informativo rmi - 7ª edição - ano 2014

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www.rmi.org.br 1 Criação de políticas públicas de fomento foi um dos temas do Ciclo de Debates, realizado em agosto, que reuniu em torno de 250 pessoas Abrir diálogo sobre o papel e a importância das incubadoras e par- ques tecnológicos, discutir estraté- gias e propor políticas públicas de apoio ao setor. Esses foram os prin- cipais objetivos do Ciclo de Debates “Incubadoras e Parques Tecnoló- gicos em Minas Gerais e sua Con- tribuição para o Desenvolvimento Socioeconômico do Estado”. O evento foi realizado, em 12 de agosto, na Assembleia Legislati- va de Minas Gerais (ALMG), Belo Horizonte. O encontro reuniu aproximadamente 250 pessoas, entre parlamentares, gestores de incubadoras e parques científicos e tecnológicos, empreendedores, representantes de prefeituras, en- tidades promotoras de inovação, apoiadores e parceiros. Para o presidente da Rede Mi- neira de Inovação (RMI), Renato de Aquino Faria Nunes, o evento é apenas o início de um diálogo que deve se aprofundar e gerar ações concretas. “É importante ressaltar que o governo tem uma parcela de responsabilidade sobre o desenvol- vimento dos parques e incubado- ras. Queremos contribuir para que sejam elaboradas políticas de Esta- do que garantam recursos de forma continuada. O investimento que cabe ao governo é, principalmente, relacionado à infraestrutura dessas instituições”, explicou. “A aplicação de recursos nos parques e incubadoras é investi- mento e não custo”, disse a diretora da RMI, Ana Cristina de Alvarenga Lage. Ela ressaltou que, em alguns ambientes de inovação, o valor dos tributos gerados pelas empresas apoiadas já é superior aos inves- timentos públicos. “Além disso, as empresas de base tecnológica trazem desenvolvimento social e econômico por meio da geração de renda e empregos qualificados”, completou. MOVIMENTO EM PAUTA O deputado que presidiu o even- to, Ulysses Gomes, falou sobre a relevância em se debater o tema e a importância do movimento para Minas Gerais. “A tecnologia e inovação são o futuro do de- senvolvimento de nosso Estado. É essencial trazer essa pauta para dentro da Assembleia para criar- mos estratégias de diversificação e ampliação da economia base- ada no conhecimento por meio dos parques e incubadoras”, ex- plicou. Para a diretora da Divisão de Programas de Incubação de San- ta Rita do Sapucaí, Dani Xavier, a mobilização na Assembleia “é um primeiro passo para a conquista do apoio necessário para o de- senvolvimento do movimento”. “Essa é uma ação imprescindível para nós. As incubadoras e par- ques necessitam de segurança fi- nanceira para profissionalizar sua gestão e manter um quadro está- vel de pessoas qualificadas traba- lhando em favor da tecnologia e inovação”, disse. ANO 1 NÚMERO 7 Parques e incubadoras em debate na Assembleia de Minas setembro 2014 REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO www.rmi.org.br Incubadora Habitat completa 17 anos Novidades nas incubadoras mineiras RMI promove Capacitação CERNE Informativo 2 6 5 Enio Duarte Pinto, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional (foto à esq.) e Renato Nunes, presidente da RMI (foto à dir.) Rafael Melo Willian Dias - ALMG Veja fotos do evento

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Page 1: Informativo RMI - 7ª Edição - Ano 2014

www.rmi.org.br1 setembro 2014

Criação de políticas públicas de fomento foi um dos temas do Ciclo de Debates, realizado em agosto, que reuniu em torno de 250 pessoas

Abrir diálogo sobre o papel e a importância das incubadoras e par-ques tecnológicos, discutir estraté-gias e propor políticas públicas de apoio ao setor. Esses foram os prin-cipais objetivos do Ciclo de Debates “Incubadoras e Parques Tecnoló-gicos em Minas Gerais e sua Con-tribuição para o Desenvolvimento Socioeconômico do Estado”.

O evento foi realizado, em 12 de agosto, na Assembleia Legislati-va de Minas Gerais (ALMG), Belo Horizonte. O encontro reuniu aproximadamente 250 pessoas, entre parlamentares, gestores de incubadoras e parques científicos e tecnológicos, empreendedores, representantes de prefeituras, en-tidades promotoras de inovação, apoiadores e parceiros.

