jornal ei, táxi edição 4 dez 2010

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A alta estação já chegou e os problemas continuam Tô de olho Os taxistas da Camaçari es- tão indignados com a falta de respeito de um proprie- tário de uma loja na cida- de que vem prejudicando os profissionais da catego- ria ao utilizar um ponto de táxi, demarcado pela Prefei- tura, para estacionar o seu veiculo particular e o dos seus clientes. O presiden- te do Sindicato dos Taxis- tas Autônomos de Camaçari (Sintac), Edson Fernandes, formalizou uma queixa na ouvidoria da Secretaria de Transporte da cidade. Eles esperam que a reclamação tenha o resultado desejado: o fim da utilização irregular do local. Para além, o pre- sidente ressalta a importân- cia de agentes fiscalizadores monitorarem a região com mais frequencia para que este tipo de problema seja combatido. Tô de Olho Camaçari Após anos nas mãos de quem atendia apenas aos interesses próprios, sindi- cato agora é democrático. Pág. 04 Turismo O secretário de Turismo An- tônio Carlos Tramm fala so- bre as ações que o Gover- no do Estado está adotando para a alta estação. Pág. 09 Combustível Salvador é uma das capitais em que o preço do álcool e da gasolina são mais caros. Confira a tabela comparati- va. Pág. 10 Buracos Faça sol ou chuva eles infes- tam a cidade causando pre- juízos incalculáveis para os motoristas e a Prefeitu- ra nada faz. Pág. 02 O verão está chegando e este é o melhor período para quem trabalha com o turismo na Bahia e em es- pecial na capital. A Secreta- ria Estadual de Turismo es- tima que mais de 6 milhões de pessoas devem visitar o maior estado do nordes- te durante a alta estação. Contudo, alguns problemas continuam sujando a ima- gem da Bahia para aqueles que a visitam. No Centro Histórico são a violência e as drogas que afastam turis- tas e soteropolitanos. O quê fazer? Pág. 06 e 07. Nesse verão não perca passageiro. Programe-se. Pág. 06 Algumas das muitas histórias que ela já viveu dirigindo seu táxi. Pág. 11 Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.br ANO I . Número 4 . Dezembro 2010 . Salvador-BA Pelourinho pode deixar de ser visitado por conta dos assaltos. Os prejuízos são incalculáveis. Anuncie Aqui. 71 9116-5095 [email protected]

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Page 1: Jornal Ei, Táxi edição 4 dez 2010

A alta estação já chegou e os problemas continuamTô de olhoOs taxistas da Camaçari es-tão indignados com a falta de respeito de um proprie-tário de uma loja na cida-de que vem prejudicando os profissionais da catego-ria ao utilizar um ponto de táxi, demarcado pela Prefei-tura, para estacionar o seu veiculo particular e o dos seus clientes. O presiden-te do Sindicato dos Taxis-tas Autônomos de Camaçari (Sintac), Edson Fernandes, formalizou uma queixa na ouvidoria da Secretaria de Transporte da cidade. Eles esperam que a reclamação tenha o resultado desejado: o fim da utilização irregular do local. Para além, o pre-sidente ressalta a importân-cia de agentes fiscalizadores monitorarem a região com mais frequencia para que este tipo de problema seja combatido. Tô de Olho

CamaçariApós anos nas mãos de quem atendia apenas aos interesses próprios, sindi-cato agora é democrático. Pág. 04

Turismo O secretário de Turismo An-tônio Carlos Tramm fala so-bre as ações que o Gover-no do Estado está adotando para a alta estação. Pág. 09

Combustível Salvador é uma das capitais em que o preço do álcool e da gasolina são mais caros. Confira a tabela comparati-va. Pág. 10

BuracosFaça sol ou chuva eles infes-tam a cidade causando pre-juízos incalculáveis para os motoristas e a Prefeitu-ra nada faz.Pág. 02

O verão está chegando e este é o melhor período para quem trabalha com o turismo na Bahia e em es-pecial na capital. A Secreta-ria Estadual de Turismo es-

tima que mais de 6 milhões de pessoas devem visitar o maior estado do nordes-te durante a alta estação. Contudo, alguns problemas continuam sujando a ima-

gem da Bahia para aqueles que a visitam. No Centro Histórico são a violência e as drogas que afastam turis-tas e soteropolitanos. O quê fazer? Pág. 06 e 07.

Nesse verão não perca passageiro. Programe-se.Pág. 06

Algumas das muitas histórias que ela já viveu dirigindo seu táxi. Pág. 11

Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.brANO I . Número 4 . Dezembro 2010 . Salvador-BA

Pelourinho pode deixar de ser visitado por conta dos assaltos. Os prejuízos são incalculáveis.

AnuncieAqui.

71 [email protected]

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Pág. 2 Ei Táxiwww.eitaxi.com.br

EditorialPor: Luiz Fernando Lima

A alta estação para o tu-rismo em todo o estado da Bahia começa agora em de-zembro, este período é bom para que possamos todos refletir sobre algumas ati-tudes que devemos adotar não apenas nesta época, mas durante todo ano. Não há dúvidas de que o bom atendimento ao turista é um dos principais cartões postais da cidade visitada, muito embora, a reciproci-dade tenha que ser cobrada da mesma forma, afinal em uma relação entre prestador de serviço e cliente o res-peito deve reger os dois la-dos. Isto nos remete ao pon-to deste editorial. Duran-te o ano todo, milhares de soteropolitanos utilizam os táxis e outros transportes, além dos espaços públicos mais diversos tais como pra-ças e praias, é preciso que as pessoas respeitem tanto umas as outras quanto pre-servem os espaços que fren-quentam. Ai está incluso a cordialidade e principal-mente as noções básicas de cidadania, na qual se desta-ca o conhecimento dos di-reitos e deveres de cada um. Encerramos este breve texto desejando um feliz natal e um ano novo prospero para todos vocês taxistas.

