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Jornal Nossa Cidade www.cambejnc.com.br JNC JNC Ano 36 Edição Nº 1.347 Cambé, 18 de janeiro de 2019 Violência contra a mulher Cambé registra uma denúncia a cada dois dias Página 3 Em dois anos Cambé já recuperou 47 km de vias Página 4 Aedes Aegypti Infestação do mosquito é de 1,7% em Cambé Página 3 Volta às aulas Confíra nesta edição o caderno especia de Volta às Aulas do Jornal Nossa Cidade.

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Page 1: JNC · Jornal Nossa Cidade  JNC Cambé, 18 de janeiro de 2019 Ano 36 Edição Nº 1.347 Violência contra a mulher Cambé registra uma denúncia a cada dois dias Página 3

Jornal Nossa Cidadewww.cambejnc.com.br

JNCJNCAno 36 Edição Nº 1.347Cambé, 18 de janeiro de 2019

Violência contra a mulher

Cambé registrauma denúnciaa cada dois dias

Página 3

Em dois anosCambé já recuperou 47 km de vias

Página 4

Aedes Aegypti

Infestaçãodo mosquitoé de 1,7%em Cambé

Página 3

Volta às aulas

Confíra nesta ediçãoo caderno especia de Volta às Aulas do Jornal Nossa Cidade.

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 2 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 18 de janeiro de 2019

Colaboradora: Julia Cristina da Silva

Chumbo grosso

Com decreto, pessoas acima de 25 anos podem ter até 4 armas de fogo

A partir do decreto as-sinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (15), no Palácio do Planalto, cidadãos brasileiros com mais de 25 anos poderão comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. O texto re-gulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição no país, uma das principais promessas de campanha de Bolsonaro.

Citando o referendo de 2005 em que a população rejeitou a proibição do co-mércio de armas de fogo, Bolsonaro argumentou a necessidade do decreto.

“O povo decidiu por comprar armas e munições, e nós não podemos negar o que o povo quis naquele momento. Em toda minha andança pelo Brasil, ao longo dos últimos anos, a questão da arma sempre es-tava na ordem do dia. Não interessa se estava em Ro-raima, no Acre, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina ou Rio de Janei-ro.”

O decreto entra em vi-gor após sua publicação no Diário Oficial da União e refere-se exclusivamente à posse de armas. O porte de arma de fogo, ou seja, o di-reito de andar com a arma na rua ou no carro não foi incluído no texto.

Critérios – Os cidadãos deverão preencher uma série de requisitos, como passar por avaliação psico-lógica e não ter anteceden-tes criminais. O que muda com o novo decreto é que não há necessidade de uma justificativa para a posse da arma. Antes esse item era avaliado e ficava a cargo de um delegado da Polícia Fe-deral, que poderia aceitar, ou não, o argumento.

“E o grande proble-ma que tínhamos na lei é comprovação da efetiva necessidade, isso beirava a subjetividade, então, bem costurado, o senhor mi-nistro [da Justiça] Sergio Moro, o senhor ministro, também Fernando, da De-fesa, entre outros, chega-mos à conclusão de que

tínhamos, sim, como não driblar, mas fazer justiça com esse dispositivo pre-visto na lei, de modo que o cidadão pudesse, então, sem a discricionariedade, obter, observando alguns outros critérios, a posse da sua arma de fogo”, disse Bolsonaro.

Além de militares e agentes públicos da área de segurança ativos e inativos, poderão adquirir armas de fogo os moradores de áreas rural e urbana de estados com índices de mais de 10 homicídios por 100 mil ha-bitantes, conforme dados do Atlas da Violência 2018, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Donos e responsáveis por estabelecimentos co-merciais ou industriais também poderão adquirir o armamento, assim como colecionadores de armas, atiradores e caçadores, de-vidamente registrados no Comando do Exército.

Limites – O limite de quatro armas poderá ser flexibilizado, caso o cida-dão comprove a necessida-de de adquirir mais, como, por exemplo, ser possuidor de mais de quatro proprie-dades rurais ou urbanas.

“Na legislação anterior se poderia comprar meia dúzia de armas, mas na prá-tica não poderia comprar nenhuma, ou então era mui-to difícil atingir esse objeti-vo. Com a legislação atual, pode-se comprar até quatro, e ele, preenchendo esses requisitos, cidadão de bem, com toda certeza, poderá fazer uso dessas armas”, afirmou o presidente.

De acordo com o decre-to, caso na residência haja criança, adolescente ou pessoa com doença mental será necessário apresen-tar uma declaração de que existe um cofre ou outro lo-cal seguro com tranca para o armazenamento da arma.

Registros – O registro e a análise da documentação continuam sob responsabi-

lidade da Polícia Federal, mas, segundo Bolsonaro, futuramente, de acordo com a demanda, poderá haver

convênios com as polícias militares e civis para esse trabalho.

O prazo para a renova-

ção do registro da arma de fogo passará de cinco anos para 10 anos. Os registros ativos, feitos antes da pu-

blicação do decreto, estão automaticamente renova-dos pelo mesmo período. (EBN)

Flexibilização de possede armas divide opiniões

O decreto presiden-cial que flexibilizou a pos-se de armas de fogo, divide opiniões entre os mais di-versos setores da socieda-de.

