jnc · 2018. 4. 25. · jornal nossa cidade jnc cambé, de 23 a 30 de junho de 2017 ano 35 edição...

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Jornal Nossa Cidade www.cambejnc.com.br JNC JNC Ano 35 Edição Nº 1.301 Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017 Página 7 Sem vizinhos ERA UMA VEZ... Cerca de um ano após mostrar a situação do Dis- trito da Prata, o JNC retorna à localidade rural que no passado parecia uma cidade. Nelson Claro, que os conhecidos chamam de Nelson da Prata, é de uma das últimas famílias que ainda moram no lugar. Arraiá do INSA Festa tradicional do meio do ano será no dia 8 de julho O sábado, 8 de julho, será de festa no Instituto Nossa Se- nhora Auxiliadora, de Cambé. Às 17 horas, começará mais uma edição do tradicional Ar- raiá do INSA, que a cada ano reúne, em média, 2.000 partici- pantes. “É uma festa em torno da família INSA, com a parti- cipação também de ex-alunos e seus familiares”, informa Irmã Maria Alzira Souza e Silva, diretora do estabelecimento de ensino. Além dos acontecimen- tos tradicionais das festas de ju- nho e julho, o Arraiá do INSA terá apresentação das alunas, atividades para as crianças, brincadeiras, bingo, quitutes, casamento caipira e quadrilha. A foto mostra a animação dos festeiros em edições anteriores. Foto: arquivo Personagens Rosa (esquerda), ao lado da tia Izoni, mora na Rua da Paz, via que segue a linha férrea e contorna dois bairros, o Jardim Bela Vista e o Jardim Esperança. O primeiro tem as ruas com nomes de carros e o segundo tem denominações alentadoras nas vias públicas: Alegria, Fraternidade, Hu- mildade, Bondade, Gratidão, Caridade e Felicidade. Página 8 Murta continua nas calçadas e vespinha combate vetor de doença nos pomares Página 3 Controle Biológico

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  • Jornal Nossa Cidadewww.cambejnc.com.br

    JNCJNCAno 35 Edição Nº 1.301Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Página 7

    Sem vizinhos

    ERA UMA VEZ...Cerca de um ano após mostrar a situação do Dis-

    trito da Prata, o JNC retorna à localidade rural que no passado parecia uma cidade. Nelson Claro, que os conhecidos chamam de Nelson da Prata, é de uma das últimas famílias que ainda moram no lugar.

    Arraiá do INSAFesta tradicionaldo meio do ano seráno dia 8 de julho

    O sábado, 8 de julho, será de festa no Instituto Nossa Se-nhora Auxiliadora, de Cambé. Às 17 horas, começará mais uma edição do tradicional Ar-raiá do INSA, que a cada ano reúne, em média, 2.000 partici-pantes. “É uma festa em torno da família INSA, com a parti-cipação também de ex-alunos e seus familiares”, informa Irmã

    Maria Alzira Souza e Silva, diretora do estabelecimento de ensino. Além dos acontecimen-tos tradicionais das festas de ju-nho e julho, o Arraiá do INSA terá apresentação das alunas, atividades para as crianças, brincadeiras, bingo, quitutes, casamento caipira e quadrilha. A foto mostra a animação dos festeiros em edições anteriores.

    Foto: arquivo

    PersonagensRosa (esquerda), ao lado da

    tia Izoni, mora na Rua da Paz, via que segue a linha férrea

    e contorna dois bairros, o Jardim Bela Vista e o Jardim

    Esperança. O primeiro tem as ruas com nomes de carros e

    o segundo tem denominações alentadoras nas vias públicas:

    Alegria, Fraternidade, Hu-mildade, Bondade, Gratidão,

    Caridade e Felicidade.

    Página 8

    Murta continua nas calçadase vespinhacombate vetor de doençanos pomares

    Página 3

    Controle Biológico

  • Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 2 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Crônica

    Walter Ogama

    Serviço

    Saúde troca hormôniosque causaram alergia

    A Secretaria de Esta-do da Saúde adquiriu o hormônio de crescimento Somatropina de outro la-boratório, para substituir os lotes de medicamentos de marca interditada por cautelar. A distribuição começou segunda-feira, 26. Até este fim de sema-na os novos medicamentos serão entregue a todas as regionais de saúde do Es-tado.

    A interdição cautelar foi feita após cerca de 30 pacientes apresentarem processos alérgicos. Mais de dois mil pacientes re-cebem o hormônio pelas farmácias do Governo do Estado e o risco era de o processo alérgico atingir mais pessoas.

    Os pacientes serão avi-sados sobre a data para retirar os novos medica-mentos. No momento da retirada, é necessário levar o medicamento anterior para que seja feita a devo-

    A fala contida dóie causa ardência

    Trump, Putin, Maduro, Kim Jong-um, Tamim bin Hamad al-Thani. E Lula, Dilma e Temer. Além de inúmeros outros.

    Equivocados, teimosos, corruptos, dissimulados, cínicos ou, toda a humani-dade, neste mês em que se comemora os 48 anos da chegada do primeiro homem à Lua, está destemperada.

    Em 20 de julho de 1969, a Apollo 11 levou Neil Ar-mstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins à bola pra-teada que brilha de noite lá em cima.

