iob - icms/ipi - santa catarina - nº05/2016 - 5ª sem janeiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão a ICMS - Importação - Considerações gerais a ICMS - Operações interestaduais com não contribuintes ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 05/2016 Santa Catarina / a Federal IPI Base de cálculo - Inclusão do valor do frete 01 / a Estadual ICMS Base de cálculo reduzida 03 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 11 / a IOB Comenta Estadual Implementação da Emenda Constitucional nº 87/2015 12 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição 13 IPI/ICMS Sped - NF-e - Danfe - Emissão 14 ICMS/SC EFD - Entrega de informações 14 Obrigações acessórias - Administradora de cartões de crédito 14

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IOB ICMS-IPI, Santa Catarina,05-2016,5a Sem Janeiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Nota fiscal de entrada - Hipóteses de emissão

a ICMS - Importação - Considerações gerais

a ICMS - Operações interestaduais com não contribuintes

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 05/2016

Santa Catarina

/a FederalIPIBase de cálculo - Inclusão do valor do frete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSBase de cálculo reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

/a IOB ComentaEstadualImplementação da Emenda Constitucional nº 87/2015 . . . . . . . . . . . 12

/a IOB Perguntas e RespostasIPIRessarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição . . . . 13

IPI/ICMSSped - NF-e - Danfe - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

ICMS/SCEFD - Entrega de informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Obrigações acessórias - Administradora de cartões de crédito . . . . . . 14

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Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : base de cálculo : inclusão do valor.... -- 11. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2642-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-11337 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

05-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

a Federal

IPI

Base de cálculo - Inclusão do valor do frete SUMÁRIO 1. Introdução 2. Valor tributável 3. Produtos isentos ou sujeitos a alíquotas diferenciadas 4. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

Para efeito de apuração do valor tributável do IPI, devem ser incluídas na base de cálculo todas as despesas cobradas ou debitadas ao destinatário.

Examinaremos, neste texto, os aspec-tos fiscais da inclusão do valor do frete, como despesa acessória, na base de cálculo desse tributo, com fundamento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. VALOR TRIBUTÁVEL

Constitui valor tributável dos produtos nacionais o total da operação de que decorrer a saída do estabe-lecimento industrial ou equiparado a industrial.

Note-se que o valor da operação compreende o preço do produto acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II, § 1º)

2.1 Transporte realizado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada

Para efeito da base de cálculo do IPI, será consi-derado como cobrado ou debitado pelo contribuinte

ao comprador ou destinatário o valor do frete quando o transporte for realizado ou cobrado por empresa coligada, controladora, controlada ou interligada do estabelecimento contribuinte ou por empresa com a qual este mantenha relação de interdependência, ainda que o frete seja subcontratado.

Notas

(1) São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influên-cia significativa (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 1º).

(2) Entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle co-mum, que (Lei nº 6.404/1976, art. 116):

a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo perma-nente, a maioria dos votos nas deliberações da assembleia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e

b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia.

(3) Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de

outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, pre-ponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores (Lei nº 6.404/1976, art. 243, § 2º).

(4) Consideram-se interligadas as pessoas jurídicas que tenham como controlador o mesmo só-

cio ou acionista (Decreto-lei nº 1.950/1982, art. 10, § 2º, “b”).

(5) Duas firmas são consideradas interdependentes quando (RIPI/2010, art. 612):

a) uma delas tiver participação na outra de 15% ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem como por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física;

b) de ambas, uma mesma pessoa fizer parte, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%, no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50%, nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados, de sua fabricação ou importação, ex-ceto a venda de matérias-primas e produtos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador;

d) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos industrializados ou importados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira a padronagem, marca ou tipo do produto, exceto a venda de matérias-primas e pro-dutos intermediários, destinados exclusivamente à industrialização de produtos do comprador; ou

Constitui valor tributável dos produtos

nacionais o total da operação de que decorrer a

saída do estabelecimento industrial ou equiparado a

industrial

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-02 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

e) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado ou importado.

(RIPI/2010, arts. 190, § 2º, e 612; Lei nº 6.404/1976, arts. 116 e 243, §§ 1º e 2º; Decreto-lei nº 1.950/1982)

3. PRODUTOS ISENTOS OU SUJEITOS A ALÍQUOTAS DIFERENCIADAS

As despesas de transporte cobradas ou debita-das ao destinatário (incluídas na base de cálculo do IPI), quando relativas a produtos sujeitos a diversas alíquotas ou beneficiados com isenção, deverão ser rateadas proporcionalmente ao peso de cada produto.

Cabe observar que o rateio somente deverá ser realizado quando não for possível determinar o valor efetivo do transporte atribuído a cada produto.

(Instrução Normativa SRF nº 87/1989, item 3)

4. EXEMPLO

Suponhamos que a empresa “A” tenha vendido à empresa “B” produtos sujeitos às alíquotas de 0%, 10% e 15% e que tenha cobrado do adquirente o valor correspondente a despesas de transporte.

Apenas para ilustrar, admitamos, ainda, que não tenha sido possível determinar o valor do frete corres-pondente a cada produto.

Assim, para efeito de cálculo, tomaremos por base os valores e os pesos mencionados no quadro a seguir. Veja que os dados são fictícios e servem apenas como exemplo.

