jornal ei, táxi edição 3 nov 2010

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Clandestino é caso de polícia Taxistas exigem fiscalização O número de taxistas assal- tados tem crescido nos últi- mos meses. Supostos passa- geiros pedem corridas para a região metropolitana, em especial na BR-324, onde após passar pelo posto da Polícia, anunciam o assal- to. Taxistas denunciam que não há fiscalização por par- te da polícia rodoviária que, sequer, faz a averiguação do carro. “Nós ficamos despro- tegidos. Não podemos dis- criminar os passageiros para saber qual pode nos assal- tar”, afirma um taxista. A assessoria da polícia rodo- viária afirma que é feita a vistoria dos táxis, mas que não há pessoal suficiente para atuar com este tipo de situação. Enquanto isso, os taxistas precisam ficar de olho. Ceat: O centro oferece há mais aos filiados mão de obra para conserto e reforma dos ve- ículos. Pág. 04 Copa 2014 O secretário Ney Campe- lo conversou com a repor- tagem do Ei, Táxi. Entre os assuntos tratados estão as obras de infraestrutura como os viadutos da Rótula do Abacaxi. Pág. 08 Futebol O campeonato da AMT está quase no final. A promessa é de jogos emocionantes e muita rivalidade até a deci- são. Pág. 09 Transatlântico A promessa é que no verão eles invadam Salvador. Ta- xistas esperam que a prefei- tura organize o transporte. Pág. 10 Os clandestinos continuam colocando em risco a popu- lação e causando prejuízos para os taxistas e outros profissionais que atuam le- galmente na área de trans- porte. Os representantes da categoria em vários municí- pios reclamam das mesmas coisas: a falta de fiscaliza- ção somada à impunida- de. Segundo eles, é comum que um clandestino tirado de circulação volte a atuar poucos dias depois de ter o carro rebocado. Outra quei- xa está relacionada à inse- gurança. Muitos profissio- nais afirmam que já sofre- ram e ainda sofrem ameaças constantes dos que come- tem a ilegalidade. Os órgãos a quem compete fiscalizar argumentam que estão em- penhados na guerra contra os clandestinos, contudo, pelo que se vê, estão per- dendo todas as batalhas. Pág. 06 e 07. Taxistas cobram que a Prefeitura coloque banheiros nos pontos de táxis. Pág. 02 Diácono Manuel da Silva fé e devoção a Senhor do Bonfim. Pág. 11 Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.br ANO I . Número 3 . Novembro 2010 . Salvador-BA De acordo com taxistas, os clandestinos causam prejuízos que chegam a 30% Anuncie Aqui. 71 9116-5095 [email protected]

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Page 1: Jornal Ei, Táxi edição 3 nov 2010

Clandestino é caso de políciaTaxistas exigem fiscalização

O número de taxistas assal-tados tem crescido nos últi-mos meses. Supostos passa-geiros pedem corridas para a região metropolitana, em especial na BR-324, onde após passar pelo posto da Polícia, anunciam o assal-to. Taxistas denunciam que não há fiscalização por par-te da polícia rodoviária que, sequer, faz a averiguação do carro. “Nós ficamos despro-tegidos. Não podemos dis-criminar os passageiros para saber qual pode nos assal-tar”, afirma um taxista. A assessoria da polícia rodo-viária afirma que é feita a vistoria dos táxis, mas que não há pessoal suficiente para atuar com este tipo de situação. Enquanto isso, os taxistas precisam ficar de olho.

Ceat:O centro oferece há mais aos filiados mão de obra para conserto e reforma dos ve-ículos. Pág. 04

Copa 2014 O secretário Ney Campe-lo conversou com a repor-tagem do Ei, Táxi. Entre os assuntos tratados estão as obras de infraestrutura como os viadutos da Rótula do Abacaxi. Pág. 08

Futebol O campeonato da AMT está quase no final. A promessa é de jogos emocionantes e muita rivalidade até a deci-são. Pág. 09

TransatlânticoA promessa é que no verão eles invadam Salvador. Ta-xistas esperam que a prefei-tura organize o transporte.Pág. 10

Os clandestinos continuam colocando em risco a popu-lação e causando prejuízos para os taxistas e outros profissionais que atuam le-galmente na área de trans-porte. Os representantes da categoria em vários municí-pios reclamam das mesmas coisas: a falta de fiscaliza-

ção somada à impunida-de. Segundo eles, é comum que um clandestino tirado de circulação volte a atuar poucos dias depois de ter o carro rebocado. Outra quei-xa está relacionada à inse-gurança. Muitos profissio-nais afirmam que já sofre-ram e ainda sofrem ameaças

constantes dos que come-tem a ilegalidade. Os órgãos a quem compete fiscalizar argumentam que estão em-penhados na guerra contra os clandestinos, contudo, pelo que se vê, estão per-dendo todas as batalhas.

