iob - icms/ipi - rondônia - nº05/2016 - 5ª sem janeiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão a ICMS - Considerações sobre o Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare) a ICMS - Controle de crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap) a ICMS - Nota Fiscal de Venda a Consumidor eletrônica (NFC-e) ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 05/2016 Rondônia / a Federal IPI Base de cálculo - Inclusão do valor do frete 01 / a Estadual ICMS EFD - Apuração do ICMS - Bloco E 03 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 12 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Majoração da alíquota do imposto e o princípio da noventena tributária 13 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição 14 IPI/ICMS Sped - NF-e - Danfe - Emissão 14 ICMS/RO Base de cálculo reduzida - Sucata de papel, vidro e plásticos 14 Isenção - Veículos para uso como táxi 14 Substituição tributária - Ração tipo pet - Operações destinadas ao Estado do Mato Grosso 14

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IOB ICMS-IPI, Rondonia,05-2016,5a Sem Janeiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão

a ICMS - Considerações sobre o Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare)

a ICMS - Controle de crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap)

a ICMS - Nota Fiscal de Venda a Consumidor eletrônica (NFC-e)

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 05/2016

Rondônia

/a FederalIPIBase de cálculo - Inclusão do valor do frete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSEFD - Apuração do ICMS - Bloco E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

/a IOB ComentaEstadualICMS - Majoração da alíquota do imposto e o princípio da noventena tributária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

/a IOB Perguntas e RespostasIPIRessarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição . . . . 14

IPI/ICMSSped - NF-e - Danfe - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

ICMS/ROBase de cálculo reduzida - Sucata de papel, vidro e plásticos . . . . . . 14Isenção - Veículos para uso como táxi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Substituição tributária - Ração tipo pet - Operações destinadas ao Estado do Mato Grosso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

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Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : base de cálculo : inclusão do valor.... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2642-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-11337 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

05-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

a Federal

IPI

Base de cálculo - Inclusão do valor do frete SUMÁRIO 1. Introdução 2. Valor tributável 3. Produtos isentos ou sujeitos a alíquotas diferenciadas 4. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

Para efeito de apuração do valor tributável do IPI, devem ser incluídas na base de cálculo todas as despesas cobradas ou debitadas ao destinatário.

Examinaremos, neste texto, os aspec-tos fiscais da inclusão do valor do frete, como despesa acessória, na base de cálculo desse tributo, com fundamento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. VALOR TRIBUTÁVEL

Constitui valor tributável dos produtos nacionais o total da operação de que decorrer a saída do estabe-lecimento industrial ou equiparado a industrial.

Note-se que o valor da operação compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II, § 1º)

2.1 Transporte realizado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada

Para efeito da base de cálculo do IPI, será consi-derado como cobrado ou debitado pelo contribuinte

ao comprador ou destinatário o valor do frete quando o transporte for realizado ou cobrado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada do estabelecimento contribuinte ou por empresa com a qual este mantenha relação de interdependência, ainda que o frete seja subcontratado.

Notas

(1) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influên-cia significativa (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 1º).

(2) Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle co-mum, que (Lei nº 6.404/1976, art. 116):

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo perma-nente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

(3) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de

outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, pre-ponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º).

(4) Consideram-se interligadas as pessoas jurídicas que tenham como controlador o mesmo só-

cio ou acionista (Decreto-lei nº 1.950/1982, art. 10, § 2º, “b”).

(5) Duas firmas são consideradas interdependentes quando (RIPI/2010, art. 612):

a) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;

b) de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação, ex-ceto a venda de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador;

d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do produto, exceto a venda de matérias-primas e pro-dutos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador; ou

Constitui valor tributável dos produtos

nacionais o total da operação de que decorrer a

saída do estabelecimento industrial ou equiparado a

industrial

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-02 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado.

(RIPI/2010, arts. 190, § 2º, e 612; Lei nº 6.404/1976, arts. 116 e 243, §§ 1º e 2º; Decreto-lei nº 1.950/1982)

3. PRODUTOS ISENTOS OU SUJEITOS A ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

As despesas de transporte cobradas ou debita-das ao destinatário (incluídas na base de cálculo do IPI), quando relativas a produtos sujeitos a diversas alíquotas ou beneficiados com isenção, deverão ser rateadas proporcionalmente ao peso de cada produto.

Cabe observar que o rateio somente deverá ser realizado quando não for possível determinar o valor efetivo do transporte atribuído a cada produto.

(Instrução Normativa SRF nº 87/1989, item 3)

4. EXEMPLO

Suponhamos que a empresa “A” tenha vendido à empresa “B” produtos sujeitos às alíquotas de 0%, 10% e 15% e que tenha cobrado do adquirente o valor correspondente a despesas de transporte.

