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In format ivo da OAB Subseção de Santa Mar ia - RS Ano XI I - Número 45 - Agosto/Setembro de 2008
Culinária com Norberto Da CásConvênios OAB – Subseção de Santa Maria
Advogados e estagiários que apresentarem sua carteira da OAB recebem descontos nos seguintes conveniados:
*Advogados, estagiários inscritos na OAB e seus familiares têm 10% de desconto na primeira mensalidade da academia, em qualquer modalidade. A partir de 20 inscritos pelo convênio da OAB, o desconto será de 25% no valor da mensalidade.
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*20% de desconto para advogados, estagiários inscritos na OAB e dependentes.
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*50% de desconto em consultas e exames para advogados, estagiários inscritos na OAB e seus familiares.
*Oferece tratamento em variadas áreas da fisioterapia, como: fisioterapia convencional, hidroterapia, RPG, iso-stretching, pilates, quiropraxia.Descontos a partir de 10% em todas as áreas.
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*Especialista em Endodontia - oferece descontos especiais a partir de 10% em consultas e tratamentos.
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*50% de desconto nas consultas.
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*Oferece 10% de desconto nos orçamentos para manutenção e consertos de impressoras e copiadoras.
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*Folhas Tempo, ecologicamente “mais” corretas, pois 50% das fibras utilizadas em sua produção vêm do bagaço de cana e os outros 50% de árvores especialmente plantadas para tal fim, originando a matéria-prima celulose, sob o processo ECF - Elemental Chlorine Free, sem agredir o meio ambiente. Desconto especial para advogados.
*Oferece 20% de desconto nos impressos em offset e serigrafia.
*Oferece 10% de desconto para pagamentos à vista; No prazo, pagamento em até 6x sem juros.
*Na assinatura do Jornal A Razão, advogados recebem 15% de desconto.*10% de desconto na publicação de anúncios e avisos.
*Ligar para: 0800 979 2000 (Central de Reservas e maiores informações) utilizando o código 2476852.
Condições especiais de Cliente Vip - mediante apresentação da carteira da OAB.*15% de desconto nas compras à vista;*5% de desconto nas compras a prazo.
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Dra. Olga Patrícia Berger - Dentista - Telefone: (55) 3223 5915
Dra. Viviane Danesi - Dentista - Telefone: (55) 3222 6409
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Dr. Paulo Gilberto Roehrs - Médico Clínico Geral - Telefones: (55) 3222 3144 -(55) 3223 6543
Dr. Rafael Aita - Dentista - Telefone: (55) 3026 9001
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Jornal A Razão - Telefone: (55) 3220 2119
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*Densitometria para inscritos da OAB e seus dependentes por R$80,00.
*Descontos nos combustíveis, troca de óleo e lavagem.
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*Descontos na linha de jóias, relógios, óculos solares, óptica, enxovais e consertos em geral.
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*10% de desconto à vista;*5% de desconto a prazo. Produtos da linha MATTEL não fazem parte do convênio.
*10% de desconto à vista;*Parcelamento em 5X sem entrada (cheque ou cartão);*5% de desconto a prazo. A OAB também tem convênios com , , e . Para maiores informações, ligue: 3026 0201.
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Filé ao Molho de Vinho Tinto e Castanha do Pará
Rendimento: 04 porções
Ingredientes:
Modo de Preparo:
- 8 medalhões filé mignon - (180g cada)- 1 litro de vinho tinto seco- 100 g de manteiga- 2 xícaras de caldo de carne pronto- 2 cebolas médias raladas- 24 unidades de castanha do Pará cortadas pela metade- 3 colheres de amido de milho- sal a gosto- pimenta-do-reino a gosto
- Filé - temperar com sal e pimenta a gosto.- Grelhar os medalhões de filé, na manteiga em torno de 15 minutos, para que fique no ponto desejado.- Deixe os medalhões na panela;- Em uma panela refogue a cebola na manteiga, quando estiver transparente, coloque o caldo que o filé soltou, o vinho tinto e o caldo de carne.- Deixe ferver até reduzir pela metade e queimar o álcool depois se acrescenta o amido de milho para criar corpo e ficar cremoso. Estando cremoso está pronto o molho.- Acrescente o molho nos medalhões de filé, as castanhas do Pará e deixe aquecer bem.- Servir em prato decorado com folhas verdes, palmito e tomate cereja.- Pode ser acompanhado com arroz branco, batata souté, risoto de ervas finas ou risoto de queijos.
Prates Contabilidade & AssessoriaHeverton Prates - CRC/RS 59537-
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Págs. 06 e 07 -
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Opinião: Colegas falam sobre a “Lei Seca”
OAB em Pauta - A Comemoração pela passagem do Dia do Advogado
Jurisprudência
Lista de convênios da OAB/SM
Editorial 02 11Carteiras OAB Palavra do Presidente Receberam a carteira da
OAB no dia 27/06/08
Expediente
Diretoria Executiva
Conselho Subseccional
Assessoria de Imprensa e Comunicação:
Fotos:
Impressão:Tiragem:Distribuição gratuita e dirigida.*Opiniões manifestadas em artigos são de responsabilidade de seus autores.
Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rio Grande do Sul - Subseção de Santa Maria
Rua Serafim Valandro, 1236 - Centro. CEP 97015-630. Fone/fax: (55) 3026 0201 www.oabsma.org.br - Email:[email protected]
Presidente: Dr. Ricardo Munarski JobimVice-presidente: Dr. José Fernando Lutz CoelhoSecretária-geral: Dra. Dirce Marques da Rocha Trevisan Secretária-geral adjunta: Dra. Sílvia Terezinha C. Bortoluzzi Tesoureiro: Dr. Alessandro Oliveira Ramos
Dr. Alexandre MartiniDr. André CaetanoDr. Antonio Carlos Filippe Dr. Aroldo da SilvaDr. Eduardo RochaDr. Guilherme BeckerDra. Sandra DirkDr. Tiago Robinson
Priscila Saucedo E-mail: [email protected]
Priscila Saucedo
Gráfica Pallotti 2.000 exemplares
O Dr. José Fernando Lutz Coelho, (terceiro da esquerda para direita), entregou a carteira da OAB para:Alessandra Cristina Padula, Gilberto Correa de Barros, Marcelo Stefani da Costa, Marizelia da Rosa Fagundes e Silvio Müller Júnior.
