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IMPRESSO Órgão Oficial da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Maio/Junho 2016 – Ano XVII – Número 140 Informativo de Comércio Exterior AEB Paulo Ferracioli, professor da FGV e conselheiro técnico da AEB O Sistema Multilateral de Comércio (SMC) aproxima-se de seus 70 anos de bons serviços à evolução do comércio internacional Mauro Laviola, vice-presidente da AEB Completando vinte cinco anos de funcionamento, o Mercosul padece de velhice precoce Josefina Guedes, diretora da AEB e da GBI Consultoria Internacional A defesa comercial brasileira precisa ser fortalecida, mais uma vez Wagner de Medeiros, Conselheiro Técnico da AEB Na ausência de redutores de custos, o câmbio depreciado tem sido alternativa, às vezes única, para viabilizar exportações

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IMPR

ESSO

Órgão Oficial da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Maio/Junho 2016 – Ano XVII – Número 140

Informativo de

Comércio Exterior AEB

Paulo Ferracioli, professor da FGV e conselheiro

técnico da AEB

O Sistema Multilateral de Comércio (SMC) aproxima-se de seus 70

anos de bons serviços à evolução do comércio internacional

Mauro Laviola, vice-presidente da AEB

Completando vinte cinco anosde funcionamento, o Mercosul

padece de velhice precoce

Josefina Guedes, diretora da AEB e da GBI

Consultoria Internacional

A defesa comercial brasileiraprecisa ser fortalecida,

mais uma vez

Wagner de Medeiros, Conselheiro Técnico da AEB

Na ausência de redutores decustos, o câmbio depreciado temsido alternativa, às vezes única,

para viabilizar exportações

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2 Informativo de Comércio Exterior AEB

Índice Informativo deComércio Exterior AEB

Rio de JaneiroMai/Jun 2016 – Ano XVII – Número 140

Uma publicação da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)

PresidenteJosé Augusto de Castro

Vice-presidentesAntonio Sérgio Mello, Carlos Mariani Bittencourt, Carlos Eduardo Abijaodi, João Carlos Nogueira, Luiz Antônio Dantas, Martus Tavares, Mauro Laviola e Roberto Giannetti da Fonseca.

DiretoresAluisio Sobreira, André Clark Juliano, Antônio Carlos Kieling, Arno Gleisner, Fabio Siccherino, Fernando Queiroga Cavalcanti, Francisco Gomes Neto, Josefina Guedes, Márcio Fortes de Almeida, Marco Polo Mello Lopes, Paulo Tonicelli, Renato Fundão Pessoa, Rubens Medrano, Thomaz Zanotto e Zulfiro Bósio.

Presidente de honraErnane Galvêas

Presidente do Conselho de Administração Benedicto Fonseca Moreira

Conselho Editorial Carlos Eduardo Moreira Portella; José Augusto de Castro; Jovelino Pires e Wagner de Medeiros

Colaboradores Katia Alvarenga e Ramon Alonso

Editoração Fernanda Napolitano, Gustavo Favassa e João Paulo Otsuka

Produção GráficaGrupo AduaneirasRua da Consolação, 77 – 01301-000 – São [email protected]

Av. General Justo, 335 – 5o andar Rio de Janeiro-RJ – 20021-130

Tel.: 21 2544 0048 – Fax: 21 2544 0577E-mail: [email protected]

Internet: www.aeb.org.br

As opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade dos autores, não exprimindo

necessariamente o ponto de vista da AEB.

3O Comércio e as Negociações Internacionais

5Questões para o Futuro do Sistema Multilateral de Comércio

7Mercosul: da ficção à realidade

9A Defesa Comercial e a Crise Brasileira

11Perspectivas de comércio: o que acontece em Genebra?

14Balança Comercial na metade de 2016

Superávit e incertezas em cenário de recessão

18Comércio Regional do Brasil

Aladi e Mercosul

23 Ementário - Maio/Junho - 2016

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Informativo de Comércio Exterior AEB 3

NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

Wagner de Medeiros Coordenador de Câmbio, Financiamento e Seguro de

Crédito à Exportação na AEB e ex-administrador do Banco do Brasil no exterior

Desde o escambo e as atividades dele decorrentes, já se exigia alguma espécie de código mínimo de conduta, imposto

ou discutido, com vistas a soluções de conflitos de interesse, a escolha do lugar/mercado e de logística para que a ele chegassem os produ-tos objetos da troca, como vinhos, lã, couro, sal e outros. Quer dizer, o comércio de troca, sem moedas, já era de importância, por exem-plo, para fenícios e babilônios, demarcando os primórdios de atividades que, passando por grandes transformações, seguiriam até che-gar à complexidade do comércio global e das negociações internacionais contemporâneas.

Praticamente em todos os períodos da his-tória, o comércio foi orientado aos interesses mercantis específicos ou como subproduto de expedições de conquistas e descobrimentos. Foi, também, o principal instrumento de am-pliação de mercados, evoluindo do período feudal à formação de cidades e estados, sem-pre com impacto na economia dos povos.

Atuaram nesta evolução distintos atores e acontecimentos, aqui citados alguns, sem preocupação de ordem cronológica: as rotas de especiarias, primeiramente pelos greco--romanos, depois por diversos povos, inclu-sive os portugueses; a descoberta do cami-nho marítimo para as índias; as barreiras ao acesso de especiarias pelo mercado europeu, quando houve o bloqueio, através do Egito e Suez, imposto pelos mulçumanos; o trabalho de mercadores da África e do Oriente Médio; a fragmentação e queda de impérios, como o Otomano; o estabelecimento de fronteiras for-mais de Estados, com o surgimento de regras transacionais forçando novos critérios de me-diação de conflitos comerciais, precursores do “direito comercial”, dentre outras adaptações de questões gravitacionais ao comércio e aos seus desdobramentos.

Forçoso mencionar – en passant, por es-capar à finalidade desta introdução, que, em meio ao processo evolutivo do comércio, as-sim como da integração financeira mundial

O Comércio e as Negociações Internacionais

que o precedeu, com todas as implicações do processo de globalização - também há regis-tros de divergências, ainda latentes, sobre a re-levância da internacionalização da economia de um país. São discussões entre adeptos da teoria do liberalismo, favorável à abertura co-mercial como instrumento de desenvolvimen-to sócio-econômico, via incorporação de tec-nologia e abertura de mercados, com ganhos de escala produtiva, riqueza e bem estar social, predicados preconizados por Adam Smith no seu famoso livro A Riqueza das Nações. Outros da mesma escola seguiram esses princípios, porém outros apresentaram sérias restrições, tais como Friedrich List e seguidores, sob ar-gumentos protecionistas em defesa da manu-tenção de barreiras tarifárias bem a gosto de determinados interesses nacionais conflitan-tes e avessos em avaliar o custo-benefício do processo de internacionalização e liberalização do comércio. Segundo os protecionistas da época, a liberalização do comércio poderia alimentar as assimetrias no desenvolvimento econômico global, dentre outras ponderações.

O câmbio, sob o sistema de taxas flutuantes, permanece como “variável não resolvida” no que diz respeito às

medidas punitivas ou compensatórias frente a políticas cambiais que configurem

manipulação do câmbio

Do comércio sem moedas (escambo) até o comércio entre países com utilização de distin-tas moedas, aflora o também relevante tema das variações do câmbio e seus efeitos sobre as transações comerciais externas. Trata-se de variável impactante não só na balança comer-cial e no balanço de pagamento dos países, influindo nos preços e nas demais rubricas de-terminantes do equilíbrio das contas externas de cada país.

Integram a história da formação da taxa de câmbio: o acúmulo de reservas em ouro para lastro da emissão de papel-moeda, sob o sis-tema “padrão-ouro”, de taxas fixas, vigente no século XIX até início do século XX, atribuindo a cada moeda valor referenciado a certo peso de ouro; a criação do dólar norte- americano para financiar despesas da guerra da indepen-dência; a necessidade de financiamento da primeira guerra mundial levando os governos

europeus a emitirem acima do lastro em ouro; as decorrentes crises cambiais traduzidas no esgotamento de reservas e nas desvaloriza-ções das moedas, sobretudo em relação ao dó-lar; a decisão de abandono do padrão-ouro, na forma como originalmente concebido; o inicio de negociações, americanos e ingleses à fren-te, em busca de alternativas para o impulso da economia global, arrasada pela depressão de 1929; o “novo padrão-ouro”, criado no Acordo de Breton Woods de 1944, visando reorganizar o sistema cambial e corrigir desequilíbrios no sistema financeiro e no comércio internacional resultantes das duas grandes guerras. Presente a hegemonia estadunidense sobre a inglesa, estabeleceu-se uma taxa de câmbio ouro-dó-lar fixa (US$ 35,00 por onça do metal), com as outras moedas com paridades fixas, expressas tanto em ouro quanto em dólar.