Apenas para ilustrar, admitamos, ainda, que não tenha sido possível determinar o valor do frete corres-pondente a cada produto.

Assim, para efeito de cálculo, tomaremos por base os valores e os pesos mencionados no quadro a seguir. Veja que os dados são fictícios e servem apenas como exemplo.

Valor a) da operação R$ 47.600,00 b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% R$ 12.100,00 c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% R$ 23.800,00 d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% R$ 11.700,00 e) do frete cobrado R$ 11.200,00

Peso a) do total dos produtos 64.000 kg b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% 12.000 kg c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% 20.000 kg d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% 32.000 kg

Com base nos valores e nos pesos mencionados nos quadros anteriores, o contribuinte procederá ao cálculo do percentual correspondente à participação de cada produto na composição do frete cobrado do adquirente.

Para tanto, deverá multiplicar o peso da merca-doria (individualmente) por 100 e dividir o resultado alcançado pelo peso total.

Para facilitar, poderá ser aplicada a seguinte fórmula:

Peso da mercadoria tributadaà alíquota de ...% x 100

= % da composição do fretepeso total das mercadorias

Aplicada essa fórmula, teremos o seguinte quadro:

a) produtos tributados à alíquota de 0%: 12.000 x 100

= 18,75%64.000

b) produtos tributados à alíquota de 10%:20.000 x 100

= 31,25%64.000

c) produtos tributados à alíquota de 15%: 32.000 x 100

= 50,00%64.000

Depois de obtidos os percentuais corresponden-tes à participação de cada produto na composição do frete, efetua-se o cálculo, em real, do valor do frete relativo a cada um dos produtos, tal como ilustrado a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 0%: R$ 11.200,00 x 18,75% = R$ 2.100,00b) produtos tributados à alíquota de 10%: R$ 11.200,00 x 31,25% = R$ 3.500,00c) produtos tributados à alíquota de 15%: R$ 11.200,00 x 50,00% = R$ 5.600,00

Assim, depois dos cálculos preliminares, deverá ser efetuada a apuração do valor do IPI com o valor do frete incluso, em relação a cada um dos produtos, o que, no nosso exemplo, resulta nos valores mencio-nados no quadro a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 10%a.1) valor das mercadorias R$ 23.800,00a.2) valor do frete (proporcional) R$ 3.500,00a.3) base de cálculo do IPI (a.1 + a.2) R$ 27.300,00a.4) IPI devido (a.3 x 10%) R$ 2.730,00b) produtos tributados à alíquota de 15%b.1) valor dos produtos R$ 11.700,00b.2) valor do frete (proporcional) R$ 5.600,00b.3) base de cálculo do IPI (b.1 + b.2) R$ 17.300,00b.4) IPI devido (b.3 x 15%) R$ 2.595,00

Nota

Tendo em vista que o IPI incide sobre o valor da mercadoria acrescido do valor do frete cobrado do destinatário, no caso dos produtos tributados à alíquota zero não haverá valor a ser recolhido sobre o frete. Vale assinalar que os cálculos efetuados com esses produtos (no exemplo) servem apenas para a apuração proporcional relativamente aos produtos tributados.

N

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

ICMS

EFD - Apuração do ICMS - Bloco E SUMÁRIO 1. Introdução 2. Estrutura do bloco E 3. Composição dos registros na apuração de ICMS nas

operações próprias 4. Composição dos registros de apuração de ICMS nas

operações com substituição tributária 5. Apuração do diferencial de alíquota (EC nº 87/2015)

1. INTRODUÇÃO

O ICMS é um imposto não cumulativo, ou seja, permite a compensação dos créditos oriundos das aquisições de mercadorias ou prestações de serviços com o imposto devido pelas saídas tributadas reali-zadas pelo contribuinte.

Ao final do mês, o contribuinte efetuará a apuração do ICMS por meio da compensação dos créditos oriun-dos das aquisições de mercadorias e prestações de serviços (tributados pelo ICMS) com os débitos decor-rentes das suas saídas realizadas no mês. Dessa forma, o resultado poderá ser devedor, gerando ICMS a reco-lher para o Estado, ou saldo credor, o qual o contribuinte manterá em sua escrita fiscal para utilização futura.

Para o correto cumprimento da obrigação princi-pal, o sujeito passivo deverá, todos os meses, escritu-rar o livro Registro de Apuração de ICMS.

Com a implantação da Escrituração Fiscal Digital (EFD) as apurações do ICMS próprio, ICMS devido por substituição tributária e a apuração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) são realizadas por intermédio do preenchimento do bloco E.

Neste procedimento abordaremos os principais aspectos dos registros E100 e E200 do bloco E, incluindo seus respectivos registros filhos. Também fará parte deste procedimento as novidades para o ano de 2016, qual seja, a inclusão do registro principal E300 e seus registros secundários.