07/07/2008
16/07/2008
Patrick Santos Borges recebeu a carteira de estagiário do Dr. José Fernando Lutz Coelho.
Fabiano Tronco Dalmolin recebeu a carteira profissional.
No dia 11/07/2008 o Dr. Ricardo Jobim entregou a carteira da OAB para:
Ingrid Noetzold de Almeida recebeu a carteira de advogada.
Luciano Freire Fialho recebeu a carteira profissional.
Rafael Augusto Rosso Schorn recebeu a carteira de advogado. Graciele Naiane Conterato recebeu a
carteira de estagiária da OAB.
A Dra. Carolina Umpierre entregou a carteira de estagiária à Carla Rosana Dorneles França.
O Dr. Ricardo Jobim entregou a
carteira de estagiária para Margareth do
Canto Brancher.
Com a palavra, o colega
No dia18/07/2008 receberam carteira da OAB:
Adriano Winkelmann de Rossi recebeu a carteira profissional do
Dr. Luciano Medeiros.
Aline Rodrigues Martins recebeu a carteira profissional do
Dr. Felipe Medeiros.
Damiana Moro de Mattos recebeu a carteira de advogada do Dr. Carlos Iran Flores Machado e
Dr. Carlos Menoti Flores Machado.
Gizele Feltrin Adornes recebeu a carteira profissional da Dra. Vânia Barreto.
Jane Terezinha Valau da Silva recebeu a carteira de advogada
da Dra. Vânia Barreto.Luiza Pinto Trintade recebeu a carteira de advogada do Dr. Luciano Medeiros.
A e n t r e g o u a c a r t e i r a profissional ao filho, Rodrigo Cassol Engel.
D ra . Jane Casso l Veronica Angela Reckziegel recebeu a carteira profissional do pai, o Dr. Aribaldo Ari Reckziegel.
E l i s a b e t e G r i g o l e t t o Cavalheiro entregou a carteira profissional ao filho, Vinícius Grigoletto Cavalheiro.
Lissandra de Ávila Lopes recebeu a carteira de estagiária do Dr. Carlos Iran Flores Machado.
Receberam a carteira profissional no dia 21/07/2008:
Juliano Fernandes Vargas recebeu a carteira profissional da mãe, Rosi lda Mar ia Fernandes Vargas.
Naireli Nunes Barbo recebeu a carteira da madrinha, Dirce Geisa Nunes Beck.
O Dr. Ricardo Jobim entregou a
carteira profissional para Paulo Eduardo Baptista Walter.
Emanuele Hoenisch recebeu a carteira profissional da OAB de Cristiano de Castro Reschke.
04/08/2008
06/08/2008
O Dr. Luciano Da Cas entregou a carteira profissional da OAB para: Régis Bosquerolli Prestes e Priscila Schvarcz.
Alexandre, Patrícia e Helio Nonnenmacher, filhos e esposo agradecem sensibilizados a Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Santa Maria, a sua Diretoria e aos Advogados de Santa Maria, as homenagens e dignidades dirigidas a Advogada Suzinéa Mardini Nonnenmacher “in memoriam”.
A medalha Honorífica e o nome da futura sede da OAB, dignificam sobremaneira a Advogada Suzinéa (Dra. Suzy), profissional que dedicou parcela da sua vida labutando pelos Advogados e sua entidade mater a OAB.
A família emocionada externa sua profunda gratidão aos Advogados da OAB - Subseção de Santa Maria.
Alexandre Nonnenmacher.OAB/RS 58.846
Prezados colegas: A OAB, ao decidir fazer esse tributo à Dra. Suzinéa Mardini Nonnenmacher trouxe justiça à pessoa que mais se destacou na história de nossa subseção. Quem conheceu a Dra Suzinéa pôde acompanhar seu brilhante trabalho à frente das questões estruturais e morais de nossa entidade. Estruturais, porque se não fosse seu trabalho, conjunto com os demais líderes da época, em construir nossa atual sede, a idéia de nossa próxima sede jamais se materializaria. Ou seja, decidir em nomear o prédio da nova sede na pessoa dessa excelente colega é ato que apenas traz justiça à verdadeira responsável pela viabilidade desse sonho. Morais, porque as duas gestões dos anos entre 1995 e 2000 foram marcadas pela ótima assistência aos colegas e à luta pela dignidade profissional. Todos nós deveríamos ter como fonte de inspiração o trabalho de nossa única mulher presidente, sendo que não tenho receio ao afirmar que ela foi uma dos melhores presidentes que a entidade já teve, senão a melhor. Se trata de raríssima unanimidade positiva, status praticamente impossível quando se fala de administração de OAB. Mudando de assunto, noticio aos colegas que após todo o procedimento de mudanças administrativas na subseção, que permitiram um emagrecimento da “máquina de gestão”, e após a priorização do trabalho de celebração de convênios, modernização da estrutura física, dentre outras ações, que passamos neste momento à priorização de nossa missão institucional de defesa dos assuntos que influenciam diretamente em nosso cotidiano. Está sendo criada a Comissão de Defesa de Honorários e Fiscalização de Prerrogativas. Com a função de gerir os problemas na fixação de honorários e combater problemas que acabam trazendo conseqüências à rotina de trabalho, tais como atrasos nas audiências ou até mesmo sistemáticas de trabalho de varas que potencialmente estejam em desacordo com a vontade dos colegas. Nas reuniões da Comissão Mista de Gestão, a Direção do Foro Estadual já emitiu a sinalização de que a mesma sistemática de diálogo será mantida, o que favorece sensivelmente a chance de sucesso. No entanto, como alguns problemas confrontam “atos de jurisdição” de competência pessoal de Magistrados, com algumas bandeiras de defesa da classe, esta nova Comissão há de intervir diretamente perante os julgadores, a fim de garantir ao menos um melhor padrão hermenêutico nas decisões de fixação de honorários. Essa comissão será composta por colegas experientes e respeitados, e receberá as reclamações dos colegas (que serão devidamente informados, por e-mail, sobre como proceder para colaborar com informações), para que, com base nesses dados, assumirem a tarefa de trabalhar esses grandes problemas. Já somamos 2.000 advogados, nossa voz há de ser ouvida. Pedimos a colaboração dos colegas no sentido de reclamarem à subseção e debaterem, já que algumas ações devem ser tomadas com relativa urgência. Sei que a classe não pode JAMAIS deixar de externar sua vontade, independente de qual seja. São os ossos da função representativa, mas é atividade extremamente nobre e honrada, ainda que às vezes contundente. Para as questões difíceis, necessária firmeza e retidão (Fortiter et Recte). Um grande abraço a todos os colegas.
