informativo rmi - 1ª edição - ano 2012

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SETEMBRO / 2012 www.rmi.org.br 1 ANO 1 NUMERO 1 Secretaria Executiva dá agilidade aos trabalhos da RMI Implantação do órgão teve apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) e da Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) A Rede Mineira de Inova- ção (RMI) ganhou uma im- portante aliada para ter uma atuação mais efetiva junto às associadas e parceiros. Tra- ta-se da Secretaria Executi- va, órgão responsável pelo suporte operacional e admi- nistrativo de suas atividades. A implantação da Secretaria Executiva foi possível graças ao apoio da Secretaria de Es- tado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) e da Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). “Além do suporte nas nos- sas atividades, essa parceria possibilitou a contratação de uma equipe qualificada, im- prescindível para a implemen- tação de nosso Planejamento Estratégico, proporcionando presença mais ativa da Rede perante o público alvo e pro- movendo a agilidade nos pro- cessos operacionais”, explica a vice-presidente da RMI e coordenadora do projeto, Ana Cristina Alvarenga Lage. Paulo Nepomuceno, presi- dente da RMI, faz questão de manifestar, em nome da atual diretoria, um agradecimento especial à Secretaria de Ciên- cia, Tecnologia e Ensino Su- perior de Minas Gerais, pelo apoio no projeto: “é através de parcerias fortes, como essa, que poderemos fortalecer o Movimento de Incubadoras e Parques Tecnológicos de Mi- nas Gerais e gerar o desenvol- vimento desejado”, ressalta. Para José Luciano de As- sis Pereira, superintendente de Inovação Tecnológica da SECTES, o investimento fei- to corrobora com este escopo de que a RMI dará capilarida- de aos trabalhos e ações do governo, bem como trará a essência do pensamento, das reivindicações e das ações que os associados entendam como benéficas aos ambien- tes mineiros de inovação. Isso, prossegue José Lucia- no, “auxilia na elaboração de políticas públicas efetivas que promovam a inovação e o de- senvolvimento em Minas”. “O governo de Minas deu sua contribuição apoiando a estruturação da Secretaria Executiva, porém é a partici- pação e o envolvimento dos associados que construirá uma rede sólida e robusta, dando a perenidade e a re- presentatividade que a Rede precisa no sistema nacional de inovação”, ressalta o supe- rintendente. SETEMBRO / 2012 REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO www.rmi.org.br Projeto: Metodologia de Avaliação das incubadoras SEBRAE: de mãos dadas com as incubadoras Aculturação: RMI mais próxima das associadas Informativo 2 11 8 a 10 A equipe da RMI, empenhada na implantação de projetos que auxiliam as associadas; para Paulo Nepomuceno (no detalhe), parcerias fortalecem o Movimento de Incubadoras e Parques Tecnológicos de Minas.

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Page 1: Informativo RMI - 1ª Edição - Ano 2012

SETEMBRO / 2012www.rmi.org.br1ANO 1

NUMERO 1

Secretaria Executiva dá agilidade aos trabalhos da RMI

Implantação do órgão teve apoio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) e da Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG)

A Rede Mineira de Inova-ção (RMI) ganhou uma im-portante aliada para ter uma atuação mais efetiva junto às associadas e parceiros. Tra-ta-se da Secretaria Executi-va, órgão responsável pelo suporte operacional e admi-nistrativo de suas atividades. A implantação da Secretaria Executiva foi possível graças ao apoio da Secretaria de Es-tado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) e da Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG).

“Além do suporte nas nos-sas atividades, essa parceria possibilitou a contratação de uma equipe qualifi cada, im-prescindível para a implemen-tação de nosso Planejamento Estratégico, proporcionando presença mais ativa da Rede

perante o público alvo e pro-movendo a agilidade nos pro-cessos operacionais”, explica a vice-presidente da RMI e coordenadora do projeto, Ana Cristina Alvarenga Lage.

Paulo Nepomuceno, presi-dente da RMI, faz questão de manifestar, em nome da atual diretoria, um agradecimento especial à Secretaria de Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Su-perior de Minas Gerais, pelo apoio no projeto: “é através de parcerias fortes, como essa, que poderemos fortalecer o Movimento de Incubadoras e Parques Tecnológicos de Mi-nas Gerais e gerar o desenvol-vimento desejado”, ressalta.

Para José Luciano de As-sis Pereira, superintendente de Inovação Tecnológica da SECTES, o investimento fei-to corrobora com este escopo

de que a RMI dará capilarida-de aos trabalhos e ações do governo, bem como trará a essência do pensamento, das reivindicações e das ações que os associados entendam como benéfi cas aos ambien-tes mineiros de inovação. Isso, prossegue José Lucia-no, “auxilia na elaboração de políticas públicas efetivas que promovam a inovação e o de-senvolvimento em Minas”.

