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Jornal Nossa Cidade www.cambejnc.com.br JNC JNC Ano 35 Edição Nº 1.303 Cambé, 14 de julho de 2017 Pelas Crianças Páginas 3 e 12 Páginas 5 e 6 FILHOS DE FÉRIAS, PAIS NAS ESCOLAS Duas comunidades de Cambé reúnem pais voluntários que vão trabalhar duran- te as férias nas escolas de seus filhos. No Centro Municipal de Educação Infantil Pas- quina Jacomel o grupo prepara uma horta. No Centro Municipal de Educação Infantil Balão Mágico o prédio do estabelecimento de ensino receberá pintura. Na Batalha Francisco de Souza mora no Jardim Tupi e é de lá que traz, num carrinho de feira, mandioca descascada para vender em bairros vizinhos. Ele foi servidor público por 29 anos. Garante que o seu produto não é congelado e frita bem, além de delicioso no ensopado. Judith Pedran- jo Moura chegou criança para Cambé e morou em propriedade rural, onde é costume dos pais fazer os filhos trabalharem bastante. Há 45 anos mora na zona urbana, onde não consegue ficar parada Direito esquecido Empresário alerta consumidor sobre pedido de teste do combustível Página 4 Em andamento Das três obras anuncia- das para a região do Tupi, duas estão em execução. A da reforma do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para o Idoso e a da construção de uma creche. Falta somente a da quadra poliesportiva do bairro. Página 7

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Jornal Nossa Cidadewww.cambejnc.com.br

JNCJNCAno 35 Edição Nº 1.303Cambé, 14 de julho de 2017

Pelas Crianças

Páginas 3 e 12

Páginas 5 e 6

FILHOS DE FÉRIAS, PAIS NAS ESCOLASDuas comunidades de Cambé reúnem

pais voluntários que vão trabalhar duran-te as férias nas escolas de seus filhos. No

Centro Municipal de Educação Infantil Pas-quina Jacomel o grupo prepara uma horta. No Centro Municipal de Educação Infantil

Balão Mágico o prédio do estabelecimento de ensino receberá pintura.

Na Batalha

Francisco de Souza mora no Jardim Tupi e é de lá que traz, num carrinho de feira, mandioca descascada para vender em bairros vizinhos. Ele foi servidor público por 29 anos. Garante que o seu produto não é congelado e frita bem, além de delicioso

no ensopado. Judith Pedran-jo Moura chegou criança para Cambé e morou em propriedade rural, onde é costume dos pais fazer os filhos trabalharem bastante. Há 45 anos mora na zona urbana, onde não consegue ficar parada

Direito esquecidoEmpresário alerta consumidorsobre pedido de teste do combustível

Página 4

Em andamentoDas três obras anuncia-

das para a região do Tupi, duas estão em execução. A da reforma do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para o Idoso e a da construção de uma creche. Falta somente a da quadra poliesportiva do bairro.

Página 7

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 2 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 14 de julho de 2017

CrônicaWalter Ogama

Fé em que e em quem...Um presidente e dois

“ex” desacreditados. Um ministro do Supremo ca-minhando, dono de si, por corredores perigosos. Um presidente da Câmara dos Deputados cassado. Um senador, presidente de partido, atolado. Um ex--governador acusado de ter embolsado somas inima-gináveis. E outros, tantos. Muitos e muitos.

É justamente do Rio de Janeiro, um Estado políti-ca e economicamente de-tonado, o deputado Sergio

Zveiter, do PMDB. Como relator da comissão que analisou a admissibilidade da denúncia do Procura-dor Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer, ele votou sim. Surpreendeu ou sabia que na sequência viria o alívio ao seu parti-dário.

Outro acontecimento que ganhou repercussão na semana passada e ainda alimentava os balcões de apostas no começo desta semana: o PSDB desem-barca, fica em cima do muro ou continua na moi-

ta? A princípio, o tucanato decidiu manter os dois pés firmes no cimento grosso, para evitar escorregões.

Mas a dúvida crucial, como se vê nas expressões de milhões de brasileiros, está relacionada à suces-sora de Janot na PGR. Raquel Dodge, a segunda mais votada, já mostrou sua cara. E se estampou ainda mais ao aceitar ser escorada pelo ministro Gilmar Mendes no encon-tro com Temer antes do presidente se decidir por ela.