Ricardo JobimPresidente OAB/SMA.
Opinião10 03OAB História
“Lei seca”: resultados positivos nãojustificam inconstitucionalidade
Roberta Marques da Rocha Trevisan. Advogada, pós-graduanda em Direito Constitucional
pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
A Lei 11.705/08 (vulgo “Lei Seca”) trouxe seríssimas alterações. Foi por meio dela que o nosso legislador tentou trazer soluções para os problemas no trânsito decorrentes do álcool. A questão que tentaremos responder nesse breve espaço é se ele conseguiu fazer isso respeitando um mínimo de direitos fundamentais consagrados constitucionalmente.
Primeiramente, cabe aplaudir a atuação da polícia. Todos os dias, os índices demonstram que os acidentes no trânsito reduziram consideravelmente e que várias vidas deixaram de ser tolhidas. Contudo, isso se deve à fiscalização efetiva, que deveria ter sido uma constante também antes, quando da vigência do antigo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Felizmente, esse fato aplaudível pode continuar ocorrendo, mesmo que a lei em pauta seja declarada inconstitucional. Vejamos por que ela deve sê-lo.
Sabe-se que estamos sob a égide de uma Constituição chamada de “cidadã”. Esse codinome se deve ao fato de ela ter surgido para consagrar o Estado Democrático de Direito, visando a fugir de qualquer regime totalitário, como o que se apresentava antes de sua aprovação. Pois bem, uma das características mais marcantes e festejadas da nossa Carta é exatamente a previsão expressa, em seu art.5º, dos direitos fundamentais do cidadão, os quais, por força de seu §2º, não são apenas os ali listados, podendo estar no corpo de toda a Constituição Federal, bem como em Tratados Internacionais.
Nosso intento ao ressaltar a importância desses direitos é exatamente o de demonstrar o porquê de nossa insatisfação frente à tão falada “Lei Seca”. O Estado não pode agir maquiavelicamente, e, se assim o fizer, precisa ser controlado. Os fins não justificam os meios; os meios devem seguir um processo devido, com respeito ao que somos: cidadãos, com deveres, sim, mas também com direitos.
Essa lei, com seu intuito admirável, contudo, ceifou, expressamente, muitos de nossos direitos para que seu fim fosse alcançado. Houve a supressão da elementar do tipo penal prévio “expondo a dano potencial a incolumidade de outrem”, do delito previsto no CTB antes da alteração. Assim, hoje, basta que estejamos com 6 decigramas de álcool por litro de sangue, ”, independentemente de se estar gerando perigo de dano, para que estejamos cometendo crime.
Nesse passo, temos um crime de perigo abstrato (rectius: abstratíssimo), o que vem sendo cada vez mais criticado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, como a lei penal previu um número como elementar do tipo, para que a materialidade seja comprovada, só poderemos contar com o exame sanguíneo ou com o “bafômetro”, pois o exame clínico, feito por médicos, não tem como demonstrar o quantum ingerido, e o tipo exige os “0,6”. Por óbvio, esses exames devem ser feitos com nosso assentimento.
Para a nossa surpresa, a lei prevê penalização administrativa a quem se negar a oferecer seu corpo para que nele se produzam provas: sim, seríamos obrigados a produzir provas contra nós mesmos, sob pena de multa e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. Em suma: ao exercitarmos um direito constitucional, o Estado nos penaliza: ele está, portanto, acima de nossos direitos consagrados após anos de história, de lutas e de mudanças constitucionais.
O fim dessa lei só pode ser um: ter sua inconstitucionalidade declarada pelo STF. Se assim não for, os fins sempre justificarão os meios, e a arbitrariedade do Estado não parará por aí. Após essa “brecha”, ele vai tentar crescer cada vez mais em detrimento dos direitos de seus cidadãos, e o melhor a fazer será rasgar a Constituição brasileira, pois sua eficácia social será nula.
Finalizando, cabe uma última observação: se o tipo hoje exige 6 decigramas por litro de sangue, independentemente de se estar gerando perigo de dano, como ficariam os condenados pelo antigo CTB com índice menor que 0,6, mas que geravam esse perigo de dano? Resposta: haverá uma retroação da lei atual a todos os que dirigiam com menos de 0,6, pois, hoje, o que importa é a quantidade de álcool no sangue, e sabe-se que lei abolicionista retroage, pois beneficia o réu. E fica uma pergunta: está o legislador preocupado mesmo com o perigo que possamos vir a gerar?
Por que sou a favor da alcoolemia mínima ao volante?
Adriano Soriano Caetano Estudante do 10º semestre do curso de Direito da UNIFRA
Inicialmente convém esclarecer por que não me refiro à Lei nº. 11.705, com o epíteto que lhe foi popularmente atribuído, qual seja: o de “Lei seca”. Discordo dessa denominação, por entender que a referida Lei não proíbe, mas apenas limita circunstancialmente a ingestão de bebidas alcoólicas. Parece-me que o intuito desse dispositivo legal não é o de tornar os cidadãos geral e irrestritamente abstêmios, mas apenas disciplinar os condutores de veículos automotores para que, no caso de haverem feito uso de substâncias capazes de influir na sua habilidade de dirigir, abstenham-se momentaneamente de sentar-se ao volante. E, visto que a Lei 11.705 condiciona-se a um determinado comportamento (ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de qualquer outra substância psicoativa) seguido de uma situação específica (dirigir veículo automotor), julgo exagerado referir-se a ela como “Lei seca”.
