intervozes aula telecom 11 set 2015

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INTERVOZES Cole/vo Brasil de Comunicação Social Telecomunicações no Brasil 11 de setembro de 2015 Flávia Lefèvre Guimarães [email protected] http://www.wirelessbrasil.org/flavia_lefevre/blog_01.html

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INTERVOZES  Cole/vo  Brasil  de  Comunicação  Social  

 Telecomunicações  no  Brasil  

   

11 de setembro de 2015

Flávia Lefèvre Guimarães [email protected]

http://www.wirelessbrasil.org/flavia_lefevre/blog_01.html

 

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BREVE   HISTÓRICO   DAS   TELECOMUNICAÇÕES   NO   BRASIL  h#p://www.mc.gov.br/acoes-­‐e-­‐programas/redes-­‐digitais-­‐da-­‐cidadania/44-­‐historia-­‐das-­‐comunicacoes/

22463-­‐historia-­‐da-­‐telefonia        1877 - D. Pedro II ordena a a instalação de linhas telefônicas interligando o Palácio do Quinta da Boa Vista às residências dos seus Ministros. Isso aconteceu em 1877, através dos serviços de montagem da “Western and Brazilian Telegraph”, que inaugurava efetivamente a telefonia no Brasil. Naquele mesmo ano, o sucesso do telefone já despertara o interesse do comércio e da indústria. A firma Rodd & Chaves determinara a ligação de sua sede na atual rua do Ouvidor ao quartel do Corpo de Bombeiros. Foram instaladas várias linhas telefônicas, a pedido do Ministro de Estado dos Negócios da Agricultura, para ligar o Ministério às repartições da Corte. 1881 - Concessão à “Telephone Company do Brasil”, através do Decreto nº 8065, de 17 de abril de 1881, a permissão “para fazer negócio de construir e fazer trabalhar linhas telephonicas da cidade do Rio de Janeiro e seus subúrbios e na cidade de Nictheroy”. 1882 - Através do Decreto nº 8.453-A, foram estabelecidas as bases para a concessão e linhas telefônicas no País. 1883 - Instituído um Regulamento para concessão de linhas telefônicas pelo Decreto nº 8.935. 1890 - Outorgada concessão para implantação da primeira linha telefônica interurbana no País, entre Rio de Janeiro e São Paulo, ficando autorizado o concessionário, a empresa alemã Brasilianische Elektricitats Gesellschaft, a instalar centrais telefônicas nas cidades terminais. Em 1912, essa empresa foi incorporada no Canadá à Brazilian Traction Light & Power. 11 de janeiro de 1923 - A subsidiária brasileira da Brazilian Traction Light and Power (canadense) passou a denominar-se Companhia Telephonica Brasileira (CTB).

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BREVE  HISTÓRICO  DAS  TELECOMUNICAÇÕES      27 de maio de 1931 - O presidente da República, Getúlio Vargas, assina o Decreto nº. 20.047, único

instrumento legal, ao lado do Decreto no. 21.111, de 1 de março de 1931, que o regulamentou até a criação do Código Brasileiro de Telecomunicações. 1962 - Neste ano, o país contava com pouco mais de 1 milhão de telefones para uma população de mais de 70 milhões de habitantes. Mais de 900 concessionárias de serviços telefônicos operavam no país.

27 de agosto de 1962 - Editada a Lei 4.117, o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 27 de

agosto de 1962. Esta lei possibilitou a criação do sistema Nacional de Telecomunicações, ATRIBUIU

À UNIÃO A COMPETÊNCIA PARA EXPLORAR DIRETAMENTE OS SERVIÇOS, REGULAMENTOU O ARTIGO

151 DA CONSTITUIÇÃO DE 1946, QUE TRATAVA DAS TARIFAS, AUTORIZOU O PODER EXECUTIVO A

CRIAR UMA EMPRESA PÚBLICA PARA EXPLORAR OS SERVIÇOS, DEFINIU UMA FONTE DE RECURSOS

(O FUNDO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - FNT) PARA IMPLANTAÇÃO DOS MEIOS

NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS - a partir de uma sobretarifa de 30% sobre as tarifas dos

serviços públicos de telecomunicações - e “definiu o relacionamento entre o poder concedente e o

concessionário no campo das telecomunicações”. Em seu artigo 42, autorizou o poder executivo a

criar uma empresa para explorar os serviços de telecomunicações, batizada de Empresa Brasileira

de Telecomunicações - Embratel.