O problema, porém, não é ela. É quanto ao futuro das investigações e, principalmente do País. Sem lavar a roupa suja amontoada nas di-ferentes esferas do po-der, é impossível traba-lhar projetos e imaginar um futuro melhor para as gerações que estão vindo.

É nós, que já estamos aqui, encalhados, não sabe-mos realmente o que pode ser feito. Triste verdade. Isso açoita a alma. Ficar ou fugir? Parece pergunta de tucano.

Nem constrangimento nem medo. O animal é dono de si. Altivo, ocupa a encosta gramada da cerca dos fundos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) localizada praticamente na divisa do Jardim Tupi, em Cambé. A sua frente, um fulano mira com a máquina fotográfica e o animal parece posar. Aos fundos, automóveis brilhantes. Quantos cavalos tem o motor daquele carro? Ele, sozinho, às vezes puxa carroça com carga pesada. Por isso a aparente arrogância na hora da fotografia. E o dana-do ficou bem na foto.

Devia ser negócio igual celular. Aperta um lugar com a ponta do dedo e o lixo sai da mão da gente para cair no cestinho. Sem bater nas bordas. Pra que? Se dá pra complicar não há motivo para descomplicar. Então a gente segura o celular numa mão, com a outra pega o lixo. Os dedos da mão com o celular digitam rapidinho e, sem olhar pra onde, mas com os olhos grudados no celular, joga com a outra mão o lixo na cestinha, que tem a boca pequena e faz toda a sujeira cair no chão. E é lá que tudo vai ficar. Oras!!!

Cenas de Rua- 14 DE JULHO é o Dia Mun-

dial da Liberdade de Pensamento. Na França, comemora-se também, em 14 de julho, a Queda da Basti-lha. Um acontecimento tem muito a ver com o outro. A Bastilha, uma fortaleza edificada em Paris, foi usada como prisão estatal nos sécu-los 17 e 18. Sua queda significou o fim do regime absolutista. A França também cumpriu papel relevante na luta pela liberdade de pensamento quando, na Assembleia Nacional Constituinte de 26 de agosto de 1789, aprovou a Declaração dos Di-reitos do Homem e do Cidadão, que serviu de base para a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 10 de dezembro de 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU).

- DENTRE OS PRECEI-TOS, a Declaração dos Direitos Humanos diz: “Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a li-berdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independente-mente de fronteiras”.

- 13 DE JULHO é o Dia Mundial do Rock, que existe des-de 1985. Naquele ano foi realizado o megaevento Live Aid e um dos grandes nomes participantes, Phil Collins, manifestou desejo de que o acontecimento passasse a ser lem-brado anualmente.

- NO BRASIL, Rita Lee é considerada importante precursora do rock. A música Ovelha Negra é marca registrada. Ela, que em fe-vereiro de 1973 esteve em Cambé, com os Mutantes, na 1ª Colher de Chá – Concerto de Rock-Brasil, no Clube Cascata.

Datasimportantes

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 14 de julho de 2017 Página 3

PerfilDona Judithnunca secansa detrabalharFilha de italiana e de calabrês,ela começou a pegar pesado quandochegou na região menina e a famíliafoi morar em propriedade rural

Dona Judith Pedran-jo Moura nasceu no dia 18 de agosto de 1934 lá no Estado de Sâo Paulo. Pelas contas está com 83 anos de idade. Mas tem disposição de me-nina.

Menina que chegou ao Paraná quando tinha uns 10 anos de idade. A família veio para um sí-tio. A mãe, uma italiana rigorosa; o pai, um ca-labrês que tinha um co-

ração de ouro, conforme Judith; e quatro filhos e três filhas.

A história é parecida com a de muitas pessoas que cresceram nas pro-priedades rurais. Judith abanava café, derriçava, rastelava, cobria com lona, capinava, buscava água de balde e muito mais.

Há 45 anos ela mora na área urbana. E nesse tempo todo está na Vila

Mesquita. Em seu quin-tal existem hoje três ca-sas, mas já houve época que eram cinco.

