informativo hsc nº 3

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Informativo HSC realiza procedimento inédito Uma nova visão para a gastronomia hospitalar Pág. 04 Pág. 03 Agosto/Outubro de 2011 - edição nº 03 Página 09 Projeto Acolher envolve equipes de enfermagem e das recepções Capacitações têm como foco o atendimento, a humanização e o acolhimento

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Edição Nº 3 do Informativo HSC - Agosto/Outubro de 2011.

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Page 1: Informativo HSC Nº 3

Informativo

HSC realiza procedimento inédito

Uma nova visão para a gastronomia hospitalarPá

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4

Pág.

03

Agosto/Outubro de 2011 - edição nº 03

Página 09

Projeto Acolher envolve equipes de enfermagem e das recepçõesCapacitações têm como foco o atendimento, a humanização e o acolhimento

Page 2: Informativo HSC Nº 3

Informativo

ExpedienteO jornal Informativo HSC é uma publicação do Hospital Santa Cruz Rua Fernando Abott, 174, CEP 96810-072Santa Cruz do Sul - Telefone (51) 3713-7410. E-mail: [email protected] site: www.hospitalstacruz.com.br Comitê editorialLéo Kraether Neto (diretor-geral), Tatiana Kurtz (diretora do corpo clínico), Egardo Orlando Kuentzer (diretor administrativo), Leandro Bizarro Müller (diretor técnico), Fernando Wegner (gerente assistencial), Eliane Cauduro (gerente de controladoria) e Carine Bianca Ferreira Nied (coordenação de humanização e acolhimento)CoordenaçãoAssessoria de Comunicação do HSC - Luciano Pereira, MTb 9234; e Case Marketing - Jacson Miguel Stülp - MTb 9296Redação: Luciano Pereira, Renan Silva (estagiário) e Michele Wrasse (estagiária curricular)Fotos: Assessoria de Comunicação do HSCRevisão: Adriana MellosProjeto Gráfico e comercialização: Case Marketing - 3056-2840, 8164-0019 - [email protected] Circulação: 2 mil exemplares

Editorial

O Hospital Santa Cruz (HSC) passa por um momento impor-tante em sua existência: estamos prestes a receber o creden-ciamento, do governo federal, de hospital de ensino. Porém, na prática, há anos somos uma instituição de ensino, com dezenas de acadêmicos enriquecendo sua formação anualmente no nosso hospital. Mas, de fato, que benefícios são oferecidos à comunidade com essas transformações?

O atendimento acadêmico no HSC é basicamente oferecido aos pacientes assistidos no hospital pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ocorrendo com um padrão totalmente diferenciado do que era anteriormente praticado. As condutas assistenciais são todas elas orientadas e supervisionadas por um ou mais professores. Casos mais difíceis são debatidos por vários profissionais, sendo que, tanto na área médica quanto nas demais, esses casos são geralmente discutidos em reuniões com vários especialistas. Dessa forma não é apenas um médico que cuida do paciente, mas um grupo de profissionais experientes que, ao mesmo tempo que ensinam, decidem o melhor tratamento para ele.

A constante discussão de casos, a troca de informações e a sede por conhecimento por parte dos acadêmicos trazem con-sigo outra consequência extremamente benéfica: a constante atualização dos profissionais, seja por estudo individual, seja pelas trocas de informações coletivas. O Hospital Santa Cruz e a Unisc também disponibilizam terminais de computadores com acesso a sites científicos, com o que há de mais atual em termos de diagnóstico e terapia. Dessa forma, o conhecimento é sempre atualizado, e os pacientes não são manejados com condutas obsoletas ou “submetidos a experiências”. Pelo con-trário, são aplicadas condutas atuais e que ofereçam a maior chance de êxito no seu tratamento.

O reconhecimento do HSC como hospital de ensino virá premiar os esforços feitos até agora e, principalmente, fomen-tar ainda mais o crescimento da instituição, tanto no âmbito do SUS quanto para os usuários particulares e de convênios. Muito ainda tem a ser feito, tanto na área física quanto na área assistencial, mas certamente novas tecnologias virão, novos serviços serão oferecidos, mantendo o nosso hospital no nível das maiores casas de saúde do Estado.

pág. 02 EDITORIAL

Leandro Bizarro MüllerDiretor técnico do Hospital Santa Cruz

O HSC como Unidade de Alta Com-plexidade Cardiovascular

Com mais de um século de existência, o Hospital Santa Cruz é o principal centro de saúde do Vale do Rio Pardo. Atualmente oferece à comunidade regional 189 leitos e uma equipe de profissionais composta de 761 funcionários e um corpo clínico de 187 médicos. Realiza atendimentos médico-hospitalares a pacientes internados e ambulatoriais, principalmente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), que representou 68% dos atendimentos em 2010.