Ser favorável a Lei 11.705 não significa concordância integral com seu teor, pois ela traz imprecisões e lacunas próprias das Leis feitas de afogadilho. Certamente há que ser aprimorada, especialmente para adequar-se aos Princípios constitucionais da Razoabilidade e da Proporcionalidade. Não é razoável, por exemplo, equiparar-se um motorista que tenha comido dois bombons com recheio de licor a um outro em completo estado de embriaguez. Talvez fosse menos problemático se a Lei apresentasse penalidades gradativamente mais rigorosas de acordo com o teor alcoólico do condutor.
Questão bastante controvertida na Lei em comento é a que dá nova redação ao artigo 277 do CTB, obrigando o condutor de veículo, sob ameaça de multa e de medida administrativa, a submeter-se a teste de bafômetro ou exame clínico a fim prover o agente de trânsito de “provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor”. Esse artigo (com as modificações recém inseridas) vai de encontro à máxima constitucional que reza que ninguém será obrigado a produzir prova contra si.
Embora a Lei 11.705 necessite de vários “retoques”, é inegável que sua aplicação vem provocando um considerável decréscimo nos acidentes de trânsito. Segundo dados veiculados pela Polícia Rodoviária Federal em 01/08/2008, a quantidade de mortos nas vias federais em julho de 2008 caiu 14,5% em relação à mesma época de 2007. Nas vias urbanas esse índice também é expressivo, por exemplo: na capital gaúcha registrou-se uma diminuição de 15% nos acidentes de trânsito, em Curitiba esse percentual atingiu a casa dos 20% e em São Paulo as mortes no trânsito despencaram em 63%.
Para os opositores da nova Lei, esse decréscimo deve-se exclusivamente a intensificação na fiscalização e não aos rigores previstos no texto legal. Quanto a mim, penso que uma coisa decorre da outra, pois é certo que a fiscalização se intensificou, mas isso só ocorreu porque agora os agentes de trânsito se sentem melhor aparelhados normativamente para coibirem abusos cometidos ao volante.
Em se tratando desses novos limites de alcoolemia, sei que nem tudo são flores, que o diga a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), que está questionando junto ao STF a constitucionalidade da nova Lei. Consta que o setor por ela representado, após a entrada em vigor da Lei 11.705, está sentindo uma queda no movimento de clientes que varia de 30% a 45% e isso certamente terá reflexos negativos nos postos de trabalho naquele ramo do comércio.
Na vida em sociedade há prós e contras e, no momento, o “prato pró” dessa balança parece estar mais pesado, pois, além dos efeitos positivos diretamente verificados no trânsito, a nova Lei vem provocando considerável melhoria em índices de atendimento nas emergências hospitalares. E a continuarem esses percentuais decrescentes nos acidentes automotivos, projeta-se uma redução no valor do seguro veicular, que poderá variar entre 15% a 20%.
A guisa de conclusão penso que, embora a Lei 11.705 não seja um primor em termos de redação legislativa e careça de melhorias a fim de harmonizar-se constitucionalmente, ela tem fornecido aos agentes de trânsito um maior respaldo na eficácia fiscalizatória, resultando na redução dos alarmantes índices de mortandade no trânsito, motivos para comemoração por todos, partidários ou não da nova Lei.
Jonatas Pussulino Piasson encontrou no estudo do Direito sua paixão e uma luz para as dificuldades, demonstrou a todos que com inteligência, coragem e dedicação pode-se transformar uma vida. Obteve sua formação em 16 de dezembro de 1976 pela Universidade Federal de santa Maria, tornando-se o brilhante
advogado que, principalmente na área criminal, atuou de maneira impar deixando para sempre sua marca a ser seguida pelos jovens advogados que têm em seu exemplo a competência e ética necessárias ao bom profissional.
Dedicou-se de corpo e alma a profissão, não importando para quem estivesse advogando, fossem os clientes mais abastados até aquelas famílias merecedoras para as quais praticava o direito por caridade, pois acreditava que a justiça deve ser dada á todos independente de suas classes ou posses, e, o advogado ao fazer seu juramento assume esta responsabilidade perante sociedade.
Esposo dedicado de Clarinda Ayres Piasson e Pai extremado de Luis Fernando, João Eduardo, Edson, Patrícia, Jonatas filho e Anderson, aos quais sempre repassou valores necessários, como a consciência de sua origem, a integridade e o amor ao Direito, o qual despertou em dois destes, deixando seu legado profissional aos filhos João Eduardo e Patrícia.
Sua dedicação foi tanta na profissão que em 22 de setembro de 2002 faleceu vítima de hepatite C, doença a qual por longa data não teve seu devido tratamento, pois o mesmo negava-se justamente a dar pausa a seu trabalho ao qual atribuía seu próprio ser, pois não acreditava na vida sem os tribunais os quais foram palco de sua vitória pessoal.
Patrícia Ednéia Ayres PiassonOAB/RS 60729.
O corpo humano não está preparado para permanecer na mesma posição por muito tempo. Profissionais que trabalham por períodos prolongados na mesma postura, têm conseqüências que refletem diretamente nas atividades profissionais, diárias e recreativas.
Alterações, principalmente nos membros superiores (ombros, cotovelos e punhos) e na coluna, são frequentemente encontrados entre os advogados. O excesso de trabalho, períodos prolongados na postura sentada, a falta de um relaxamento adequado, a postura incorreta, traz como conseqüências um desequilíbrio muscular, postural e mental.
Vícios posturais como cruzar as pernas, usar a cadeira na altura inadequada, não apoiar corretamente as costas, sentar na borda da cadeira ou inclinar o tronco para frente, provocam lesões músculo-esqueléticas em longo prazo. Dores ou desconfortos na coluna, tensão muscular, cefaléia tencional, insônia, problemas nos ombros como tendinites, bursites, alterações posturais, sensação de cansaço ou formigamento nos braços e pernas, são exemplos de alguns sintomas relatados pelos advogados.
Considerando o fato que o corpo e a mente estão interligados, faz-se necessário a mudança de alguns hábitos posturais e a prática de atividade física. O método pilates, desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates há mais de 70 anos, oferece uma alternativa para os profissionais que buscam um condicionamento físico para melhorar a qualidade de vida.
O Pilates combina força, flexibilidade, resistência, alinhamento, precisão e fluidez de movimento. Através da respiração busca uma profunda conexão do corpo e da mente.
