jornal ei, táxi edição 33 mai 2013

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Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br Taxista de Salvador reivindica sua data base Enganados pelo ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PP), no que diz respeito a fixação de uma data base para reajuste anual da tarifa do táxis, os profissionais da praça apostam agora no bom senso do prefeito ACM Neto (DEM). Acreditam que o novo gestor da cidade atenda a essa importante reivindicação, seguindo o que já ocorre em outras capitais brasileiras, como Porto Alegre. Enquanto isso, na capital baiana os taxistas rodam com uma tarifa defasadíssima. O último reajuste ocorreu em 2011. Coopteletaxi surge como mais uma opção para a categoria Em Camaçari, a prefeitura que impor mudanças que prejudicarão os taxistas Prefeitura e taxistas discutem reajuste em Feira de Santana Pág. 10 Ei, Táxi! ANO III, nº 33 Maio 2013 Salvador-BA Págs. 08 e 09 Pág. 07 Pág. 06 Foto: Clécio Max

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Page 1: Jornal Ei, Táxi edição 33 mai 2013

Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplareswww.eitaxi.com.br

Taxista de Salvador reivindica sua data base Enganados pelo ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PP), no que diz respeito a fixação de uma data base para reajuste anual da tarifa do táxis, os profissionais da praça apostam agora no bom senso do prefeito ACM Neto (DEM). Acreditam que o novo gestor da cidade atenda a essa importante reivindicação, seguindo o que já ocorre em outras capitais brasileiras, como Porto Alegre. Enquanto isso, na capital baiana os taxistas rodam com uma tarifa defasadíssima. O último reajuste ocorreu em 2011.

Coopteletaxi surge como mais uma opção para a categoria

Em Camaçari, a prefeitura que impor mudanças que prejudicarão os taxistas

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Prefeitura e taxistas discutem reajuste em Feira de Santana

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Ei,Táxi! ANO III, nº 33

Maio 2013 Salvador-BA

Págs. 08 e 09

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Foto: Clécio Max

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Pág. 2 Ei Táxi Pág. 3Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BAANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BA

Lazer para melhorar a saúdeEditorial

CNPJ: 12.987.045/0001-80 Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279 , Revisão: Anariel Rios, Diagramação e Charge: Abel

Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: A TARDE. O conteúdo dos anúncios e infor-

mes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9116-5095 / 9152-2172 comercial@

eitaxi.com.br. Jornalismo: [email protected].

Expediente

Na edição passada, falamos da inércia do Legislativo municipal e dos próprios taxistas em buscar melhorias para a classe. Passado quase um semestre não se vê projeto de nenhum edil em prol da categoria em Salvador. Da mesma forma, a grande maioria dos taxistas assiste silen-ciosamente o tempo passar e nada muda. Pois bem, eis que surge uma esperança. O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), mais uma vez saiu na frente dos vereadores e propôs o nascimento do Núcleo de Apoio ao Taxista – Alírio Fernandes (NAT). O NAT surge com a finalidade de or-ganizar e discutir as ideias e elaborar relatórios sobre os problemas en-frentados por este profissional, diariamente. Esses documentos serão levados aos governos, estadual e municipal, e também ao Ministério Público Estadual (MP-BA), a fim de que medidas sejam adotadas para solucionar os diversos problemas existentes. Falta de segurança, falta de cursos de qualificação, requalificação de pontos de táxis, combate ao transporte clandestino, dentre outros males farão parte de pautas tratadas nas reuniões. São atitudes como estas que temos cobrado em nossas edições. Pro-atividade é muito mais inteligente e produtivo do que uma reação. Em-bora o início seja para apontar os erros e sugerir ajustes, em breve o que se discutirá serão novidades para a classe. Estão de parabéns todos os envolvidos neste projeto. O momento, agora, é de fortalecer esse movimento e levá-lo para os pontos de táxis. É fundamental que toda a categoria esteja envolvida nesta discussão. Além do deputado, líderes de cooperativas, associações, empresas de rádio táxi e o sindicato têm se reunido no Centro de Trânsito. A direção do núcleo está a cargo do professor Pires, o mesmo que dirige os cursos preparatórios e de reci-clagem para os taxistas na cidade. Sigamos em frente!Atenciosamente, Adriano Rios

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar. Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais 71 3498-9731 | 9152-2172 | [email protected] e www.eitaxi.com.br