Em nota, a Associa-ção Nacional da Indús-tria de Armas e Munições (Aniam) destacou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, “dentro das limitações do decreto, foi muito feliz nas medidas estabelecidas, cumprindo com o que foi prometido em sua campanha eleito-ral”.

Para a entidade, “as mudanças focaram no que realmente impossibilitava

os cidadãos de terem uma arma de fogo para prote-ção pessoal, de sua família e propriedade, acabando com a discricionariedade na análise dos pedidos para o registro de armas de fogo e definindo as situações de efetiva necessidade”.

A avaliação difere da organização não governa-mental Instituto de Defesa. Segundo o presidente da ONG, Lucas Silveira, o de-creto “criou uma nova res-trição que não havia sido prevista nem pelos gover-nos desarmamentistas ante-riores”, referindo-se à exi-gência de dispor de cofre ou local com tranca, para dificultar acesso por parte de crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental.

Silveira tinha expec-tativa de que o governo tomasse medidas para abertura de mercado para

fabricantes de armas; para concessão de porte para colecionadores, atiradores e caçadores; para o au-mento de quantidade de munições; além do fim da discricionariedade dos de-legados para autorizar por-te; e da concessão de au-torização do proprietário poder de levar ao estande de tiro a arma que tem re-gistrada.

“Infelizmente vamos ter que tentar pela forma mais demorada que é o proces-so legislativo ordinário”, disse se referindo a proje-tos de lei como o proposto pelo deputado federal Ro-gério Mendonça Peninha (PMDB-SC) que disciplina as normas sobre aquisição, posse, porte e circulação de armas de fogo e munições.

Para o coronel reforma-do José Vicente da Silva, da Polícia Militar de São Paulo, o acesso às armas

“está sendo encarado como um instrumento de defesa, mas não é. Na verdade, é um instrumento de morte. Arma de fogo não é ins-trumento de defesa para assustar. É um instrumento para matar”, salienta. o co-ronel favorável ao Estatuto do Desarmamento.

Ele pondera que “o instrumento de combate à violência é o trabalho po-licial”, e considera que os treinamentos em clubes de tiro são insuficientes para capacitar proprietários de armas. “Uma coisa é ati-rar na parede, outra coisa é atirar em uma pessoa”, compara.

Com base em estudo feito pelo Ipea a partir de ocorrências em municí-pios paulistas, José Vicen-te teme que após o decreto aumente os casos de homi-cídio e latrocínios em todo o país. (EBN)

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Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 18 de janeiro de 2019 Página 3

Agressões

A cada dois dias a delegacia de Cambé recebe uma denúncia de violência contra a mulher

Mesmo sem nenhum caso de feminicídio, a Delegacia de Cambé em 2018 registrou 216 denúncias de violência contra a mulher. Isso representa uma média de 18 ocorrências por mês ou seja, mais de uma denúncia a cada dois dias. As formas de agressões são desde fí-sicas a difamações e in-júrias, e a maioria são feitas por homens de parentescos próximos da vítima.

Muitas dessas denún-cias não são feitas apenas diretamente na delegacia. Os órgãos assistenciais e de saúde do município também podem registrar os casos em uma ficha online de notificação de violência. Através desta forma, o Centro de Re-ferência da Assistência Social (CREAS) recebeu só em 2018, 127 notifica-ções de violência contra a mulher.

O delegado Rober-to Fernandes de Lima

explicou que após fazer a denúncia, a delega-cia abre um Boletim de Ocorrência (B.O.) e a mulher recebe todas as instruções necessárias para dar início ao proces-so, mas muitas desistem de dar continuidade e acabam retirando a de-núncia.

Segundo a coorde-nadora do Centro de Referência da Assistên-cia Social (CREAS) de Cambé, Flávia Iwakura, isso acontece por mo-tivos que precisam ser acompanhados por pro-fissionais como psicó-logos e assistentes so-ciais. “Elas retiram por conta da dependência econômica, por causa dos filhos - muitas ve-zes elas têm o discurso de que o agressor é um bom pai e não quer afas-tar ele das crianças- e também tem a questão da dependência emocio-nal”, explica.

Iwakura declara que há vários indícios de

que o companheiro pode se transformar em um agressor. “O ciúme ex-cessivo, o controle de redes sociais, controle de como a mulher deve se

vestir entre outros tipos de “cuidados excessi-vos” são sinais de que a mulher está em um rela-cionamento abusivo”.

A coordenadora ex-

plicou também que entre os principais agressores estão os companheiros e ex- companheiros, mas há casos em que a mu-lher é agredida por ir-

mãos e filhos também. A faixa etária das mulheres que mais denunciam vai dos 20 aos 45 anos.

Os serviços prestados pelo município às mulhe-res que sofrem violência vão desde o atendimento psicológico até o jurídi-co. “Hoje o CREAS de Cambé conta com três psicólogos, três assisten-tes sociais e um assessor jurídico para que a víti-ma possa receber todo o serviço necessário para romper o ciclo de todos os tipos de violência”, afirma Iwakura.