    Os três saíram do Cabo Canaveral, na Flórida, às 13h32 UTC do dia 16 de julho. O foguete Saturno V foi o responsável direto pela viagem, não que fosse o úni-co protagonista do evento, mas pelo fato de, aos olhos de milhões de telespecta-dores diante dos aparelhos de tevê a maioria ainda em preto e branco, subir levan-do homens e parafernálias lunáticas soltando fumaça

    na vertical.Neil Armstrong foi o pri-

    meiro a pisar no solo lunar. Antes, deixou sua frase gra-vada na história do mundo: “É um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade.”

    Aldrin juntou-se a Ar-mstrong 15 minutos depois. Collins fez a sua parte sem pisar na Lua, pois monitorou os parceiros que pisaram o solo estranho. Uma bandeira feita de nylon, dos Estados Unidos, foi fincada lá em cima.

    Quase meio século de-pois, um presidente anda para trás. Outro age como nos tempos dos massacres contra os povos e prende, mata, tortura. Na Coreia do Norte os foguetes em teste não visam chegar à Marte. São nocivos e feitos com o propósito de demonstrar força. O soberano absoluto do Catar é acusado de apoiar terroristas.

    Na Venezuela, a popu-lação vive o horror. Na luta por seus direitos e, princi-palmente por um país justo,

    pessoas morrem durante as manifestações. No Brasil, a gente parece atada e a mor-daça, mais uma vez, sufoca o grito. A história se repete, embora o homem já tenha pisado na Lua há meio sé-culo.

    Atualizei para esta edi-ção mais uma conversa com o professor e filósofo An-tonio Frederico Zancana-ro, que o JNC mostrou aos leitores duas edições atrás. Trago os resultados da con-versa com o professor na página 5 com a proposta de abrir diálogo dele com os leitores. Pois nem há clima por aqui para falar de Lua ou Marte. Não que sejam desimportantes. É que dói tanto cinismo mostrado pe-los envolvidos nas denún-cias de corrupção no Brasil. E a fala contida arde tanto quanto.

    Retirada de medicamento de outra marca será comunicada aos pacientes pela Farmácia do Paraná

    lução.A compra emergencial

    substitui a Somatropina 4 UI produzida pelo labo-ratório Aché-Biosintética. Atualmente, 3.378 pesso-as fazem uso contínuo de Somatropina no Estado através do Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de pacientes que recebem o hormônio de crescimen-to nas farmácias estaduais, 2.256 utilizam o Bioma-trop® 4 UI, e 1.122 a So-matropina 12 UI. Estes últimos não precisaram in-

    terromper o tratamento.Os pacientes devem

    aguardar a comunicação da Farmácia do Paraná para a retirada do novo hormônio, que deve ocorrer entre esta e a próxima semana, de acordo com cada Regional de Saúde.

    Em caso de dúvidas po-dem procurar a Ouvidoria Geral da Saúde pelo telefo-ne 0800 644 4414 ou pela internet clicando no link da Ouvidoria na página www.saude.pr.gov.br (Agência Estadual de Notícias).

    Prefeitura adere ao ProgramaPrefeito Amigo da Criança

    Programa

    O prefeito José do Car-mo Garcia aderiu ao Progra-ma Prefeito Amigo da Crian-ça da Fundação ABRINQ. O Programa mobiliza e apoia tecnicamente prefeitos de todo o país para que quali-fiquem as políticas públi-cas em favor de crianças e adolescentes durante seu mandato. Nessa edição, o programa já conta com 2014 adesões.

    De acordo com o pre-feito, a adesão ao programa

    traduz o compromisso da Prefeitura de Cambé em dar atenção especial as crianças e adolescentes da cidade. O Programa estipula uma série de políticas que os adminis-tradores municipais devem seguir, como planejar o orçamento da cidade dedi-cando recursos nas políticas para crianças e adolescentes e fortalecer as iniciativas público e privadas de aten-ção a essa parcela da popu-lação.

  • Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 23 a 30 de junho de 2017 Página 3

    Citricultura

    Vespinha combate doença que dizima pomaresProjeto iniciado no Paraná em 2016 reúne a pesquisa e a iniciativa privada; Estado é o terceiro maior produtor de laranja

    Parceria entre o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), a Cocamar Cooperativa Agroindustrial e a Citri Agroindustrial ajuda a controlar a principal doença que ataca a citri-cultura mundial. Trata-se do greening, responsável, dentre outros, por dizimar pomares na Flórida, um dos grandes produtores globais da fruta.

    O projeto foi inicia-do em outubro do ano passado e faz o controle biológico por meio da multiplicação, pelo Iapar, da tamaríxia (tamarixia radiata), uma vespinha originária do Sudeste Asiático que é predador natural do inseto psilídeo, o vetor da bactéria que causa o greening.

    Também conhecido como huanglongbing (HLB), o greening ataca

    as brotações sugando a seiva das folhas novas. Os sintomas são ramos com folhas amareladas, depau-peramento das plantas e deformação dos frutos. Quando detectada a do-ença, as plantas precisam ser eliminadas.

    A vespinha parasita as ninfas (formas jovens) do psilídeo, o vetor da bacté-ria do HLB. As tamaríxias são soltas em pomares caseiros ou abandonados, ou em áreas urbanas onde não há controle da doen-ça. A murta, uma planta comum em áreas urbanas, também conhecida como dama da noite, é uma hospedeira para o vetor da bactéria que causa a doença. Já foram libera-das 500 mil vespinhas em regiões de abrangência da Cocamar e da Citri (Agência Estadual de Notícias).