Segundo o Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE), fatores sociais, econômicos, tec-nológicos e organizacionais influenciam direta ou indiretamente a saúde dos trabalhadores. Há tam-bém os fatores de risco físicos, químicos, biológicos, mecânicos e ergonômicos nos processos de trabal-ho. No caso dos taxistas, a rotina da profissão exige muitas horas seguidas em postura sentada, com movimentos contínuos de troca de marcha, aceleração e freio, sem contar a atenção necessária aos sinais de trânsito, ao tráfego, aos retrovisores e ao controle do volante.Essas condições de trabalho exigem do motorista de táxi um cuidado redobrado com postura, repouso, condicionamento físico, adoção de práticas de pre-venção de doenças, lazer e controle do stress. Afinal, cuidar da saúde vai além de re-alizar exames médicos periódicos. Muitas vezes deixado em segundo plano, o lazer é um dos grandes responsáveis pela saúde e pelo bem estar do profissional. É por meio dele que as pessoas po-dem praticar hábitos de suas preferências.

Assistir a um jogo de futebol, ver tel-evisão, ler um livro, visitar amigos, ir ao cinema, pegar uma praia, caminhar no parque, ouvir músi-ca, almoçar fora, praticar esportes, ter passatempos como fotografia, artesanato, desenho... Tudo isso é lazer. Até mesmo se você decide simplesmente curtir a família e os amigos em casa, estará vivendo seu momento de lazer. Todas estas práticas e muitas outras funcionam como um exercício de limpeza mental, que possibilita liberar o stress do cotidiano. Mui-tos profissionais de táxi pensam que não há tempo para estas atividades ou dizem que não sobra din-heiro para o lazer. Mas da mesma forma que se deve planejar as atividades do negócio de táxi, também se deve realizar planejamento para a vida pessoal. Falta de dinheiro não é desculpa para deixar o lazer de lado. O que pode haver é uma má gestão de investimento dos recursos. Nesse caso, vale a pena colocar tudo no papel e ver qual é a melhor forma de dividir o tempo e o dinheiro para que o lazer não fique prejudicado. Lembre-se de que: cuidar do bem estar físico e mental é um dever de todos.

Pegar um cineminha, inclusive com a família, é um bom lazer

Foto: Divulgação

Fonte: Taxista Empreendedor

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Foto: Ei, Táxi!

Coopteletaxi é a nova cooperativa de Salvador

Fundada em novembro de 2012 e com suas ativi-dades iniciadas em 20 de ja-neiro deste ano, a Cooptele-taxi é a mais nova coopera-tiva de taxistas de Salvador e já conta com mais de 70 cooperativados. Agora, sua direção trabalha com uma meta de fechar em 250. “Maturamos a ideia de criar a Coopteletaxi por um ano, e só colocamos o pro-jeto em prática quando ti-vemos a certeza de que ele seria vitorioso, com am-plas possibilidades de cres-cimento e fortalecimento nesse competitivo mercado”,

Da esquerda para a direita: Epaminondas, Marcelo, Denis, Márcio Fernando, Genivaldo, Edson e Adeilson

diz Edson Assumpção, di-retor administrativo, ressal-tando que também estão ca-pitaneando o projeto: o pre-sidente David Conceição, o vice Adeilton Ferreira, o di-retor operacional Marcelo Cruz e o diretor financeiro Adeilton Ferreira. “Um dos nossos obje-tivos é prestar um serviço diferenciado, de forma a fi-delizar nossos clientes. Para isso, buscamos equacionar questões como menor tempo nos deslocamentos e atendimento de ponta”, diz Marcelo Cruz, ressaltando que o padrão da Cooptele-taxi pode ser comparado ao das cooperativas e empresas do eixo Sul-Sudeste do país.

Para fidelizar os clientes, a Coopteletaxi disponibiliza um site bem elaborado e de fácil navegação (www.coop-teletaxi.com.br), no qual é possível agendar corridas e também fazer consultas (não só em Salvador) de va-lores aproximados de cor-ridas. “Uma forma de mos-trar que chegamos ao mer-cado com uma prestação de serviços transparente e atual”, argumenta Edson As-sumpção, destacando ainda a utilização de sistemas operacionais como GPS e GPRS, os quais facilitam a

vida do cliente ao passo que encurtam o tempo de che-gada do táxi para apanhá--lo, seja em qual for o ponto da cidade. Clientes como os funcio-nários da Faculdade Bahiana de Medicina, da Formato En-genharia e da Sabor Choco-lates, que apostaram nos serviços de ponta da Coop-teletaxi, mostram-se satis-feitos. “Já trabalhamos na busca de novos contratos para garantir segurança e rendimentos aos coope-rados”, frisa Marcelo Cruz. “Hoje, cada novo coo-perado paga 10 parcelas de R$ 100 além do rateio, que é cobrada pelo alvará. Valores perfeitamente acessíveis e