Para o presidente da Rede Mi-neira de Inovação (RMI), Renato de Aquino Faria Nunes, o evento é apenas o início de um diálogo que deve se aprofundar e gerar ações concretas. “É importante ressaltar que o governo tem uma parcela de

responsabilidade sobre o desenvol-vimento dos parques e incubado-ras. Queremos contribuir para que sejam elaboradas políticas de Esta-do que garantam recursos de forma continuada. O investimento que cabe ao governo é, principalmente, relacionado à infraestrutura dessas instituições”, explicou.

“A aplicação de recursos nos parques e incubadoras é investi-mento e não custo”, disse a diretora da RMI, Ana Cristina de Alvarenga Lage. Ela ressaltou que, em alguns ambientes de inovação, o valor dos tributos gerados pelas empresas apoiadas já é superior aos inves-timentos públicos. “Além disso, as empresas de base tecnológica trazem desenvolvimento social e econômico por meio da geração de renda e empregos qualificados”, completou.

MOVIMENTO EM PAUTA O deputado que presidiu o even-to, Ulysses Gomes, falou sobre a relevância em se debater o tema e a importância do movimento para Minas Gerais. “A tecnologia e inovação são o futuro do de-senvolvimento de nosso Estado. É essencial trazer essa pauta para

dentro da Assembleia para criar-mos estratégias de diversificação e ampliação da economia base-ada no conhecimento por meio dos parques e incubadoras”, ex-plicou.

Para a diretora da Divisão de Programas de Incubação de San-ta Rita do Sapucaí, Dani Xavier, a mobilização na Assembleia “é um primeiro passo para a conquista do apoio necessário para o de-senvolvimento do movimento”. “Essa é uma ação imprescindível para nós. As incubadoras e par-ques necessitam de segurança fi-nanceira para profissionalizar sua gestão e manter um quadro está-vel de pessoas qualificadas traba-lhando em favor da tecnologia e inovação”, disse.

ANO 1NÚMERO 7

Parques e incubadoras em debate na Assembleia de Minas

setembro 2014

REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

www.rmi.org.br

Incubadora Habitat completa 17 anos

Novidades nas incubadoras mineiras

RMI promove Capacitação CERNE

Informativo

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Enio Duarte Pinto, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional (foto à esq.) e Renato Nunes, presidente da RMI (foto à dir.)

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Veja fotos do evento

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Oportunidadepara pensaro movimentoO movimento mineiro de incubadoras de empresas e parques tecnológicos teve a oportunidade de vivenciar momentos de reflexão sobre o seu papel e a sua importância para o cenário de inovação e tecnologia mineiro e sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do Estado.Isso foi possível durante a II Reunião Anual da RMI, que serviu como preparação para um evento maior: o Ciclo de Debates “Incubadoras e Parques Tecnológicos em Minas Gerais e sua Contribuição para o Desenvolvimento Socioeconômico do Estado”, realizado em agosto, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Durante o evento, foram discutidos, em painéis, o cenário atual, os gargalos e as soluções para o movimento. Foi consenso, entre os presentes, que são necessárias políticas públicas claras, transparentes e contínuas para que incubadoras e parques cresçam e possa ampliar o seu papel nucleador para a economia do conhecimento de Minas Gerais.Outro momento importante do movimento, nesse período, foi a capacitação da Metodologia Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos) para as associadas. A iniciativa da RMI, em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), teve apoio do Sebrae-Minas e do Senac. O objetivo do encontro foi trocar experiências nas boas práticas que preveem essa metodologia, fundamental para a melhoria da gestão das incubadoras.Aliás, as incubadoras tambémreceberam outras boas notícias: O SEBRAE e a Endeavor apresentaram a versão do Programa Promessas que se destina a promover, em duas etapas, a aceleração de 40 empresas incubadas e graduadas pelas incubadoras mineiras e a identificar, entre estas, empresas de alto desempenho; e a Fapemig divulgou o resultado do edital 16/2013 – Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica, que beneficiou 13 instituições mineiras. No total, foram destinados mais de R$ 993 mil para a viabilização dos novos projetos.

