jornalzinho do 6 ano pdf

27
Jornalzinho do 6º ano Primeira Edição E MUITO MAIS!!! Nov - 2011 Nº01 Reportagens escritas por alunos do 6º ano na disciplina Produção de Textos CHÁ DOS AVÓS PROJETO QUE HÁ DEZ ANOS EMOCIONA O CORAÇÃO DOS AVÓS Em homenagem aos avós, a professora Rosália, do Colégio Santo Agostinho, criou o projeto Memória, que é desenvolvido durante quase todo o ano letivo do 6º ano. O projeto inicia-se com a realização de uma entrevista dos alunos com seus avós ou bisavós. É a partir dela que ocorre a elaboração de um livro, que tem como objetivo resgatar e preservar a memória e os valores de uma pessoa muito querida na família. Um projeto como esse não sai da memória dos alunos que já vivenciaram essa experiência. Luca Mazzieiro, 14, diz: “A reação dos avós é inexplicável, porque, ao perceberem que livro relata a vida deles, ficam muito emocionados”. A professora de Português Rossana Diva, do 6º ano, hoje é a responsável por coordenar e desenvolver o trabalho, juntamente com outros professores deste seguimento. Segundo ela, “é uma oportunidade de aprender e crescer com os relatos de pessoas que têm muito a ensinar. O que melhora a nossa percepção do mundo em diferentes ocasiões”. O projeto finaliza com a realização de um chá com os avós, em que os alunos irão apresentar seus trabalhos e emocionar a todos. Gustavo Dias, Carolina Mazzieiro, Letícia Viana, Harumi Matsui, Laís Alzamora – 6º F REPRESENTANTES FORMAM UM LINDO CASAL PARA O BAILE Para a apresentação do Chá dos Avós, Gustavo pediu a Carolina para acompanhá-lo na valsa Ajoelhado, Gustavo Dias, 11, pediu a Carolina Ferreira, 11, para dançar com ele a valsa da apresentação que ocorrerá no dia do lançamento dos livros dos avós. A menina ficou com vergonha, mas aceitou fazer companhia a seu amigo. Todos os casais estão animados para o baile. Nos ensaios, os demais alunos e o público viram que, juntos, Carolina e Gustavo se destacam e combinam como belos e verdadeiros amigos. Todos os alunos dos 6º anos apoiam a amizade dos representantes de turma, que se esforçam para manter a sala em ordem. Os preparativos para a grande comemoração estão envolvendo a todos. O casal de representantes está se esforçando para que os avós curtam a celebração e se emocionem vendo a importância que têm na vida de cada um dos alunos. Ana Clara, Ana Coutinho, Ana Laura, Bernardo e Felipe – 6º F CONFIRA NESTA EDIÇÃO: Os livros preferidos da garotada O que você nunca imaginou sobre os professores Os babados das turmas GDA, o jogo que veio pra ficar! Do que as meninas NÃO gostam Entrevistas com os professores Jogos da Amizade

Upload: aline-franca-russo

Post on 24-May-2015

2.474 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

Queridos alunos,Aqui está o jornalzinho com as reportagens escritas por vocês!Aline.

TRANSCRIPT

Page 1: Jornalzinho do 6 ano pdf

Jornalzinho do 6º anoPrimeira Edição

E MUITO MAIS!!!

Nov - 2011 Nº01 Reportagens escritas por alunos do 6º ano na disciplina Produção de Textos

CHÁ DOS AVÓSPROJETO QUE HÁ DEZ ANOS EMOCIONA O

CORAÇÃO DOS AVÓS

Em homenagem aos avós, a professora Rosália, do Colégio Santo Agostinho, criou o projeto Memória, que é desenvolvido durante quase todo o ano letivo do 6º ano. O projeto inicia-se com a realização de uma entrevista dos alunos com seus avós ou bisavós. É a partir dela que ocorre a elaboração de um livro, que tem como objetivo resgatar e preservar a memória e os valores de uma pessoa muito querida na família.

Um projeto como esse não sai da memória dos alunos que já vivenciaram essa experiência. Luca Mazzieiro, 14, diz: “A reação dos avós é inexplicável, porque, ao perceberem que livro relata a vida deles, ficam muito emocionados”.

A professora de Português Rossana Diva, do 6º ano, hoje é a responsável por coordenar e desenvolver o trabalho, juntamente com outros professores deste seguimento. Segundo ela, “é uma

oportunidade de aprender e crescer com os relatos de pessoas que têm muito a ensinar. O que melhora a nossa percepção do mundo em diferentes ocasiões”.

O projeto finaliza com a realização de um chá com os avós, em que os alunos

irão apresentar seus trabalhos e emocionar a

todos.Gustavo Dias, Carolina Mazzieiro, Letícia Viana,

Harumi Matsui, Laís Alzamora – 6º F

REPRESENTANTES FORMAM UM LINDO

CASAL PARA O BAILE

Para a apresentação do Chá dos Avós, Gustavo pediu a Carolina

para acompanhá-lo na valsa

Ajoelhado, Gustavo Dias, 11, pediu a Carolina Ferreira, 11, para dançar com ele a valsa da apresentação que ocorrerá no dia do lançamento dos livros dos avós. A menina ficou com vergonha, mas aceitou fazer companhia a seu amigo.

Todos os casais estão animados para o baile. Nos ensaios, os demais alunos e o público viram que, juntos, Carolina e Gustavo se destacam e combinam como belos e verdadeiros amigos.

Todos os alunos dos 6º anos apoiam a amizade dos representantes de turma, que se esforçam para manter a sala em ordem.

Os preparativos para a grande comemoração estão envolvendo a todos. O casal de representantes está se esforçando para que os avós curtam a celebração e se emocionem vendo a importância que têm na vida de cada um dos alunos.

Ana Clara, Ana Coutinho, Ana Laura,

Bernardo e Felipe – 6º F

CONFIRA NESTA EDIÇÃO:

Os livros preferidos da

garotada

O que você nunca

imaginou sobre os professores

Os babados das turmas

GDA, o jogo que veio pra

ficar!

Do que as meninas NÃO

gostam

Entrevistas com os

professoresJogos da Amizade

Page 2: Jornalzinho do 6 ano pdf

2 Jornalzinho do 6º Ano

PRÉ-CHÁOS PREPARATIVOS PARA A ENTREGA DO LIVRO

ESTÃO DE VENTO EM POPA!

A grande festa do dia 25 de novembro está aguardando muitos convidados para assistir ao grande “show”, no qual os alunos do 6º ano irão presentear os avós com canções, poemas, danças e muito mais!

Três tipos de danças serão apresentados: Bolero (6º G), de origem espanhola; Forró (6º E), de origem nordestina, praticada em festas juninas e valsa (6º F), surgida na Áustria e considerada um gênero de dança erudito.

Os estudantes já começaram a ensaiar e se sentem animados com o espetáculo.

O livro que conta sobre a vida dos

avós desde a infância, apresentando sua adolescência, fase estudantil, hábitos da juventude, encontro amoroso, criação dos filhos, etc. já está na fase final. Os alunos escrevem os capítulos do livro nas disciplinas de Português e Produção de Textos e ensaiam as danças nas aulas de Português e Educação Física.

“O que quero é privilegiar os avós dos alunos que eu gosto tanto”, diz a professora de Português, Rossana, que está trabalhando neste projeto com os alunos desde maio.

“Quero mostrar para o

público a história dos nossos avós” é o que deseja Isabela, 11, aluna do 6º G que cantará e tocará na apresentação do dia 25 de novembro.

Gabriela Louise, também do 6º G, afirma: “Eu espero o que todos esperam: uma linda apresentação que homenageie todos os avós que tanto amamos com nossos talentos: cantar, dançar, recitar poemas, etc. Eu sinceramente tenho uma grande expectativa com relação a essa apresentação!”

Ana Luísa, Gabriela e Giulia – 6º G

Um dia diferenteO dia de vivência é um dia que

os alunos têm uma aula fora de sala e aprendem de uma forma diferente do dia a dia

das aulas

O dia de vivência tem o objetivo de ensinar aos alunos um modo diferente da religião, arte e vida.

Há muito tempo o dia de vivência faz parte das atividades do colégio. Todo ano ocorre no sítio Green Peace. Pedro Soares diz: “O dia de vivência é uma ótima forma de nos interagirmos uns com os outros, aprendemos brincando e nos divertindo. É sempre uma excelente forma de passarmos um dia em um sítio.”

Thiago Comarelli; Thiago Bianchi; Pedro Soares; Marcelo Romano – 6º B

Page 3: Jornalzinho do 6 ano pdf

Jornalzinho do 6º Ano 3

DIA 28 DE ABRILVOCÊ SABE O QUE SE COMEMORA NESTE DIA?

Apesar de muitas pessoas não saberem, no dia 28 de abril é comemorado o Dia Mundial da Boa Ação, adotado em muitos países. Nessa data, milhares de pessoas saem de suas casas para ajudar a quem precisa. Não precisa ser um ato grande, um simples abraço pode ajudar!

A ideia surgiu a partir do livro que deu origem ao filme A corrente do Bem, já conhecido pelos alunos do Colégio Santo Agostinho. Para comemorar o dia, os alunos distribuíram abraços grátis, deram as mãos aos colegas e professores e formaram uma enorme corrente, que contornou quase todo o quarteirão do colégio. Durante o ano, cada professor tem levado uma ideia de boa ação adiante. Por exemplo, na disciplina de Produção de Textos, os alunos do 6º ano estão produzindo um livro de histórias para as crianças das séries iniciais. Todas as histórias estimulam boas ações.

Um projeto já existente no CSA que combina muito com a ideia da Boa Ação é o Intercâmbio Solidário, no qual alunos e professores vão ao Rio de Janeiro, ajudando e levando alegria aos idosos. Lá fazem festas juninas, doam mantimentos, fazem surpresas, etc.

“É muito bom saber que podemos

contribuir para um mundo melhor”,

diz a estudante Paula Coelho Barroso Magalhães, 11.

Alunos do 6º ano são o “xodó da vovó”.

A professora de Religião do 6º ano, Antônia, fundadora da entidade Intercâmbio Solidário, diz: “Dia de boa ação é todo dia, acreditando que somos capazes de fazermos o que desejamos. Faço sempre para o outro o que gostaria que fizesse comigo. Por exemplo, respeitando e acolhendo. Ao praticar algo bom, me sinto super recompensada e feliz de ver o outro feliz. Faz bem ser bom!”.