não se pode esquecer que a Coopteletaxi é uma coope-rativa e não empresa parti-cular. Ou seja, cada membro é integrante do projeto, tem direito a voz e partici-pação nas decisões. Torna--se o dono do seu próprio negócio”, diz Assumpção, destacando que a ideia ini-cial é chegar aos 120 coo-perativados, depois a 150 e fechar em 250 no primeiro momento. Para ingressar na Coop-teletaxi o pretendente pre-cisa de uma carta de apre-sentação assinada por dois cooperativados, ser o permissionário ou então levar o permissionário até a Coopteletaxi para que pre-encha a papelada, além de atender outros pré-requi-sitos técnicos. “Em pouco mais de 100 dias registramos oito mil chamadas, algo em torno de 300% de cresci-mento mês, o que mostra que estamos no caminho certo”, finaliza Edson As-sumpção.

A sede da Coopteletaxi fica na Rua das Pitangueiras, 144 (mesmo prédio da Coometas) e o telefone é o 3033-3333.

Agendamento

de corridas

pelo site

Agilidade no

atendimento

Apenas um

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Cooperado com

direito a voto

em assembléia

Crescimento

de 300% em

chamadas de

clientes

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Pág. 6 Ei Táxi Pág. 7Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BAANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BA

Em Feira de Santana, a segunda maior cidade do estado, a 110 quilômetros de Salvador, o último reajuste na tarifa do táxi ocorreu no dia 13 de maio de 2011, quando a bandeirada passou para R$ 3,60. Já o quilômetro rodado na Bandeira 1 ficou em R$ 2,30 e na Bandeira 2 foi para R$ 2,80. A hora parada ficou em R$ 20,00. “Estamos rodando com uma tarifa defasada e já procu-ramos o prefeito José Ronaldo (DEM) para discutir um novo aumento, pois a categoria já sente a perda do poder aquisitivo”, disse Joel Araújo, presidente da Associação de Taxista de Feira de Santa (Astafs), frisando que o gestor re-conhece a situação dos taxistas. “O prefeito sempre foi amigo da categoria, o que facilita em muito uma negociação em torno do reajuste da tarifa”, ressalta o presidente, lembrando que outra reivindicação levada pela Astafs a José Ronaldo diz respeito à cres-cente atuação dos clandestinos em Feira de Santana. “Eles estão por toda parte, trabalhando à margem da legislação e prejudicando a categoria. O pre-feito nos prometeu que vai intensificar a fiscalização”, destaca. Joel Araújo diz ainda que teve reuniões com o major PM Ebenezer Tuy, secretário de Transporte e Trânsito, ao qual o prefeito incumbiu de encon-trar uma solução para o problema. Contamos com sua ajuda no combate à ação dos clandestinos, que é nefasta para a categoria e perigosa para o pas-sageiro”, argumenta o presidente, afirmando que Feira de Santana conta hoje com mais de 1.300 taxistas, dos quais cerca de 800 são associados da Astafs.

Feira: taxistas discutem reajuste com o prefeitoMais uma imposição em Camaçari

Enquanto táxis clandes-tinos circulam livremente pelas ruas de Camaçari, num claro desrespeito às leis e cau-sando prejuízos aos taxistas oficiais, o superintendente de Trânsito e Transporte, Clau-

décio Taroba, sentado em seu gabinete com ar refrigerado, articula decisões para preju-dicar ainda mais a categoria. Além de querer que todos os táxis sejam na cor branca, o superintendente quer que os

veículos tenham faixa lateral como em Salvador. O mais in-crível é que Taroba alega estar preocupado em proteger os taxistas. “Em 2007, as cooperativas de Camaçari adotaram uma pa-

dronização e combinaram com o prefeito Luiz Caetano (PT) que seus carros seriam na cor prata. Os demais optaram pela cor branca. Na época, após reuniões com o prefeito e representantes do Sindicato dos Motoristas de Táxis Autô-nomos de Camaçari (Sintac), ficou acertado que as duas cores seriam aceitas”, disse o presidente da entidade, Edson Fernandes. “Passado algum tempo, a prefeitura quebrou o acordo e passou a exigir todos os carros na cor prata. Hoje, cerca de 90% da frota de táxi é nessa cor. Agora, sem a menor coerência, o superintendente fala em exigir a mudança para a cor branca”, denuncia Edson Fernandes. “O superintende está se baseando em um decreto an-tigo para fazer essa absurda exigência, causando revolta e apreensão entre os taxistas que temem ter gastos ex-tras para atender às exigên-cias. Isso sem esquecer que ele

