informativo o lojista n° 73 - jan/2015

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Nº 73 - Janeiro/2015 www.cdlbarreiras.com.br vejamais Artigo - Direito como expectativa. Por Ricardo Mena [pág. 11] Entrevista - Saiba a importância do planejamento e comece o ano com o pé direito. [pág. 9] SPC registra maior índice de recuperação de crédito no segundo semestre de 2014. [pág. 5] NUPEC avalia variação do preço da Cesta Básica em Barreiras nos últimos três anos [pág. 7] Quais são os seus planos para a sua empresa?

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Informativo produzido pela CDL de Barreiras (BA), com circulação regional. Seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

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Page 1: Informativo O Lojista N° 73 - jan/2015

Nº 73 - Janeiro/2015 www.cdlbarreiras.com.br

vejamais

Artigo - Direito como expectativa. Por Ricardo Mena [pág. 11]

Entrevista - Saiba a importância do planejamento e comece o ano com o pé direito. [pág. 9]

SPC registra maior índice de recuperação de crédito no segundo semestre de 2014. [pág. 5]

NUPEC avalia variação do preço da Cesta Básica em Barreiras nos últimos três anos [pág. 7]

Quais são os seus planos

para a sua empresa?

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2 - JAN/2015

Este informativo é produzido pela CDL de Barreiras (BA). Sua circulação é regional e seu conteúdo pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.

A publicação O Lojista abre espaço para você, leitor. Dê a sua opinião, crítica e sugestão sobre as nossas matérias. O que te agradou? O que poderíamos melhorar? Qual a sua dúvida? Queremos saber o que você tem a dizer para que o conteúdo do Informativo O Lojista esteja sempre alinhado com o que você quer ler. Existem diversos canais pelos quais podemos manter esse contato:

Sem dúvidas, a melhor maneira de iniciar o ano é traçando planos para desenvolver cada área de nossas vidas. E, para uma empresa, o planejamen-

to é essencial para que a administração seja eficaz e os negócios tenham um resultado positivo. E nós, como entidade CDL, já iniciamos 2015 pensando na melhor forma de atingir bons resultados no decorrer dessa tra-jetória.

Como é costume realizarmos reuniões com toda a co-missão de diretores voluntários da entidade, tivemos nos-sa primeira reunião do ano no dia 13 de janeiro. Na oca-sião, fizemos o planejamento anual da entidade, com base em sugestões do que poderia ser significativo para agregar as nossas ações. Nesse clima de planejamento, O Lojista convidou o empresário Ricardo Campos, que é Relações Públicas, pós-graduado em Adm de MKT e RH, para falar mais sobre esse assunto e dar dicas de como fazer um pla-nejamento anual de ações que irão conduzir os negócios de forma equilibrada, e fugir do marasmo da queda na eco-nomia.

O Lojista também traz nessa edição, destaques do sor-teio final da Campanha Natal que Conecta, realizado no dia 09 de janeiro na Praça Landulfo Alves. A avaliação da variação de preços da Cesta Básica de Barreiras, feita pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas da CDL Barreiras e uma reportagem exclusiva sobre as melhorias no trânsito de nossa cidade.

Com a chegada do Carnaval, O Lojista, reforça a impor-tância da festa para o comércio da cidade, em especial para o segmento de Turismo e Hotelaria, que nesse período tem uma procura considerável devido ao aumento de turistas na cidade. Mais uma vez, o Lojista conta com o artigo do professor de Direito e escritor, Ricardo Menna Barreto, que dessa vez trata sobre o tema “Direito como expectativa”.

Boa Leitura!

TRAÇANDO O FUTURO

CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE BARREIRAS - Diretoria Biênio 2014-2015 Presidente Rider Mendonça e Castro 1º Vice Presidente Carlos Henrique Souza Filho 2º Vice Presidente Humberto Carlos Fagundes R. Júnior 1º Secretário Fabio Petronilio Nogueira 2º Secretário Frederico Maximiniano Nobrega 1º Tesoureiro Ricardo Barbosa Campos 2º Tesoureiro Anny Souza Gomes Diretora Executiva Irineide Ribeiro Silva Figueiredo Diretor de Eventos Caroline Quele de Souza Santos Diretor de Produtos e Serviços Leandro Roberto Eckert Conselheiros Fiscais Célia Kumagai, Gil Arêas e Pedro Dourado M Junior Diretor Distrital FCDL Gill Arêas Machado

O LOJISTA - Coordenação Geral Irineide Ribeiro Edição de Arte Évelyn Knebel Jornalista Rosane Ferreira Revisão Ricardo Campos Publicidade [email protected] Impressão Gráfica Irmãos Ribeiro Tiragem 800 exemplares / DÚVIDAS, OPINIÕES E SUGESTÕES: Avenida Antônio Carlos Magalhães, 898 - Centro - Barreiras - BA CEP 47.800-000 --- www.cdlbarreiras.com.br --- DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA | VENDA PROIBIDA

