jornal do commercio, administraÇÃo, lavoura e...

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ANNO XXXTI ASSIS NATUsUS, CiriTAL-Semeitre.... 8&009 l » -Triraeilu)... .10 ou Inthior-.Semestre.... OJUUO fcVÍLrV i r,t- 'I NUMERO 55, rrni.tf' fiw Todoi oi diu de manha exiepH ai legundai-fcirai o dia icguinle s iistilicsdo ss fsriids. JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA. Propriedade 1. J. Ferreira. HAslAlVHlO-aesla.relrn de marejo de istv. SECGÃO OFFICIAL * Governo da provincia. Expediente io dia 5 de março de 1877. Ao ircediigodr. Manoel Tivarei di Silva, vigário capitular.-Communico a v. s. qne foi expedida ordem ao thesouro provineial pau tad lar entregar i Gabriel Antônio L ns, q. o •-.suu-se cora a educanda do A .io de Sinta Thereia Valcrlana Maria de Carvalho, o d , i de qoe traia v. s. em teu offlcio de 2 do corrente. Reitero a v. s. as segnrançis de minha es- tirai e consideração. —Ao dr. comraissirio vaccinador da pro- vincia.—Para poder resolver sobro a matéria constante do seu offlcio de 23 de dezombro ultimo, cumpre que vme. me informa qual o numero de exemplares de altesudoi de vic- doação, e das instrucçõos que tem do ser reraetlidos aos commissarios vaccinadoros municipaes e parocbiiei, precisando a ira- port meia porque pode aer feita a respectiva impressão. —Ao sr. Josô João Alves dos Santos, vice- con.-nl do Império da Rússia.—Tenho pre- ser... o offlcio de 28 de fevereiro oltimo, em qu. o sr. Jusé João Alves dos Santos, vice- cônsul do imporio di Rússia me communica baver nrquella data reassumido o exercício ;o i u cargo. Apresente ao mesmo ir. vice-cônsul as seguranças de minha estima e distineta con- lid.eraçSo. —Ao commendador Luiz José Joaquim Rodrigues Lopes, vtee-consnl da Itália.—Re- melto ao sr. commendador Luiz Josò Joaquim Rodrigues Lopez, vice-cônsul da Itália, em resposta ao seu oflicio de 29 de j metro ulli- mo, a Informação, junta por c-pia, prestada pelo juiz municipal e de orpbãos do termo de Caxias- acerca da arrteadação do espolio d) subdito italiano Santo Fosse, fallecido em 23 de fevereiro do anno passado. Reitero ao mesmo sr. vice-cônsul as segu- ranças de minha estima e distineta conside- ração, —A' câmara munlcipd da capital.—Tendo a mprensa denunciado qoe em algumas casas r ,'licolares ainda se tratam de pessoas acom- m ittidas de variola, contra o disposto na lei provincial n- 1138 de 21 de agosto de 1876, chamo a altenção di ciman municipal da capital para esse facto, eiperando que provi- dencle a esse respeito e de conformidade com alei. —A' câmara municipal do Coroai..—Foi- me presente o offlcio da câmara municipal do Coroatá de 17 de fevereiro oltimo, que acompanhou uma conta dos livos comprados por ordem desla presidência pela mesma câmara a Elisiario Marques Araújo Braga para os trabalhos da janta municipal respectiva na importância de 24(5000 reis. Nesta data ô remellida a dita conta i lhe- louraria de fazeodi para ur paga. —A' câmara municipal de Caxias.—Declro á câmara municipal de Caxias que opportu- namente será -ubmetlido i consideração da as-eoililèa teirisbtlvâ provincial o artigo de pó.uri, i,v. ;,r•xnp.mbou o aou offlcio de .7 le tevor. ir» ultimo- —Ao inspt.-.'' .r da lhesouraria de fazenda. —Communicí a v. s. para os fios eonveni- FOLHETIM , . *-» i ' . SÉRGIO SOMÉNOF , ''ií h&* «Sr. MarqueZ. idVrcce.quü um duello comraigo se vos afigti- ra cousa pára temer-se, pois que me enviaste ura tampeão, que dizem ser terrível, para me partir ,: cabeça antes que eu possa administrar-vos a liçSo merecida. Está, pois, decidido que me ba- terei amanhã, ás 6 hons, com o Sr. Conde de Soménof; mas ás 7 terei a honra de ensinar-vos o que vale uma bofetada em quem não perdoa. entes, que segundo consla do aviso do rateis- terio da marinha de 0 de fevereiro ullimo, foi nomeado o I* tenente da armada José Dorolboo da Silva para o cargo do ajudante da capitania do porto desta província. —Ao meamo.—Constando do aviso do mi- nistorio doi negócios de agricultura, commur- cio e obras publicas de IO do fevereiro ultimo qne naquella data se solicitara do da fazenda a expedição de ordens sobre o augraonto do 19:650*5023 reis no credito distribuído a esta província para as despezas da verba sobras publicas» do corrente exercício; assim o com- munico a v. s. pira sua inteliigencla. —Ao mosmo.—Itomotto a v. s. para os devidos fios, a inclusa copia da portaria dosla data, pela qual resolvi, nos lermos do 5 T do art. 5'do decreto n. 2884 do I' do fevereiro de 1802, abrir sob minha responsabilidade á rubrica «obras publicas» do aclual oxercicio o credito da quaulia de 2;O0O|JOO0 reis, para para ir oceorroudo ás dospezas feitas com ò serviço da conservação do porto desta cidado atò que chegue a ordem do thesouro nacional 2uo auetorise o credito concedido pelo aviso o ministério do agricultura commorcio, e obras publicas do IO do fevereiro ullimo. —Ao dr. cbeíe de polida.—Tendo a ira- prensa denunciado que ora algumas casas par- ticulares ainda se Iralão de pessoas acom- medidas da variola, contra o disposto na lei provincial o. 1130 de 21 doagesto do 187C; chamo a attonção de v. s. para esto fado, esperando que providenciará na conformidade da mesma lei. —Ao mesmo.—Dovolvo á v. s. a copia, que acompanhou o seu oflicio do 2 do cur- | rente, do auto do informação a que procedeu I o delegado do policia da capital sobro os fados oceorridus na noilu do 3 du fevereiro : ultimo na casa do lilho du Ismael Josó Cyrne. ; afim de romeltul-o ao promotor publico para dar a denuncia. j —Ao dtrector das obras da conservação | do porto. —Communico a vmc. que, tomando em consideração o que expõe etn sou oflicio o. 228 da 3 do corroam, resolvi mista dliU obrir á verba «obras publicas» um credito da quantia de 2:000,5000 reis, para oceorrer ás despezas cora o serviço do melhoramento do porte, alô quo seja recebida nosta pro- vincia a ordem do thesouro nacioual, que anetorise o augmento de credite concedido á mesma verba por aviso de IO de fevereiro oltimo. —Ao capitão do porto.—Pelo seu offlcio de 3 do corrente, o. 477, fico inieindo de haver naquella data entrado oo exercício do logar de ajudante dessa capitania, para o qnal foi nomeado em 9 de íevereiro oltimo, o 1" tenente da armada José Dorolheo da Silva. —Ao administrador dos correios.—Infor* me vmc, onvindo o agente do correio da villa do Codó, sobre o facto, a que se rofe- rem as copias juntas, da violação de um of- (leio reservado desta presidência, dirigido ao juiz municipal e de orpbãos daqnello termo. Barão Vemtr.i Quinta-feira á meia noite —Agora comprehend. ludo I disse Sérgio, ah! pobre criança I Oh I o orgulho I ma*, esta carta foi-lhe entregue bem tarde ? A' meia noite!... So eu estivesse lá, em ves de afastar-me, elle Slo teria recebido... |lsa Deus r raie nio foi ehVoisu quo o matei I ¦xpedlenle do Morelnrlo. Ps dia 5 it março i Ao secretario do governo da província do Paraná.—De ordom de s. exc. o sr. presi- dente da provincia, aceuso o recebimento dos dous exemplares do regulamento expe- O terrível em toes desgraças é a conducção ds cadáver. Espera-se o commissario de policia, espera-se o maire, era preciso redigir o processo verbal. Havia uma multidão numerosa, curiosa, a trocar ditos banaes defronte da casa do gu&r- da. Sérgio não abandonou o seu amigo morto. Acompanhou o cadáver na mesma carruagem até Pariz, e mais de uma vez ergueu o manto negro que o cobria para olhar ainda aquelle semblante. —Morto como ella I dizia elle. Parecião-se tanto. Grossas e amargas lagrimas lhe cnl.iiio dos olhos indo perder-se-lhe no bigode louro. A's vezes sacudia a cabeça e murmurava:—E a mãi ? Ella sabia ludo. De manha mandou chamar Huberto, a lluberto não estava em casa. Iiiciuie- ta interrogou onde estava o criado do seu filho. —Pedro, ondo está o rharquez ? Os criados sabem e adivinhão tudo. P.cdro vira Huberto sahir de manhã com os Srs Rosny e Moirmont, nue levarão uma caixa com pistolas. Tinhão falindo om Moudon. lodo o mundo fallava desse duello o dessa morto. Foi pelo criado que a marqueza soube da morto do filho. —Bllloeslá gravemente ferido, disso Pedro. -Preparai a carruagem I cu o salvarei, ex- clamou ella. Pedro ciinz deli-la —Meu Deus 1 ah I meu Deus, exclamou, sntão está morto I Desmaiou. Julgarão-na morta. Voltou a si com febre; chamava pelo filho, chamava por Luiza. dido em 10 do julho do anno pinado pari instrucçao publica nessa província, fícaodt assim ruspondldo o teu offlcio de 17 do ja- noiiu ultimo.i —Ao dr. inspoctor da insturcçlo publica. —S. oxc. o ir. presidente da provincia manda remulter a vmc. para os fim convo- .doutos o oflicio junto de t8 de janeiro ulli- mo em quo João Alves de Queiroz Jocs pede sua demissão do cargo do supplenle do de- logado lilterario do Rlachão. —A' junla municipal do Penalva.—S. exc. o sr. presidente da provincia manda accn- sar u recebimento do olILio da junti muni- ripai do qualificação do volantes (Io Penalva do 2 de janolró ultimo, acompanhado da copia aülbentica da seta doi seus trabalhos relítlvos ao disposto no art. 77 das Instruo- ções expedidas, com o decreto n. (H)!)7 de 12 de janeiro do 187(5. —A' junte municipal do S. Bento.—Do ordem tio s. exc. o sr. presidente Ia pro- vincia aceuso o recebimento do olucio da junta municipal de S. Douto do 2 do janeiro ultiin», acompanhado ua copia aülbentica da acta dos sou*, trabalhos relativos ao .lis- poste no art. 77 das in&truççSas expedidas cora' o decreto ri. (i0!)7 de 1870, Redaoçlo T-pographii, larga ds Palácio a. I. ro de aprendizes alistados, (aliando, portanto -2101) pnra o estado complete, que ô dr 3000. O contigente fornocldo pnr ostas rompa- nlilas ao corpo de iraperiaes marinheiros, dente o ("do janeiro de 1875 alè30 do re- forido moz de lolombro, foi do 420 pragas, ou 100 miis do quo no anno do 1874. Do seguinte quadro melhor verels o esta- do de cada uma das companhias. Províncias. Matlo-Grosso, quartel om terra, estado ef- tectivo40ifn!Um iíi(, creado cm 1837. Itiu Grande do Sul, quartel om lona, os- lado (líociivo 8o, faltam llü, crente em 1801. Santa Catharina, quartel a bordo, estado CtTecljvo 78. faliam 122, creado em 1857. Paraná, quartel em turra, estado .fíectic- vo :i7. faliam lli.'!, creado em IML S. Paulo', quàri I em terra, estado effecll- vo 61, (aliam 130, creado em 1868. Ilio de Janeiro, quartel em terra, estado cffectivo 212, creado etn 1840. ,,,,-.Espirite Santo, quartel em terra, estado de. u do janeiro edoclivo .lb, faltam 104, creado era 1802. Maliii, quartel cm terra, estado cffectivo 131). faliam 01, creado em 1855. Alagoas, quartel era terra, oslado eftedl- vo 134, faltam 00, creado em 1875. Sergipe, quartel a bordo, estado effectivo 80, faltam 120, creado em 1808. Pernambuco, quartel a bordo, estado ef- fectlvo 117, faltam 83, creado era 1857. Parabyba, qunrtel em torra, estado effec- tivo (ii, Miam 136, creado era 1871. Rio Grande do Norie, quartel tm terra, 355 ofíicbes do 1* classe. 13 ditos de 2- e 1491 estado cfíeclivo 74, faltam 120, creado em reformados, 11 segundos tenentes do com-, 1872. missão, 50 guardas marinha o 27 pilotos, i Piauhy, quartel em terra, estado cffectivo Os ofri.iaes do I* classo acham-so dividos 84, faltam MG, creado em 1873 lliniMtrrlo dn uinrlnhn. p.xriucios no iif.i.atouio apiik-f.ntaoo ás CÂMARAS, Cor;" da inunda. O estado effeclivo do corpo da armada è de pelos dilíereiiias postos, como indica o se* guinte raappa: Estado effeclivo: Almirante, 1. Vice-altniraote, 2. Chefes de esquadra, 4. Chefes de divisão, 8. Capitães de mar e guerra, 16. Capitães de fragata, 30. Capitães tenentes, 00. Primeiros tenentes, 140. Segundos tenentei, 88. Somma 355. Estado completo: Almirante, 1. Vice-almirantes, 2. , Chefes de esquadra, 4. Chefes de divisão, 8. Capitães de mar e guerra, 10. Capitãei de fragata, 30. Capitães tenentes, 00. Primeiros tenentes, 160. SeguudOB tenentes, 240. Somma 521. Faltam para completar; Primeiros tenentes, 14. Segundos tenentes, 152, Somma 106. Companhias de aprendizes marinheiros Solimões e Ja Existem organisados 18 companhias, iu- vary, construídos em França. clusivo a da província das Alagoas, croada j Para viagens de instruecões dispomos das por decretou. 5847 du 2 do Janeiro dejcorvelas Nictheroy) Vital de Oliveira, Tra- 1875.Ijwio, e brevemente ficará prompta a Gttana- Atò sotembro ullimo era de 1491 o nume- j bara, ora ainda em coustrucçâo; o para cru- Ceará, quartel em terra, estado effectivo 74, faliam 101, creado em 1864. Maranhão, quartel em torrn, rslado efíecti- vo39, fal-ara 161, creado em 1801. Pará, quartel a bordo, ostado effectivo 08, faltam 132, creado em 1855. Amazonas, quartel em terra, estado ef- fectivoCO, faltam 140, creado em 1871. Total do estado effectivo 1,491. Total dos que faltam 2,109. Força naval. Compõe-se a nossa força naval de 54 na- vios. Como sabeis temos em construcção na , Europa um encouraçado de 1* classe, e no | arsenal da corte uma corveti e uma cioho- neira. j Também eitá sondo construida no arsenal , da Bahia uma conbooeira, e no estabeleci- | mento da Ponta da Arôa se deu principio a uma outra canbonoira, a qnal, como oi citadoi navios, ò do systema mixto. Contluuam desarmados, para fabricarem no arsenal da corte, os enconraçados Her- vai,\ Silvado e Colombo; e no de Matto-Groí- so o vapor Tamandari e os monitores Pará e Santa Catharina. Acham-se incorporados á nossa armada os dous poderosos moiiiioe Chorava. O conde bnicnof, que conduzia o cor- po debiliteit.< :í..o quiz vibla. -"-Nüo, disse depois, quando elle estiver vin- gado I Fechou-se no sen quarto, como cm uma ccllula, para chorar, longe de iodos, Iblerão-ihc aporta. Era uma ordem .de comparecer na embaixada. Sahio. O embaixador jBntregoú-Ilio utn oflicio que chamava iminediiilametite o condo Sérgio a S. Petersburgo. O seu regimento havia mar- chado para o Cattcaso.¦ . —Em dous dias, disse Sérgio deixarei Pariz. O embaixador observou lhe que a ordem era formal, c mandava que partisse iiiimediatamente. —Embora, respondeu Sérgio, Sua Msgestade tem o direito de ordenar; mas uni dever tagrado, retem-me aqui. Parirei cm dous dias. —Senhor conde, disse-lho o embaixador com bondade, tomai sentido. As vontades soberanas são terríveis. —Queia o saberá melhor do que eu ? replicou Sérgio. Deus ferio-me bem cruelmente. Quo mais poderá fazer-mc Sua Magoslade o Czar I Na manhã seguinte o condo Sérgio Soménof e o barão Verrier encontrarão-se face a face. Ser- gio .escolheu para o lugar do combate aquelle em que cahira Huberto Navaiiles O barão foi o pri- oieiro a atirar. A bala roçou a cabeça do Sérgio, cortando uma media do cabellos. Sérgio não pesíünejouj estendeu o braço tranquilltimcnte e fe» fogo. O barão Verrier cambaleou e caliio com a face por terra e o peito varado. Lsvantarão-n'o. —A bala locou o coração, disse o medico. Dive ter tocado lambem a pleuri. ..está morto I —Foi ahi, disse o conde, que elle fc-r-Ò Hu- berto I A Marqueza de Navaiiles quiz acompanhar o enterro .ln filho. Na. igreja vir5o-n'a caminhar curvada sobro d braço ue Sérgio. Atrai delia via-se uma moça dc luto, Joanua de Flcvèiux que vinha rezar pelo seu noivo. Sérgio não dei- xoti a martjüeza se nã» depois de tudo coucluido; ajoelhou diante delia c pcdio-lhe duas cousas— a sita benção; e o sou perdão A marqueza inclinou-so sobre o conde, abra- çou-o o deu-lhe um beijo de estatua que tivesse o coração despedaçado, e com voz dc além-tu- mulo: —Parti, disse ella, a desgraça quo nos fere poderia aqui cahir sobre nós ! —Rezai por mim I respondeu Sérgio. Uma hora depois partia para a Rússia. Na fronteira foi preso. Tisha vindo ordem de sb Petersburgo para tomar-lhe a espada, apenas se apresentasse. ; Sérgio entregou-s e deixou-se conduzir á pri- são. (oi tratado com muitas attençõbs, o gover- nador militar convidou-o para a sua musa, e eom- municou-lhe quo era aceusado de deserção. —Singular aceusação I respondeu Sérgio, a verdade è que excedi a licença dous dias. No fim da semana chegou ordem pari julgar o' capitão Sérgio Soménof. O conselho de guerra, composto somente de fidalgos, purquo Sargio não podia ser julgado senão por seus iguaes, reunio-se, e pronunciou a única sentença que Sérgio não temia—a morte. Faltava a confirmação da sentença pelo Szar. zelros, liem destas, da fragata Amazonas, corveti Majé, e canhonairai üclmontt, Ara- guaya, Araguary, Ivahy o outras. O encouraçado Sete de Setembro, construi- do no arsenal da corte, fez as primeiras experiências di macblna, e era brove estará completatnonte concluído ene Importante vaio de guerra, qua monta çanhoas de 300. Encouraçeuto Independência. Reconhecendo a importância, qne tem (o raado i questão da construcção, ha muito mandada realizar do encouraçado Independeu- cia, julgo do meu devur tratar algum tanto delldamunte deste assumpto.No relatório apresentado em 8 .te Maio de 1875, o meu digno antecessor deu conta ao corpo legislativo quo occorrôri em relação a esto dncouriçado ato aquella época. Itesohldó o concerto, na conformidade das ordena dn gov rua expedidas depois de ha. verem todos oa peritos declarado accordüj quo o navio, convenientemente reparado, fl* cana perfeito, como sa o iLsistro não huivcs* so occurrldo, celi brun a legação Imperial em Londres, uo referido mez do Maio, ura con- irar.io.comoail btamunte ao primitivo de *87â para os concortos e conclusão do encouraçado,, esllpulando-sfl quo as obras necessárias scrl* ara as especificadas pola còmmissão brasileira incumbida desde o princlpl i do íiscalizn *i conslrocçíte dosso navio. Como so disso naquello relatório, os cons* trudores sujeita vain-so a fazer os concertos indicados pelos peritos do almirantado ingloz, mediante as libras 77.000, quu 03 segurado* ros estavam promptos a pagar, sem oulro ônus algum para o governo imperial; mas en* tendeu oslo quo os reparos deviam ser os alliidiites no parecer dacominissSo b.azileira, a qual, exigindo exames maia minuciosos, opinara por concerto mais importante, e alô pela retlraoa da couraça era grande extensão do navio, para bem so verificarem 03 estr-i* gossoffridos por oceasião do desastre, e nes- so sentido foram por meu antecessor «xpedl- das as precisas ordens. Sendo eslaa executadas pula legaçSo, constrnetores buscaram fazer grandes exigen- cias pecuniárias; porem chegaram ao accordo supracitado, no qual se estabeleceu que re- cebertam elles mais libras 15.000 por conta do governo, pelas obras de mais exigidas, sendo as novas explorações era certos pontos do navio e conseqüentes reparos, suggeridos lambem pela còmmissão fiscal, effectuadas mediante uma tabeliã de preços approvada, pelo capitão tenente Levei, nesta especialida- de o mais competente membro da referida còmmissão. No estado, em qne as cousas se achavam, pareceu esta a melhor resolução a tomar; o não julgoiHO prudente que, para evitar um aceroscímo de despeza, relativamente poqne* no.prescindisse o governo des exames e obras addicionaes indicadas pela còmmissão fiscal, no intuito de ficar o navio o mais perfeito possível. Tinham começado os concertos e progrediío regularmente, quando, a 18 de Outubro de 1875, fallio a casa Dudgeon, encarregada da construcção do navio, e posteriormente dos seus reparos. Este novo desastre sos collocoo em emba* raçosa situação, oceasiomndo demora sonsl* vol no acabamento do navio, e maior sacrlfl* Cio pecuniário, cujo acerescimo pode ser cal* colado em 80.000 libras slerlráas, pooco maii ou menos.- O governador pedio a Sérgio qoe assignasse uni requerimento de perdão. —Para que ? respondeu o conde, A disciplina é para Iodos. Sérgio não cri muito bem visto em S. Pe* tersburgi), c as suas cxcentriciiladei tinhão visos de epigrammas. Desviarão do clemência o Czar. Depois nio dizião por ahi quo o conde manda* va, ás vezes, versos para o Fi'í/10 da Pátria, esso jorual redigido por hediondos lihcraes, como Grctceh e Botilgarmo ? Ao mesmo tempo chegou a noticia tle uma derrota completa no Csucíibo; o regimento de Sérgio linha sido um dos mais maltratados, e a disciplina devia ser severamente mantida. Em summa, a sentença Io üiarte cite* gou a- ¦ confirmada pela mSo dn (.'--ar. Uma manbí, romper ao d'nlv.t, Sergiò foi cou* dutido sobre as fortificaçc-as e posto ria frente do um palotío de soldados. Tinha elle ua mão ura papel assignado do seu punho e «onlemplava-o. 1 Do repente entregou o pupcl a um ollicial qua o acompanhava: —Este é o meu testamento, senhor, disse elle,' se os meui bens nâo forem coaliscados a minha ultima vontade s esta: dou liberdade e lego os meus bens aos mous servos. Depois saudando: —Fogo I bradou aos soldados cora voz clara. Dez balas ;o ferirão ao mesmo tempo. Cahio morto, com o sau sorriso habHual a socrguer-lh- o bigode louro. FIM, ç.