Traz como benefícios a melhora no condicionamento físico, o alívio do stress e das dores crônicas, o autoconhecimento, a melhora na postura, na coordenação, no equilíbrio, o aumento da flexibilidade, a definição corporal, a melhora na qualidade do sono, entre outros.
O trabalho de Pilates é realizado com aparelhos específicos que oferecem resistência através de molas, ou pode ser praticado no solo utilizando acessórios como bolas, flex e rolos. É uma atividade indicada para todas as idades. Pode ser praticada tanto por pessoas que tenham problemas quanto por pessoas que desejam estar de bem com a vida e com seu corpo.
Helena Rigodanzo Fisioterapeuta,
Crefito LTT/3710.
Artigo - Pilates - Harmonia entre o Corpo e a Mente
Em nome da Diretoria, Conselheiros e demais Colegas da OAB - Subseção de Santa Maria transmito aos familiares, namorada e amigos, as mais sinceras condolências pela perda do jovem colega, André Luís Callegaro Nunes Gomes.
Foi com grande pesar que recebemos a notícia de falecimento.
Neste momento de dor, coloco-me à disposição da família para o que for necessário e ofereço sincera solidariedade.
Atenciosamente,Ricardo Jobim.
Devido a inesperada fatalidade ocorrida com o jovem André Callegaro Nunes Gomes, a OAB usa esse espaço para prestar homenagem e oferecer seu apoio aos familiares.
Luís
Nesta edição, a OAB presta homenagem ao Dr. JonatasPussulino Piasson
Homenagem IIDr. André Luís Callegaro Nunes Gomes
Av. Fernando Ferrari, 1850Telefones: (55) 3221 6138
Baseados no referencial psicanalítico, os profissionais da realizam avaliações psicológicas e psiquiátricas, atendendo crianças, adolescentes e adultos, individualmente ou em grupo.
Bergasse, 19
Coordenação: Ana Cristina Bolli - CRP 07/6831Sandro Mainardi - CRM-RS 25017
20% de desconto no convênio com a OAB
Prezados Colegas,
Em nome da Diretoria e Conselheiros da OAB - Subseção de Santa Maria, parabenizo aos colegas que cumprem esse papel essencial à administração da justiça, exercendo a advocacia com ética, dignidade e responsabilidade social, atuando em seu ministério na defesa da honra e da moral.
Parabenizo esses incansáveis lutadores, pela passagem do Dia do Advogado.
Calorosos cumprimentos,Ricardo Jobim
Presidente da OAB - Subseção de Santa Maria.
11 de Agosto, Dia do Advogado
SE BEBER... NÃO DIRIJA
VÁ DE TÁXI!!!
(55) 3302 4500
A nova lei de trânsito conhecida por “Lei Seca” tem criado muita polêmica entre condutores, especialistas em leis e a população. Por isso, convidamos dois colegas para darem suas opiniões, com base no conhecimento que têm na Constituição.
04 09Jurisprudência
XXII - Ciclo de Estudos Jurídicos - “Adoção e Violência” Parceria com as Aldeias Infantis SOS de Santa Maria: Integrantes da Comissão da Mulher Advogada fazem
visita às Aldeias SOS
Cristiane Rosa dos SantosPsicóloga
CRP/16347
Rua Paul Harris, nº109 - Centro - Santa Maria/RS. Telefones:(55)3025 4080 - (55) 9963 9585
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Por iniciativa da Comissão da Mulher Advogada da OAB – Subseção de Santa Maria realizou-se o XXII CICLO DE ESTUDOS JURÍDICOS que abordou a temática ADOÇÃO.
O evento que ocorreu dias 20 e 21 de agosto, na Faculdade Metodista de Santa Maria – FAMES teve como palestrantes a Juíza de Direito em Torres/RS, Dra. Fabiana Arenhart Latuada e a Psicanalista, Psicóloga e Doutora em Lingüística Dra. Helena Beatriz Bier que abordaram o tema “Adoção – Semeando Palavras e Colhendo Outras Histórias” e a Juíza do Juizado Regional da Infância e Juventude de Santa Maria, Dra. Lílian Paula Franzmann e o Juiz Titular do Juizado Regional da Infância e Juventude de Santo Ângelo, Dr. João Batista da Costa Saraiva que abordaram os “Aspectos Jurídicos e Sociais da Adoção e O Cadastro de Adoção” em Santa Maria.
O evento contou com a presença de mais de 200 acadêmicos e profissionais e teve o apoio da FAMES, FADISMA, ULBRA, UFSM, UNIFRA, FAPAS, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Associação Santo Ivo.
No dia 17 de julho a Comissão da Mulher Advogada visitou as Aldeias Infantis SOS e foi recebida pela sua presidente, Sra. Lane Jussara Dias Alves que mostrou com detalhes todo o trabalho e projetos desenvolvidos.
A instituição atua com crianças e jovens em situação de risco, famílias e comunidades com poucas oportunidades econômicas, sociais e culturais onde busca através da realização de projetos e parceiras melhorar a qualidade de vida das comunidades onde atua.
A Comissão esteve no Centro Social (Vila Urlândia), no Programa de Acolhimento (Parque Dom Antônio Reis) e no Programa de Fortalecimento Familiar e Comunitário (Alto da Boa Vista).
O levantamento das necessidades já foi feito e a partir do mês de setembro será organizado um plano de atuação da Comissão na instituição.
Exposição “Adoção”
A Comissão da Mulher Advogada, grupo de Advogadas da OAB - Subseção de Santa Maria - atua diretamente na comunidade Santa-mariense, trabalhando temas que afetam a mulher em sua totalidade.
Em 2007, o tema abordado foi a Lei Maria da Penha. Já em 2008, a adoção foi o assunto escolhido para os trabalhos realizados pela Comissão.
Nessa temática, a Comissão da Mulher Advogada da OAB/SM convidou artistas plásticos e poetas para que expressassem através de sua arte a Adoção.
A Exposição foi apresentada no Monet Plaza Shoping durante o mês de agosto e teve seu encerramento dia 28/08, onde foi realizado um coquetel de confraternização com todos os participantes.
As privatizações das empresas de telefonia e eletricidade durante a década de noventa trouxeram um novo paradigma na análise da questão da utilização do espaço público no que tange à instalação dos equipamentos necessários para o correto provimento dos serviços prestados por tais empresas.