O período crítico das chu-vas passou, mas os bura-cos persistem nas principais vias da cidade. É o que pode ser visto no bairro do Cane-la (Avenida Araújo Pinho e ruas Marechal Floriano e Augusto Viana), onde o flu-xo de carro é constante. O asfalto também encontra-se

desgastado no mergulho da avenida Mario Leal Ferreira (Bonocô), no sentido Igua-temi, antes do viaduto.Muitos condutores recla-mam da falta de conserva-ção asfáltica por parte da prefeitura de Salvador. Ta-xistas falam sobre alguns dos problemas no dia a dia do seu ofício. “A Rua Luiz Régis Pacheco, no sentido Ribeira, é um buraco só”, revolta-se Dionísio Macha-do (A-3455). O taxista Rai-mundo Santana (A-0723), informa que “buraco a gen-te encontra em toda cidade, principalmente na periferia. Temos de ter cuidado para não cair neles”.Mesmo com muitas recla-mações não há previsão de operação tapa-buracos, con-

forme informou a Superin-tendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop). O órgão declara que esta ope-ração foi realizada, de for-ma intensiva, nos meses de março a julho, por conta da chuva.“O que há é uma progra-mação diária por ordem de prioridade, paralelo às ações

emergenciais, que não são previsíveis”, informou So-corro Shaum, assessora de imprensa da Sucop. Segun-do ela, a recomposição as-fáltica danificada pela ação do tempo, ou por fuga de material (rompimento da rede pluvial ou da rede de água e esgoto), ocorre à me-dida que elas acontecem.

Expediente

Diretor Executivo: Adriano Rios Editor: Luiz Fernando Lima Jornalismo: Luiz Fernando Lima e Priscila Figueira Projeto Gráfico: Fábio Cunha Diagramação: Fábio Cunha Revisão: Luiz Fernando Lima Colaboradores desta edição: Fidelis Tavares Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador, região metropolitana e Feira de Santana. Impressão A TARDE. O conteúdo dos anúncios e infor-

mes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Ei Táxi tel.: (71) 3498.9731 Comercial (71) 9116-5095. [email protected]

Mesmo sem chuvas as ruas de Salvador continuam com buracosPor – Fidelis Tavares

Problema comum para quem passa pela Av. Edgard SantosRua Cel Almerindo Rehen

Ferreira (A-0221)“Caí num buraco e tive de trocar o pneu. Um absurdo!”

Paulo Sérgio Santos (A-0903)“Na subida da Cardeal da Silva tem lombadas na via. Perdi o controle do carro.”

O Ei, Táxi! quer ouvir você

A reportagem do Ei, Táxi quer ouvir você taxista. En-vie um email para a nossa redação com críticas, suges-tões de pautas, denúncias e histórias para que possamos

fazer um jornal antenado com assuntos que interes-sam a toda categoria. Entre em contato com a nossa re-dação através do email:

[email protected]

ou 3498-9731

Convite

No próximo dia 12 de de-zembro, acontece no SEST SENAT, em Simões Filho, a final do 4º Campeonato Master dos Taxistas , rea-lizado pela AMT, entre as equipes da CHAME TÁXI X

MADEIREIRA, disputando o terceiro lugar e a TELETAXI X TELEZAP, disputando o 1º lugar. A competição começa às 9hs e logo após as pre-miações vai rolar o partido alto de primeira qualidade com a banda “ Os Intimus”.Esperamos por você.

Fidelis Tavares Fidelis Tavares

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Pág. 4 Ei Táxiwww.eitaxi.com.br

Presidente defende democracia à frente do sindicato de CamaçariPor Luiz Fernando Lima

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Camaçari, Edson Fernandes de Almei-da, se orgulha do trabalho que vem fazendo na sua se-gunda gestão à frente da en-tidade que representa cerca de 180 permissionários do município. De acordo com ele, desde que assumiu, fo-cou suas atividades em lim-par o sindicato que vinha de diversas administrações desastrosas construídas sem transparência alguma.“Acredito que trouxe a de-

mocracia para dentro do sindicato. Isto não havia antes”, ressalta. Segundo Almeida, um dos maiores exemplos do trabalho da di-retoria que ele faz parte é que a distribuição de novas placas (alvarás) é realizada através de assembleia. “An-tes existia privilégios, os al-varás eram distribuídos por benefício político, agora de-cidimos tudo em conjunto”, revela.Almeida ressalta que o sin-dicato conseguiu estreitar

a relação com a prefeitura. “Acredito que isto seja im-portante porque são eles que regulamentam o nos-so trabalho”, defende Al-meida. Para o taxista, ain-da é preciso que os órgãos municipais olhem com mais atenção para a categoria, mas diz que os avanços são inegáveis.Para o presidente do sindi-cato, os principais proble-mas enfrentados pelos per-missionários ainda são os clandestinos. “Depois que acabaram com aquele pon-to lá da BR-324, enfrente à Brasilgás, parece que Ca-maçari é a nova Brasilgás”, denuncia.Outro luta que os taxistas locais estão travando é con-

tra os motoristas de outras cidades que estão invadindo Camaçari. Segundo Almei-da, a prefeitura já foi aler-tada para este problema, mas pouco consegue fazer para mudar a situação.“Em conversa nos pontos sobre a nossa principal dificulda-

de, todos comentam sobre o novo tipo de clandesti-no oficial. Eles estão con-taminando a nossa cidade”, disse. Os taxistas de Camaçari es-peram que as autoridades aumente a fiscalização e re-solva o problema.