Pág. 06 e 07.

Taxistas cobram que a Prefeitura coloque banheiros nos pontos de táxis. Pág. 02

Diácono Manuel da Silva fé e devoção a Senhor do Bonfim. Pág. 11

Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.brANO I . Número 3 . Novembro 2010 . Salvador-BA

De acordo com taxistas, os clandestinos causam prejuízos que chegam a 30%

AnuncieAqui.

71 [email protected]

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EditorialPor: Luiz Fernando Lima

Findado o processo eleitoral no qual saíram vitoriosos, Dilma Rousseff (PT) elei-ta presidente da República, Jaques Wagner (PT) reeleito governador, Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB) os novos senadores, além dos deputados federais e es-taduais, é preciso retomar as atividades políticas vol-tadas para a sociedade. Mais que isso, é necessário que não deixemos as eleições municipais tomarem conta da agenda política. Em Sal-vador, a Prefeitura resolveu intensificar as ações após sofrer baixas significativas no secretariado. Contudo, é para a Transalvador que os nossos olhares estão volta-dos. O superintendente deve ficar atento e ser mais ati-vo. Para os taxistas a situ-ação é emergencial. O regu-lamento da categoria está obsoleto e o órgão não se manifesta a respeito da atu-alização. Não faltam denún-cias referentes aos privilé-gios concedidos à empresas de táxis em detrimento do profissional autônomo. Isto não é certo e precisa ser re-visto. O descaso se aplica também no caso do trans-porte clandestino, terreno fértil onde criminosos tran-sitam impunemente.

Reclamação antiga entre os taxistas de Salvador é a fal-ta de infraestrutura mínima nos pontos de táxi. São cen-tenas de paradas em Salva-dor e pouquíssimos ofere-cem, por exemplo, banhei-ro. Ora, a Prefeitura há pou-co tempo declarou ao xixi na rua. No entanto, não ofe-

rece as condições para que a mudança de comporta-mento seja praticada. Mais que isso, os motoristas pro-fissionais acabam expostos a todo tipo de adversidade do clima, como sol e chu-va, e a problemas físicos, já que não tem onde sen-tar ou apoiar as costas en-

quanto aguardam a próxima corrida. Para o presidente da Salva-dor Bahia Táxi (SBT), Má-rio Morais Lima, o descaso da prefeitura é um absurdo. “Parece que não há nenhum compromisso com a nos-sa categoria, mais que isso, não se faz nada do que é as-sumido”, desabafa.O presidente da Coastaxi, Gilberto Silva, faz coro com Mário. “Nós já fomos lá vá-rias vezes, ele dizem que

vão olhar, melhorar, resol-ver e nada é feito. Fica mui-to difícil trabalhar assim”.Segundo o representante da SBT, apenas os pontos do Iguatemi, Ferry Boat, Campo da Pólvora, Calçada e Ribeira dispõem de ba-nheiro. “Chega a ser ridí-culo, a quantidade de pon-tos de táxis cobertos tam-bém é pequena. A verdade é que não se pode contar com eles (prefeitura)”, diz indignado.

Expediente

Diretor Executivo Adriano Rios Editor Luiz Fernando Lima Jornalismo Luiz Fernando Lima e Priscila Figueira Projeto Gráfico Fábio Cunha Diagramação Fábio Cunha Revisão Luiz Fernando Lima Colaboradores desta edição Fidelis Tavares Tiragem 10.000 exemplares Edição mensal Distribuição Gratuita em toda Salvador, região metropolitana e Feira de Santana. Impressão A TARDE.

Ei Táxi tel.: (71) 3498.9731 - Comercial (71) 9116-5095 - [email protected]

Pontos de táxis sem infraestrutura dificultam o trabalho dos taxistas

Nem os novos projetos contam com a atenção da Prefeitura. Na foto o ponto do Campo Grande

Banheiro público colocado no ponto de táxis do Iguatemi, a manutenção é precária

O Ei, Táxi! quer ouvir você

A reportagem do Ei, Táxi quer ouvir você taxista. En-vie um email para a nossa redação com críticas, suges-tões de pautas, denúncias e

histórias para que possamos fazer um jornal antenado com assuntos que interes-sam a toda categoria. Entre em contato com a nossa re-dação através do email:[email protected] 3498-9731