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BREVE  HISTÓRICO  DAS  TELECOMUNICAÇÕES      

16 de setembro de 1965 - Criada a Empresa Brasileira de Teleconunicações (Embratel), iniciando o

processo de modernização das telecomunicações e constituição do Fundo Nacional de

Telecomunicações - FNT, que era formado por uma tarifa cobrada em todos os serviços de

telecomunicações.

20 de fevereiro de 1967 - O Decreto-Lei nº 200 criou o Ministério das Comunicações, exclusivo para

promover o seu desenvolvimento.

11 de agosto de 1972 - A Lei 5.792 foi criou a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A)

constituída em 09/11/1972. Holding de um SISTEMA DESTINADO, ENTRE OUTRAS ATIVIDADES, A

COORDENAR TODO O DESENVOLVIMENTO DAS TELECOMUNICAÇÕES NO PAÍS, SOBRETUDO DOS

SERVIÇOS LOCAIS, ENTÃO CAÓTICOS E CARENTES DE INVESTIMENTOS MUITO MAIS PESADOS QUE OS

INVESTIDOS NA INFRA-ESTRUTURA DE LONGA DISTÂNCIA. A TELEBRÁS VEIO, PORTANTO,

PREENCHER ESSA LACUNA COM A FLEXIBILIDADE DE UMA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL PRIVADA,

QUE IMPLEMENTASSE A POLÍTICA GERAL DE TELECOMUNICAÇÕES ESTABELECIDA PELO MINISTÉRIO

DAS COMUNICAÇÕES. A PRIMEIRA GRANDE TAREFA DA TELEBRÁS FOI A INCORPORAÇÃO DAS

OPERADORAS LOCAIS E DESTA AÇÃO RESULTOU O SISTEMA TELEBRÁS (STB), CONSTITUÍDO DE 22

SUBSIDIÁRIAS E 4 ASSOCIADAS.

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BREVE  HISTÓRICO  DAS  TELECOMUNICAÇÕES      

Os serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais serviços públicos de telecomunicações eram explorados, em regime de monopólio estatal pela Telebrás, sociedade de economia mista, criada pela Lei 5.792, de 11 de julho de 1972. Em 1974 a Telebrás foi levada a condição de "CONCESSIONÁRIA GERAL PARA A EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL" PELO DECRETO 74.379/74. O DECRETO AINDA AUTORIZAVA QUE A TELEBRÁS DELEGASSE CONCESSÃO PARA A EXPLORAÇÃO PARCIAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES ÀS EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS QUE, POR SUA VEZ, TAMBÉM ERAM SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. A aplicação da Lei 5.792 e do decreto 74.379, resultou em um conglomerado estatal, do qual a Telebrás era a "holding", que era composto de 27 subsidiárias que exploravam serviços de telecomunicações (voz e dados) em âmbito estadual e em uma subsidiária, a Embratel, que explorava os serviços públicos de transmissão de dados em âmbito nacional e internacional e também atuava como operadora da rede de troncos de longa distância e dos satélites Brasilsat. Por ocasião da criação da Telebrás, a totalidade dos ativos da Embratel que havia sido financiada por recursos públicos, assim como a quase totalidade dos recursos da nova "holding" das telecomunicações era proveniente do Fundo Nacional de Telecomunicações. E AINDA, TODOS OS ATIVOS ESSENCIAIS PARA A PRESTAÇÃO CONTÍNUA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES PELAS RECÉM-CRIADAS SUBSIDIÁRIAS TELEBRÁS, TAIS COMO CENTRAIS TELEFÔNICAS, CABOS, EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO, OS IMÓVEIS ONDE ESTAVAM INSTALADOS TAIS EQUIPAMENTOS, DUTOS SUBTERRÂNEOS, POSTES E SATÉLITES TAMBÉM FORAM FINANCIADOS POR RECURSOS PÚBLICOS OU POR CONTRATOS DE PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA (PLANOS DE EXPANSÃO), CONSTITUINDO-SE, PORTANTO, EM BENS PÚBLICOS DE USO ESPECIAL, COMPLETAMENTE AFETADOS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES.

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REFORMA  DO  ESTADO    

A partir dos anos 1990, iniciou-se a construção de um novo marco regulatório

com o objetivo de promover a Reforma do Estado. Foi nesse contexto que surgiu

o Programa Nacional de Desestatização instituído por meio da Lei 8.031, de 12

de abril de 1990, durante o Governo Collor, alterada posteriormente pela Lei

9.491, de 9 de setembro de 1997, a fim de implementar as medidas necessárias

para a retirada do Estado do setor produtivo.