Decisões dos taxistas de Simões Filho apenas através de assembleiasPor Fidelis Tavares

Em assembleia realizada na noite do dia 28 de outubro, no Centro Comunitário Ma-ria Alencar, em Simões Fi-lho, a Associação dos Taxis-tas de Simões Filho (Atasf), em conjunto com seus asso-ciados definiram abrir no-vas turmas para o curso de informática, comprar e dis-

tribuir as cestas Natalinas, além de conversar sobre diversos benefícios para a categoria.Com o intuito de manter--se firme na política de uma gestão participativa da as-sociação, o presidente da entidade, José Nilton, anun-ciou a abertura de nova tur-

ma para o curso de informá-tica. Os interessados podem se matricular gratuitamente no projeto,na sede da Atasf.Ficou aprovada a entrega de uma cesta de Natal para cada associado, com pane-tone e refrigerante, além da continuidade dos preparati-vos para a festa de aniver-sário da Atasf, que se rea-lizará em março próximo. Por fim, foi confirmada e demonstrada via internet a instalação das câmeras na associação, como forma de

dar mais segurança aos ta-xistas. Com estas e outras ações o presidente da en-tidade pretende reafirmar o compromisso, que segun-do ele, melhoram a qualida-de de vida dos associados. “Confirmamos mais uma vez que a nossa gestão é partici-pativa”, ressalta o presiden-te da associação.

PARCERIAS – Segundo José Nilton, a Atasf vem, desde sua fundação, há dois anos, gerando benefícios para os

associados. “Buscamos pes-soas e empresas parceiras e ajudamos colaboradores as-sociados nas dificuldades do dia a dia”, afirma. O presi-dente observa e lista algu-mas das conquistas mais importantes da associação. “São muitas as parcerias, como as escolas de infor-mática e de música, bancos, cartões de crédito, postos de gasolina, lojas de auto-peças, contador, faculdade, além de planos de saúde, entre outros.

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O Conselho Comunitário So-cial e de Segurança Pública do Centro Histórico de Sal-vador (CONSEG), promoveu através do projeto “Reviver Pelourinho” o primeiro Se-minário sobre Economia in-formal no Turismo, com o tema “Você está preparado para a COPA 2014?”. O even-to reuniu nos dias, 29 e 30 de novembro, no Teatro Sesc Pelourinho, diversos comer-ciantes formais e informais do Centro Antigo para dis-cutir com os palestrantes de diversas entidades privadas, o que está sendo planejado e executado visando a Copa do Mundo. As instituições participan-tes foram: Associação Brasi-leira de Bares e Restaurante (ABRASEL), SEBRAE, Servi-ço Nacional de Aprendiza-gem Comercial (SENAC) e

as secretarias: Municipal de Serviços Públicos (SESP), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) e as Em-presas de Turismo do Estado e da Prefeitura (SALTUR), além dos representantes da segurança pública como a delegada titular da Delega-cia do Turista (Deltur), Ma-rita Souza, do comandan-te do 18º Batalhão da PM, tenente-coronel José Jorge Nascimento.Numa das palestras, George Barreto, diretor de Desen-volvimento do Produto Tu-rístico da Saltur, falou sobre a revitalização do Pelouri-nho e Sto. Antônio, o estí-mulo ao visitante turista e principalmente o visitante soteropolitano. Ele diz que é necessário buscar solu-ções: “não adianta criticar, nem crucificar as ações no

Centro Histórico, temos de procurar solucionar os pro-blemas”, conclui.Ao final do encontro o cli-ma era de dever cumprido. A platéia ficou esperanço-sa sobre os projetos para o Centro Antigo. Segundo Ka-lile, o balanço foi positivo. “Terminamos o seminário com a participação ativa. Estamos atentos para cobrar as ações para o Centro His-tórico”, finaliza.

As projeções para a alta es-tação 2010/2011 da Secre-tária de Turismo do Estado dão conta de que 6,6 mi-lhões de pessoas devem vi-sitar a Bahia neste período. O principal destino é Salva-dor, apesar de não termos números

estimados para a cidade, o que se sabe é que a rede ho-teleira e os órgãos e secre-tarias municipais já estão trabalhando há algum tem-po para que o atendimento aos visitantes seja o melhor possível.São cursos de capacitação e obras que devem melho-rar a recepção aos turistas, no entanto, ainda existem muitas ações que devem

ser feitas. Como é o caso do Pelourinho,

um dos pontos turísticos mais

procurados

por aqueles visitam Salvador.A falta que as bar-racas de praia faz no dia a dia dos so-teropolitanos, ao que pare-ce, também será percebida pelos turistas, já que até o momento nenhuma das al-ternativas apresentadas foi colocada em pratica.Não se trata de discutir o que deveria ter sido feito

ou não. As barracas já foram retiradas e as prometidas tendas ainda não aparece-ram. Salvo na festa do Ré-veillon, que a prefeitura já fechou um pacote para co-locar 250 toldos durante a festa da virada do ano.O trânsito também é um in-

conveniente para a popula-ção soteropolitana e, conse-quentemente, para os turis-tas. Basta passar pela orla nos finais de semana ou en-tão pela Avenida Alameda da Praia que liga a Avenida Paralela às praias de Stella Mares a Flamengo.