Acostumada a pegar no pesado, Judith ga-rante que em todas as obras no seu quintal ela ajudou os pedreiros e os serventes, amassando o cimento que eles neces-sitavam para assentar os tijolos.

Até recentemen-te, esta mulher ainda costurava e pegava no crochê. Agora diz que encostou a máquina de costura, mas quando a reportagem a encontrou Judith tratava de varrer

Judith PedranjoMoura,

tratandode varrera calçada

logo demanhãzinha

a calçada. Não é à toa que, nos velhos tem-pos, lá no sítio, o pai dizia assim dela: “Essa fia duma mãe nasceu errado”. Ele se referia à disposição da menina de trabalhar sem nunca cansar.

Judith tem filhos, ne-tos e bisnetos.

Empreendedorismo na sala de aulaOs alunos da Escola Mu-

nicipal Professora Lourdes Gobi vão aprender dentro da sala de aula lições de empre-endedorismo. Uma parceria da Prefeitura com o Sebrae vai proporcionar aos alunos

a oportunidade de vivenciar a educação empreendedo-ra através do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP). Todos os 470 alunos da escola, desde a educação infantil até o 5º ano, vão aprender sobre o empreendedorismo, desen-volver produtos e serviços e comercializá-los em uma feira que será realizada em novembro.

Esse é o projeto pilo-to em Cambé do curso que iniciou em maio com a ca-pacitação dos professores, pedagogos e servidores da Escola Lourdes Gobi. De acordo com a diretora da escola, Andressa Carrion, a ideia é implantar o conceito de educação empreendedora proposto pelo Sebrae incen-tivando os alunos a buscar autoconhecimento, novas aprendizagem e espírito de coletividade.

Na primeira etapa do JEPP os professores e edu-cadores da escola participa-ram da formação do Sebrae com 28 horas de curso. A próxima etapa inicia em agosto quando os alunos, com apoio de material didá-tico específico vão aprender em oficinas semanais a teo-ria e a prática dos princípios do empreendedorismo.

Cada turma vai criar uma mini empresa com uma temática específica para cada série. Entre os temas que serão trabalhados nas oficinas para cada ano do ensino fundamental estão ervas aromáticas (1º ano),

temperos naturais (2º ano), brinquedos ecológicos (3º ano), prestação de serviços (4º ano), produção de ali-mentos (5º ano). Os alunos desenvolver produtos como sabonetes, aromatizantes, amaciantes de roupas, bolos, petiscos, temperos e tam-bém comercializar serviços como uma sessão de cinema com o ‘combo’ pipoca e re-frigerante, e uma cabine de fotografia expressa durante a feira de novembro.

O curso também envolve os pais e a toda a comuni-dade escolar. Cada família vai contribuir com um valor simbólico (entre R$ 3 e R$ 5) para constituir o capital inicial para a produção das mini empresas. Após a rea-lização da feira, quando os produtos e serviços serão comercializados, os alunos com a orientação dos pro-fessores farão um balanço contábil das mini empresas, restituir aos pais o investi-mento do capital inicial e

decidir o que fazer com o lucro da empreitada.

“Vai ser uma experiên-cia empreendedora com-pleta, desde a criação da empresa, compra de maté-ria prima, produção, comer-cialização até a finalização das mini empresas”, afir-ma a diretora. No entanto, Andressa Carrion defende que o objetivo não é o lu-cro ou o sucesso financeiro das mini empresas e sim o desenvolvimento de cada aluno. “Não almejamos uma visão empresarial ou corporativa nesse projeto. Acreditamos que o curso vai trazer muito mais que isso para nossos alunos. O que eles vão apreender aqui vão levar pra vida em curto e longo prazo. No JEPP as crianças vão desenvolver a dedicação, a pró-atividade, o trabalho em equipe, a res-ponsabilidade, a disciplina. Isso tudo vai ficar com eles para sempre”, finaliza a di-retora.

Projeto

Encerramento do curso de formaçãodo JEPP na Escola Profª Lourdes Gobi

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 4 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 14 de julho de 2017

Combustível

Maioria ignora direito de testes na bombaResolução número 9 da Agência Nacional do Petróledetermina realização do teste de vazão (quantidade) e do testede proveta (qualidade) caso o consumidor exija

Desconfie quando a ga-solina e o álcool estão com preços abaixo da média do mercado. O consumidor pode pagar pouco por um produto de má qualidade ou por combustível que passa na bomba com quantidade adulterada. E podem ocor-rer as duas irregularidades ao mesmo tempo.

