jornal sincor março 2012

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Nº 182 - MARÇO DE 2012 Seguro de Responsabilidade Civil 8º Ciclo de Palestras A Doutora em Direito político e econômico, Angelica Carlini falou sobre os seguros de responsabilidade civil. Para ela, no mundo inteiro esse tipo de seguro é uma forma de manter a paz social. “No Brasil qualquer incidente se transforma em tragédia, primeiro porque há um alarde da mídia e segundo porque não há uma cultura de seguro como existe na Europa”, Afirmou. (Página 6) Presidente da SulAmérica faz visita à corretores de seguros em Fortaleza No dia 12 de março o presidente da SulAmérica, Thomaz Cabral de Menezes, esteve em Fortaleza. Foi o início de uma série de visitas programas para algumas cidades do Nordeste na semana de 12 a 16 de março. ( Página 3) Eduardo Fazio assume o cargo de Diretor Comercial para o Norte e Nordeste. Zurich A Zurich multinacional de origem suíça, um dos maiores grupos seguradores no mundo, comunicou a promoção do Eduardo Fazio para o cargo de Diretor Comercial para o Norte e Nordeste. Além do reconhecimento pelo excelente trabalho que o Eduardo vem realizando, esse é mais um importante passo no sentido de reforçar a presença da Zurich Brasil Seguros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. ( Página 2) A indústria de seguros funciona de acordo com a mentalidade do corretor (Página 2) Nésio Sousa Fenacor esclarece fim do convênio de cadastramento e recadastramento de Corretores (Página 4) Promovem o 8º Ciclo de palestras para corretores (Página 8) SINCOR/CE., FUNENSEG E FENACOR 2012: DPVAT DE CARA NOVA? Mal começou o ano de 2012, um tema amplamente discutido em 2011 voltou a ser discutido de modo enérgico: A proposta que prevê o reajuste das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e descontos no valor do prêmio do seguro aos proprietários de veículos que não se envolverem em qualquer acidente de trânsito que poderia gerar indenização do DPVAT. (Página 10). Previdência complementar aberta inicia o ano com crescimento de 19,27% (Página 11) Emerson Braga, assessor do DPVAT

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Jornal Sincor Março 2012

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Page 1: Jornal Sincor Março 2012

Nº 182 - MARÇO DE 2012

Seguro de Responsabilidade Civil8º Ciclo de Palestras

A Doutora em Direito político e econômico, Angelica Carlini falou sobre os seguros de responsabilidade civil. Para ela, no mundo inteiro esse tipo de seguro é uma forma de manter a paz social. “No Brasil qualquer incidente se transforma em tragédia, primeiro porque há um alarde da mídia e segundo porque não há uma cultura de seguro como existe na Europa”, Afirmou. (Página 6)

Presidente da SulAmérica faz visita à corretores de seguros em Fortaleza

No dia 12 de março o presidente da SulAmérica, Thomaz Cabral de Menezes, esteve em Fortaleza. Foi o início de uma série de visitas programas para algumas cidades do Nordeste na semana de 12 a 16 de março. ( Página 3)

Eduardo Fazio assume o cargo de Diretor Comercial para o Norte e Nordeste.

Zurich

A Zurich multinacional de origem suíça, um dos maiores grupos seguradores no mundo, comunicou a promoção do Eduardo Fazio para o cargo de Diretor Comercial para o Norte e Nordeste.

Além do reconhecimento pelo excelente trabalho que o Eduardo vem realizando, esse é mais um importante passo no sentido de reforçar a presença da Zurich Brasil Seguros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. ( Página 2)

A indústria de seguros funciona de acordo com a mentalidade do corretor

(Página 2)

Nésio Sousa

Fenacor esclarece fim do convênio de

cadastramento e recadastramento

de Corretores

(Página 4)

Promovem o 8º Ciclo de palestras para corretores

(Página 8)

SINCOR/CE., FUNENSEG E FENACOR

2012: DPVAT DE CARA NOVA?

Mal começou o ano de 2012, um tema amplamente discutido em 2011 voltou a ser discutido de modo enérgico: A proposta que prevê o reajuste das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e descontos no valor do prêmio do seguro aos proprietários de veículos que não se envolverem em qualquer acidente de trânsito que poderia gerar indenização do DPVAT. (Página 10).

Previdência complementar aberta inicia o ano com crescimento de 19,27%

(Página 11)

Emerson Braga, assessor do DPVAT

Page 2: Jornal Sincor Março 2012

Março de 2012

TABELA DE PRÊMIOS E GARANTIAS VIGENTE NO MÊS DE MARÇO DE 2012, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO Nº 192 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008 DO CNSP DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

Nésio Sousa

Senhores corretores de seguros; Hoje, faz-se mister que nossa categoria seja mais profissional e íntegra pois, tanto o mercado de seguros quanto a indústria do seguro, dependem de nós corretores para que suas atividades sejam executadas com maestria.

Atualmente, os corretores insistem em trabalhar apenas com automóvel, descartam a possibilidade de enveredar por outros ramos, mesmo quando em sua maioria são conhecedores do gerenciamento de risco. O bom corretor sabe quando uma residência, um prédio comercial, é uma construção superior ou sólida e se a fiação elétrica é embutida ou aparente. O bom corretor reconhece quando uma indústria é um galpão de

cimento armado ou se é uma estrutura metálica. Mesmo que seja óbvio que a própria Seguradora realizará uma inspeção de risco, cabe a cada um de nós corretores conhecer o tipo de construção.

