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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808
Investigação de associações de comorbidades com
sintomas depressivos e qualidade de vida em
hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO
Salvador (Bahia)
2016.
II
UFBA/SIBI/Bibliotheca Gonçalo Moniz: Memória da Saúde Brasileira
Fernandes, Jéssica dos Santos Moreira de Café
Investigação de associações de comorbidades com sintomas depressivos e qualidade de vida em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO/Jéssica dos Santos Moreira de Café Fernandes. Salvador, Bahia: JSMC, FERNANDES, 2016.
IX,88p il.
Monografia, como exigência parcial e obrigatória para conclusão do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Professor orientador: Antônio Alberto da Silva Lopes
Palavras chaves: 1. Sintomas depressivos. 2. Qualidade de Vida Relacionada a Saúde. 3. Hemodiálise. 4.Insuficiência Renal Crônica. I. Lopes, Antônio Alberto da Silva. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. III.Título.
III
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808
Investigação de associações de comorbidades com
sintomas depressivos e qualidade de vida em
hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO
Jéssica dos Santos Moreira de Café Fernandes.
Professor orientador: Antônio Alberto Silva Lopes. Orientador Tutor: Marcelo Barreto Lopes.
Projeto de Monografia apresentado
à Coordenação do Componente
Curricular MED-B60/2016.1,
como pré-requisito parcial à
avaliação desse conteúdo curricular
da Faculdade de Medicina da Bahia
da Universidade Federal da Bahia.
Salvador (Bahia)
2016.
IV
Monografia: Investigação de associações de comorbidades com sintomas depressivos e
qualidade de vida em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO, de Jéssica dos
Santos Moreira de Café Fernandes.
Professor orientador: Antônio Alberto da Silva Lopes
COMISSÃO REVISORA:
● Antônio Alberto da Silva Lopes, Professor Associado IV Livre. Docente do
Departamento de Medicina Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de
Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia.
● Paulo Afonso Batista Santos, Professor Adjunto, Docente do Departamento de
Cirurgia Experimental e Especialidades da Faculdade de Medicina da Bahia da
Universidade Federal da Bahia.
● Renata Lopes Britto, Professora Adjunta II Docente do Departamento de
Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade
Federal da Bahia.
● Marcelo Barreto Lopes. Doutorando do Curso de Doutorado do Programa de
Pós-Graduação em Medicina e Saúde da a Faculdade de Medicina da Bahia da
Universidade Federal da Bahia.
TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO:
Monografia avaliada pela Comissão Revisora, e
julgada apta à apresentação pública no X Seminário
Estudantil de Pesquisa da Faculdade de Medicina
da Bahia da Universidade Federal da Bahia, com
posterior homologação do conceito final pela
coordenação do Núcleo de Formação Científica e
de MED-B60 (Monografia IV). Salvador (Bahia),
em ___ de _____________ de 2016.
V
“Se a gente cresce com os golpes duros da vida,
também podemos crescer com os toques suaves na alma.”
(De Cora Coralina)
VI
A minha grande família e
em memória de Maria de Fátima, minha avó.
VII
EQUIPE
● Jéssica dos Santos Moreira de Café Fernandes. Correio-e:
● Professor orientador: Antônio Alberto Silva Lopes. Correio-e:
● Orientador tutor: Marcelo Barreto Lopes. Estudante do Curso de Doutorado do
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde. Correio-e: [email protected]
● Dra. Angiolina Campos Kraychete, Nefrologista, Mestre em Medicina e Saúde,
Coordenadora do PROHEMO no INED.
● Dra. Cácia Mendes Matos, Nefrologista, Doutora em Medicina e Saúde,
Coordenadora do PROHEMO no INED.
● Dra. Fernanda Albuquerque da Silva, Nefrologista, Coordenadora do PROHEMO
na NEPHRON-Barris.
● Dra. Gildete Barreto Lopes, Doutora em Medicina e Saúde, Coordenadora do
PROHEMO no Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências
do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, UFBA.
● Dra. Luciana Ferreira da Silva, Doutora em Medicina e Saúde, Professora de
Nutrição.
● Dra. Marcia Tereza Silva Martins, Nefrologista, Mestre em Medicina e Saúde,
Coordenadora do PROHEMO na CLINIRIM
● Bárbara de Alencar Leite Costa, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA).
● Gentil Aurélio Silva Luz Júnior, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA).
● Jean Michell Correia Monteiro, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA).
● Lucas Lopes Resende, Estudante de Medicina, (FMB-UFBA).
● Pedro Guimarães Silva. Estudante de Medicina (FMB-UFBA).
● Priscila da Silva Carvalho. Estudante de Medicina (FMB-UFBA).
● Raissa Borges Peixoto. Estudante de Medicina (FMB-UFBA).
● Vívian Ferreira Da Silva Rocha, Estudante de Nutrição (UNEB).
VIII
INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
➢ Faculdade de Medicina da Bahia (FMB)
➢ Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências do
Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES)
CLÍNICAS DE DIÁLISE DE SALVADOR, BA
➢ Instituto de Nefrologia e Diálise (INED)
➢ Clínica NEPHRON – Barris
➢ Clínica do Rim e da Hipertensão Arterial (CLINIRIM)
FONTES DE FINANCIAMENTO
➢ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq)
➢ Fundação de amparo à pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb)
IX
AGRADECIMENTOS
● Ao meu Professor Orientador, Doutor Antônio Alberto da Silva Lopes, pelas
orientações, compreensão em diversos momentos de dificuldade, pela disposição
em ensinar e por todo apoio;
● À Doutora Gildete Irene Barreto Lopes, pela dedicação e atenção no Estudo
Prospectivo do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção
(PROHEMO);
● Às colegas Priscila da Silva Carvalho, Raissa Borges Peixoto e a Pedro
Guimarães Silva, pela colaboração nas coletas dos dados nos formulários e apoio
durante todo o trabalho;
● À equipe do PROHEMO, pela contribuição para realização deste trabalho;
● À Caio Sacramento de Britto Almeida, pelo imenso apoio e ajuda na construção
e correções desse trabalho;
● À André Pessoa Bonfim Guimarães, pelos conselhos acadêmicos na revisão
desse trabalho.
SUMÁRIO
ÍNDICE DE TABELAS 3
ÍNDICE DE QUADROS E FIGURAS 4
I. RESUMO 5
II.PROBLEMA QUE JUSTIFICA O DESENVOLVIMENTO DO
TRABALHO 6
III. OBJETIVOS 7
IV.MECANISMO DE BUSCA PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8
V. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10
V.1 DOENÇA RENAL CRÔNICA 10
V.2 COMORBIDADES ASSOCIADAS A DOENÇA RENAL CRÔNICA 12
V.3 DEPRESSÃO EM PACIENTES NEFROPATAS EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE 12
V.4 QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES NEFROPATAS EM TRATAMENTO DE
HEMODIÁLISE 15
IV. METODOLOGIA 18
VI.1.DESENHO DE ESTUDO 18
VI.2. AMOSTRA 18
VI.3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO/EXCLUSÃO 18
VI.4. VARIÁVEIS 18
VI.5. INSTRUMENTOS DE PESQUISA 19
VI.5.1 COLETA DE DADOS 19
VI.5.2 QUESTIONÁRIO DE COMORBIDADES E CO-VARIÁVEIS 19
VI.5.3 QUESTIONÁRIO PARA SINTOMAS DEPRESSIVOS 20
VI.5.4 QUESTIONÁRIO PARA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA A SAÚDE 20
VI.6 TAMANHO AMOSTRAL E PODER DO ESTUDO 22
VII. ANÁLISE ESTATISTICA 23
VIII. ASPECTOS ÉTICOS 24
IX. RESULTADOS 25
X. DISCUSSÃO 40
2
XI. CONCLUSÃO 45
XI. SUMARY 46
XI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47
XII. ANEXOS 52
XII. Anexo 1- Formulário geral 52
XII. Anexo 2- Questionário BDI 71
XII. Anexo 3-Questionário QRS 77
XII. Anexo 4-Parecer do Comitê de Ética 90
3
Índice de tabelas e gráficos
Tabela 1. Estagiamento e classificação da doença renal crônica 11
Tabela 2. Características dos pacientes no grupo total de acordo com o
diagnóstico de comorbidade 26
Tabela 3. Distribuição da amostra de acordo componentes das escalas de
qualidade de vida e diagnóstico ou não das comorbidades 27
Tabela 4. Comorbidade não-diabética em diabéticos e não-diabéticos 28
Tabela 5. Distribuição da amostra quanto diabetes mellitus e escores de
Qualidade de Vida e Sintomas Depressivos 28
Tabela 6. Distribuição da amostra quanto a insuficiência cardíaca e escores de
Qualidade de Vida e Sintomas Depressivos 29
Tabela 7. Distribuição da amostra de acordo com doenças coronarianas e escores
de Qualidade de Vida e Sintomas Depressivos 30
Tabela 8. Distribuição da amostra de acordo com doenças cerebrovascular e
escores de Qualidade de Vida e Sintomas Depressivos 31
Tabela 9. Distribuição da amostra de acordo com as diferenças de médias
ajustadas e não-ajustadas entre os grupos com presença ou ausência de
comorbidades 38
Gráfico 1. Diferença de escores de BDI entre as comorbidades 32
Gráfico 2. Diferença de escores do Sumário do Componente Físico (PCS) entre
as comorbidades 33
Gráfico 3. Diferença de escores do Sumário do Componente Mental (MCS)
entre as comorbidades 34
Gráfico 4. Diferença de escores de Sintomas problemas entre as comorbidades 35
Gráfico 5. Diferença de escores de Efeito da doença renal entre as comorbidades 36
Gráfico 6. Diferença de escores de Carga da doença renal entre as comorbidades 37
4
Índice de Siglas e abreviações
Beck Depression Inventory BDI
Doença Renal em Estágio Final DRET
Doença Renal Terminal DRT
Doença Renal Crônica DRC
Comitê de Ética em Pesquisa CEP
Estudo Prospectivo do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção PROHEMO
Hemodiálise de Manutenção HDM
Hospital Universitário Professor Edgar Santos HUPES
Kidney Disease Improving Global Outcomes KDIGO
Kidney Disease Outcome Quality Initiative KDOQI
Kidney Disease Quality of Life -Short Form KDQOL-SF
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV DSM-IV
Organização Mundial da Saúde OMS
Qualidade de Vida Relacionada a Saúde QVRS
Sumário do Componente Físico PCS
Sumário do Componente Mental MCS
Taxa de Filtração Glomerular TFG
5
I. RESUMO DO PROJETO
Investigação de associações de comorbidades com sintomas depressivos e qualidade de
vida em hemodiálise de manutenção: estudo PROHEMO: INTRODUÇÃO: Pacientes
em hemodiálise de manutenção (HDM) apresentam geralmente piores níveis de qualidade de
vida relacionados à saúde (QVRS), maior probabilidade de depressão e maiores prevalências
de comorbidades do que pessoas sem doença renal. OBJETIVO: Investigar a associação
entre comorbidades com piores níveis de QVRS, sintomas depressivos e percepção da doença
por pacientes em HDM. MÉTODOS: Desenho: Corte transversal do “Estudo Prospectivo
do Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção” (PROHEMO). Amostra: não-
probabilística com tamanho fixo esperado de 578 adultos, previsão de 1 paciente com
comorbidade para 2 sem, correspondendo a um poder estatístico de aproximadamente 80%
para diferença de escores ≥ 3 pontos. Variáveis preditoras: Comorbidades. Variáveis de
Desfecho (Resultado): QVRS, percepção da doença renal e sintomas depressivos. Co-
variáveis: idade, sexo, nível educacional, classe econômica, dose de diálise, meses em diálise,
hemoglobina, albumina e creatinina. Instrumentos de pesquisa: O diagnóstico das
comorbidades foi baseado no descrito em prontuário. Para escores de QVRS e percepção da
doença foi utilizado o Kidney Diasease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) e para
escores de sintomas depressivos o Beck Depression Inventory (BDI). Análise Estatística:
Para variáveis quantitativas, Teste t ou Mann Whitney; para variáveis categóricas, teste qui-
quadrado ou exato de Fisher. Para estimar diferenças em escores de QVRS e sintomas de
depressão, ajustadas para efeitos confundidores, utiliza-se regressão linear. ASPECTOS
ÉTICOS: Aprovado pelo CEP do HUPES. RESULTADOS: Amostra é representada em
sua maioria por mulatos (60%), de sexo masculino (60,4%), e com média de idade de
48,7±13,9 anos. Dentre os participantes com diabetes mellitus há uma maior proporção com
doença coronariana e menor proporção com doença cerebrovascular. Sobre as comorbidades:
20% da amostra tinha diabetes mellitus, 10,2% insuficiência cardíaca, 8% doença coronária
e 3,6% doença cerebrovascular; nos pacientes sem uma das comorbidades estudadas, as
médias de escores das escalas de componente físico e mental, sintomas/problemas efeito e
carga da doença renal do QVRS, foram mais elevadas do que nos pacientes com as
comorbidades. Em todas as doenças analisadas, os escores de sintomas depressivos foram
maiores em pacientes com uma das comorbidades do que os que não tinham.
CONCLUSÃO: Os dados desse estudo sugerem que quando comparadas às comorbidades,
pacientes diabéticos sofrem mais com os sintomas e efeitos da doença renal, como também
tem um comprometimento do domínio físico maior e os pacientes com doença
cerebrovascular apresentaram maior comprometimento do domínio mental como também
relataram uma maior frustração e interferência da doença renal. No entanto, na avaliação de
sintomas depressivos, todos os pacientes com uma das comorbidades analisadas, com
exceção de Insuficiência Cardíaca apresentaram resultados correspondentes a sintomas
depressivos leves.
Palavras chaves: 1.Hemodialise; 2. Insuficiência Renal Crônica; 3. Comorbidades; 4.
Sintomas depressivos; 5. QVRS
6
II. O PROBLEMA QUE JUSTIFICA O DESENVOLVIMENTO DO
TRABALHO
A doença renal crônica é, atualmente, considerada um problema de saúde pública
mundial. No Brasil, a sua incidência e prevalência estão aumentadas, o prognóstico ainda
é ruim e os custos do tratamento da doença são altíssimos. 1Apesar do alto custo e melhora
da qualidade decorrentes de avanços tecnológicos e pesquisas nessa área, fazendo com
que alguns dos sintomas gerados pela doença renal crônica sejam sanados, as limitações
que o tratamento impõe e problemas decorrentes da doença tornam-se fatores que
contribuem para o aparecimento de problemas psicológicos, como depressão e má
qualidade de vida, piorando a percepção da doença e o auto cuidado do paciente. 2
Além dos fatores provocados pela doença e pelo tratamento, a depressão altamente
incidente nessa população é associada a incapacidade, limitações funcionais, redução da
qualidade de vida e mortalidade3. A depressão é também associada, negativamente, a
outras comorbidades, como insuficiência cardíaca, doença cardiovascular, diabetes
mellitus e acidente vascular cerebral 4que as tornaram uma co-variável importante para
prever resultados diferentes em pacientes com doença renal terminal.
Nesse sentido, pesquisas afirmam que intervenções em pacientes renais crônicos
reduzem significativamente a depressão, melhorando o autocuidado e consequentemente
a qualidade de vida. Porém, a carência na precisão em critérios diagnósticos e
identificação de grupos de riscos mais específicos tornam essa intervenção limitada a
pessoas que manifestem sintomas depressivos mais exuberantes, o que limita a
otimização da terapia renal.
O presente trabalho, ciente da carência de estudos que façam esse tipo de
investigação, pretende estudar associações entre aquelas comorbidades, qualidade de vida
e sintomas depressivos, buscando identificar subgrupos, haja vista importância da
identificação desses grupos para intervenção e melhora da qualidade de vida e dos
sintomas depressivos.
1
Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica. J Bras Nefrol. 2004;26(Supl 1):S1-S49
2Fukuhara S, Lopes AA, Bragg-Gresham JL, Kurokawa K, Mapes DL, Akizawa T, Bommer J, Canaud BJ, Port FK, Held PJ;
Worldwide Dialysis Outcomes and Practice Patterns Study. Health-related quality of life among dialysis patients on three continents :
The Dialysis Outcomes and Practice Patterns Study. Kidney Int. 2003;64:10-1903.
3Prina AM, Cosco TD, Dening T, Beekman A, Brayne C, Huisman M. The association between depressive symptoms in the
community, non-psychiatric hospital admission and hospital outcomes: A systematic review. J Psychosom Res 2015; 78:25-33..
4 Khan IH. Nephrology Dialysis Transplantation Comorbidity: the major challenge for survival and quality of life in end-stage renal
disease. Nephrol Dial Transplant. 1998;76-79
7
III.OBJETIVO Estudar pacientes com doença renal crônica em programa de hemodiálise de
manutenção com o objetivo de investigar se existem diferenças nas médias dos escores
de sintomas depressivos, dos escores de componentes mentais e físicos de qualidade de
vida, como também o domínio referente à percepção da doença renal:
sintomas/problemas, efeitos da doença e carga da doença renal entre pacientes com e sem
diagnóstico de diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, doença coronariana e acidente
vascular cerebral.