Organizado pela Prefeitura

A Prefeitura, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur), vai promover sho-ws musicais em três pontos da orla – Farol da Barra, Pia-tã, Boa Viagem – e nos bair-ros de Cajazeiras e Platafor-ma, bem como nas três ilhas pertencentes a Salvador – Ilha dos Frades, Bom Jesus dos Passos e a Ilha de Maré. Irá também apoiar outros eventos como no Mercado do Peixe, do Rio Vermelho.

Turismo deve crescer 10%

verãoPor: Luiz Fernando Lima

Fique atento para os eventosna noite de Reveillon

Programe-se para os turistas que chegam de navio

Comissão vai monitorar trabalho dos governos no PelourinhoPor: Fidelis Tavares

www.vw.com.br. Imagem meramente referencial, não condizente necessariamente com o modelo. Alguns itens mostrados são opcionais ou referem-se a versões específicas. Ouvidoria: 0800 701 28340. SAC: 0800 770 1936. Acesso às pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 770 1935.

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FESTA LOCAL ATRAçõES AbERTURA PARA O PúbLICO INFORmAçõES

Reveillon da Cidade Bahia Marina, Av. Contorno. Claudia Leitte e Negra Cor. A partir das 21:00h 71 3402-2700Reveillon do Forte Praia do Forte Timbalada e Chicabana A partir das 21:00h 71 3017-4414Reveillon Sollaris Gran Hotel Stella Maris Banda Xiquita Bacana e DJ Das 22:00h ás 5:00h 71 3413-0000ReveiOne Área Verde do Othon Jau, Batifun e DJ A partir das 21h 71 2105-6523Reveillon Oceania Edifício Oceania, Farol da Barra Batifun e DJs A partir das 21h e até às 4h 71 3017-7755

NAVIO CHEGADA HORA PARTIDA HORA

Costa Serena 10.12.10 08:00 11.12.10 00:00MSC Opera 10.12.10 11:00 10.12.10 17:00Vision 11.12.10 07:00 11.12.10 16:00Bleu de France 11.12.10 14:00 12,12.10 14:00Vistamar 13.12.10 08:00 13.12.10 14:00Costa Victoria 15.12.10 07:00 15.12.10 14:00MSC Música 17.12.10 09:00 17.12.10 17:00Insígnia 18.12.10 08:00 18.12.10 15:00Bleu de France 18.12.10 14:00 19.12.10 14:00Insígnia 18.12.10 08:00 21.12.10 18:00SS Mariner 21.12.10 08:00 21.12.10 18:00Grand Holiday 21.12.10 10:00 21.12.10 18:00Costa Serena 23.12.10 10:00 24.12.10 00:00MSC Música 24.12.10 09:00 24.12.10 17:00

NAVIO CHEGADA HORA PARTIDA HORA

Bleu de France 25.12.10 14:00 26.12.10 14:00MSC Orchestra 27.12.10 11:00 27.12.10 21:00MSC Música 28.12.10 08:00 28.12.10 23:00Grand Holiday 28.12.10 10:00 28.12.10 18:00Costa Serena 29.12.10 10:00 30.12.10 00:00Delphin 29.12.10 13:30 29.12.10 19:00Grand Mistral 31.12.10 09:00 31.12.10 19:00MS Albatros 31.12.10 09:00 01.02.10 08:00Bleu de France 01.01.10 14:00 02.01.10 14:00MSC Orchestra 03.01.11 08:00 03.01.11 20:00MSC Música 04.01.11 09:00 04.01.11 17:00Grand Holiday 04.01.11 10:00 04.01.11 18:00Costa Serena 05.01.11 10:00 06.01.11 00:00Bleu de France 08.01.11 14:00 09.01.11 14:00

Seminário contou com o coronel Nascimento, a delegada marita Souza e Francisco borges procurador

Turistas de cruzeiro visitaram o Pelourinho

Fidelis Tavares

Fidelis Tavares

DivulgaçãoDivulgação

Divulgação

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Pág. 8 Ei Táxi Pág. 9Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br

