reação química - 19

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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém Santos - Ano 19 - setembro / 2013 Jornal Jornal Reação Química Reação Química Filiado à www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista PÁGINA 9 PÁGINA 12 Negociações Data Base Negociações Data Base Assembléia dos Químicos aprova negociação Teceirizados Rhodia: trabalhadores contaminados Assembléia Fertilizantes: companheiros satisfeitos PROCESSO PERICULOSIDADE DA VALE FERTILIZANTES FORÇA SINDICAL TEM NOVO PRESIDENTE O setor patronal quis bater de frente e acabou vendo paralisações nas portas das fábricas - Leia mais na PÁGINA 6 Leia mais na PÁGINA 6 Leia mais na PÁGINA 8 Leia mais na PÁGINA 3

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Page 1: Reação Química - 19

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém

Santos - Ano 19 - setembro / 2013JornalJornal

Reação QuímicaReação QuímicaFiliado à

www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

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Negociações Data Base

Negociações Data Base

Assembléia dos Químicos aprova negociação

Teceirizados Rhodia: trabalhadores contaminados

Assembléia Fertilizantes: companheiros satisfeitos

PRocesso PeRiculosiDADe DA vAle FeRTilizANTes

FoRçA siNDicAl Tem Novo PResiDeNTe

O setor patronal quis bater de frente e acabou vendo paralisações nas portas das fábricas - Leia mais na página 6

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2 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

expediente - www.sindquim.org.br - [email protected] Jornal Reação Química é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém.Sede Social - Avenida Pinheiro Machado, 77, Santos, SP - Cep: 11075-001 - Fone: 13-3221-3435 - Fax: 13-3221-1089. Rua Assembleia de Deus, 39, 2º andar, conjunto 202, Cubatão, SP - Cep: 11500-040 - Fone: 13-3361-1149.Presidente: Herbert Passos Filho - Diretor Responsável: Jairo Albrecht - [email protected] - Jornalista Responsável: Herbert Passos Neto - Mtb 39.204 - Fotos: Márcio Pires Ribeiro. Diagramação: www.cassiobueno.com.br - 13. 3385-9777 - Gráfica Diário do Litoral - 13-3226-2051 - 6 mil exemplares

Jornada de trabalho

chefetes tentam implantar serviço escravo

Quer receber informações do sindicato? Saiba como

RECESSO DE FIM DE ANO

Editorial

Herbert passos, presidente do sindicato

A luta pela redução da jor-nada de trabalho é histórica, mas muitas vezes esquecida por modismos ou mesmo pela comercialização da mesma. Quando falamos em monetiza-ção da jornada, queremos di-zer que isto é feito pelo patrão, que convence o trabalhador de que “é melhor dinheiro do que folga”. A luta tem centenas de anos e é lembrada tanto no 1º de maio quanto no 8 de mar-ço, datas históricas do sacri-fício de mártires , que sempre tentam nos fazer esquecer. As jornadas têm sido reduzidas através de muita luta. As 8 ho-ras diárias eram a definição

básica que perdura até hoje com 8 horas para trabalho, 8 horas para descanso e 8 horas para lazer. Depois vieram as jornadas semanais de 60, 54, 48, 44, 40, 36 e 28 horas , mas que o patronal sempre tenta maquiar através das malditas horas extras que tanto en-cantam os trabalhadores mal informados. Aqui no Brasil, trabalhador já faz a conta do salário confiando nas horas extras, o que é uma tremenda ignorância, pois o cálculo certo da remuneração será sempre a soma da jornada mensal como divisor da soma da remunera-ção também mensal, portanto

bem menos. O importante é a luta por salários mais justos e a manutenção ou redução da jornada, seja diária ou se-manal. No nosso polo indus-trial, a quantidade de horas extras e a terceirização estão acabando com a qualidade de vida, precarizando a relação capital-trabalho, o que leva o Sindicato a informar a todas as empresas a impossibilida-de de novos acordos de turno sem que haja a redução das horas extras ou a redução da jornada.

Não há qualidade de vida sem direito ao descanso e ao lazer.

Sócios, aposentados, não sócios e sim-patizantes que desejarem receber notícias do mundo sindical, informações da nossa base, data dos cafés da manhã, churras-co, manifestações, ações, assembleias de data-base e tudo mais, passe seu nome,

fabrica e o seu respectivo e-mail aos cui-dados de Michele no e-mail [email protected] para que possamos in-clui-lo no nosso maling list. Sugestões e críticas também pode ser enviadas para este enredeço. Parece incrível, mas em pleno século XXI ainda

existem “chefetes” que tentam implantar serviço es-cravo nas empresas do nosso polo.

Após denúncias de companheiros que estariam trabalhando sem folgas, o SINDICATO AGIU PRONTA-MENTE, acionou o RH cobrando medidas imediatas para saber o que estava acontecendo.

Para surpresa nossa, o RH informou desconhecer tal prática, solicitou tempo para verificar e retornou informando não ter sido informado e que já estava to-mando as medidas para sanar a irregularidade.

DENÚNCIA: Vejam a importância da denúncia (que sempre pode ser feita de forma anônima)! Os compa-nheiros passaram uma situação que o próprio RH da empresa afirmou desconhecer, o SINDICATO AGIU DE PRONTO, as medidas já foram adotadas. Para que o Sindicato possa agir, possa defender você trabalha-dor (próprio ou terceirizado) tem que haver parceria/denúncia.

FAÇA SUA PARTE: DENUNCIE. O SINDICATO FARÁ O QUE VOCÊ ESPERA, COBRARÁ AS MEDIDAS NE-CESSÁRIAS E CASO HAJA RESISTÊNCIA DA EMPRE-SA VAMOS DENUNCIAR À GERENCIA REGIONAL DO TRABALHO E AÍ QUEREMOS VER COMO ELES VÃO SE EXPLICAR.

