informativo hsc nº 9

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Informativo Campanha orienta para o descarte de resíduos Horários de visita dão mais qualidade e segurança aos atendimentos Pág. 9 Pág. 3 Janeiro/Março de 2013 - edição nº 9 Programas de capacitação Hospital cria incubadora para novos funcionários da área assistencial e expande o trabalho voltado aos gestores da instituição Págs. 6 e 7

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Edição Nº 9 do Informativo HSC - Janeiro/Março de 2013.

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Page 1: Informativo HSC Nº 9

Informativo

Campanha orienta para o descarte de resíduos

Horários de visita dão mais qualidade e segurança

aos atendimentosPág.

9

Pág.

3

Janeiro/Março de 2013 - edição nº 9

Programas de capacitaçãoHospital cria incubadora para novos funcionários da área assistencial e expande o trabalho voltado aos gestores da instituição

Págs. 6 e 7

Page 2: Informativo HSC Nº 9

ExpedienteO jornal Informativo HSC é uma publicação do Hospital Santa Cruz Rua Fernando Abott, 174, CEP 96810-072Santa Cruz do Sul - Telefone (51) 3713-7410. E-mail: [email protected] site: www.hospitalstacruz.com.br Comitê editorialLéo Kraether Neto (diretor-geral), Daniel Vittielo Wink (diretor do corpo clínico), Egardo Orlando Kuentzer (diretor administrativo), Leandro Bizarro Müller (diretor técnico), Fernando Wegner (gerente assistencial), Neijan Ercolani Konzen (gerente de hotelaria e serviços) , Eliane Cauduro (gerente de controladoria) e Marcelo Carneiro (diretor acadêmico)CoordenaçãoAssessoria de Comunicação do HSC - Luciano Pereira, MTb 9234; e Case

Editorial

pág. 02 EDITORIAL

Salas de estudo sãoinauguradas no HSC

O Hospital Santa Cruz (HSC) inaugurou, no dia 6 de março, o conjunto de sete salas de estudo destinadas ao curso de Enfermagem da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). O espaço fica localizado acima da nova Ala São Francisco, no último piso, e conta também com salas de estudo para os cursos de Medicina e Fisioterapia.

A área dirigida aos estudantes da área da saúde da Unisc foi apresentada pela direção do hospital a professores e alunos do curso de Enfermagem. Estavam presentes o diretor-geral do HSC, Leo Kraether Neto; o gerente assistencial Fernando Wegner; a gerente de Hotelaria e Serviços, Neijan Konzen; e o professor-coordenador do curso de graduação em Enferma-gem da Unisc, Ari Nunes Assunção, entre outros professores.

Cerca de 600 alunos dos cursos da área da saúde da Unisc fazem estágio no HSC. Com o credenciamento como Hospital de Ensino, em 2012, esse número vem aumentando. Como Hospital de Ensino, a instituição pode praticar atividades curriculares na área da saúde, associando o ensino à pres-tação de serviço. Desta forma, além de oferecer assistência à população, a casa de saúde inclui projetos de ensino nos níveis de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa.

Marketing - Jacson Miguel Stülp - MTb 9296Redação: Luciano Pereira, Juliana Spilimbergo (estagiária curricular do curso de Jornalismo da Unisc)Apoio: Rafael Dutra (estagiário) e Luiza Winkelmann (Programa Jovem Aprendiz/Senac).Revisão: Adriana MellosProjeto gráfico e comercialização: Case Marketing - 3056-2840, 8164-0019 - [email protected] Circulação: 2 mil exemplares

Informativo Informativo

Considera-se que o primeiro programa oficial de residência mé-dica foi criado no Hospital Johns Hopkins, nos EUA, pelo cirurgião William Halsted, um modelo em que o médico literalmente morava no hospital e passava por um treinamento que durava cerca de nove anos. No Brasil, a residência médica iniciou-se no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em 1945, a fim de treinar ortopedistas. Somente em 1977, com a criação da Comissão Nacional de Residência Médica, houve uma verdadeira regulamentação e adequada fiscalização dos programas de residência no país.