Sendo assim, a Constituição Federal sofreu emendas para respaldar as novas

políticas públicas voltadas para a privatização, assim como as Constituições

Estaduais.

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TELECOMUNICAÇÕES  –  ATRIBUIÇÃO  DA  UNIÃO  FEDERAL        Cons@tuição  Federal  de  1988  –  art.  21,  inc.  XI      Redação  original:    XI  -­‐  explorar,  diretamente  ou  mediante  concessão  a  empresa  sob  controle  acionário  estatal,  os  serviços  telefônicos,  telegráficos,  de  transmissão  de  dados  e  demais  serviços  públicos  de  telecomunicações,   assegurada   a   prestação   de   serviços   de   informações   por   en@dades   de  direito  privado  através  de  rede  pública  de  telecomunicações  explorada  pela  União;        Emenda  8,  de  15  de  agosto  de  1995:    XI  -­‐  explorar,  diretamente  ou  mediante  autorização,  concessão  ou  permissão,  os  serviços  de  telecomunicações,  nos  termos  da  lei,  que  disporá  sobre  a  organização  dos  serviços,  a  criação  de  um  órgão  regulador  e  outros  aspectos  ins@tucionais;    

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BREVE  HISTÓRICO  DAS  TELECOMUNICAÇÕES      Decreto 2.546, de 14 de abril de 1998

Aprova o modelo de reestruturação e desestatização das empresas federais de telecomunicações supervisionadas pelo Ministério das Comunicações. Art. 3º A reestruturação societária das empresas federais de telecomunicações dar-se-á mediante cisão parcial da Telecomunicações Brasileiras S. A - TELEBRÁS, que fica autorizada a constituir doze empresas que a sucederão como controladora: I - das seguintes empresas atuantes na Região I do Plano Geral de Outorgas: a) Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A.- TELERJ; b) Telecomunicações de Minas Gerais S.A. - TELEMIG; c) Telecomunicações do Espírito Santo S.A - TELEST; d) Telecomunicações da Bahia S.A - TELEBAHIA; e) Telecomunicações de Sergipe S.A - TELERGIPE; f) Telecomunicações de Alagoas S.A. - TELASA; g) Telecomunicações de Pernambuco S.A. - TELPE; h) Telecomunicações da Paraíba S.A. - TELPA; i) Telecomunicações do Rio Grande do Norte S.A.- TELERN; j) Telecomunicações do Ceará S.A. - TELECEARÁ; l) Telecomunicações do Piauí S.A. - TELEPISA; m) Telecomunicações do Maranhão S.A. - TELMA; n) Telecomunicações do Pará S.A. - TELEPARÁ; o) Telecomunicações do Amapá S.A. - TELEAMAPÁ; p) Telecomunicações do Amazonas S.A. - TELAMAZON; e q) Telecomunicações de Roraima S.A. - TELAIMA;

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BREVE  HISTÓRICO  DAS  TELECOMUNICAÇÕES      

Tendo em vista a decisão de cisão parcial da Telebrás para criar 12 empresas para serem privatizadas e que seriam controladoras das empresas locais de telecomunicações, nos termos do art. 3º, do Decreto 2.546/1998, a Lei Geral de Telecomunicações – 9.472, de 16 de julho de 1997, determinou no art. 207, o seguinte: “Art. 207. No prazo máximo de sessenta dias a contar da publicação desta Lei, as atuais prestadoras do serviço telefônico fixo comutado destinado ao uso do público em geral, inclusive as referidas no art. 187 desta Lei, bem como do serviço dos troncos e suas conexões internacionais, deverão pleitear a celebração de contrato de concessão, que será efetivada em até vinte e quatro meses a contar da publicação desta Lei. § 1º A concessão, cujo objeto será determinado em função do plano geral de outorgas, será feita a título gratuito, com termo final fixado para o dia 31 de dezembro de 2005, assegurado o direito à prorrogação única por vinte anos, a título oneroso, desde que observado o disposto no Título II do Livro III desta Lei”.

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BREVE  HISTÓRICO  DAS  TELECOMUNICAÇÕES      

Sendo assim, em junho de 1998, foram assinados os contratos de concessão correspondentes ao Serviço de Telefonia Fixa Comutada – STFC, único serviço prestado no regime público, nos termos do art. 64, da LGT, sendo que, em 29 de julho do mesmo ano deu-se o leilão para transferência do controle acionário das concessionárias até então integrantes da administração pública indireta. Vencido o prazo contratual previsto no § 1º, do art. 207 e certificado pela ANATEL o cumprimento das metas de universalização e continuidade, em 22 de dezembro de 2005, os contratos de concessão foram prorrogados por mais vinte anos, com seus termos previstos para dezembro de 2025, sendo que, de acordo com a lei, não haverá prorrogação.