O Sindicato informa que a sede Santos, estará de recesso no período de 16 de dezembro/2013 a 06 de janeiro/2014, porém manterá regime de plantão para atender aos associados. Já a sede de Cubatão permanecerá aberta norlamnete.

www.facebook.com/

quimicos.dabaixadasantista

"Antecipe as notícias do seu Sindicato, acesse no

Facebook Químicos da Baixada Santista e mantenha-se informado

na hora das atividades sindicais da nossa categoria e da Força Sindical

Page 3: Reação Química - 19

3Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Auditorias NRs 11, 12 e 13 e segurança

BOlEtIM DIEESE

tAxA DE ROtAtIvIDADE

Assembléia fertilizantes

inpC-iBgE - O INPC-IBGE, que abrange as famílias com renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos e as Regiões Me-tropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia, apresentou va-riação de 0,61% em outubro e ficou 0,34 ponto percentual aci-ma do resultado de 0,27% de agosto. Considerando os últimos doze meses o índice ficou em 5,58%, abaixo da taxa de 5,69%, dos doze meses anteriores.

INPC-IBGE: Mensal e Acumulado em Doze Meses Brasil – Novembro de 2012 a Outubro de 2013

Resumo dos Principais Indicadores do Relatório de Acom-panhamento Conjuntural - ABIQUIM

Fonte: RAC-ABIQUIM

Fonte: RAC-ABIQUIM n.d. = não disponível. * = preliminar (1) Base: Dezembro 1998 = 100; (2) Base: 1997 = 100; (3) Deflacionado pelo IPA-Indústria de Transformação, col. 12, da FGV. Base: Dezembro 1998 = 100

Taxa de rotatividade na indústria química – São Paulo, 2007 - 2012

Notas: O cálculo da rotatividade foi baseado no livro do Dieese "Rotatividade e flexibilidade no mer-cado de trabalho": o valor mínimo observado entre o total de admissões e o total de desligamentos anuais, comparado ao estoque médio de cada ano. Os desligados abrangem todos os desligamentos sem justa causa, ou seja, excluem-se os desligamentos por: pedido de demissão pelo trabalhador, apo-sentadoria, morte, transferência e justa causa.

Fonte: MTE-RAIS Elaboração: DIEESE

Esta assembleia também foi tranquila, com os companheiros satisfeitos com o resultado da negociação, agora o que eles querem é o resultado das negociações dos aditivos onde discutiremos os vales-compras e abonos desta época.

Fertimix - Estava como se diz “a casa da Mãe Joa-na”, passível de interdição, sendo muita coisa paralisa-da pelo Sindicato até a não conformidade ser sanada e a documentação concertada e recuperada. Nesta semana a empresa apresentará um cronograma de adequação as normas gerais de segurança ao Sindicato.

Policor - Parece que o pes-soal não está acostumado a inspeções externas e aí ficam confiando em conversa de contratados, pois estava tudo fora de lugar, de acondicio-

namento de material a docu-mentação de trabalhadores, ficando ainda muitas dúvidas sobre material manipulado, por isso foi solicitado imedia-to plano de recuperação das condições de trabalho.

White Martins - A empre-sa, tendo em vista as não conformidades relacionadas e concordando com a real necessidade de modificar as condições, apresentou ao Sin-dicato um plano de melhorias e readequação da manuten-ção e sistemas que estamos avaliando para colaborar com as melhores práticas.

Heringer - Feita a consta-tação de não conformidades preocupantes na Heringer, que está locando instalações da Copebrás, o Sindicato se reu-niu com a direção da empresa que por ser nova na região não conhecia nossos procedimen-tos, mas concordou com as indicações de nossa entidade e realizou um plano de recupe-ração e adequação considera-do viável pelo Sindicato, sendo somente crítico quanto aos hi-drantes, que são da Copebrás e permanecem com “CADEA-DOS”, mas isto vamos resolver direto com a Copebrás.

Notas: O cálculo da rotatividade foi baseado no livro do Dieese "Rotatividade e flexibilidade no mercado de trabalho": o valor mínimo observado entre o total de admissões e o to-tal de desligamentos anuais, comparado ao estoque médio de cada ano. Os desligados abrangem todos os desligamentos sem justa causa, ou seja, excluem-se os desligamentos por: pedido de demissão pelo trabalhador, aposentadoria, morte, transferência e justa causa.

Fonte: MTE-RAIS Elaboração: DIEESE

passos apresentou o final das negociações

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4 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

apOSEnTaDO pORTaDOR DE DOEnÇa gRaVE pODE SER iSEnTO DE iR

Aposentados ou pensionistas portadores de doenças graves – como neoplasia maligna, cardiopatia, hepatopatia ou mal de Parkinson – e cujos rendimentos sejam relativos à aposentadoria ou pensão (por morte ou alimentícia), po-dem ser isentos da contribuição para o Imposto de Renda (IR). Nesses casos, a isenção do IR alcança apenas os ren-dimentos advindos da aposentadoria ou pensão. Quaisquer rendimentos oriundos de outras fontes, como aluguéis ou remunerações, não estão incluídos.

De acordo com a Lei 7713, de 1980, as doenças que isen-tam do Imposto de Renda são: Síndrome da Imunodeficiên-cia Adquirida (AIDS), alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, contaminação por radiação, osteíte deformante, doença de Parkinson, esclerose múltipla, espondiloartrose anquilosante, fibrose cística, hanseníase, nefropatia grave, hepatopatia grave, neoplasia maligna, paralisia irreversível e incapacitante e tuberculose ativa.

Se a doença for passível de controle, a isenção será vá-lida somente para o período que constar no laudo emitido pelo perito médico da Previdência Social. E para os casos em que a isenção é reconhecida a partir de um período an-terior ao requerimento, há a possibilidade de restituição dos valores já pagos junto à Receita Federal. O site www.receita.fazenda.gov.br explica o passo a passo para cada situação específica.