O alerta é do empresário Aguinaldo Campi, de Cam-

bé, proprietário de posto de abastecimento localizado na Avenida Brasil. Ele aten-de seus fregueses com com-bustível de bandeira consa-grada. A margem de lucro é de acordo com a recomen-dação da distribuidora para todos os estabelecimentos com a mesma bandeira. Caso Aguinaldo decida fa-zer concorrência diminuin-do o preço do seu produto,

fatalmente terá que tirar do próprio bolso para pagar fornecedores, empregados, impostos, taxas e demais despesas.

O empresário, no entan-to, cotidianamente faz para si próprio a pergunta: como alguns concorrentes con-seguem vender, no varejo, por um preço muito menor do que ele paga ao distri-buidor? Com oito anos no

ramo, Aguinaldo supõe que a promoção não é resultado de um desespero de causa.

Dentre as opções que restam, de acordo com Aguinaldo, uma é o da

oferta de combustível sem bandeira e de má qualida-de. Pode ocorrer também de, além da baixa qualida-de do fornecedor avulso, haver mistura no momento em que os tanques estão sendo completados no pos-to de combustível. No caso da gasolina, mais álcool e até mais água passarão a ser vendidos aos motoristas que encherem seus veículos no estabelecimento frauda-dor.

Junto com estas duas irregularidade pode haver, ainda e simultaneamente, a adulteração do mecanismo que calibra o litro de álco-ol ou gasolina na bomba. Pela legislação em vigor, a calibragem deve ser pra-ticamente exata, em cima dos 1.000 mililitros. A tole-rância é mínima tanto para mais e principalmente para menos.

De acordo com a Re-solução Número 9 da ANP (Agência Nacional do Pe-tróleo), todos os postos de abastecimento devem rea-lizar, na hora, os testes de vazão (quantidade) e de

proveta (qualidade) quando solicitados pelo consumi-dor.

A legislação determina que os postos disponham de dois conjuntos de tes-tes no estabelecimento, um em local de fácil acesso e outro guardado como re-serva. Os frentistas devem ser treinados para realizar os testes.

O teste de quantidade pode ser feito com me-didor de um litro ou com medidor de 20 litros. No teste de qualidade devem ser colocados na proveta 50% de gasolina e 50% de água sem cloro. A água se mistura ao etanol e no mar-cador da proveta poderá ser observado que a quantidade de gasolina atinge 73% e a quantidade de etanol 27%.

Exames mais comple-xos, como a do tipo de ga-solina que é entregue pelo distribuidor aos postos, só podem ser feitos em labo-ratórios. O Procon deve ser comunicado caso o consu-midor não tenha atendido a solicitação de testes rápi-dos, feitos na bomba. Aguinaldo Campi, empresário do ramo de combustível há oito anos:

testes de qualidade com gasolina ruim (esquerda) e gasolina aprovada (direita)

Teste de quantidade realizado no posto de abastecimentoapresenta resultado imediato e aos olhos do consumidor

Veja vídeo sobre esta notícia no site: www.cambejnc.com.br

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 14 de julho de 2017 Página 5

Terra e Educação

Crianças vão aprender como nascem os alimentosDireção, coordenação, professoras e pais voluntários preparam terreno que será transformado em horta no pátio da escola

Os jalecos brancos da diretora Vanilda Dias e das professoras Rosinéia Soares e Vilma Giufrida contrastam com o marrom avermelhado da terra. O grupo conta ainda com a coordenadora Bruna Franciele Dias Verling e os voluntários Luiz Carlos, es-poso de Vilma e Denivaldo

Soares, esposo de Rosinéia. Eles preparam o terreno

para a formação de uma horta num canto do pátio do Cen-tro Municipal de Educação Infantil Pasquina Romagnolo Jacomel. O estabelecimento de ensino fica num dos extre-mos do Jardim Tupi, com o portão principal tendo acesso

pela Rua Curitiba.Outros pais deverão par-

ticipar da empreitada como voluntários. Na quarta--feira da semana que vem, por exemplo, eles virão em maior número para cercar o espaço reservado para a hor-ta e tratar adequadamente a terra.