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ASSIS NATUsUS,

CiriTAL-Semeitre.... 8&009l » -Triraeilu)... .10 ouInthior-.Semestre.... OJUUO

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Todoi oi diu de manha exiepHai legundai-fcirai o dia icguinles iistilicsdo ss fsriids.

JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA.Propriedade d« 1. J. Ferreira. HAslAlVHlO-aesla.relrn • de marejo de istv.

SECGÃO OFFICIAL* Governo da provincia.

Expediente io dia 5 de março de 1877.

Ao ircediigodr. Manoel Tivarei di Silva,vigário capitular.-Communico a v. s. qnefoi expedida ordem ao thesouro provineialpau tad lar entregar i Gabriel AntônioL ns, q. o •-.suu-se cora a educanda doA .io de Sinta Thereia Valcrlana Maria deCarvalho, o d , i de qoe traia v. s. em teuofflcio de 2 do corrente.

Reitero a v. s. as segnrançis de minha es-tirai e consideração.

—Ao dr. comraissirio vaccinador da pro-vincia.—Para poder resolver sobro a matériaconstante do seu offlcio de 23 de dezombroultimo, cumpre que vme. me informa qual onumero de exemplares de altesudoi de vic-doação, e das instrucçõos que tem do serreraetlidos aos commissarios vaccinadorosmunicipaes e parocbiiei, precisando a ira-port meia porque pode aer feita a respectivaimpressão.

—Ao sr. Josô João Alves dos Santos, vice-con.-nl do Império da Rússia.—Tenho pre-ser... o offlcio de 28 de fevereiro oltimo, emqu. o sr. Jusé João Alves dos Santos, vice-cônsul do imporio di Rússia me communicabaver nrquella data reassumido o exercício

;o i u cargo.Apresente ao mesmo ir. vice-cônsul as

seguranças de minha estima e distineta con-lid.eraçSo.

—Ao commendador Luiz José JoaquimRodrigues Lopes, vtee-consnl da Itália.—Re-melto ao sr. commendador Luiz Josò JoaquimRodrigues Lopez, vice-cônsul da Itália, emresposta ao seu oflicio de 29 de j metro ulli-mo, a Informação, junta por c-pia, prestadapelo juiz municipal e de orpbãos do termode Caxias- acerca da arrteadação do espoliod) subdito italiano Santo Fosse, fallecido em23 de fevereiro do anno passado.

Reitero ao mesmo sr. vice-cônsul as segu-ranças de minha estima e distineta conside-ração,

—A' câmara munlcipd da capital.—Tendoa mprensa denunciado qoe em algumas casasr ,'licolares ainda se tratam de pessoas acom-m ittidas de variola, contra o disposto na leiprovincial n- 1138 de 21 de agosto de 1876,chamo a altenção di ciman municipal dacapital para esse facto, eiperando que provi-dencle a esse respeito e de conformidade comalei.

—A' câmara municipal do Coroai..—Foi-me presente o offlcio da câmara municipaldo Coroatá de 17 de fevereiro oltimo, queacompanhou uma conta dos livos compradospor ordem desla presidência pela mesmacâmara a Elisiario Marques Araújo Braga paraos trabalhos da janta municipal respectiva naimportância de 24(5000 reis.

Nesta data ô remellida a dita conta i lhe-louraria de fazeodi para ur paga.

—A' câmara municipal de Caxias.—Declroá câmara municipal de Caxias que opportu-namente será -ubmetlido i consideração daas-eoililèa teirisbtlvâ provincial o artigo depó.uri, i,v. ;,r•xnp.mbou o aou offlcio de.7 le tevor. ir» ultimo-

—Ao inspt.-.'' .r da lhesouraria de fazenda.—Communicí a v. s. para os fios eonveni-

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idVrcce.quü um duello comraigo se vos afigti-ra cousa pára temer-se, pois que me enviaste uratampeão, que dizem ser terrível, para me partir,: cabeça antes que eu possa administrar-vos aliçSo merecida. Está, pois, decidido que me ba-terei amanhã, ás 6 hons, com o Sr. Conde deSoménof; mas ás 7 terei a honra de ensinar-voso que vale uma bofetada em quem não perdoa.

entes, que segundo consla do aviso do rateis-terio da marinha de 0 de fevereiro ullimo,foi nomeado o I* tenente da armada JoséDorolboo da Silva para o cargo do ajudanteda capitania do porto desta província.—Ao meamo.—Constando do aviso do mi-nistorio doi negócios de agricultura, commur-cio e obras publicas de IO do fevereiro ultimoqne naquella data se solicitara do da fazendaa expedição de ordens sobre o augraonto do19:650*5023 reis no credito distribuído a estaprovíncia para as despezas da verba sobraspublicas» do corrente exercício; assim o com-munico a v. s. pira sua inteliigencla.