MiniSTÉRiO Da pREViDÊnCia SOCiaL DiVULgOU nOVa TaBELa

DO FaTOR pREViDEnCiáRiO.Expectativa de vida do brasileiro cresce e é de 74 anos

e 29 dias, um aumento de 3 meses e 22 dias em relação a 2010, quando a expectativa era de 73 anos e 277 dias. Dado integra a nova tabela do fator previdenciário, que passa a servir de base para a concessão de novas

aposentadorias. O índice tem como base a nova tábua de expectativa de vida, divulgada pelo IBGE, e começam a valer após a sua publicação no Diário Oficial, para os novos benefícios.

VALE RELEMBRAR: Vale a pena relembrar que quando o fator foi criado muitos políticos que estão no parlamento, o ex-presidente Lula e a atual presidente Dilma Rousseff se posicionaram contra sua implantação.

A própria presidente, na condição de candidata, pro-curou as Centrais Sindicais e afirmou que iria por em seu programa de governo – como condição fundamental - rever o fator previdenciário, mas quando assumiu, simplesmente esqueceu suas promessas. Por isto já realizamos e estare-mos realizando nova manifestações pedindo o fim do fator.

STF reconhece prazo de dez anos para revisão de bene-fícios do INSS anteriores a MP de 1997

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (16) que o prazo de dez anos para a revisão de benefí-cios previdenciários é aplicável aos benefícios concedidos antes da Medida Provisória (MP) 1.523-9/1997, que o insti-tuiu. Por unanimidade, o Plenário deu provimento ao Recur-so Extraordinário (RE) 626489, interposto pelo Instituto Na-cional do Seguro Social (INSS), para reformar acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Estado de Sergipe que entendeu inaplicável o prazo decadencial para benefícios anteriores à vigência da MP. A decisão estabeleceu também que, no caso, o prazo de dez anos para pedidos de revisão passa a contar a partir da vigência da MP, e não da data da concessão do benefício.

A matéria discutida no RE 626489 teve repercussão ge-ral reconhecida, e a decisão tomada pelo STF servirá como parâmetro para os processos semelhantes em todo o país que estavam com a tramitação suspensa (sobrestados) à espera da conclusão do julgamento.

O INSS argumentava que ao vedar a incidência do prazo instituído pela lei nova aos benefícios concedidos antes de sua publicação, o acórdão violava frontalmente a garantia do artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal, que tra-ta do direito adquirido. A segurada, por sua vez, alegava que, como o benefício foi concedido antes da vigência da lei, havia direito adquirido de ingressar com o pedido de

revisão de seu benefício a qualquer tempo. O relator do processo, ministro Luiz Roberto Barroso,

destacou que o direito a benefício previdenciário deve ser considerado como uma das garantias fundamentais previs-tas na Constituição Federal, pois “se assenta nos princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade e nos valores sociais do trabalho”. Segundo ele, a competência para estabelecer as regras infraconstitucionais que regem este direito fundamental é do Congresso, e apenas se a legislação desrespeitar o núcleo essencial desse direito é que haverá invalidade da norma. “O fato de que, ao tempo da concessão, não havia limite temporal para futuro pedido de revisão não quer dizer que o segurado tenha direito ad-quirido a que tal prazo nunca venha a ser estabelecido”.

Segundo o voto do relator, o prazo decadencial introdu-zido pela Lei 9.528/1997 atinge somente a pretensão de re-ver o benefício, ou seja, de discutir a graduação econômica do benefício já concedido.

Indenização por dano moral decorrente de acidente de trabalho e doença profissional

Havendo nexo de causalidade entre a doença adquiri-da pelo empregado e as condições laborais na empresa, o empregador pode ser acionado judicialmente com pedido de reparação por dano moral em razão de acidente de tra-balho ou em caso de doença profissional.

A indenização por danos morais depende da presença dos seguintes pressupostos: omissão do agente, a culpa de-corrente de negligência, imprudência ou imperícia, nexo de causalidade entre a omissão e o dano experimentado pelo trabalhador.

A indenização por danos morais não representa uma reparação, mas sim, uma compensação que tem por ob-jetivo minimizar/atenuar a dor sofrida pelo trabalhador (e outras sensações negativas, como tristeza, mágoa e angús-tia), por meio da concessão de um bem material que lhe proporcione sensações positivas (alegria, prazer). Não há equivalência da dor em dinheiro, porque a dor não tem pre-ço. Contudo, deve haver equilíbrio entre o dano e o montan-te da indenização.

"aCiDEnTE DO TRaBaLHO. DanOS MORaiS E MaTERiaiS. pROVa.Qualquer lesão que comprometa a integridade física do indivíduo afigura-se como fato gerador de indenização por parte de quem, por ação ou omissão, contribui para o even-to. O sofrimento moral e o prejuízo material, na espécie, são indubitáveis e dispensam a produção de prova, tendo em vista a incapacidade física do empregado e o consequente comprometimento do seu desempenho laboral, fazendo-o sentir-se improdutivo e inútil, situação humilhante peran-te a sua família e a sociedade, com abalo inquestionável em sua auto-estima" (TRT 3ª Reg. 01274-2005-075-03-00-5 - (Ac. 8ª T) - Relª Juíza Denise Alves Horta. DJMG 26.11.05, p. 19)

"aCiDEnTE DO TRaBaLHO. OMiSSÃO CULpOSa Da RECLaMaDa. inDEniZaÇÃO pOR DanOS MORaiS E MaTERiaiS. CaBiMEnTO.