Discute-se, acerca da possibilidade jurídica de cobrança para o uso de determinados espaços públicos por estas companhias, agora privatizadas. A questão, que muito fora levada aos tribunais, e encontrava-se praticamente pacificada, no sentido de indeferimento do pedido de cobrança, merece, a partir da promulgação do Estatuto da Cidade, e do novo Código Civil, uma outra leitura, pois os tribunais têm entendido que trata-se de questão atinente ao direitos transindividuais. As ruas e calçadas são de uso comum do povo, mas a instalação de postes é da essência do serviço prestado. A jurisprudência recente vinha entendendo da seguinte forma:
“ (...) 2. Ante a dicção legal de que é vedada a cobrança de valores quando da utilização pelas concessionárias de serviço público de energia elétrica, dos bens de domínio público, sendo as calçadas e ruas de uso do povo - comum, a cobrança da "retribuição" pelo uso merece ser afastada.
3. A nominada "remuneração pecuniária" não se encaixa no conceito de taxa ou preço, pois não há serviço prestado pelo Município ou exercício de poder de polícia. Também, ao "ceder" o espaço aéreo e o solo para a instalação de postes e passagens de cabos transmissores de energia elétrica, não desenvolve atividade empresarial, seja de natureza comercial ou industrial.”
Assim, os Municípios vinham perdendo o direito a tal cobrança, visto que enuncia o CTN, em artigo que repete o já expresso pela CF (art.145, §2º) que: “as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” (art.77 CTN), mas a questão se atinha à natureza e forma de veiculação da cobrança e não à sua legalidade, propriamente dita.
Assim, por não estar inserida em nenhuma das previsões acima referidas, a cobrança tem sido tratada como ilegítima pelos Tribunais, mas a superveniência daqueles dois diplomas legais acima referidos, aliados à privatização dos serviços básicos, pode dar ensejo à nova interpretação da matéria.
A grande discussão deixada à parte pelos operadores do Direito versa sobre a apropriação privada dos espaços públicos. Assim, discute-se até onde as concessionárias teriam direito à ocupação gratuita da cidade. Trata-se, aqui, não apenas da questão econômica mas, principalmente, de discutir-se as limitações à fruição dos bens de uso comum do povo, sem ônus, no cumprimento de suas atribuições. Em que medida o desenvolvimento econômico pode permitir o processo de apropriação privada dos espaços livres de acesso público, quando nem todo o povo tem acesso à prestação dos serviços básicos, consistente na prometida universalização dos mesmos que a privatização não logrou promover, muito embora se tratasse do objetivo maior de sua efetivação.
Em regra, os bens de uso comum podem ser utilizados por qualquer um do povo, mas em situações excepcionais, o poder público pode afetar sua utilização a um particular mediante autorização, permissão ou concessão de uso, e o bem se converte em especial. O que se busca é refletir acerca do alcance de tal utilização de forma isenta de cobrança, sem que tal caracterize indevida apropriação do espaço público.
A proibição de tributar o uso de tais espaços não parece suficiente para coibir as administrações municipais de cobrar por tais atividades. Segundo Maria Sylvia Di Pietro, o conceito de concessão não seria adequado para o tipo de acordo firmado com as companhias de energia elétrica, por exemplo. Falar-se-ia, na verdade, de uma espécie de permissão de uso.
Para a autora, tal caracteriza-se como um ato negocial, unilateral, discricionário e precário, pelo qual a Administração Pública (Municipal) permite, por tempo determinado ou não, a utilização de um bem público pelo particular, desde que esta utilização seja também de interesse da coletividade (que irá usufruir de certas vantagens desse uso).
Se o conceito de permissão de uso adequa-se melhor ao contrato firmado entre o poder público e as empresas privadas em questão, passa a ser aceita a idéia que tal permissão dê-se por título oneroso, bastando a previsão em Lei Municipal, em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público, caso previsto no art.103 do Diploma Civil.
Ademais, a teoria jurídica entende tal cobrança como de natureza diversa da tributária, classificando-a como “preço público”, exigido daqueles que usam e ocupam o espaço urbano transindividual. Segundo Hely Lopes Meirelles, preços públicos caracterizam-se como tarifas e pedágios estabelecidos pela Administração, podendo, por isso serem estabelecidos e modificados por decreto ou ato administrativo. Ademais, por não se tratar de tributo, o preço público não está adstrito à vedação constitucional de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.
O estudo acerca da possibilidade de uma cobrança de natureza não tributária servir à comunidade, como forma de retribuir o espaço público tomado pelas empresas privadas, está diretamente vinculado à necessidade de planejamento de cidades reais, que ofereçam qualidade de vida, o que demanda recursos. Assim, as tarifas cobradas às concessionárias viabilizariam projetos e reverteriam em benefícios à população local como a construção ou manutenção dos espaços institucionais e/ou de lazer.
A pretensão de confirmar ou não a possibilidade de exigência tributária (ou não-tributária) pelo uso e ocupação privados do espaço público urbano não tem uma mera significância de expressão econômica, e sim de repressão à indistinta privatização dos espaços da cidadania. Ocorre que esse posicionamento geralmente não é compartilhado pelos objetivos políticos ou financeiros da administração pública municipal.
O cuidado quanto à tributação (ou retribuição) aqui implicada está no sentido de que talvez o objetivo de retomada do controle urbano pela municipalidade torne-se uma mera justificativa de carga tributária (financeira), e não como instrumento de recuperação do locus da cidadania, de retomada do espaço público urbano, mas resvalando seus efeitos como se idênticos fossem ao do poluidor pagador: é possibilitada a fruição privada da cidade, basta pagar.
A apropriação de bens públicos repercute na sociedade, por integrar uma cadeia econômica e porque uma parcela do patrimônio da sociedade é submetida à exploração privada, cujo produto geralmente é vendido para uma determinada classe de consumidores, razão pela qual deve estar vinculada a uma ética de responsabilidade solidária, na medida em que os direitos de uso e ocupação privada deste espaço devem refletir em qualidade de vida, impondo-se ao Poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo (Constituição Federal de 1988, art. 225).
