it 01 revisada pelas portarias 12 e 17

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  • SUMRIO

    1 Objetivo

    2 Aplicao

    3 Referncias normativas e bibliogrficas

    4 Definies

    5 Medidas de segurana contra incndio e pnico

    6 Procedimentos

    ANEXOS

    J Modelo de Pedido de Vistoria

    K Informativo (medidas de segurana)

    L Planta de Risco de Incndio

    M Termo de Compromisso do Proprietrio

    N Atestado de abrangncia do Grupo Moto Gerador

    O Memorial de Segurana Contra Incndio das estruturas

    P Declarao de Elaborao de Projeto Estrutural em Conformidade com as Normas Brasileiras e IT - 06

    Q Relatrio de Vistoria para Procedimento Simplificado

    R Declarao do Responsvel Tcnico pela Execuo do Projeto de Segurana Estrutural

    IT 01 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

    A Medidas de Segurana Contra Incndio e Pnico para as edificaes e rea de risco

    B Carto de identificao do Projeto

    C Formulrio de Segurana Contra Incndio e Pnico para PT

    D Formulrio de Segurana Contra Incndio e Pnico para PTS

    E Planta das Medidas de Segurana Contra Incndio e Pnico

    F Memorial Industrial

    G Formulrio para Atendimento Tcnico

    H Atestado de Brigada de Incndio

    I Modelo de Requerimento em grau de recurso

  • DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS

    Av. Augusto de Lima, 355 Bairro Centro CEP 30.190-000 Belo Horizonte Site: www.bombeiros.mg.gov.br

    1 OBJETIVO

    A presente instruo tem como objetivo atender o

    Regulamento de Segurana Contra Incndio e

    Pnico do Estado de Minas Gerais, estabelecendo

    as medidas de segurana contra incndio e pnico

    nas edificaes e reas de risco, critrios e

    procedimentos para apresentao de processo de

    segurana contra incndio e pnico no Corpo de

    Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

    2 APLICAO

    Aplica-se s edificaes e reas de risco do Estado

    de Minas Gerais, quando da apresentao de

    processos de segurana contra incndio e pnico

    no CBMMG.

    3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS E

    NORMATIVAS

    Para compreenso desta Instruo Tcnica

    necessrio consultar as normas seguintes, levando

    em considerao todas as suas atualizaes e

    outras que vierem substitu-las:

    Lei n 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que

    dispe sobre a preveno contra incndio e pnico

    no Estado de Minas Gerais.

    Lei 17.212 de 12 de dezembro de 2007 Acrescenta pargrafo ao art. 2

    o da lei

    14.130/2001.

    Regulamento de Segurana Contra Incndio e

    Pnico nas edificaes e reas de risco no

    Estado de Minas Gerais em vigor.

    NBR-10647 Desenho tcnico.

    NBR-8196 Emprego de escalas.

    NBR-13273 Desenho tcnico referncia a itens. NBR-14699 Desenho tcnico representao de smbolos aplicados a tolerncias geomtricas preparos e dimenses.

    NBR-14611 Desenho tcnico representao simplificada em estruturas metlicas.

    NBR-10068 Folha de desenho Leiaute e dimenses.

    NBR-10067 Princpios gerais de representao em

    desenho tcnico.

    NBR-6492 Representao de projetos de

    arquitetura.

    4 DEFINIES

    Para os efeitos desta Instruo Tcnica (IT)

    aplicam-se, complementarmente, as definies

    constantes da IT-02 - Terminologia de Segurana

    Contra Incndio e Pnico.

    5 MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA

    INCNDIO E PNICO

    5.1 As exigncias de medidas de segurana contra

    incndio e pnico previstas no anexo A regulamentadas por Instruo Tcnica especfica,

    aplicam-se a todas as edificaes e reas de risco

    existentes ou a construir por ocasio:

    a) de modificaes que comprometam a eficincia

    das medidas de segurana contra incndio e

    pnico;

    b) da mudana da ocupao ou uso;

    c) das ampliaes de rea construda.

    5.2 Para utilizar as tabelas da Anexo A devem ser

    observados os requisitos descritos no art. 5 do

    Decreto 44.746/08.

    5.2.1 As medidas de segurana Acesso de Viaturas, Segurana Estrutural contra Incndio, Compartimentao Horizontal, Compartimentao Vertical, Chuveiros Automticos e Controle de Fumaa no se aplicam s edificaes construdas at 1 de julho

    de 2005, exceto quando houver mudana de

    ocupao ou acrscimo de rea superior a 50 %.

    6 PROCEDIMENTOS

    6.1 Formas de apresentao

    As medidas de segurana contra incndio e pnico

    nas edificaes e reas de risco devem ser

    apresentadas ao CBMMG para regularizao por

    meio de:

    a) projeto tcnico;

    b) procedimento administrativo simplificado;

    c) projeto tcnico para eventos temporrios;

    I - A composio e forma de apresentao dos

    PSCIP, bem como os procedimentos relativos a

    vistoria e emisso de AVCB podero ser alteradas

    pelo Diretor de Atividades Tcnicas, mediante

    Circular, visando implantao dos programas

    INFOSCIP e PROSCIP no CBMMG.

    INSTRUO TCNICA 01

    Modificada pelas Portarias 12 (2011) e 17 (2014)

    PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

  • 6.1.1 Projeto Tcnico

    6.1.1.1 Caractersticas da edificao e rea de

    risco

    O Projeto tcnico deve ser utilizado para

    apresentao das medidas de segurana contra

    incndio e pnico das edificaes ou reas de

    risco:

    a) com rea total acima de 750 m;

    b) independente da rea da edificao ou rea de risco, quando esta apresentar risco no qual

    necessite de sistemas hidrulicos de combate a

    incndio (hidrantes, chuveiros automticos, CO2,

    etc. );

    c) edificao e/ou rea de risco que necessite de

    proteo de suas estruturas contra a ao do calor

    proveniente de um incndio;

    d) locais de reunio de pblico com populao

    acima de 100 (cem) pessoas;

    e) onde haja necessidade de comprovao da

    situao de separao entre edificaes e rea de

    risco, conforme Instruo Tcnica especfica.

    6.1.1.2 Composio

    a) carto de identificao (anexo B); b) pasta do projeto;

    c) formulrio de segurana contra incndio e

    pnico de projeto tcnico (anexo C); d) procurao do proprietrio, quando este

    transferir seu poder de signatrio;

    e) Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART)

    do responsvel tcnico pela elaborao do Projeto,

    que deve ser juntada na via que fica no CBMMG;

    f) documentos complementares solicitados,

    quando necessrio;

    g) Memoriais de clculo de dimensionamento de

    sadas de emergncia, de carga incndio e de

    isolamento de risco.

    h) planta de risco de incndio, em duas vias

    (anexo L) quando houver a exigncia de plano de interveno (IT-11);

    i) implantao, indicando as disposies das

    edificaes no terreno;

    j) planta das medidas de segurana contra

    incndio e pnico, conforme (anexo E); k) Quadro resumo dos resultados obtidos nos

    clculos e informaes dos sistemas hidrulicos e

    outros, especificados nas respectivas Instrues

    Tcnicas, quando for o caso.

    6.1.1.2.1 Carto de identificao

    Ficha elaborada em papel carto ou equivalente,

    nas dimenses de 21 cm (largura) x 15 cm

    (comprimento), que contm os dados bsicos da

    edificao e rea de risco, com finalidade de

    controle do Projeto no CBMMG (anexo B), devendo ser arquivado em fichrio prprio no

    CBMMG, a partir do primeiro protocolo de

    entrada do PSCIP.

    6.1.1.2.2 Pasta de projeto

    Pasta aberta, suspensa, sem elstico, com frente de

    plstico transparente, com grampo, incolor, semi-

    rgida, que acondiciona todos os documentos do

    Projeto afixado na seqncia estabelecida no item

    6.1.1.2. Deve ter dimenses de 230 mm a 280 mm

    (largura) x 315 mm a 350 mm (comprimento) e

    altura conforme a quantidade de documentos.

    6.1.1.2.3 Formulrio de Segurana Contra

    Incndio e Pnico de Projeto Tcnico Documento que contm os dados bsicos da

    edificao e reas de risco, signatrios, medidas

    de segurana contra incndio e pnico previstos,

    devendo:

    a) ser apresentado como a primeira folha do

    Projeto;

    b) ser preenchido na ntegra, conforme anexo C.

    6.1.1.2.4 Procurao do proprietrio

    Deve ser apresentado com firma reconhecida

    sempre que terceiro assine documentao do

    Projeto pelo proprietrio.

    6.1.1.2.5 Anotao de Responsabilidade

    Tcnica (ART)

    a) deve ser apresentada pelo responsvel tcnico

    que elaborou o Projeto;

    b) os campos devem ser preenchidos, exceo

    feita ao campo denominado Descrio

    complementar que ficar a critrio do RT; no

    campo descrio das atividades profissionais contratadas deve estar especificado o servio pelo qual o profissional se responsabiliza;

    c) a assinatura do contratante (proprietrio ou

    responsvel pelo uso) obrigatria;

    d) deve ser apresentada a 1 via original ou

    fotocpia autenticada.

    6.1.1.2.6 Documentos complementares

    Documentos solicitados pelo Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico do CBMMG

    a fim de subsidiar a anlise do Projeto quando as

    caractersticas da edificao e/ou rea de risco a

    exigirem.

    6.1.1.2.6.1 Memorial industrial

    Descrio dos processos industriais, matrias -

    primas, produtos acabados, lquidos inflamveis

    ou combustveis com ponto de fulgor, estoques,

    entre outros, quando se tratar de edificao

    industrial (Anexo F).

  • 6.1.1.2.6.2 Memorial de clculo

    Memorial descritivo dos clculos realizados para

    dimensionamento dos sistemas hidrulicos de

    combate a incndio (hidrantes, chuveiros

    automticos, sistema de espuma e resfriamento,

    etc.), coeficiente de segurana para edificaes

    histricas, dentre outros.

    6.1.1.2.6.3 Memorial do sistema fixo de gases

    para combate a incndio

    Memorial descritivo dos clculos realizados para

    dimensionamento do sistema fixo de gases para

    combate a incndio.

    6.1.1.2.6.4 Autorizao da Prefeitura do

    Municpio para comrcio de fogos de artifcio

    e/ou explosivos

    Documento do Poder Executivo Municipal que

    autoriza o comrcio de fogos de artifcio e/ou

    explosivos.

    6.1.1.2.6.5 Memorial descritivo de ocupao

    Memorial descritivo de ocupao quando na

    edificao forem comercializados outros materiais

    que no apenas fogos de artifcio.

    6.1.1.2.6.6 Autorizao da Agncia Nacional de

    Aviao Civil (ANAC)

    Documento que autoriza o uso de heliporto,

    heliponto ou rea de pouso e decolagem ocasional

    (APDO) conforme IT- 26.

    6.1.1.2.6.7 Memorial de dimensionamento da

    carga de incndio

    Memorial descritivo da carga de incndio dos

    materiais existentes na edificao e rea de risco,

    contendo o dimensionamento, conforme IT-09.