Dessa forma, o dólar, como moeda forte, passou a constituir valor de reserva ao lado do ouro, com a vantagem de facilitar as tran-sações, transferências e segurança de valor referenciado ao metal. Serviu, também, como principal moeda de pagamento, inclusive nas transações comerciais, incentivando os países a ativarem suas vendas externas visando ob-ter os dólares necessários ao pagamento das importações necessárias, preferencialmente produzindo saldos positivos em seus balanços contábeis com o mercado norte-americano.

O acúmulo de superávits elevou a quanti-dade de dólares em circulação, crescen-do a percepção de risco de desvaloriza-

ção da moeda e de suas consequências sobre a competitividade das economias, levando a que Canadá, Japão e Inglaterra deixassem o sistema Breton Woods. Em 1971, foi a vez dos Estados Unidos, com o então presidente Richard Nixon, em decisão unilateral, resolver não mais reco-nhecer a cláusula de conversibilidade em ouro do dólar, espinha dorsal do acordo, que teve, assim, decretado seu fim definitivo.

O fim do padrão ouro deu início ao sistema de taxas flutuantes com os valores das diver-sas moedas referenciadas ao dólar, variando segundo os movimentos dos mercados. Em seguida, foram adotadas políticas monetárias, fiscais e cambiais por parte de diversos países, as quais passaram a ser confrontadas com as

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4 Informativo de Comércio Exterior AEB

dos Estados Unidos, impactando suas próprias moedas. Ainda hoje, para o bem ou para o mal, o dólar se mantém como moeda hegemônica, de maior segurança e uso nas transações co-merciais e na constituição de reservas interna-cionais, mesmo quando em situações de crise da economia americana e após a criação dos DES *. O advento do euro e outras tentativas de restringir a primazia da moeda norte-americana no sistema monetário internacional, buscando--se definição de “moeda única” que a substituís-se, integralmente, não tiveram o êxito desejado.

Registre-se, concisamente, que o câm-bio, sob o sistema de taxas flutuantes, permanece como “variável não resolvi-

da” no que diz respeito às medidas punitivas ou compensatórias frente a políticas cambiais de países que configurem manipulação de suas taxas de câmbio, em proveito de suas exportações e prejuízo dos demais – no que se convencionou chamar de “guerra cambial” – causadora de desequilíbrios entre as econo-mias e substantivos desajustes nos fluxos do comércio global.

As Partes Contratantes abster-se-ão de qualquer medida cambial que possa frustrar os objetivos considerados no

presente Acordo e de qualquer medida comercial que possa frustrar os objetivos

visados pelo acordo do FMI

Há uma preocupação geral com as for-çadas desvalorizações das moedas, visando tornar mais competitivas as exportações de seus respectivos países, aspecto verberado, usualmente, com relação à China, assim como com a falta de instrumentos de controle so-bre a excessiva volatilidade do câmbio, ques-tões que, já externadas, inclusive, pelo Brasil, têm constado na agenda de diversos fóruns, como G20, FMI, Congresso dos Estados Unidos e OMC, em busca de medidas que coíbam seus efeitos deletérios não apenas sobre o comércio, mas, também, sobre a estabilidade econômico-financeira mundial.

Neste sentido, multiplicam-se discussões sobre como evidenciar a manipulação cam-bial, quantificar seus efeitos negativos e en-quadrá-la como competição desleal para fins de aplicação de penalidades aos países que a utilizem, seja no âmbito financeiro regido pe-las regras do FMI, seja na esfera da OMC, com base no artigo XV (Exchange Arrangements) do GATT que, em sua aliena 4, dispõe : Con-tracting parties shall not, by exchange action, frustrate* the intent of the provisions of this Agreement, nor, by trade action, the intent of

the provisions of the Articles of Agreement of the International Monetary Fund.

Discute-se se mecanismos visando ao “bom comércio de bens”, previstos no âmbito da OMC, poderiam ser invocados na defesa e compensações de efeitos da manipulação do câmbio, qualificando-os como prática contrá-ria aos princípios do GATT, dentre os quais: defesa comercial, em especial medidas anti-dumping; concurso ao órgão de solução de controvérsia; definição da desvalorização do câmbio como subsídio capitulado no “Acordo de Subsídios e Medidas Compensatórias”. Fato é que o assunto é complexo, seguindo em dis-cussões nas quais, certamente, permeiam-se aspectos políticos.

Ao tempo do Sistema Breton Wood, a reor-ganização das relações internacionais também contemplou a criação do Fundo Monetário Internacional (IMF na sigla em inglês) que, den-tre outras finalidades devotadas às questões financeiras, cuidaria da estabilidade cambial, e do Banco Mundial (BIRD, na sigla em inglês), na origem visando ajudar na reconstrução dos estragos da 2ª grande guerra.

Um terceiro organismo, a Organização Mundial do Comércio (WTO, na sigla em in-glês), que se dedicaria à organização das re-lações comercias globais, chegou a ser criado (Conferência de Havana/1947), mas não foi ratificado, por oposição do Congresso dos Es-tados Unidos, resultando que o “General Agre-ement on Tarifs and Trade (GATT), acordo pro-visório criado (1947) por 23 países, inclusive o Brasil, tornou perene a tarefa de balizar regras e compromissos multilaterais para a elimina-ção de tarifas alfandegárias e travas adminis-trativas ao comércio internacional de bens.

A ausência do Brasil no “tour de fort” de negociações internacionais tem sido objeto de constantes críticas e

reclamações do setor de comércio exterior à política comercial externa brasileira dos

últimos anos

Ainda que sem os poderes de um ente jurídico, o GATT foi fundamental precursor do esforço de disciplina do comércio mundial, tanto que, revisado, atualizado e acrescido dos acordos negociados e firmados ao longo da Rodada do Uruguai (1986-1994) - a 8ª e última sob seis auspícios – o acordo do GATT 1994 deu vida e conteúdo à Organização Mundial do Comércio – OMC, criada ao fim da rodada, continuando a pautar as negociações relati-vas ao comércio de bens, constituindo “acordo guarda-chuva” ou “book-rules” herdado pelo

Sistema Multilateral de Comércio, como até hoje conhecido.

O surgimento da OMC - 47 anos após a criação do GATT, marcou a criação de um orga-nismo dedicado ao comércio global e promo-veu ampla reforma e atualização do sistema de negociações internacionais, ajustando-o às transformações ocorridas no mundo desde o término da 2ª guerra e ampliando o campo de negociações multilaterais, abrangendo inúme-ras disciplinas até então no limbo, tais como as questões agrícolas, comércio de serviços, propriedade intelectual, investimentos e dis-cussão de novo marco jurídico.

As dificuldades para fechar as negociações multilaterais no âmbito da Rodada Uruguai, finalizada em 1994, proporcionaram o surgi-mento dos acordos de alcance parcial ampa-rados pelo Artigo XXIV do GATT, denominados Acordos Regionais de Comércio (RTA´s, na sigla em inglês) tendentes à liberalização integral de tarifas e outras disciplinas entre os participan-tes, e a outros ainda mais avançados visando estabelecer uniões aduaneiras. Até fevereiro de 2016, a OMC contabilizava 625 RTA´s noti-ficados, 419 deles em vigência. Este impressio-nante conjunto de acordos produziu reduções tarifárias que levaram a ganhos da ordem de 80% para o comércio global.

No vácuo de resultados no âmbito multilelateral, devido à paralisia da Rodada

Doha, e no afã de encontrar alternativas para retirar travas à retomada do comércio

e do crescimento globais, países vêm buscando intensificar negociações de

acordos

Os efeitos da crise de 2008, ainda não totalmente afastados, atingiram as fi-nanças internacionais, expuseram fra-

gilidades das contas públicas, sobretudo entre os países desenvolvidos, além de excessivos endividamentos, fenômenos que exigiram re-formas fiscais e previdenciárias que sustaram o crescimento mundial. O desequilíbrio global foi também agravado por mudanças no modelo chinês de desenvolvimento, provocando retra-ções econômicas, quedas nos investimentos, desempregos generalizados que atingiram, em cheio, o fluxo do comércio internacional.

Sob este cenário, no vácuo de resultados no âmbito multilelateral, devido à paralisia da Rodada Doha, no afã de encontrar alternativas para retirar travas à retomada do comércio e do crescimento globais, países vêm buscan-do intensificar negociações de acordos, ago-ra adaptados ao novo padrão de “produção

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fragmentada”, compondo as “Cadeias Globais de Valor (GLC, na sigla em inglês) e com mais foco nas barreiras não-tarifárias, de nature-za ambiental, sanitária, padronização técnica, deslocamento de pessoas, investimentos, etc.

O avanço das mega-negociações sob no-vos formatos admitidos na OMC, mas também com incluídas regras nela não contempladas – o que originou a expressão “OMCplus” – sugere estar em curso outro processo de mudanças, em que modelos distintos de negociações se confrontam com o figurino do multilateralis-mo, cada vez mais difícil de ser concretizado.