Valor a) da operação R$ 47.600,00 b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% R$ 12.100,00 c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% R$ 23.800,00 d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% R$ 11.700,00 e) do frete cobrado R$ 11.200,00

Peso a) do total dos produtos 64.000 kg b) dos produtos sujeitos à alíquota de 0% 12.000 kg c) dos produtos sujeitos à alíquota de 10% 20.000 kg d) dos produtos sujeitos à alíquota de 15% 32.000 kg

Com base nos valores e nos pesos mencionados nos quadros anteriores, o contribuinte procederá ao cálculo do percentual correspondente à participação de cada produto na composição do frete cobrado do adquirente.

Para tanto, deverá multiplicar o peso da merca-doria (individualmente) por 100 e dividir o resultado alcançado pelo peso total.

Para facilitar, poderá ser aplicada a seguinte fórmula:

Peso da mercadoria tributadaà alíquota de ...% x 100

= % da composição do fretepeso total das mercadorias

Aplicada essa fórmula, teremos o seguinte quadro:

a) produtos tributados à alíquota de 0%: 12.000 x 100

= 18,75%64.000

b) produtos tributados à alíquota de 10%:20.000 x 100

= 31,25%64.000

c) produtos tributados à alíquota de 15%: 32.000 x 100

= 50,00%64.000

Depois de obtidos os percentuais corresponden-tes à participação de cada produto na composição do frete, efetua-se o cálculo, em real, do valor do frete relativo a cada um dos produtos, tal como ilustrado a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 0%: R$ 11.200,00 x 18,75% = R$ 2.100,00b) produtos tributados à alíquota de 10%: R$ 11.200,00 x 31,25% = R$ 3.500,00c) produtos tributados à alíquota de 15%: R$ 11.200,00 x 50,00% = R$ 5.600,00

Assim, depois dos cálculos preliminares, deverá ser efetuada a apuração do valor do IPI com o valor do frete incluso, em relação a cada um dos produtos, o que, no nosso exemplo, resulta nos valores mencio-nados no quadro a seguir.

a) produtos tributados à alíquota de 10%a.1) valor das mercadorias R$ 23.800,00a.2) valor do frete (proporcional) R$ 3.500,00a.3) base de cálculo do IPI (a.1 + a.2) R$ 27.300,00a.4) IPI devido (a.3 x 10%) R$ 2.730,00b) produtos tributados à alíquota de 15%b.1) valor dos produtos R$ 11.700,00b.2) valor do frete (proporcional) R$ 5.600,00b.3) base de cálculo do IPI (b.1 + b.2) R$ 17.300,00b.4) IPI devido (b.3 x 15%) R$ 2.595,00

Nota

Tendo em vista que o IPI incide sobre o valor da mercadoria acrescido do valor do frete cobrado do destinatário, no caso dos produtos tributados à alíquota zero não haverá valor a ser recolhido sobre o frete. Vale assinalar que os cálculos efetuados com esses produtos (no exemplo) servem apenas para a apuração proporcional relativamente aos produtos tributados.

N

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

ICMS

Base de cálculo reduzida SUMÁRIO 1. Introdução 2. Base de cálculo reduzida 3. Quadro prático das operações e prestações com base

de cálculo reduzida constante no RICMS 4. Indicações exigidas na nota fiscal 5. Modelo 6. Escrituração Fiscal Digital 7. Infrações e penalidades

1. INTRODUÇÃO

A base de cálculo, ou base imponível, é um dos fatores que compõem o aspecto valorativo ou dimensional do tributo. Trata-se do valor sobre o qual incide o imposto, ao qual é aplicada a alíquota cor-respondente, fixada em lei, determinando-se, assim, o montante a ser recolhido aos cofres públicos.

Quando o Estado concede redução da base de cálculo do imposto, está de fato isentando parte da tributação incidente na respectiva operação, o que consiste na chamada “isenção parcial do imposto”, como demonstramos no exemplo a seguir.

EXEMPLO

Base de cálculo integral (ou cheia) 100%(-) Redução da base de cálculo 60%(=) Base de cálculo reduzida (valor tributável) 40%

Como se vê nesse exemplo, a redução da base de cálculo representa isenção parcial (60%), pois o tributo só incidirá sobre parte do valor da operação, isto é, sobre 40% do valor originariamente tributável (100%).

Vejamos a seguinte ilustração:

1. Base de cálculo reduzida (valor tributável) = 40%;

2. Redução da base de cálculo (isenção parcial) = 60%.

Examinaremos, nos tópicos seguintes, alguns aspectos relacionados à redução da base de cálculo do imposto, com base no RICMS-SC/2001, aprovado pelo Decreto nº 2.870/2001.

1.1 Princípio da seletividade

O ICMS, de acordo com o disposto na Constitui-ção Federal de 1988, poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços, ou seja, os produtos supérfluos poderão ser tributa-dos com alíquotas maiores e aqueles considerados essenciais, com alíquotas menores. A redução de base de cálculo também colabora com o referido princípio, pois, uma vez concedida, resulta em uma carga tributária efetiva menor.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º)

1.2 Convênios impositivos e autorizativos

Ressalte-se que os acordos firmados entre os entes tributantes podem ser impositivos (com adoção obrigatória) ou autorizativos (com adoção facultativa). A imposição ou a autorização pode ser notada pelo contribuinte na própria redação do respectivo ato legal, pois, a título de exemplo, enquanto o convênio de natureza impositiva apresenta na sua redação a expressão “Fica reduzida a base de cálculo do ICMS nas operações ou prestações”, o de natureza auto-rizativa apresenta, como regra, a seguinte redação: “Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a reduzir a base de cálculo das seguintes operações ou prestações”.