—Ao mosmo.—Itomotto a v. s. para osdevidos fios, a inclusa copia da portaria dosladata, pela qual resolvi, nos lermos do 5 T doart. 5'do decreto n. 2884 do I' do fevereirode 1802, abrir sob minha responsabilidade árubrica «obras publicas» do aclual oxercicioo credito da quaulia de 2;O0O|JOO0 reis, parapara ir oceorroudo ás dospezas feitas com òserviço da conservação do porto desta cidadoatò que chegue a ordem do thesouro nacional

2uo auetorise o credito concedido pelo aviso

o ministério do agricultura commorcio, eobras publicas do IO do fevereiro ullimo.

—Ao dr. cbeíe de polida.—Tendo a ira-prensa denunciado que ora algumas casas par-ticulares ainda se Iralão de pessoas acom-medidas da variola, contra o disposto na leiprovincial o. 1130 de 21 doagesto do 187C;chamo a attonção de v. s. para esto fado,esperando que providenciará na conformidadeda mesma lei.

—Ao mesmo.—Dovolvo á v. s. a copia,que acompanhou o seu oflicio do 2 do cur-

| rente, do auto do informação a que procedeuI o delegado do policia da capital sobro osfados oceorridus na noilu do 3 du fevereiro

: ultimo na casa do lilho du Ismael Josó Cyrne.; afim de romeltul-o ao promotor publico paradar a denuncia.

j —Ao dtrector das obras da conservação| do porto. —Communico a vmc. que, tomandoem consideração o que expõe etn sou oflicioo. 228 da 3 do corroam, resolvi mista dliUobrir á verba «obras publicas» um creditoda quantia de 2:000,5000 reis, para oceorrerás despezas cora o serviço do melhoramentodo porte, alô quo seja recebida nosta pro-vincia a ordem do thesouro nacioual, queanetorise o augmento de credite concedido ámesma verba por aviso de IO de fevereirooltimo.

—Ao capitão do porto.—Pelo seu offlciode 3 do corrente, o. 477, fico inieindo dehaver naquella data entrado oo exercício dologar de ajudante dessa capitania, para oqnal foi nomeado em 9 de íevereiro oltimo, o1" tenente da armada José Dorolheo daSilva.

—Ao administrador dos correios.—Infor*me vmc, onvindo o agente do correio davilla do Codó, sobre o facto, a que se rofe-rem as copias juntas, da violação de um of-(leio reservado desta presidência, dirigidoao juiz municipal e de orpbãos daqnellotermo.

Barão Vemtr.i

Quinta-feira á meia noite

—Agora comprehend. ludo I disse Sérgio, ah!pobre criança I Oh I o orgulho I ma*, esta cartafoi-lhe entregue bem tarde ? A' meia noite!...

So eu estivesse lá, em ves de afastar-me, elleSlo teria recebido...

|lsa Deus r raie nio foi ehVoisu quo o matei I

¦xpedlenle do Morelnrlo.

Ps dia 5 it marçoi

Ao secretario do governo da província doParaná.—De ordom de s. exc. o sr. presi-dente da provincia, aceuso o recebimentodos dous exemplares do regulamento expe-

O terrível em toes desgraças é a conducçãods cadáver. Espera-se o commissario de policia,espera-se o maire, era preciso redigir o processoverbal. Havia uma multidão numerosa, curiosa,a trocar ditos banaes defronte da casa do gu&r-da. Sérgio não abandonou o seu amigo morto.Acompanhou o cadáver na mesma carruagem atéPariz, e mais de uma vez ergueu o manto negroque o cobria para olhar ainda aquelle semblante.

—Morto como ella I dizia elle. Parecião-setanto.

Grossas e amargas lagrimas lhe cnl.iiio dosolhos indo perder-se-lhe no bigode louro. A'svezes sacudia a cabeça e murmurava:—E a mãi ?

Ella já sabia ludo. De manha mandou chamarHuberto, a lluberto não estava em casa. Iiiciuie-ta interrogou onde estava o criado do seu filho.

—Pedro, ondo está o rharquez ?Os criados sabem e adivinhão tudo.P.cdro vira Huberto sahir de manhã com os

Srs Rosny e Moirmont, nue levarão uma caixacom pistolas. Tinhão falindo om Moudon. Já lodoo mundo fallava desse duello o dessa morto. Foipelo criado que a marqueza soube da morto dofilho.

—Bllloeslá gravemente ferido, disso Pedro.-Preparai a carruagem I cu o salvarei, ex-

clamou ella.Pedro ciinz deli-la—Meu Deus 1 ah I meu Deus, exclamou, sntão

está morto IDesmaiou. Julgarão-na morta. Voltou a si com

febre; chamava pelo filho, chamava por Luiza.

dido em 10 do julho do anno pinado pariinstrucçao publica nessa província, fícaodtassim ruspondldo o teu offlcio de 17 do ja-noiiu ultimo. i

—Ao dr. inspoctor da insturcçlo publica.—S. oxc. o ir. presidente da provinciamanda remulter a vmc. para os fim convo-.doutos o oflicio junto de t8 de janeiro ulli-mo em quo João Alves de Queiroz Jocs pedesua demissão do cargo do supplenle do de-logado lilterario do Rlachão.

—A' junla municipal do Penalva.—S. exc.o sr. presidente da provincia manda accn-sar u recebimento do olILio da junti muni-ripai do qualificação do volantes (Io Penalvado 2 de janolró ultimo, acompanhado dacopia aülbentica da seta doi seus trabalhosrelítlvos ao disposto no art. 77 das Instruo-ções expedidas, com o decreto n. (H)!)7 de12 de janeiro do 187(5.

—A' junte municipal do S. Bento.—Doordem tio s. exc. o sr. presidente Ia pro-vincia aceuso o recebimento do olucio dajunta municipal de S. Douto do 2 do janeiroultiin», acompanhado ua copia aülbenticada acta dos sou*, trabalhos relativos ao .lis-poste no art. 77 das in&truççSas expedidascora' o decreto ri. (i0!)7de 1870,

Redaoçlo • T-pographii, larga ds Palácio a. I.

ro de aprendizes alistados, (aliando, portanto-2101) pnra o estado complete, que ô dr

3000.O contigente fornocldo pnr ostas rompa-

nlilas ao corpo de iraperiaes marinheiros,dente o ("do janeiro de 1875 alè30 do re-forido moz de lolombro, foi do 420 pragas,ou 100 miis do quo no anno do 1874.

Do seguinte quadro melhor verels o esta-do de cada uma das companhias.

Províncias.

Matlo-Grosso, quartel om terra, estado ef-tectivo40ifn!Um iíi(, creado cm 1837.

Itiu Grande do Sul, quartel om lona, os-lado (líociivo 8o, faltam llü, crente em1801.

Santa Catharina, quartel a bordo, estadoCtTecljvo 78. faliam 122, creado em 1857.

Paraná, quartel em turra, estado .fíectic-vo :i7. faliam lli.'!, creado em IML

S. Paulo', quàri I em terra, estado effecll-vo 61, (aliam 130, creado em 1868.

Ilio de Janeiro, quartel em terra, estadocffectivo 212, creado etn 1840.

,,,,-. Espirite Santo, quartel em terra, estadode. u do janeiro edoclivo .lb, faltam 104, creado era 1802.Maliii, quartel cm terra, estado cffectivo

131). faliam 01, creado em 1855.Alagoas, quartel era terra, oslado eftedl-

vo 134, faltam 00, creado em 1875.Sergipe, quartel a bordo, estado effectivo

80, faltam 120, creado em 1808.Pernambuco, quartel a bordo, estado ef-

fectlvo 117, faltam 83, creado era 1857.Parabyba, qunrtel em torra, estado effec-

tivo (ii, Miam 136, creado era 1871.Rio Grande do Norie, quartel tm terra,

355 ofíicbes do 1* classe. 13 ditos de 2- e 1491 estado cfíeclivo 74, faltam 120, creado emreformados, 11 segundos tenentes do com-, 1872.missão, 50 guardas marinha o 27 pilotos, i Piauhy, quartel em terra, estado cffectivo

Os ofri.iaes do I* classo acham-so dividos 84, faltam MG, creado em 1873

lliniMtrrlo dn uinrlnhn.

p.xriucios no iif.i.atouio apiik-f.ntaoo ásCÂMARAS,

Cor;" da inunda.

O estado effeclivo do corpo da armada è de

pelos dilíereiiias postos, como indica o se*guinte raappa:

Estado effeclivo:Almirante, 1.Vice-altniraote, 2.Chefes de esquadra, 4.Chefes de divisão, 8.Capitães de mar e guerra, 16.Capitães de fragata, 30.Capitães tenentes, 00.Primeiros tenentes, 140.Segundos tenentei, 88.Somma 355.Estado completo:Almirante, 1.Vice-almirantes, 2. ,Chefes de esquadra, 4.Chefes de divisão, 8.Capitães de mar e guerra, 10.Capitãei de fragata, 30.Capitães tenentes, 00.Primeiros tenentes, 160.SeguudOB tenentes, 240.Somma 521.Faltam para completar;Primeiros tenentes, 14.Segundos tenentes, 152,Somma 106.

Companhias de aprendizes marinheirosSolimões e Ja

Existem organisados 18 companhias, iu- vary, construídos em França.clusivo a da província das Alagoas, croada j Para viagens de instruecões dispomos daspor decretou. 5847 du 2 do Janeiro dejcorvelas Nictheroy) Vital de Oliveira, Tra-1875. Ijwio, e brevemente ficará prompta a Gttana-

Atò sotembro ullimo era de 1491 o nume- j bara, ora ainda em coustrucçâo; o para cru-

Ceará, quartel em terra, estado effectivo74, faliam 101, creado em 1864.

Maranhão, quartel em torrn, rslado efíecti-vo39, fal-ara 161, creado em 1801.

Pará, quartel a bordo, ostado effectivo08, faltam 132, creado em 1855.

Amazonas, quartel em terra, estado ef-fectivoCO, faltam 140, creado em 1871.

Total do estado effectivo 1,491.Total dos que faltam 2,109.

Força naval.

Compõe-se a nossa força naval de 54 na-vios.

Como sabeis temos em construcção na, Europa um encouraçado de 1* classe, e no| arsenal da corte uma corveti e uma cioho-neira.

j Também eitá sondo construida no arsenal, da Bahia uma conbooeira, e no estabeleci-| mento da Ponta da Arôa já se deu principioa uma outra canbonoira, a qnal, como oicitadoi navios, ò do systema mixto.

Contluuam desarmados, para fabricaremno arsenal da corte, os enconraçados Her-vai,\ Silvado e Colombo; e no de Matto-Groí-so o vapor Tamandari e os monitores Paráe Santa Catharina.

Acham-se já incorporados á nossa armadaos dous poderosos moiiiioe

Chorava. O conde bnicnof, que conduzia o cor-po debiliteit.< :í..o quiz vibla.

-"-Nüo, disse depois, quando elle estiver vin-gado I

Fechou-se no sen quarto, como cm uma ccllula,para chorar, longe de iodos, Iblerão-ihc aporta.Era uma ordem .de comparecer na embaixada.Sahio. O embaixador jBntregoú-Ilio utn oflicioque chamava iminediiilametite o condo Sérgio aS. Petersburgo. O seu regimento já havia mar-chado para o Cattcaso. ¦ .

—Em dous dias, disse Sérgio deixarei Pariz.O embaixador observou lhe que a ordem era

formal, c mandava que partisse iiiimediatamente.—Embora, respondeu Sérgio, Sua Msgestade

tem o direito de ordenar; mas uni dever tagrado,retem-me aqui. Parirei cm dous dias.

—Senhor conde, disse-lho o embaixador combondade, tomai sentido. As vontades soberanassão terríveis.

—Queia o saberá melhor do que eu ? replicouSérgio. Deus ferio-me bem cruelmente. Quomais poderá fazer-mc Sua Magoslade o Czar I

Na manhã seguinte o condo Sérgio Soménof eo barão Verrier encontrarão-se face a face. Ser-gio .escolheu para o lugar do combate aquelle emque cahira Huberto Navaiiles O barão foi o pri-oieiro a atirar. A bala roçou a cabeça do Sérgio,cortando uma media do cabellos. Sérgio nãopesíünejouj estendeu o braço tranquilltimcnte efe» fogo. O barão Verrier cambaleou e caliio coma face por terra e o peito varado. Lsvantarão-n'o.

—A bala locou o coração, disse o medico.Dive ter tocado lambem a pleuri. ..está morto I

—Foi ahi, disse o conde, que elle fc-r-Ò Hu-berto IA Marqueza de Navaiiles quiz acompanhar oenterro .ln filho. Na. igreja vir5o-n'a caminhar

curvada sobro d braço ue Sérgio. Atrai deliavia-se uma moça dc luto, Joanua de Flcvèiuxque vinha rezar pelo seu noivo. Sérgio não dei-xoti a martjüeza se nã» depois de tudo coucluido;ajoelhou diante delia c pcdio-lhe duas cousas—a sita benção; e o sou perdãoA marqueza inclinou-so sobre o conde, abra-çou-o o deu-lhe um beijo de estatua que tivesseo coração despedaçado, e com voz dc além-tu-mulo:

—Parti, disse ella, a desgraça quo nos ferepoderia aqui cahir sobre nós !

—Rezai por mim I respondeu Sérgio.Uma hora depois partia para a Rússia.Na fronteira foi preso. Tisha vindo ordem de

sb Petersburgo para tomar-lhe a espada, apenasse apresentasse.

; Sérgio entregou-s e deixou-se conduzir á pri-são. (oi tratado com muitas attençõbs, o gover-nador militar convidou-o para a sua musa, e eom-municou-lhe quo era aceusado de deserção.—Singular aceusação I respondeu Sérgio, averdade è que excedi a licença dous dias.

No fim da semana chegou ordem pari julgaro' capitão Sérgio Soménof.O conselho de guerra, composto somente de

fidalgos, purquo Sargio não podia ser julgadosenão por seus iguaes, reunio-se, e pronunciou aúnica sentença que Sérgio não temia—a morte.

Faltava a confirmação da sentença pelo Szar.

zelros, liem destas, da fragata Amazonas,corveti Majé, e canhonairai üclmontt, Ara-guaya, Araguary, Ivahy o outras.

O encouraçado Sete de Setembro, construi-do no arsenal da corte, já fez as primeirasexperiências di macblna, e era brove estarácompletatnonte concluído ene Importantevaio de guerra, qua monta çanhoas de 300.