E quando as aulas retor-narem do recesso de meio de ano, os canteiros estarão prontos. Então as crianças ajudarão os adultos no plantio das espécies e no cultivo do que for plantado. O projeto iniciado a partir da proposta das professoras é pedagógico.

A diretora Vanilda explica

que a ideia é, primeiramen-te, colocar os pequenos em contato com todas as fases de produção do alimento. A pro-posta também é de trabalhar a prática do grupo junto com o projeto de alimentação sau-dável do Município. E, no dia a dia, a expectativa é de que as crianças passem a gostar

de alguns alimentos que hoje não comem, pelo fato de te-rem ajudado a produzí-los.

São 100 crianças de zero a seis anos matriculadas em período integral. Pais de alu-nos que participam de hortas comunitárias da região se-rão bem-vindos, avisa a di-retora.

Professora Rosinéia SoaresProfessora Vilma Giufrida Diretora Vanilda DiasVoluntário Luiz Carlos

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 6 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 14 de julho de 2017

Mãos à obra

Escola terá cheiro de nova na volta às aulasPais trabalham durante as férias dos filhos para deixar o estabelecimento de ensino mais bonito e confortável

As 132 crianças matri-culadas no Centro Muni-cipal de Educação Infantil Balão Mágico, do Jardim Alvorada, estão de férias enquanto seus pais cum-prem escala de serviço na escola. É que os adultos fa-zem parte de um grupo de voluntários.

Durante o recesso esco-lar, eles vão pegar na lixa para alisar alvenaria e ma-deira, cobrir com cimento imperfeições nas paredes, dar acabamento com massa corrida, tirar os descascados das partes de ferro e pintar o estabelecimento de ensino.

O trabalho já foi inicia-do. Na terça-feira de ma-nhã, Cleusa Avanzo Nas-cimento, mãe de Felipe, e Wilson Donizete Azevedo, pai de Manoela, trabalha-vam na remoção de móveis de uma das salas da escola. Cleusa e Wilson eram os primeiros da escala de vo-luntários.

No fim de semana a quantidade de pais deve au-mentar, conforme previsão da diretora do estabeleci-

mento de ensino, Sandra Pimenta Neves de Angelis. A ideia da ação voluntária para deixar a escola com

pintura nova até o retorno das crianças das férias sur-giu de propostas de pais aos professores.

Cleusa garante que vai caprichar. Wilson, que é técnico eletromecânico, avisa que embora não tra-

balhe como pedreiro ou pintor, sabe lidar com as ferramentas e consegue re-sultados de fazer inveja.

Veja vídeo sobre esta notícia no site: www.cambejnc.com.br

Sandra Pimenta Neves de Angelis, diretora do CMEI

Cleusa Avanzo Nascimento, mãe do aluno Felipe Wilson Donizete Azevedo, pai da aluna Manoela

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 14 de julho de 2017 Página 7

Comunidade

Obras devem melhorar aspecto de bairroDuas já estão em execução e uma ainda depende do arranque para devolver local ao uso da comunidade

O anúncio feito na sema-na passada pela Prefeitura de Cambé, de construção de uma nova creche e reforma do Centro de Idosos do Jar-dim Tupi, conforme reporta-gem publicada pelo Jornal Nossa Cidade (edição 1.302, de 7 de julho de 2017, pági-na 4), anima os moradores das áreas próximas às obras.

É que até o início dos serviços, um dos locais era utilizado por pessoas que dormiam no terreno. Há três semanas, um morador mos-trou à reportagem do JNC que havia na área murada sofás e outros móveis velhos que serviam aos ocupantes. A preocupação do morador era com a possibilidade do uso de drogas ali.

Quanto à reforma da sede do Serviço de Convi-vência e Fortalecimento de Vínculos para o Idoso, há duas semanas uma morado-ra perguntou se a reporta-gem sabia o motivo da pa-ralisação dos programas que eram desenvolvidos. Um vizinho informou que as ati-vidades haviam sido trans-feridas para outro centro de convivência. O anúncio da Prefeitura, porém, antecipou a busca de informações pela

reportagem para responder as perguntas feitas pelos lei-tores.