Prefeito José RonaldoHoje, cerca de 90% da frota é na cor prata Taxista Joel Araújo

também quer que os carros te-nham faixas laterais, como em Salvador. Não foi isso que o prefeito Ademar Delgado (PT), prometeu aos taxistas durante a sua campanha”, questiona o presidente sindical. “Quando for trocar o veículo o taxista terá prejuízo com a desvalori-zação do preço do carro, uma vez que a faixa queima a pin-tura se for em forma de ade-sivo. Se for pintada representa custo ainda maior para pintar o local na cor do carro” Ainda de acordo com Edson Fernandes, o que a categoria precisa a prefeitura finge não enxergar, que é o reajuste na tarifa, de forma que possam trabalhar fazendo corridas pelo taxímetro sem ter prejuízos. “O último reajuste ocorreu em 2008. O que precisamos é o rea-juste, uma data base para essas correções e que a prefeitura impeça a ação de clandestinos e carros de outros municípios que trafegam em Camaçari pe-gando passageiros”, denuncia Edson Fernandes.

5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) manteve sentença da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos da comarca de Goiânia, que concedeu a Ju-raci Marques da Silva o direito ao recebimento dos pedidos de re-licenciamento e posterior trans-ferência da permissão de táxi de seu falecido marido. A decisão foi relatada pelo juiz substituto em segundo grau Roberto Horácio Rezende e seguida à unanimidade de votos. Juraci Marques sustentou que o seu marido, João Marques da Cunha, era titular da Permissão

TJ da direito à viúvade Táxi nº 137 e que, ao falecer, a licença foi indicada como bem a ser inventariado. Segundo ela, vencida a permissão, requereu administrativamente a sua reno-vação para que pudesse continuar a exercer a atividade antes de-sempenhada pelo seu marido. Contudo, ela teve o pedido negado pela Agência Municipal de Trânsito (AMT), com o argu-mento de que, após a declaração de inconstitucionalidade de por-tarias expedidas pelo Executivo municipal, as transferências de permissão de táxi estariam sus-pensas. Fonte: TJGO

Foto: Ei,Táxi

Foto: Vieira Divulgação Foto: ACM Divulgação

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Durante as duas administrações do ex-prefeito João Henrique (PP), os taxistas de Salvador foram tratados com desdém, apesar da impor-tância da categoria no cotidiano da terceira maior capital brasileira, com seus mais de 2,7 milhões de habitantes. Sem esquecer aí os tu-ristas, que nos vistam a cada ano. Apesar de tudo, João Henrique sim-plesmente ignorou a reivindicação da categoria para que seja deter-minado um mês para a data base de reajuste das tarifas do táxi. Com a chegada de ACM Neto (DEM) à prefeitura, os cerca de 15 mil taxistas da capital baiana acreditam que esse pedido seja finalmente atendido. A escolha de um mês do ano para servir com referencial para a data base da categoria já ocorre em outras capitais, como Porto Alegre (veja matéria nessa edição), o que revela a forma respeitosa como seus gestores tratam os taxistas na prática, não apenas no discurso diante da imprensa ou em palanque de campanha eleitoral. Na capital gaúcha, os políticos fogem do clichê no qual o taxista é importante por seus ser-viços e, principalmente, por ser um cartão de visitas para os turistas. Em Salvador, o último reajuste das tarifas ocorreu em 2011. Naquele ano, a inflação ficou em 6,5%. No ano passado, foi de 5,84%. Ou seja, a categoria trabalha com uma defasagem de 12,34%. Na prática, pre-juízo fenomenal que se traduz em “pagar para trabalhar”. Trabalhando numa hipótese em que a prefeitura desse uma recomposição da in-flação, o reajuste nas tarifas seria de 12,34%. Ocorreria uma grita geral e fuga de passageiros, o que significa perda de receita para o taxista. Daí a importância e necessidade de ser criada uma data base para os futuros reajustes. E olhe que não estamos fa-lando, com os exemplos acima, de reajuste e sim de re-composição do poder de compra do ganho do taxista. O prefeito ACM Neto não será bondoso com a cate-goria ao criar essa data base. Será, no mínimo, justo.

Em Salvador o último reajuste da tarifa ocorreu em 2011

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“Estamos trabalhando com uma tarifa defasada. Tínhamos apresentado uma proposta de aumento ao ex-prefeito João Henrique, que não nos atendeu. Pedimos a ele que fosse feito em Salvador como ocorre em ouras capitais brasileiras, onde o reajuste da tarifa ocorre anualmente em uma data esta-belecida. Da forma que está é ruim para todo mundo, especialmente para o taxista, pois com um ín-dice de reajuste muito alto assusta e espanta o cliente. Precisamos que seja como ocorre em outras categorias, ao menos repondo a inflação. Vamos tentar conversar com o prefeito para colocar para ele essas reivindicações. Sugeri ao Sinditaxi e à AMT que seja formada uma comissão para conversar com o prefeito, quando será exposta a situação da categoria”.