Fidelis Tavares

DivulgaçãoDivulgação

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Criada com a finalidade de ajudar os taxistas no momento de sinistro em seus carros, o Centro Es-pecial de Apoio ao Taxista (Ceat), há mais de oito anos oferece aos taxistas filiados mão de obra para conserto e reforma dos veículos. Hoje, com

nova sede própria, no bairro do Uruguai, procura atrair filiados apostando nos serviços prestados pelo Centro. Segundo um dos seus fundadores e diretor Comercial, Gilson Moitinho, o Ceat am-para mais de 900 motoristas de táxi e completa, “basta ser taxista de Salvador e Região Metropo-litana para ser colaborador e desfrutar de nossos benefícios”.Perguntado sobre como funciona o Ceat, Gilson explica que não é, como muitos pensam, um se-guro contra acidentes, é uma forma de baratear o valor que o taxista pagaria pelo sinistro em seu carro. Ele conta que o custo do conserto é ratea-do por todos os filiados o que diminui o valor a pagar pelo conserto do carro. “Conseguimos pre-ços de peças mais baratos e temos uma oficina conveniada que diminui o custo da mão de obra a praticamente zero”. Para isso, o associado tem de

estar em dia com a contribuição mensal.Além de custear toda a despesa dos sinistros ocorridos num determinado mês, para o posterior rateio, o Ceat fornece diversos serviços para seus filiados. Um deles é a assistência jurídica gratui-ta, relativo aos acidentes de trânsito, o associado também tem direto a três reboques por mês, num raio de 100 km de onde estiver; mão de obra gra-tuita para serviço de manutenção como: substi-tuição das pastilhas de freio, suspensão, alinha-mento, entre outros; desconto diferenciado nas concessionárias de autopeças; revitalização da pintura e sorteio de brindes* como, por exemplo, um jogo de pneus novos para associados. (ver as condições no Ceat).Outras informações sobre o centro e sobre a ofi-cina conveniada Salão do automóvel através do telefone 71 - 3356 - 2875.

Corbetura do evento da TELETAXIPor Fidelis Tavares de Melo

A TeleTaxi, empresa pioneira na prestação de serviço via telefone/rádio, no Norte e Nordeste, escolheu o feriado do dia 12 de outubro, que é dedicado à padroeira do Brasil, Nossa Sra. Aparecida e Dia das Crianças, para comemorar os 30 anos de fundação. Segundo

o gerente da Teletaxi Gilberto Moura, a empresa apontando para o futuro, ao dar início à implantação, em seus carros, “um sistema de serviço via satélite, visando eficiência e agilidade no atendimento ao cliente”, confirma Moura. Num almoço regado a música ao vivo, os mais de 60 taxistas e funcionários presentes e seus familiares, puderam comemorar este trigésimo aniversário. Mas

os festejos começaram cedo. Às 8h da manhã, uma missa foi celebrada na igreja do Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa. Após a missa, os taxistas saíram em carreata escoltados por batedores do Esquadrão Águia da Polícia Militar da Bahia (PMBA), até o bairro da Boca do Rio, onde se reuniram para o almoço, em alto estilo. Segundo Maria Luiza Karam , empresária que fundou a companhia, esses 30 anos não foram fáceis. Para ela, a dedicação ao trabalho é

um dos pilares da empresa, além da colaboração dos funcionários e associados taxistas. Sendo estes últimos de grande importância para que a empresa chegasse onde está. “Sem os meus funcionários e os taxistas a TeleTaxi não seria nada”, confirma. Ela explica também que muitos associados aproveitaram o feriadão para viajar e outros estavam em serviço, dando suporte à empresa no atendimento aos clientes. HISTÓRIA – “Me venderam o

Know-how dizendo que era fácil, mas não era”, conta Maria Luiza, ao explicar como começou a TeleTaxi. “Trouxe a tecnologia de Curitiba, minha terra natal, implantei e lá se vão 30 anos”, declara. A empresária conta que também não foi fácil, no início, ter o respeito dos taxistas. Segundo ela, hoje muitos dizem: “Aquela mulher é danada”. Para ela, o segredo de estar hoje com 70 anos e continuar à frente da TeleTaxi é o trabalho. “O meu trabalho me deixa mais jovem. Para mim ele é a juventude da vida”, conclui.Segundo Gilberto Moura, que também viu o começo da empresa, a TeleTaxi começou a operar com apenas oito carros e vê a companhia hoje com 350 taxistas rodando na cidade do Salvador. “Hoje vemos filhos dos nossos taxistas trabalhando com o pai na TeleTaxi. Isso é uma satisfação”, conta o gerente.

CEAT - Centro oferece apoio de sinistro de táxis Informe Publicitário

Renato e Anderson (BavieraVeículos), Laise (Mobile Michelin), Maria Luiza e Gilberto (Teletáxi) e Adriano Rios (Ei, Táxi!) participaram do evento sorteando prêmios.