A ausência do Brasil no “tour de fort” de negociações internacionais tem sido objeto de constantes críticas e reclamações do setor de comércio exterior à política comercial externa brasileira dos últimos anos. O país segue não pródigo em acordos, participando apenas nos quadros regionais da ALADI e no MERCOSUL e em parcos acordos de baixa significação co-mercial com a Índia, Israel, SACU, Egito e Pales-tina, os dois últimos ainda não vigentes. Mais recentemente, o governo brasileiro empreen-deu Acordos de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) com Angola, Moçambi-que, Chile, Colômbia e Peru.

A propósito, em 2011, participando de pai-nel que integrava o programa do 30º ENAEX, realizado em agosto daquele ano, sob o título “Negociações Internacionais: há espaço para avançar?, o embaixador Valdemar Carneiro Leão, então subsecretário de Assuntos Econô-micos e financeiros do Ministério das Relações Exteriores, aludindo à falta de perspectivas de sucesso para a Roda Doha, lembrou que outras oportunidades de negociações se apre-sentavam, reforçando a posição de que o Bra-sil buscasse mais empenho nas negociações bilaterais.

Contudo, alertou para o fato de que as negociações bilaterais sempre encerram riscos que podem ser calculados, com

possível previsão de ganhos ou de perdas, ao passo que, nas participações em acordos de preferências, se tem a realidade de que estas podem ser estendidas a outros países, não ne-cessariamente de escolha deste ou daquele país partícipe, resumindo que a questão a definir é se o Brasil está interessado em abrir o mercado para concorrentes, com ou sem risco calculado.

No mesmo painel, presidido por Mauro Laviola, vice-presidente da AEB, Roberto Aze-vedo, atual diretor-geral da OMC, então repre-sentante do Brasil naquele organismo, realçou

que, se por um lado, as negociações multila-terais se tornaram mais complexas, com mais atores no grupo decisório, por outro garanti-ram mais diversidade de opiniões.

Concluindo, um lembrete sobre as incerte-zas e efeitos que poderão se somar à perfor-mance do comércio exterior e das negociações comerciais internacionais, a partir dos desdo-bramentos do processo da decidida (junho de 2016) saída do Reino Unido da União Europeia, ou BREXIT, bem como sobre as expectativas de avanços de ações proativas do governo brasileiro em busca da maior participação do país em negociações de acordos de comércio, consideradas as declarações (em O GLOBO, 3 de junho de 2016) do Ministro José Serra, do MRE, sobre estar o Brasil pronto para “explorar vários formatos de negociações: multilaterais, plurilaterais e mesmo acordos bilaterais fora da OMC”.

(*) Ativo de reserva internacional emitido pelo FMI. O Direito Especial de Saque (DES) é compos-to por uma cesta de moedas que inclui o dólar, o euro, a libra e o iene. O DES pode complementar as reservas oficiais dos países-membros. Esses países também podem efetuar entre si trocas voluntárias de DES por moedas (fonte, BCB).

NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

Questões para o Futuro do Sistema Multilateral de Comércio*tribuídos entre os países e as diferentes classes sociais, estatísticas mostram que grande parte da população mundial foi beneficiada pela notável evolução do comércio ao longo deste período. Sua grande contribuição foi a maior previsibili-dade e facilitação que trouxe para os negócios, por buscar a unificação de regras, que, embora não tenha sido total, alcançou patamar relevante.

Cabe explicar como foi possível que este sis-tema, hoje representado pela OMC - Organiza-ção Mundial do Comércio, e mesmo seu acordo original, o GATT - General Agreement On Tariffs and Trade negociado em 1946-47, tenha man-tido sua enorme importância, regulando uma atividade que se alterou radicalmente nesses 70 anos. Neste texto, argumenta-se que a flexibi-lidade de adaptação do SMC às circunstâncias políticas e econômicas observadas ao longo do período explicaria sua permanência e sua impor-tância. Mesmo em relação a um de seus pilares fundamentais, a não-discriminação, os negocia-dores foram flexíveis quando considerado es-sencial. Ao final, propõe-se que esta flexibilidade

volte a orientar os negociadores e os estudiosos do tema.

Esta flexibilidade foi observada desde as ne-gociações originais. Os Estados Unidos convida-ram, inicialmente, apenas 15 países (inclusive o Brasil) para participarem das negociações sobre o GATT, mas, 23 países firmariam o acordo ao final. Chama atenção que a Índia, colônia bri-tânica até agosto de 1947, tenha participado das negociações ativamente com contribuições relevantes, e logo após a “partição” e a indepen-dência, assinaria o acordo, assim como também faria o Paquistão. Embora colônias, também par-ticiparam do GATT original territórios atualmente denominados de Myanmar, Zimbabwe e África do Sul.

A partir de então, o número de participan-tes aumentou continuamente, atingindo os 162 atuais. Sempre houve competência negociadora para eliminar óbices à entrada de grande parte dos países que assim solicitaram. A Alemanha, inimiga de poucos anos antes, seria aceita já em

Paulo Ferracioli Professor da Fundação Getúlio Vargas e consultor

técnico da AEB

O Sistema Multilateral de Comércio (SMC) aproxima-se de seus 70 anos de xx bons serviços à evolução do comércio interna-

cional. Embora possa ser arguido que os frutos desta evolução não tenham sido igualmente dis-

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6 Informativo de Comércio Exterior AEB

1951 e o Japão negociaria condições especiais para aderir em 1955. Muitos dos países surgidos com o movimento de descolonização dos anos 50 adeririam ao sistema e dele participariam tam-bém com condições excepcionais. Eram partes do acordo, mas várias vezes não participaram das rodadas de negociações do GATT e, ainda assim, se beneficiaram das concessões estabelecidas.

Recentemente, casos interessantes são Chi-na e Vietnã, para os quais foram encontra-das cláusulas adequadas para viabilizar

sua adesão ao sistema. Mas vários outros casos de países não capitalistas existiram anteriormen-te, como o da Polônia, Hungria, Romênia e Iugos-lávia, sem citar a Checoslováquia e Cuba, signa-tários originais do GATT, que não o deixaram ao adotarem o regime comunista.

Outro aspecto interessante, que mostra a flexibilidade negociadora, foi a adoção, desde o início, de uma importante exceção a um dos fundamentos do sistema, a Cláusula da Nação Mais Favorecida (NMF). A inclusão de um artigo no GATT que viabilizaria o que hoje chamamos de acordos regionais de comércio foi considera-da necessária para viabilizar o acordo, ameaçado pelo desejo do Reino Unido de manter seu Sis-tema de Preferências Imperiais. Adicionalmente, surgiu a versão de que esta cláusula seria destina-da a viabilizar um acordo entre os Estados Unidos e o Canadá. O relevante é citar que, já em 1947, os Estados Unidos, que tinham a não-discriminação como essencial, acabaram por ceder aos anseios ingleses.

Posteriormente, diante da firme posição po-lítica dos países em desenvolvimento solicitando condições que viabilizassem seus projetos na-cionais, os membros novamente viriam a incluir regras que criavam novas exceções à Cláusula da Nação Mais Favorecida: a inclusão no acordo de sua Parte IV, Tratamento Especial e Diferenciado. Essa inclusão viabilizaria a adoção do Sistema Ge-ral de Preferências e seria compatível com a pos-terior adoção da Cláusula de Habilitação. Mais uma vez, observam-se sinais de flexibilização nas negociações que viabilizaram a continuidade do sistema por tantas décadas.

Houve, ainda, o estabelecimento de solução criativas que resultaram em avanços no Sistema Multilateral de Comércio, quando havia paí-ses desejosos de incluir regras não existentes ou muito controversas no texto do GATT, mas que não eram consideradas de interesse de outros membros. Soluções foram encontradas, pois não foi considerado o conceito, hoje tão citado, do single undertaking, que reduz muito a flexibilida-de negociadora, mas procura garantir mais equi-

líbrio nas negociações. Este é o caso da Rodada Tóquio, onde foram assinados acordos sobre te-mas específicos, a que apenas os signatários es-tavam obrigados e recebiam suas vantagens. O “Código de Normas”, antecessor do Acordo sobre Barreiras Técnicas da OMC, assinado, num primei-ro momento, por apenas 32 das 102 partes que participaram da negociação, ilustra o argumento.

Ainda na linha destes acordos, que hoje se-riam chamados de plurilaterais, outro exemplo mostra que com o passar do tempo um país que decide não aderir a regras estabelecidas sobre um tema em um momento pode mudar seus interesses e, posteriormente, vir a participar em outro. Foi o caso dos Estados Unidos, que não participaram do Código sobre Antidumping de 1967, firmado apenas por 17 países dos 62 que participaram da Rodada Tóquio. Posteriormente, os EUA viriam a participar do Código sobre Anti-dumping de 1979, também plurilateral, negocia-do na Rodada de Tóquio.

