iob - icms/ipi - maranhão - nº27/2016 - 1ª sem julho

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Bens do Ativo Imobilizado ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 27/2016 Maranhão / a Federal IPI Ressarcimento do imposto por decisão judicial 01 / a Estadual ICMS Diferimento - Operações com sucatas e resíduos 04 / a IOB Setorial Federal Terciário/Serviços - Simples Nacional - ISS - Retenção na fonte 08 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Complementação da alíquota do imposto nas operações vin- culadas a benefício fiscal concedidas à revelia do Confaz 09 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Simples Nacional - Incentivos fiscais - Utilização - Restrição 10 Simples Nacional - Restituição de tributo indevido - Critério 10 ICMS/MA Base de cálculo - IPI 10 Documento fiscal - Importação - Remessa a terceiros 10

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IOB ICMS-IPI, Maranhao,27-2016,1a Sem Julho

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Bens do Ativo Imobilizado

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 27/2016

Maranhão

/a FederalIPIRessarcimento do imposto por decisão judicial . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSDiferimento - Operações com sucatas e resíduos . . . . . . . . . . . . . . . 04

/a IOB SetorialFederalTerciário/Serviços - Simples Nacional - ISS - Retenção na fonte . . . . 08

/a IOB ComentaEstadualICMS - Complementação da alíquota do imposto nas operações vin-culadas a benefício fiscal concedidas à revelia do Confaz . . . . . . . . . 09

/a IOB Perguntas e RespostasIPISimples Nacional - Incentivos fiscais - Utilização - Restrição . . . . . . 10Simples Nacional - Restituição de tributo indevido - Critério . . . . . . 10

ICMS/MABase de cálculo - IPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Documento fiscal - Importação - Remessa a terceiros . . . . . . . . . . . . 10

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Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : ressarcimento do imposto por decisão judicial.... -- 12. ed. -- São Paulo : Sage - IOB, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2746-5

1. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 2. Tributos - Brasil I. Série.

16-04286 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

27-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 MA

a Federal

IPI

Ressarcimento do imposto por decisão judicial SUMÁRIO 1. Introdução 2. PER/DCOMP 3. Créditos decorrentes de decisão judicial transitada em

julgado 4. Modelo do pedido de habilitação

1. INTRODUÇÃO

O ressarcimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por decisão judicial transitada em julgado deverá ser efetuado com observância de disposições específicas sobre a matéria, em especial, as disciplinadas pela Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012)

2. PER/DCOMP

O sujeito passivo que apurar cré-dito, inclusive o decorrente de decisão judicial transitada em julgado, correspondente a tributo administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, ressalvadas as contribuições previdenciárias em que o procedi-mento está previsto, nos arts. 56 a 60 da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, e as contribuições para outras entidades ou fundos.

A compensação será efetuada mediante apresen-tação à RFB da Declaração de Compensação gerada a partir do programa Pedido Eletrônico de Resti- tuição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) ou, na impossibi-lidade de sua utilização, mediante apresentação do

formulário Declaração de Compensação constante do Anexo VII daquela Instrução Normativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório.

Nota

O Ato Declaratório Executivo Corec nº 3/2016 aprovou a versão 6.6 do programa PER/DCOMP.

O programa PER/DCOMP, de livre reprodução, está disponível na página da RFB (www.receita.fazenda.gov.br).

A pessoa jurídica poderá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital, inclusive em relação ao pedido de cancelamento e à sua retificação, nas

seguintes hipóteses:

a) declarações de compensação;b) pedidos de restituição, exceto para

créditos decorrentes de pagamen-tos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

c) pedidos de ressarcimento.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 41, caput, § 1º, 56 a 60, e art. 110; Ato De-

claratório Executivo Corec nº 3/2016)

3. CRÉDITOS DECORRENTES DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO

No caso de crédito decorrente de decisão judicial transitada em julgado, a Declaração de Compensação será recepcionada pela RFB somente após prévia habilitação do crédito pelas Delegacia da Receita Federal (DRF), Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária (Derat), Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes no Rio de Janeiro (Demac/RJ) ou Delegacia Especial de Instituições Financeiras (Deinf) com jurisdição sobre o domicílio tributário do sujeito passivo.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 82, caput)