JUCEB

SOS Cidadão

Assessoria Jurídica

Consulta ao SPC

Núcleo de Pesquisas do Comércio

Certificação Digital

Estágios Integrados do Brasil

(77) 3611-5395

[email protected]

twitter.com/cdlbarreiras facebook.com/cdlbarreiras

COMUNICADO

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ENTIDADE

13/Fev - 6ª Feira: Atendimento normal (08h às 12h - 14h às 18h)14/Fev - Sábado: Fechado16/Fev - 2ª Feira: Fechado17/Fev - 3ª Feira: Fechado18/Fev - 4ª Feira: 14h às 18h19/Fev - 5ª Feira em diante: Atendimento Normal

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JAN/2015 - 3

CENÁRIO

A festa mais aguardada pelos barreirenses acontecerá entre os dias 13 e 17 de fevereiro

Fevereiro, sinônimo de Carnaval

O carnaval é uma das festas po-pulares mais aguardadas pe-los brasileiros, que saem dos

quatro cantos do país em busca dos bailes tradicionais e trios elétricos. Em Barreiras não é diferente. A fes-ta popular mais importante da cida-de terá, em 2015, um gasto estimado em R$ 4 milhões. Turistas do Distrito Federal, Goiás e do Tocantins desem-barcam aqui no município em busca de diversão. O Carnaoeste acontece-rá entre 13 e 17 de fevereiro e o se-guimento hoteleiro já está preparado.

Durante o carnaval empresários dos ramos de hotelaria e alimentício são os que mais lucram e eles já se pre-

param para melhor atender os visi-tantes. “Nós aumentamos o nosso es-toque e trabalharemos com força total durante todos os dias da festa. É a épo-ca que mais lucramos”, revelou o ge-rente de restaurante, Nelson Santos.

Assuntos como receptivos aos tu-ristas, rede hoteleira e alimentação também fazem parte da pauta da Prefeitura, já que o Governador do Distrito Federal anunciou que não realizará a festa. “Esperamos con-tar com todos os blocos na avenida, sobretudo este ano, que não haverá carnaval em Brasília, fato que cer-tamente atrairá ainda mais turistas para a nossa festa”, disse o prefeito

Antônio Henrique.“Todos os anos eu vou para Barrei-

ras curtir o carnaval com um gru-po de amigos. Este ano já temos um grupo de cerca de 20 pessoas. Já fize-mos reservas em uma pousada perto do circuito e agora é só esperar para curtir a folia”, disse o estudante uni-versitário de Brasília, Bráulio César.

Com a divulgação oficial das atra-ções do Carnaoeste 2015, Barreiras deve ser invadida por milhares de turistas da região e de outros esta-dos. Sites de turismo já divulgam pa-cotes de até R$ 600 com passagem e hospedagem inclusos em capitais como Brasília, Goiânia e Palmas.

13 de Fevereiro Sexta-feiraAbertura com a tradicional entrega das chaves

da cidade pelo prefeito Antonio Henrique, ao

Rei Momo. Neste dia, o circuito principal, que

compreende as Avenidas Clériston Andrade, An-

tônio Carlos Magalhães e a BR 242, terá como

atração de abertura a Banda Luxúria.

14 de Fevereiro SábadoAraketu e Tonho Matéria

15 de Fevereiro DomingoThaeme e Thiago, e Banda Batukerê

16 de Fevereiro Segunda-feiraGrupo É o Tchan e Banda Lord City

17 de Fevereiro Terça-feiraEncerramento com a dupla sertaneja Fernando

e Sorocaba, e, mais uma vez, Banda Lord City.

Programação

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4 - JAN/2015

SPC

Dados do SPC indicam que 98,78% de barreirenses recuperaram o crédito no segundo semestre de 2014, somente 1,22% continuam negativados

Em Barreiras, SPC registra maior índice de recuperação de crédito no segundo semestre de 2014

Todo empresário sabe do cui-dado que se deve ter com o índice de inadimplência na

sua empresa. Graças ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ele pode desfrutar de mais segurança no que diz respeito ao controle de negativa-ção e quanto a recuperação de cré-ditos. Em Barreiras, podemos contar com esse serviço que trouxe grandes benefícios para lojistas registrados no sistema do SPC disponível na Câma-ra de Dirigentes Lojistas de Barreiras.

Dados levantados do sistema do SPC, em relação ao 2º semestre do ano anterior, mostraram um resul-tado positivo da recuperação de cré-ditos. De 35.270 negativações feitas, dentre elas 34.807 eram Pessoa Física e 463 Pessoa Jurídica, 34.838 tiveram seu crédito reestabelecido. Dessa for-ma 98,78% dos barreirenses recupe-raram o seu crédito e somente 1,22% continuaram negativados.

Quanto maior a empresa, mais complexa fica sua administração, pois aumenta o número de atividades, de recursos e consequentemente seus custos passam a ser maiores tam-bém. Nesse caso, a tendência de ha-ver inadimplência também é maior. Assim observado em uma loja do seg-mento de Eletrodoméstico em Barrei-ras, que no segundo semestre de 2014 teve o maior índice de negativações já registrado. Mas, ao final do semestre, o número de recuperação de crédito excedeu o de negativações.