2. BASE DE CÁLCULO REDUZIDA

Sem prejuízo de outras disposições contidas na legislação, a base de cálculo do imposto será, como regra, o valor da operação. Contudo, como já citado, esse valor (base de cálculo) pode, em virtude de acordo estabelecido entre os Estados e/ou o Distrito Federal e a União, ser reduzido de forma a minimizar a carga tributária da operação ou prestação.

a Estadual

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-04 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

Os acordos, quando estabelecidos e, se for o caso, efetivamente aplicados em cada Estado ou no Distrito Federal, podem, nas suas redações, ter como exemplo uma das seguintes expressões:

a) “Fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação em 10%’” - nesse caso, o contri-buinte deve subtrair do valor da base de cál-culo o percentual indicado, ou seja:

Valor da operação (base de cálculo)R$ 1.000,00 - 10% (R$ 100,00) =R$ 900,00 (valor da base de cálculo reduzida)

b) “Fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação a 20%” - nesse caso, o contri-buinte deve considerar como base de cálculo o percentual indicado, ou seja:

Valor da operação (base de cálculo)R$ 1.000,00 - 80% (R$ 800,00) =R$ 200,00 (valor da base de cálculo reduzida)

c) “Fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação de forma que a carga tributária efetiva corresponda ao percentual de 7%” - nesse caso, o contribuinte deverá dividir o per-centual da carga tributária efetiva pela alíquota correspondente ao produto, ou seja:

Percentual da carga tributária efetiva = 7%/17% (alíquota geral) = 41,17 x 17% = 7%Considerando-se que o valor de determinada operação seja R$ 1.000,00, aplicando a referida fórmula, temos:R$ 1.000,00 x 41,17% = R$ 411,70 (base de cálculo reduzida) x 17% = R$ 70,00 (carga tributária da operação)

3. QUADRO PRÁTICO DAS OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES COM BASE DE CÁLCULO REDUZIDA CONSTANTE NO RICMS

No quadro prático a seguir, estão relacionadas as mercadorias e os serviços sujeitos à redução da base de cálculo com base nas disposições elencadas no RICMS-SC/2001, Anexo 2.

RELAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS SUJEITOS À REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO

MERCADORIA/SERVIÇO REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO (%) VIGÊNCIA FUNDAMENTO

LEGALAlho nobre roxo nacional in natura produzido em Santa Catarina, acondicionado em caixas ou sacos contendo 10 kg ou mais (saídas promovidas pelo produtor primário ou cooperativa de produtores de alho) - (operações internas e interestaduais em substituição aos créditos efetivos do imposto)

Em 90% Até 31.03.2017 RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, VII

Amônia, ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrocálcio, MAP (monoamônio fosfato), DAP (diamônio fosfato), cloreto de potássio, adubos simples e compostos, fertilizantes e DL Metionina e seus análogos, produzidos para uso na agricultura e pecuária, vedada a sua aplicação quando dada ao produto destinação diversa (operações interestaduais)

Em 30%Enquanto durar o Convênio nº

100/1997

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 33, II

Areia (operações internas)

Em 41,66% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

IndeterminadaRICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º,

VI, “a”

Armazém-geral de mercadorias - Saída de mercadorias que tenham sido transportadas até Santa Catarina por navegação de cabotagem (regime especial).O benefício aplica-se também à prestação de serviço de transporte relativo à subsequente saída das mercadorias do armazém-geral

Em 29,411% - Benefício aplicável somente para

as alíquotas de 17%Indeterminada

RICMS-SC/2001, Anexo 2, arts. 104

e 105

Atacadistas ou distribuidores estabelecidos em território catarinense com destino a contri-buinte do imposto (ver condições para aplicação do benefício - regime especial)

Em 29,411% - Alíquota de 17%

Em 52% - Alíquota de 25%

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 90

Befiex (importação) - Operações de entrada de mercadorias estrangeiras no estabelecimento do importador

Mesma proporção de redução do Imposto de

Importação

Indeterminada desde que os Programas de

Exportação tenham sido

aprovados até 31.12.1989

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 50, III

Biodiesel B100 resultante da industrialização de grãos, sebo bovino, sementes e palma (ope-rações internas e interestaduais)

Em 29,412%, nas saídas tributadas pela

alíquota de 17%

Enquanto vigorar o Con-vênio ICMS nº

113/2006

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, X

Biogás e biometano destinados a estabelecimento industrial (operações internas)

Em 29,411%, facultado aplicar diretamente

o percentual de 12% sobre a base de cálculo

integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, XVI

Carne bovina ou bufalina e suas miudezas comestíveis frescas, resfriadas ou congeladas, recebidas de outros Estados (saída interna com destino a contribuinte inscrito no CCICMS, tributada em 12%)

Em 41,66% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 12-B

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Manual de Procedimentos

05-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

MERCADORIA/SERVIÇO REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO (%) VIGÊNCIA FUNDAMENTO

LEGAL

Carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou temperados, resultantes do abate de aves, leporídeos e de gado bovino, bufalino, caprino, ovino e suíno, com destino a outro Estado ou ao Distrito Federal

Em 41,66% - Saídas tributadas em 12% (fa-

cultado ao sujeito passi-vo aplicar o percentual

de 7% diretamente sobre a base de cálculo

integral)

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 12-A

Carroceria para veículo, máquina, motor ou aparelho usados (operações internas e interes-taduais) Em 80% Indeterminada RICMS-SC/2001,