“A categoria precisa ter uma data base para ter uma referência. Deveria ser no mês de ja-neiro, pois o taxista teria como se organizar. As coisas aumentam, com pneu, gasolina, gás, álcool e ficamos com uma bandeirada defasada. Isso não é bom para a categoria, pois ela paga reajustes e impostos. Como está, sai o aumento inesperado e o passageiro fica assus-tado. Acredito que o novo prefeito poderia implantar isso, analisar nossa proposta com bas-tante atenção”.

“Estamos esperando o aumento. Trabalhamos com uma tabela defasada e o taxista tem que fazer milagre para arcar com suas despesas, com o sustento da família. A Bandeira 1 praticamente não existe. A categoria espera que o prefeito ACM Neto conceda o aumento. Não podemos continuar tendo reajustes de três em três anos. Precisamos ter uma data base anual, como outros trabalhadores. É assim com os professores, bancários, rodoviários...”.

“O reajuste está em estudos na Getax. Cobramos isso porque a categoria está per-dendo muito, pois o último reajuste ocorreu em 2011. Quando fala em aumento o taxista só pensa na questão da alimentação, aluguel, moradia e educação dos filhos. Não podemos esquecer do carro, sua manutenção, que é a nossa ferramenta de tra-balho. O taxista tem que ser atendido como outras categorias, como bancários, meta-lúrgicos e rodoviários. Estamos sem aumento há dois anos. Acredito que o reajuste vai sair e penso que a prefeitura esteja programando sua liberação para a época da vis-toria, para que o taxista não tenha um custo extra com a mudança de valores no taxí-metro. A vistoria ainda não tem previsão de ocorrer”.

“Precisamos ter uma data base. É assim com outras categorias. O taxista também precisa disso para se estruturar, para se programar. Quando demora de sair um re-ajuste para bandeirada é ruim para o taxista e para os passageiros. O prefeito pode adotar isso, será importante para a sua gestão. Em 2011, o reajuste foi dado em função do valor do GNV. Hoje, muitos carros não usam mais o gás. Imagine então como fica a situação desses profissionais, com essa bandeirada defasada?”.

“Já enviamos ofício ao prefeito ACM Neto e também ao secretário municipal de Transportes, José Carlos Aleluia, pleiteando o reajuste das tarifas. Salientamos os aumentos dos combustíveis entre o período de 2011 e 2013, como também os au-mentos das peças de reposição (37%), pneus (28%), seguro e serviços, entre outros que também chegam aos taxistas. Sem esquecer os aumentos em itens como alimen-tação, moradia, educação dos filhos, energia, água e telefone. Vale lembrar que, por in-centivo do governo, 81% dos taxistas apostaram e acreditaram no GNV, que hoje tem o metro cúbico custando R$ 1,869. Mais caro do que o álcool”.

Maia (Elitte Táxi)

Jaiminho (A-5969)

Rui (A-4930)

Valdeilson (Associação Metropolitana dos Taxistas)

Marcelo (Coopeteletaxi)

Assanhaço (Sinditaxi)

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Assanhaço esclarece cobrança do imposto sindical

Estrutura administrativa

Sinditaxi se diz amparado na CLT Sobre matéria veiculada na edição anterior, dando conta do ofício en-viado pela Cooperativa Associativa de Assistência dos Taxistas (Coastaxi) para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA), ques-tionando o valor que o taxista terá que pagar referente ao Imposto Sin-dical 2013, o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veí-culos Rodoviários (Sinditaxi), Carlos Augusto “Assanhaço”, disse estar am-parado na lei. “Na verdade, o Sinditaxi, por en-tender a situação da categoria, cobra a menos do que determina a lei”, ar-gumenta Assanhaço frisando que “a obrigatoriedade da contribuição sin-dical anual está prevista no artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Ela diz que a contribuição sindical é devida por todos aqueles que partici-parem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão, ou inexistindo este, na con-

formidade do disposto no art. 591”. Assanhaço lembra ainda que atual-mente a cobrança da Contribuição Sin-dical encontra respaldo legal no artigo 8º, IV, da Constituição Federal, bem como nos artigos 578 a 594 da Consoli-dação das Leis do Trabalho. “Com base na lei, a Confederação Nacional dos Transportes enviou para seus filiados tabela contendo todas as informações e o cálculo da contribuição sindical do ano de 2013”. Assanhaço prossegue afirmando que, dessa forma, os agentes ou autô-nomos do setor de transporte, não or-ganizados em empresa (item II do Art. 580 da CLT, alterado pela Lei 7.047 de 01 de dezembro de 1982), conside-rando os centavos, na forma do De-creto-lei nº 2.284/86, contribuem com 30% de R$ 273,29. Isto é R$ 81,99. “Ou seja, o valor seria R$ 81,99 e o Sinditaxi cobra R$ 50,00 e esse valor não vem integral para o Sinditaxi, pois percentuais são repassados para enti-dades federais, esclarece Assanhaço.