Paralelamente, a maior causa de morte no Brasil são as doen-ças cardiovasculares, também associadas à piora da qualidade de vida e a problemas graves para os pacientes, suas famílias e para a sociedade. Sabe-se que os principais fatores de risco para o desenvolvimento de cardiopatias são muito prevalentes na nossa população, e estes aumentam com a idade. Com o incremento po-pulacional e da longevidade haverá um acréscimo considerável de pacientes que venham a apresentar tais enfermidades. Atualmente isso já pode ser considerado um problema de saúde pública, com importante impacto socioeconômico.

A interiorização da medicina de alta complexidade é uma realida-de em todo o Brasil. O HSC solicitou o seu credenciamento como Unidade de Assistência em Alta Complexidade Cardiovascular para a 8ª e 13ª Coordenadorias de Saúde do Rio Grande Sul. Isso significa uma possibilidade de oferecer, a mais de 550 mil habitantes, tratamento médico de ponta nas áreas da Cardiologia Clínica e Intervencionista, Arritmologia, Cirurgia Vascular Periférica, Endovascular e Cirurgia Cardíaca.

A cirurgia cardíaca, especificamente, não é mais um mito, embora seja um procedimento cirúrgico complexo, realizado por uma equipe multidisciplinar. O desenvolvimento dessa especialidade médica diminuiu a taxa de mortalidade a níveis relativamente baixos e agrega à medicina regional um incremento de tecnologias, desenvolvimento científico e qualificação profissional em diversos níveis.

O número de pacientes que necessitam realizar esses tipos de cirurgia vem crescendo ao longo dos anos. Com a melhora do tratamento clínico dos pacientes, essas patologias tendem a crescer cada vez mais. Estima-se que, entre 15 e 20 anos, as pa-tologias cirúrgicas do coração se tornem um grande problema de saúde pública, pois a curva crescente de pacientes que precisarão desses procedimentos irá contrastar com a curva descendente de cirurgiões que estão sendo formados. (Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, 2011).

O credenciamento pelo Sistema Único de Saúde do HSC, para realizar procedimentos cardiovasculares de alta complexidade, irá colocar Santa Cruz do Sul na posição de polo regional da saúde, fazendo com que as populações da nossa cidade e região tenham maiores oportunidades de lutar contra as doenças cardiovasculares sem que seja preciso maiores locomoções por parte dos pacientes, bem como de seus familiares.

Romeu Bertoia Neto - Cirurgião cardíacoResponsável técnico pelo Serviço de Cirurgia Cardíaca do HSC

Informativo

na refeição servida aos pacientes

Doação de órgãos

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A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Santa Cruz (Cihdott) promoveu, no dia 29 de setembro, uma palestra em comemoração à Semana Nacional de Doação de Órgãos, ministrada pela coordenadora da comissão, a médica nefrologista Cynthia Caetano. A atividade reuniu funcionários, acadêmicos, prestadores de serviços do hospital, convidados e imprensa.

Além da conferência, o evento contou com depoimentos de uma familiar de doadora e de uma transplantada. Na abertura, o diretor-geral do HSC, Léo Kraether Neto, falou da importância da comissão e do trabalho de conscientização feito por seus integrantes para a doação de órgãos.

A Cihdott é a comissão que gerencia o processo de captação de órgãos no HSC, realizando as abordagens às famílias de potenciais doadores (pessoas em estado de morte encefálica). A equipe multidisciplinar desenvolve ações educativas sobre o trabalho da comissão e a impor-tância do gesto de doar.

Em 2010 foram realizadas sete abordagens para capta-ção de órgãos. Desse total ocorreram três negativas, dois pacientes que não apresentavam condições de hemodi-nâmica para doação e dois consentimentos para doação de globo ocular, baço, gânglios linfáticos e vasos ilíacos, beneficiando oito pessoas.

Informativo

HOSPITAL pág. 03

Michele Wrasse

HSC inova

Um estudo realizado em 25 hospitais de todo o Brasil, pelo Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospi-talar (Ibranutri), demonstrou que quase metade (48,1%) dos pacientes internados na rede pública fica desnutrida durante a internação. E buscando aperfeiçoar o atendi-mento aos seus pacientes e acompanhantes, o Hospital Santa Cruz (HSC) está substituindo, em suas refeições, os pratos térmicos por pratos tradicionais, preparados pela equipe do Serviço de Nutrição e Dietética da instituição. O projeto já está sendo colocado em prática na Ala Santa Clara e será gradativamente implantado nas demais alas da casa de saúde.

Além da melhor apresentação e distribuição das refei-ções, os pratos são mantidos aquecidos em micro-ondas

na refeição servida aos pacientes

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Doação de órgãosé tema de palestra

até a entrada do quarto. “Nosso objetivo é beneficiar os pacientes com refeições cada vez mais próximas das que são servidas em suas casas, aumentando a sua satisfação e a aceitação do alimento e, consequentemente, colabo-rando para a sua recuperação”, explicam as nutricionistas Carolina Testa Antunes, Cinara dos Santos e Ligia Beatriz da Costa, do Serviço de Nutrição e Dietética do HSC.

