jornal reação química setembro 2012

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A primeira assembleia da campanha salarial de novem- bro definirá as reivindicações que serão encaminhas às empresas. A participação do maior número possível de tra- balhadores e trabalhadoras é fundamental. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém Santos - Ano 18 - setembro / 2012 Jornal Jornal Reação Química Reação Química Filiado à www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista Opinião sobre ensino está na página 2 Seguem negociações de 'plr, página 4 Serviço social de qualidade, página 9 Seminário em Praia Grande começa a campanha salarial DATA-BASE NOVEMBRO Prepare-se para uma das campanhas salariais mais estridentes dos últimos anos e participe das atividades. LEIA NA PÁGINA 7 Todo mundo presente na primeira assembleia 3ª-feira - 19 horas 18 SETEMBRO CIPAS Os acidentes continuam matando, aleijando e mutilando milhares de trabalhadores. Mas o governo não tem auditores para fiscalizar as condições de trabalho nas empresas. Página 8 Seminário lamenta estrutura do MTE SEDE SANTOS Avenida Pinheiro Machado, 77 Presidente do nosso sindicato, Herbert Passos, fala no encontro de cipeiros da Praia Grande Diretoria da federação dos químicos no seminário da data-base

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Textos: Paulo Passos

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Page 1: Jornal Reação Química setembro 2012

A primeira assembleia da campanha salarial de novem-bro definirá as reivindicações que serão encaminhas às empresas. A participação do maior número possível de tra-balhadores e trabalhadoras é fundamental.

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém

Santos - Ano 18 - setembro / 2012JornalJornal

Reação QuímicaReação QuímicaFiliado à

www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Opinião sobre ensinoestá na página 2

Seguem negociaçõesde 'plr, página 4

Serviço social dequalidade, página 9

Seminário em Praia Grandecomeça a campanha salarial

Data-base novembro

Prepare-se para uma das campanhas salariais mais estridentes dos últimos anos e participe das atividades. LEIA NA PÁGINA 7

Todo mundo presentena primeira assembleia

3ª-feira - 19 horas18 SeTembrO

Cipas

Os acidentes continuam matando, aleijando e mutilando milhares de trabalhadores. Mas o governo não tem auditores para fiscalizar as condições de trabalho nas empresas. Página 8

Seminário lamenta estrutura do mTe

Sede SanTOS avenida Pinheiro machado, 77

Presidente do nosso sindicato, Herbert Passos, fala no encontro de cipeiros da Praia Grande

Diretoria da federação dos químicos no seminário da data-base

Page 2: Jornal Reação Química setembro 2012

2 Jornal Reação Química Santos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

expediente - www.sindquim.org.br - [email protected] Jornal Reação Química é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém.Sede Social - Avenida Pinheiro Machado, 77, Santos, SP, Cep 11075-001 fone 13-3221-3435 fax 13-3221-1089. Rua Assembleia de Deus, 39, 2º andar, conjunto 202, Cubatão, SP, Cep 11500-040 fone 13-3361-1149.Presidente: Herbert Passos Filho. Diretor Responsável: Jairo Albrecht [email protected] Jornalista responsável: Paulo Esteves Passos MTb 12.646 SP. Fotos: Márcio Pires Ribeiro. Diagramação: www.cassiobueno.com.br - Gráfica Diário do Litoral 13-3226-2051 - 6 mil exemplares

"Antecipe as notícias do seu Sindicato, acesse no Facebook Químicos da Baixada Santista e mantenha-se informado na hora das atividades sindicais da nossa categoria e da Força Sindical

www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

ensino formalversus ensino técnico

eDitorial

emprego

Em 1968, o mundo presenciou um grande movimento estudantil. Maio de 68 levou Paris de novo às barrica-das, lembrando o lendário anarquista Mikhail Bakunin.

No Brasil, muitos confundem as manifestações estudantis de 1969 com todo aquele desenrolar do ano anterior, em várias nações, inclusive nos Estados Unidos.

Mas quem viveu nessa época e vivenciou os fatos pode ajudar na re-cuperação da verdade histórica. Viví-amos sob a ditadura implantada em 1964 e as leis tinham forte influência do dogmatismo de direita.

Foi quando o governo militar pro-moveu uma série de acordos entre o Ministério da Educação (MEC) e a United States Agency for Internatio-nal Development (Usaid).

Eram convênios de assistência técnica e cooperação financeira à educação brasileira, desde os cursos primários, hoje chamado ensino fun-damental, às faculdades e universi-dades.

O movimento estudantil foi às ruas porque o conhecido acordo Mec Usaid

era extremamente danoso à educação brasileira. Entre outros motivos, por privilegiar o ensino técnico.

Os estudantes, que tinham acesso à sociologia e filosofia, matérias valo-rizadas nas grades curriculares, se levantaram contra a medida. E eles tinham razão.

Como acontece até hoje, nos paí-ses desenvolvidos, a educação formal precede a técnica, que é apenas com-plemento da primeira. Lá, todos têm direito à educação formal.

O desvio para o ensino meramente técnico 'emburrece' a Nação. As pes-soas passam a ter como objetivo ape-nas um posto de trabalho, na maioria das vezes subalterno.

Sem acesso às disciplinas humanas, o povo perde a noção de seus direitos, tornando-se presa fácil do colonialismo econômico e cultural. E fica muito mais vulnerável à exploração.

Infelizmente, por conta desse acordo Mec Usaid, contra o qual se levantaram os estudantes, o estímulo à educação técnica permanece enrai-zado na cultura brasileira.

O ensino técnico, em detrimento

da educação formal, paradoxalmente impede que o País desenvolva tecno-logias de ponta e lideranças políticas confiáveis.

Essa visão canhestra mantém a população num curral, como se fôs-semos bois de corte. Não é a toa que o Brasil é o campeão mundial de aci-dentes do trabalho.