O programa

PER/DCOMP, de livre reprodução, está disponível

na página da RFB (www.receita.fazenda.

gov.br)

Page 4: IOB - ICMS/IPI - Maranhão - nº27/2016 - 1ª Sem Julho

27-02 MA Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.1 Habilitação

A habilitação será obtida mediante pedido do su-jeito passivo, formalizado em processo administrativo instruído com:

a) formulário Pedido de Habilitação de Crédito Decorrente de Decisão Judicial Transitada em Julgado, constante do Anexo VIII à Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 (veja modelo no item 4, devidamente preenchido);

b) certidão de inteiro teor do processo expedida pela Justiça Federal;

c) cópia da decisão que homologou a desistência da execução do título judicial, pelo Poder Judiciário, e a assunção de todas as custas e dos honorários advocatícios referentes ao processo de execução ou cópia da declaração pessoal de inexecução do título judicial protocolada na Justiça Federal e certidão judicial que ateste, na hipótese de ação de repetição de indébito, bem como nas demais hipóteses em que o crédito esteja amparado em título judicial passível de execução;

d) cópia do contrato social ou do estatuto da pes-soa jurídica acompanhada, conforme o caso, da última alteração contratual em que houve mudança da administração ou da ata da as-sembleia que elegeu a diretoria;

e) cópia dos atos correspondentes aos eventos de cisão, incorporação ou fusão, se for o caso;

f) cópia do documento comprobatório da repre-sentação legal e do documento de identidade do representante, na hipótese de pedido de habilitação do crédito formulado por represen-tante legal do sujeito passivo; e

g) procuração conferida por instrumento público ou particular e a cópia do documento de identidade do outorgado, na hipótese de pedido de habilita-ção formulado por mandatário do sujeito passivo.

Constatada irregularidade ou insuficiência de informações nos documentos, o requerente será intimado a regularizar as pendências no prazo de 30 dias, contados da data de ciência da intimação.

No prazo de 30 dias, contados da data da pro-tocolização do pedido ou da regularização de pen-dências, será proferido despacho decisório sobre o pedido de habilitação do crédito.

Cabe observar que o deferimento do pedido de habilitação do crédito não implica homologação da compensação.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 82, §§ 1º, 2º, 3º e 7º)

3.2 Prazo

A Declaração de Compensação poderá ser apresentada no prazo de 5 dias, contados da data do trânsito em julgado da decisão ou da homologação da desistência da execução do título judicial.

Esse prazo fica suspenso no período compreendido entre o protocolo do pedido de habilitação do crédito decorrente de ação judicial e a ciência do seu deferimento.

O art. 5º do Decreto nº 20.910/1932, citado no art. 82-A da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, foi revogado pelo art. 1º da Lei nº 2.211/1954.

(Lei nº 2.211/1954, art. 1º; Decreto nº 20.910/1932; Instru-ção Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 82-A)

3.3 Deferimento

O pedido de habilitação do crédito será deferido pelo titular da DRF, Derat, Demac/RJ ou Deinf, me-diante a confirmação de que:

a) o sujeito passivo figura no polo ativo da ação;b) a ação refere-se a tributo administrado pela RFB;c) a decisão judicial transitou em julgado;d) o pedido foi formalizado no prazo de 5 anos da

data do trânsito em julgado da decisão ou da homologação da desistência da execução do título judicial; e

e) na hipótese de ação de repetição de indébi-to, bem como nas demais hipóteses em que o crédito esteja amparado em título judicial pas-sível de execução, houve a homologação, pelo Poder Judiciário, da desistência da execução do título judicial e a assunção de todas as cus-tas e dos honorários advocatícios referentes ao processo de execução, ou a apresentação de declaração pessoal de inexecução do títu-lo judicial protocolada na Justiça Federal e de certidão judicial que a ateste.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 82, § 4º)

3.4 Indeferimento

Será indeferido o pedido de habilitação do crédito quando:

a) as pendências mencionadas nas letras “a” a “e” do subitem 3.1 não forem regularizadas no prazo estipulado (30 dias); ou

b) não forem atendidos os requisitos especifica-dos no subitem 3.3.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 82, § 5º)