Segundo as nutricionistas, o serviço é mais um diferencial do Hospital Santa Cruz. “Com esse projeto pretendemos mudar a visão de refeição servida em hospitais, preconi-zando a gastronomia hospitalar”, afirmam.

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pág. 04 NOVIDADE

No dia 19 de julho, outro procedimento inédito na região foi realizado no Hospital Santa Cruz (HSC). Uma mulher de 47 anos passou por uma Ablação por Radiofrequ-ência por meio de punção transeptal. O procedimento consiste em um tratamento de arritmias cardíacas, no qual um cateter é introduzido na perna da paciente e conduzido até o coração por uma conexão por meio do septo interatrial. Assim é possível visualizar diretamente as estruturas localizadas no lado esquerdo do coração - átrio e ventrículo - e realizar a punção para corrigir a anomalia.

Em decorrência das frequentes arritmias cardíacas, a paciente foi encaminhada por diversas vezes ao pronto-socorro. O tratamen-to com medicamentos mostrou-se ineficaz e, por isso, optou-se pelo procedimento. A Ablação foi realizada pelos médicos Basem Hamid e Cristiano Dietrich. De acordo com Hamid, “o procedimento transcorreu sem intercorrências, com reversão imediata da

HSC realiza procedimento Renan Silva

Divulgação

Punção Transeptal

Aplicação de Radiofrequência

(Ablação)

Especialistas dos Ministérios da Saúde e da Educação deverão vir a Santa Cruz do Sul neste mês de novembro para conhecer as instalações do Hospital Santa Cruz. O objetivo da visita é o credenciamento do HSC como hospital de ensino. Após a análise, a comissão deve emitir um parecer público que definirá se o Hospital Santa Cruz será ou não reconhecido nessa modalidade.

O reconhecimento colocaria o Hospital Santa Cruz no estágio mais elevado que uma instituição desse tipo pode atingir. Hospitais de ensino são instituições hospi-talares que podem praticar atividades curriculares na área da saúde. Seu perfil é diferenciado em relação a um hospital comum, pois prioriza a união da assistência com a educação. Dessa forma, além de oferecer seus serviços à população, a casa de saúde precisa incluir projetos de ensino nos níveis de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa.

inédito na regiãotaquicardia durante aplicações de radio-frequência”. Com boa evolução, a paciente recebeu alta no dia seguinte.

A Ablação por Punção permite o acesso direto ao átrio esquerdo por via endovascular sem a necessidade de abrir a caixa torácica. Desenvolvido na década de 1950 por Ross, Braunwald e Morrow, o procedimento foi aperfeiçoado na década seguinte por Bro-ckenbrough e Mullins.

Para Hamid, a realização de procedimentos desse porte é de extrema importância. “Isso mostra o grande avanço nessa área de atua-ção da cardiologia.” Ele ainda salienta que “a cidade deu um salto para o desenvolvimento de novos horizontes ao tratamento curativo de taquicardias com foco de origem em átrio esquerdo”. O procedimento configura-se como mais um passo da instituição, que aguarda o credenciamento pelo SUS em alta complexidade na área de atuação em cardiologia.

HSC aguarda visita para credenciamento como hospital de ensino

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PESQUISA pág 05

Núcleo de Epidemiologia do HSC lança revistaO Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE)

do Hospital Santa Cruz lançou, no dia 8 de setembro, o primeiro número da Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. A publi-cação tem como editor o médico e coordenador do NHE, Marcelo Carneiro.

A primeira edição da revista conta com 12 arti-gos, distribuídos em 24 páginas, com editorial assinado pelo diretor-geral do Hospital Santa Cruz, Leo Kraether Neto. A publicação disponibiliza ainda uma sessão de normas aos autores que desejam publicar artigos nas futuras edições. A tiragem inicial foi de 2 mil exemplares.

A Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção do Hospital Santa Cruz tem como coeditores as professoras da Unisc Andréia Rosane Moura Valim e Lia Gonçalves Possuelo. Como editores associados estão os professores Cláudia Maria Maio Carrilho, da Universidade Estadual de Londrina; Fábio Lopes Pedro, da Universidade Federal de Santa Maria; e Luís Fernando Waib, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas/

SP. O Conselho Editorial inclui outros 23 docentes e profissionais do Rio Grande do Sul, do Paraná e dos Estados Unidos.

Para o coquetel de lançamento foram convidados representantes da área da saúde do município de Santa Cruz do Sul, reitoria e professores da Unisc, imprensa e representantes do Hospital Santa Cruz, além dos autores dos artigos.

No final de setembro foi aprovado o pedido de criação da revista no formato eletrônico.