O Centro Especial de Apoio ao Taxista (CEAT) irá comemorar 11 anos, dia 25, sábado. A confraterni-zação será com uma missa na Igreja do Bonfim, na Ci-dade Baixa, às 8h. Com mais de uma década de atuação, são vários os benefícios oferecidos pelo CEAT para os associados e um dos destaque é a asses-

CEAT faz aniversário e quem ganha é o taxistasoria jurídica em caso de acidentes de trânsito. Têm ainda os três reboques por mês, num raio de 100 km de onde estiver o veículo e mão de obra gratuita para serviços como substituição de pastilhas de freio, sus-pensão e alinhamento. Tudo isso sem esquecer os des-contos diferenciados nas concessionárias de auto-peças, revitalização da pin-tura e sorteio de brindes. Neste período o CEAT prezou tanto pela variedade de serviços quanto pela qualidade no atendimento aos seus clientes. Por isso, antes de festejar essa data especial, Gilson Moitinho, Valmir Nascimento e Paulo

Sérgio agradecem a todos que contribuiram para que essa marca fosse atingida. “Estamos muito felizes pelo momento e, por isso, queremos agradecer aos nossos clientes, nossos co-laboradores e fornecedores, além, claro, dos nossos fa-miliares”, ressaltou Gilson. Neste mês de aniversário o CEAT preparou mais uma promoção para quem in-gressar até 31 de maio: as inscrições serão gratuitas. O taxista interessado deverá se dirigir ao centro, onde será feita uma consulta prévia. No CEAT, o taxista re-cebe todas as informações em casa. Outra vantagem

do associado é que o centro possui diversas parcerias com fornecedores de peças e acessórios, diminuindo ainda mais o custo do si-nistro. Uma vantagem estraté-gica, pois além do melhor preço, o centro ainda conta com a preferência e agili-dade dos fornecedores, o que gera um reflexo na oti-mização do tempo de ofi-

cina. O CEAT ampara os táxis de Salvador e Região Metropolitana.O Centro Especial de Apoio ao Taxista fica na Rua Direta do Uruguai, 83, no Uruguai, Cidade Baixa.

Outras informações pelos telefones (71) 3356-2875 / 3181-4087 ou pelo e-mail: [email protected]

Taxistas gaúchos têm a data base em abril

Na capital gaúcha, o reajuste das tarifas do táxi ocorre anual-mente e a data base da categoria é em 30 de abril. Este ano, a pre-feitura local concedeu um aumento de 8,09%, com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Dessa forma, O quilômetro ro-dado em 2013 passa para R$ 2,11 (Bandeira 1) e R$ 2,74 (Bandeira 2). A bandeirada inicial fica em R$ 4,22. A hora parada fica por R$ 14,90. Para facilitar a vida do taxista, a prefeitura entrega a cada pro-fissional duas tabelas, sendo que uma, a maior, deve ser fixada no vidro lateral do veículo, visível para o usuário. A outra será de uso do motorista. Em Porto Alegre, além da bandeirada, Bandeira 1 ou Bandeira 2, o taxista cobra taxa por volumes e malas do passageiro. Por sacola de supermercado é cobrado R$ 0,60. Já o volume de mão ou mala R$ 1,20. Por grandes volumes (aqueles objetos que excederem a 172 centímetros, somadas a largura, o comprimento e a altura) e animais de estimação de pequeno e médio porte R$ 6,00.

Em Porto Alegre

Gilson Moitinho

Fotos: Ei, Táxi

Foto: Ei, Táxi

Foto: Divulgação

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Pág. 12 Ei Táxi Pág. 13Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BAANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BA

A categoria acaba de ga-nhar o Núcleo de Apoio ao Taxista – Alírio Fernandes (NAT). Proposto pelo depu-tado estadual Capitão Tadeu (PSB), o Nat surgiu com a finalidade de discutir ideias e projetos, que possam be-neficiar a categoria. Inicial-mente apenas em Salvador. Os temas para a criação do NAT foram lançados e de-batidos nas reuniões por