Paula, Pedro, Luana e Laura – 6º E

Quando a solidariedade nasce de dentro, de um verdadeiro sentimento fraterno e da consciência de que se pode fazer alguma coisa pelo outro, ela é uma das mais belas qualidades humanas. A verdadeira solidariedade tem dois eixos: compreender o sofrimento alheio e fazer algo para aliviá-lo. Ela surge no coração de

pessoas elevadas. Elas compreenderam que não existe só o “eu”, mas também o “tu”, o “ele” e o “nós”.

Texto de Maria Helena B. Izzo.

Viu como é fácil? Agora é a sua vez de

praticar!

SOLIDÁRIO POR QUÊ?

Page 4: Jornalzinho do 6 ano pdf

4 Jornalzinho do 6º Ano

INTERC MBIO SOLID RIOÂ Á

O SITE DO CSA INFORMA...

Criado em 1992, o AIACOM, Armazém de Ideias e Ações Comunitárias, é uma Instituição Sem Fins Lucrativos, integralmente mantida pelos Freis Agostinianos através da SIC - Sociedade Inteligência e Coração, constituindo-se enquanto um espaço alternativo de educação complementar à escola formal, de forma a contribuir para a formação integral de crianças e adolescentes em situação de risco social, sua famílias e comunidades em geral, moradores de comunidades empobrecidas do bairro do Engenho Novo e adjacências, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro.

Com o objetivo de promover a integração e troca de experiências entre os jovens atendidos no AIACOM e outras ações vinculadas à Sociedade Inteligência e Coração (SIC) dos Freis Agostinianos, acontecem todos os anos três ações de Intercâmbio.

O Intercâmbio Solidário é um evento que acontece todos os anos no Colégio Santo Agostinho (CSA), há mais de 10 anos.

Alguns poucos alunos de cada uma das turmas do 6º ano se candidatam e só alguns são escolhidos para participar da visita ao AIACOM.

Os alunos saíram da escola aproximadamente as 23:30 da noite de segunda feira dia 13 de junho. Dois ônibus saíram do Colégio, metade dos alunos em um e a outra metade no outro, com um professor em cada um deles. Os alunos chegaram no Rio de Janeiro na terça-feira pela manhã. Lá encontraram um delicioso café da manhã a sua espera com vários tipos de pães, bolos e bebidas!

Logo depois de terem chegado e saciado suas fomes, os alunos foram reunidos para ouvirem algumas palavras sobre o que iriam fazer, como ia funcionar a visita lá, etc.

Os alunos foram divididos: as meninas em um dormitório e os meninos em outro. Entre as atividades sempre havia tempo para algumas brincadeirinhas, diversões no dormitório das meninas e não foi que até a Antônia, professora de Religião, entrou nas brincadeiras?!

Os alunos fizeram oficinas recreativas com os alunos do AIACOM, almoçaram junto com eles e com alunos mais novos, ajudando-os e estimulando-os a comer!

No dia seguinte os alunos visitaram um lar de idosos, participaram de uma festa junina bonita, alegre, divertida e com comidas deliciosas! Depois os alunos dos dois colégios se juntaram e dançaram uma bela

dança de festa Junina!

Os alunos também tiveram a oportunidade de ver uma bela igreja.

Na hora de irem embora os alunos

se reuniram no dormitório das meninas para refletirem sobre o que tinham vivenciado e aprendido nos dia que lá passaram.

Aline Costa e Amanda – 6º B

Page 5: Jornalzinho do 6 ano pdf

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE O AIACOM

7 PESSOAS GOSTARIAM DE TER IDO

3 PESSOAS NÃO GOSTARIAM DE TER IDO

9 PESSOAS GOSTARAM DE TER IDO

1 PESSOA NÃO GOSTOU DE TER IDO

Pesquisa realizada por Alice Costa com alunos

do 6º ano.

Total de entrevistados: 20.

Dos entrevistados,11 não participaram

do AIACOM e 9 participaram.

Alunos participando da alegre Festa Junina

Dormitório feminino: reflexão sobre o momento vivido

O que é o Intercâmbio Solidário - AIACOM (RJ)? No primeiro semestre de cada ano, um grupo formada por alunos, professores e alguns pais de alunos do Colégio Santo Agostinho de Belo Horizonte/MG, vão ao Rio de Janeiro para, em dois dias,

conhecerem de perto as ações executadas pelo AIACOM, participarem de forma integrada com os nossos adolescentes das diferentes oficinas, "intercambiando" saberes, cultura, hábitos, afetos, amizade e respeito.

O SITE DO CSA INFORMA...

Page 6: Jornalzinho do 6 ano pdf

FUTEBOL COM OS AMIGOSALUNOS DA MANHÃ E DA TARDE SE REÚNEM PARA FAZEREM O

QUE MAIS GOSTAM: JOGAR FUTEBOL!

Foi na noite de sexta-feira, dia 9 de setembro, que os alunos do CSA se encontraram e participaram de uma empolgante maratona de futsal, que tinha um só propósito: o fortalecimento das amizades. Eles se organizaram sozinhos em times e jogaram belas partidas até se cansarem.

A participação da maratona foi apenas de alunos do 6º ao 8º ano da tarde e da manhã. Eles tiveram a oportunidade de interagir uns com os outros e, com certeza, aprofundaram suas amizades. Jogaram, das 18h às 21h, ao todo sete partidas para cada time, apitadas por um professor.

“Me senti muito feliz, pois estava fazendo o que eu mais gosto”, disse Lucas Cláudio, 12, do 6º G. “Foi uma noite muito bela, em que pude fazer novas amizades, conta João Vítor, 12, do 6º E.

Todos os alunos saíram da maratona com a

mesma opinião, ou seja, adoraram, porém

ficaram com o gostinho de “quero mais”.

“Podia ter uma todo mês”, opinou Henrique Garrido, 11, do 6º ano G.

Realmente, uma noite para nunca mais ser esquecida, que juntou muita amizade para praticar um ótimo esporte. Os alunos fizeram da maratona uma competição bem sadia, com os jogadores apoiando os que perderam.

Também foi uma oportunidade para os alunos reverem os amigos do outro turno e demonstrar suas habilidades no futebol.João Vítor Aragão, Mateus, Lucas Vítor, Thiago –

6º G

CURIOSIDADESPara participar, foi necessário doar um litro de leite.

Além de futsal, também teve jogos de xadrez e futebol de salão.

Eram cinco times do 6º ano e cada um participou de sete jogos.

Um momento emocionante foi quando o time do 6º ano da manhã ganhou cinco partidas seguidas.

O time vencedor foi o do 6º ano da manhã, composto por Henrique Lobato, Henrique Garrido, Pedro Casto, João Vítor (G), João Vítor (F), Vítor Kenzo e Lúcas Cláudio.

João Vítor e Ian – 6º F

JOVENS, MAS TALENTOSOS

ALUNOS DO 6º ANO MOSTRAM PARA SEUS PAIS QUE APESAR DE SER JOVENS POSSUEM

TALENTOS

O Show de Talentos realizado no mês de abril apresentou novos talentos de pré-adolescentes do 6º ano entre 11 e 12 anos.

Os professores Lúcio (Geografia) e Maria Antônia (Ensino Religioso) tiveram a ideia e levaram adiante esse projeto.

“Nós criamos esse projeto para conhecer melhor os novos alunos do 6º ano,

tanto os novatos quanto os

veteranos”, conta Antônia.

Após muito ensaio, a Mostra de Talentos maravilhou a plateia, sendo muito importante a ajuda dos meninos para carregar objetos, abrir a cortina, organizar os apresentadores, etc.

“Eu achei bacana, pois a gente pode se expressar

fazendo o que a gente gosta dentro de um tema

agradável que é a boa

ação”, diz Pedro, 11, estudante.

Os talentos apresentados variaram deste canto, teatro e dança até vídeos e o contorcionismo de Victor Kenzo.

No fim do show, houve uma cantoria em grupo da música da Coca- Cola.

Fernando, Bárbara, Guilherme, Henrique e Gabriel W – 6º B

Henrique Lara, Victor Kenzo, Vinícius A, Lucas e João Renato – 6º E

Page 7: Jornalzinho do 6 ano pdf

A ARTE NO DIA-A-DIA6º ANO ESTUDA PINTURAS DO ARTISTA BRASILEIRO

ROMERO BRITTO

Romero Britto nasceu em Pernambuco (Recife) em 6 de outubro de 1963 e já aos 8 anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Tornou-se conhecido através de uma campanha publicitária e, aos 14 anos, fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro para a OEA. As telas do pintor misturam traços infantis quase geométricos e decoram as casas de dezenas de celebridades.

Um exemplo de pintura de RB

Paula Gomes, 11, estudante, diz: “Achei muito interessante o modo de nos inspirarmos em Romero Britto para produzirmos nossas telas”. Marina e Maria Eduarda, 11, estudantes, dizem: “O Romero Britto é um pintor extraordinário, gostamos muito de suas pinturas”.

Outra pintura de RB

Pessoas que admiram a sua arte não faltam; cada uma vê algo de especial nelas. Maria Terra, 11, por exemplo, fala: “O contraste das cores, o contorno preto e as estampas... Adoro as pinturas

coloridas dele!”.

Nas aulas de Arte, os 6º anos têm trabalhado com as pinturas de Romero Britto. O Jornalzinho do 6º ano entrevistou a professora de Artes Ana Célia para saber o que ela achou desse trabalho.

ENTREVISTAJ6A: De onde você tirou a ideia de trabalhar com as pinturas de Romero Britto?

Ana Célia: A ideia surgiu pelo desejo de divulgar o trabalho de um artista brasileiro atual, que, através da cores e das imagens, mostra uma linguagem moderna. Além disso, a exploração das cores feita por ele vai ao encontro ao estudo do 6º ano.

J6A: Onde você conheceu a arte de Romero Britto?

Ana Célia: Conheci através de livros e exposições.

J6A: O que você achou das pinturas dos alunos?

Ana Célia: Os trabalhos dos alunos superaram as minhas expectativas, expressaram com qualidade dentro daquilo que foi planejado. Os alunos mostraram-se felizes ao produzir suas telas e isso me deixou muito realizada.

J6A: Como se sentiu ao realizar esse trabalho?