Agora, mais que em qualquer época de nosso passado recente ou remoto, o corretor precisa ser ético, um profissional de boa-fé e, como apenas ele conhece intimamente o tipo de seguro que cada segurado precisa, é ele quem deve formatar a apólice e não pode se deixar questionar pela Seguradora. O segurado é quem paga nossas comissões e, por esta razão, temos o dever de proporcionar-lhe um seguro bem feito, onde haja conhecimento do risco. Afinal, o fato de o segurado nos pagar comissão não justifica que venhamos a fazer vista grossa ou defender um risco ruim. As Companhias continuam analisando os riscos, mas, caso não realizem a inspeção, solicite que o façam.

No presente momento, praticamente não existem mais diretores de Seguradora que nos conheçam ou assumam um compromisso com o corretor. E os gerentes júnior não fazem questão de restabelecer estes laços de outros tempos, alegam que os acionistas visam apenas lucro e nos pressionam no sentido de que façamos seguros de outros ramos. Porém, como acontece com frequência, ao levarmos o seguro pronto, o funcionário da Seguradora declina do risco, para logo em seguida o seguro aparecer feito na matriz. Assim, perde o corretor um trabalho de meses e meses.

Deveríamos nos recusar a produzir para este tipo de gerente. Muitos deles visitam pouquíssimas corretoras e, mesmo assim, acreditam que isto seja uma perda de tempo. Não fazem relações públicas a fim de demonstrarem os produtos que suas respectivas Seguradoras têm a oferecer. Ora, se a Seguradora almeja que eu produza para ela, ela deve me visitar, demonstrar simpatia, me ensinar o caminho das pedras, apresentar confiança, discutir onde estou sendo ineficiente e o que preciso fazer para produzir de modo satisfatório, conhecer os ramos com os quais gosto de trabalhar e qual o meu público alvo. Quando temos um nicho onde produzimos bem, somos mais focados como profissionais e atingimos com maior facilidade o sucesso.

Corretor, não entre em atrito com uma Seguradora que não colabora com seu crescimento e nem o respeita como profissional, apenas deixe de produzir para ela. Afinal, há no mercado Seguradoras éticas, que trabalham em parceria com os corretores de seguros, em verdadeira relação sinestésica.

Infelizmente, há Seguradoras que se comportam como se os corretores de seguros fôssemos seus empregados, nos ignorando quando chegamos em seus salões, permanecendo seus funcionários indiferentes em suas escrivaninhas como se fôssemos invisíveis. O que é lamentável e demonstra o despreparo e falta de visão de algumas Companhias.

Caso todos nós, corretores de seguros, nos juntemos a fim de defender com intrepidez nossa categoria, teremos nossos direitos assegurados e seremos uma força, uma potência. Juntos sim, e unidos nunca, pois somos concorrentes, desejamos o mesmo negócio, possuímos as mesmas pretensões e aspirações. Mas nem por isso, por competirmos em nosso próprio meio, devemos diminuir nossas comissões, oferecer bônus onde ele não exista, aumentar a idade de alguém para que se obtenha um custo menor, atribuir matrimônio a uma pessoa que na verdade não é casada, tudo isso caracteriza fraude, e estes vícios que somente visam o lucro ilícito empobrecem e comprometem a visão do segurado sobre a figura do corretor.

Reitero: Para sobrevivermos, devemos estar juntos. Somos uma categoria de elite, formadores de opinião e bem remunerados. Pertencemos às classes sociais mais privilegiadas e nossos filhos têm acesso ao que há de melhor na educação do país. Somos profissionais, mas também somos pessoas de família, o que nos torna felizes e, consequentemente, bem sucedidos.

Meus companheiros corretores de seguros, precisamos estar juntos a fim de que se opere uma sensível mudança no mercado. Deste modo, seremos parte de uma classe que sempre se destacará pela busca incansável daquilo que é melhor, justo, e humano para nossa categoria e para a sociedade em geral.

A indústria de seguros funciona de acordo com a mentalidade do corretor

A Zurich multinacional de origem suíça, um dos maiores grupos seguradores no mundo, comunicou a promoção do Eduardo Fazio para o cargo de Diretor Comercial para o Norte e Nordeste.

Além do reconhecimento pelo excelente trabalho que o Eduardo vem realizando, esse é mais um importante passo no sentido de reforçar a presença da Zurich Brasil Seguros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

Formado em Administração de Empresas e com 16 anos de experiência no mercado segurador, Eduardo desenvolveu sua carreira em diversas regiões do País sendo boa parte desse tempo dedicado a região Nordeste.

" Vou usar a minha experiência para estruturar nossos negócios na região Norte e Nordeste em prol do projeto de crescimento da Zurich", af irma Fazio. Em sua trajetória, o profissional adquiriu grande experiência na área comercial, liderança de equipes de venda e no atendimento e desenvolvimento de negócios com corretores de pequeno, médio e grande porte.

Eduardo Fazio assume o cargo de Diretor Comercial para o Norte e Nordeste.