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27-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 MA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. MODELO DO PEDIDO DE HABILITAÇÃO

Segue o formulário Pedido de Habilitação de Crédito Reconhecido por Decisão Judicial Transitada em Julgado, constante do Anexo VIII da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012:

FORMULÁRIO DE PEDIDO DE HABILITAÇÃO DE CRÉDITO

N

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27-04 MA Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Diferimento - Operações com sucatas e resíduos SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações com resíduos de materiais 3. Emissão do documento fiscal 4. Exemplificação 5. Principais reflexos na EFD 6. Penalidades

1. INTRODUÇÃO

Inicialmente, para melhor entendimento do tema discorrido neste trabalho, definiremos o significado do assunto proposto, bem como apresentaremos alguns comentários que servirão de base para sua elucidação.

A sucata é a denominação dada a todos os tipos de materiais, produtos ou resíduos descartados pas-síveis de reciclagem. Pode ser metálica (ferro, aço, cobre, alumínio, zinco, magnésio etc.) ou não metálica (papel, vidro, plástico, borracha etc.).

Assim, os desperdícios, os resíduos e as sucatas são aqueles provenientes da fabricação ou do aca-bamento de produto e apresentam-se geralmente em forma de aparas, limalhas e pedaços (restos ou desperdícios), como também as obras (mercadorias ou bens) inservíveis que não possam mais exercer as finalidades a que se destinavam (obsolescência), cujo valor econômico reside na quantidade do material nelas contido, e não em sua forma ou finalidade de utilização.

Em outras palavras, não compreendem os produ-tos ainda susceptíveis de serem utilizados, quer para seu uso primitivo, tais como se apresentam ou após conserto, quer para outros usos.

É imprescindível não confundir sucatas com lixo, uma vez que este último não possui serventia alguma. Por não ter serventia, o lixo não tem valor de mercancia, e, consequentemente, não é possível considerá-lo como mercadoria, pois não satisfaz esse conceito. Assim, tratando-se de “lixo”, que não é apro-veitável, destituído do conceito mercantil e de valor econômico, não haverá a ocorrência do fato gerador

do ICMS. Podemos citar como exemplo os lixos orgâ-nicos domésticos, os produtos deteriorados e outros que serão remetidos para aterro sanitário, lixões ou usinas de incineração para inutilização.

É importante esclarecer que compete ao contri-buinte que promover a saída da mercadoria definir se ela é ou não sucata, cabendo a ele a responsa-bilidade pela apropriada atribuição da característica, observados, contudo, os esclarecimentos e as defini-ções a respeito de desperdícios, resíduos e sucatas expostos.

2. OPERAÇÕES COM RESÍDUOS DE MATERIAIS

2.1 Operações internas - Diferimento do imposto

São amparadas no diferimento do lançamento/pagamento do ICMS as operações com resíduos dos materiais mencionados, para as quais estão previstos procedimentos próprios para fruição dessa postergação.

O diferimento do lançamento/pagamento do ICMS é a transferência da obrigação tributária principal (pagamento) para uma etapa futura da circulação da mercadoria por outro contribuinte.

O imposto é devido desde a fase em que a merca-doria circula com diferimento; entretanto, a obrigação de recolher é transferida para outra etapa. Nas pala-vras de alguns doutrinadores, é substituição tributária para trás, pois o recolhimento se faz por determinado contribuinte em substituição a um ou mais contribuin-tes que efetuaram saída com diferimento.

Desse modo, o lançamento do imposto incidente nas sucessivas saídas de resíduos de materiais promovidas por quaisquer estabelecimentos locali-zados no Maranhão (comercial ou industrial), com destino a outros também localizados no território maranhense, fica diferido para o momento em que ocorrerem:

a) a saída de mercadoria para:

a.1) outra Unidade da Federação (UF) ou para o exterior;

a.2) consumidor ou usuário final;

a Estadual

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27-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 MA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b) a saída dos produtos fabricados com essas mercadorias;

c) a perda das mercadorias recebidas com dife-rimento do pagamento do imposto, decorren-te de acontecimentos fortuitos, antes da etapa seguinte da circulação;

d) as saídas dos produtos resultantes do cultivo ou da criação.