Ana Célia: Senti-me muito feliz e realizada ao ver meus alunos produzindo com competência e muita qualidade.

J6A: Um comentário sobre o trabalho desenvolvido...

Ana Célia: A arte é capaz de nos transformar e de nos fazer ver o mundo melhor, onde as cores simbolizam um sonho realizado. Mais uma vez percebi que vale a pena levar nossos alunos a esse mundo.

Romero Britto

Rafael, Vitor E, Vinícius Lara,

Vítor Antunes, Mateus – 6º F

Page 8: Jornalzinho do 6 ano pdf

BABADOS DOS ALUNOS

CONFIRA NAS PRÓXIMA PÁGINAS OS BABADOS DE CADA 6º ANO

6 ANO Eº

Alunos leem fora de hora e soltam gases no meio da

aula

O 6º E tem muitos babados e hoje você ficará sabendo sobre dois babados. O aluno Eduardo Moreira foi pego pela professora de Ciências Daniela lendo o livro Tipo Assim Clarice Bean. Em entrevista para o Jornalzinho do 6º ano, Eduardo conta: “Fiquei assustado, mas continuei lendo, só que em outras aulas”.

A professora Aline Russo explica que ler é muito importante, porém na hora certa.

Quer saber sobre o babado dos gases fétidos na sala de aula? As alunas Isabela Santana, 11, e Iara Teixeira, 11, presenciaram uma situação desagradável: uma aluno soltou pum na sala de aula. “O suspeito (não pode ser revelado) envergonhou a nossa turma”, disseram.

Veja algumas dicas para não envergonhar a sua sala:

1 – leve o livro de literatura que estiver lendo para a escola, mas leia só nos momentos certos, por exemplo, quando acaba a prova ou uma atividade.

2 – quando estiver com gases fedorentos, peça à professora para ir ao banheiro.

3 – se a professora não deixar ir ao banheiro, solte seu pum, mas culpe outra pessoa. Jamais conte a verdade!

Bruna Soares Novais

6 ANO Bº

O 6º B está indo muito bem nos relacionamentos este ano, até mesmo com os professores! Os alunos são amigáveis, mas às vezes têm algumas briguinhas.

Alguns babados que não podem deixar de contar são:

Luara fala no curso de Inglês que Jesus é brasileiro

J6A: O que você sentiu quando todo mundo riu de você?

Luara: Nada, achei divertido (risos).

J6A: Falou isso por querer ou sem querer?

Luara: Sem querer...

Aluno do 6º ano abaixa a calça de Pedro Soares durante

AIACOM

J6A: Você sentiu ou pensou algo naquele momento?

Pedro: Tive vergonha e raiva de quem puxou a minha calça e

pensei que iria tomar uma suspensão.

J6A: Quem começou, você ou o colega?

Pedro: Na verdade, eu comecei subindo numa barra de forro, aí meu colega foi lá e puxou a minha calça.

Herói acaba com a guerra de bolinhas (III Guerra Mundial)

J6A: Se sentiu um herói ao jogar as bolinhas no lixo?

Vinícius: Não! Estávamos fazendo trabalho quando todo mundo amassava as folhas e jogava em alguém. A sala virou um verdadeiro caos, tipo a III Guerra Mundial.

J6A: O que você fez e por quê?

Vinícius: As bolinhas que caiam perto de mim eu juntava (as que conseguia, é claro); juntei muitas e joguei no lixo. Fiz isso porque queria terminar o trabalho que estava sendo atrapalhado.

Vinícius A, Vítor R, Mateus H, Thiago P e Pedro O – 6º B

Sua turma tem

babados?

Envie os melhores babados para o jornal-zinho do 6 ano!º

Page 9: Jornalzinho do 6 ano pdf

6 ANO Dº

Confusões, brincadeiras inadequadas, amizades, boas notas... fazem parte

do 6º ano D

Como todas as turmas, o 6º D tem alunos bagunceiros, inteligentes, talentosos, criativos, que deixam a turma alegre, divertida e, além de tudo, unida. Ao longo do ano, brincadeiras inadequadas deram origem a várias confusões. Uma delas teve como protagonista o aluno Lucas Pereira, 11, que foi parar no hospital.

“Eu estava com o dedo na dobradiça da porta, esperando para entrar na sala, quando de repente fecharam meu dedo. Levei um susto e não fazia ideia de quem tinha feito aquilo. Lembro das pessoas correndo para chamar o disciplinário. O Alex chegou e começou a pedir para abrir a porta. Assim que abriram, saí correndo para a enfermaria, onde a enfermeira disse que eu tinha que ir ao hospital. Estava com muita dor!”, conta Lucas. Depois do ocorrido, a professora de Ensino Religioso, Antônia, realizou uma assembleia, na qual os alunos se conscientizaram, resultando em melhores notas.

Ainda há muita conversa fora de hora, mas as brincadeiras inadequadas diminuíram bastante. Ainda assim há muito o que melhorar.

Há alunos que vão bem e mal, mas o andamento da turma está bom.

Ana Clara Leite, Ana Clara Utsh, Beatriz, Carolina e Gabriela – 6º D

6 ANO aº

Consertos, reformas e problemas: parede que

quebrou, telão que caiu e barulho fora da sala

No começo do ano, a parede literalmente furou (a causa não se sabe até hoje), mas foi reformada e já está furada novamente.

Uma das reformas que a sala sofreu foi a troca do telão, pois um dos alunos fez o parafuso do telão soltar, deixando o telão bambo. Depois de o parafuso ser parafusado no telão, um dos professores deixou a tela embolar e estragar novamente.

Essas séries de problemas

comprometeram a troca do telão.

“Eu gostei bastante da troca do telão, pois o antigo estava deixando a imagem distorcida, atrapalhando a nossa vista”, diz Vinícius, 12, aluno do 6º ano A.

Outro problema da sala é o barulho da rua, que atrapalha os professores e os alunos, pois tira a atenção e incomoda.

“Atrapalha porque dificulta a gente escutar a fala do professor. Ele tem que parar de falar e esperar o barulho terminar. Atrapalha principalmente quando estamos fazendo prova”, conta João Vitor Menezes, 12, aluno do 6º A.

João Vitor M. / Victor Diz / Vinícius – 6º A

6 ANO gº

Alunos dão a sua opinião sobre o sexo oposto

J6A: O que você achava dos meninos aos 7 anos ?

“Quanto eu tinha 7 anos, tinha nojo dos meninos que eu não gostava”, falou Ana Coutinho.

“Aos 7 anos, eu não falava com os meninos”, relatou Ana Clara.

“Antigamente eu tinha vergonha dos meninos e às vezes até nojo e nunca conversava com eles”, disse Clara.

“Há alguns anos eu achava que os meninos eram burros, idiotas, feios, chatos, nojentos, entre outros. Eu só tinha amigas. E não gostava de conversar com os garotos, algumas vezes tinha vergonha deles”, interpretou Amanda.

J6A: E hoje em dia, o que você acha?

“Hoje eu não tenho mais nojo, acho todos muito legais e também sou amiga deles”, conta Ana Coutinho.

“Atualmente, existem alguns que acho bonitos, legais e não tenho vergonha de conversar com eles, inclusive possuo vários amigos do sexo oposto”, disse Ana Clara.

“Atualmente não acho mais isso, e

inclusive tenho amigos do sexo oposto”, disse Clara.

“Atualmente minha opinião mudou, já não acho tudo isso deles, agora tenho muitos amigos e acho alguns até bonitos e a maioria muito legal, gente boa e eles me ajudam em várias ocasiões de complicação”, relata Amanda.

J6A:Aos 7 anos o que você achava das meninas ?

“Aos 7 anos eu achava as meninas chatas e não conversava com elas”, disse Gustavo Dias.

J6A: E hoje em dia, o que você acha delas ?

“Hoje, para mim, elas são legais, bonitas e tenho muitas amigas”.

OJornalzinho do 6º ano perguntou a um garoto de 7 anos o que ele acha das garotas. E ele respondeu :

“A maioria das meninas são chatas e nojentas. Algumas são até legais, só tenho uma amiga, minha irmã, que mesmo assim algumas vezes é chata. Fora ela , só tenho amigos”, disse Luis Felipe.

Arthur F, Arthur G, Amanda, Bruno, Fernanda e Clara – 6º G

Ana Coutinho, 11

Gustavo Dias, 12

Page 10: Jornalzinho do 6 ano pdf

ALUNOS DO SEXTO ANO VÃO A CORDISBURGOCORDISBURGO

Alunos do sexto ano do colégio Santo Agostinho

visitam Cordisburgo e seus principais pontos turísticos

O 6º ano do Colégio Santo Agostinho teve a oportunidade de conhecer a cidade histórica de Cordisburgo. Eles puderam fazer a caminhada Eco-literária que, de acordo com Lucas Dayrel, foi o melhor ponto da visita. Nessa caminhada havia paradas em que eram contados trechos dos textos de Guimarães Rosa.

Depois da caminhada, os alunos aproveitaram para almoçar em um belo restaurante, onde serviram uma tradicional comida mineira: feijão tropeiro.

Quando todos os alunos acabaram de almoçar, “chegou a hora do momento mais esperado para mim”, disse Vitor Sequeira, 12. Os alunos foram para a gruta de Maquiné. A gruta tinha sete salões e, para Rafael, 11, o sétimo salão foi o melhor. “Nossa... o 7º salão foi o mais legal, ele era

imenso, parecia que estávamos perdidos”, disse ele.

Logo depois da gruta, os alunos foram de ônibus para a cidade de Cordisburgo, para conhecer o Museu “Casa de Guimarães Rosa”, que contava a história sobre os grandes livros do

escritor, como “Grande Sertão Veredas”, “Sagarana”, “Famige-rado”, entre outros.

Após a morte do escritor, em 19 de novembro de 1967, Cordisburgo começou a viver da lembrança de Guimarães Rosa, usando seus trabalhos como atração para os turistas.

Sua casa é o principal ponto de visitação. Sendo assim, os alunos encerraram a visita com chave de ouro.

Lucas Sena, Rafael Souza de Abreu, Rodrigo Safar Amarante - 6º

Page 11: Jornalzinho do 6 ano pdf

JOGOS DA AMIZADE 2011JOGOS DA AMIZADE 2011Para finalizar as aulas do mês de julho, os alunos do Colégio Santo

Agostinho tiveram três dias de pura diversão

Nos dias 11,12 e13 de julho, os alunos do 6º ano ao 3º ano do Colégio Santo Agostinho participaram dos jogos da amizade.

