informativo de março de 2011

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Março de 2011– Ano 04 – Número 29 dos Mosteiros da Ordem da Imaculada Conceição

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Informativo de Março de 2011 - Federação Imaculada Conceição

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Março de 2011– Ano 04 – Número 29

dos Mosteiros da Ordem da Imaculada Conceição

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“EM TUDO DAÍ GRAÇAS A DEUS, PORQUE ELE É BOM!”– pág. 04

(Ir. Mª Auxiliadora do Preciosíssimo Sangue – OIC Presidente da Federação Imaculada Conceição no

Brasil)

“BUSCAR “ALCANÇAR A PUREZA DE MENTE E DE CORPO DE JESUS CRISTO E DE SUA MÃE IMACULADA”– pág. 05

FICHA DE REFLEXÃO – pág. 07 (Frei Estêvão Ottenbreit, OFM – Assistente da

Federação Imaculada Conceição no Brasil))

“O PRAZER E A RESPONSABILIDADE DE NOS ACOMPANHARMOS NA VIDA CONCEPCIONISTA”– pág. 08

(Adaptação: Me. Lindinalva de Maria – OIC “A GRAÇA DO JUBILEU”– pág. 11

Me. Lindinalva de Maria, OIC Salvador - Bahia

CAMINHANDO COM MARIA (XVI) – pág. 13

(Irmã Maria Imaculada de Jesus Eucarístico - OIC )

60 ANOS DE PROFISSÃO RELIGIOSA Da IR.MARIA LÚCIA – pág. 14

Mosteiro de Fortaleza/CE

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CURSO DE FORMAÇÃO –TURMA II-IIIETAPA – JANEIRO DE 2011– pág. 16

Mosteiro da Medalha Milagrosa – Uberaba/MG

TESTEMUNHO– pág. 19 Irmã Maria Aparecida – Postulante

Joinville/SC

*ASSEMBLÉIA FEDERAL TRIENAL– pág. 20

* NOVO CONSELHO DA FEDERAÇÃO IMACULADA CONCEIÇÃO DOS MOSTEIROS NO BRASIL - pág 23

COMUNICANDO – Mosteiro da Imaculada Conceição e São José– Eleição– pág. 24

BENÇÃO DO MOSTEIRO DE GOANA-ÍNDIA – pág 25

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA –pág 26

FELICIDADES! (ANIVERSÁRIOS) – pág. 31

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“EM TUDO DAÍ GRAÇAS A DEUS, PORQUE ELE É BOM!”

“Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus!” Este é o conselho que São Paulo nos dá. Comer e beber é o que há de mais natural, aquilo que temos em comum com os animais: “Deste poço bebeu Jacó, seus filhos e seus animais”. Então, o que nos quer dizer o Apóstolo é que em todas as nossas ações, por simples e corriqueiras que sejam, devemos antes de tudo buscar a glória de Deus. Tudo fazer para agradar Aquele que sendo o Altíssimo e Onipotente, aguarda com amor a oferta de nossos corações. Ele não precisa de nossos sacrifícios, de nossas grandes obras, Ele espera o nosso amor. Pois dele é o céu e a terra e tudo o que neles existe.

Isso, na prática, quer dizer que para honrar e servir a Deus não necessitamos fazer obras portentosas, o que raramente é possível para a maioria das pessoas. Deus não necessita de nossos bens materiais, o que espera de nós é nosso louvor, a confiança que depositamos em sua misericórdia e, sobretudo, a nossa fé. Esta é que lhe honra de verdade. Nossos pequenos atos de caridade, nossos gestos de bondade, são coisas que verdadeiramente agradam ao Senhor: “Eu tive sede e me destes de beber... Estava enfermo e me visitastes... Vinde, benditos de meu Pai”. Comer e beber também lembra festa: “os comes e bebes”. Portanto, também quando festejamos, quando nos alegramos, festejemos e alegremo-nos no Senhor! Pois Ele é bom. Tudo em nossa vida deve sempre nos levar ao encontro do Senhor. Como Maria que sempre e em todos os acontecimentos estava consciente dessa Presença.

Ir. Maria Auxiliadora do Preciosíssimo Sangue, OIC Presidente da Federação Imaculada Conceição dos Mosteiros da

Ordem da Imaculada Conceição no Brasil.

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“BUSCAR “ALCANÇAR A PUREZA DE MENTE E DE CORPO DE JESUS CRISTO E DE SUA MÃE

IMACULADA”

Proponho de continuar a nossa reflexão sobre o capítulo III das Constituições Gerais da OIC. O título III, do artigo 87 em diante, fala da “vida de penitência”. Creio que este assunto vale a pena ser refletido para poder “encarná-lo” efetivamente na nossa vida de hoje. Comumente a palavra “penitência” soa mal aos nossos ouvidos. Imediatamente surgem diante dos nossos olhos “água e pão” sugerindo renúncia; cilícios e chicotes, representando sofrimento; privações e proibições, impondo sacrifícios. Um imaginário da Idade Média distante, embora presente ainda até nos dias de hoje na cabeça de muita gente, e gente bem intencionada. Tudo isto certamente faz parte e dá sentido em determinadas horas, mas não se esgota nisso e muito menos realiza o verdadeiro sentido da penitência como metanóia, quer dizer: mudança de vida, de atitudes, de comportamentos. As Constituições Gerais até falam nos artigos 93 e 94 de fazer renúncias, de suportar sofrimentos, de oferecer sacrifícios para que a irmã concepcionista possa “aceitar alegremente os padecimentos desta vida” e ter “paciência e humildade nas tribulações”. O que, porém, chama a minha atenção e causa verdadeiramente admiração é o enfoque positivo que as Constituições Gerais dão à prática da penitência no dia a dia da vida da irmã e da comunidade concepcionista! Basta lermos o artigo 88 para constatarmos o quanto isto é verdade. Para mim vem aí mais uma vez à tona o enraizamento da Regra e das Constituições da OIC na espiritualidade franciscana. Quer dizer: o enfoque prioritário da

