Distribuição gratuita - Zona Leste de Teresina - Tiragem 2.000 exemplares - Setembro 2013

Síndico de Condomínio: você conhece o seu?

Quem mora em condomínios conhece muito bem essa fi gura, mas será que você entende as reais res-ponsabilidades de um síndico? Síndico de condomínio não é uma profi ssão, mas tem tantas responsabilidades como qualquer outro trabalho. Ele é responsável por representar os moradores de um edifício, defendendo seus interesses comuns, principalmente em prol da me-lhoria e bom funcionamento do residencial.

A escolha do síndico é feita por meio de Assem-bleia, vencendo aquele com maior número de votos. Na mesma Assembleia fi cará previsto se ele terá direi-to a remuneração, isenção na taxa do condomínio ou qualquer outra forma de recompensa. O prazo máximo do mandato do síndico é de dois anos, permitida a ree-leição.

Os moradores devem acompanhar a gestão do síndico de perto. A comunicação entre eles é funda-

Editorial

Expediente Condomínios que receberam aedição passada:

Editor: Pedro Paulo C. Lombardi

Tiragem: 2.000 exemplares

Redação: Ícone Comunicação

Eliana Cembranelle

Impressão: Gráfi ca do Povo

Diagramação: Vogal +

Contato: jornaldocondominiothe@hotmail.com

Para anunciar: 3234-4348 / (86) 9930-0000

www.jornaldocondominiothe.com.br

Vila Leste Residence, Tropics, Vilmary, Mont Blanc, Ex-calibur, Borghese, Saint Michel, Aluísio Sampaio, Vila Gazotti, Vintage, Cecília Meirelles, Pallazzo Maggiore, Villaggio, Saint Martin, Millenium Tower, Lê Corbusier, Oscar Niemeyer, Bellaggio, Via Veneto, Pegasos, Me-ridian, Érico Veríssimo, Claude Monet, Pallazzo Reale, Atrium, São Conrado, Piazza Navona, Luís Facchinete, Lumiere, Grand Monde, Baltasar Melo, Djalma Velo-so, Ilha Grande, Ilha das Canárias, Andorra, Alhambra, Green Place, Villa Mediterrâneo.

SEU ARTIGO NO JORNAL DO CONDOMÍNIO THE

Envie o seu artigo até o dia 20 de cada mês para o email:jornaldocondominiothe@hotmail.com

* Fonte Times New Roman - Corpo 12 - 16 linhas.

mental para resolver problemas ligados ao condomí-nio. Essa comunicação pode existir através de reuniões de condomínio, quadro de avisos espalhados pelo pré-dio, informativos impressos e através da internet, em redes sociais ou por email.

Saber fi scalizar e cobrar são outras característi-cas necessárias para cuidar dos interesses dos morado-res. Agora que você conhece mais sobre essa função, vale conversar com o seu síndico e tirar suas dúvidas. Acompanhe a gestão dele e participe das reuniões, buscando melhorias no seu condomínio.

Confi ra tudo que você precisa saber sobre essa fun-ção:

Art. 1.348. Compete ao síndico:I - convocar a assembleia dos condôminos;II - representar, ativa e passivamente, o condomínio,

praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;

III - dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;

IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimen-to interno e as determinações da assembleia;

V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interes-sem aos possuidores;

VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;

VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;

VIII - prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;

IX - realizar o seguro da edifi cação.

Como a Humanidade Viveu1000 Anos Sem Banho?

Dois livros lançados na Inglaterra e nos Estados Uni-dos, Clean – A History of Personal Hygiene and Purity (Limpo – Uma História da Higiene Pessoal e da Pureza), da inglesa Virginia Smith, e The Dirt on Clean, da cana-dense Katherine Ashenburg, reconstituem a trajetória da higiene na civilização ocidental.

As duas obras coincidem em uma constatação potencialmente polêmica: o cristianismo representou um retrocesso na história da higiene uma vez que o ba-nho já existia entre os romanos, gregos e os egípcios que fabricavam até sabão, mais de 1000 anos antes de Cristo.