Nota

A despeito de a legislação dispor que o ICMS fica diferido para o mo-mento da saída da mercadoria para o exterior, nessa operação, não have-rá incidência do ICMS, conforme previsto no inciso II do art. 4º do RICMS--MA/2003.

(RICMS-MA/2003, arts. 12 e 13, Anexo 1.3, art. 1º, XXVIII)

2.2 Direito ao crédito e momento de recolhimento do imposto

Encerrado o diferimento, o imposto passa a ser imediatamente devido e exigível no prazo de reco-lhimento do regime normal; isto ocorrerá caso haja saída de mercadoria resultante de industrialização, não podendo gerar direito ao crédito, mesmo que as operações ou prestações subsequentes ocorram com imunidade, isenção ou não incidência, salvo disposi-ção em contrário expressa na legislação.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto diferido fica atribuída ao contribuinte em cujo estabe-lecimento ocorrer a operação que encerre a fase do diferimento.

(RICMS-MA/2003, art. 14, § 2º)

2.3 Operações interestaduais

Na saída dos referidos resíduos de materiais para outra UF, o ICMS deverá ser recolhido anteci-padamente pelo remetente por ocasião da remessa, mediante Documento de Arrecadação Estadual do Maranhão (Dare), que acompanhará a mercadoria a ser entregue ao destinatário com a nota fiscal.

Nesse documento de arrecadação, além dos demais requisitos, deverão constar (ainda que no verso) o número, a série e a data de emissão da nota fiscal.

(RICMS-MA/2003, art. 64-A, X, art. 65, § 2º, art. 72)

3. EMISSÃO DO DOCUMENTO FISCAL

Para acompanhar a remessa de resíduos e sucatas diferidos, o contribuinte remetente emitirá nota fiscal sem destaque do ICMS, mencionando o

dispositivo legal que concede o diferimento no campo “Informações Complementares” e a natureza da ope-ração “Venda de sucata”.

Quanto aos Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP), embora estabelecidos por meio de Ajuste Sinief, a legislação federal nada prevê expressamente, tampouco há posicionamento do Fisco maranhense quanto a essa questão.

Alguns entendem que se deve usar o CFOP 5.101/6.101 se o resíduo/sucata for resultante da sobra de industrialização, ou 5.949/6.949 caso não o seja, conforme se trate da operação, interna ou interestadual, respectivamente.

Dessa forma, recomendamos que, para fins de indicação do código fiscal de operações na nota fis-cal, convém ao contribuinte provocar a manifestação da Secretaria de Fazenda a respeito, por meio de elaboração de consulta ao Fisco.

(RICMS-MA/2003, Anexo 2.0)

3.1 Remessa por pessoas não obrigadas à emissão de documentos fiscais

Quando a remessa for promovida por produtores rurais ou pessoas naturais ou jurídicas não obriga-das à emissão de documentos fiscais, o diferimento também será aplicável. Nesse caso, cumprirá ao remetente a emissão da nota fiscal avulsa antes da saída das mercadorias.

Como o imposto não é devido no momento da saída da sucata, essa circunstância deverá ser decla-rada no documento fiscal, como observado a NF-e no subtópico 4.1.

(RICMS-MA/2003, arts. 126 e 264-A)

3.2 NF-e global

Na entrada de sucata de metal, com peso inferior a 200 kg, adquirida de particulares, inclusive catadores, deverá ser emitida ao fim do dia a NF-e englobando o total das entradas ocorridas.

(RICMS-MA/2003, art. 231-I, § 2º, IV)

4. EXEMPLIFICAÇÃO

Exemplificamos, a seguir, a visualização do Danfe relativamente à nota fiscal de saída interna de sucata com diferimento do ICMS.

Page 8: IOB - ICMS/IPI - Maranhão - nº27/2016 - 1ª Sem Julho

27-06 MA Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4.1 NF-eDANFE

5. PRINCIPAIS REFLEXOS NA EFD

Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da Escrituração Fiscal Digital (EFD), para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no subtópico 4.1, a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/campos.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI.