    Planta ainda ocupa calçadas de Cambé

    A parte da frente do quintal de dona Terezinha Medeiros, na Rua Cain-gangues, Jardim Tupi, é enfeitada com flores, plan-tas ornamentais e frutíferas. Era imenso o pé de poncã cujo tronco subia, em frente à janela da casa, e sua copa cobria parte da fachada da construção.

    Uma mureta de menos de meio metro de altura sustenta a grade de ferro que protege a moradia. Mas quando a árvore dava fru-tos, dona Terezinha permitia que os meninos da redonde-za apanhassem poncã desde que não desperdiçassem.

    Após alguns anos de colheita a árvore começou a definhar. Vizinhos haviam ouvido sobre a Murta. Os moradores do lado de cima até erradicaram , por conta, uma árvore que ficava bem na divisa da calçada de

    dona Terezinha. Pouco tem-po depois a árvore frutífera, condenada, foi erradicada.

    No outro lado da rua há outras duas Murtas na cal-çada. Há histórias de outros vizinhos que perderam seus pés de frutas cítricas.

    No Paraná, a Lei Estadual 15.953, de 2008, proíbe o plantio, comércio, transporte e produção da Murta (Murraya panicula-ta), por ser um dos princi-pais “hospedeiros da bacté-ria Candidatus liberibacter ssp., disseminada pelo inseto vetor Diaphorina citri, transmissor da praga denominada Huanglong-bing (HLB - Greening)”. A multa é de 2.000 UFIR´s. Em Cambé, após passar pela Câmara um programa de erradicação da Murta plantada nas calçadas foi iniciado em 2014. Porém, jamais foi concluído.

    Dona Terezinha Medeiros perdeu o pé de poncã que estava plantado na parte da frente do quintal)

    Duas Murtas dão frutinhos avermelhados no outro lado da rua, quase em frente à casa de dona Terezinha

  • Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 4 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Compromisso no Patrimônio

    Caramururecebe apoio portrabalho depreservaçãoAo receber projeto de restauração da escolinha da comunidade, prefeito José do Carmo elogiou iniciativa dos moradores e prometeu suporte

    A Associação de Mora-dores do Patrimônio Cara-muru entregou ao prefeito de Cambé, José do Carmo Garcia, um projeto de res-tauração da antiga Escola Rural Emílio de Menezes. A entrega do projeto fez parte das ações do Dia do Meio Ambiente, evento organiza-

    do pela entidade com o apoio da Prefeitura de Cambé.

    O projeto arquitetôni-co de restauração do prédio tombado como patrimônio histórico foi elaborado pela Universidade Estadual de Londrina sem qualquer cus-to para a comunidade. Após a restauração, o local deverá

    abrigar acervos históricos e uma cozinha industrial, além de servir de sede para o Clube das Mães e como alojamento para grupos de turistas.

    O prefeito avaliou que a organização do evento é um exemplo de esforço, trabalho e prova o orgulho que os moradores tem pelo Patrimônio Caramuru. José do Carmo também ressaltou a importância da manuten-ção de prédios históricos. “Atitudes como esta da As-sociação dos Moradores do Caramuru demonstram uma visão da importância de per-petuar a história dos desbra-vadores que colonizaram

    nossa região e também evi-dencia o empreendedorismo dos moradores em criar aqui um polo turístico”, disse. Ele prometeu suporte da Prefei-tura na organização de festas e eventos que promovam o turismo no Patrimônio.

    José do Carmo assumiu o compromisso de buscar soluções para o acesso ao Caramuru. “Outra questão que também merece a aten-ção de todos nós é a recu-peração da pavimentação asfáltica que liga Cambé ao Patrimônio. Já estamos em contato com o governo do Estado para angariar re-cursos necessários e logo vamos tornar essa demanda

    da população possível”, re-forçou.

    A Associação de Mo-radores do Patrimônio Ca-ramuru é presidida por Amanda Mologni. No Dia do Meio Ambiente realizado na comunidade na tarde de sábado, escolares fizeram o plantio de mudas de árvores. Constaram também da pro-gramação atividades relacio-nadas à educação ambiental,

    coleta de lixo eletrônico e de resíduos, passeio ciclístico e caminhada ecológica, ati-vidades e brincadeiras dos escoteiros, oficina e venda de artesanato, Dia de Bele-za e Saúde, Foods Trucks, e exposição de fotos antigas e do projeto arquitetônico de restauração da escolinha (Da Redação, com Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Cambé).

  • Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 23 a 30 de junho de 2017 Página 5

    Círculo vicioso do poder gira desde anos atrásTese de mestrado defendida em 1994 por filósofo londrinense mostra quea corrupção no Brasil é herança ruim do que se fazia no Reino Português e depois no Brasil Colônia

    Capítulos do livro “A Corrupção Político-Admi-nistrativa no Brasil”, do professor de Filosofia Anto-nio Frederico Zancanaro, de Londrina, podem ser lidos como se fossem a descrição do que ocorre atualmente no País.

    A obra foi publicada em 1994. Zancanaro era profes-sor da Universidade Estadu-al de Londrina. Ele é mestre em Pensamento Luso-Bra-sileiro pela Universidade Gama Filho, do Estado do Rio de Janeiro.

    Esta semana, devido ao agravamento das questões relacionadas à corrupção no Brasil, envolvendo além de parlamentares um presiden-te da República, governado-res, ex-governadores, dois ex-presidentes e pessoas do

    judiciário, o JNC fez novo contato com o professor, que há duas edições foi tema de reportagem neste jornal.

