iob - icms/ipi - piauí - nº 16/2014 - 3ª sem abril · 2017. 4. 7. · res de 18 anos, poderão...

12
Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IOF - Operações de câmbio a ICMS - Base de cálculo reduzida ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 16/2014 Piauí / a Federal IPI Isenção - Veículos destinados a pessoas com deficiência 01 / a Estadual ICMS Pagamento do imposto 05 / a IOB Setorial Estadual Esportivo - Concessão de isenção nas operações internas e interesta- duais com mercadorias destinadas à Fifa, à subsidiária Fifa no Brasil ou à emissora fonte da Fifa 08 / a IOB Comenta Federal IPI - Recolhimento espontâneo de débito em atraso após o início de fiscalização 08 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Estorno de crédito - Furto ou roubo de insumos 09 Regime especial - Cigarros 09 ICMS/IPI Sped - EFD - Obrigatoriedade 09 ICMS/PI Construção civil - Inscrição provisória por tempo limitado 10 Exposição em feiras - Suspensão do imposto 10 Fusão - Livros fiscais - Procedimento 10

Upload: others

Post on 04-Feb-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Boletimj

    Manual de Procedimentos

    Veja nos Próximos Fascículos

    a IOF - Operações de câmbio

    a ICMS - Base de cálculo reduzida

    ICMS - IPI e OutrosFascículo No 16/2014

    Piauí

    /a FederalIPIIsenção - Veículos destinados a pessoas com deficiência . . . . . . . . . 01

    /a EstadualICMSPagamento do imposto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

    /a IOB SetorialEstadualEsportivo - Concessão de isenção nas operações internas e interesta-duais com mercadorias destinadas à Fifa, à subsidiária Fifa no Brasil ou à emissora fonte da Fifa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

    /a IOB ComentaFederalIPI - Recolhimento espontâneo de débito em atraso após o início de fiscalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

    /a IOB Perguntas e RespostasIPIEstorno de crédito - Furto ou roubo de insumos . . . . . . . . . . . . . . . 09Regime especial - Cigarros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

    ICMS/IPISped - EFD - Obrigatoriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

    ICMS/PIConstrução civil - Inscrição provisória por tempo limitado . . . . . . . . 10Exposição em feiras - Suspensão do imposto . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Fusão - Livros fiscais - Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

  • © 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

    Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

    Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

    Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

    Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

    Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

    letim

    IOB

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    ICMS, IPI e outros : IPI : isenção : veículos destinados a pessoas com deficiência.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

    ISBN 978-85-379-2130-2

    1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

    14-02583 CDU-34:336.223(81)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

  • Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

    Boletimj

    16-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 PI

    IPI

    Isenção - Veículos destinados a pessoas com deficiência SUMÁRIO 1. Introdução 2. Beneficiários 3. Automóveis nacionais 4. Prazo para utilização 5. Documentação 6. Autorização para aquisição 7. Indeferimento do pedido 8. Estabelecimento industrial ou equiparado a industrial 9. Restrições à fruição do benefício fiscal 10. Alienação efetuada antes de 2 anos da aquisição do veículo 11. Falecimento do beneficiário 12. Considerações finais

    1. IntroduçãoA legislação prevê a concessão

    de isenção do IPI para os automó-veis de passageiros destinados a pessoas portadoras de deficiên-cia física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas.

    Neste texto, examinaremos as disposições legais e os requisitos para a fruição desse benefício fiscal, com fundamento na Lei nº 8.989/1995 e na Instrução Normativa RFB nº 988/2009.

    (Lei nº 8.989/1995; Instrução Normativa RFB nº 988/2009)

    2. BEnEFICIárIoSAs pessoas portadoras de deficiência física, visual,

    mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que meno-res de 18 anos, poderão adquirir com isenção do IPI, até 31.12.2016, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, automóvel de passageiro ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição 87.03 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

    NotaConsideram-se representantes legais os pais, os tutores e os curado-

    res, conforme definido pelo Código Civil Brasileiro - Lei nº 10.406/2002 (Ins-trução Normativa RFB nº 988/2009, art. 11, VI).

    Para efeito de fruição do benefício, considera-se pessoa portadora de:

    a) deficiência física: aquela que apresenta alte-ração completa ou parcial de um ou mais seg-mentos do corpo humano, acarretando o com-prometimento da função física, apresentando--se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetra-paresia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemi-paresia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformida-des estéticas e as que não produzam dificul-dades para o desempenho das funções; e

    b) deficiência visual: aquela que apresenta acui-dade visual igual ou menor que 20/200

    (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou cam-

    po visual inferior a 20º, ou ocor-rência simultânea de ambas as situações.