A Zurich

Page 3: Jornal Sincor Março 2012

Março de 2012

Presidente da SulAmérica faz visita à corretores de seguros em Fortaleza No dia 12 de março o presidente da SulAmérica, Thomaz

Cabral de Menezes, esteve em Fortaleza. Foi o início de uma série de visitas programas para algumas cidades do Nordeste na semana de 12 a 16 de março.

Com o objetivo de manter a proximidade e ampliar o relacionamento com os corretores de seguros, Menezes comandou o coquetel, realizado no Gran Marquise Hotel, que contou com a participação de aproximadamente 100 corretores. Após o coquetel, o presidente da companhia e o vice-presidente Comercial, Matias de Ávila, apresentaram aos corretores locais os resultados da companhia e os rumos para 2012. “Buscamos reforçar para os corretores como a SulAmérica está posicionada no mercado e qual a importância destes profissionais para que possamos atingir nossos resultados”, destaca Menezes, que completa: “Estamos abertos para ouvir seus questionamentos, dúvidas e anseios e mostrar o que estamos fazendo para tornar a companhia a preferida de clientes e corretores”.

Ávila também fez questão de parabenizar os corretores que superaram seus resultados em 2011. “Fechamos a campanha PRA Campeões de 2011 e diversos corretores ganharão alguns dias de descanso no Club Med Trancoso. Os melhores colocados já tem viagem marcada para a Escócia e Inglaterra. E logo mais anunciaremos o início da PRA Campeões 2012.”

A SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos é um dos maiores conglomerados empresariais brasileiros, com 116 anos de história, atuando nos segmentos de seguros, previdência e gestão de ativos. A companhia fechou o ano de 2011 com lucro líquido recorrente de R$ 448,1 milhões, o que representa crescimento de 5% em relação ao lucro recorrente registrado no ano anterior. Com mais de 6,7 milhões de clientes, a SulAmérica está organizada em quatro unidades de negócios: Operações de Saúde e Odontologia, Seguros de Ramos Elementares, Seguros de Pessoas (Vida e Acidentes Pessoais) e Previdência Privada, e Gestão de Ativos.

SulAmérica - Superintendência de Relações com a ImprensaSara Dalsin / Solange Guimarães11 3779.7615 / 7614E.mail: [email protected]

Page 4: Jornal Sincor Março 2012

Março de 2012

Fenacor esclarece fim do convênio de cadastramento e recadastramento de Corretores

Cadastramento: Acordo de Cooperação Técnica-Operacional é suspenso

Os serviços de recebimento e protocolo de pedidos de cadastramento e de alterações cadastrais de corretores de seguros, pessoas físicas ou jurídicas, que vinham sendo realizados, desde 1988, pela Fenacor e pelos Sincors (Sindicatos Estaduais dos Corretores de Seguros), serão suspensos nesta sexta-feira, dia 17.

A partir dessa data, com o fim do convênio, caberá à Susep executar diretamente esse serviço, conforme estabelece a legislação em vigor.

A diretoria da Fenacor, em nome dos Sincors, deseja à autarquia pleno êxito no cumprimento da obrigação legal de prestar atendimento adequado e tempestivo aos mais de 70 mil corretores de seguros que atuam nos 26 estados e no Distrito Federal, com o pronto atendimento aos que se habilitarem para o exercício da profissão ou vierem a constituir suas empresas corretoras.

A extinção do Acordo de Cooperação Técnica-Operacional, celebrado por esta Federação e a Susep, é motivada pela discordância quanto à proposta de revisão de alguns termos do convênio, medida imprescindível para possibilitar a atualização e modernização, com mais investimentos, do sistema tecnológico integrado.

A Fenacor e os Sincors entendem que esses investimentos eram indispensáveis para a manutenção e viabilidade operacional da infraestrutura e da logística da rede de atendimento, inclusive de pessoal.

É importante ressaltar ainda que esse acordo não representou quaisquer ônus financeiros para a Susep. Ao contrário, propiciou expressivos ganhos institucionais, desonerou a autarquia de gastos ou despesas e, ao longo desse tempo, gerou uma enorme economia para o Governo, além de ter dado capilaridade ao órgão regulador, permitindo que o mesmo cumprisse sua obrigação legal de forma adequada e célere.

A Fenacor esclarece que, mesmo diante da extinção do acordo, será mantido pelos Sincors o atendimento aos corretores de seguros, mas, somente na orientação e adoção de meios de como obter ou postular seu pedido de registro, ou de alterações cadastrais, que, esperamos, continue com segurança e rapidez, como até aqui vinha ocorrendo, devendo, no entanto, a Susep divulgar, nos próximos dias, as instruções e orientações a respeito.

SUSEP: Avenida Presidente Vargas 730 – Centro – Rio de Janeiro/RJ(0**21) 3233-4000 e Disque SUSEP 0800-021-8484 [email protected]

NOTA DE ESCLARECIMENTO

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Março de 2012

Vamos interagir todos juntos, governos Federal, Estaduais e Municipais, instituições estatais e de economia mista, imprensa escrita, falada e televisionada, sindicatos de táxi, de ônibus e de caminhoneiros, sindicatos das seguradoras e dos corretores das 27 unidades federativas, o Senado Federal, a Câmara Federal, as assembléias estaduais e as prefeituras municipais, os DETRANs estaduais, a Polícia Rodoviária Federal, as 71 seguradoras que fazem parte do consórcio DPVAT, os 70 mil corretores de seguros e todas as pessoas direta e/ou indiretamente ligadas ao sistema de trânsito e transporte rodoviário para que, de modo geral, a população brasileira seja informada de como funciona a instituição DPVAT, onde as vítimas de sinistro poderão buscar seus direitos e como se dá o recebimento das indenizações. Por esta razão, estamos convocando todos a fim de criarmos uma sinergia no intuito de informar, de transmitir o conhecimento acerca dos direitos daqueles que sofreram danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, divulgando de todas as formas as prerrogativas cabíveis à pessoa vítima de acidente de trânsito, principalmente de modo verbal, no sempre tão bem sucedido boca-a-boca.