Taxistas de Simões Filho aguardam nova rodoviária

Por: Fidelis Tavares

Em entrevista coletiva ocor-rida em novembro o prefeito da cidade de Simões Filho, Eduardo Alencar, anunciou que a “rodoviária de Sal-vador será transferida para

a cidade que administra”. Apesar do pronunciamen-to não oficial – pois não há contrato firmado entre os governantes –, do então prefeito da cidade vizinha, a referida declaração confir-ma os burburinhos que ain-da ressoa neste ano, sobre uma nova Rodoviária.Segundo o secretario mu-nicipal de Desenvolvimento Econômico, Aderbal Mene-zes de Jesus, há intenção da prefeitura de Simões Filho em sediar a nova Rodoviá-ria. Ele afirma que é um de-sejo e não uma imposição do prefeito aos governos Esta-dual e Municipal (Salvador). “Não existe uma pretensão nossa, somos uma alternati-

va viável” e continua: “Não queremos concorrência com Salvador, o objetivo é aten-der à necessidade de uma nova Rodoviária”, confirma o secretário. Aderbal infor-ma ainda que a prefeitura tem um projeto em mãos, que deverá passar por uma avaliação do governo do Es-tado, mas que ainda não foi apresentado ao governador Jaques Wagner. No projeto diz que a cidade de Simões Filho dispõe de área ideal para o empreendimento e que deverá ser intermodal, explorando tanto a modali-dade transporte por ônibus e carros, quanto de trens. “O que facilitaria e muito a locomoção dos passageiros”.

Em dezembro taxistas atendem com Bandeira 2

Por: Fidelis Tavares

Durante todo o mês (de-zembro) os táxis da cidade estão rodando com bandei-ra 2. A informação é da Su-perintendência de Trânsi-to e Transporte do Salvador (Transalvador), de acordo o Decreto Municipal de nº 17.004 de 29 de novembro de 2006.A medida busca beneficiar a categoria que, atuando em

uma cidade turística com esta, sofre com as alterna-ções de períodos de alta e baixa estação, refletindo di-retamente na renda da clas-se. Portanto, como são per-missionários e não são be-neficiados com 13º salário, exclusivamente no mês de dezembro, são autorizados a trabalhar com a Bandeira 2, em qualquer dia e horário, do citado mês. Com a quan-tidade de maior de pessoas circulando e comprando nos shoppings e ruas de Salva-dor, mesmo com Bandeira 2, a tendência é o consumidor descansar da procura por roupas e presentes natali-nos voltando para casa mais confortável, num táxi.

O NÃO da PetrobrasPor: Selma Morais **

ENunca um NÃO me deixou com mais vontade de lu-tar, como o que eu recebi do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, no sa-guão do Aeroporto de Con-gonhas, em São Paulo.Ao perceber a presença, ao meu lado, do presidente da estatal petrolífera brasilei-ra, não perdi tempo e par-ti para cumprimentá-lo, me identificando como jornalis-ta e presidente da Federação de Automobilismo da Bahia (FAB).Sem perder tempo, fiz um relato relâmpago sobre o automobilismo da Bahia e da necessidade da constru-ção de um autódromo em nosso Estado. Sem respirar, fui falando sem parar e co-mentei com o presidente que, em conversa com o mi-nistro dos Esportes, Orlan-do Silva e a deputada Alice Portugal, os dois se compro-

meteram em ajudar no plei-to dos baianos apaixonados por automobilismo, que é a luta pela construção do nosso primeiro autódromo. Os dois políticos chegaram a afirmar que o pleito era jus-to e que a Petrobras poderia ser uma excelente parceira dessa idéia.E foi nesse exato momento que o presidente José Sérgio Gabrielli me interrompeu e eu ouvi o NÃO mais duro da minha vida profissional. Ele foi categórico e disse que a Petrobras não ia construir autódromo nenhum e foi mais longe: “Acabei de ser consultado pelo pessoal da Indy e também disse NÃO”, afirmou o presidente.Respirei fundo e imedia-tamente voltei ao ataque: “presidente, a Petrobras pode ajudar de várias for-mas no desenvolvimento do automobilismo baiano, in-clusive apoiando eventos”.

Depois disso acabei ouvindo um SIM. Ele confirmou que a Petrobras tem um depar-tamento que cuida desse as-sunto e deixou, nas entreli-nhas, uma possibilidade de diálogo.Aproveitei e voltei à carga falando da importância da construção de um autódro-

mo no nosso Esta-do e o quanto isso seria importante para o crescimen-to do automobi-lismo em toda a região Nordeste. Afinal de contas, somos um impor-tante Estado, que serve de referên-cia para toda a re-gião e para o pró-prio País.Despedimos-nos cordialmente na fila de embarque e seguimos para o mesmo destino, Rio de Janeiro. Eu não sei o que ele pensou sobre

a nossa conversa, mas eu, com certeza, comemorei a oportunidade de poder falar sobre as carências do nosso automobilismo.E apesar do NÃO inicial dele, passei a viagem contem-plando as nuvens e pensan-do que, um dia, alguém vai encontrar o caminho certo

para a Bahia ganhar o seu primeiro autódromo.Já provamos que o baiano é um apaixonado por auto-mobilismo. Já provamos que temos competência para re-alizarmos grandes eventos, a exemplo da Fórmula Re-nault, nas ruas do Comér-cio e a Stock Car, no Cen-tro Administrativo. Agora precisamos do nosso espaço próprio, para ajudarmos na formação dos nossos pilotos e quem sabe criarmos gran-des ídolos para o mundo.Poderíamos aproveitar a re-alização da Copa do Mundo em 2014 para construirmos o autódromo da Bahia, que pode servir como mais uma excelente opção de atra-ção dos turistas de todo o mundo.A esperança é a última que morre e, enquanto ele exis-tir, eu vou continuar lutan-do e esperando um belo SIM.