Não comprovada a eficiência dos equipamentos de proteção utilizados pelo reclamante, conclui-se que a

reclamada agiu com culpa, em face de sua omissão em adotar medidas eficientes de prevenção contra acidentes

do trabalho, de modo a propiciar aos empregados con-dições adequadas de conforto, segurança e desempenho

eficiente de suas atividades. Verificada a omissão culposa da ré, cabe-lhe a responsabilidade pela reparação do dano

causado ao autor" (TRT 3ª Reg. RO 00118-2003-064-03-00-1 (Ac. 1ª) - Rel. Juiz Maurício Godinho Delgado. DJMG

21.11.02, p. 04) Como a indenização por dano moral é fixada por critério

subjetivo, há uma grande variação de valores para danos semelhantes. Se a parte considerar que o valor fixado pelo

Juiz é ínfimo em relação a gravidade do dano, poderá re-correr a instância superior para que esta avalie se o valor fixado foi ou não adequado ou proporcional ao dano

TRiBUnaL RECOnHECE ESTaBiLiDaDE a TRaBaLHaDOR qUE TEVE LESÃO DE naTUREZa aCiDEnTáRia COnSTaTaDa apóS a DiSpEnSa

A 4ª Turma do TRT de Minas, acompanhando voto da juíza convocada Martha Halfeld de Mendonca Schmidt, re-conheceu o direito de um trabalhador à indenização subs-titutiva do período de estabilidade provisória acidentária. Isto porque, depois de ser demitido, ele foi diagnosticado com uma lesão que teve origem no trabalho desenvolvido para a ex-empregadora.

Durante o período contratual, o empregado foi afastado do trabalho várias vezes por orientação médica, em razão da lesão no menisco medial dos joelhos. De acordo com o trabalhador, a empregadora, uma empresa comercial auto-motiva, teria agido de má-fé ao lhe conceder férias e, logo após o retorno, dispensá-lo, quando já tinha ciência da en-fermidade dele.

Argumentou que o não recebimento do auxílio doença acidentário não constitui impedimento ao direito à estabili-dade se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com o trabalho desen-volvido em prol do ex-empregador.

A perícia concluiu que o trabalhador é portador de do-ença ocupacional relacionada ao trabalho e que existe ca-pacidade funcional limitada, porém compatível com traba-lho em função ergonomicamente apropriada à sua condição atual. Ou seja, ele se encontra incapacitado de realizar a função na forma como era executada na empresa recla-mada, mas não incapacitado para todo e qualquer tipo de função.

Diante disso, a magistrada observou que a empregado-ra, ainda que ciente do quadro clínico do empregado à épo-ca da dispensa, preferiu rescindir o contrato de trabalho. Assim, encontrando-se o trabalhador doente - em razão do trabalho - e incapacitado para o exercício de suas ativida-des, a julgadora reconheceu seu direito à estabilidade pro-visória, ainda que não tenha se afastado do trabalho e que não tenha recebido benefício previdenciário corresponden-te (Lei 8.213/91 e Súmula 378, II, do TST).

Acompanhando esse entendimento, a Turma deu pro-vimento parcial ao recurso do empregado para condenar a reclamada ao pagamento de indenização substitutiva do período de estabilidade provisória, no valor equivalente aos 12 últimos salários recebidos por ele

Adicional de periculosidade não pode ser pago de forma proporcional ao tempo de exposição

Entendendo que o adicional de periculosidade não pode ser pago de forma proporcional ao tempo de exposição, a 4ª Turma do TRT-MG negou provimento ao recurso de uma mineradora e manteve a sentença que a condenou ao paga-mento integral da parcela a um ex-empregado.

Conforme lembrou a relatora, a Súmula 364 do TST re-conhece o direito ao adicional de periculosidade ao empre-gado exposto permanentemente ou que, de forma intermi-tente, se sujeita a condições de risco.

A Súmula prevê que a parcela só não será devida quan-do o contato for de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extre-mamente reduzido.

A julgadora explicou que não há como dar validade a cláusulas de instrumentos coletivos que importem em su-pressão parcial de direito assegurado em lei, como é o caso do adicional de periculosidade.

Ela lembrou que o artigo 7º, inciso XXVI, da Constitui-ção Federal reconhece os instrumentos coletivos de traba-lho legitimamente firmados pelas correspondentes repre-sentações sindicais.

Nessa linha de raciocínio, a Turma de julgadores acom-panhou o voto da relatora e considerou inválidas as cláusu-las dos Acordos Coletivos de Trabalho quanto à negociação do adicional de periculosidade proporcional ao tempo de exposição, reconhecendo como devido o pagamento inte-gral da parcela.

mATÉRiAs JuRÍDicAs

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5Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Negociado sobre o le-gislado: tema retorna ao debate na Comissão de Trabalho

O projeto que dispõe sobre a eficácia das convenções e acordos coletivos de trabalho está na pauta da Comissão de Trabalho para a próxima quarta (6)

Diap e Dieese: parce-ria em prol da pauta dos trabalhadores

A ação conjunta das duas entidades tem como meta subsidiar parlamentares em votações de interesse das centrais sindicais, por meio da mobilização de suas unida-des, agentes e serviços, além de auxiliar na formulação de políticas públicas em defesa

da classe trabalhadora.

Senado aprova sus-pensão de contrato labo-ral em caso de crise

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nes-ta quarta-feira (30), o PLS 62/2013, que prevê aa sus-pensão do contrato de traba-lho entre dois e cinco meses

Simples trabalhista: deputado Júlio Delgado retira proposta

Pedido foi apresentado nesta terça (29), pelo depu-tado Júlio Delgado (PSB-MG), para construir um texto em consenso com as entidades sindicais e patronais que es-timule a formalização do tra-balho

A nossa confederação, a CNTQ - Confederação Na-cional dos Trabalhadores do Ramo Químico, realizou em Camboriú-SC, no mês passado, mais um encontro dos setores jurídicos dos sindicatos químicos de todo o Brasil. Estas reuniões, que contam com palestras de desembargadores, mi-nistros de tribunais supe-riores e até de exposição de novas doutrinas, também servem para que unifique-mos conhecimentos e expe-riências coletadas em todo o país. Participaram pelo

PlR BRASkEMO PLR da Braskem está já com todos as fases, competências

e metas definidas. Aparentemente as condições dos trabalhado-res serão bem recompensadas neste ano, pois os resultados ge-rais tendem a ser batidos e ultrapassados, afinal foi a empresa mais beneficiada pelos planos do governo federal.