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Encarnação do Filho de Deus em vez de sua morte na cruz. Ou com outras palavras: Deus quis vir ao mundo, ao encontro da humanidade, assumindo a condição humana, mesmo se a humanidade não precisasse ser salva, porque Deus é essencialmente AMOR. E assim encontramos esta preciosa formulação e convite a uma vida de penitência nas CCGG (art. 88): Penitência para a irmã concepcionista é antes de tudo: - Contemplar dia e noite os mistérios de Deus e de sua Mãe; - Crer firmemente no Evangelho do Senhor; - Crescer sem cessar nas santas virtudes; - Afastar-se de todo o mal e pecado - Fazer sempre o bem. E o artigo 88 conclui com certa autoridade categórica: “...nisto consiste a verdadeira penitência da concepcionista.” Penitência, portanto, na qual prevalece o amor, a confiança e a fidelidade! Finalizando esta reflexão, desejo a todas as irmãs a redescoberta desta “graça das origens”. Tenho absoluta certeza de que uma dinâmica penitencial na perspectiva das CCGG da OIC conferirá e, se necessário, devolverá a verdadeira alegria de uma vida consagrada a Jesus, Filho de Deus, na imitação das atitudes de sua Santíssima Mãe.

Frei Estêvão Ottenbreit, OFM

Assistente Religioso da Federação Imaculada Conceição

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GRAÇA DAS ORIGENS – 500 ANOS DA REGRA OIC

Tema do ano: Retomar com alegria a missão confiada por Deus

Enfoque do mês: Alcançar a pureza de mente e de corpo de Jesus Cristo e

de sua Mãe Imaculada.

1. Após a morte de Santa Beatriz:

Vida consagrada a Deus significa em todos os tempos: buscar alcançar

a imitação de Cristo, totalmente devotado ao Pai dos Céus. Isto exige

constante e contínua mudança de vida na fidelidade a Deus. Esta

dinâmica recebeu o nome de “penitência”. Para as irmãs

concepcionistas dos mais de 500 anos de existência da OIC, seguindo o

exemplo de Santa Beatriz, significou e significa antes de tudo (carisma

especial) buscar alcançar a pureza de mente e do corpo de Jesus e de

sua Mãe Imaculada.

2. Na Palavra de Deus:

- Mateus 3, 7-12

- Marco 1, 14-15

- Apocalipse 2, 1 – 7

- Apocalipse 3, 14 – 22

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O PRAZER E A RESPONSABILIDADE

DE NOS ACOMPANHARMOS NA VIDA CONCEPCIONISTA

“Relação entre formação inicial e formação permanente na vida

concepcionista”

Fr. Joxe Mari Arregui, OFM

I. O BONITO E COMPLEXO PROCESSO DE FORMAÇÃO Formar, e formar de maneira concepcionista, é algo muito bonito e ao mesmo tempo muito complexo. É bonito porque se é testemunha e se possibilita o crescimento paulatino e progressivo do ser da irmã. Vê-la descobrir mundos novos, vê-la perguntar e buscar respostas, ver que vai descobrindo a beleza da própria vida, a beleza de Deus, pelo caminho de Santa Beatriz da

Silva... É tão bonito! Poucos desafios são tão bonitos na vida. Mas é complexo, vamos reconhecer. Complexo porque o início total da riqueza da pessoa humana implica essa complexidade que vem desde o próprio início da vida, de como viveu suas primeiríssimas experiências pré-conscientes, de como saudou tudo de novo que ia aparecendo pouco a pouco, de como viveu seus próprios pais, de como se situou diante das primeiras experiências humanas, de como sentiu os outros: se como amigos, competidores ou indiferentes; de como foi aceitando a si mesmo, se como pessoa valiosa ou rejeitável... é complexo também porque a vida está escalonada por crises contínuas, por cuja porta sempre é preciso passar se se quer crescer e amadurecer. Recordemos alguns dos capítulos dessa bonita e complexa história do ir se fazendo das irmãs, que é o mesmo que recordar de alguma maneira os objetivos da formação. Que é que podemos oferecer a essa candidata que vem a nosso Mosteiro e à irmã que vive conosco nas Comunidades? I.1. DESCOBRINDO A RIQUEZA DE CADA UM… Comecemos com uma historinha que sintetiza bem o que quero indicar.