Anexo 2, art. 8º, I

Centrais de compras - Saídas internas de mercadorias oriundas de outras Unidades da Fe-deração, promovidas por Centrais de Compras exclusivamente para seus integrantes (regime especial)

Base de cálculo do imposto poderá ser re-duzida de forma que a tributação nessa opera-ção seja a mesma que

incidiu na entrada

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 91-A

Cesta básica - na saída das seguintes mercadorias (operações internas):a) carnes e miudezas comestíveis frescas, resfriadas, congeladas ou temperadas de aves das espécies domésticas;b) carnes e miudezas comestíveis frescas, resfriadas, congeladas de suíno, ovino, caprino e coelho;c) erva-mate beneficiada, inclusive com adição de açúcar, espécies vegetais ou aromas na-turais;d) banha de porco prensada;e) farinha de trigo, de milho e de mandioca (não se aplica às operações realizadas por esta-belecimento industrial);f) espaguete, macarrão e aletria;g) pão;h) sardinha em lata;i) arroz;j) feijão;k) mel;l) peixe, exceto adoque, bacalhau, congrio, merluza, pirarucu e salmão;m) leite esterilizado longa vida;n) queijo prato e mozarela.

Em 41,667% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 11, I

Cesta básica (operações internas):a) na saída de misturas e pastas para a preparação de pães, classificadas no código 1901.20.9900 da NBM/SH (operações internas);b) carnes e miudezas comestíveis temperadas de suíno, ovino, caprino e coelho;c) atum em lata;d) água mineral natural, com ou sem gás. Em embalagem de até 20 litros;e) arroz parboilizado ou polido, exceto se adicionado a outros ingredientes ou temperos;

Em 58,823% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 11, II

Copos de cristal de chumbo, exceto os de vitrocerâmica, classificados no código 7013.21.00, por opção do estabelecimento fabricante (operações internas e interestaduais em substitui-ção aos créditos efetivos do imposto)

Em 50%

Enquanto durar o Con-

vênio ICMS nº 153/2004

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º,

VIII, “b”

Desembaraço aduaneiro de bens e mercadorias provenientes, por via terrestre, do Paraguai, realizado em Recinto Alfandegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu/PR, importados por microempresas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arre-cadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), previamente habilitadas a operar no Regime de Tributação Unifica-da (RTU), a que se refere a Lei federal nº 11.898/2009, regulamentada pelo Decreto federal nº 6.956/2009, desde que o recolhimento do imposto devido seja realizado em conjunto com os tributos devidos à União, por intermédio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), emitido eletronicamente pelo sistema RTU, desenvolvido pela Receita Federal do Brasil

De forma que resulte em tributação de 7% Indeterminada RICMS-SC/2001,

Anexo 2, art. 7º, XII

Empresas de telemarketing (saídas promovidas por estas nas operações internas e interes-taduais)

Até 64% - Alíquota 25%Até 47,05% - Alíquota

17%Até 25% - Alíquota 12%

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, IV

Equinos puro-sangue, exceto Puro-Sangue Inglês (PSI) (operações internas) Em 51,11% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, I

Equipamentos de automação, informática e telecomunicações (operações internas) Em 29,412% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, VII

Ferros e aços não planos discriminados no Anexo 1, Seção XI (operações internas) Em 29,411%

Enquanto vigorar o Con-vênio ICMS nº

33/1996

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, IV

Gás liquefeito de petróleo (operações internas)

Em 29,411% ou fica facultado aplicar direta-mente o percentual de 12% sobre a base de

cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, V

Gás natural destinado a estabelecimento industrial (saídas internas e interestaduais) Em 29,411% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, III

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-06 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

MERCADORIA/SERVIÇO REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO (%) VIGÊNCIA FUNDAMENTO

LEGAL

Insumos agropecuários relacionados no RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 29 (operações inte-restaduais) Em 60%

Enquanto vigorar o Con-vênio ICMS nº

100/1997

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 30

Insumos agropecuários relacionados no RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 31 (operações inte-restaduais) Em 30%

Enquanto vigorar o Con-vênio ICMS nº

100/1997

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 32

Laboratório didático móvel, acompanhado de kit de materiais básicos, classificado no código 3822.00.90 da NBM-SH/NCM (operações internas e interestaduais)

75% - Alíquota de 17%64,583% - Alíquota de

12%39,285% - Alíquota

de 7%

Enquanto vigorar o Con-vênio ICMS nº

23/2005

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, IX

Leite em pó - Operações promovidas pelo estabelecimento industrial que o tenha produzido, sujeitas à alíquota de 17% (operações internas)

Em 58,823% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, X

Louça, outros artigos de uso doméstico e artigos de higiene ou toucador, de porcelana, clas-sificados na posição 6911, por opção do estabelecimento fabricante (operações internas e interestaduais em substituição aos créditos efetivos do imposto)

Em 50%

Enquanto durar o Con-

vênio ICMS nº 153/2004

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º,

VIII, “a”

Mandioca (por opção do estabelecimento industrializador, em substituição aos créditos efeti-vos do imposto) - Operações internas e interestaduais

Em 58,824% - Alíquota de 17%

Em 41,666% - Alíquota de 12%

Enquanto durar o Con-

vênio ICMS nº 153/2004

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, VI

Manilha (operações internas)

Em 58,823% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, III

Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais relacionados no Anexo 1, Seção VI (opera-ções internas e interestaduais)