“O governo de Minas deu sua contribuição apoiando a estruturação da Secretaria Executiva, porém é a partici-pação e o envolvimento dos associados que construirá uma rede sólida e robusta, dando a perenidade e a re-presentatividade que a Rede precisa no sistema nacional de inovação”, ressalta o supe-rintendente.

SETEMBRO / 2012

REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

www.rmi.org.br

Projeto: Metodologia de Avaliação das incubadoras

SEBRAE: de mãos dadas com as incubadoras

Aculturação: RMI mais próxima das associadas

Informativo

2 11 8 a 10

A equipe da RMI, empenhada na implantação de projetos que auxiliam as associadas; para Paulo Nepomuceno (no detalhe), parcerias fortalecem o Movimento de Incubadoras e Parques Tecnológicos de Minas.

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Projeto visa atender as demandas dos associados

O grande objetivo da atual diretoria e equipe é atender as deman-das dos associados e parceiros, promovendo o desenvolvimento e a inovação. Destacam-se os seguintes objetivos específicos:

ü Prospecção dos projetos, visando à sustentabilidade da Rede.

ü Gerenciamento da comunicação e do sistema de informa-ções no âmbito da Rede.

ü Relacionamento e aproximação com associados.

ü Suporte técnico, administrativo e fi-nanceiro aos projetos e convênios forma-lizados com outras entidades.

ü Fortalecimento das

parcerias atuais e a celebração de no-vas parcerias, com o intuito de identifi-car oportunidades para a Rede e seus associados.

ü Consolidação da RMI como agente indutor e executor de políticas públicas.

“A RMI busca cons-truir uma rede corpora-tiva sólida de maneira a gerar espaços de interação e negócios para o Movimento de Incubadoras, Parques Tecnológicos e Núcleos de Empreendedorismo e Inovação de Minas Gerais, fortalecendo as iniciativas inseridas no Estado”, explica a vi-ce-presidente da Rede, Ana Cristina de Alvaren-ga Lage.

Mandato próximo e presente

No próximo dia 23 de outubro a atual di-retoria completa dois anos de mandato. Mui-to trabalho foi realizado nesse período: o objeti-vo de reagruparmos os associados em torno de temas relevantes nos processos de ino-vação e empreendedo-rismo, e consequente fortalecimento da RMI,

foi sempre o alvo que nos guiou.Revitalizar as reuniões da rede foi um pri-

meiro desafio para nós. Entendíamos que so-mente propondo temas relevantes e trazendo palestrantes ilustres, poderíamos estabelecer um processo interativo entre diretoria, par-ceiros e associados, permitindo assim, que novamente atuássemos como rede e que pudéssemos implementar as ações necessá-rias. E assim tem sido nossas reuniões, re-almente muito proveitosas, um aprendizado constante que tem guiado nossas ações.

Dentre as muitas ações já desenvolvi-das ou em desenvolvimento cabe destacar: Capacitação dos gestores na Metodologia “Bota pra Fazer” (projeto em parceira com SEBRAE-MG e Endeavor); Capacitação dos gestores na Metodologia Implantação do CERNE 1 (parceria SEBRAE-MG e Anpro-tec); Planejamento Estratégico Operacional (parceria SEBRAE-MG e SECTES); Estru-turação da Secretaria Executiva (parceria SECTES); projeto Aculturação dos Associa-dos; consolidação do Manual de Aplicação das Boas Práticas das Incubadoras Mineiras; implementação de grupos temáticos (Gestão do Conhecimento e Capacitação, Gestão de Incubadoras e Parques tecnológicos); elabo-ração da estratégia para participação no edi-tal CERNE do SEBRAE, etc.

No entanto alguns desafios ainda per-manecem e devem ser objeto de trabalhos futuros. A ampliação da base de associados, incluindo outros atores presentes nas áreas de inovação e empreendedorismo, deve ser buscada. Divulgar e incentivar a aplicação de metodologias modernas de gestão de ambientes de inovação, encontrar mecanis-mos para profissionalização dos gestores, são exemplos de ações importantes e de-mandadas pelos associados e parceiros. Mas, como uma associação de habitats de inovação, devemos também desenvolver mecanismos de criação de empresas tecno-lógicas que estejam inseridas nas cadeias produtivas locais, aumentando a competiti-vidade da economia local.

Por fim, gostaria de deixar uma mensa-gem de otimismo. Visto que está claro para todos que a economia brasileira vem cres-cendo e que novos desafios serão impostos, tenho a absoluta certeza que nossa missão, de ajudar a construir empresas inovadoras, será foco central de qualquer política econô-mica que venha a ser desenvolvida. Portanto, como acredito em um Brasil próspero, tenho a certeza que vamos contribuir muito para o desenvolvimento de Minas Gerais.

