introdução a economia

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INTRODUÇÃO A ECONOMIA Aluno: Eric de Oliveira Castor Moreira. Aluno: Flávio Augusto da Silva. Aluno: Gabriel Gomes Machado. Aluno: Lorena de Sousa Gontijo. Aluno: Lucas Veloso Romão. Aluno: Katiúcia Sabino Alves Domingues. TURMA: A02 / 4. EQUILÍBRIO DE MERCADO

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conceituação do equilibrio d emercado

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Page 1: Introdução a economia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Aluno: Eric de Oliveira Castor Moreira.

Aluno: Flávio Augusto da Silva.

Aluno: Gabriel Gomes Machado.

Aluno: Lorena de Sousa Gontijo.

Aluno: Lucas Veloso Romão.

Aluno: Katiúcia Sabino Alves Domingues.

TURMA: A02 / 4.

EQUILÍBRIO DE MERCADO

GOIÂNIA-GO

30/03/15

Page 2: Introdução a economia

ERIC DE OLIVEIRA CASTOR MOREIRA.

FLÁVIO AUGUSTO DA SILVA.

GABRIEL GOMES MACHADO.

LORENA DE SOUSA GONTIJO.

LUCAS VELOSO ROMÃO.

KATIÚCIA SABINO ALVES DOMINGUES.

EQUILÍBRIO DE MERCADO

Trabalho utilizado como método de avaliação e obtenção de nota parcial referente a disciplina de Introdução a Economia do curso de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC - GO.

Prof. Orientador: Wagno Pereira da Costa.

GOIÂNIA-GO

30/03/15

Page 3: Introdução a economia

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3

2. EQUILÍBRIO DE MERCADO – CONCEITO....................................................4

3. EQUILÍBRIO DE MERCADO – BREVE HISTÓRICO....................................6

3.1. INTERVENÇÃO DO GOVERNO...................................................................6

3.1.1. ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS.....................................................6

3.1.2. PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA.................................................6

3.1.3. TABELAMENTO...........................................................................................7

3.2. ELASTICIDADE..................................................................................................7

4. CONTRIBUIÇÃO PARA ENGENHARIA.........................................................7

5. CONCLUSÃO.......................................................................................................9

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................10

Page 4: Introdução a economia

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1. INTRODUÇÃO

A dinâmica do mercado está alicerçada a diversos fatores econômicos que

influenciam diretamente a vida das pessoas e dos diferentes setores que

compõem a sociedade. Desse modo, o bom entendimento da dinâmica

econômica que nos cerca se faz necessário no mundo atual, uma vez que

grande parte dos processos atuantes na vida das pessoas são regidos pela lei

da demanda e da oferta e dependem diretamente do equilíbrio de mercado.

Nesse sentido, o equilíbrio de mercado se apresenta como uma solução para

os diferentes problemas que aparecem nos diversos setores da economia,

atendendo as aspirações dos consumidores e dos produtores.

Diante disso, o objetivo do presente trabalho é conceituar o equilíbrio de

mercado de forma clara e abrangente, buscando abastar o conhecimento

necessário sobre as dinâmica econômica dos diferentes setores da sociedade,

tão importante quanto na vida das pessoas.

Page 5: Introdução a economia

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2. EQUILÍBRIO DE MERCADO – CONCEITO

Antes de se definir o conceito de equilíbrio de mercado é necessário entender

o que em um é demanda de mercado. A medida que um determinado bem ou

serviço é procurado período de tempo, as quantidades demandadas se

relacionam com os preços desses produtos e a procura do consumidor é

influenciada por diversas variáveis como: o preço do bem ou serviço, o preço

dos outros bens, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do indivíduo.

Tais vaiáveis influenciam separadamente as decisões dos consumidores

(hipótese do Coeteris Paribus).

Nesse sentido há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade

procurada e o preço do bem, é a chamada Lei Geral da Demanda. Tal lei é

definida a partir da curva de demanda, que é plotada em um gráfico

(quantidade demandada x preço) e inclinada negativamente devido ao efeito

conjunto de dois fatores: o efeito substituição (um bem substituto é consumido

em função do aumento do preço do bem usual) e efeito renda (um bem deixa

de ser consumido por falta de poder aquisitivo do consumidor).