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“Era uma vez um escultor que trabalhava com seu martelo e cinzel em um bloco imenso de mármore. Um menino que o observava não via mais que pedaços grandes e pequenos de pedra que caíam à direita e à esquerda. O menino não tinha a menor idéia do que estava acontecendo. Quando, semanas mais tarde, voltou ao atelier, o menino viu com grande assombro um leão grande e poderoso sentado no lugar onde tinha estado o mármore. Com grande emoção, o menino correu para o escultor e lhe perguntou: Senhor, diga-me, como sabia que dentro do mármore havia um leão?”

A formação que nós queremos oferecer a nossas candidatas começa sempre por uma intuição básica: por pensar que por trás de cada ser existe algo grande e original e que amiúde se esconde de um olhar superficial e esse é o projeto de Deus sobre cada um. E como tudo o que provém dele, o projeto de Deus se refere é vida, é vitalidade, é partida do ser, é abundância de vida. “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”, disse Jesus. Fico muito feliz e gosto de pensar que todo homem, toda mulher, dados a este mundo, por pobres que pareçam, são como uma grande promessa; uma promessa que só será realidade se alguém a acompanhar e colaborar com ela nesse descobrimento e nesse amadurecimento do que constitui o ser uma pessoa. Essa menina recém-nascida é só “promessa”, é só começo: os pais primeiro, a família depois, o ambiente, os formadores, as amizades, os estudos e os professores e a graça do Senhor... o acompanharão para que ele mesmo vá dando os primeiros passos e se vá desenvolvendo. Ela mesma se desenvolve, é a primeira responsável, mas tem que contar, especialmente no começo, com colaboradores aliados, que facilitarão e tornarão possível dar nome, abrir o vôo e exteriorizar toda a riqueza de ser que mora dentro de si mesmo. Por isso, quando falamos de formação inicial, quando acolhemos em nossa comunidade uma pessoa adulta ou jovem, que nos diz que quer ser concepcionista como nós, temos que continuar a lhe prestar essa ajuda básica de descobrir, dar nome e ressaltar sua riqueza de ser. Tarefa básica e primeira da formação inicial (se isso não foi feito antes) é dar nomes e fortalecer a própria complexa realidade, colaborar para uma auto-estima pessoal suficiente, acompanhá-la no desabrochar de sua afetividade, ajudá-la a estrear caminhos de liberdade pessoal... Mas não se pode descuidar, especialmente nesses tempos, de que amiúde o primeiro trabalho da formação inicial será curar feridas, ser bálsamo e azeite dos numerosos machucados e arranhões que podem ter sido recebidos na infância, na adolescência e na primeira juventude. Hoje, o sabemos

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por experiência, bastantes candidatas provêem de famílias desenraizadas e quebradas, de experiências que as bloquearam e desequilibraram. Este acompanhamento neste equipamento humano básico não será uma tarefa só da formação inicial, mas para toda uma vida, pois só aprendemos a verdadeira auto-estima e a desenvolvemos afetivamente com liberdade e a conduzirmos responsavelmente, ao final, quando aprendemos também a servir e a nos entregar, e não em último termo quando vamos aprendendo a morrer. Por isso eu entendo que a tarefa primordial da formação inicial não consistirá em uma aprendizagem e assimilação dos comportamentos que funcionam dentro da Comunidade e da Ordem; também não vai consistir em dar normas e pautas de conduta para que a sigam com rigidez; entendo que a tarefa primordial da formação é possibilitar o crescimento e o desabrochar integral das pessoas, que só se consegue a partir de situações de liberdade, de estima pessoal e de acompanhamento nos processos pessoais. Todo homem ou mulher nasce dotado de uma e mil possibilidades que precisam ser descobertas, receber nomes e ser desenterradas; por isso, só pode ser formador quem crê de verdade e confia na riqueza do ser das pessoas e confia em seu amadurecimento; o responsável último do próprio crescimento é a própria pessoa, a candidata; aos formadores, à comunidade, à Ordem, cabe co-responsabilizar-se pelo crescimento dessa “vocação” que lhe é concedida; as pessoas crescem quando cremos nelas e as amamos; o respeito, a confiança e o amor são algumas das ferramentas postas por Deus mesmo para o crescimento e desabrochamento pessoal; uma pessoa pode enterrar para sempre sua riqueza, se não for acompanhada a partir de fora em seu descobrimento e desabrochar.

Adaptação: Ir. Lindinalva de Maria, OIC (continua da próxima edição do Boletim)

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A GRAÇA DO JUBILEU

Ir. Lindinalva de Maria, OIC Salvador - Bahia

Iniciamos solenemente no dia 08 de Dezembro o Ano Jubilar da Regra da Ordem da Imaculada Conceição. Certamente um ano muito especial para cada Concepcionista! E para que essa graça se estenda a mais e mais pessoas, o Santo Padre concedeu benignamente a Indulgência Plenária, sob as condições de costume, a quantos visitarem nossos Mosteiros e participarem das comemorações em 2011. Quer dizer que iniciamos o Ano já com um grande motivo de Ação de Graças! Vale lembrar aqui o que significa a Indulgência na vida do cristão. Em um documento da Penitenciária Apostólica lemos:

O dom da indulgência manifesta a plenitude da misericórdia de Deus, que é expressa em primeiro lugar no sacramento da Penitência e da Reconciliação.

Esta antiga prática, acerca da qual não faltaram incompreensões históricas, deve ser bem compreendida e acolhida.

