressaltado o carter pedaggico de que tambm deve se revestir a indenizao por danos morais, mostra-se adequado o importe fixado em sentena no valor de 40 salrios mnimos. APELO DESPROVIDO.

    TJRS, APELAO CVEL N 70017268327 NONA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 13 DE DEZEMBRO DE 2006.

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. DISPARO DE ALARME ANTIFURTO. RELAO DE CONSUMO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. O simples fato do alarme antifurto de estabelecimento comercial ter soado, sem que o consumidor tenha dado causa para tal, gera a ocorrncia de dano moral. A responsabilidade, nesse caso, objetiva, porquanto regulada pelo artigo 14 do Cdigo de Defesa do Consumidor. QUANTUM INDENIZATRIO. DANOS MORAIS. CRITRIOS DE FIXAO.10 Caracterizado o dano moral, deve ser fixada a indenizao em valor consentneo com a gravidade da leso, observadas posio familiar, cultural, poltica, social e econmico-financeira do ofendido e as condies econmicas e o grau de culpa do lesante, de modo que com a indenizao se consiga trazer uma satisfao para o ofendido, sem configurar enriquecimento sem causa, e, ainda, uma sano para o ofensor. APELO PROVIDO.

    10 RELATORA DES. MARILENE BONZANINI BERNARDI ...Sopesando tais critrios e considerando, principalmente, se tratar a demandada de empresa de grande poderio econmico, relevando, ainda, as condies pessoais da ofendida a autora no litiga sob o plio da AJG e afirma fazer parte de casta financeiramente bem provida da sociedade , tenho como razovel o valor equivalente, hoje, a 30 salrios mnimos, R$ 10.500,00. Tal quantia certamente satisfaz o carter reparatrio e punitivo da sano, e serve, certamente, como expiao demandada. A condenao dever ser corrigida pelo IGP-M, a contar desta deciso, e acrescidos de juros de mora de 1% ao ms, tambm a contar desta data, eis que considero embutidos no montante os encargos vencidos anteriormente. Inverto a sucumbncia. Condeno a demandada no pagamento das custas processuais e honorrios advocatcios, os quais fixo em 15% sobre o valor da condenao, doravante corrigidos pelo IGPM, respeitando os parmetros estabelecidos no artigo 20 do Cdigo de Processo Civil.

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    TJRS, APELAO CVEL N 70013063474, DCIMA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 27 DE OUTUBRO DE 2005.

    DANO MORAL ALARME ANTIFURTO ABORDAGEM DE CLIENTE - CONDUTA INADEQUADA VALOR DA INDENIZAO. O eventual reconhecimento de dano moral pelo soar de alarme antifurto em estabelecimento comercial diz com a forma de abordagem ao cliente. Caso em que o preposto da r agiu de forma spera e truculenta com a autora, acusando-a de roubo. Fato presenciado por conhecidos e outros circunstantes. Dano moral configurado. Ausente sistema de tarifamento, a fixao do montante indenizatrio ao dano extrapatrimonial est adstrita ao prudente arbtrio do juiz. Valor que se tem adequado frente s circunstncias do fato. Apelao improvida. Unnime.11

    TJRS, APELAO CVEL N 70018031898, DCIMA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 29 DE MARO DE 2007.

    APELAO CVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ALARME ANTIFURTO. ABORDAGEM POR PREPOSTOS. CONSTRANGIMENTO. DEVER DE INDENIZAR. 1. DANO MORAL. CONFIGURAO. Demonstrada nos autos a falha do funcionrio do caixa do supermercado demandado, que se olvidou de retirar a tarja magntica da mercadoria adquirida pela autora, fato que deu azo ao disparo do alarme antifurto e constrangedora e injustificada revista por seguranas do estabelecimento, resta evidente o dever de indenizar. Abordagem injusta, por mera suposio do cometimento de prtica delituosa, que caracteriza ilcito civil ensejador de dano moral, especialmente se ocorrida em pblico, como no caso dos autos. Sentena de improcedncia reformada. 2. QUANTUM INDENIZATRIO. FIXAO. cedio que, na fixao da reparao por dano extrapatrimonial, incumbe ao julgador, atentando, sobretudo, para as condies do ofensor, do ofendido e do bem jurdico lesado, e aos princpios da