A residência médica de hoje é uma pós-graduação oferecida aos médicos já formados, considerada o “padrão ouro” para a formação de médicos especialistas. O médico-residente é um profissional em atividade que recebe supervisão e treinamento enquanto presta a assistência aos pacientes, tem direito a uma remuneração mensal, férias remuneradas e carga horária definida. Todas as condutas médicas durante a residência são tomadas com base no que se tem de mais atual na literatura médica mun-dial, o que exige investimento adequado na saúde e resulta nos melhores resultados em termos de diagnóstico e terapêutica oferecidos aos pacientes.

O Hospital Santa Cruz possui cinco programas de residência médica nas áreas consideradas básicas para a especialização na medicina (clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina de família e comunidade). Alguns dos médicos--residentes egressos da nossa instituição foram aprovados para seguir sua especialização em programas bastante concorridos em instituições tradicionais de Porto Alegre e até mesmo fora do Estado do Rio Grande do Sul.

A Unisc/HSC não tem apenas o objetivo de formar bons pro-fissionais na área da saúde. Também busca a especialização profissional e a qualificação da assistência em saúde em Santa Cruz do Sul e região.

Leandro Bizarro MüllerDiretor técnico

HOSPITAL pág. 03

HSC estabelece horários para visitaNo dia 1º de março entrou em vigor a adequação do horário de

visitas no Hospital Santa Cruz (HSC). O objetivo, segundo a direção da casa de saúde, é proporcionar à equipe multidisciplinar uma assistência mais direcionada aos pacientes, melhorar a qualidade e eficácia da atenção dispensada aos usuários e manter um am-biente mais tranquilo e apropriado para a sua recuperação, visando o bem-estar e a segurança destes.

Nas unidades de internação abertas, que englobam a Maternidade, a Pediatria e as alas Santo Antônio, Santa Clara e São Francisco, os novos horários de visitas são das 11h30min às 12h30min e das 17h às 18h30min, com direito a um acompanhante 24 horas e dois visitantes concomitantes. A troca de acompanhante ocorre das 7h às 8h, das 18h às 19h e das 21h30min às 22h30min.

Os horários de visita nas unidades de internação fechadas são distintos. Na UTI Adulto, continua sendo das 11h30min às 12h, das 17h às 17h30min e das 22h às 22h30min, com direito a três visitantes. Na UTI Pediátrica, o horário é das 17h às 17h30min, com direito a duas visitas. Mãe e pai são liberados 24 horas, exceto na passagem de plantão. Na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), as visitas podem ser feitas das 17h às 17h30min e das 22h às 22h30min, com direito a duas visitas por horário, também com

Visitação de gestantes tem novos horários Para garantir a tranquilidade das futuras mamães na hora do

parto, o Hospital Santa Cruz (HSC) oferece, todos os meses, visitas guiadas voltadas a gestantes. O objetivo é orientar e familiarizar a paciente com o ambiente hospitalar e com a equipe de enfermagem. Desde janeiro, a visitação ocorre em novo formato, sendo possível realizá-la em dois dias do mês e com duas opções de horário. A gestante pode optar por um dos horários: às 14h ou às 19h30min.

Na visita guiada por enfermeiras do Centro Obstétrico e da Ma-

acesso liberado 24 horas para mãe e pai.Nas salas de espera, são permitidos cinco acompanhantes

no Centro Obstétrico (pai, avós ou irmãos, etc.) e dois no Centro Cirúrgico. Na sala de espera da UTI Adulto são permitidos dois acompanhantes por paciente.

ternidade, gestantes e acompanhantes fazem o roteiro que será percorrido no dia do nascimento do bebê e conhecem a estrutura dos quartos e salas de parto. Além disso, as pacientes recebem uma pasta com dicas sobre aleitamento materno, além de uma lista de itens importantes para mãe e criança antes e depois do parto.

As visitas podem ser agendadas com a Assessoria de Comuni-cação pelo telefone (51) 3713-7410.

Page 3: Informativo HSC Nº 9

pág. 04 SERVIÇOS

Tecnologia de ponta a serviço da vidaO setor de Hemodinâmica do Centro de Diagnóstico e

Intervenção por Imagem (CDII) é referência e sinônimo de respeito quando se fala em problemas cardíacos, ne-frológicos e vasculares. Desde 2009, o CDII disponibiliza um setor onde podem ser detectadas e tratadas várias doenças dos sistemas cardiovascular e neurovascular: o Centro de Terapia Endovascular Hemodinâmica. Lá, os médicos usam cateteres sob orientação de moder-nos equipamentos que captam a imagem a partir de um detector de plano digital.