“Parabenizo o grupo do núcleo por mais essa conquista”, reiterou o diretor-geral do Hospital Santa Cruz, Léo Kraether Neto. “Aproveito para destacar a importância desse feito para o credenciamento do HSC como hospital de ensino, cuja visitação dos avaliadores dos ministérios da Educação e da Saúde deve ocorrer em breve”, conclui.

Same ganha novo espaço no HSC

Com a iminência da certificação como hospital de ensino, um marco institucional, o Hospital Santa Cruz entra em uma nova etapa de desenvolvimento. Nesse contexto é oportuno salientar a importância do Serviço de Arquivamento Médico e Estatístico (Same) diante da nova condição do hospital, quebrando o paradigma de que é apenas um “arquivo morto” ou um “depósito de papel”. E para atender ainda melhor os seus públicos, o setor possui agora uma nova área física, localizada no pátio interno, próximo do Setor de Manutenção.

O Same é um setor subordinado à Gerência de Controla-doria, contando com uma coordenação ligada ao setor de faturamento e com uma equipe de quatro funcionários. Suas principais atividades são a organização, arquivamento e guarda de prontuários médicos, garantindo sua acessibili-dade permanente; a elaboração de indicadores estatísticos mensais; o atendimento ao público interno (médicos, médicos preceptores e residentes, acadêmicos e outros funcionários de diversas áreas) no que se refere a pesquisas de prontuários médicos e dados estatísticos; e o atendimento ao público externo (comunidade) no que se relaciona ao fornecimento de cópias de atendimentos feitos pelo HSC.

Uma vez que os prontuários médicos apresentam, em seu conteúdo, informações clínicas a respeito de patologias, diagnósticos e tratamentos realizados, são documentos que se convertem em uma vasta e minuciosa fonte de informação para pesquisas científicas na área da saúde.

O Same funciona de segunda a quinta-feira, das 7h30 às 17h30, para atendimento externo. As sextas-feiras são reservadas à promoção de atividades internas.

Você sabia?•Que o prontuário médico do paciente é o conjunto de documentos em

que constam todos os relatos e evoluções médicas e de enfermagem da vida clínica do paciente?

•Que o prontuário possui um valor incomensurável para a instituição, para o paciente, para membros da equipe médica e de enfermagem, para o ensino, pesquisa e extensão?

•Que o prontuário deve receber total atenção e zelo ao ser manuseado?•Que o prontuário identifica-se legalmente como comprovante de

atendimento prestado ao paciente e possibilita um julgamento dos fatos ocorridos com ele, podendo tornar-se um instrumento de defesa ou acusação?

•Que o Same abriga em seus arquivos cerca de 150 mil prontuários?•Que o Same manuseia, diariamente, cerca de cem prontuários em

atividades de consultas setoriais previamente autorizadas, entradas de internações médicas, ambulatoriais e de pronto atendimento, pesquisas médicas e científicas, cópias para pacientes, entre outras?

Luci

ano

Per

eira

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pág. 06 MANCHETE

PA/SUS completa dois anos de funcionamentoLuciano Pereira

O Pronto Atendimento (PA/SUS) completou dois anos de fun-cionamento no Hospital Santa Cruz (HSC). As instalações foram abertas à comunidade no dia 1º de agosto de 2009. Referência em assistência de urgência e emergência, o serviço é visto como um marco em avanços na área da saúde em Santa Cruz do Sul.

Desde que foi implantado, o PA/SUS do Hospital Santa Cruz já prestou, até o final do mês de julho deste ano, 142 mil atendi-mentos, o que equivale a uma média de 6,3 mil atendimentos ao mês. A média diária chega a 200.

Para atender a essa demanda, o PA conta com uma equipe de 33 enfermeiros e de 25 a 30 médicos, além de técnicos em enfer-magem, técnicos administrativos, entre outros.

O funcionamento do PA/SUS ocorre por meio do Acolhimento com Classificação de Risco. Nele, o paciente passa por uma avaliação e é assistido conforme a gravidade da situação. “O acolhimento possibilita prestar um atendimento mais eficaz e de qualidade, com resolutividade e responsabilização”, define a enfermeira Fernanda Gallisa.

Essa alta resolutividade nos atendimentos, segundo Fernanda, aliada à localização central, é fator que reflete no alto número de pessoas que buscam assistência no PA do Hospital Santa Cruz. “Também por termos um número maior de profissionais atendendo 24 horas por dia”, complementou a profissional.

O reitor da Unisc e presidente da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), Vilmar Thomé, ressalta o trabalho de caráter comunitário das mantidas Unisc e HSC. “É um trabalho que se completa”, reforça. “São 68% de atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 60% o mínimo exigido pela legislação”, exemplifica.

Para melhorar ainda mais a assistência à população, a coorde-nação do PA/SUS prevê o aumento da equipe técnica, em especial para especialidades como cardiologia, neurologia e traumatolo-gia. Atualmente, o grupo já está atuando também na melhoria do acolhimento, disponibilizando mais pessoas para trabalhar na porta de entrada do PA/SUS com informações, orientações e encaminhamentos.