    A condição de pessoa portadora de deficiência men-

    tal severa ou profunda, ou de autista, será atestada conforme cri-

    térios e requisitos definidos pela Portaria Interministerial SEDH/MS nº 2/2003.

    Considera-se adquirente do veículo com isenção a pessoa portadora de deficiência ou o autista, que deverá praticar todos os atos necessários à fruição do benefício, diretamente ou por intermédio de seu representante legal.

    Ressalte-se que a isenção do IPI para deficientes não se aplica às operações com arrendamento mer-cantil (leasing).

    (Lei nº 8.989/1995, art. 1º, caput, IV, §§ 1º a 3º; Código Civil - Lei nº 10.406/2002; Decreto nº 3.298/1999, arts. 3º e 4º; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 2º, caput, §§ 1º, 2º e 5º, e art. 14; Portaria Interministerial SEDH/MS nº 2/2003)

    a Federal

    O direito à aquisição do veículo com o benefício da isenção poderá

    ser exercido apenas uma vez a cada 2 anos, sem limite do número de

    aquisições

  • 16-02 PI Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    3. AutoMóvEIS nACIonAIS

    A isenção do IPI é aplicada a automóveis de fabricação nacional. Contudo, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio de diversas solu-ções de consulta, entre as quais a de nº 46/2008, a seguir reproduzida, expõe o entendimento no sentido de que o benefício fiscal também se aplica aos automóveis estrangeiros, quando importados de países em relação aos quais, por meio de acordo ou convenção internacional firmados pelo Brasil, tenha sido garantida igualdade de tratamento, quanto aos tributos internos, para o produto importado, originário do país em questão e o nacional.

    MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

    SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 46 de 01 de Fevereiro de 2008

    ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

    EMENTA: ISENÇÃO. VEÍCULOS ADQUIRIDOS POR PORTA-DORES DE DEFICIÉNCIA FÍSICA. A isenção do IPI prevista no art. 1º, inciso IV, da Lei nº 8.989, de 1995, e alterações, incorporada ao art. 52, inciso IV, do RIPI em vigor, Decreto nº 4.544, de 2002, contempla, em regra, veículos nacionais, assim entendidos aqueles que resultem das operações de industrialização mencionadas no art. 4º do mesmo RIPI, realizadas no Brasil. O benefício, no entanto, estende-se aos veículos estrangeiros, quando importados de países em relação aos quais, através de acordo ou convenção internacional firmados pelo Brasil, tenha sido garantida igualdade de tratamento, quanto aos tributos internos, para o produto importado, originário do país em questão, e o nacional. Tal ocorre, por exemplo, nas importações prove-nientes de países integrantes do Mercosul, por força do art. 7º do Tratado do Mercosul, promulgado pelo Decreto nº 350 de 1991, contanto que se trate de veículos que atendam às normas de origem aplicáveis àquele tratado e contem com a pertinente certificação de origem. [...]

    (Solução de Consulta nº 46/2008)

    3.1 Manutenção do crédito fiscal

    É assegurada a manutenção do crédito do IPI relativo:

    a) às matérias-primas, aos insumos (produtos intermediários e material de embalagem) efe-tivamente utilizados na industrialização dos automóveis saídos com isenção do estabele-cimento industrial; e

    b) ao imposto pago no desembaraço aduaneiro de automóvel de passageiros originário e pro-cedente de países integrantes do Mercado Comum do Sul (Mercosul), saído do estabe-lecimento importador de pessoa jurídica fabri-cante de automóveis da posição 87.03 da TIPI, com isenção do imposto.

    (Lei nº 8.989/1995, art. 4º)

    4. PrAzo PArA utIlIzAçãoO direito à aquisição do veículo com o benefício

    da isenção poderá ser exercido apenas uma vez a cada 2 anos, sem limite do número de aquisições.

    Em qualquer hipótese, esse prazo:

    a) deverá ser obedecido para uma nova aquisi-ção de veículo com isenção do IPI; e

    b) terá como termo inicial a data de emissão da nota fiscal da aquisição anterior com isenção do IPI.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 2º, §§ 3º e 4º)