Também é mister esclarecer que, apesar do Seguro DPVAT independer da culpabilidade dos envolvidos, o mesmo não invalida que um processo judicial seja aberto pela própria vítima ou por seus familiares contra o responsável pelo acidente, isto caso seja constatada após a conclusão do inquérito policial a obrigação penal do causador do sinistro e cível do proprietário do veículo responder pelos danos pessoais causados à vítima – ou vítimas – do acidente.

Este assunto e todos os outros aspectos que orbitam o Seguro DPVAT precisam ser debatidos com maior frequência e seriedade, pois só assim evitaremos a fraude e haverá um maior esclarecimento a respeito dos deveres das entidades inseridas nos trâmites do Seguro DPVAT como também dos próprios condutores de veículos para com aqueles que sofreram dano físico causado por veículo automotor de via terrestre.

No Estado do Ceará, procure o Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no estado do Ceará - SINCOR-CE e/ou os corretores credenciados para esse tipo de atendimento a fim de impedir que pessoas de má-fé causem dolo e lucrem com as indenizações que apenas dizem respeito às vítimas de acidente. Afinal, não há necessidade de representação através de terceiros para a abertura de um processo DPVAT, o próprio beneficiário – ou beneficiários – pode reunir a documentação necessária e dar entrada pessoalmente no processo.

Manoel Nésio SousaPresidente do SINCOR/CE.

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED. ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTRO

TEL.: Fone: 3226-1328 Fax: 3226-6181 REG.M.T.E. COM O Nº 46000.01.3329/99E-MAIL: [email protected] - [email protected] - site: www.sincorce.com.br

SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT É UM SEGURO SOCIAL

Page 6: Jornal Sincor Março 2012

Março de 2012

A Doutora em Direito político e econômico, Angelica Carlini falou s o b r e o s s e g u r o s d e responsabilidade civil. Para ela, no mundo inteiro esse tipo de seguro é uma forma de manter a paz social. “No Brasil qualquer incidente se transforma em tragédia, primeiro porque há um alarde da mídia e segundo porque não há uma cultura de seguro como existe na Europa”, A f i r m o u . O r i s c o d e responsabilidade civil é visto de forma equivocada por muitas seguradoras, que não se arriscam nesse tipo de seguro por acharem perigoso para a seguradora. A palestrante afirma que para isso é preciso que haja encontros técnicos entre corretores e seguradores, para que e s se s egu ro en t r e na mentalidade dos individuos e das próprias seguradoras, que devem entender o produto que vendem, afinal o seguro de responsabilidade civil é uma fonte de tranquilidade para a sociedade e pode inclusive ser comparado ao seguro de pessoas, porque tem o componente de paz social.

A palavra tecnologia pode definir a sociedade contemporânea que é permeada por essa técnica de a v a n ç o s e m e l h o r i a s e m equipamentos, produtos e serviços. A tecnologia está em tudo, a primeira área que os efeitos da tecnologia mais impressionam é a da comunicação, a segunda é a da saúde, mas o que é importante ressaltar é que o resultado do avanço da tecnologia nessa sociedade contemporânea implica em conjuntos de novos riscos. Para

Seguro de Responsabilidade Civil

tudo que é novo, há também um risco novo e o maior desafio é controlar estes riscos. A sociedade está caracterizada por ameaças que n ã o s e l i m i t a m a p e n a s a calamidades naturais ou doenças epidêmicas, pois o medo dos indivíduos consiste em saber que a atividade humana também gera riscos, são as decisões de alguns ou atitudes irresponsáveis que podem prejudicar a muitos. Uma decisão equivocada pode ser a forma mais fácil de criar riscos e isso se torna ainda mais perigoso na sociedade brasileira que ainda tem uma cultura muito voltada para os direitos, esquecendo-se dos deveres, há uma cidadania infantilizada, é preciso que a prevenção dos riscos seja dobrada, pois atitudes irresponsáveis serão recorrentes.

De acordo com o sociólogo alemão Ulrich Beck, os riscos sempre existiram e são formas

sistemáticas de lidar com os perigos e as inseguranças introduzidas pelo próprio processo de modernização. Para ele os homens sempre viveram expostos a riscos, mas na modernidade os riscos extrapolam fronteiras, é preciso pensar o futuro e o presente diante dessa real idade. O fundamental para o seguro de responsabilidade civil atualmente é proteger a ví t ima, essa humanização é importante e faz desse seguro um dos mais complexos, pois envolve ações subjetivas que são inerentes ao ser-humano. Atualmente percebe-se que ainda que a vítima tenha ocasionado o acidente, tem direito a atendimento e pode inclusive ser indenizada se não for socorrida. A cultura vigente é de que todo tipo de risco está relacionado a algum tipo de lucro, então o responsável é o dono do estabelecimento ou órgão responsável pelo mesmo. Há

também a responsabilidade objetiva que é inerente a culpa de cada um, que assumirá por sua vez sua parcela de culpa no ocorrido.