Em 48,23% - Alíquota de 17%

Em 26,66% - Alíquota de 12%

Em 26,57% - Alíquota de 7%

Enquanto vigorar o con-vênio ICMS nº

52/1991

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 9º, I

Máquinas, aparelhos ou equipamentos não relacionados no Anexo 1, Seções VI (máquinas, aparelhos e equipamentos industriais) e VII (máquinas e implementos agrícolas) - Operações internas

Em 29,411% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, VIII

Máquinas e implementos agrícolas relacionados no Anexo 1, Seção VII (operações internas e interestaduais)

Em 67,05% - Alíquota de 17%

Em 41,66% - Alíquota de 12%

Em 41,42% - Alíquota de 7%

Enquanto vigorar o con-vênio ICMS nº

52/1991

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 9º, II

Medicamentos relacionados nos itens 1 e 2 da Seção XVI do Anexo 1 do RICMS-SC/2001, promovidas por estabelecimentos que exerçam preponderantemente a atividade de distribui-ção de medicamentos e destinadas a pessoas jurídicas não contribuintes do imposto (saídas internas e interestaduais)

Em 29,412% - Tributa-das em 17% Indeterminada RICMS-SC/2001,

Anexo 2, art. 8º, XI

Mercadorias relacionadas no RICMS-SC/2001, Anexo 1, Seção XXVII, item 1, considerando as alíquotas de 1,47% e 6,79% para o PIS-Pasep e a Cofins, respectivamente - Operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou importador em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, referentes às operações subsequentes, cobradas englobadamente na respectiva operação

5,1595% nas saídas tributadas pela alíquota

interestadual de 7%5,4653% nas saídas

tributadas pela alíquota interestadual de 12% 5% nas saídas tributa-das pela alíquota inte-

restadual de 4%

Enquanto vigo-rar o Convênio

nº 133/2002

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 103,

III, “a”

Mercadorias relacionadas no RICMS-SC/2001, Anexo 1, Seção XXVII, item 2, considerando as alíquotas de 1,47% e 6,79% para o PIS-Pasep e a Cofins, respectivamente - Operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou importador em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, referentes às operações subsequentes, cobradas englobadamente na respectiva operação

2,3676% nas saídas tributadas pela alíquota

interestadual de 7%2,5080% nas saídas

tributadas pela alíquota interestadual de 12%

2,29% nas saídas tributadas pela alíquota

interestadual de 4%

Enquanto vigo-rar o Convênio

nº 133/2002

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 103,

III, “b”

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Santa Catarina - nº05/2016 - 5ª Sem Janeiro

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

MERCADORIA/SERVIÇO REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO (%) VIGÊNCIA FUNDAMENTO

LEGAL

Mercadorias relacionadas no RICMS-SC/2001, Anexo 1, Seção XXVII, item 3, considerando as alíquotas de 1,47% e 6,79% para o PIS-Pasep e a Cofins, respectivamente - Operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou importador em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, referentes às operações subsequentes, cobradas englobadamente na respectiva operação

0,7129% nas saídas tributadas pela alíquota

interestadual de 7%0,7551% nas saídas

tributadas pela alíquota interestadual de 12%0,6879% nas saídas

tributadas pela alíquota interestadual de 4%

Enquanto vigo-rar o Convênio

nº 133/2002

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 103,

III, “c”

Monitoramento e rastreamento de veículo e carga (prestação onerosa de serviço de comu-nicação) Em 80% Indeterminada RICMS-SC/2001,

Anexo 2, art. 13, IV

Objetos para serviço de mesa ou de cozinha, de cristal de chumbo, exceto copos e os objetos de vitrocerâmica, classificados no código 7013.31.00, por opção do estabelecimento fabri-cante (operações internas e interestaduais)

Em 50%

Enquanto durar o Con-

vênio ICMS nº 153/2004

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º,

VIII, “c”

Operações promovidas por contribuintes que participem dos projetos habitacionais para po-pulação de baixa e média renda aprovados pela Cohab, nas saídas a eles destinadas (saídas internas)

Até 72% - Alíquota de 25%

Até 58,82% - Alíquota de 17%

Até 41,66% - Alíquota de 12%

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, IX

Outros objetos de cristal de chumbo, classificados na subposição 7013.91, por opção do estabelecimento fabricante (operações internas e interestaduais) Em 50%

Enquanto durar o Con-

vênio ICMS nº 153/2004

RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º,

VIII, “d”

Pedra ardósia (operações internas)

Em 58,823% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

IndeterminadaRICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º,

VI, “b”

Pneumáticos novos de borracha classificados na posição 4011 e câmaras de ar de borracha classificadas na posição 4013 da NBM/SH-NCM - Operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou importador em que a receita bruta decorrente da venda des-sas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, referentes às operações subsequentes, cobradas englobadamente na respectiva operação

8,78% nas saídas para as Regiões Norte, Nor-deste e Centro-Oeste e

Espírito Santo9,3% nas saídas para

as regiões Sul e Sudes-te, exceto Espírito Santo

8,5% nas saídas tri-butadas pela alíquota interestadual de 4%

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 103, II

Produtos da indústria aeronáutica, relacionados na legislaçãoNotaA contar de 1º.11.2015: produtos da indústria aeroespacial, relacionados na legislação.