De repente, no Cristianismo, o banho foi su-mindo e só era permitido para alguns ou em ocasiões especiais. São Francisco de Assis considerava a sujeira um modo de penalizar o próprio corpo e aproximar o espírito de Deus.

No século VI, São Bento determinou que só os monges doentes ou muito velhos tomassem banho duas ou três vezes ao ano, ou na véspera de uma festa.

Os muçulmanos tomavam banho quente e este hábito foi adquirido pelos cavaleiros católicos que luta-ram nas cruzadas.

O cristão europeu médio lavava o rosto e as mãos antes da refeição e esfregava seus dentes com o paninho.

Na era moderna, o banho não ressurgiu tão rápido e também em cidades como Londres, Paris ou Lisboa, jogavam lixo na rua e as pessoas não tinham ba-nheiro e jogavam seus dejetos na rua.

No luxuoso Palácio de Versalhes, o rei Luís XIV, baixou um decreto em 1715, obrigando a retirada das fezes dos corredores uma vez por semana. Versalhes não tinha banheiros e quando um médico recomendou banhos ao rei para acalmar suas convulsões ele disse que a água lhe dava dor de cabeça.

Luís XIV comprou uma banheira, mas não a usa-va diariamente.

As pessoas tinham medo de tomar banho e abrir os poros e receber infiltração de germes que pro-vocavam doenças.

Em 1610, o rei Henrique IV, convocou o Duque de Sully para uma reunião, mas o mesmo evitava sair de casa porque tinha se banhado e estava com a pele sensível.

O rei então foi fazer a reunião na casa do duque. Alguns reis e nobres acreditavam que a roupa

absorvia a sujeira do corpo e trocavam de camisa todo dia, mas no século XIX, Dom João VI usava uma camisa até apodrecer. No livro “História da Higiene Pessoal no Brasil”, do jornalista Eduardo Bueno, ele conta esta his-tória.

No século XVI surgiu primeira privada e em 1884 a primeira descarga. Em 1867 o francês Merry Delabost inventou o chuveiro. E a rainha Isabel da Espanha que viveu de 1451-1504 e pagou a viagem de Cristóvão Co-lombo só tomou dois banhos de corpo inteiro em toda a vida.

No século XIX, com a água encanada e o esgo-to se popularizando, o banho foi reabilitado. O sabão, que já existia a mais de 2 mil anos foi produzido em abundância. Em 1877, a Scott Paper, começou a vender papel higiênico em rolo. Surgiu em 1907 o desodorante e nos anos 50, a primeira escova de dente plástica. Em 1917, surgiu Kotex, o primeiro absorvente íntimo femi-nino.

20% da população possuem problemascom intestino e desconhecem

Pressão arterial deve ser aferida nos dois braços

Com a correria do dia a dia as pessoas deixam de fazer uma alimentação saudável e acabam enfrentando pro-blemas com intestino preso ou com diarreia. Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPS) hoje 20% da população em países europeus ou nos Estados Unidos sofrem com problemas no intestino. O número de pesso-as afetadas com a essa síndrome no Piauí varia de 15% a 20%, geralmente no final da adolescência, ou antes, dos 30 anos. Entre os que procuram um acompanhamento médico, as mulheres jovens estão como maioria.

Tais sintomas juntamente com náuseas, dores de ca-beça, fezes espedaçadas, sensação de insuficiência ao evacuar, distensão abdominal, dor e gases indicam a Sín-drome do Intestino Irritável (SII), ou colo irritável, carac-terizada por causar uma desordem gastrointestinal em homens e mulheres. O coloproctologista e cirurgião do aparelho digestivo, Miguel Augusto Arcoverde Nogueira, explica que os exames na maioria das vezes apresentam-se normais, no entanto o paciente continua sentindo um desconforto frequente que se inicia após alimentação e desparece após evacuação.

Alimentos e bebidas com lactose, fermentação e

Estudos recentes apontam que a pressão arterial deve ser medida nos dois braços do paciente, uma vez que pode variar entre os membros, o que indicaria um risco aumentado de doença vascular periférica. A infor-mação foi divulgada no site da revista The Lancet, consi-derada a publicação médica mais influente do mundo.