Conforme o cardiologista Abdalla Juma Hamid, que atua no CDII, “a qualidade dos detalhes visualizados é fundamental para a avaliação médica na angiografia car-díaca, vascular cerebral, abdominal e periférica”. Esses métodos, segundo ele, por serem realizados com catete-res, são minimamente invasivos (sem corte). “Com isso, o paciente se recupera mais rapidamente, podendo, na maioria das vezes, ter alta no mesmo dia em que realizou o exame”, explica o médico.

Para proporcionar as melhores condições de trabalho aos médicos que atuam na Hemodinâmica e dar mais se-gurança e tranquilidade para o paciente, foram adquiridos equipamentos de última geração, como cardiodesfibrila-dores, marca-passos e uma máquina de cinefluoroscopia, importada da Alemanha. É nesse aparelho que são feitos os exames de alta complexidade cardiovascular.

Informativo Informativo

Tratamento de cardiopatiasHemodinâmica ou cardiologia intervencionista é um conjunto de

procedimentos médicos invasivos para o diagnóstico e tratamento de cardiopatias. Utiliza o cateterismo, prática que introduz finos cateteres na corrente circulatória, possibilitando, assim, diagnóstico, por introdução de contraste radiológico, de patologias isquêmicas e arritmias. Possibilita também tratar isquemias coronárias pela desobstrução mecânica do vaso (angioplastia), bem como introdução de aparatos (stent) que impeçam a reestenose e ablação de arritmias pela eletrofisiologia.

“Aqui no setor de Hemodinâmica é possível, hoje, uma pessoa com infarto agudo do miocárdio receber o tratamento diagnóstico e terapêutico logo na sua chegada ao hospital, sem necessidade de transferência para Porto Alegre, o que é muito mais prático e seguro para a manutenção da saúde e da vida do paciente”, explica Hamid. Quando o indivíduo tem algum resultado de exame alterado, que pode indicar um problema car-díaco, neurológico ou vascular, os médicos também costumam recorrer à Hemodinâmica do CDII para tirar suas dúvidas.

Os cardiologistas, nefrologistas, neurologistas e cirurgiões vasculares enviam, por mês, cerca de 159 pacientes ao CDII para que os profissionais da Hemodinâmica ajudem a diagnosticar e tratar as doenças. O setor funciona 24 horas por dia e atende pelo SUS, convênios e particulares.

Litotripsia externa por ondas de choque

Se você sofre com problemas de litíase (pedras nos rins), a nova tecnologia no tratamento de litíase renal está agora disponível no Centro de Diagnóstico e Intervenção por Imagem (CDII) do Hospital Santa Cruz. A importação do moderno equipamento de litotripsia extracorpórea foi rea-lizada por iniciativa dos urologistas Dario Carlos Hübner, Hans Dieter Wartchow, Milton Pokorny, Paulo Roberto Laste e Sandro Eduardo Laste, em parceria com o Hospital Santa Cruz.

“Esse equipamento da marca Siemens, vindo da Alemanha, foi um ganho sem precedentes para o tratamento de litíase renal nos pacientes dos vales do Rio Pardo e Taquari”, destaca Dario Hübner. “A estatística mundial mostra que a lito-tripsia extracorpórea é o método de escolha para o tratamento de calculose urinária em 70% dos casos, com sucesso em 85% desse total, sendo que somente 16% necessitam de retratamento.”

O urologista explica que a litotripsia extracorpórea é um procedimento terapêutico para o tratamento da litíase urinária, podendo ser empregado como alternativa à cirurgia ou de forma complementar a esta. É a primeira opção apresentada aos pacien-tes portadores de cálculo nos rins e no ureter, por proporcionar mais conforto e amenizar a dor sem a necessidade de fazer anestesia geral.

A litotripsia extracorpórea é um procedimento terapêutico não invasivo com baixo índice de complicações, pela capacidade desintegradora sobre o cálculo urinário. A intensidade acústica da onda de choque penetra no corpo sem danificar os tecidos e quebra o cálculo de tal modo que este pode ser eliminado espontaneamente pela urina.