Camisas diferentes foram elaborada pelos próprios alunos. Cada sala tinha uma diferente da outra.

Muitos jogos divertiam os alunos, como handbol, futebol, voleibol, basquete, dentre outros. Também havia brincadeiras: dodbol, planeta, peteca, queimada, entre tantas outras que alegravam os três dias que passaram rapidamente, mas valeram como anos.

“A importância dos Jogos da Amizade é que os alunos se interagem e conhecem outras pessoas, além da prática de esportes”, diz Renato, professor de Educação Física do Colégio.

Luara, aluna do 6º ano B, diz que adora os jogos, pois se diverte, conhece outros alunos, e pratica vários esportes diferentes.

Paula M, Luara, Rafaella e Lívia – 6º B

Page 12: Jornalzinho do 6 ano pdf

COISAS QUE VOCÊÊ NUNCA IMAGINARIA SOBRE OS

PROFESSORESVocê já deve ter se perguntado como é a vida dos professores fora da escola...

No CSA, nenhum professor tem o mesmo jeito de ensinar e muito menos vidas parecidas. O Jornalzinho do 6º Ano investigou a vida de alguns deles.

Aline França, professora de PT, contou que seu maior mico na época de escola aconteceu no dia em que estava vestida de imperadora romana, para uma peça de teatro. Ela foi subir a escada e a capa enrolou em sua perna. “Caí, rolando da escada, na frente de todo mundo”, conta. Ela também guardou todo esse tempo dois segredos: toca piano e escreve em taquigrafia. Para quem não sabe o que é “taquigrafia”, é um tipo de escrita que permite escrever até 120 palavras por minuto!

Em entrevista para o Jornalzinho do 6º ano, a professora de espanhol Júnia revelou que tem 43 anos (Quem diria! Difícil de imaginar!). Cada dia ela dá aulas com uma roupa

diferente, que por sinal são maravilhosas.

Já a Tia Paty, quer dizer... Paty (Não ouse chamá-la de “tia”, porque ela não gosta nem um pouco), a professora de História, é a mais engraçada e divertida. Todos os alunos a amam. Ela vem para a escola do jeito que acorda. Não quis responder a nenhuma pergunta do Jornalzinho do 6º ano, nem mesmo se tem ou não namorado. Definitivamente, é

um mistério! Mas os alunos apostam que há um romance em sua vida e sentem pena do namorado, pois, se ele disser algo errado, corre o risco da Tia Paty dar uns golpes de boxe nele, luta que ela pratica há pouco tempo.

A nova professora de Geografia, Patrícia, que veio substituir o Lúcio nas aulas do período da manhã, é bem novinha e até se parece um pouco com a professora de Ciências Dani. Conta que o Lúcio a conheceu no mestrado e a indicou para entrar no lugar dele.

Enfim, o 6º ano tem muitos professores e, por mais que

algumas vezes sejam bravos, é porque eles

querem ensinar e educar. Por isso os alunos adoram

todos eles, cada um com sua personalidade.

Maria Lara, Marina, Lorena, Vinícius e Matheus – 6º G.

SAUDADES DO

LúcioAlunos e professores sentem falta do professor Lúcio,

que parou de dar aulas no turno da manhã

No mês de agosto, os alunos do 6º ano receberam uma triste notícia: o professor de Geografia, Lúcio, não iria dar mais aulas nas turmas da manhã, pois aceitou um trabalho de professor na PUC.

Para a alegria dos alunos, uma professora entrou no seu lugar: Patrícia Lage, 30, uma ótima

professora. “Conheci o Lúcio na universidade, fazendo mestrado”, revela Patrícia.

Para Ana Carolina, aluna do 6º G, “o Lúcio sempre ficará em nossas lembranças”.

Ana Carolina, Beatriz, Helena, Bernardo e Gabriel – 6º G

Page 13: Jornalzinho do 6 ano pdf

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

No laboratório, os alunos do 6º ano fizeram experimentos com a professora Daniela

Os alunos entraram na sala, sentaram nas cadeiras ao redor das mesas e prestaram atenção à explicação do trabalho.

Nas mesas, havia os materiais:

● copo com água;● copo com água

oxigenada;● copo com glicerina;● copo com vinagre;● copo com papel, palito

de picolé e álcool.Havia também na sala um decantador.

Daniela, 28, diz que a experiência foi ótima, que todos os alunos fizeram corretamente e sem dúvidas, prestaram atenção nas explicações e, por fim, concluíram um trabalho que valia 4.0 pontos com muitas notas boas.

Arthur, 11, diz que a experiência de ir ao laboratório foi excepcional, pois teve a oportunidade de conhecer as propriedades da água oxigenada e brincar com a glicerina.

Felipe Augusto e Guilherme Leite.

A CULPA É DE QUEM?Quando a aula é pouco produtiva, a culpa é do professor ou do aluno?

No início do ano, a aula de Ciências do 6º ano não era muito produtiva. O motivo era que os alunos não sabiam a hora de parar as brincadeiras. O professor achava que era importante prestar atenção na aula, porém os alunos não paravam de conversar e atrapalhar a aula.

Na verdade, o que acontecia era que surgia um assunto diferente, “baseado” em alguma coisa falada pelo professor ou por algum aluno, e o Marcos fazia uma brincadeira. O que era pra acontecer é: todos rirem e pronto, a aula continuava. Como professor do Ensino Médio, o Marcos estava acostumado com adolescentes que sabiam rir de uma piada e, em seguida, continuar atentos à aula.

Mas não, os alunos começavam a conversar e até todo mundo perceber que estavam todos esperando por eles, passava muito tempo. Por isso, quando as notas ficaram baixas, todos falavam que a culpa era do professor, que não explicava e brincava muito, mas a culpa era de ambos os lados: do Marcos pelas brincadeiras constantes e dos estudantes por não saberem diferenciar a hora de brincar da hora de estudar e prestar atenção na aula.

Foram realizadas entrevistas com

os alunos, um de cada sala, e com o professor de Ciências. A Izabella (do 6º ano A), a Laura (do 6º ano B), a Joana (do 6º ano C) e a Gabriela Fabel (do 6º ano D), disseram, em geral, que o Marcos é muito legal e brincalhão, porém nervoso e bravo. Na entrevista com o professor, foi perguntado por que ele achava que o bom humor é essencial para as aulas, algo que ele não deixa de ter. Sua resposta foi: “Porque o bom humor é essencial em qualquer atividade da vida; um sorriso facilita tudo.” A segunda pergunta foi se ele achava que os alunos tinham progredido ou regredido, e ele disse que todas as turmas do 6º ano progrediram, pois se adaptaram ao conteúdo das provas. Quando foi perguntado a ele sobre o que ele achava que deve continuar nos alunos, ele respondeu que, em geral, os alunos são muito afetivos, curiosos, bem humorados e carinhosos, o que, na opinião dele, não deve mudar.

Agora, no final do ano, os alunos estão conseguindo ter mais maturidade para aproveitar um professor tão engraçado e conseguir prestar atenção às aulas. O 6º ano amadureceu!

Júlia Luz, Luísa Caldas, Luísa Santana, Maria Luísa Guimarães, Mariana Martins, Paloma

Corrêa, Paula Beatriz e Thaís Marques.

Page 14: Jornalzinho do 6 ano pdf

PRAZER EM ENSINARPRAZER EM ENSINARProfessores do 6º ano da tarde contam um pouquinho como é ser professor

Muitas matérias, muitas tarefas, muitos professores... Essa é a rotina diária dos alunos do 6º ano do Colégio Santo Agostinho, Belo Horizonte, Ensino fundamental.

Todos os dias, carregando suas mochilas pesadas, alunos e alunas vão ao colégio com apenas um objetivo: aprender. Profissionais da educação passam o dia ensinando, para cumprir esse objetivo.

Ser professor não é fácil. É o que consta nas entrevistas realizadas com os sete professores do 6º ano da tarde.

Aline, professora de Produção de Textos, começou a dar aulas para o 6º ano este ano. Dentro de sua matéria, seu conteúdo preferido é a narrativa. A indisciplina dos alunos, brincando, conversando, fazendo com que o professor brigue e não possa fazer brincadeiras, deixando a aula desagradável, para Aline, é a maior dificuldade em ser professora.

Ana Célia, professora de Artes, dentre os entrevistados é a professora que trabalha há mais tempo no Colégio Santo Agostinho: 25 anos, sendo sete anos dando aulas para o 6º ano. O ensino das cores é seu conteúdo preferido e sua maior dificuldade é o pouco tempo para trabalhar, já que ministra apenas uma aula por semana.

A professora de matemática, Danielle, dá aulas para o 6º ano há seis anos, tendo como conteúdo preferido a Geometria. Lidar com os alunos que não cumprem com as tarefas solicitadas, para ela, é a maior dificuldade em ser professora.

Patrícia, professora de História, trabalha no Colégio Santo Agostinho dando aulas para o 6º ano há três anos. Dentro do conteúdo do 6º ano, o Império Romano é o seu preferido e sua maior dificuldade é o conflito de gerações.

Como esse ano o ensino da Língua Espanhola foi acrescentado ao 6º ano, é o primeiro ano que Júnia dá aulas para esta série. Desde 1999, trabalha no Colégio Santo Agostinho. Ver que alguém não aprendeu é a maior dificuldade para Júnia.

Marcos Vinícius, professor de Ciências, começou a dar aulas para o 6º ano este ano, apesar de já dar aulas para outras séries há sete anos no Santo Agostinho. Como é biólogo, a matéria relacionada à biologia é a que mais

gosta de ensinar. Para ele, a maior dificuldade em ser professor é ensinar pra quem não quer aprender.

Maria Antônia, professora de Ensino Religioso, dá aulas para o 6º ano há treze anos. A religião e a ligação do homem com Deus é o conteúdo preferido por Antônia dentro de sua matéria. Ver que um aluno está indiferente àquilo ensinado é sua maior dificuldade.

Apesar de tudo, profissionais como esses, que amam o que fazem, estão presentes no dia a dia dos alunos do 6º ano da tarde do Colégio Santo Agostinho, dedicando-se a ensinar a matéria da melhor maneira possível aos alunos.