2. ESTRUTURA DO BLOCO E

O bloco E, como salientado, refere-se às apura-ções que o contribuinte/declarante terá que realizar e está dividido da seguinte forma:

Bloco EApuração de ICMS Operações

PrópriasRegistro E100 (Pai) e Registros

FilhosBloco E

Apuração de ICMS-Substituição Tributária

Registro E200 (Pai) e Registros Filhos

Bloco EApuração de ICMS Diferencial de Alíquota - UF Origem/Des-tino Emenda Constitucional nº

87/2015

Registro E300 (Pai) e Registros Filhos

Bloco E

Apuração de IPI Registro E500 (Pai) e Registros Filhos

Nota

Foi publicado o Ato Cotepe nº 44/2015, DOU de 23.10.2015, que pro-moveu a inserção do registro E300 e respectivos registros filhos, os quais serão preenchidos em face das alterações promovidas pela Emenda Consti-tucional nº 87/2015 a partir de 1º.01.2016.

(Ato Cotepe nº 9/2008, item 2.6.1.4)

2.1 Composição dos registros no bloco E

O bloco E, como todos os demais blocos da EFD, possui um registro de abertura, no caso o registro E001. Os contribuintes que utilizam o Programa Validador Assinador (PVA) não necessitam preencher este registro, pois a EFD o fará automaticamente, basta que outros registros do bloco E contenham informações.

O bloco E também apresenta um registro de encerramento - registro E990.

Este registro destina-se a identificar o encerra-mento do bloco E e a informar a quantidade de linhas (registros) existentes no bloco.

Além do registro de abertura e encerramento, será obrigatório identificar o período objeto da EFD (ICMS/IPI), ou seja, os registros E100 e E200 (hipótese retenção por substituição tributária). Os estabeleci-mentos industriais e equiparados à indústria devem preencher o registro E500, em que será informada a data de início e término da apuração e a indicação do tipo se “mensal” ou “decendial” e seus registros filhos.

3. COMPOSIÇÃO DOS REGISTROS NA APURAÇÃO DE ICMS NAS OPERAÇÕES PRÓPRIAS

No tocante à apuração do ICMS próprio a EFD (ICMS/IPI) apresenta os seguintes registros:

a Estadual

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-04 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

Descrição Registro Nível Hierárquico

Período de apuração de ICMS E100 2Apuração do ICMS - Operações pró-prias

E110 3

Ajuste/benefício/incentivo da apura-ção do ICMS

E111 4

Informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS

E112 5

Informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS - Identificação de documentos fiscais

E113 5

Informações adicionais da apuração do ICMS - Valores declaratórios

E115 4

Obrigações do ICMS recolhido ou a recolher - Obrigações próprias

E116 4

3.1 Registro E100

O registro E100 tem por objetivo informar o(s) período(s) de apuração do ICMS. Os períodos informa-dos devem abranger todo o intervalo da escrituração fis-cal, sem sobreposição ou omissão de datas ou períodos.

Não podem ser informados 2 ou mais registros com a mesma combinação de valores dos campos 02 (DT_INI) e 03 (DT_FIN). Não devem existir lacunas ou sobreposições de datas nos períodos de apuração informados nestes registros, em comparação com as datas informadas no registro 0000. Supondo tratar-se da competência janeiro/2016, teremos o seguinte exemplo:

Nota

A data inicial e a data final da apuração apenas não corresponderão ao 1º e último dia do mês na hipótese de abertura ou encerramento de atividade do estabelecimento em que este evento não coincida com o 1º e o último dia do período objeto da apuração.

3.1.1 Registro E110

Este registro tem por objetivo informar os valores relativos à apuração do ICMS referente às operações próprias.

O registro deve ser apresentado inclusive nos casos de períodos sem movimento. Neste caso, os valores deverão ser apresentados zerados.

Este registro contempla os seguintes campos, conforme Ato Cotepe nº 9/2008:

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

O registro em questão possui campos correspon-dentes ao somatório dos débitos (VL_TOT_DÉBITOS) e dos créditos (VL_TOT_CRÉDITOS) originados do lançamento dos documentos fiscais de saída e/ou entradas escrituradas no bloco C e no bloco D de acordo com o modelo de documento fiscal.

Contudo, existem determinadas operações que geram débito ou crédito de ICMS, mas que não comporão os campos “Valor Total de Débitos” e “Valor Total de Créditos” devendo ser informados nos cam-pos 03, 04, 05, 07, 08, 09 ou 12, conforme dispuser a legislação de cada Estado.

3.1.2 Registro E110 - Débitos especiais

A EFD tem um leiaute padrão a ser utilizado por todas as Unidades da Federação participantes deste subprojeto Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). No entanto, a escrituração fiscal poderá pos-suir maior ou menor complexidade à medida que a legislação do ICMS de cada Estado exija lançamentos diferenciados.