** Selma Morais é jornalista e preside a Federação de Automobilismo da Bahia.

Secretário de Turismo Antonio Carlos TrammPor: Luiz Fernando Lima

O secretário de Turismo da Bahia, Antonio Carlos Tramm, assumiu a pasta após a saída de Domingos Leonelli (PSB). Tramm foi chefe de gabinete da Se-tur entre os anos de 2008 e 2010, antes disto já ha-via tido outra experiên-cia à frente da secretaria de Transporte de Salvador (1996), último ano de ges-tão da agora senadora eleita Lídice da Mata

Ei Táxi - Quais as proje-ções que a Secretaria de Turismo faz quanto ao quantitativo de turista que devem vir à Bahia neste verão? Qual o cres-cimento em relação ao ano passado?A nossa perspectiva é de ho-téis lotados no período que vai de novembro deste ano, até março de 2011. Esta deve ser a temporada mais concorrida dos últimos dez anos. Devemos receber um

fluxo de 6,6 mi-lhões de visitan-tes neste verão, de acordo com os da-dos da Fundação Instituto de Pes-quisas Econômicas (Fipe). Isso repre-senta um cresci-mento de 10% em relação ao verão passado.Ei Táxi - Quais são os princi-pais destinos baianos?Os dois destinos mais visitados são Salvador e Porto Seguro, mas locali-

dades como a Chapada Dia-mantina, o Litoral Norte e as costas do Cacau, Costa das Baleias e Dendê também recebem muitos turistas du-rante a alta temporada.Ei Táxi - Como o Estado preparou a sua infraes-trutura em aeroportos, rodovias e portos para atender a esta demanda?Nós trabalhamos constante-mente para garantir as re-formas e melhorias na in-fraestrutura turística do Es-tado. A recuperação e cria-ção de novas estradas que deixam as distâncias mais curtas, um exemplo disso é a criação da estrada Ita-caré-Camamu, com 48 qui-lômetros, que contou com recursos da ordem de R$ 87 milhões e deixou a viagem de Salvador para Itacaré 194 quilômetros mais curta. Em relação aos aeroportos e portos, que são adminis-trados pela Infraero e pela Codeba, respectivamente, o

nosso trabalho é de dialogar com os órgãos responsáveis para garantir a qualidade dos serviços. Para incenti-var a aviação regional, aca-bamos de reduzir a cobrança do ICMS sobre o querosene de aviação para companhias aéreas que operem voos em, no mínimo, quatro cidades da Bahia. Isso deve ampliar o número de voos dentro do estado.Ei Táxi - Focando em Sal-vador, o calendário de eventos está ai, o que se sabe é a que cidade tem diversos gargalos de trânsito que, apesar de não ser uma atribuição da secretaria, influencia diretamente no trabalho dela, pois a satisfação dos turistas que aqui es-tão perpassa pelo bom trânsito. Isto nos leva a questão: Como foi pre-parada a estrutura da cidade, existiram reuni-ões entre cidade e estado para preparar Salvador para o verão? Quais as principais medidas ela-boradas a partir dessa interação.O Estado e a Prefeitura estão sempre discutindo os assun-tos que fazem parte do co-tidiano da população e tam-bém os problemas relacio-nados à estrutura da cidade para o turismo. A Prefeitura fica a cargo da gerência pro-priamente dita da cidade, enquanto que nós somos os articuladores de políticas públicas e um canal direto com o Governo Federal para captação de recursos.Ei Táxi - Barracas: outro

ponto que não está dire-tamente ligado à pasta. O que a secretaria pre-parou para dar o supor-te ao turista, já que, até o momento, as tendas e outras opções não foram disponibilizadas. Há al-gum trabalho de explica-ção, talvez alguma cam-panha publicitária, pois envolve a comodidade do turista?O que a Setur e a Bahiatur-sa têm feito é mostrar que a Bahia é um destino de mui-ta diversidade, criando no-vos roteiros, novos produtos turísticos e novos segmen-tos. Estamos buscando solu-ções conjuntas para viabili-zar para o turista e também para a população uma praia agradável e em condições de recebê-los. Ei Táxi - A rede hotelei-ra do estado e, principal-mente, de Salvador está preparada para atender a demanda, oferecendo um serviço adequado? Qual o papel da secreta-ria neste sentido? Salvador conta com uma rede hoteleira de alto nível, temos mais de 35 mil leitos somente na capital. Atual-mente, o trade turístico tem uma relação muito boa com o Estado e fazemos questão de consultá-los e abrir o es-paço para discutir as deci-sões da pasta. Ei Táxi - Algum progra-ma de capacitação de mão-de-obra foi realiza-do focando este período?Até o próximo ano, 20 mil profissionais de todas as re-giões turísticas da Bahia te-rão concluído a participação em cursos de capacitação. Um dos programas em exe-cução, A Bahia é Mais Ve-rão, tem como público-alvo taxistas, monitores turísti-