Mesmo na Rodada Uruguai, quando se atribuiu importância ao single under-taking e à cláusula NMF, foi necessário

aceitar situações excepcionais. O ACG, Acordo sobre Compras Governamentais, foi firmado apenas por alguns membros e só gerava direitos e obrigações para quem fosse signatário. O Acor-do, assinado na mesma data do acordo que criou a OMC, entrou em vigor no início de 1986, com 7 signatários, representando 21 países, e recebeu novas adesões sendo atualmente 17 signatários por 45 países. E não faltou flexibilidade para alte-rar o acordo original de 1994, que foi modificado em 2014 com a introdução de novas obrigações para os participantes.

Outra possibilidade existente no sistema é a criação de acordos plurilaterais que, diferen-temente do ACG, adotam a cláusula NMF para todos os membros da organização, como no caso do ITA, Information Technology Agreement. É um acordo com uma estrutura bastante aberta, característica muito relevante, que admite a en-trada de novos membros e que pode passar por renegociações para ampliá-lo. Em seu início, em 1996, eram 29 membros, número que se elevou para 81 nos dias de hoje. Adicionalmente, de 2012 a 2015, passou por uma renegociação que ampliou significativamente o número de pro-dutos incluídos em seu escopo. Neste caso, são geradas obrigações apenas para os signatários e direitos para todos os demais membros da OMC.

Negociação de acordos plurilaterais, quan-do há vários temas para os quais o es-tabelecimento do consenso parece ser

muito difícil, pode ser uma forma de evitar que

sejam paralisadas negociações de novas regras que algumas partes julgam ser necessárias e que outras consideram inaceitáveis. Seria muito positivo elaborar estas regras buscando manter uma parcela significativa das características do sistema multilateral de comércio. Haverá casos em que algumas características serão tempora-riamente deixadas de lado, mas se os acordos forem negociados de forma transparente e esti-verem realmente abertos à adesão por parte de membros que passem a se interessar por eles, ao longo dos anos este problema poderá ser minimizado.

Por outro lado, o processo negociador destes acordos plurilaterais pode ser uma oportunidade de testar alguns destes temas, os quais podem ser recusados, mesmo num processo menor, por serem considerados polêmicos. Este foi o caso da tentativa de aplicar a cláusula investidor-es-tado ao setor do tabaco, recusado no TPP, Trans Pacific Partneship. Paralelamente, estes acordos permitiriam acomodar diferentes visões sobre a velocidade adequada do processo de globaliza-ção, num momento em que este é um tema em discussão, como mostra o processo eleitoral em curso nos Estados Unidos.

Esta solução parece ser melhor que a cons-trução de acordos negociados completamente à margem do SMC, como é o caso do TISA, o Trade in Services Agreement, que se dá de forma secreta e, na realidade, não está aberto para os demais membros da OMC que manifestem seu interesse em aderir, como está ocorrendo com a China. Sem deixar de ressaltar que qualquer acordo comercial negociado sob regras muito estritas de sigilo causa grande desconfiança e pode ensejar o surgimento de movimentos con-trários à ratificação final, como aconteceu com o ACTA, o Anti-Counterfeiting Trade Agreement.

Contudo, a proposta de criar novas exce-ções à cláusula da Nação Mais Favorecida é sempre bastante polêmica e enfrenta

a discordância de vários membros. Nos dias de hoje, este parece ser um obstáculo bastante forte para sua criação, pois um processo decisório ba-seado no consenso torna muito difícil sua apro-vação. No entanto, se, mais uma vez, olharmos para a história do sistema, verificaremos que houve flexibilidade na determinação do proces-so decisório desde seu início. Nas negociações dos anos 40 sobre o texto original do GATT, um tema sobre o qual havia grande discordância era exatamente o processo decisório a ser adotado. Havia diferentes propostas sobre a mesa – in-clusive uma apresentada pelo Brasil – por meio das quais os negociadores buscavam avançar na defesa dos interesses de seus países.

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Informativo de Comércio Exterior AEB 7

O tempo passava e não havia concordân-cia sobre o processo decisório no âmbi-to do acordo. A Conferência de Havana

para o estabelecimento da ITO, a natimorta In-ternational Trade Organization, seria iniciada em novembro de 1947 e havia interesse em assinar o GATT para que ele pudesse vigorar logo no início de 1948. Havia incertezas sobre o resultado das negociações sobre a ITO e sobre quando os membros encerrariam internamente seu proces-so de ratificação, o que poderia levar anos.

A solução foi aceitar incluir no texto do GATT um processo de votação onde cada membro teria direito a um voto, o que é surpreendente se considerarmos os casos do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, criados pouco tempo antes. No entanto há dois fatores a serem considerados: estava previsto que uma parcela significativa do GATT perderia validade com a en-trada em funcionamento da ITO e havia apenas 23 membros, sendo que a posição dos Estados Unidos no pós-guerra, quando se iniciava a Guer-ra Fria, era de grande superioridade em relação aos demais membros, a maioria em posição de dependência dos recursos americanos, naquele momento.

Apesar do maior poder relativo dos EUA, já ao final dos anos 40 e nos anos 50, tentava-se evitar o uso do voto e buscar soluções que eram, na prática, consensuais. Pouco a pouco, com a entrada das ex-colônias como partes do acordo, a busca do consenso passaria a ser essencial para os interesses norte-americanos, pois os países em desenvolvimento passaram a deter a maioria dos votos. Já nos anos 60, a adoção do consenso

tornar-se-ia o principal modo de tomar decisões. Observa-se, mais uma vez, uma solução criativa para solucionar um problema, desta vez político, o que garantiu estabilidade ao SMC.

A OMC herdaria este sistema. Porém o artigo IX do Acordo Constitutivo da OMC, que trata do processo decisório, explicita que “salvo dis-posição em contrário, quando não for possível adotar uma decisão por consenso, a matéria será decidida por votação”, atribuindo-se um voto a cada membro, existindo assuntos para os quais é exigido quórum qualificado. O problema situa-se em que o artigo X explicita que a inclusão de um acordo comercial sobre temas específicos, servi-ços por exemplo, na lista dos acordos plurilaterais para os quais não vale a cláusula da NMF (os constantes do Anexo 4 do Acordo) deve ser feita exclusivamente por consenso. Isto é, à primeira vista, a superação deste obstáculo para viabilizar que mais acordos plurilaterais sejam incluídos no Anexo 4 exigirá soluções politicamente inovado-ras que fujam dos constrangimentos impostos pelos acordos.

A flexibilidade dos membros e busca de novas soluções foram importantes para dar estabilidade ao SMC no passado e

elas se fazem novamente necessárias nos dias de hoje. Contudo, não pode deixar de ser citado que questões como repensar o processo decisório ou o single undertaking são vistas como apresen-tando diferentes custos e diferentes vantagens para diferentes países. Os custos tendem a levar os negociadores dos países que perdem com as alterações a tentar alguma forma de compensa-ção por parte dos que se beneficiam, o que traz

complexidades adicionais, que estão se mostran-do quase insuperáveis. Esta situação pode levar o sistema à paralisia, que, equivocadamente, pode dar a impressão de ser melhor do que fazer con-cessões sem compensações imediatas. Contudo, a análise é radicalmente alterada diante da ob-servação que a não aceitação destes custos (e) pode minar a importância de um sistema que, por quase 70 anos, mostrou-se bastante positivo para o comércio internacional.

Para superar os desafios atualmente apre-sentados para o sistema e garantir sua impor-tância no futuro é necessário repensá-lo, como a qualquer sistema existente em um mundo em constante transformação. A eventual redução de sua importância e a fragmentação completa das negociações, que se afastariam completamente da lógica do SMC, representariam a perda de uma construção extremamente bem-sucedida em termos de regulamentação do comércio in-ternacional.

A grande tarefa para todos os membros, in-clusive o Brasil, neste momento é, diante da es-sencialidade da manutenção do sistema, refletir sobre a flexibilização de suas posições de forma a viabilizar a introdução, mais uma vez, de inova-ções que o fortaleçam.

* Artigo originalmente publicado no Boletim BMJ nº 5, editado por Barral M Jorge Consulto-res Associados

Mercosul: da ficção à realidadeMauro Laviola

Vice-Presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB

Completando vinte cinco anos de funcio-namento, o Mercosul padece de velhi-ce precoce. Para não falecer de um mal

súbito, é hora de repensarmos o propósito e o funcionamento do bloco.

Na década de 90, em meio às crises interna-cionais de instabilidade financeira, globalização, modelos cambiais díspares, surgimento de países periféricos, reforma da arquitetura financeira inter-nacional, além da criação da OMC ditando novas regras no comércio internacional, os países do Cone Sul criaram um bloco multiforme como um salvo-conduto regional às intempéries mundiais.