    Dentre as ocorrências mencionadas na obra re-lacionadas ao Reino Por-tuguês e depois ao Brasil Colônia, destaca-se uma que tem como palco o Brasil Re-pública e envolveu a Câma-ra dos Deputados o Senado e o Executivo.

    Trata-se da polêmica in-tervenção dos políticos no abaixo-assinado de cerca de dois milhões de brasileiros pedindo a aprovação de uma lei anticorrupção forte e de resultados.

    Na parte que trata do Es-tado Português, um trecho da obra diz: “Expediente mar-cadamente patrimonialista de que os soberanos lusos se

    serviram, foi a implementa-ção de um modelo jurídico nitidamente arbitrário e ca-suísta. A ordem legal era co-locada a serviço do seu ar-bítrio pessoal. Criavam leis para atender a todas as esfe-ras de necessidades huma-nas e sociais. Alteravam ar-bitrariamente os resultados de julgamentos, segundo as circunstâncias, interesses e necessidades de cada caso e de cada momento histórico. O direito estava a serviço do Estado Patrimonial”.

    No Brasil Colônia, diz a obra: “Reproduziram-se na Colônia os mesmo pa-drões éticos em vigor no Reino. A mentalidade que perpassava as instituições públicas em nada diferia daquela que vigia na Me-trópole. Na política, na administração, na formu-lação e interpretação do Direito, em todos os ní-veis da vida social, a regra mostrava-se extremamen-te frágil e o respeito à lei, praticamente nulo”.

    Opine, pergunte, contrarie. Use os seguintes meios:Site: www.cambejnc.com.br

    e-mail: [email protected]ço: Rua Ibirapuera, 358, Jd. Maria Flora, Cambé.

    PARTICIPE

    Antonio Frederico Zancanaro, autor de “A Corrupção Político-Administrativo no Brasil”

  • Perfil

    Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 6 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Bar do Km 9resiste e reúnefregueses nossábadosO estabelecimento tocado porAntônio Assis Ferreira tem comoprincipais frequentadores oscompanheiros da Vila Rural próxima

    Uma escola deixa vazar vozes de crianças aprenden-do e de professores ensinan-do. No meio, a capela de

    madeira, em bom estado de conservação, onde a fé é sis-tematicamente praticada. E no outro lado, a construção

    nova no comecinho de ju-lho. Antônio nasceu no dia 11 do ano de 1957. Casado com dona Maria Vieira Fer-reira, três três filhos e dois netos.

    Antônio veio de Faxi-nal e trabalhou nove anos em uma fazenda de criação de cavalos de raça. Gosta-va muito do seu emprego. Ele e o filho tratavam dos animais: davam banho, ali-mentavam, penteavam os pelos. Nos eventos agro-

    dias da semana fecha cedo, pois boa parte dos fregueses trabalha na roça e precisa acordar antes do sol. Nos sábado a frequência é maior. Nos domingos, quando há jogo no campo de futebol próximo, tem boleiro que depois da vitória ou da der-rota aparece lá para amargar ou comemorar.

    Quando a reportagem chegou no bar Antônio de-bulhava milho e jogava os grãos no chão para alimen-tar as aves. Já os homens devem gostar dos destilados que enfeitam uma das pare-des. Mas Antônio diz que a crise econômica está sufo-cando.

    pecuários Antônio ficava na propriedade tomando conta dos animais que fica-vam fora das mostras e dos leilões, enquanto seu filho mais velho acompanhava a tropa que levava os cava-los aos eventos.

    Um dia o filho fraturou uma perna jogando futebol. Após o retorno ao trabalho ele e o pai foram dispensa-dos. E Antônio, olhos tris-tonhos, lembra que ele e o filho tratavam aqueles ani-mais com muita dedicação e recursos que algumas crian-ças jamais dispunham.

    Foi então que Antônio alugou o Bar do Km 9. É um estabelecimento que nos

    de madeira que abriga o Bar do Km 9.

    Quem toca o lugar é Antônio de Assis Ferreira, 60 anos. Ele entra na idade

    Antônio Assis Ferreira mantém aberto o Bar do Km 9

    A capela é ainda local de encontro das poucas pessoas que permanecem na região

    A empresa G. D. Manduca & Cia LTDA. localizada na Av, Gabriel Fre-ceiro de MIranda, 899 Parque Manella-Cambé -Paraná vem por meio deste informa a perda do bloco de nota fiscal, sendo que,nunca foram emitidos nem uma nota da sua empresa, portanto perdeu todos os blocos da empresa.

    SÚMULA DE RECEBIMENTO DA LICENÇA OPERAÇÃOCOMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS PANTERA LTDA, CNPJ 02.956.815/0001-74, torna público que recebeu do IAP a Licença operação de nº 35069 com vali-dade até 26/06/2021 para comércio varejista de combustíveis para veículos auto-motores, Rod. Celso Garcia Cid, nº 3.514, Jd Novo bandeirantes, Cambé – PR.

    SÚMULA DE RECEBIMENTO DA LICENÇA DE INSTALAÇÃOAUTO POSTO VIEIRA LTDA, CNPJ 17.462.895/0001-89, torna público que rece-beu do IAP a Licença de instalação de nº 22943 com validade até 20/06/2019, para comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, Rua Dezoito, nº 184, Centro, Primeiro de Maio – PR.