    6.1.1.2.6.8 Documento comprobatrio

    o documento que comprova a rea construda,

    ocupao e data da edificao existente (Processo

    do CBMMG, plantas aprovadas em Prefeitura,

    imposto predial, dentre outros).

    6.1.1.2.6.9 Memorial de clculo de

    dimensionamento de sadas de emergncia

    Planilha descritiva dos clculos realizados para

    dimensionamento de sadas de emergncia,

    conforme Instrues Tcnicas especficas.

    6.1.1.2.6.10 Planilha de levantamento de dados

    Planilha que descreve o estudo prvio sobre a

    existncia de riscos, elaborado durante a

    concepo e o desenvolvimento de um processo

    ou sistema, quando houver exigncia de Plano de

    Interveno de Incndio.

    6.1.1.2.6.11 Descrio do sistema de deteco

    Descrio do sistema de deteco instalado

    conforme Instruo Tcnica especfica.

    6.1.1.2.6.12 Licena de funcionamento para

    instalaes radioativas, nucleares ou de

    radiografia industrial, ou qualquer instalao

    que trabalhe com fontes radioativas.

    Documento emitido pelo CNEN autorizando o

    funcionamento da edificao ou rea de risco.

    6.1.1.2.6.13 Memorial de Segurana Contra

    Incndio das Estruturas

    Documento com a descrio das caractersticas

    estruturais da edificao e rea de risco, conforme

    Instruo Tcnica 06 (anexo O).

    6.1.1.2.6.14 Memorial de clculo de

    pressurizao da escada

    Memria de clculo de vazo de ar do sistema de

    pressurizao da escada.

    6.1.1.2.6.15 Memorial de clculo de isolamento

    de risco

    Memorial descritivo dos clculos realizados para

    o dimensionamento do isolamento de risco entre

    edificaes e rea de risco.

    6.1.1.2.7 Planta de risco de incndio

    6.1.1.2.7.1 Mapa simplificado no formato A-4, A-

    3, A-2, A-1 ou A-0, podendo ser em mais de uma

    folha. obrigatrio somente quando houver a

    exigncia de plano de interveno de incndio,

    conforme anexo L, indicando:

    a) os principais riscos;

    b) paredes corta-fogo e de compartimentao;

    c) hidrantes externos;

    d) nmero de pavimentos;

    e) registro de recalque;

    f) reserva de incndio;

    g) armazenamento de produtos perigosos;

    h) vias de acesso para as viaturas do Corpo de

    Bombeiros;

    i) hidrantes urbanos prximos da edificao, (se

    houver).

  • 6.1.1.2.7.2 A planta de risco deve ser elaborada

    em 2 (duas vias), sendo que a primeira via

    permanece no Projeto Tcnico, a segunda via deve

    permanecer na portaria da edificao e rea de

    risco.

    6.1.1.2.8 Implantao

    Folha nica no formato A-4, A-3, A-2 ou A-1 em

    escala padronizada, obrigatria somente nos

    seguintes casos:

    a) quando houver mais de uma edificao e rea

    de risco a ser representada;

    b) quando houver uma nica edificao e

    rea de risco, onde as suas dimenses no possam

    ser representadas em uma nica folha.

    6.1.1.2.9 Planta das medidas de segurana

    contra incndio e pnico

    Representao grfica da edificao e/ou rea de

    risco, contendo informaes por meio de legenda

    padronizada pelo CBMMG conforme IT-03

    (Smbolos grficos para projeto de segurana

    contra incndio e pnico), da localizao dos

    sistemas e equipamentos de segurana contra

    incndio, bem como os riscos existentes na

    edificao e rea de risco, conforme descrito no

    item 6.1.1.3.

    6.1.1.2.10 Quadro resumo dos resultados obtidos

    nos clculos e informaes do sistema. Planilha

    que apresenta os valores obtidos nos clculos

    realizados e demais informaes dos sistemas, que

    deve conter os dados exigidos pelas instrues

    tcnicas especficas.

    6.1.1.2.11 Os Memoriais de clculo que devero

    compor o PSCIP sero somente os de

    dimensionamento de sadas de emergncia, carga

    incndio e de isolamento de risco. Os demais

    memoriais de clculo no devero ser anexados ao

    PSCIP, devendo ser apresentados apenas os

    resultados com os valores exigidos pelas

    Instrues Tcnicas especficas e Normas

    Tcnicas. Os procedimentos de clculo e seu

    contedo so de responsabilidade exclusiva do

    Responsvel Tcnico.

    6.1.1.3 Apresentao da planta das medidas de

    segurana contra incndio e pnico

    Devem-se seguir os seguintes critrios:

    a) ser elaborada no formato A-4 (210mm x 297

    mm), A-3 (297mm x 420mm) , A-2 (420mm x

    594mm) , A-1 (594mm x 840mm) ou A-0

    (840mm x 1188mm);

    b) as escalas adotadas devem ser as estabelecidas

    em normas oficiais;

    c) adotar escala que permita a visualizao dos

    sistemas e equipamentos de segurana contra

    incndio e pnico, preferencialmente 1:50 e no

    mnimo 1:200;

    d) quando a planta de uma rea construda ou rea

    de risco no couber integralmente em escala

    reduzida em condies de legibilidade na folha

    A-0, esta poder ser fracionada, contudo deve adotar numerao que indique onde est

    localizada tal rea na implantao;

    e) a implantao deve estar em escala;

    f) adotar os smbolos grficos conforme IT-03;

    g) seguir a forma de apresentao grfica

    conforme padro adotado por normas oficiais;

    h) o quadro de reas da edificao, constando a

    rea de cada pavimento, deve ser colocado em

    uma das folhas, alm de anotar sob ttulo de cada

    planta a respectiva rea de cada pavimento;

    i) a planta da fachada, e dos detalhes de proteo

    estrutural, compartimentao vertical e escadas,

    devem ser apresentadas em planta de corte;

    j) quando o Projeto apresentar dificuldade para

    visualizao das medidas de segurana contra

    incndio e pnico alocadas em um espao da

    planta, devido grande quantidade de elementos

    grficos, deve ser feita linha de chamada em

    crculo com linha pontilhada com alocao dos

    smbolos exigidos;

    k) a apresentao de Projeto Preliminar com a

    representao do sistema de chuveiros

    automticos deve ser feita em planta separada,

    porm em ordem numrica seqencial do projeto;

    6.1.1.3.1 Contedo da planta das medidas de

    segurana contra incndio e pnico

    I Detalhes genricos que devem constar em todas as plantas:

    1) localizao das medidas de segurana contra

    incndio e pnico na planta baixa utilizando os

    smbolos grficos, conforme IT-03;

    2) legenda de todas as medidas de segurana

    contra incndio e pnico utilizada no Projeto;

    3) nota em planta com a indicao dos

    equipamentos mveis ou fixos ou sistemas de

    segurana constando a capacidade ou dimenso;

    4) reas construdas e reas de risco com suas

    caractersticas, tais como:

    a) tanques de combustvel (substncia e

    capacidade);

    b) casa de caldeira ou vasos de presso;

    c) dutos e aberturas que possibilitem a propagao

    do calor;

    d) cabinas de pintura;

    e) locais de armazenamento de recipientes

    contendo gases inflamveis (capacidade do

    recipiente e quantidade armazenada);

    f) reas com risco de exploso;

  • g) centrais prediais de gases inflamveis;

    h) depsitos de metais pirofricos (substncia e

    quantidade);

    i) depsito de produtos perigosos (substncia e

    quantidade);

    j) depsito de materiais combustveis em geral;

    k) outros riscos que necessitem de medidas de

    segurana contra incndio e pnico.

    5) as plantas das medidas de segurana contra

    incndio e pnico devem ser apresentadas com as

    medidas de segurana na cor vermelha,

    distinguindo-as dos demais detalhes da planta;

    6) o esquema isomtrico da tubulao deve ser

    apresentado de acordo com o inciso II - (detalhes

    especficos que devem constar em planta);

    7) planta de situao da edificao, com escala,

    indicando, as edificaes circunvizinhas e os

    logradouros que delimitam a quadra;

    8) cotas dos desnveis em planta baixa, quando

    houver;

    9) medidas de proteo passiva contra incndio

    nas plantas de corte, tais como: dutos de

    ventilao da escada, distncia verga-peitoril,

    escadas, antecmaras, detalhes de estruturas e

    outros quando houver a exigncia especfica

    destes detalhes construtivos;

    10) localizao e independncia do sistema

    eltrico em relao chave geral de energia da

    edificao e reas de risco sempre que a medida

    de segurana contra incndio tiver seu

    funcionamento baseado em motores eltricos;

    11) miniatura da implantao com hachuramento

    da rea sempre que houver planta fracionada em

    mais de uma folha, conforme planta chave;

    12) quando se tratar de edificaes do grupo E, F,

    L-1 e M-2, devem constar nota em planta com a

    distncia de segurana previstas em normas

    especficas.

    13) os detalhes genricos constantes do Projeto

    devem ser apresentados na primeira prancha ou,

    nos casos em que tais detalhes no caibam nesta,

    devem constar nas prximas pranchas, tais como:

    a) legenda;

    b) isomtrico;

    c) quadro resumo das medidas de segurana;

    d) quadro de localizao da edificao e reas de

    risco;

    e) quadro de reas;

    f) detalhe de corrimos e guarda corpo;

    g) detalhes de degraus;

    h) detalhes da ventilao efetiva da escada de

    segurana;

    i) detalhe do registro de recalque;

    j) nota sobre o sistema de sinalizao adotado;

    k) detalhe da suco da bomba de incndio;

    l) especificao dos chuveiros automticos;

    m) especificao do sistema de deteco e alarme;

    n) quadro de sistemas de gases e lquidos

    inflamveis, combustveis e outros;

    o) quadro resumo das medidas de segurana

    contra incndio e pnico (anexo k).

    II Detalhes especficos que devem constar na planta de acordo com o sistema projetado na

    edificao ou rea de risco constante nas

    respectivas Instrues Tcnicas:

    1) Acesso de viaturas at a edificao e rea de

    risco:

    a) largura do porto de entrada e da via de acesso;

    b) indicao do peso suportado pela pavimentao

    da via (Kgf);

    c) localizao da placa de advertncia de

    desobstruo da via de acesso para emergncia;

    d) indicao da altura mnima livre, quando for o

    caso;

    e) indicar o retorno para as vias de acesso com

    mais de 45,00 m de comprimento;

    f) largura e comprimento da faixa de

    estacionamento;

    g) indicao da porcentagem de desnvel da faixa

    de estacionamento;

    h) nota indicando que a faixa de estacionamento

    deve ficar livre de postes, painis, rvores ou

    outro tipo de obstruo;

    i) localizao da placa de proibio de

    estacionamento na faixa destinada s viaturas do

    Corpo de Bombeiros.