Luciana Magalhães, Luísa Silva e Taís Mendes.

Breves FormandosOs alunos e professores do Ensino Médio do Colégio Santo Agostinho falam sobre como se sentem em relação ao vestibular. Os alunos expressam suas impressões e seus medos sobre a nova etapa estudantil.

O Ensino Médio é uma fase onde os jovens decidem os rumos de sua vida, começam a opinar sobre diferentes assuntos.

O J6A fez entrevistas com alguns alunos do 1º ao 3º anos do Ensino Médio e seus professores.

Eis alguns resultados:

"A maior dificuldade do Ensino Médio é a grande quantidade de provas semanais, mas, em geral, as matérias mais complicadas são Física e Química", relatam Marcela, 17, e Thaís, 16, estudantes do 2º ano.

Normalmente, nesse período, os jovens já começam a preocupar-se com a profissão que irão exercer. É de conhecimento geral que os jovens também têm de ter uma responsabilidade muito maior nessa época.

Joana, Jarle, André C, Ana Flávia, Ana Luísa, Amanda C e Amanda D.

Page 15: Jornalzinho do 6 ano pdf

JOS MARCELO PUBLICAÉ NOVO LIVRO

Professor de Geografia do 7º ano publica livro sobre bullying

Atualmente José Marcelo, formado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atua como professor em escolas da rede particular de Belo Horizonte. Ele procura interagir com seus alunos visando a aprimorar o conhecimentos deles para além dos livros didáticos. Encontrou, então, na Literatura, uma forma de se comunicar com os jovens através de uma linguagem mais descontraída, mas que traz também uma contribuição a mais para a formação cultural e afetiva deles.

O último livro publicado por Zé Marcelo foi “Davi e Elias”, que conta uma história de meninos e meninas que praticam o bullying.

Em entrevista, Zé Marcelo disse que o que o inspirou na criação do livro foi ver o sofrimento das vítimas de bullying nas escolas.

No lançamento do livro, o autor distribuiu vários autógrafos. Sobre esse dia, ele comentou que

se sentiu um grande autor.

“Se não fosse professor, não conseguiria

escrever com tantos detalhes”, conta.

José já está pensando em outras aventuras e diz que sua profissão contribui em sua escrita.

Isabel, Larissa, Júlia, Milena e Luiza.

UM NOVO HORÁRIO NA ÁREANinguém gosta muito do

6º horário, mas ele é necessário

O Colégio Santo agostinho adota, duas vezes por semana, o sexto horário nas turmas do 6º ano. Cada turma tem os seus dias. Existem alunos do Colégio do 6º ano que ainda não se habituaram com o sexto horário, pois é o primeiro ano deles com um horário a mais. Sendo assim, a rotina prevalece: 3 horários antes do intervalo e 3 horários depois.

O Jornalzinho do 6º Ano procurou as coordenadoras da escola, que revelaram ter havido aumento da matéria, com a disciplina Espanhol, criando a necessidade de um novo horário. Maria Antônia, coor-denadora do turno de tarde, diz que todos os alunos devem se acostumar com esse horário, pois é igual a todos os outros.

A partir do 9º do Ensino Fundamental, o sexto horário ocorre diariamente, por causa do acréscimo de outras matérias.

Em entrevista, a professora de PT, Aline França, contou que, quando estava no 6º ano, não tinha sexto horário e se recorda de ficar cansada ainda no 5º horário algumas vezes. Entretanto, atualmente o conteúdo curricular aumentou muito, por isso é necessário criar um 6º horário.

O legal mesmo seria aumentar o horário do recreio e diminuir o tempo de aula, você não acha?

“O sexto horário é igual a todos os

horários”

Luana Zaidan-Nº21; Marina Cabral-Nº28; Melissa Nunes-Nº30; Sarah Mansur-Nº36.

Page 16: Jornalzinho do 6 ano pdf

Professora patyProfessora do 6º ano desde 2009, Patrícia Abdo ensina História e é considerada uma das professoras mais divertidas. Ela cria um personagem para suas aulas, pois se considera muito tímida, mas pelo visto essa sua outra versão agrada muito aos alunos!

Gosta da matéria sobre a civilização romana e não gosta de ensinar a contagem de séculos, mas admite que gosta mais da Revolução Francesa.

Paty tem sonhos como, daqui a dez anos, ter concluído seu doutorado. Ou até viajar à Itália.

Admite que, de vez em quando, se desaponta ao ver que alguns alunos não prestam atenção nas aulas, mas seu nível de satisfação com os alunos é relevante.

“Os alunos, às vezes, deveriam dar mais valor

às aulas”, diz.Patrícia se considera uma pessoa feliz e uma ótima professora. Para ela ser uma boa docente é ter conhecimento sobre a matéria e transmiti-la utilizando a linguagem do aluno.

Ela não sabe se largaria o seu emprego por todo dinheiro do mundo. Gosta muito do seu trabalho e não sabe o que faria sem ele.

Abdo valoriza muito sua família, que para ela é a coisa mais importante. Sobre sua vida, não liga para seu caminho e deixa a vida levá-la.

“A vida me leva para onde eu tenho que ir”

Enfim, Patrícia Abdo adora hamburger, tem 1,65m, é fã da banda Metallica, apesar de ser calma.

O valor que mais aprecia nas pessoas é a honestidade, odeia futebol e não tem religião, pois acredita em várias coisas de religiões diferentes. Então, assim vocês podem ver que essa querida professora é uma pessoa diversa.

Júlia-20, Laura-21, Manuela- 27, Rafaela-29, Tiago- 34, Victor Hugo-35.

Os alunos do sexto ano acham “Paty” a melhor

professora e consideram a aula de história a melhor

Na sala de aula, na aula da Paty, isto é, da Patrícia, ela passa muito registro, mas, apesar disso, os alunos adoram sua aula porque não deixa de ser bastante engraçada, animada e educativa. Thiago Sausmikat,12, aluno do sexto ano diz: “A aula da Paty é muito legal e top!’’ Patrícia não gosta que a chame de “Tia Paty” porque a escola compreende que

não é adequado. “Acho minha aula bastante participativa e faço de tudo para que os alunos se interessem em aprender”, diz Paty, 27, professora de História. Esse ano, Paty ensinou muitas matérias interessantes, incluindo: Hebreus, Fenícios, Persas, Grécia, Roma, espécies humanas antepassadas e passou um filme de que os alunos gostaram muito. Todos os alunos adoram a aula da Paty, porque ela ensina de forma divertida para que todos se interessem pela aula.

Pedro Henrique, Matheus Simões,

Thiago Sausmikat, João Vitor Brum e Luis Felipe.

Page 17: Jornalzinho do 6 ano pdf

RECREIOCOTIDIANO DOS ALUNOS DO CSA

Recreio, no CSA, é um momento de

entretenimento para os alunos

Alunos do CSA, unidade Belo Horizonte, comentam sobre o lanche e recreio durante os dias letivos. Quem quer que este momento melhore também opina.

Como comentam vários alunos e professores, o recreio é um momento de descanso e socialização entre todos.

Comer, conversar, brincar, ler ou estudar, todos têm alguma coisa para fazer, mas, segundo Catharina, 13, algumas coisas podem melhorar:

“Se possível, eu aumentaria o tempo do recreio e reduziria a fila

da cantina.” Os problemas deste momento de

descanso são:

* O barulho que os alunos fazem no recreio atrapalha quem está em aula.

* O tempo de 20 minutos para as pessoas do 6º ano ao 3º ano do Ensino Médio é curto para descansar e enfrentar a fila da cantina para comprar lanche.

Este é o cotidiano dos alunos no

horário de recreio. Para uns é um momento de descansar e para outros é um tempo para encontrar os amigos de outras salas.

A professora Aline também comenta:

“O recreio de alunos e professores deveria ser junto para todos

conversarem.”

André Fiúza, Bernardo Merrighi, Davi Jorge, David Costa, Enrico

Nolasco. 6º A

Alunos jogando xadrez durante o recreio.

RECREIOO que as

pessoas fazem com 20 minutos

Exatamente às 15:30, todo o 6º ano possui um intervalo que dura 20 minutos. Essa pausa é chamada de recreio. O recreio do 6º ano é compartilhado com alunos de outras séries mais avançadas. Apesar de todos os estudantes “rezarem” para que esse horário chegue, 88% dos alunos reclamam que esse tempo é muito pouco. Mas será que o 6º ano usa os seus 20 minutos de forma correta? Ou será que poderiam aproveitar melhor o seu tempo de relaxar?

De acordo com a nossa entrevistada, Izabella Chaves:

“O recreio é um momento de descontração e muita

alegria”.

A seguir, confira algumas dicas de como aproveitar melhor o seu tempo:

- Sempre que puder, traga lanche de casa, mas, se optar pelo lanche da cantina, chegue mais cedo e não faça hora.

- Regule o tempo.

. Ex: 5 minutos – lanche

15 minutos – à toa

- Tente ser o 1º a sair da sala.

- Seja sempre pontual.

- Cobre a pontualidade do professor.

- Se quiser, coma enquanto conversa.

Por Amanda Ramos e Gabriela Nami do 6º Ano A- Turma 1

Page 18: Jornalzinho do 6 ano pdf

Adolesc nciaê Feminina

Na adolescência feminina, as meninas passam por dificuldades, surpresas e emoções, depois de muitas escolhas para futuras decisões.

Nesta fase, as meninas adquirem um novo tipo de gosto: começam a ter mais amigos e terem mais intimidade com eles. Não somente gostos, mas também hormônios, mudanças físicas e mentais.

O crescimento, as características físicas e

mentais que caracterizam o jeito da

“nova mulher”O Jornalzinho do 6º Ano entrevistou alunas e alunos do colégio Santo Agostinho:

“É uma transformação que todas as meninas passam, então é comum!”, Amanda 6° A.

“As meninas nesta fase são bonitas, legais, indecisas, sentimentais e bem delicadas... “, Henrique 6º A.

Cada menina se desenvolve em épocas diferentes. Os gostos mudam muito rapidamente, suas preferências não são as mesmas do que eram anteriormente.

Então, cada uma tem seus gostos, seu jeito, cada uma é diferente da outra.

Gabriela Albarez, Izabella, Clara, Isadora e Gabriela R – 6º A

A turma das risadas

Gargalhadas são dadas à todo momento

na turma do 6º ano E

A porta estará sempre aberta para os engraçados e

atrapalhados!