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culável de passageiros que antes utilizavam os táxis como meio de transporte para Feira de Santana, por exemplo. De acordo com um que não quis ter a iden-tidade revelada, por receio de sofrer ameaças, pontos como o da frente do Ban-co Itaú e no Supermercado Central são utilizados cor-riqueiramente pelos ilegais. “É na cara de pau, todas as horas do dia, eles (clandes-tinos) ficam parados lá, as-sediando as pessoas para utilizar o transporte e os ór-gãos competentes pouco fa-zem”, revela.O superintende de Trânsi-to e Transporte de Cama-çari, João Araujo, afirmou que a fiscalização é intensa e que as apreensões estão sendo feitas. “A nossa par-te nós temos feito com mui-to empenho”, disse. Contu-do, para os taxistas isto não tem sido uma constante, pelo contrario, a categoria ressalta que não incomum

ver carros serem apreendi-dos e em seguido soltos. Araujo explica que a supe-rintendência não tem auto-ridade para manter os veícu-los presos. “Quando se pega um clandestino aplicamos a multa, mas temos um limite de atuação o restante tem que ser feito pelos órgãos a que compete”, argumentou. Por outro lado os repre-sentantes da categoria lo-cal dizem que a fiscalização insuficiente. “Já entrega-mos nossas reivindicações e estamos em uma situação insustentável. Estamos pre-parando uma manifestação para pressionar a Prefeitura a atuar com mais força no combate a esses crimino-sos”, disse o taxista.Não é só em Camaçari que a categoria enfrenta este problema. Taxistas de Feira de Santana também estão revoltados com a situação. “A disputa por passageiro aqui acontece todos os dias, eles (clandestinos) tomam

os passageiros dos ônibus inclusive. A coisa está tão escancarada que os caras param nos pontos de ôni-bus para oferecer transpor-te, para também ao lado dos pontos de táxis, ameaçam os taxistas. A prefeitura fis-caliza e apreende, mas pou-cos dias depois eles voltam.

Os ligeirinhos mesmo fa-zem uma farra”, revelou ou-tro taxista que pediu para ter a identidade preservada com receio de sofre alguma represália.O Ei, Táxi entrou em con-tato com representantes da categoria em Santo Amaro, Lauro de Freitas, Simões Fi-lho e Candeias em todos es-tes municípios os taxistas são obrigados a conviver e competir com os clandesti-nos. Pior que isto, sofrem ameaças e denunciam o envolvimento de pessoas li-gadas ao serviço público no comando dos ilegais. Prova disso é o receio que todos tiveram de expor seus no-mes no jornal.

O transporte clandesti-no continua sendo um dos grandes problemas de Sal-vador e Região Metropoli-tana. As pessoas que optam por este tipo de serviço, que muitas vezes é ofereci-do como mais barato, desco-nhecem ou ignoram os ris-cos a que estão submetidas quando entram em um vei-culo sem nenhum tipo de segurança e cadastramento. Os casos de acidentes gra-ves, sequestros e assaltos acontecem com frequencia.O pior é que esta prática vem crescendo à revelia do que determinam as leis que regulamentam o transporte de passageiros e, Salvador. De acordo com taxistas en-trevistados pela reportagem

do Ei, Táxi, é comum encon-trar motoristas clandesti-nos, em todos os horários, nos principais pontos de chegada e partida de passa-geiros da capital.O presidente da Táxi Coome-tas, Vicente Barreto, revela que no Aeroporto Interna-cional de Salvador a quan-tidade de veículos irregu-lares que fazem transporte de passageiros é absurda. Segundo ele, os motoristas não se sentem intimidados nem com a presença dos fiscais da Superintendên-cia de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), responsáveis pelas autua-ções e apreensões. Outro representante de clas-se, Valdeilson Miguel, presi-

dente licenciado da AMT, diz que o problema não se re-sume ao aeroporto. Segun-do ele, rodoviária e, princi-palmente, os supermercados também são espaços ocupa-dos pelos infratores.A Transalvador, por meio da sua assessoria de imprensa (ascom), garantiu à reporta-gem do Ei, Táxi que realiza diariamente blitze de fisca-lização do transporte clan-destino e atualmente estu-da a possibilidade de au-mentar o efetivo para reali-zação destas blitze. Segun-do os assessores da superin-tendência, entre os meses de janeiro e setembro deste ano foram apreendidos 73 veículos que eram usados para transporte clandestino