Paulo NepomucenoPresidente da RMI

editorial

expedienteO Informativo RMI é uma publicação trimestral da Rede Mineira de InovaçãoAv. Afonso Pena, 4.000, 3º Andar, Cruzeiro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-009. Contato: (31) 3281-2011; E-mail: [email protected]; Site: www.rmi.org.br

Presidente: Paulo Augusto Nepomuceno Garcia; Vice-presidente: Ana Cristina de Alvarenga Lage; Diretora: Samantha Cidaley de Oliveira Moreira; Assessora de Comunicação: Lucilaine Cristina da Silva. Edição: Bill Souza; Projeto Gráfico e Diagramação: Contexto Assessoria em Comunicação (35 8828-0861); Tiragem: 1.000 exemplares.

Parceiros RMI

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Projeto Metodologia de Avaliação das incubadorasJosé Luciano de Assis PereiraSuperintendente de Inovação Tecnológica - SECTES

As incubadoras de em-presas de base tecnológica são, sem dúvida, um dos instrumentos mais eficazes da política de desenvolvi-mento setorial e produtivo de um país.

Seu principal objetivo pode ser sintetizado no suporte à transformação de projetos empreendedo-res em empreendimentos sustentáveis de grande sucesso. São elas as ca-talisadoras da inserção de novas empresas no merca-do mediante a sistematiza-ção dos primeiros passos a serem dados pelo empre-endedor, seja com relação aos aspectos tecnológicos inerentes aos produtos a serem comercializados, seja na orientação e ca-pacitação gerencial para a vitalidade, maturidade e longevidade do negócio.

Infelizmente, ainda é uma realidade nacional que boa parte das incubadoras necessite prioritariamente de recursos públicos.

É preciso buscar a sus-tentabilidade, mas ainda se fazem necessárias políticas públicas efetivas que permi-tam maior autonomia admi-

nistrativa às incubadoras e que possam garantir recur-sos mediante retorno de re-ceitas, por exemplo, na for-ma de fundos que captem percentuais dos impostos arrecadados de empresas graduadas.

É notório que os bons re-sultados dos trabalhos das incubadoras ainda preci-sam ser mais bem apresen-tados à classe política para que os efeitos possam ser vistos muito além do discur-so, ou seja, na prática.

As metodologias de ava-liação das incubadoras pre-cisam ser encaradas como qualificadoras dos investi-mentos necessários para es-tes ambientes de inovação e não como meros instrumen-tos de “rankeamento”.

À medida que se avalia,

se pode inferir sobre pon-tos fortes, pontos fracos, gargalos de gestão, en-fim, sinais que determinam onde investir melhor para gerar maior efeito com os recursos investidos, contri-buindo para o crescimento da incubadora e de seus serviços prestados aos em-preendedores.

Como nem sempre os recursos são suficientes para financiar todas as necessidades de cada um dos ambientes de inovação do Estado, a expectativa da Secretaria de Ciência, Tec-nologia e Ensino Superior é de avaliar para qualificar os investimentos, dando opor-tunidade de maximizar a aplicação de cada centavo investido visando o melhor retorno para a sociedade.

Andréa Furtado de AlmeidaGestora estadual do Programa Sebraetec e incubadoras de Empresas do SEBRAE - MG

O SEBRAE/MG estimula à incubação de empresas, que é um dos caminhos para a criação de empre-endimentos mais sólidos e,

portanto, mais bem sucedi-dos, tanto em Minas Gerais quanto no restante do país.

A necessidade da cria-ção de uma metodologia de avaliação das incubadoras de empresas de base tec-nológica é para investigar a atuação das IEBT, no que diz respeito às principais

características do processo de incubação no Estado de Minas Gerais, de forma a proporcionar informações, que subsidiem a atuação do SEBRAE/MG e parceiros no que se refere ao apoio para desenvolvimento das IEBT e o de suas respecti-vas empresas.

A importância para os parceiros

José Luciano: é necessário buscar a sustentabilidade das incubadoras

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Parque Tecnológico de Belo Horizonte, inaugurado em maio, abriga 16 empresas e já tem mais de 70 interessadas em lista de espera.

Empresas de base tec-nológica ganharam um importante aliado com a implantação do Parque Tecnológico de Belo Ho-rizonte (BH-TEC). A pri-meira fase do empreendi-mento foi inaugurada em maio passado e a equipe gestora já faz planos para viabilizar um novo prédio para acolher os empreen-dimentos que estão na lista de espera. O BH-TEC, que ocupa uma área de 535 mil metros quadrados, cedida pela Universidade Federal

de Minas Gerais (UFMG), abriga hoje 16 empresas.