Uma vez definida a demanda, deve-se conceituar oferta para melhor

entendimento do tema. Nesse sentido, oferta é designada como as várias

quantidades de bens que os produtores desejam oferecer ao mercado em

determinado período de tempo. Diferente da função demanda, a função oferta

permite uma relação diretamente proporcional entre a quantidade ofertada e o

nível de preços, é a chamada Lei Geral da oferta.

Curva de Procura do Bem x

Page 6: Introdução a economia

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A oferta é influenciada pelo seu próprio preço, demais preços, preço dos

fatores de produção, preferências dos empresários e pela tecnologia. Tanto a

curva de demanda quanto a curva de oferta irão se deslocar de acordo com a

influência exercida pelos fatores externos já mencionados.

A interação das curvas de demanda e de oferta condicionam o preço e a

quantidade de equilíbrio de um bem em um dado mercado. Desse modo, há um

ponto de equilíbrio (E) na intersecção das curvas de demanda e de oferta que

indicam o preço e a quantidade de equilíbrio, que atendem às aspirações dos

consumidores e dos produtos simultaneamente.

Percebe-se que se haver uma quantidade de produtos ofertadas abaixo

daquela de equilíbrio E (A), haverá a escassez do produto e uma competição

Curva de Oferta do Bem x

Equilíbrio de MercadoEquilíbrio de MercadoEquilíbrio de Mercado

Curva de Oferta do Bem xCurva de Oferta do Bem x

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entre os consumidores, pois terá mais bens procurados do que ofertados, o

que forçará a elevação dos preços até atingir-se o equilíbrio. Da mesma

maneira, se haver uma quantidade de produtos acima daquela de equilíbrio E

(B), haverá excedente de produção e com o acúmulo de estoques terá uma

competição entre os produtores, havendo uma redução dos preços até atingir-

se o equilíbrio. Nesse sentido, percebe-se uma tendência natural do mercado

de chegar ao equilíbrio tanto para os consumidores quanto para os ofertantes,

mas tal tendência só é completada se não haver obstáculos ou interferências

de terceiros (governo, forças oligopólicas), em um sistema de concorrência

pura ou perfeita.

3. EQUILÍBRIO DE MERCADO – BREVE HISTÓRICO

3.1. INTERVENÇÃO DO GOVERNO

A interferência do governo se dá na formação de preços de mercado, a nível

microeconômico, através de uma série de ações que serão dissertadas a

seguir.

3.1.1. ESTABELECIMENTO DE IMPOSTOS

Ao estabelecer impostos o governo interfere no equilíbrio de mercado, pois

no ato do recolhimento, um aumento de impostos representa um aumento de

custos de produção para a empresa, que terá de levar o preço do seu produto,

ou seja, repassar o imposto para o consumidor. Nesse sentido, o produtor

procurará passar a totalidade do imposto ao consumidor, mas isso dependerá

da dinâmica do mercado existente. Dessa forma, quanto mais competitivo ou

concorrencial o mercado, maior a parcela do imposto paga pelos produtores,

pois não poderão aumentar o preço do produto para nele embutir o imposto.

Por outro lado, quanto mais concentrado o mercado maior a parcela de imposto

transferida ao consumidor.

3.1.2. PREÇOS MÍNIMOS NA AGRICULTURA

Na tentativa de proporcionar uma garantia de preços ao produtor agrícola,

com o propósito de protegê-los, o governo, antes do início do plantio, garante

um preço mínimo ao produtor que ele pagará. Desse modo, se por acaso o

preço de equilíbrio mercado for superior ao preço mínimo os produtos serão

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vendidos no mercado, caso o contrário os produtos serão comercializados com

o governo, que terá um excedente de produto adquirido e poderá ser utilizado

como estoque regulador em momentos subsequentes do tempo.

3.1.3. TABELAMENTO

A interferência governamental no equilíbrio de mercado também ocorre por

meio de tabelamentos, que refere-se à influência do governo no sistema de

preços de mercado visando proteger os consumidores dos abusos por parte

dos vendedores, além de controlar preços de bens de primeira necessidade ou

refrear o processo inflacionário.