A responsabilidade objetiva está crescendo e já está inserida no Código Civil, mas a regra ainda é a responsabilidade subjetiva, nesse caso é preciso comprovar o ato ilícito culposo ou doloso (quando se age intencionalmente), o dano e o nexo de causalidade, na objetiva é preciso comprovar o fato, o dano e o nexo de causalidade, não é necessário provar a culpa. É preciso que o corretor comunique ao segurado seus direitos e deveres, explicando como acontece todo o processo, para evitar estresse dentre outras eventualidades.

Para finalizar a palestra Angelica explicou que o seguro cumpre um papel social de uma relevância pert inente, principalmente na prevenção e na minimização dos riscos, os seguros de responsabilidade civil são fundamentais nessa sociedade atual, pois a perspectiva de uma sociedade ser politizada é uma perspectiva de desenvolvimento, seguro de responsabilidade civil é planejamento. Esse seguro é investimento, mas para isso é preciso treinamento para que profissionais competentes vendam esse seguro da forma mais adequada. A troca de informações entre corretores e seguradores é fundamental e é fator base para a venda consciente do seguro de responsabilidade civil.

(Por Sheyla Castelo Branco)

Carlini

— A sociedade contemporânea se caracteriza pelo uso intensivo de tecnologias

— A tecnologia está presente em todos os setores da vida social, principalmente nas formas de comunicação, na área da saúde, nos meios de transporte, na indústria dos mais diversos produtos, na área cultural, nas relações de trabalho, entre outros

— Ao mesmo tempo, a tecnologia aumenta as possibilidades de risco

— Vivemos em uma sociedade de risco

SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA COMO SOCIEDADE DE RISCO

— Prof. Dr. Cláudio do Prado Amaral: “ A sociedade está

caracterizada por ameaças que não se limitam a calamidades

naturais ou doenças epidêmicas. Os perigos existentes na

sociedade contemporânea não são produtos exclusivos dos

‘desvios’ da natureza, mas também gerados pela atividade

humana. Ademais, são perigos vinculados a uma

decisão tomada por um indivíduo ou um grupo de

indivíduos”. (AMARAL, Cláudio do Prado. Bases Teóricas da

Ciência Penal Contemporânea. S.Paulo: IBCCRIM, 2007, p. 62)

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UMA SOCIEDADE DE RISCO

8º Ciclo de PalestrasAngelica Carlini e Nésio

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Março de 2012

Page 8: Jornal Sincor Março 2012

Março de 2012

O Sindicato dos Corretores de Seguros do Ceará – Sincor-Ceará, com o apoio da Fenacor e Funenseg, vai promover durante o ano de 2012, 08(oito) eventos dentro do 8º Ciclo de Palestras para corretores de seguros, no período de Março à Novembro do corrente ano.

A exemplo das palestras realizadas no ano passado, o certame deverá, atrair a atenção dos interessados em torno de temas importantes para a categoria, todos previamente escolhidos, ouvindo a opinião dos corretores cearenses.

Cada palestra, a cargo de professores dos quadros da Funenseg e diretores de Seguradoras, é destinada a 150 corretores devidamente inscritos, podendo também contar com a presença de dirigentes e funcionários de seguradoras parceiras atuantes no estado.

Como no ano anterior, a presença de várias Companhias Seguradoras reforçaram ainda mais a parceria existente entre corretores e seguradores, fortalecendo a nossa iniciativa de promover eventos em nível regional buscando sempre a melhoria da qualificação do corretor e a sua sintonia com o mercado e as instituições de seguros.

Importante:

1. O evento é realizado no SENAC ou em um hotel de Fortaleza com auditório com total infra-estrutura;

2. No evento haverá coffee-break;3. (podendo haver alterações de data/palestrante/tema);

4. Informações: Tel: 85 3226-1328 – e-mail:

Temas 23/03/2012 - A Contratação dos Seguros de Responsabilidade Civil para empresas: o que é preciso compreender e ensinar para o empresário / Angelia Carlini;25/04/12 - Combate e fraude por parte do Corretor de Seguros; Keila Manangão;18/05/12 - Fraude no seguro de vida e acidentes pessoais / Luiz Gonzaga da Bradesco Vida e Previdência;22/06/12 - Tributação na corretagem / Cleber Sousa;24/08/12 - Seguro garantia entendida / Aluizio Barbosa;21/09/12 – Como contribuir para a previdência e planejar melhor a aposentadoria / Hilário Bocchi;19/10/12 - Seguro de pessoas - vida, acidentes pessoais e previdência / Eugenio Velasques Bradesco Vida e Previdência;23/11/12 – Gerenciamento de riscos, RD, patrimoniais e produtos empresariais / Sidney Leoni.

Lísias Barbosa Diretor

0**(85) 3226-13280**(85) 8736-0920

E-MAIL: - - site:

[email protected]

[email protected]

[email protected] [email protected] www.sincorce.com.br

E contem sempre com o SINCOR/CE.