Assim, acredita-se ser possível a cobrança de taxas de natureza não tributária para o uso e ocupação das cidades, no que pertine à instalação de postes e cabos das empresas concessionárias. Ademais, opina-se que, as empresas privadas que demandam espaços públicos para o exercício de suas atividades devem, em contrapartida, ressarcir a comunidade por eventuais transtornos e prejuízo à qualidade de vida.
Pesquisa: Luiza de Moura Gaiger - (Acadêmica do 4º semestre do Curso de Direito da UFSM).Comentários: Dr. José Luiz de Moura Filho - Advogado.
O Direito de Superfície do Município e os postes e cabos de empresas concessionárias de energia e telefonia
Durante a visita da Comissão as Aldeias Infantis SOS
Dr. José Fernando Lutz Coelho Dra. Noemy Aramburú mesa de autoridades
Palestrantes: e Dr. João Batista Saraiva; Dra. Sandra Rebelato, Dr. João Saraiva e Dra. Dirce Trevisan.
Dra. Fabiana Arenhart Latuada e Dra. Helena Beatriz Bier; Dra. Lílian Paula Franzmann
Selma Feltrin e Marília Chartune Durante o coquetel de encerramento Dirce Trevisan, Irene Espíndola e Sandra Rebelato com o quadro doado pela artista, para OAB/SM.
Página de responsabilidade da Comissão da Mulher Advogada.
08 05Notícias
Calçadão, ao lado do Santa Maria Shopping. Tel. 3026 7340
Em Camobi, na rótula da UFSM da faixa velha. Tel. 3027 1757
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PROMOÇÃO EXCLUSiVA PARA ADVOGADOS
Representante de Santa Maria esteve no encontro da Comissão do Jovem Advogado com presidente da OAB/RS
Na tarde do dia 22 de agosto de 2008, a Comissão do Jovem Advogado da OAB/RS, reuniu-se em Porto Alegre com o presidente da OAB Estadual, Claudio Lamachia.
A Subseção de Santa Maria esteve muito bem representada, na presença do Dr. Marlon Adriano Balbon Taborda.
Na ocasião, o novo dirigente da comissão, Pedro Alfonsin foi apresentado aos membros presentes.
Dentre os assuntos debatidos, o Dr. Marlon relatou que foram referidas insurgências dos Jovens Advogados tanto quanto às dificuldades no exercício da advocacia, a contrariedade ao expediente interno na Justiça Estadual, a dificuldade na inserção no mercado de trabalho e a criação de um projeto de integração dos Jovens Advogados e estudantes para que haja maior publicação nos meios acadêmicos, através da intervenção dos professores de ética.
Ficou ainda delineado que a Comissão lançará em breve uma Cartilha, a qual será disponibilizada em Universidades e também durante as entregas das carteiras da OAB, aos Advogados que estão ingressando na vida profissional.
Ainda, no dia 28 de agosto ocorreu novo encontro para Delineação das Subcomissões em que foram trata-dos assuntos de interesse da Comissão do Jovem Advogado.
Encontro em Porto Alegre no dia 22/08/2008.
Corregedor-Geral da Justiça visita OAB/SM
Comissão Mista de Gestão promoveu curso sobre as Últimas Reformas do CPC
A Comissão Mista de Gestão, composta pela Direção do Foro, Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Santa Maria e Serventuários da Justiça, realizou o Curso de Aperfeiçoamento aos Operadores de Direito “Últimas Reformas do Código Processual Civil”, dia 08 de agosto, na sede da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria - APUSM.
O evento de grande repercussão e êxito reuniu um grande número de advogados, serventuários da justiça e acadêmicos.
Durante a tarde foram debatidos os seguintes temas: Questões Controvertidas do Cumprimento de Sentença, com o Dr. Carlos Alberto Alvaro de Oliveira, professor titular de Direito Processual Civil, nos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Direito da UFRGS e Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo; Cumprimento de Sentença, com a Dra. Elaine Harzheim Macedo, Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Doutora em Direito pela Unisinos, Especialista em Direito Processual Civil e Mestre em Direito pela PUC/RS e Execução de Títulos Extrajudiciais abordado pela Dra. Jaqueline Mielke Silva, Advogada, professora, Doutora em Direito pela Unisinos e Especialista na área pela PUC-RS. O evento contou com o apoio da AJURIS, FADISMA, APUSM e Faculdade Santa Clara.
Trabalho, Justiça e Cidadania
O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania é uma ação solidária de iniciativa da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho - Anamatra, pela qual Juízes, Advogados, Promotores, Professores de Direito, Servidores do Judiciário, semeiam noções básicas sobre Direito do Trabalho, Direito da Criança e do Adolescente, Direito do Consumidor, Direito Penal, ética e cidadania nas escolas públicas de diversos Estados e Municípios do país.
Palestras nas escolas, Cartilhas, guias de assistência jurídica gratuita, visitas dos alunos ao Poder Judiciário, simulação de audiências e julgamentos, são instrumentos e atividades dessa integração positiva que tem mostrado excelentes resultados.
O pioneirismo do trabalho deve ser creditado ao idealismo e ao entusiasmo de Juízes como Roberto Bacellar e Eliete Telles, que, há dez anos, respectivamente no Paraná e no Rio de Janeiro, desenvolveram o "Projeto Cidadania e Justiça Também se Aprendem na Escola" ancorado na Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB. Promoveram experiências e estimularam o desenvolvimento do Projeto em inúmeras localidades do país.
Nos dias 13, 27 e 28 de junho de 2008 foi a vez de Santa Maria sediar o I Curso de Formação de Multiplicadores do Trabalho, Justiça e Cidadania.
O Curso teve a presença de autoridades que compuseram a mesa na seção de abertura do evento, incluindo a Dra. Eliete Telles que veio do Rio de Janeiro para participar do evento.
Na cerimônia de abertura o Dr. José Fernando Lutz Coelho, vice-presidente da OAB/SM assinou um termo de compromisso em que a OAB apóia o Programa de Trabalho, Justiça e Cidadania.
Os Juízes: Eliete Telles e Gustavo Vieira Dr. Lutz Coelho mesa de autoridades
Dr. Ricardo Jobim; Dr. Régis Bertolini, Dra. Elaine Macedo, Dr. Carlos Alberto Oliveira, Dra. Jaqueline Mielke Silva e Dra. Sandra Dirk.