Textos e foto: Rogério Anton/Revista Dr. Saúde

PESQUISA pág 05

Profissionais do Hospital Santa Cruz (HSC) e professores da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) lançaram, em dezembro, o primeiro livro brasileiro sobre úlceras por pressão. Com 316 páginas, o trabalho multidisciplinar é fruto da dedicação e pesquisa de vários profissionais de diversas áreas e instituições que também contribuíram com capítulos, como fisioterapeutas, enfermeiras, médicos, psicólogos, nutricionistas e pedagogos, os quais discutem diferentes abordagens sobre o tema de modo prático e dinâmico, considerando os aspectos de cada área. Em 2013, a obra já terá a sua segunda edição.

O livro Úlceras por Pressão: Uma Abordagem Multidiscipli-nar foi idealizado pela fisioterapeuta Miriam Viviane Baron, que há 15 anos trabalha como técnica em enfermagem no Hospital Santa Cruz. Ela é uma das organizadoras, ao lado dos pedagogos José Rogério Santana e Lia Macha-do Fiuza Fialho, da fisioterapeuta Cristine Brandenburg e do médico Marcelo Carneiro, que é diretor acadêmico e coordenador do Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar do HSC. Entre os coautores estão também as enfermeiras Aline Fischborn, Fernanda Gallisa, Janine Koepp e Veníria Cavalli, do Hospital Santa Cruz, além de estudantes, professores e outros profissionais graduados pela Unisc.

Atualmente, Miriam é aluna do Mestrado em Promoção da Saúde, tendo trabalhado em vários projetos de pesquisa na Unisc sobre o assunto. Segundo ela, a ideia do livro surgiu em consequência da inquietude com a dor e o sofrimento desses pacientes, além de jovens e idosos morrerem ou sofrerem amputação de membros em decorrência de complicações das úlceras por pressão. “Essas feridas são de difícil cicatrização, por isso é relevante esclarecer de uma maneira educativa para que possamos preveni-las, evitando, assim, transtornos que podem levar à morte por septicemia”, explica.

A fisioterapeuta conta que, desde o início de suas ativi-dades no HSC, cuidava de pacientes clínicos e cirúrgicos

Pesquisadores do HSC e Unisclançam livro inédito no Brasil

portadores de feridas crônicas de diferentes etiologias, como as úlceras por pressão. Atenta à evolução da cicatrização dessas feridas, percebia, em muitos ca-sos, que elas não cicatrizavam com o tratamento tópico utilizado. “Alguns pacientes, por alguma restrição ao leito, acabavam por desenvolver úlceras por pressão de grau IV, rapidamente desen-volvendo a septicemia, já que a ferida é um foco para a entrada de micro-organismos patogênicos”, acrescenta.

Os resultados dos estudos foram apresentados em diversas jornadas de instituições de Ensino Superior e publicados em anais, revistas e jornais. Em todas as universidades visitadas foram realizadas pesquisas nas bibliotecas em busca de mais informações sobre o tratamento de feridas crônicas. Durante os três anos de estudos bibliográficos, Miriam percebeu a escassez de livros no Brasil sobre o tema. “Utilizaram-se protocolos europeus, já que aqui existem poucas pesquisas nessa área”, conta.

Com base nisso, se percebeu a necessidade de estabelecer protocolos no Brasil para o seu tratamento e prevenção. E o primeiro passo para esse processo foi a publicação do livro. “A Organização Mundial de Saúde define a úlcera por pressão como medidora da qualidade dos cuidados de saúde prestados em uma instituição de saúde, passível de processo judicial quando esta se desenvolve”, justifica Miriam. “Pouco se fazia pelo paciente e sua ferida, pois o conhecimento sobre a temática permanecia superficial, levando, por vezes, à prescrição e utilização errônea de produtos”, além de que há informações desencontradas nas referências bibliográficas, e a prática deve ser baseada em evidências. Em se tratando de úlceras por pressão, o melhor tratamento é a prevenção.

Page 4: Informativo HSC Nº 9

HSC promove desenvolvimento para novos funcionários

pág. 06 MANCHETE MANCHETE pág. 07

Com o objetivo de desenvolver os profissionais da Enfermagem, o Hospital Santa Cruz (HSC) implantou, no mês de abril, o Projeto Bem-Vindo HSC. A atividade, voltada para enfermeiros e técnicos de enfermagem recém-contratados pela instituição, visa qualificar ainda mais o serviço prestado pelos profissionais à comunidade. O programa foca novos talentos para agregar valor ao corpo técnico do hospital.