O primeiro prédio foi construído pelo Governo do Estado, por meio do De-partamento de Obras Pú-blicas (DEOP-MG). Possui área total construída de 7,5 mil m², dos quais 2,5 mil m² estão ocupados pelas empresas selecionadas na chamada pública. O edifí-cio abriga ainda o escritó-rio da Diretoria Executiva, quatro salas de reunião e um miniauditório para uso comum.

O novo prédio será ne-cessário porque há mais de 70 empreendimentos in-teressados em ocupar um espaço no parque. A meta dos gestores do BH-TEC é captar recursos financei-ros, públicos e privados,

para investir na expansão do empreendimento. A pre-visão é que ainda nesse ano seja publicado edital para selecionar um investi-dor parceiro, que será res-ponsável pelas próximas fases de construção.

Em uma estrutura de go-vernança ímpar, o BH-TEC foi criado pelas seguintes instituições: UFMG, Go-verno de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte, Serviço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (SEBRA-E-MG) e Federação das Indústrias do Estado de Mi-nas Gerais (FIEMG).

O BH-TEC é um par-que multitemático e hoje abriga empresas de dife-rentes portes e estágios de desenvolvimento, das

Sucesso na primeira fase do BH-TEC

Sucesso na primeira fase do BH-TEC

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O modelo de concessão a ser adotado, com vista à ampliação do parque, já está sendo trabalhado pela equipe gestora do BH-TEC. O estudo é coordenado pelo Banco de Desenvol-vimento de Minas Gerais (BDMG) e financiado com recursos do SEBRAE-MG, da FIEMG e da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa e Ensino de Mi-nas Gerais).

Para ajudar no trabalho foram contratados a Accen-ture do Brasil, o escritório de arquitetura Athié Wohn-rath e o escritório de advo-cacia Junqueira e Ferraz

Associados. Essa equipe de consultores está delimi-tando o escopo da conces-são, bem como delineando todas as condições para o sucesso da futura parceria.

A ideia é selecionar pelo menos um parceiro privado capaz de alavancar os in-vestimentos necessários à construção e manutenção de novos espaços, que se-rão alugados para empre-sas e instituições de base tecnológica. Também se espera que o concessioná-rio a ser licitado contribua na atração de empresas e na estruturação física de um ambiente inovador.

Concessão é o caminho para expansão do BH-TEC

mais diversas áreas: bio-tecnologia, tecnologia da informação e comunica-ção (TIC), meio ambien-te, automação industrial,

eletrônica, aeronáutica e também uma empresa de consultoria em gestão. To-das elas estão focadas no aprimoramento e desenvol-

vimento de novos produtos e serviços e na geração de inovação tecnológica. Mais informações no site www.bhtec.org.br.

O BDMG e a FAPE-MIG firmaram parceria e criaram uma linha de crédito para atender empresas residentes em parques tecnológicos de Minas Gerais. Denomina-do PROPTEC, o objetivo é financiar projetos de implantação, ampliação e modernização dessas empresas. O valor má-ximo, por empresa, é de R$ 2 milhões.

O financiamento poderá ser usado para obras civis, construção e reforma; máquinas e equipamentos novos, usados ou importados; instalações, montagens, móveis e utensílios; veí-culos utilitários ou cami-nhões novos; informati-zação e desenvolvimento tecnológico; pesquisa e desenvolvimento; investi-mentos intangíveis; além de capital de giro asso-ciado.

Oito das empresas residentes no BH-TEC já se beneficiam dessa linha de crédito. Juntas, elas irão receber o aporte de aproximadamente R$ 3,5 milhões. Para enqua-dramento, as interessa-das devem apresentar avaliação técnica positiva do parque tecnológico. Não há exigência de ga-rantias reais, sendo sufi-ciente o aval dos sócios. A taxa de juros é fixa, de 0,72% a.m. (9% ao ano), com carência de até 12 meses para começar a pagar. Mais informações no seguinte endereço eletrônico: www.bdmg.mg.gov.br.

Linha de crédito para empresas residentes em parques

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Edital SEBRAE CERNE destina R$ 2,9 milhões a 18 incubadoras de Minas

CERNE representou um grande avanço para o modelo de gestão das incubadoras

Dezoito incubadoras de empresas de Minas Gerais foram contempla-das em edital de fomento preparado pelo SEBRAE, em parceria com a Asso-ciação Nacional de Enti-dades Promotoras de Em-preendimentos Inovadores (Anprotec). Juntas, elas irão receber em torno de R$ 2,9 milhões. Os recur-sos deverão ser usados para viabilizar a aplicação e manutenção de uma pla-taforma de serviços com base no modelo do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimen-tos (CERNE).