Boa leitura!

editorial

expedienteO informativo da RMI é uma publicação trimestral da Rede Mineira de Inovação.Av. Afonso Pena, 4.000, 3º Andar, Cruzeiro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-009. Contato: (31) 3281-2011; E-mail: [email protected]; Site: www.rmi.org.br

Presidente: Renato de Aquino Faria Nunes. Vice-Presidente: Paulo Augusto Nepomuceno Garcia. Diretoras: Adriana Ferreira de Faria e Ana Cristina de Alvarenga Lage. Assessoria de Comunicação: Bill Souza (MTB – 25.949/SP). Projeto Gráfico e Diagramação: Contexto Assessora em Comunicação - (35) 8828-0861; Revisão: Ana Cristina de Alvarenga Lage e José Osmar Dutra.

Parceiros RMI

Habitat completa 17 anos com avanços

Perfil

A Habitat, incubado-ra de empresas gerida pela Biominas Brasil, pertence a um grupo seleto de incuba-doras de empresas brasileiras com mais de quinze anos, es-tando na vanguarda do movi-mento de incubação e consi-derada, assim, uma referência.

Resultado de um acor-do de cooperação entre a Biominas Brasil, o Governo de Minas, a Prefeitura de Belo Horizonte e a Universidade Federal de Minas Gerais, a Habitat é dedicada ao desen-volvimento de empresas do setor de ciências da vida e já apoiou/apoia 51 empreendi-mentos.

Conta ainda com apoia-dores importantes do cená-rio de fomento à inovação e ao empreendedorismo local e nacional. São eles: SEBRAE Minas e Nacional, a FAPEMIG, o SIMI, a SECTES, o CNPq e FINEP/MCTI.

Durante o período em que estiveram incubadas, as empresas que foram e são apoiadas totalizam, hoje, R$ 143,5 milhões de fatura-mento e R$ 20,6 milhões de

impostos gerados, enquanto as já graduadas, em seu con-junto, somam R$ 727 milhões de faturamento e R$ 99 mi-lhões em impostos.

Atualmente, a Habitat apoia 15 empresas das áre-as da saúde humana, saúde animal, insumos biológicos e de TI para Saúde e tem in-crementado o seu programa de incubação com o desen-volvimento de ferramen-tas próprias para planejar e acompanhar as empresas, com práticas de aceleração e com um trabalho focado em aumentar as oportunidades para a qualificação e melhoria do desempenho destas em-presas.

Além disso, a HABITAT celebra seus exitosos 17 anos trabalhando em um proje-to de expansão de sua área física, o que duplicará a sua capacidade em apoiar novos empreendimentos.

Avenida José Cândido da Silveira, 2100, Bairro Horto, Belo Horizonte MG, CEP 31.035-536(31) 3303-0000 – [email protected], www.incubadorahabitat.org.br

Contato

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Painéis discutem cenário atual, gargalos e soluções para Parques e incubadoras

A palestra magna “Incuba-doras de empresas e parques tecnológicos: cenário atual e perspectivas” foi ministrada pela presidente da Associação Nacional de Entidades Promo-toras de Empreendimentos Ino-vadores (Anprotec), Francilene Procópio, logo após a abertura oficial do Ciclo de Debates. Para ela, os parques e incubadoras “são uma estratégia de desenvol-vimento de municípios e estados por meio de atores com com-petitividade global”. Francilene também apresentou o histórico do movimento e o cenário em Minas Gerais, que atualmente possui 8 parques tecnológicos e 24 incubadoras.

Na sequência, o painel “Fi-nanciamento de parques cien-tífico-tecnológicos: estágios de desenvolvimento, responsabili-dades, fontes de financiamento e políticas públicas” reforçou a responsabilidade do governo no financiamento de parques e incubadoras e mostrou a ne-cessidade de articulação entre as esferas municipal, estadual e federal. O diretor do Institu-to Inovação de Minas Gerais, Paulo Renato Cabral, explicou que o país não pode mais de-pender das indústrias de base. “Com o desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação deixaremos de pagar a elevada quantidade de royalties para ou-tros países e teremos espaço para os profissionais qualificados per-manecerem no Brasil”, contou.

No painel “Povoamento dos parques científico-tecnológicos de Minas Gerais: empreendi-mentos tipo e políticas de atra-ção” foi reforçada a necessidade de se transformar conhecimento e produção científica em produ-tos de alto valor agregado. “Para cumprir esse objetivo, é ne-cessário reunir conhecimento, ideias inovadoras e recursos”, disse o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento

da PUC-RS, Jorge Luis Nicolas Audy. “A missão dos parques é prover inteligência e infraestru-tura para os atores de inova-ção”, completou a diretora de Fomento ao Empreendedoris-mo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marina Brandão Dutra.