    11 DES. JORGE ALBERTO SCHREINER PESTANA, Relator. RELATRIO ...Em sentena, a Dra. Juza de Direito julgou procedente a ao para condenar a r ao pagamento de R$ 9.000,00, que dever ser acrescido de juros moratrios de 1% ao ms desde o evento danoso, e corrigido monetariamente pelo IGP-M a partir da publicao da deciso. Condenou a empresa ao pagamento das custas processuais e honorrios advocatcios, fixados em 15% sobre o valor da condenao, forte no art. 20, 3, do CPC...

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    proporcionalidade e razoabilidade, arbitrar quantum que se preste suficiente recomposio dos prejuzos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vtima. A anlise de tais critrios, aliada s demais particularidades do caso concreto, bem como aos parmetros utilizados por esta Cmara, em situaes anlogas, conduz fixao do montante indenizatrio em R$ 6.000,00 (seis mil reais), corrigidos monetariamente, pelo IGP-M, a contar da data desta sesso, at o efetivo pagamento, e acrescidos de juros de mora, razo de 12% ao ano, a partir do evento danoso (28.11.2004). Inverso da sucumbncia. APELAO PROVIDA.

    TJRS, APELAO CVEL N 70018259010, NONA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    APELAO CIVEL. RECURSO ADESIVO. AGRAVO RETIDO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AO DE REPARAO. ABORDAGEM ABUSIVA. SUSPEITA DE FURTO. CONSTRANGIMENTO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATRIO. CRITRIOS DE FIXAO. MINORAO. AGRAVO RETIDO Deve ser destacado que o Juiz o destinatrio da prova, cabendo a ele, de ofcio ou a requerimento da parte, determinar as provas necessrias instruo do processo, indeferindo as diligncias inteis ou meramente protelatrias, conforme o que dispe o artigo 130 do CPC. Agravo retido desprovido RECURSO ADESIVO O fato de o autor ter deixado a fixao do valor da reparao ao prudente arbtrio do juiz no implica falta de interesse recursal, no significa que ele afastou, previamente, seu direito de recorrer da sentena. Recurso adesivo conhecido. DANO MORAL CONFIGURADO Autorizada a concluso de que o autor foi abordado abusivamente pelos prepostos do demandado, os quais exorbitaram suas funes. O tratamento despendido por esses, procedido de forma vexatria e humilhante, ocasionou dano moral. QUANTUM INDENIZATRIO. CRITRIOS DE FIXAO. MINORAO. No h que se perder de vista que a funo preponderante da reparao por dano moral ressarcitria, devendo guardar correspondncia com a gravidade do prejuzo, a fim de compensar a vtima pela leso efetivamente sofrida. Assim, considerando a extenso do dano e que a verba fixada a ttulo de reparao de dano moral no deve surgir como um prmio ao ofendido, dando margem ao enriquecimento sem causa, tenho que a indenizao arbitrada pela sentena deve ser minorada para R$ 8.000,00, doravante corrigido pelo IGP-M,

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    acrescido de juros de mora a razo de 12% ao ano a partir da publicao do acrdo. APELO PROVIDO EM PARTE. RECURSO ADESIVO NO PROVIDO. AGRAVO RETIDO NO PROVIDO.

    STJ, RESP 710.876/RJ, REL. MIN. FERNANDO GONALVES, QUARTA TURMA, JULGADO EM 12.12.2005, DJ 01.02.2006 P. 566.

    RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DISPARO DE ALARME ANTI-FURTO NA SADA DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL. NEGLIGNCIA DOS FUNCIONRIOS DA LOJA EM RETIRAR O DISPOSITIVO DE SEGURANA DA MERCADORIA ADQUIRIDA PELA CONSUMIDORA. DANO MORAL CARACTERIZADO. 1. O soar falso do alarme magnetizado na sada da loja, a indicar o furto de mercadorias do estabelecimento comercial, causa constrangimento ao consumidor, vtima da ateno pblica e forado a mostrar os seus pertences para comprovar o equvoco. Dano moral que deve ser indenizado. Precedentes da Quarta Turma. 2. Recurso conhecido e provido.

    STJ, RESP 552.381/MG, REL. MIN. ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, JULGADO EM 28.09.2004, DJ 27.06.2005 P. 402.

    CIVIL E PROCESSUAL. AO DE INDENIZAO. DANO MORAL. ALARME ANTIFURTO DISPARADO QUANDO DA SADA DE CLIENTE EM ESTABELECIMENTO COMERCIAL. EXAME DAS MERCADORIAS ADQUIRIDAS. ETIQUETA NO RETIRADA COMO CAUSA DO INCIDENTE. LESO CONFIGURADA. DISSDIO JURISPRUDENCIAL. I. O soar de alarme antifurto em estabelecimento comercial de grande porte, chamando a ateno de todos para o cliente que portava mercadorias adquiridas, uma das quais continha etiqueta equivocadamente no destacada no caixa, acarreta dano de ordem moral e o dever de pagar pela indenizao respectiva, que deve, por outro lado, ser fixada com moderao, a fim de evitar enriquecimento sem causa. II. Recurso especial conhecido pela divergncia e parcialmente provido, para reduo do valor da indenizao a patamar razovel.

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    STJ, RESP 327.679/SP, REL. MIN. RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, JULGADO EM 04.12.2001, DJ 08.04.2002 P. 223.

    RESPONSABILIDADE CIVIL. Loja. Dispositivo de segurana. Mercadoria furtada. Alarme. O soar falso do alarme magnetizado na sada da loja, a indicar o furto de mercadorias do estabelecimento comercial, causa constrangimento ao consumidor, vtima da ateno pblica e forado a mostrar os seus pertences para comprovar o equvoco. Dano moral que deve ser indenizado. Recurso conhecido e provido.

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    4. Responsabilidade por roubo em estabelecimento comercial

    a. Assalto em pedgio

    TJRS, APELAO CVEL N 70009047259, QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 12 DE AGOSTO DE 2004.

    RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MATERIAL E MORAL. ASSALTO A POSTO DE PEDGIO E A MOTORISTA DE VECULO QUE NELE CHEGAVA. Se o autor, obrigado a parar no posto de pedgio, de madrugada, foi alvo da ao de assaltantes, a concessionria que explora a rodovia tem o dever de indenizar os danos materiais e morais causados, na medida em que no se tratava de fato inevitvel e imprevisvel. Falta de policiamento ostensivo na praa de pedgio. Omisso da r que no prestou a devida segurana ao usurio da rodovia e aos prprios empregados do posto, o qual tambm foi assaltado. Risco da atividade. Servio defeituoso. Art. 14, II, do CDC. Valor do dano moral mantido.12 Juros de mora e correo monetria que fluem a partir do evento danoso. Smulas 43 e 54 do STJ. Apelao desprovida.

    b. Assalto em estacionamento de shopping center

    TJRS, APELAO CVEL N 70015779796, NONA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 19 DE JULHO DE 2006.

    APELAO CIVEL. RECURSO ADESIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. SEQESTRO-RELMPAGO EM ESTACIONAMENTO DE SHOPPING CENTER. DANO MATERIAL E DANO MORAL CONFIGURADOS. QUANTUM. 1. Dos fatos O conjunto da prova dos autos leva ao reconhecimento da verossimilhana das alegaes do demandante. Assim, diante inexistncia de prova apta a

    12 DES. LEO LIMA (RELATOR) ...No que tange ao dano moral, tambm h de ser mantido o valor arbitrado, equivalente a 100 (cem) salrios mnimos....