Segundo a última atualização das diretrizes de hiper-tensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a pressão deve ser aferida nos dois braços. A orientação é que na primeira consulta os médicos meçam a pressão nos qua-

ácidos são mal tolerados pelas pessoas com SII e com a diminuição da ingestão pode-se melhorar os sintomas. O coloproctologista Miguel Arcoverde Nogueira explica que a síndrome é para o resto da vida, não existe cura e que a melhor forma de trata-lá é substituir a alimenta-ção inadequada por uma saudável com vegetais e fibras. “Não existe um tratamento específico para a SII, deve-se evitar o uso de lactose e laxantes.Além disso, é funda-mental a pratica de atividades físicas e se possível um acompanhamento psicológico para uma melhor adap-tação ao tratamento”, destaca o especialista.

Os pacientes que possuem histórico familiar ou pa-rentes direto que tiveram ou tem câncer, deve realizar um acompanhamento pelo menos duas vezes por ano. Exame como colonoscopia ajuda no diagnóstico, pois detecta se é existe alguma doença inflamatória no in-testino. “Toda alteração no intestino, seja constipação ou diarréica deve ser investigada por um especialista. Com isso, o paciente pode seguir uma vida saudável e até mesmo evitar doenças como câncer”, pontua Miguel Arcoverde Nogueira.

tro membros do paciente: nos dois braços e nas duas pernas - o que nem sempre acontece.

O cardiologista Victor Lira (CRM-PI 4447) declara que a prática de medir a pressão apenas em um braço se deve ao fato de que a medição arterial não é apenas o único recurso utilizado para se detectar doença vascu-lar periférica. Existem outros indicadores e/ou fatores, durante o atendimento ao paciente, que podem indicar uma possível doença arterial. “A aferição da pressão nos dois braços é a ideal, principalmente na primeira vez que o clínico atende ao paciente, mas não significa que seja uma regra, já que esta é apenas uma das várias práticas adotadas pelo médico no procedimento clínico”, afirma o especialista.

Mudanças noimposto de renda trazem benefícios para o contribuinte

Cuidados com o cão no verão

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Se-nado aprovou projeto de lei que amplia a idade de de-pendentes no Imposto de Renda Pessoa Física de 21 para 28 anos. Pelo projeto, podem ser incluídos pelos contribuintes filhos, netos ou bisnetos que não tenham renda própria declarada.

Além disso, o projeto aprovado também amplia a idade dos dependentes que estejam cursando supe-rior técnico ou universitário de 24 para 32 anos. Eles também podem ser irmãos, netos ou bisnetos do con-tribuinte, desde que se comprove que os pais não têm como sustentá-los e que o contribuinte detém ou de-tinha a guarda do dependente desde a menoridade. O objetivo é atender às famílias cujos membros perma-necem estudando e se preparando para o mercado de trabalho.

De acordo com o advogado tributarista, Sebastião Rodrigues Jr., “tal decisão pode ser justificada se for levada em conta que cada vez mais os filhos e outros dependentes retardam a saída da casa dos pais, inves-tindo na carreira profissional com um maior número de cursos profissionalizantes e especializações. Desta for-ma, acabam ficando à mercê dos pais por mais anos, contando com estes para suprir necessidades básicas, como alimentação, transporte, saúde e educação. Nada

Cães de pêlos longos, de qualquer raça, sentem mui-to calor no verão e ficam ofegantes, deitados ou com o comportamento alterado nesta época do ano.

Ambientes com ar condicionado dão conforto aos cães de pêlo longo no verão. E quem não tem ar condi-cionado, pode usar um ventilador.

Os pêlos tem a função de conservar o calor e isso piora a situação do cão.

Nos cães, o ar frio entra pela boca resfriando o cor-po. Então, quando levar seu cão peludo para passear no verão, não use focinheira fechada.

mais justo do que o contribuinte poder continuar de-clarando tais despesas”, defende o especialista da área tributária.