de passageiros. O número é 32% maior que 55 retidos no mesmo período do ano passado.Para representantes da cate-goria, que pediram para ter a identidade preservada, um problema maior que fiscali-zação é a falta de punição. Eles acreditam que a organi-zação dos clandestinos tem por trás pessoas que exer-cem influência, já que, se-gundo eles, muitos carros que são apreendidos voltam a circular e praticar o ilícito poucos dias depois.A reportagem do Ei, Táxi não conseguiu informações oficiais sobre este aspec-to do transporte ilegal, no entanto, o argumento dos taxistas de um modo geral convergiu para este perfil entre os irregulares. Um taxista que trabalha no aeroporto, que não quis se identificar, afirmou que os prejuízos à categoria che-gam a 30%. Ele garante que nos períodos de festa este percentual é ainda maior. Segundo o mesmo, as pena-lizações impostas pela pre-feitura são muito brandas, e isso, favorece os ilegaisDe acordo com a superin-tendência, o condutor que é pego cometendo este tipo de infração é autuado com uma multa de R$ 540 e tem o veiculo apreendido. O ta-xista denunciante garante que este valor é recuperado em poucos dias de serviço.A reportagem do Ei, Táxi es-teve no Aeroporto Interna-cional de Salvador no final de setembro, entre as 8h e 12h, e não presenciou ne-nhum caso de transporte irregular. Entretanto, ou-tro taxista que trabalha no local afirmou que o modo como os clandestinos atu-

am é muito discreto sendo, realmente, difícil de uma pessoa sem experiência no-tar. Segundo o taxista, eles param os carros no local de embarque e desembar-que e abordam as pessoas de modo discreto. De fato, muitos carros estavam para-dos em locais proibidos para estacionar. Barreto, que também tra-balha no local, disse que já denunciou o caso às autori-dades responsáveis diversas vezes e que ouviu como res-posta que todos estão em-penhados na busca de me-lhores soluções e aperfei-çoamento da fiscalização. Resta agora saber quando a Transalvador vai começar a atuar de forma mais enérgi-ca contra estas pessoas que cometem a infração e colo-cam em risco a população. Outras cidadesA reportagem do Ei, Táxi en-trou em contato com taxis-tas de outros município que são expostos ao mesmo tipo de situação. Ou seja, pro-fissionais que pagam todos os atributos exigidos pela legislação da cidade e que competem sem condições de igualdade com pessoas que praticam o transporte clan-destino alheios à Lei, sem arcar com as tributações e, portanto, praticando preços inferiores. O serviço prestado além de representar riscos para a po-pulação coloca os taxistas em uma situação de perigo. Muitos desses profissionais já sofrem ameaças cons-tantes. Por isso que insis-tem em cobrar uma posição mais dura das autoridades responsáveis.Este é o caso de Camaçari, onde os taxistas perdem a cada dia um número incal-

Clandestinos permanecem colocando em risco a populaçãoMulta e apreensão não são suficientes para coibir a prática ilegalPor: Luiz Fernando Lima

Divulgação

“As prefeituras e a polícia precisam tomar medidas urgentes, porque do jeito que está não pode ficar. Vemos nossos colegas sendo ameaçados e nós que pagamos todos os impostos, que fazemos as vistorias e tudo o que lei manda ficamos sem cobertura. Esta situação está muito complicada, representa um perigo para gente. Por que vocês sabem que quem está ilegal pode fazer qualquer coisa, inclusive, atentar contra a nossa vida”, desabafa um taxista de Simões Filho.

www.vw.com.br. Imagem meramente referencial, não condizente necessariamente com o modelo. Alguns itens mostrados são opcionais ou referem-se a versões específicas. Ouvidoria: 0800 701 28340. SAC: 0800 770 1936. Acesso às pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 770 1935.

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Pág. 8 Ei Táxi Pág. 9Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br

Salvador rumo à CopaPor: Priscila Figueiras

Para adequar a Bahia como um dos estados-sede da Copa do mundo de 2014, uma sé-

rie de intervenções urbanas será realizada. Salvador já começa a sofrer mudanças e as propostas de alterações do transporte urbano já es-tão encaminhados.Para falar dessas modifica-ções e de como a Bahia está se organizando para aten-der às exigências que uma

copa do mundo demanda, o Ei, Táxi! conversou com Ney Campelo, Secretário Extra-ordinário para Assuntos da Copa de 2014.Ei, Táxi: Sobre os investi-mentos no Estado para a Copa, no plano dos trans-portes públicos, o que

vem sendo pensado para implementar na Bahia e qualificar os transpor-tes? O investimento é em Salvador ou envolve todo o Estado?Ney Campelo: Temos o Pro-grama PAC Mobilidade da Região Metropolitana de Salvador - RMS, desenvolvi-do pela SEDUR, em parceria com a Prefeitura Municipal de Salvador, em 2009, pro-põe um conjunto de inves-timentos em infraestrutura viária e equipamentos urba-nos, para a configuração de um novo Sistema Integrado de Transporte Metropolita-no. Este sistema visa am-pliar a acessibilidade e flui-dez à malha viária urbana e metropolitana existente. O recorte prioritário de im-plantação do Programa pro-põe qualificar a RMS e a