PlR DOWA Dow sempre quer dar uma de que faz as coisas sem o Sin-

dicato. Como havíamos avisado, não aceitaríamos assinar nada sem apreciar o histórico das metas e formas do novo modelo, assim como não aceitaríamos de maneira alguma uma clausula onde a empresa pudesse mudar o que quisesse sem permissão do Sindicato e dos trabalhadores. Sabemos que as comissões internas estão sujeitas a pressões e ao forte assédio, mas Sindi-cato é para isto e mais uma vez a Dow teve que ceder à realidade e ao correto que defendíamos, por isso, agora que verificamos o histórico que assim indica que as metas podem ser atingidas e que para qualquer mudança terão que ser reabertas as negocia-ções, o Sindicato aceitou o plano da Dow.

PlR CBEO PLR da CBE demorou, demorou e demorou. Por isso nin-

guém estava acreditando muito. Quando nos apresentaram fo-mos verificar as metas e o atingimento possível. O plano é pra-ticamente o mesmo, mas com as condições diferentes da Unigel neste ano, acreditamos ser possível uma premiação bem melhor que a do ano passado. Não se espera superar nada em metas, mas possivelmente será melhor, caso não haja mais nenhuma novidade ruim do mercado.

FERtIMIx PlRE ACORDO DE AtRASADOS

Enfim a Fertimix fechou o acordo sobre o PLR atrasado dos companheiros. Está certo que fez um carnê que parece da “Ca-sas Bahia”, pois começa agora e vai até julho do ano que vem, mas que vai pagar vai, afinal é direito de todos e o Sindicato fa-lou que eles iam receber e pronto. A gente agradece o apoio dos companheiros e os pagamentos quem vai fazer somos nós, se atrasar vencem todos de uma vez só.

Também neste mês fe-chamos acordos com o setor patronal nas operações de máquinas injetoras e sopra-doras, mas estas convenções são de abrangência estadual e o companheiro Apipe foi o en-carregado pelo nosso Sindica-to em acompanhar e assinar a adesão a este contrato que tem por objetivo a melhoria das condições de segurança no trabalho.

Projetos de lei

ENCONtRO NACIONAl DE ADvOgADOS DO SEtOR QuíMICO

convenções coletivas das injetoras e sopradoras

nosso Sindicato os com-panheiros Apipe (diretor encarregado do jurídico), o Dr. Terras, nosso assessor

jurídico e os companheiros Gilson, Sergio Marcelino e Gilberto, também forma-dos na área jurídica.

comissão da verdadeMuitas das comissões da

verdade que se instalaram têm objetivos apenas ideológi-cos, mas agora com as comis-sões municipais e as sindicais talvez seja possível recuperar-

mos a lição daquele momento triste para a história do Brasil e de seus trabalhadores. Para nós é muito importante, visto que nosso Sindicato sofreu in-tervenção, nosso presidente foi

preso e torturado assim como sua família e muitos direto-res, que foram perseguidos e alguns tiveram até que deixar o país. Participamos hoje com diversas entidades e, no mo-mento, quando se preparam as atividades para lembrar os 50 manos do golpe militar que destruiu as lideranças, que tanto nos fazem falta hoje, que matou e torturou pessoas pelo simples crime de pensar, lembramos que o mais impor-tante não é a punição, mas sim a lembrança, pois só não dei-xando cair no esquecimento que evitaremos a repetição de tudo que aconteceu

Entidades sindicais também encontraram espaço para a nossa verdade

apipe representou o sindicato

Diretoria do sindicato presente

em todas

Page 6: Reação Química - 19

6 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

NEgOCIAçõES DAtA BASE FEDERAçãO SP

AssemBlÉiA QuÍmicos

Foi realmente uma das negociações mais travadas que tivemos, afinal como era espera-do o setor patronal ba-teu de frente, chegando a desafiar diretamente o Sindicato em direção ao enfrentamento. Nós acreditamos que quem paga para ver tem que ver, por isso iniciamos os atrasos nas entradas

das fábricas individu-almente, e o bom é que fomos no fim de semana onde a chefia não pode assediar ninguém, pois acabaram com tantos cargos nas fábricas que os turnos ficaram órfãos e assim o Sindicato as-sumiu o comando nas entradas dos turnos. Se tem que ser, então que seja! No final, as empre-

sas que não queriam dar aumento real cederam, inclusive com avanços sociais diferente dos ou-tros lugares do Estado de São Paulo, não haven-do inclusive teto para o aumento nem contribui-ções por parte dos tra-balhadores, sendo que os nossos pisos ainda são os maiores do Esta-do e a jornada a menor.

Como sempre o nosso Sindi-cato apoia a Federação nas ne-gociações, seja pela categoria ou por bases sindicais, até porque a solidariedade sindical é uma das principais armas dos traba-lhadores, sendo muito comum hoje as campanhas unificadas. No caso da Federação, além da data base que é a mesma, 1º de

novembro, tem o fato do presi-dente do nosso sindicato tam-bém ser o 1º vice presidente da Federação. As articulações con-juntas foram essenciais este ano, onde o setor patronal quis jogar duro e desafiar a organização dos trabalhadores, sendo que o sindicato patronal das indústrias da Baixada era o que mais esta-

va segurando os índices, sendo então nossa obrigação bater de frente e pagar para valer. No fim, as negociações saíram como se esperava, embora nunca sejam o que queríamos. A negociação estadual, tanto da Força como da CUT, foi bem semelhante, pois só negociaram valores econômicos e nenhum social.