Na turma do 6º ano E, é geralmente depois do recreio, quando todos estão agitados, que as aulas começam a ficar mais animadas, com brincadeiras que a turma apronta e micos que algumas pessoas pagam. Cada um tem uma história a contar.

Arthur Moreira e João Renato Pires, por exemplo, contam que no dia 22 de junho passaram um bilhete pela sala no qual estava escrito: “Olhe para cima”. Por cada pessoa que o bilhete passava, ela olhava para cima. Todos que o repassavam viam os outros caindo na pegadinha. “Foi muito engraçado”, contam. Os meninos disseram que viram essa brincadeira em um site.

“Foi um grande mico na sala de aula!”, diz Arthur.

Esse e muitos outros casos são contados por estudantes do 6º E. Afinal, quem nunca soltou pum na sala, percebeu que o zíper da calça estava aberto ou caiu da cadeira? São fatos comuns pelos quais todos passam.

“Uma vez eu estava pulando na rodela do pátio e cai na

frente de todo mundo. Fiquei muito

envergonhado!”, conta Victor Kenzo, 11, estudante do 6º ano E.

Nessa sala animada cada dia tem um caso novo. É uma turma que vai ficar gravada na memória de cada um que faz parte dela!

Alice Sá, Ana Cristina, Arthur, Bernardo Vaz, Bernardo Reis e Gabriela Vitória

Page 19: Jornalzinho do 6 ano pdf

JOGOS UNEM E DIVERTEM OS ALUNOS DO COLÉGIO SANTO AGOSTINHO

Alunos entram no clima dos jogos e se divertem pra valer praticando esportes!

Os Jogos da Amizade aconteceram no Colégio Santo Agostinho nos dias 11 a 13 de julho. Com a prática de esportes, os alunos do 6º ao 9º ano não perceberam que ao mesmo tempo a turma ficava mais unida.

Os alunos do 6º ano adoraram os jogos. De acordo com Vinícius

Almeida, 11, estudante do 6º ano

B, “Foi muito legal e na cantina vendeu refrigerante!”. Já Mariza Souza, 12, que também é do 6º ano B, pensa que: “Foi divertido, a turma se aproximou e a camisa ficou top!”

“Foi divertido, porque tivemos aula na quadra”, conta Thiago Bianchi, 11, aluno do 6º ano B.

O objetivo do projeto foi criar um clima de amizade e proximidade, possibilitando relações fraternas de

respeito e solidariedade entre todos. Segundo Renato, professor de educação física do colégio, “A importância dos jogos foi a possibilidade de formar novos laços de amizade!”.

Os alunos tiveram a chance de criar suas próprias camisas para jogar e surgiram bastantes ideias legais!

Enzo, Bernardo, Ana Luiza, Laura, Alberto e Gabriel G.

O FUTURO QUE NOS AGUARDAAlunos do 7º ano contam como vai ser o próximo ano

Na manhã do dia 20 de setembro, um grupo de alunos do 6º ano E saiu em busca de dicas dos estudantes do 7º ano sobre como será o próximo ano letivo: os desafios, as mudanças, as novas experiências e as mudanças de atitude.

Durante a realização da pesquisa, os alunos escutaram diferentes pontos de vista. “A cada ano aumenta o nível do ensino, as matérias continuam as mesmas com um pequeno acréscimo. Não há grandes mudanças”, contou Gabriel Pieiro. Já

Ana Carolina Marques Magalhães pensa um pouco diferente: “dependendo da matéria, aumenta a dificuldade; História, por exemplo, ficou mais difícil, com vários exercícios de raciocínio. Os professores passam muita matéria, mas, se você estudar todos os dias vai conseguir um bom resultado”. Gabriel, Ana Carolina e outros alunos deram apenas uma pequena ideia de como será o 7º ano, segundo eles com novas experiências, vitórias e muito esforço. O próximo ano

letivo não é para qualquer um, exige uma mudança na atitude individual e coletiva da turma e de cada um de acordo com o seu perfil. Alguns precisarão estudar mais, outros precisam se concentrar mais e por aí vai!

As entrevistas sintetizaram que estudar é extremamente essencial para os alunos enfrentarem bem esse futuro que os aguarda.

Gabriela Lopes, Camila Neves, Bruno Carreiro, Alice G e Bruno Carneiro – 6º E

Page 20: Jornalzinho do 6 ano pdf

Leitura, companhia dos jovens atuais?

O que você e seus colegas gostam de ler?

Sabe aquela história antiga de que os adolescentes

odeiam ler?

É mentira. Atualmente, já existem muitos escritores

que estão se destacando na criação de obras

específicas para o público infanto-juvenil, e, por incrível que pareça, os

clássicos ainda são fontes de inspiração para

diversos autores. Aqui estão algumas dica de

leitura:

Harry Potter:A história que marcou uma geração. Com uma criatividade impressionante, a autora britânica J.K Rowlling criou Harry, Rony, Hermione e todo um mundo mágico. São sete livros que contam as aventuras vividas por bruxos e trouxas em cada ano de vida do herói da série.

O melhor da série:

O modo de narrar aventuras e de desenvolver a história de forma misteriosa é considerado por muitos uma referência na literatura atual. Além disso, possui uma boa dose de romance nos últimos livros, para quem gosta.

O que pode não ser tão bom:

Os livros são escritos com uma linguagem informal, mas sem gírias ou expressões típicas do vocabulário adolescente. Também

não tem muito humor em sua narrativa.

Crepúsculo:Um dos romances mais conhecidos do século, a Saga Crepúsculo, da autora Stephenie Meyer, conta sobre o amor impossível de um vampiro e uma mortal. A história é surpreendente e envolvente.

O melhor da série:

A sequência de conflitos prende o leitor à narrativa. Os livros mesclam romance, terror, suspense... Um pouco de tudo!

O que pode não ser tão bom:

Às vezes é considerado “meloso” e romântico demais, porém, para outras pessoas é exatamente o que as agrada. É questão de gosto.

Capitão Cueca:Uma história de super herói bem diferente do comum. A série “As aventuras do Capitão Cueca” conta as aventuras de um diretor de escola que, após ser hipnotizado por alunos, começa a combater alienígenas, objetos malvados que ganharam vida e outras coisas inusitadas.

O melhor da série:

São livros voltados para meninos e que visam divertir, ou seja, muitas risadas aguardam os leitores do autor Dav Pilkey.

O que pode não ser tão bom:

Há muitos erros de ortografia nas narrativas, o que o torna pouco didático.

Page 21: Jornalzinho do 6 ano pdf

Coleção Fala Sério:A série Fala Sério descreve com muito humor as habituais, e saudáveis, discordâncias existentes entre mãe e filha, aluna e professor e namorado e namorada, com a personagem Maria de Lurdes, ou Malu.

O melhor da série:

A escritora Thalita Rebouças narra com alegria, sua marca registrada, situações que todo adolescente vive, já viveu ou viverá, fazendo o leitor se identificar com a história.

O que pode não ser tão bom:

O livro foi escrito com uma linguagem completamente formal, provavelmente não irá acrescentar palavras no vocabulário do leitor.

O diário de um banana:

O autor e ilustrador Jeff Kinney conta, através de textos e cartoons, as engraçadas e às vezes frustrantes tentativas de Greg, de 11 anos, de ser tornar popular.

O melhor da série:

Greg, personagem principal do livro, narra de forma cômica e inocente os fatos que vivencia. tornando a leitura leve e prazerosa.

O que pode não ser tão bom:

A história tem pouco conteúdo e pode parecer um pouco infantil

para os mais exigentes.

A garota da capa vermelha:

O livro A garota capa vermelha é uma adaptação misteriosa do clássico Chapeuzinho Vermelho. Valerie (personagem principal) ganha uma capa vermelha de sua avó, seu pai é lenhador e o Lobo... bem, só lendo para saber.

O melhor da série:

A história é bem envolvente e misteriosa, tudo vai acontecendo muito rápido e não há nenhum momento entediante.

O que pode não ser tão bom:

O clima é muito sombrio e os acontecimentos podem ser bastante assustadores para quem só está acostumado com livros leves.

Percy Jackson:

Com genialidade e muito conteúdo, o autor americano Rick Riordan junta a narrativa preferida dos adolescentes, a cultura pop e a mitologia grega. Os livros contam a história de Percy Jackson, Annabeth, Grover e outros dos meninos e meninas que vivem no Acampamento Meio-Sangue, um lugar onde filhos de deuses e humanos aprendem a lutar contra as forças que ameaçam o mundo.

O melhor da série:

É um jeito muito mais fácil e divertido de aprender História. O livro mescla humor e aventura de forma que prende o leitor á medida que vai lendo. Além de trazer questões como a coragem e a amizade junto ao enredo; sem que pareça lição de moral!

O que pode não ser tão bom:

A mistura de moderno com a mitologia antiga pode às vezes confundir os leitores e a repetição dos conflitos da série, podem ser os pontos fracos da narrativa.

Segundo a professora de História do 6º ano, Patrícia Abdo, “Os jovens podem sim se interessar pelos clássicos. Desde que eles sejam indicados de uma forma atraente”; e ainda acrescenta que

“Os livros que hoje são escritos para adolescentes podem se transformar em

clássicos no futuro, se a sociedade mudar o

conceito de clássico”.