    2) Separaes entre edificaes

    Para as edificaes que necessitam de

    comprovao de clculo para isolamento de risco:

    a) indicar a distncia de outras edificaes;

    b) indicar a ocupao;

    c) indicar a carga de incndio;

    d) indicar a abertura nas fachadas;

    e) indicar a fachada da edificao considerada

    para o clculo de isolamento de risco;

    f) parede corta-fogo de isolamento de risco;

    g) juntar o memorial de clculo de isolamento de

    risco.

    3) Segurana estrutural nas edificaes:

    a) memorial de segurana contra incndio das

    estruturas, conforme anexo O; b) identificar os tipos de estruturas no formulrio

    de segurana contra incndio e pnico;

  • c) identificar em planta as reas das estruturas

    protegidas com material resistente ao fogo e, se

    for o caso, os locais isentos de revestimento,

    conforme Anexo A da IT-06.

    4) Compartimentao horizontal e

    compartimentao vertical: a) indicar as reas compartimentadas e o

    respectivo quadro de reas;

    b) indicar o isolamento proporcionado:

    - aba horizontal

    - aba vertical

    - afastamento de aberturas perpendiculares

    parede corta-fogo de compartimentao;

    c) indicar o tempo de resistncia ao fogo dos

    elementos estruturais indicados;

    d) indicar os elementos corta-fogo:

    - parede corta-fogo de compartimentao;

    - vedador corta-fogo;

    - selo corta-fogo;

    - porta corta-fogo.

    5) Sadas de emergncias nas edificaes: a) detalhes de degraus, constando largura do

    degrau, e altura do espelho;

    b) detalhes de corrimos;

    c) detalhes de guarda-corpos;

    d) largura das escadas;

    e) detalhe da ventilao efetiva da escada de

    segurana (quando houver);

    f) largura das portas de sada de emergncia;

    g) indicar barra antipnico (quando houver);

    h) casa de mquinas do elevador de emergncia

    (quando houver exigncia);

    i) antecmaras de segurana (quando houver

    exigncia);

    j) indicar a lotao do ambiente quando se tratar

    de local de reunio de pblico, individualizando a

    lotao por ambiente.

    6) Pressurizao de escadas de segurana:

    a) sala do grupo moto ventilador;

    b) localizao do ponto de captao e escape do

    ar;

    c) detectores de acionamento do sistema;

    d) localizao da central de deteco de incndio;

    e) localizao da fonte de energia alternativa do

    sistema;

    f) as grelhas de insuflamento;

    g) o caminhamento dos dutos;

    h) a localizao do grupo moto gerador;

    i) apresentao esquemtica do sistema em corte;

    j) acionadores manuais dos motoventiladores

    localizados na sala do grupo motoventilador e no

    local de superviso predial com permanncia

    humana constante;

    k) elementos de compartimentao de risco

    (parede e porta corta-fogo) da sala do grupo

    motoventilador;

    l) antecmara de segurana e indicao da porta

    estanque quando a sala do grupo motoventilador

    estiver localizada em pavimento que possa causar

    risco de captao de fumaa de um incndio;

    7) Carga de incndio nas edificaes e/ou rea

    de risco:

    a) indicar a carga de incndio especfica para as

    ocupaes no listada na IT-09;

    b) juntar o memorial de carga de incndio

    (quando necessrio).

    8) Sistema de iluminao de emergncia:

    a) os pontos de iluminao de emergncia;

    b) quando o sistema de iluminao de emergncia

    for alimentado por grupo moto-gerador que no

    abranja todas as luminrias da edificao, devem

    ser indicadas as luminrias a serem acionadas em

    caso de emergncia;

    c) o reservatrio de combustvel do grupo moto

    gerador e sua capacidade, bem como as dimenses

    do dique de conteno;

    d) o posicionamento da central do sistema;

    e) fonte alternativa de energia do sistema;

    f) quando o sistema for abrangido por grupo moto

    gerador, deve constar em projeto tcnico a

    abrangncia, autonomia e sistema de

    automatizao;

    g) duto de entrada, duto de sada, parede corta-

    fogo e porta corta-fogo da sala do grupo

    motogerador quando o mesmo estiver localizado

    em rea com risco de captao de fumaa ou gases

    quentes provenientes de um incndio;

    h) detalhe ou nota em planta da proteo dos

    dutos quando passarem por rea de risco.

    9) Sistema de alarme e deteco de incndio:

    a) localizao pontual dos detectores;

    b) os acionadores manuais de alarme de incndio;

    c) os sinalizadores sonoros e visuais;

    d) central do sistema;

    e) painel repetidor (quando houver);

    f) fonte alternativa de energia do sistema;

    g) descrio do sistema de deteco, conforme

    Instruo Tcnica especfica.

    10) Sistema de sinalizao de emergncia:

    Indicar as posies e detalhes da sinalizao de

    emergncia, conforme IT-15.

    11) Sistema de proteo por extintores

    portteis ou sobre rodas:

    a) indicar as unidades extintoras;

    b) quando forem usadas unidades de extintores

    com capacidades diferentes de um mesmo agente,

    deve ser indicada capacidade ao lado de cada

    smbolo.

    c) detalhe de instalao do extintor de incndio.

  • 12) Sistema de hidrantes e mangotinhos para

    combate a incndio:

    a) indicar os hidrantes ou mangotinhos;

    b) indicar as botoeiras de acionamento da bomba

    de incndio;

    c) indicar o dispositivo responsvel pelo

    acionamento no barriletes, quando o sistema de

    acionamento for automatizado, bem como, a

    localizao do acionador manual alternativo da

    bomba de incndio em local de superviso predial,

    e com permanncia humana constante;

    d) indicar o registro de recalque bem como

    detalhe que mostre suas condies de instalao;

    e) indicar o reservatrio de incndio e sua

    capacidade;

    f) indicar a bomba de incndio principal e jockey

    (quando houver) com indicao de presso, vazo

    e potncia;

    g) quando forem usados mangueiras de incndio e

    esguichos com comprimentos e requintes

    diferentes, devem ser indicados s respectivas

    medidas ao lado do smbolo do hidrante;

    h) deve constar a perspectiva isomtrica completa

    (sem escala e com cotas);

    i) deve constar o detalhe da suco quando o

    reservatrio for subterrneo ou ao nvel do solo;

    j) quando o sistema de abastecimento de gua for

    atravs de fonte natural (lagoa, lago, aude, etc.),

    indicar sua localizao;

    k) quando for utilizado o mesmo reservatrio de

    consumo, indicar as tomadas de gua para cada

    sistema;

    13) Sistema de Chuveiros automticos:

    a) localizao das bombas do sistema com

    indicao da presso, vazo e potncia;

    b) rea de aplicao dos chuveiros hachurada,

    para os respectivos riscos;

    c) tipos de chuveiros especificados;

    d) posio dos cabeotes de testes;

    e) rea de cobertura e localizao das vlvulas de

    governo e alarme (VGA) e dos comandos

    secundrios (CS);

    f) localizao do painel de alarme;

    g) locais onde foram substitudos os chuveiros por

    detectores de incndio;

    h) deve constar o esquema isomtrico somente da

    tubulao envolvida no clculo;

    i) toda a tubulao abrangida pelo clculo deve ter

    seu dimetro e comprimento cotado no esquema

    isomtrico;

    j) devem ser apresentados todas as tubulaes de

    distribuio com respectivos dimetros;

    k) devem ser indicados os pontos de chuveiros

    automticos em toda a edificao e rea de risco;

    l) localizao do registro de recalque;

    m) quando o sistema de abastecimento de gua for

    atravs de fonte natural (lago, lagoa, aude, etc.),

    indicar sua localizao;

    n) indicar o dispositivo responsvel pelo

    acionamento do sistema no barrilete, bem como a

    localizao do acionador manual alternativo da

    bomba de incndio em local de superviso predial

    com permanncia humana constante;

    o) indicar a capacidade e a localizao do

    reservatrio de incndio;

    14) Sistema de resfriamento para lquidos

    inflamveis e gases inflamveis e combustveis:

    a) indicar as instalaes, tanques, cilindros ou

    esferas de GLP;

    b) indicar qual tanque considerado o de maior

    risco para efeito de clculo;

    c) indicar os tanques considerados vizinhos ao

    tanque de maior risco;

    d) indicar as taxas de vazo para o resfriamento

    do tanque em chama e tanques vizinhos;

    e) indicar as reas dos costados e tetos dos

    tanques considerados no clculo hidrulico;

    f) indicar a vazo e presso das bombas de

    incndio;

    g) indicar a capacidade e a localizao do

    reservatrio de incndio;

    h) indicar os canhes monitores, aspersores,

    bomba de incndio e registro de recalque;

    i) apresentar quadro que contenha as seguintes

    informaes:

    - indicao do tanque;

    - produto armazenado;

    - volume;

    - ponto de fulgor;

    - dimetro e altura do tanque.

    No desenvolvimento dos clculos hidrulicos

    deve ser levado em conta o desempenho dos

    equipamentos, utilizando as referncias de vazo,

    presso e perda de carga, sendo necessria a

    apresentao de catlogos tcnicos.

    15) Sistema de proteo por espuma:

    a) indicar os esguichos lanadores ou

    proporcionadores e canhes monitores;

    b) indicar os reservatrios do extrato formador de

    espuma (EFE), indicando volume e forma de

    armazenagem;

    c) indicar as cmaras de espuma;

    d) deve constar o esquema isomtrico somente da

    tubulao envolvida no clculo;

    e) indicar as especificaes dos equipamentos

    envolvidos no clculo;

    f) definio do maior risco a proteger;

    No desenvolvimento dos clculos hidrulicos

    deve ser levado em conta o desempenho dos

  • equipamentos, utilizando as referncias de vazo,

    presso e perda de carga, sendo necessria a

    apresentao de catlogos tcnicos.

    16) Sistema fixo de gases limpos e CO2:

    a) indicar a botoeira alternativa para acionamento

    do sistema fixo;

    b) indicar a botoeira de desativao do sistema de

    gases;

    c) indicar a central do sistema de deteco e

    alarme;

    d) indicar os detectores de incndio;

    e) Indicar a bateria de cilindros de gases;

    f) indicar as reas protegidas pelo sistema fixo de

    gases;

    g) indicar o tempo de retardo para evacuao do

    local;

    h) deve constar o esquema isomtrico somente da

    tubulao envolvida no clculo;

    17) Armazenamento de lquidos inflamveis e

    combustveis:

    a) indicar tanques, instalaes, cilindros ou

    esferas considerados de maior risco para

    elaborao dos clculos;

    b) indicar tipo de tanque (elevado, subterrneo,

    vertical ou horizontal);

    c) indicar tipo de superfcie do tanque (teto

    flutuante ou fixo);

    d) afastamentos entre tanques, edificaes, vias

    pblicas, limites de propriedades e dimenses das

    bacias de conteno;

    e) o produto qumico, sua capacidade armazenada

    e ponto de fulgor, temperaturas de queima e poder

    calorfico do produto;

    f) distribuio dos hidrantes, canhes monitores,

    aspersores, bomba de incndio, capacidade e

    localizao da reserva de incndio, registro de

    recalque e forma de acionamento do sistema;

    g) indicar a presso manomtrica medida no topo

    do tanque para que se possam utilizar as tabelas

    de afastamentos;

    18) Proteo contra incndio nos locais de

    manipulao, armazenamento, comercializao

    e utilizao de gs liquefeito de petrleo (GLP):

    a) central de GLP

    - localizao da central de GLP;

    - indicar a capacidade dos cilindros, bem como

    da capacidade total da central;

    - afastamentos das divisas de terrenos, reas

    edificadas no mesmo lote e local de risco;

    - local de estacionamento do veculo abastecedor,

    quando o abastecimento for a granel;

    - local de instalao da linha lquida e tomada de

    abastecimento;

    - medidas de segurana da central.

    b) manipulao, armazenamento e

    comercializao

    - rea de instalao e armazenamento;

    - corredores de inspeo, quando houver;

    - quantidade e capacidade dos recipientes;

    - localizao dos recipientes cheios e vazios;

    - afastamentos das divisas de terrenos, reas

    edificadas no mesmo lote e local de risco;

    - nota em planta constando as distncias de

    segurana.