INCUBADORAS - Já no painel “Incubadoras: modelos e experiências”, a diretora do Centro Tecnológico de Desen-volvimento Regional de Viçosa (CenTev-UFV), Adriana Ferreira de Faria, defendeu outras for-mas de investimento por parte do setor público, além dos edi-tais de fomento. “É necessário que o governo destine recursos para o custeio das incubadoras e parques tecnológicos. Não ape-nas por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, mas que trate de Ciência e Tec-nologia de forma interdisciplinar nos diversos órgãos. Há tam-bém, a possibilidade de recursos provenientes das emendas par-lamentares”, explicou.

Também participaram dos painéis a presidente substituta da Agência Brasileira de Desenvolvi-mento Industrial, Maria Luisa Leal; o gerente de Inovação da Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fa-pemig), Heber Pereira Neves; o diretor-presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizon-te (BH-TEC), Ronaldo Tadeu Pena; o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do SEBRAE, Enio Duarte Pin-to; o vice-prefeito e secretá-rio de Ciência e Tecnologia de Santa Rita do Sapucaí, Wander

Wilson Chaves; e o diretor de em-preendedorismo da Sociedade Mineira de Software (Fumsoft), Daniel Diniz.

A presidente da Anprotec, Francilene Procópio, ao lado do reitor da Universidade Federal de Alfenas, Paulo Márcio de Faria e Silva; abaixo, Jorge Mario Campagnolo, coordenador-geral da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Vicente José Gamarano, secretário de Estado adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais

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Programa do governo de Minas Gerais apoia startups

Acelerar a criação de um ecos-sistema de startups, fomentar o empreendedorismo e estimular a inovação tecnológica. Esses são os objetivos do programa SEED (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development), do governo do Estado, apresentado durante o Ciclo de Debates, na Assembleia Legislativa. O programa também visa po-tencializar a interação e a trans-ferência de conhecimento entre empreendedores e o ecossistema local de startups e, com isso, in-centivar o surgimento de casos de sucesso.O programa já está na sua segun-da rodada de aceleração de star-tups – expressão que representa empreendimentos inovadores baseados no conhecimento e na tecnologia com alto potencial de crescimento na sua fase inicial e que trabalham em condições de grande incerteza. Em cada ciclo, foram apoiadas 40 empresas.

Acesse mais informações sobre o programa

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setembro 2014 www.rmi.org.br 4

Rede Mineira de Inovação realiza II Reunião Anual

A II Reunião Anual da Rede Mi-neira de Inovação (RMI) aconteceu em 11 de agosto no Centro de Ino-vação e Tecnologia SENAI-FIEMG, Campus CETEC. Um dos objeti-vos foi preparar e alinhar os ges-tores dos parques e incubadoras associadas e empreendedores para o Ciclo de Debates “Incubadoras e parques tecnológicos em Minas Gerais e sua contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado”, realizado no dia seguinte (12). Em junho e julho, foram rea-lizadas quatro reuniões preparató-rias, junto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para for-matar o evento.

Também houve a apresenta-ção da nova associada à RMI, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Fe-deral de Alfenas (Nidustec). Já a Sociedade Mineira de Software (Fumsoft) e o Centro Tecnológi-co de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev) apresenta-ram exemplos de boas práticas da Metodologia Cerne (Centro de Referência para Apoio a No-vos Empreendimentos).

Para o presidente da RMI, Renato Nunes, a participação de associados e parceiros da Rede, na reunião, é de fundamental im-portância. “O encontro é uma oportunidade de troca, crescimen-to e mobilização em direção ao fortalecimento e consolidação do

movimento”, disse. “Precisamos mostrar nossa relevância para o desenvolvimento do Estado e ga-rantir apoio às nossas demandas”, concluiu.

“As reuniões são importantes para que a RMI possa ouvir as de-mandas e articular solução junto às entidades competentes. Foi muito positivo o alinhamento realizado com os associados para a o Ciclo de Debates. A participação de to-dos é algo fundamental para o su-cesso do grupo”, disse adiretora da RMI, Ana Cristina Lage.