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED. ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTRO

Fone: (0**85) 3226-1328 Fax: (0**85) 3226-6181 REG.M.T.E. COM O Nº 46000.01.3329/99

SINCOR/CE., FUNENSEG E FENACOR Promovem o 8º Ciclo de palestras para corretores

SINCOR/CE., recebe Certificado de participação e desempenho no Sistema de Exelência em Gestão

Sindical (SEGS) – Ciclo 2011, tendo como multiplicado o Assessor da Diretoria do SINCOR/CE,

Sr. Fernando Carvalho.

É proibido pelo Código de Defesa do Consumidor (Art. 39 I) a chamada venda casada. Isso acontece quando o fornecedor diz que você só pode comprar o produto que deseja se levar outro. Por exemplo, o cliente de um banco só pode abrir uma conta especial se adquirir um serviço daquela instituição (Seguro de vida, seguro de carro, seguro família, entre outros).Exerça sua cidadania. Recuse qualquer investida neste sentido.

Venda casada é crime: Lei nº 8.137/90, art. 5º, II. Em caso de dúvida, ligue para qualquer órgão de defesa do consumidor.

VENDA CASADA É CRIME!

Page 9: Jornal Sincor Março 2012

Vimos por intermédio desta, divulgar o Projeto DPVAT Corretores

da Centauro, projeto este que visa o atendimento as vítimas de acidentes de

trânsito. O seguro é garantido a todos os brasileiros, mas muita gente,

inclusive de sua cidade, não encontra atendimento na hora em que mais

precisa e acaba pagando intermediários, indevidamente, para ter acesso aos

benefícios. Credencie-se como corretor e ajude-as. Você vai ver que é sem-

pre bom fazer o bem, ainda mais, quando se ganha por isso.

Para maiores informações sobre o projeto, entre no link:www.centauroseg.com.br/ganhamais/index.html, ou fale diretamente

com o Gerente Técnico Sr. Benedito Martins, – Tel.: (41) 3021-4487 –

[email protected]; ou na secretaria do SINCOR/CE., Tel:

(85) 3226-1328.

Seguro...Só com Corretor de Seguros.Toda força é fraca, se não é unida!

Manoel Nésio SousaPresidente do SINCOR/CE.

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Pri-

vada e de Empresas Corretoras de Seguros no Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED.

ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTROTEL.: Fone Fax (0**85) 3226-1328 3226-6181 REG.M.T.E. COM

O Nº 46000.01.3329/99

Prezados(as) Corretores(as) e Representantes de Empresas Corretoras de Seguros;

Março de 2012

Seja sócio do Sincor-Ceará O Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência

Privada e de Empresas Corretoras de Seguros no Estado do Ceará– SINCOR/CE – é a entidade representativa da categoria no Estado do Ceará. A nossa entidade completará, no mês de maio de 2012, 23 anos de fundação. O Sincor/Ce faz parte, juntamente com os demais sindicatos de todo o Brasil, da Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados, de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros. O Sincor/Ce é o representante oficial dos Corretores de Seguros e das Empresas Corretoras de Seguros do Ceará, e a nível estadual, tem um papel importante no mercado de seguros.

Aos corretores, empresas corretoras, seus dependentes/funcionários, a nossa entidade oferece uma série de serviços e benefícios oriundos de convênios e acordos com entidades de classe e empresas seguradoras. Para usufruir desses benefícios, o corretor deve filiar-se ao Sincor/Ce.

Para nós que fazemos a diretoria do Sincor-Ce é uma honra recebê-lo como sócio do sindicato e assim podermos beneficiá-lo com toda a estrutura que a entidade dispõe e oferecer-lhe nosso esforço e solidariedade corporativista.

Sendo sócio do Sindicato você estará fortalecendo a categoria e ajudando a diretoria a combater as irregularidades do mercado e a conquistar novos benefícios para a classe. Filiando-se ao sindicato, você ganha a legitimidade básica para pleitear, no futuro, funções executivas na sua diretoria, inclusive Presidente da entidade, no próximo pleito.

Não perca tempo!

Seja associado do Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do

Ceará. Venha ao SINCOR/CE., solicitar sua Filiação Pessoa Física ou Jurídica.

“Maiores informações pelo número: (85) 3226-1328 no horário de funcionamento 08:00h às 15:00h, ou pelo site www.sincorce.com.br ”

Atenciosamente,

Manoel Nésio SousaPresidente do SINCOR/CE.

Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização, Previdência Privada e de Empresas Corretoras de Seguros do Estado do Ceará

RUA PERBOYRE E SILVA N° 111, Sls. 606/607 6 AND. ED. ALVORADA CEP.: 60030-200 FORTALEZA/CEARÁ/CENTRO

Fone: (0**85) 3226-1328 Fax: (0**85) 3226-6181 REG.M.T.E. COM O Nº 46000.01.3329/99

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Março de 2012

Mal começou o ano de 2012, um tema amplamente discutido em 2011 voltou a ser discutido de modo enérgico: A proposta que prevê o reajuste das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e descontos no valor do prêmio do seguro aos proprietários de veículos que não se envolverem em qualquer acidente de trânsito que poderia gerar indenização do DPVAT.