Não é também por nada que a nos-sa política enseje a não participação popular, em tudo favorecendo uma classe dominante encastelada no po-der.

A grande proteção da elite políti-ca e financeira brasileira é resultado do desinteresse, ignorância e falta de participação social dos cidadãos.

A esperança derradeira é a impor-tância que os pais dão à formação de seus filhos. Mais do que formar técni-cos para a indústria, devemos prepa-rá-los para dirigi-las como gerentes ou diretores.

Mais do que barnabés com soldos garantidos pelo estado, nossas crian-ças e jovens poderão um dia direcio-nar a sociedade para o lugar que me-rece.

Herbert Passos, presidente do sindicato:

'Mais do que País do futuro, podemos ser um

Brasil do presente. E o ensino formal é a base

para o salto'

Sindicato propõe sistemado mTe na Praia Grande

O sistema público de emprego, trabalho e renda, do governo fede-ral, por meio de convênios com as prefeituras, amplia as possibilida-des de inclusão social com diver-sas iniciativas.

O presidente do sindicato, Her-bert Passos, conversou sobre o pro-jeto com a comissão de emprego de Praia Grande. De início, ele propôs

a transformação da comissão em conselho.

Esse seria um primeiro passo para a formalização do convênio com o Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE), como ele já propôs e conseguiu concretizar em Santos.

O sindicalista, no entanto, la-menta que a prefeitura santista não aproveite os benefícios, apesar

de já ter recebido local em plenas condições, na Rua João Pessoa, 300, inclusive com verbas para qualificação.

Passos pondera que o dinheiro, depositado há quase três anos, não é usado: "Na Praia Grande, será diferente, por reconheci-mento do esforço dos trabalhado-res e respeito à população".

Page 3: Jornal Reação Química setembro 2012

3Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

rotatividade de mão-de-obrano setor químico achata salários

CageD mte

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Tra-balho e Emprego (Caged MTE) de julho, a exemplo do mês anterior, não é muito favorável ao trabalhador químico.

O setor gerou 6.494 novos postos de trabalho formais em 2011, conforme mostra a tabela abaixo. Mas ela revela também que a rotatividade da mão-de-obra achatou o salário em 18%.

A tabela ao lado, por sua vez, mostra a taxa de rotativi-dade na indús-tria química e seus segmentos nos estados bra-sileiros, também em 2011. Revela o valor mínimo observado entre o total de admis-sões e o total de desligamentos anuais, compa-rado ao estoque médio de cada ano.

Os desligados abrangem todos os desligamen-tos sem justa causa. Ou seja: estão excluídos os pedidos de demissão, aposentadoria, morte, transfe-rência e justa causa.

O número de trabalhadores de 2011 é uma estimativa. O cálculo foi a soma do estoque de trabalhadores em 31 de dezembro da Rais (relação anual de informações sociais do governo federal) de 2010 e o saldo da mo-vimentação dos admitidos e desligados do Caged 2011.

Em julho de 2012, a indústria química criou 930 postos de trabalho for-

mais. Em julho de 2011, o setor também obteve saldo positivo: 938 postos de trabalho formais. A diferença, porém, foi de oito posto a menos em 2012.

A tabela abaixo mostra que, em julho de 2012, o salário médio de admis-são no setor foi 18,1% menor do que o salário de demissão. Outra vez, o efeito da nefasta rotatividade.

Em 2012, a indústria química criou 5.232 postos de trabalho. No mesmo período, o salário médio de admissão foi 18,9% menor do que o salário de demissão, com forme mostra a tabela ao lado.

Page 4: Jornal Reação Química setembro 2012

4 Jornal Reação Química Santos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

plr

minúCias

Finalmente

negoCiações

vale

Sindicato segue negociando a participação nos lucros

diretoria fiscaliza'ppp' na dow

acordo na new ness

Sindicato resolvependências na bunge

'adC' tem que ser para todos

A diretoria do sindicato mantém sempre ativo o diálogo sobre parti-

cipação nos lucros ou resul-tados (plr). Comprometida com os trabalhadores, mas considerando a situação e o momento de cada empresa, a direção busca, anualmen-te, novas conquistas. Quando não é possível, renovamos o acordo do ano anterior. Aqui, alguns resultados.

ValeEm 20 de agosto, o pesso-

al da Vale recebeu a primeira parcela. Foi fruto de negocia-ção séria do sindicato com a empresa. Todos os funcioná-rios puderam opinar, através de votação individual. Alguns

companheiros enriqueceram a negociação com sugestões e subsídios.

RhodiaO diretor Alécio comandou

as negociações com a empre-sa. O consenso foi a distribui-ção de 1,1 salário bruto aos empregados. Metade foi paga em 14 de agosto.

CopebrásO valor pode chegar a 3,6

salários brutos. A primeira parcela foi paga em julho.

ColumbianO valor pode atingir 3,7 sa-

lários brutos. Foi resultado de uma negociação difícil, com muitos lances, onde o sindi-

cato fez valer os direitos dos trabalhadores.

Linde GasesNa Linde daqui, ao contrá-

rio de outras regiões, sempre avançamos. Agora, garanti-mos o pagamento mínimo de dois salários normativos a cada trabalhador.

BraskemO sindicato encerrou a ne-

gociação com a Braskem, em 31 de agosto. E melhorou a 'plr' de 2012 em relação à de 2011. Veja aqui os principais pontos do novo plano.

Antes, um esclarecimen-to sobre a sigla 'ebitda'. Em inglês, 'earnings before inte-rest, taxes, depreciation and

amortization'. Em português, 'lucros antes de juros, impos-tos, depreciação e amortiza-ção'.

Um ponto é a meta econô-mica de 30% dos resultados do 'ebitda' da Braskem Global. E 70% do 'ebitda' da Unipol, Unib e Vinilicos, o que mais nos aproxima da realidade da planta de Cubatão.