    SÚMULA DE REQUERIMENTO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOAUTO POSTO VIEIRA LTDA, CNPJ 17.462.895/0001-89, torna público que re-quer do IAP a Licença de operação, para comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, Rua Dezoito, nº 184, Centro, Primeiro de Maio – PR.

    Aplicativo do Detran-PR facilita a vida dos novos motoristas

    Os novos motoristas que vão fazer a primeira Cartei-ra Nacional de Habilitação (CNH) podem se beneficiar com o novo aplicativo do Detran-PR. Lançado pelo governador Beto Richa na segunda-feira (26), o app De-tran Habilitação deve atender 100 mil candidatos que pas-sam pelo processo todos os anos no Estado. O app já está disponível, de forma gratuita, para celulares, tablets e smar-tphones.

    O aplicativo permite que o futuro motorista controle cada etapa e acompanhe pas-

    so a passo, desde a contrata-ção do Centro de Formação de Condutores até a entrega da CNH aos aprovados. O app tem ainda agenda de exa-mes, aulas, consulta de taxas e resultados, além de canal exclusivo para falar com a central de atendimento do Detran e simulado do teste teórico de direção.

    NADA SIMILAR – O novo aplicativo foi desen-volvido em parceria com a Celepar e faz parte do sistema Detran Fácil, que disponi-biliza os serviços do Detran de forma digital. “Não existe

    no país nada similar ao nosso aplicativo. Esperamos que ele sirva de exemplo para outros estados”, disse o presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite.

    MAIS FERRAMENTAS – Além do app Detran Habi-litação, o Detran conta ainda com dois outros aplicativos para celulares: o jogo educa-tivo PerigosaMente no Trân-sito, pensado para crianças e adolescentes, e o app Detran-PR, que ganhou nova versão e mais funcionalidades.

    Antes, já era possível ver pontuação da habilitação, extrato de débitos do veícu-lo, solicitar segunda via de documentos, imprimir guia de licenciamento, realizar serviços e consultas. Agora ele também permite cadastrar mais de um veículo, controlar custos com abastecimento, calcular preços para uso de álcool ou gasolina, até datas e gastos com manutenção.

    DOWNLOAD – Todos os aplicativos do Detran são gratuitos e estão disponíveis para os aparelhos que usam os sistemas Android e IOS. Para encontra-los basta fazer a busca na loja digital do ce-lular: Detran Habilitação, De-tran/PR e PerigosaMente – O Jogo. Todos são registrados pela Celepar.

    Tecnologia

  • Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 23 a 30 de junho de 2017 Página 7

    Nó na garganta

    Tempo castiga história do Distrito da PrataUm ano após publicação de reportagem pelo JNC sobre situação da antes pujante comunidade rural de Cambé, nada se fez para estancar a destruição

    A Capela Santa Terezi-nha ainda se faz imponente se olhada de longe. Os efei-tos da destruição causada pelo desmazelo no decorrer de anos são vistos bem de perto. Patrícia, que nasceu no local, confessa ter von-tade de ver a casa religiosa devidamente restaurada.

    Formada em Pedago-gia, Patrícia é motorista de transporte escolar. A mãe e a cunhada foram professo-ras. São 28 quilômetros do centro de Cambé até o lu-gar onde ela, que é casada, mora. No passado o Distrito da Prata parecia uma peque-na cidade, tamanho era o movimento do lugar.

    Patrícia estudou quatro anos morando m Cambé.

    Depois, com o casamento, permaneceu mais dois anos na cidade. Já a universidade foi feita com ela fazendo a viagem de ida e volta diaria-mente. Aliás, como agora. Na condição de motorista de Van, Patrícia faz de novo a ida e a volta todos os dias. E não reclama, apesar da es-trada estar péssima.

    Em 2016 o JNC mos-trou a situação do Distrito da Prata em conversa com o morador Nelson Claro, mais conhecido como Nelson da Prata. Ele, que também é motorista de transporte es-colar, é pai de Patrícia.

    A família é a única que restou naquele pedaço cen-tral da Prata. Outro morador, solitário e de pouca conver-

    sa, mora mais distante, de-pois da vista que se tem da capela, no caminho que leva a Prado Ferreira.

    Nelson nasceu em Ta-batinga, São Paulo, no dia 26 de julho de 1942. Lá os pais mexiam com abelha. Mas veio a infestação dos gafanhotos e uma proprie-dade próxima do apiário passou BHC na lavoura de cana. Cerca de 500 caixas de abelha da família foram perdidas. “Matou tudo”, diz, referindo-se às abelhas.

    Pouco depois todos vie-

    ram para Cambé e o local escolhido foi a Prata. “Aqui chegou a ter duas farmácias, o que mostra como o lugar era movimentado. Uma era do Sebastião e a outra do Orlando. Na época farma-cêutico era uma espécie de médico”, conta Nelson. De-pois Sebastião vendeu sua farmácia para o Zé.

    A Prata também teve co-letoria, cartório, comércio abundante, subprefeitura, subdelegacia, capela, a Es-cola Ermelino Leão, o salão de festas e até um cemitério,

    hoje encoberto pela vegeta-ção.

    Nelson, casado com Aparecida Cândida Souza Claro, dois filhos e cinco netos, foi subdelegado do Distrito da Prata por 15 anos. A fiscalização do que saia da Prata também era rigorosa. Os fiscais montavam barraquinhas na divisa entre Cambé e Bela Vista do Paraíso e nenhum caminhão com produção agrícola passava sem nota de produtor emi-tida em Cambé.