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Retrospec/va  –  Inves/mentos  em  Telecomunicações    1995  –  Programa  de  Recuperação  e  Ampliação  do  Sistema  de  Telecomunicações  e  do  Sistema  Postal    Documento  editado  pelo  Ministério  das  Comunicações  que  já  indicava  a  necessidade  de  fortes  inves@mentos  em  infraestrutura  de  comunicação  de  dados  de  alta  capacidade,  capaz  de  suportar  as  novas  demandas  da  “Sociedade  da  Informação”.    Dados  a  respeito  do  PASTE:  Prof.  Márcio  Wholers      Inves@mento  e  Priva@zação  das  Telecomunicações  no  Brasil:  dois  vetores  da  mesma  estratégia  

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Retrospec/va  –  Inves/mentos  em  Telecomunicações              

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Retrospec/va  –  Inves/mentos  em  Telecomunicações              

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Retrospec/va  –  Inves/mentos  em  Telecomunicações              

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O  Modelo  definido  com  a  Lei  Geral  de  Telecomunicações  Serviços  prestados  em  regime  público  e  privado    Art.   62.   Quanto   à   abrangência   dos   interesses   a   que   atendem,   os   serviços   de  telecomunicações   classificam-­‐se   em   serviços   de   interesse   cole@vo   e   serviços   de   interesse  restrito.    Parágrafo   único.   Os   serviços   de   interesse   restrito   estarão   sujeitos   aos   condicionamentos  necessários  para  que  sua  exploração  não  prejudique  o  interesse  cole@vo.    Art.   63.   Quanto   ao   regime   jurídico   de   sua   prestação,   os   serviços   de   telecomunicações  classificam-­‐se  em  públicos  e  privados.    Parágrafo   único.   Serviço   de   telecomunicações   em   regime   publico   é   prestado   mediante  concessão  ou  permissão,  com  atribuição  a  sua  prestadora  de  obrigações  de  universalização  e  de  con@nuidade.    Art.   64.   Comportarão   prestação   no   regime   público   as   modalidades   de   serviço   de  telecomunicações   de   interesse   cole@vo,   cuja   existência,   universalização   e   con@nuidade   a  própria  União  comprometa-­‐se  a  assegurar.  Parágrafo  único.   Incluem-­‐se  neste   caso  as  diversas  modalidades  do   serviço   telefônico  fixo  comutado,  de  qualquer  âmbito,  des@nado  ao  uso  do  público  em  geral.    

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O  Modelo  definido  com  a  Lei  Geral  de  Telecomunicações    Serviços  prestados  em  regime  público    Caracterís@cas  do  serviço  prestado  em  regime  público:    1.  Obrigações  de  universalização    2.  Cobrança  por  tarifa  –  valores  regulados    3.   Reversibilidade   dos   bens   vinculados   à   concessão     -­‐   (art.   102,   da  LGT)    4.  Garan@a  de  equilíbrio  econômico  financeiro  da  concessão      5.  Inves@mentos  públicos  –  FUST  –  Lei  9.998/2000  

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O  Modelo  definido  com  a  Lei  Geral  de  Telecomunicações  Serviços  prestados  em  regime  privado    “Art.  126  A  exploração  de  serviço  de  telecomunicações  no  regime  privado  será  baseada  nos  princípios  cons@tucionais  da  a@vidade  econômica.      Art.   127   A   disciplina   da   exploração   dos   serviços   no   regime   privado   terá   por   obje@vo  viabilizar  o  cumprimento  das   leis,  em  especial  das  rela@vas  às   telecomunicações,  à  ordem  econômica  e  aos  direitos  dos  consumidores,  des/nando-­‐se  a  garan/r:      I  -­‐  a  diversidade  de  serviços,  o  incremento  de  sua  oferta  e  sua  qualidade;  II  -­‐  a  compe/ção  livre,  ampla  e  justa;  III  -­‐  o  respeito  aos  direitos  dos  usuários;  IV  -­‐  a  convivência  entre  as  modalidades  de  serviço  e  entre  prestadoras  em  regime  privado  e  público,  observada  a  prevalência  do  interesse  público;  V  -­‐  o  equilíbrio  das  relações  entre  prestadoras  e  usuários  dos  serviços;  VI  -­‐  a  isonomia  de  tratamento  às  prestadoras;  VII  -­‐  o  uso  eficiente  do  espectro  de  radiofrequências;  VIII   -­‐   O   CUMPRIMENTO   DA   FUNÇÃO   SOCIAL   DO   SERVIÇO   DE   INTERESSE   COLETIVO,   BEM   COMO   DOS  ENCARGOS  DELA  DECORRENTES;  IX  -­‐  o  desenvolvimento  tecnológico  e  industrial  do  setor;  X  -­‐  a  permanente  fiscalização.    