Em 1994, visando sanar a crise econômico--financeira brasileira, foi criado o Plano Real de desindexação da economia, enquanto a Argen-tina adotava a política de conversibilidade do Plano Cavallo, marchando exatamente no sen-tido inverso. Nesse ambiente díspare os países aprovaram em 1994 o Protocolo de Ouro Preto, estabelecendo parâmetros operacionais e insti-tucionais visando viabilizar a plena vigência da tarifa externa comum estabelecida pelo Tratado de Assunção, alem de dar contorno jurídico mais forte ao bloco quando consolidada a união adua-neira e formalizado o almejado mercado comum.

A decisão de convalidar a TEC num prazo cur-to foi precipitada pela inexistência de qualquer tentativa de coordenação de políticas comer-ciais, convergência dos regimes tributários nacio-

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8 Informativo de Comércio Exterior AEB

nais e estabelecimento de um código aduaneiro comum, até agora não concretizado, entre outras disciplinas fundamentais.

Em março de 2000, os países aprovaram a Decisão CMC 32/00, estabelecendo a obrigatoriedade de se realizarem acordos

comerciais de forma conjunta visando evitar “fraturas” na projetada união aduaneira ainda tentando firmar seus primeiros passos.

Na década seguinte, o resultado dessa precipitada ação institucional foi pródigo em descumprimentos das regras estabelecidas, simplesmente por impossibilidade de cumpri--las por falta de preparo prévio. Entramos, em seguida, na fase das frustradas tentativas de “relançar o Mercosul” como bálsamo milagroso, calcado, simplesmente, em “vontades políticas” dos países membros.

Foi a fase mais ilusória do processo, alimen-tada pelo crescimento exponencial do comércio sub-regional, principalmente pelo crescimento das exportações brasileiras movidas pela soli-dez do Plano Real e favorecidas pelos bons ven-tos da economia mundial da época. Contudo, também foi o início das medidas protecionistas adotadas pela Argentina, já sofrendo os percal-ços financeiros e cambiais decorrentes do Plano Cavallo e do “default” de 2001, redundando em medidas de retaliações recíprocas no bloco.

O desastre institucional e operacional agra-vou-se com o surgimento do “bolivarianismo” regional consagrado pela assinatura do Proto-colo de Adesão da Venezuela ao Mercosul em 2006, exatamente na fase mais crítica da enor-me inadimplência na internalização dos atos co-munitários, na permanente perfuração da tarifa externa comum, além dos efeitos negativos da crise financeira internacional de 2008.

Em seguida, no início de 2010, a Argentina inaugurou uma série de medidas administra-tivas de contenção das importações adotadas indiscriminadamente para todo o mundo, in-cluindo seus parceiros regionais. Como agra-vante, floresceu o movimento intencional de transformar o Mercosul num organismo políti-co por excelência, somando-se às inutilidades regionais da UNASUL / ALBA / CALC / CELAC e caterva. Sem dúvida, a partir daí, floresceu um ambiente contraditório aos interesses empresa-riais da região, agravado pelo imbróglio institu-cional e operacional resultante da suspensão do Paraguai em 2012.

Esses acontecimentos ratificaram a sensa-ção, compartilhada pelos setores empresariais, de que o Mercosul havia se convertido num

movimento de interesses estritamente gover-namentais sob orientação das tendências socia-listas e flagrantemente “terceiromundistas” dos partidos políticos que os comandavam.

Felizmente, a situação inerte em que se en-contra o Mercosul tende a sofrer uma reviravol-ta com a mudança de rumo político na Argenti-na e de uma nova postura realista anunciada do lado brasileiro. A próxima reunião de cúpula do Mercosul, em julho próximo, revela-se um mo-mento propício para que os governos desses dois países, guiados por novas filosofias de ges-tão econômica e relacionamento externo, as-sumam posturas mais pragmáticas de atuação individual e coletiva que projetem uma aura de previsibilidade aos respectivos setores empre-sariais, hoje atônitos e desorientados sobre os rumos a serem perseguidos por suas empresas.

O governo uruguaio, por exemplo, anun-cia a proposição de duas importantes medidas: reformular a Decisão CMC 32/00, visando per-mitir a negociação individualizada de cada país com nações ou blocos não regionais; e continuar coordenando as negociações do bloco com a União Europeia, mesmo após passar a presidên-cia pro tempore à Venezuela no segundo se-mestre deste ano. Na situação em que está esse país, o governo não demonstra ter condições de coordenar nem mesmo seus problemas internos.

A primeira proposta pode ser perfeitamen-te equacionada tecnicamente, mas depende da aprovação consensual de todos os países membros, o que torna a tarefa imprevisível. A segunda irá depender do humor do mandatário bolivariano.

O Uruguai tem sido o principal arauto de maior liberdade negociadora com parceiros não regionais, reconhecendo

a exaustão do processo de consolidação da união aduaneira instituída pelo Protocolo de Ouro Preto. A possibilidade das partes procede-rem uma revisão no processo de integração do bloco está prevista no seu Artigo 47, desde que haja moção aprovada por decisão unânime das partes, desfecho praticamente inviável nos dias atuais. Como vem ocorrendo na OMC, onde as ações bilaterais e plurilaterais ganharam espaço dominante no cenário internacional, tal estra-tégia pode representar o ponto de inflexão do Mercosul de passar da ficção à realidade. Seus integrantes podem acionar o aprofundamento da enorme rede de acordos regionais existentes na esfera da ALADI, tanto para acelerar a elimi-nação de eventuais resíduos tarifários, como, principalmente, incluir neles novas disciplinas consideradas tão importantes quanto a elimina-

ção das tarifas aduaneiras, tais como: eliminação de barreiras não tarifárias, serviços, facilitação de investimentos, convergências regulatórias se-toriais, compras governamentais e, até mesmo, propriedade intelectual. Essas são as disciplinas que estão sendo incluídas nos acordos deno-minados de nova geração no cenário mundial, inclusive praticados pelos parceiros regionais da Aliança do Pacífico que já saíram do óvulo latino--americano para se relacionarem fortemente com os EUA, Europa e o leste asiático.

No início dos anos 90, os integrantes do chamado Grupo Andino desistiram de estabe-lecer uma tarifa externa comum como passo inicial de formação de uma união aduaneira sub-regional devido às inúmeras dificuldades de consolidar suas respectivas políticas nacio-nais. Optaram por aperfeiçoar uma área de livre comércio e hoje, pelo menos parte deles, estão colhendo importantes frutos dessa decisão em matéria de relacionamento regional e mundial.

Conceitualmente, os países latinos da costa do Pacífico (exceto o Equador) adotaram posturas pragmáticas em matéria de

relações internacionais, criando uma clivagem conceitual diferenciada na América do Sul em relação aos países do Atlântico em detrimento da integração regional preconizada no Tratado de Montevidéu 1980 que criou a ALADI. Nesse quarto de século de existência do Mercosul, os países membros negligenciaram o papel rele-vante daquele organismo no processo operacio-nal de integração latino-americano, cujo exem-plo mais evidente está sustentado pelo Acordo de Complementação Econômica Nr.18, daquele organismo.

Os acordos bilaterais vigentes no setor automotriz, por exemplo, onde participam Ar-gentina, Brasil, México e Uruguai, também são operacionalizados por acordos bilaterais no âmbito da ALADI, embora as cifras comerciais entre Brasil e Argentina nesse setor, por exem-plo, venham sendo imputadas à evolução do comércio no âmbito do Mercosul.

Para o Brasil, a questão básica da participa-ção em novos acordos de livre comércio reside na obrigatoriedade de reduzir a baixa capacida-de competitiva dos produtos industrializados pelas razões sobejamente conhecidas. Desse modo, é forçoso reconhecer a existência de uma espécie de “tabula rasa” arguindo a necessidade de haver maior liberdade para o país contrair acordos bilaterais com o mundo desenvolvido. A OCDE acaba de divulgar o alarmante dado de o país situar-se no 71º lugar no índice mundial de competitividade.

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Informativo de Comércio Exterior AEB 9

A Defesa Comercial e a Crise Brasileira

Josefina Guedes Diretora da AEB e da GBI Consultoria Internacional

Adefesa comercial brasileira precisa ser fortalecida, mais uma vez. As questões inflacionárias estão permeando as de-

cisões do Grupo Técnico de Defesa Comercial - GTDC/MDIC (*), o que tem resultado na não aplicação de medidas antidumping provisórias nas determinações preliminares e nas decisões finais publicadas recentemente. Tal posição enfraquece a defesa comercial e gera insegu-rança por parte das indústrias, em relação à eficácia do instrumento, que é legítimo, diante da prática desleal de comércio.

O mercado doméstico está sofrendo uma recessão como nunca antes vista e tanto expor-tações quanto importações estão diminuindo. Entretanto, importações desleais seguem cau-sando dano às indústrias nacionais, visto que continuam com preços artificialmente baixos.

Esta situação força as empresas a dimi-nuírem, cada vez mais, seus preços, mesmo quando há aumento de custos ocasionados pela redução da utilização, significativa, de sua capacidade de produção.