    Nelson da Prata e família resistem solitários no Distrito da Prata. O vizinhomais próximo mora sozinho, mais adiante

    A Capela Santa Terezinha ainda é bela e atraente quando vista de longe; ao lado o salão comunitário

    A Escola Rural Ermelino Leão, em situação de ruína,já apresenta aspecto de fragilidade

    Apenasalgumasruínassão vistas no cemitério

    Na reportagem pu-blicada em 2016 Nel-son da Prata sugeriu que os restos mortais das pessoas que foram enterrada no cemité-rio da Prata fossem recolhidos e levados para um ossário no Cemitério Municipal. “Se isso for feito com certeza alguma família visitará o ossário para rezar pelos seus entes. Muita gente foi enter-rada aqui, inclusive crianças”, lamenta. Até o momento não houve quem trocasse ideia com Nelson sobre sua proposta.

    Ele também re-clama da condição da estrada, cujo asfalto esfarelou em bons trechos. Sozinho com sua família, Nelson diz que não tem como fazer algo para pre-servar a velha escola e a capela. Tudo o que havia, do movimento do lugar aos bailes dos fins de semana, foi embora com a erradi-cação das lavouras de café após a geada de 1975.Em bons trechos da estrada o asfalto esfarelou

    e o tráfego de veículos é dificultado inclusive paraquem segue adiante rumo a Prado Ferreira

  • Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 8 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Comunidade

    Ruas tem nomes que inspiram a tranquilidadeElas ficam no Jardim Esperança, que fica ao lado de bairro com vias denominadas com marcas de carros e também recebe o

    contorno do Jardim Santa Izabel, com santas e santos dando nomes às ruas

    Assim seja! Paz, Ale-gria, Bondade, Gratidão, Caridade, Felicidade, Hu-mildade e Fraternidade. Aqui estão os nomes de ruas do Jardim Esperança, em Cambé. Escorada pelo Jardim Santa Izabel, que é mais antigo e conhecido, o Esperança termina onde começa o Jardim Bela Vista. Enquanto no Santa Izabel as ruas são denomi-nadas com santas e santos, surpreende o que está por vir no Bela Vista: as de-nominações são de alguns modelos de carros.

    Há quem more na Rua Vectra, enquanto outros residem na Rua Golf. São carros antigos e fora de linha. Mas são veículos grandes. As demais ruas do Bela Vista são a Santa-na, a Versailles, a Tempra e a Ômega.

    A Rua da Paz faz uma espécie de contorno, bei-rando a linha férrea em um lado e as casas em outro. Por isso ela está no Jardim Esperança e segue até o fim do Jardim Bela Vista. Alegria, Bondade, Gratidão, Caridade Feli-cidade e Humildade tem uma das pontas na Rua Santo Antonio, que per-tence ao vizinho Jardim Santa Izabel. A outra pon-ta fica na Rua da Frater-nidade.

    Rosa Bernardo de Aguiar, nascida em 21 de abril de 1969, é da Paz há 15 anos pelo menos. Sua casa é uma das últimas e aquela parte não é da Bondade. O lugar já é do Jardim Bela Vista.

    Rosa diz que o lugar é excelente. E nem precisa ir até o centro de Cambé atrás de lotéricas, farmá-cias, supermercados, lojas

    de roupas e praticamente tudo o mais que uma fa-mília necessita, inclusi-ve escolas e saúde. Perto estão as vias comerciais

    do Jardim Ana Rosa e do Jardim Tupi. Para chegar nesses locais basta atra-vessar a linha férrea.

    Segurança, diz Rosa, é parecida com a de qual-quer outro bairro. Há fa-ses ruins e boas. Teve uns tempos de roubos, inclu-sive de carros. Um vizi-nho perdeu a camioneta cabine dupla que ostenta-va na garagem. Segundo

    Rosa, o ladrão chegou a dizer ao dono que ele estava pedindo para ser roubado, pois o quintal não dispunha de nenhum dispositivo de segurança. Agora a casa está prote-gida até com arame far-pado sobre o muro.

    Rosa veio de Apucara-na e em Cambé morou e trabalhou no sítio. Ela tem um filho que casou ado-

    lescente, quando tinha 14 anos, e agora é pai duas ve-zes. O ex-marido faleceu.

    Uma das companhias dela é a tia Izoni Rolfino Marques Aguiar, nascida em 14 de julho de 1951. Ela veio de Congoinhas e mora na Avenida Marce-lino Gonzales, no Jardim Ana Rosa. É uma das pio-neiras do lugar. “Quan-do cheguei a avenida era tudo arroz. Eu trabalha-va com os pés no chão”, lembra a tia, que tem duas filhas, uma delas falecida, dois netos e três bisnetos. Izoni frequentou aulas de alfabetização de adultos.

    Ambas trabalharam na zona rural até mudarem para a cidade. A sobri-nha Rosa lembra que ia estudar descalça, pulan-do cerca de arame far-pado, cortando caminho pelo pasto, correndo dos touros brabos e se prote-gendo dos cachorros com pedaço de pau. Eram duas horas de caminhada.