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O  Modelo  definido  com  a  Lei  Geral  de  Telecomunicações  Serviços  prestados  em  regime  privado    Art.  145.  A  implantação  e  o  funcionamento  de  redes  de  telecomunicações  des@nadas  a  dar  suporte   à   prestação   de   serviços   de   interesse   cole@vo,   no   regime   público   ou   privado,  observarão  o  disposto  neste  Título.  Parágrafo  único.  As  redes  de  telecomunicações  des@nadas  à  prestação  de  serviço  em  regime  privado  poderão  ser  dispensadas  do  disposto  no  caput,  no  todo  ou  em  parte,  na  forma  da  regulamentação  expedida  pela  Agência.      Art.  146.  As  redes  serão  organizadas  como  vias  integradas  de  Livre  Circulação,  nos  termos  seguintes:  I  -­‐  é  obrigatória  a  interconexão  entre  as  redes,  na  forma  da  regulamentação;  II   -­‐   deverá   ser   assegurada   a   operação   integrada   das   redes,   em   âmbito   nacional   e  internacional;  III  -­‐  o  direito  de  propriedade  sobre  as  redes  é  condicionado  pelo  dever  de  cumprimento  de  sua  função  social.      Parágrafo  único.  Interconexão  é  a  ligação  entre  redes  de  telecomunicações  funcionalmente  comparveis,  de  modo  que  os  usuários  de  serviços  de  uma  das  redes  possam  comunicar-­‐se  com  usuários  de  serviços  de  outra  ou  acessar  serviços  nela  disponíveis.    

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O  Modelo  definido  com  a  Lei  Geral  de  Telecomunicações    Serviços  prestados  em  regime  público  e  privado    Art.  65.  Cada  modalidade  de  serviço  será  des@nada  à  prestação:    I  -­‐  exclusivamente  no  regime  público;  II  -­‐  exclusivamente  no  regime  privado;  ou  III  -­‐  concomitantemente  nos  regimes  público  e  privado.    §  1º  Não  serão  deixadas  à  exploração  apenas  em  regime  privado  as  modalidades  de  serviço  de  interesse  cole@vo  que,  sendo  essenciais,  estejam  sujeitas  a  deveres  de  universalização.    §  2º  A  exclusividade  ou  concomitância  a  que  se  refere  o  caput  poderá  ocorrer  em  âmbito  nacional,  regional,  local  ou  em  áreas  determinadas.    Art.  66.  Quando  um  serviço  for,  ao  mesmo  tempo,  explorado  nos  regimes  público  e  privado,  serão   adotadas   medidas   que   impeçam   a   inviabilidade   econômica   de   sua   prestação   no  regime  público.        

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PROCESSO  LEGISLATIVO  –  LEI  GERAL  DE  TELECOMUNICAÇÕES  Lei  Geral  de  Telecomunicações  Projeto  de  lei:                  Lei    9.472/97  -­‐  LGT    

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METAS  DE  UNIVERSALIZAÇÃO    Plano  Geral  de  Metas  de  Universalização  –  associado  aos  contratos  de  concessão  STFC  –  art.  64,  LGT  –  regime  público    Decreto  2.592,  de  15  de  maio  de  1998      Obrigação  de  ofertar  acessos  individuais  instalados  até  31  dez  2005,  em  todas  as  localidades  com  mais  de  300  habitantes

Obrigação  de  a  par@r  de  31  de  dezembro  de  2005,  garan@r  que  a  densidade  de  Telefones  de  Uso  Público  deverá  ser  igual  ou  superior  a  8,0  TUP/1000  habitantes  e  a  relação  percentual  de  Telefones  de  Uso  Público  pelo  total  de  Acessos  Instalados,  igual  ou  superior  a  três  por  cento;      

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 METAS  DE  UNIVERSALIZAÇÃO      Plano  Geral  de  Metas  de  Universalização  –  associado  aos  contratos  de  concessão  STFC  –  art.  64,  LGT  –  regime  público    Decreto    4.769,  de  27  de  junho  de  2003  Obrigação  de  a  par@r  de  1º  de  janeiro  de  2006,  densidade  de  6,0  TUPs  por  1000  hab.        