Atendimento por coresCom a implantação do modelo de atendimento de acordo com cores, o Hospital Santa Cruz se tornou

a primeira instituição da região a adotar os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde, e a comunidade, por sua vez, aprovou a iniciativa. Ao longo do tempo, o retorno da população quanto ao novo serviço foi bastante positivo. O serviço alcançou seus principais objetivos, mudou o conceito de saúde para os santa-cruzenses e mostrou, enfim, que tem muitos motivos e vitórias para comemorar.

O significado de cada cor: Vermelho: prioridade zero - emergência, necessidade de atendimento imediato. Pacientes que

deverão ser encaminhados diretamente à Sala Vermelha (emergência) em razão da necessidade de assistência imediata.

Amarelo: prioridade 1 - urgência, atendimento o mais rápido possível. Pacientes que neces-sitam de assistência médica e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de morte. Deverão ser encaminhados diretamente à sala de consulta de enfermagem para classificação de risco.

Verde: prioridade 2 - prioridade não urgente. Pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas atendidos com prioridade sobre consultas simples. Espera de até 30 minutos.

Azul: prioridade 3 - consultas de baixa complexidade. Atendimento de acordo com o horário de chegada.

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InformativoInformativo

MANCHETE pág. 07

PA/SUS completa dois anos de funcionamento

Atendimento por coresCom a implantação do modelo de atendimento de acordo com cores, o Hospital Santa Cruz se tornou

a primeira instituição da região a adotar os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde, e a comunidade, por sua vez, aprovou a iniciativa. Ao longo do tempo, o retorno da população quanto ao novo serviço foi bastante positivo. O serviço alcançou seus principais objetivos, mudou o conceito de saúde para os santa-cruzenses e mostrou, enfim, que tem muitos motivos e vitórias para comemorar.

O significado de cada cor: Vermelho: prioridade zero - emergência, necessidade de atendimento imediato. Pacientes que

deverão ser encaminhados diretamente à Sala Vermelha (emergência) em razão da necessidade de assistência imediata.

Amarelo: prioridade 1 - urgência, atendimento o mais rápido possível. Pacientes que neces-sitam de assistência médica e de enfermagem o mais rápido possível, porém não correm riscos imediatos de morte. Deverão ser encaminhados diretamente à sala de consulta de enfermagem para classificação de risco.

Verde: prioridade 2 - prioridade não urgente. Pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas atendidos com prioridade sobre consultas simples. Espera de até 30 minutos.

Azul: prioridade 3 - consultas de baixa complexidade. Atendimento de acordo com o horário de chegada.

Internato qualifica atendimento e aprendizadoAlém de beneficiar e atender melhor a comunidade, o Pronto Atendi-

mento SUS prepara e qualifica os futuros médicos do curso de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Por meio do internato, alunos do 5º e do 6º anos da graduação têm, como atividades curriculares obrigatórias, estágios em diversos setores do hospital, incluindo os de urgência e emergência. Os internos, como são chamados, recebem treinamento intensivo e contínuo de 40 horas semanais durante dois anos, nos 12 meses do ano, capacitando o egresso para a formação geral em medicina e alta capacidade resolutiva.

“O internato é o ápice da experiência prática em nível de graduação, quando ocorre a prática efetiva dos conhecimentos construídos pelo aluno por meio do atendimento no Sistema de Saúde, sob a supervisão docente ou de médico com formação e experiência na área”, explica o professor do curso de Medicina da Unisc Pedro Lúcio de Souza. “E um dos cenários de ensino-aprendizagem fundamental para a aquisição de habilidades, competências e atitudes do futuro médico é o Pronto Atendimento do Hospital Santa Cruz.”

No PA/SUS, o curso de Medicina da Unisc propicia meios para que o aprendizado se desenvolva de forma a não prejudicar a assistência à população, mas que também colabore na sua qualificação. Para isso há continuada interação entre o coordenador médico do HSC e a coordenação do curso de Medicina.

Outro diferencial de o acadêmico participar do atendimento, conforme Souza, é a possibilidade do encaminhamento ao ambulatório do curso para as situações nas quais os pacientes deverão ser direcionados para assistência especializada, disponível na Unidade Ambulatorial do curso. “Isso é de fundamental importância, porque é criado um elo de intermediação entre o acadêmico que o atende no setor de urgência, com o preceptor, e o acompanha para o atendimento pelo professor especialista no ambulatório do curso, seja em situações clínicas ou cirúrgicas”, afirma o professor. “O índice de resolutividade desses casos chega próximo de 100%”, garante.