    A Rua da Paz contorna os jardins Esperança e Bela Vista,como se estivesse protegendo os bairros da linha férrea

    Rosa e a tia Izoni na Rua da Paz, parte que não é do Jardim Esperança e pertence ao vizinho Jardim Bela Vista

  • Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 23 a 30 de junho de 2017 Página 9

  • Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 10 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Há 70 anos

    Revolução nos cafezais e nas salas de aulaMonografia mostra que Lorena teve escola modelo a partir de fins da década de 1940 com os professores Okano e Corina

    Maria Regina Clivati Ca-pelo, da Universidade do Oes-te Paulista (Unoeste), é autora de monografia com o titulo “Educação e Escolarização Japonesa nas Colônias Rurais do Norte do Paraná (1930-1960). Dentre as comunidades pesquisadas consta a Colônia Lorena, que hoje pertence ao Município de Cambé e antes era de Londrina.

    Ela menciona que os pri-meiros ex-colonos japoneses provenientes de Cafelândia (SP) chegaram na Lorena no início da década de 1930 e, em 1934, já havia sete famí-lias reunidas em “Nihonjin--Kai” (associações dos chefes das famílias). Em 1940 eram 26 famílias.

    A autora destaca ata da reunião pedagógica redigida pelo Departamento de Educa-ção Pública e Assistência So-cial de Londrina (Depas), em junho de 1957. Para mostrar aos professores municipais a pedagogia que vinha sen-do concretizada na escola de Lorena, ela decidiu realizar a reunião mensal dos professo-res na colônia.

    A escola surgiu em 1937, com o primeiro salão constru-

    ído de palmito e tabuinhas, com contribuições das famí-lias. Os honorários do primei-ro professor, proveniente de Assaí, eram pagos pelos pais dos escolares.

    A escola japonesa foi fe-chada em 1940, quando os próprios pais trataram de ensi-nar aos seus filhos, principal-mente a escrita em japonês. A partir de 1942, as crianças começaram a freqüentar uma escola brasileira, na localida-de rural vizinha.

    Em 1948, a colônia Lo-rena construiu a Escola Mu-nicipal “Fernão Dias”, num terreno doado por um dos membros da comunidade. Um casal de professores, ele japonês e ela descendente de italianos, veio de Cafelândia a convite das famílias. O clu-be local foi dividido ao meio. Enquanto o professor ensi-nava matemática e ciências para uma turma, a professora ensinava português e estudos sociais para outra.

    Em 1951 a escola da Lo-rena foi a primeira na área ru-ral a ter turma de quarto ano. Em 1957 instituiu a merenda escolar. O professor Okano e sua mulher, Corina, exerciam

    enorme influência na comu-nidade. Ele veio do Japão em 1920. Tinha curso correspon-dente ao segundo grau com-pleto. Na Lorena implantou o mesmo sistema educacional que orientou sua própria for-mação escolar.

    “O tempo mais significa-tivo da educação escolar na Lorena ocorreu após 1952, quando a escola passou a funcionar em prédio próprio. Nesse momento, foi introdu-zido o Clube 4H que fazia parte do currículo escolar. Tratava-se de uma filosofia de vida fundamentada na preservação dos quatro prin-

    cípios básicos que deveriam orientar todas as atividades dos indivíduos, com vistas ao bem comum”, diz a autora.

    Relata uma ex-aluna que o 4 H é a vida em geral. É o lema que dá prioridade à cabeça, mãos, saúde e co-ração. “As atividades cultu-rais, esportivas, intelectuais e manuais e a organização de comemorações oficiais, a participação nas exposições agrícolas, a preparação e a re-alização das gincanas ficaram a cargo do Clube 4H, sempre com a coordenação do pro-fessor, auxiliado pelos alunos que integravam os diversos

    clubes instituídos na escola”. As capacidades intelec-

    tuais dos alunos eram obser-vadas pelos professores. Os que apresentassem condições propícias eram transferidos de imediato para séries supe-riores. “Isto ocorria porque a filosofia educacional do Clube 4H se pautava pelo es-tímulo crescente aos estudos, de modo que segurar algum aluno em série inferior, quan-do apresentava capacidades mais elevadas, significava um desestímulo”.

    O time de beisebol com-

    petia representando Londrina e os melhores atletas compu-nham a seleção paranaense. O atletismo e a ginástica rítmica tornaram-se famosos. Os atle-tas eram convidados para fa-zer apresentações em outros municípios. Em Londrina, os desfiles de Sete de Setembro apresentavam a Escola Fer-não Dias, como convidada para fazer a abertura.

    Os professores desfruta-vam do respeito e da admira-ção de toda a comunidade que apoiava as propostas oriundas da escola.

    Pais posam para fotografia em frente à primeira escola da Lorena(foto extraída da edição especial da Revista da Associação Cultural e Esportiva de Cambé – Janeiro de 1998)

    A primeira turma de alunos formados na escola da Lorena (foto extraída da edição especial da Revista da Associação Cultural e Esportiva de Cambé – Janeiro de 1998)

  • Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.brCambé, de 23 a 30 de junho de 2017 Página 11

    Por Glacimeire [email protected]

    Viva CambéA Miss Paraná Be Emotion 2017, Patrícia Garcia, de Cambé, foi recebida com fogos e aplaudida por centenas de

    pessoas. Uma carreata pelas avenidas centrais chamaram a atenção das pessoas, e saíram dos comércios para aplaudir nossa belíssima representante. Ela desfilou em carro aberto, para que todos pudessem vê-la mais próxima, muitos tiraram

    fotos e filmaram. Agradecemos toda a população e pessoas que direta ou indiretamente participaram dessa festividade. Em especial, Secretaria de Cultura e o Secretário de Cultura, Leonel Bacinello e equipe, AC noivas-locação de carros,

    Floricultura Violin, da Neuza Salgados e a BMW eventos de Maringá, e TV TAROBÁ - BAND TV, HTC, Essencial Filmes e Prefeitura Municipal de Cambé.