A reconciliação com Deus, embora seja dom da Sua misericórdia, implica um processo em que o homem está envolvido no seu empenho pessoal, e a Igreja, na sua missão sacramental. O caminho de reconciliação tem o seu centro no sacramento da Penitência, mas também depois do perdão do pecado, obtido mediante esse sacramento, o ser humano permanece marcado por aqueles "resíduos" que não o tornam totalmente aberto à graça, e precisa de purificação e daquela renovação total do homem em virtude da graça de Cristo, para cuja obtenção o dom da indulgência lhe é de grande ajuda.

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Entende-se por indulgência a "remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos" (Enchiridion indulgentiarum, Normae de indulgentiis, Libreria Editrice Vaticana 1999, pág. 21; Catecismo da Igreja Católica, n. 1471)

Certamente que o dom da indulgência terá um papel importante nesse Ano Jubilar, talvez até venha a complementar todas as práticas e revisões de vida que apontamos como propósitos de renovação. Diante das reflexões e de tudo que nos empenhamos fazer para celebrar essa data nada será mais gratificante do que poder concluir as comemorações na certeza de que nos colocamos em total abertura para que a Graça do Jubileu seja fecunda e eficaz no nosso dia a dia. Se, após 500 anos da Regra, ela continua atual e cheia de sentido para nós isso quer dizer que fazemos dela, de fato, vida na nossa vida. Peçamos ao Senhor que continue despertando no coração de muitas jovens o desejo de abraçar essa Regra, de fazer dela meio generoso de viver no “ocultamento silencioso” o seguimento radical de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que Maria Imaculada e Santa Beatriz da Silva continuem nos acompanhando! Que cada Concepcionista possa encontrar nesse Ano Jubilar novo vigor, um renovado entusiasmo e uma vivência nova do Amor Primeiro que um dia nos

levou a professar essa Regra e forma de vida. “E quem observar estas coisas alcance no

céu a bênção do Altíssimo Pai celestial e na

terra a Bênção de seu dileto Filho com a do

Espírito Santo Paráclito e de todos os

santos do Paraíso” (Bênção de São

Francisco).

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CAMINHANDO COM MARIA XVI

Ser solidário. Partilhar o amor.

Maria nos deixa um modelo de como viver a verdadeira solidariedade. Sua visita a Isabel é um gesto concreto de amor-doação de quem sabe a hora de agir e o momento de sair de cena. Maria tinha acabado de fazer a mais forte experiência de Deus em sua vida até aquele instante: a visita do anjo e o anúncio de que seria a Mãe do Salvador. Ela poderia muito bem ter ficado centrada em si mesma, “curtindo” a maravilha de ter sido a escolhida de Deus, privilegiada com a maior graça que nem o universo poderia conter. Contudo, Maria não é individualista, o Senhor lhe revelara também a gravidez de sua prima já idosa, ela não poderia ficar desejando que o tempo deixasse de existir e que aquele momento de profunda intimidade com Deus fosse eterno. Não, Maria guarda no seu coração esta sublime experiência e, saindo de si, vai apressada ao encontro de Isabel oferecer-lhe a sua ajuda fraterna. Ela se doa totalmente vivendo a perfeita caridade, sem cronometrar o tempo dispensado para esse fim. Não importam as horas, os dias ou os meses que se vão, sua disponibilidade de serva a faz permanecer com alegria o tempo necessário. Precisamos aprender com Maria, para que nossa Caridade não seja demais nem de menos. Mas, só poderemos estar atentos às necessidades do outro se não estivermos muito ocupados conosco mesmos. Maria nos deixa uma lição de vida que devemos por em prática na realidade onde vivemos, pois a caridade muitas vezes também exige discernimento. Precisamos saber o momento certo de ir ao encontro e dedicar a ele o tempo suficiente, só “voltando para casa” depois de percebermos que a nossa missão está cumprida. “A Irmã Concepcionista ao consagrar-se plenamente a Deus, consagra-se também ao serviço dos homens” e, assumindo-os na oração, vive dessa forma uma caridade universal. Virtude basilar: Caridade

Ir. Maria Imaculada de Jesus Eucarístico, OIC

Mosteiro Rainha da Paz – Joinville/SC

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60 ANOS DE PROFISSÃO RELIGIOSA DE IR. MARIA LÚCIA

Ir. Maria Lúcia nasceu em Catuaba, região do

Rio Branco – Acre, a 25 de junho de 1926.

Realizou seus estudos nos Colégios S. Antônio

em Belém e Santa Clara, em Santarém.

Estudou enfermagem na Escola Ana-Nery, no

Rio de Janeiro. Atendendo o chamado a vida

religiosa, ingressou no Mosteiro da de Nossa

Senhora da Conceição da Ajuda, na cidade do

Rio de janeiro, no dia 16 de julho de 1949.