    19) Comercializao, distribuio e utilizao

    de gs combustvel comprimido (gs natural e

    distribuio):

    a) indicar os compressores, estocagem e unidades

    de abastecimento de gs;

    b) indicar as distncias mnimas de afastamentos

    previstos na tabela I da NBR 12236, para postos

    que comercializem gs combustvel comprimido;

    c) indicar o local de estacionamento do veculo

    abastecedor quando o gs natural for distribudo

    por este meio de transporte;

    d) Indicar o caminhamento da tubulao de

    distribuio do gs natural.

    20) Explosivos (fogos de artifcio e explosivos

    em geral):

    a) vendas a varejo

    - planta baixa com a disposio do imvel e

    medidas de segurana contra incndio e pnico;

    - croqui das edificaes limtrofes (ocupao

    identificada), num raio de 200 metros;

    - quantidade de carga pirotcnica armazenada;

    - rea de circulao de pblico;

    - disposio das prateleiras de estocagem e balco

    de vendas.

    b) fabricao, comrcio de explosivos e fogos de

    artifcio no atacado.

    - planta baixa com a disposio do imvel e

    medidas de segurana contra incndio e pnico;

    - distncia entre as edificaes no imvel;

    - atender ao Regulamento de Produtos

    Controlados do Ministrio da Defesa (R 105); - no caso de depsitos, detalhe em planta das

    paredes, lajes de cobertura, telhados, pisos,

    posicionamento das portas de sada de

    emergncia.

    c) espetculos pirotcnicos - croqui da rea com escala 1:100, formato A3 ou

    A4, contendo cotas do permetro, distncias de

    rede eltrica, estacionamento, edificaes,

    pblicos e outros;

    - apresentar o dimetro dos fogos de artifcio e

    seus principais efeitos sonoros e visuais.

  • 21) Heliponto, heliporto ou rea de pouso e

    decolagem ocasional (APDO):

    a) sinalizao do heliponto conforme previsto na

    IT- 26 (Heliponto e Heliporto);

    b) indicar a capacidade de carga do heliponto.

    22) Cobertura de sap, piaava e similares:

    a) especificar o tipo de cobertura utilizada;

    b) afastamentos dos limites do terreno e de postos

    de abastecimento de combustveis, gases

    inflamveis, fogos de artifcio ou seus depsitos;

    c) localizao de foges, coifas e similares;

    d) localizao da central de GLP (quando

    houver);

    e) indicar o sistema de asperso, quando houver.

    23) Hidrantes pblicos:

    a) posicionamento dos hidrantes;

    b) raio de ao do hidrante;

    c) vazo dos hidrantes;

    d) traado da rede de gua que abastece os

    hidrantes com indicao de seus dimetros.

    24) Tnel rodovirio:

    a) indicar a interligao dos tneis paralelos

    (quando for o caso);

    b) indicar o sistema de exausto;

    c) indicar as defensas das laterais do tnel;

    d) indicar os detalhes de corrimos;

    e) indicar as reas de refgio, quando houver;

    f) indicar as rotas de fuga e as sadas de

    emergncia;

    g) indicar medidas de segurana contra incndio e

    pnico adotado;

    h) indicar o sistema de drenagem de lquidos e

    bacia de conteno;

    i) indicar o sistema de comunicao interna;

    j) indicar o sistema do circuito interno de

    televiso.

    25) Ptio de contineres:

    Indicar as reas de segregao de cargas e

    respectivas protees.

    26) Subestaes eltricas:

    a) indicar as reas destinadas aos reatores,

    transformadores e reguladores de tenso;

    b) indicar as vias de acesso a veculos de

    emergncia;

    c) indicar as paredes corta-fogo de isolamento de

    risco utilizadas no local;

    d) indicar a bacia de conteno com drenagem do

    leo isolante e a caixa separadora de leo e gua;

    e) detalhamento do sistema de gua nebulizada

    para os casos de subestao compartilhada.

    27) Cozinhas profissionais:

    a) indicar o caminhamento dos dutos de exausto;

    b) indicar o sistema fixo de extino a ser

    instalado, quando for o caso;

    c) localizao dos elementos de selagem.

    28) Sistema de proteo contra descargas

    atmosfricas:

    a) plantas baixas e cortes da edificao mostrando

    o encaminhamento dos condutores e transio

    entre nveis;

    b) detalhes de pontos importantes da instalao

    como conexes e pontos de medio e

    aterramento;

    c) memorial descritivo contendo todos os dados

    tcnicos da instalao, tais como: nvel de

    proteo, mtodo aplicado, nmero de descidas,

    espaamento mdio das descidas, pontos de

    equalizao de potenciais e aterramento e bitola

    dos condutores.

    29) Segurana contra incndio em edificaes

    histricas:

    Memorial descritivo do clculo do coeficiente de

    segurana mnimo adotado, conforme IT-35.

    6.1.1.4 Apresentao para anlise junto ao

    CBMMG:

    a) o Projeto deve ser apresentado em uma via no

    formato correspondente na seo de protocolo do

    Servio de Segurana Contra Incndio e Pnico

    do CBMMG;

    b) aps aprovado, o interessado deve apresentar

    no mnimo uma e no mximo trs cpias do

    projeto para que o CBMMG rubrique, carimbe e

    devolva-as ao requerente, observando-se:

    - nesta ocasio deve ser apresentado tambm um

    CD no regravvel com capa acrlica, incolor

    devidamente identificado, contendo o projeto

    completo (memoriais e plantas), para fins de

    arquivo no CBMMG;

    - a fidelidade das cpias e do CD com o projeto

    original, analisado e aprovado pelo CBMMG de

    inteira responsabilidade do RT;

    - uma das cpias deve permanecer com o

    proprietrio ou responsvel pelo uso, o qual deve

    disponibiliz-la na edificao.

    c) o interessado deve comparecer ao CBMMG

    com o comprovante de pagamento da taxa de

    segurana pblica (TSP) respectiva e aps a

    anlise, o Corpo de Bombeiros disponibilizar ao

    interessado a aprovao ou emitir um relatrio,

    constando as irregularidades e a formulao de

    outras exigncias, se for o caso.

    6.1.1.5 Prazos de anlise:

    a) o Servio de Segurana Contra Incndio e

    Pnico tem o prazo mximo de 15 (quinze) dias

    teis para analisar o Projeto;

    b) o Projeto deve ser analisado conforme ordem

    cronolgica de entrada.

  • 6.1.2 Procedimentos Administrativos

    Simplificados (PAS)

    6.1.2.1 Projeto Tcnico Simplificado (PTS)

    6.1.2.1.1 Caractersticas da edificao e/ou rea

    de risco

    Aplica-se s edificaes e/ou reas de risco com

    rea at 750 m que no se enquadrem nos

    requisitos para Projeto Tcnico, previsto no item

    6.1.1.

    6.1.2.1.2 Composio

    a) pasta do Projeto tcnico em uma via;

    b) carto de identificao (anexo B); c) formulrio de segurana contra incndio e

    pnico para PTS (anexo D); d) comprovante de pagamento da Taxa de

    Segurana Pblica.

    e) procurao do proprietrio, quando este

    transferir seu poder de signatrio;

    f) anotao de responsabilidade tcnica (ART) do

    responsvel tcnico pela elaborao do Projeto

    tcnico, que deve ser juntada na via que fica no

    Corpo de Bombeiros;

    g) documentos complementares solicitados,

    quando necessrio;

    h) memorial de clculos de rotas de fuga e outros,

    especificados em Instrues Tcnicas, quando for

    o caso;

    i) planta baixa, constando s medidas de

    segurana contra incndio e pnico;

    6.1.2.1.3 Apresentao para avaliao e vistoria

    junto ao CBMMG

    a) deve ser apresentado em uma via no formato

    correspondente, na seo de protocolo do Servio

    de Segurana Contra Incndio e Pnico do

    CBMMG e ser encaminhado para a Seo de

    Vistoria;

    b) depois de aprovado em vistoria, o RT deve

    apresentar no mnimo uma e no mximo duas

    cpias para que o CBMMG rubrique, carimbe e

    devolva-a ao requerente; nesta ocasio deve ser

    apresentado tambm um CD no regravvel, nos

    termos da alnea b do item 6.1.1.4 desta IT, contendo o projeto completo, para fins de arquivo

    no CBMMG; a fidelidade das cpias e do CD com

    o projeto original, analisado e aprovado pelo

    CBMMG de inteira responsabilidade do RT;

    c) uma das cpias deve permanecer com o

    proprietrio ou responsvel pelo uso, o qual deve

    disponibiliz-la na edificao;

    d) a TSP gera direito a uma vistoria.

    e) O PTS no ser analisado pelo setor de anlise.

    6.1.2.1.4 O Contedo das plantas das medidas de

    segurana contra incndio e pnico dever atender

    ao item 6.1.1.3.1 desta IT.

    6.1.2.2 Procedimento Simplificado (PS)

    6.1.2.2.1 Caractersticas da edificao e/ou rea

    de risco

    Para edificaes, com somatrio de rea at 200

    m2 (duzentos metros quadrados) na mesma

    propriedade, dos grupos A, B, C, D e Divises F-

    8, que no se enquadrem nos requisitos para

    Projeto Tcnico, previsto no item 6.1.1, ser

    dispensada a elaborao de projeto.

    6.1.2.2.2 O Certificado para Funcionamento ser

    emitido eletronicamente para as edificaes que se

    enquadrem na situao de PS, podendo ser

    fiscalizadas a qualquer momento.

    6.1.2.2.3 Ao proprietrio/responsvel pela

    edificao ser facultado o comparecimento

    Unidade do CBMMG da rea de responsabilidade

    para obter orientaes visando a regularizao da

    edificao e emisso do Certificado para

    Funcionamento.

    6.1.2.2.4 Caso seja verificado em vistoria que a

    edificao de que trata esta subseo se encontra

    com as medidas de segurana instaladas conforme

    o Regulamento de Segurana Contra Incndio e

    Pnico, dever ser emitido o Relatrio de Vistoria

    constando sua regularidade.