NAT chega para fortalecer e qualificar categoria

Representantes da categoria dispostos a mudanças

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todos os presentes. Após dois encontros ocorridos, ficou definido que os tra-balhos começarão focando a segurança e a requalificação do profissional, mas também a extensão de cursos às fa-mílias dos taxistas. No âmbito da segurança, o primeiro contato será com o Comandante da Polícia Mi-litar da Bahia, coronel PM Castro, no dia 17/05, às 9h,

no Quartel dos Aflitos. Na pauta, o combate ao trans-porte clandestino e a rea-lização de blitze nos táxis, especialmente naqueles com destino às cidades do interior do estado. Com relação aos cursos de requalificação da ca-tegoria, o objetivo é pre-parar os taxistas, bem como seus cônjuges e filhos para o crescimento do país e as

oportunidades atreladas a este desenvolvimento. De-verão ser oferecidos cursos de línguas estrangeiras, his-tória da Bahia com ênfase nas cidades turísticas, além de cursos preparatórios para concursos públicos. As aulas serão realizadas, inicial-mente, no Centro de Trân-sito, que fica na Rua da Polêmica, 821, Brotas. Os cursos terão o apoio da Se-

cretaria de Turismo de Sal-vador – Setur. O próximo encontro do NAT, que tem à frente o professor Pires, será no dia 27/05, a partir das 8h30, no Centro de Trânsito. Qual-quer taxista que queira par-ticipar e contribuir será muito bem vindo. O Nat atende pelo contato 3351-1689.

Da esquera para a direita: Professor Pires, Capitão Tadeu e Paulo César

Encontros às segundas-feiras à partir das 8h30, no Centro de Trânsito.

Fotos: Ei, Táxi

Page 8: Jornal Ei, Táxi edição 33 mai 2013

Pág. 14 Ei Táxi Pág. 15Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BAANO III . Número 33 . Maio 2013 . Salvador-BA

velocidades preestabelecidas no § 1º, do art. 61, para os casos de inexistência de placa regulamentando a velocidade?Creio que não e justifico a nossa posição na própria legis-lação. Veja: O art. 90 do CTB deixa claro que “Não serão aplicadas às sanções previstas neste código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta”. Ora, se com a sinalização insuficiente não serão apli-cadas sanções, que dirá com a inexistência absoluta de placa regulamentadora de veloci-dade. Ademais, o art. 5º da Re-solução do CONTRAN nº. 146/2003 exige a placa regu-lamentando a velocidade nas

Excesso de Velocidade (Parte 2)

Art. 218. Transitar em ve-locidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipa-mento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arte-riais e demais vias: I - quando a velocidade for su-perior à máxima em até 20%:

Infração – média (4pts); Pena-lidade - multa; Competência: Município.II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% até 50%: Infração - grave (5pts); Penalidade – multa; Competência: Município.III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%: Infração - gravíssima (7pts); Penalidade - multa (3x), suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação; Competência: Município.Inexistência de Placa Regula-mentando Velocidade A dúvida poderá existir na hipótese de não existir placa regulamentando a velocidade máxima. Aplicam-se penali-dades para a desobediência às

zação e Qualidade Industrial), ou por outra entidade creden-ciada pelo DENATRAN. A Resolução do CONTRAN 146/03, no art. 2º, estabelece que o instrumento ou equipa-mento medidor de velocidade de veículo deve observar os se-guintes requisitos:I. ter modelo aprovado pelo IN-METRO;II. Ser aprovado na verificação metrológica realizado pelo IN-METRO ou por entidade por ele delegada;III. Ser verificado pelo IN-METRO ou entidade por ele de-legada, obrigatoriamente com periodicidade máxima de 12 meses e, eventualmente, con-forme determina a legislação metrológica em vigor.

Por: Capitão Tadeu Fernandes

Silvo deAlerta! vias sob fiscalização eletrô-

nica, sob pena de nulidade no Auto de Infração por excesso de velocidade.Instrumento ou Equipamento hábil para Medir Velocidade. A legislação se refere à ve-locidade “medida por instru-mento ou equipamento hábil”.O cálculo estimado da veloci-dade de um veículo com base na velocidade desenvolvida pela viatura da fiscalização de trânsito não tem amparo legal, pois a velocidade deve ser me-dida por “instrumento ou equi-pamento hábil”. Por “instrumento ou equi-pamento hábil” entenda aquele regulamentado pelo órgão de trânsito e aferido pelo INMETRO (Instituto Na-cional de Metrologia Normali- Classificados