Encouraçeuto Independência.Reconhecendo a importância, qne tem (o

raado i questão da construcção, ha muitomandada realizar do encouraçado Independeu-cia, julgo do meu devur tratar algum tantodelldamunte deste assumpto. „

No relatório apresentado em 8 .te Maio de1875, o meu digno antecessor deu conta aocorpo legislativo dò quo occorrôri em relaçãoa esto dncouriçado ato aquella época.

Itesohldó o concerto, na conformidade dasordena dn gov rua expedidas depois de ha.verem todos oa peritos declarado accordüjquo o navio, convenientemente reparado, fl*cana perfeito, como sa o iLsistro não huivcs*so occurrldo, celi brun a legação Imperial emLondres, uo referido mez do Maio, ura con-irar.io.comoail btamunte ao primitivo de *87âpara os concortos e conclusão do encouraçado,,esllpulando-sfl quo as obras necessárias scrl*ara as especificadas pola còmmissão brasileiraincumbida desde o princlpl i do íiscalizn *iconslrocçíte dosso navio.

Como so disso naquello relatório, os cons*trudores sujeita vain-so a fazer os concertosindicados pelos peritos do almirantado ingloz,mediante as libras 77.000, quu 03 segurado*ros estavam promptos a pagar, sem oulroônus algum para o governo imperial; mas en*tendeu oslo quo os reparos deviam ser osalliidiites no parecer dacominissSo b.azileira,a qual, exigindo exames maia minuciosos,opinara por concerto mais importante, e alôpela retlraoa da couraça era grande extensãodo navio, para bem so verificarem 03 estr-i*gossoffridos por oceasião do desastre, e nes-so sentido foram por meu antecessor «xpedl-das as precisas ordens.

Sendo eslaa executadas pula legaçSo, 0»constrnetores buscaram fazer grandes exigen-cias pecuniárias; porem chegaram ao accordosupracitado, no qual se estabeleceu que re-cebertam elles mais libras 15.000 por contado governo, pelas obras de mais exigidas,sendo as novas explorações era certos pontosdo navio e conseqüentes reparos, suggeridoslambem pela còmmissão fiscal, effectuadasmediante uma tabeliã de preços approvada,pelo capitão tenente Levei, nesta especialida-de o mais competente membro da referidacòmmissão.

No estado, em qne as cousas se achavam,pareceu esta a melhor resolução a tomar; onão julgoiHO prudente que, para evitar umaceroscímo de despeza, relativamente poqne*no.prescindisse o governo des exames e obrasaddicionaes indicadas pela còmmissão fiscal,no intuito de ficar o navio o mais perfeitopossível.

Tinham começado os concertos e progrediíoregularmente, quando, a 18 de Outubro de1875, fallio a casa Dudgeon, encarregada daconstrucção do navio, e posteriormente dosseus reparos.

Este novo desastre sos collocoo em emba*raçosa situação, oceasiomndo demora sonsl*vol no acabamento do navio, e maior sacrlfl*Cio pecuniário, cujo acerescimo pode ser cal*colado em 80.000 libras slerlráas, pooco maiiou menos. -

O governador pedio a Sérgio qoe assignasse unirequerimento de perdão.• —Para que ? respondeu o conde, A disciplinaé para Iodos.

Sérgio não cri lá muito bem visto em S. Pe*tersburgi), c as suas cxcentriciiladei tinhão visosde epigrammas. Desviarão do clemência o Czar.

Depois nio dizião por ahi quo o conde manda*va, ás vezes, versos para o Fi'í/10 da Pátria, essojorual redigido por hediondos lihcraes, comoGrctceh e Botilgarmo ? Ao mesmo tempo chegoua noticia tle uma derrota completa no Csucíibo;o regimento de Sérgio linha sido um dos maismaltratados, e a disciplina devia ser severamentemantida. Em summa, a sentença Io üiarte cite*gou a- • ¦ confirmada pela mSo dn (.'--ar.

Uma manbí, romper ao d'nlv.t, Sergiò foi cou*dutido sobre as fortificaçc-as e posto ria frente doum palotío de soldados. Tinha elle ua mão urapapel assignado do seu punho e «onlemplava-o.

1 Do repente entregou o pupcl a um ollicial quao acompanhava:—Este é o meu testamento, senhor, disse elle,'

se os meui bens nâo forem coaliscados a minhaultima vontade s esta: dou liberdade e lego osmeus bens aos mous servos.

Depois saudando:—Fogo I bradou aos soldados cora voz clara.Dez balas ;o ferirão ao mesmo tempo. Cahio

morto, com o sau sorriso habHual a socrguer-lh-o bigode louro.

FIM,

ç.

Page 2: JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E …memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1877_00055.pdf · —A' câmara municipal do Coroai..—Foi-me presente o offlcio da câmara

9 PUBLICADO!. MARANHENSE

Logo qno l(ve noticie da follond**, ordenei 0s aggregodos o addldos apenas te eleva i848 praras.

—O tribunal du relação do Balóm du-h lc|{;ii.'.i" quo iiiiii.i.-í-ii conta do navio, n aoeapiilp du mar o guerra João Mondes Salga*Uo, presi.loi.io da coinmis-flo tísoal quo. de •

t 0 ,,,„„ píS8ado ce|obrou 80 MMÕes»../...I.i ,¦..,,, M ,,munia I„l).h-.1,i f.nnlralaain **"'*", .r ,, ,ordiuniií.s o A extraordinárias; nas quaesfórum julgados 2Í2 feitos.

A guarda nacional da provincii lubsit

t<--oiilii '"iii •" uiusuia logaçSo, cooiratas.suovai todas us garantias o concurlo o a conclu*•Jo do Independência, nio excedendo us pre*ços marcados uoa conlractoa du Agosto do1872 e Mato de 1870.

Traiaiido-so de oeier propostas para osUns Indicados, apreseotaram*se oa iinporlio*les esubolücimeulos do Greeo, Sauiuda d Ir*mio, Tatues Irou Workea o lambem os lilhosdo fallecido Uudgeoo.

As duas primeiras Urinas queriam oncarre-gar-se daa obras por administração, mediso*te uma porcentagem sobre o respectivo eus-to, e a terceira, declarando que preferia omesmo systema, acesceotoa, ludavia, nao terduvida de contratar por preço Oio, mediaoloporuin, elevado orçimeoio para cobrir qual-quer eventualidade de prejuizo resultante deacerescimo de obras imprevistas, pois não erapossível, no estado em que so aebara o na*vio, fazer um calculo exacto.

Ao mesmo tempo o sr. Hoed, que dera osplanos do Independência, examinara*o depo*ts do desastre oa oceasião do lançamento, e,como sabeis, um profissional de graode repu*tação aa Europa, e oecupara o lugar de cons-truetor em cheio do almiranlado britânico,offereceu á legaçâo imperial em Londres seusserviços para as obras, de que necessitavaesse eocouraçado. Dando coobecimeoto de taloUerecimento, acrescentou a legaçâo que de*fia o Sr. Heed merecer plena confiança aogoverno, não só por sua competência, quenio podia ser contestada, como pelo desejoparticular que elle linha de acabar um navio,cujos planos eram seus, e qae para tal resul*lado empregaria todos os meios, de que po-dia freilmente dispor pelas suas relações eposição profissional.

Continua.

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PUBLICADOR MARANHENSE,

MARANHÃO 8 DE MARÇO Dt 1877.

VAPOR DO NORTE.

Pelo Espirito Santo qoe hoje amanhe-ceu fundeado e a tardo soguio para o sul li-vemos noticias do Pará e Amazonas.

Pará,

Datas atè G do corrente.Trabalhava regularmente a assemblèa pro*

vifjcial..No Io districto de Viseu foi no dia 8 do.-itriie espancado o soldada de pelicia Leo-

/.. giido Honorio de Bruto e Silva, por três•jjüieos mascarados que atravessaram-se-lheno caminho quando regressava de uma dili-gencia. Não forão reconhecidos os aggresso-res.

—Do cães da doca do imperador cahio aorio e afogou-se o subdilo portuguez Albino,de 10 annos de idade.

—No dislricto de Bujaiú foi gravemente fe-rido á golpes de terçado o lavrador AoicetoElias de Santiago. Consta que u aggressor éGeraldo Anlonio Monteiro.

O ferido veio para a capital e eslá recolhidoao hospital da Santa Gasa da Misericórdia.

—Na sessão do jury foi submeltido ajulgamento o processo iosiaurado por crimede morte conlra o major João Baptista Cor-reia de Miranda por denuncia de Anlonio Sa-tyro do Nascimenlo Bello.

Constituído o tribunal ás 10 horas da ma-nb3, lorteado o conselho e preeocbidas asdemais formalidades, começou a leitura doprocesso, qne findou ao meio dia.

Obteve a palavra o illuslre sr. dr. CasteiloBranco, para produzir a aceusação, concluía-do-a ás duas horas. Seguio-se oa tribunacom apalavra o sr. dr. promotor publico porparte da justiçapor espaço de meia bora.

Por parte da defeza do aceusado tomou apalavra em primeiro lugar o illuslre sr. dr.Fiock Romano, prendendo a attenção do tri-bunal atè quatro horas e meia da tarde.

Forão requiridos a inquirição e acareaçãodas testemunhas da aceusação e defeza, sen-do as da aceusação inquiridas pelo sr. dr.Casteilo Branco, e as da defeza inquiridasa acareadas pelo sr. dr. Fiock Romano.

Esse trabalho prolongou-se alé ás 10 horas da noite. A' essa hora o sr. dr. juiz dedireito presidente do tribunal do jury sus-pendeu a sessão por duas horas, recolhendo*ae o conselho á laia secreta.

Continuando os trabalhos i meia noite pro-loogou-so a inquirição e a accareação de teste-

- manhas ai* ás três horas da manhã.Tomando a palavra para replicar o ar. dr.

Casteilo uBranco, oecupou a tribuna ali àsquatro horas da manhã.

Em seguida oecupou simultaneamente atribuna por parte da defeza o sr. dr. AntonioGonçalves Nunes atè ás cinco horas, e os srs.drs. José de Araújo Rozo Danin e João Lou*rénço Paes de Souza, oecuparam a tribunapor espaço de mui.» hora cada um.

Recolhido o conselho ás seis horas da ma-hh.5 á sala secreta, voltou ás sele horas damanhã de domingo absolvendo o major JosòBaptista Correia de Miranda por unanimida-ck! dó voios da acusação, que lhe foi iotenta-

(, pelo que foi posto immudialamenle emir: .'de,

—A força estacionada na provincia cons-ta dos batalhões 4- d'arlilharia a pè e 11d'infantaria. Estes dous corpos estão multo

jáesíplçados, pois o seu eiTecMvo, inclusive l

to ainda com a antiga organisaçâo dadapela loi ii. U02 de 19 do setembro de IH.IO.Conta O cniiiiiiaiidoH superiores, 2 batalhõesd'artilliai ia, 39 batalhões e 6 secções doinfantaria, na acliva, e "2 batalhões. A sec -ções e 8 companhias avulsas do reserva.

—Roalisou-se no dia 4, conlorme esta.va annunciado, o espectaculo que no Uma-tro Providencia, promoveu em beneficiodas victimas das inundações em Portugal,um gruio de jovens amadores da sublimoarte de Talinu.

Foi uma festa esplendida. A elite da nos-sa sociedade enchia a sala. a's 8 1|2 ho-ras, pouco depois de haver entrados,exc. o sr. presidente di provincia, a bandado Club Pnilarmonieo, regida polo sou in-telligenle professor o sr. Theodoro Orestes,abriu o espectaculo executando uma ex-cellente symphonia.

Em seguida loi recitada pelo auetor Sil-veira, uma bella poesia análoga ao aclo, pro*ducçüo do sr. M. Soares de Medeiros e quetem por titulo Progresso e Caridade I foiapplaudida com entliusiasmo, sendo o seuauetor chamado á scena e victoriado comprolongados applausos.

O drama escolhido foi As nodoas de san-gue, do sr. J. d'Aboim; o desempenho dodrama se não foi rigorosamente bom, foi,porém, muito além d'aquillo que se podiaesperar de simples principiantes, dos quaesalguns, era a primeira vez que entravamem scena.

Terminado o drama o sr. Fidanza recitoua poesia A caridade do talentoso sr. Medei-ros Branco, a qual enthusiasmou os espectadores, sendo chamado á scena o sr. Me-deiros Branco, onde recebeu linda ovação

O auetor Penanle também tomou partenesta festa, vindo ao palco recitar a poesiaFesta e Caridade do illustrado poeta Tho-maz Ribeiro. Foi muito applaudido o sr.Penante.

Seguiu-se a scena cômica As boas razões,pelo sr. Fidanza, trabalho que muilo agra-dou.

Deu fim ao espectaculo a scena cômicaUm alho, pelo actor Silveira, que com umaior naturalidade, desempenhou um papel dillitil, qual o de am aldeão que só sa-bia dizer disparates.

Além das poesias de que temos fatiado,houveram mais as seguintes que muito sa-tisfizeram: uma do sr. Maia recuada porelle em um dos camarotes, e outra do sr.Gualdino Gomes, espalhada como a outra,pelos espectadores. Ambas estas producçôesrevelam talento em seus jovens autores.

Foi uma noite de festa I Foi uma noitebem passada I Podéra 1 pois além de estaralli uma sociedade escolhida, ia-se com umpequeno obulo sujvisar dores d'alguns denossos irmãos de alèm-mar que inexperadamente se viram reduzidos talvez a miséria!

E' tam agradável a pratica do bem I—O relatório e balanços da companhia

urbana da estrada de ferre paraense an-nunciam que ella \ío\ reorganiiada desdel.o de julho do anno passado. O balançofechado em 31 de dezembro prova que acompanhia está competentemenle desem-baraçada, ficando o capital realisado redu-zidos a 112:280*000, dividido em 1,1224|5 acções", pertencentes a 76 accionistas.Ha 137:7200000 de acções a emiltir, paraa companhia funecionarde conformidadecom as leis vigentes.