    Nossa belíssima Miss Paraná à frente da carreata.

    A Miss Paraná juntamente com os organizadores do Concurso Miss Paraná Be Emotion, Elaine e Wall Barrionuevo da BMW Eventos de Maringá.

    O vice prefeito Conrado Schellere a Miss Paraná.

    No Gabinete do prefeito, Patrícia Garcia foi recebida com flores pela 1ª dama, Lourdes

    Garcia e o Prefeito José do Carmo.

    Agradecimentos especiais para os policiais que escoltaram nossa Bela Miss.

    Wilson Montanha e Adriana Camilotti da Essencial Filmes, juntamente com a Miss

    Paraná Be Emotion 2017.

    A Miss Paraná 2017, Patrícia Garcia, foi conduzida pelas avenidas de Cambé pela AC Noivas - locações de carros.

    A Miss Paraná, Patrícia Garcia e seu namorado, o advogado,Thiago Giazzi.

    Flores da Floricultura

    Violin para nossa Miss Paraná.

    A Miss Teenager Cambé 2016, Rafaela Góes, a Miss Pré-Teen Laiana Catarina, a Miss Paraná 2017, Patrícia Garcia e a Miss

    Teenager Cambé 2017, Nayara Fávaro.

    O salão nobre do Harmonia Tenis Clube foi palco de um acontecimento imperdível na noite do dia 24.O Jantar Dançante com a participação de Dom Rodrigues Buffete animação de Joel Maia fez os presentes pedirem BIS.

    Nico Magalhães e Rozinei Perez

    Chegada da Miss Paraná

    Jantar Dançante no HTC

  • Página 8 Cambé, 09 de junho de 2017Cambé, 27 de janeiro de 2017Página 12 Jornal Nossa Cidade | www.cambejnc.com.br Cambé, de 23 a 30 de junho de 2017

    Esporte

    Professor faz do Jiu-Jitsuuma arte para o bemTri-Campeão Sul-Americano cria instituto para ensinara modalidade às crianças carentes de Cambé

    Roberval Damião Vitori-no de Souza, nascido em 8 de janeiro de 1977, tem uma história para contar. Forma-do em educação física, ele é professor concursado do Estado e da Secretaria Mu-nicipal de Educação de Lon-drina.

    Roberval é conhecido como Professor Black. Alu-nos também o chamam de Rober Black. Ele é tri-cam-peão Sul-Americano de Jiu--Jitsu brasileiro, cuja origem é japonesa mas foi adaptada aqui. No exterior, é conheci-do como Brazilian Jiu-Jitsu.

    Após formado Roberval foi trabalhar no interior de São Paulo. Foi lá que inten-sificou contato com a mo-dalidade. Uma das causas, conforme relata, foi um pro-blema pessoal que o levou ao estado depressivo.

    O próprio médico que o atendia recomendou a prosseguir com o esporte.

    E pode-se dizer que valeu. Roberto então passou em concurso para professor em Londrina e também se tor-nou concursado do Estado.

    “Eu comecei a lutar com 13 a 14 anos”, diz. Além de aulas no Estado e no muni-cípio vizinho, ele mantém turmas de Jiu-Jitsu Bra-sileiro em três academias de Cambé: Du Fitness, no Jardim Santo Amaro; Aca-demia Sparta, no Jardim

    Novo Bandeirantes, e Mega Corpo, próxima ao Corpo de Bombeiros, na região cen-tral.

    São turmas que reúnem, segundo ele, de crianças de quatro ano a adultos de 50 anos. Há pessoas de todos os tamanhos e pesos. Enquanto não há mulheres suficientes para turmas específicas, elas treinam em turmas mistas.

    Além das academias, Roberval criou o Instituto

    Inserir, que atende crianças carentes através do esporte. Ele tem o apoio do Rotary e a Academia Mega Corpo cede o espaço para a turma do Instituto Inserir. Além disso, a mesma academia atende as crianças na parte de musculação.

    Um dos alunos de Jiu--Jitsu Brasileiro de Roberval se chama Rodrigo Luca. Ele tem paralisia cerebral e não move as duas pernas. Certa

    vez Rodrigo disse ao pro-fessor que achava que não iria conseguir. Ouviu como resposta que ele era o aluno mais esforçado, pois vencia nos treinos o problema da mobilidade e também o co-nhecimento das técnicas do Jiu-Jitsu.

    Nas turmas mistas uma das mulheres que aprendem o Jiu-Jitsu Brasileiro com Roberval é Priscila Ribeiro. Ela treina há seis meses ou até menos. Mas, recente-mente participou da Copa Amizade de Jiu-Jitsu 2017, em Umuarama, e competiu na categoria médio adulto feminino pela equipe Black Team/Du Fitness de Cam-bé, apesar de ser máster. E levantou o troféu de cam-peã.

    A campeã Priscila Ribeiro junto com Karolen Moraese Gabriela Moreira

    A equipe de Cambé na Copa Amizade realizada em Umuarama

    Roberval Damião Vitorino de Souza, o Professor Black