Foi muito boa a assembleia final dos quí-micos. Tiradas as dúvidas, os trabalhadores aprovaram por maioria o resultado da nego-ciação e inclusive já foi assinada e registrada a convenção coletiva no sistema mediador do Ministério do Trabalho. Qualquer dúvida é só entrar no site do Ministério e procurar o “mediador”, lá você coloca o CNPJ do Sin-dicato e vai consultar a convenção coletiva 2013/2014. Se quiser um acordo específico de seu empregador, coloque o CNPJ dele.

nossa bancada na negociação

nosso sindicato apoiou a Federação

A categoria acompanhou a campanha de perto

Negociação database Químicos da Baixada

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7Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

manifestaçõesnas fábricas

Foram muito boas as manifestações nas portas das fábricas, pois além do Sindicato dar a mensagem, muitos trabalhadores que não tem oportunidade de ir às nossas sedes puderam colocar seus pontos de vista, suas reivindicações e em muitos casos interagir e conhecer melhor a ideologia da nossa diretoria. Acreditamos que desta forma a confiança no Sindicato melhorou e com isto a categoria se fortaleceu, pois sabe que sempre que necessário vamos à luta.

Trabalhadores apoiaram todas as paralisações...

na porta da Braskem Na porta da Angloamarican Na porta da Vale Fertilizantes

Trabalhadores sempre apoiando Na porta da Columbian

Em todos os lugares, a confiança no Sindicato

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8 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

sindicato participa do dia das crianças solidário em sP

Palestra no Sinproquim

Reunião Recursos Hídricos Bertioga

Reunião discute caso dos terceirizados

contaminados na Rhodia

Os diretores Valadares e Elias participaram do Dia das Crianças solidário que aconte-ceu em São Paulo, Baixada do Glicério, local aonde a Força Sindical/SP vem comemorando o evento nos últimos anos em função do trabalho comunitá-rio realizado pelo companheiro Valdir Rodrigues, assessor da Força Sindical/SP. Um trabalho sério que demonstra não só o apoio, mas também que a cen-tral acredita no futuro de nos-sas crianças.

Da Baixada foram convida-dos os integrantes da comuni-dade indígena da Tribo M'BYA da praia de Paranapuã, São Vicente (popularmente conhe-cida como “Praia das Vacas”).

O nosso Sindicato con-tinua como membro ativo do Comitê de Recursos Hí-dricos da Baixada Santis-ta, com nossos diretores sempre ativos nas câmaras técnicas e na discussão de temas que afetam a vida de

todos que moram na nossa região, pois é ali que são decididas as condições de investimentos e custos para benefício da popula-ção e até o preço do con-sumo de água de todos nós, incluindo aí as atividades

comerciais, industriais e até agrícolas. Se a socie-dade não participa destas atividades, o poder público “deita e rola” esvaziando os bolsos dos trabalhado-res em opções eleitoreiras ou desnecessárias.

Oriundos do Projeto TENODE PORÃ da ONG Casa da Mata, eles subiram a Serra do Mar pela primeira vez.

Capitaneados por nos-sos diretores, lá, juntos com crianças de outras ONG’s, da periferia, eles brincaram, ga-

nharam presentes, entraram em filas para o lanche, foram iguais, num dia diferente, que segundo o representante Dida

afirmou “nunca vai ser esque-cido”.

SinDiCaTO É LUTa E aÇÃO SOCiaL.

Reunião discute caso dos terceirizados contaminados na Rhodia O Sindicato reuniu os companheiros terceirizados da Rhodia em Cubatão para discutir a questão da saúde dos tra-balhadores. Convidamos também o companheiro Luiz Carlos, vice-presidente do Sindicato da Construção Civil, para definir-mos as próximas atitudes em devesa da dignidade destes que se contaminaram na luta pelo pão de cada dia.

O Sindicato participou de palestra do economis-ta José Mendonça de Bar-ros, realizada no Sinpro-quim - Sindicato Estadual das Indústrias Químicas, que hoje é presidido pelo Sr. Nelson Reis (ex-Cope-brás). É importante este tipo de interlocução para que as partes conheçam o ponto de vista de cada um, para que as nego-ciações possam sempre avançar, com respeito mutuo. Na foto Passos, o palestrante e o presiden-te do Sindicato Patronal.

Elias, Danilo e Valadares a comunidade indígena

Passos, Nelson Reis e o palestrante

Todos se manifestaram, a presença foi ótima

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9Jornal Reação QuímicaSantos - Ano 19 - Novembro • 2013www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

Força sindical tem novo presidente

O Sindicato entregou as bici-cletas aos associados que estive-ram no churrasco de confraterni-zação e foram sorteados

Com a saída do deputado federal Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), o "Paulinho", que pediu licença por tempo inde-terminado do cargo de presi-dente da Força Sindical, quem assume o comando da Central é Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgi-cos de São Paulo. A decisão foi oficializada durante reu-

nião da Comissão Executiva da Central, realizada em São Paulo. Em nota, a Força Sin-dical afirma que Miguel Tor-res assume a presidência da Central com o compromisso de continuar a luta perante o movimento sindical unificado e os movimentos sociais, com destaque para as ações pela Pauta Trabalhista, em defesa

dos direitos da classe traba-lhadora, trabalho decente, se-gurança e saúde nos ambien-tes de trabalho. Miguel Torres nasceu em 1º de outubro de 1958, em São Paulo, é casado pela segunda vez e pai de três filhas. Começou a trabalhar na área metalúrgica aos 14 anos. É ativista sindical des-de o final dos anos 1970.

Começaram as negociações coletivas das

pequenas empresas

linde gases eplano de saúde

ProcessoPIS e Pasep

Entrega de prêmios

Após o encerramento das negociações com os petroquímicos e fertili-zantes, o Sindicato inicia uma nova fase: NEGO-CIAR COM AS PEQUENAS EMPRESAS.

Um processo diferen-ciado, pois cada empresa tem suas realidades e di-ficuldades próprias e ne-cessitam – cada uma – de um tratamento diferencia-do, ou seja, a negociação é realizada empresa por empresa, analisando e discutindo tudo nos mí-nimos detalhes, a fim de

conseguir o máximo para os companheiros.

Além dos diretores Gil-son e Apipe, sempre mais um ou dois diretores do Sindicato acompanham as negociações. Na medida em que os valores forem sendo acertados, os índi-ces estarão a disposição dos companheiros.