8
IV.MECANISMO DE BUSCA PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O objetivo desta revisão da literatura é obter e atualizar informações sobre as
associações de diferentes comorbidades (diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, doença
coronariana e doença cerebrovascular) com sintomas depressivos e qualidade de vida
relacionada à saúde (QVRS). Neste sentido foram realizadas buscas por artigos desde o
início do projeto da monografia que se aprofundaram no decorrer do estudo. Foram feitas
buscas bibliográficas no PUBMED buscando através de descritores para o grupo estudado
(pacientes com doença renal crônica em hemodiálise) e as variáveis estudadas:
comorbidades (diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, doença coronariana e doença
cerebrovascular) associadas a sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada a
saúde.
Na busca do PUBMED, quando associadas as variáveis: doença renal crônica,
hemodiálise, as comorbidades, sintomas depressivos e qualidade de vida relacionada a
saúde (QVRS) foram encontrados os seguintes resultados: 50.031 artigos sobre Doença
Renal Crônica, 11.451 artigos sobre Doença Renal Crônica AND hemodiálise, 900
artigos sobre Doença Renal Crônica AND hemodiálise AND comorbidades, 16 artigos
sobre Doença Renal Crônica AND hemodiálise AND comorbidades AND Qualidade de
vida relacionada a saúde, 4 artigos sobre Doença Renal Crônica AND hemodiálise AND
comorbidades AND sintomas depressivos e 1 artigo sobre Doença Renal Crônica AND
hemodiálise AND comorbidades AND Qualidade de vida relacionada a saúde AND
sintomas depressivos. Após a leitura dos títulos e resumos dos artigos, notou-se que: dos
16 artigos referentes a qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) e as comorbidades
estudadas (Insuficiência cardíaca, Doença coronariana, Diabetes mellitus e Doença
coronária) em pacientes em hemodiálise 8 artigos foram excluídos porque 2 abordavam
dialise peritoneal, 1 transplante renal, 1 não era nem inglês nem português e os outros 4
abordavam temas que não condiziam com o objetivo do estudo. Dos 4 artigos encontrados
na busca sobre sintomas depressivos e as comorbidades analisadas em pacientes em
tratamento dialítico, 3 foram excluídos do estudo pois abordavam outros temas, como:
síndrome das pernas inquietas, tratamento farmacológico e sintomas gastrointestinais. O
único artigo que abordava todas as variáveis pertencentes a este estudo também foi
incluído no trabalho junto com artigos não excluídos das buscas sobre pacientes com
doença renal crônica e outras comorbidades em hemodiálise associados qualidade de vida
9
relacionada a saúde, como também a busca com a mesma população associada a sintomas
depressivos.
((((((((((((End Stage Kidney Disease[Title/Abstract]) OR Chronic Kidney Failure[Title/Abstract]) OR End
Stage Renal Disease[Title/Abstract]) OR Chronic Renal Failure[Title/Abstract]) OR ESRD[Title/Abstract]))
AND (((((Renal Dialyses[Title/Abstract]) OR Hemodialysis[Title/Abstract]) OR
Hemodialyses[Title/Abstract]) OR Extracorporeal Dialyses[Title/Abstract]) OR Extracorporeal
Dialysis[Title/Abstract]))) AND ((((((((((((((((((((Multimorbidity[Title/Abstract]) OR
Multimorbidities[Title/Abstract]) OR Comorbidities[Title/Abstract])) OR Diabetes Mellitus[Title/Abstract])
OR Coronary Diseases[Title/Abstract]) OR Coronary Heart Disease[Title/Abstract]) OR Coronary Heart
Diseases[Title/Abstract]) OR Cardiac Failure[Title/Abstract]) OR Heart Decompensation[Title/Abstract]) OR
Myocardial Failure[Title/Abstract]) OR Congestive Heart Failure[Title/Abstract]) OR Cerebrovascular
Disorder[Title/Abstract]) OR Intracranial Vascular Disease[Title/Abstract]) OR Intracranial Vascular
Disorders[Title/Abstract]) OR Cerebrovascular Diseases[Title/Abstract]) OR Brain Vascular
Disorders[Title/Abstract]) OR Cerebrovascular Occlusion[Title/Abstract]) OR Cerebrovascular
Insufficiency[Title/Abstract]) OR Cerebrovascular Insufficiencies[Title/Abstract]))) AND ((((((((((Life
Qualities[Title/Abstract]) OR Life Quality[Title/Abstract]) OR Health Related Quality of Life[Title/Abstract])
OR HRQOL[Title/Abstract]) OR KDQOL-SF[Title/Abstract]) OR Kidney Disease quality of life Short
Fom[Title/Abstract]) OR PCS[Title/Abstract]) OR MCS[Title/Abstract]) OR Physical
component[Title/Abstract]) OR Mental component[Title/Abstract]))) AND (((((Depressions[Title/Abstract])
OR Depressive Symptoms[Title/Abstract]) OR Depressive Symptom[Title/Abstract]) OR Emotional
Depression[Title/Abstract]) OR Emotional Depressions[Title/Abstract])
10
V-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
V. 1.Doença renal crônica
Doença renal crônica é um importante problema de saúde mundial. Projeta-se que
até 2020 o número de pacientes com doença renal, no mundo, vai aumentar em 60% em
relação a 2005 (3). No Brasil, um estudo realizado pela Sociedade Brasileira de
Nefrologia indicou que o número total de diálise no país é de 97.586 e a prevalência e
incidência de doença renal crônica em tratamento hemodialítico foi de 503 e 177
pacientes por milhão da população, respectivamente (1).
Assim, em 2002 a Kidney Disease Outcome Quality Initiative (KDOQI) definiu
doença renal crônica como perda progressiva e irreversível da função dos rins, seja
glomerular, tubular e endócrina, desta forma, classificou-a e estagiou-a através de três
componentes: (a) anatomia, através dos marcadores de lesão renal; (b) função renal,
através da TFG; (c) tempo que os sintomas persistem. (1) A partir desses componentes
a Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) estagiou a doença renal crônica
em 5 fases: 1º fase de função renal normal com lesão renal, na qual a filtração glomerular
preservada e acima de 90 ml/min/1,73m²; 2º fase de insuficiência renal funcional ou leve,
ocorrendo no início da perda de função dos rins. Nela os níveis de ureia e creatinina
plasmáticos ainda são normais, não há sinais ou sintomas clínicos importantes de
insuficiência renal e somente métodos laboratoriais de avaliação da função dos rins irão
detectar estas anormalidades. Compreende a um ritmo de filtração glomerular entre 60 e
89 ml/min/1,73m², mas os rins conseguem manter um razoável controle do meio interno;
3º, fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada, nesta fase embora os sinais e
sintomas da uremia possam estar presentes de maneira discreta, o paciente mantém-se
clinicamente bem. Na maioria das vezes, apresenta somente sinais e sintomas ligados à
11
causa básica (lúpus, hipertensão arterial, diabetes mellitus, infecções urinárias, entre
outras) e em exames laboratoriais mostram, quase sempre, níveis elevados de ureia e
creatinina, além de uma faixa de ritmo de filtração glomerular entre 30 e 59
ml/min/1,73m², na 4º fase há insuficiência renal clínica ou severa, o paciente já apresenta
disfunção renal com sinais e sintomas de uremia. A faixa de ritmo de filtração glomerular
estará entre 15 a 29 ml/min/1,73m²; e na 5º fase, a fase terminal de insuficiência renal
crônica, a função renal dos rins perderão o controle do meio interno, com uma taxa de
filtração glomerular inferior a 15 ml/min/1,73m², tornando está bastante alterada para ser
compatível com a vida. Nesta fase, o paciente encontra-se intensamente sintomático
necessitando de métodos de depuração artificial do sangue (diálise peritoneal ou
hemodiálise) ou o transplante renal (2).
Os estágios da doença renal crônica são resumidos na tabela abaixo:
Tabela 1: Estagiamento e classificação da doença renal crônica
Estagio Taxa de Filtração glomerular (ml/min.) Grau de insuficiência renal
1 TFG >90 Lesão renal com função renal
preservada
2 TFG de 60 a 89 Insuficiência renal leve
3 TFG de 30 a 59 Insuficiência renal moderada
(laboratorial)
4 TFG de 15- 29 Insuficiência renal severa (clínica)
5 TFG < 15 Insuficiência renal terminal (Dialítica)
Classificação de acordo com KDOQI (Kidney Dialysis Outcomes Quality Initiative) TFG: Taxa de Filtração Glomerular
Apesar da terapia renal de substituição melhorar alguns dos sintomas gerados pela
doença renal crônica ela causa transtornos para vida do paciente, como mudanças de
rotina por impedir, muitas vezes, que esse paciente continue trabalhando e limitações de
12
alguns hábitos, como lazer e alimentação, que interferem na sua qualidade de vida
relacionada a saúde do paciente.
V. 2.Comorbidades associadas à doença renal crônica
Comorbidade pode ser definida como doença relevante, passada ou presente, em
adição, neste caso, a doença renal crônica que envolve órgãos, além dos rins, mas que
também podem ser responsáveis pela falência renal, como por exemplo: diabetes mellitus
e mieloma múltiplo (7). Desta forma, por causa da frequente associação entre DRC e
outras condições médicas crônicas, comorbidades se tornaram uma co-variável
importante para prever resultados diferentes em pacientes com doença renal terminal (5)
(6). Dentre elas estão: insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, doença
cardiovascular e diabetes mellitus.
Vários estudos demonstram uma associação negativa entre comorbidades e
qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) (3) (6) (7). Associação essa que é objeto
de estudo deste presente trabalho, dada a falta de artigos publicados sobre esse assunto e
a importância do tema. Além disso, o presente trabalho pretende identificar a existência
de uma possível associação entre comorbidades e sintomas depressivos visto que também
não há muitas publicações na atualidade que diferenciem as comorbidades com a intenção
de identificar quais delas podem influenciar mais na manifestação de sintomas
depressivos.
V. 3. Depressão em pacientes nefropatas em tratamento de hemodiálise
Depressão é uma doença muito comum atualmente, e, embora a prevalência desta
desordem seja relatada de forma variada entre países e grupos de idade, as suas
13
implicações globais na saúde pública não devem ser subestimadas. A depressão é a
principal causa de incapacidade e limitações funcionais (7), redução da qualidade de vida,
e mortalidade (5). Também está associada a uma série de condições físicas, tais como,
doenças cardiovasculares e diabetes mellitus, entre outras (4) (8). É definida como um
transtorno mental com alto impacto pessoal, social e econômico (7) e é frequentemente
relatada por pacientes com doença renal crônica em fase terminal em tratamento de
hemodiálise.
Em trabalhos com esta população notou-se que, durante o curso da doença, fazer
dieta, limitações hídricas, limitações corporais, ansiedade por causa do problema de
saúde, transtorno aos familiares, disfunções sexuais entre outros problemas podem levar
o paciente a um quadro depressivo (9) (10). Sintomas esses que tem uma correlação muito
forte com deterioração da qualidade de vida. Nesse sentido é importante chamar atenção
para a carência da precisão em critérios diagnósticos, visto a importância na identificação
desta população (7).
Dentre os motivos para a dificuldade em se diagnosticar depressão com mais
facilidade está a semelhança entre sintomas depressivos e sintomas causados por uremia,
como também a dificuldade em fazer dissociação entre aspectos físicos e aspectos
psíquicos da depressão (11).
De Acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais
(DSM), os aspectos clínicos de depressão em pacientes renais crônicos são: sentimento
de tristeza, perda de interesse pela vida, falta de prazer pelas coisas que habitualmente
fazia, ódio por si mesmo, indecisão, perda de libido, sentimento de culpa e em casos
graves, desejo de morte. Além dessas, existem manifestações indiretas, notáveis na
14
mudança de comportamento, como fala lenta e carregada, postura corporal caída,
movimentos lentos (12).
Apesar dos avanços das pesquisas nesta área, a taxa de mortalidade e internação
ainda é muito alta, como também uma má qualidade de vida relacionada a saúde gerada
pelos transtornos físicos e psíquicos. Existem evidências de que a depressão diminua a
aderência ao tratamento de hemodiálise na doença renal crônica, por causa dos sintomas
seus característicos, como falta de interesse pela vida e em alguns casos suicídio. Além
disso, quando não diagnosticada, faz com que queixas somáticas da doença sejam
investigadas por procedimentos desnecessários, muitas vezes invasivos, que prejudicam
o paciente e agravam ainda mais a situação (13) (11) (14).
É importante entender que pessoas com doença renal em estágio terminal são
significativamente mais propensas a cometer suicídios do que pessoas da população em
geral, embora seja relativamente raro. Ainda assim, a avaliação do risco pode ser usada
para identificar pacientes para os quais o aconselhamento e outras intervenções possam
ser benéficas (15) (11).
Estudos indicam que a intervenção psicossocial reduziu significativamente a
depressão, melhorando o autocuidado e consequentemente a qualidade de vida do
paciente em hemodiálise (16) e como outros estudos indicam que, mesmo uma avaliação
de depressão através de perguntas simples, pode ajudar os profissionais de saúde a
identificar os pacientes em hemodiálise que tem maior propensão a sintomas depressivos,
mas que ainda estão subclínicos (11) (13). O presente estudo, entendendo que trabalhos
com essa intenção ainda são pouco encontrados, pretende identificar, com ajuda de
questionários e quadro clínico do paciente, esses grupos subclínicos com um pouco mais
15
de critério, na tentativa de fazer com que esses pacientes atualmente subdiagnosticados
possam ter futuramente estratégias adaptativas adequadas para enfrentar o estresse
decorrente da doença e não cheguem a quadros depressivos mais graves.
V.4. Qualidade de vida em pacientes nefropatas em tratamento de hemodiálise
O conceito de qualidade de vida passou a ser utilizado a partir da definição de saúde
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como completo estado de bem-estar físico,
psíquico e social e não somente ausência de doença. Desta forma, representantes da OMS
definiram Qualidade de Vida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no
contexto cultural e de sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus
objetivos, expectativas, padrões e preocupações (17). Esse conceito multidimensional
reflete a saúde dos pacientes, tanto fisicamente, como mentalmente (9).
Nesse sentido, estudos indicam que os avanços tecnológicos e terapêuticos na área
de diálise contribuíram para o aumento da sobrevida dos pacientes renais crônicos. No
entanto, a qualidade de vida desses pacientes ainda está muito prejudicada. Isso não é
positivo, pois o suporte social que pode ser oferecido ao paciente renal crônico e a forma
como ele percebe a doença é de extrema importância para o desenvolvimento de novas
estratégias que auxiliem na preservação da qualidade de vida, atenuando o sofrimento
frente à doença que tanto o fragiliza e o torna dependente.
Por isso é importante entender que a qualidade de vida é um fator que afeta os
pacientes no estágio final da doença renal crônica em todos os domínios de saúde. Seja
por aspectos físicos, como as complicações e dificuldades decorrentes da hemodiálise;
seja psicológico por uma percepção negativa do seu estado, como o sofrimento de se
sentir um fardo para família ou ter que passar 4 horas em uma sessão de hemodiálise,
16
mudando toda a sua rotina diária; ou sociais, como o fato de o paciente não poder trabalhar
mais e reduzir suas atividades de lazer com outras pessoas, como viajar e ir à praia. Todos
eles estão relacionados à saúde do indivíduo e pesquisá-los na tentativa de quantificar as
consequências da hemodiálise, de acordo com a percepção subjetiva do paciente sobre o
seu estado de saúde e sobre os aspectos não-médicos no seu contexto de vida é de
fundamental importância para sucesso do tratamento (8) (16).
Desta forma, é importante enfatizar a forma como o paciente percebe a doença renal
crônica e o seu tratamento. Frequentemente, a dependência do tratamento, a perda do
emprego, limites na expectativa de vida e problemas decorrentes da doença como: dores
musculares, dor no peito, cãibras, coceira na pele, falta de ar, sensação de
desmaio/tonturas, falta de apetite, dormência nas mãos ou nos pés, náuseas ou problemas
com o acesso de diálise tornam-se fatores contribuintes para o aparecimento de problemas
psicológicos e má qualidade de vida (28). Diante do exposto é possível visualizar a
necessidade de um olhar mais integral ao paciente e incluir a percepção sobre a doença
como uma variável importante de ser observada para tentar compreender o
comportamento e as reações do paciente frente a doença.