O docente diz ainda que o paciente, além de ter a sua demanda de saúde resolvida, não perde o referencial para eventuais atendi-mentos posteriores. “Há um grau de satisfação elevado de parte da comunidade que utiliza o PA, especialmente quando acompanhada dessa forma”, afirma.

Arquivo HSC

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pág 08 SERVIÇO

O Hospital Santa Cruz (HSC), em parceria com a empresa CCGS Fisioterapia Hospitalar, passou a oferecer, este ano, um novo serviço com o objetivo de ajudar na preparação para o parto e na recuperação pós-parto. O Grupo de Fisioterapia para Gestantes é aberto a todas as interessadas com mais de quatro meses de gravidez e ocorre na Sala de Reabilitação Cardiorrespiratória e Metabólica do hospital. A participação é gratuita.

Segundo as fisioterapeutas Lisiane Lisboa Carvalho e Luíza Dias, que coordenam a atividade no HSC, são inúmeros os benefícios proporcionados pela atividade física durante a gra-videz. “A fisioterapia aumenta a tonicidade muscular, a força e a resistência física, melhora a respiração e aumenta a energia, fortalecendo o sistema cardiovascular, fazendo com que a ges-tante não canse tão facilmente”, explicam as fisioterapeutas. “Também ajuda a dormir melhor”, completam.

Na atividade é feito o alongamento e o fortalecimento dos músculos, o que ajuda o corpo a lidar com as dores e os incô-modos próprios da gravidez, reduzindo o desconforto. Além disso, exercita as articulações da bacia, previne a formação de varizes e evita dores lombares e náuseas. “Tudo isso ajuda a reduzir o estresse, melhorando o estado de humor e a autoestima”, acrescentam Lisiane e Luíza.

Uma das participantes do grupo é Anie Raquel Linhares. Ela acredita que a iniciativa só tem a acrescentar em qualidade de vida para as futuras mamães e os bebês. “O trabalho do grupo de fisioterapia auxilia bastante, pois nas sessões se-manais encontramos momentos de relaxamento e exercícios de respiração e postura que, muitas vezes, na correria do dia a dia acabamos deixando em segundo plano”, elogia Anie.

Mais informações sobre o Grupo de Fisioterapia para Gestantes do HSC podem ser obtidas pelos telefones (51) 3713-7487 e 9994-2424, de segunda a sexta-feira.

HSC oferece fisioterapia para gestantes

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CAPACITAÇÃO pág. 09

HSC

Notas- Teve Festa Julina no dia 8 de julho

no Hospital Santa Cruz, com entrega de pinhão e pipoca para os funcio-nários no refeitório da instituição. A atividade fez parte da programação da 32ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (Sipat), que ocorreu de 5 a 8 de julho. A Sipat é organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do HSC e contou ainda com a Feira de Saúde e Nutricional, com entrega de mudas e conscientização sobre o meio ambiente e com o Dia da Beleza. Também foi apresentada uma peça teatral com o grupo Enfermagem é Arte.

- O Hospital Santa Cruz (HSC) es-teve representado no 1º Seminário de Doação de Órgãos e Tecidos da Serra, realizado no dia 27 de agosto, na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. O evento foi promovido pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital Pompéia e reuniu cerca de 200 participantes. Pelo HSC estive-ram presentes a psicóloga do Serviço Integrado de Atendimento Psicosso-cial, Aline Badch Rosa; a assistente administrativa da Direção Acadêmica, Annie Carniel; a coordenadora de Humanização e Acolhimento, Carine Bianca Ferreira Nied; e a enfermeira da UTI Adulto Gilciane Bolzan Wansing. O seminário contou com palestras, debates e dinâmicas que abordaram temas como logística, aspectos jurí-dicos e éticos, psicologia, liderança e motivação, entrevista familiar, entre outros aspectos relacionados à temá-tica da doação de órgãos e tecidos.

capacita equipes de enfermagem e das recepções

Os 42 enfermeiros do Hospital Santa Cruz (HSC) deram início, no dia 16 de agosto, aos encontros do Projeto Acolher, capacitação interna com foco em aten-dimento, humanização e acolhimento. O trabalho é desenvolvido em parceria pelos setores de Recursos Humanos, de Psicologia Organizacional e de Hu-manização e Acolhimento e pela área de Relacionamento com o Cliente do Centro de Diagnóstico e Intervenção por Imagem (CDII) da casa de saúde.

As atividades da capacitação são reali-zadas na Associação Atlética Souza Cruz. O objetivo é proporcionar um espaço de troca, de escuta e de conhecimento com foco em atendimento, humanização e acolhimento. Os grupos participam de dinâmicas vivenciais e socialização de conceitos sobre os temas.