Os valores informados nos campos 02 a 14 do registro E110 afetam um ao outro, ou seja, ao lançar um crédito no campo 08 o saldo devedor diminuirá.

O valor informado no campo 15 do registro E110, diferentemente, não se comunica com os demais campos deste registro e, assim, o valor informado será computado como débito, devendo ser pago independentemente da existência de saldo credor. Com isto o contribuinte, observando as peculiaridades de cada Estado, deverá informar o correspondente ao somatório dos seguintes valores:

a) de ICMS correspondente aos documentos fis-cais extemporâneos (COD_SIT igual a “01”) e dos documentos fiscais complementares ex-temporâneos (COD_SIT igual a “07”);

b) de ajustes do campo VL_ICMS dos registros C197 e D197, se o 3º caractere do código in-formado no campo COD_AJ do registro C197 e D197 for igual a “7” (débitos especiais) e o 4º caractere for igual a “0” (operações próprias) referente aos documentos compreendidos no período a que se refere a escrituração; e

c) de ajustes do campo VL_AJ_APUR do registro E111, se o 3º caractere do código informado no campo COD_AJ_APUR do registro E111 for igual a “0” (apuração ICMS próprio) e o 4º ca-ractere for igual a “5” (débito especial).

Exemplo de registro E110 preenchido:

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ICMS - IPI e Outros

05-06 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

Importante frisar que o valor da soma deste campo com o campo VL_ICMS_RECOLHER deve ser igual à soma dos valores do campo VL_OR do registro E116.

3.1.3 Registro E111

Este registro tem por objetivo discriminar todos os ajustes lançados nos campos VL_TOT_AJ_DEBITOS, VL_ESTORNOS_CRED, VL_TOT_AJ_CREDITOS, VL_ESTORNOS_DEB, VL_TOT_DED e DEB_ESP, todos do registro E110.

A tabela de “Ajuste da Apuração e Dedução” tem seus códigos definidos por cada Unidade da Federação, e seguem a regra de formatação esta-belecida no Ato Cotepe/ICMS nº 11/2007, item 5.1.1, para criação dos códigos.

Os códigos referidos na tabela mencionada ante-riormente são utilizados no registro E111 da apuração ICMS próprio e no registro E220 da apuração do ICMS-ST.

Estrutura do código (8 posições - AABCDDDD).

AA = ‘RO’ - Unidade da Federação criadora do código;

B = ‘0’ (Apuração do ICMS) ou ‘1’ (Apuração do ICMS-ST);

C = ‘0’ ou ‘1’ ou ‘2’ ou ‘3’ ou ‘4’;

0 - Outros débitos;

1 - Estorno de créditos;

2 - Outros créditos;

3 - Estorno de débitos;

4 - Deduções do imposto apurado;

5 - Débitos especiais.

DDDD = código da ocorrência.

Exemplo de preenchimento do registro E111

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05-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

3.1.4 Registro E112

O registro em questão tem por objetivo detalhar os ajustes do registro E111 quando forem relacionados a processos judiciais ou fiscais ou a documentos de arrecadação, observada a legislação estadual perti-nente. Valores recolhidos com influência na apuração do ICMS - Operações Próprias devem ser detalhados neste registro, com identificação do documento de arrecadação específico.

No Estado de Rondônia, podemos citar como exemplo de utilização o lançamento de “Débito Extemporâneo”, em que não há emissão de documento fiscal relativo à operação ou prestação de serviço, no mês da apuração, recolhidos espontaneamente ou por autuação.

Neste caso deverá ser lançado no período do recolhimento, informando no registro E112 o identifi-cador de cada um dos documentos de arrecadação.

Nota

Tratando-se de operações sujeitas ao regime de substituição tributária esta informação será lançada no registro E230 com o código respectivo.

3.1.5 Registro E113

Este registro tem por objetivo identificar os docu-mentos fiscais relacionados ao ajuste. Devendo ser informados o código de participante previamente cadastrado no registro 0150 da EFD (ICMS/IPI). Nos

documentos de entrada deverão ser informados os dados referentes ao emitente do documento ou ao remetente das mercadorias ou serviços. No caso de saída, deve constar a informação referente ao desti-natário.

Informar, ainda, o código do modelo de do-cumento, a série do documento fiscal, a subsérie do documento fiscal, o número do documento, bem como a sua data de emissão, o código do item e o valor do ajuste.

3.1.6 Registro E115

Este registro tem o objetivo de informar os valores declaratórios relativos ao ICMS, conforme definição da legislação estadual pertinente. Esses valores são meramente declaratórios e não são computados na apuração do ICMS.