Além da situação interna, temos observa-do um aumento de ações de defesa comercial contra os produtos brasileiros. Com base nas informações dos relatórios do Departamento de Defesa Comercial de 2014 e de 2015, e, com maior detalhe nas informações disponi-bilizadas pela OMC, são identificados os se-tores mais atingidos pelas medidas de defesa comercial.

Nos dados da OMC, podemos confirmar o crescimento significativo de ações de de-fesa comercial contra o Brasil, mesmo o país permanecendo com um percentual muito pequeno na corrente de comércio interna-

cional, em torno de 1%. O principal alvo são os produtos do segmento de metais comuns, classificados nos capítulos 72 a 83 do Sistema Harmonizado.

Observando os quadros I e II, chegamos ao total de 31 medidas aplicadas em 2015, e mais 29 investigações iniciadas (22 inves-tigações de dumping e subsídios e 7 inves-tigações de salvaguardas), que terão suas decisões, no decorrer do ano de 2016. Sa-lientamos que, em 2014, estavam em anda-mento apenas 10 investigações de dumping, subsídios e salvaguardas contra exportações brasileiras.

Quadro I: Investigações de dumping e subsídios contra exportações brasileiras

No momento, as prioridades nacionais es-tão concentradas nas negociações do Mercosul com a União Europeia e, bilate-

ralmente, na ampliação do modesto ACE 53 com o México. Os espaços mais realistas de negocia-ção com países ou regiões mais desenvolvidas devem concentrar entendimentos nas discipli-nas efetivamente protecionistas do comércio internacional, a saber: barreiras técnicas, ecoló-gicas e sanitárias, licenças não automáticas de importação, taxas cambiais múltiplas e práticas de subsídios, entre várias outras. Os acordos seto-riais de convergência regulatória que o Brasil vem

desenvolvendo com os Estados Unidos consti-tuem belo modelo que pode ser perfeitamente desenvolvido com qualquer outro país porque estão fora da exigência da Resolução 32/00.

Numa eventual nova fase de pragmatismo responsável, os setores empresariais brasilei-ros têm tarefa imprescindível de pleitear ao governo ações que propiciem a recuperação de mercados regionais importantes como o argentino, o mexicano e os de países da Alian-ça do Pacífico, com os quais estamos sendo progressivamente superados por norte ame-

ricanos, europeus e, principalmente, por paí-ses do leste asiático. Todos eles, sem exceção, trilharam caminhos mais pragmáticos de rela-cionamento com a economia global, visando propiciar aos seus empreendedores uma visão mais ampliada de mercado e de bem estar social o que, no final das contas, engrandece seus próprios Estados nacionais.

Uma nova ordem reclama ser urgentemen-te implantada no Mercosul em busca de uma realidade tanto tempo ofuscada por ficcionistas de plantão.

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10 Informativo de Comércio Exterior AEB

Quadro III: Medidas aplicadas pelo Brasil em vigor em 31/12/2014

Quadro IV: Medidas aplicadas pelo Brasil em vigor em 31/12/2015

Diferentemente dos demais países mem-bros da OMC, o Brasil reduziu a aplicação de me-didas, quando comparamos os anos de 2014 e 2015, conforme demonstram os quadros III e IV.

Em 2014, estavam em vigor 156 medidas aplicadas pelas autoridades brasileiras, enquanto no ano de 2015, vigoravam

130 medidas, representando uma redução de aproximadamente 17%. Esta situação está na contramão das ações de defesa comercial.

Muitos países vêm fortalecendo e aumen-tando suas medidas defendendo suas indús-trias, empregos e salários, visto o excesso de oferta no mercado mundial. Essa situação é ocasionada, principalmente, pela China que, ao longo dos últimos anos, aumentou a capacida-de de produção de suas plantas, transformando o país no maior produtor e exportador mundial.

Esse foi o pilar da China, para atender suas metas de crescimento, emprego e geração de renda, o que ocasiona desequilíbrio entre oferta e demanda mundial, refletido em quedas signi-ficativas nos preços dos bens.

Além desse cenário negativo internacional, as indústrias brasileiras estão enfrentando forte redução do mercado interno e grave recessão, o que tem obrigado muitas empresas a exportar seus produtos.

Contudo, com preços contaminados pelo excesso de oferta mundial e políticas de sub-sídios da China, combinado com a utilização de medidas de defesa comercial por todos os países para proteger sua produção e empre-go, a atual política brasileira de exportação, como meio de salvação do setor industrial brasileiro e equilíbrio das contas externas, não será tarefa fácil para o setor produtor brasileiro.

Nesse contexto, o governo brasileiro está estimulando as exportações, com políti-cas coerentes com a realidade mundial?

O que estamos vendo são nossas indústrias sen-do cada vez mais alvos de medidas de defesa comercial, além de questionamentos no órgão de Solução de Controvérsias, sobre algumas políticas pontuais. Diante disso, como podere-mos manter empregos e produção com esse cenário?

Em relação às salvaguardas, chamamos a atenção para a posição do governo brasileiro, que não tem estimulado os setores a solicitarem a aplicação de medidas de salvaguardas, fato comprovado quando analisamos a história da defesa comercial brasileira, que só utilizou esse

Quadro II: Investigações de salvaguardas contra exportações brasileiras

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Informativo de Comércio Exterior AEB 11

Perspectivas de comércio: o que acontece em Genebra?

Para um grupo de empresários, reunidos na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN, no dia 16 de ju-

nho, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, discorreu sobre ideias, conceitos, perspectivas do comércio internacional e outras questões tratadas no âmbito da organização que dirige, em Genebra. Na ocasião, o embaixador Roberto vinha de encontro semelhante com empresá-rios paulistas e de reunião com o presidente interino, Michel Temer.

O momento é bom para o comércio ex-terno, na medida em que vem se tornando tema prioritário na pauta dos países, observou o palestrante, saudando, em especial, o caso do Brasil, dizendo ser, também, ocasião oportuna para seguir-se com o aprimoramento dos mar-cos regulatórios da OMC que “não trabalha no vácuo”, completou. .

Observou que as atividades da OMC vão além das negociações, incluindo amplitude de temas, desde o monitoramento de políticas co-merciais dos seus 162 membros, que juntos compreendem 98% do comércio mundial, até questões trabalhistas, exigências regulatórias, regras para investimentos, inclusive no setor serviços, e outras questões que produzem im-pactos, tanto no mercado doméstico, quanto no comércio externo dos países.

É cada vez mais importante, para consecu-ção desse trabalho, asseverou o diretor-geral da OMC, a interação do organismo com o setor privado para receber indicação de tratamentos a serem dispensados a temas prioritários, desde o ponto de vista dos operadores de comércio.

Reconhecendo que, por muito tempo, contabilizaram-se poucos resultados nas ações da OMC, ponderou que este quadro vem mu-dando nos últimos dois anos, exemplificando com o Acordo de Facilitação de Comércio (AFC) alcançado em Bali, em 2013, o primeiro de na-tureza multilateral firmado em 18 anos, com o objetivo de simplificar e reduzir os tempos e procedimentos das operações comerciais.

instrumento duas vezes, para cocos ralados e brinquedos.

O cenário do mercado brasileiro não apre-senta qualquer sinal para um ambiente positivo no curto prazo, então o que as indústrias brasilei-ras podem fazer como forma de neutralizar esse desequilíbrio entre o mercado interno e externo?

Como poderá sobreviver a indústria bra-sileira diante da falta de uma posição firme, por parte dos agentes públicos, para coibir práticas desleais de comércio? A falta de uma política agressiva das autoridades e a impos-sibilidade de aumentarmos nossas exporta-ções, diante das medidas aplicadas contra nossos produtos, ocasionam dupla penali-

dade para o setor produtivo brasileiro, que está tentando de todas as formas sobreviver à crise brasileira.

(*) Artigo escrito pouco antes das mudanças nos ministérios introduzidas pela equipe do Pre-sidente da República do Brasil, interino, Michel Temer, na ocasião postado no site da AEB.

A importância do AFC para impulso do comércio internacional, disse, pode ser aqui-latada no fato de que, cumpridos os compro-missos assumidos no acordo, estima-se uma redução de 14,5% nos custos de transação, resultado equivalente ao que se obteria com a eliminação de todas as tarifas ainda existen-tes no comércio externo. A entrada em vigor do AFC depende de sua ratificação por, pelo menos, 2/3 do universo de membros, ou 108 países, contando atualmente com a ratificação de 80 países, dentre os quais o Brasil, desde março deste ano.

Outro resultado marcante obtido no âm-bito da OMC, citado por Roberto Azevêdo, foi o acordo selado na Conferência Ministerial de Nairóbi, em 2015, sobre a eliminação dos sub-sídios para o comércio de produtos agrícolas, conquista saudada como a maior reforma al-cançada na agenda agrícola.

Embora concordando que, a este propósito, ainda há muito a fazer, observou que o resulta-do é relevante, considerando que os subsídios constituem fator dos mais prejudiciais ao co-

mércio global, sobretudo, no âmbito dos países em desenvolvimento.