Professou no dia 02 de fevereiro de 1951. Com

a profissão solene em 1954, deu início a

formação permanente. Sempre foi e continua

sendo muito assídua a formação, antecipando assim, o que Concílio Vaticano II

recomendaria anos mais tarde: “Ninguém pode estar isento de aplicar-se ao

próprio crescimento humano e religioso”. Já professa solene, foi-lhe confiado o

oficio de enfermeira, cuidar das irmãs que iam consumindo suas vidas no

serviço de Deus pelo bem da humanidade. Oficio que ela desempenhou com

muita competência, coragem, amor e dedicação até 1971, quando foi convida

pela sua Ir. Beatriz Maria de Jesus Hóstia Seiffert, (de feliz e saudosa memória)

para ajudar na fundação desse abençoado mosteiro. Desde então, com muito

zelo passou a ministrar primorosa formação humana e religiosa às jovens que

aqui iam ingressando. Todas nós somos-lhe devedoras e hoje queremos externar

nossos agradecimentos. Agradecemos a sua família, pela oferta que fizera de

duas pérolas, permitindo que consagrassem no desabrochar da juventude suas

vidas a Deus. Uma já foi receber a coroa de glória, entrou na verdadeira Vida; e

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a Ir. Maria Lúcia, prosseguindo sua caminhada, é a herança da família Seiffert.

Sessenta anos já se passaram de sua entrega incondicional a Deus, muitos

trabalhos, ofícios ela desempenhou no Mosteiro ao longo destes anos, agora ao

entardecer da vida, fazemos votos que continue firme e corajosa, com esse

espírito sempre jovem, que nos encanta e nos impulsiona a perseverar na alegria

de servir o Senhor. E que possas fazer sua a canção de São João da Cruz: “Já não

tenho outro ofício, o amor seja o seu único exercício”. Parabéns!

Fortaleza, 02 / 02/2011

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Curso de Formação – Turma II – III Etapa – Janeiro de 2011

Mosteiro da Medalha Milagrosa – Uberaba/MG Como já é do conhecimento de todos, a Federação Imaculada Conceição dos Mosteiros da Ordem da Imaculada Conceição no Brasil, vem realizando no Mosteiro da Medalha Milagrosa em Uberaba/MG, um Curso de Formação para jovens irmãs, sempre no mês de janeiro e acontece em três etapas consecutivas. Neste ano de 2011 tivemos a alegria de concluir o

triênio da segunda turma. Participaram irmãs de sete Mosteiros. Iniciamos o curso com uma reflexão sobre os dois Dogmas Marianos mais antigos: a Maternidade Divina e a Virgindade Perpétua. O Mistério de Maria significa para a Concepcionista uma fonte inesgotável através da qual nos achegamos mais e mais ao Mistério do próprio Cristo. Se a Concepcionista “se obriga a viver as atitudes de Maria no seguimento de Cristo” (CCGG 9), necessário se faz conhecer em profundidade o que de fato constitui essas atitudes. Logo em seguida tivemos três dias de reflexão sobre os Evangelhos, num aspecto mais exegético tentando penetrar na intenção mesma do autor sagrado para melhor e mais eficazmente compreender o que está nas entrelinhas da Escritura Sagrada para então viver melhor o que as nossas Constituições propõem como viver segundo a forma do Santo Evangelho. Mais uma vez tivemos momentos de aprofundamento no canto litúrgico, aprimorando a sintonia entre nossa voz e nossa mente, obedientes ao que diz o salmo: “Com arte sustentai a louvação”. Na seqüência, houve uma abordagem sobre a Igreja, nos aspectos históricos e doutrinários da Eclesiologia. Conhecer a Igreja é abrir os horizontes de nossa capacidade de amar e deixar-se conduzir por uma Mãe que só deseja o bem de seus filhos. Uma Igreja que é santa e pecadora, uma Igreja que caminha na unidade de uma rica diversidade e na busca do encontro face a face e da experiência profunda com o seu

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Senhor. Assim, sentindo-nos parte dessa Igreja que deseja seguir as pegadas de seu Mestre, ficou bem oportuno um momento de reflexão sobre nós mesmas, confrontando-nos com nossas dificuldades mas também com todo o potencial pronto a desabrochar em boas obras e crescimento humano e espiritual. A psicologia nos esclarece e nos ajuda a compreender melhor nossos valores e limitações, como também a cada irmã, cada irmão que caminha conosco como dom do Senhor. Finalizando já a etapa, retomamos a reflexão sobre a Sagrada Liturgia, dessa vez dentro da temática dos Sacramentos. Os Sacramentos da vida diária. Cada sacramento traz em si toda riqueza de graças e dinamismo para a vida cristã. A cada reflexão descobrimos algo novo e nos sentimos estimuladas e viver o mistério de cada sacramento no cotidiano de nossa caminhada. Então tudo se torna novo, a cada dia uma graça nova! O Sacramento é um sinal sensível e certamente é necessária muita sensibilidade para captar e deixar que esse sinal se torne graça, se torne vida na nossa vida. Por fim, retomamos a reflexão sobre os dogmas Marianos. Desta vez a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria. “A comunidade concepcionista inspira-se no mistério de Maria, modelo singular da nova família do Reino (Mt 3, 33-35), que, com amor maternal, cuida dos Irmãos do seu Filho e favorece a união imediata dos fiéis com Cristo” (CCGG 98). Agradecemos aos Assessores que nos acompanharam nessa Etapa: Frei José Clemente, Muller, Ir. Plácida Maria, Pe. José de Maria, Ir. Teresinha Mendonça Del’Acqua, Frei Alberto Beckhauser e Frei Estêvão Ottenbreit. Que Deus lhes recompense a disponibilidade e a presença alegre e amiga, na partilha do conhecimento e da própria experiência. Com certeza nunca os esqueceremos em nossa oração e na gratidão do coração. Por tudo demos graças ao Senhor, pois para isso nascemos, para isso vivemos e para isso queremos a eternidade.