3.1.7 Registro E116

Este registro tem o objetivo de discriminar os pagamentos realizados (débitos especiais) ou a realizar, referentes à apuração do ICMS - Operações Próprias do período. A soma do valor das obrigações deste registro deve ser igual à soma dos campos VL_ICMS_RECOLHER e DEB_ESP, do registro E110. Seguindo o exemplo do subtópico 3.1.2 teremos R$ 7.000,00 referente à apuração (débitos menos crédi-tos) somado R$ 500,00 referente a débito especial de ICMS.

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05-08 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

4. COMPOSIÇÃO DOS REGISTROS DE APURAÇÃO DE ICMS NAS OPERAÇÕES COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

No tocante à apuração do ICMS retido em face do regime de substituição tributária, o substituto tribu-tário deverá apresentar os seguintes registros da EFD (ICMS/IPI):

Descrição Registro Nível Hierárquico

Período de apuração de ICMS-Subs-tituição Tributária E200 2

Apuração do ICMS-Substituição Tri-butária E210 3

Ajuste/benefício/incentivo da apura-ção do ICMS E220 4

Informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS-Substituição Tributária

E230 5

Informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS-Substituição Tributária - Identificação de docu-mentos fiscais

E240 5

Obrigações do ICMS recolhido ou a recolher - Substituição Tributária E250 4

4.1 Registro E200

O registro E200 tem por objetivo informar o(s) período(s) de apuração do ICMS-Substituição Tributária para cada Unidade da Federação em que o informante seja inscrito como substituto tributário, inclusive para o seu Estado, nas operações internas que envolvam substituição, e também para a Unidade da Federação para a qual o declarante tenha comer-cializado e que não tenha inscrição como substituto. Os períodos informados devem abranger todo o pe-ríodo previsto no registro 0000, sem haver sobreposi-ção ou omissão de datas, por Unidade da Federação.

4.1.1 Registro E210

O registro E210 tem por objetivo informar valores relativos à apuração do ICMS de substituição tribu-tária, mesmo nos casos de períodos sem movimento. Desta forma, sempre que o responsável tributário estiver promovendo informações relativamente ao seu Estado ou com outra Unidade da Federação em que tenha obtido inscrição de substituto tributário, deverá ser apresentado este registro ainda que sem movimento, assinalando, para isto, o indicador de movimento “0” - Sem operações com ST.

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Manual de Procedimentos

05-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

4.1.2 Registro E220

O registro E220 tem a mesma função do registro E111 da apuração do ICMS nas operações próprias, devendo ser apresentado para discriminar os ajustes lançados nos campos VL_OUT_CRED_ST, VL_OUT_DEB_ST e VL_DEDUÇOES_ST e os valores informados no campo DEB_ESP_ST, todos do registro E210.

Na estrutura de códigos proposta pelo Ato Cotepe nº 9/2008, os códigos de ajustes que envolvam opera-ções sujeitas ao regime de substituição tributária têm o terceiro caractere “1”, exemplo:

Código de Ajuste Descrição

RO90000001 Informativo - Valores de Ressarcimento de Substituição Tributária

4.1.3 Registro E230

O registro E230 - Informações Adicionais dos Ajustes da Apuração será preenchido quando os ajustes de apuração forem relacionados a processos judiciais ou fiscais ou a documentos de arrecadação, observada a legislação estadual pertinente.

Este registro é, portanto, utilizado nas mesmas hipóteses do registro E112.

4.1.4 Registro E240Este registro refere-se às Informações Adicionais

dos Ajustes da Apuração do ICMS-Substituição Tributária - Identificação dos Documentos Fiscais.

Este registro deve ser apresentado para identifi-cação dos documentos fiscais relacionados ao ajuste.

4.1.5 Registro E250Os contribuintes que realizem operações interes-

taduais sujeitas ao regime de substituição tributária devem ter um registro E200 e E210 para cada Unidade da Federação com a qual realizou operações que implicaram recolhimento do imposto na condição de responsável tributário.

Desta forma teremos um registro E250 para cada Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou documento equivalente que for pago, devendo os contribuintes ficar atentos à seguinte regra:

a) contribuinte com inscrição de substituto tributá-rio irá gerar uma única GNRE, para pagamento em data única - preencher 1 registro E250;

b) contribuinte sem inscrição de substituto com a Unidade da Federação destinatária - o recolhi-mento ocorre por ocasião da saída da merca-doria, existindo uma GNRE para cada recolhi-mento - gerar um registro E250 para identificar cada recolhimento.

Exemplo:

Empresa rondoniense efetua venda de merca-doria sujeita à substituição tributária para o Estado de São Paulo e para o Estado do Rio de Janeiro. O sujeito passivo por substituição possui inscrição de substituto tributário apenas com o Estado de São Paulo.

Como no Estado de São Paulo o referido con-tribuinte providenciou a inscrição estadual, haverá apenas um único recolhimento referente a todas as vendas do período e, com isto, uma única GNRE e um único registro E250.