O presente estudo entende que avanços em hemodiálise tem melhorado a sobrevida
dos pacientes em DRT. Contudo, para otimizar a terapia é necessário relacioná-la com a
qualidade de vida relacionada a saúde dos pacientes, pois a avaliação da QVRS ajuda a
identificar a qualidade do atendimento, eficácia da internação médica e a percepção do
paciente em relação a doença e ao seu tratamento, melhorando também a tomada de
decisões clínicas (3) (16). Para isso é imprescindível identificar, cada vez mais, fatores
que contribuam para sua má qualidade de vida. Sendo um desses fatores depressão, o
17
estudo tenta identificar com mais precisão os grupos de pessoas que podem estar sendo
mais afetados e nem sempre diagnosticados com tais sintomas, como foi dito
anteriormente.
18
VI. METODOLOGIA
VI.1. Desenho de Estudo:
Corte transversal de dados da linha de base do “Estudo @Prospectivo do
Prognóstico de Pacientes em Hemodiálise de Manutenção” (Estudo PROHEMO),
desenvolvido em Salvador.
VI.2. Amostra:
Os participantes são de três clínicas participantes do estudo: Clinirim, Nephron
Barris e INED e fazem hemodiálise três vezes por semana. Todos os participantes são
maiores de 18 anos e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para
participação no estudo.
O PROHEMO foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal da Bahia.
VI.3. Critérios de Inclusão / Exclusão:
Serão incluídos no estudo pacientes com idade igual ou superior a 18 anos que
aceitem participar, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido.
Não serão incluídos no estudo pacientes em tratamento de hemodiálise temporário
(em trânsito) nestas clínicas e pacientes menores de 18 anos de idade.
VI.4. Variáveis
Variável preditora: comorbidades: acidente vascular cerebral, diabetes mellitus,
insuficiência cárdica, isquemia cardíaca (as comorbidades foram selecionadas de acordo
a prevalência no estudo) que serão identificadas no Formulário Geral.
19
Variável de desfecho (Resultado): sintomas depressivos e qualidade de vida
relacionada a saúde (escalas do sumário do componente físico, sumário do componente
mental, sintomas/problema, carga da doença renal e efeito da doença renal) que serão
retiradas dos formulários Beck Depression Inventory (BDI) e Kidney Diasease Quality
of Life Short Form (KDQOL-SF) respectivamente.
Co-variáveis (ajustadas): Idade, sexo, nível educacional, classe econômica, dose de
diálise, meses em diálise, hemoglobina, albumina e creatinina.
VI.5 Instrumentos de Pesquisa
VI.5.1. Coleta de dados
A coleta de dados foi realizada durante a sessão de hemodiálise, em ambiente
previamente definido com os gerentes da unidade, por meio de entrevista individual
utilizando os instrumentos: Formulário geral, KDQOL-SF e BDI, que avaliam,
respectivamente, o funcionamento, bem-estar dos portadores e sintomas depressivos de
doença renal crônica (DRC).
VI.5.2 Questionário de Comorbidades e Co-variáveis
Os dados sociodemográficos, laboratoriais, tempo em diálise, dose de diálise
(Kt/V) e de comorbidades foram levantados utilizando um formulário específico
(formulário médico ou geral da pesquisa).
Os dados de comorbidades foram extraídos dos prontuários dos pacientes e
confirmados por consulta aos nefrologistas assistentes.
20
VI.5.3. Questionário para Sintomas de Depressão
O Beck Depression Inventory (BDI) é utilizado mundialmente para detectar
sintomas depressivos (18). Este questionário foi revisado em 1996 para adequar aos
critérios do DSM-IV para episódios depressivos maiores. Um estudo feito após a revisão
do mesmo chegou à conclusão de que o BDI-II (versão portuguesa do questionário) é
fidedigno para mensurar a sintomatologia depressiva na população brasileira (19).
O BDI-II é composto por 21 conjuntos de declarações sobre sintomas depressivos
nos últimos 20 dias. Estes são classificados em uma escala ordinal de 0 a 3, produzindo
escores totais que variam de 0 a 63 e os maiores escores significam maior probabilidade
de depressão. Desta forma, os níveis de severidade foram determinados como: 0-13
mínimo/ sem depressão; 14-19 depressão leve; 20-28 depressão moderada; e 29-63
depressão grave (19).
VI.5.4 Questionário para Qualidade de Vida Relacionada à Saúde.
A versão para a língua portuguesa do Kidney Disease Quality of Life Short Form
(KDQOL-SF) que já foi devidamente validada em amostras de pacientes brasileiros foi
utilizada para determinar escores de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS)
(20)(21). Nela o KDQOL-SF-36 combina os itens genéricos do Medical Outcomes Study
36-Item Short-Form Health Survery (SF-36), com itens direcionados para doenças renais.
As escalas de QVRS foram determinadas usando o KDQOL-SF: 8 escalas genéricas e 11
escalas direcionadas aos pacientes em diálise de manutenção. As 8 primeiras escalas de
QVRS genéricas são: 1- funcionamento físico; 2- papel físico; 3- dor corporal; 4- saúde
em geral; 5- energia/vitalidade; 6-funcionamento social; 7-papel emocional; 8-saúde
mental (bem-estar emocional). As 11 escalas direcionadas a doenças renais foram: 1-
21
sintomas/ problemas; 2- efeitos de doença renal sobre a vida diária; 3-peso da doença
renal; 4-estado de trabalho; 5-função cognitiva; 6- qualidade da interação social; 7-função
sexual; 8-sono; 9-apoio social; 10-incentivo da equipe na diálise; e 11-satisfação do
paciente.
Sobre as escalas mais especificas para doença renal crônica na hemodiálise, foram
utilizadas 3 escalas das 11, referentes à doença renal crônica. A escala referente
sintomas/problemas, que questiona o quão intenso era o incômodo de dores musculares,
dor no peito, cãibras, prurido, xeroderma, dispneia, fraqueza ou tontura, inapetência,
cansaço, dormência nos pés ou nas mãos, enjoos ou indisposição estomacal e problemas
na via de acesso com respostas variando entre: não incomoda de forma alguma, fiquei um
pouco incomodado, incomodei-me de forma moderada, muito incômodo ou
extremamente incomodado. Também foi utilizada a escala sobre efeitos de doença renal
sobre a vida diária, que questiona até que ponto a doença renal incomoda o paciente nas
seguintes áreas: limitação hídrica, limitação alimentar, capacidade de trabalhar em casa,
capacidade de viajar, dependência dos médicos e outros profissionais de saúde, estresse
ou preocupações causadas pela doença renal, sua vida sexual e sua aparência pessoal, nas
quais as respostas variam de: não incomoda nada, incomoda um pouco, incomoda de
forma moderada, incomoda muito e incomoda extremamente; Como também a escala
sobre carga da doença renal com as questões: a)minha doença renal interfere demais na
minha vida; b)muito do meu tempo é gasto com a minha doença renal; c) eu me sinto
decepcionado em lidar com a minha doença renal e d)eu me sinto um peso para minha
família. Nas quais as respostas variam entre: sem dúvida verdadeiro, geralmente
verdadeiro, não sei, geralmente falso, sem dúvidas falso.
22
O KDQOL-SF é um instrumento autoaplicável, mas quando necessário, o paciente
recebe ajuda para o preenchimento (17) (22). Utilizando as oito escalas genéricas, dois
sumários de QVRS, o sumário do componente físico (physical componente summary,
PCS) e o sumário do componente mental (mental component summary, MCS) foram
determinados seguindo o algoritmo proposto por Ware et al. (20) (23)
Esses escores das 11 escalas mais específicas para pacientes em hemodiálise de
manutenção podem variar de 0 a 100 e os maiores escores indicam melhor QVRS, no
entanto devido aos pesos usados, os limites dos escores de PCS e MCS não variam de 0
a 100. Em trabalho prévio do PROHEMO os escores de PCS variaram de 11,7 a 64,52 e
os escores de MCS 13,1 a 72,2.
VI.6. Tamanho amostral e poder do estudo.
A amostra do estudo é de conveniência com tamanho fixo esperado de
aproximadamente 578 pacientes, relação prevista de aproximadamente 1 paciente que
apresente pelo menos uma determinada comorbidade para 2 sem as comorbidades
consideradas (diabetes mellitus ou insuficiência cardíaca ou cardiopatia isquêmica ou
doença cerebrovascular), o que deverá corresponder a um poder do estudo superior a 80%
para demostrar diferença mínima de escore de 3 pontos, considerado desvio padrão de
aproximadamente 10,5 nos dois grupos.
23
VII. ANÁLISE ESTATÍSTICA
Foi utilizada na análise estatística para comparar médias entre pacientes com ou
sem determinada comorbidade o Teste t ou Mann Whitney. Para diferenças de proporções
entre pacientes com sem determinada comorbidade foi utilizado Teste do x² ou exato de
Fisher.
Para estimar diferenças entre escores de QVRS e sintomas de depressão entre
pacientes com ou sem determinada comorbidade utilizou-se regressão linear múltipla,
ajustada para efeitos das co-variáveis: idade, sexo, nível educacional, classe econômica,
dose de diálise, meses em diálise, hemoglobina, albumina e creatinina.
As análises estatísticas foram feitas pelos participantes do PROHEMO localizado
no Núcleo de Epidemiologia Clínica e Medicina Baseada em Evidências do Hospital
Universitário Professor Edgard Santos utilizando o software IBM SPSS versão 21 para
Mac (IBM SPSS Statistics, Version 21.0. Armonk, NY: IBM Corp) e a versão 12 do
software STATA para Mac (StataCorp. 2011. The STATA Statistical Software: Release
12. CollegeStation, TX: StataCorp LP).
Diferenças com valores de P (probabilidade de erro tipo I) inferiores a 5%
(P<0,05) obtidos em testes bicaudais foram descritas como estatisticamente significantes.
24
VIII. ASPECTOS ÉTICOS
O PROHEMO foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital
Universitário Professor Edgar Santos. Na unidade de diálise foi feito um censo com os
dados de identificação de todos os pacientes e cada paciente recebe um número de
registro. O termo de consentimento foi fornecido ao paciente contendo o objetivo da
pesquisa e informação que os dados de identificação serão mantidos em sigilo e
resguardados para fins de publicação em revista científica. A partir do número de registro
é que foi feita a ligação dos dados contidos nos diferentes bancos de dados do
PROHEMO.
25
IX. RESULTADOS
A amostra do presente estudo demonstrada na tabela 2 representa um maior
número de participantes mulatos, do sexo masculino, com média de idade de 48,7±13,9
anos. Dentro do grupo que apresenta diagnóstico de uma das comorbidades estudadas
(diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, doença coronariana e doença vascular cerebral)
a maioria não tinha acesso por cateter, o nível de escolaridade era superior ou igual ao
segundo grau, não era casado e pertencia entre classe média baixa e classe média alta.
Em relação à avaliação laboratorial, pacientes com diagnóstico de uma das
comorbidades analisadas apresentavam maior média de índice de massa corpórea, menor
mediana dos meses em diálise, como também menor média de creatinina. Já as médias de
hemoglobina, albumina e cálcio não apresentaram diferenças entre os grupos das
comorbidades analisadas.
A tabela 3, de uma forma geral, mostra que em todos os componentes das escalas
referente a qualidade de vida e percepção da doença (sintoma problema, efeito da doença
renal, carga da doença renal) e sintomas depressivos, nos pacientes que não apresentaram
diagnóstico de uma das comorbidades estudadas, as médias de escores foram melhores
do que os pacientes que apresentaram diagnóstico de uma das comorbidades. Com ênfase
na diferença das médias de escores de sintomas problemas, pois apresentou as maiores
diferenças, ao contrário do MCS (sumário do componente mental), que teve médias
minimamente parecidas.
26
Tabela 2. Características dos pacientes no grupo total de acordo com o diagnóstico de
comorbidade
Diagnóstico de
DM ou ICard ou DCor ou
DCerV
Características N Total
N=578 Presente N=187
Ausente N=391 Valor de P
Idade, média ± DP 578 48,7±13,9 55,1±11,9 45,6±13,7 <0,001
Homens, % (N) 578 60,4 (349) 63,6(119) 58,8(230) 0,268
Raça, % (N) 578 0,005
Branca 11,6 (67) 17,1 (32) 9,0 (35)
Mulata 60,6 (350) 61,0 (114) 60,4 (236)
Negra 27,9(161) 21,9 (41) 30,7 (120)
Acesso por cateter, % (N) 577 16,6 (96) 27,3 (51) 11,5 (45) <0,001
Nível Educacional <2o
grau % (N) 576 33,3 (192) 35,3 (66) 32,4 (126) 0,489
Casado, % (N) 578 57,1 (330) 49,7 (93) 60,6 (237) 0,013
Pobre ou Muito Pobre, %
(N) 566 46,5 (263) 42,9 (79) 48,2 (184) 0,242
Hemoglobina, média±DP 572 10,3±1,8 10,1±1,8 10,4±1,7 0,648
Cálcio, média±DP 576 8,8±0,8 8,8±0,8 8,8±0,8 0,697
Fósforo, média±DP 576 5,3±1,4 5,2±1,3 5,2±1,4 0,673
PTH, mediana (IIQ) 552 310,9 (467,6) 254,2 (479,0) 324,1(462,8) 0,047
Albumina, média±DP 569
3,6±0,4 3,5±0,3 3,6±0,4 0,324
Creatinina, média±DP 573 10,4±3,4 9,3±3,2 11,0±3,4 0,577
IMC, média±DP 469 23,0±3,8 23,7±4,3 22,7±3,6 0,045
Kt/V, média±DP 553 1,5±0,39 1,5±0,46 1,5±0,35 0,014
Meses em diálise,
mediana (IIQ) 552 45,3(69,52) 38,4(63,4) 48,9(72,13) <0,001
Teste Mann Whitney U foi usado para comparar PTH e meses em diálise. N = Número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável DM=Diabetes mellitus, I.Card =insuficiência cardíaca, D. Cor=doença coronariana, D.CerV=doença cerebrovascular IMC= Índice de Massa Corporal IIQ = Largura do Intervalo Interquartil (quartil 75 – quartil 25)
27
Tabela 3: Distribuição da amostra de acordo componentes das escalas de qualidade de vida
e diagnóstico ou não das comorbidades.
Diagnóstico de DM ou ICard ou DCor ou
DCerV
N Presente N=187
Ausente N=391
Diferença de
médias (Sim e
Não) Valor
de P
PCS (média±DP) 578 38,6±10,4 43,0±10,5 -4,40 0,773
MCS (média±DP) 578 47,0±13,0 48,6±11,3 -1,6 0,020
Sintoma Problema
(Média±DP)
578 77,1±18,1 82,0±15,1 -4,9 P<0,001
Efeito da doença renal
(média±DP) 578 60,1±24,7 64,23±22,8 -4,13 0,053
Carga da doença renal
(média±DP) 578 42,1±31,4 48,7±30,9 -6,6 0,281
Sintomas Depressivos
(Média ±DP)
578 13,89±9,83 12,098,76 1,79 0,021
PCS: sumário do componente físico do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde; MCS: sumário do Componente Mental do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde N: número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável
De acordo com os dados expostos na tabela 4, dentre os pacientes que apresentaram
diabetes mellitus, a insuficiência cardíaca se destaca como a comorbidade mais prevalente
contrapondo-se a doença cerebrovascular, que se destaca como menos prevalente. Além
disso, em todos grupos das comorbidades estudadas, as proporções de pacientes que além
de possuir uma das comorbidades não-diabéticas, apresentaram diabetes mellitus foi
maior do que as proporções dos que não tinham a doença.
28
Tabela 4. Comorbidade não diabética em diabéticos e não diabéticos.
Diabetes Mellitus
Comorbidade Não Diabética N Total
N=578 Presente N=113
Ausente N=465 Valor de P
Insuficiência Cardíaca, % (N) 578 10,2 (59) 15,9 (18) 8,8(41) 0,025
Doença Coronariana, % (N) 578 8,0 (46) 16,8 (19) 5,8 (27) <0,001
Doença Cerebrovascular, % (N) 578 3,6 (21) 4,4 (5) 3,4 (16) 0,580*
Cardíaca ou Cerebral, % (N) 578 18,9 (109) 31,0 (35) 15,9 (74) <0,001
* Teste exato de Fisher N= Número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável
Tabela 5: Distribuição da amostra quanto Diabetes mellitus e escores de qualidade de vida
relacionada a saúde (QVRS) e Sintomas Depressivos.