Após receber recla-mação de taxistas de Lauro de Freitas, os quais denun-ciaram que no final do ano passado a prefeitura distri-buiu 70 alvarás sem crité-rios claros e pré-definidos, a vereadora Mirela (PSD) re-solve pedir explicações ao executivo municipal em re-lação à denúncia. A vereadora apresentou ao plenário da Câmara Mu-nicipal o requerimento nº 91/2013, que pede informa-ções escritas à prefeitura, no sentido de informar os beneficiários dos alvarás de

táxis que rodam na cidade. No documento, a pesse-dista ainda pede detalhes como nome, CPF, endereço e placa do veículo, além da lista, em ordem crono-lógica, dos que ainda estão na fila aguardando o alvará. “Como os taxistas me chamaram fazendo essa de-núncia, eu me encarreguei de fazer esse levantamento e ver realmente de que forma isso aconteceu”, jus-tificou a vereadora. No plenário, Mirela disse que a iniciativa tem por ob-jetivo corrigir e evitar qual-

quer tipo de irregularidade na distribuição desses do-cumentos. “Estive recentemente em São Paulo e soube por um taxista que uma re-cente concessão de alvarás foi realizada através de sor-teio de placas pela Polícia Federal. Aqui em Lauro de Freitas ninguém sabe como isso foi feito”, questionou. O requerimento foi apro-vado por unanimidade e deve ser encaminhado à prefeitura.

Vereadora quer explicações sobre os alvarás

Ação da vereadora Mirela vai ajudar a categoria

RECOMEÇAR: CORAGEM E AÇÃO

Recomeçar pela avaliação profunda de si mesmo, traba-lhando com a meta de alcançar objetivos de ganhos e de mu-dança pessoal, rompendo com rígidos padrões e frágeis expe-riências do passado, que lhe faz persistir na mesma vida mesquinha, é um salto de um grande vencedor.

Vencer obstáculos com determinação alimenta a autoconfiança, permitindo mais coragem para enfrentar desafios, e persistir em resul-tados difíceis. Os corajosos lutadores da caminhada profunda, não caem nas ciladas da ignorância do pensamento pessimista. São os corajosos, positivos, acre-ditam em seus potenciais, e estão prontos para novos desa-fios. Os desequilibrados são vul-neráveis a cometer vários des-lizes, e quando buscam por de-safios, ficam ansiosos e ante-cipam pensamentos do tipo ca-tastróficos, antes de agirem diante do novo – são neofó-bicos. Se, penso negativo, boi-coto a minha autoestima, sa-botando meu eu interior e,

logo, busco adiar os meus com-promissos, as minhas agendas sociais e profissionais, e justi-fico sempre uma causa para me manter na esquiva fóbica, de-sistindo por desafios novos e importantes para o meu cresci-mento, pessoal e profissional. Para ser um grande ven-cedor, precisamos acreditar em nossas atitudes e ideias pró-prias, nos tornando equili-brados emocionalmente diante do desconhecido, desafiando o novo. Não como competidores desonestos e antiéticos, mas sim, como competidores da nossa própria meta de vida – lutar por nós mesmos – com-petir para atingirmos nossos objetivos e vitórias. Quando somos afetados pelo desânimo, sempre que constante, nossas metas tendem a não alcançar resul-

tados positivos e esperados, assim, ficamos frustrados e de-sesperados. A fadiga, provocada pelo cansaço mental, de uma falsa ideia, causada pelo pensa-mento negativo e aniquilador, fizeram de alguns competi-dores desanimados, profissio-nais derrotados, que não acre-ditaram em suas atitudes e ca-pacidade. Se seu pensamento é para ganhar 500, você só ganhará 500. Se seu pensamento é para ganhar 1000, você ganhará 1000 - isso já foi dito por ve-lhos sábios. Alguns competi-dores não chegaram a 1000, mas chegaram perto de 1000 – valeu pelo sacrifício de ter lutado por seus objetivos, re-sultados e metas. O campeão é aquele que não desiste de suas metas, sabe focar em objetivos,

e sabe criar várias estratégias. As emoções desequili-bradas, os corações descon-trolados, e a baixa autoes-tima, são causas psicológicas que podem interferir nas re-lações intrapessoais e inter-pessoais de um indivíduo, re-traindo ou puxando para traz a sua capacidade de agir perante a vida, seja ela: pessoal ou pro-fissional. O equilíbrio interior, a au-torreflexão e o autocontrole, fazem parte da vida de um vencedor. Não só um vencedor das coisas materiais e subje-tivas, mas um vencedor de si mesmo.Conrado Matos é Psicanalista,

Licenciado em Filosofia e Ba-

charel em Teologia.

E-mail: psicanaliseconrado@

hotmail.com – Tels: (71) 8717-

3210/8103-9431.

Atitude

Por: Conrado Matos

Foto: Divulgação

Page 9: Jornal Ei, Táxi edição 33 mai 2013

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