Como todo ano a meta de 'ebitda' sobe 5%, neste ano, além de não subir, baixou em 4,3% na Braskem Global e 3,3% Brasil, ficando assim estipulado:

BRK Global, US$ 2581. BRK Unipol, Unib e Vinilicos Brasil, US$ 2676. O valor a ser distribuído para os traba-lhadores teve um avanço de

9% ,em média, acima do dis-tribuído em 2011.

YaraApós meses negociando, o

sindicato chegou a consenso, com a empresa Yara, sobre a 'plr'. Se o mercado reagir como se espera, á meta será de 3,6 salários.

Foram muitas reuniões. A empresa expôs seus planos. O sindicato argumentou com projetos plenamente cabí-veis. E assim a meta atingível foi definida.

Foi um trabalho difícil do sindicato, que contou com boa fé da empresa, e o resultado deverá ser uma das maiores participações nos lucro e re-sultados da categoria.

O diretor Carlinhos se-gue alinhavando os últimos detalhes sobre o 'ppp' dos demitidos da Dow.

A documentação estava fragmentada: parte na Dow, parte na Braskem. É um

trabalho minucioso. Requer paciência e insistência, mas o sindicato não abre mão. Vamos encaminhar à em-presa a documentação que garante os direitos dos tra-balhadores.

O presidente Herbert Pas-sos, o diretor Apipe e a dire-ção da Bunge se reuniram, no sindicato, e chegaram aos se-guintes consensos:

Periculosidade: Eletricis-tas e instrumentistas terão os valores incorporados ao

salário a partir de agosto.Vale-alimentação: Serão

distribuídos a todos os traba-lhadores a partir de janeiro de 2013.

PLR: Os trabalhadores receberão os mesmos indi-cativos de 2012. A primeira

parcela será paga em 22 de setembro. A empresa compro-meteu-se a revisar os direitos das gestantes em 2013.

Processo da periculosida-de: O cronograma de paga-mento do passivo a 15 funcio-nários está quase pronto.

O pessoal da antiga Bunge e Mosaic, incorporado à Vale, reivindicou. O presidente Her-bert Passos negociou. E todos

agora fazem parte da 'Família ADC', um local aprazível para confraternizações, aniversá-rios e uso da quadra. Nada

mais justo. Todos são traba-lhadores da mesma empresa e devem usufruir das mesmas possibilidades.

Depois de muita negocia-ção, a empresa finalmente fechou o acordo coletivo, que estava enrolado desde a da-ta-base de 2011. O sindicato precisa que o pessoal perma-

neça atento ao acordo. E avi-se a diretoria sobre qualquer alteração. Temos que acertar tudo imediatamente, antes que qualquer erro fique irre-parável.

'Sindicalize-Se'

Page 5: Jornal Reação Química setembro 2012

5Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Data-base novembro

Sindicato aplica estudo do dieese na campanha salarial

'adC' tem que ser para todos

Este é um subsídio às negociações dos sindi-catos da Secretaria Na-

cional dos Setores Químicos (SNQ), produzido pelo Dieese Departamento Intersindical de Estatística e Estudos So-cioeconômicos.

São informações do pró-prio Dieese, com base no índice nacional de preços ao consumidor, do Instituto

Brasi leiro de Geograf ia e Estat íst ica ( INPC-IB -GE).

O índice abrange as famí-lias com renda familiar entre um e cinco salários mínimos. Apresentou variação de 0,43% em julho de 2012, acima do resultado de 0,26% de junho de 2012.

Ele engloba as regiões metropolitanas do Rio de Ja-

neiro, Porto Alegre, Belo Ho-rizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, Distrito Federal e a cidade Goiânia

Nos últimos 12 meses, o índice foi de 5,36%, acima dos 12 meses anteriores (4,90%). Em julho de 2011, ele não va-riou. Ficou em zero. A estima-tiva acumulada em 12 meses, para agosto, é de 5,20%.

INPC-IBGE mensal e acumulado em 12 meses. Agosto de 2011 a julho de 2012.

tabela 1

Desde maio de 2012, os alimentos lideram as altas de preços. Pelo terceiro mês consecutivo, esses preços são o maior fator de pressão para o aumento do índice do custo de vida (ICV-Dieese).

O índice abrange as famí-lias com renda média familiar de R$ 1.365,48 no município de São Paulo. Em julho de 2012, ele foi 0,42%. Ou seja: 0,19% maior que a de junho de 2012, que ficou em 0,23%.

As despesas com alimen-tação subiram 1,11%. So-

zinhas, contribuíram com 0,33% para a taxa de julho. Também contrubuíram os gastos com habitação (0,23%) e saúde (0,28%).

Os equipamentos domésti-cos (-0,73%), vestuário (-0,23%) e transporte (-0,07%) contraba-lançaram as altas. Contribuí-ram para redução de 0,04% na taxa de julho.

Entre agosto de 2011 e ju-lho de 2012, o ICV-Dieese teve alta de 6,37%. E a estimativa do acumulado em 12 meses, para agosto, é de 6,28%.

A variação anual de julho de 2012 do custo dos serviços públicos no município de São Paulo para o estrato geral foi de 2,37%, segundo o Dieese.

Nesse mesmo período e estrato, a eletricidade va-riou -0,91%. Água e esgoto variaram 6,83%. Gás de rua,

10,49%. Gás de botijão, 2,93%. Tarifas telefônicas, 1,92%.

A variação do custo do transporte foi de 2,02%. Me-trô: 3,54%. Ônibus: 1,90%. Ônibus comum: 0%. Escolar: 9,26%. Intermunicipal: 5,98%. Interestadual: 10,08%. Trem de subúrbio: 3,45%.

O maior aumento real de 2011, segundo o estudo, foi de 9,37%. E a maior perda real foi de 3,93%. Ambos no setor de serviços. O aumento real médio foi de 1,38% acima do INPC-IBGE.