O projeto, desenvolvido pela gerência assis-tencial e pelas coordenações de enfermagem, é composto de duas etapas. A primeira ocorre após a integração promovida pelo Setor de Recursos Humanos e tem caráter teórico. São três dias de palestras, com carga horária total de 16 horas, quando são trabalhados assuntos essenciais para o correto andamento do serviço da equipe de enfermagem. Entre os temas abordados estão regimentos, normatizações, postura profissional, protocolos-padrão operacionais, revisão patológica com questões sobre sinais, sintomas e cuidados, funcionamento das rotinas e segurança do paciente.

Na segunda etapa, denominada incubadora, os novos funcionários passam a desenvolver atividades práticas. São 14 dias, totalizando uma carga horária de 84 horas. Durante esse período, o funcionário é acompanhado e auxiliado por

Luciano Pereira e Juliana Spilimbergo

um padrinho da mesma categoria profissional. Essa pessoa irá apresentar e orientar as rotinas específicas da unidade e a forma de trabalho da equipe, estimulando a integração com os colegas.

No final do processo é realizada uma avaliação geral das duas etapas do projeto e sobre a adaptação do novo profissional na instituição. Se aprovado, o funcionário estará apto a iniciar os trabalhos no setor-destino. Caso o resultado não seja satisfatório, o incubado permanece no programa o tempo necessário para prestar o atendimento com segurança e qualidade.

A demanda das atividades do projeto será mensal, conforme fluxo de contratações. Atualmente, existem perspectivas de expandir o trabalho para um processo de reciclagem, atingindo os funcionários já atuantes que identifiquem necessidade de atualização.

Informativo Informativo

HSC aposta nacapacitação de gestores

Cerca de 80 gestores do Hospital Santa Cruz (HSC) se reúnem todos os meses para discutir, compreender e aprimorar ainda mais a função que exercem dentro da instituição. A capacitação, promovida por uma equipe do Setor de Recursos Humanos (RH)/Desenvolvimento Humano, tem como foco a gestão de pessoas. O objetivo, segundo a coordenadora de RH, Fernanda Haas, é qua-lificar o processo dando aos supervisores ferramentas de gestão com o intuito de promover melhorias na relação entre as pessoas.

Este ano, os encontros ocorrem nos turnos da manhã e tarde. O grupo será dividido para facilitar a execução das tarefas. Outra no-vidade é que os conteúdos vão ser repassados por profissionais da própria instituição. A intenção é valorizar o trabalho dos funcionários e atender às demandas solicitadas pelos gestores. Os assuntos colocados em pauta vão ser ministrados por três psicólogas que, além de palestras, irão promover a integração dos servidores.

Entre os assuntos abordados estão a postura do gestor no pro-cesso de seleção e desligamento dos funcionários, a administração do tempo, a comunicação entre diferentes gerações e o feedback prestado à equipe. Os temas abordados são fruto das dúvidas apontadas pelos supervisores ao setor de RH. “Como a maioria dos gestores é da área da saúde, nossa meta é instrumentalizar esses profissionais para que eles façam a gestão de suas equipes de forma eficaz, com sensibilidade e transparência”, afirma Fernanda.

Luciano Pereira

Rafael Dutra

Page 5: Informativo HSC Nº 9

pág 08 GERAL

Desde o dia 1º de março não é mais permitido o acesso de fotógrafos às salas de parto no Centro Obstétrico do Hospital Santa Cruz (HSC), como até então vinha ocorrendo. O objetivo, segundo a direção da casa de saúde, é adequar as normas e rotinas do Centro Obstétrico e a legislação pertinente. Agora, as fotos em sala de parto são realizadas pelo estúdio Junio C. Nunes e Cia. Ltda., contratado pelo Hospital Santa Cruz para prestar esse serviço nas dependências do Centro Obstétrico quando solicitado pela paciente.