Criado pelo deputado Sandro Alex (PPS-PR), o Projeto de Lei 2.913/11 atrela o aumento do valor das restituições ao salário mínimo nacional vigente, R$ 622,00. Pela proposta, as indenizações pagas aos acidentados passariam a ter os seguintes valores: Indenização por MORTE: De R$ 13.500,00 para trinta salários mínimos;Indenização por INVALIDEZ: De até R$ 13.500,00 para até trinta salários mínimos;Indenização por DESPESAS DE A S S I S T Ê N C I A M É D I C A E SUPLEMENTARES: De até R$ 2.700,00 para até 10 salários mínimos.

Mediante informações da Agência Câmara, o parlamentar argumenta que

2012: DPVAT DE CARA NOVA?os valores fixos estabelecidos pela lei acabam impedindo atualizações pertinentes. Com a implantação do projeto, a atualização dos valores passaria a ocorrer automaticamente, sempre que o salário mínimo fosse reajustado.

Segundo o deputado, também há uma desarmonia entre os valores das indenizações e os dos prêmios, que são reajustados por resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). “O aumento anual da frota de veículos, que chega mais ou menos a cinco milhões por ano, contribui para uma arrecadação bilionária. Esses prêmios pagos pelos proprietários independem de lei, gerando uma desproporção, entre os prêmios e o ressarcimento por acidente”, frisa Sandro Alex.

Conforme publicado pelo Centro de Qualificação do Corretor de Seguros (CQCS), com o avanço da proposta, caberá ao CNSP formar um cadastro específico para a inclusão de proprietários de veículos que, a partir de um ano do licenciamento ou da

transferência para a sua propriedade, não se envolverem – independente da culpabilidade – em acidentes que resu l t em no pagamento das indenizações ou despesas de assistência médica e suplementares poderiam ser beneficiados a partir do ano seguinte, com desconto sobre o valor correspondente ao custo da emissão da apólice ou do bilhete do Seguro DPVAT.

Envolvendo-se o proprietário do

veículo em acidente que resulte no pagamento das indenizações, independentemente de culpa, seria excluído do cadastro, perdendo todo o benefício adquirido, só podendo ser reinserido após cumprir dois anos de carência. Se aprovada a proposta, os descontos serão de 10% no primeiro ano, 20% no segundo, 30% no terceiro, 40% no quarto e, do quinto ano em diante, 50% de desconto.

Emerson Braga, assessor do DPVAT

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Março de 2012

A previdência privada aberta iniciou o ano em expansão. A indústria fechou o mês de janeiro de 2012 com R$ 4,7 bilhões de a r r e c a d a ç ã o , c o n s o l i d a n d o aumento de 19,27%, frente ao mesmo período do ano anterior, quando R$ 3,9 bilhões ingressaram no sistema. Os dados são do balanço mensal da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 61 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no país.

De acordo com a entidade, os planos empresariais foram o destaque entre as carteiras, com aportes de R$ 694,8 milhões, crescimento de 34,02%, frente a janeiro de 2011, a maior expansão relativa do período. Já os planos individuais tiveram alta de 17,55% e arrecadação de R$ 3,9 bilhões. Os aportes nos planos para menores registraram R$ 138,4 milhões, alta de 5,05%. Segundo o presidente da Fenaprevi, Marco Antônio Rossi, o avanço consistente dos planos empresarias, que vem se verificando desde o ano passado, reflete a integração c r e s c e n t e d a p r e v i d ê n c i a complementar aos pacotes de benefícios das empresas, que precisam reter mão de obra

Previdência complementar aberta inicia o ano com crescimento de 19,27%

qualificada.Entre as modalidades de planos,

a maior arrecadação foi registrada na carteira de VBGL, que contabilizou ingresso de R$ 3,9 bilhões, alta de 19,36% na comparação com janeiro de 2011. O produto é indicado principalmente para quem não declara imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL's, por sua vez, cresceu 24,90%, em janeiro, e movimentou R$ 570,6 milhões. Esses planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 279,2 milhões, no período. Os outros produtos de caráter previdenciário (FAPI, PGRP e VGRP) arrecadaram cerca de R$ 1 milhão.

De acordo com o balanço, as s e g u r a d o r a s a d m i n i s t r a m atualmente 11,04 milhões de contratos ativos em previdência privada. O número de titulares de p lanos que já usufruem a aposentadoria privada ultrapassou 100 mil.

Carteira de investimento Em relação à carteira de

i n v e s t i m e n t o s – d i v e r s a s modalidades de ativos que g a r a n t e m a s o b r i g a ç õ e s corporificadas nas provisões – o segmento de planos de caráter previdenciário cresceu 19,99% em relação ao ano anterior. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 271,5 bilhões, em comparação aos R$ 226,3 bilhões de janeiro de 2011.

De acordo com a Fenaprevi, a carteira relacionada aos VGBL's obteve alta de 27,96%, passando de R$ 126,7 bilhões para R$ 162,1 bilhões do total do valor dos investimentos. Já aquela referente aos PGBL's cresceu 14,50% no período, elevando-se de R$ 56,6 bilhões para R$ 64,8 bilhões entre janeiro de 2011 e 2012. Por fim, a carteira atrelada aos planos tradicionais evoluiu de R$ 42,4 bilhões para R$ 44,3 bilhões, alta de 4,54%.

Provisões – 2012 As provisões – recursos

acumulados pelos titulares dos planos de caráter previdenciário abertos – apresentaram saldo de R$ 265,9 bilhões em janeiro de 2012, c o m a l t a d e 2 1 , 4 9 % e m comparação ao saldo registrado no mês mesmo em 2011, quando somaram R$ 218,8 bilhões.