De acordo com a chefe do setor SPC dessa lojas, Adelucia Sabrina Barbosa, por mês são feitas cerca de 1.300 negativações, mas, em seguida, os clientes procuram a loja para ten-tar um acordo, ou vão até a CDL para ver sua situação. Das negativações realizadas, 98% são canceladas, ou seja, conseguem seu credito de volta. Adelucia conta que antes de colocar

o nome do cliente no SPC, o setor de cobrança da loja avisa que pela fal-ta de efetuação do pagamento o seu nome será incluído no SPC.

“A alternativa mais eficaz que a loja poderá encontrar para se assegurar de que o saldo devedor será liquida-do, é sem dúvidas o SPC. Estar cadas-trado nesse sistema, é fundamental para que a loja não venha cair por inadimplência”, afirma Adelucia.

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JAN/2015 - 5

TRÂNSITO

Melhorias no trânsito de Barreiras reduzem acidentes em 7%

O ano de 2014 em Barreiras foi de grandes mudanças, princi-palmente no trânsito. A cidade

se tornou um enorme canteiro de obras que foram planejadas para dar mais flui-dez ao tráfego de veículos, e deu certo.

Ao longo da BR-242, que corta a cida-de, foram instalados novos semáforos e até a criação de novos cruzamos como o da Rua Ruy Barbosa que liga a Av. Be-nedita Silveira e Rua Anfilófio Lopes. Algumas ruas também sofreram mu-danças de sentido como a Barão de Co-tegipe, que agora é mão única.

As mudanças trouxeram mais tran-quilidade para os motoristas, princi-palmente nos horários de pico. Boa parte dessa calmaria foi em decor-rência da abertura do Anel Viário em 2014, que tirou a maioria dos ve-ículos pesados do centro da cidade. “A ideia é mesmo fazer um anel, até agora já conseguimos meia lua desse circulo, mas em breve quem vem de Brasília e Luís Eduardo, não vai pre-cisar entrar na cidade”, revelou o se-cretário de serviços públicos e trans-porte, João Muniz.

De acordo com o secretário, o tra-balho segue a pleno vapor para me-lhorar ainda mais as vias. A recupe-ração asfáltica continua sendo feita e a construção da rotatória na BR- 242, em frente a Senna Automóveis, já está em fase de conclusão.

Não é só na parte urbana da cidade que essas melhorias são vistas, alguns povoados da zona rural estão tendo as vias de acesso ampliadas, como é o caso da estrada que leva ao Mucambo.

Dados do Serviço Móvel de Ur-gência (SAMU) comprovam as me-lhorias no trânsito. Em 2013 foram registradas 637 ocorrências envol-vendo acidentes com bicicletas, car-ros, motos e atropelamentos. Já em 2014, quando a maioria das obras foi feita, o SAMU registrou 594 ocor-rências, uma diminuição de 7% em comparação ao ano anterior.

De acordo com a Polícia Militar da Bahia, a principal causa de acidentes no trânsito continua sendo a impru-

dência. Se os motoristas e, principal-mente, os motociclistas respeitas-sem mais as leis e não assumissem os veículos alcoolizados, essa redu-ção seria ainda maior.

Quando o assunto é trânsito, a Pre-feitura não tem o apoio de verbas es-taduais ou federais, tudo é feito com recursos próprios. “Nós temos uma verba limitada, porque ela vem do povo de Barreiras, mas o prefeito An-tonio Henrique sempre apóia nossos

planejamentos, pois acredita que vai melhorar a cidade”, acrescenta Muniz.

As obras não param por ai, com a conclusão da rotatória da BR-242, será construída uma outra na entra-da para a Vila Amorim. Os semáforos da Capitão Manoel Miranda, estão temporariamente sem funcionamen-to, porque as placas estão sendo res-tauradas e a fiação trocada. Os planos da Prefeitura são trocar esses apare-lhos por novos em breve.

Texto e foto: Gabriela Flores

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6 - JAN/2015

Nos últimos três anos a Cesta Básica de Barreiras teve um reajuste de 21%, enquanto que o salário mínimo teve um leve aumento de 16%

NUPEC avalia variação do preço da Cesta Básica em Barreiras nos últimos três anos

NUPEC

O Núcleo de Pesquisas Econô-micas da CDL (Nupec), di-vulgou análise sobre os re-

sultados da pesquisa do preço da Cesta Básica feita nos últimos três anos. Nesse período, foi observado um aumento de 21% no valor médio dos produtos que compõem a Cesta, hoje cotada em R$ 223, 59 em relação a R$ 185,36 de três anos atrás. Entre-tanto, nesse mesmo tempo, o Salário Mínimo teve um reajuste muito abai-xo do esperado, apenas 16%.

A Cesta Básica de Barreiras que é composta segundo dados do Dieese, por 13 itens, menos a batata, que não é culturalmente consumida no Nordeste, com custo equivalente a 28% do Salário Mínimo, atualmente em R$ 788,00.