Na indústria, o maior aumento real foi de 6,29%. A maior perda real foi de 2,32%. O aumento real médio na indústria foi de 1,54% acima do INPC-IBGE.

Diesse mensal e acumulado em 12 meses, na cidade de São Paulo, entre agosto de 2011 e julho de 2012

Dieese por estrato e serviços públicos. Acumulado em 12 meses, no município de São Paulo, entre agosto de 2011 e julho de 2012

Distribuição dos reajustes salariais, em comparação com o INPC-IBGE, por setor, em 2011

Boletim de subsídios às negociações coletivas – Número 3 – Agosto de 2012 - 2

0,42% 0,45% 0,32% 0,57% 0,51% 0,51% 0,39% 0,18%0,64% 0,55% 0,26% 0,43%

7,40% 7,30%6,66%

6,18% 6,08%5,63% 5,47%

4,97% 4,88% 4,86% 4,90%5,36%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12

Mensal Doze meses

Fonte: IBGE Elaboração: DIEESE Nota: Base Dezembro de 1993.

1) ICV-DIEESE

Desde maio de 2012, alimentos lideram as altas de preços. Pelo terceiro mês

consecutivo, a alta nos preços de alimentos é o maior fator de pressão para o aumento

do Índice do Custo de Vida – ICV, calculado pelo DIEESE, que abrange as famílias

com renda média familiar de R$ 1.365,48 e o município de São Paulo. Em julho de

2012, o índice apresentou variação de 0,42%, 0,19 ponto percentual (p.p.) maior que a

de junho de 2012, que ficou em 0,23%.

As despesas com Alimentação subiram 1,11% e, sozinhas contribuíram com 0,33 p.p.

para a taxa de julho de 2012. Também pressionaram a inflação os gastos com Habitação

(0,23%) e Saúde (0,28%). Em conjunto com os alimentos, os três grupos impactaram a

taxa de julho de 2012 em 0,42 p.p. Os grupos Equipamento Doméstico (-0,73%),

Vestuário (-0,23%) e Transporte (-0,07%) contrabalançaram as altas com contribuição

negativa de – 0,04 p.p. para a taxa de julho de 2012.

Nos últimos 12 meses, de agosto de 2011 a julho de 2012, o ICV Geral do DIEESE

acumula alta de 6,37%. A estimativa do ICV Geral do DIEESE acumulado em doze

meses para agosto de 2012 é de 6,28%.

GRÁFICO 2 ICV-DIEESE Geral: Mensal e Acumulado em Doze Meses Município de São Paulo - Agosto de 2011 a Julho de 2012

Boletim de subsídios às negociações coletivas – Número 3 – Agosto de 2012 - 3

0,39%0,69%

0,31% 0,52% 0,50%

1,32%

0,13%0,59% 0,68% 0,43% 0,23% 0,42%

7,29% 7,45%6,79%

6,24% 6,09% 6,12% 5,83%5,49% 5,37%

5,78%6,39% 6,37%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12

Mensal Doze meses

A variação anual de julho de 2012 do custo dos Serviços Públicos no município de São

Paulo para o Estrato Geral foi de 2,37%. Para o mesmo período e estrato: a Eletricidade

variou -0,91%; a Água e Esgoto 6,83%; o Gás de Rua 10,49%; o Gás de Botijão 2,93%

e as Tarifas Telefônicas variaram 1,92%.

A variação anual do custo do Transporte Coletivo no município de São Paulo de julho

de 2012 para o Estrato Geral foi de 2,02%. Para o mesmo período e estrato: o Metrô

variou 3,54%; o Ônibus 1,90%; o Ônibus Comum 0,00%; o Ônibus Escolar 9,26%; o

Ônibus Intermunicipal 5,98%; o Ônibus Interestadual 10,08%, enquanto que o Trem de

Subúrbio variou 3,45%.

TABELA 1 ICV-DIEESE por Estrato e Serviços Públicos: Acumulado em Doze Meses

Município de São Paulo - Agosto de 2011 a Julho de 2012

Boletim de subsídios às negociações coletivas – Número 3 – Agosto de 2012 - 4

Estrato Geral Estrato 1 Estrato 2 Estrato 3

Serviços Públicos 2,37 2,65 2,52 2,27Eletricidade -0,91 -0,91 -0,91 -0,91Água e Esgoto 6,83 6,83 6,83 6,83Gás de Rua 10,49 10,49 10,49 10,49Gás de Botijão 2,93 2,93 2,93 2,93Tarifas Telefônicas 1,92 1,92 1,92 1,92Transporte Coletivo 2,02 2,80 1,75 1,75Metrô 3,54 3,55 3,54 3,55Ônibus 1,90 2,77 1,49 1,63Ônibus Comum 0,00 0,00 0,00 0,00Ônibus Escolar 9,26 9,26 9,26 9,26Ônibus Intermunicipal 5,98 5,98 5,98 5,98Ônibus Interestadual 10,08 10,08 10,08 10,08Trem de Subúrbio 3,45 3,45 3,45 3,45Fonte: DIEESENotas:Base Junho de 1996.ICV Geral - Renda média familiar de R$ 1.365,48.ICV Estrato 1 - Renda média familiar de R$ 377,49.ICV Estrato 2 _ Renda média familiar de R$ 934,17.ICV Estrato 3 - Renda média familiar de R$ 2.792,90.