Já em relação ao Estado do Rio de Janeiro, o fornecedor rondoniense não providenciou a inscrição

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05-10 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

de substituto e com isto fica obrigado a recolher o valor devido a título de substituição tributária a cada operação realizada. Assim, efetuando 3 operações de venda em um determinado período para o Rio de Janeiro, ele terá um registro E200 e um registro E210 para este Estado, no entanto, terá 3 registros E250.

5. APURAÇÃO DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA (EC Nº 87/2015)

A Emenda Constitucional nº 87/2015 alterou o § 2º do art. 155 da Constituição Federal/1988 e incluiu o art. 99 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), para tratar da sistemática de cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumi-dor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outra Unidade da Federação.

Logo, nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outra Unidade da Federação, contribuinte ou não do imposto, será adotada a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte.

Diante do exposto, a contar de 1º.01.2016, os contribuintes na condição de responsáveis pelo recolhimento do diferencial de alíquotas para o Estado destinatário terão que providenciar o preenchimento de novos registros no bloco E, conforme segue:

Descrição Registro Nível Hierárquico

Período de apuração de ICMS - Di-ferencial de alíquotas - Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E300 2

Apuração do ICMS - Diferencial de alíquotas - Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Cons-titucional nº 87/2015

E310 3

Ajuste/benefício/incentivo da apuração do ICMS diferencial de alíquotas - Uni-dade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E311 4

Informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS - Diferencial de alíquotas - Unidade da Federa-ção de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E312 5

Descrição Registro Nível Hierárquico

Informações adicionais da apuração do ICMS diferencial de alíquotas - Uni-dade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015 - Identificação de documentos fiscais

E313 5

Obrigações do ICMS recolhido ou a re-colher - Diferencial de alíquotas - Uni-dade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E316 4

5.1 Registro E300No registro E300 o contribuinte/responsável infor-

mará a Unidade da Federação favorecida do diferen-cial de alíquotas, bem como a data inicial e final do período de apuração.

5.2 Registro E310Neste registro se realiza a apuração do diferencial

de alíquotas devido ao Estado de destino, devendo ser informados os seguintes campos:

IND_MOV_DIFAL - Indicador de movimento em que “0” indica a ausência de operações no período para a UF especificada e “1” quando existirem operações, ou seja, informações a serem indicadas no registro em questão;

VL_SLD_CRED_ANT_DIFAL

Valor do “Saldo credor de período anterior - ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino”;

VL_TOT_DEBITOS_DIFAL

Valor total dos débitos por “Saídas e prestações com débito do ICMS referente ao diferencial de alí-quota devido à UF do remetente/destinatário”;

VL_OUT_DEB_DIFAL

Valor total dos ajustes “Outros débitos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino” e “Estorno de créditos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino”;

VL_TOT_DEB_FCP

Valor total dos débitos a título de Fundo de Com-bate à Pobreza por “Saídas e prestações”;

VL_TOT_CREDITOS_DIFAL

Valor total dos créditos do ICMS referente ao diferen-cial de alíquota devido à UF do remetente/destinatário;

VL_TOT_CRED_FCP

Valor total dos créditos de Fundo de Combate à Pobreza por entradas;

VL_OUT_CRED_DIFAL

Valor total de ajustes “Outros créditos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino” e “Estorno de débitos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino”;

VL_SLD_DEV_ANT_DIFAL

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05-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

Valor total de saldo devedor ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino antes das deduções;

VL_DEDUÇÕES_DIFAL

Valor total dos ajustes “Deduções ICMS Diferen-cial de Alíquota da UF de Origem/Destino”;

VL_RECOL

Valor recolhido ou a recolher referente ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP) e ao Imposto do Diferen-cial de Alíquota da UF de Origem/Destino;

VL_SLD_CRED_TRANSPORTAR

Saldo credor a transportar para o período seguinte referente ao FCP e ao Imposto do Diferencial de Alí-quota da UF de Origem/Destino;

DEB_ESP_DIFAL

Valores recolhidos ou a recolher, extra-apuração.

5.3 Registro E311No registro E311 serão informados os ajustes/

benefícios/incentivo da apuração do ICMS diferencial de alíquotas UF de origem/destino EC nº 87/2015.

COD_AJ_APUR

Deverá ser informado o código de ajuste con-forme disposto por cada Unidade da Federação, sendo utilizada a formatação proposta no item 5.1.1 do Ato Cotepe nº 9/2008, alterado pelo Ato Cotepe nº 44/2015.

DESCR_COMPL_AJ

Descrição complementar do ajuste da apuração;VL_AJ_APUR

Valor do ajuste da apuração.