Também em Nairóbi, concretizou-se o acor-do abrangendo um grupo de países respon-sável por 90% do comércio de produtos de tecnologia e da informação, envolvendo valor de transações que pode alcançar US$ 1,3 tri-lhão anualmente, cuja eliminação de tarifas ao comércio externo impulsionará, por exemplo, a produção de painéis solares e equipamentos para geração de energia eólica.

Sobre perspectivas de volume de comércio internacional, lembrando a realidade de que o retorno do crescimento mundial não

se dará às taxas pré-crise de 2008, comentou que, no panorama geral, com os países desenvolvidos voltando a crescer e os emergentes se retraindo, como no caso do Brasil, a estimativa é ocorrer um crescimento de apenas 2,8% em 2016. Por isso, não se pode ficar “de braços cruzados”, pelo con-trário, o quadro “requer continuada disposição de haver contínuos entendimentos sobre o tema do comércio internacional, discutindo-se planos visando ao seu desenvolvimento”.

Sede da OMC, em Genebra

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12 Informativo de Comércio Exterior AEB

“Não é possível, em pleno século 21, que a importância das exportações seja ignorada, devendo ser estratégia prioritária de cada país, ainda que reconheçamos não ser uma panacéia para solução de todos os males, pois há ques-tões outras que impactam a competitividade global, como o câmbio, os custos tributários, as condições laborais, a previsibilidade e a susten-tabilidade.

Contudo, fazendo alusão à recorrente críti-ca presente, inclusive em setores da economia norte-americana, de que o comércio externo beneficia, apenas, as grandes empresas, pon-derou que há que se ter a percepção realista de que a participação das MPME`s no comércio internacional implica num custo mais elevado em relação às demais empresas, exigindo polí-ticas públicas mais consistentes ao segmento, de modo que ele possa contribuir com seu po-tencial para expansão do comércio exterior de cada país.

Mencionou que em Davos, na edição de 2016 do fórum lá realizado, anualmente, reunin-do lideranças mundiais para discutir temas eco-nômicos de interesse global, os setores privados presentes ao encontro, indicando uma mudan-ça de postura, mostraram-se mais interessados na discussão do perfil do comércio mundial e de como a OMC vinha tratando o tema.

Observou que, reconhecendo que os pila-res centrais da Rodada de Doha, tais como cor-tes tarifários e negociações mais amplas sobre serviços, não estavam avançando, uma maioria de países resolveu que não dava mais para con-fiar, exclusivamente, no multilateralismo, par-tindo para a discussão de outros temas, como o da facilitação de investimentos, do comércio eletrônico, do comércio da pesca e outros sob a nova ótica plurilateral.

O grupo B20 (Business 20, em inglês), fórum no qual o setor privado lista re-comendações para o grupo G20, (com-

posto por dirigentes das vinte maiores econo-mias) em reunião com a OMC, debateu esses desafios, aportando sugestões de priorização do trato de temas, como: barreiras não-tarifá-rias; financiamento, cada vez mais importante, na medida em que 80% do comércio internacio-nal se materializam com apoio de alguma forma de financiamento; maior apoio à participação das pequenas e médias empresas, segmento em que apenas 20% das transações conseguem apoio de financiamento.

Enfatizou, ainda, que oportunidades devem ser buscadas em várias frentes (a propósito das diversas formas de negociações), ponderando,

contudo, ser importante para o setor privado que se avance no multilateralismo como fórum para negociações de uma série de temas, como o da harmonização de padrões, em busca de redução de custos de transação.

Ponderou que o ideal seria avançar mul-tilateralmente, mas, nas circunstâncias atuais, prepondera negociar o que for viável, com for-matos e conteúdos bem definidos em obedi-ência à uma agenda pragmática com vistas ao alcance do sucesso.

Lembrando que a próxima Conferência Mi-nisterial será no ano vindouro, afirmou que é preciso “passar da reflexão para a

ação, decidir o que, efetivamente, vai se fazer para tirar a corda do pescoço”: há espaço para contribuições do setor privado, estando as portas da OMC abertas para recebê-las, com o Brasil, certamente, podendo, tanto contribuir como influenciar as negociações”. Convidando à esta reflexão, Roberto Azevêdo encerrou sua apresentação.

O embaixador Seixas Corrêa, o novo Presi-dente do Conselho de Relações Internacionais da FIRJAN, rememorando fatos que acabaram dando origem ao mandato da Rodada Doha, iniciado há 15 anos e ainda não concluído, ob-servou que a posição atualmente adotada pela OMC, como resumida pelo seu diretor-geral, lhe parece uma “boa forma de condução do processo”, significando, na prática, retorno ao objetivo original de manutenção de “negocia-ções permanentes”, suscitado durante a Rodada do Uruguai, ante o reconhecimento das dificul-dades de negociações regidas por rodadas com mandatos longos e prejudicadas por periódicas mudanças de governos.

Roberto Azevêdo, confirmando que a pre-missa é avançar no que for possível, não estan-do no horizonte resolver temas centrais num momento complicado da economia mundial, concordou que, de fato, o objetivo básico da criação da OMC era acabar com o modelo de rodadas negociadoras.

Respondendo à indagação (de Josefina Guedes, diretora da AEB) de como interpretava a questão do reconhecimento da China como “economia de mercado” (dead line previsto para 11 de dezembro de 2016, conforme art. 15 do termo de adesão), Roberto Azevêdo, em re-sumo, comentou: na origem das negociações (contrato de adesão), houve uma barganha de concessões que a China faria em reduções ta-rifárias tendo, em troca, seu reconhecimento como “economia de mercado”; a média da ta-rifa chinesa, hoje, é de 8,5%, contra a média de

10% nos demais países-membros; há pois, um contexto histórico a ser considerado quanto ao tema, com a circunstância de a China ter se tor-nando o maior parceiro comercial do mundo; a OMC não interpreta, só havendo três instan-cias às quais poderia caber eventual arguição sobre a questão, a partir da iniciativa de algum país-membro, quais sejam, o Conselho Geral, a Conferência Ministerial - onde as decisões são tomadas por consenso, China inclusa - e o Órgão de Apelação de Solução de Controvérsia; não há obrigação (formal) de reconhecimento, cabendo aos países conduzirem adaptações em seus processos de defesa comercial, conforme as interpretações que dêem ao referido artigo 15; há que se ter em conta que a questão en-volve aspectos políticos e não apenas técnicos.

Por fim, Mauro Laviola, vice-presidente da AEB, indagou sobre como o dirigente da OMC via a questão da eventual saída do Reino Unido da União Europeia (BREXIT) e, adicionalmente, se a proliferação de mega-acordos bilaterais e regionais, criando novas regras e disciplinas co-nhecidas como OMCplus, levaria o organismo a proceder a uma eventual consolidação das mesmas, tornando-as multilaterais e extensivas aos demais membros.

Sobre potencial saída do Reino Unido do bloco europeu (plebiscito para tanto, então, previsto para dias depois, na semana de 20 a 24 de junho) Roberto Azevêdo opi-nou que “só havia uma certeza, a incerteza”, dizendo repetir o que dissera em entrevista ao Financial Times, acrescentando que a situação é sem precedente, pois o ante-rior caso da Islândia, não membro da OMC, não servia de referência. “Se ocorrer, será a primeira vez que um país-membro da OMC ficará sem lista de compromissos no organismo, uma vez que a ele não mais se aplicaria a lista negociada para o conjunto do bloco, situação que ensejaria uma longa negociação com todos os demais países--membros. O quadro é mais complexo do que possa parecer”, concluiu.

Sobre a questão da OMCplus, comentou que havia duas situações: uma, dos acordos que incorporam regras previstas na OMC e vão além; outra, em que são tratados temas não incluídos nos regulamentos da OMC, como investimen-tos, questões trabalhistas, meio ambiente, em torno dos quais não se tem ainda certeza de que melhorem os esforços de aperfeiçoamento da normatização geral, ainda tendo-se que levar em consideração casos envolvendo processos político-econômicos, como no Trans Pacific Par-tnership (TPP).

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Informativo de Comércio Exterior AEB 13

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14 Informativo de Comércio Exterior AEB

COMÉRCIO EXTERIOR – BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA EM 2016

Balança Comercial na metade de 2016Superávit e incertezas em cenário de recessão

Wagner de Medeiros

Segue positivo o saldo da Balança Comercial de bens, até junho de 2016, com US$ 23,6 bilhões, 150 % acima do, também, positivo,

no meio de 2015, e quase 65% maior que os US$ 15,7 bilhões no final do ano passado, elevando a estimativa de superávit comercial para próximo dos US$ 45 bilhões, em 2016.

A “face positiva” desta retomada de superá-vits no comércio externo de bens se revela na sua substancial contribuição para a redução do déficit em conta-corrente do Balanço de Paga-mentos. O negativo em conta-corrente de US$ 58,9 bilhões em 2015, cerca de 4% do PIB, recuou, até maio de 2016, para pouco menos de US$ 6 bi-lhões, contra US$ 35 bilhões nos cinco primeiros meses de 2015.