No decurso do anno passado os trens davia-ferrea fizeram 10,565) viagens, nasduas linhas, de Nazarelh e do Boulevard.O movimento dos passageiros, e a rendadas duas linhas, foi durante o anno:1» linha 281,497 passageiros 70:374*2502a i 13,888 3:472*000

&88JMOarrecada-

SinU can di Míierícor-dia

—No mez do janeiro ultimonm:

Decimn urbana 2l:8U(W>58Mercado *i:440,580Ü

*•*»«

Ditas atè 10 do passado.Chegara a capital o ir. brigideiro Pedro

Maria Xavior de Castro, nomeado commnii-dnnte das armas daquella provincia, emsubstituição do nr. coronel Minocl Ignaciollricio.

•—Estavam abertas varias subscripções embeneficio dos victimas das Inundações emPortugal. Uma, promovida por iniciativu dossrs. Josó Teixeira de Souza, ClaudinoManoel Vellozo e Manoel Joaquim Pereirade Sá, produzira as ultimas datas 1.340.(5Outra iniciada poia redacç&o do Amazonaselevava-se a 119*.

—O carregamento que o vapor João An-gusto trouxe para o Pará,pagou em Manáosdo direitos provinciaes inclusive os 3 0|Qaddicionaes a quantia de 19,151*633 reis.

ASSÜMPTOS DIVERSOS

total, 295385 passageiros 73:846*230

•—Com 404 annos de idade lalleceu erasua residência, nas margens do lago Iripixy—districto de Óbidos—Francisca Maria daSilva, viuva de João M-mocl Bernardes.

¦—Ás folhas de Santarém dizem quecontinuara as febres palustres a llngellar osmoradores do rio Curuà de Alemquer.

-—E mais que no dia 7 do mez passadofoi ferido gravemente na villa de MonteAlegre Manoel João Ferreira pelo cabo dodestacamento d'aquella localidade, Trajanode tal, Na noite de 30 do mesmo mez de-eabou sobre a villa uma furiosa tempestade,s na mesma oceasião cahio um raio na casade Manoel João Ferreira,no Ereaé, e o fui-minou. Escapou do ferro, mas não se livroudo logo.

—Arrecadação nas estações publicasno mez de janeiro ultimo

Alfândega 323:7990996Recebedoria

Do «•¦indo preaenfo de Portugal.

Para apreciar com exacção e imparcia-lidado a situação moral e econômica deum paiz e o logar que lhe compete nabierartliia da civilisação universal, nâo bastapôl-o em parallelo com as nações que es*tanceam nos differentes graus daquella im-mensa escala. E' necessário que antes doconfrontarmos com os povos melhor aqui-nhoados na riqueza e na cultura, compare-mos as presentes condições de sua exis-tencia com as phaset antecedentes de suaevolução. Nâo é pelo eslado absoluto desua civilisação que havemos de avaliar suasenergias creadoras, mas anles pela inten-çüo dos progressos operados em breves in-tervallos de sua vida nacional.

Não sentenciemos como incapaz de melhoriae de fomento a nação que apoz alguns annosde esforços e de trabalhos ainda não alcan-çou equiparar-se aos paizes mais notáveispela elfícacia do trabalho, pelo valor duproducçâo, pela boa ordem administrativa,pelo cultivo da intelligencia e pela concer-tada e harmônica salisfacção das necessi-dades pliysicas e das exigências moraes.

Comparemos n nação de agora e anação de epoclias ainda não remotas, eaquilatando os progressos ellectuados nasdiversas relações da vida nacional, conclua-mos, em presença dos fados e das tenden-cias, se o paiz estacionou, progrediu, ouretrogradou.

Mais digna é certamente de louvores anação que, dispertando de sua barbariacentenária, se empenhou em resgatar comesiorços e trabalhos sua indolência pi imiti-va de que o povo que, vivendo jà n'umaadiantada civilisação, se descuidou em apri-moral-a mais e mais.

Ora o Portugal anterior a severa, masfruetuosa administração do Marquez dePombal, ainda mesmo o Portugal que ante-cedeu as guerras da liberdade e a conse-quente revolução em seu viver político,moral, econômico e litterario, era—paraque havemos denegal-o?—um dos estadoseuropeus mais aflastados da civilisaçãocontemporânea. A monarchia absoluta, querdizer, a suppressão habitual e systematicade todas as faculdades creadoras do ho-roem e do cidadão, havia surtido seus ef-feitos ioeluetaveis e fataes. Si alguma, res-ponsabilidade cabia na geral degradaçãoás turbai populares, seria a paciência comque toleravam a tutela ignominiosa de umgoverno esterilisador. Mas os novos desal-lumiados quasi inteiramente da luz intellec-tnal, tendo por única fonte de illustraçàoa perspicácia do ^Santo-Officio e as airo*gancias do poder real, mal poderiam Oomjnsliça merecer a imputaçào de não sacudiro jugo níTrontosissimo de seus impreviden-tes dominadores.

Com as retormas incompletas, e emgrande parle ineffícazes de Pombal, algo sefoi mudando o aspecto do paiz. Mas ò con*dão e destino das melhores e mais sensa*tos reformadores que partem de um poderirresponsável, como puras manifestações demumficencia e generosidade, o serem rece-bidas com frieza, senão com desamor, pelavoz du opinião, e representarem quasisempre uma calculada Iransaccão entre oabuso e a justiça, entre o erro o a verda-de, entre o supersticioso acatamento dopassado e as nebulosas antecipações sobreas conquistas do futuro.

Não pode haver civilisação fecunda, ef-ficaz, duradoura, progressiva, senão quan-do respira na salubre atmosphera da li-berdade. Não é nas estufas estreitas dopoder discricionário, aos bnlejns improfide rendas

provinciaes 63:1.59*928 Jcuos de suas legislação, eao calor artificialVer opezo,.,. 5;52«*986jdp8 seu» expedientes, que ha do florira

vicejar, ncclimatnd.i a limui-mt-*-, a plantaquo reqtior o ar livro do consenso univer-sal o o sol vivirurai.it) du completa liber*dado.

On a liberdade—d dura, mis nocoísa-ria condição dn natureza liuinum,—nãopodo levaiilar-se »obra oi escombros do

Eodor absoluto, senão tirada u «spada e

atalhando rijamente conlra o sinhorio tra*dicional. Do seio das monarchias absdu*tos mio so conheceu nem rcsmi até hojeoutro processo pura ovocar o fazer najccra liberdado senão a rovolucão.

Quando a resolução tovo por (meto aliberdado, o a monarchia velha viu cahirumas apoz outros suas onachronicas insti-luiçôea, quando a igualdade, ao menos cmprincipio constitucional, foi inscripla so-lemnemente na lei, quando, perdidos osprivilégios, a nobreza e a cleresia cessaramde ser duas poderosas corporações, queassoberbavam aem respiro o terceiro estado,era tempo e oceasião de que o povo pen-sosse em trabalhar efíicizmente e emexpiar com seu e&íorço a indolência crimi-nosa da antiga dominação,

Apoz largos annos de regimen absoluto,dispendidos em vaidosas ostentações osthesouros do Brazil, esterilisando a seivanacional sob um governo infesto a toda aespécie de progresso e de energia indivi-diial ou collectiva, Portugal, ao fíniar asguerras da liberdade e depois de lançadasem seu torrão as primeiras sementes da mo*derna democracia, achava-se mais de umséculo atrasado em relação às potênciasprincipaes da Europa civilisada. A maio*ria d.i suas terras jazia desamparada einculta, porque, tendo constituido immen-sos latifúndios immobilisados pelo clero,pelos ordens cavalleirescas e pela nobrezaprincipal e secundaria.nem podiam encon*trar em seus negligentes donatários e se*nhores a ictividade e a intelligencia, quefecundam a grande cultura, nem convida-vam a plebe campesina a consagrar umtrabalho diligante e fruetuoso aos milagresda pequena cultivação. quando o interessepróprio dos seus arroteadores acerescentaá virtude natural da gleba com o instinetoe o amor da propriedade e da família umnovo e insslimnvel elemento de producçâoe uberdade. A terra produzia escassamenteo de que haviam mister as povoações paraacudir-ás precisões de uma vida apenas ro-inDtamente iniciada nos primeiros graus decivilisação. O déficit de subsistencias eraem verdade lastimoso, e, apezar de redu-zida a Ínfimo limite a povoacão, ainda, napresença da penúria habitual, havia funda-mento para causar a desproporção entreos fruetos da terra e seus consumidores.

A industria tabril quasi apenas sa resu-mia nos misteres do trabalho quasi domes-tico. Fabricas raras havia no paiz. Ao nortede Portugal.no Minho principalmente, ondeos habitantes sempre se haviam distinguidoda restante população por sua maior e maisindustriosa actividade, o trabalho fabrilnão passou dos processos elementares. Amaior parte das manufacturas existenteshaviam sido instituídas, ou fomentadaspelo governo, e è sabido quão parcos etaxados benefícios se podem recolher dopoder que se faz manufactor o similla, sema substituir, a acção individual, operandosegundo as leis imprescripliveis da econo-mia política.

As estradas e outros meios de communi-cação altestavaro,como opprobriosos monumentos, a incúria do governo e davam amedida rigorosa do nosso estado de culturaeconômica e social. E, de feito, nenhumtestemunho se nos pode porventura depararmais evidente e mais palpável para queexactamente avaliemos a civilisação de cadaepocln especial do que a extensão e o sys-tema de suas vias de transporte. As estra-das ordinárias e de ferro, os canaes e os riosnavegáveis, são como que o apparelho vas-cular destes grandes e complexos organis-mos, que appellidarnos povos e nações. Avida é forçosamente mais activa e mais!enérgica nos pontos onda é mais ampla emais perfeita a vascularidade com que im-jprovisam a povoacão, o trabalho, a riqueza,a actividade nacional. Um paiz sem copie-sos meios de transportei irrevogavelraeote'condemnado a pobreza e incultura. |

Si os caminhos transportam, communi*,cam.escambam e mutuam a matéria, em suasmultiformes transformações, as escolas são {os canaes do espirito e o vehiculo prodigiosodas idéas. Ora—toda a civilisação que me-}

, rece este nome é nas idéas que tem seufundamento e a sua razão. Dae-me um paizretalhado por estradas, e uma nação repar -1tida por escolas, e eu vos restituirei umasolida e fecunda civilisação. Tereis a Uni-ão Americana, essa esplendida nação, cujosdefeitos moraes, contrapesados pela gran-deza de seus intuitos, pela belleza desuas instituições, pelo cultivo de sua intel-,ligencia, pela miraculosa acção de seu tra-balho, valem bem mais aos olhos do pen-sador imparcial de que assuppostas virtudese galhardias dessas nossas monarchias tra-dicionaes na Europa envelhecida.

Portugal não tinha escolas populares. O

ensino era, como a tem, o privilegio daiclasses aristocráticas. Gomo na China, cmPortugal a instrucçao era destinada a aper*feiçoar o homom, senão a illustrar o func -eionario, não a creir o cidadão, mas ahabilitar o mandarim. Suppunhase natural*menti! repartida, por um principio de justiçasocial, n inteira população em duas Irac-çõci, uma deputada para con ientrar n'umestreito circulo de adeptos ofllciaos todas ailuzoi (Io entendimento; a outra, constituindoa iminensa maioria, condemnada á ignoran-cia e k bi oteza a que durante largos séculosa tinha reduzido o governo absoluto emPortugal.

Em Coimbra uma grande univoriidmle,com seus privilégios aristocráticos e suasfeições ainda hoje nâo de todo obliteradasde uma escola mediana e clerical. Em Lis-boa a ausência quasi inteira do ensino sei-cntiíico. Esboços de ensino mediano na ca-pitai e no Porto, alem di faculdade conim-bricense, que exclusivamente se arrogava oprivilegio dos doutores. Algumas cadeirasde latim, de grego, de philosophio pseudo-aristotelica, de pedante oratória formalista,aqui e alli disseminadas pelo território por-tuguez; rarissimas escolas de ler e escro-ver, sem nenhum outro ensino útil e real;eis ahi em que estava cifrado o systema dapublica educação num paiz que em edadesantecedentes enlaçara com discreta predi-lecção as glorias bellicosas e oi loiros litto-rarios.

Tol era ao derrocar-se a velha monarchiao estado da instrucçao, da cultura, dos ias*trumonlos sociaes de lodo o gênero, quaaprimoram a intelligencia, fecundara o tra-balho e dão como produeto colleclivo acommum civilisação.

Desde 1820 alé 1833 a dominante pre-oecupação de Portugal fora a conquista daseus foros e liberdades. A guerra civil,longamente perpetuada, não deixa ás naçõeadebilitadas pelo poder absoluto lazer e ocea-sião para que desde logo se empenhem enpromover e adiantar as varias condições dacivilisação intellectual a econômica. So-mente os povos acostumados á liberdade po*dem fruetiferamente aprender, trabalhar,desenvolver-se, melhorar-se, prosperar.

Os maiores progressos da Gran-Bretanhisó despontam depois de sua grande revo-lução. A França realisa suas grandes em-prezas espirituaes e econômicas depois quaa democracia, vive em seu espirito, quandose não escreve em suas instituições, se trás-ladou ás idéas e aos fados de sua existen-cia nacional. A Itália, que, tendo sido amestra da Europa renascida, abaixara nagamma das nações ao derradeiro abati-mento, repartida entre príncipes ignaros aciosos, relíquias aífrontosas da denominaçãofeudal e theocralica, somente se rehabilitaaos olhos do mundo policiado e retorna aseu logar como alma mater da intelligeociae da civilisação, depois que a unificação lharestituiu com a liberdade o brio e o vigor.

A novíssima civilisação de Portug-d dataapenas de quarenta annos. Interroguemosneste lapso a historia e a estatística e comseus depoimentos e seus números veremosque Portugal quanto lh'o consentia a suaforma de governo e a sua incompleta liberdade, se resgatou da neta de barbaria eincultura.

/. M. Latino Coelho.i

NOTICIAM).ce«r*.—Recebemos pelo Alcântara folhasda Fortaleza que alcançam a 2 do corrente Nadade extraordinário oeiorrera na provincia.--Por extravio de obras da bibliotheca publi-ca fora concedida exoneração ao bibliotheeariobacharel Uerculano de Araújo Salles, e demitiidoa bem do serviço publico o respectivo ãjudantaManoel Moreira da llocha; devendo ser a inderu-nisaçáo das obrai extraviadas promovida pelosmeioa legaes, e licando o estabelecimento iob-i* •

immediada guarda da direceâo da congreíraciSoda lyceu, ° ° *

—Procedera-se a eleição da mesa administra-tivo da Santa Caia da Misericórdia que tem daservir no futuro anno compromissal.