5.4 Registro E312No registro E312: informações adicionais dos

ajustes da apuração do ICMS diferencial de alíquota UF de origem/destino EC nº 87/2015. Serão informa-dos os seguintes campos:

NUM_DA

Número do documento de arrecadação estadual se houver;

NUM_PROC

Número do processo ao qual o ajuste está vincu-lado se houver;

IND_PROC

Indicador da origem do processo:0 - Sefaz;1 - Justiça Federal;2 - Justiça Estadual;9 - Outros.PROC

Descrição resumida do processo que embasou o lançamento;

TXT_COMPL

Descrição complementar.

5.5 Registro E313No registro E313 será identificado o documento

fiscal que ensejou o recolhimento do diferencial de alí-quotas. Devendo ser informados os seguintes campos:

COD_PART

Código do participante (campo 02 do registro 0150);COD_MOD

Código do modelo do documento fiscal, conforme a Tabela 4.1.1;

SER

Série do documento fiscal;SUB

Subsérie do documento fiscal;NUM_DOC

Número do documento fiscal;CHV_DOCe

Chave do Documento Eletrônico;DT_DOC

Data da emissão do documento fiscal;COD_ITEM

Código do item (campo 02 do registro 0200);VL_AJ_ITEM

Valor do ajuste para a operação/item.

5.6 Registro E316Neste registro será identificado o documento de

arrecadação utilizado para pagamento do diferencial de alíquotas. Destaca-se que o Fundo de Combate à Pobreza (FCP), originado nas operações de saída para consumidor final em outro Estado, nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015, deverá ser reco-lhido separadamente e, portanto, nos recolhimentos em favor dos Estados que instituíram o FCP o res-ponsável deverá providenciar pelo menos 2 Guias de Arrecadação e, como consequência, gerar 2 registros E316. Serão preenchidos os seguintes campos:

COD_OR

Código da obrigação recolhida ou a recolher, conforme a Tabela 5.4 (Ato Cotepe nº 9/2008);

VL_OR

Valor da obrigação recolhida ou a recolher;DT_VCTO

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ICMS - IPI e Outros

05-12 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

Data de vencimento da obrigação;COD_REC

Código de receita referente à obrigação, próprio da Unidade da Federação da origem/destino, con-forme legislação estadual;

NUM_PROC

Número do processo ou auto de infração ao qual a obrigação está vinculada se houver;

IND_PROC

Indicador da origem do processo:0 - Sefaz;1 - Justiça Federal;

2 - Justiça Estadual;9 - Outros.PROC

Descrição resumida do processo que embasou o lançamento;

TXT_COMPL

Descrição complementar das obrigações recolhi-das ou a recolher;

MES_REF*

Informe o mês de referência no formato “mmaaaa”.(Guia Prático da EFD)

N

FEDERAL

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime do “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela apli-cação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita bruta para essa finalidade.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para fins de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

A Resolução CGSN nº 124/2015 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2016.

1. SUBLIMITES PARA 2016

Para os sublimites de receita bruta, são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão op-tar pela aplicação, em seus respectivos ter-ritórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 1.800.000,00Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e

menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016 com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALAcre Decreto nº 3.602/2015 - DOE AC de 29.10.2015

Amapá Decreto nº 5.002/2015 - DOE AP de 21.10.2015Rondônia Decreto nº 19.957/2015 - DOE RO de 22.07.2015Roraima Decreto nº 19.791-E/2015 - DOE RR de 21.10.2015

3. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 2.520.000,00Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e

menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

a IOB Setorial

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05-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 RO

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALMaranhão Decreto nº 31.260/2015 - DOE MA de 29.10.2015

Mato Grosso Decreto nº 310/2015 - DOE MT de 28.10.2015Mato Grosso

do Sul Decreto nº 14.292/2015 - DOE MS de 29.10.2015

Pará Decreto nº 1.422/2015 - DOE PA de 26.10.2015Piauí Decreto nº 16.290/2015 - DOE PI de 16.11.2015

Tocantins Decreto nº 5.330/2015 - DOE TO de 27.10.2015

4. PARTICIPAÇÃO NO PIB ACIMA DE 5%Os Estados que tiverem participação no PIB

acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas em 2015 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 124/2015)

N

ESTADUAL

ICMS - Majoração da alíquota do imposto e o princípio da noventena tributária

O Estado de Rondônia publicou no DOE RO de 22.12.2015 a Lei nº 3.699, que, entre outras dispo-sições, aumentou a alíquota do ICMS para diversas mercadorias.

Consta de artigo publicado no site http://www.rondoniagora.com/ em 16.12.2015, que o aumento foi objeto de intensas negociações entre o empresariado rondoniense, a Assembleia Legislativa e o Governo do Estado. Reuniram-se representantes do setor produ-tivo e do comércio, deputados estaduais, Chefe da Casa Civil e Secretário de Finanças.