No primeiro panorama, observa-mos que o valor da Cesta cotado em R$ 223, 59 teve aumento de 1,19% em relação ao mês anterior. Em rela-ção ao mesmo período de 1 ano atrás, teve um leve aumento de 1,02%, com relação a dois e três anos atrás (2013 e 2012) ocorreu um aumento de 0,22% e 17% respectivamente.

O segundo panorama avaliou a média do preço da cesta básica de janeiro a dezembro de 2014, em re-lação ao ano anterior. Neste período

foi observado um aumento de 3% no custo da cesta, que passou de 198,71 para 204,56 reais. Quando analisado o preço da cesta de 2012 em igual pe-ríodo o aumento foi de 11% e com-parado de 2014 em relação a 2011 teve um aumento de 17, 53%.

De acordo com o economista Er-nani Sabai, Coordenador do Nupec, caso o consumidor, realize uma pes-quisa de preço ele pode comprar sua cesta por até R$ 157,00 tendo uma economia de 41% sob o valor atu-al da cesta, e se ele sair comprando sem pesquisar, poderá gastar até R$ 324,00 com a mesma cesta de ali-mentos, ou seja, haverá uma dife-rença de 105% a mais do valor da cesta. Caso o consumidor não reali-ze uma consulta de preços nos su-permercados da região, ele pode gastar até o dobro do valor. O eco-nomista fala que o consumidor não deve se limitar a buscar somente produtos que tem a mesma marca, mas buscar outras alternativas.

“A pesquisa deverá observar não só a equivalência de preços em produtos iguais, mas outras marcas de produtos que de certa forma, tenham a mesma composição alimentar”, explica.

Entre os itens que mais afetaram

Fonte: Núcleo de Pesquisa da Comércio - NUPEC. Elaboração: MsC. Ernani E. Sabai

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Nos últimos três anos a Cesta Básica de Barreiras teve um reajuste de 21%, enquanto que o salário mínimo teve um leve aumento de 16%

NUPEC avalia variação do preço da Cesta Básica em Barreiras nos últimos três anos

o custo da Cesta Básica, o tomate foi o grande vilão, com aumento de 21,7%, a banana aumentou 17,6% e o óleo de soja que teve aumento de 11,5%. Para fugir dos preços altos o economista sugere que o consumi-dor procure alimentos substitutos os que tiveram um aumento significa-tivo. A exemplo do tomate que pode ser substituído por outro legume ou hortaliça que estiver mais em conta e que compense a composição alimen-tar dos produtos mais caros.

Durante esses três anos, o aumen-to de 21% da Cesta Básica pesou no bolso do assalariado, levando a uma perda em seu poder aquisitivo, já que nesse período o Salário Mínimo teve um reajuste de apenas 16%. O salário do comércio teve um reajus-te de 17%, no primeiro piso 16%. No setor agrícola o aumento foi 14,36%.

A dona de casa Daiane Santos, 32, conta que sentiu o peso no valor da cesta mensal, e que para driblar o aumento, faz mensalmente pesqui-sas em alguns supermercados que ela tem costume de comprar, ou substitui alguns alimentos.

“Não é fácil receber um salário mí-nimo de R$ 788,00 e ter gastos abusi-vos com alimentação. Então as vezes deixo de comprar alimentos que não são tão essenciais, para poder con-seguir comprar produtos suficientes para suprir o mês inteiro”, relata.

Embora todo o salário não seja consumido com a Cesta Básica, essa perda no poder aquisitivo do traba-lhador tem um impacto considerá-

¹ 1º Piso: Ofice boy. Auxiliar de limpeza, auxiliar de entrega e empacotador; ² Demais empregados; ³ Apenas o Mínimo atualizado.

Elaboração: Núcleo de Pesquisas da CDL Barreiras (NUPEC) -- Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

vel, pois ele estará gastando mais para se manter sem ter uma contra-partida em remuneração. Mas, ele não vai estar gastando somente com alimentação, existem outras despe-sas essenciais que entram no pla-nejamento mensal do trabalhador, como: vestuário, transporte, educa-ção, laser e saúde.

Analisando o preço da cesta bási-ca em relação ao salário mínimo R$ 788,00 hoje ela representa cerca de 28%. O ideal seria gastar 25% do sa-lário com alimentação, 5% com lazer e saúde, 12% com cuidados pessoais, 15% transporte e 5% vestuário. Então se ele está gastando 28% com a cesta ele terá que economizar em outras ne-cessidades de manutenção da família. Os 3% a mais pode ser reduzido com uma pesquisa de preço. Como já infor-mado, se o consumidor optar por pes-quisar nos supermercados da cidade ele pode garantir sua alimentação por até R$ 157,00, ou seja, 20% do salário mínimo. Dessa forma, será possível destinar a diferença de 8% para uma poupança, ou destinar este recurso para atender outras necessidades.

Uma análise comparativa entre o preço da cesta básica de Barrei-ras com a Cesta Básica de Salvador, apontou, que a cesta da Capital baia-na é cerca de 20% mais cara. Isto de-nota que o custo de vida no interior ainda é mais baixo com alimenta-ção. Tal fato pode acontecer devido o consumidor estar mais próximo do mercado fornecedor de alguns itens que compõe a cesta in natura.