Bom .leaua «oa Miirtjrrloa.—Não lemainda este anno lugar a respectiva prociisão porcontinuar era concertos a igreja de SanfAnna.-Ibuourarla de faieada.-Foi expe-dida a alfândega a portaria abaixo traoscri-pta relativa a nomeação de peritos para aaquestões que se suscitarem nesta repartição.

Thesouraria de fazenda do Maranhão 8 d»março de 1877.

O inspector da thesouraria de fazenda diprovincia, communica ao sr. chefe de secçãoservindo de inspector d'alfandega para seuconhecimento e fins conveniemes, que, no»termos do art. p77 $ !• do reg. que baixoucom decreto n. 2647 de 19 de dezembro do1860. foram escolhidos por esta inspecionadentre as differentes classes de negociantes,empregados e pessoas profissionaes em cadaum ramo de industria os indivíduos abaixodeclarados, todos domiciliados nesta capiul,para servirem de peritos ou práticos na»questões a que se referem os arti. 557 j 2»,566 e 570 J 5* do reg, acima ç}udo; a saber;

A™$&;'àú;- \rrn-?.;vM.

. ..',£.

mm

Page 3: JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E …memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1877_00055.pdf · —A' câmara municipal do Coroai..—Foi-me presente o offlcio da câmara

PUBLICADOR MARANHENSE— . . - a

Empregados d'alfândega.

Alexandre José Marinho.JoSo José Fernandes Silva.Prudencio Josó Botelho.I/adoro Juzencio da Silvn Barreiros.Joào Izidoro Xitvlor de llritto.Fernando de Birros o Vasconcellos.Jiiymo Cândido do Freitas.Antônio Correio do Aguiar Júnior.Felippe Antooio do Sá Caldas.Jofto llajmiindo de Soun.

Negociantes para fazendas e tecidos.

Manoel Gonçalves Ferreiro Nini.Josò Moreira da Silva.João Marques dl Silva.Agostinho Josò Rodrigues Valle.JoSo Tavares di Silva.Martinus Hoyer.

Para seccos t molhados.

Luiz da Serra Pinto.Franklim Janaon Serra Lima.Raymundo Josò Pereira de Castro.Custodio Gonçalves Belchior.

Para drogas e medicamentos.

Augusto César Mirques.Joaquim Luiz Ferreira.

Para instrumentos dt musica.

João Pedro Ziegler.José Firmino Ewerton Vieira.

Para ferragens,

Miguel Joaquim Machado de Abreu Pei-xoto.

Antônio Ferreira Vianna.

Para machinas.

JoSo Travassos di Costa.Franciico Rocha.

Para objectos de ourives.

Joào Márcellino Romeu.Josó llonorato de Menezes.

Para objectos dc alfaiate.

Leonel MilitSo de Britto.Joaquim Zeferino Ferreira Parga

Para objectos de sapateiro.

Manoel da Costa Launò,José Maria Barciella Martins.Joaquim Cyrillo G. dos Santos.

Para objectos de marcineiro.

Miguel Archanjo de Lima.Salvador Gabriel Romcro.Assim mais declara ao mesmo sr. ins

pector que ficam sem efleito as portariasanteriores relativas a esta matéria

Beclanaaçaea) argentina.,.—Lemos norelatório do ministério da guena apresenlato pe-lo respectivo ministro na actual sessão;

I do fevereiro ocha-so desdo agora parado om rezei langradni no matadouro pa-virtude do temperatura anormol, debaixo de1 ra coniumo publico fltfilfiiiOücuja influencia uma fermentação precoce deter- Idem sobro armazenagem do couros. Bti&IIOO1 mina o putrcfaeçilo. A motor parle dus refinarias Idem lobre o gado vncum sangradodo.inrom por ewa ruzflo de fmiccionar, o <• no matadouro HUU&UOOcrio quu oi prejuízo* serão enormoi. Idem tobre porcos entrados «Ifliniu

•»-¦. „i„.ru.M arahaelafleaa,- o gabioccltopti.lo M.in d.ngio ba pouco d lociedido ir-' 3:1420181)etnológica de tilaigow um.t conimuniciçüo inte-' Saldo cm 31 de janeiro 3J.&I8.reiicuttii.ma. l)eicohrirfiu-so ha doui trezes,

3;l7ifl:W2

Durut.

Ordenado los emprcgadoi.

3;106|118Saldo era 88 do fevereiro ..K&019

3:17IS3CI

Procuradoria da Camnra Municipal da capitaldo Maranhílo, 3 de março de 1877.

O procurador,Josi Joaquim Pereira.

pio longo d.,i rclii|uiis doi druidicai do Ciroau(França,; e juntos do monliculo do Galgai S. Mi-gucl, varias antigüidades gallo-romonoi, apre-sentando a forma do habitaçoei completas, ador-nadai por meio de fresco*, mosaicos; etc, Ordenado aos empregados I.illllftfilll

O Galgai ou ii.ouic S. Miguel c uma espécie _ Com obrai concertos e limpeza 949Ã032do túmulo, que terá vinto metros do altura tobro Com o expediente do jtiry 103480oitenta de comprimento. CompOe-ie de uma quão- Cum o dito da «ei'rataria da cimira. OüJMOOtidade enorme de pedras, ajustados entre si, som' Com luzes e perfumes da cadeia.... _BI!_,l>0t>torra nem cimento. Situado ao sul de Mcnec, II-1 Com a limpeza do oçougue 10.&()00ca parallelo oos menltirs ou pedras levantadas de Com assignatura dc jornaes 10&000Cirnie. E' provável quo servisse outr'ora dc se- Com eventuacs DOftíüOpultura Nflo so conhece ao corto a origem, masconjecturo-se que fosse anterior ao período galloromano.

Por meio dn ezcavacôes iniciados ha dous me-zes polo sábio Mila, descobrirão-se os alicercesgramticoi do uma villa romana um pouco exteu-sa, junto do Monte Ualgal, situado a um kilomo-tro de Boccnos, aldeota vizinha de Carnac. A,villa era dividida em tres secções. Após tres diasdo uma exploração activa, desentorrou-so grandenumero do esqueletos, utensis de vidro e silex,variai medalhas, um annel dc bronze, louça doum azul escuro, tudo correspondente so periodo8alio-

romano, uma cabeça em barro, fragmentoso estatuetas, etc., etc.

Os muros da villla, quo data do segundo secu-lo, terão dous pés o meio de espessura. Continu-ando nas suas explorações, o sr. Mila, descobriuuma rua inteira Nesse ponto, via-se uma casaperfeitamente conservada, cora varias pinturasno interior e exterior e um numero consideráveldo variegadas conchinhos. Lá dentro havia umamagnífica galeria mágica, ü antiquado seguio

Eor cila e em breve deu com uma saio circular dc

anho. Os tuboi de chumbo estavam de tal formoagarrados por meio do cimento, que nüo podiamretirar-se sem dcsconjuiitar as pedras.Uma outra galeria dava accesso a um pequenotemplo, em cujo aliar se viam, disposta com todaa symetria, quatro estatuetas dc Vcnus; seis ra-becas de algumas outras divindades pagas,igualmente symctricas na collocação; duas lato-nas repotreadas cada uma cm seu sofá, o ama-mentando Apollo, e uma Diana a outra; c final-mente ura assobio arranjado em um queixai defera.

Dos antiquarios que tem procedido a exeavaçãonos terrenos do Carnac c o sábio Miln iuques-lionavelmeote o mais benemérito da sciencia.

PcMàgelros.—Entraram no dia 8 do vaporAlcântara:

Do Ceará.—Antônio A. Bezerra e sua sra.Ua Parnah.ba.—Guiseppe Masulli, Antônio L.

Pereira, sua sra. e I criada, llicardo JoaquimTeixeira c 1 criado, Antônio llardy e sua sra,Moysés Itulin, Mario, Adão, 4 escravos a eo-tregor.

—No mesmo dia no vapor Espirito-Santo:Do Pará.—Dezembargador ioüo C. Lisboa,

Francisco B. C. de Mello, Augusto da C. Ferrei-ra, sua sra. e 1 lilno, llaimuudo dc Godocs, 1escravo a entregar.

Dinheiro. —Entrado no dia 8 no vaporEspirito-Santo:

Do Pará.

A Castro Souza 4C _00$00(J

Câmara tniinltliial.

A câmara municipal da capital do Ma-ranhão etc.

Faz publico que tendo sido requeridopor Manoel José de Cerqueira, ura ter-reno à rua de S. Pantdeão mislico aquinta do fallecido barão d'Aoajatuba; con-vida aa pessoas quo se julgarem com direitono foro do mesmo terreno A apresentar nasecretaria da mesma caman os seus tilu-los dentro do praso de GO dias. Paço dacâmara municipal da capital do Maranhão1* demarco de 1877.

Alewandre Collares Moreira.—?.Anlonio Josó da Silva Sá.—S.

SEGGÃO GERAL.Ao publico.

No Publicador n. 39 de 18 do mez próximo' paisado vem um annuncio do sr. José d'OlivciraSantos Júnior, prevenindo ao publico que, não setendo julgado por sentença a partilha feita no

TwErãmeS Lezica inventario do cazal de seu sogro Domingos Joséti Lanus, ex-fornecedorej do exercito na campa- de Aievedo' do (lual.80U «enador e inveutarlante,nha do Paraauav moguera compre a mim ou comraigo faça transac-

Julgavar_.se alies credores da importância de Çio sobre esses beas, visto que os existentes mal1194703ÍP5I. proveoeite de prejuízo que ai-, «haglopara completar o seu quinhão, etc, etc.legavam haver so&rido com a compra de gêneros' Por minha vez e com mais direito prev.no aoe gado feita fora docontraclo para provimento do 'e8Peilavel Pub,llc.0 .S"6.05.0 fa|a «"«"«cisSo algu-exercito, depreciação do material da empreza, ma com osr. José d Ohve.ra Sontos Jumor soürefrete de um vapor-e comedorias fornecidas por osbeni d esse cazal, por que como confessa elle,bordo a officiaese praças das forças brasileiras, a partilha só falta serjugadaeosbe?s que nesse

A quesiâo, couformerainuciosamcnleexioz o inventario lhe locarão sao bens de raiz dos quaesmeu illuilre antecessor nos seus relatórios de m.' wufruc urano até a morte de mioha mulher1873 e 1874, foi submettida. deaccôrdocom o' Esla partilha aio bena dos meus cunhadasalvitre proposto pelos reclamantes, a exame e' ío5° Fran.cl8C<) f°* ?aDl0.8 _ oulros e «*.iodajuízo de árbitros, visto não se terem conformado mcucaza Por Mleciswnto de meu sogro Fran-os mesmos reclamantes com a liquidação feita na CI8J? yaeiano.repartição fiscal deste ministério? l °,sr- SaDtos J1». ™ebeu parte d esses bens e•posteriormente,

prolongaado-se o processo ar- consta-me ter vendido alguns sem que esteja ve-bilral, por doença de um dos árbitros, requere- tiltcado se os de que se acha de posse lhe devaoram os reclamantes que não proseguisse o mes- Rerlcncer ou se excedem o qninhío que de direitomo processo, sujeitando a reclamação á marcha lhe compete.na partilha do dito inventaria.ordinária, estabelecida para laes casos. '. ? anmn.u_c'fpdr° "•

ÍS.VÍÍS0',lra m°"Consultadas por fim aa seccíei de fazenda, e lestar-me e ferir-me no que tenho de mais pre-

de guerra e de guerra o marinha da conselho de cl0J°estado, foi reconhecido • direito dos reclamantes Eu lhe agradeço o mimo que me fez e peçoé iodemnisação unicamente da importância de aorhomens d^e Jiem que nosjulguem118:3 lffc366. a que ficou reduzida a quantia re- """"" " '" '"

clamada.Neste sentido foi expedido aviso ao ministério

da fazenda em 28 de junho ultimo, remettendotodos os papeii relativos a este assumpto, devi-demente processados na repartição fiscal desteministério.

Oi reclamantes nio offereceram mais objecçãoalguma, e mim terminou semelhante questão.

_L producção do aiancar em sVran-a a.—Lemoiem uraa correspondência de Pariz:

A industria assucireira passo octualmente nestepaiz por uma crise, cujas consequeacias não épossível aquilatar. Numerosas fabricas de refina- Foros dos chies e terreno!ção cessam ou diminuem o trabalho por falta de Aldgueis de próprios muuicipacs.,.matéria prima, e milhares de operários achara-se Alvarás de licenças para casas desem serviço, commercio e outros estabeleeiraen-

A diminuição da producção do assucar, que tosalimenta a maior parte das refinarias, era ha Emolumentos da secretariamuito tempo annunciada como consepuencia das Multas por infracção das posturas...condições econômicas da industria assucareira, Laudemiossggravadas pelas condições anormnes do clima Taxa sobre carroças de conducção eA betterraba apodrece com a temperatura excep- sítios . cionalmente branda que tem havido, inutilisando- Idem idem por codo pipo cheia nas«e com a fermentação da matéria sachorina que fontes do Apictim e contracto comdelia se extrahe. a companhia das Agoas S. Luiz...

i fabricação do assucar, que d.ira pté meados Idem por exportação de couros dai

ANINUNÜ10Sdo llon-Vista sito no Caminho Grande pe*nhorado a Ignacio do Loyola Uarros o Vos-,conceitos para pugamontu da exocuçtlo quo'lho movo os doutore» Podro Miguel La- O AHAIXO assignado convida»« pessoasmoigner Vianna o Carlos Fernando l\i-! *l»io ie achão em debito cutu a câmara muni-boiro pela quantia de solo contos sciicentoa CW o*» capital, provonienle do foros dn ler-o novonta mil o vinto reis (7,üüOr5_0) cujo'"8 ° co"_» ,,fl m> paldinonlo Incloiive oasitio tom uma casa ,1o vivendo com dezoito J ["gj

do,,ov,í «««g0! }oi '"'i'08'0» M*mm e.,«,,»_ «im.,r... Dota,... ^^g^ggrS^gffltreio metroí o quarenta contimetros defundo contendo cinco quorlos, ums diipen*sa, uma casinha, o duas vorandos sendotres quartos e uma varanda assoalhados eo mais atiiolado, toda construída de pidrae cil e madeiro e em perfeito estado. Uma

outros do que faz menção a tabeliã que tcom*panhou i lei n. 1144 de 20 de Agosto do1870 a Orem satisfazer o quo so achão a de-ver s di pena de serem compellidua a fizel-opulos meios judiciaoa.