A proposta original do Executivo era elevar a alíquota geral do ICMS de 17% para 18%, causando efeito direto na gasolina e no álcool, aumentando de 25% para 28%, além de uma taxação nestes 2 combustíveis destinada ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep). Por fim, chegou-se ao consenso de alterar de 17% para 17,5% a alíquota geral do ICMS e aumentar de 25% para 26% o ICMS sobre o álcool e a gasolina, mas excluindo-os da taxa do fundo de pobreza.

Veja a seguir as alíquotas que serão aumentadas e as atuais:

a) cigarros, charutos e tabacos serão tributados a 32% (antes 30%);

b) bebidas alcoólicas, exceto cerveja 37% (antes 35%);

c) cerveja, exceto as não alcoólicas 29% (antes 27%);

d) combustíveis (gasolina e álcool carburante) 26% (antes 25%);

e) demais mercadorias não relacionadas entre as que têm alíquota maior 17,5% (antes 17%).

É certo que não se pode reclamar da alta tributa-ção de cigarros e bebidas, mas sobre combustíveis (mais 1%) e demais mercadorias que antes pagavam 17% e passarão a 17,5%, qual seria a explicação? Talvez fluxo de caixa, mas e o fluxo de caixa do contribuinte, do consumidor que já sofre com a crise econômica (desemprego, inflação ...)?

Se servir de consolo, podemos lembrar que a majoração do ICMS só produzirá efeitos no prazo de 90 dias da data da publicação da Lei. Contando esse prazo desde o dia 22.12.2015, a alteração deverá produzir os seus efeitos a partir do dia 20.03.2016. Esse prazo mínimo é a chamada noventena originada na letra da Constituição Federal de 1988, especifica-mente no art. 150, em que transcrevemos:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

...

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publi-cada a lei que os instituiu ou aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, obser-vado o disposto na alínea b.

Por fim, salientamos que as alterações ocorridas na Lei do ICMS/RO (Lei nº 688/1996) deverão ser regulamentadas, ou seja, o Governo editará decreto para alterar o Regulamento do ICMS/RO.

(Lei nº 3.699/2015; Constituição Federal/1988, art. 150, I e III)

N

a IOB Comenta

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ICMS - IPI e Outros

05-14 RO Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

IPI

Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição

1) O contribuinte com processo judicial pode solici-tar ressarcimento de créditos do IPI?

É vedado o ressarcimento a estabelecimento per-tencente a pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo-fiscal de determinação e exigência de crédito do IPI cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação em apreço.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)

IPI/ICMS

Sped - NF-e - Danfe - Emissão

2) Qual é a quantidade de vias do Documento Au-xiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) exigida para acompanhar o trânsito de mercadorias?

O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via, salvo quando houver disposição expressa em outro sentido.

Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula nona; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, item 7)

ICMS/RO

Base de cálculo reduzida - Sucata de papel, vidro e plásticos

3) Nas operações com sucata de papel, vidro e plásticos existe benefício fiscal?

Sim. Desde 04.11.2015, as operações internas e interestaduais com sucatas de papel, vidro e plásti-cos, destinadas a estabelecimento industrial, que tenham como objetivo a reciclagem, são beneficiadas com redução da base de cálculo do ICMS de forma que a carga tributária seja equivalente a aplicação de percentual de até 1% sobre o valor da operação.

(RICMS-RO/1998, Anexo II, Tabela I, item 44)

Isenção - Veículos para uso como táxi

4) Foi alterada a redação do ICMS em relação às condições para fruição do benefício da isenção na aquisição de veículo para uso como táxi?

Sim. Foi efetuada uma pequena alteração na redação do subitem 36.2 da Tabela II do Anexo I do RICMS-RO/1998, entretanto esta alteração é apenas para adequar a redação da regra em relação à apresentação de documentos do beneficiário taxista microempreendedor individual (MEI).

A nova redação do inciso IV do subitem 36.2 é:

“IV - cópia de documentação que comprove a condição de taxista microempreendedor indi-vidual (MEI) do interessado, quando enqua-drado nessa situação”.

Somente foram acrescentadas as palavras “quando enquadrado nessa situação”.

(RICMS-RO/1998, Anexo I, Tabela II, subitem 36.2, IV)

Substituição tributária - Ração tipo pet - Operações destinadas ao Estado do Mato Grosso

5) Foi alterada a margem de valor agregado (MVA) para operações que destinem ração tipo pet ao Estado do Mato Grosso?

Sim. Desde 08.10.2015, a MVA-ST original para operações com ração tipo pet, destinadas ao Estado do Mato Grosso, passou a ser a prevista na legis-lação do Mato Grosso em função do que dispõe o Protocolo ICMS nº 72/2015, que gerou alteração no RICMS-RO/1998, trazida pelo Decreto nº 20.347/2015.

(RICMS-RO/1998, Anexo VI, Tabela XIV, item 10)

a IOB Perguntas e Respostas