POR ISSO: Se você es-tiver cadastrado em nosso Facebook, ou no nosso e-mail, vai receber as infor-mações em primeiríssima mão. VALE A PENA SE CA-DASTRAR.

A Linde, sem consultar ninguém, resolveu mu-dar o plano de saúde que deixa de ser contributivo para o trabalhador, mas o fica para os dependentes. Com isso, o direito a per-manecer no plano quando rescinde o contrato de tra-balho acaba. Os sindicatos imediatamente avisaram que não vão aceitar essa

mudanças e chamaram a empresa para discutir o assunto. E avisaram os trabalhadores para não assinarem as declarações de concordância com a ati-tude patronal. Ainda tere-mos mais uma reunião até o fim do mês e se não der certo, já avisamos a todos que teremos de tomar ati-tudes mais drásticas.

Os companheiros que se interessarem podem procurar nosso Sindicato para aderir ao processo que visa recuperar mais uma do governo federal, em cima de nossas con-tas no PIS ou no PASEP, precisam trazer os docu-mentos e a única condi-

ção é aderir a associação do SINDINAPI, Sindicato Nacional dos Aposenta-dos, Pensionistas e Ido-sos (da FORÇA SINDI-CAL) que é o patrono do processo,. Para os que têm direito está dando uma diferença próxima de R$ 5000,00

Miguel (em pé) entre Paulinho e Araújo

Elias foi até os associados

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siNDicATo PARTiciPADe mANFesTAçÃo em sP

IMPOStO DE RENDA PESSOA FISICA E A BI-tRIButAçãO

No sentido de estabele-cer critérios e direitos so-bre a BI-TRIBUTAÇÃO, das contribuições a Previdência Privada efetuadas no perío-do de 01/janeiro/1989 a 31/dezembro/1995, foi publica-da a Instrução Normativa n° 1343 de abril de 2013 da Se-cretaria da Receita Federal, definindo que:

A fonte pagadora (Previ-dência Privada) informará os valores das contribuições a Previdência Privada no Perí-odo de 01/janeiro/1989 a 31/ dezembro/1995, devidamente corrigidos até a data da apo-sentadoria; revelando o mon-

tante que o beneficiário passa a ser detentor de um credito (Rendimento Isento), a ser abatido da Renda recebida da Previdência (Rendimento Tributável).

APOSENTADOS NO ANO 2013 - A fonte pagadora ba-seado nos valores corrigidos (Rendimento Isento) abaterá da remuneração mensal (Ren-dimento Tributável) paga ao beneficiário, até este credito esteja totalmente exaurido. Durante o período que o be-neficiário tiver credito, o valor recebido é considerado ISEN-TO, portanto não está sujeito a

tabela progressiva do

Imposto de Renda.A fonte pagadora deve-

rá fornecer ao beneficiário o comprovante de rendimento anual com a informação dos valores abatidos no campo ISENTO E NÃO

TRIBUTAVEIS.APOSENTADOS EM 1º DE

JANEIRO DE 2008 A 31 DE DEZEMBRO DE 2012 - Obser-vado o prazo decadencial, po-derão retificar a Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Física dos anos ca-lendários de 2008 a 2011 (de

acordo com a data da apo-sentadoria) Para calculo do montante a ser excluído da Tributação, esta disponível planilha de calculo em www.receita.fazenda.gov.br anexo a IN 1.343/2013

Os registros e documen-tos probatórios a aplicação da redução do montante tri-butável, deverão ser guarda-dos por 06 (seis) anos, após o exaurimento do credito.

APOSENTADOS COM AÇÃO JUDICIAL DE BITRI-BUTAÇÃO – Quem desejar utilizar os benefícios da Ins-trução Normativa 1343/2013, deverá desistir da ação em

curso.PRESCRIÇÃO DO DIREI-

TO AO USO DO CREDITO - O beneficiário que aposentou no ano 2008, e tem direito ao uso do credito de Bitributação e recebeu o documento da pre-vidência privada, deverá fazer a Retificadora da Declaração de Imposto de Renda Exer-cício 2009 anos base 2008, e entregar até 31/12/2013, con-siderando o que prevê a. Ins-trução Normativa 1343/2013; caso contraria perderá o di-reito ao credito. Por isso, es-teja atento.

Jorge Ilídio - Contador – [email protected]

Dia 12 o nosso Sindicato junto com representantes das demais entidades filiadas a FS/Baixada, o Sindicato Nacional dos Aposen-tados e demais centrais sindicais participaram, em SP, de manifesta-ção pedindo o fim do fator previ-denciário.

O evento que faz parte do Dia Nacional de Mobilização “O Bra-sil contra o Fator Previdenciário e pela Correção da Tabela do IR” foi realizado em vários Estados.

Na Praça da Sé, local do início da caminhada/protesto, nosso gru-po se juntou aos demais partici-pantes, oriundos de varias partes do Estado e seguiram em passeata até a frente do prédio do INSS. Às 10 horas teve inicio a passeata que foi em direção ao Viaduto Santa Ifi-gênia, parando em frente ao INSS, onde vários dirigentes falaram do descontentamento e indignação a respeito da imposição do governo que se nega negociar/discutir uma nova formula que acabe com o fator previdenciário.

Fator previdenciário: Foi uma medida criada pelo governo FHC e mantida pelo governo Lula, retira do trabalhador, no ato da aposen-tadoria, até 40% (quarenta por cen-to) do valor de seu benefício.