O segundo encontro ocorreu no dia 30 de agosto, com todos os funcionários das recepções. No dia 6 de setembro foi a vez dos técnicos em enfermagem do Pronto Atendimento (PA) e do ambulató-rio. A capacitação seguiu no dia 15 com

as equipes da UTI Adulto e do CDLL. Nos dias 28 e 29 de setembro participaram as unidades de internação, bloco cirúrgico, centro obstétrico e Centro de Material Es-terilizado. As atividades do dia 6 de outubro envolveram os profissionais da maternidade, da pediatria e da UTI Pediátrica. Até o final do ano, todos os demais técnicos deverão passar por essa capacitação.

Para a coordenadora de humanização e acolhimento do HSC, Carine Nied, o resultado dos primeiros encontros foram positivos. “Foram momentos de troca, de discussão e de valorização do trabalho realizado por esses profissionais”, avaliou. “A meta é capacitar todas as equipes de enfermagem e das recepções do hospital até o final do ano”, completou Carine.

Renan Silva

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Informativo

HSC recebe doação de cobertores

Na tarde do dia 8 de agosto, cerca de 20 visitantes aque-ceram a pediatria do Hospital Santa Cruz (HSC). O Colégio Mauá, por meio do projeto Movida, possibilitou a doação de cobertores confeccionados em uma de suas atividades. As oficinas de costura oferecidas pelo Movida são direcionadas a mulheres dos bairros Esmeralda e Santo Antônio com o objetivo de proporcionar aprendizado, ensinando uma nova fonte de renda às participantes.

Cerca de 300 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos, são atendidas semanalmente pelo projeto em 17 oficinas. De acordo com Sandra Halmenschlager, coorde-nadora do Movida, o projeto existe desde 2005. “As pessoas aprendem uma forma de gerar renda e se inserem no mercado

pág. 10 COMUNIDADE EM FOCO

No dia 25 de agosto foi realizado, na Livraria e Cafeteria Iluminura, o lançamento do livro de poesias Pelos Caminhos da Vida, do padre Álvaro Lenhardt. Deze-nas de pessoas prestigiaram a sessão de autógrafos, entre elas a prefeita Kelly Moraes, o bispo Dom Canísio Klaus e amigos de Encruzilhada do Sul. O even-to foi organizado pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, grande incentivadora da publicação. A obra se encontra na Ilu-minura, na Livraria Diocesana, na sede da Liga e na secretaria da Catedral. O valor será revertido para a Casa de Amparo Fraterno e para a Capela Santa Helena.

Comitiva da Unimed/VTRP visita HSC

O Hospital Santa Cruz (HSC) recebeu, no dia 20 de julho, a visita do presidente da Unimed/Vales do Taquari e Rio Pardo, Carlos Antonio da Luz Rech, acompanhado do vice-presidente, Aldo Pricladnitzki, e por outros diretores e gestores da cooperativa. O objetivo da visita foi conhecer a infraestrutura e os serviços de alta complexidade car-diovascular oferecidos pelo Centro de Diagnóstico e Intervenção por Imagem (CDII) do hospital. Entre eles, a hemodinâmica, a litotripsia extracorpórea e a medicina nuclear (cintilografia). A comitiva da Unimed conheceu também a sala de cirurgia cardíaca, inaugurada no mês de maio.

A direção do hospital apresentou também os novos serviços e projetos que estão sendo desenvolvidos com o objetivo de ampliar a estrutura da instituição e de melhorar ainda mais a qualidade no atendimento.

Melissa Braga/Assessoria de Comunicação da Unimed

Marcelo Carneiro é eleito presidente da AGIH

O médico infectologista Marcelo Carneiro, coordenador da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e do Núcleo de Epide-miologia Hospitalar do Hospital Santa Cruz (HSC), foi eleito presidente da Associação Gaúcha de Profissionais em Controle de Infecção Hospitalar (AGIH). A escolha ocorreu durante o 2º Congresso Latino-Americano de Resistência Microbiniana e 9º Sul Encontro de Controle de Infecção, realizado em Gramado, de 22 a 25 de junho. A nova diretoria foi eleita em assembleia, por unanimidade, e atuará de 2011 até 2013. O evento em Gramado contou com a participação de mais de 700 congressistas de 19 estados brasileiros.

Padre Álvaro lança livro

Renan Silva

Alesandra de Andrade

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O antígeno prostático (PSA) é uma enzima produzida pelo epitélio secretor da glândula prostática humana. O PSA está aumentado na hipertrofia prostática benigna e no câncer da próstata. A concentração sérica do PSA é baixa, menos de 4 ng/ml nos homens sadios.

A utilização do PSA e a interpretação crítica dos resul-tados fazem desse marcador um método adequado na detecção precoce do câncer de próstata. Porém não pos-sui sensibilidade e especificidade (nível de PSA elevado nem sempre indica câncer, e um valor dentro da faixa de referência não afasta essa hipótese diagnóstica).

Esse fato, somado à incidência de 25% de PSA normal em pacientes com câncer prostático, explica porque o PSA não pode ser empregado isoladamente para rastre-amento do câncer de próstata. Informação atualizada da literatura deixa claro a evidência de regular o uso e evitar a utilização indiscriminada do PSA em homens jovens ou muito idosos.