As provisões de VGBL's tiveram o crescimento mais

expressivo. Saltaram 28,57%, passando de R$ 127 bilhões para R$ 163,4 bilhões. As provisões do PGBL's cresceram 17,19%, em janeiro de 2012, passando de R$ 56,2 bilhões para R$ 65,9 bilhões. Nos planos tradicionais, as provisões passaram de R$ 35 bilhões para R$ 36,3 bilhões no período, com alta de 3,98%.

Com relação ao market share, os planos VGBL's mantiveram a liderança no volume de provisões, com 61,45% do total, seguidos pelos PGBL's, com 24,80% enquanto os planos tradicionais contaram com 15,99%. Outros produtos – incluindo os Fapi - completam a equação, com 0,62%.

Ranking – Janeiro 2012A Bradesco Vida e Previdência

liderou o ranking de arrecadação, em janeiro de 2012, com 32,61% do total dos aportes, seguida pela BrasilPrev (25,22%), Itaú Vida e Previdência (22,07%), Caixa Vida & Previdência (6,28%), Santander Seguros (4,53%), HSBC Vida e Prev. (4,22%), Icatu Seguros (0,91%), Sul América Seg. e Prev. (0,76%), Porto Seguro (0,58%), Mongeral Aegon Seg e Prev. (0,44%). As demais operadoras somam, no total, 2,38% da arrecadação de aportes. Fonte: Paulo Florencio NOTÍCIAS - Seguros

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Março de 2012

O portfólio de seguros para automóveis da SulAmérica passa a contar, a partir deste mês, com duas coberturas adicionais: a cobertura para roubo ou furto de estepe e para saldo de financiamento.

A cobertura adicional para roubo ou furto de estepe vem atender uma demanda reprimida. Até então, a prática adotada pelo mercado só tornava possível a reposição do estepe em casos de recuperação do veículo furtado ou roubado nos quais o valor do reparo do veículo mais a restituição desse item ultrapassasse a franquia. Com o lançamento dessa cobertura, se o cliente tiver somente o seu estepe roubado ou furtado, terá direito a reposição do estepe por meio de pagamento por reembolso, até o limite contratado.

Pesquisas recentes mostram que é crescente o número de ocorrências de furto ou roubo de estepe, principalmente, em modelos em que o pneu sobressalente fica na parte externa ou embaixo do veículo. Entre os modelos mais visados estão: Ecosport, Crossfox, Jipes, Ford Ka e

SulAmérica segura estepes e veículos financiadosSandero. Em relação às praças, esse tipo de sinistro tem afetado mais os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Curitiba.

A cobertura é válida para seguros novos ou renovações, com vigência anual, nas categorias passeio, pick-up, portador de limitação física, táxi e transporte escolar com até três anos de fabricação. Na regulação desse tipo de sinistro, é exigido boletim de ocorrência.

A cobertura saldo de financiamento garante a possibilidade de quitação de até 100% do saldo devedor do financiamento, em caso de perda total do veículo seja por acidente, furto ou roubo. Para ter direito à quitação integral do financiamento, em caso de perda total, o saldo devedor do segurado não pode ultrapassar o teto da indenização contratada, que pode ser de 5%, 10% ou 20% sobre o valor de mercado do veículo, estabelecido pela tabela Fipe vigente. Caso a dívida remanescente seja maior que esse limite, a restituição oferecida pela seguradora será compatível com o teto contratado.

"Essa cobertura é uma importante aliada para a saúde financeira daqueles que tiverem perda total de um veículo financiado. Até agora, o mercado oferecia apenas a possibilidade de restituição do valor do bem, enquanto que a nova cobertura da SulAmérica repõe o valor do saldo das parcelas para a liquidação do f inanciamento dentro do l imite contratado, diretamente à financeira", comenta o vice-presidente de automóveis e ramos elementares da companhia, Carlos Alberto Trindade Filho.

Estudos mostram que, no Brasil, o carro no primeiro ano de uso sofre uma depreciação, em média, de 15%. Aliado a isso, há ainda duas questões a serem consideradas: as taxas de juros que incidem sobre o f inanciamento automotivo e a inadimplência. Dados do Banco Central mostram que, no início de março, a taxa de juros para operações de crédito envolvendo veículos variava de 0,7% a 5,14% ao mês. Segundo a Associação Nacional das Empresas

Financeiras das Montadoras (Anef), a taxa d e i n a d i m p l ê n c i a d e v e í c u l o s , considerando atrasos acima de 90 dias, alcançou 5,26% da carteira de crédito para pessoa física em janeiro. Foi o percentual mais alto em 30 meses, superado apenas pelo dado contabilizado em julho de 2009 (5,34%).

A cobertura é válida para seguros novos ou renovações, com vigência anual, de veículos para uso particular ou comercial com até cinco anos de fabricação. O pagamento da indenização será realizado diretamente à financeira, desde que o cliente esteja em dia com as parcelas do financiamento.

"Nosso objetivo é oferecer produtos e coberturas que atendam às necessidades dos clientes. Esses diferenciais reforçam o compromisso da SulAmérica com o consumidor e facilitam o trabalho dos nossos corretores de seguros", afirma Trindade.Fonte:Revista Apólice área de seguros no Brasil