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METAS  DE  UNIVERSALIZAÇÃO    Plano  Geral  de  Metas  de  Universalização  –  associado  aos  contratos  de  concessão  STFC  –  art.  64,  LGT  –  regime  público    Decreto    6.424,  de  abril  de  2008  Metas  para  implementação  de  infraestrutura  para  conexão  em  banda  larga  –  backhaul    Decreto  7.512,  de  30  de  junho  de  2011  -­‐  Obrigação  de  a  par@r  de  julho  de  2011,  densidade  de  4,0  TUPs  por  1000  hab.  -­‐  Oferta  de  AICE  aos  inscritos  no  Bolsa  Família    (menos  de  30  mil  contratados  até  hoje)  -­‐  Alusão  a  regulamentação  que  fixaria  metas  de  acessos  individuais  em  áreas  rurais.      

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 DISTORÇÕES  DO  MODELO    Ausência  de  atuação  regulatória  do  Ministério  das  Comunicações  e  ANATEL  para  es/mular  inves/mentos  que  atendam  a  demanda  crescente  por  redes  de  alta  capacidade    Desrespeito  aos  termos  do  Decreto  4.733,  de  10  de  junho  de  2003  

 -­‐  Ausência  de  modelo  de  custos;    -­‐  Ausência  de  tarifas  e  preços  de  atacado  e  varejo  fixadas  pelo  

custo;          

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 DISTORÇÕES  DO  MODELO    Desrespeito  ao  Decreto  7.175,  de  12  de  maio  de  2010      -­‐  Ausência  de  inves@mentos  na  Telebrás;  

  -­‐   Ausência   de   criação   de   rede   priva@va   de   comunicação   para   a  administração  pública  federal;  

  -­‐   Ausência   de   apoio   aos   telecentros,   e   outros   programas   de  inclusão  digital,   como  o  Banda   Larga  nas  Escolas,   Floresta  Digital,  Navega  Pará,  entre  outros;  

  -­‐   Ausência   de  medidas   para   garan@r   a   oferta   de   infraestrutura   e  serviços  de  comunicação  de  dados    nas  localidades  que  não  despertem  o  interesse  econômico  das  empresas;  

  -­‐   Implantação   de   infraestrutura   realizada   de   acordo   com   o  interesse   econômico   das   empresas;   áreas   rurais   atendidas   de   forma  insuficiente,   assim   como   regiões   mais   pobres   e   periferias   dos   grandes  centros.        

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 DISTORÇÕES  DO  MODELO    Decreto    6.424,  de  abril  de  2008  (PGMU  2.5)    Troca  de  PSTs  por  metas  para  implementação  de  infraestrutura  para  conexão  em  banda  larga  –  backhaul      Art.  3º,  inc.  XIV  -­‐  Backhaul  é  a  infra-­‐estrutura  de  rede  de  suporte  do  STFC  para  conexão  em  banda  larga,  interligando  as  redes  de  acesso  ao  backbone  da  operadora).        

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   DISTORÇÕES  DO  MODELO    Desequilíbrio  Econômico  Financeiro  dos  Contratos  do  STFC    Subsídio  Cruzado  entre  modalidades  de  Serviços.  Segundo  Informe  da  ANATEL,  80%  da  receita  proveniente  da  exploração  do  STFC,  foi  inves@da  em  infraestrutura  de  suporte  a  serviços  prestados  em  regime  privado,  contra  disposição  do  art.  103,  §  2º,  da  LGT.    5  -­‐  Saldo  da  Troca  de  Metas.  Segundo  Informes  da  ANATEL  UNACE/UNAC  330/2010  e  331/2010  –  R$  1.152.567.592,48  em  2010.      