O CREAS de Cambé existe desde 2009 e aten-de crianças, adultos, ho-mens e mulheres que são vítimas de violações de direitos. De acordo com os dados da Secretaria de Assistência Social, desde o início já foram regis-trados 521 casos de vio-lência contra a mulher, desses, 294 romperam o ciclo da violência, mas ainda há 227 casos em aberto.

Aedes aegypti

LIRA’a de Cambéapresenta 1,7%de infestação

No primeiro Levan-tamento de índice Rá-pido do Aedes aegypti (LIRA’a) de 2019, feito entre 7 e 12 de janeiro, Cambé apresentou 1,7 % de infestação pre-dial, isso significa que a cada 100 casas, 1,7 residências possuem infestação do mosqui-to. O índice ainda apre-senta médio risco, de acordo com o Ministé-rio da Saúde, mas em relação à mesma época do ano passado, o nú-mero reduziu.

No primeiro levan-tamento de 2018, reali-zado na mesma época, Cambé estava com ín-

dice de 3,4%, represen-tando situação de alerta. Segundo a coordenadora do Departamento de En-demias, Nelci Mariano, a população tem contribuí-do para abaixar o índice na cidade. “Os mora-dores têm se empenha-do mais em cuidar das casas e reduzir os focos de dengue. Nossa equipe tem insistido muito nas atitudes que podem ser tomadas para prevenir contra a proliferação do mosquito”, explica Ma-riano.

A coordenadora dis-se também que os cam-beenses têm recebido os agentes de Endemias

com mais facilidade. “Os moradores já estão recebendo com menos receio os fiscais para a averiguação das casas em relação aos focos do mosquito. Isso já faz grande diferença, pois podemos atingir mais pessoas com as informa-ções e conscientização”, completa.

CASOS CONFIR-MADOS - A Secreta-ria de Saúde informou que, de agosto de 2018 até agora foram con-firmados três casos de dengue e há 340 pa-cientes com suspeita, mas que já estão em tratamento.

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 4 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 18 de janeiro de 2019

Obras avançando

Prefeitura járecuperou 47 quilômetrosde vias públicas

A recuperação de ruas e avenidas em Cambé continua avançando por todas as regi-ões da cidade. Desde o início do programa 15 bairros já fo-ram ou estão sendo atendidos. Os investimentos somam R$ 13,2 milhões e até esta quinta--feira foram concluídos 47 quilômetros de vias.

As obras atualmente se concentram nos jardins São Paulo, Santo Amaro e em parte da Avenida Antônio Raminelli do Ana Rosa, en-tre as ruas Xavantes e Sté-

fano Paranzini. Nos outros dois bairros 26 ruas estão recebendo as melhorias.

No Santo Amaro estão sendo recuperadas as ruas Araguaia, Purús, Rio Ne-gro, Madeira, Iguaçu, São Francisco, Içá, Jamundá, Tibagi, Tietê, Parnaíba, Piquirí e Taquarí. No São Paulo são as ruas Itú, Lins, Limeira, Piratininga, Ara-çatuba, Sorocaba, Taubaté, Jundiaí, Guarulhos, Ran-charia, Tupã, Biriguí e Pi-racicaba.

Vereador destacaconquistas

O vereador Nilson da Bahia está comemoran-do a realização de várias obras nas regiões que re-presenta. Entre elas ele destaca a recuperação de ruas nos jardins São Pau-lo e Santo Amaro; cons-trução de rotatória na Avenida Gabriel Freceiro de Miranda; construção do CMEI Hugo Simas; implantação da rede de coleta de esgoto sanitário nos jardins Bela Itália, Bela Suiça, Boa Vista e Café I; implantação da Arena Poliesportiva no Santo Amaro; aprovação

da construção de escola estadual no Jardim do Café, além de outras me-lhorias.

“Como vereador pro-curamos desempenhar nosso trabalho na sua ple-nitude, quer fiscalizando as ações do poder execu-tivo; apresentando pro-postas e reivindicações na tribuna do legislativo; ouvindo a população e conversando diretamente com o prefeito e secretá-rios municipais sobre as demandas da população que representamos em todo o Município”.

Fico satisfeito vendo nosso traba-lho como vereador aparecendo. Vereador Nilson da Bahia

Já trabalhei com isso e dá pra ver que a qualidade do material que estão utilizando pra recape-ar é de ótima qualidade. Ronal-do Quermonar, motoqueiro

Muito boa a qualidade do asfalto, se continuar assim

vai ficar ótimo. Ronald Antônio pereira,

motoqueiro

É necessário que o asfalto seja de qualidade para os moradores, principalmente para os motoristas. A rua está ficando bem melhor agora e quando terminar vai ficar melhor ainda! Marlene Medeiros, doméstica

O asfalto novo deixa o bairro mais bonito

e traz mais segurança para a população.