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    demonstrar que o fato no teria ocorrido, ou ainda a respeito de qualquer outro fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, restou demonstrado que o seqestro relmpago efetivamente ocorreu no estacionamento da r. Como conseqncia desse fato, surge o dever de indenizar. 2. Do dever de indenizar - O estacionamento no shopping center no uma gentileza. Ele existe como parte essencial do negcio, gerando para o cliente uma verdadeira expectativa de guarda. H um vnculo do qual surge para o shopping um dever de vigilncia. Evidente, pois, o dever da r de guarda e proteo dos veculos estacionados em suas dependncias, mesmo que o sistema de vigilncia no esteja onipresente. 3. Do dano moral A situao ocorrida foi de alta gravidade, sendo indiscutvel os danos morais perpetrados ao demandante, que ficou em poder dos meliantes, sob ameaa, de sbado noite a segunda-feira de manh. 4. Do valor da indenizao por dano moral - Mantido o quantum indenizatrio por dano moral no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), importncia que se mostra suficiente para a recomposio dos prejuzos, no caracterizando enriquecimento ilcito por parte do requerente. 5. Do dano material Reconhecido o dever da requerida em indenizar os prejuzos materiais efetivamente comprovados. No caso, somente os saques da conta corrente do autor, no valor de R$ 2.000,00, foram comprovados. Quanto aos objetos de uso pessoal do autor celular, relgio, etc. -, no restou comprovada sua propriedade, nem que foram objetos do roubo. APELO E RECURSO ADESIVO DESPROVIDOS.

    c. Assalto em estacionamento de supermercado

    DEFERINDO TJRS, APELAO CVEL N 70004287710, QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE OUTUBRO DE 2003.

    RESPONSABILIDADE CIVIL. TIROTEIO EM ESTACIONAMENTO DE SUPERMERCADO. CIDADO ATINGIDO EM SUA BOLSA ESCROTAL ENQUANTO SAA DO ESTABELECIMENTO RU EM COMPANHIA DE SUA ESPOSA E FILHA. VERSO COMPROVADA PELA PROVA DOCUMENTAL. DANOS MORAIS QUE SE MOSTRAM EVIDENTES. VALOR MANTIDO. Existindo nos autos provas documentais suficientes acerca da veracidade da verso narrada pelos autores, pouco importa o depoimento de testemunha que as rs consideram suspeita. Alis, o momento para eventual contradita antes da tomada do depoimento, prazo esse preclusivo. Evidentes e inquestionveis os danos morais sofridos pela famlia, quando o pai, acompanhado de sua esposa e filha, aps fazer compras, foi atingido em sua bolsa escrotal por projtil de arma de fogo em razo de assalto que estava ocorrendo no

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    estacionamento da empresa r. Responsabilidade das rs pela integridade fsica dos usurios de seus servios que se valem da segurana e conforto dos parques de estacionamento que pem a disposio. Valor do dano moral que se altera por excessivo ao caso concreto. Reparao da menor em depsito judicial. Apelos das rs providos em parte.13

    INDEFERINDO APELAO CVEL N 70006784441, SEXTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 25 DE AGOSTO DE 2004.

    AO DE INDENIZAO. ROUBO MO ARMADA EM ESTACIONAMENTO DE SUPERMERCADO. NO CONFIGURAO DO DEVER DE INDENIZAR. Ausncia de nexo de causalidade entre o evento danoso e a conduta dos apelados, considerando que o roubo mo armada corresponde fora maior, excludente da responsabilidade. Configurao de impossibilidade de agir dos recorridos, diante de situao de violncia contra a pessoa, sob pena de, com a reao, causar um mal maior do que aquele a ser evitado, inclusive, com recomendao das autoridades competentes nesse sentido. Dever de segurana fica circunscrito ao compromisso de diligenciar as providncias e cautelas normais. Em que pese a jurisprudncia ter reconhecido a responsabilidade dos comerciantes pelo furto de automveis nos estacionamentos de suas lojas, a teor da Smula n 130 do STJ, o assalto do consumidor nesse local no situao equivalente. Apelo desprovido.