Agradecemos também à Federação Imaculada Conceição na pessoa de sua Presidente Me. Maria Auxiliadora do Preciosíssimo Sangue. Obrigada pela confiança, obrigada pela amizade, obrigada pela dedicação!! E como não podia deixar de ser, obrigada Ir. Maria Isabel, Ir. Anna

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Beatriz, Ir. Maria Bernadete, Ir. Maria Inês, Ir. Maria Verônica, Ir. Ana Elisa e Me. Maria do Rosário. O curso foi pensado para vocês e vocês corresponderam cem por cento. Perseverança! Aqui foi oferecido o “aperitivo”. Deixamos por conta de vocês a preparação do “banquete” depois de sugeridas tantas e suculentas iguarias!! Valeu o esforço, valeu a companhia, valeu a amizade!!

Ir. Eleusa Maria e Ir. Lindinalva de Maria

(Coordenação)

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TESTEMUNHO

Ave Maria Puríssima! “Felizes os puros de coração porque verão a Deus”.

Foi a partir dessa frase bíblica que senti o chamado de Deus para buscar a santidade de vida e segui-lo mais de perto. Já se passaram sete meses entre o aspirantado e o postulantado, quando comecei a fazer parte desta Comunidade. É com carinho que escrevo. Muito agradecida a Deus, à Madre e todas as irmãs em Cristo e que me foram dadas por Deus. Deixei quatro irmãs e ganhei outras quatro!

Como Deus é bom! O que me fez entrar para este mosteiro foi constatar que a vida fraterna é simples mas completa. Viver Maria como Santa Beatriz viveu no seguimento de Cristo Jesus, ver e perceber o rosto de Cristo na face escondida dos irmãos e irmãs necessitados, na humildade e gratidão a Deus, correspondendo ao estilo de vida que buscava. Espero, com a graça de Deus, corresponder sempre a este chamado com o meu sim diário, depositando todos os meus pensamentos e atitudes no Coração Divino de Jesus e no Imaculado Coração de Maria. Conto com suas orações! Com carinho,

Irmã Maria Aparecida – Postulante

Mosteiro Maria Imaculada Rainha da Paz Joinville/SC

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ASSEMBLÉIA FEDERAL TRIENAL

Nos dias 14 a 19 de fevereiro de 2011, no Mosteiro de Nossa Senhora da

Conceição de Macaúbas (Santa Luzia/MG), Foi realizado a VII Assembléia

Federal da Ordem da Imaculada Conceição dos Mosteiros no Brasil. Dez

Mosteiros marcaram presença.

1. Mosteiro de Nossa da Conceição da Ajuda (Rio de Janeiro/RJ): - Me. Maria Teresa de Jesus - Ir. Maria Auxiliadora do Preciosíssimo Sangue 2. Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Macaúbas (Santa Luzia/MG) - Me. Maria Imaculada de Jesus - Ir. Maria Auxiliadora 3. Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição (Salvador/BA) - Me. Lindinalva de Maria 4. Mosteiro da Imaculada Conceição e São José (Fortaleza/CE) - Me. Beatriz Maria de Jesus e da Imaculada - Ir. Maria Cristina do Preciosíssimo Sangue 5. Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus e da Imaculada (Floriano/PI) - Me. Maria do Perpetuo Socorro Ribeiro - Ir. Maria Clara Beatriz do Coração de Jesus 6. Mosteiro da Imaculada Conceição e de Santa Clara (Sorocaba/SP) - Me. Maria Isabel da Santíssima Trindade - Ir. Maria Celina da santa Face 7. Mosteiro São José (São João Del Rei/MG) - Ir. Catarina da Imaculada Conceição 8. Mosteiro da Imaculada Conceição da divina Providência e de São José (Uberaba/MG) - Me. Maria dos Anjos do SS. Sacramento - Ir. Maria Antônia de Alencar

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9. Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário e São José (Caratinga/MG) - Me. Maria do Rosário do Coração de Jesus - Ir. Maria dos Anjos Vieira 10. Mosteiro Monte Sião da Imaculada Conceição (Jataí/GO) - Me. Maria Teresa de Jesus Crucificado - Ir. Eleusa Maria do Sagrado Coração de Jesus Oito mosteiros não puderam comparecer e justificaram sua ausência. Frei

Estevão fez algumas colocações sobre a importância dessa Assembléia na vida

da Ordem, manifestando o desejo de que esse acontecimento possa ser um passo

significativo.

Para melhor Conhecer as realidades de cada comunidade nesse último triênio,

cada mosteiro presente com sua abadessa e delegada foi convidadas a fazer uma

apresentação de sua comunidade. A maioria fizeram uma exposição verbal,

outros por meio de Power point. A madre presidente, falou pelos oito mosteiros

ausentes fornecendo a Assembléia as informações requeridas. Foi revisto os

Estatutos da Federação. Artigos foram melhorados outros abolidos. O texto foi

corrigido e será enviado a Roma para aprovação.

No dia 18/02 pela manhã foi dedicado a eleição do novo Conselho Federal. Na

parte da tarde vários assuntos estiveram em pauta como: O Boletim, Curso

formativo, Formação permanente, Promoção vocacional, Ano jubilar/Congresso.