ItensDoze meses (jul/12)

TABELA 3 Distribuição dos reajustes salariais, em comparação com o INPC-IBGE, por setor

Brasil (ou UF*), 2011

Boletim de subsídios às negociações coletivas – Número 3 – Agosto de 2012 - 5

Indústria Comércio Serviços Total% % % %

Acima do INPC-IBGE 90,7 97,3 78,8 87,7Mais de 5% acima 0,6 0,9 3,4 1,6

De 4,01% a 5% acima 2,0 0,9 0,8 1,4

De 3,01% a 4% acima 9,0 2,7 4,2 6,4

De 2,01% a 3% acima 19,5 22,3 5,1 15,1

De 1,01% a 2% acima 39,0 46,4 23,7 35,0

De 0,01% a 1% acima 20,6 24,1 41,5 28,2

Igual ao INPC-IBGE 6,8 1,8 9,3 6,8De 0,01% a 1% abaixo 1,7 0,9 10,6 4,6

De 1,01% a 2% abaixo 0,3 - 0,8 0,4

De 2,01% a 3% abaixo 0,6 - - 0,3

De 3,01% a 4% abaixo - - 0,4 0,1

De 4,01% a 5% abaixo - - - -

Mais de 5% abaixo - - - -

Abaixo do INPC-IBGE 2,5 0,9 11,9 5,4Total 100,0 100,0 100,0 100,0Fonte: DIEESE. SAS-DIEESE - Sistema de Acompanhamento de SaláriosObs.: Foram considerados somente os reajustes salariais das unidades de negociação com registro em todos os anos das série

Variação

O maior aumento real computado pelo estudo foi de 9,37% em 2011. Já a maior perda

real registrada foi de 3,93%. Ambos foram observados no setor de serviços. E o

aumento real médio das negociações analisadas pelo estudo no ano de 2011 foi de

1,38% acima do INPC-IBGE.

Na indústria o maior aumento real verificado pelo estudo em 2011 foi de 6,29%. Ao

contrário disso, a maior perda real observada foi de 2,32% no setor. Por fim, o aumento

real médio na indústria em 2011 foi de 1,54% acima do INPC-IBGE.

Page 6: Jornal Reação Química setembro 2012

6 Jornal Reação Química Santos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

sinDiCalismo

acidente ocorre com inexperientes ou nãoOs acidentes ocorrem,

geralmente, em duas ocasiões. Primeiro,

com pessoas de pouquíssi-ma ou nenhuma experiência. Segundo, com os experientes demais, que se tornam deste-midos.

A conclusão é do chefe

da Fundacentro de Campi-nas, Álvaro César Ruas. Ele participou, recentemente, do segundo fórum em memória das vítimas de acidentes de trabalho, em Guarulhos.

O evento, no Centro de Re-ferência em Saúde do Traba-lhador (Cerest), investigou os

acidentes pelo método conhe-cido como 'árvores de causas'.

Os participantes tomaram como exemplo dois acidentes. Um em manutenção de painel elétrico, com dois trabalha-dores acidentados. E um, fa-tal, na fabricação de madeira laminada.

O presidente Herbert Pas-sos, o secretário Figueiredo e o diretor Marco Antônio esti-veram na Copebrás para tra-tar de vários assuntos. Entre eles, os turnos. E, mais im-portante, o plano de recupe-

ração da área de fertilizantes, condenada e parcialmente in-terditada pelo Sindicato.

O sindicato monitora o plano, que começa por colo-car na linha a empresa que presta serviços a Wilson

Sons. Não aceitamos a falta de respeito com a segurança e meio ambiente. As situa-ções de risco vinham se mul-tiplicando. A terceirização sem a a cultura da indústria química não vingará.

Copebrás

assembleia

segurança

Cbt

uFa!

vale

Interditada áreade fertilizantes

Segurança é prioridadenas máquinas injetoras

Fiscalização da nr 13:White I, II e Vale CCb

Vale não dava casaco

Litoral Coquedeu trabalho

Prevenção às drogas

O acordo coletivo de tra-balho no setor de plásticos foi aprovado em assembleia

do sindicato. Ele foca princi-palmente a segurança e pro-picia condições de financia-

mentos para as empresas. Desde que sigam as normas de segurança.

Parece piada, de mau gosto, é claro. Mas estavam enrolando para fornecer os casacos do uniforme, na Vale, ao pessoal da antiga Mosaic,

hoje CBT ou CUB 4. Faziam o pessoal se sentir discrimina-do. Assim que soube, a dire-toria do sindicato interveio e resolveu o problema.

A fiscalização orientou A White Martins, plantas I e II, a anexar a documentação dos cursos de reciclagem dos operadores à pasta fun-cional.

A empresa ficou de reme-

diar as pastas para a próxi-ma auditoria sindical.

Vale CCBNa Vale CCB, relatórios

feitos eletronicamente não estavam nas pastas. Os

prontuários técnicos e pes-soais estão com informações divididas: parte no RH, parte na operação. A empresa fi-cou de remediar as pastas para a próxima auditoria sindical.

Essa empresa deu traba-lho ao sindicato. Só depois de muito lutar renovamos o acordo de turno com o adi-cional que queríamos. Acaba-

mos garantindo um mínimo de um salário normativo de 'plr' para todos. Agora, nego-ciamos o plano de saúde e odontológico.

Drogas líticas e ilícitas. Assunto polêmico, difícil, que precisa ser encarado de frente. A Vale Fertilizantes aceitou o desafio. E fez uma reunião com representantes da maioria dos sindicatos de sua base.

A empresa submeteu um projeto aos sindicalistas, que não é igual a tantos outros por aí, normalmente apoiados apenas em divulgação. Ele tem pontos positivos e o sindicato apoia a iniciativa.

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7Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Data-base novembro

Participe da Campanha salarial e lute

O Tribunal Superior do Trabalho decidiu: o traba-lhador que fica à disposição do empregador por meio do celular tem direito a remu-neração extra pelas horas de sobreaviso.

Trata-se de precedente, pois o TST já havia se pro-nunciado e editado súmula afirmando que portar tele-fone celular (próprio ou da empresa) não era suficien-

te para caracterizar plan-tão.

O caso que gerou alte-ração ocorreu com o fun-cionário de uma empresa gaúcha que era obrigado portar celular, diuturna-mente, inclusive nos finais de semana e feriados, para supervisionar o estoque.