Na mesma região há ou-tra obra contemplada com o compromisso da administra-ção municipal de melhorias, conforme anúncio feito pela pasta de Esportes logo em seguida à posse: a de res-tauração de todas as praças esportivas.

Embora os serviços ain-da não tenham sido inicia-dos, o morador Bruninho, que na terça-feira, 11 de julho, fez aniversário, dis-

se que quando há sobra de tempo ele e alguns amigos vão bater uma bola na Qua-dra Poliesportiva do Jardim

Tupi.Bruninho morava com o

pai em Jaguapitã. Faz pouco tempo mudou para Cambé,

onde mora com a mãe no Jardim Tupi. Ele é servente de pedreiro. “Tem o pessoal que dorme ali nos vestiários

que estão destruídos. Mas se não criar caso não há pro-blema, ninguém incomoda a gente”, diz.

Operário trabalha na reforma da sede do Serviço de Convivência

A placa, no portão principal, aguarda tombadaenquanto a reforma é feita

Parte da quadra, a tabela destruída e os vestiários,nos fundos, danificados

Centro de Educação Infantil: obra em andamento

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 8 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 14 de julho de 2017

Transporte Urbano

Novo terminal ganha cor e parte das gradesPintura é ainda parcial e movimento de trabalhadoresno local é pequeno; mas parte da estrutura erguidadá ideia de como a obra será

Parte da estrutura em concreto do novo Terminal Urbano para Transporte Público de Cambé recebeu pintu-ra nos últimos dias. Em verde com a tonalidade dos símbolos do Muni-cípio, a construção tam-bém teve a presença de alguns operários esta semana. Na manhã de segunda-feira, dois deles transportavam as grades de ferro que serão insta-ladas no local.

A obra foi lançada em fevereiro do ano passa-do e a previsão de entre-

ga era de seis meses. O valor anunciado na épo-ca foi de R$ 768.863,06 com recursos do próprio município. O terreno, próximo à transposição da linha férrea e marge-ada pelos trilhos em um lado, e pela Rua Belo Horizonte em outro, foi cedido pela União.

O projeto é de 566,10 metros quadra-dos de área construída, com banheiros inclusi-ve para pessoas espe-ciais, bancos para os usuários aguardarem seus ônibus e depósito de materiais de limpe-za.

Quando a obra foi anunciada a intenção do Poder Público foi de elaborar e dispor de um Plano Municipal de Mo-bilidade, o que viabili-zaria, inclusive, a reali-zação de licitação para o transporte público em Cambé.

Parte do concreto pintado em verde, na tonalidade dos símbolos do Município

Dois operários transportam grades que chegaram ao local e serão instaladas

Um dos abrigos do velho terminal, ao lado da Praça Getúlio VargasSÚMULA DE SOLICITAÇÃO DE

LICENÇA DE INSTALAÇÃOFERIATO FERIATO & CIA LTDA, CNPJ 5.358.945/0002-60, torna público que requer do IAP a Licença de instalação para co-mércio varejista de combustíveis para veículos automotores, Rua José Mendonça, nº 261, Centro, Itambaraca – PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTO DA LICENÇA PRÉVIA

FERIATO FERIATO & CIA LTDA, CNPJ 75.358.945/0002-60, torna público que recebeu do IAP a Licença prévia nº 42058 com vencimento até 26/06/2018, para comércio varejista de combustí-veis para veículos automotores, Rua José Mendonça, nº 261, Cen-tro, Itambaraca – PR.

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 14 de julho de 2017 Página 9

Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 10 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 14 de julho de 2017

Jogos abertosCabo de Guerra abriu as disputase as provas de atletismo já tem os seus vencedores

Prosseguem neste final de semana, nas praças es-portivas de Cambé e cida-des da região, as provas da 36ª Edição do Jogos Aber-tos de Cambé. O evento re-úne cerca de 1.100 atletas e foi aberto na sexta-feira, dia 7, no Ginásio de Es-portes do Harmonia Tênis Clube.