Cidade de Salvador para a Copa em 2014, e tem como prioridade a implantação de corredores de transporte metropolitano de alta capa-cidade com veículos sobre pneus, do acesso norte ao aeroporto de Salvador. Fo-ram liberados R$ 570.312,00

milhões do Governo Federal para a realização da obra, que serão contratados pelo Governo do Estado da Bahia. R$38.458,00 para Micro acessibilidade e rotas aces-síveis no entorno da arena Fonte Nova. 10% contrapar-tida do Estado da Bahia e o restante emenda parlamen-tar OGU.Outras ações estão previstas e em processo de estudo, a exemplo da Ponte Salvador Itaparica, da ampliação do terminal de passageiros do Porto e do Aeroporto, du-plicação das avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, para melhorar a acessibilidade ao estádio Governador Roberto Santos (Pituaçu) e do está-dio Manoel Barradas (Barra-dão), além de outras ações estruturantes divulgadas recentemente pela Prefei-

tura Municipal de Salvador. Ei, Táxi: O Senhor acredita que a Bahia consegue implantar uma estrutura urbana capaz de supor-tar as demandas da Copa?Ney Campelo: Sim. Com a intervenção urbana do Progra-ma PAC Mobilida-de da Região Me-tropolitana de Sal-vador – RMS, que fará ligação com

o metrô de Salvador, além das ações previstas já cita-das, teremos uma estrutura urbana capaz de suportar as demandas do Mundial 2014. É importante destacar tam-bém o Programa Cidade Bi-cicleta, que objetiva dotar as cidades da Bahia, Salva-

dor e sua macrorregião, de sistemas cicloviários com-pletos que permitam o ple-no circuito do trabalhador, da população nas atividades sociais e esportivas, e do tu-rista, além de desenvolver circuitos especiais, em Sal-vador, para a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016.O Programa prevê a interli-gação das principais vias de acessos de Salvador, conec-tando os principais bairros e praças esportivas. Isso tudo será disponibilizado para os baianos, juntamente com o sistema de BRT e o Metrô. Podemos destacar as princi-pais dimensões do progra-ma: ambiental (não à po-

luição, não ao aquecimento global), social (inclusão ter-ritorial - 51% da população, ampliação da acessibilidade, segurança), econômica (me-lhor relação custo/benefí-cio, dinâmica sócio econô-mica) e política (abrangen-te – RMS Cidades médias e turísticas, abarcante – am-plo alcance social).O ciclista já é uma realidade em nossa Cidade. Cerca de 41% da população de Sal-vador se desloca a pé ou de bicicleta, logo um cicloviá-rio significa democratizar o espaço público. Um meio de transporte que não emi-te ruído nem gases, além

de não intensificar o aque-cimento global. O novo sis-tema de mobilidade urba-na, de baixo custo, utilizará tecnologia limpa, o que vai ao encontro do objetivo da Copa Verde.O Cidade Bicicleta esta-rá pronto para a Copa de 2014, e será um grande le-gado para a população local e seus visitantes.Ei, Táxi: E quanto aos táxis, o que vem sendo pensado para qualifica-ção, melhoria e desenvol-vimento no setor?Ney Campelo: Sempre digo que queremos ganhar a Copa, pois somos amantes do futebol, mas também ga-

nhar com a Copa, pois os investimentos realizados têm que ser transformados em Legados. Para mim, o maior legado que o Brasil e a Bahia terão com os próxi-mos eventos esportivos é a capacitação e qualificação humana. Já temos alguns programas de qualificação como o Bem Receber Copa, o Olá Turista e o Planseq Copa 2014, o qual fomos propo-nentes, e oferecerá 150 mil vagas, distribuídas entre as Sedes da Copa 2014. Os mo-toristas de táxi estão inclu-ídos entre os profissionais que serão beneficiados com os cursos.