O TST concluiu que suas folgas foram cerceadas. Mesmo em casa, o trabalha-

dor poderia ser chamado a qualquer momento. Em se-tembro, o TST deverá redis-cutir a chamada súmula do celular.

Segundo a súmula, por-tar bipes, 'pagers' ou telefo-nes do empregador não ca-racteriza o sobreaviso: "... o empregado não permanece em sua residência aguar-dando a convocação para o serviço".

gases

Copebrás

negociando com a Linde

assembleia definirá turnoO Superior Tribunal de

Justiça mais uma vez favore-ceu um aposentado que con-tinua na ativa. Ele conseguiu sair da condição de benefi-ciário do INSS e obteve nova aposentadoria.

O STJ concedeu ao assa-lariado, do Paraná, o direito de contar os quatro anos que continuou trabalhando, mes-mo após ter se aposentado proporcionalmente.

Desde 2007, o STJ tem dado resultados favoráveis para os aposentados que querem englobar as contri-buições feitas após conquis-tar a aposentadoria.

Foi a primeira vez que se usou o termo 'desaposenta-doria'. O beneficiado abriu mão da condição de aposen-tado e pediu novo benefício,

contando as últimas contri-buições. O termo antes era 'renúncia'.

Essas decisões reforçam o debate adiado pelo Supe-rior Tribunal Federal para os próximos dias, relativo ao processo de contar as úl-timas contribuições para os aposentados que ainda estão na ativa.

O nosso associado que quiser saber mais detalhes, para dar entrada na 'desapo-sentadoria', deve consultar o diretor Carlinhos ou o advo-gado Pardal.

Importante: se você recebeu ou receber carta de desconhecido, querendo ajudá-lo, tome cuidado. Teve companheiro que caiu nessa história e se arrependeu.

tstPlantão telefônico tem remuneração

Em agosto, o sindicato ne-gociou vários assuntos com a Linde Gases. O primeiro pas-so foi a coleta das propostas, amplamente debatidas com o sindicato.

Agora, de forma mais ma-

dura, os diretores Gilson, Eduardo e um companheiro da Cut foram recebidos pela empresa.

Começamos, assim, uma nova etapa de conversação, de nível mais elevado. Esse

fórum debaterá assuntos de interesse mutuo.

A empresa indicará, já em setembro, o primeiro tema. A diretoria do sindicato espera que a negociação evolua, em prol das duas partes.

Mais uma vez, o sindicato fez assembleia para infor-mar, ao pessoal de turno, a proposta da Copebrás para

novo acordo. Já é a terceira. Mas é as-

sim mesmo. A negociação tem sido constante e as exi-

gências do sindicato, muitas. A resposta final dos trabalha-dores será na votação de 5 e 6 de setembro.

Diretores Gilson e Apip em destaque no seminário da federação

Momento econômico nacional e mundial. Diagnóstico do setor

químico. Discussão e delibe-ração da pré-pauta de reivin-dicações. Estratégias de ne-gociação. Reforma da CLT.

Esses e outros assuntos foram tratados no seminário de negociação coletiva da Fe-deração dos Trabalhadores na Indústria Química e Far-macêutica de São Paulo (Fe-quimfar).

Foi em 28 e 29 de agosto, na Praia Grande. O presiden-te Herbert Passos participou da abertura. E lá ficaram os diretores Marco Antônio, Gil-

son e Apipe, com companhei-ros de todo o estado, além de Minas e Rio Grande do Sul.

As lógicas do mercado também foram abordadas, além de temas como aviso prévio, calendário de ativida-des, comissão de negociação, materiais de divulgação e co-municação.

Também presentes Sér-gio Luiz Leite, presidente da Fequimfar, Danilo Pereira da Silva, vice-presidente, Ed-son Dias Bicalho, secretá-rio-geral, Jurandir Pedro de Souza, tesoureiro, e Antônio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ.

Justiça

STJ reconhece adesaposentadoria

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8 Jornal Reação Química Santos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Seminário lamenta estrutura do mTe

Você vai ao churrasco?

Cipas

ConFirme

Se você vai ao churras-co do sindicato, em 29 de setembro, sábado, das 12 às 16 horas, confirme já. Os aposentados podem dar um pulinho na sede ou telefonar para 3221-3435 e 3221-3436.

O pessoal da ativa deve procurar os diretores de base

ou ligar para os mesmos nú-meros. A diretoria precisa dessa confirmação, até 14 de setembro, para projetar o consumo e recepcionar bem a categoria.

A festa será no Educan-dário Santista, na Avenida Conselheiro Nébias, 680, Bo-queirão, Santos. O convite é

individual, sem custo, com bebida e alimentação à von-tade.

É para os companheiros e companheiras de todas as fábricas, com sorteio de brindes. A diretoria pede que cada um leve um quilo de alimento não perecível, para benemerência.

"Os acidentes continu-am matando, aleijando e mutilando milhares de trabalhadores. Mas o go-

verno não tem auditores para fiscalizar as condições de trabalho nas empresas".

São palavras do nosso

presidente, Herbert Passos, ditas no II Encontro Estadu-al de Cipas e Sesmt (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) do Setor Quími-co, em Praia Grande, de 23 a 25 de agosto.

Do evento, participaram autoridades como o superin-tendente regional do Minis-tério do Trabalho e Emprego (SP), José Roberto Melo, e o secretário estadual do Em-prego e Relações do Traba-lho, Carlos André Ortiz.

Lá estava o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), Sérgio Luiz Leite. E o presidente es-tadual da Força Sindical, Da-nilo Pereira da Silva.

Mais de 700 sindicalistas e trabalhadores químicos, representantes de empre-sas, técnicos e especialistas debateram em profundidade um assunto polêmico: a falta de estrutura do Ministério do Trabalho.