A Baixada em peso na luta contra o fator previdenciário

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voTAçÕes Dos TuRNos

No começo do ano em janeiro, fevereiro e mar-ço trataremos dos acordos de turno das Vale Fer-tilizantes e da Vli. Os trabalhadores têm procu-rado o Sindicato e expressado insatisfação pelos acordos atuais. Estamos colocando essas notí-cias para que as empresas já comecem a pensar em como administrar as demandas de seus fun-

cionários, que têm carregado o piano sem muito retorno. O caso da Vale ainda é pior que os outros, pois é a única empresa que trata com diferença os trabalhadores do turno na hora de pagar PLR, já que os adicionais do turno não são utilizados no cálculo. Depois, quando os trabalhadores dão o troco, não adianta vir reclamar.

votação turno Columbian

turno CBE guarujá

turno Dow

turno Styron

Nos dias 11 e 12 passado, os trabalhadores em jornada de turno da Columbian Chemicals, rejeitaram a proposta da empresa em renovar o atual acordo nas mesmas condições por mais dois anos. Como o acordo ainda está vigente por

mais um tempo, estamos esperando a iniciativa de Columbian em definir os próximos passos que podem ser a 5ª turma em regime de 6 horas ou outra proposta que poderia acontecer caso haja interesse de abrir negociações;

A CBE de Guarujá também nos procurou com a demanda de renovação pura e simples, mas o Sindicato propôs alterações, assim como fez na Dow Química, portanto também estamos es-perando o retorno para efetuarmos a consulta, como sempre, Secreta.

A Dow Química procurou o Sindicato e propôs renovar o acordo nas mesmas condições, a dire-toria de nossa entidade. Pesando os antecedentes e as demandas dos companheiros do turno, con-trapropôs com algumas alterações na remunera-ção, treinamentos e alimentação. Tão logo tenha-mos retorno da empresa, informaremos a todos e se entendermos assim colocaremos para votação Secreta dentro da fábrica

A Styron na verdade foi a primeira a se mani-festar deste grupo e já deu um retorno dizendo que não quer mudar nada, mas ainda vamos nos reunir com os trabalhadores para tirarmos uma posição mais definida antes de qualquer votação.

Como havíamos informado a todos os companheiros e como foi aprovado em assembleia, depois de tentativas infrutífe-ras de negociações, o Sindica-to entrou com processo pelo

pagamento das horas devidas pelo excesso de jornada. Em breve teremos novidades e in-formaremos a companheirada da Brakem, mas também es-tamos iniciando a preparação

de demandas contra as outras empresas, afinal, não é só na Braskem que o pessoal fica dentro da fábrica muito mais tempo do que o necessário, à disposição da mesma.

Começou no dia 12 passado a peritagem do processo da periculosidade. O sindicato agradece aos companheiros que mandaram informações e documentos relativos aos di-reitos que estão sendo negados pela empre-sa. E também pedimos extrema vigilância, pois já deu para perceber que estão querendo maquiar a realidade para tentar enganar os peritos, mas o Sindicato contratou um peri-to assistente que acompanhado de um diretor está apoiando as investigações. Estamos con-fiantes de que a vitória será dos trabalhado-res que diariamente se expõe aos riscos das nossas atividades.

A IndustriALL, nossa organi-zação internacional de trabalha-dores industriários, realizou em São Paulo um encontro de organi-zações (REDES) do setor químico, onde o presidente do nosso Sin-

dicato, Herbert Passos Filho, que também é o coordenador nacional do setor na Força Sindical (SNQ), foi um dos palestrantes e discor-reu sobre como organizar os tra-balhadores para formar escala no

enfrentamento com as grandes corporações mundiais. Não existe luta entre o maior e o menor, exis-te esmagamento. Precisamos ser maiores e mais fortes, sob pena de não vencermos a luta.

Braskem e a OJ 429

Processo periculosidade

da vale fertilizantes

Palestra INDUSTRIALL

Apipe, Passos e Gilson estivaram no seminário Passos também foi palestrante

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dabaixadasantista

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café aposentados e aniversariantes

do mês

Mais uma bela reunião de quase 100 companheiros que compareceram ao Sin-dicato em uma ótima oportunidade de trocarmos experiências e matarmos sau-dades. Nosso presidente fez uma explana-ção da conjuntura e tivemos também uma palestra do contador Jorge Ilídio, que falou sobre a bi-tributação dos aposentados com planos de pensão (matéria neste jornal), além da presença do editor do jornal Di-ário do Litoral, Francisco Aloise, que falou sobre o novo livro dos 50 anos do famige-rado navio Raul Soares e do aniversário do Diário do Litoral, que completou 15 anos.

Com a presença da direção estadual da FS SP, foi realiza-da no nosso Sindicato a reunião de planejamento da regional da Força Sindical. Compareceram quase todas as entidades, o que não é pouco, pois entre filiados existem 45 instituições que representam mais da metade dos trabalhadores da região. Fo-ram definidas as participações em conselhos e comissões nas diversas prefeituras, assim como atividades correlatas como o “Verão sem Aids”, Campanhas de Saúde, do Agasalho e o 1º de Maio, além das campanhas salariais unificadas e atos cole-tivos em prol dos aposentados e trabalhadores da ativa.

A gente fala demais da Vale, mas não é porque gos-tamos, é porque está cheio de coisa errada, e quando não tem eles inventam. O nosso problema agora são as tabelas salariais! Vocês sabiam que quando vem o reajuste, eles não reajustam a tabela? Dizem que fazem pesquisa, ora todos os anos em todos os lugares os sa-lários são reajustados, só a tabela da Vale que não é. Então se um companheiro é promovido no dia 31 de ou-tubro, o salário dele também é, mas se for no dia seguinte

1º de novembro ele perde o reajuste e fica ganhando me-nos que os outros, por isso os salários na Vale estão a maior bagunça. O Sindicato já tentou de tudo, numa boa, mas parece que são surdos, ou então eles gostam mesmo é de encher o saco de peão. Agora vamos ter que tomar as providencias legais, as-sim já estamos avisando a todos que breve estaremos chamando os companheiros para apreciarem e definirem as ações do Sindicato con-tra a Vale Fertilizantes pelas equiparações salariais.

Salários Da vale

Reunião regional da FS SP na Baixada

Uma reunião bem concorrida

Jorge Ilídio e Chicão

aniversariantes em festa

Força SP esteve com Passos, Peninha e Bernardete

Os sindicalistas estão unidos