    5. doCuMEntAção

    Para fins de habilitação à fruição da isenção, a pessoa portadora de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou o autista, deverá apresentar, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, formulário de requerimento (modelo constante no Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 988/2009) à unidade da RFB de sua jurisdição, dirigido ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) ou ao Delegado da Delegacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat), acompanhado dos seguintes documentos:

    a) laudo de avaliação, na forma dos Anexos IX, X ou XI da Instrução Normativa RFB nº 988/2009, emitido por prestador de:a.1) serviço público de saúde; ou a.2) serviço privado de saúde, contratado ou

    conveniado, que integre o Sistema Úni-co de Saúde (SUS); também poderá ser considerado, para fins de comprovação da deficiência, laudo de avaliação obtido:a.2.1) no Departamento de Trânsito (De-

    tran) ou em suas clínicas creden-ciadas, desde que contenham todas as informações constantes dos anexos referidos na letra “a”;

    a.2.2) por meio de serviço social autô-nomo, sem fins lucrativos, criado por lei, fiscalizado por órgão dos Poderes Executivo ou Legislativo da União, observados os modelos de laudo constantes dos anexos referidos na letra “a”;

    b) Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimonial da pessoa portadora de deficiência ou do autista, apresentada diretamente ou por intermédio de seu representante legal, compa-tível com o valor do veículo a ser adquirido;

  • 16-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 PI

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    c) cópia da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do beneficiário da isenção, caso ele seja o condutor do veículo;

    d) cópia da CNH de todos os condutores autori-zados;

    e) declaração de que o serviço médico privado é integrante do SUS ou de que o serviço médico é credenciado no Detran, se for o caso;

    f) documento que comprove a representação le-gal da pessoa deficiente ou autista; e

    g) cópia da nota fiscal relativa à última aquisição de veículo com isenção do IPI ou a via da autori-zação anteriormente concedida e não utilizada.

    Notas(1) Em caso de dúvida quanto ao conteúdo do Laudo de Avaliação, o

    Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) poderá, motivadamente, requerer a apresentação de novo laudo, a ser emitido por outra entidade en-tre as anteriormente descritas (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 10).

    (2) O modelo da Declaração de Disponibilidade Financeira ou Patrimo-nial consta no Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 988/2009.

    (3) Os modelos das declarações citadas na letra “e” constam nos Ane-xos XII e XIII da Instrução Normativa RFB nº 988/2009.

    O Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) verificará a regularidade fiscal dos impostos e contribuições administrados pela RFB, exceto quanto à contribuição previdenciária do contribuinte individual.

    Será objeto de declaração do interessado, sob as penas da lei, nos termos dos Anexos XIV ou XV:

    a) a condição de não contribuinte do Regime Ge-ral de Previdência Social (RGPS); ou

    b) a situação de regularidade quanto à contribui-ção previdenciária, na hipótese em que o inte-ressado seja contribuinte individual do RGPS.

    Na hipótese de o portador de deficiência ou o autista, beneficiário da isenção, não ser o condutor do veículo, por qualquer motivo, este deverá ser dirigido por condutores autorizados pelo requerente, conforme identificação constante do Anexo VIII da Instrução Normativa RFB nº 988/2009.

    Poderão ser indicados até 3 condutores autoriza-dos, sendo permitida a sua substituição por meio de apresentação de nova identificação.

    A indicação de condutores não impede que a pessoa portadora de deficiência conduza o veículo, desde que esteja apta.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, arts. 3º e 10, Ane-xos II, VIII, XII e XIII)

    6. AutorIzAção PArA AquISIção

    O Delegado da DRF ou da Derat emitirá, em 2 vias, autorização (conforme modelo previsto no Anexo V da

    Instrução Normativa RFB nº 988/2009), em nome do beneficiário, para que o requerente adquira o veículo com a isenção do IPI, sendo que uma via lhe será entregue, mediante recibo aposto na outra via, a qual ficará anexada ao processo.

    O original da via será entregue pelo interessado ao distribuidor autorizado, sendo remetido ao fabri-cante ou ao estabelecimento equiparado a industrial.

    O prazo de validade da autorização será de 180 dias contados da sua emissão, sem prejuízo da possibilidade de formalização de novo pedido pelo interessado, na hipótese de não ser utilizada dentro desse prazo.

    No caso de novo pedido, a autoridade fiscal poderá, a seu juízo, aproveitar os documentos já entregues à RFB.

    (RIPI/2010, arts. 597 e 598; Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 4º)

    7. IndEFErIMEnto do PEdIdo

    Caso não se verifique o cumprimento dos requi-sitos estabelecidos na legislação, o AFRFB poderá, antes do indeferimento do pedido, intimar o requerente a regularizar a situação no prazo de 30 dias, contados da data da ciência do interessado.

    Transcorrido o prazo citado sem que haja a regularização, o pedido será indeferido, por meio de despacho fundamentado.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 5º)

    8. EStABElECIMEnto InduStrIAl ou EquIPArAdo A InduStrIAl

    O estabelecimento industrial ou equiparado a industrial só poderá dar saída aos veículos com isen-ção quando estiver de posse da autorização emitida pela RFB.