    6.1.2.2.5 Quando verificado em fiscalizao que a

    edificao que se enquadra nesta subseo

    apresenta irregularidade, dever ser preenchido o

    Relatrio de Vistoria, advertindo conforme

    Regulamento de Segurana contra Incndio e

    Pnico, bem como alertando quanto ao prazo para

    regularizao e possibilidade de aplicao das

    demais sanes administrativas.

    6.1.2.2.5.1 No momento da vistoria o vistoriador

    dever orientar o proprietrio/responsvel quanto

    s medidas a serem adotadas para a regularizao

    da edificao.

    6.1.2.2.6 Caso a edificao possua instalao de

    central de GLP ou outro risco especial dever ser

    apresentada a ART especfica.

    6.1.2.7 As edificaes definidas no item 6.1.2 no

    podem ser apresentadas, para fins de regularizao

  • no CBMMG, por meio de Projeto Tcnico ou

    Projeto Tcnico para Eventos Temporrios.

    6.1.2.8 As edificaes enquadradas no item

    6.1.2.2.1 no podero ter suas medidas de

    segurana apresentadas sob a forma de Projeto

    Tcnico Simplificado ou Projeto Tcnico.

    6.1.3 Projeto Tcnico para Eventos

    Temporrios (PET)

    6.1.3.1 Caractersticas da instalao

    o procedimento adotado para evento temporrio

    em edificao permanente e construes

    provisrias, tais como: circos, parques de

    diverso, feiras de exposies, feiras

    agropecurias, rodeios, shows artsticos entre

    outros.

    6.1.3.1.1 A edificao e rea de risco permanente

    devem atender todas as exigncias de segurana

    contra incndio e pnico previstas no Decreto

    Estadual ou legislao a que foi submetido o

    projeto para aprovao, juntamente com as

    exigncias para a atividade temporria que se

    pretende nela desenvolver;

    6.1.3.1.2 Se for acrescida construo provisria

    em rea externa junto edificao permanente,

    esta instalao pode ser regularizada para fins de

    Evento Temporrio.

    6.1.3.1.3 Se no interior da edificao permanente

    for acrescida instalao temporria tais como

    boxe, estande, entre outros, prevalece a proteo

    da edificao permanente desde que atenda aos

    requisitos para a atividade em questo.

    6.1.3.1.4 O responsvel tcnico pelo PSCIP

    dever informar a rea exata utilizada para o

    evento, onde haver presena de pessoas, para fins

    de cobrana de TSP.

    6.1.3.2 Composio

    a) carto de Identificao, (anexo B); b) pasta do Projeto;

    c) formulrio de segurana contra incndio e

    pnico (anexo C) d) procurao do proprietrio, quando este

    transferir seu poder de signatrio;

    e) Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART)

    do responsvel tcnico pela elaborao do Projeto,

    que deve ser juntada na via que fica no CBMMG;

    f) ART do responsvel tcnico sobre:

    - lona de cobertura com material retardante de

    ignio (quando houver);

    - arquibancadas e arenas desmontveis;

    - brinquedos de parques de diverso;

    - palcos;

    - armaes de circos;

    - instalaes eltricas;

    -outras montagens mecnicas ou eletroeletrnicas;

    - grupo moto-gerador;

    g) implantao, se for o caso, indicando as

    disposies das edificaes ou instalaes no

    terreno;

    h) documentos complementares solicitados,

    quando necessrio;

    i) planta das medidas de segurana contra

    incndio e pnico, contendo:

    - toda rea, com cotas de todos os permetros,

    reas e larguras das sadas de emergncia;

    - lotao da edificao e rea de risco;

    - indicao de todas as dependncias, reas de

    riscos, arquibancadas, arenas e outras reas

    destinadas permanncia de pblico, instalaes,

    equipamentos, brinquedos de parques de

    diverses, palcos, centrais de gases inflamveis,

    enfim, tudo o que for fisicamente instalado,

    sempre com a cota da respectiva rea;

    - para espetculos pirotcnicos, croqui da rea

    contendo cotas do permetro, distncias de rede

    eltrica, estacionamento, edificaes, pblicos,

    dimetro dos fogos de artifcio e seus principais

    efeitos sonoros e visuais;

    - os smbolos grficos dos sistemas e

    equipamentos de segurana contra incndio

    conforme IT-03 (Smbolos grficos para processo

    de segurana contra incndio); e.

    - a apresentao em formato at A-0, assinado

    pelo proprietrio e responsvel tcnico.

    j) nota em planta constando, quando necessrio:

    - equipe mdica e ambulncia;

    - nmero de brigadistas conforme IT-33.

    6.1.3.3 Apresentao para avaliao junto ao

    CBMMG

    a) o Projeto Tcnico para Evento Temporrio

    deve ser apresentado, em uma via para anlise;

    b) aprovado o PET, o RT deve apresentar no

    mnimo uma e no mximo duas cpias para que o

    CBMMG rubrique, carimbe e devolva-a ao

    requerente;

    c) uma das cpias deve permanecer com o

    proprietrio;

    d) depois de instaladas todas as medidas de

    segurana, deve ser solicitada pelo RT do

    processo ou pelo responsvel pelo evento a

    respectiva vistoria e emitido o respectivo AVCB,

    caso no haja irregularidades;

    e) o AVCB ter validade somente para o perodo e

    endereo previstos para o evento no PET;

    f) nos casos de eventos com previso de utilizao

    do mesmo endereo, com perodos de realizao

    distintos, o PET ser apresentado no setor do

    SSCIP quando da sua primeira realizao para

    anlise, devendo indicar os demais horrios e

    perodos de realizao do evento;

  • g) no caso descrito acima, aps aprovao em

    vistoria, ser emitido AVCB para o perodo do

    evento, com validade mxima de 06 meses.

    Encerrada a validade do AVCB e havendo

    previso de continuidade ou nova realizao do

    evento, o responsvel pelo evento, dever

    apresentar novo PET, informando o novo perodo

    de realizao;

    h) para as construes provisrias em que haja

    desmontagem e montagem das estruturas e

    equipamentos objetos de ART, o responsvel pelo

    evento dever providenciar e manter durante o

    evento a ART especfica para cada montagem;

    i) devido peculiaridade do tipo de instalao ou

    ocupao, o Servio de Segurana Contra

    Incndio e Pnico deve declinar do princpio da

    cronologia e realizar a anlise no menor prazo

    possvel desde que o projeto atenda aos requisitos

    da IT-33.

    j) os eventos dispensados de PET pelo SSCIP

    devero adotar os procedimentos definidos pela

    Diretoria de Atividades Tcnicas.

    6.1.3.4 O contedo das plantas das medidas de

    segurana contra incndio e pnico devero

    atender ao item 6.1.1.3.1 desta IT.

    6.1.4 Generalidades

    Para a apresentao de projeto devem ser

    observadas as seguintes disposies gerais:

    a) cada medida de segurana contra incndio e

    pnico deve ser dimensionada conforme o critrio

    existente em uma nica norma;

    b) permitido o uso de norma estrangeira, quando

    o sistema de segurana estabelecido oferecer

    melhor nvel de segurana ou na ausncia de

    norma brasileira;

    c) se o responsvel tcnico fizer uso de norma

    estrangeira, deve apresent-la, obrigatoriamente,

    anexada ao Projeto no ato de sua entrega para

    anlise;

    d) a norma estrangeira deve ser apresentada

    sempre em seu texto total e traduzida para a

    lngua portuguesa, atravs de tradutor

    juramentado;

    e) vedado o uso de mais de um texto normativo

    para uma mesma medida de segurana contra

    incndio e pnico;

    f) devem ser adotados os modelos de documentos

    exemplificados nas Instrues Tcnicas para

    apresentao nos PSCIP, dispensando smbolos e

    brases neles contidos, no sendo permitida a sua

    substituio por qualquer outro tipo.

    g) em caso de substituio do PSCIP ou situao

    diversa onde no seja possvel atuar o mesmo

    responsvel tcnico pelo processo originalmente

    apresentado, deve ser observada a legislao

    referente a contratos ou outra legislao

    pertinente. Devero ser observados ainda os

    critrios a serem estabelecidos pela Diretoria de

    Atividades Tcnicas em virtude da implantao

    dos programas informatizados do CBMMG;

    h) todas as pginas dos documentos onde no haja

    campo para assinatura devem ser rubricadas pelo

    responsvel tcnico;

    i) quando for emitido relatrio de irregularidades

    constatadas na anlise do Projeto pelo Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico, o

    interessado deve encaminhar resposta

    circunstanciada sobre os itens emitidos,

    esclarecendo as providncias adotadas, para que o

    Projeto possa ser reanalisado at a sua aprovao

    final; as plantas analisadas anteriormente devem

    ser encaminhadas junto ao PSCIP corrigido para

    fins de conferncia;

    j) quando houver a discordncia do interessado

    em relao notificao emitida durante a anlise,

    o interessado poder apresentar por meio de

    Formulrio de Atendimento Tcnico (FAT)

    pedido de reconsiderao de ato, devidamente

    fundamentado, ao analista, o qual poder

    reconsiderar sua deciso nos cinco dias teis

    subseqentes;

    k) do indeferimento do pedido de reconsiderao

    de ato, o interessado poder solicitar recurso em

    primeiro e segundo grau nos termos do item 6.9

    desta IT;

    l) o Servio de Segurana Contra Incndio e

    Pnico deve orientar o interessado para

    cumprimento das disposies do Regulamento de

    Segurana Contra Incndio e Pnico do Estado de

    Minas Gerais;

    m) nos casos de extravio de protocolo de anlise,

    o responsvel tcnico, proprietrio ou responsvel

    pelo uso, deve encaminhar FAT ao Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico, esclarecendo

    o fato ocorrido;

    n) o projeto de edificaes existentes aprovados,

    com base em legislao municipal, poder ser

    substitudo totalmente com base nas exigncias da

    tabela A desta IT, desde que a edificao ou rea de risco no contrarie os critrios

    estabelecidos no item 5.2 desta IT, mantenha

    mesmo uso/ocupao da tabela 1 do Dec. 44.746/2008 Regulamento de Segurana Contra Incndio e Pnico do Estado de Minas Gerais e

    atenda aos seguintes requisitos:

    - o projeto deve atender aos parmetros

    estabelecidos no Regulamento de Segurana

    Contra Incndio e Pnico nas edificaes e reas

    de risco no Estado de Minas Gerais e nas

    Instrues Tcnicas;

    - os sistemas hidrulicos de combate a incndio

    (hidrantes, chuveiros automticos, CO2, etc.)

    aprovados, instalados e liberados em vistoria final

    no podero ser retirados.

    o) para fins de apresentao de projeto no

    CBMMG, as edificaes construdas com

  • ocupaes diversas que possuam mais de um

    condmino ou condomnios, podero:

    -apresentar projeto arquitetnico sem o arranjo

    fsico interno (leiaute) contendo as medidas de

    segurana contra incndio e pnico que atenda a

    toda a rea da edificao, devendo ser considerado

    pelo Responsvel Tcnico o caminhamento real

    disposto no arranjo fsico interno existente, o qual

    ser objeto de verificao durante a vistoria;

    - para as ocupaes do Grupo F deve ser

    apresentado o arranjo interno (leiaute).

    p) os PSCIP notificados e arquivados no SSCIP

    por tempo superior a cinco anos que no forem

    procurados pelo RT, proprietrio ou responsvel

    pelo uso sero anulados e destrudos.

    q) para as edificaes mistas de at dois

    pavimentos com acessos independentes, sem rea

    comum, nas reas residenciais localizadas no

    pavimento trreo ou segundo pavimento, no

    sero exigidas medidas de segurana contra

    incndio e pnico, observando se as seguintes condies:

    - a ocupao diferente da residencial dever estar

    localizada no pavimento trreo;

    - os projetos devero conter as plantas com as

    respectivas residncias;

    - para fins de anlise e vistoria a rea residencial

    deve ser excluda para cobrana da TSP;

    - para definio das medidas de segurana contra

    incndio e pnico estabelecidas nas tabelas do

    anexo A desta instruo tcnica, a rea residencial

    deve ser computada.