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Maranhão - nº27/2016 - 1ª Sem Julho

27-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 MA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

5.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico 4, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O

2 IND_OPER 1 O

3 IND_EMIT 0 O

4 COD_PART *Código interno declarante O

5 COD_MOD 55 O

6 COD_SIT 00 O

7 SER 1 OC

8 NUM_DOC 7 O

9 CHV_NFE 21160651148620000294550010000000071099070048 O

10 DT_DOC 030620XX O

11 DT_E_S 030620XX OC

12 VL_DOC 5000,00 O

13 IND_PGTO 0 O

14 VL_DESC OC

15 VL_ABAT_NT OC

16 VL_MERC 5000,00 OC

17 IND_FRT 0 O

18 VL_FRT 0,00 OC

19 VL_SEG 0,00 OC

20 VL_OUT_DA OC

21 VL_BC_ICMS 0,00 OC

22 VL_ICMS 0,00 OC

23 VL_BC_ICMS_ST 0,00 OC

24 VL_ICMS_ST 0,00 OC

25 VL_IPI OC

26 VL_PIS OC

27 VL_COFINS OC

28 VL_PIS_ST OC

29 VL_COFINS_ST OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|1|0|* Código interno declarante|55|00|1|7|21160651148620000294550010000000071099070048|030620XX|030620XX|5000,00|0|||5000,00|0|0,00|0,00| |0,00|0,00|0,00|0,00|| | | | |

5.2 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo “Informações Complementares” na nota fiscal.

Para os exemplos em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C110 O

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

2 COD_INF *Código interno declarante O

3 TXT_COMPL

Mercadoria com diferimento do ICMS conforme RICMS--MA/2003, Anexo 1.3, art. 1º, XXVIII

OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C110|*Código interno declarante|Mercadoria com diferimento do ICMS conforme RICMS-MA/2003, Anexo 1.3, art. 1º, XXVIII|

5.3 Registro C190O registro analítico de documento fiscal tem por

objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS.

Para os exemplos em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C190 O2 CST_ICMS 051 O3 CFOP 5101 O4 ALIQ_ICMS OC5 VL_OPR 5000,00 O6 VL_BC_ICMS 0,00 O7 VL_ICMS 0,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O10 VL_RED_BC 0,00 O11 VL_IPI 0,00 O12 COD_OBS *Código interno declarante OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|051|5101||5000,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

6. PENALIDADESO descumprimento das obrigações tributárias,

tanto principais quanto acessórias, acarreta penalida-des. Assim, entre as punições cabíveis, destacamos as seguintes multas:

a) de 30% do valor do imposto, quando o con-tribuinte deixar de recolher no prazo legal, no todo ou em parte, o imposto correspondente, tendo emitido documentos fiscais e efetuado os devidos lançamentos;

b) de 50% do valor do imposto, quando o contri-buinte deixar de recolher o imposto resultante de operações e/ou prestações não escrituradas;

c) de 60% do valor do imposto, quando o contri-buinte deixar de recolher o imposto em virtude de haver registrado de forma incorreta o valor real da operação e/ou prestação.

(RICMS-MA/2003, art. 561, I, “a”, II, “a”, e III, “a”)N

Page 10: IOB - ICMS/IPI - Maranhão - nº27/2016 - 1ª Sem Julho

27-08 MA Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

FEDERAL

Terciário/Serviços - Simples Nacional - ISS - Retenção na fonte

A Lei Complementar nº 123/2006 trata em seu art. 21 do recolhimento dos tributos devidos pelas microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional.

Esse dispositivo estabelece, em seu § 4º, que a retenção na fonte do Imposto Sobre Serviços (ISS) das ME e EPP somente será permitida se observados o disposto no art. 3º da Lei Complementar nº 116/2003 e, ainda, as seguintes normas:

a) a alíquota aplicável na retenção na fonte de-verá ser informada no documento fiscal e cor-responderá ao percentual do ISS previsto nos Anexos III, IV, V ou VI da Lei Complementar nº 123/2006 para a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação;

b) na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividades, de-verá ser aplicada pelo tomador do serviço a alíquota correspondente ao percentual do ISS referente à menor alíquota prevista nos referi-dos anexos;

c) na hipótese da letra “b”, constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá à ME ou EPP prestadora dos serviços efetuar o recolhimen-to dessa diferença no mês subsequente ao do início de atividade em guia própria do municí-pio;