    Na nota fiscal de venda do veículo, que deverá ser emitida em nome do beneficiário, deverá ser indicado, no quadro “Dados Adicionais” do campo “Informações Complementares”, o valor do IPI deso-nerado e a observação “Isento do Imposto sobre Produtos Industrializados - Lei nº 8.989, de 1995, autorização nº_______, conforme processo adminis-trativo nº_________”.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 6º, caput, §§ 1º e 2º)

  • 16-04 PI Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    8.1 Acessórios opcionaisO IPI incidirá normalmente sobre quaisquer aces-

    sórios opcionais que não sejam equipamentos originais do veículo adquirido.

    Considera-se original do veículo todo o equipa-mento, essencial ou não ao seu funcionamento, que integre o modelo fabricado e disponibilizado para venda pela montadora, de acordo com o código expedido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), cadastrado no Sistema Nacional de Trânsito.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 6º, §§ 3º e 4º)

    9. rEStrIçõES à FruIção do BEnEFíCIo FISCAl

    A aquisição do veículo com isenção realizada por pessoa que não preencha as condições estabeleci-das na legislação, bem como a utilização do veículo por pessoa que não seja beneficiária da isenção, salvo o condutor autorizado (conforme Anexo VIII da Instrução Normativa RFB nº 988/2009), em benefício daquela, sujeitará o adquirente ao pagamento do IPI dispensado, acrescido de juros e multa de mora, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 7º, Anexo VIII)

    10. AlIEnAção EFEtuAdA AntES dE 2 AnoS dA AquISIção do vEíCulo

    10.1 Adquirente que satisfaça os requisitos para o gozo da isenção

    A alienação ocorrida antes de 2 anos da aquisição do veículo com o benefício de isenção dependerá de autorização do Delegado da DRF ou da Derat, na forma dos Anexos VI ou VII da Instrução Normativa RFB nº 988/2009, e somente será concedida se comprovado que a transferência será feita para pessoa que satisfaça os requisitos estabelecidos pela legislação, ou que foram cumpridas as obrigações descritas no subitem 10.2.

    Para efeitos da transferência:

    a) o alienante e o adquirente deverão apresen-tar formulário de requerimento, bem como os documentos comprobatórios de que o adqui-rente satisfaz os requisitos para a fruição da isenção (item 2); e

    b) o alienante deverá apresentar cópia das notas fiscais emitidas pelo estabelecimento indus-trial ou equiparado a industrial.

    Nota

    O modelo de requerimento de que trata a letra “a” consta no Anexo III da Instrução Normativa RFB nº 988/2009.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 8º, caput, § 1º, Anexo III)

    10.2 Adquirente que não satisfaça os requisitos para o gozo da isenção

    Para a autorização da alienação de veículo adqui-rido com o benefício, a ser efetuada antes de 2 anos da sua aquisição, para pessoa que não satisfaça os requisitos estabelecidos na legislação, o alienante deverá apresentar, além de requerimento na forma do Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 988/2009:

    a) uma via do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) correspondente ao pagamento do IPI; e

    b) cópia da nota fiscal emitida pelo estabeleci-mento industrial ou equiparado a industrial, por ocasião da saída do veículo.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 8º, § 2º, Anexo IV)

    10.2.1 Pagamento do imposto

    No caso de alienação de veículo adquirido com o benefício, efetuada antes de 2 anos da sua aqui-sição, para pessoa que não satisfaça os requisitos estabelecidos na legislação, o IPI dispensado deverá ser pago:

    a) sem acréscimo de juros de mora, se efetuada com autorização do Delegado da DRF ou da Derat;

    b) com acréscimo de juros e multa de mora, se efetuada sem autorização do Delegado da DRF ou da Derat, mas antes de iniciado pro-cedimento de fiscalização;

    c) com acréscimo da multa de ofício de 75% do valor do IPI dispensado e dos juros de mora, se efetuada sem autorização do Delegado da DRF ou da Derat; ou

    d) com acréscimo da multa de ofício de 150% do valor do IPI dispensado e dos juros moratórios, na hipótese de fraude.

    NotaO termo inicial para a incidência dos acréscimos legais é a data da emis-

    são da nota fiscal de saída do veículo do estabelecimento industrial ou equipa-rado a industrial (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 9º, parágrafo único).

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 9º)

    11. FAlECIMEnto do BEnEFICIárIo

    Em caso de falecimento do beneficiário depois de concedida a autorização, sem que o veículo tenha sido adquirido, o direito à isenção será extinto, não sendo transferido em nenhuma hipótese.