    6.1.5 Modificao do PSCIP

    6.1.5.1 Todos os projetos aprovados, inclusive

    aqueles que no possuem cpia digital das plantas

    arquivada no CBMMG, aps a substituio do

    PSCIP, total ou parcial, devero ser entregues em

    formato digital, conforme orientao da Diretoria

    de Atividades Tcnicas, mediante Circular.

    6.1.5.2 Para os casos de modificao de PSCIP

    dever ser feito pagamento da taxa de segurana

    pblica respectiva (TSP), conforme previsto no

    Regulamento de Taxas Estaduais;

    6.1.5.3 Substituio parcial do Projeto:

    a) ocorre quando h modificao de projeto

    aprovado decorrente de substituio de

    documentos complementares ou de alterao que

    implique substituio de parte das plantas;

    b) o nmero do PSCIP com substituio parcial

    dever continuar o mesmo. As plantas e demais

    documentos substitutos, aps aprovados, devem

    ser includos no PSCIP em ordem cronolgica. Os

    documentos substitudos devem conter em local

    visvel e em destaque a informao de que foram

    substitudos com a devida data e assinatura do

    analista.

    c) a prancha substituta dever contemplar a rea

    total projetada na prancha substituda, de forma a

    evitar seu fracionamento.

    6.1.5.4 Substituio total do Projeto:

    a) ocorre quando h modificao do projeto

    aprovado resultando em alteraes em todas as

    plantas.

    b) o PSCIP substituto dever receber novo

    nmero para controle.

    c) o PSCIP substitudo dever ser mantido apenso

    ao processo novo ao trmino da pasta;

    d) o PSCIP novo (substituto) dever ter a

    composio completa prevista pela presente

    Instruo Tcnica, refazendo-se inclusive todos os

    documentos complementares.

    6.1.5.5 Atualizao do Projeto

    a) a alterao de dados cadastrais relativos ao

    projeto aprovado, tais como endereo,

    proprietrio, responsvel pelo uso, responsvel

    tcnico, e outros que no necessitem de anlise;

    b) A verificao e aprovao da atualizao

    podero ser feitas pelo recepcionista do SSCIP

    aps conferncia dos documentos comprobatrios

    e mediante pagamento de TSP mnima referente

    ao servio de anlise;

    c) a aprovao da atualizao dar direito

    emisso do AVCB com a mesma data de

    vencimento do AVCB anterior;

    d) Todos os documentos entregues devem

    permanecer apensos ao processo em ordem

    cronolgica.

    6.2 Procedimentos de vistoria

    6.2.1 Disposies gerais

    6.2.1.1 O interessado dever solicitar Unidade

    do CBMMG com atribuio no municpio onde se

    localiza a edificao, a vistoria para fins de

    emisso de AVCB, aps o pagamento da TSP

    referente ao servio de vistoria;

    6.2.1.2 Para Projeto Tcnico (PT), Projeto

    Tcnico Simplificado (PTS) e Procedimento

    Simplificado (PS), o pagamento da TSP de

    vistoria gera direito realizao de uma vistoria.

    Caso sejam constatadas irregularidades pelo

    vistoriador, deve ser paga a TSP equivalente

    rea a ser vistoriada;

    6.2.1.3 O prazo mximo para realizao de

    vistoria pelo Servio de Segurana Contra

    Incndio de 10 (dez) dias teis.

    6.2.1.4 Quando o retorno de vistoria for

    provocado pelo Servio de Segurana Contra

  • Incndio e Pnico, no deve ser recolhida nova

    TSP.

    6.2.1.5 O proprietrio e/ou responsvel pelo uso

    da edificao ou rea de risco responsvel pela

    manuteno e funcionamento das medidas de

    segurana contra incndio e pnico, sob pena de

    cassao do AVCB.

    6.2.2 Solicitao de vistoria

    6.2.2.1 A vistoria do CBMMG na edificao

    realizada mediante solicitao do proprietrio,

    responsvel pelo uso ou responsvel tcnico com

    a apresentao dos documentos constantes do item

    6.4.

    6.2.2.2 Qualquer pessoa munida dos documentos

    pr-estabelecidos no item anterior pode protocolar

    a solicitao de vistoria da edificao e rea de

    risco.

    6.2.2.3 O interessado solicitar o pedido de

    vistoria na seo de protocolo do Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico do CBMMG.

    6.2.2.4 Caso o interessado no saiba informar o

    nmero do Projeto, o Servio de Segurana

    Contra Incndio e Pnico deve realizar a pesquisa

    pelo endereo.

    6.2.2.5 Podem ser apresentadas cpias dos

    documentos especificados no item 6.4, desde que

    devidamente autenticados. Caso sejam

    apresentados os documentos originais a

    autenticao poder ser feita pelo Bombeiro

    Militar do SSCIP da Unidade.

    6.2.2.6 Deve ser recolhida a taxa de segurana

    pblica (TSP) de acordo com a rea especificada

    no Projeto a ser vistoriada.

    6.2.2.7 permitida a vistoria para reas

    parcialmente construdas, que atendam aos

    critrios de risco isolado previstos na IT- 05

    (Separao entre edificaes).

    6.2.2.8 Quando um Projeto englobar vrias

    edificaes que atendam aos critrios de risco

    isolado e que possuam medidas de segurana

    contra incndio e pnico instaladas e

    independentes, ser permitida a vistoria para reas

    parciais desde que haja condio de acesso s

    viaturas do Corpo de Bombeiros e respectivas

    guarnies.

    6.2.2.8.1 Nos projetos de que trata esta subseo,

    quando as edificaes estiverem sob

    administrao nica, ser admitida a instalao de

    sistemas de proteo contra incndio e pnico

    interligados, desde que atendam s exigncias

    normativas e tenham a eficincia de todo o

    sistema atestada pelo o Responsvel Tcnico.

    6.2.2.9 Para a solicitao de vistoria de rea

    parcialmente construda, deve ser encaminhado ao

    Servio de Segurana Contra Incndio e Pnico o

    FAT, especificando a rea a ser vistoriada.

    6.2.2.10 Quando houver mais de uma edificao

    na propriedade no contemplada na vistoria

    parcial e que atenda aos critrios de risco isolado,

    conforme item 6.2.2.8, as quais estejam sem a

    emisso do AVCB, o proprietrio ser notificado

    nos termos do item 6.3.

    6.2.2.11 O pagamento da TSP para rea

    parcialmente construda, ser correspondente a

    rea solicitada, observando o valor mnimo

    previsto no Regulamento de Taxas Estaduais.

    6.2.2.12 Deve ser observado pelo Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico a ordem

    cronolgica do nmero seqencial de entrada para

    a realizao da vistoria, podendo esta ordem ser

    alterada em caso de necessidade ou dificuldade de

    agendamento.

    6.2.2.13 Devido peculiaridade do tipo de

    instalao ou ocupao, o Servio de Segurana

    Contra Incndio e pnico deve declinar do

    princpio da cronologia, sempre que possvel, e

    realizar a vistoria do Projeto Tcnico para Eventos

    Temporrios no menor prazo possvel, desde que

    o projeto atenda os requisitos da IT-33 (Evento

    Temporrio).

    6.2.2.14 Aps o pagamento da respectiva TSP, o

    CBMMG deve fornecer um protocolo de

    acompanhamento da vistoria que contenha um

    nmero seqencial de entrada.

    6.2.2.15 O pedido de vistoria poder ser cancelado

    pelo proprietrio ou responsvel pelo uso,

    mediante solicitao com a justificativa, podendo

    solicitar a restituio da taxa de segurana pblica

    paga pelo servio.

    6.2.2.16 Poder ser realizada vistoria parcial com

    emisso do respectivo AVCB parcial nas

    edificaes em construo, desde que a rea em

    obras no esteja ocupada e no caracterize risco

    de incndio, bem como no interfira nas rotas de

    fuga. Neste caso, ser admitida a proteo

    proporcional rea a ser vistoriada.

    6.2.3 Durante a vistoria

    6.2.3.1 O responsvel pela edificao a ser

    vistoriada deve prover de pessoa habilitada com

  • conhecimento do funcionamento das medidas de

    segurana contra incndio e pnico para que possa

    manuse-las, quando da realizao da vistoria.

    6.2.3.2 Se durante a realizao de vistoria forem

    constatadas alteraes na edificao que necessite

    de modificao do projeto, deve ser observado o

    prescrito em 6.1.5.

    6.2.3.3 Nos casos de Projeto regidos por

    legislao anterior ao Regulamento de Segurana

    Contra Incndio e Pnico, quando constatado em

    vistoria a existncia de medidas de segurana

    contra incndio e pnico instaladas na edificao

    que no estejam previstas no Projeto original e

    que seja possvel avaliar no local, que atendam s

    exigncias de segurana vigente poca, deve ser

    emitido o AVCB mediante a apresentao de

    termo de compromisso do proprietrio, conforme

    anexo M, para apresentao de modificaes do

    projeto de acordo com as exigncias previstas na

    legislao poca da aprovao. O no

    cumprimento deste termo ensejar a no emisso

    de novo AVCB, aps trs ou cinco anos,

    conforme o caso.

    6.2.3.4 No caso do item 6.2.3.3, quando

    constatado em vistoria que as medidas de

    segurana contra incndio e pnico instalado

    conforme o Projeto, no atendem as exigncias de

    segurana vigentes poca, deve ser emitido o

    relatrio de vistoria ao interessado notificando as

    irregularidades. Neste caso no ser emitido o

    AVCB at o atendimento dos itens pendentes.

    6.2.3.5 Quando constatado em vistoria

    irregularidades passveis de anulao ou cassao

    da aprovao do projeto ou AVCB o vistoriador

    deve encaminhar o relatrio de vistoria junto ao

    Projeto para o Servio de Segurana Contra

    Incndio e Pnico, para verificao.

    6.2.3.6 Cpia do relatrio de vistoria contendo

    aprovao ou as irregularidades constatadas deve

    ser deixado pelo vistoriador na edificao e reas

    de risco com o acompanhante indicado no item

    6.2.3.1, mediante recibo.