3.2. ELASTICIDADE

O equilíbrio de mercado está diretamente ligado a forma como os produtos

reagem aos diversos fatores externos que o influenciam. Desse modo, essa

sensibilidade ou reação que cada produto responde às variações dos preços e

da renda pode ser medida através do conceito de elasticidade. Nesse sentido

as empresas podem, por exemplo, ter uma previsão de vendas de seus

produtos em função da estimativa de reação dos consumidores devido a

alterações nos preços da empresa, dos concorrentes e dos salários.

4. CONTRIBUIÇÃO PARA ENGENHARIA

O estudo do equilíbrio de mercado traz uma série de contribuições para a

Engenharia Civil, pois o bom entendimento sobre a dinâmica da oferta e

demanda proporciona melhores condições de planejamento às construtoras.

É válido ressaltar uma aplicação bastante contemporânea dos conhecimentos

já mencionados, a dinâmica econômica da construção civil. Percebe-se que

esse setor da economia tem crescido rapidamente com o passar dos anos,

desse modo, com sua ascensão veio a necessidade por mão de obra, que foi

muito valorizada em função da necessidade do Brasil por infraestrutura, mas o

equilíbrio desse setor está diretamente ligado as condições econômicas pelas

quais o país passa, havendo a necessidade de interferências do governo no

ajuste de preços pertinentes a esses setor, influenciando diretamente os

engenheiros e os consumidores que arcarão com os impostos embutidos nos

preços imobiliários.

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É válido ressaltar uma outra aplicação no campo da engenharia, a oferta e

demanda do mercado imobiliário. Com base na lei geral da oferta e da

demanda, uma análise voltada para o setor imobiliário do Brasil pode ser feita,

pois a medida que o pais figure um crescimento econômico aliado a facilidade

de financiamentos por programas governamentais, a demanda se torna maior

que a oferta e os preços sobem. Nesse sentido, com os preços nas alturas, as

pessoas investem na compra, seja para aluguéis ou para revendas, o que

caracteriza boa parte desses empreendimentos como investimentos. Desse

modo, o aumento do índice de investidores provoca uma falsa sensação de

falta de imóveis à venda no mercado, elevando os preços excessivamente e,

se chegar a um patamar insustentável, faz com que muitos prefiram os

alugueis, que tem seus preços aumentados devida a alta demanda. Logo,

nesse ambiente, o preço dos imóveis começa a baixar como um todo, devido a

diminuição da procura, além disso essa baixa pode ser mais expressiva com a

tentativa urgente dos investidores de vender os mesmos, fato que pode

caracterizar o chamado “estouro da bolha imobiliária”.

Além disso, o fenômeno da oferta e demanda pode ser observado na dinâmica

dos preços de alguns apartamentos que subiram excessivamente se

comparado com os preços de alguns anos atrás, pois devido à valorização do

mesmo por sua localização a procura aumentou significativamente elevando os

preços. Não obstante, com a falta de demanda por imóveis o estoque de

apartamentos aumenta, o que abaixa seus preços significativamente, havendo

a necessidade de um ponto de equilíbrio nesse setor que satisfaça as

necessidade financeiras tanto dos consumidores quanto das empresas.

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5. CONCLUSÃO

O entendimento da dinâmica econômica que nos cerca é essencial para o

crescimento e desenvolvimento de qualquer sociedade. Nesse sentido, a

execução deste trabalho foi gratificante e esclarecedora, ao passo que foi

definido o conceito de demanda e oferta e como contribuem para o conceito de

equilíbrio de mercado, além disso foi verificada a influência do governo sobre

este equilíbrio e a importância do conceito de elasticidade no planejamento

econômico de uma empresa.

Com isso, foi feita uma análise do conteúdo e ressaltada sua aplicação na

Engenharia Civil, com enfoque no mercado imobiliário. Desse modo, o presente

trabalho definiu de forma clara e sucinta o equilíbrio de mercado e os fatores

que o cerca e influencia diretamente a vida dos consumidores.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos da Economia. São

Paulo: Saraiva, 2001.

SLIDES DA AULA.