Procuradoiia da câmara tnuniicipat da ca*

O procurador,José Joaquim Pereira.

pequena casa com dous quartos, construída j P'l» Ido Maranhão 24 do jr«vorelro de 1877de madeira, o diveviis orvores fruetiferas,avaliado por tres contos o duzentos mil reis(.1,200/1.) E quem no mesmo quizer lançarcompareça no lugar dia e hora acima declara-dos. üi para que chegue ao conhecimento detodoi mandei passar o presente em duplicata

Apólices,O corredor F. Moita esta encarregado dl

. vender opolices da divida publica provin-que se afhxaia nos lugaroí do costume e será eiai de juroí de 7 oi0 ao nnno. A tratar nápublicado pela imprensa. Dido o poisado' _aia di Praça • rui de SonfAnna n. 88.nesta cidado do Sam Luiz do Maranhílo aoprimeiro dia do mez de março de 1877. Eeu João Cipistrano de Aguiar MontarroyosescrivSo o escrevi.—Joaquim de Paula Pcs-soa de Lacerda.—Está nonforme. Era utsupra.—O escrivão do commercio, JoãoCapistrano de Aguiar Montarroijos.

COMMERCIO.

Maranhão 2 de março de 1877.Manoel do Nascimento S. Palrão-Môr.

gamara Municipal da capital.Demonstração de ana receita e dei-

peia no meai do fevereiro.

Rkcuta.

A câmara municipal da capital doMaranhão etc,

Faz publico, que tendo sido requerido,por Arcelino Sérgio Nunes, um terreno sitoá rua dos Viados, contíguo ao de ManoelJoaquim Marques, convida as pessoas quese julgarem com direito ao foro do mencionado terreno a apresentar na secretaria damesma câmara os seus títulos dentro dopraso de GO dias. Paço da câmara municipal da capital do Maranhão 1' de marçode 1877.

Alexandre Collares Moreira.—P.Antônio José da Silva Sá.—S.

O capitão Francisco José Ribeiro, juiz muni-cipal, 1' supplente em exercício da 21 varada comarca da capitai e dos feitos da fazen-da provincia do Maianhão dc.

Faz saber aos que este edital virem, que nodia 17 do corrente, em que são findos os dalei e estylo, que comoção a correr suecesstvãmente d'amanbã, com exclusão dos domin-gos e dias, santos, se bade arrematar ás portas das audiências publicas, pavimento térreodo edifício onde funedona o tribunal da relaçáo, depois das 11 horas d'amanhã, a quemmais der e maior lanço ofierecer, o seguinte:Uma casa de canto, sita no becco do portão,desla cidade, outr'ora sob o. ii, construída,de taipa e vara, coberta de telha, em completo estado de ruínas ao tempo em que foi ava.liada, constando já haver desabado, com 26palmos de frente ao nascente e 180 palmosde fundo ao poeute, ao sahir no becco do se- sj-™- ___-.. r. „ .minario pertencente a Francisca Leopoldina, # « <_Pf H-lWlÍTJ^tpenhoradapela fazenda piovincial paia paga- jfi_| íiftji dt ^oríostí

'era ifoSmento da execução que lhe move por décimas h_0 corrente c seguirá para o Pará depois da de-

urbanas dos annos de 1836 á 1837 atè 1846 _iora do costume,á 1847: tendo ido em praça pelo valor de; Para cargas, passagens, encommendase v_lo.2000000, não achou lançador algum, e em res trata-se na agencie, largo de Palácio o. 10.conseqüência do requerido por parte da ía-i Maranhão 8 de marco de 18.77.zeoda esaquente, vai agora pela adjudicação Josi Moreira da Silva,com o abatimento legal, correspondendo o sen Agente.Yalor açlu»! a 160(5000 reis. Quem poiâ Qui-'ser lançar oa dita casa, terreno on telheiro,o poderá fazer no escripto de praça que trazo offlcial de semana, servindo de porteiro, para M Pedreiras e Barra do cordo,no cartório respectivo ou no dia, lugar e hora,designados para a arrematação.—Maranhão2 de Março de 1877.—Eu João da MaltaMoraes Rego, escrivão o subscriw.—Francis-co José Ribeiro.—Estava ama estampilha deduzentos reis, devidamente inutilizada.—Estáconforme.- Maranhão 2 de Março de 1877. ras da tarde e fecha-se o expediente as 2.O escrivão, João da Matta Moraes Rego.

Paula semanal,De 8 a 10 de março.

Algodão 430 kilog.Arroz pilado graúdo 140 »

» traçado ou miúdo lio »» com casco 50 »

Assucar mascavo IliO »» branco 3!i0 »

Azeite de cirropato 210 litro» gergelim 480 »

Aguardente rcslillo SOO »» cachaço 100 »

Bagos de mumona líll kilo.Genebra 380 litro.Cale bom 600 kilo.Camarão 300 «Caroço de algodão 20 »Couros verdes dc boi 200 »

d espichados 2$«iü0 um.» salgados seccos 220kilog.» dc veado 880 »

Favos ou feijão 100 »Farinha d'agua 88 »

a secca 30 •>» de ararula 700 a» dc milho íiiilj »

Fume em folha, bom l&liOO ai cm molho 1&O0O »a lesliillio tini) a» rolo 1#()0ü .

Gergelim em grão 100 »Milho 80 »Polviiho 130 .Tapioca 105 tÓleo de cupuhiba 1$Ü0Q litro.

D1IIGCTORES DE SEMANA.¦ARCO DO SIABAIUHlO.

Agostinho Coelho Frng&zo.Manoel Silvestre da Silva Couto.

BANCO COaiHEBCIM.José Moreira da Silva.Bcrnardino Ferreira da Silva.

ESTAÇÕES FISCAES.BENDIHENTOS.

Alfândega de 1 a -.. 11.-9!)4$085Thesouro Provincial, idem 8:808^930

Avisos MarítimosCompanhia Bhasileiha de Navegação a

Vapor.Para o Paru.

¦4'^?í_I_'_>

Appolices.Raimundo J. P, de Castro

veude 2 appolices da dividapublica de l:O0OÍO0O.

DIVERSOS GÊNEROS.nOTOES de madrcperola de diversos

tamanhos.COLXETES em caixinhas de 3 e 4 du-

zias.COLLEIRIM10S de papel, diversos gol*

los.CaNDIEIROS e lamparinas para kero-

sene, grande variedade.CACHI.MUOi de madeira com tampa

de metal.DITOS Prussianos de porcellana com

cabo de madeira.CANETAS com penna para escrever,

sem tinta.COPIADORES para cartas de 250 e 500

folhasCOGNAC em vidros pequenos próprios

para viagem.COPOS para água.ENVELOPPES brancos para cartas.diver-

sos tamanhos.EUVILHAS francezas e feijão verde em

latas de 1|2 kilo.ESCOVAS pura dentes, grande varie-

dade.GLOBOS para candieiros de gaz e kero-

sene.

uS nnEmilion em meias garrafas.MOSTARDA em vidros.PttATOS brancos de porcelana o po de

pedra grandes e pequenos.POMADA eleqaer nnodino, o qua hade melhor para a boa conservação dos den^tes.PENTES de buphalo, diversos tamanhos.POMADA em caixinhas de 12 vidros.PAPEL em caixinhas com envelloppet,

branco, beira de cor e beira preta.RETROZ preto para machina em car-

rinhos grandes.SABONETES diversas qualidades.A' venda no armazem de

FRAGOSO & COMPANHIA.

921 £300

162$000

COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO k VAPOR DOMARANHÃO.

Seguirá no dia 13 do corren-1 ro a meia noite o vapor Ua-

\peeurú.Recebem-se encommendas até as 2 ho-^É

O dr. Joaquim de Paula Pessoa do Lacer-da, juiz de direito da vara especial docommercio da Capital do Maranhão k.

_£_*___.jatar-

Para Alcântarae M. Bento.

THEATRO S. LUIZ.Empreza -Vicente,

nomxcio n de março.

EXPLENDIDA NOVIDADE I

Primeira e única representação do patrióticodrama em 1 prólogo e 5 actos, ullima producçãodramática do popularissimo escriptor portuguêsPinheiro Chagas, autor da Morgadinha de Vai-flor:

0 DRAMA DO PCVO.DENOMINAÇÃO DOS ACTOS.'

Prólogo—O evangelho e a montanha.1.* acto—O incêndio e a Marselheza.2.' acto—A nobreza do povo.3.' acto—A lidolguia e a plebe.4 • acto=-0 anjo da revolução e dá liberdade,8.* acto—Viva a independência I Viva a llber-dade!

•-RS0G-NS..

Paulo-Jeronyrao—D. Fernando—Fr. JoSo—(Capitão Beaumont—Um chefe de batalhão fran-

Seguirá no dia 10 do corrente ás 4 horas. cez—Um soldado francez—O commendador—General Junôt—Coronel Fay—Um criado—Mar-quez dc Villa Garcia—Major Whit-l.* Guerri-lheiro—2." e 3.° dito—Luiz—Um carcereiro—Itozo—Joanna-Nazareth—Monica—Coudessa—<Beatriz de Vilhcna—Homens do povo-Guerri-Soldados frnncczes & &.

Faço saber aos que o presente edital vi da tarde o vapor Alcântara.rem que o offícial de justiça deste juiso queestiver de semana, hade trazer a publico', Pará no narreirinbaepregão de venda e arrematação a quem mais av,*C*N__ o -a o> "v""dôre maior lanço ofierecer, no dia vinte ^rt^-T^. Seguirá no dia 12 do lheirosnove do corrente mez, ao meio dia, na ^__^_I__> corren,e «9 4 noras aa Ao todo um pessoal de 43 figuras.qala das audiências a rua de Santa Anna nn Wʧ&s8BLwm tarde o vupor Alcântara. I Entra em s-:ena toda o companhia,saia uas auatencias a rua oe oanw arma no mr^vzmmm , 0s principae8 papeig esiao á carg0 dos fT<]m^pavimento térreo do palacete onde funccio- Recebem-se encommenas até a I hora r0B artistas.1 '"'""^ará éi 8 horas em ponto,

\

na o tribunal da Relação, o sitio denomina- da tardo e fecha-se o expediente a)s 2. Começa .po

,,.),,'

Page 4: JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E …memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1877_00055.pdf · —A' câmara municipal do Coroai..—Foi-me presente o offlcio da câmara

<

M'BLICAD0R MARANHENSE

t LIVROS DE LEISGoniolldoçAo do processo por P. Antônio

-JP.-Vlonna.f_Jl-iiioei Rfnlicb do processo 'commercial

oelo dr. Joaquim José Poioira dn Silva Ho-IOIOI.

Primeiras linhas orphansloglcái pnr JcsòPeroira do Carvalho.

Traindo da prova cm mal. ria criniitial'por Mullermi yaor., O vademecuro Uovonse por M. Th. Pei-soa. .

IViiliiI.i.lo do processo Ctimint.l por Car-los Honorio Bonèdlcté Ottohii,'. Novo advogado <h povo por J. M. P. doVasconccllos.

O RimzíI o a Cúria Romano ou Aunliso eRefiictaçàii th. direito contra direito do D.Anknio Hi.spudo Pará.

f.MKüio iiíciIíco philosopliico sobre asforn ar, c.iu.>a.s, gjmntboioa c.nscquoncias etraioiiiei.i.i do onanismo nas mulheres pelotír. P.u:ll.l.

O cosiiih um Impei bl por II. C. M.che-íe do cozinlia,

Na livraria do Anlonm Pereira Ramos deAlnit'id.1 k C, ma daPalin-- n. 3.

Vaceina. Vaceina.Pliilti» vaocililco. «i«» excelirinle qua*lidada, em lulius, vende-se na

PHAUJACIA E DROGARIAV/DAL & MARQFES.

SÜLÍA.CourosÜo cobra, selinsdo Ceará, estei-

ras, v.|i s -k carnaúba e olt-o de paln-ia (eudendê),- y. tidem se por prççu.S reduzidos nodeposito na iui de Nozaicíb ii, 26

CASA- PARA ALUGAR.Alügá-se o magnífico sobrado de d<us

andaies silo áproça de Palácio, cm frenteá ipi^ji dii Só, uirte morava o illm. sr. se-

rttònio Marcollino Nunes Gpnçal-\-a, lem boas salas e excellenlos còmmõdos,toda cauhlisada a gnz; é muito fresca, e tembonita vista.

Quem pretender dirija-se ao escriptoriode

José da Cunha Santos k Filho,

Cl ?CIòÀQUtoJosé Ferreira da Silva Ju-

mor & 0., saccam sobro a pra-ça do lüo de Janeiro.

VENDA m CASASVende-se um terreno com tres braças do

frente kitus de pedra e cal alé a altura dosarcos tias jiiiellas e lodo mais corpo da casae uai dos oitões alé a al'.ura de 6 a 7 palmostendo no centro quartos cobertos com telhasito na rua de S. João entre as ruas deSanfAnna e Larangeiras mística ao nortocom a casa em quo n.ora o padre Flqrençiodn Silva Azevedo trata-se com Romeu ttSilva.

Vende se tambem meia casinha com sala,quinto, varanda, deus quartos no correr,cosiuíia e quintal grande; sita na rua dosAfogados defronte da casa em que mora osr. Louiiodo Josó Alves de Oliveira, ondemorou o finado Joaquim de Mattos a tratarcom Ant-uno Gonçalves dn Silva.

Venda de casa de sobrado.'Vende-se ura magnífico sobrado com cinco 6 meia braçus de bento o dezesois de lun-do com ura bom poço sito na rua do Ilibeirão fronteiro a rua da SíívCdrfl ohdo aclualmente mora o Sr. iiuijui João Duai li? do Va-le. Trata-se do ajuste na casa ri, SA da ruaGrande, mística á padaria do Sr. Antran.