“Com a adequação dessa medida pretendemos propor-cionar à equipe multidisciplinar um ambiente mais tranquilo e apropriado para o atendimento do binômio mãe e filho, por diminuir o fluxo de pessoas circulando dentro da unidade fechada, pensando sempre no bem-estar e segurança dos nossos clientes”, explica a gerente de Hotelaria e Serviços do HSC, Neijan Ercolani Konzen. Ela salienta que a restrição ocorre apenas no interior do Centro Obstétrico, sendo que nas demais dependências do hospital, como a Maternidade, é autorizado o livre acesso de outros estúdios e profissionais que atuam nesse segmento.

Acesso de fotógrafos em sala departo passa a ser restrito no HSC

Informativo Informativo

Conforme Neijan, todo serviço de saúde deve promover ambiente acolhedor e ações de humanização e atenção à saúde. A média no Hospital Santa Cruz é de quase 150 partos ao mês. Com isso, a entrada indiscriminada e o alto fluxo de pessoas nas salas de pré-parto, parto e pós-parto podem interferir ou aumentar os riscos durante o atendimen-to. “Nossa finalidade é minimizar ainda mais tais riscos por meio de normas de conduta que ofereçam maior controle de segurança”, comenta a gerente.

A cobertura fotográfica dos partos e recém-nascidos no interior do Centro Obstétrico ocorre mediante solicitação do paciente. Os profissionais do estúdio estão disponíveis 24 horas para a realização do serviço no HSC. Além da co-bertura fotográfica, que deve ser requerida pelos pacientes, todos os bebês nascidos no Hospital Santa Cruz recebem de presente uma lembrança que inclui uma foto com os dados do recém-nascido, ímã de geladeira e chaveiro com fotos do bebê.

NOVIDADE pág. 09

O Hospital Santa Cruz (HSC) está realizando, desde janeiro, a Campanha de Segregação de Resíduos, que integra o Programa de Geren-ciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde. A iniciativa faz parte de um processo de melhoria contínua adotado pela instituição visando a padronização das formas de gerenciamento. O trabalho é desenvolvido pela Comissão Interna de Meio Ambiente, que há dez anos atua no hospital.

Conforme o engenheiro ambiental do HSC, Fabrício Weiss, o objetivo da campanha é cons-cientizar funcionários, médicos, acadêmicos, bolsistas e estagiários da casa de saúde, por meio de capacitações, sobre o descarte correto dos resíduos gerados dentro da instituição. “O principal ponto trabalhado nesta campanha é a mudança no descarte das bolsas de soro e equipo não contaminados, is quais antes eram descartados nos sacos plásticos de cor azul (recicláveis) e agora devem ser descartados nos sacos plásticos de cor amarela, criados es-pecificamente para esse fim e que são enviados diretamente para a cooperativa”, explica Weiss.

Desde 2012, o resíduo reciclável do HSC é doa-do para a Cooperativa de Catadores de Material Reciclado de Santa Cruz do Sul (Coomcat). O hospital conta com quatro funcionários dedicados exclusivamente à coleta dos resíduos, além da equipe de higienização da instituição. O trabalho, segundo Weiss, permite também reduzir custos, o impacto ambiental e o risco de acidentes, de

HSC adota mudanças no descarte de resíduos

infecções e de vetores (moscas, baratas, ratos, etc.).“Os benefícios se expandem também ao dia a dia das pessoas en-

volvidas”, acrescenta o engenheiro. “A consciência ambiental evita, inclusive, o uso de materiais de forma indiscriminada, proporcionando maior economia doméstica aos funcionários”, exemplifica.

As capacitações dos funcionários estarão sendo realizadas pela equipe do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) do HSC, que visitará os locais de trabalho orientando os fun-cionários. “Estaremos utilizando todas as formas de comunicação para orientar sobre as alterações no descarte, reforçando especialmente a questão das bolsas de soro, que passarão a ter um recipiente espe-cífico”, salienta a enfermeira do trabalho Ana Elizabeth Kautzmann.

Destinação dos resíduos sólidos gerados no HSC:Resíduos sépticos: Ambientuus Tecnologia AmbientalResíduos químicos: EconorthResíduos recicláveis: Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis - CoomcatRejeito: Conesul Soluções AmbientaisResíduos da construção civil: Areial SpigelLâmpadas fluorescentes: Brasil Recicle

Luxiano Pereira

Page 6: Informativo HSC Nº 9

HSC adota mudança para o programa Nota Fiscal Gaúcha

A forma de cadastro do programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) mudou, e agora, para os consumidores contribuírem com o Hospital Santa Cruz (HSC), basta alguns cliques. Desde outubro, os clientes devem indicar o nome da entidade social que irá receber os recursos por meio do site da Secretaria da Fazenda (www.nfg.sefaz.rs.gov.br). O cidadão pode apontar até quatro instituições para ganhar o benefício.