A nossa geração está cada vez mais interligada com a busca de informação em si. Em torno de 70% dos jovens leitores voltaram seus olhares para os inúmeros clássicos existentes. Além de terem tantos outros que focam em nossa faixa etária, como alguns já citados aqui. Os benefícios proporcionados pelo hábito de leitura são enormes e imortais.Guilherme de Paula, Pedro Fernandes, Isabella, Júlia Casagrande, Giovanna, Maria Fernanda e

Iara. 6º E

Page 22: Jornalzinho do 6 ano pdf

Ação e aventura: preferidos pela garotadaJovens entre 11 e 14 anos preferem livros e filmes do gênero ação/aventura

Pesquisa constata que jovens de 11 a 14 anos

preferem livros e filmes do gênero ação/aventura. Mas o que causa a preferência

por esse gênero?Em geral, os livros e filmes desse gênero são divulgados em meios de comunicação mais voltados para essa faixa etária. Os livros com esse gênero têm o preço mais acessível do que, por exemplos, os livros científicos. Vinícius Lara, 11, aluno do 6ºF, diz: “Gosto mais desse gênero, pois acho mais interesse para saber o final, e aconselho quem gosta de ler esse tipo de literatura ler o livro Diário de um banana, e o filme O paizão.” Para Cristina Querino, 11, aluna do 6ºF, o motivo é outro: “Gosto desse gênero porque, quando estou vendo ou lendo, dá mais emoção; recomendo a coleção Percy Jackson e o filme Piratas do Caribe.” Esse tipo literário tem benefícios que são: leitura, cultura e escuta. E seu malefícios são o estímulo à violência e à falta de diversidade de temas. O J6A entrevistou Graziela Cruz, jornalista, coordenadora de Comunicação Corporativa do Colégio Santo Agostinho, Mestre em cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG, e Kaio Carmona, professor formado em Letras, mestre em Estudos Literários e Doutorando em Literatura Brasileira.J6A: Por que o gênero ação/aventura atrai o público jovem?Graziela: Acredito que o público infanto-juvenil ainda não se encontra num momento de maturidade emocional para apreciar filmes de maior densidade psicológica, como dramas existências, relacionamentos

amorosos ou conflitos familiares. A criança e o adolescente gostam de movimento, e não se detêm em longas narrativas, preferindo enredos de aventura. Geralmente os filmes de ação são muito bem produzidos, com trilha sonora envolvente, efeitos especiais espetaculares, que seduzem o sentido, nos remetendo a viagens imaginárias. É justamente, no terreno da imaginação e da fantasia, que os jovens espectadores “deitam e rolam”.J6A: Quais são os benefícios e malefícios?Graziela: Um filme pode trazer boas mensagens e valores positivos de convivência, fraternidade, justiça, respeito, ou pode enfatizar a competição, a violência, a intolerância, o consumismo e o materialismo. É importante que pais, mães e educadores busquem informações sobre o filme ou o programa

televisivo para perceberem a conveniência ou não de serem apresentados às crianças e aos adolescentes. É fundamental que seja realizada uma educação para a crítica, ou seja, que as crianças sejam educadas para assistirem aos filmes e lançarem sobre eles um olhar critico, percebendo os valores e os contra valores presentes.J6A: Como se define o gênero ação/aventura?Kaio: Gênero Épico, narrativa que apresenta um episódio heroico da história de um povo e contém em sua estrutura: o narrador, o enredo, e espaço, figuras fantasiosas que ajudam ou atrapalham no curso dos acontecimentos. Dentre os textos mais conhecidos do gênero, estão Ilíada e a Odisseia. Na atualidade, as histórias de ação e aventura mantêm as mesmas características do passado

Professor Kaio

Page 23: Jornalzinho do 6 ano pdf

Geralmente, as historias apresentam um personagem principal – o herói –, que enfrenta alguns obstáculos colocados pelo antagonista – o vilão – para alcançar algum prêmio no final. As histórias trazem uma linguagem adequada ao nosso tempo e algumas referências ao mundo que conhecemos mesmo quando constroem um mundo de fantasia e aparentemente ilusório.

J6A: Por que atrai o público jovem?

Kaio: Apelo à imaginação, movimentação dos diálogos, linguagem visual concreta, os jovens se sentem atraídos por histórias de suspense, de ação e de aventura, que aguçam a curiosidade e prendem a atenção. A identificação do leitor com os personagens é outro fator. Geralmente as personagens desse gênero são também pré-adolescentes em transformação, em processo de aprendizagem, e estão às voltas com os mesmos temas próprios dessa idade, como

a amizade, o namoro, o descobrimentos de si mesmo, as diferenças, o procedimento e etc.

J6A: Quais são os benefícios/malefícios?

Kaio: Além de propiciar entretenimento, nos divertindo com histórias engraçadas, emocionantes ou cheias de aventuras, os livros nos levam a mergulhar no desconhecido, viajar em outros tempos e espaços, adquirir uma infinidade de elementos de comparação e viver experiências diferentes, ampliando a dimensão de nossa vida e aprendendo a formular um pensamento crítico próprio e inventivo. A leitura sempre acrescenta algo à vida do leitor, dando-lhe mais condições de ser inteligente, afetivo, ativo, sonhador, mais aberto e se relacionar com os outros.

Malefícios? Que malefícios? (brincadeira...)

Acredito que tudo o que seja radical pode ser um malefício. Ou

seja, no caso da leitura: se o jovem passa a se isolar completamente do mundo, evitando se relacionar; ou ainda, se passa a confundir efetivamente ficção com realidade, é preciso um maior cuidado e atenção com essa criança.

J6A: E você? Já curtiu? Cite 2 livros e 3 filmes do gênero que curtiu e recomenda.

Kaio: Desde criança a leitura me dá imenso prazer, exercendo em mim o fascínio de algo mágico e intenso. É a janela por onde o mundo entra na minha casa, na minha vida. Li muito na infância, pré-adolescência e adolescência, mas vou citar dois nomes que me foram muito especiais e recomendo:

● O rapto do garoto de ouro, de Marcos Rey.

● O homem que Calculava, de Malba Tahan.

Maria Terra e Maria Eduarda – 6º F

Muitas meninas se sentem incomodadas com as atitudes dos meninos. Desde pequenas, elas odeiam os garotos, mas a partir dos 9 anos começam a desenvolver interesse por eles. Porém continuam não gostando quando eles agem de uma maneira inapropriada, por exemplo, mostrando a sua imaturidade, fazendo sempre gracinhas para poder aparecer. Também sempre julgam as meninas pela beleza e nunca pelo caráter. De acordo com uma pesquisa feita pelo J6A, 95% das meninas concordam que os garotos devem se arrumar apropriadamente, ter uma higiene melhor e ser mais educados. Os outros 5% gostam dos meninos do jeito que eles são. “Os meninos são feios, nojentos, bobos, não têm raciocínio. Eles

tinham que ser educados, bonitos e inteligentes, mas isso seria um milagre!”, disse Isadora Gomides, 9, estudante. Já Luísa, 10, pensa que: “Os meninos são chatos, bobos, como alienígenas.” Portanto, muitas meninas discordam das atitudes de alguns meninos e acham que eles deveriam mudar.

Na adolescência feminina, as meninas passam por dificuldades, surpresas e emoções, depois de muitas escolhas para futuras decisões. Nesta fase as meninas adquirem um novo tipo de gosto: começam a ter mais amigos e terem mais intimidade com eles. Não somente gostos, mas também hormônios, mudanças físicas e mentais. O crescimento, as características físicas e mentais que caracterizam o jeito da “nova

mulher”.

Entrevistamos alunas e alunos do colégio Santo Agostinho e tiramos nossas conclusões.

“ É uma transformação que todas as meninas passam, então é comum!” - Amanda 6° A

“As meninas nesta fase são bonitas, legais, indecisas, sentimentais e bem delicadas...” - Henrique 6º A

Cada menina se desenvolve em épocas diferentes. Os gostos mudam muito rapidamente, suas preferências não são as mesmas de anteriormente.

Então, cada uma tem seus gostos, seu jeito, cada uma é diferente da outra.Clara, Gabriela Reis, Gabriela Albarez , Isadora

e Izabella

DE QUE AS MENINAS NÃO GOSTAM EM MENINOS

Page 24: Jornalzinho do 6 ano pdf

GUERRA DOS ANÉISum jogo que encanta pais e filhos, mas traz

problemas aos jogadores

Guerra dos Anéis é um jogo que muitos alunos do Colégio Santo Agostinho aprovam. Este jogo consiste na história de um mundo chamado Veyenor. Cada jogador pode escolher ser de uma das raças livres, que são os humanos, seres muito fortes; os elfos, seres com boa pontaria e bem rápidos; os magos, seres não muito fortes, mas que lançam magias; os animorfs, seres que se transformam em animais e apenas meninos podem ser; e por fim as fadas, criaturas muito bonitas, com poder de cura e que apenas meninas podem ser.

Nesse jogo, a turma, mais conhecida como “Os Escolhidos”, tem como objetivo, utilizando seu treinamento e suas armas, achar os anéis do poder e acabar com a guerra.

Nessa guerra, para se poder ganhar, tem-se que vencer os orcs, os veenious, as harpias, morlochs, trolls, vaugs, thurocs e, principalmente, o líder dos malignos, Khaos.

“O GDA é um jogo que surgiu entre a garotada nas festas de aniversário. É um jogo que desperta o mundo da magia, da criatividade, da expressão de sentimento e da habilidade de se colocar no lugar do outro. Nunca houve nada parecido, é uma proposta inédita e por isso, às vezes, assusta alguns pais que não conseguem entender toda a emoção vivenciada pelo filho. Mas já tive varias oportunidades de acompanhar e analisar eventos de GDA e o que pude perceber é que seu coordenador, Marcelo Lacerda, é uma pessoa extremamente dedicada, muito

cuidadosa e amorosa com cada criança que participa de seus jogos. Ele conhece o perfil e o potencial e propõe papéis que irão ajudar aquela criança a se perceber melhor, proporcionando zonas de conflito em que eles deverão criar soluções assertivas para o personagem e de maneira lúdica irão crescer e desenvolver capacidades humanas”, diz Paula Moreira, mãe de Eduardo Moreira.

Atualmente muitas famílias estão mandando seus filhos pararem de jogar esse jogo, alegando que eles estão muito velhos para esse jogo ou que não conseguem distinguir a vida real da vida no GDA.

Arthur Rodrigues, um grande jogador de GDA, diz: “Eu acho o jogo muito legal e adoro meu personagem, Dyer, gosto dele, pois ele já foi maligno. Eu também adoro os livros de GDA, pois são muito bons. O Marcelo, criador desse jogo, é muito legal e maluco.” Ana Cristina Campolina tem a mesma opinião e ainda completa: “Eu amo GDA, ele me inspira, porém minha mãe brigou comigo, pois eu estava ficando obcecada pelo jogo, ela me proibiu de jogar, mas graças a Deus consegui convencê-la a me deixar jogar. Ela sabe que eu não vivo sem GDA.”

Todos os jogadores têm como grande amigo, confessador e uma pontinha de inimigo, mas todos com certeza amam o Marcelo e o jogo.