Edson Bicalho, secretário-geral da federação dos químicos, na abertura do seminário

Silvan, presidente da confederação, Danilo presidente da ForçaSP e Sérgio Leite, presidente da federação

João Scadolli, diretor de segurança da federação

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9Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

assistênCia

Serviço social do sindicato tem qualidade e quantidade

Força

Passos coordena acentral FS regional

nós lá

aL debateterceirização

Além das campanhas salariais e das lutas diárias por melhores

condições de vida e traba-lho, o sindicato presta outro relevante serviço à catego-ria: a promoção social.

O assistencialismo, como alguns dizem de forma pejo-rativa, na verdade promove iniciativas que naturalmente caberiam aos governos fede-ral, estadual e municipal.

O transporte de associa-dos entre hospitais e clíni-cas do estado inteiro, por exemplo, é um dos serviços mais requisitados por apo-sentados e até pessoal da ativa.

Apenas no primeiro se-mestre, foram mais de 100 remoções, além de 66 aten-dimentos como emprésti-mos de cadeiras de rodas, muletas etc.

A defesa dos traba-lhadores ameaçados pela terceirização foi tema de audiência pública na As-sembleia Legislativa de São Paulo, em 16 de agosto. Nossos diretores Carlinhos e Valadares estiveram lá.

Apresentaram e trouxeram subsídios à luta.

A terceirização é prática odiosa, onde trabalhadores com a mesma função, no mesmo local, são tratados com diferenças cada vez maiores.

A Força Sindical é a cen-tral de maior representação na Baixada Santista. Alcança quase 50% dos trabalhadores, com 26 sindicatos filiados na região.

O presidente do nosso sin-dicato, Herbert Passos, é o coordenador regional da FS. Para atingir essa abrangên-cia, foi preciso suar muita camisa.

Passos vive articulan-do e presidindo reuniões regionais da central. A mais recente foi no Sindi-cato dos Trabalhadores na Construção Civil, em dia tal de agosto.

Lá estiveram, entre outros,

Remoções para hospitais de São Paulo são serviços bastante requisitados

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, atenta a problemas dos trabalhadores

Herbert Passos e Márcio Miorim na mais recente reunião da FS regional

Peninha, secretário da FS, e Herbert, falando sobre aposentados

Principais sindicalistas da região unidos na central que mais cresce no país

o diretor regional da Secreta-ria de Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Már-cio Miorim, além de presi-dentes e diretores de vários sindicatos.

Outra presença importan-te foi o secretário estadual da FS e presidente paulista do Sindicato Nacional dos Apo-sentados, Peninha Nome So-brenome.

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10 Jornal Reação Química Santos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

aproveite

mais bons convênios

O sindicato segue com no-vos convênios. Se você quiser incluir um estabelecimento comercial, educacional, de saúde, lazer, entretenimento,

o que for, mande um e-mail para a diretoria. Ou ligue 3221-3435. Fale com o diretor Luciano Valadares, responsá-vel pelos convênios.

Sanches Import’s Auto Mecânica e Elétrica LtdaRua Júlio Conceição, 58Vila Mathias13-3232-3756

Centro Especializado em Emagrecimento e EstéticaAvenida Presidente Wilson, 884São Vicente13-3468-5412 www.emagrecimento.com.br

Sniper InformáticaRua Euclides da Cunha, 272Pompéia, Santos13-3222-4231www.sniperinformatica.com.br

Peralta Viagens e TurismoAvenida Joaquim Miguel Couto, 807, loja 8Vila Couto, Cubatão13-3371-9697 e 3372-5474

Unip Universidade Paulista InterativaAvenida Conselheiro Nébias, 77213-3226-6767Boqueirão, Santoswww.unipinterativa.edu.br

golpes

Cuidado combanco 'online'

A tecnologia facilita o pagamento de contas e outros serviços bancários pela internet. A tranquilidade acaba com as filas e seus inúmeros incon-venientes. Mas ela trouxe também um grande perigo: o dos golpes 'online'. Se o cliente seguir algumas dicas, evitará prejuízos e dores de cabeça. Veja esta matéria, completa, no nosso site: www.sindquim.org.br

www.sindquim.org.br

"Antecipe as notícias do seu Sindicato, acesse no Facebook Químicos da Baixada Santista e mantenha-se informado na hora das atividades sindicais da nossa categoria e da Força Sindical

www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

denUncie SUa eMPReSa

O Sindicato mantém um serviço permanente para apurar irregularidades nas empresas. Qualquer companheiro do

pólo pode fazer sua denúncia sem qualquer receio.

O cOntatO pOde Ser feitO pOr:carta: envie pelo correio ou passe e deixe em nossa sede. Sede cUBatÃO: r. assembléia de deus 39 / 2ºandar, cj 202. Sede SantOS: av. Senador pinheiro Machado 77. eMaiL: [email protected]:http://pt-br.facebook.com/quimicos.dabaixadasantistateLefOne: (13) 3221-3435 / (13) 3361-1149; OU cOntate QUaLQUer diretOr de BaSe.

nÃO É neceSSÁriO Se identificar.

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11Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

na praça

Homenagem aGetúlio Vargas

CrôniCa

reverso da moeda

Getúlio Vargas suici-dou-se em 24 de agosto de 1954. Em carta, disse que deixava a vida para entrar na história. Não precisava disso, pois, na história, es-taria de qualquer forma.

Foi bacharel de Direito, deputado estadual, depu-tado federal, governador do Rio Grande do Sul, ministro da Fazenda e presidente da República. Destacou-se com a implantação da CLT. Desde sua morte, Getúlio é homenageado, em 24 de agosto, pelo Brasil afora, inclusive em Santos, onde

www.sindquim.org.br

Por Luciano Valadares

Barulhos, ar pesado, agita-ção total. Uma cidade que não para de crescer. A cada dia o progresso se apresenta e mos-tra cara nova. Seus governan-tes a mostram como 'maravi-lhosa'. Tudo para eles funciona bem, tudo é lindo. Uma cidade que se mostra bela. Como uma moeda que tem cara.