    13 ...DES. MARCO AURLIO DOS SANTOS CAMINHA (RELATOR) Acolho, ento, a sugesto dos eminentes Colegas para prover em parte o apelo da r, diminuindo a reparao pelo abalo sofrido pelas partes autoras. Alm do que j foi deduzido, h que considerar no ser a reparao uma fonte de enriquecimento. O padro e a quantia oferecida pela sentena fogem aos parmetros da Cmara, que, em caso de perda de vida, estabelece reparo pela dor e sofrimento at inferior ao que foi fixado pela nobre julgadora no caso concreto, da por que estou em prover parcialmente o apelo para estipular como reparao ao autor varo a importncia equivalente a R$ 50.000,00, esposa a quantia de R$ 30.000,00 e filha menor a quantia de R$ 10.000,00, sendo que esta ltima dever ser feita em depsito de caderneta de poupana sob a fiscalizao judicial. As importncias sero corrigidas a partir do ajuizamento da ao. No h inverso e reflexo na sucumbncia, pois questo pacfica, na Cmara, que verba de reparao, pedida, mera estimativa, por isso tal provimento parcial no implica alterao da sucumbncia....

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    d. Assalto em caixa eletrnico de banco TJRS, APELAO CVEL, N 70013301700, DCIMA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MARO DE 2006.

    RESPONSABILIDADE CIVIL - DANO MORAL BANCO ASSALTO REA DOS CAIXAS AUTOMTICOS- VALOR DA INDENIZAO - A rea onde se situam os caixas automticos de exclusiva responsabilidade da instituio financeira, sendo inerente o nus de proporcionar a devida segurana dano moral configurado quando cliente presencia assalto e inclusive sofre constrangimento fsico, ficando na linha de tiro indenizao majorada desproveram a apelao do demandado e proveram a da demandante unnime.14

    e. Assalto no interior da agncia bancria

    TJRS, APELAO CVEL N 70019044197 QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 16 DE MAIO DE 2007.

    RESPONSABILIDADE CIVIL. AO DE INDENIZAO. ROUBO EM INTERIOR DE AGNCIA BANCRIA. Responsabilidade do banco. Configurao. Dano moral. Existncia. Dever de indenizar.15 Apelao provida.

    14 DES. JORGE ALBERTO SCHREINER PESTANA, Relator. ...Destarte, atento s operadoras antes mencionadas e observando os critrios comumente manejados pela Cmara em demandas que guardam similitude entre si, de fixar a indenizao em R$ 10.000,00 (dez mil reais), por entender adequada compensao pelo injusto imposto demandante pela demandada. Essa importncia deve ser corrigida a partir da presente data pelos ndices do IGP-M, acrescida de juros de mora na forma da lei, contados da citao. Assim, por todas essas razes, desprovejo a apelao do demandado e provejo a da demandante. como voto.... DES. LUIZ ARY VESSINI DE LIMA (REVISOR) - De acordo. DES. PAULO ANTNIO KRETZMANN (PRESIDENTE) - De acordo. 15 RELATOR. DES. PEDRO LUIZ RODRIGUES BOSSLE, ...Portanto, atento ao carter punitivo e ressarcitrio da indenizao pretendida, fixo o valor dos danos morais em R$ 11.400,00. Assim, dou provimento ao apelo para condenar o ru ao pagamento de R$ 11.400,00 corrigidos pelo IGP-M, a contar desta data, e incidindo juros moratrios legais a contar da citao. O ru dever arcar com as despesas processuais e pagar honorrios advocatcios fixados em 15% sobre o valor da condenao, conforme os parmetros do art. 20, 3, do CPC....