A primeira prova, após a solenidade de abertura, foi a do Cabo de Guerra. No femi-nino, a equipe do Harmônia Tênis Clube venceu por 2 a 0 a equipe Fênix Futsal Fem/Farm.Bandeira. No mascu-

lino foram quatro equipes: Hauly Combat Team 2 a 0 sobre Cambé/Golden Runner Atletismo, e Harmonia Tênis Clube 2 a 1 sobre Inst.Cam-bé/Golden Runner Atletis-mo. Os dois vencedores dis-putaram a final, com o título levantado pelo time do Hauly Combat Tean e o Harmonia ficando em segundo.

Uma das modalidades mais concorridas, o atletis-mo, foi realizada domingo no Estádio Municipal José Garbelini. Os primeiros, até o terceiro lugar (veja quadro aolado):

FEMININO- Nos 100 metros rasos, Terezinha de Jesus - Inst. Cambé/

Golden Runner Atlet., fez 13’’07; Tatiane Pereira - Inst. Desa-fiando Gigantes, 13’’10 e Dalila Ramos - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet., 13’’20.

- Nos 400 rasos, de novo Terezinha de Jesus - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet., com 1’03’’56; Julia Silva Ribeiro - Inst. Corrida Para o Futuro 1’14’’61, e Evelyn Silva - Inst. Corrida Para o Futuro, 1’16’’07.

- Nos 1000 metros rasos, Evelyn Silva - Inst. Corrida Para o Futuro com 3’51’’15; Gabriela da Paula - Harmonia T. C., 3’52’’14, e Julia Takami - Inst. Corrida Para o Futuro, 4’12’’27.

- No salto em distância, Tatiane Mendes - Inst. Cambé/Gol-den Runner Atlet., pulou 4,62m; Dalila - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet., 4,56m e Valdenice Rosa - Harmonia T. C., 4,36m.

- No arremesso do peso, Rosângela Cristina da Silva - Har-monia T. C., com 8,63m; Valdenice Rosa - Harmonia T. C., 7,87m, e Pâmela Radigonda - Saudades/Mercadão das Tintas, 7,69m.

- No lançamento do dardo, Tatiane Mendes - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet., fez 26,01m; Rosângela Cristina da Silva - Harmonia T. C., 25,21m, e Juliane Aline - Harmonia T. C., 22,41m.

- No lançamento do disco, Bruna Olímpio - Harmonia T. C., alcançou 15,55m; Ludmila Saab - Harmonia T. C., 15,53m, e Raiany Ribeiro - Saudades/Mercadão das Tintas, 13,90m.

MASCULINO- 100 metros rasos: Gabriel Santos - Inst. Cambé/Golden Run-

ner Atlet. - 11’’10; Weider Cardoso - Inst. Desafiando Gigantes - 11’’25; Alisson Sales - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 11’’38.

- 400 metros rasos: Gabriel Santos - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 49’’45; Alisson Sales - Inst. Cambé/Golden Run-ner Atlet. - 53’’52; Wesley Batista - Inst. Corrida Para o Futuro - 55’’80.

- 5000 metros rasos: Bruno Antonio - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 17’41’’09; Willian Lopes Dantas - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 19’40’’32; Edson Marques - Harmonia T. C. - 20’08’’14.

- Salto em Distância: Tulio Moura - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 5,67m; Douglas Moraes - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 5,24m; Wesley Vini - Inst. Corrida Para o Futuro - 4,53m.

- Arremesso do Peso: Edevaldo Pereira - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 12,65m; Douglas Veronezi - IPCVN - 12,02m; Paulo Martins - Harmonia T. C. - 10,43m.

- Lançamento do Dardo: Edevaldo Pereira - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 50,17m; Douglas Willian - Inst. Cambé/Golden Runner Atlet. - 40,33m; Fabiano H. Silva - Harmonia T. C. - 25,51m.

- Lançamento do Disco: Thiago Dias - Saudades/Mercadão das Tintas - 27,75m; Thiago Novais - Inst. Desafiando Gigantes - 27,65m; Douglas Veronezi - IPCVN - 26,35m.