cos, policiais, comerciantes (formais e informais), baia-nas do acarajé, motoristas e cobradores de ônibus, barra-queiros de praias e trabalha-dores de postos de combus-tível de Salvador. No cur-so, os alunos participam de aulas de noções básicas de inglês, conscientização tu-rística, práticas de relações interpessoais, qualidade no atendimento, higiene e ma-nipulação de alimentos, éti-ca e postura profissional. Nós queremos melhorar a qualidade dos serviços e do atendimento oferecidos para quem visita o Estado e é um trabalho que também faz parte dos preparativos para a realização da Copa do Mundo de 2014. Os investi-mentos anuais em capacita-ção no Estado saltaram de R$ 500 mil, em 2006, para R$ 17,4 milhões, em 2010. Ei Táxi - Um dos proble-mas mais citados nas conversas com os taxis-tas é a quantidade de transportes clandesti-nos que competem com ele no dia a dia. Segundo eles, neste período, de alta estação, a quantida-de fica ainda maior. Que-remos saber se há, por parte da secretaria, al-gum trabalho especifico para conscientizar os tu-ristas dos perigos de uti-lizar este tipo de trans-porte ilegal.Há sim. Temos uma ouvi-doria (www.setur.ba.gov.br) na qual enviamos todos os relatórios para as autorida-des competentes para que os problemas sejam resolvi-dos. Além disso, as informa-ções que conseguimos co-letar são utilizadas em dis-cussões com órgãos de fis-calização da Prefeitura e do próprio Estado.

Antonio Carlos Tramm

Sérgio Gabrielli

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Page 6: Jornal Ei, Táxi edição 4 dez 2010

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Etanol em alta contribui para aumento da taxa de inflação em SalvadorTexto: Fidelis Tavares

Se, de junho a setembro, o etanol ajudava a manter baixo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), hoje o combustível passou a in-fluenciar negativamente o indicador. Em outubro, co-laborou para o aumento da taxa de inflação na capital baiana. O referente ficou em 12,65% (Etanol), bem acima da gasolina (4,71%), e da tarifa de telefonia mó-vel que foi de 6,86%. Os da-dos são da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Superintendência de Estu-dos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).Fora os alimentos, o etanol também é destaque na infla-ção medida por outro índi-

ce, o IPCA-15, com uma alta

de 2,22%. O litro do etanol teve va-

riação de 6,75%, na média das 11 regiões pes-quisadas pelo IBGE.Procurado pela reportagem do Ei, Táxi! para falar so-bre a alta em outubro e em novembro, o presidente do

Sindicato do Comércio Vare-jista de Derivados de Petró-leo do Estado da Bahia (Sin-dicombustíveis), José Au-gusto Costa, tenta justificar a alta do etanol, informan-do é por conta de uma con-juntura internacional. Costa culpa os produtores de pre-ferir o açúcar ao etanol.“Aqui no Nordeste a safra da cana-de-açúcar é insuficien-te e a do Sudeste não vem, devido à concorrência inter-nacional”, justifica Costa. Ele indica ainda que os pre-ços devam se manter altos e subindo mais. “A Tendência é de elevação mesmo, e deve se acentuar com o tempo. Não há previsão que o pre-ço do etanol se estabilize. O ideal é se migre para a Gaso-

lina ou Gás Natural (GNV)”, tenta justificar.CONTRA PONTO – Dois fa-tores são determinantes na formação do valor final do Etanol. Um deles é a li-vre concorrência que, nesse caso, não se verifica, con-forme os números forneci-dos pela ANP (ver ao lado). Os números mostram que

a variação (preço de bom-ba dos postos) para a mé-dia dos valores praticados pelo mercado paulista, por exemplo, que é de R$ 1,399, o mais baixo, a R$ 1,999, o mais alto. Em Salvador o menor preço foi de R$ 1,920, e o maior R$ 2,010, respectivamente.O segundo fator é comen-tado pelo professor Luiz Pontes. Ele explica que a sazonalidade da produção da cana-de-açúcar, matéria prima para o etanol, que es-taria no seu período de en-tressafra. “Nesse período o preço sobe, pois há uma menor oferta do produto ao mercado”, comenta o pro-fessor do curso de Mestrado em Energia da Unifacs.

“Quando o etanol sobe o go-verno Federal, reduz em 20 a 25 por cento a quantida-de do produto na gasolina, para segurar o preço”, ex-plica Pontes. Ele esclarece que no Nordeste a produção de etanol supre apenas 10% de todo o mercado consumi-dor na Bahia. “Hoje os usi-neiros brasileiros preferem

produzir açúcar, ao invés de etanol, por lucrarem mais”,

esclarece.COmPARAçÃO – Di-

ferenças regionais à parte, se tomarmos

as médias dos va-lores aferidos

entre os dias 21 a 27 de no-vembro, apu-rados pela ANP, em São Paulo e em Salva-dor chega-

-se à seguinte conclusão: se durante um ano, um carro rodar cerca de 20.000 km, valor gasto em etanol pe-los soteropolitanos é de R$ 762,00 a mais, do que os mesmos quilômetros consu-midos em São Paulo.A diferença (R$ 762,00) da-ria para pagar o IPVA (2011) de um carro Fiat Mille Fire Flex (2009) R$ 433,60, ou de um Corsa Life (2008), R$ 491,92, conforme informa-ções da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz).

Uma mulher na lutaPor: Luiz Fernando Lima

Taxistas há 38 anos, Maria de Lourdes Soares, a Ana Preta como é conhecida pe-los colegas, dirige com or-gulho seu táxi pelas ruas de Salvador. Ana Preta foi a terceira mulher na Capital a trabalhar como taxistas. Mãe de duas filhas e avó de quatro netos ela continua a fazer do táxi o seu ganha pão cotidiano. Dona de mui-tas histórias Maria de Lour-des aceitou compartilhar al-gumas delas com você lei-tor. “Mas não dá para contar tudo né”, brinca.