Diabetes Mellitus
N
Sim:113 (19,6%)
Não:465 (79,4%)
Diferença de média
e IC de 95%
PCS (média ± DP) 578 38,05 ± 10,17 42,46 ± 10,62 -4,40 (-6,58; -2,24)
MCS (média ± DP) 578 46,91 ± 13,47 48,41 ± 11,56 -1,49 (-3,96; 0,97)
Sintomas Depressivos
(Média ± DP)
578
14,35 ± 10,46
12,27 ± 8,76
2,08 (0,19; 3,96)
Sintomas Problema
(média ± DP)
578
75,47 ± 18,56
81,65 ± 15,51
-6,17 (-9,50; -2,84)
Efeito da Doença
(média ± DP)
578
58,60 ± 23,94
63,96 ± 23,34
-5,36(-10,19; -0,53)
Carga da Doença
(média ± DP)
578
42,75 ± 33,94
47,50 ± 30,54
-4,74 (-11,18; 1,68)
IC: Intervalo de Confiança; PCS: sumário do componente físico; MCS: sumário do Componente Mental a saúde
DP: Desvio Padrão; N= número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável
Como representado na tabela 5, entre os pacientes da amostra, cerca de 19,6% tem
diabetes mellitus e entre estes a média dos escores do questionário referente a qualidade
de vida relacionada a saúde tanto no PCS (sumário do componente físico) quanto MCS
(sumário do componente mental) foram menores quando comparado com as médias dos
29
mesmos scores dos pacientes que não tinham está comorbidade, apresentando diferenças
de pontuação 4,40 pontos e 1,49 pontos respectivamente. E nas escalas sobre sintomas
problemas, efeito da doença renal, carga da doença os pacientes que não tinham diabetes
mellitus apresentaram melhores escores nestes componentes do que os pacientes que
tinham diabetes mellitus, com diferenças de escores de 6,17 , 5,36 e 4,74 pontos,
respectivamente.
Quanto ao questionário BDI, os pacientes com diabetes mellitus apresentaram
escores de sintomas depressivos que correspondiam a sintomas depressivos leves,
enquanto os pacientes que não tinham diabetes não apresentaram escores correspondentes
a sintomas depressivos.
Tabela 6: Distribuição da amostra quanto a insuficiência cardíaca associada a escores de
qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) e sintomas depressivos.
Insuficiência Cardíaca
N
Sim: 59 (10%)
Não: 519 (90%)
Diferença de média e
IC de 95%
PCS (média ± DP) 578 38,29±11,62 41,97±10,50 -3,68(-6,55; -0,82)
MCS (média ± DP) 578 46,77±12,11 48,27±11,93 -1,50 (-4,72; 1,73)
Sintomas Depressivos
(média ± DP)
578 13,8±9,57 12,55±9,10 1,32 (-1,15; 3,79)
Sintomas Problema
(média ± DP)
578 76,69±18,64 80,87±16,00 -4,47(-8,57; 0,21)
Efeito da Doença
(média ± DP)
578 58,89±26,87 63,37±23,11 -4,47(-10,82; 1,87)
Carga da Doença
(média ± DP)
578 39,30±31,44 47,39±31,17 -8,09(-16,51; 0,32)
IC: Intervalo de Confiança; PCS: sumário do componente físico; MCS: sumário do Componente Mental
DP: Desvio Padrão; N= número; N= Número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada
variável.
Na tabela 6 está representada a distribuição da amostra de acordo com diagnóstico
de insuficiência cardíaca. Comparando os dois grupos (pacientes com e os pacientes sem
insuficiência cardíaca) os escores de qualidade de vida tanto da parte do PCS quanto MCS
foram mais baixos em pacientes com insuficiência cardíaca, representando
30
aproximadamente 10% do total, do que nos pacientes sem insuficiência cardíaca, que
representam uma porcentagem de 90%. Nas escalas de sintomas problemas, efeito da
doença e carga da doença renal do questionário de QVRS os resultados foram maiores
em pacientes sem Insuficiência cardíaca, com destaque para os escores de carga da doença
renal, que apresentou as maiores diferenças de pontuações, 8,09 pontos.
No entanto, quanto aos escores de sintomas depressivos, ambos os grupos (com e
sem insuficiência cardíaca) não apresentaram pontuações que fossem correspondessem a
sintomas depressivos.
Tabela 7: Distribuição da amostra de acordo com doença coronariana associada a escores
de qualidade de vida relacionada a saúde e sintomas depressivos.
Doença Coronariana
N
Sim: 46 (8%)
Não:532 (92%)
Diferença de média
e IC de 95%
PCS (média ± DP) 578 38,28 ± 9,79 41,88 ± 10,70 -3,60 (-6,82; -0,40)
MCS (média ± DP) 578 47,43 ± 14,49 48,17 ± 11,72 -0,74 (-4,35; 2,87)
Sintomas Depressivos
(média ± DP)
578 14,48 ± 10,50 12,52 ± 9,02 1,95 (-0,80; -4,71)
Sintomas Problema
(média ± DP)
578 79,16 ± 19,35 80,55 ± 16,04 -1,39 (-6,31; 3,53)
Efeito da Doença
(média ± DP)
578 63,93 ± 28,74 62,82 ± 23,06 1,09 (-6,0; 8,20)
Carga da Doença
(média ± DP)
578 43,34 ± 31,93 46,85 ± 31,22 -3,50 (-12,95; 5,93)
IC: Intervalo de Confiança; DP: Desvio Padrão;
N= número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável
PCS: sumário do componente físico do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde;
MCS: sumário do Componente Mental do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde
Na tabela 7 encontra-se a distribuição da amostra de acordo com o diagnóstico de
doença coronariana. Nos pacientes com diagnóstico de doença coronariana,
aproximadamente 8% da amostra, os escores do PCS do questionário de QVRS foram
mais baixos do que os mesmos tipos de escores dos pacientes que não apresentam doença
coronariana, correspondendo a 38,28±9,79 pontos e 41,88±10,70 pontos,
31
respectivamente. Já o os escores do MCS do questionário de QVRS os dois grupos não
apresentaram diferenças significativas, sendo o grupo com doenças coronariana com
47,43±14,49 pontos e o grupo sem doença coronariana com pontuação correspondente a
48,17 ±11,72 pontos. Nas escalas de sintomas problemas, efeito da doença renal e carga
da doença renal, a única escala que apresentou diferenças significativas foi o escore de
carga da doença renal, com melhores resultados para pacientes sem doença coronariana,
em uma diferença de 3,50 pontos.
Em relação aos escores de sintomas depressivos, a tabela 7 mostra ainda que o
grupo com doença coronariana apresentou escores correspondentes a sintomas
depressivos leves, enquanto o grupo sem doenças coronarianas não apresentam escores
correspondentes a sintomas depressivos.
Tabela 8: Distribuição da amostra de acordo com doenças cerebrovascular associada a
escores de QVRS e sintomas depressivos.
Doença Cerebrovascular
N
Sim: 21 (3,6%)
Não: 557 (96,4%)
Diferença de média e
IC de 95%
PCS (média ± DP) 578 39,79 ± 10,61 41,67 ± 10,67 -1,87 (-6,53; 2,78)
MCS (média ± DP) 578 41,98 ± 14,00 48,35 ± 11,82 -6,36 (-11,56; -1,16)
Sintomas Depressivos
(média ± DP)
578
14,14 ± 8,63
12,63 ± 9,17
1,52 (-2,48; 5,51)
Sintomas Problema
(média ± DP)
578
84,12 ±14,94
80,30 ± 16,36
3,81 (-3,30; 10,94)
Efeito da Doença
(média ± DP)
578
61,60 ± 22,73
62,96 ± 23,58
-1,35 (-11,64; 8,92)
Carga da Doença
(média ± DP)
578
34,52 ± 32,45
47,02 ± 31,16
-12,50(-26,93; 1,12)
IC: Intervalo de Confiança; DP: Desvio Padrão; N= número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável PCS: sumário do componente físico do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde; MCS: sumário do Componente Mental do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde
Na tabela 8 há representação da distribuição da amostra entre pacientes com
doença cerebrovascular 3,6% e pacientes sem doença cerebrovascular 96% da amostra.
Entre ambos no questionário de qualidade de vida relacionada a saúde os escores do
32
sumário componente físico não apresentaram diferenças significativas entre os grupos,
no entanto, os escores de MCS do questionário de QVRS há uma relevante diferença de
pontuação entre os dois grupos, na qual, o grupo com doenças cerebrovasculares
apresentou escores menores do que o grupo sem a patologia. Na escala de sintomas
problema, efeito da doença renal e carga da doença renal, a escala de carga da doença
renal foi a única que apresentou importantes diferenças de escores, 12,50 pontos, com
escores de 34,52 ± 32,45 pontos para pacientes com doença cerebrovascular e 47,02 ±
31,16 para pacientes sem a doença.
Quanto aos escores de sintomas depressivos os pacientes que cursam com doenças
cerebrovasculares apresentaram escores representantes a sintomas depressivos leves,
enquanto os pacientes que não cursam com doença cerebrovasculares tinham escores de
sintomas depressivos que não correspondiam a sintomas depressivos.
Gráfico 1. Diferença de escores de sintomas depressivos entre as comorbidades.
O Gráfico 1 reúne os resultados dos escores de sintomas depressivos de todas as
comorbidades analisadas evidenciando a diferença de escores de sintomas depressivos
33
entre pacientes que tem e que não tem determinada comorbidade. Como pode-se observar,
em todas as comorbidades analisadas pacientes que tem comorbidades, independente de
qual seja, apresentam escores mais elevados do que os que não tem. Assim como, dentre
as doenças observadas, a doença coronariana foi a que apresentou escores depressivos
mais elevados, com 14,48 pontos, correspondes a sintomas depressivos leves.
Gráfico 2. Diferença de escores do Sumário do Componente Físico (PCS) entre as
comorbidades
O gráfico 2 representa as diferenças de escores do Sumário do componente físico
(PCS) entre as comorbidades analisadas. Em todas elas os escores de PCS foram mais
elevados em pacientes sem comorbidades do que com comorbidades. Dentre as doenças
analisadas a que mais se destacou foi a diabetes mellitus, com maiores diferenças de
escores entre os grupos, com 4,40 pontos a mais para pacientes sem diabetes mellitus,
como também menores escores no componente físico entre as comorbidades analisadas.
A doença cerebrovascular se destacou com as menores diferenças entre os grupos, 1,87
pontos de diferença.
34
Gráfico 3. Diferença de escores do Sumário do Componente Mental (MCS) entre as
comorbidades
O gráfico 3 apresenta as diferenças de médias de escores do Sumário do
componente mental (MCS) da QVRS entre as diferentes comorbidades. Em todas as
comorbidades analisadas os pacientes que não tem outras doenças associadas a doença
renal apresentam melhores escores do sumário do componente mental do que os pacientes
que possuem outras comorbidades. A doença cerebrovascular apresentou as maiores
diferenças de escores sendo observados 6,36 pontos de diferença, e a doença coronariana
apresentou as menores diferenças, com 0,74 pontos a mais para pacientes sem doença
coronariana.
35
Gráfico 4. Diferença de escores de sintomas problemas entre as comorbidades
No gráfico 4 estão representadas as diferenças de médias de escores de sintomas
problemas da doença renal entre as diferentes comorbidades analisadas. Com exceção da
doença cerebrovascular, que apresentou maiores escores de sintomas problema em
pacientes que possuem está comorbidade, todas as outras, pacientes que apresentavam
outras doenças tinham escores menores do que os pacientes que não apresentavam outras
doenças.
36
Gráfico 5. Diferença de escores no efeito da doença renal entre as comorbidades
No gráfico 5 há representação das médias de escores de Efeito da doença renal
dentre diferentes comorbidades analisadas. Foi observada uma maior diferença de médias
entre os grupos que apresentam e não apresentam o diagnóstico de diabetes mellitus, com
diferença de 5,36 pontos, sendo também o grupo que teve as menores médias de efeito da
doença renal. A menor diferença de média foi nos grupos com e sem o diagnóstico de
doença cerebrovascular, com diferença de 1,35.
37
Gráfico 6. Diferença de escores de Carga da doença renal entre as comorbidades
No gráfico 6 estão representadas as diferenças de médias de escores de Carga da
doença renal entre as comorbidade. Em todas as doenças observadas as médias foram
menores em pacientes com diagnóstico de uma das comorbidades estudas, e com destaque
para doença cerebrovascular que apresentou diferenças visivelmente maiores do que as
outras comorbidades, com diferença de 12,50 pontos a mais para pacientes que não
tinham o diagnóstico da doença. E sobre esta pode se observa ainda que foi a doença que
apresentou os menores escores de carga da doença renal.
38
Tabela 9: Distribuição da amostra de acordo com as diferenças de médias ajustadas e não-ajustadas
entre os grupos com presença ou ausência de comorbidades.
Comorbidades*
(Média ± DP)
Diferença de Médias de presença ou não de
comorbidades (IC 95%)
Componentes N Presente
N=187
Ausente
N=391 Não ajustada Ajustada**
PCS 578 38,6 ± 10,4 43,0 ± 10,5 4,28 (2,59; 6,25) 2,82 (0,94; 4,70)
MCS 578 47,0 ± 13,0 48,6 ± 11,3 1,6 (-0,48; 3,68) 2,23 (-0,01; 4,49)
Sintomas/ Problemas 578 77,1 ± 18,1 82,0 ± 15,1 4,85 (2,03; 7,68) 4,76 (1,75; 7,78)
Efeitos da Doença Renal 578 60,1 ± 24,7 64,23 ±
22,8 4,07 (-0,02; 8,17) 6,9 (2,48; 11,31)
Carga da Doença Renal 578 42,1 ± 31,4 48,7 ± 30,9 6,59 (1,15; 12,03) 7,38 (1,4; 13,29
Sintomas Depressivos 578 13,89 ± 9,83 12,09 ±
87,6 -1,79 (-3,39; -0,20) -1,98 (-3,70; -0,25)
DP: Desvio Padrão IC: Intervalo de Confiança; N: Número de pacientes com dados disponíveis para as análises referentes a cada variável PCS: Sumário do componente físico do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde; MCS: Sumário do Componente Mental do Questionário de qualidade de vida relacionada a saúde *Comorbidades: Diabetes mellitus, Insuficiência cardíaca, doença coronariana e doença cerebrovascular, ** Ajuste: sexo, idade, meses em dialise, dose de dialise, classe econômica, nível educacional, hemoglobina, albumina e creatinina.
A tabela 9 demonstra as diferenças de médias ajustadas e não-ajustadas entre os
grupos com e sem comorbidades. Observa-se que as diferenças de médias referente ao
efeito da doença renal mostrou maiores diferenças após o ajuste para idade, sexo, dose e
tempo de diálise, classe econômica, nível educacional, hemoglobina, albumina e
creatinina, com valores antes do ajuste de 4,04 pontos e após o ajuste de 6,9 pontos. Em
menor proporção, o mesmo efeito foi observado no componente mental do questionário
de qualidade de vida relacionada a saúde, como também nas diferenças de médias
relacionadas a Carga da doença renal. No entanto, para os mesmos ajustes, as diferenças
de médias dos grupos com e sem comorbidades referentes ao componente físico do
questionário de qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) diminuíram após o ajuste,
com 4,28 pontos antes do ajuste e 2,84 pontos após o ajuste. As diferenças de médias
39
entre os grupos com e sem comorbidades referentes a sintomas problema e sintomas
depressivos não apresentaram importantes diferenças com e sem ajuste para as variáveis
ajustadas.
40
X. DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo, realizado na cidade de Salvador, chamam
atenção para elevada frequência de pacientes com DRT em hemodiálise de manutenção
com outras patologias, como diabetes mellitus, insuficiência cardíaca, doença coronariana
e doença cerebrovascular. Nota-se o destaque para diabetes mellitus, que se mostrou mais
prevalente dentre as comorbidades estudadas. Esses pacientes, além das comorbidades,
relatam mais sintomas depressivos, maior comprometimento físico e mental, como
também pior percepção da doença do que pacientes com DRT sem essas comorbidades,
o que já tinha sido comprovado em estudos multicêntricos, com outras populações.
De acordo com este trabalho, a população de pacientes em hemodiálise de
manutenção é em sua maioria composta por homens, como também foi observado em
estudos do DOPPS. No entanto, quando comparada à média de idade da população de
outros trabalhos, observa-se que a população soteropolitana em tratamento de
hemodiálise é mais jovem do que a população do trabalho supracitado, apresentando
como média 48,7 anos, enquanto os estudos multicêntricos apresentam médias de idade
que variam de 58 a 62 anos (9) (30). No entanto, todas essas diferenças podem estar mais
relacionadas a um contexto socioeconômico, no qual os cuidados com a assistência à
saúde, assim como o entendimento do cuidado e do problema por parte do paciente podem
interferir mais na progressão da doença e fazer com que esses pacientes iniciem a diálise
mais cedo. O perfil demográfico também se distingue de outros trabalhos pois apresenta
maior proporção de mulatos enquanto que a proporção de afro-americanos nos Estados
Unidos foi de 33,5%, no Euro-DOPPS de 1,6% e no Japão de 0% (30).