Dica da nutricionista

A Nutricionista Mônica Amaral, explica que o toma-te é um fruto rico em Licopeno (carotenoide com alto poder an-tioxidante que tem destaque na prevenção do câncer de prós-tata), vitamina C, magnésio e potássio. Devido ao aumento exorbitante no preço do toma-te, a fruta virou artigo de luxo na mesa dos consumidores, fa-zendo com que seu consumo di-minua. Para não perder os be-nefícios trazidos pelo tomate é necessário procurar alimentos que o substitua.

“Os vegetais e frutas que têm a coloração entre o amarelo e vermelho trazem o mesmo tipo de carotenoide – o licopeno. Dentre os alimentos para subs-tituir o tomate, dá-se destaque: cenoura, abóbora, caqui, goia-ba, melancia, mamão, e a pi-tanga. Além de oferecerem o licopeno, são ricos em vitami-nas como C, E, complexo B; mi-nerais e fibras. Uma boa pedi-da é o suco das frutas citadas acima, que além de oferecer os nutrientes, ajudará a refrescar nessa época do ano de muito calor”, sugere.

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8 - JAN/2015

ENTREVISTA

Passada a temporada das vendas de final de ano, lojistas começam a se reorganizar para iniciar o ano com mais confiança. Para começar 2015 com o pé direito, é necessário que o empresário faça um panorama de suas principais conquistas já alcançadas e trabalhe em cima disso, a fim de conseguir um equilíbrio em seu negócio e em consequência, melho-

res resultados nas vendas. Nessa edição, O Lojista convidou o empresário, Ricardo campos, que é Relações Públicas, pós-graduado em Adm de MKT e RH, para falar mais sobre esse assunto e dar dicas de como fazer um planejamento anual de ações que irão conduzir os negócios de forma equi-librada, e fugir do marasmo da queda na economia.

Inicie o ano com planejamento

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JAN/2015 - 9

O Lojista: Após toda a euforia de vendas de final de ano e em segui-da as liquidações do estoque que so-brou, como o lojista deve se prepa-rar para encarar o ano de 2015 com mais confiança?

Ricardo Campos - Início de ano é tempo de recomeço. Com ener-gias renovadas é o momento de iniciar novas práticas, reforçar os acertos do ano anterior e ris-car da agenda as estratégias que não trouxeram os resultados es-perados. Ter, desde já, um pla-nejamento anual definido, que permita vislumbrar resultados e antever datas que exijam mais atenção e empenho durante o ano, certamente otimizam o tra-balho.

O Lojista: Começo de ano é um bom momento para se pensar so-bre o planejamento de uma em-presa?

R.C. - Entendo que o planeja-mento pode ser iniciado ainda no final do ano, já com previsão de ações a serem executadas no mês de janeiro. Contudo, é co-mum que se utilize os primeiros dias do ano, quando já se tem fe-chados todos os números do exer-cício anterior, para definição de metas e estratégias para o ano que se inicia.

O Lojista: O planejamento ideal

deve ser de curto, médio ou longo prazo?

R.C. - Penso o planejamento como um documento de ações abrangentes. Essa abrangência se apresenta justamente porque contempla um plano de ações de curto, médio e longo prazo.

O Lojista: Fazer uma análise de

como foi o desempenho dos anos anteriores pode ajudar no desenvol-vimento do planejamento?

R.C. - A análise dos resultados de anos anteriores tem importân-cia fundamental na elaboração do planejamento. Quanto maior o histórico, mais fácil será a iden-tificação de padrões de sazona-lidade e definição de ações para tratar as particularidades de cada período do ano.

O Lojista: É importante que a equipe tenha conhecimento do pla-nejamento anual da empresa, das metas a serem alcançadas e das mudanças que irão ocorrer durante esse processo, ou apenas quem es-tará à frente da empresa que deve-rá ter esse acesso?

R.C. - O planejamento tem foco estratégico e deve balizar as ati-vidades das empresas conforme a análise e deliberações dos ges-tores da empresa. Contudo, para sua execução é fundamental que

todos estejam envolvidos e com-prometidos com as metas defini-das. São as equipes táticas e ope-racionais que dão vida às ações previstas no planejamento.

O Lojista: Se manter informado sobre o mercado é importante para avaliar as tendências para o seu segmento, ou seguir o planejamento anual já é o bastante?

R.C. - Como disse, o planeja-mento é um documento abran-gente. Para que tenha resultados práticos positivos de curto, mé-dio e logo prazo, é preciso fazer um cruzamento de uma série de variáveis que influenciarão nos

resultados. Assim, tão importan-te quanto analisar os resultados históricos da empresa, é fazer um estudo de cenário, levando em conta as previsões regionais e nacionais para cada segmento e também para a economia de for-ma geral.

O Lojista: Como o lojista pode fa-zer para promover ofertas em um cenário econômico de elevação da taxa de juros e inflação persistente?