O gerente da Nidustec, Uirá Pinheiro Soares, ficou bastante satisfeito com a participação na reunião da RMI. “Essa primeira participação nas reuniões da Rede foi bastante informativa e esclare-cedora. Pudemos conhecer alguns

parceiros e outras incubadoras e aprender bastante com este con-tato”, contou. Uirá ressaltou a im-portância da integração promovida no encontro e a excelente opor-tunidade de debater e mobilizar o grupo em direção a um objetivo comum.

Encontro

Diretores da RMI durante encontro com as associadas: fortalecimento e consolidação do movimento (fotos acima e abaixo)

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Santa Rita sediará última reunião anual

A III Reunião Anual da RMI, em 2014, será realizada em Santa Rita do Sapucaí, em uma ação conjun-ta das três incubadoras do mu-nicípio - Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica (Prointec), a Incubadora do Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) e a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da FAI (INTEF). O en-contro ocorrerá nos dias 20 e 21 de novembro.Também foram anunciadas as elei-ções para a nova Diretoria da RMI. As associadas foram chamadas a se articularem, levarem propos-tas e formarem chapas. A votação acontecerá durante a reunião de Santa Rita, que será a última do ano. A diretoria (presidente, vice--presidente e três diretores) é re-novada a cada dois anos.

Veja fotos da reunião

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Incubadoras de empresas se reúnem para discutir resultados do CERNE

Curso capacita gestores para aplicar o modelo de gestão nas incubadoras

Gestores e colaborados das incubadoras associadas à Rede Mineira de Inovação (RMI) par-ticiparam da capacitação da Metodologia Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos). O evento também contou com a presença de representantes de incubado-ras de outros estados.

O treinamento, direcionado para a formação de multiplicado-res, ocorreu em 7 e 8 de agosto, no Núcleo de Pós-Graduação do Serviço Nacional de Apren-dizagem Comercial (Senac) de Belo Horizonte, atendendo à

demanda apresentada pelas as-sociadas. A iniciativa da RMI, em parceria com a Associação Na-cional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), teve apoio do Servi-ço de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas de Minas Gerais (Sebrae - Minas) e do Senac.

Para Raphaela Ribeiro, da In-cubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec), conhecer e saber aplicar os dire-cionamentos do Cerne é essen-cial para o sucesso da incubadora. “Foi muito importante participar desse treinamento, principal-mente porque faz pouco tempo que estou na Inbatec. Aprendi bastante sobre como tornar o modelo de gestão mais eficiente e vou levar esse conhecimento para toda a equipe”, contou.

O Cerne é uma plataforma que oferece uma base de refe-rência das melhores práticas para promover a melhoria contínua dos resultados das incubadoras. O objetivo é permitir que as incubadoras ampliem, sistema-ticamente, o número dos em-preendimentos inovadores bem sucedidos e a qualidade das ex-periências.

Representantes de quatros in-cubadoras participaram Workshop de Boas Práticas do CERNE 1 e o I Encontro de Resultados CERNE, realizado em 7 de julho, na Uni-versidade Federal de Uberlândia. O arranjo local é formado pela In-cubadora nucleadora IEBT CenTev (UFV), e pelas incubadoras nuclea-das IEP (UNIPAM), CIAEM, (UFU) e UNITECNE (UNIUBE).

O Workshop de Boas Práticas do CERNE 1 foi proferido pela co-ordenadora da IEBT CenTev/UFV, Natália Ferreira, e pelo gerente de acompanhamento, Paulo Mendon-ça. O objetivo do evento foi nivelar conhecimentos sobre a metodolo-gia CERNE, desenvolvida pelo Se-brae e Anprotec, e partilhar boas práticas implantadas nas incubado-ras do arranjo, possibilitando, assim, uma sinergia entre o grupo (foto).

O grupo também participou

do I Encontro de Resultados do CERNE, que marcou o início das avaliações dos resultados obtidos a partir da execução dos projetos aprovados no Edital 01/2011, do Sebrae e Anprotec. O encontro ser-viu para reforçar a necessidade de alinhamento das estratégias entre o grupo e a importância de se propor ações em conjunto tanto para remo-delagem dos processos das incuba-doras, quanto para ações voltadas

para o fortalecimento de cada um dos ambientes de inovação.