    A transferência por sucessão de propriedade de veículo adquirido com benefício fiscal há menos de 2 anos sujeitará o sucessor ao pagamento do IPI dis-pensado, acrescido de juros de mora, salvo se este

  • 16-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 PI

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    satisfizer os requisitos estabelecidos na legislação para o gozo da isenção.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, arts. 12 e 13, ca-put, § 1º)

    12. ConSIdErAçõES FInAIS

    Para efeito de fruição do benefício de isenção:

    a) não se considera alienação a alienação fidu-ciária em garantia de veículo adquirido pelo beneficiário da isenção, nem a sua retoma-da pelo proprietário fiduciário, em caso de inadimplemento ou mora do devedor;

    b) considera-se alienação, sendo alienante o proprietário fiduciário, a venda realizada por este a terceiro, do veículo retomado;

    c) não se considera mudança de destinação a to-mada do veículo pela seguradora quando, de-pois de efetuado o pagamento de indenização em decorrência de furto ou roubo, o veículo fur-tado ou roubado for posteriormente encontrado;

    d) considera-se mudança de destinação se, no caso da letra “c”, ocorrer:d.1) a integração do veículo ao patrimônio da

    seguradora; oud.2) a sua transferência a terceiros que não

    preencham os requisitos previstos na le-gislação, necessários ao reconhecimen-to do benefício;

    e) considera-se data de aquisição a da emissão da nota fiscal de venda ao beneficiário.

    No caso da letra “d”, a mudança de destinação do veículo antes de decorridos 2 anos contados da data de aquisição pelo beneficiário somente poderá ser feita com prévia autorização do Delegado da DRF ou da Derat, observado o descrito no item 10, devendo o responsável pela mudança de destinação recolher o IPI dispensado, acrescido dos encargos previstos na legislação, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

    (Instrução Normativa RFB nº 988/2009, art. 11)

    N

    a EstadualICMS

    Pagamento do imposto SUMÁRIO 1. Introdução 2. Local e forma do pagamento 3. Prazos 4. Documento de arrecadação 5. Mercadoria importada

    1. Introdução

    O contribuinte que realizar operações com mer-cadorias ou prestações de serviços de transporte, interestadual ou intermunicipal, e de comunicação está sujeito às normas do ICMS.

    Com a prática das condutas descritas nas normas que disciplinam a incidência do referido imposto surge a relação jurídica entre o Fisco e o contribuinte, que enseja na obrigação tributária principal decorrente do fato gerador.

    O pagamento do imposto exigido tem como efeito a extinção da obrigação tributária. Para tal fim, a legislação tributária estadual dispõe sobre a forma,

    bem como sobre os prazos a serem observados pelo contribuinte para fins de recolhimento do imposto devido.

    Passamos a analisar as disposições regulamen-tares estabelecidas na legislação tributária do Piauí, pertinentes ao pagamento do imposto.

    2. loCAl E ForMA do PAgAMEnto

    O pagamento ou o recolhimento do imposto ocorrerá em estabelecimento bancário credenciado ou por meio de correspondente bancário autorizado:

    a) regularmente, na rede bancária autorizada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz);

    b) excepcionalmente, nas unidades fazendárias arrecadadoras, quando impossível o cumpri-mento do exposto na letra “a”.

    O pagamento do imposto será feito em moeda corrente ou em cheque. Neste caso, extingue-se o crédito tributário a favor da Fazenda Pública com o resgate do cheque pelo valor sacado.

    (RICMS-PI/2008, arts. 110 e 114)

  • 16-06 PI Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    3. PrAzoS

    O RICMS-PI/2008 prevê os prazos para o recolhimento do ICMS em seu art. 108 da forma descrita na tabela a seguir. Em relação às empresas do setor de comunicação, destacamos os seguintes prazos:

    PRAZOS PARA O RECOLHIMENTO

    Histórico Fundamento legal

    Observação Nota

    Serviço de comunicação RICMS-PI/2008, art. 108, I, “d”

    Recolhimento até o dia 10 do mês subsequente a cada período de apu-ração

    Nos termos do art. 108, II e III, do RICMS-PI/2008, também deve ser recolhido nesta data o imposto devido a título de diferença de alíquota, pelos referidos contribuintes, nas seguintes hipóteses:a) de entrada, no estabelecimento, de mercadoria oriunda de ou-tra Unidade da Federação, destinada a consumo próprio ou ativo permanente;b) de utilização de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente;c) de saídas de mercadorias de uso ou consumo do próprio esta-belecimento ou desincorporadas do ativo fixo da empresa.