R.C. - É preciso analisar de que forma a conjuntura econômica afeta em cada segmento e quais efeitos causam na experiência de compra dos seus consumidores. De forma geral, as facilidades de parcelamento e financiamento vêm diminuindo cada vez mais. Dessa forma, buscar atrativos que ofereçam benefícios mais imedia-tos podem ser percebidos de for-ma positiva pelos clientes sem comprometer o fluxo de caixa das empresas.

O Lojista: Os lojistas devem estar preparados para esse número alto de feriados neste ano?

R.C. - Os feriados devem ser entendidos como um sinal de alerta na elaboração do plane-jamento anual. Definir estraté-gias para lidar com esses mo-mentos durante o ano fará toda a diferença para atingir as me-tas predefinidas.

O Lojista: Os feriados ajudam ou atrapalham os negócios?

R.C. - Analisado isoladamen-te, o feriado parece ser sinôni-mo de prejuízo ou, pelo menos, de diminuição de faturamento no exercício. Porém, se voltar-mos à questão do planejamen-to, podemos pensar os feria-dos estrategicamente a favor de nossos negócios. Alguns feriados são tradicionalmen-te utilizados como motes para campanhas que impulsionam significativamente os resulta-dos de vendas de vários dias, superando o faturamento da-quele dia em que o comercio é forçado a fechar as portas em decorrência do feriado.

“Tão importan-te quanto ana-

lisar os resulta-dos históricos da empresa, é fazer um estudo de ce-

nário, levando em conta as pre-visões regionais e nacionais para cada segmento e também para a

economia de for-ma geral”

Ricardo Campos

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10 - JAN/2015

ARTIGO

Por Ricardo Menna Barreto

DIREITO COMO EXPECTATIVA

O ano de 2015 recém começou. Ao longo des-se ano, discorreremos, mensalmente, na presente coluna, sobre temáticas jurídicas

diversas e bastante específicas – envolvendo Direi-to Empresarial, Direito do Consumidor, Direito Tri-butário, etc.

Contudo, para perpassar tão diferentes áreas do fenômeno jurídico, creio ser necessário es-tabelecermos uma compreen-são inicial do que é o “Direito”. Em outras palavras, precisamos constituir, para nossas futuras reflexões, uma espécie de “con-ceito” de Direito (o que, certa-mente, não é fácil).

Sempre pergunto aos meus alunos, logo no primeiro dia de aula, em Introdução ao Estudo do Direito, o que eles entendem por “Direito”. Geralmente, sur-gem respostas bastante apressa-das, como por exemplo, “Direito é Lei”. Isso é fruto de uma (falsa) impressão, muito difundida, de que o estudante de Direito se for-jará, ao longo do curso, como uma espécie de “estu-dioso de leis”. Não nego que estudará leis. E muitas... Mas o curso de Direito não se resume a isso!

O estudo das leis é apenas uma das múltiplas di-mensões que envolvem o curso de Direito. Tem-se, logo no início do curso, uma série de disciplinas introdutórias (chamadas propedêuticas), que auxi-liam o aluno no importante plano da argumenta-ção, interpretação e aplicação do direito. Além dis-so, tem-se todo um arcabouço teórico-conceitual, sociológico, político e econômico, oferecido por dis-ciplinas de outras áreas, igualmente importantes, como Sociologia, Economia, etc.

Pois, voltando a nossa proposta de estabelecimen-to de uma concepção do que venha a ser o “Direito”, gosto de observá-lo como uma “expectativa”, ideia proposta por Niklas Luhmann, renomado jurista e sociólogo alemão. Creio que, em seguida, ficará cla-ro como falarmos em expectativas nos leva muito além da mera ideia de “lei”.

Premissa inicial: vivemos em um mundo de ex-pectativas. Temos expectativas diversas sobre as-suntos variados; alguns, pessoais, outros, assuntos comuns a todos.

Por exemplo, posso ter a “expectativa” de que meu time de futebol seja, de fato, “Campeão de Tudo” (e torço mesmo para o Internacional). Contudo, essa expectativa não interessa ao Direito.

Por outro lado, posso ter a expectativa de que aquele saboroso leite condensado enlatado, utilizado para o pudim de leite do fim de semana, não venha “premiado” com uma barata (estou falando do inse-to mesmo). Essa expectativa, legítima, interessa ao Direito. Ora, leite condensado com “restos de bara-ta” não só parece algo bastante indigesto, como pode causar sérios problemas à saúde do consumidor.

“Premissa ini-cial: vivemos em um mundo de expectativas. Temos expecta-tivas diversas sobre assuntos variados; alguns, pessoais, outros, assuntos comuns a todos.”

Page 11: Informativo O Lojista N° 73 - jan/2015

JAN/2015 - 11

Ricardo Menna Barreto é professor universitário, doutorando, Mestre e

Graduado em Direito.