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     DISTORÇÕES  DO  MODELO  Desequilíbrio  Econômico  Financeiro  dos    Contratos  do  STFC    6  –  Edição  da  Lei  12.485/2011  –  Alteração  do  art.  86,  da  LGT:    Art.  38.  O  art.  86  da  Lei  nº  9.472,  de  16  de  julho  de  1997,  passa  a  vigorar  com  a  seguinte  redação:  “Art.  86.  A  concessão  somente  poderá  ser  outorgada  a  empresa  cons@tuída  segundo  as  leis  brasileiras,  com  sede  e  administração  no  País,  criada  para  explorar  exclusivamente  serviços  de  telecomunicações.  Parágrafo  único.  Os  critérios  e  condições  para  a  prestação  de  outros  serviços  de  telecomunicações  diretamente  pela  concessionária  obedecerão,  entre  outros,  aos  seguintes  princípios,  de  acordo  com  regulamentação  da  Anatel:  I  -­‐  garan@a  dos  interesses  dos  usuários,  nos  mecanismos  de  reajuste  e  revisão  das  tarifas,  mediante  o  compar@lhamento  dos  ganhos  econômicos  advindos  da  racionalização  decorrente  da  prestação  de  outros  serviços  de  telecomunicações,  ou  ainda  mediante  a  transferência  integral  dos  ganhos  econômicos  que  não  decorram  da  eficiência  ou  inicia@va  empresarial,  observados  os  termos  dos  §§  2º  e  3º  do  art.  108  desta  Lei;  II  -­‐  atuação  do  poder  público  para  propiciar  a  livre,  ampla  e  justa  compe@ção,  reprimidas  as  infrações  da  ordem  econômica,  nos  termos  do  art.  6º  desta  Lei;  III  -­‐  existência  de  mecanismos  que  assegurem  o  adequado  controle  público  no  que  tange  aos  bens  reversíveis.”  (NR)  §  1º  A  concessionária  do  STFC  poderá  solicitar,  a  qualquer  tempo,  a  adequação  do  contrato  de  concessão  às  disposições  deste  ar@go.  §  2º  A  Anatel  deverá  adotar  as  medidas  necessárias  para  o  tratamento  da  solicitação  de  que  trata  o  §  1º  e  pronunciar-­‐se  sobre  ela  em  até  90  (noventa)  dias  do  seu  recebimento,  cabendo  à  Anatel,  se  for  o  caso,  promover  as  alterações  necessárias  ao  contrato  de  concessão,  considerando-­‐se  os  critérios  e  condições  previstos  no  parágrafo  único  do  art.  86  da  Lei  nº  9.472,  de  16  de  julho  de  1997.    

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ANATEL  e  Ministério  das  Comunicações  têm  atuado  de  modo  a  deses/mular  novos  inves/mentos.    A)  Celebração  em    30  de  junho  de  2011  entre  União  e  as  concessionárias  definindo  parâmetros  para  ofertas  no  mercado  de  atacado  e  varejo,  com  velocidade  de  1Mbps  estars@co  para  download  e  128  Kbps  estars@co  para  upload,  ao  preço  mensal  máximo  de  R$  35,00  com  tributos.    Trata-­‐se  de  planos  com  franquias  pífias  e  sem  garan@a  de  qualidade  do  provimento.    B)  Alteração  do  Regulamento  do  SCM,  permi@ndo  que  as  empresas  reduzam  sem  limites  a  velocidade  do  provimento,  sempre  que  o  consumidor  esgotar  a  franquia  de  dados  –  Resolução  614/2013.    De  acordo  com  a  UIT  só  se  considera  banda  larga  o  provimento  com  velocidade  mínima  a  par@r  de  2  Mbps.  

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ANATEL  e  Ministério  das  Comunicações  têm  atuado  de  modo  a  deses/mular  novos  inves/mentos.  Matéria  publicada  no  Valor  Econômico  de  8  de  outubro  de  2013  (estudos  Inter  B.  Consultoria  Internacional  de  Negócios):    

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ANATEL  e  Ministério  das  Comunicações  têm  atuado  de  modo  a  deses/mular  novos  inves/mentos.    

Folha de São Paulo 06 de outubro de 2013

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   Insuficiência  de  infraestrutura    Com  vista  grossa  do  governo,  empresas  de  telefonia  boicotam  PNBL  por  Rodrigo  Gomes  -­‐  04.09.2013  h#p://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/09/empresas-­‐de-­‐telefonia-­‐boicotam-­‐plano-­‐nacional-­‐de-­‐banda-­‐larga-­‐6758.html  Reportagem  com  gravações  de  ligações  com  os  call  centers  das  empresas    

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   Insuficiência  de  infraestrutura        