Em 76,47% - Alíquota 17%

Em 66,66% - Alíquota 12%

Em 42,85% - Alíquota 7%

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 12

Produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal classificados nas posições 3303 a 3307 e nos códigos 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00 da NBM/SH-NCM - Operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou importador em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, referentes às operações subsequentes, cobradas englobadamente na respectiva operação

9,90% - Operações interestaduais sujeitas à

alíquota de 7%10,49% - Operações

interestaduais sujeitas à alíquota de 12%

9,59% - Operações interestaduais sujeitas à

alíquota de 4%

IndeterminadaRICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 103,

I, “b”

Produtos constantes do Anexo 1, Seção XVIII, destinados à construção da Usina Hidrelétrica de Machadinho, pertencente à Machadinho Energética S.A., com previsão de manutenção integral do crédito (operações internas)

Em 29,41% ou fica facultado aplicar direta-mente o percentual de 12% sobre a base de

cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 88

Produtos constantes do Anexo 1, Seção XXIII, quando destinados à construção da AHE Que-bra Queixo, pertencente à Companhia Energética Chapecó (operações internas) Em 29,41% Indeterminada RICMS-SC/2001,

Anexo 2, art. 108, I

Produtos constantes do Anexo 1, Seção XXVIII, quando destinados à construção da UHE Salto Pilão, localizada nos Municípios de Lontras, Apiúna e Ibirama, SC, pertencente ao Con-sórcio Empresarial Salto Pilão (operações internas)

Em 29,41% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 108, IV

Produtos constantes do Anexo 1, Seção XXIX, quando destinados à construção da UHE Pai Querê, localizada nos Municípios de Lages e São Joaquim/SC, pertencente ao Consórcio Empresarial Pai Querê (operações internas)

Em 29,41% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 108, V

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-08 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

MERCADORIA/SERVIÇO REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO (%) VIGÊNCIA FUNDAMENTO

LEGAL

Produto farmacêutico (tratando-se de produtos farmacêuticos classificados nas posições 3001, 3003, exceto no código 3003.90.56, 3004, exceto no código 3004.90.46 e 3303.00 a 3307, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos códigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00 da NBM/SH-NCM) - Operações interestaduais efetuadas por es-tabelecimento fabricante ou importador em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, referentes às operações subsequentes, cobradas englobadamente na respectiva operação

9,34% - Operações interestaduais sujeitas à

alíquota de 7%9,90% - Operações

interestaduais sujeitas à alíquota de 12%

9,04% - Operações interestaduais sujeitas à

alíquota de 4%

IndeterminadaRICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 103,

I, “a”

Produtos industrializados semielaborados, relacionados no Anexo 1, Seção V, destinados à comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus (ZFM), desde que o estabe-lecimento destinatário tenha domicílio no Município de Manaus

Percentual indicado na listagem dos produtos - RICMS-SC/2001, Anexo

1, Seção V

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 42

Radiochamada com transmissão unidirecional (serviços) Em 60% IndeterminadaRICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 13,

II, “c”

Telhas de concreto NCM 6810.19 (operações internas) Em 41,66% Até 31.03.2017 RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, XIV

Telha (operações internas)

Em 58,823% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, III

Tijolo (operações internas)

Em 58,823% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, III

Tubo (operações internas)

Em 58,823% ou fica facultado aplicar dire-tamente o percentual

de 7% sobre a base de cálculo integral

Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 7º, III

TV por assinatura Em 50% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 13, I

Veiculação de mensagens publicitárias e propaganda na televisão por assinatura Em 60% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 13, V

Veículo automotor (na saída interestadual de estabelecimento industrial com destino a con-tribuinte do imposto, tributada pela alíquota de 12% das seguintes mercadorias, produzidas pelo próprio estabelecimento):- motores de veículos automotores, classificados nos códigos 8407.33.90 e 8407.34.90 da NCM;- cabeçotes para motores de veículos automotores, classificados no código 8409.91.12 da NCM; e- virabrequins para motores de veículos automotores, classificados no código 8483.10.10 da NCM

Em 65% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 12-C

Veículo automotor usado (operações internas e interestaduais) Em 95% Indeterminada RICMS-SC/2001, Anexo 2, art. 8º, II

Veículos militares - Nas operações realizadas pelo industrial fabricante com as mercadorias relacionadas a seguir destinadas ao Exército Brasileiro:NotaA contar de 1º.11.2015: nas operações realizadas pelo industrial fabricante com as mercado-rias relacionadas a seguir destinadas ao Ministério da Defesa e seus órgãos:a) veículos militares:a.1) viatura operacional militar;a.2) carro blindado e carro de combate, terrestre ou anfíbio, sobre lagartas ou rodas, com ou sem armamento; oua.3) outros veículos de qualquer tipo, para uso pelo Exército Brasileiro, com especificação própria dos órgãos militares;b) simuladores de veículos militares; ec) tratores de baixa ou de alta velocidade, para uso pelo Exército Brasileiro, sobre lagartas ou rodas, destinados às unidades de engenharia ou de artilharia, para obras ou para rebocar equipamentos pesados.NotaA contar de 1º.11.2015:d) sistemas de medidas de apoio à guerra eletrônica para uso militar;e) radares para uso militar; ef) centros de operações de artilharia antiaérea.O benefício alcança também as operações realizadas pelo estabelecimento industrial fabri-cante de partes, peças, matérias-primas, acessórios e componentes separados das merca-dorias de que tratam as letras anteriores, com destino ao estabelecimento industrial fabricante desses produtos ou ao Exército Brasileiro e será aplicado exclusivamente às empresas indi-cadas em ato do Comandante do Exército do Ministério da Defesa.