    6.2.3.7 Quando ocorrer a necessidade de nova

    vistoria na edificao ou rea de risco devido s

    irregularidades constatadas em vistoria anterior, o

    interessado deve apresentar na seo de protocolo

    o ltimo relatrio de vistoria (original ou cpia)

    emitida pelo vistoriador.

    6.2.3.8 Quando houver a discordncia do

    interessado em relao ao relatrio emitido

    durante vistoria, este poder apresentar, por meio

    de FAT, pedido de reconsiderao de ato

    devidamente fundamentado, ao vistoriador, o qual

    poder reconsiderar sua deciso nos cinco dias

    teis subseqentes.

    6.2.3.9 Indeferido o pedido de reconsiderao de

    ato, o interessado poder solicitar recurso em

    primeiro e segundo grau nos termos do item 6.9

    desta IT.

    6.2.3.10 As medidas de segurana contra incndio

    e pnico instaladas na edificao, e no previstas

    no Projeto, podem ser aceitas como medidas

    adicionais de segurana, desde que no interfiram

    na cobertura das medidas originalmente previstas

    no Projeto e estejam em perfeito funcionamento.

    Estas medidas devero, na medida do possvel

    seguir os parmetros previstos em normas, porm,

    se no for possvel avaliar no local da vistoria a

    interferncia da medida de segurana adicional, o

    interessado deve esclarecer posteriormente por

    meio de FAT a proteo adotada para avaliao

    no Servio de Segurana Contra Incndio e

    Pnico.

    6.2.3.11 O vistoriador tem discricionariedade

    para, segundo critrios de convenincia e

    oportunidade, liberar pequenas variaes entre o

    processo e a execuo, desde que estas variaes

    no ensejam motivos para modificao, devendo

    constar no relatrio de vistoria as pequenas

    variaes para homologao junto ao chefe da

    vistoria. No caso de homologao, o relatrio de

    vistoria com os itens verificados constando a

    autorizao assinada pelo chefe da vistoria dever

    ser juntado ao processo.

    6.2.4 Emisso do Auto de Vistoria do CBMMG

    6.2.4.1 Aps a realizao da vistoria na

    edificao e rea de risco e aprovao pelo

    vistoriador, deve ser emitido pelo Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico, o respectivo

    AVCB.

    6.2.4.1.1 Para fins de padronizao dos

    procedimentos adotados no CBMMG em relao

    aos demais rgos licenciadores do Estado para

    abertura de empresas, as edificaes/ocupaes

    sero classificadas em:

    a) brancas: Empresas de prestao de servio que

    exercem suas atividades conjugadas a edificaes

    e endereos residenciais unifamiliares que no

    caracterizem ocupao mista. Tratam-se daquelas

    empresas que no necessitam de Projeto ou

    Procedimento Simplificado.

    b) verdes: Empresas localizadas em edificaes

    que se enquadrem no item 6.1.2.2 (Procedimento

    Simplificado - PS).

    c) amarelas: Empresas localizadas em edificaes

    que se enquadrem no item 6.1.2.1 (Projeto

    Tcnico Simplificado - PTS).

  • d) vermelhas: Empresas localizadas em

    edificaes que se enquadrem no item 6.1.1

    (Projeto Tcnico PT).

    6.2.4.2 O responsvel tcnico que deve ter seu

    nome incluso no AVCB, ser o profissional que se

    responsabilizou pela emisso da ART de execuo

    da instalao das medidas de segurana contra

    incndio e pnico, quando for o caso. Para os

    casos em que dispensada a apresentao de

    ART de instalao ou manuteno, no ser

    includo o nome de RT no AVCB.

    6.2.4.3 Quando houver mais de um responsvel

    tcnico pelas medidas de segurana contra

    incndio e pnico existentes na edificao e rea

    de risco, apenas includo no AVCB o nome de

    um profissional, obedecida a ordem alfabtica,

    seguido do termo e outros.

    6.2.4.4 A retirada do AVCB no protocolo do

    Servio de Segurana Contra Incndio e Pnico s

    permitida com a apresentao do respectivo

    protocolo de vistoria.

    6.2.4.5 Nos casos de extravio do protocolo da

    vistoria, o responsvel tcnico, proprietrio ou

    responsvel pelo uso deve encaminhar FAT ao

    Servio de Segurana Contra Incndio e Pnico,

    esclarecendo o fato ocorrido.

    6.2.4.6 Nos casos de extravio da primeira via do

    AVCB, deve o proprietrio ou responsvel pelo

    uso encaminhar FAT ao CBMMG, esclarecendo o

    motivo do pedido, onde o respectivo Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico emitir novo

    AVCB com o mesmo prazo de validade mediante

    pagamento de TSP.

    6.2.4.7 O AVCB somente pode ser emitido para

    edificao e rea de risco que tenha todas as

    medidas de segurana contra incndio e pnico

    instaladas e em funcionamento, de acordo com o

    Projeto aprovado.

    6.2.4.8 O AVCB emitido para edificao

    conforme iten 6.2.2.8 poder ser renovado, no

    eximindo as demais edificaes das aes de

    fiscalizao.

    6.2.4.9 Aps emisso do AVCB para a edificao

    e reas de risco o responsvel pelo uso e/ou

    proprietrio deve manter o AVCB original ou

    cpia na entrada da edificao e reas de risco em

    local visvel ao pblico.

    6.2.4.10 Havendo mais de uma edificao e/ou

    rea de risco contempladas por um nico PSCIP,

    o SSCIP poder emitir AVCB especfico para

    cada edificao e /ou rea de risco, respeitando-se

    o previsto nos itens 6.2.2.7 e 6.2.2.8.

    6.2.4.11 Os AVCB devem ser emitidos

    especificando a rea total aprovada no Projeto e a

    rea parcial referente subdiviso requerida.

    6.2.4.12 Para solicitao de renovao do AVCB

    das demais edificaes, o proprietrio, RT ou

    responsvel pelo uso deve apresentar um laudo

    tcnico atualizado e respectiva ART, atestando as

    condies de funcionamento e manuteno das

    medidas de segurana contra incndio e pnico e a

    conformidade da edificao com o projeto

    aprovado, no sendo realizada vistoria pelo

    SSCIP.

    6.2.4.13 Para os casos em que a legislao de

    segurana contra incndio e pnico no exija

    AVCB, como o caso de empresas classificadas

    como brancas, poder ser emitida uma Declarao

    de iseno de AVCB, atendidos os critrios

    estabelecidos pela DAT.

    6.2.4.14 O prazo de validade do AVCB de locais

    de reunio de pblico, exceto F8, localizados no

    interior de shopping e galeria comercial, que

    necessitem de PSCIP especfico, ser de 03 (trs)

    anos, devendo ser emitido somente aps a emisso

    do AVCB da rea total da edificao.

    6.3 Da multa e interdio dos estabelecimentos

    A inobservncia do disposto no Regulamento de

    Segurana Contra Incndio e Pnico nas

    edificaes e reas de risco no Estado de Minas

    Gerais, sujeita o infrator s sanes

    administrativas:

    a) advertncia;

    b) multa;

    c) interdio.

    Notas:

    1) Nas edificaes com PSCIP aprovado e que

    possuam rea irregular em decorrncia de seu

    descumprimento por parte de um ou mais

    condminos, as sanes administrativas sero

    aplicadas individualmente para cada proprietrio

    ou responsvel pelo uso.

    2) Nas edificaes que possuam rea irregular em

    decorrncia do descumprimento por parte de um

    ou mais condomnios, as sanes administrativas

    sero aplicadas individualmente para cada

    proprietrio ou responsvel pelo uso.

    3) Nestes casos, o valor da multa ser

    proporcional rea de responsabilidade do

    condmino ou condomnio notificado.

    6.3.1 Advertncia escrita

  • A advertncia escrita em forma de notificao,

    ser aplicada na primeira vistoria, constatado o

    descumprimento das medidas de segurana contra

    incndio e pnico previstas no Regulamento de

    Segurana Contra Incndio e Pnico nas

    edificaes e reas de risco no Estado de Minas

    Gerais ou norma tcnica regulamentar.

    6.3.2 Multa

    6.3.2.1 Sessenta dias, aps a formalizao da

    advertncia escrita, persistindo a conduta

    infracional, ser aplicada multa de 80,0645 a

    2.401,9216 UFEMG (Unidade Fiscal do Estado de

    Minas Gerais).

    6.3.2.2 A multa ser dobrada na primeira

    reincidncia e havendo nova reincidncia inicia-se

    o processo para cassao do AVCB, conforme

    descrito em 6.10.

    6.3.2.3 Aps a primeira multa, o perodo para a

    aplicao de nova multa por reincidncia deve ser

    de no mnimo trinta dias.

    6.3.3 Interdio

    6.3.3.1 A pena de interdio ser aplicada sempre

    que houver risco iminente devidamente

    fundamentado.

    6.3.3.2 A edificao ou estabelecimento que aps

    aplicao das sanes administrativas previstas

    nos itens 6.3.1 e 6.3.2 permanecer em situao de

    irregularidade poder incorrer na pena de

    interdio mediante procedimento instaurado pelo

    Servio de Segurana Contra Incndio e Pnico

    do CBMMG.

    6.4 Documentos necessrios para a solicitao

    de vistoria de acordo com o risco e/ou medida

    de segurana existente (s) na edificao e reas

    de risco

    6.4.1 Anotao de Responsabilidade Tcnica:

    a) de instalao e de manuteno das medidas de

    segurana contra incndio e pnico (hidrantes e

    mangotinhos, iluminao de emergncia, alarme

    de incndio, extintores, sinalizao de

    emergncia, compartimentao horizontal e

    vertical e outros);

    b) de instalao e de manuteno dos sistemas de

    utilizao de gases inflamveis;

    c) de instalao e manuteno do grupo moto

    gerador;

    d) de instalao e manuteno do sistema de

    pressurizao da escada de segurana;

    e) de instalao e manuteno do revestimento

    dos elementos estruturais protegidos contra o

    fogo;

    f) de inspeo e/ou manuteno de vasos sob

    presso;

    g) de instalao e de manuteno dos sistemas de

    chuveiros automticos;

    h) de instalao e manuteno do sistema de

    deteco de incndio;

    i) de instalao e manuteno do sistema de

    controle de fumaa;

    j) de instalao e manuteno do emprego de

    material de acabamento e revestimento;

    k) outros.

    6.4.1.1 Fica dispensada a apresentao de ART de

    instalao e manuteno de extintores,

    sinalizao, iluminao de emergncia (exceto

    com alimentao centralizada com baterias ou

    moto-gerador), para Procedimento Administrativo

    Simplificado (PAS), devendo no ato da vistoria

    ser verificado o selo de conformidade e situao

    cadastral da empresa de manuteno junto ao

    CBMMG, se for o caso.