Ou seja, a primeira expectativa – quanto ao time de futebol – “inexiste” para o sistema jurídico: significa que se meu time perde ou ganha partidas e campeonatos, isso é um problema meu (também pode ser dos outros torcedores). Porém, ser sorteado com uma barata na lata de leite conden-sado é um problema que “perpassa” minha pessoa, podendo atingir o so-cial, ou seja, aquela coletividade que compra a referida marca de lei-te condensado. Casos envol-vendo insetos, vidros, plásticos e outras coisas perigosas e indi-gestas dentro de alimentos co-mercializados é algo mais co-mum do que imaginamos. Há farta jurisprudência (decisões judiciais reiteradas pelos tribu-nais) demonstrando o que aca-bo de afirmar. Não estou inven-tando nada. E percebam: tais decisões, tratam de expectati-vas legítimas, casos em que ge-ralmente o consumidor é inde-nizado, material e moralmente pelo dano causado.

Na perspectiva do nosso “con-ceito de Direito”, podemos, por-tanto, também falar em “frus-tração de expectativas”, quando algo assim, “negativo”, ocorre. Imagi-nem outra situação: você, amigo lei-tor, alegre, comprando, em uma re-venda autorizada, um automóvel zero km. Menos de uma semana após a compra, o veículo começa a apresen-tar problemas... Certamente as pri-meiras palavras que vem a cabeça em um caso como esse é: “ah, tenho di-reitos!”. De fato. Pois há expectativas legítimas em jogo. E não se trata de qualquer tipo de expectativa, mas de expectativas jurídicas, normativas.

Ao falarmos em expectativas nor-mativas, referimo-nos àquelas expec-tativas que, frustradas, mantêm-se. São “à prova de frustrações”. De modo mais simples e direto: diante de uma expectativa frustrada, o Direito não a põe de lado, pois esta é “resisten-te” às frustrações dos indivíduos. Isso porque é uma expectativa posta pelo Estado, compondo, com outras ex-pectativas, o que chamamos de “Or-denamento Jurídico”.

Lidar com “expectativas frustradas” é, portanto, em certa medida, tarefa de todo o jurista. Outra situação frus-trante: em uma lanchonete, um cida-dão compra um “x-burger” em cujo hambúrguer (carne) havia “pedaços de lâmpada fluorescente” (também não inventei: trata-se de caso ocorri-do em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, há poucos anos). Ao detectar o indigesto recheio, rapida-

mente o azarado consumidor procu-rou um advogado. Ora, o sujeito viu sua saúde ameaçada e foi, devidamen-te, “buscar seus direitos”. Estava (bas-tante!) “frustrado”, poderíamos dizer. E o Direito, de fato, o amparou, pois uma situação como essa é uma real ameaça à saúde e integridade dos in-divíduos. Em outras palavras, há ex-pectativas estabelecidas em nosso or-denamento jurídico que o garantem

a buscar a devida indenização, pois é dever do estabelecimento o cuidado na preparação dos alimentos.

Por outro lado, em meio à comple-xidade social (isto é, este excesso de expectativas) temos ainda o problema da contingência. Contingência é uma forma de explicar o inesperado, o que quer dizer que as possibilidades apon-tadas podem ser diferentes daquela esperadas (Luhmann, 1983). Aliás, o que é bem comum, pois ter expectati-vas frustradas, diferentes do que espe-ramos, faz parte da vida de qualquer indivíduo que viva em sociedade.

Pois é aí que aparece o papel fun-damental do Direito: ser uma espécie de “alívio das expectativas sociais”. O Direito seleciona expectativas que são comuns a uma dada sociedade, estru-turando-as, normativa e socialmente O que chamamos de “direito positivo” (direito posto pelo Estado) nada mais é do que uma “estrutura coerente de expectativas”, uma espécie de “orde-namento de expectativas”.

A vida em sociedade só é possí-vel no momento em que o Direito cumpra de modo eficaz sua função de alívio e estruturação de expecta-tivas sociais. Ao longo do curso, um estudante de Direito é, portanto, en-sinado a reconhecer, interpretar, ar-gumentar e aplicar tais expectativas, que ganham a forma de “normas jurí-dicas”. Pode até parecer simples, mas

diante de um excesso de “expectati-vas normativas” e de “casos difíceis”, a tarefa não é nada fácil. Isso implica em conhecer a fundo o ordenamento jurídico, a interpretá-lo e a conhecer, sobretudo, o social.

Finalmente, o conceito: o Direito é uma expectativa. Aí está um conceito (sociológico) possível. Todavia, esta-mos na presença de apenas “um con-ceito”, entre uma infinidade de teorias,

conceitos e sistemas de pensa-mento que os juristas constante-mente elaboram e discutem.

Analisando a vontade das par-tes, o Poder Judiciário fará valer (ou não), quando for acionado, as expectativas normativas. Mui-tas vezes pensamos ter “direitos”, mas nossa expectativa é apenas “ilusória”, o que significa que não encontra resguardo no entendi-mento (nas decisões) do judiciá-rio. Em casos envolvendo “dano moral”, por exemplo, é comum juízes recorrerem a argumentos do tipo “no caso em tela não se configura o dano moral, tratando--se de um mero dissabor”. É desse modo que juízes, cotidianamen-te, não reconhecem expectativas de indivíduos que se entendem

lesados. Obviamente, não cabem argu-mentos como esse em casos de “barata em lata de leite condensado” ou de “ca-cos de vidro no hambúrguer”, tendo a parte lesada direito à devida reparação.