O conhecimento da variabilidade das comorbidades também é considerado importante,
pois muitos estudos têm relatado a prevalência de doenças coexistentes em pacientes em
41
diálise nos Estados Unidos (EUA) e feito associações tanto com qualidade de vida
relacionada a saúde, quanto com sintomas depressivos (8) (10) (30). Neste sentido, o
estudo DOPPS relacionou as comorbidades de pacientes em hemodiálise em países
europeus e as comparou com as de pacientes japoneses e norte-americanos observando
que a prevalência de doença cardiovascular, doença coronária, insuficiência cardíaca
congestiva, hipertensão, doença cerebrovascular e doença vascular periférica, era
substancialmente mais elevada nos EUA em comparação com a Europa ou no Japão (30).
Já o presente estudo mostrou que neste grupo brasileiro 20% dos pacientes possuíam
diabetes mellitus, 10,2% insuficiência cardíaca, 8% doença coronariana e 3,6% doença
cerebrovascular.
Similar aos resultados encontrados em estudos internacionais, que comparam as
médias de escalas dos questionários de QVRS, no presente estudo as dimensões de
qualidade de vida relacionada a saúde, percepção da doença e sintomas depressivos foram
piores em pacientes com uma das comorbidades estudadas do que nos pacientes sem uma
das comorbidades (8) (9) (30). Destaca-se a diabetes mellitus, como a comorbidade mais
prevalente, representando cerca de 20% da população estudada e, portanto, revela-se
como importante preditor quantitativo dos resultados de pacientes em DRT e assim deve
ser considerada ao avaliar associações entre padrões de prática com resultados esperados.
(9) (30). Como também foi observado em trabalhos do DOPPS, os resultados encontrados
nessa pesquisa mostraram que diabéticos apresentaram maior prevalência de insuficiência
cardíaca, doença coronariana e doença cerebrovascular do que os não-diabéticos (30).
Na análise comparativa das comorbidades estudadas, quando avaliados os
resultados do componente físico do QVRS, os melhores resultados foram dos pacientes
com doença cerebrovascular, como também as menores diferenças de médias. Os piores
42
resultados foram em pacientes diabéticos, apresentando também as maiores diferenças de
médias, demonstrando que a comorbidade diabética está associada a piores níveis de
qualidade de vida no aspecto físico. Esta dimensão avalia as limitações na qualidade e no
tipo de trabalho desempenhado pelo paciente, assim como atividades habituais e
corriqueiras, todas relacionadas ao aspecto físico (17). No entanto, fatores
socioeconômicos, renda anual, status socioeconômico também podem ajudar a explicar
as diferenças de pontuações no funcionamento físico (9).
No componente mental, a doença cerebrovascular apresentou os piores resultados
dentre as comorbidades estudadas. Esses resultados podem ser decorrentes de
dificuldades provocadas por problemas associados à doença em si e não necessariamente
associada a doença renal.
Na dimensão de sintomas-problema, entre as comorbidades analisadas, diabetes
mellitus apresentou os piores resultados. Esta dimensão avalia a extensão do sintoma ou
problema que incomoda o paciente nos últimos 30 dias. Compreende dores musculares,
nas articulações, costas, peito, de cabeça, cãibras durante a diálise, pele seca, coceira na
pele, falta de ar, fraqueza ou tontura, falta de apetite, esgotamento, dormência nas mãos
ou pés, náuseas e problemas com acesso vascular (22). Já a doença cerebrovascular
apresentou os melhores resultados nessa dimensão do QVRS.
Na dimensão “efeito da doença renal”, entre as comorbidades analisadas, a
diabetes apresentou os piores resultados. Tais resultados mostram que os pacientes
diabéticos sofrem mais com a interferência da doença renal em sua vida do que aqueles
que também estão em hemodiálise, mas que apresentam outras patologias (17).
Na dimensão “carga da doença renal”, entre as comorbidades estudadas, a doença
cerebrovascular apresentou piores resultados em relação às outras e maiores diferenças
43
de médias quando comparada com pacientes que não tem essa doença. Esta dimensão
avalia quais aspectos em que a doença renal causa decepção ou frustração e suas
interferências na vida do paciente (17).
Quando analisados os sintomas depressivos, os pacientes com doença coronariana
apresentaram os piores resultados; no entanto, todas as patologias apresentaram
resultados correspondendo a sintomas depressivos leves. Um trabalho similar realizado
por Kimmel et al encontrou médias de BDI dos pacientes de 11,4, correspondente a um
nível de depressão leve (32). Entende-se assim que a presença de certas comorbidades
poderia direcionar os médicos a investigar sintomas depressivos em pacientes que não
eram classificados como deprimidos (29). Isso é importante porque depressão é a
principal causa de incapacidade e limitações funcionais, redução da qualidade de vida e
mortalidade, além de estar associada a uma série de condições físicas que prejudicam
adesão terapêutica e sucesso do tratamento (5).
As limitações do atual trabalho são as inerentes de estudos que utilizam análises
em cortes transversais. Como a impossibilidade de estabelecer relações causais, por não
provar a existência de uma sequência temporal entre exposição ao fator e o subsequente
desenvolvimento do problema - neste caso, a presença de comorbidades com a
deterioração da qualidade de vida relacionada a saúde e o surgimento de sintomas
depressivos, respectivamente.
Constam como pontos positivos no presente estudo uma amostra relevante, ajustes
para diversas variáveis, ocorrência em mais de um centro de diálise na cidade de Salvador
na Bahia e presença de novas informações sobre as associações entre as principais
comorbidades que acometem os pacientes com doença renal crônica com sintomas
depressivos e qualidade de vida relaciona à saúde. Este trabalho apresenta de forma
44
inédita para a população brasileira dados que podem contribuir para novos estudos acerca
de modificações nas medidas de qualidade de vida em pacientes em HDM, como também
de sintomas depressivos. As associações entre sintomas depressivos leves e piora da
qualidade de vida nos aspectos físicos e mental e na dimensão da percepção da doença
renal podem ser generalizadas para outras populações de pacientes em hemodiálise de
manutenção, levando em conta as diferenças socioeconômicas e culturais. Desta forma,
o resultado do presente estudo estimula o desenvolvimento de novos trabalhos quem
investiguem outros fatores associados às comorbidades estudadas em pacientes em HDM
na população de Salvador.
45
XI.Conclusão:
1. Os dados desse trabalho indicam que pacientes com doença renal crônica em
hemodiálise de manutenção (HDM) que tem comorbidades associadas ou não a
doença renal crônica referem mais sintomas depressivos, pior percepção da
doença como também maior comprometimento físico e mental o que interfere
diretamente na qualidade de vida relacionada a saúde.
2. No aspecto físico da qualidade de vida relacionada a saúde (QVRS) e nas
dimensões de sintomas problema e efeito da doença renal do QVRS, diabetes
mellitus apresentou os piores resultados quando comparadas às comorbidades,
mostrando, que os pacientes diabéticos têm uma maior debilidade com a DRC.
3. No componente mental a doença cerebrovascular apresentou os piores resultados
demostrando um maior comprometimento mental associado a essa comorbidade.
4. Todas as comorbidades estudas, com exceção da Insuficiência Cardíaca,
apresentaram níveis de sintomas depressivos correspondentes a sintomas
depressivos leves com uma mínima diferença de pontuação entre os grupos.
46
XII. SUMMARY
Investigation of depressive symptoms with comorbid associations and quality of
life in maintenance hemodialysis: study PROHEMO INTRODUCTION: Patients
on maintenance hemodialysis (HDM) have generally worse levels of quality health-
related life (HRQOL), greater likelihood of depression and higher prevalence of
comorbidities than people without kidney disease. To investigate the association
between comorbid with the worst levels of HRQOL, depressive symptoms and
perception of disease for patients in HDM. METHODS: Design: Cross section of the
"Prospective Study of Patient Prognosis in Hemodialysis Maintenance" (PROHEMO).
Sample: non-probabilistic expected with fixed size of 578 adults, forecast 1 patient
with comorbidity for 2 without corresponding to a statistical power of approximately
80% for difference scores ≥ 3 points. Predictor variables: Comorbidities. Outcome
variables (Result): HRQOL perception of kidney disease and depressive symptoms.
Covariates: age, gender, educational level, economic status, dialysis dose, months on
dialysis, hemoglobin, albumin and creatinine. research tools: The diagnosis of
comorbidities was described based on medical records. For scores of HRQOL and
perception of the disease was used Kidney Diasease Quality of Life Short Form (SF-
KDQOL) and scores of depressive symptoms Beck Depression Inventory (BDI).
Statistical analysis For quantitative variables, t test or Mann Whitney; for categorical
variables, chi-square test or Fisher's exact test. To estimate differences in HRQOL
scores and symptoms of depression, adjusted for confounding effects, it uses linear
regression. ETHICAL ASPECTS: Approved by the CEP HUPES. RESULTS: The
sample is represented mostly by mulattos (60%), male (60.4%), and mean age of 48.7
± 13.9 years. Among participants with diabetes mellitus there is a higher proportion
with coronary heart disease and a lower proportion with cerebrovascular disease.
About comorbidities 20% of the sample had diabetes mellitus, 10.2% heart failure,
coronary heart disease 8% and 3.6% cerebrovascular disease; in patients without
comorbidities studied, the mean scores of the physical and mental component scales,
symptoms / problems and effect burden of kidney disease HRQOL were higher than
in patients with comorbidities. In all diseases analyzed, scores of depressive symptoms
were higher in patients with comorbidities than those who had not. CONCLUSIONS:
The findings of this study suggest that when compared to comorbidities, diabetic
patients suffer more from the effects and symptoms of kidney disease, but also has a
commitment of greater physical domain and patients with cerebrovascular disease had
greater impairment of mental domain as also reported greater frustration and
interference of kidney disease. However, the evaluation of depressive symptoms, all
patients with one of comorbidities analyzed, with the exception of heart failure showed
corresponding results to mild depressive symptoms.
Key-words: 1.Hemodialysis; 2. Chronic Renal Failure; 3. Comorbidities; 4. Depressive
symptoms; 5. HRQOL
47
XIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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51
XII.ANEXOS
XII. Anexo 1- Formulário Geral
ESTUDO PROHEMO – Fase II (2ª. Etapa)
Dados de Identificação, Sociodemográficos, Clínicos e
Laboratoriais Iniciais
V 1. Registro no Censo (regcenso) __ __ __ __ __ __ __ Se participou na fase 1 deve manter
o mesmo registro É importante informar o regcenso com bastante clareza; se muda de clínica deve manter o mesmo registro
V 2. Este paciente participou da Fase 1 (partfase1): 1[ ]sim 2 [ ]não Mesmo que tenha participado da fase I deve preencher todos os dados
V 3.Clínica/Serviço da Diálise atual (clindial_f2): 1[ ]INED 2 [ ]N Barris 3[ ] CLINIRIM
4[ ] N Itapuã
V 4. Este pacientes estava em hemodiálise em outra clínica (outraclinica_f2_2) 1 [ ] sim
2 [ ] não
V 5. Se estava em outra clinica participante do estudo, informe qual (clindial_f2_2):
1[ ]INED 2 [ ]N Barris 3[ ] CLINIRIM 4[ ] N Itapuã 888 [ ]
não se aplica
V 6.Ordem (ordem_form_geral_f2_2):_________ (informado por quem entra com
o dado no banco)
V 7.Data do preenchimento deste questionário (datpreen_f2_2): ____/____/____
V 8.Data da assinatura do consentimento livre e esclarecido (datconsent_f2_2):
____/____/____
V 9. Este formulário foi preenchido por (preforID_f2_2):
________________________
V 10. Este formulário foi conferido por (conferID_f2_2):
________________________
V 11. Sexo: 1[ ]feminino 2[ ]masculino (sexo_f2_2)
V 12. Data de nascimento (datanas_f2_2): ____/____/____
V 13. Idade do paciente em anos quando do preenchimento deste questionário
(idade_f2_2): ____,___ anos)
52
V 14.Raça(raça_f2_2) 1[ ]branca 2[ ] mulata clara 3[ ]mulata média 4[
]mulata escura 5[ ]negra
6[ ]amarela 7[ ] índio [Obs: de acordo com o critério do
pesquisador]
A raça para esta pergunta é de acordo com a observação do investigador. Não deve ser influenciada pela
raça referida pelo paciente.
V 15.Estado civil(estadoci_f2_2) 1[ ]solteiro 2[ ]casado 3[
]desquitado/divorciado
4[ ]viúvo 5[ ]vive com companheiro(a)
V 16.Data (dia/mês/ano) da primeira hemodiálise nesta clínica (dadia1un_f2_2):
____/____/____
V 17.Data (dia/mês/ano) da 1ª diálise de manutenção (peritoneal ou hemodiálise), ou
seja, a 1ª diálise após o paciente ser informado que tinha chegado a fase da doença que
iria precisar de diálise para o resto da vida, ou seja estágio final da doença renal (EFDR)
(datdia1_f2_2) ____/____/____
V 18.O tempo deste paciente em diálise de manutenção é igual ou superior a 3 meses
(prevalente)? (temp3m_f2_2)
1[ ]sim (em diálise de manutenção por tempo igual ou superior a 3 meses,
prevalente)
2[ ]não( tem menos de 3 meses, incidente)
Para a necessidade de possíveis checagens coloque aqui as Iniciais do nome do
paciente _____________ (Este dado não entra no banco de dados)
Observação:
______________________________________________________________________
_____
V 19. Quanto tempo (dias, meses ou anos) antes da primeira diálise de manutenção
o paciente foi ao nefrologista (coloque tempo o mais
aproximado possivel em dias, meses ou anos e depois
transforme em meses)?
_______ dias ou
_______ meses ou
_______ anos
O dado pode ser informado pelo paciente em dias, meses ou anos. Coloque na margem
esquerda deste questionário como recebeu a informação (se foi em dias, meses ou anos). No
entanto anotar abaixo e entrar com o dado no computador em meses(s). No PROHEMO 1 o
tempo entrou no computador em anos. Se a informação foi em dias divida por 30 e se for
informado em ano divida por 12 e entre com o resultado abaixo.
(tempoemmesesviuNEFaHD_f2_2): ___________ meses(s)
53
V 20. Confirme abaixo de acordo com a resposta anterior quanto tempo antes de
iniciar a primeira diálise de manutenção o paciente foi visto por um nefrologista?
1[ ] menos de um mês; 2[ ] entre um mês e três meses; 3[ ] entre quatro
meses e seis meses
5[ ] entre sete meses e um ano; 4[ ] mais de um ano antes
V 21.Turno da diálise(turno_f2_2) 1[ ]matutino 2 [ ]vespertino 3[ ]
noturno
V 22.Cidade onde residia quando soube que necessitava de diálise para sempre
(residiasempre_f2_2):
1[ ]Salvador 2 [ ]Outra Cidade da Bahia 3 [ ] Em outros estado 4 [ ]
Em outro país
V 23. Se opção em cidade onde residia quando soube que necessitava de diálise não
for Salvador, informe a
cidade(residiaoutra_f2_2):_________________ 888
[ ] não se aplica
V 24. Onde reside atualmente (resideatual_f2_2): 1[ ]Salvador 2 [ ]Outra
Cidade
V 25. Tempo em minutos em deslocamento da residência para a clínica de diálise:
______ minutos (tempodesloc_f2_2)
Observação: Entrar com o tempo em minutos. Se for informado em horas multiplicar
por 60.
V 26 O Sr.(a) já foi transplantado renal?(transplante_f2_2) 1[ ] sim 2[ ] não
V 27. O Sr vinha fazendo uso de eritropoetina antes de iniciar a diálise?
(eritroantes_f2_2) 1 sim [ ] 2 não [ ]
V 28. Se eritropoetina antes, por quantos meses antes de iniciar diálise começou a
utilizar?
(meseseritroantes_f2_2) __________ mês ou meses 888[ ]não se aplica
54
V 29. O Sr vinha fazendo uso de ferro antes de iniciar a diálise?
(ferro_antes_dialise_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não
V 30. Se sim para uso de ferro, era endovenoso ou oral ?
(ferro_antes_dia_EV_oral_f2_2) 1[ ]endovenoso 2[ ]oral
888[ ]não se aplica
V 31. Se sim para uso de ferro, usou por quantos meses?
(mesesferroantes_f2_2) __________ mês ou meses 888[ ]não se aplica
PLANO DE SAÚDE
V 32. Plano de saúde 1 ano antes de iniciar diálise cronicamente (plansa1a_f2_2):
1. [ ]sim 2. [ ]não 8. [ ]sem informação
V 33. Plano de saúde no inicio da diálise crônica (plansain_f2_2):
1. [ ]sim 2. [ ]não
V 34. Plano de saúde durante a diálise crônica (plansadu_f2_2):
1. [ ]sim 2. [ ]não
V 35. A cobertura do tratamento dialítico é feita por(planHD_f2_2):
1.[ ]SUS 2.[ ] Plano Privado Saúde
CLASSIFICAÇÃO
ECONÔMICA/ABIPEME Posse de Items (colocar a quantidade referente a cada item em N)
N N
V 36. Televisores em
c
(tvcor_f2_2): V 37. Aspirador de pó (aspirapo
_f2_2)
55
o
r
e
s
V 38. Radio (radio_f2_2) V 39. Máquina de lavar (maquilav
_f2_2)
V 40.Banheiro (banheiro_f2_2
) V 41.Videocassete e/ou DVD (vcdvd_f2
_2)
V 42. Automóvel (automov_f2_
2
V 43.Geladeira (geladei_f
2_2)
V 44.Empregada
mensalista
(emprega_f2_2
) V 45..Freezer* (freezer_f
2_2)
V 46..Tanquinho** (tanquin_f
2_2)
* O freezer referido nesta classificação deve ser visto como um aparelho independente da geladeira, não devendo ser confundido como um acessório da geladeira
** O tanquinho é elétrico (deixar claro para o paciente que liga na tomada), contudo, diferente da máquina de lavar não enxagua e não seca a roupa
V 47.O(A) senhor(a) é chefe da sua família no sentido de quem banca as despesas?