“A implementação do modelo CERNE dará opor-tunidade para que a incu-badora de empresas tra-balhe de maneira ativa e encontre o caminho para

a sua sustentabilidade, levando-se em conside-ração os aspectos econô-micos, sociais, culturais e ambientais”, diz Maria de Lourdes da Silva, gestora do projeto de incubadoras do SEBRAE Nacional.

Maria de Lourdes ex-plica que, para apoio às Incubadoras de Empre-sas, foram definidas duas modalidades no âmbito do Edital: Incubadoras Nucle-adoras (Tipo 1), os pro-jetos de incubadoras de empresas que possuem maturidade mercadológi-ca, empresas incubadas e graduadas; e Incubadoras Nucleadas (Tipo 2), os pro-jetos de incubadoras em fase de consolidação mer-cadológica e que possuem empresas incubadas.

Para Andréa Furtado de Almeida, gestora estadual do Programa Sebraetec e incubadoras de Empre-sas do SEBRAE – Minas, o CERNE representou um

grande avanço para o mo-delo de gestão das incu-badoras. “Entretanto, para que a implantação de to-das as 36 práticas mape-adas do CERNE fossem bem-sucedidas tornou-se necessário que recursos humanos e financeiros fossem empreendidos e, dentro desse contexto, veio o Edital 01/2011, com aprovação de 18 projetos de incubadoras mineiras”, ressalta.

Andréa Furtado desta-ca ainda o papel funda-mental da Rede Mineira de Inovação (RMI) para a aprovação dos proje-tos mineiros no Edital. “A Rede sempre teve uma atitude proativa frente ao processo CERNE, bus-cando a disseminação das melhores práticas no con-texto estadual e a articu-lação com os parceiros”, diz.

“Quando tomei contato com as primeiras ideias

Gestores e consultores das incubadoras durante encontro para a discussão do Modelo CERNE

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Resultados do Edital em MinasMODALIDADE INCUBADORAS

Nucleadora

Tipo 1

CENTEV/UFV – ViçosaINCIT – ItajubáHABITAT – Belo HorizontePROINTEC – Santa Rita do Sapu-caíINATEL – Santa Rita do SapucaíINSOFT – Belo Horizonte

Nucleada

Tipo 2

UNITECNE – UberabaCIAEM – UberlândiaIEP – Patos de MinasORIGEM – Itabira INDETEC – São João Del ReyINOVA – Belo HorizonteINCULTEC – Ouro PretoCRITT – Juiz de Fora INC/FAI – Santa Rita do SapucaíINBATEC – LavrasINCET - Montes ClarosD. INCUBADORA – Belo Horizonte

do CERNE entendi, na-quele momento, que a metodologia seria um di-visor de águas para as incubadoras brasileiras. Com o apoio do SEBRAE Nacional, previsto para até 2015, as incubadoras tem agora uma oportuni-dade efetiva de atingirem a sua profissionalização. Deixam de ser, em sua

maioria, apenas condo-mínios de empresas para se tornarem alavancado-ras do desenvolvimento, por meio da Consolidação de Empreendimentos Ino-vadores e Competitivos Orientados para a trans-formação socioeconômi-ca do país”, afirma Daisy Mello, diretora da FUM-SOFT.

Adriana F. FariaDiretora Executiva - Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV)

A metodologia do CERNE veio para somar às práticas já estabele-cidas na IEBT que tem como foco o desenvolvi-mento de empresas de base tecnológica.

Os recursos obtidos pelo Edital do SEBRAE viabilizarão a implanta-ção efetiva de todas as práticas estabelecidas pelo CERNE, principal-mente no seu primeiro nível (CERNE 1). Consi-deramos o CERNE 1, cujo foco está nos empreendi-mentos, a etapa mais im-portante e mais complexa de toda a metodologia.

Neste sentido, os re-cursos do Edital apoiarão a IEBT/CENTEV na im-plantação, manutenção e melhoria de seus modelos gerenciais maximizando as suas potencialidades de modo que os servi-ços oferecidos possam ser ainda mais eficientes. Ainda, por meio do Edital será possível ampliar o nosso portfólio de treina-mento e assessorias às empresas, estabelecer novas relações de parce-rias, ampliar a prospec-ção de novos negócios e melhorar a qualidade de nossos sistemas de infor-mação e comunicação.