Terezinha Maruchi, doméstica

Assim que terminar vai ficar uma beleza! Tenho uma cami-nhonete e trabalho com frete, então eu ando bastante por aqui. Estão fazendo um bom serviço. Benigno Borges, fretista

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JORNAL NOSSA CIDADE - Cambé, 18 de janeiro de 20192 |

Reestabelecendo a rotinaEspecialista dão dicas sobre como reestabelecer a rotina e aproveitar bem o ano

Não ter hora para acordar, brincar muito e ficar longe

dos estudos fez parte da rotina de milhares de crian-ças, mas com o reinício do ano letivo tudo muda. Muitas aguardam a volta às aulas com ansiedade e não têm nenhuma dificuldade até mesmo para se adap-tarem a uma nova escola e fazer novas amizades. Outras, contudo, enfrentam dificuldades.

Segundo as educadoras e especialistas em neuro-ciência cognitiva, Taís e Roberta Bento, do projeto Socorro, meu filho não es-tuda (meufilhonaoestud-a.com.br), dizer para criança expressões do tipo “aca-bou a brincadeira” não é nada bom. Segundo as educadoras, o momento do estudo é composto de 98% hormônios para 2% neurônios. Isso explica o porquê às emoções ajudam na assimilação de fatos e acontecimentos.

Para as especialistas, o equilíbrio entre diversão e aprendizado é o ideal. “O grande erro dos pais é achar que férias é só para brincar, ficar longe de livros e nem sequer pensar na palavra “aprender”. Aulas, só es-tudar e levar a vida a sério, sem aproveitar momentos de lazer, games e diversão é um grande erro”, explica Roberta Bento. Segundo elas, aproveitar melhor os finais de semana com os filhos, intercalando tempo de exposição à televisão com outras atividades, é benéfico para elas. “Visi-

tar parques, sem levar os brinquedos prediletos da criança. Só assim ela relaxa e procura novos desafios, faz descobertas, enriquece a memória”, diz Roberta.

Durante a semana tam-bém é recomendado encon-trar um tempo livre para ser aproveitado com uma diversão nova. A aprendi-zagem, ensinam, também pode ser introduzidas nas brincadeiras. Cada um, por exemplo, pode escolher

algo para ensinar ao outro. “ Colocar a aprendiza-gem como foco de todos em todos os momentos, comentando com seus fi-lhos o que você aprendeu recentemente e que não tinha conhecimento antes daquele momento, também contribui”, afirma.

Para Taís Bento, diver-são e aprendizado devem ser aliados e não inimigos, isso fará grande diferença no desenvolvimento. “O

cérebro precisa intercalar estudo focado com mo-mentos de lazer puro para fazer conexões diferentes, ligar pontos de conheci-mentos não relacionados, mas que formarão a base para as grandes ideias da-rão margem à criativida-de“, conclui.

RESISTÊNCIAS

Mas o que fazer quando a volta às aulas é um tor-

mento para a criançada? Nestes casos, o que fazer para a criança não sofra? A pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vas-concelos, de São Paulo, Natacha Sakai, dá algumas dicas para que as crianças e pais tirem essa experiência de letra. Confira:

Converse - Para a rea-daptação dar certo, é muito importante que os pais fa-lem dos pontos positivos de

voltar às aulas. “A criança não pode encarar isso como um castigo, um tormento. Converse bastante e ex-plique que vai reencontrar os amigos, voltar a brincar com outras crianças e o que mais possa ser atrativo”, reforça.

Não perca a paciência - Cada pessoa leva seu tempo para se adaptar ao novo e com criança não é diferente. Retomar os novos horários e ambientes pode ser estressante para elas. “Evite comparar seu filho com o irmão, primo ou coleguinha. É preciso respeitar os medos e blo-queios individuais”.

Compartilhe a reto-mada - “Peça para a crian-ça participar da organiza-ção do material escolar e na separação do uniforme. Isso auxilia no preparo e diminui o medo da novi-dade”, comenta a pediatra. Outra dica que pode ajudar no estabelecimento da roti-na é optar por uma escola que melhor se molde à família.

Atenção: Novos am-bientes, pessoas e situações podem deixar a criança com medo e angustiada. Por isso, ela indica que os pais sempre se mostrem como referência de porto seguro e tranquilidade. “É importante também que os pais dediquem atenção para os pequenos quando vol-tarem da escola, seja para brincar ou apenas apoiá-los de alguma forma.”

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Rede municipal vai reiniciar aulas com duas novas escolas para educação infantil

JORNAL NOSSA CIDADE - Cambé, 18 de janeiro de 2019 | 3

OS NÚMEROSPara o início do ano

letivo de 2019, que co-meça no próximo dia 7 de fevereiro, a Prefeitura de Cambé entrega mais dois Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). São as escolas Antonio de Oliveira Ge-raldo, no Jardim Tupi, e a Frederico Ozanan, no Jar-dim Campos Verdes.

No Jardim Tupi serão atendidos inicialmente 120 alunos entre 2 e 5 anos e no Campos Verdes 80 alunos de 1 a 3 anos em período integral e de 4 e 5 anos em período par-cial. As matrículas para os dois novos CMEIs ain-da continuam abertas.

Mais vagas ainda de-verão ser abertas no pró-ximo ano para o ensino infantil com a construção do CMEI Hugo Simas que está sendo executada na Estrada da Esperança, re-gião do Jardim São Paulo.