Divulgação

Divulgação

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Via Expressa

Via Expressa

Ney Campelo

Novo ponto do Campo Grande

SINDITÁXITexto e foto por Fidelis Tavares

“Não vou colocar café da manhã aqui para atrair ta-xista”. Foi com esta frase que Carlos Augusto Ramos Dias, o diretor presidente do Sinditáxi (Sindicato dos Mo-toristas Autônomos Taxis-tas), popularmente conhe-cido “Assanhaço”, começou a conversa com o Ei, Táxi!. Ele que no último dia 25 de outubro, tomou posse para mais cinco anos de adminis-tração (2010/2015) à frente do sindicato, diz que após algumas conquistas, preten-de, através de ações, buscar a confiança dos taxistas no Sinditáxi. Algo que se per-deu ao longo das gestões anteriores.Assanhaço contou sobre o que o sindicato tem feito para os taxistas. Como ele mesmo diz: “Eu quero que façam coisas para os taxis-tas e não para mim, não para o sindicato”. Durante a entrevista, ele fala sobre o novo ponto de táxi no Cam-po Grande, sobre a reforma e ampliação da sede, curso de inglês e espanhol (visan-do a Copa de 2014), serviço

de apoio jurídico com preços acessíveis, além do serviço de assistência odontológica para taxistas e comunidades próximas ao sindicato. Desde o mês de outubro, taxistas e usuários têm um novo ponto de táxi na ci-dade do Salvador, localiza-do em frente ao antigo Cruz Vermelha, no Campo Gran-de. Segundo informações do Sinditáxi, há uma defi-ciência grande de pontos na cidade e o Centro é um dos focos. A ideia, diz Assa-nhaço, é aumentar o núme-ro para resolver o problema. “Pretendemos junto aos ór-gãos competentes conseguir pontos fixos ao longo das avenidas Sete de Setembro e Carlos Gomes”, confirma o presidente.Os taxistas que utilizam o novo ponto reclamam que muitas vezes encontram carros particulares estacio-nados nas vagas destinadas ao ponto de parada dos tá-xis. “Falta fiscalização da Transalvador, pois muita gente acaba estacionando na fila do táxi”, confirma Jorge Marques, taxista 009 da Use Táxi.Washington Capinan, que

também faz parada no novo ponto do Campo Grande, re-clama da falta de um sani-tário químico. “Falta um sa-nitário público aqui e em muitos pontos da cidade”, reclama o proprietário do táxi 353 que também roda pela Use Táxi. Contudo, os dois festejam o novo ponto por ser uma conquista para a classe.

SERVIÇOSCom o intuito de preparar melhor o taxista para a Copa

de 2014, o Sinditáxi preten-de, a partir de janeiro de 2011, iniciar novas turmas do curso de idiomas (Inglês e Espanhol), visando sua qualificação. Ele conta que o curso vai ocorrer por todo ano. Um outro serviço que o Sinditáxi vem prestando é a assessoria jurídica nas áreas de Trânsito, Defesa do Consumidor, Trabalhista e Previdenciário entre ou-tros. Segundo Assanhaço, o serviço é muito mais barato através do sindicato que o

particular.Assanhaço ressalta que há na sede um consultório odontológico montado para atendimento ao taxista. “A primeira consulta é gratui-ta. O tratamento é feito a preços abaixo dos pratica-dos pelo mercado, pois já damos ao profissional den-tista toda a estrutura”, afir-ma. O atendimento é feito duas vezes por semana, e deve ser agendado junto à entidade.

Campeonato AMT é promessa de disputa até a Final

O quarto campeonato de fu-tebol dos taxistas entra na reta final e promete emo-ção até a final que já está marcada para o dia 12 de dezembro. A competição organizada pela Associação Metropolitana de Taxista (AMT) estava, até o fecha-mento desta edição do Ei, Táxi, no triangular que clas-sifica oito times para dispu-

tar as quartas de finais. São quatro grupo com três times que lutam entre si pe-las vagas. No grupo E, estão as equipes: Telezap; Rio Ver-melho e Center Lapa. O gru-po F tem Shopping Barra, Teletaxi e Comtas. Já no G estão: Chametáxi, M. Rodri-gues e Dias D’Avila. E o últi-mo grupo, o H, tem Madei-reira, Rodo Táxi e Alô Táxi.As quartas de finais estão agendadas para o dia 14. Já as semifinais acontecem em 28 de novembro.

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TurismoTaxistas preocupados com concorrência das vans no Porto de SalvadorTexto: Luiz Eduardo PelosiFotos: Manu Dias / Agecom