Carga tributária seja equivalente a 4% Indeterminada RICMS-SC/2001,

Anexo 2, art. 12-D

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

4. INDICAÇÕES EXIGIDAS NA NOTA FISCAL

Quando a operação ou a prestação for realizada com isenção, suspensão, diferimento, redução da base de cálculo do imposto ou outra forma de be-nefício fiscal, tal circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal ou regulamentar respectivo.

(RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 25, § 2º)

5. MODELOA seguir, apresentamos o modelo de Nota Fiscal

de Saída com redução de base de cálculo de merca-doria constante da cesta básica.

O modelo da nota fiscal é exemplificativo. Todos os demais campos devem ser preenchidos conforme os requisitos previstos na legislação.

NotaA legislação que regula a obrigatoriedade de utilização da Nota Fiscal

Eletrônica (NF-e), no Estado de Santa Catarina, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, está consolidada no art. 23, Anexo 11, do RICMS-SC/2001. O microempreendedor individual (MEI) está dispensado da emissão de NF-e.

5.1 Modelo de nota fiscal com redução de base de cálculoNOTA FISCAL

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-10 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

6. ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL

Para facilitar a visualização segue modelo dos principais lançamentos na escrituração da nota fiscal ilustrada anteriormente, na Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI).

6.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O2 IND_OPER 1 O3 IND_EMIT 0 O

4 COD_PART *Código interno decla-rante O

5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC8 NUM_DOC 1 O

9 CHV_NFE42140277374196114708550010000000011002105150

O

10 DT_DOC 26022014 O11 DT_E_S 26022014 OC12 VL_DOC 300,00 O13 IND_PGTO 0 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 300,00 OC17 IND_FRT 9 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS 175,00 OC22 VL_ICMS 21,00 OC23 VL_BC_ICMS_ST OC24 VL_ICMS_ST OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS OC27 VL_COFINS OC28 VL_PIS_ST OC29 VL_COFINS_ST OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|1|0|* Código interno declarante|55|00|1|1| 42140277374196114708550010000000011002105150|26022014|26022014|3000,00|0|||300,00|9||||175,00|21,00||||||||

6.2 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo “Informações Complementares” na nota fiscal. Para a NF-e exempli-ficada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C110

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C110 O

2 COD_INF *Código interno decla-rante O

3 TXT_COMPL

Base de cálculo reduzida - Produto da cesta básica - RICMS-SC/2001, Anexo II, art. 11, I, “i”

OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C110|*Código interno declarante|Base de cálculo reduzida - Produto da cesta básica - RICMS--SC/2001, Anexo II, art. 11, I, “i”|

6.3 Registro C190

Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por Código de Situação Tributária (CST), Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Registro C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C190 O2 CST_ICMS 020 O3 CFOP 5102 O4 ALIQ_ICMS 12 OC5 VL_OPR 300,00 O6 VL_BC_ICMS 175,00 O7 VL_ICMS 21,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O10 VL_RED_BC 0,00 O

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

Registro C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

11 VL_IPI 0,00 O

12 COD_OBS*Código interno decla-

rante OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|020|5102|12|300,00|175,00|21,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

7. INFRAÇÕES E PENALIDADES

A seguir, apresentamos, em forma de tabela, algu-mas infrações e penalidades relacionadas à emissão de documento fiscal e escrituração fiscal.

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Infração Penalidade Fundamento legal

Emitir documento fiscal sem o destaque, quan-do compulsório, do total ou de parte do imposto devido, ou indicando indevidamente que se trata de operação sem débito do imposto

Multa de 100% do valor do imposto não destacado

Lei nº 10.297/1996, art.

67

Emitir documento fiscal de forma ilegível, com omissões, incorreções ou que apresente emen-das ou rasuras que di-ficultem ou impeçam a verificação dos dados nele informado

Multa de R$ 5,00 por documento, não infe-rior a R$ 106,00, limi-tada a R$ 1.064,00.A imposição da multa não elide a exigência do imposto e da mul-ta cabíveis.

Lei nº 10.297/1996, art.

70

N

a IOB Setorial

FEDERAL

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2016

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime do “Simples Nacional”, em seus respectivos territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela apli-cação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita bruta para essa finalidade.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para fins de recolhimento

do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

A Resolução CGSN nº 124/2015 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2016.

1. SUBLIMITES PARA 2016

Para os sublimites de receita bruta, são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de

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ICMS - IPI e Outros

05-12 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016 com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALAcre Decreto nº 3.602/2015 - DOE AC de 29.10.2015

Amapá Decreto nº 5.002/2015 - DOE AP de 21.10.2015Rondônia Decreto nº 19.957/2015 - DOE RO de 22.07.2015Roraima Decreto nº 19.791-E/2015 - DOE RR de 21.10.2015

3. SUBLIMITE DE ATÉ R$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e menos de 5% de participação no PIB poderão optar

pela aplicação, em seus respectivos territórios, das fai-xas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2016, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGALMaranhão Decreto nº 31.260/2015 - DOE MA de 29.10.2015

Mato Grosso Decreto nº 310/2015 - DOE MT de 28.10.2015Mato Grosso

do Sul Decreto nº 14.292/2015 - DOE MS de 29.10.2015

Pará Decreto nº 1.422/2015 - DOE PA de 26.10.2015Piauí Decreto nº 16.290/2015 - DOE PI de 16.11.2015

Tocantins Decreto nº 5.330/2015 - DOE TO de 27.10.2015

4. PARTICIPAÇÃO NO PIB ACIMA DE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal, serão adotadas em 2015 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 124/2015)

N

a IOB Comenta

ESTADUAL

Implementação da Emenda Constitucional nº 87/2015

Foram implementadas as alterações da Emenda Constitucional nº 87/2015, pela legislação local, para fins de estabelecer a aplicação das alíquotas interestaduais nas operações que destinem bens,

mercadorias ou serviços a destinatários ou usuários localizados em outras Unidades de Federação, ainda que não sejam contribuintes do imposto.