Ampliar o portfólio de treinamento e consultoria

Angélica Salles

Diretora da Biominas

Para a Biominas Brasil, o Edital SEBRAE/ANPROTEC é uma oportunidade, até o momento única, para apoiar e subsidiar as incubadoras de todo o país a se prepara-rem para a implementação e certificação no modelo CER-NE. Mais do que isso, é uma oportunidade para que as incubadoras reorganizem e aprimorem seus processos

internos, buscando uma ges-tão mais plena e profissio-nal de sua atuação como instrumentos geradores de empreendimentos inovado-res e de sucesso.

No caso específico da HABITAT, permitirá que ela implemente as boas práti-cas de gestão já reunidas em seu manual, baseado no excelente trabalho de-senvolvido pelo grupo das incubadoras mineiras, li-derado pelas diretorias da RMI, passada e atual, com

o suporte da SECTES e SEBRAE Minas, incremen-tando, dessa forma, o seu modelo de gestão e o seu programa de incubação.

Além disso, o edital es-timula um trabalho de for-ma cooperada onde a HA-BITAT participa do arranjo com mais outras três im-portantes incubadoras mi-neiras (CRITT/UFJF, INO-VA/UFMG e INCULTEC/UFOP), grupo esse com-prometido e focado em atin-gir os objetivos do edital.

Apoio necessário para implementar o CERNE

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Projeto leva RMI para perto das associadasTrabalho de Aculturação já visitou incubadoras do Sul de Minas e do Triângulo Mineiro

A atual equipe gestora da Rede Mineira de Inovação (RMI) implantou projeto pio-neiro para buscar uma apro-ximação cada vez maior com

os membros da rede. O obje-tivo do “Trabalho de Acultura-ção com Associados”, como é denominado, é percorrer todo o Estado em visitas às incubadoras e parques cien-tíficos e tecnológicos. Desde sua criação, a equipe já vi-sitou seis incubadoras e um parque em duas regiões do

Estado: no Sul de Minas e no Triângulo Mineiro.

“A visita à IME proporcio-nou uma oportunidade ímpar para que pudéssemos apre-sentar nossas demandas e resultados, e também ajus-tou a participação da rede no Conselho Consultivo da incubadora”, diz Dani Xavier,

Gestores e associados da RMI durante a 2ª reunião anual, realizada nos dias 30 e 31 de julho, no Centro Tecnológico de

Desenvolvimento Regional de Viçosa

Equipe da RMI em visita às incubadoras CIAEM e PROINTEC

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A primeira visita da RMI aconteceu na região do Sul de Mi-nas, de 25 a 27 de abril, quando a equi-pe conheceu as in-cubadoras de Itajubá – INCIT (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itaju-bá) e de Santa Rita do Sapucaí – IME/PROINTEC, INCEVS (Incubadora de Em-presas do Vale do Sa-pucaí) e a incubadora do INATEL. Ainda em Itajubá, também vi-sitou o Parque Cien-tífico e Tecnológico (PCTI) do município.

A segunda ocorreu nos dias 26 e 27 de ju-nho, quando foram vi-sitadas a Incubadora de Tecnologia e Ne-gócios (UNITECNE), da Universidade de Uberaba, e o CIAEM, de Uberlândia.

“O nosso objetivo, ao criar o programa, foi conhecer a reali-dade de cada asso-ciado, levantar suas expectativas, neces-sidades e prioridades, buscando incremen-tar o relacionamento entre as Incubadoras e Parques Tecnológi-cos, o que fortalece a Rede e o movimento de incubação”, expli-ca a vice-presidente da RMI, Ana Cristina de Alvarenga Lage.

Conhecer a realidade de cada região

diretora do Programa Mu-nicipal de Incubação Avan-çada de Empresas de Base Tecnológica (PROINTEC), de Santa Rita do Sapucaí. “Gostaria de parabenizar os gestores da RMI pela inicia-tiva, pois, demonstrou o es-forço no sentido de buscar a sincronia necessária para as entidades”, completa. A IME (Incubadora Munici-pal de Empresas) integra o PROINTEC.

Para Marcos Costa e Sil-va, gerente do Centro de Incubação de Atividades

Empreendedoras (CIAEM) da Universidade Federal de Uberlândia, a visita da equi-pe da RMI “foi muito significa-tiva, tanto para a incubadora quanto para os incubados”. “Nosso Estado é grande e com características econô-micas e culturais diferentes entre as regiões, e essas visitas podem subsidiar no planejamento das ações futuras da RMI, podendo atender as necessidades básicas dos associados”, ressalta (confira outros de-poimentos na página 10)

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Geanete Dias M. BatistaGerente da INCIT

É louvável o projeto implan-tado pela atual gestão da RMI de buscar essa aproximação cada vez maior com as asso-ciadas. A proposta faz toda a diferença porque nos permi-te uma troca de experiências, saberes e práticas dentro da realidade em que estamos in-seridos. É uma presença trans-

formadora.Acredito que, ao visitar nos-

sa incubadora, a atual diretoria da RMI pode conhecer mais de perto o nosso dia a dia e o trabalho que realizamos, ver como é o nosso projeto de ges-tão, ter um contato direto com as empresas que fazem par-te do Programa de Incubação e, acima de tudo, pode sentir o imenso potencial e desafios que temos pela frente.