Procurei delinear (embora de modo breve e relativamente simplificado) uma concepção “científica” de Direi-to. Entretanto, acredito que o Direito é mais que mera “Ciência”: Direito é vida. E vida é emoção. Silencio-me, assim, diante das sábias palavras do “Poeta dos Poetas” sobre a “ciência”:

“A ciência, a ciência, a ciência...Ah, como tudo é nulo e vão!A pobreza da inteligênciaAnte a riqueza da emoção!

Aquela mulher que trabalhaComo uma santa em sacrifício,Com quanto esforço dado ralha!Contra o pensar, que é o meu vício!

A ciência! Como é pobre e nada!Rico é o que alma dá e tem.

Fernando Pessoa (04/10/1934). Em Obra Poética VII. Poesias Inéditas & Po-emas Dramáticos (Porto Alegre: L&PM, 2014, p. 166.

“De modo mais simples e di-reto: diante de uma expecta-

tiva frustrada, o Direito não a põe de lado, pois esta é “resis-tente” às frustrações dos indi-víduos. Isso porque é uma ex-pectativa posta pelo Estado, compondo, com outras ex-

pectativas, o que chamamos de “Ordenamento Jurídico”. ”

Page 12: Informativo O Lojista N° 73 - jan/2015

12 - JAN/2015

CDL EM PAUTA

Comércio inicia queima de estoque após período de festas de final de ano em Barreiras

Em Barreiras comerciantes já estão liqui-

dando o estoque que sobrou da temporada de

final de ano. As lojas de departamentos, con-

fecções e calçados são as que mais oferecem

descontos. A diminuição nos preços se tornou

notória inclusive para quem voltou a fazer

suas compras mensais nos supermercados.

Para o subgerente de uma loja de departa-

mentos da cidade, Gilberto Santos, as vendas

de final de ano superaram a margem dos

resultados esperados em 13%, mas sobraram

muitos produtos no estoque. Com o objetivo

de continuar no clima acelerado de vendas,

a loja colocou um dos setores em liquidação.

Agora, a ideia é que todos os departamentos

entrem em promoção. A expectativa de ven-

das com a queima do estoque é de 40% em

todos os setores.

CDL Barreiras realiza sorteio final da campanha Natal que Conecta

Foi realizado no dia 09 de janeiro, na

Praça Landulfo Alves, o sorteio final da Cam-

panha que deixou todo mundo conectado, a

Natal que conecta. Promovida pela Câmara

de Dirigentes Lojistas de Barreiras, a campa-

nha trouxe grandes premiações de tirar o fô-

lego dos barreirenses. Foram sorteados três

carros Renault Clio e uma Moto Honda 0Km.

Antes de conhecer os ganhadores dos

prêmios principais, foi feita uma ação

valendo brindes para quem estava presente

no local, com perguntas sobre a campanha,

curiosidades do Natal e sobre a entidade.

Na sequência, o sorteio foi realizado. Para

averiguar se os cupons estavam preen-

chidos corretamente, a CDL convidou o

advogado Geraldo Nunes.

O primeiro prêmio de uma Moto Honda

0km, saiu para Thiago Cardoso, ele fez a com-

pra na loja Carinhosa. Os próximos cupons

concorriam a três carros Renault Clio 0km,

estes que foram sorteados para Adenita San-

tos Silva, de Formosa do Rio Preto, que fez a

compra na loja A Magnifica; Eva Barbosa dos

Santos, que realizou suas compras na loja A

Econômica Tecidos e Luciana Sousa Medei-

ros que comprou no Costa Azul.

A campanha de Natal 2014 da CDL

Barreiras teve o apoio da Concessionária Via

Nissan, e das lojas Carinhosa, Lojas Aliança,

Mib Calçados, Milícia Modas, O Boticário,

Vitória Calçados, A Econômica Tecidos, Alba-

troz, Arezzi, Armazém Paraíba, Barreiras In-

formática, Buritis Presentes, L & L Enxovais,

Fermacom, Bruna Semijóias, Milícia Modas,

O Bouticão, Macsoldas, Mahogany, Pés e Cia,

Pele de Seda, Sapataria Avenida, Tropical

Calçados, Real Calçados e Passarela.

As vendas de produtos típicos da ceia de

Natal também entraram em liquidação em al-

guns supermercados de Barreiras. De acordo

com o gerente de vendas de um supermerca-

dos da cidade, Fernando Vasconcelos, apesar

de haver uma desaceleração do faturamento

do setor, com uma fraca atividade econômica,

as vendas estiveram dentro da expectativa

esperada, e os produtos que sobraram, entra-

ram em promoção. Ele afirma que a maioria

do estoque excedente já foi liquidada.

A dona de casa, Domingas Ferreira, 59,

voltou a fazer suas compras mensais, após o

período natalino e conta que percebeu uma

diferença de preço em vários produtos do

supermercado. “Quando fiz minhas compras

para a ceia de Natal e Ano Novo, tinha pro-

dutos que estavam com um valor muito alto.

Hoje, voltei a fazer compras e percebi a queda

dos preços”, relata.