Lançado em agosto do ano passado, o programa do governo do Estado tem o objetivo de estimular os con-sumidores a solicitar notas fiscais em suas compras. A meta é aumentar a arrecadação de ICMS em R$ 100 milhões no período de um ano. Para participar basta fazer o cadastro no site e solicitar a inclusão do CPF no documento fiscal na hora da compra nos estabelecimen-tos credenciados. Por meio da inscrição, os cidadãos concorrem a prêmios de até R$ 1 milhão, as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas por repasses, e as empresas participantes reforçam a responsabilidade social com o Estado.

pág. 10 COMUNIDADE EM FOCO

Simulação de incêndio mobiliza Brigada de Emergência do HSC

A simulação de um princípio de incêndio na ala pediátrica deu início a um treinamento no Hospital Santa Cruz (HSC) no dia 12 de março. O objetivo era testar a capacidade da Brigada de Emergência, coordena-da pelo Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), em atuar na contenção desse tipo de acidente. A ação envol-veu voluntários e profissionais capacitados na prevenção e combate às chamas, além de primeiros socorros.

Por volta das 9h, uma sirene de emergência foi acionada, e um cami-nhão deslocado até o local do foco do incêndio. Uma escada Magirus foi usada para simular o acesso do Corpo de Bombeiros ao sexto andar. Brigadistas, pacientes e vítimas fictícias retrataram uma situação real para testar a forma de ação dos profissionais na hora do resgate.

Informativo Informativo

CDII/HSC completa 7 anos

Médicos e funcionários do Centro de Diagnóstico e Intervenção por Imagem (CDII) do Hospital Santa Cruz (HSC) realizaram, no dia 1º de março, uma confraternização para comemorar os sete anos de serviços prestados à comunidade. O CDII está localizado nas dependências do HSC e atende a todos os tipos de convênios, realizando cerca de nove mil exames mensais.

O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 8h às 12h, com plantão de urgência 24 horas. Mais informações sobre o CDiI podem ser obtidas por meio da Central de Agendamentos de Exames, telefone (51) 3713-7474, ou no site www.hospitalstacruz.com.br

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CORPO CLÍNICO pág.11

No contexto em que se insere o trabalho dos pediatras do Cor-po Clínico do HSC, com o propósito de atualização constante, foi realizado o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, uma atualização/educação continuada dos profissionais que atuam em sala de parto e na assistência neonatal. Ministrado pela instrutora-pediatra Dra. Fabiani W. Renner, além do aprimoramento no atendimento dos recém-nascidos, promoveu a integração entre os médicos pediatras presentes.

Segundo dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Pediatria, no Brasil nascem cerca de três milhões de crianças ao ano, dos quais, 98% em hospitais. Sabe-se que a maioria vem ao mundo com boa vitalidade, entretanto, manobras de reanimação podem ser neces-sárias de maneira inesperada, sendo essencial o conhecimento e a habilidade em reanimação neonatal para todos os profissionais que atendem o recém-nascido em sala de parto, mesmo quando se esperam pacientes hígidos, sem hipóxia ou asfixia ao nascer.

Deve-se lembrar que, em nosso país, em 2005 e 2006, uma média de 15 recém-nascidos morreram ao dia em decorrência de condições associadas à asfixia perinatal, sendo cinco deles a termo e sem má-formações congênitas. Ao nascimento, um em cada dez recém-nascidos (RN) necessita de ventilação com pressão positiva para iniciar e/ou manter movimentos respiratórios efetivos; um em cada cem neonatos precisa de intubação e/ou massagem cardía-ca; e um em cada mil requer intubação, massagem e medicações, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente.

A necessidade de procedimentos de reanimação é maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao nascer. Estima-se que no país, a cada ano, 300 mil crianças necessitam de ajuda para iniciar e manter a respiração ao nascer, e cerca de 25 mil prematuros de baixo peso precisam de assistência ventilatória na sala de parto.