Para mim, o “Trabalho de Aculturação com Associados” é uma proposta que fortalece nossos laços e realça a neces-sária união que precisamos ter para construir um movimento cada vez mais forte e coeso. Espero que o trabalho cresça, dê frutos e juntos possamos desenvolver nossos projetos cada vez mais, frente ao Em-preendedorismo, Inovação e Tecnologia.

Presença transformadora

Ação que fortalece o movimento

Luiz Carlos DionísioGestor da Incubadora do Inatel

A iniciativa da RMI, de se executar visitas às In-cubadoras Associadas à Rede, é de extrema impor-tância para o movimento mineiro de incubação. A presença da Diretoria da RMI, através de visitas, demonstra o comprome-timento da Rede para maior aproximação com seus associados. Além disso, por meio dessas visitas, é possível que a RMI evidencie, por exem-plo, ações de sucesso que as incubadoras realizam,

bem como presenciar as suas fragilidades.

O resultado percebido durante a visita, em par-ticular na Incubadora do Inatel, foi a oportunida-de que tivemos de poder mostrar para a Diretoria da Rede as possibilidades de gerar ações estratégi-cas através de relevan-tes projetos. Além disso, através da persistência na captação de recursos com os parceiros, e na in-teração com as empresas graduadas, torna possível gerar benefícios e me-lhorias na Incubadora e, consequentemente, nas empresas incubadas.

Encontro no INATEL: Visita demonstra o comprometimento da Rede com seus associados

Raquel Resende

Coordenadora da UNITECNE

A visita dos diretores da Rede Mineira de Ino-vação foi muito importante para nós. Durante a reu-nião, realizada na sede administrativa da UNI-TECNE, foram relatadas as atividades atuais da incubadora, resultados e dificuldades enfrentadas. Também se discutiu a pos-sibilidade de a RMI apoiar seus associados na utili-zação de novos modelos de incubação virtual – que hoje é adotado pela UNI-TECNE e está em cons-trução.

Foram feitas explana-ções sobre projetos fu-turos da incubadora, e já estamos planejando a uti-lização de novos recursos com o apoio da Rede, que tem mostrado excelente gestão, com muita pro-ximidade e de muito fácil acesso à diretoria.

Esperamos que essa visita renda frutos, tanto para os associados como para a Rede Mineira de Inovação, que, a meu ver, é o mais importante órgão de apoio às incubadoras hoje em Minas Gerais.

A UNITECNE parabe-niza a atuação dos ges-tores Paulo e Ana que dispõem de seu tempo para a realização desse trabalho voluntário, pois sabemos que, na Rede Mineira de Inovação, o trabalho dos diretores é como uma “missão” que muito engrandece todo o movimento de incubação.

Trabalho que engradece a Rede

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SEBRAE: apoio às incubadorasMaria de Lourdes da SilvaGestora do Projeto de Incubadoras do SEBRAE Nacional

Athos Vinicius Valladares RibeiroAnalista Técnico do Projeto Incubadoras de Empresas SEBRAE Nacional

No atual contexto das mudanças ocorridas no ce-nário econômico e social no país, o SEBRAE pretende ser um efetivo agente de transformação da realidade brasileira, ajudando a insta-lar um ambiente favorável ao surgimento de pequenos ne-gócios sustentáveis além de gerar conhecimentos sobre esse relevante segmento do setor empresarial, contribuin-do, assim, para a construção de um Brasil mais justo.

O SEBRAE Nacional tem fomentado as incubadoras de empresas desde 1988, período em que teve início no Brasil as primeiras inicia-tivas político institucionais de criação de instrumentos vol-tadas à incubação de empre-endimentos. Este movimento também foi replicado pelos SEBRAE Estaduais que pos-suem programas locais de apoio às incubadoras de empresas. Esse apoio vem, principalmente, pela opera-ção de Editais. A caracterís-tica desses Editais variou de acordo com o momento do movimento de Incubadoras no Brasil. Podemos destacar Editais de incentivo à criação de incubadoras, ampliação do número de empresas in-cubadas, benefício de em-presas incubadas, capacita-ção da Incubadora e, hoje, a Implantação do Modelo CERNE.