Ei, Táxi: Como se cha-mam as suas filhas e netos?Maria de Lourdes: Kátia Ci-lene, 38 e Ana Claudia 33. As idades dos meus netos são, a primeira tem 18, o segundo está com 18, outro com 17 e uma netinha com 8 anos. Ei, Táxi: O que lhe mo-tivou a trabalhar como taxista?ML: Para começar foi a falta

de emprego. Na minha épo-ca trabalhar era muito difí-cil, então como eu gostava de dirigir optei por ser mo-torista de táxis.Ei, Táxi: Mas a senhora trabalhou em outros lu-gares antes?ML: Sim, eu trabalhei 12 anos na Souza Cruz, mas vivia em pé de guerra com meu antigo chefe, tinha que dar satisfação toda hora. Enfim, estava cansada da-quilo. Eu sempre dizia que quando saísse de lá iria ro-dar de táxi, e ninguém acre-ditava. Quando surgiu a pri-meira oportunidade fui em-bora. Com o dinheiro que pegue comprei um táxi e uma banca de revista lá perto do Fórum Ruy Barbo-sa. Deixei então o Táxi com meu marido e eu fiquei to-mando conta da barraca. De vez em quando pegava o carro para comprar alguma coisa para barraca. Ai come-cei a gostar. Quando alguém colocava a mão para o táxi, eu para mesmo e levava, e assim foi que comecei a diri-gir. A gente, eu e meu mari-do começamos a alternar os turnos. Ei, Táxi: E uma mulher, antigamente, como foi esse inicio, não havia muito preconceito?

ML: Foi muito difícil. Eu fui a terceira mulher taxista da-qui de Salvador. Lembro que as pessoas com mais idade, chamavam o táxi, e quando percebiam que era uma mu-lher dirigindo diziam para seguir que não iam entrar. Foi mesmo muito difícil. Até hoje o pessoal ainda estra-nha. Apesar de sermos cer-ca de 50 mulheres rodando, muita gente ainda estra-nha uma mulher dirigindo o táxi.Ei, Táxi: Como é a relação com os clientes, porque, geralmente, nas conver-sas fala-se muito de fu-tebol, de política e com você como é?ML: São as mais variadas coisas. Tem uns clientes que virão “padres”, querem sa-ber de tudo. Tem outros que conversam coisas sérias, perguntam se eu não tenho medo. Ai eu digo que medo a gente sempre tem (medo), mas que temos que ter mais coragem para correr atrás. As pessoas já estão aceitan-do um pouco mais.Ei, Táxi: A senhora tocou em um ponto importan-te, a segurança. Você já foi assaltada?ML: Já foi sim. Duas vezes. A primeira, por dois homens que entraram no carro, um

com uma caixa de sapato na mão e eu deduzi, que era uma arma, sei lá foi coisa de sexto sentido mesmo, mas no final não levaram nada e a segunda foi vez por um senhor de idade, mas ele se deu mal, porque eu só ti-nha feito R$18, estava num dia péssimo, ele pegou o di-nheiro, eu ainda pedi para me dar cinco reais para in-terar a gasolina, mas ele não deu e foi embora. Ei, Táxi: De um modo ge-ral, dá para viver bem com o táxi, criar os filhos com o táxi?ML: Com certeza dá, eu construí muita coisa com dinheiro que ganhei traba-lhando duro. Este é o meu décimo terceiro carro. Ago-ra, tem que controlar bas-

tante, porque ou você leva a sério ou não consegue pa-gar as contas. Você tem que correr atrás bastante, tem a manutenção e tem todas as outras coisas. Se não con-trolar o dinheiro vai embo-ra mesmo. Eu coloco uma diária mínima, não volto para casa se não tiver fei-to, pelo menos, R$ 100. Tem dias que trabalho mais de 12 horas.Ei, Táxi: Uma mulher foi eleita presidente do País o que a senhora espera dela?ML: Acima de tudo que ela tente acabar com a violên-cia contra as mulheres por-que isto está de mais e que ela faça um bom governo para não decepcionar todo mundo.

Síntese dos Preços PraticadosEtanol - R$ / litro

Período : De 21/11/2010 a 27/11/2010 Fonte: ANP

PREçO VENDA SALVADOR/bAMÉDIA 1,975DESVIO PADRÃO 0,021VALOR MÍNIMO 1,920VALOR MÁXIMO 2,010

PREçO VENDA SÃO PAULO/SPMÉDIA 1,595DESVIO PADRÃO 0,100VALOR MÍNIMO 1,399VALOR MÁXIMO 1,999 PREçO VENDA RECIFE/PEMÉDIA 1,868DESVIO PADRÃO 0,049VALOR MÍNIMO 1,740VALOR MÁXIMO 1,999 PREçO VENDA JOÃO PESSOA/PbMÉDIA 1,790DESVIO PADRÃO 0,074VALOR MÍNIMO 1,690VALOR MÁXIMO 1,990 PREçO VENDA SÃO LUIS/mAMÉDIA 1,867DESVIO PADRÃO 0,057VALOR MÍNIMO 1,740VALOR MÁXIMO 1,990

Page 7: Jornal Ei, Táxi edição 4 dez 2010

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