d) quando a ME ou a EPP estiver sujeita à tributa-ção do ISS pelo Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção do ISS;

e) se a ME ou a EPP não informar a alíquota do ISS a que se referem as letras “a” e “b” no do-cumento fiscal, será aplicada a alíquota cor-respondente ao percentual do ISS referente à maior alíquota prevista nos Anexos III, IV, V ou VI da Lei Complementar nº 123/2006;

f) não será eximida a responsabilidade do pres-tador de serviços quando a alíquota do ISS in-formada no documento fiscal for inferior à de-vida, hipótese em que o recolhimento dessa diferença será realizado em guia própria do município;

g) o valor retido, devidamente recolhido, será de-finitivo, não sendo objeto de partilha com os municípios, e sobre a receita da prestação de serviços que sofreu a retenção não haverá in-cidência do ISS a ser recolhido pelo Simples Nacional.

O caput do art. 3º da Lei Complementar nº 116/2003 dispõe que o serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas em seus incisos I a XXII, quando o imposto for devido nos locais indicados nesses incisos.

Nas hipóteses citadas nas letras “a” e “b”, a falsidade na prestação das informações sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores da ME ou da EPP, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrerem, às penalidades previstas na legislação criminal e tributária.

Os Anexos III, IV, V e VI da Lei Complementar nº 123/2006 fixam as alíquotas e a partilha do Simples Nacional das receitas:

a) Anexo III - de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados nos §§ 5º-C e 5º-D do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006;

b) Anexo IV - da prestação de serviços relaciona-dos no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006;

c) Anexo V - da prestação de serviços relaciona-dos no § 5º-D do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006; e

d) Anexo VI - da prestação de serviços relaciona-dos no § 5º-I do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006.

Os serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006 são os seguintes:

a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subemprei-tada, execução de projetos e serviços de pai-sagismo, bem como decorações interiores;

b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação; e

c) serviços advocatícios.

Os serviços relacionados no § 5º-D do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006 são os seguintes:

a IOB Setorial

Page 11: IOB - ICMS/IPI - Maranhão - nº27/2016 - 1ª Sem Julho

27-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 MA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) administração e locação de imóveis de tercei-ros;

b) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais;

c) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes;

d) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desen-volvidos em estabelecimento do optante;

e) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

f) planejamento, confecção, manutenção e atua-lização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;

g) empresas montadoras de estandes para fei-ras;

h) laboratórios de análises clínicas ou de patolo-gia clínica;

i) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óti-cos, bem como ressonância magnética; e

j) serviços de próteses em geral.

Os serviços relacionados no § 5º-I do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006 são os seguintes:

a) medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; b) medicina veterinária; c) odontologia;

d) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clíni-cas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;

e) serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;

f) arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

g) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros;

h) perícia, leilão e avaliação; i) auditoria, economia, consultoria, gestão, orga-

nização, controle e administração; j) jornalismo e publicidade; k) agenciamento, exceto de mão de obra; el) outras atividades do setor de serviços que te-

nham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelec-tual, de natureza técnica, científica, desporti-va, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V já citados.

(Lei Complementar nº 116/2003, art. 3º, caput; Lei Comple-mentar nº 123/2006, art. 18, §§ 5º-C, 5º-D e 5º-I, e art. 21, §§ 4º e 4º-A, Anexos III, IV, V e VI)

N

a IOB Comenta

ESTADUAL

ICMS - Complementação da alíquota do imposto nas operações vinculadas a benefício fiscal concedidas à revelia do Confaz

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) teve origem em 1975, por meio da Lei Complementar nº 24/1975, sendo que os arts. 1º e 2º da referida Lei estabelecem que, para a concessão de incentivos fiscais como crédito presumido, redu-ção de base de cálculo do imposto, isenções, entre outros, é necessária a realização de reuniões com a maioria dos representantes de cada Unidade da Federação (UF), fazendo-se necessária também a aprovação unânime para que a previsão dos atos ali dispostos passe a ter validade no âmbito nacional.

Ocorre que muitas UF acabam concedendo benefícios fiscais para os contribuintes estabelecidos em seu território sem, contudo, buscar aprovação do Confaz, ocasionando conflitos entre os Estados, mais conhecidos como Guerra Fiscal do ICMS.