Os resultados físicos e financeiros alcançados até o momento com o Edital de-monstram o acerto da deci-são estratégica de realizar um processo orientado com base no estabelecimento de um ciclo evolutivo de Editais

que permitam, em um hori-zonte de planejamento de cinco anos, alcançar o nível de maturidade do CERNE 4 em todas as Incubadoras do país. Aliás, nunca um Edital lançado pelo Sistema SEBRAE envolveu tantas Incubadoras de Empresas, Estados da Federação e sig-nificativo volume de recursos (veja tabela acima).

AçãO InéDITAAlém do ineditismo supra-

citado destacamos a inova-ção do Edital que estimulou a colaboração entre os pro-ponentes. Antes do presente, o conceito de Edital era, ine-gavelmente, atribuído à com-petição e ao “rankeamento” segundo mérito técnico. Que-bramos paradigma provando que a colaboração dinamiza o acesso ao conhecimen-to e às oportunidades bem como incentiva a melhoria contínua quando avaliamos o processo pela intensa troca de experiências geradas pela elaboração dos projetos de forma compartilhada.

Para o SEBRAE, espe-cialmente para a Unidade de Acesso à Inovação e Tec-nologia que faz a gestão do Projeto de Incubadoras de Empresas, o resultado do Edital foi expressivo. Além

de termos superado uma de nossas Metas de Equipe contribuímos para a amplia-ção interna da necessidade de buscarmos alternativa para que haja transversalida-de entre o tema Incubadoras de Empresas com projetos prioritários para a Unidade e o SEBRAE como são os casos dos Programas Na-cionais Sebraetec e Agentes Locais de Inovação. Ações para este fim já têm sido arti-culadas no âmbito da gestão dos Programas e do Projeto de Apoio às Incubadoras. Em outras palavras, estamos vivenciando o momento em que as Incubadoras de Em-presas são “a bola da vez”!

Ao SEBRAE, entregamos resultado extremamente re-levante. Embora historica-mente sejamos reconheci-dos como um dos parceiros essenciais ao sucesso do movimento de Incubadoras de Empresas no Brasil, há três anos não lançávamos um Edital de amplitude Na-cional. Além das grandes somas orçamentárias e al-cance das metas físicas previstas, o Edital CERNE é considerado, pelos técnicos do Sistema SEBRAE, como instrumento estratégico ao sucesso das Incubadoras de Empresas do Brasil.

Maria de Lourdes Silva diz que o CERNE é instrumento estratégico ao sucesso das incubadoras

RESULTADOS EDITAL CERnEAdesão: 152 Incubadoras de Empresas selecionadas - 44 como Nucleadoras e 108 como NucleadasCapilaridade: 20 Estados da Federação com projetos contemplados;Investimento (SEBRAE): R$ 24.694.163,00Contrapartidas (Entidades Proponentes): R$ 31.986.504,00

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Vista do INATEL, em Santa Rita do Sapucaí: incubadora é uma das quatro contempladas

Associados da RMI aprovados em Editais do CNPq

Seis incubadoras de empresas e dois parques tecnológicos foram aprova-dos em editais do Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnoló-gico (CNPq), uma agência do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Os con-templados receberão apoio financeiro para projetos de melhoria da infraestrutura de incubadoras e parques que abrigam empresas de base tecnológica. O objetivo, de acordo com o CNPq, é contri-buir para o esforço de desen-volvimento da ciência, tecno-logia e inovação do País.

Os dois parques contem-plados no Edital 08/2011 são: Parque Tecnológico de Viçosa (CENTEV/UFV) e

Parque Científico e Tecnoló-gico de Itajubá (PCTI), liga-do à Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

Já as incubadoras sele-cionadas pelo Edital 09/2011 são as seguintes: Incuba-dora de Empresas de Base Tecnológica (CENTEV/UFV); HABITAT – Biominas Brasil; Incubadora de Empresas e Projetos do Instituto Nacio-nal de Telecomunicações (INATEL); FUMSOFT – So-ciedade Mineira de Software; Incubadora Municipal de Em-presas – IME/PROINTEC; e INCIT (Incubadora de Em-presa de Base Tecnológica de Itajubá).

“Para a Incubadora Muni-cipal, que acabava de inau-gurar sua nova sede, esse

edital veio de encontro aos nossos objetivos, proporcio-nando uma melhoria signi-ficativa com a aquisição de equipamentos e material per-manente”, explica Dani Xa-vier diretora do PROINTEC. Para ela, um diferencial mui-to interessante também são as modalidades de bolsa do CNPq que permitem a con-tratação de profissional com vínculo empregatício: “isso permitiu que disponibilizás-semos de um bolsista com vasta experiência em gestão de pequenos negócios, para que, assim, os empreende-dores possam aproveitar de suas habilidades e seus ta-lentos na construção de seus negócios inovadores”, res-salta a diretora.

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