Concluindo, o acompanhamento periódico com dosagens de PSA e toque digital da próstata é apropriado em todos os homens acima dos 50 anos de idade. A dosagem do PSA deve ser empregada na faixas etária de maior risco da doença, ou seja, de 60 a 69 anos de idade, na qual a doença é muito mais prevalente. Isso para que possam ser tratados de forma mais efetiva, segura e racional.

Informativo

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Reflexões sobre a utilização do PSA

Ser um médico...

A maioria das pessoas só se vê confrontada com a brevidade da vida quando chega à meia-idade. No en-tanto, os estudantes de Medicina começam a lidar com doenças incuráveis e com a morte logo no início de sua carreira. Como os médicos recém-formados lidam com o estresse? Os médicos recebem formação técnica, mas o trabalho da maioria deles consiste em atuar diretamente com os pacientes.

Todo esse tema, que se relaciona à preocupação e ao envolvimento dos médicos com a situação de seus pacientes, começou a ser discutido por meio dos conceitos de huma-nização da saúde. O clássico filme Patch Adams também foi responsável por popularizar o assunto, levando para as telas do cinema a história de um médico formado pela Faculdade de Medicina da Virgínia, nos Estados Unidos, e que foi o grande líder de um movimento de humanização em diversos hospitais do mundo inteiro.

“Perceber a morte como sinônimo do fim dos sonhos e da luta por viver tornou-se uma das mais tristes desco-bertas de ser médica”, admite a doutora Tatiana Kurtz, e afirma que, mesmo diante dos anos de jornada, ainda se emociona com o sofrimento de seus pacientes. Porém, com a prática, aprendeu a não deixar que os sentimentos pessoais atrapalhem ou impeçam sua conduta e discer-nimento como médica.

Os profissionais têm personalidades e atitudes diferen-tes diante dessas situações. No entanto, a rotina diária de médicos é, invariavelmente, lidar com a dor e com os problemas físicos de seus pacientes.

Uma das qualidades do médico, como pessoa deve ser a compaixão, que é própria do ser humano. Por isso,

“Trabalhar com a morte, a dor e o sofrimento das outras pessoas exige técnica, ética e muito preparo.”

Dra Tatiana KurtzPediatra e intensivista pediátrica e dire-

tora clínica do HSC

Dario Carlos Hubner - Urologista e cirurgião geralMédico do Corpo Clínico do HSC

mesmo involuntariamente, ele pode se envolver com as dificuldades dos seus pacientes. Mas é importante saber sair rapidamente dessa situação, para que não interfira nas suas atividades ou no seu relacionamento familiar.

O envolvimento com as dificuldades das pessoas às quais presta atendimento pode tornar a relação médico-paciente mais humana, trazendo maior conforto para os doentes. Porém, é necessário discernimento para que a dor alheia não interfira na saúde psíquica dos profissionais da saúde.

“Por passar muito tempo convivendo com o sofrimento, com a dor e com a morte, esses profissionais podem gerar mecanismos de defesa a fim de proteger o seu estado mental e conseguir dar continuidade a seus trabalhos com abnegação”, observa Tatiana.

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Informativo

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Outubro Rosa promove ações

Durante o mês de outubro, o Centro de Diagnóstico e Inter-venção por Imagem do Hospital Santa Cruz (CDII) contou com uma programação especial voltada às mulheres em prol da campanha Outubro Rosa, quando o mundo inteiro comemora o mês internacional da mobilização para diagnóstico precoce do câncer de mama. O objetivo do movimento é despertar a atenção das mulheres para a sua própria saúde e para o câncer de mama.

Pensando nisso, o CDII organizou duas palestras, nos dias 25 e 31 de outubro. No dia 25, no hospital, as ministrantes foram a médica radiologista Cristiane Becker Jucá e a ginecologista Renata Becker Jucá. Já no dia 31, na área acadêmica da casa de saúde, a médica-residente Bárbara Lambert palestrou para os acadêmicos do curso de Medicina da Unisc.

Em razão desse movimento, os funcionários do CDII usaram buttons e alguns acessórios na cor rosa para simbolizar o mês da mulher. Além da caracterização, houve distribuição de sacolinhas do programa, composto de fôlderes da campanha e ainda um lembrete para pendurar no registro do chuveiro lembrando da necessidade de fazer o autoexame. A fachada do hospital também foi decorada com um laço rosa gigante, símbolo da campanha.

Sobre a mobilizaçãoO movimento popular internacionalmente conhecido como

Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço cor-de-rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Essa ação começou nos Estados Unidos, onde vários estados possuíam iniciativas isoladas referentes ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro. Poste-riormente, com a aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

Michele Wrasse

de combate ao câncer de mama

Palestras incentivaram e orientaram quanto à prevenção