Esses assuntos foram discutidos em três grupos de seis pessoas. Posteriormente

cada grupo apresentou o resultado da partilha.

Frei Estevão retomou assuntos que ficaram pendentes como: Meios de

comunicação (celular, computador...); Candidatas doentes; Mosteiro em

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Francisco Beltrão/PR - A Revda Madre Presidente, Ir. Maria Auxiliadora,

apresentou a situação atual do Mosteiro de Francisco Beltrão/PR.

Por unanimidade a Assembléia decidiu pela renovação de mais seis anos para o

nosso atual Assistente Religioso, Frei Estevão Ottenbreit, OFM.

No dia 19/03 no período da tarde as 17:30 hs com a Eucaristia, tivemos o

encerramento da Assembléia. A noite um recreio festivo com direito a pipocas e

sorvetes.

Deo gratias!

Ir. Eleusa Maria -OIC

(secretária)

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NOVO CONSELHO DA FICO- FEDERAÇÃO IMACULADA CONCEIÇÃO DOS MOSTEIROS NO

BRASIL

Nesta data de 18 de fevereiro de 2011, nas dependências do Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Santa Luzia/MG , reuniram-se em Assembléia Federal os Mosteiros da Ordem da Imaculada Conceição estabelecidos no Brasil, sob a presidência de Frei Estêvão Ottenbreit, OFM, Assistente Religioso da Federação da Imaculada Conceição e da Revda. Madre Presidente, Irmã Maria Auxiliadora do Preciosíssimo Sangue-

OIC para proceder a eleição do novo Conselho da FICO- Federação Imaculada Conceição para o triênio 2011 a 2013, que, após regular votação, ficou assim constituído: *1ª Conselheira: Irmã Lindinalva de Maria-OIC (Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição- Salvador/BA) *2ª Conselheira:Irmã Beatriz Maria de Jesus e da Imaculada-OIC (Mosteiro da Imaculada Conceição e São José -Fortaleza/CE) *3ª Conselheira: Irmã Eleusa Maria do Sagrado Coração de Jesus-OIC (Mosteiro Monte Sião da Imaculada Conceição Jataí/GO) *4ª Conselheira: Irmã Maria Aparecida de São José-OIC ( Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz – São Paulo/SP) *5ª Conselheira: Irmã Maria Teresa de Jesus- OIC (Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição da Ajuda - Rio de Janeiro/RJ) Pedimos a caridade das orações, pelo bom êxito dos trabalhos a serem realizados por este novo governo. Que as luzes do Santo Espírito de Deus conduza e oriente cada ação para que os bons frutos sejam abundantes e eficazes para a maior glória de Deus e bem de toda a Ordem concepcionista no Brasil.

Ir. Eleusa Maria-OIC (Secretária federal)

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COMUNICANDO

Eleição no Mosteiro de Fortaleza.

Ave Maria Puríssima!

Animadas pela superabundância das bênçãos e graças de Deus nosso Pai, temos a satisfação de comunicar-lhes que no dia 23 de fevereiro de 2011, o Capítulo Conventual eletivo efetuou as eleições para um triênio, cujo resultado foi:

Abadessa: Ir. Beatriz Maria de Jesus e da Imaculada (Postulada)

Vigária: Ir. Maria Lúcia da Sagrada Família Seiffert, 2a Discreta: Ir. Maria Cristina do Precioso Sangue,

3a Discreta: Ir. Maria Beatriz da Imaculada, 4a Discreta: Ir. Maria Isabel de Jesus Crucificado.

As eleições foram precedidas pela visita canônica no dia 22 pelo nosso Arcebispo Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, que paternalmente ouviu, aconselhou e incentivou a Comunidade a se manter firme e fiel à própria vocação como testemunho profético para os tempos atuais. No dia seguinte, efetuou-se as eleições, tendo como escrutinadores Mons. Antônio Souto e Pe. José Sávio Xavier Pereira. Recomendamo-nos às orações de todas, para que em tudo e por tudo, reverta-se a maior glória de Deus Trindade, sob o olhar de Maria nossa Mãe Imaculada e de nossa Santa Mãe Beatriz.

Ir. Maria Beatriz da Imaculada Salvador, OIC

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Secretaria

BENÇÃO DO MOSTEIRO CONCEPCIONISTA DE GOA NA ÍNDIA

Em plena celebração do V Centenário da Atribuição de Regra Própria, no passado dia 22 de Fevereiro foi benzido em Goa, na Índia, um novo Mosteiro da Ordem da Imaculada Conceição, com o título de Imaculada Conceição. A nova fundação teve como comunidade mãe a comunidade monástica Concepcionista de Estella (Navarra/Espanha), da Federação de Cantábria.