Visto isso, o Secretário de Estado da Fazenda, com o intuito de proteger a economia local e incentivar o comércio regional, com base no art. 55-A, inciso I, do RICMS-MA/2003, criou a obrigatoriedade de com-plementação de imposto por parte do contribuinte maranhense que adquirir mercadorias originárias de operações interestaduais com a concessão de bene-fícios aprovados à revelia do Confaz.

Desta forma, periodicamente, o Estado do Maranhão publica a lista de benefícios concedidos pelas demais UF e os respectivos percentuais a serem exigidos por ocasião da aquisição de mercadorias.

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27-10 MA Manual de Procedimentos - Jul/2016 - Fascículo 27 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPISimples Nacional - Incentivos fiscais - Utilização -

Restrição

1) As empresas optantes pelo Simples Nacional poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal?

As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional não poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.

Sob esse aspecto, não serão consideradas quaisquer alterações em bases de cálculo, alíquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor do imposto ou de contribuição apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, exceto as previstas ou autorizadas pela Lei Complementar nº 123/2006.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 24)

Simples Nacional - Restituição de tributo indevido - Critério

2) Empresa optante pelo Simples Nacional, que recolhe indevidamente o IPI, poderá compensar o res-pectivo valor com outros débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)?

A empresa optante pelo Simples Nacional não poderá utilizar o crédito relativo ao valor indevido para compensação de outros débitos, pois só será permi-tida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos junto ao mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo.

Nessa situação, a empresa irá solicitar a resti-tuição de tributos abrangidos pelo Simples Nacional diretamente ao respectivo ente federado, observada sua competência tributária.

O processo de restituição deverá observar as nor-mas estabelecidas na legislação de cada ente federado, observando-se os prazos de decadência e de prescri-ção previstos no Código Tributário Nacional (CTN).

(CTN - Lei nº 5.172/1966; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 117, 118, caput, § 2º, e 119, § 1º, I)

ICMS/MA

Base de cálculo - IPI

3) Quando o Imposto sobre Produtos Industrializa-dos (IPI) não integra a base de cálculo do ICMS?

O montante do IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada entre contri-buintes e relativa a produto destinado à industrializa-ção ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

(RICMS-MA/2003, art. 15, § 2º)

Documento fiscal - Importação - Remessa a terceiros

4) A mercadoria importada poderá ser remetida a terceiro diretamente da repartição que realizou o de-sembaraço?

Sim. A mercadoria importada poderá ser remetida pelo importador ou pelo arrematante diretamente da repartição aduaneira em que ocorrer o desembaraço para terceiro. Neste caso, o importador ou arrematante deverá emitir nota fiscal contendo, além dos requisitos exigidos, a declaração de que as mercadorias sairão diretamente da repartição federal em que se proces-sou o desembaraço.

(RICMS-MA/2003, art. 140, § 2º)

a IOB Perguntas e Respostas

Originalmente, temos o Anexo Único da Portaria nº 390/2015, tendo esta sofrido alteração pela Portaria Gabin nº 163/2016.

Como exemplo, imaginemos uma aquisição por um contribuinte do Estado do Maranhão de medicamento genérico fornecido por uma indústria estabelecida no Estado de Minas Gerais. Na nota fiscal, a carga tributária demonstrada é de 12%, no entanto, nos termos do art. 75, XXII, RICMS/MA, sempre que esta indústria efetuar ven-das para um contribuinte, fará jus a um crédito presumido de forma que sua carga tributária será reduzida para 4%.

Nos termos do art. 2º da Portaria nº 390/2015, deverá ser pago antecipadamente, até o momento de entrada no território maranhense, o ICMS complementar correspon-dente à diferença entre a alíquota interestadual prevista para a operação ou prestação e o valor do crédito admitido, ainda que a mercadoria, o bem ou o serviço estejam bene-ficiados com diferimento. Desta forma, haverá, conforme indicado na tabela da referida portaria, um recolhimento de 8% a ser calculado sobre a base de cálculo.

(Portaria Gabin nº 163/2016; RICMS-MA/2003, art. 55-A, I)

N