(chefe_f2_2):
1[ ]sim 2[ ]não
V 48.Grau de Instrução do Paciente (graipaci_f2_2):
1[ ] Analfabeto 4[ ] Ginasial incompleto 7[ ] Colegial completo
2[ ] Primário incompleto 5[ ] Ginasial completo 8[ ] Superior incompleto
3[ ] Primário completo 6[ ] Colegial incompleto 10[ ] Superior completo
V 49.Grau de Instrução do Chefe da Família quando não for o (a) paciente
(graichef_f2_2):
1[ ] Analfabeto 4[ ] Ginasial incompleto 7[ ] Colegial completo(1º-3º
científico)
2[ ] Primário incompleto 5[ ] Ginasial completo (5ª-8ª série) 8[ ] Superior incompleto
3[ ] Primário completo( 1ª -4ª série) 6[ ] Colegial incompleto 10[ ] Superior
completo(Universitário)
888 [ ] Não se aplica se o paciente for o chefe da família
56
INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR
SOBRE MORADIA E EMPREGO
V 50.Condições de moradia atualmente (condmora_f2_2)
1[ ]sem teto 2[ ]mora sozinho 3[ ]mora
com cuidador(a)
4[ ]mora com familiares 5[ ]mora em casa de apoio da prefeitura 6[ ] more
com amigos ou conhecidos
V 51. Tinha trabalho remunerado como empregado ou autônomo antes de iniciar
terapia renal substitutiva? (trabante_f2_2) 1[ ] sim 2[ ] não
V 52. Está trabalhando atualmente? (trabatua_f2_2) 1[ ] sim 2[ ] não
V 53. Caso sim na resposta anterior, este trabalho é Remunerado como
Empregado ou Autônomo?(trabremu_f2_2): 1[ ] sim 2[
] não 888[ ] não se aplica
V 54. No caso de estar desempregado, está procurando emprego? (procempr_f2_2)
1[ ] sim 2[ ] não
888 [ ] não se aplica pois está trabalhando
V 55. É aposentado? (aposenta_f2_2) 0 [ ] não 1[ ] aposentado por tempo de
serviço
2 [ ] aposentado por invalidez 3 [ ]
Encostado*
*O termo “encostado” é um termo geralmente utilizado pelos pacientes significando que está
em processo de aposentadoria fazendo perícias freqüentes (auxilio doença também pode se
equivaler)
57
DADOS CLÍNICOS
V 56. Doença renal mais provável de ter causado falência renal com necessidade de
diálise (cauEFDR_f2_2):
1[ ]hipertensão arterial 2 [ ]diabetes 3[
]glomerulonefrite (GN) primária
4[ ]glomerulonefrite secundária 6[ ]rins
policisticos
7[ ]doença obstrutiva 10 [ ]Nefropatia tubulointersticial 8[ ]outra causa
Consultar o nefrologista que assiste o paciente para esta resposta. A opção 5, 9 foram retirada da fase 2.
V 57.Se outra causa, qual?(oucaefdr_f2_2)______________________________888 [
] não se aplica Consultar o nefrologista que assiste o paciente para esta resposta.
V 58.Se marcou glomerulonefrite secundária, informe qual a causa secundária
?(gnsecund_f2_2)____________________________ 888 [ ] não se aplica Consultar o nefrologista que assiste o paciente para esta resposta.
V 59. O diagnóstico foi confirmado por biopsia renal (biorenal_f2_2) 1[ ] sim 2[ ]
não
V 60. Informe quanto urinou nas últimas 24 horas (diuresidual_f2_2) ________ ml
(usar o copo graduado e expressar em volume)
V 61. Quando soube que precisava de diálise para o resto da vida qual foi o
primeiro tipo de diálise logo após diagnóstico da falência renal (estágio final da
doença renal, EFDR)? – (moddia1_f2_2)
1[ ] Hemodiálise 2[ ] CAPD 3[ ] Peritoneal Intermitente 4 [ ] Diálise
Peritoneal Automatizada
V 62. Qual foi o tipo de acesso vascular para a sua primeira hemodiálise após
saber que precisava de diálise para o resto da vida?
(acessoprimeiraHD_f2_2) 1[ ]fístula 2[ ]cateter 3[ ]enxerto
58
V 63.Verifique o tipo de acesso vascular no momento da coleta destes dados e anote.
(acessonacoleta_f2_2):
1[ ]fístula 2[ ]cateter temporário 3[ ]cateter permanente (ou tunelizado
permcat) 4 [ ] enxerto
V 64.Se o acesso atual for cateter marque abaixo
(cateter_com_sem_acesso_permante_f2_2)
1[ ] O acesso atual é cateter mas a fistula já foi colocada e encontra-se em
fase de amadurecimento
2[ ] O acesso atual é cateter devido a problema com o acesso permanente,
fistula ou enxerto
3[ ] Nunca teve fistula instalada 888 [ ] não se aplica se o acesso atual é
fístula
V 65.Se o acesso atual for cateter marque abaixo (cateter_localização_f2_2)
1[ ] Jugular 2[ ] Subclávia 3[ ] Femural 888 [ ]
Não se aplica
V 66.Se o acesso vascular atual é FISTULA qual foi o intervalo em semanas entre
confecção e 1ºuso desta fístula:
Resposta? (fistula_tempo_conf_uso_f2_2):_______ semanas 888 [ ] não se aplica
V 67.Já foi hospitalizado nos últimos 3 meses por mais de um dia?
(hospita_3m_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não
V 68. Qual a causa da hospitalização referida acima? (causa_hosp_3meses_f2_2)
1[ ] Colocação de cateter 2[ ] Confecção de fístula AV 3[ ] Complicação
com cateter 4[ ] Internou para diálise por perda de acesso 5 [ ] Outras 888 [ ] não se
aplica
V 69. Se outras causas de internação, especificar (outras_hosp_3m_f2_2):
________________________
888 [ ] não se
aplica
V 70. O senhor ou a senhora recebeu transfusão de sangue nos últimos três meses
(transfusão_3_meses_f2_2)
1. [ ] Sim 2 [ ] Não
V 71. Já foi submetido a paratireoidectomia (paratireoidectomia_f2_2): 1[ ]sim
2[ ]não
59
V 72. O senhor ou senhora recebeu o diagnóstico de diabetes antes de iniciar
Diálise de Manutenção?: (DmantHD_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 73. Leia para o paciente as opções abaixo para o paciente identificar a religião dele
(religião_f2_2)
1 [ ] católica 2 [ ] assembléia de Deus 3 [ ]universal do reino de
Deus
4 [ ]testemunha de Jeová 5 [ ]batista 6 [ ]adventista
7 [ ]espírita 8 [ ]candomblé 10[ ]nenhuma
17[ ]católica e espírita 18[ ]católica e candomblé 20[ ]cristão 21[ ]evangélica
22[ ] pentecostal 23 [ ]presbiteriana 24[ ]mormo 25[ ]outra
V 74. Se outra religião informar qual: ___________________ 888 [ ] não se
aplica
SEDE
V 75. Sentir sede (vontade de beber água toda hora) é um problema para o senhor
(sede_prob_f2_2):
1[ ]sim 2[ ]não
V 76. Levanta ou acorda a noite com vontade de beber água por causa de sede
(acorda_por_sede_f2_2):
1[ ]sim 2[ ]não
V 77. Solicitar para apontar no gráfico que segue o quanto a sede se constitui em
problema. Coloque X no retângulo e anote a resposta abaixo.
SEDE
60
Resposta (intensidade_porb_sede_f2_2): a resposta deve ser 888 se não se aplica
___________
PRURIDO/COCEIRA
V 78. O Sr(a) apresenta coceira persistindo por mais de uma semana (coceira_f2_2): 1[
]sim 2[ ]não
(se a resposta for negativa para prurido/coceira anote 888 para as demais respostas para
demais questões relacionadas com prurido/coceira)
V 79. Tempo da coceira em semanas (coceirasemanas_f2_2) _______ semanas 888 [
]Não se aplica
V 80. Apresentava esta coceira antes de iniciar o tratamento dialítico crônico
(coceira_antes_dialise_f2_2):
1. [ ] sim 2. [ ] não 888 [
]Não se aplica
V 81. Esta coceira é em todo corpo ou em determinados locais do corpo?
(coceira_genera_f2_2): 1[ ]generalizado 2[ ]partes
888 [ ]Não se aplica
V 82. Se a coceira não é generalizada, qual é o local ou quais são os locais ou regiões
atingidos? (coceiraloc_f2_2)
1 [ ]cabeça 2 [ ]pescoço 3 [ ] MMSS
4 [ ]MMII
5 [ ] axilas 6 [ ]torax posterior 7 [ ]torax anterior
8 [ ]Abdômen
9[ ] lombar 10[ ]Pélvis 11 [ ]genitália
12[ ] região glútea
Resposta: _______________ 888 [ ]Não se aplica
61
Se a coceira for no pescoço, tórax anterior e abdômen, por exemplo, a resposta será
r2r6r7. Esta será uma variável string. É importante colocar o r (r minúsculo) antes do
número.
V 83. Momento que a coceira é mais intensa em relação a diálise (momento
_coceira_dialise_f2_2):
1[ ]antes da diálise 2[ ]durante a diálise 3[ ] logo após a diálise
4[ ] independe 888 [ ]Não se aplica
V 84. Quando o(a) senhor(a) está exposto ao sol o que acontece com esta coceira?
(sol _coceira_f2_2):
1[ ]melhora 2[ ]piora 3[ ]fica a mesma a coisa
4[ ] marcar esta se o doente diz que não se expõe ao sol 888 [ ]Não se
aplica
V 85. Solicitar para apontar no gráfico a intensidade da coceira. Se não tem coceira a
intensidade é zero (0). Coloque X no retângulo e anote a resposta abaixo.
COCEIRA
Resposta ((intensidade_coceira_f2_2) a resposta deve ser 888 se não se aplica
___________
V 86. De acordo com a experiência que tem com a sua doença o(a) senhor(a) acha que
esta coceira é devido a: (causacoceira_renal _pac f2_2).
1. [ ] doença renal 2. [ ] alergia 3. [ ] infecção 4.[ ]
sarna/escabiose
5.[ ] não sei 6.[ ] outra causa 888 [ ]Não se aplica
V 87. Se o paciente respondeu outra causa para coceira, perguntar qual
(causacoceira_renal_outra_pac f2_2)
62
Resposta: ___________________
V 88 O senhor ou a senhora dorme durante a hemodiálise? (dorme_dialise_f2_2)
1. [ ] nunca 2. [ ] As vezes 3.[ ] Sempre
V 89 Ao término da diálise o senhor ou senhora geralmente precisa de algum tempo
para se recuperar? (recuperacao_apos_dialise_f2_2):
1. [ ] sim preciso de um certo tempo para me recuperar 2. [ ] não
V 90 Se respondeu sim, quanto tempo leva para o(a) senhor(a) se recuperar depois de
uma sessão de hemodiálise? (recupera_minutos_f2_2):
Resposta _________ minutos.
A resposta deverá ser dada em minutos. Se a resposta for em horas deverá multiplicar por 60. Se a
resposta sugere metade do dia a duração será 720 minutos. Se for um dia o valor será 1440 minutos. Mais de um dia o valor sera 2160 minutos (36 horas).
Pressão arterial nas 3 últimas sessões de hemodiálise
mmH
g
mmH
g
V 91.PA sistólica pré 1 (paspre1_f2_2) V 92. PA sistólica pós 1 (paspos1_f2_2)
V 93. PA diastólica pré
1(padpre1_f2_2)
V 94. PA diastólica pós
1(padpos1_f2_2)
V 95. PA sistólica pré 2
(paspre2_f2_2)
V 96.PA sistólica pós 2 (paspos2_f2_2)
V 97. PA diastólica pré 2 (padpre2_f2_2)
V 98. PA diastólica pós 2(padpos2_f2_2)
V 99.PA sistólica pré 3 (paspre3_f2_2) V 100.PA sistólica pós 3
(paspos3_f2_2)
V 101.PA diastólica pré
3(padpre3_f2_2)
V 102.PA diastólica pós
3(padpos3_f2_2)
V 103. Este paciente apresentou episódios hipotensivos necessitando reposição
venosa de salina nas últimas 3 sessões de hemodiálise?(hipo3mdi_f2_2) 1[ ]sim
2[ ]não
V 104. Se apresentou episódios hipotensivos nas três ultimas sessões de diálise, qual
foi o numero de episódios?(frehip3m_f2_2) N = _____ 888 [ ] não se aplica
63
V 105. Este paciente apresentou arritmia sintomática nas últimas 3
sessões?solicitando presença do nefrologista durante a diálise
(arritmiadialise_f2_2) 1 [ ] sim 2 [ ] não
COMORBIDADES
V 106. DOENÇA CARDÍACA CORONARIANA (isquemia_f2_2): 1. [ ]sim
2. [ ]não (Se sim indicar em qual grupo se localiza o critério diagnóstico) V 107. CRITÉRIO PARA DOENÇA CARDÍACA CORONARIANA (criteisq_f2_2): as opções
indicam gravidade (3>2>1) 0. [ ] Ausente 1. [ ] Diagnóstico de doença cardíaca coronariana no passado; isquemia no eletrocardiograma ou
outro teste diagnóstico; angina estável ou de esforço ou angina durante hemodiálise 2. [ ] História de infarto do miocárdio; evidência de infarto do miocárdio no eletrocardiograma;
história de procedimento de revascularização coronariana 3. [ ] Angina de repouso; infarto agudo do miocárdio nos últimos três meses
V 108. DOENÇA CEREBROVASCULAR (cerebr_f2_2): 1. [
]sim 2. [ ]não (Se sim indicar em qual grupo se localiza o critério diagnóstico)
V 109. CRITÉRIO PARA DOENÇA CEREBROVASCULAR (critecer_f2_2): as opções
indicam gravidade (3>2>1) 0. [ ] Ausente 1. [ ] Doença cerebrovascular no passado; estenose de carótida assintomática ou ataque isquêmico
transitório (AIT); ou história de endarterectomia de carótida . 2. [ ] Múltiplos AITs, uso atual de anticoagulantes para doença cerebrovascular; acidente vascular
cerebral (AVC) sem déficit ou déficit mínimo. 3. [ ] História de AVC com déficit neurológico importante.
V 110. DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA (dvp_f2_2): 1. [
]sim 2. [ ]não (Se sim indicar em qual grupo se localiza o critério diagnóstico)
V 111. CRITÉRIO PARA DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA (critedvp_f2_2): as opções
indicam gravidade (3>2>1) 0. [ ] Ausente 1. [ ] Diagnóstico de doença arterial periférica ou aneurisma de aorta no passado. 2. [ ] História de amputação de dígitos ou extremidades secundária a doença arterial periférica;
história de revascularização periférica ou cirurgia de aneurisma; claudicação intermitente,
celulite recorrente, infecção de pele ou gangrena de dedos secundária a doença arterial
periférica; doença arterial no momento requerendo uso de anticoagulantes. 3. [ ] História de amputação de membros, dor em repouso secundária a doença arterial periférica;
doença arterial periférica inoperável.
V 112. HIPERTROFIA DE VE (hipve_f2_2): 1. [ ]sim 2. [
]não (Se sim indicar o critério diagnóstico)
64
V 113. CRITÉRIO PARA HIPERTROFIA DE VENTRÍCULO ESQUERDO
(critehve_f2_2): 2. [ ] Ausente 6. [ ] RX de tórax 3. [ ] Diagnóstico pelo ECG* - (HVE apenas no ECG) 7. [ ] Outro -Especificar:
___________________________ 4. [ ] Diagnóstico pelo ECO** (HVE apenas ECO) 5. [ ] Diagnóstico pelo ECG e ECO) * ECG=eletrocardiograma **ECO=ecocardiograma Observação: Realmente não existe a opção 1
V 114. NEOPLASIA MALIGNA (neomal_f2_2): 1. [ ]sim
2. [ ]não
V 115. Especificar Sitio e Tipo de Neoplasia (neosit_f2_2):
________________________________________
__
V 116. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (tvp_f2_2): 1[ ]sim 2[
]não
V 117 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (tep_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não
V 118. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (icc_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 119 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (dpoc_f2_2): 1[ ]sim
2[ ]não
V 120. ASMA BRONQUICA (asma_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 121. DIABETES MELITO (diabetes_f2_2) : 1[ ]sim 2[ ]não
V 122. DEPRESSÃO (depressa_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 123. Usa antidepressivo(adep_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 124. Nome do
antidepressivo(nomeadep_f2_2):____________________
___________________________
V 125. OUTRAS DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS (outraspsiquia_f2_2): 1[ ]sim
2[ ]não
(psicose, história de tentativa de suicídio, internação por problema
psiquiátrico)
V 126. QUAL É A OUTRA PSIQUIÁTRICA?