A celebração foi presidida por Sua Excelência Reverendíssima o Patriarca das Índias Ocidentais o Sr. D. Filipe Neri António Sebastião do Rosário Ferrão, Arcebispo Residencial de Goa e Damão e contou com a presença do Sr. D. Raul Nicolau Gonçalves, Arcebispo Emérito de Goa e Damão, que acolheu as monjas quando chegaram. Concelebraram um grupo numeroso de sacerdotes e assistiram umas 600 pessoas entre familiares e conhecidos. Assistiram ao acto, em representação da Ordem da Imaculada Conceição, a madre Coordenadora da Confederação Santa Beatriz, madre Maria de la Cruz Alonso oic, madre Presidente da Federação de Cantábria, a madre Celina Arranz oic e a Secretária confederal a irmã Imaculada Fernández oic. A Comunidade de Estella vem preparando esta fundação há cerca de 19 anos. Esta comunidade Concepcionista acolheu e assumiu a formação inicial de numerosas jovens indianas, algumas das quais, hoje monjas de votos solenes, formam a pequena comunidade monástica Concepcionista deste recanto do Oriente. Este é já o segundo Mosteiro da Ordem fundada por Santa Beatriz na Índia. O primeiro foi benzido e inaugurado a 14 de Novembro de 2009, em Sasthavattom, arquidiocese de Trivandrum (estado Kerala - sul da Índia) e tem como casa fundadora o Mosteiro Concepcionista de Ávila (Espanha).

Pe. Marcelino Jose Caldeira

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MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A QUARESMA

«Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes»

(cf. Cl 2, 12) Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo

com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma). 1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.

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O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo. Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência. 2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele. O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara

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chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal. O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho. O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”. Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida… Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).

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A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos. 3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31). No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.

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Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos…». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma…» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia. Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna. Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo. Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

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BENEDICTUS PP XVI

FELICIDADES!

Vimos cumprimentar todas as queridas Irmãs que aniversariam no mês de março e abril,

pedindo ao Bom Deus, pela intercessão de nossa Mãe Imaculada que cumule a todas com toda a sorte de

bênçãos e graças. Felicidades e Santa Perseverança!

MARÇO

Aniversário de Profissão Religiosa

16- Irmã Maria Teresa de Jesus (Bauru)

18- Irmã Maria Emanuela da Eucaristia (Bauru)

19- Irmã Alfreda da Virgem Maria (Itu)

19- Irmã Maria Clara Beatriz da Santa Face (Fortaleza)

25- Irmã Maria Benedita de São José (Macaúbas)

25- Irmã Maria Zita de Santo Antônio (Salvador)

25- Irmã Maria Virgínia do S. Coração de Jesus (Uberaba)

25- Irmã Maria Jacinta de São José (Uberaba)

25- Irmã Maria Lúcia de Jesus Ressuscitado (Itu)

25- Irmã Maria do Perpétuo Socorro (Floriano)

30- Irmã Maria Alice de Santa Rita de Cássia (Guaratinguetá)

Aniversário Natalício

04- Irmã Maria Auxiliadora do Espírito Santo (Itu)

04- Irmã Maria Elisabeth do Imaculado Coração (Fco. Beltrão)

10- Irmã Maria da Paz (Sorocaba)

10- Irmã Maria Josefina do Menino Jesus (Guaratinguetá)

11- Irmã Maria Virgínia do S. Coração de Jesus (Uberaba)

17- Irmã Matilde Maria do Coração de Jesus (Ponta Grossa)

19- Irmã Maria José do Coração Eucarístico (São Paulo)

22- Irmã Maria de Guadalupe do Menino Deus (Fortaleza)

23- Madre Maria Joana Angélica de Jesus (Salvador)

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ABRIL

Aniversário de Profissão Religiosa

06- Irmã Beatriz de Maria Imaculada (Macaúbas)

19- Irmã Maria Ângela de Jesus Hóstia (Sorocaba)

19- Irmã Maria Tarcísia da Eucaristia (São João del Rei)

Aniversário Natalício

01- Irmã Mariana de Jesus e da Eucaristia (Fortaleza)

02- Irmã Maria Nazaré da Divina Providência (Guaratinguetá)

06- Irmã Maria Georgina do Coração de Jesus (Rio de Janeiro)

10- Madre Angélica de Maria (Itu)

10- Irmã Maria Teresinha do Menino Jesus (Fortaleza)

11- Irmã Maria Antônia de Alencar (Uberaba)

12- Irmã Bernadete do C. Imaculado de Maria (Rio de Janeiro)

12- Irmã Suzana do Imaculado Coração de Maria (Macaúbas)

15- Irmã Maria Josélia do Coração Eucarístico (Rio de Janeiro)

15- Irmã Maria Helena da Silva (Macaúbas)

16- Irmã Maria Aparecida (Macaúbas)

18- Irmã Magnólia de Maria (Salvador)

19- Irmã Maria de Lourdes do S. Coração de Jesus (São Paulo)

19- Irmã Maria José do Santíssimo Sacramento (Itu)

20- Irmã Maria Benedita de São José (Macaúbas)

22- Madre Maria Teresa de Jesus (Rio de Janeiro)

22- Irmã Benedita de Jesus, Maria e São José (Jataí)

24- Irmã Ana Maria de São José (Jataí))

29- Irmã Esther de Maria (Itu)

30- Irmã Elisete Maria de Jesus (Ponta Grossa)

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ATENÇÃO!

A partir do mês de março, as contribuições para o Boletim devem ser enviadas para:

Ir. Magnólia de Maria, OIC

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição Rua Campinas de Brotas, 737 – Brotas

40275-160 Salvador/BA E-mail: [email protected]

Fax: 71 3234-2721

Participe do Boletim! Envie sua contribuição! Esse espaço é nosso!