A última temporada de cru-zeiros em Salvador foi re-corde em número de pas-sageiros e de embarcações. De acordo com a Associa-ção Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), 143 navios desembarcaram com mais de 290 mil visitantes na capital baiana.O grande número de turis-tas anima os empresários locais e também prestado-res de serviços como os mo-toristas de taxi. No entan-to, a concorrência das vans, muitas vezes clandestinas, e das agências de viagem, que oferecem transporte a gru-pos de visitantes, tem inco-modado os taxistas baianos.De acordo com o motoris-ta David Falcão da Silva, as vans, principalmente as ile-gais, contribuem para que a praça fique ruim para os donos de taxi, que vêem no turismo uma oportunidade de obter um ganho extra. “Eles [os topiqueiros] che-gam aqui e cobram preços muito abaixo do mercado e não oferecem nenhuma se-

gurança para os visitantes que depois reclamam que estão sendo lesados”, conta.O presidente da Associação Brasileira dos Agentes de Viagem/Seção Bahia, Pedro Galvão, afirmou que há es-paço tanto para as agências de receptivo quanto para os taxistas. “A questão das vans se dá mais para grupos maiores, as turmas em me-nor número geralmente via-jam de taxi”, explica. Galvão

ressalta ainda que há um trabalho feito junto a Agên-cia Reguladora de Transpor-tes do Estado (Agerba) para combater o transporte clan-destino de passageiros.

Jairo dos Santos, que tam-bém é proprietário de taxi, discorda. Ele disse que an-tes fazia corridas para lu-gares mais distantes como Praia do Forte e Praia do

Flamengo e, com o assédio das vans, sobram apenas algumas viagens para o Fa-rol da Barra e, “no máximo Itapuã”.

Fé, devoção e táxiPor: Priscila Figueira

Homem de palavras e ideias firmes, católico, apostóli-co, romano desde criança, o agora Diácono Manuel Pe-dro Matias da Silva, natural de Caetité, tem muita histó-ria para contar. A devoção e fé, desse pai de dois filhos, casado, que ajudava na pre-paração das missas aos do-mingos na Igreja do Bonfim, rendeu bons frutos. Com a profissão de taxista criou seus filhos. Hoje, como membro da Igreja, ele tem muita história para contar.Ei, Táxi! – Quem é Manuel Pedro Matias da Silva?Manuel – Sou um homem tranquilo. Sempre fui ca-tólico, apostólico, romano. Na infância foi seminaris-ta, em Caetité, onde nas-ci. Mas minha vida inteira fui taxista, em São Paulo e em Salvador. Entrei no táxi, aqui em Salvador, em 1975, durante 14 anos na Teletá-xi. E já tinha mais 13 anos nesta profissão, em São Paulo. Fui taxista por 27 anos e me aposentei taxis-

ta. Lembro até do meu al-vará, que era A-130. A vida voltada para a religião me acompanhou durante todo o meu percurso. Desde cedo que me identifiquei com a vida religiosa. Mas foi com o táxi que fiz minha vida, verdadeiramente.Ei, Táxi! – Você gostava da profissão?Manuel – Ela foi importan-te para mim e para minha família. Foi com ela que pa-guei a faculdade de meus dois filhos e comprei minha casa própria. Ser taxista é muito difícil, por conta da falta de valorização da cate-goria. Eu taxiava para turis-tas, fazia cursos de inglês e francês, me capacitava, mas existem aqueles, como em toda profissão, que “atrapa-lha” o trabalho dos outros e acaba criando um estereóti-po da categoria. Taxista não é sempre visto com bons olhos, mas é uma profissão muito digna e muito boa. Tenho muito orgulho desta profissão.Ei, Táxi! – E como surgiu a profissão de Diácono?Manuel – Como taxista, fa-zia ponto próximo à Igreja do Bonfim. Por 35 anos aju-dei a arrumar as missas aos domingos. Quando me apo-sentei como taxista, passei

a me dedicar exclusivamen-te à igreja e logo fui convi-dado para estudar Teologia na Arquidiocese São Salva-dor da Bahia. Fiz o curso e me tornei Diácono. Hoje, celebro missas na Basílica Santuário Senhor do Bon-fim, Igreja do Bonfim. Tam-bém continuo ajudando na preparação de outras mis-sas, além de fazer a estrema unção de corpos no Cemité-rio Campo Santo e atuo no Tribunal Eclesiástico, neste

sou responsável pela escrita dos processos de anulação de matrimônios.Ei, Táxi! – E o senhor acre-dita que era sua missão ser membro da Igreja?Manuel – A alegria, a fé e o discernimento me fizeram seguir este caminho. Acre-dito que Deus me chamou, com a oportunidade de fazer o curso de Teologia e ajudar a igreja. Eu já tinha devo-ção por Senhor do Bonfim, há mais de 16 anos. Isso me

criou uma espiritualidade enorme e tive a certeza de minha escolha. Agradeço a minha esposa, Maria do Ro-sário, e aos meus filhos, Ju-liana e Frederico, por todo apoio diante de minha esco-lha. Agradeço, especialmen-te, ao Monsenhor Walter Jorge Pinto Andrade, reitor da Basílica e Capelão da De-voção do Senhor do Bonfim, que é uma pessoa muito im-portante em minha vida.

Page 7: Jornal Ei, Táxi edição 3 nov 2010

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