(qualpsiquiatrica_f2_2):_________________________
V 127. HIV/AIDS (hivaids_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
65
V 128. INFECÇÃO POR VÍRUS B (aghbs_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 129. INFECÇÃO POR VÍRUS C (hcv_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 130.HEPATOPATIA CRÔNICA (hepatcron_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 131. HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NOS ULTIMOS 3 MESES
(histhda_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 132.PANCREATITE CRÔNICA (pancrecro_f2_2) 1[ ]sim 2[ ]não
V 133.HIPERTENSÃO ARTERIAL (hiperart_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 134. DOENÇAS IMUNOLÓGICAS (imunológica_f2_2): 1[ ]sim 2[ ]não
V 135. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA IMUNOLÓGICA (imunologica_f2_2):
1[ ] LES 2[ ]Artrite Reumatóide 3 [ ] vasculite 4[ ]Outra
888[ ] não se aplica
ECOCARDIOGRAMA _____________ V 136. Foi realizado Ecocardiograma (Ecocardiograma_fez_f2_2) 1 [ ] sim 2 [ ]
não
V 137. Data do ecocardiograma mais recente (data_eco_f2_2): ___/___/___
V 138. Hipertrofia Ventricular Esquerda (hve_f2_2) 1[ ]Sim 2[ ]Não 888[ ]
não se aplica se não foi feito
V 139. Fração Ejeção (fraejec_f2_2): ____% 888 [ ] não se aplica se não foi
feito
V 140. MASSA VE : (massave_f2_2): ____ gramas 888 [ ] não se aplica se não
foi feito
V 141. Espessura do Septo Interventricular (espesepto_f2_2): ____ mm 888 [ ] não
se aplica se não foi feito
V 142. Relato de derrame de pericárdio (derrame_pericardio_f2_2): 1[ ]Sim 2[
]Não 888[ ] não se aplica
V 143. Conclusão do laudo quanto a disfunção (concludisf_f2_2):
1[ ]sistólica 2 [ ] diastólica 3 [ ]
sistólica/diastólica
4[ ]ausência de disfunção 888 [ ]não se
aplica
V 144. Data do Ecocardiograma (data_eco_f2_2): ____/___/___
66
KTVnas 3 últimas avaliações (colocar na ordem cronológica que foi realizado)
V 145. KT/V 1 (ktv1_f2_2) ____ V 146. KT/V 2 (ktv2_f2_2) ____ V 147. KT/V 3
(ktv3_f2_2) ____
V 148. Com que freqüência durante as últimas quatro semanas você deixou de tomar
um ou mais de um dos medicamentos prescritos (deixou_tomar_medicamentos_f2_2)
1 [ ] Todo dia ou quase todo dia 2 [ ] 4 a 5 vezes por semana
3 [ ] 2 a 3 vezes por semana 4 [ ] Aproximadamente uma vez na
semana 5 [ ] Menos do que uma vez na semana 6 [ ] Quase nunca ou nunca
DADOS LABORATORIAIS DO INÍCIO DO ESTUDO
Mensais
V 149.Uréia (uréia_f2_2): 1 V 150. Data da Uréia (dature_f2_2): ___/___/___
V 151.Hematócrito (Hematoc_f2_2): 1 V 152. Data do Hematócrito (dathtc_f2_2): ___/___/___
V 153.Hemoglobina (Hemoglob_f2_2): 1 V 154. Data do Hemoglobina (dathba_f2_2): ___/___/___
V 155.Cálcio (cálcio_f2_2): 1 V 156. Data do Cálcio (datcal_f2_2): ___/___/___
V 157.Fósforo (fosforo_f2_2): 1 V 158. Data do Fósforo (datfos_f2_2): ___/___/___
V 159.Potássio (potassio_f2_2): 1 V 160. Data do Potássio (datpot_f2_2): ___/___/___
Trimestrais
V 161. Albumina (albumina_f2_2): 3 V 162.Data da Albumina (datalb_f2_2): ___/___/___
V 163.Fosfatase Alcalina (fosfalc_f2_2): 3 V 164.Data da Fosf Alc (datfal_f2_2): ___/___/___
V 165.Ferro (ferro_f2_2):
3
V 166.Data do Ferro (datferro_f2_2): ___/___/___
V 167.Sat.Transferrina (satransf_f2_2):
3
V 168.Data da Sat.transferrina(datsatransf_f2_2): _/___/___
V 169. TIBC (tibic_f2_2):
3
V 170.Data da TIBC(dattibic_f2_2): ___/___/___
V 171.Ferritina (ferritin_f2_2): ________
3
V 172.Data da Ferritina (datferritin_f2_2): ___/___/___
V 173.Leucócitos total (leucotot_f2_2): _______
3
V 174.Data Leucócitos total (datleucotot_f2_2): ___/___/___
V 175.Bastões absoluto(bastabs _f2_2):_______
3
V 176.Data Bastoes abstoluto (datbastabs_f2_2): ___/___/__
V 177.Bastões % (bastperc_f2_2):________ %
3
V 178.Data Bastoes % (datbastperc_f2_2): ___/___/___
V 179.Segmentado absoluto(segabs_f2_2):_____
3
V 180.Data Segmentado absoluto(datsegabs_f2_2):___/___/___
3
67
V 181.Segmentado % (segperc_f2_2):_______
% V 182.Data Segmentado % (datsegperc_f2_2): ___/___/___
V 183.Linfócitos absoluto(linfabs_f2_2):______
3
V 184.Data Linfócitos absoluto (datlinfabs_f2_2): ___/___/___
V 185.Linfócitos % (linfperc_f2_2):_________
3
V 186.Data Linfócitos % (datlinfperc_f2_2): ___/___/___
Semestrais
V 187.Creatinina (creat_f2_2): 6 V 188. Data da Creatinina (datcre_f2_2): ___/___/___
V 189.PTHi (PTHi_f2_2): 6 V 190. Data do PTHi (datpth_f2_2): ___/___/___
Anuais
V 191.Colesterol Total(colest_f2_2): 12 V 192. Data do Colesterol (datcol_f2_2): ___/___/___
V 193. HDL (coleshdl_f2_2): 12 V 194. Data do HDL (dathdl_f2_2): ___/___/___
V 195. LDL (colesldl_f2_2): 12 V 196. Data do LDL (datldl_f2_2): ___/___/___
V 197.Triglicérides (triglice_f2_2): 12 V 198. Data do Triglicérides (datriglice_f2_2): ___/___/___
199.Aluminio (aluminio_f2_2):________ 12 V 200.Data Aluminio (dataluminio_f2_2): ___/___/___ TIBC=ferro/saturação de transferrina*100
Qual destas atividades o(a) Senhor(a) faz nos finais de semana e com que freqüência
Não
Raramente (menos de
um final de
semana ao
vez ao mês)
Frequentente Pelo menos
um final de
semana ao
mês
Muito
Frequentemente Todos ou quase todos
os finais de semana V 201. Ir ao shopping (irshopping_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 202. Ir a igreja (irigreja_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 203. Ir a festas (irfestas_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 204. Visitar parentes ou amigos (visitaramigos_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 205. Ir ao estádio para assistir uma partida de futebol (futebol_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 206. Ir ao cinema ou teatro ou apresentação musical (artes_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 207. Andar, correr, andar de bicicleta ou outra atividade fisica
(atividade_física_final_semana_f2_2) 1.[ ] 2.[ ] 3.[ ] 4.[ ]
V 208. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha da importância da FÉ OU
DA CRENÇA RELIGIOSA (importância_fe_f2_2).
1 [ ] Para mim, fé ou crença religiosa NÃO É IMPORTANTE
2 [ ] Para mim, fé ou crença religiosa é IMPORTANTE, MAS NÃO MUITO
3 [ ] Para mim, fé ou crença religiosa é MUITO IMPORTANTE
V 209. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha da ajuda da FÉ OU DA
CRENÇA RELIGIOSA para se ajustar a sua doença renal (ajuda_fe_ajustar
_doenca_f2_2).
1 [ ] Para mim, para ajustar à minha doença renal, fé ou crença NÃO AJUDA
68
2 [ ] Para mim, para ajustar à minha doença renal, fé ou crença AJUDA, MAS NÃO
MUITO 3 [ ] Para mim, para ajustar à minha doença renal, fé ou crença AJUDA MUITO
V 210. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha do valor de PARTICIPAR
DE CULTOS RELIGIOSOS (valor_cultos_religiosos_f2_2) .
1 [ ] Para mim, participar de cultos religiosos NÃO TEM VALOR
2 [ ] Para mim, participar de cultos religiosos TEM VALOR, MAS NÃO MUITO
3 [ ] Para mim, participar de cultos religiosos TEM MUITO VALOR
V 211. Marque, por favor, o que o senhor ou a senhora acha do valor de PARTICIPAR
DE CULTOS RELIGIOSOS para se ajustar a sua doença renal
(valor_cultos_religiosos_ajustar_doenca_f2_2).
1 [ ] Para mim, para ajustar à insuficiência renal, participar de cultos religiosos NÃO
TEM VALOR
2 [ ]Para mim, para ajustar à insuficiência renal, participar de cultos religiosos TEM
VALO
R,
MAS
NÃO
MUIT
O 3 [ ] Para mim, para ajustar à insuficiência renal, participar de cultos religiosos TEM
MUITO VALOR
V 212. Qual destes termos melhor classifica a sua cor ou raça? (opraca_f2_2)
1[ ] pardo 2[ ] mulato 3[ ] branco 4[ ] negro 5[ ] preto 6[ ] indígena 7[ ]
amarelo asiático Ler as opções para o(a) paciente e colocar o que ele(a) considera a sua raça ou cor. A resposta não deve
interferir ou ser interferida pela raça classificada pelo orientador que já deve estar anotada na primeira
página
V 213. Diagnóstico de Hemoglobinopatia ?( hemoglobinopatia_f2_2) 1[ ]Sim 2[
] Nao
V 214. Se tem, informe qual
(diag_hemoglobinopatia_f2_2):____________________________________
TABAGISMO
V215. O senhor é fumante? (fumante_f2_2)
1[ ] sim 2[ ] não 3[ ] ex-fumante
V216. Caso sim, tem quanto tempo que fuma? (tempo_tabagismo_f2_2): ______ [ ]
não se aplica
69
V217. Caso sim, quantos cigarros fuma por dia? (num_cigarros_dia_f2_2): _______ [
] não se aplica
V218. Se ex-fumante, por quanto tempo fumou: (tempo_tabagismo_ex_fumante_f2_2):
________
[ ] não se aplica
V219. Se ex-fumante, quanto tempo de abstenção? (tempo_abstenção_tabagismo_f2_2):
_________
[ ] não se aplica
ESTILO DE VIDA
V 220. Costuma ingerir bebida alcoólica? (álcool_f2_2) 1[ ] SIM 2[ ] NÃO
V221. Com que freqüência vc ingere bebidas alcoólicas? (álcofreq_f2_2)
1[ ] diariamente 2[ ] 1-3x semana 3[ ] 4-6xsemana 4[ ] 1-3x mês 5[ ]
Ocasionalmente 888[ ] NSA
V222. Quanto você bebe ? (álcoquan_f2_2)
1[ ] 1 copo 2[ ] 2 copos 3[ ] 3 copos 4[ ] 1 garrafa 5[ ]>1 garrafa 888[ ] Não se
aplica (NSA)
V 223. Há quanto tempo bebe? (álcotemp_f2_2 )
1[ ] <1ano 2[ ] 1-5anos 3[ ] 5-15anos 4[ ] >15anos 888[ ] Não se aplica (NSA)
V224. Você faz atividade física regular? (ativfis_f2_2 )
0[ ] Nenhuma 1[ ] caminhada 2[ ] corrida 3[ ] Futebol 4[ ] Natação 5[ ] Bicicleta
6[ ] Outra
ATENÇÂO: O código para esta variável combina atividades na ordem que
aparecem acima, ex se o paciente pratica caminhada, futebol e natação o código é
134. Se corrida, natação e bicicleta , o código é 245. Se não fizer atividade física, o
código é 0 (zero) ______ (CODIGO)
V224 Se outra atividade física qual? (outatfis_f2_2) __________________________
V225. Com que freqüência semanal executa a atividade física principal? (
atfifreq_f2_2)?
1[ ] 1-2x 2[ ] 3-4x 3[ ] >5 x 4[ ] Não sabe 888[ ] Não se aplica (NSA)
V226. Quanto tempo de duração realiza a atividade física principal? (atfidura_f2_2)?
1[ ] <30min 2[ ] >30< 60min 3[ ] >60min 4[ ] Não sabe 888[ ] Não se aplica
(NSA)
______________________________________________________________________
___
70
CALCULO IMC
V227. Altura (metros) ( altura_f2_2) ____________________________________
V228. Data da aferição da altura ( dtaltura_f2_2)________________________
V229. Peso seco sem edema ou ascite (pesoseco_f2_2) __________________Kg
V230. . Data da aferição do peso seco ( dtpesoseco_f2_2)______________________
71
XII. Anexo 2- Questionário BDI
ESTUDO PROHEMO – BDI (FASE II - 2011)
Autoaplicado (autoapli_BDI_m1_f2): 1 [ ] sim 2 [ ] não
V 213. Registro no Censo (regcenso) __ __ __ __ __ __ __
Responsável (resp_BDI_m1_f2_2):
______________________
Data Resposta (dataresp_BDI_m1_f2_2)___/___/__ Ordem banco
(ordemin_BDI_m1_f2_2):_______
Prezado Senhor(a). Este questionário consiste em 21 grupos de afirmações. Depois de ler
cuidadosamente cada grupo, faça um círculo em torno do número (0, 1, 2 ou 3) que tem
mais
a ver com a maneira como você tem se sentido nos últimos sete dias, incluindo hoje.
Agradecemos antecipadamente a sua participação marcando as respostas deste questionário.