Para a coordenadora da IEBT CenTev, Natália Ferreira, “o en-contro foi um marco importante para realizar uma análise crítica das práticas implantadas, a fim de pro-porcionar uma melhoria contínua dos processos de cada uma das in-cubadoras e, principalmente, para alinhar e planejar futuras ações do arranjo”.

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Inova GS ingressa no programa de incubação da FAI

Sinhá Moreira lança edital de fluxo contínuo

IEBT CenTev/UFV remodela seu programa de pré-incubação e seleciona novos projetos

Novo Modelo

Uma das unidades do Centro Tecnológico de Desenvolvimen-to Regional de Viçosa (CenTev) é a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica CenTev/UFV (IEBT), que, por meio de seus programas de Incubação e Pré-incubação, auxilia na criação e no desenvolvimento de empreendimentos de base tecnoló-gica – juntas essas empresas geram emprego, renda e desenvolvimento para a Zona da Mata.

Fundada em 1996, o Programa de Incubação da IEBT já apoiou o desenvolvimento de mais de 40 em-presas: 31 empresas já são graduadas e 9 estão em processo de incubação. Já no Programa de Pré-incubação, criado em 2006, foram 57 projetos de negócios e, desse total, 10 ainda estão abrigadas na incubadora.

O Programa de Pré-Incubação da IEBT é voltado para empreen-dedores que precisam de suporte e orientação para transformar suas ideias em um negócio. Com duração de seis meses, o novo modelo do programa é pautado em três princi-pais pilares: (1) desenvolvimento do negócio, (2) formação empreende-dora e (3) networking.

A primeira, Desenvolvimento do Negócio, visa uma melhor mo-delagem e elaboração do plano de negócios e assessoria na constituição da empresa. A segunda etapa, For-mação Empreendedora, trabalha com questões ligadas ao amadureci-mento pessoal e profissional, habili-

dades empreendedoras e gerenciais e o fortalecimento da equipe. Por fim, a última etapa, Networking, visa desenvolver o aumento da rede de relacionamentos, o reconhecimento e a valorização dos resultados obti-dos e a motivação, envolvimento e pertencimento.

INCUBAÇÃO - Já o Programa de Incubação visa o desenvolvimen-to e crescimento de novas empre-sas de base tecnológica, com ênfase na estruturação do negócio através dos pilares de atuação: (1) planeja-mento estratégico, (2) formação gerencial, por meio de qualificação, assessorias e consultorias, e (3) de-senvolvimento de parcerias e clien-tes. Todas as ações desenvolvidas pela incubadora para auxiliar o de-senvolvimento do empreendimen-to são pautadas nos cinco eixos da metodologia CERNE, desenvolvida pela Anprotec. São eles: mercado,

gestão, capital, tecnologia e empre-endedor.

No último processo de seleção, foram aprovadas 10 das 16 propos-tas apresentadas ao Programa de Pré-incubação. Referente ao pro-grama de Incubação, foram apro-vadas 2 empresas, ambas oriundas do programa de Pré-Incubação: a CentroInova Alimentos Ltda e a Bi-kestop Indústria e Comércio Ltda.

Para os empreendedores Phi-lip Dernier de Souza Oliveira Tor-res, Cássio Silva Machado e José Júnior Silva Silveira, do projeto pré-incubado Delimit Engenharia de Levantamento, o programa aju-da a lapidar e transformar todos os sonhos e vontades em um negócio viável, através do desenvolvimento da proposta, formação empreen-dedora e networking. “Participar do programa nos deixa mais prepara-dos para um crescimento rápido e seguro”, disse.

A Inova GS é a mais nova em-presa residente da INTEF (Incuba-dora de Empresas de Base Tecno-lógica da FAI – Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação). Ela ingressou no Progra-ma de Incubação, em março deste ano.

A proposta dos empreendedo-

res Rodrigo e Paulo é desenvolver games e simuladores voltados para a educação, proporcionando um método inovador para a aprendiza-gem no qual o ensino possa ocorrer de forma dinâmica e efetiva.

O principal produto da empresa nascente é o Empresarius Cup, um sistema de competição, de caráter

nacional, de empresas virtuais simu-ladas, onde as equipes participantes tomam decisões de diversas áreas funcionais de uma empresa, avaliam resultados e competem entre si. Os empresários pretendem ainda este ano lançar a primeira versão do sis-tema no cenário educacional, com apoio da INTEF.