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    f. Assalto em decorrncia da atividade escolar TJRS, APELAO CVEL N 70014232722, SEXTA CMARA CVEL - REGIME DE EXCEO, PORTO ALEGRE, 19 DE OUTUBRO DE 2006.

    Apelao Cvel. Ao de indenizao por dano moral e material. Aluno que assaltado perto do colgio em que estuda e imputa a responsabilidade pelo evento danoso escola. Matria de fato. No caso concreto, no restou comprovada a responsabilidade dessa pelo roubo. Sentena reformada pela julgar improcedente o pedido. Apelo do ru provido. Recurso adesivo do autor prejudicado. Por maioria.16

    g. Assalto no interior de tabelionato TJRS, APELAO CVEL N 70014989669, QUINTA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 31 DE JANEIRO DE 2007.

    APELAO CVEL. OCORRNCIA DE ROUBO NO INTERIOR DE TABELIONATO. Cabe ao notrio, prestador do servio, garantir clientela o mnimo de segurana.17 Existncia de contrato de resseguro. Princpio da celeridade processual. Preliminares rejeitadas. Apelos desprovidos.

    16 DR. NEY WIEDEMANN NETO, Relator. ...Ante o exposto, dou provimento parcial ao apelo da requerida para o fim de reduzir o valor da indenizao devida ao autor, condenando-o ao pagamento da quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), devidamente corrigido pelo IGP-M, a contar da data do acrdo, e juros 6% ao ano, a contar da citao, sendo de 12% ao ano a partir da vigncia do novo Cdigo Civil, forte no art. 406 e 161, 1 do CTN; nego provimento ao recurso adesivo manejado pelo autor; demandada. Arcar a requerida com o pagamento das custas processuais, e honorrios advocatcios ao patrono do autor, no percentual de 20% sobre o valor atualizado da condenao, forte pargrafo nico do art. 20, 3 do Cdigo de Processo Civil.... DES. OSVALDO STEFANELLO, Presidente. DES. ARTUR ARNILDO LUDWIG, Vogal vencido. 17 Sentena mantida: ...Isso posto, julgo procedente a ao, para condenar o ru (NOTA: OMITIDO O NOME DO RU) a indenizar o autor (NOTA: OMITIDO O NOME DO AUTOR) na quantia de R$ 27.420,00, atualizada monetariamente pelo IGP-M, desde 30.01.2004, nos valores que vieram a ser apurados em liquidao de sentena, decorrentes de despesas com alimentao, transporte e hospedagem que suportou o demandante para acompanhamento deste feito, corrigidos a contar de cada desembolso. Ainda condeno o ru a ressarcir o autor pelo dano moral sofrido, no valor de R$ 20.000,00, atualizado a contar da sentena. Sobre as verbas indenizatrias ainda incidiro juros de 1% ao ms, a partir da data do fato. Ainda condeno o demandado ao pagamento das custas processuais e honorrios advocatcios, que fixo em 15% sobre o total da condenao.....

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    h. Assalto em posto de gasolina

    TJRS, APELAO CVEL N 70009817842, NONA CMARA CVEL, PORTO ALEGRE, 30 DE MARO DE 2005.

    APELAO. RESPONSABILIDADE CIVIL. ASSALTO EM POSTO DE GASOLINA. NO OCORRNCIA DE CASO FORTUITO. INCIDNCIA DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DANO MORAL CONFIGURADO. AO PROCEDENTE.18

    APELAO IMPROVIDA.

    18 Sentena: (...) julgando procedente a ao, condenando a requerida a pagar ao autor: a) lucros cessantes, estimados em R$ 120,00 (cento e vinte reais) corrigidos monetariamente e acrescidos de juros de mora desde a data do fato (Smula 54 do STJ); b) dano moral, fixado em R$ 7.000,00, acrescidos de juros de mora desde a data do fato. Como o pedido meramente estimativo, condeno apenas a requerida ao pagamento das custas processuais, e honorrios advocatcios que arbitro em 10% sobre o valor da condenao (...).