    6.4.1.2 Para Projeto Tcnico (PT), ser dispensada

    a apresentao de ART, na forma descrita acima,

    quando a edificao no possuir sistema

    hidrulico

    6.4.1.3 A Anotao de Responsabilidade Tcnica

    deve ser emitida para os servios especficos de

    instalao e manuteno das medidas de

    segurana contra incndio e pnico previstas na

    edificao e reas de risco.

    6.4.1.4 A ART de instalao ou manuteno ser

    exigida quando da solicitao de vistoria da

    edificao e reas de risco, conforme o caso;

    6.4.1.5 Pode ser emitida uma nica ART, quando

    houver apenas um responsvel tcnico pelas

    medidas de segurana contra incndio e pnico

    instaladas.

    6.4.1.6 Podem ser emitidas vrias ART

    desmembradas com as respectivas

    responsabilidades por medidas especficas,

    quando houver mais de um responsvel tcnico

    pelas medidas de segurana contra incndio e

    pnico instaladas.

    6.4.1.7 obrigatria a assinatura da ART pelo

    contratante (proprietrio ou responsvel pelo uso),

    e pelo responsvel tcnico.

    6.4.1.8 Para a vistoria nos eventos temporrios

    ser necessria a apresentao das ART de

    instalao eltrica, de lona de cobertura com

    material retardante a ignio, (quando houver),

    montagem de arquibancadas, arenas

    desmontveis, brinquedos de parques de diverso,

    palcos/palanques de madeira e estrutura metlica,

  • (quando houver), outras montagens

    eletroeletrnicas, grupo moto-gerador.

    6.4.2 Atestado de brigada contra Incndio

    Documento que atesta que os ocupantes da

    edificao receberam treinamentos tericos e

    prticos de preveno e combate a incndio e

    pnico.

    6.4.3 Plano de interveno de incndio (quando

    da renovao do AVCB)

    Plano estabelecido em funo dos riscos da

    edificao e reas de risco para definir a melhor

    utilizao dos recursos materiais e humanos em

    uma situao de emergncia.

    6.4.4 Atestado de abrangncia do grupo

    motogerador (GMG)

    Documento que contm informaes sobre a

    abrangncia, autonomia e automatizao.

    6.4.5 Declarao de Elaborao de Projeto

    Estrutural em Conformidade com as Normas

    Brasileiras e IT- 06

    Declarao assinada pelo responsvel tcnico pelo

    projeto de segurana estrutural da edificao,

    conforme anexo P.

    6.4.6 Declarao do Responsvel Tcnico pela

    Execuo do Projeto de Segurana Estrutural

    Declarao assinada pelo responsvel tcnico pela

    execuo do projeto de segurana estrutural da

    edificao, conforme anexo R.

    6.4.7 Autorizao da Delegacia especializada de

    Armas, Munies e Explosivos (DEAME).

    Documento da Polcia Civil do Estado de Minas

    Gerais que autoriza a atividade e especifica a

    quantidade mxima de fogos de artifcios e/ou

    explosivos a serem comercializados.

    6.5 Validade do Auto de Vistoria do Corpo de

    Bombeiros

    6.5.1 O AVCB tem validade de 3 (trs)

    anos para os locais de reunio de pblico e 5

    (cinco) anos para as demais ocupaes, desde que

    a edificao e rea de risco permaneam com as

    medidas de segurana contra incndio e pnico

    previstas no projeto em condies de utilizao e

    manuteno adequadas.

    6.5.2 Para Projeto Tcnico para Eventos

    Temporrios, o prazo de validade do AVCB deve

    ser equivalente ao perodo da realizao do

    evento, no podendo ultrapassar o prazo mximo

    de 6 (seis) meses, e s deve ser vlido para o

    endereo onde foi efetuada a vistoria.

    6.5.3 O Certificado Provisrio para

    Funcionamento de que trata o item 6.2.4.13 ter

    validade at a realizao da primeira vistoria para

    fins de emisso de AVCB pelo SSCIP.

    6.6 Formulrio para atendimento tcnico

    6.6.1 O Formulrio para Atendimento Tcnico

    deve ser utilizado nos seguintes casos:

    a) para solicitao de substituio e retificao do

    AVCB;

    b) para solicitao de retificao de dados do

    Projeto;

    c) para tirar dvidas quanto a procedimentos

    administrativos e tcnicos;

    d) para pedido de reconsiderao de ato

    praticado pelo Servio de Segurana Contra

    Incndio e Pnico (Notificaes de anlises e

    vistoria);

    e) para atualizao de Projeto;

    f) outras situaes a critrio do Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico.

    6.6.2 O interessado, quando do preenchimento do

    Formulrio para Atendimento Tcnico, deve

    propor questo especfica sobre aplicao da

    legislao, ficando vedado perguntas genricas

    que deixem a cargo do Servio de Segurana

    Contra Incndio e Pnico a busca da soluo

    especfica. No caso do descumprimento deste item

    o FAT no ser apreciado.

    6.6.3 Apresentao

    6.6.3.1 A solicitao do interessado pode ser feita

    no modelo do anexo G e pode ser acompanhado

    de documentos que elucidem a dvida ou

    comprovem os argumentos apresentados.

    6.6.3.2 Somente devem ser aceitos formulrios

    preenchidos por meios digitais ou datilografados.

    6.6.4 Competncia

    Podem fazer uso do presente instrumento, o

    proprietrio, seu procurador ou o responsvel

    tcnico.

    6.6.5 Prazo do FAT

    A contar da data do protocolo, o Servio de

    Segurana Contra Incndio deve responder no

    prazo mximo de 10 (dez) dias teis, respeitando

    a ordem cronolgica de entrada do pedido, exceto

  • para os questionamentos tcnicos que demandam

    estudo aprofundado.

    6.7 Solicitao de vistoria por autoridade

    pblica

    A solicitao de vistoria por autoridade pblica s

    pode ser realizada nos casos em que o interessado

    pela vistoria seja o responsvel pelas edificaes

    ou rea de risco da administrao pblica, ou a

    autoridade solicitante tenha competncia para

    impor aos proprietrios de edificaes privadas e

    pblicas a vistoria, conforme Lei que regulamenta

    o ato.

    6.7.1 Apresentao

    A solicitao de vistoria pode ser feita via ofcio

    com timbre do rgo pblico, contendo endereo

    da edificao, endereo e telefone do rgo

    solicitante, motivao do pedido e identificao

    do funcionrio pblico signatrio, atendendo Lei

    que regulamenta a TSP.

    6.7.2 Prazo de solicitao de vistoria por

    autoridade pblica

    A contar da data de entrada do ofcio no Servio

    de Segurana Contra Incndio do CBMMG, a

    administrao deve responder nos prazos legais

    das requisies e as demais solicitaes em 15

    (quinze) dias teis.

    6.8 Corpo Tcnico

    6.8.1 um grupo de estudos formado por

    profissionais qualificados do CBMMG, no mbito

    de segurana contra incndio e pnico, podendo

    ser acionado para:

    a) propor normas de segurana contra incndio e

    pnico;

    b) analisar, avaliar e emitir pareceres relativos aos

    casos que necessitarem de solues tcnicas

    complexas ou apresentarem dvidas quanto s

    exigncias previstas no Regulamento de

    Segurana Contra Incndio e Pnico;

    c) estudo preliminar como forma de garantir ao

    interessado a manuteno de exigncias de futuro

    Projeto, bem como para solucionar os casos

    especiais, a exemplo de:

    - solicitao de iseno de sistemas de segurana

    contra incndio e pnico;

    - utilizao de normas internacionais;

    - utilizao de novos sistemas construtivos ou de

    novos conceitos de sistemas de segurana contra

    incndios e pnico;

    - casos em que o Servio de Segurana Contra

    Incndio e Pnico no possua os instrumentos

    adequados para a avaliao em anlise e/ou

    vistoria.

    6.8.2 O Corpo Tcnico poder ser empregado nas

    fases de anlise, vistoria, inclusive recursos ou

    quando da necessidade nas decises de assuntos

    relacionados aos sistemas e medidas de segurana

    contra incndio e pnico.

    6.8.3 O acionamento do Corpo Tcnico para as

    questes especificadas no item 6.8.1e 6.8.2 ser

    de competncia do Comandante Geral, Chefe do

    Estado-Maior e do Diretor de Atividades

    Tcnicas.

    6.8.4 Anualmente o Diretor de Atividades

    Tcnicas encaminhar ao Chefe do EMBM uma

    relao dos Bombeiros Militares em condies de

    integrarem o corpo tcnico para sua homologao

    e publicao em BGBM.

    6.8.5 A Diretoria de Atividades Tcnicas

    disciplinar o funcionamento e acionamento do

    Corpo Tcnico.

    6.9 Da reconsiderao de ato, recursos

    administrativos e requerimento de prorrogao

    de prazo

    6.9.1 Quando houver discordncia do ato

    administrativo praticado pelo CBMMG, o

    proprietrio, o responsvel pelo uso ou

    responsvel tcnico poder apresentar pedido de

    reconsiderao do ato.

    6.9.1.1 O R.T, ao apresentar o pedido de

    reconsiderao de ato ao analista, dever abordar

    apenas o mrito relativo discordncia. As

    correes do projeto devero ser protocoladas

    para anlise aps a resposta do analista.

    6.9.2 O pedido de reconsiderao ser dirigido

    autoridade que praticou o ato e protocolado no

    rgo a que esta pertencer, a qual poder

    reconsiderar sua deciso nos 05 (cinco) dias teis

    subseqentes.

    6.9.3 Do indeferimento do pedido de

    reconsiderao previsto no 6.9.2 caber

    interposio de recurso ao Comandante de

    Peloto, Companhia ou, Batalho de Bombeiros

    Militar, cuja deciso deve ser proferida dentro do

    prazo de 10 (dez) dias teis, contados do seu

    recebimento.

    6.9.4 Caber recurso ao Diretor de Atividades

    Tcnicas do CBMMG, no caso de indeferimento

    do recurso previsto em 6.9.3, cuja deciso deve

    ser proferida no prazo de 10 ( dez) dias teis,

    contados do seu recebimento.

    6.9.5 Os recursos sero interpostos, no prazo

    de dez dias a contar do conhecimento, pelo

  • proprietrio, responsvel pelo uso ou

    responsvel tcnico, do ato administrativo

    praticado pelo CBMMG.

    6.9.6 Na impossibilidade tcnica do

    cumprimento dos prazos para sanar as

    irregularidades, o responsvel tcnico,

    proprietrio ou representante legal poder

    requerer, mediante petio fundamentada, s

    autoridades previstas no item 6.9.3, a

    prorrogao de prazo, que a deferindo ou

    indeferindo, indicaro o perodo necessrio

    para sanar as irregularidades.

    6.9.6.1 Somente sero aceitas solicitaes de

    prorrogao de prazos para correo de

    irregularidades no projeto e na execuo,

    quando houver justificado motivo, casos

    fortuitos ou motivos de fora maior, com

    comprovao da impossibilidade tcnica e

    cronograma de execuo.

    6.9.6.2 A critrio do CBMMG, o prazo a que

    se refere o item 6.9.6 poder sofrer, nova

    prorrogao, mediante petio fundamentada

    do interessado, atendendo ao constante nos