Grupo 1 (g1_BDI_m1_f2_2)
0 Não me sinto triste
1 Eu me sinto triste
2 Estou sempre triste e não consigo sair disso
3 Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar
Grupo 2 (g2_BDI_m1_f2_2)
0 Não estou especialmente desanimado quanto ao futuro
1 Eu me sinto desanimado quanto ao futuro
2 Acho que nada tenho a esperar
3 Acho o futuro sem esperança e tenho a impressão de que as coisas não podem melhorar
Grupo 3 (g3_BDI_m1_f2_2)
0 Não me sinto um fracasso
1 Acho que fracassei mais do que uma pessoa comum
2 Quando olho para trás, na minha vida, tudo o que posso ver é um monte de fracassos
3 Acho que, como pessoa, sou um completo fracasso
Grupo 4 (g4_BDI_m1_f2_2)
0 Tenho tanto prazer em tudo como antes
1 Não sinto mais prazer nas coisas como antes
2 Não encontro um prazer real em mais nada
3 Estou insatisfeito ou aborrecido com tudo
72
Grupo 5 (g5_BDI_m1_f2_2)
0 Não me sinto especialmente culpado
1 Eu me sinto culpado às vezes
2 Eu me sinto culpado na maior parte do tempo
3 Eu me sinto sempre culpado
Grupo 6 (g6_BDI_m1_f2_2)
0 Não acho que esteja sendo punido
1 Acho que posso ser punido
2 Creio que vou ser punido
3 Acho que estou sendo punido
73
Grupo 7 (g7_BDI_m1_f2_2)
0 Não me sinto decepcionado comigo mesmo
1 Estou decepcionado comigo mesmo
2 Estou enojado de mim
3 Eu me odeio
Grupo 8 (g8_BDI_m1_f2_2)
0 Não me sinto de qualquer modo pior que os outros
1 Sou crítico em relação a mim devido a minhas fraquezas ou meus erros.
2 Eu me culpo sempre por minhas falhas.
3 Eu me culpo por tudo de mal que acontece.
Grupo 9 (g9_BDI_m1_f2_2)
0 Não tenho quaisquer idéias de me matar
1 Tenho idéias de me matar, mas não as executaria
2 Gostaria de me matar
3 Eu me mataria se tivesse oportunidade
Grupo 10 (g10_BDI_m1_f2_2)
0 Não choro mais que o habitual
1 Choro mais agora do que costumava
2 Agora, choro o tempo todo
3 Costumava ser capaz de chorar, mas agora não consigo mesmo que o queira
Grupo 11 (g11_BDI_m1_f2_2)
0 Não sou mais irritado agora do que já fui
1 Fico molestado ou irritado mais facilmente do que costumava
2 Atualmente me sinto irritado o tempo todo
3 Absolutamente não me irrito com as coisas que costumavam irritar-me
Grupo 12 (g12_BDI_m1_f2_2)
0 Não perdi o interesse nas outras pessoas
1 Interesso-me menos do que costumava pelas outras pessoas
2 Perdi a maior parte do meu interesse nas outras pessoas
74
3 Perdi todo o meu interesse nas outras pessoas
Grupo 13 (g13_BDI_m1_f2_2)
0 Tomo decisões mais ou menos tão bem como em outra época
1 Adio minhas decisões mais do que costumava
2 Tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes
3 Não consigo mais tomar decisões
75
Grupo 14 (g14_BDI_m1_f2_2)
0 Não sinto que minha aparência seja pior do que costumava ser
1 Preocupo-me por estar parecendo velho ou sem atrativos
2 Sinto que há mudanças permanentes em minha aparência que me fazem parecer sem atrativos
3 Considero-me feio
Grupo 15 (g15_BDI_m1_f2_2)
0 Posso trabalhar mais ou menos tão bem quanto antes
1 Preciso de um esforço extra para começar qualquer coisa
2 Tenho de me esforçar muito até fazer qualquer coisa
3 Não consigo fazer nenhum trabalho
Grupo 16 (g16_BDI_m1_f2_2)
0 Durmo tão bem quanto de hábito.
1 Não durmo tão bem quanto costumava.
2 Acordo uma ou duas horas mais cedo do que de hábito e tenho dificuldade para voltar a dormir
3 Acordo várias horas mais cedo do que costumava e tenho dificuldade para voltar a dormir
Grupo 17 (g17_BDI_m1_f2_2)
0 Não fico mais cansado que de hábito
1 Fico cansado com mais facilidade do que costumava
2 Sinto-me cansado ao fazer quase qualquer coisa
3 Estou cansado demais para fazer qualquer coisa
Grupo 18 (g18_BDI_m1_f2_2)
0 Meu apetite não está pior do que de hábito
1 Meu apetite não é tão bom quanto costumava ser
2 Meu apetite está muito pior agora
3 Não tenho mais nenhum apetite
Grupo 19 (g19_BDI_m1_f2_2)
0 Não perdi muito peso, se é que perdi algum ultimamente
1 Perdi mais de 2,5 Kg
2 Perdi mais de 5,0 Kg
3 Perdi mais de 7,5 Kg
Grupo 20 (g20_BDI_m1_f2_2)
76
0 Não me preocupo mais que o de hábito com minha saúde
1 Preocupo-me com problemas físicos como dores e aflições ou perturbações no estômago ou prisão de ventre
2 Estou muito preocupado com problemas físicos e é difícil pensar em outra coisa que não isso
3 Estou tão preocupado com meus problemas físicos que não consigo pensar em outra coisa
Grupo 21 (g21_BDI_m1_f2_2)
0 Não tenho observado qualquer mudança recente em meu interesse sexual.
1 Estou menos interessado por sexo que costumava.
2 Estou bem menos interessado em sexo atualmente.
3 Perdi completamente o interesse por sexo.
Informe se no momento está tentando perder peso, comendo menos (comemenos_f2_2): 1. SIM ( ) 2. NÃO ( )
77
IX. Anexo 3- Questionário QVRS
ESTUDO PROHEMO – FASE II - 2011
Questionário de
Qualidade de Vida Relacionada com Saúde (QVRS)
Para aplicar em pacientes incidentes em 2010 e 2011
(duas entrevistas)
Registro no Censo (regcenso):_________
Ordem(ordemQV_f2_2):_________
Data do Preenchimento (dataQV_f2_2): ____/____/____(dia/mês/ano)
Quem preencheu ou orientou o preenchimento
(preforQV_f2_2):_____________________
Sexo do Paciente (sexoQV_f2_2) 1( )fem 2( )mas
Data Nascimento:(datanasQV_f2_2): ___/___/___(dia/mês/ano
Para a necessidade de possíveis checagens coloque aqui as Iniciais do nome do
paciente _____________
(Este dado não entra no banco de dados)
Observação:____________________________________________________________
_
Prezado Senhor ou Prezada Senhora
78
Esta pesquisa inclui uma ampla variedade de questões sobre sua saúde e sua
vida. Nós estamos interessados em saber como você se sente sobre cada uma
destas questões.
Sua Saúde
1. Em geral, você diria que sua saúde é: [Marque um X na caixa que descreve da
melhor forma a sua resposta]
Excelente
1 ( )
Muito
Boa 2 ( )
Boa
3 ( )
Regular
4 ( )
Ruim
5 ( )
V1_1SF_f2_
2
2. Comparada há um ano atrás, como você avaliaria sua saúde em geral agora?
Muito melhor
agora do que há
um ano atrás
1 ( )
Um pouco melhor
agora do que há
um ano atrás
2 ( )
Aproximada-
mente igual há
um ano atrás
3 ( )
Um pouco pior
agora do que
há um ano
atrás
4 ( )
Muito pior
agora do que
há um ano
atrás
5 ( )
V2_2SF_f2_
2
3. Os itens seguintes são sobre atividades que você pode realizar durante um dia
normal. Seu estado de saúde atual o dificulta a realizar estas atividades? Se sim,
quanto?[Marque um (X) em cada linha.]
79
Sim,
dificulta
muito
Sim,
dificulta
um
pouco
Não, não
dificulta
nada
(a) Atividades que requerem muito esforço, como
corrida, levantar objetos pesados, jogar uma
partida de futebol
1( ) 2( ) 3( ) V3_3aSF_f2_
2
(b) Atividades moderadas, tais como mover uma
mesa, varrer o chão, jogar boliche, ou caminhar
mais de uma hora)
1( ) 2( ) 3( ) V4_3bSF_f2_
2
(c) Levantar ou carregar compras de supermercado 1( ) 2( ) 3( ) V5_3cSF_f2_
2
(d) Subir vários lances de escada 1( ) 2( ) 3( ) V6_3dSF_f2_
2
(e) Subir um lance de escada 1( ) 2( ) 3( ) V7_3eSF_f2_
2
(f) Inclinar-se, ajoelhar-se, ou curvar-se 1( ) 2( ) 3( ) V8_3fSF_f2_2
(g) Caminhar mais do que um quilômetro 1( ) 2( ) 3( ) V9_3gSF_f2_
2
(h) Caminhar passando por várias quadras (quarteirões)
1( ) 2( ) 3( ) V10_3hSF_f2
_2
(i) Caminhar de uma esquina a outra
1( ) 2( ) 3( ) V11_3iSF_f2_
2
(j) Tomar banho ou vestir-se 1( ) 2( ) 3( ) V12_3jSF_f2_
2
. Durante as 4 últimas semanas, você tem tido algum dos problemas seguintes com
seu trabalho ou outras atividades habituais, devido a sua saúde física?
Sim Não
(a) Você reduziu a quantidade de tempo que passa trabalhando ou em outras atividades
1( ) 2( ) V13_4aSF_f2_
2
(b) Fez menos coisas do que gostaria 1( ) 2( ) V14_4bSF_f2_
2
(c) Sentiu dificuldade no tipo de trabalho que realiza ou outras atividades 1( ) 2( ) V15_4cSF_f2_
2
(d) Teve dificuldade para trabalhar ou para realizar outras atividades (p.ex, precisou fazer mais esforço)
1( ) 2( ) V16_4dSF_f2
_2
5. Durante as 4 últimas semanas, você tem tido algum dos problemas abaixo com seu
trabalho ou outras atividades de vida diária devido a alguns problemas emocionais
(tais como sentir-se deprimido ou ansioso)?
80
Sim Não
(a) Você reduziu a quantidade de tempo que passa trabalhando ou em
outras atividades 1( ) 2( )
V17_5aSF_f2_
2
(b) Fez menos coisas do que gostaria 1( ) 2( ) V18_5BSF_f2_
2
(c) Trabalhou ou realizou outras atividades com menos atenção do que de
costume 1( ) 2( )
V19_5cSF_f2_
2
6. Durante as 4 últimas semanas, até que ponto os problemas com sua saúde física ou
emocional interferiram com atividades sociais normais com família, amigos, vizinhos,
ou grupos?
Nada
1 ( )
Um pouco
2 ( )
Moderadmente
3 ( )
Bastante
4 ( )
Extremamente
5 ( ) V20_6SF_f2_2
7. Quanta dor no corpo você sentiu durante as 4 últimas semanas?
Nenhuma 1 ( )
Muito Leve 2 ( )
Leve 3 ( )
Moderada 4 ( )
Intensa 5 ( )
Muito
Intensa
6 ( )
V21_7SF_f2_
2
8. Durante as 4 últimas semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho habitual
(incluindo o trabalho fora de casa e o trabalho em casa)?
Nada
1 ( )
Um pouco
2 ( )
Moderadament
e 3 ( )
Bastante
4 ( )
Extremament
e 5 ( )
V22_8SF_f2_2
81
13. Estas questões são sobre como você se sente e como tem sido sua vida nas 4
últimas semanas. Para cada questão, por favor assinale a resposta que mais se
aproxima de como você tem se sentido. Quanto tempo durante as 4 últimas
semanas teve as seguintes experiências?
Nenhum
momento
Uma
pequena
parte do
tempo
Alguma
parte do
tempo
Uma
boa
parte do
tempo
A
maior
parte
do
tempo
Todo o
tempo
(a) Você se isolou (
se afastou) das
pessoas ao seu redor?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V41_13aR_f2_2
(b) Você demorou
para reagir às
coisas que foram
ditas ou aconteceram?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V42_13bR_f2_2
(c) Você se irritou
com as pessoas próximas?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V43_13cR_f2_2
(d) Você teve
dificuldade para
concentrar-se ou
pensar?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V44_13dR_f2_2
(e) Você se
relacionou bem
com as outras pessoas?.
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V45_13eR_f2_2
(f) Você se sentiu
confuso? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) 6( ) V46_13fR_f2_2
Em 5/4/06 - modificação dos nomes de V42 em diante, consistente com os nomes no banco de dados ;
82
14. Durante as 4 últimas semanas, quanto você se incomodou com cada um dos
seguintes problemas?
Não me
incomode
forma
alguma
Fiquei um
pouco
incomo-
dado
Incomodei-me
de forma
moderada
Muito
incomo-dado
Extrema-mente
incomo-dado
(a) Dores musculares? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(b) Dor no peito? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(c) Cãibras? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(d) Coceira na pele? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(e) Pele seca?. 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(f) Falta de ar? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(g) Fraqueza ou tontura?. 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(h) Falta de apetite? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
(i)Esgotamento
(muito cansaço)? 1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
(j) Dormência nas mãos ou
pés? 1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
(k) Vontade de vomitar ou
indisposição estomacal 1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
(l) Problemas com sua via
de acesso para
hemodiálise (fístula ou
cateter)
1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
83
84
Efeitos da Doença Renal em Sua Vida
Diária 15. Algumas pessoas ficam incomodadas com os efeitos da doença renal em suas vidas
diárias, enquanto outras não. Até que ponto a doença renal lhe incomoda em
cada uma das seguintes áreas?
Não
incomod
a nada
Incomod
a um
pouco
Incomo
da de
forma
modera
da
Incomod
a muito
Incomod
a
extrema-
mente
(a) Limitação de
líqüido? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
V59_15aR_f2_
2
(b) Limitação alimentar? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V60_15bR_f2_
2
(c) Sua capacidade de
trabalhar em casa? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
V61_15cR_f2_
2
(d) Sua capacidade de
viajar? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
V62_15dR_f2_
2
(e) Depender dos
médicos e outros
profissionais da
saúde?.
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V63_15eR_f2_
2
(f) Estresse ou
preocupações
causadas pela
doença renal?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V64_15fR_f2_
2
(g) Sua vida sexual? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V65_15gR_f2_
2
(h) Sua aparência
pessoal? 1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( )
V66_15hR_f2_
2
As próximas três questões são pessoais e estão relacionadas à sua atividade sexual, mas suas
respostas são importantes para o entendimento do impacto da doença renal na vida das pessoas.
85
16. Você teve alguma atividade sexual nas 4 últimas semanas? Não
1 ( )
Sim
2( ) V67_16R_f2_
2
Se a sua resposta é não, então pule, por favor, para a questão 17 e se a
sua resposta é sim, então responda, por favor, as duas questões que
seguem sobre satisfação e excitação sexual.
NÃO POUC
O
MUIT
O
Nenhum
problema
Pouco
problema
Um
problema
Muito
problema
Problema
enorme
(a) Nas últimas 4 semanas
você teve problema em ter satisfação sexual?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V68_16aR_f
2_2
(b) Nas últimas 4 semanas
você teve problema em
ficar sexualmente excitado(a)?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V69_16bR_f
2_2
17. Para a questão seguinte, por favor avalie seu sono, usando uma escala
variando de 0, (representando “muito ruim”) a 10, (representando “muito
bom”). Se você acha que seu sono está meio termo entre “muito ruim” e
“muito bom,” por favor marque um X abaixo do número 5. Se você acha que
seu sono está em um nível melhor do que 5, mas não chega a ser muito bom,
marque um X abaixo do que achar mais correto que pode ser o 6 ou 7 ou 8 ou
9. Se você acha que seu sono está pior do que 5, mas não chega a ser muito
ruim, marque um X abaixo do que achar mais correto que pode ser o 4 ou 3 ou
2 ou 1.
Em uma escala de 0 a 10, como você avaliaria seu sono em geral? [Marque um X abaixo
do número.]
Muito
ruim
Muito
bom V70_17R_f2
_2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
86
18. Com que freqüência (ou por quanto tempo) durante as 4 últimas semanas você
enfrentou algum dos problemas?
Nenhum
moment
o
Uma
pequen
a parte
do
tempo
Algum
a parte
do
tempo
Uma
boa
parte
do
tempo
A
maior
parte
do
temp
o
Todo
o
temp
o
(a) Acordou
durante a
noite e teve
dificuldade
para voltar a dormir?
1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
6( ) V71_18aR_f2_2
(b) Dormiu pelo
tempo
necessário?
1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
6( ) V72_18bR_f2_2
(c) Teve
dificuldade
para ficar
acordado
durante o dia?
1( )
2( )
3( )
4( )
5( )
6( ) V73_18cR_f2_2
19. Em relação à sua família e amigos, até que ponto você está insatisfeito ou satisfeito
nos seguintes aspectos?
MUITO INSATISFE
ITO
SATISFEI
TO MUITO
☹
☹ ❿
☺
INSATISFE
ITO
SATISFE
ITO
87
(a) A
quantidade
de tempo
que você
passa com
sua família e amigos?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) V74_19aR_f
2_2
(b) O apoio
que você
recebe de
sua família
e amigos?
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) V75_19bR_f
2_2
20. Durante as 4 últimas semanas, você recebeu dinheiro para trabalhar (trabalho
remunerado)?
Sim 1( )
Não 2( )
V76_20R_f2_
2
. Sua saúde o impossibilitou de exercer algum trabalho pago (trabalho remunerado)?
Sim 1( )
Não 2( )
V77_21R_f2_
2
22. No geral como você avaliaria a sua saúde?
Qual a nota de zero a dez que você atribui a sua saúde de um modo geral?
A pior possível
(tão ruim ou
ipor do que
estar morto)
Meio termo entre
pior e melhor
A melhor
possível V78_22R_f2_
2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Satisfação Com o Tratamento
23. Pense a respeito dos cuidados que você recebe na diálise. Em termos de satisfação,
como você classificaria a amizade e o interese deles demonstrado em você como
pessoa?
☹
❿
☺
Muito
ruim 1 ( )
Ruim
2 ( )
Regular
3 ( )
Bom
4 ( )
Muito
bom
5 ( )
Excelente
6 ( ) O melhor
7 ( ) V79_23R_f2_
2
88
24. Nas duas perguntas que seguem responda se o pessoal da diálise tem encorajado
você a ser independente e lidar com a sua doença?
VERDA
DE FALS
O
TOTAL TOTAL
Com
certeza encorajou
Acho
que encorajou
Tenho
dúvida se encorajou
Acho
que não encorajou
Com
certeza
não encorajou
(a) O pessoal da
diálise me
encorajou a ser
o (a) mais
independente
possível
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V80_24aR_f2
_2
(b) O pessoal da
diálise ajudou-
me a lidar com
minha doença renal
1( ) 2( ) 3( ) 4( ) 5( ) V81_24bR_f2
_2
Obrigado por responder estas questões!
89
XII. 4. PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA
90
91