Competição prossegue neste finalde semana e opções são variadasnas praças de esporte da região

Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 14 de julho de 2017 Página 11

Por Glacimeire [email protected]

Viva CambéA nossa bela Miss Paraná, Patrícia Garcia, por incentivo do vereador Fábio Fernandes, o Pio, recebeu “Moção de Aplausos”. A entrega aconteceu segunda-feira, dia 10 de julho, na Câmara Municipal de

Cambé. Amigos e familiares estiveram presentes. Na foto os vereadores Carlos Dalto, Nilson da Bahia, Zezinho da Ração, Zé Guilherme, Tokinho, Fábio Fernandes Pio, a Miss Paraná Be Emotion 2017, Patrícia

Garcia, o presidente da Câmara Paulo Soares, Fátima Serpeloni Hauly, Alzira da Farmácia e Bérro.

Na Câmara Municipal de

Cambé, a Miss Paraná recebendo

Moção de Aplausos e flores.

Djavani Blum e Paulo Rodolfo Camargo, receberam amigos e familiares, em uma confraternização divertidíssima. Os noivos,

ambos médicos, estão em contagem regressiva para o casamento que acontecerá em agosto próximo.

As belas proprietárias do Portal do Lago, as irmãs Luma e Vivian, ladeando a mãe Margarete Munhoz, estão a todo vapor com o

“Almoço Mineiro” servido todos os domingos, no Portal do Lago, vale a pena conferir, é delicioso e um lugar maravilhoso.

A bela Jessica Rodrigues foi fotografada por Fabio Rasec,e estreiam com grande estilo em nossa coluna.

Aconteceu dia 24 de junho, no Espaço Floratta, o aniversário de 15 anos de Ana Luísa Giannella Campaner. A belíssima decoração

foi da Flora Decor, a animação ficou por conta do DJ Rodrigo Fortunato e bolo da Regina bolos, fotos by Studio Digital.

A bela aniversariante.

Os pais Marlon Fabio Campaner e Raquel Guandalini Campaner, a aniversariante Ana Luísa e seu irmão Henrique Giannella Campaner.

O ator e professor de teatro, Nelson Moraes, ministra aulas de expressão corporal, facial, interpretação cênica, em um dos módulos do curso de manequim e modelo, do Studio Desirée Soares, franquia de Cambé. Neste sábado dia 15, aula das 13 às 14h30, no Shopping

Itália, façam suas inscrições 99818.8542. Participem.

Nico Magalhães e Rozinei Perez

Moção de Aplausos

Chá Bar Almoço Mineiro Ensaio fotográfico

15 anos da Ana Luísa

Aula de Teatro

Página 8 Cambé, 09 de junho de 2017Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 12 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 14 de julho de 2017

Olha a mandioca!

Crocante e dourada por fora, macia por dentroO nome dele é Francisco de Souza;ex-servidor público trabalha comovendedor ambulante e sabe fazerpropaganda do seu produto

Os moradores dos bair-ros lá de cima lateados pela Rua Curitiba já acostuma-ram com o anúncio de Fran-cisco de Souza, 58 anos. Ele grita repetidamente para oferecer a mandioquinha descascada que vende em sacos plásticos de um quilo.

O seu meio de transporte é um carrinho de feira, des-ses de duas rodas, vendidos em supermercados ou lojas afins. O combustível é a sua vontade de descer ruas, su-

bir outras e vender o produto anunciado, além de um par de chinelos.

Francisco mora no Jar-dim Tupi, bairro onde ele nasceu num dia 29 do mês de novembro. Há 18 meses está na labuta como vende-dor ambulante de mandioca. Por 29 anos trabalhou como servidor municipal. Diz que está encostado.

O carrinho está lotado até a boca lá pelas nove e meia da manhã. Francisco

garante que até às doze ho-ras estará vazio. O produto ele busca no sítio. “Não é desses que vendem conge-lado. É fresquinho”.

Quando feito fritura,

garante Francisco que o resultado é crocante, doura-dinho por fora e macio por dentro. O sabor, conforme o vendedor, também é muito melhor quando o produto é

fresquinho. Se feito como ensopado, mesmo com tem-pero fraco não há quem não goste.

Francisco mora perto da casa onde nasceu, há

58 anos. Ela fica na Rua Tupiniquim. Ele é filho de pai pernambucano e mãe mineira. O pai se chama-va Isidoro. A mãe era a Ana.

Francisco de Souza, em trecho da Rua Curitiba, antes de descer e subir ruas para oferecer produto fresquinho