A nova redação da lei do ICMS/SC deixa claro que, para efeitos de aplicação da alíquota interna, são equiparadas a operações ou prestações externas as importações de mercadorias e as prestações de serviços iniciados no exterior e finalizadas em Santa Catarina.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

05-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 SC

Adequando a legislação a tais diretrizes, foi defi-nido que, no caso, o fato gerador do imposto, no que se refere ao diferencial de alíquotas, ocorrerá logo na saída da mercadoria ou no início dos serviços, inclu-sive para efeitos da incidência do correspondente diferencial entre a alíquota interestadual aplicável e a alíquota interna da Unidade da Federação de destino.

Ademais, foi imputada ao remetente do bem ou da mercadoria ou prestador do serviço a responsa-bilidade por reter o aludido diferencial de alíquotas e recolhê-lo ao Fisco catarinense quando, no respectivo território se encontrar o destinatário ou o usuário da operação ou da prestação.

Foi estabelecida, ainda, a proporção da distri-buição do diferencial de alíquotas entre as Unidades da Federação de origem e de destino de bem, merca-doria ou serviço, nos seguintes moldes:

Nesse vetor, ficou estipulado que o recolhimento em favor deste Estado, quando aqui se localizar o destinatário ou o usuário da operação ou da presta-ção, deverá ser realizado na seguinte proporção:

a) para o ano de 2016: 40% do valor correspon-dente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

b) para o ano de 2017: 60% do valor correspon-dente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

c) para o ano de 2018: 80% do valor correspon-dente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

d) a partir do ano de 2019: 100% do valor corres-pondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

E, em sentido inverso, nas operações ou presta-ções realizadas por estabelecimento localizado em Santa Catarina, que destinarem bens ou serviços a não contribuinte localizado em outra Unidade da Federação, caberá a este Estado, até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alí-quota interestadual, parcela do valor correspondente à diferença entre a alíquota interna da Unidade da Federação de destino e a alíquota interestadual, na seguinte proporção:

a) para o ano de 2016: 60%;b) para o ano de 2017: 40%;c) para o ano de 2018: 20%.

Finalmente, convém reportar ao IOB Comenta publicado na edição nº 3/2015, dedicado à explana-ção da Portaria SEF nº 447/2015, que introduziu novas regras para emissão da Escrituração Fiscal Digital (EFD), em ordem a registrar os lançamentos derivados da aplicação da mencionada Emenda Constitucional nº 87/2015.

(Lei nº 16.853/2015)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Ressarcimento de créditos fiscais - Processo judicial - Restrição

1) O contribuinte com processo judicial pode solici-tar ressarcimento de créditos do IPI?

É vedado o ressarcimento a estabelecimento per-tencente a pessoa jurídica com processo judicial ou com processo administrativo-fiscal de determinação

e exigência de crédito do IPI cuja decisão definitiva, judicial ou administrativa, possa alterar o valor a ser ressarcido.

Ao requerer o ressarcimento, o representante legal da pessoa jurídica deverá prestar declaração, sob as penas da lei, de que a pessoa jurídica não se encontra na situação em apreço.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 25)

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

05-14 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 05 - Boletim IOB

IPI/ICMS

Sped - NF-e - Danfe - Emissão

2) Qual é a quantidade de vias do Documento Au-xiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) exigida para acompanhar o trânsito de mercadorias?

O contribuinte deverá emitir o Danfe em uma única via, salvo quando houver disposição expressa em outro sentido.

Quando a legislação tributária exigir a utilização de vias adicionais ou previr utilização específica para as vias das notas fiscais, o contribuinte que utilizar NF-e deverá emitir o Danfe com o número de cópias exigidas.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusula nona; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 6.0, item 7)

ICMS/SC

EFD - Entrega de informações

3) A entrega das informações relativas à Escritu-ração Fiscal Digital (EFD) pode ser efetuada de forma centralizada pela matriz?

Não. A entrega das informações relativas à EFD deverá ser feita de forma individualizada para cada estabelecimento, ainda que a apuração dos impostos seja efetuada de forma centralizada. Excetuam-se os estabelecimentos de contribuintes autorizados na forma do art. 3º do Anexo 5 do RICMS-SC/2001 que utilizam um único número de inscrição cadastral para todos os estabelecimentos.

(RICMS-SC/2001, Anexo 11, art. 27)

Obrigações acessórias - Administradora de cartões de crédito

4) Qual o prazo que as administradoras de car-tões de crédito tem para entregarem o arquivo das operações e prestações realizadas por meio de seus sistemas pelos estabelecimentos de contribuintes do imposto?

As administradoras de cartões de crédito, débito e similares devem informar até o 15º dia de cada mês, por meio de arquivo eletrônico, todas as operações e prestações cujo pagamento seja feito por meio de seus sistemas de crédito, débito e similares, no mês anterior, por estabelecimentos de contribuintes do imposto.

(RICMS-SC/2001, Anexo 5, art. 179-A)