A Incubadora Municipal Sinhá Moreira, de Santa Rita do Sapucaí – MG, adotou uma série de no-vidades em seu novo edital: boa parte do processo seletivo pode foi feito à distância, via Internet, a começar pelo plano de negó-cios. Ele pode ser preenchido eletronicamente, após o cadastro do candidato junto ao Progra-

ma Avançado de Incubação de Empresas de Base Tecnológica (Prointec).

Outra inovação, em parceria com o Sebrae, foi a realização de uma capacitação sobre empre-endedorismo online, com dois cursos de educação à distância oferecidos pela instituição.

Fazendo melhor uso da plata-

forma digital e dilatando o prazo do edital, as mudanças visam não apenas facilitar e agilizar o pro-cesso de seleção, mas também expandir o alcance do proces-so seletivo, buscando interessar e atender empreendedores de Santa Rita do Sapucaí e também de toda a região sul mineira, do estado e do país.

Equipe da IEBT com empreendedores aprovados no último edital de seleção: apoio para crescer e inovar

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Page 7: Informativo RMI - 7ª Edição - Ano 2014

www.rmi.org.br7 setembro 2014

Empresas participam do I Workshop de Tendências em Smart Grid

Energia

Fortalecer os negócios de base tecnológica do setor de energia de Itajubá e região. Esse foi o objetivo do I Workshop de Tendências em Smart Grid, realizado no dia 19 de agos-to, em Itajubá. No encontro, promovido pelo Sebrae-Minas, as empresas do Centro Brasi-leiro de Empresas de Energia (CB2E) tiveram a oportunida-de de apresentar produtos e serviços às concessionárias de energia e empresas do setor, especialmente convidadas para o evento.

O segmento de Smart Grid – ou redes inteligentes – cria um ambiente que facilita o uso mais intenso da tecnologia em

todo processo da produção e consumo de energia. Os par-ticipantes também assistiram à palestra “Mudanças no setor elétrico brasileiro e suas impli-cações no mercado de ener-gia”, ministrada pelo consultor em Energia Elétrica, da LPS Consultoria Energética, Fer-nando Umbria.

“O evento foi muito bom, pois atingiu os objetivos pro-postos para atrair novos par-ceiros e empresas para o Proje-to Smart Grid”, disse a gestora do CB2E, Joana Marins, da TR Soluções, que faz parte do Pro-grama de Incubação da INCIT. “Duas empresas de Santa Rita do Sapucaí e uma de Itajubá

nos procuraram, durante o evento, com o intuito de fazer parte do projeto”, completou.

Para a gerente da INCIT, Geanete Dias Morais Batista, eventos como esse são funda-mentais para que as empresas, em especial as incubadas, pos-sam prospectar novos negócios.

Os próximos passos do grupo, sempre com apoio do Sebrae, são: capacitações (Sis-coserv, Internacionalização), participação no Energy Road Show (São José dos Campos, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Floria-nópolis), missão internacional para a China e participação em Eventos do Setor Elétrico.

A Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) divulgou o resultado do edital 16/2013 – Apoio a Incuba-doras de Empresas de Base Tec-nológica. No total, foram benefi-ciadas 13 instituições mineiras, em quatro regiões do Estado. Juntas, elas receberam R$ 993 mil para a viabilização dos novos projetos.

A iniciativa tem como ob-

jetivo principal apoiar o desen-volvimento das Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBTs) de Minas Gerais como es-tratégia para a geração de novos produtos, processos e empresas de base tecnológica, capazes de posicionar o Estado nos rumos da economia do conhecimento. Confira a lista das incubadoras contempladas no edital.

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Empresários do Centro Brasileiro de Empresas de Energia: apoio do Sebrae para prospectar novos negócios

Edital da Fapemig libera R$ 993 mil a 13 incubadoras de Minas Gerais

INCUBADORA VALORINTEF R$ 47.611,20D. Incubadora R$ 71.783,04INCIT R$ 87.160,71HABITAT R$ 82.809,20FUMSOFT R$ 96.496,25CIAEM R$ 74.708,76NidusTec R$ 49.622,58IBT/ CRITT R$ 99.638,07CENTEV/UFV R$ 99.766,52IF SUDESTE R$ 47.311,53Inbatec R$ 79.800,00Inova R$ 76.673,52Incubadora Inatel R$ 79.618,60

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Programa de Inovação realiza nova etapa na UFLA

A Universidade Federal de Lavras, através do Núcleo de Ino-vação Tecnológica (Nintec), em parceria com o Sistema Minei-ro de Inovação (Simi), realizou o Workshop para Inovação, mais uma etapa do Programa de Inova-ção Simi (PIS). O evento ocorreu em junho, no auditório da Incuba-dora de Empresas de Base Tecno-lógica (Inbatec).