As práticas da reanimação em sala de parto baseiam-se nas diretrizes publicadas pelo International Liaison Committee on Resuscitation (Ilcor), que inclui especialistas dos cinco continentes, com representantes brasileiros. Tais especialistas, após processo de revisão baseado nas melhores evidências científicas disponíveis, elaboram, a cada

Profa. Tatiana KurtzMédica pediatra/intensivista pediátrica, vice-diretora clínica do

Hospital Santa Cruz e coordenadora do Internato - Residência Médica em Pediatria

cinco anos, consen-sos sobre a ciência e recomendações terapêuticas refe-rentes a diversos aspectos da rea-nimação neonatal.

Considerando--se a frequência de RN que precisam de algum procedimento de reanimação e a rapidez com que tais manobras devem ser iniciadas, é fundamental que pelo menos um profissional capaz de iniciar de forma adequada a reanimação neonatal esteja presente em todo o parto. Quando se antecipa o nascimento de um concepto de alto risco, podem ser necessários dois a três profissionais treinados e capacitados a reanimar o RN de maneira rápida e efetiva. No caso do nascimento de gemelares, deve-se dispor de material e equipe próprios para cada criança.

Para a recepção do RN, devemos utilizar as precauções-padrão que compreendem a lavagem/higienização correta das mãos e o uso de luvas, aventais, máscaras ou proteção facial para evitar o contato do profissional com material biológico do paciente. Quanto ao boletim de Apgar, este não é utilizado para determinar o início da reanimação, nem as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aplicação permite avaliar a resposta do paciente às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. A reanimação ao nascimento é uma das oito intervenções estratégicas para diminuir a mortalidade infantil em nível mundial. Estima-se que o atendimento ao parto por profissionais de saúde habilitados possa reduzir em 20% a 30% as taxas de mortalidade neonatal, enquanto o emprego das técnicas de reanimação resulta em diminuição adicional de 5% a 20% nessas taxas, levando à subtração de até 45% das mortes neonatais por asfixia.

Atendimento em sala de parto

Page 7: Informativo HSC Nº 9

O secretário estadual da saúde, Ciro Simoni, visitou o Hospital Santa Cruz (HSC) no dia 7 de março. Na ocasião, a direção da casa de saúde apresentou os projetos referentes à re-forma e ampliação da UTI Adulto, que poderá disponibilizar mais dez leitos para Santa Cruz do Sul, e reforma e implantação da UTI Pediá-trica, dividindo a atual estrutura neopediátrica em duas unidades de terapia intensiva, sendo uma destinada aos recém-nascidos até 28 dias (UTI Neonatal), e outra direcionada a crianças de 0 a 12 anos (UTI Pediátrica).

A atual estrutura da UTI Neopediátrica tem oito leitos. Com o desmembramento, a UTI Neonatal teria dez leitos, e a UTI Pediátrica ficaria com oito. Além disso, a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) passaria de seis para dez leitos. No total, o HSC duplicaria de 24 para 48 leitos de UTIs e UCI. O valor estimado para as obras seria de R$ 5,8 milhões.

O secretário reforçou a importância dos projetos não só para a região, mas também para todo o Estado, e garantiu que a equipe irá analisar o projeto, que vem ao encontro das necessidades da área da saúde, em especial para a Alta Complexidade Cardiovascular, na qual o HSC tornou-se referência em 2012. “Há uma carência no Estado que precisa ser suprida”, avaliou.

Secretárioestadual visita HSCe conhece projetos da nova UTI

pág. 12

Informativo Informativo

Somando-se ao Hospital São Sebastião Mártir, de Venâncio Aires, seriam 34 novos leitos de UTI para a região.

O encontro foi realizado na sala de reuniões da instituição. A comitiva do secretário também foi convidada a conhecer as instalações do HSC. Também participaram do encontro, o secretário municipal da Saúde, Carlos Behm; o coorde-nador da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Paulo Gomes; o diretor-geral do HSC, Leo Kraether Neto; o diretor administrativo, Egardo Kuentzer; a gerente de Hotelaria e Serviços, Neijan Konzen; o diretor técnico Leandro Müller; e o vice-reitor da Unisc, representando o reitor e presidente da Apesc, Vilmar Thomé, entre outras autoridades e repre-sentantes do Hospital Santa Cruz.

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