Mais a coroa ninguém mos-tra. Se caminharmos em suas ruas e avenidas, veremos o reverso da moeda. É só des-cer a Baixada do Glicério e nos deparamos com a degradação humana. Corpos a andar sem precisão, corpos que vivem sem saber por quê! Caminham e se dirigem ao nada. Jovens, adultos, idosos e até crianças. Cheiram, fumam, fingem que

vivem. Corpos jogados, adu-bando o asfalto. Escoando pelo bueiro, o que restou do ser hu-mano. Vida? Morte? Nada! Ab-solutamente nada.

O tratamento precisa ser feito. Naqueles que se dizem seres humanos. Tratamento precisa ser feito. Naqueles que se dizem governantes. Nada de paliativo. Nada de faz de conta. Nem o pior dos animais vive tal situação.

É um constrangimento (para eles) quando voltam dessa viagem de horror. É um constrangimento para a socie-dade. Que passa ao largo, com asco, sem olhar. Sem entender que poderia ser um parente. Um filho ou amigo, um dia em tal situação.

O que não fazemos hoje pode de alguma forma nos afe-

tar amanhã. Tal degradação não se pode viver. Somos ima-gem e semelhança de Deus. E o que vemos na Baixada do Gli-cério? É o inferno representado por algo,menos ser humano. É o reverso da moeda de uma so-ciedade que esconde seu lixo. Debaixo de um viaduto.

Baixada do Glicério, Sampa

Praça Mauá foi palco de importante manifestação da Força Sindical em defesa dos empregados de farmácias da região

Dirigentes de dezenas de sindicatos partici-param de ato público,

na manhã de 21 de agosto, na Praça Mauá, Centro de San-tos, em solidariedade à greve dos empregados de farmá-cias.

O presidente do Sindicato dos Práticos de Farmácia e Empregados no Comércio de Drogas, Medicamentos e Pro-dutos Farmacêuticos (Sinpra-farmas), Jaime Porto, liderou o movimento.

Segundo ele, oito estabele-cimentos dos centros de San-

tos e São Vicente sofreram os efeitos da paralisação: "O prejuízo é a única linguagem que os empresários enten-dem para nos ouvir".

A Força Sindical regional mobilizou diversos sindi-catos, entre eles o nosso, o dos trabalhadores na cons-trução civil e rodoviários, além de dezenas de apo-sentados.

Jaime Porto considera que o movimento conseguiu seu objetivo e poderá ser reto-mado: "Foram algumas horas de paralisação, como alerta.

soliDarieDaDe

Greve em farmáciasrepercute na praça

Se necessário, faremos novo movimento".

Entre as reivindicações da categoria, um dos direitos básicos de qualquer assala-riado: pagamento das horas

trabalhadas aos domingos e feriados como extras. Mais: vale-refeição por dia traba-lhado e 'plr'.

O coordenador regional da FS e presidente do nosso sin-

dicato, Herbert Passos, falou sobre a manifestação: “Hoje são os companheiros de far-mácias que precisam da nos-sa ajuda. Amanhã, poderá ser outra categoria".

dezenas de admiradores o veneram, em seu busto, na Praça dos Andradas. Nosso sindicato esteve lá.

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12 Jornal Reação Química Santos - Ano 18 - setembro • 2012www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Cubatão

Sede do sindicatocompleta 20 anos

soliDarieDaDe

eleita diretoria do pessoal de edifícios

Muitas campanhas sa-lariais e lutas espe-cíficas da categoria

tiveram como palco a sede do sindicato, em Cubatão, que completa 20 anos em dia tal de setembro.

Ela tem o nome de Cláudio José Ribeiro, em homena-gem ao saudoso fundador e primeiro presidente do sin-dicato, militante histórico do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Claudio foi uma princi-pais lideranças sindicais anteriores ao golpe de 1964 e vereador da primeira le-gislatura de Cubatão, cassa-do por defender seus ideais políticos.

Liderou uma das maiores greves da Baixada Santista,

foi preso e torturado pela di-tadura. Ele dá nome à sede para ninguém esquecer suas lutas, que nos levaram ao pa-tamar de hoje.

Durante esses anos, a sede também serviu aos interes-ses da população, abrigando campanhas de saúde como a de prevenção de doenças se-xualmente transmissíveis.

Por meio dela, a diretoria e a categoria participaram e ainda participam de conse-lhos municipais e do Conse-lho Interministerial de Saúde do Trabalhador (Cist).

Em atividades religiosas como a Marcha para Jesus, a sede também teve papel destacado, tornando-se im-portante marco da história recente de Cubatão.

Cláudio José Ribeiro, fundador e primeiro presidente do sindicato e vereador da primeira legislatura de Cubatão

A diretoria do Sindica-to dos Trabalhadores em Edifícios de São Vicente convidou nosso presidente, Herbert Passos, para atuar

na eleição de agosto. Ele acompanhou a vota-

ção, presenciou a abertura das urnas, contou os votos e anunciou o resultado. E,

agora, está à disposição para ajudar nas lutas da categoria por melhores sa-lários e condições de tra-balho.

aposentaDos

Sindnap temcanal de tevê

O Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindi-cal (Sindnap) disponibilizou, em 7 de agosto, um canal de televisão para o segmento.

A TV dos Aposentados é integrada ao site, reformula-do, e veicula matérias televi-sivas sobre as lutas do sindi-cato por melhores condições de vida e de renda aos apo-sentados e pensionistas.

Ela divulga também repor-

tagens sobre o envelhecimen-to saudável e recomendações para os 21 milhões de idosos brasileiros, além de entrevis-tas, manifestações e eventos comemorativos.

Recados da diretoria e debates fazem parte da pro-gramação, que pode ser pro-duzida por terceiros ou por diretores e funcionários das sedes e subsedes espalhadas pelo país.

Presidente Herbert Passos e diretores do

sindicato colaboraram com a eleição dos trabalhadores em

edifícios de São Vicente