Em 2018 entraram em funcionamento outros três CMEIs, construídos nas regiões do Conjunto Habitacional Antonio Eu-thímio Casaroto (CMEI Hugo Gonçalves), jardins Silvino (CMEI Nelson Pizaia) e Ana Eliza III (CMEI Joana Martin).

ESCOLAS

Atualmente, Cambé passa a atender cerca de 10 mil alunos em 44 instituições, sendo 17 es-colas municipais e 27 CMEIs. Em toda a rede municipal de ensino trabalham 1.250 servidores, incluindo professores, coordenadores, meren-deiros e auxiliares de serviços gerais.

MERENDANas 42 escolas municipais de Cambé são ser-

vidas diariamente mais de 16 mil refeições aos alunos. A merenda é variada, de qualidade e su-pervisionada por nutricionistas. Para isso, são investidos anualmente R$ 2,7 milhões, sendo R$ 1 milhão, através de convênios com o Estado e União. O restante, R$ 1,7 milhões, são recursos do Município.

TRANSPORTEESCOLAR

O transporte escolar no Município atende 577 alunos de diversas regiões e moradores da zona rural, para cursarem o ensino fundamental e médio nas escolas da região urbana. O serviço é executado por quatro veículos da Prefeitura e 22 terceirizados. O custo estimado para 2018 é de R$ 2,4 milhões, sendo R$ 2 milhões com re-cursos próprios.

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Doenças: como se protegerPequenos estão mais sujeitos a contrair de cinco a 11 infecções por anos

ANÚNCIO3 X 10

Av o l t a à s a u -l a s é o i n í - cio de um novo ci-

clo de aprendizado para os pequenos, mas tam-bém um momento de apreensão dos pais com a saúde dos filhos – já que, no ambiente esco-lar, é comum que haja propagação de algumas doenças. “Estudos indi-cam que crianças entre 1 e 3 anos de idade podem apresentar cerca de cin-co a 11 infecções virais de via aérea superior ao ano, com redução gradual conforme o crescimento. Esses são os problemas mais frequentes, além de infecções do trato diges-tivo (as viroses) que cau-sam vômitos e diarreias”, afirma Maura Neves, otorrinolaringologista do Hospital da Universidade de São Paulo.

Outra questão que me-rece atenção é o risco de verminoses, uma vez que, na hora da diversão, a criançada costuma colo-car as mãos no chão e, no caso das mais novas, le-var os brinquedos à boca.

Para blindar os filhos contra essas ameaças, que se acentuam durante o ano letivo, vale fazer um check-list de cuidados e

pedir dicas ao pediatra. “Uma alimentação sau-dável e a manutenção de condições de sanea-mento básico adequadas são fatores essenciais na prevenção dessas doen-ças. Já para se proteger contra infecções respi-ratórias, é importante realizar a higienização nasal com soluções sali-nas diariamente”, elenca. A especialista ainda des-taca que a imunização da criança deve estar em dia. “Temos vacinas contra rotavírus, pneumococo, meningococo, hemofi-los, gripe, febre amarela, tuberculose e hepatite A e B. Com a evolução vacinal dos últimos anos, é possível proporcionar aos pequenos uma infân-cia mais segura e livre de infecções”, completa.

No que se refere a doenças respiratórias, pesquisas indicam que o hábito de higienizar o nariz todos os dias reduz as faltas escolares em até 50%. Ainda assim, é im-portante manter atenção aos sinais que a criança pode apresentar em casos de infecção.

“Os quadros geral-mente se iniciam com obstrução e congestão,

As doenças mais comuns que as crianças estão sujeitas são os resfriados, amigdalites, rinites, sinusites, otites, bronquite, asma e pneumonias. Para o médico de Rinosoro, Edgard da Veiga Lion Neto, cuidados simples, tanto da escola como dos pais, diminuiria a incidência ou minimizaria os efeitos das doenças.

CONFIRA AS DICAS DO ESPECIALISTA:

Mantenha a imunidade do seu filho nas al-turas - Uma boa alimentação composta por mel, probióticos, frutas cítricas como limão e laranja, ômega 3, verduras e legumes como cenoura e couve, além da hidratação, contribuem para uma imunidade saudável. Em pacientes específicos e com indicação específica, pode-se utilizar agentes que reforçam a imunidade, como imunomodula-dores.

Ainda assim a doença respiratória apareceu? Evite levar a criança que já esta infectada para a escola. No entanto, se isso não for possível, co-munique a escola sobre a doença do aluno e não descuide dos princípios gerais de cuidados com a criança – hidratação e alimentação. É importante realizar uma boa higiene nasal e manter o calen-dário de vacinação da criança sempre em dia.

Evite o ar-condicionado nos pequenos - O uso de condicionadores de ar deve ser evitado sempre que possível na exposição de bebês e crianças, pois esses aparelhos retiram a umidade do ar, res-secando muito as mucosas e potencialmente cau-sando complicações para a fisiologia nasal normal. Prefira sempre métodos de alívio da temperatura que mantenham ao máximo a umidade do ar que se respira, como humidificadores a base de água.