Dra. Jaqueline Mielke, Dra. Eliane Nogueira, Dra. Elaine Macedo e Dra. Sandra Dirk, durante o evento.
No dia 25 de julho de 2008, o Corregedor-Geral de Justiça, Des. Luiz Felipe Brasil Santos visitou a sede da Subseção, onde demonstrou uma excelente atitude de valorização à advocacia, ao questionar sobre a situação do relacionamento dos advogados com o sistema do Poder Judiciário Estadual.
Além de se tratar de uma visita de significado ímpar, foi uma verdadeira ação positiva de aproximação da Direção do TJRS, que recebe, por este ato, o devido reconhecimento por parte da classe.
Nos dias 26, 27, 28 e 29 de agosto, a Comissão do Jovem Advogado de Santa Maria promoveu o realizado no Campus II da Unifra.
O curso teve por enfoque, questões atuais e polêmicas da advocacia, sob a visão de advogados atuantes.
I Curso de Capacitação à Prática da Advocacia
Participando da mesa de abertura do evento: Presidente da CAA/RS, Drº Ricardo Jobim, Presidente da OAB/SM, Drº Marcelo Kümmel, Coordenador do Direito da Unifra, Drª Ângela Zamberlan, Presidente da CJA/SM, Drª Emanuele Abreu Rodrigues, Delegada da CAA/SM e Tesoureira da CJA/SM .
Após as palavras do Drº Ricardo Jobim ao abrir oficialmente o curso foi a vez do Drº Arnaldo falar aos participantes, aproveitando o momento para ressaltar alguns dos convênios firmados pela CAA , como o hotel de trânsito em Porto Alegre.
Drº Arnaldo Guimarães, Ainda no dia 26, palestraram no evento os Doutores José Luiz Wagner, Flávio Alexandre Ramos e Sérgio Blattes sobre os temas: “O Empreendedorismo Jurídico e a Administração de Escritórios”; “Marketing e Relacionamento com os Clientes” e “A Responsabilidade Civil do Advogado”, respectivamente.
A CAA/RS veio à Santa Maria exclusivamente para participar do 1º dia do evento, trazendo uma amostra da sua livraria, da loja do Advogado, da ótica e também fez exames gratuitos, como medição de pressão arterial e exames de glicose e colesterol.
Drº Daniel Júnior de Melo Barreto, Drª. Emanuele Abreu Rodrigues, Drª.Carla Souza Costa, Drª Ângela Zamberlan, Drª Claudia Aita Tiellet e Drº Arnaldo Guimarães.
O 2º dia do evento abordou os “Relacionamentos na Advocacia” e o “Relacionamento entre Advogados”, assuntos ministrados pelo Presidente da OAB/SM Drº Ricardo Jobim e pelo Conselheiro da OAB/SM Drº Tiago Robinson.
Encerrando o dia, o Prof. Cláudio Malgarin, Coordenador Geral do Direito da Unifra, palestrou sobre recursos trabalhistas.
O Drº Cristiano Urach, integrante da CJA foi mediador no 2º dia do curso.
Na quinta-feira o evento contou com a presença do Drº Lúcio Constantino que palestrou sobre a “Advocacia Criminal: Atuação nos Tribunais - Memoriais, Sustentação Oral, Recursos Criminais e Nulidades”. Assim como, do Drº Daniel Tonetto que explanou sobre a “Atuação do Advogado no Tribunal do Júri”.
No último dia do I Curso de Capacitação à Prática da Advocacia foi abordado pelo Drº Daniel Mitidiero à “Tutela Antecipatória no Código Reformado”, e pelo Prof. Jair Coitinho a “Execução e Liquidação de Sentença”.
Como encerramento do evento o Prof. Marcelo Zampieri palestrou sobre a “Advocacia Preventiva”.
O curso contou com o patrocínio da CAA - Caixa de Assistência dos Advogados da OAB/RS e com o apoio da OAB - Subseção de Santa Maria, do Centro Universitário Franciscano e da ESA - Escola Superior de Advocacia da OAB/RS.
Dúvidas, críticas e sugestões sobre a Comissão do Jovem Advogado de Santa Maria podem ser enviadas para o e-mail:
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Jantar Baile em Comemoração ao Dia do Advogado
Na noite de 22 de agosto de 2008 aconteceu o Jantar Baile em comemoração ao Dia do Advogado, ocorrido no dia 11 de agosto.
Com toda elegância e charme tradicionais, o jantar foi realizado no Avenida Tênis Clube. Para que o evento tivesse o sucesso de sempre, além da dedicação da Secretária-Geral da OAB, Dra. Dirce Trevisan este ano o jantar contou com a organização da Ops! Produções. O Dr. Ricardo Jobim, presidente da Subseção também fez questão de acompanhar todos os preparativos de perto.
Entre as novidades do jantar foi criada a Medalha "Suzinéa Mardini Nonnenmacher " - idéia sugerida pelo Dr. Ricardo Jobim - que será entregue anualmente a profissionais que usam de suas atribuições para colaborar com a OAB.
Para iniciar em grande estilo, a Medalha "Suzinéa Mardini Nonnenmacher” foi entregue como distinção para Marília Chartune (artista plástica) , para a Associação de Artistas Plásticos de Santa Maria, para Casa do Poeta de Santa Maria e Academia Santa-mariense de Letras, pelo valoroso trabalho em divulgar a justiça através da expressão artística e poética.
Também foram agraciados com a Medalha, a Dra. Eliane Garcia Nogueira e o Dr. Celso Celidonio como reconhecimento pela contribuição à prática jurídica.
Na mesma noite, o Dr. Ricardo anunciou que a nova sede da OAB/SM, que está em construção - levará o nome “Dra. Suzinéa Nonnenmacher”.
Os 300 convidados presentes saborearam pratos do cardápio do Chef Norberto Da Cás e divertiram-se até o amanhecer ao som da Banda Charm’s.
Na saída do baile, a volta para casa foi com m a i s c o n f o r t o e s e g u r a n ç a . Um transporte contratado pela OAB/SM aguardava os convidados na porta do Clube.