    Comércio, indústria, presta-dor de serviço de transpor-te, extrator e produtor, cons-trução civil

    RICMS-PI/2008, art. 108, I, “a”

    Recolhimento até o dia 15 do mês subsequente a cada período de apu-ração

    Nos termos do art. 108, II e III, do RICMS-PI/2008, também deve ser recolhido, nesta data, o imposto devido a título de diferença de alíquota, pelos referidos contribuintes, nas seguintes hipóteses:a) de entrada, no estabelecimento, de mercadoria oriunda de ou-tra Unidade da Federação, destinada a consumo próprio ou ativo permanente;b) de utilização de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente;c) de saídas de mercadorias de uso ou consumo do próprio esta-belecimento ou desincorporadas do ativo fixo da empresa.

    ICMS antecipação parcial (diferimento) - comércio (ati-vo permanente, consumo, mercadorias para revenda)

    RICMS-PI/2008, art. 108, XI

    Recolhimento até o dia 15 do mês subsequente a cada período de apu-ração

    Quando, no último dia do prazo para o recolhi-mento do imposto, não houver expediente nos órgãos arrecadadores do Estado e na rede arrecadadora cre-denciada em virtude de feriado federal ou estadual, o prazo fica prorrogado para o 1º dia útil subsequente. O imposto, cujo vencimento ocorra no dia 31 de dezembro, tem seu prazo de pagamento antecipado para o dia útil imediatamente anterior, em que os órgãos arrecadadores funcionem para o público.

    (RICMS-PI/2008, art. 108)

    3.1 recolhimento espontâneo fora do prazo

    O pagamento espontâneo do imposto devido, fora dos prazos regulamentares e antes de qualquer procedimento do Fisco, ficará sujeito aos seguintes acréscimos moratórios, sem prejuízo, se for o caso, da atualização monetária:

    ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS

    Percentual Observação

    5% Quando o pagamento for efetuado, integralmente, no prazo de 30 dias contados do vencimento.

    Percentual Observação

    10% Quando o pagamento for efetuado, integralmente, de-pois de 30 dias e em até 60 dias contados do venci-mento.

    15% Quando o pagamento for efetuado, integralmente, de-pois de 60 dias contados do vencimento.

    20% Quando o pagamento do valor do imposto retido for recolhido pelo substituto, integralmente, em até 60 dias contados do vencimento.

    30% Quando o pagamento do valor do imposto retido for recolhido pelo substituto, integralmente, depois de 60 dias contados do vencimento.

    O pagamento do imposto fora dos prazos regu-lamentares estará sujeito a juros de 1% ao mês ou a fração de mês, contados a partir do prazo origi-nalmente estabelecido para o seu recolhimento. Na impossibilidade de se determinar a data em que o imposto deveria ter sido pago, será considerado, para o início de aplicação de juros de mora, o último dia útil do período objeto de verificação fiscal.

    Os créditos tributários terão seu valor atualizado com base na Unidade Fiscal de Referência do Estado do Piauí (UFR-PI), ou outro indexador fixado pelo

  • 16-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 PI

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    Poder Executivo estadual, que preserve adequada-mente o valor real do imposto.

    Para efeito de atualização monetária do crédito tri-butário, serão aplicados, sucessivamente, os índices vigentes em cada período, a partir da data fixada para o pagamento, até o efetivo recolhimento.

    Os acréscimos penais e moratórios serão aplicados sobre o valor do imposto atualizado monetariamente.

    (RICMS-PI/2008, arts. 143 a 145)

    4. doCuMEnto dE ArrECAdAção

    No Estado do Piauí, o imposto é recolhido por meio do Documento de Arrecadação (DAR), emitido eletronicamente, ou, no caso de impossibilidade de emissão por meio eletrônico, é permitida a emissão de DAR pré-impresso, modelo 3, que será pago nas unidades fazendárias arrecadadoras.

    Na Internet, deverá ser acessado o site: http://www.sefaz.pi.gov.br/dar/.

    SEFAZ - PI

    (RICMS-PI/2008, art. 111)

    http://www.sefaz.pi.gov.br/dar/http://www.sefaz.pi.gov.br/dar/

  • 16-08 PI Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    4.1 redar

    Quando for necessária a retificação do DAR, o contribuinte deverá fazer uso do formulário “Pedido de Retificação de DAR (Redar)”, devendo protocolizá-lo no órgão local da circunscrição fiscal do contribuinte, em 2 vias, assinadas por ele mesmo ou por seu repre-sentante legal, ou contratual.

    O direito de o contribuinte retificar erros cometidos no preenchimento de DAR extingue-se em 5 anos, contados da data da realização do pagamento.