Lave bem as mãos e com frequência - Infec-ções das vias aéreas no período escolar infantil são comuns, principalmente as virais. O contato de crianças portadoras dos agentes infecciosos com outras crianças é quase que inevitável, mas, a educação no sentido de lavar as mãos, não levar os dedos aos olhos ou nariz e não compartilhar utensílios da criança infectada com as outras crianças são medidas que ajudam a prevenir a incidência de transmissão.

CONFIRA AS DICAS

JORNAL NOSSA CIDADE - Cambé, 18 de janeiro de 2019

além de coriza e espirros que duram, em média, de 3 a 7 dias, podendo ou não ser acompanha-dos de febre”, pontua a médica. Nessas situa-ções, recomenda-se que as lavagens nasais sejam intensificadas, a fim de reduzir os sintomas e acelerar a recuperação.

As soluções salinas, diz, devem constar não apenas na maleta de

primeiros socorros das mamães, mas também na mochila da criança, para que a limpeza seja feita na escola ou cre-che. Antes do início das aulas, ainda é importante garantir que o check--upesteja em dia. Uma atenção especial deve ser dada a exames de visão e audição, já que alguns distúrbios são impercep-tíveis no dia a dia.

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Saiba montar um lanche saudávelAlimentos à base de açúcares e gorduras devem ser evitados, diz nutricionista

Para ter uma alimenta- ção equilibrada e de acordo com a pirâmi-

de alimentar, é recomenda-do ingerir alimentos de to-dos os grupos alimentares: energéticos, reguladores e construtores. O mesmo princípio é válido na hora de montar a lancheira das crianças. O primeiro gru-po é rico em carboidratos e fornece energia para o corpo. Os alimentos regu-ladores auxiliam em várias funções do organismo e são compostos por hortaliças e frutas em geral. Já os construtores são ricos em proteínas, como carnes, ovos, leite e derivados.

“O grupo construtor pode ser representado pelo recheio do lanchinho, como um queijo. O dos reguladores por frutas e suco de frutas, enquanto nos energéticos estão o pãozinho ou o bolo de frutas, por exemplo.”, diz Adriana Piva, nutricionista

do Hospital São Luiz Jaba-quara, de São Paulo.

Para conservar melhor a comida, o ideal é que a criança possua lancheira e garrafa térmicas, princi-

palmente para armazenar os alimentos perecíveis. Caso contrário, eles devem ser evitados. Além disso, segundo a especialista, os pais devem sempre evitar

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CONFIRA AS DICASSugestões da nutricionista para o dia a dia:

01 banana prata + 200 ml de suco de maracujá + 02 pãezinhos com queijo

150 g de cereal sem açúcar + 200 ml de suco de manga + 01 pera

01 mexerica + 01 bebida láctea + 01 fatia de bolo simples de maçã

01 barra de fruta de morango + 200 ml de suco de abacaxi + 03 pães de queijo pequenos

01 maçã + 01 bebida láctea + 01 goiabinha

os alimentos à base de açúcares e gorduras, como bolos industrializados e com recheio, frituras, pro-cessados, doces, chocolates e iogurtes.

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Cuidado com a mochilaEspecialistas dão dicas sobre o peso da mochila e como ela deve ser escolhida

O neurocirurgião especialista em coluna verte-bral pela Universidade Federal de São Paulo,

Alexandre Elias, elaborou uma lista com quatro dicas que devem ser levadas em conta para evi-tar que o desenvolvimento da coluna vertebral

de crianças seja prejudicado:

Peso recomendado - O ideal é que a criança ou adolescente não carregue mais que 10% do seu peso.

Modelo mais adequado - Como a lista de materiais costuma ser extensa e com muitos itens que pesam e precisam ser levados diariamente para a escola, o mais recomendado é utilizar mochilas e malas com rodinhas, daquelas com o puxador rente à mão e com ajuste de altura. Além de mais confortáveis, evitam o sobrepeso e a má postura. Na impossibilidade de comprar uma mala de dessas, o mais indicado é que se use as mochilas que são presas também na região lombar, que deve ser proporcional à altura da criança. Além disso, o correto é usar as duas alças, e não ape-nas uma em um lado do ombro. Outro fator importante é educar a postura, mantendo a coluna sempre ereta e o abdome para dentro, para a melhor distribuição do peso no eixo correto do corpo

Atenção à postura e queixas de dor - Quando falamos em problemas na coluna, sempre associamos às doenças relacionadas ao envelhecimento natural. Mas, o que muita gente não sabe é que crianças tam-bém podem desenvolver problemas na coluna, sejam eles ligados à má postura, sobrecarga, genética ou sobrepeso. Por isso, é importante observar as queixas de dores ou incômodos do seu filho, que em casos de persistência, devem ser analisadas por um médico especialista.

Consequências da sobrecarga - O excesso de peso da coluna vertebral da criança pode contribuir para o agravamento ou mesmo surgimento da escoliose (desvio da coluna) que, apesar de acometer pessoas de todas as faixas etárias, costuma ter início ainda na fase de crescimento, afetando cerca de 3% dos adolescentes, especialmente o sexo feminino.