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   Insuficiência  de  infraestrutura    Convergência  Digital  -­‐  14.08.2013  Se  as  operadoras  de  telecom  deixam  claro  que  o  foco  é  a  oferta  de  banda  larga  móvel  para  a  con/nuidade  do  Plano  Nacional  de  Banda  larga,  o  Núcleo  de  Informação  e  Coordenação  do  Ponto  BR  –  braço  execu/vo  do  Comitê  Gestor  da  Internet  –  e  a  Telebras,  que  foi  reestruturada  para  atuar  na  oferta  de  atacado,  ressaltam  que  o  inves/mento  na  rede  fixa  é  fundamental  para  o  bom  desempenho,  inclusive  das  conexões  sem  fio.    “Quando  a  gente  começa  a  olhar  o  Brasil,  a  gente  vê  vários  buracos  onde  dificilmente  vai  ter  Internet,  ou  seja,  não  tem  condições  de  atender  a  não  ser  com  redes  móveis.  Mas  onde  tem  concentração,  quer  dizer,  nas  cidades,  precisa  de  Internet  fixa  a  ser  instalada  nas  residências”,  sustenta  o  diretor  de  Projetos  Especiais  e  de  Desenvolvimento  do  NIC.br,  Milton  Kashiwakura.    Como  lembra  o  presidente  da  Telebras,  Caio  Bonilha,  o  acesso  móvel  depende  do  suporte  da  rede  fixa.  “O  uso  pessoal  da  banda  larga  pode  ser  encarado  com  mobilidade,  mas  tem  aplicações  que  o  móvel  não  comporta.  Não  adianta  ter  um  sistema  móvel  instalado  sem  um  backhaul  adequado.  E  em  muitas  cidades  do  Brasil  o  gargalo  é  que  ainda  tem  backhaul  de  voz,  de  cobre.  O  futuro  está  é  na  fibra  óp/ca.”  

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       Recursos  para  novos  inves/mentos:    FUST  –  A  Lei  9.998/2000,  viabiliza  o  financiamento  de  obrigações  de  universalização.    BENS  REVERSÍVEIS  –  valor  es@mado  por  estudos  da  ANATEL:  R$  108  bilhões,  incluindo  rede  de  transporte  –  R$  7,6  bilhões  e  rede  de  acesso  –  R$    64,2  bilhões.    Proposta  apresentada  pela  Campanha  Banda  Larga  é  um  Direito  Seu  www.campanhabandalarga.org.br    Par@ndo  da  premissa  que  a  infraestrutura  instalada  com  recursos  públicos  estará  subme@da  a  regras  efe@vas  de  compar@lhamento  e  fixação  de  preço  pela  disponibilidade,  a  fim  de  garan@r  isonomia.      

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h#p://olhardigital.uol.com.br/no@cia/alemanha-­‐promete-­‐internet-­‐de-­‐50-­‐mbps-­‐a-­‐todos-­‐os-­‐cidadaos/51125      O  Ministério   de   Transportes   e   Infraestrutura   Digital   da   Alemanha   anunciou  uma   ideia   ambiciosa   que   prevê   disponibilizar   internet   de   pelo   menos   50  Mbps  a  todos  os  cidadãos  do  país  até  2018.  Alexander  Dobrindt,   responsável  pela  pasta,  prometeu   inves@r  €  2,7  bilhões  para  viabilizar  o  projeto.  O  principal  foco  é  estender  o  acesso  a  locais  onde  as  companhias   não   demonstram   interesse   de   inves@r,   mas   as   comunidades  também  terão  de  fazer  algum  esforço  para  que  isso  dê  certo.  O  projeto  atuará  de  três  formas.  Em  uma  delas,  as  comunidades  fecharão  as  lacunas   deixadas   pelas   empresas;   noutra,   elas   ficarão   responsáveis   por  fornecer   infraestrutura   passiva   (como   cabos   de   fibra   óp@ca),   que   depois  poderá   ser   alugada   às   empresas.   O   úl@mo  modelo   prevê   uma  mistura   dos  dois  primeiros.  O  governo  federal  contribuirá  com  até  50%  dos  gastos,  sendo  que  os  Estados  podem  financiar  outros  40%.  Os  10%  finais  ficam  com  as  comunidades.  Caso  o  plano  funcione,  dentro  de  três  anos  a  Alemanha  terá  conexão  mínima  d e z   v e z e s   s u p e r i o r   à   m é d i a   m u n d i a l ,   q u e ,  de  acordo  com  o  úl@mo  relatório  State  of  the  Internet,  é  de  apenas  5  Mbps.  Atualmente,   cerca   de   70%   das   famílias   locais   já   contam   com   uma   conexão  dessa  velocidade.    

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OBRIGADA!