9 corretor í. Motta comprae vende ouro àttiócdado nacional ou et-lran-geiro, apólices geraes e provincaes, acçõesdus bancos Commercial e dò ulararilião, dascompanhias do gaz, dos vapores, da alliançae da esperança.

Para tratar a casa da praça ou a rua deSanfAnna n. 88.%— -. — -—..- .... i ¦¦¦¦¦¦ mm

Desenho e PinturaDomingos Tribuzy tendo se restabelecido

doi" SdUS iticommodus, avisa ao respeitávelpublico que continua a ensinar desenho epinjura nos collegics, casas particulares eem sua casa.

• Por30$iOÜ0rsmensaes.Aluga-se a casa do sitio Cobres ao caminhoGrande: 6 muito sadia e tem cominodidadespar3 comportar :iü redes o mais em caso denecessidade,alem das que se podem armarnaèxiiissa c larga varanda, ü alugador temo direito do gozar dos benefícios seguintes,:lenua, água do beber, dita para lavar roupa.

A tratar com Branco d. Irmüo.

HUIUosfOlEosMORUB

-»D£>fIU(lUd«*UB

DUINQUINA1Í0WIWE

anf.ni».â.WD0C00X

t01,«a>l! pn-r,.»».

aaOUlNO•tuteatai

|rrata*»iicWso

Em rasBo do emprego íacll« ooonomloo e por nílo torsabOr nom oholro dosagra-clavo}, ob Modloo-i roeom-mondão especialmente ssts

OLEO de FÍGADO de BACALHAUlodo-l-erreo com Quina

E CASCA DE LARANJA AMARGA

O apparecimento deste oloo, é devido ao estudo e asnumorosas ezporieucias lei tar. pelo Dr DUCOUX durantelongos annos, afim de reunir n'um so produoto, o Oleode Fígado de Bacalhau, o Ferro, a Quina o o Xarope daeasoa de laranja amarga.

O augmento progressivo do consumo d'este produoto,denota a sua grande voga,O Oleo puooux e um poderoso medicamento contra aAnemia, Chhrosc, Doenças do peito, Bronchites, Dofluxos, Catarrhoê,Tisica, Diatcsi cslrumosa e Escrofulosa, uo., etc.

ihDeposito geral em Paris !Dr DUCOUX

209, me ftafot-DcnlA, 20»

Vende-so no Maranhão em casa de FERREIRA

BOOO, Ibarmaceut.c», 9, ra* do CaiÜgliona, Sitia, unia a p.aparadar M

Dobalio dc.ta farma c.p.clal a VH.-p.lna ha peita Intclraraenta ae abrigo do cantado de ar; daata maneira aataproeloao madleamanta um ia alterar nem perde aa ao», propriedade,, a a toa efflcaata ha «nllo oeita.

A, pllnlu da tlagf ,1oda trai prepara.Oea dlffaraatNi1« VXLUXAS DD BOOO oom pepilna pura, contra ata mi, dl(eatdea, aa ulu, ea voultM • on-traa affeeçoea etpeeUa. do ealomago.l« MMJXAfl DB BOBO com pepalna unida ao forro redualdo paio h*<Jro|eni», para aa

jj»aeooeado «ataoiga comp.leadu da fraqaeaa girai, poaraaa da nngoe.etc., ati. i ilo agoalaiinta moita

V PÍLULAS DB BOOO oom pana.ru. ualda ao lodureto da ferro laaltararel, para aadoanoaa aaorofaloau, 1. mpl.atlcaa, e ajplillltlcaa, na ptithUlea, ate.

X pepalna pela ,oa sn.lo ao ferro e ae lodureto de ferro modifica o rjae «atoa doía agente, preeloaM Unham da¦alto ixeltante aobri o aitomago daa peaiou nerroiu oo Irr.Uvf la.

il pllalaa de llogg rindem-aa lominti em fraaeoi trlangnlarea traa prlnclpaca pbarmaclu.

Depotlto ao Maranhão, FSRRHaA a C, rua do Sol.l*.P»1»*JF»PejPeJJ»»»»t^F»»»»*r*^.J^F^^pi

AVISO IMPORTANTEAoi cousumidoros du ttlo aramnda p.srfnmana Orlz» unicamente kbricada pela Casa

L. LEGRAND, 207. roe Sainl-Hor-oré, PARISAvisamos que todos os produetos Orlxa são talsiHcados n Alicmanbr., o ven-

didost por baixos preços em todo o Lrnzil, sobretudo oOrlza-oil o I"lüssenola Ori/.r».

Estes produetos ralsillcados wlo (aceis de iisconbccer pela sua má qualidade epelo seu baixo preco. sobretudo pelos rótulos muito bem imiladosquoseudo trazemanrmaoosnoracRt.LECBOSac.PARIS.quennocxistein. "tTL- "

Os verdadeiros produetos silo faceis de reconhecer pelama marca de fabaira ao lado onde se vd -/* armas dt „. _França e as da Rússia c não as armas da frança t us da §1Prússia, como na falsificação

Esta nora Marca do Fabrica aperfeiçoada foi depositadasecundo as regras e as leis em todos as paizes e princi- , ,. .,-paímente n'Aliemanha (em Leiptig.) Vfl./^^síjOs lalallleàdoreB serão perseguidos oom todo o rigor. \*

mSBSSX

o O, rna do Sol.

Casei) furtado.Furtarão .lu porto Barbosa no Itio bncan.

ga nm casco de 31 palmos dc comprioientó,con. 4 bancos ainda sem folços, com argólae corrente do f,íi i o; tem o nome Santa Rosae é muito conhecido; quem o aprelioudere levai o ho sitio S. Lázaro, ao cães Alcibiadesou ií- Ile der noticia ao seu proprietário nestiicid.iili-, ma da Paz casa n. 27, seiagraliliea-do, sh nssitií o quÍ2er.

100:000^000BiHietes da Bahia.

Ciicg. ,-:m o acliain-ae a venda em cnsa deRaimundo José Pereira de Castro, os bilhe-tos da 4.» loteria para eonstrucçiJo de casaspara instrucção primaria.

Feitor e horteLlo.Preciaa-80 .1'um com os habilitações neces

s-arias. Ouom se julgar hnbiiitcdo ditiju-se aipiinta das Larangeiras de José Maria Freitaso Viissconcellos ou ao escriptorio do mesmon i lia Formosa n. 31, que achará c< mquemtratar. Tombem arrenda-se parle d mesmaquinta em condições vantajosas para o ar-rendaljiio.

CURATIVO das ENFERMIDADES NERVOSAS e CONVULSIVASe das affecções do cérebro pelos

BROMURQSocPENNESetPELISSEPhartnaceuticof chimicos, em PARIS, 2, rue de Latran.

XAROPE DB BR0M0R0 DB P0TAB8IOI, chimicamente puro: empregado especialmente com«arados vantagem contra a dança de S. rktor, a tclampsia, a tpilepsia, os tpasmot, his-lenços. (Ler a noticia.) rXAROPE DE BROIORO DB SODA, chimieamonto poro t apresentado sob a forrtmla nvali agra-davel para ai «sonoras e pata os doentes delicados, contra a ímíomsta, os pesadellos, doresde nervos e de tabeça, convulsões, neurosis, -prumo, o vadagaios.XAROPE DE BROMÜRO DE ASBORIDI, de nma effleacia experimontada o dnradonra (ontrao congestão cerioral, a nuningilit chronica, a apoplexia, a atacia locomotris. os varalusias.a u vertigens. ' - * '

Depoilto na Maranhão,

IGARNE-DU1NA0 alimento mais reparador único com o mais poderoso doa tônicos.

VINHO AROUOcomQUINACARNE e QUINA, essa é a composição de esses poderosos reparadores daitorças, de esses rorliücantes por excellencia. * Muito agradavols as gosto, s5o desegura emeacidade contra : Anemia, Isgotanetitoi, rebrss, Comaloiienclai, ílarthoai, EstnnldidMH e*tomj|o e du liteitiON, etc.» [Aboill* mcdicale, Union xnédicale de Paria.)«Para estimular o appetito, assegurar as digestôos, reparar as forças, enriauecero sangue, fortalecer os temperamentos, na cElorose, o na anemia prolWd-i, nadamais precioso pôde achar-se do que o Vinho Aroml oom Quina.» D-- BBRTULus"proí.

XAROPE AROUD COM QUINA (mesma» propriedades) para as pessoas qno nao podem tolerar o vinho.Plinrniaciu akoiíhj, om LyonfFranclai.

ílEUVOSAgostinho Coelho Fragoso,

compra escravos de ambos ossoxosdeltf aíJOaiuios.

m ' ',-"'V% l*3*íl*J|Pjr •ATmaWCt-! A<mvMiew^^ú&Z K.in MrfiHM ml.ui-lot n'um |..|..,o» rilnmim I ,W . o:.t. u -.' rl-ll 1,1 ."ir... I mil, tu St»*, li . Ií4/.,v

.|U« l.l..t ..« ....li.-iftlMrt,.. dc rlitir.*!••••lilir.-.-lil «It .v.ira. I'

§ AHT.IGOS REGOMiMENDADOS.haòua r,:viNAdiu'iioídíAtK.i*.3 OLBOOOK1, pari» bcllm d« m'*|U. . B-m.ixin DKNTxrnicó^in.i.MMi-ea.r: VIMAORB de VIOLETAU pin KiiirtJor.:: IJABÂO OU LACTKINA p» binduits ¦"' MU .1«j r«Tm ,A»,tioo« acn>M-ii ha /a»*.!^ í

| pa.iis, W, me d;ED(ihifin, 13, m\if.Z l*|..,ÍM «Ú ti.lj.a M,|,nil*ip-t» IV"-; ütju", i

l'lMn,,-|». - C»|,.,l.|.fir,, |.¦ m.-. ¦

JlujMimiuliiikiiiiiiiit.L'áaniau'ti'i>fnr|f:.i «r t-r. l/"niriMr, .. ;., .

AflTOniO HARTiilO .II.U.

Optíma acquh-íf; .Vende-se ns bcmfeitorias .' gad >s exis*

tentes na ilha da Boa razflo, lazondo-se ioiiomprnilpr cessão .lo foro da rliUi ilha queé do conviiilo de N. S. dasMorW

Acliase ella silunda adiante,do Itaqui,tom boa casa dc vivendo; rxçeílonte água'polovfil. b.as lerTas pnra planiaçuo, ai*vo*• es ,'e f.ucto, como,coqueiros, caícelros,mangueiras, cnjticirrjs tj; è muilo piscusaoabundnnte dc veaçílo.

A tral.ir a rua de S. João n'. 89.:

mmOPPRESSAO, CATHARRQ

T0SS8 OBSTINADA 'Affecções da* viu* de rupitafão,Cura iinme-ilalA uelo imprego do PAPEI I

d du» CIOARROS via GICQOEL, Pbarniaceutico ¦de I" cias» da Cebola de Paris.

Deposlloi no MaranhãolOAonin mil riinciiAac

n era le'.- as •atic.PAts raitiaeiu.

HALBOUT:Grammatica lheorica e pratica da lingoa

franceza, 2 volumes oucadernados:A venda na livraria do

I1AM0S-ÜE ALMEIDA* O.»3—Una da Palma—3

ATTENCAÕ.

/ 7hVIHHO AHTIANEMICO DüBRAcFERRO SOLÚVEL

*K*>

o vnrao asm - AMBinco,como o indica a sua denominaçilo,convém contra todas as espéciesd'acCÍdentesdaAnemlacdaOhIoroae.

O VXSiaO ANTI - ASTBMICO,a base de Ferro e Quina cuidosa-mente preparado;

Deposito geral em Paris,¦i . 44, rae dos Lombards,^LAOREltCBI,, Pharmaoontioo.

QUINA NORMAL*>0»

EWrPREOA-SB oom twuiSe luooeMO,contra a Dyspepsia, Gastralgia,Vômitos, PalpitdçÕes, Flores bran-

.cas, diversat Nevralgias, etc, etc.— »«a»-SS——

Fácil e agradável a beber é umexoellenta rooonatitulnte.

Em Maranhão,FERREIRA e C

rua do Sol. yCompra deescritva.

Na ma da Madre de Deus, casa n. 9 com-pra-se uma escrava de meia idade, eu umadita d°. 10 íi 12 annns de idade.

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i ros com ,1S coo-peleiites balas.Vinho d'Arti, superi r oo melhor cbampa-i gno.Clii.mpagnc du bulas.Vemlem mais ¦barato t\o que cm outra qual-quer casa José Ferreira da Silva Júnior & C.

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¦ / CRI--CR]A venda na livraria 4oBaMOS DE ALMEIDA & G.

3-BL A PA PALMAIS

Apólices da divida publica.NO largo do Carmo, casa n. 10 compra-se

ppa do valor de um conto de reis.

Attenção! Atíençftu!As mais lindas gravatas

parasenhorase meninas,po-dem ser procuradas na casan. 12 ao largo do Carmo ondese diz quem vende.

Aluga-seaçasaesitio "Mqk-te-.Be]lo"noCaihrolio grande;a.tJÁtarcòmAngefóda Upsta, ,

CABELLElBEffiO.F,,5arive .S!#íff S18W BíÊÍbugenio Lhisneau, um dos mais afamadoe •cabelloireiros na corte,,;oiTenece seusserfi*-ços ao respeitável publico desta Cabita.1.'prevenitido/o M» >iii'ts casas, »©',res paralpentça,*;séguuuO oa.nguriuoaimsjgmodernos e por, preços rasoaveia. ;

O:annunciante reside,'pòr ora, no bairro(do Destcrro,i becco do Caelln, onde pode<. Em ura magipficpe grande sortimento de SÊÍ?

° p8ré l°d°S ^ raTOioÔ «8u, fina para bordados de tàpeçorla i ¦ í' -fcAAVende-se tudo no BAZAR POPULAR''*.-. CC0 D0 CAELLA.-N.-il

Magalhães & C: ° -' —"j-a-Largo de Palácio n. 22. UmiSa.S de meia,.

ry——y Dedàodealgodão.para homem, desna-pementes de Ortalices novaschou Ag0SlidG° Va,le: "recentemente chegadas vendem-se na dro-' _. DEFRONTE DÒ JARDUf