Adriana Castro, mãe de Pedro Castro, preocupada com o filho diz: “Acho que o GDA é uma brincadeira divertida para as

crianças. As histórias contadas pelo Marcelo Lacerda são envolventes e os personagens bem caracterizados. É uma brincadeira que dá uma adrenalina legal e as crianças se envolvem tanto que, às vezes, não conseguem separar o real do imaginário. Aí está o perigo! A criança pode sofrer muito com mortes, monstros e, emocionalmente, acho que não faz bem. Esse é o caso do meu filho Pedro, por isso achei melhor afastá-lo um pouco do GDA. Ele fica fora de algumas festas ou não participa ativamente como personagem. Nesse caso, acho que o GDA deixa de ser uma brincadeira e passa a ser um sofrimento, uma violência psicológica muito grande para a criança.”

Descobrindo Veyenor Marcelo Lacerda conta sobre o mundo que ele inventou. Em Belo Horizonte, no dia 11 de março de 2002, Marcelo Augusto Lacerda Parreiras não pôde exercer o seu trabalho cotidiano de animar festas infantis, por causa de um estiramento no ombro direito, o que o levou a criar, assim, o mundo com suas próprias regras, mitologia e história com o nome de Veyenor.

Marcelo Lacerda é um animador de festas infantis (sonhava em ser arquiteto, pois adorava desenhar e criar); ele exerce esta profissão desde setembro de 1996, mas só criou Veyenor em março de 2002, surgindo, assim, um grande sucesso que foi o jogo Guerra dos Anéis (GDA).

Page 25: Jornalzinho do 6 ano pdf

A história se passa em Veyenor. Os jogadores representam as cinco raças: os humanos, os elfos, os magos, as fadas e os animorfs, sendo que cada uma tem suas características e poderes diferentes. A raça que Marcelo mais gosta de representar é a dos magos, pois eles são cheios de sabedoria e poder. Ao jogar GDA, Marcelo se esquece completamente da realidade.

Lacerda diz que sua inspiração para criar o mundo de Veyenor foi pelo desejo de imaginar um mundo só seu, com suas localidades, regras, personagens, histórias e mitologia, que incentivasse várias crianças a explorarem a sua imaginação e a viverem uma grande aventura e, ao jogar, se divertirem e imaginarem coisas além da realidade, se tornando também amigos dele.

Victor Hugo de Sousa Silva Espírito Santo, aluno do 6º ano do Colégio Santo Agostinho Central, participa da turma de GDA da sua série. Victor Hugo acha o GDA legal e afirma que é um jogo interessante e criativo, que ele vive os personagens e nunca havia visto um jogo assim.

As pessoas de Veyenor são como as que passaram pela vida do Marcelo, e seus nomes também são de crianças que participaram da criação do jogo. Os deuses ainda são um segredo, pois Marcelo, para o jogo não perder a graça, não conta sobre os acontecimentos futuros. As localidades foram ideias que ele teve ao ler livros e ver filmes.

Até hoje Marcelo já escreveu três livros sobre Veyenor e a Guerra dos Anéis, sendo que demorou quinze meses para escrever o primeiro. Pretende escrever mais treze só sobre essa história, além de mais alguns outros. Ele diz que as crianças que amavam a Guerra dos Anéis insistiram para que ele registrasse as histórias.

Eduardo Moreira e Alan Abdala – 6º

E.

Conheça alguns tipos de personagens:

Humanos: criados pelos deus Galiat, lutam bem com espadas e têm força, resistência nos braços. O rei de Veyenor – Arthur – é humano.

Magos: criados por Vahlor, podem usar magias de todos os tipos (luz, trevas, água, gelo, raio, fogo...), não são muito ágeis, mas escondem um grande poder.

Elfos: criados por Gaedynm, são os mais ágeis e têm habilidades diferentes de acordo com a classificação: elfos de prata, bronze, dourados, da terra e de cristal.

Animorfs: usam garras e podem se transformar em animais.

Fadas: nascidas das árvores, curam, lutam bem e podem voar. Foram criadas por Dooini.

Marcelo também já escreveu três livros sobre a saga de Veyenor. O primeiro conta o início de tudo e também fala da primeira guerra: A Guerra de Maenor. O segundo conta o começo da aventura dos Escolhidos e seus perfis. O

terceiro continua contando sobre

as aventuras dos Escolhidos.

CONHEÇA OS PRIMEIROS LIVROS:

Roberto, Pedro, Pedro, Rodrigo K, Rodrigo R. - 6º F.

Alunos do 6º F com os livros de GDA

MAIS SOBRE GDA

Page 26: Jornalzinho do 6 ano pdf

A geração Harry PotterA magia nunca acaba para quem acredita! Com milhões de livros e filmes vendidos em quase uma centena de países e organizados em oito sequências de aventuras, a saga do jovem Harry Potter vem encantando muitos adolescentes e jovens pelo mundo todo, que interagem com a história, não só por livros e filmes, mas também pela internet, com jogos e sites relacionados ao contexto de cada livro, além de um parque temático chamado ''O mundo mágico de Harry Potter'' em Orlando, na Flórida.

O último filme lançado, ''Harry Potter a as Relíquias da Morte - parte 2'' é considerado um dos filmes mais aguardados do ano, o que resultou nos ingressos esgotados antes mesmo da sua estreia nos cinemas. Além disso, segundo um site de pesquisas sobre filmes, chamado ''Cinema Blend'', esse mesmo filme da saga, alcançou o notável feito de ser o

terceiro filme com a maior arrecadação nas bilheterias da história.

Algumas das curiosidades reveladas durante uma entrevista com J.K. Rowling, realizada por James Runce, no ano de 2007, é que a saga Harry Potter não é apenas sobre uma infância confusa de perigos e aventuras, é muito além disso, muito mais do que uma história infantil, que por trás da magia e da bruxaria, existe uma imensa fábula que enfatiza a contraposição do bem e do mal, do amor e do ódio, da vida e da morte. E, uma das mais revelantes e interessantes, é que, ao completar os nove anos de idade, Joanne Kathleen Rowling se mudou para um vilarejo, em Chepstow, perto da floresta de Dean, e este lugar ofereceu inúmeras possibilidades de imaginação a ela, como as criaturas mágicas, mistérios e intrigas. Uma das razões de Harry

ter tantas figuras paternas, como Hagrid, Dumbledore e Sirius, é porque a relação de Jo com seu pai estava longe de ser a ideal. A falta de relacionamento com o pai e a lenta e dolorosa perda de sua mãe, tiveram grande influência em seus livros.

Depois de ser mudar para Leith, Rowling passeava diariamente com sua filha no parque e, enquanto a menina dormia, ela ia até o Nicolson's bar, um bar que pertencia ao cunhado de Joanne. Lá ela pedia um café e escrevia as histórias de Harry Potter, até que a filha acordasse. Recentemente, J.K. Rowling informou à imprensa que está se dedicando à escrita de um conto de fadas político, ainda sem data de lançamento, pois a autora não quer pressão para publicá-lo, como nos livros de Harry Potter. E, realmente, a sorte bateu na porta de J.K. Rowling! Segundo a imprensa britânica, há 10 anos atrás, a mulher que lutava para que a filha não passasse fome é agora mais rica que a Rainha Elizabeth II.

''J.K. Rowling cria um mundo completo'', disse o psicólogo Robin Roseberg, autor do ensaio ''A psicologia de Harry Potter''. ''Ela fornece a seus fãs a possibilidade de unir suas imaginações a dela e viver nesse mundo fantástico''. E o crítico Colin Duriez, estudioso das histórias fantásticas, está no grupo que defende a saga. Para ele, a série é carregada de simbolismo, e isso tem uma função pedagógica: os jovens aprendem ética por meio de noções básicas. ''As imagens do bem e do mal agora são parte do vocabulário das crianças de todo o mundo'', disse Duriez. ''Do ponto de vista da educação, trata-se de uma façanha.

Os personagens principais da saga. No lado esquerdo, como eram no 1º filme; no lado direito, como estão agora.

Page 27: Jornalzinho do 6 ano pdf

Em um mundo aparentemente dominado por personagens seculares, a compreensão tradicional e antiga do mal é incorporada nessa fábula contemporânea e pós-moderna''.

É claro que a magia da

transmissão de valores não é feita por uma obra de arte apenas, por mais bem sucedida que ela seja. É difícil dizer até onde a série de J.K. Rowling incute valores, até que ponto ela capta características que não são aparentes na geração dos

leitores. O que se pode, sem dúvida, dizer é que ler Harry Potter permite compreender melhor o espírito do nosso tempo.

Paula Costa e Thaís Almeida

EQUIPE DE NATAÇÃO

O CSA oferece aos alunos a chance de praticar esportes. Entre eles, está a natação, uma atividade que permite aos atletas conquistar posições e medalhas que adquirem com muito esforço, dedicação e respeito.

O técnico João Martins, responsável pela equipe há 10 anos, comenta sobre sua experiência: “para a união do grupo, é fundamental trabalhar atividades que possibilitam isso, promover viagens, intercâmbios e respeitar um ao outro”. Também conta que o que mais gosta nas competições é de quando os atletas ganham ou quando melhoram seus tempos.

Quando o atleta vai competir, recebe total apoio antes, durante e depois da sua vez de tentar conquistar uma medalha, pois o

que quer que aconteça, os outros colegas estão lá para dar uma força nas horas de mais nervosismo.

A atleta Laura Terra comenta sobre o que é ser uma atleta de natação e poder representar o seu colégio: “Estou na equipe há 6 anos e acho que é muito importante a união do grupo, um se importar com o outro. Nas competições, gosto da adrenalina, de poder ganhar, de superar meus concorrentes, eu acho isso muito legal”.

Com certeza, ela, uma menina bastante dedicada, como todos os outros atletas, será o resultados dos esforços dos familiares, em parceria com seu técnico e seus auxiliares do Colégio.

A escola quer proporcionar um ambiente sadio de convivência e crescimento em todas as dimensões da pessoa. O CSA acredita que o esporte pode contribuir na formação integral do jovem. Com orientação adequada de profissionais competentes, o esporte estimula a criação e a manutenção de hábitos saudáveis, aproxima as pessoas, que, juntas, desenvolvem suas habilidades e trabalham as suas limitações, respeitando as diferenças. A equipe de natação proporciona aos alunos a vontade de fazer o que realmente gostam, além de se divertirem nas festinhas que sempre têm alegria, diversão e risadas de sobra.

Clarisse, Clara, Flávia e Bernardo Siqueira – 6º E.