Os dependentes podem ainda ser pessoas pobres criadas e mantidas pelo contribuinte. Nesse caso, en-tretanto, a idade limite estabelecida no projeto é de 28 anos, independentemente de estarem estudando. Ainda pode haver recurso para votação da matéria no plenário do Senado. Caso contrário, ela segue para a Câmara dos Deputados.

Outra novidade em relação às declarações de im-posto de renda é que a partir de agora os contribuintes – pessoas físicas e jurídicas – que pedirem restituição, ressarcimento ou desconto no pagamento de tributos poderão corrigir, pela internet, erros nos requerimen-tos. Chamado de Autorregularização, a Receita Federal lançou um serviço que permitirá o acompanhamento a distância da análise dos pedidos e a retificação de infor-mações. A ferramenta, está disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita (e-CAC).

“Os pêlos tem a função de conservar o calor e isso piora a

situação do cão”.

Cuidado! Suasinformações estãona rede

Quando você compartilha seu telefone, endereço, além de outras informações você abre as portas para que muitos inconvenientes ou dores de cabeça apare-çam em sua vida. Em uma época em que grande parte dos problemas é resolvida pela internet e até mesmo o contato com amigos e familiares é feito à distância, cui-dados com senhas se tornam ainda mais importantes. Por isso, é preciso ficar atento para evitar problemas.

Entre as dicas de segurança é importante trocar as senhas de e-mails e redes sociais a cada três meses. Acessos a e-mails e contas bancárias não devem ser fei-tos com pessoas por perto. Também é importante evi-tar locais que têm câmeras.

Em muitos casos, pessoas mais velhas, que não têm familiaridade com a tecnologia, passam senhas para

que os mais novos resolvam os problemas, mas isso é perigoso. Quem tiver a senha de uma rede social fur-tada, além de trocar a combinação ou criar um novo perfil, pode enviar um alerta a todos de que houve um problema e avisando que as informações publicadas podem não ser legítimas. Outro jeito de se proteger é registrar um boletim de ocorrência.

O poder público não tem estatísticas específicas desse tipo de crime. Mesmo assim, os casos podem ser registrados em qualquer delegacia.

Confira algumas dicas para preservar a suas infor-mações na internet:

* Nunca envie fotos ou vídeos em situações cons-trangedoras pela internet ou celular, nem para seus amigos.

* Evite publicar informações como seu endereço re-sidencial, números de telefone, documentos e currícu-los em páginas públicas.

* Redobre a atenção ao usar computadores de uso público. Existem criminosos que instalam softwares maliciosos para captura de informações dos usuários. Se não for urgente, e você puder esperar para acessar em um local mais seguro, opte por isso.

* Use senhas seguras e cadastre sempre um e-mail pessoal para que você consiga recuperar as informa-ções.

Que tipo devizinho você é?

A não ser que você more em um sítio, com um vas-to quintal envolvendo seu terreno, o contato com vizi-nhos é inevitável. Na cidade, seja vivendo em uma casa ou em um apartamento, a presença do outro é cons-tante e os ruídos produzidos por ele, muitas vezes, são um problema.

Para que a relação com quem mora ao lado seja pa-cífica, vale a máxima de que a liberdade de um termina onde começa a do outro. Respeitar o espaço alheio, no entanto, tem se tornado cada vez mais difícil. Um dos problemas é em relação ao barulho.

Normalmente, os moradores acreditam que, fora do horário estipulado para silêncio, das 22 às 8 horas, o ba-rulho está liberado. Seja o barulho de um animal de es-timação ou de uma festa, os especialistas recomendam que sempre se busque o diálogo para tentar resolver a situação. Por mais estressante que sejam as circuns-tâncias, é preciso ter calma e respirar fundo antes de perder a cabeça e comprar uma briga com alguém com quem você será obrigado a conviver por um bom tem-po.

Em situações atípicas, como festas e obras, a simples preocupação de informar seus vizinhos previamente e pedir desculpas pelo incômodo pode prevenir um con-flito. Se o morador ao lado teve essa preocupação com o seu bem-estar, cabe a você tentar exercer a tolerância com os ruídos.