    (RICMS-PI/2008, art. 111, §§ 4º e 10)

    5. MErCAdorIA IMPortAdA

    No caso de desembaraço aduaneiro em outra Unidade da Federação, o ICMS relativo à importação, por pessoa física ou jurídica, de mercadoria ou bem, e à prestação de serviço de transporte iniciada no exte-rior, será recolhido na agência do Banco do Brasil S/A na qual forem efetuados os recolhimentos dos tributos federais devidos na ocasião, em Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

    (RICMS-PI/2008, art. 112)

    N

    a IOB SetorialEStadual

    Esportivo - Concessão de isenção nas operações internas e interestaduais com mercadorias destinadas à Fifa, à subsidiária Fifa no Brasil ou à emissora fonte da Fifa

    O futebol é o esporte mais popular do mundo. O jogo foi criado na Inglaterra com a formação da Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade.

    O órgão regente do futebol é a Fédération Internationale de Football Association, mais conhecida pela sigla Fifa. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo Fifa, realizada a cada 4 anos. Esse evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos jogos olímpicos.

    A Copa das Confederações de 2013 foi a 9ª edição da competição realizada pela Fifa. Ocorreu no Brasil, entre os dias 15 e 30.06, e serviu como teste para a realização da Copa do Mundo de 2014.

    Na legislação regulamentar do ICMS do Estado do Piauí foram disciplinadas a isenção e a suspensão do ICMS, nas operações e prestações relacionadas com a Copa das Confederações Fifa de 2013 e a Copa do Mundo Fifa de 2014. Os benefícios fiscais serão aplicados no período compreendido entre os dias 1º.01.2012 até 31.12.2015.

    Nesse sentido, as regras foram estabelecidas no âmbito do RICMS-PI/2008, aprovado pelo Decreto nº 13.500/2008, especificamente no que concerne à redação contida em seus arts. 1.425-A e seguintes.

    (RICMS-PI/2008, arts. 1.425-A a 1.425-G; Convênio ICMS nº 142/2011)

    N

    a IOB ComentaFEdERal

    IPI - Recolhimento espontâneo de débito em atraso após o início de fiscalização

    As infrações à legislação do IPI são apuradas me-diante processo administrativo fiscal. Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em inobservância de preceitos estabelecidos

    ou disciplinados pelo Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, ou por atos administrati-vos de caráter normativo destinados a completá-lo.

    Note-se que a responsabilidade por infrações independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    Não se considera espontânea, entretanto, a denúncia apresentada após o início de qualquer pro-

  • 16-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 PI

    ICMS - IPI e Outros

    Manual de Procedimentos

    cedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    Todavia, o estabelecimento industrial ou o a ele equiparado, submetido à ação fiscal por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), poderá pagar, até o 20º dia subsequente à data de recebi-mento do termo de início de fiscalização, o tributo já declarado, de que for sujeito passivo como con-tribuinte ou responsável, com os acréscimos legais aplicáveis nos casos de procedimento espontâneo.

    Os débitos não recolhidos nos prazos previstos na legislação estão sujeitos à multa de mora à razão de 0,33% por dia de atraso, calculada a partir do

    1º dia útil subsequente ao do vencimento do débito até o dia em que ocorrer o seu efetivo recolhimento, limitada a 20%.

    Sobre o respectivo débito incidem juros de mora calculados à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do 1º dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o último dia do mês anterior ao do recolhimento e de 1% no mês do recolhimento.

    (RIPI/2010, arts. 548 a 554)

    N

    a IOB Perguntas e RespostasIPI

    Estorno de crédito - Furto ou roubo de insumos

    1) Em casos de furto ou roubo de matéria-prima, é exigido o estorno do respectivo crédito fiscal na apu-ração do IPI?

    Sim. Devem ser anulados, mediante estorno na escrita fiscal, não só os créditos de matérias-primas como também de produtos intermediários, material de embalagem e de quaisquer outros produtos que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados ou, ainda, empregados em outros pro-dutos que tenham tido a mesma sorte.

    (RIPI/2010, art. 254, IV)

    Regime especial - Cigarros

    2) Os importadores e as pessoas jurídicas que industrializam cigarros e cigarrilhas podem optar pelo Regime Especial de Apuração e Recolhimento do IPI apenas por um dos seus estabelecimentos?

    Não. A opção pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, nos termos do Decreto nº 7.555/2011, será exercida pela pessoa jurídica em relação a todos os seus estabelecimentos.

    (Decreto nº 7.555/2011, art. 6º, caput)

    ICMS/IPI

    Sped - EFD - Obrigatoriedade

    3) Quais são as empresas obrigadas à Escritura-ção Fiscal Digital (EFD)?