CONFIRA 4 DICASElas conquistaram seu espaço e hoje estão presentes em diver-

sas atividades. Nas escolas, então, é um item pratica-mente indispensável. As mochilas, contudo, podem trazer problemas para a saúde de crianças e adoles-centes se alguns cuidados não forem tomados para evitar excesso de peso. A Academia Americana de Pediatria considera que o ideal é que a mochila tenha entre 10% e 20% do peso corporal do estudante. Há instituições que defendem o percentual de 15%.

O ortopedista pediá-trico e professor na Santa Casa de São Paulo Claudio Santili explica que falta consenso porque não há pesquisas conclusivas so-bre o tema. Ele defende que o peso máximo do material escolar carregado pelos estudantes seja 10% do peso corporal.

O uso de mochilas com peso excessivo, especial-mente se carregadas de forma inadequada, pode provocar dores e até pro-blemas na postura, explica Santili. “Se for carregada de forma inadequada, ape-nas de um dos lados do corpo, vai provocar contra-ção da musculatura do lado oposto e a criança pode ter dor muscular. Se isso se prolongar, pode levar à postura inadequada”.

Ao escolher uma mo-chila, segundo o especia-lista, é importante que ela seja leve. Quando estiver vazia, não deve pesar mais que meio quilo. O ideal

é que seja de duas tiras, pois as de tira única para o ombro não distribuem o peso uniformemente, o que pode causar problemas de postura. O estudante deve tensionar as tiras para que a mochila fique bem junto ao corpo e aproximadamente a

cinco centímetros acima da linha da cintura.

As alças devem ser acol-choadas, reguláveis e com largura mínima de quatro centímetros na altura dos ombros. Tiras estreitas po-dem causar compressão nos ombros e restringir a

circulação. É interessan-te também concentrar os objetos mais pesados no centro da mochila e mais próximos das costas. Estas orientações foram elabo-radas pelo Proteste e pela Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica.

JORNAL NOSSA CIDADE - Cambé, 18 de janeiro de 2019

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Economia

Governador anuncia redução de preços em serviços do Detran

O governador Carlos Massa Ratinho Junior anun-ciou na quarta-feira (16), reduções nos valores que seriam cobrados por ser-viços de vistoria veicular e do registro eletrônico de contratos de financiamento de veículos. A determina-ção do governador suspende dois editais e duas portarias. Os documentos, publicados em 2018, passariam a valer neste ano. “Estamos fazendo com que o Detran pratique preços justos para a popula-ção. Não justifica um cida-dão que compra uma moto de R$ 3,5 mil pagar 10% do preço do veículo em uma taxa”, disse Ratinho Junior, referindo-se ao gravame de um financiamento.

Para o serviço de visto-ria veicular, o Detran-PR vai manter a taxa praticada atu-almente, de R$ 49,56. “Es-tamos puxando para baixo essa cobrança, até para que o Detran preste um bom ser-

viço, com um preço justo e sem explorar a população”, salientou. Com a manuten-ção das portarias e editais, os preços passariam a até R$ 100 para motocicletas, R$ 120 para veículos leves e R$ 140 para veículos pesados.

Além disso, a transferên-cia do processo de vistoria para as empresas, conforme estava programado, criava uma barreira adicional na regularização dos veículos. O Paraná possui 1.106 pos-tos de atendimento de vis-toria veicular: 100 Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito), oito Postos Avançados, 128 Postos de Atendimento conveniados e 870 despachantes concur-sados. Em 2018, foram efe-tuadas 1.769.692 vistorias veiculares.

FINANCIAMENTO- A operação do Registro Eletrônico de Contratos de Financiamento de Veículos com cláusula de alienação

fiduciária, arrendamento mercantil e reserva de domí-nio ou penhor foi terceiriza-da pelo Detran em função da Resolução nº 689/2017 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Por determinação do governador, o custo atual, que seria de R$ 350, passará para aproximadamente R$ 150, e um novo credencia-mento para a prestação do serviços está sendo prepa-rado em caráter de urgência.

De acordo com o diretor--geral do Detran, coronel Cesar Kogut, a questão do credenciamento, que atende a uma determinação do Tri-bunal de Contas do Estado, deve ser resolvida até o final do mês.

“Toda essa questão está sendo apurada por uma co-missão para podermos veri-ficar o que está sendo feito. O questionamento que o Tribunal de Contas nos fez está sendo respondido docu-

mentalmente para que todo o Paraná tenha acesso a es-sas informações”, explicou Kogut.

Para se adequar às exi-gências do Contran, o De-tran-PR abriu em 2018 o processo de credenciamento nº 001/2018 para contrata-ção de empresas para pres-tação de serviço de Registro Eletrônico de Contratos de Financiamento de Veículos.

O credenciamento teve sua instrução e finalização sem observância do que estabelece a Lei Estadual 15.608/2007 e foi questio-nado pela 2ª Inspetoria de Controle Externo do Tribu-nal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) nos se-guintes pontos:

a) Razoabilidade, legali-dade e modicidade do valor do preço público estabeleci-do no Edital de Credencia-mento no valor de R$ 350, sem apresentação de quais-quer planilhas de custos que

fundamentassem a composi-ção do preço público;

b) Razoabilidade do tempo gasto pelo Detran para analisar as documen-tações apresentadas pelas empresas interessadas no credenciamento;

c) Determinação ao Detran para análise da do-cumentação de todas as empresas interessadas, no prazo de 30 dias, obedecen-do à ordem cronológica de protocolo.