O programa visa fomentar a cultura de empreendedorismo e inovação, além de proporcionar oportunidades de negócios aos pesquisadores que desenvolvem tecnologias com potencial de mercado.

Durante o workshop, os pes-quisadores participaram de uma rodada de mentorias, nas quais foram abordados temas referentes ao Simi, políticas de propriedade intelectual da UFLA, formas de apresentação dos projetos, além

de noções mercadológicas, de marketing e visão de mercado para as pesquisas. Também foi ministrada uma oficina para a fi-nalização dos sumários executi-vos das tecnologias.

A UFLA, por meio do Nintec, fez a seleção das tecnologias com potencial de mercado, bem como a identificação do estágio de de-senvolvimento e caráter inovador. O Simi tem a responsabilidade de encontrar as empresas interessa-das mais adequadas aos projetos, preparar os pesquisadores e fazer a mediação.

O Workshop para Inovação é uma realização do Governo de Mi-nas, através da Secretaria de Esta-do de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Ge-rais (Fapemig), por meio do Simi, em parceria com a UFLA, por meio do Nintec.

A empresa Mapoula faz um ba-lanço positivo de sua participação no I Mercado de Indústrias Cultu-rais do Sul (Micsul), realizado na Argentina. Integrar o pequeno nú-mero de empresas representan-tes da moda brasileira no MICSUL foi de grande valia para a empresa devido à importância do evento no mercado latino-americano.

A participação nas rodas de negócios proporcionou à em-presa uma grande experiência de negociações com compradores e

vendedores de produtos e bens culturais de dez países sul-ame-ricanos, além de representantes dos Estados Unidos e da Europa.

A visibilidade das peças des-filadas tornou maior o interesse por parte dos demandantes de outros países e também dos visi-tantes do evento os quais adqui-riram peças no stand do Brasil. A riqueza de cores do artesanato, dos figurinos de teatro e da iden-tidade visual presentes no stand do Brasil fez com que o mesmo tivesse grande visitação.

As peças de acessórios da Mapoula chamaram a atenção pela presença de traços da cul-tura latina americana usada como referencia nas suas concepções. O stand teve a visita ilustre da ministra da cultura da Argentina, Teresa Adelina Sellarés que se en-cantou com a identidade brasileira presente tanto nas peças de de-sign, como na música, no teatro e na dança.

Simi

Luiz Gonzaga de Castro Junior, Assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, durante o evento

A Polaris Soluções Web, empresa incubada na Inbatec/UFLA, apresentou o software de audiodescrição de imagens (AudioImagem) na 16a Confe-rência Internacional em Interação Humano-Computador, realizada na Grécia, em junho. A empre-sa foi representada pelo seu só-cio proprietário e professor da UFLA, José Monserrat Neto.

Pelo software, é possível demarcar áreas dentro de uma figura, descrever tais áreas as-sociando um áudio de descrição para cada uma delas e, por fim, disponibilizar a imagem, já au-diodescrita, em sites da Web. Os programas existentes atual-mente são os leitores de tela, que se limitam a transformar arquivos de textos em sons. Há também alguns sites que fazem a audiodescrição da imagem como um todo. A proposta desenvolvida pelo professor permite uma audiodescrição espacialmente interativa com a figura, em que o usuário “pas-seia” pela imagem (mouse, tablet ou tela touch-screen) e ouve a figura e suas diversas áreas demarcadas.

O projeto é apoiado pelo Conselho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecno-lógico (CNPq) para pesquisa e desenvolvimento do software, através da constituição do nú-cleo ALCANCE – Núcleo de Pesquisas em Acessibilidade, Usabilidade e Tecnologia As-sistiva, integrante da rede de pesquisa do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA). A previsão é de que o produto esteja em processo de conclusão no final de 2015.

Empresa incubada na Inbatec apresenta software na Grécia

Mapoula, da D. Incubadora, participa de evento na Argentina

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Empresa aproveita visibilidade para conquistar mercado latino-americano