    A EFD é de uso obrigatório por todos os contri-buintes do ICMS e do IPI, ressalvadas as hipóteses de dispensa previstas na legislação.

    O Protocolo ICMS nº 3/2011 fixou, em sua cláu-sula primeira, o prazo de obrigatoriedade da EFD para todos os estabelecimentos de contribuintes, com efeitos desde 1º.01.2014.

    Ficam dispensados da EFD os estabelecimen-tos de:

    a) microempreendedor individual (MEI) optan-te pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei);

    b) microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, salvo o que estiver impedido de recolher o ICMS por este regime na forma do § 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123/2006.

  • 16-10 PI Manual de Procedimentos - Abr/2014 - Fascículo 16 - Boletim IOB

    Manual de Procedimentos

    ICMS - IPI e Outros

    Para os estabelecimentos mencionados na letra “b” (ME e EPP), a dispensa da Escrituração Fiscal Digital encerrar-se-á em 1º.01.2016, quando estarão obrigados à EFD, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação.

    (Lei Complementar nº 123/2006, art. 20, § 1º; Protocolo ICMS nº 3/2011, cláusulas primeira e segunda)

    ICMS/PI

    Construção civil - Inscrição provisória por tempo limitado

    4) A empresa de construção civil, situada em outra Unidade da Federação, pode se inscrever temporaria-mente no Estado do Piauí?

    Sim. A empresa de construção civil, situada em outra Unidade da Federação, que desejar inscrever--se por tempo limitado, sem que se justifique a aber-tura de filial no Estado do Piauí, pode, para atender às exigências previstas no RICMS-PI/2008, art. 203, III e V, utilizar os documentos pertencentes ao esta-belecimento matriz e apresentar o contrato da obra, ou outro documento comprobatório de sua condição de empreiteira, sem prejuízo da apresentação dos de-mais documentos exigidos, formalizando seu pedido de inscrição na unidade cadastradora do local em que realizar a 1ª obra.

    (RICMS-PI/2008, art. 797, § 5º)

    Exposição em feiras - Suspensão do imposto

    5) As saídas internas e interestaduais de merca-dorias destinadas à exposição ou feira são tributadas?

    Há suspensão do ICMS nas saídas internas e interestaduais de mercadorias, inclusive produtos

    agropecuários destinados à feira ou a outro evento similar, para fim de exposição ou demonstração, ao público, no local citado, desde que retornem ao esta-belecimento remetente no prazo de 60 dias contados da data da respectiva saída, podendo ser prorrogado por igual período a critério da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

    (RICMS-PI/2008, art. 17, II)

    Fusão - Livros fiscais - Procedimento

    6) Nos casos de fusão, incorporação, transforma-ção ou aquisição, como deve proceder o novo titular do estabelecimento em relação aos livros fiscais?

    Nos casos de fusão, incorporação, transformação ou aquisição, o novo titular do estabelecimento deve transferir para seu nome, por intermédio da repartição fiscal de seu domicílio e no prazo de 30 dias, conta-dos da data da ocorrência, os livros fiscais em uso, assumindo a responsabilidade por sua guarda, con-servação e cumprimento das normas estabelecidas na legislação.

    A repartição fiscal do domicílio do contribuinte pode autorizar a adoção de livros novos em substi-tuição aos anteriormente em uso.

    O novo titular assume, também, a responsabili-dade pela guarda, conservação e exibição, ao Fisco, dos livros fiscais já encerrados, pertencentes aos estabelecimentos fusionados, incorporados, transfor-mados ou adquiridos.

    (RICMS-PI/2008, art. 278)

    FederalIPIIsenção - Veículos destinados a pessoas com deficiência 1. Introdução 2. Beneficiários 3. Automóveis nacionais 4. Prazo para utilização 5. Documentação 6. Autorização para aquisição 7. Indeferimento do pedido 8. Estabelecimento industrial ou equiparado a industrial 9. Restrições à fruição do benefício fiscal 10. Alienação efetuada antes de 2 anos da aquisição do veículo 11. Falecimento do beneficiário 12. Considerações finais

    EstadualICMSPagamento do imposto 1. Introdução 2. Local e forma do pagamento 3. Prazos 4. Documento de arrecadação 5. Mercadoria importada

    IOB SetorialEstadualEsportivo - Concessão de isenção nas operações internas e interestaduais com mercadorias destinadas

    IOB ComentaFederal IPI - Recolhimento espontâneo de débito em atraso após o início de fiscalização

    IOB Perguntas e RespostasIPIICMS/IPI ICMS/PI