Diante desse quadro, o governador determinou ao Detran a realização de um novo processo de credencia-mento para respaldar os en-caminhamentos da 2ª Inspe-toria do Controle Externo do TCE, com estudos de custos adequados, observando os princípios de razoabilidade e economicidade, cuja fi-nalidade principal é prestar serviços de qualidade e que não onerem a população pa-ranaense. (AEN)

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 6 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 18 de janeiro de 2019

SÚMULA DE RENOVAÇÃO DALICENÇA DE OPERAÇÃO

BERGAMASCO & BERGAMASCO LTDA, CNPJ 03.492.671/0001-05, torna público que requer do IAP a renovação da Licença operação, para comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, Rua Rui Barbosa, nº 52, Centro, Cornélio Procópio – PR.

SÚMULA DE RECEBIMENTODA LICENÇA DE OPERAÇÃO

BERGAMASCO & BERGAMASCO LTDA, CNPJ 03.492.671/0001-05, torna público que recebeu do IAP a Licença operação de nº 49799 com validade até 30/11/2018, para comércio varejista de combus-tíveis para veículos automotores, Rua Rui Barbosa, nº 52, Centro, Cornélio Procópio – PR.

Melhorias

Obras do Ginásio João deDeus Almeida em fase conclusão

As obras de reforma e ampliação do Ginásio de Esportes João de Deus Almeida já se encontram em fase de acabamento. O projeto contempla a cons-trução de um complexo de vestiários, construção de salas para administração, troca da cobertura, implan-tação de rampas para aces-sibilidade, reforma dos banheiros, restauração e pintura de toda a estrutura interna e externa. O inves-timento total da obra é de R$ 1.6 milhões sendo R$ 916 mil do recurso repas-sado do Governo Federal através do Ministério do Esporte e R$ 725 mil de contrapartida financeira da

Prefeitura de Cambé.O “João de Deus Almei-

da” é o primeiro ginásio poliesportivo de Cambé,

construído em 1982, e até antes do início das obras de

reforma e ampliação estava sendo utilizado somente

para treinos das equipes de base do município.

Quadra do Cambé III está pronta

A recuperação da quadra poliesportiva do Conjunto Habitacional Waldomiro Moreira Gomes (Cambé III) está pronta e deverá ser de-volvida aos moradores nos próximos dias.

O local recebeu obras de reforma das arquibancadas e vestiários, cobertura, no-vos alambrados, tabelas e traves. O investimento total da obra é de R$ 580 mil.

Jardim Santo Amaroganha Arena Multiuso

Os moradores do Jar-dim Santo Amaro ganha-rão nos próximos dias mais um espaço para a prática de diversas ativi-dades esportivas. Já está pronta a Arena Multiuso que conta com campo de grama sintética para

futebol de 7, medindo 20×40 metros, ilumina-ção, alambrados, arqui-bancadas, vestiário; aca-demias ao ar livre adulto e infantil, pista de skate, pista para caminhada e ambientes para convi-vência.

A obra foi executada ao lado do campo de fu-tebol, que também terá os seus vestiários refor-mados. Os investimentos no local são de R$ 400 mil, com recursos do Go-verno do Estado em par-ceria com o Município.

Como era

Como ficou

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Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, 18 de janeiro de 2019 Página 7

Por Glacimeire [email protected]

Viva Cambé

Na Carol Camila Modas

No top 5

Desfile Mocian Moda

O Atleta David Vincent dos Santos, da Academia Fábrica do Corpo, participou no dia 18 de novembro, no Iate Clube de Londrina, da Copa Norte de Fisioculturismo e Fitness, e foi

classificado no top 5, na categoria men’s physique. Na foto a mãe do atleta Marta Pereira Santos, o atleta David Vincent dos Santos, o treinador Wander Galvez e a proprietária da Fábrica do

Corpo Andréa Montemezzo.Gabriele Oliveira.

Isabela Paes.

Harumy Miyazaki.

Anastasia Amy.

Maah Scaramal.

Vivi Tardin.

Aconteceu no palco do Teatro Mãe de Deus, recentemente, um maravilhoso desfile de moda fitness e lingerie da Mocian Moda. Vale a pena conferir o site www.mocian.com.br

Você pode ser uma consultora. Mocian, sinta a beleza!Fotos Renilson Guimarães, produção de cabelo e maquiagem by Ateliê Brunna Vasconcelos.

As Misses Isabela Baccili, Allana Szlachta e Débora Ferreira em looks totalmente verão da Carol Camila Concept. Vale a pena conferir as peças maravilhosas com preços acessíveis. Rua Rio Grande do Norte, 19.

Os girassóis foram a atração

do início de verão. Inúmeras

pessoas foram conferir essa maravilhosa plantação na

Avenida Robert Koch.

Nico Magalhães e Rozinei Perez

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Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 8 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, 18 de janeiro de 2019