Também contribuiu para esta redução o re-cuo do déficit na conta de serviços de US$ 17 bilhões para pouco mais de US$ 11 bilhões, no mesmo comparativo. No acumulado de 12 meses, o saldo negativo em transações correntes caiu à metade do negativo de 2015, totalizando déficit de US$ 29,5 bilhões, equivalente a 1,7% do PIB.

Contudo, no que se poderia chamar de “face negativa” dos saldos positivos do comércio de bens, reconheça-se virem os mesmos sendo al-cançados com redução da corrente de comércio: até junho deste ano, com queda das exportações, - 5,9%, e, bem mais forte, das importações, -28.9%, seguindo o que já ocorrera em 2015, quando o superávit se deu com exportações e importações caindo 15% e 25%, respectivamente, essencial-mente, em razão da forte recessão da economia.

A produtividade mundial estacionou em linha de baixo crescimento, em muitos

países, em torno de zero

O ainda “slow up” da economia global e, con-sequentemente, do comércio mundial, além do impacto de menores preços de commodities, grupo de fator agregado com maior peso na composição da pauta de exportação nacional, sem dúvida, tiveram suas culpas na redução das exportações, atingindo também a outros países, em especial aqueles exportadores líquidos de produtos básicos, embora, para o conjunto do comércio mundial, as estimativas são de cresci-mento de 2,8%, em 2016.

A diferença é que, no caso do Brasil, a re-dução das exportações tem justificativa mais forte em deficiências internas, inclusive as que impedem avanço (ou, pior, levam a retrocesso) da produtividade, retirando competitividade da economia, como um todo, e do comércio exte-rior, em particular, sobretudo da indústria, fato retratado na baixa participação dos manufatu-rados na pauta de exportação, dificultando ao país, mais que a outros que se prepararam para o caminho da recuperação pós-2008, a retomada do crescimento e das exportações.

Para o Brasil, dados preocupantes indicam crescimento negativo da produtividade do trabalho, - 4,2%, repetindo o ocorrido em

2015, - 4,1% e em 2014, - 1,3%

Segundo o “Productivity Brief 2015”, elabo-rado por “The Conference Board”, o nível de pro-dutividade do trabalho no Brasil corresponde a 24,9% o dos Estados Unidos, acima de Colômbia (23,3%), China (18,7%) e Índia (13,3%) e abaixo de Turquia (50,3%), Chile (45,5%), Rússia (43,3%), Argentina (41,7%), México (37%) e África do Sul (35,8%), exemplificando, apenas, com principais emergentes e vizinhos de continente.

A mesma pesquisa indicou que a baixa efi-ciência dos fatores (TFP) de produtividade, em especial do trabalho (PIB sobre número de tra-balhadores), tem levado à tendência mundial de baixo crescimento: a produtividade mundial estacionou em linha de baixo crescimento, em muitos países em torno de zero. Para 2016, os prognósticos, em termos de médias reais (des-contada a inflação), são de: + 1,5%, globalmente; + 0,6%, nas economias maduras; + 3,6% e + 4,8%, na China e na Índia; + 2,2%, nos emergentes e demais em desenvolvimento.

Para o Brasil, dados mais preocupantes indi-cam crescimento negativo da produtividade do trabalho (- 4,2%), repetindo o ocorrido em 2015 (- 4,1%) e 2014 (- 1,3%). Juntamente com África do Sul e Rússia, o Brasil compõe grupo dos úni-cos países, dentre os principais emergentes, com estimativas de encolhimento da produtividade em 2016.

O estudo enfatiza que economias emergen-tes ainda têm espaço para crescer a produtivida-de com uso da mesma tecnologia da informação e conhecimento que propiciaram o aumento da competitividade nas economias maduras, bas-

tando que os governos criem: ambiente político--econômico propício aos negócios; diminuam o gap de inovação e de investimentos; retirem gar-galos da infraestrutura; modernizem máquinas e equipamentos do setor produtivo; elevem o conhecimento e habilidades dos trabalhadores; aperfeiçoem a legislação trabalhista e os mo-delos de gestão. Ou seja, tudo que no Brasil há muito se espera a ser feito e, agora, com o susto da recessão, se diz começar a fazer!

Na ausência de redutores de custos, o câmbio tem sido alternativa, às vezes única,

para viabilizar exportações

A falta de isonomias competitivas de nossas empresas exportadoras, vis-à-vis concorrentes estrangeiros, nos mercados externos – também no doméstico sujeito à competição de importa-dos – é, ademais, grande indutora de uma de-masiada dependência gerada pelas exportações com relação à variável câmbio.

Na ausência de redutores de custo, inclu-sive tributários (neste caso, passando-se por cima de preceito constitucional que

garante imunidade tributária da exportação), o câmbio tem sido alternativa, às vezes única, para viabilizar exportações, somando, por isso, mais um fator de imprevisibilidade e preocupação das empresas, expostas a recorrentes períodos de excessiva volatilidade – como o dos últimos seis meses de 2016, em que o real entrou em rota de valorização - aos quais o preço do câmbio está sujeito, provocados, seja por fatores externos, seja por situações e variáveis domésticas.

O quadro se agrava, como espelham as for-tes quedas das importações, com a recessão, que já encolheu o PIB em cerca de 10%, nos últimos três anos, e aguarda, há mais de ano, por medidas para começar sua superação, agora dependendo de que se defina cenário político, pós-conclusão do processo de impeachment, para que, além da redução de incertezas, com aumento da confian-ça, se aprovem e avancem ações da equipe eco-nômica que reconduzam a economia aos trilhos do desenvolvimento estável, se tudo der certo, ao longo dos próximos dois anos, pelo menos.

O afastar das incertezas econômicas e polí-ticas - com perspectivas de equacionamento do ajuste fiscal e de rédeas para sua manutenção, de diminuição do risco para atrair investimentos necessários à reconstrução da infraestrutura, de

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Informativo de Comércio Exterior AEB 15

realização das mais urgentes reformas, como a tributária, trabalhista e previdenciária - abre ca-minho para redução do custo-Brasil, melhora do ambiente de negócios, controle da inflação, enfim, para a redução da taxa de juros, propician-do, assim, correção de fatores de produtividade e, por congênita relação, de competitividade, menos ancorada no câmbio.

Voltando às cifras da balança comercial até junho do corrente ano, as tabelas a seguir mos-tram valores e percentuais de participações dos grupos de agregados nas exportações brasilei-ras, bem como na composição das importações, também por “categorias de uso”, com compara-tivos dos primeiros semestres e ano inteiro de 2015 e 2006.

O superávit de US$ 46,457 bilhões de 2006 foi recorde, considerada a série desde 1994, a partir dele começando a redução dos saldos até o negativo de 2014. Naquele ano, os manufatu-rados participaram com 55% do valor total das exportações brasileiras e o comércio deste grupo de agregados ainda produziu saldo positivo.

Nos anos seguintes, esta participação pas-sou a baixar, estacionando ao redor dos 38%, também começando déficits consecutivos no comércio de bens com maior valor agregado, até o negativo recorde de US$ 108 bilhões, em 2014, Por igual, se reduziu a participação das vendas de manufaturados no comércio internacional de 0,9%, em 2005, para 0,66%, em 2015, com as exportações gerais do país continuando a repre-sentar pouco mais de 1% do comércio global.

Em 2015, 6.112 grandes empresas, 6.114 médias e 10.920, entre micros e pequenas,

responderam por 94,35%, 4,41% e 1,08% do exportado no ano

Atingido, como o dos demais países, pelo cenário externo em lenta recuperação, o comér-cio externo brasileiro também sofre de lentidão do processo de abertura comercial e internacio-nalização da economia, basicamente, em razão da baixa competitividade imposta por gargalos anti-exportação reinantes e pela falta de adequa-das, previsíveis e sustentáveis políticas públicas de estímulo e apoio ao comércio externo.

Mas, também, por persistirem resquícios culturais herdados do processo de substitui-ção de importações, ainda hoje presentes em políticas atreladas à participação de conteúdo nacional, impedindo visão ampla do comércio como via de duas mãos (exportar e importar, ambos importam), viés retratado em dificulda-des nas negociações internacionais, quando se impõem trocas de concessões de preferência, e

também na ausência do país das cadeias globais de valores, modelo já sedimentado de produção fragmentada/compartilhada, motor do comér-cio mundial de que ainda não nos aproveitamos.

O conjunto de razões resumidas tem re-flexo, ainda, em aspectos negativos adi-cionais traduzidos: na concentração de

poucos produtos na pauta de exportação; no pequeno número de exportadores, compara-tivamente ao número de empresas formais no país; na concentração de grande proporção das exportações em grandes empresas; na reduzida participação das médias e pequenas empresas; na concentração de exportações em tradicionais mercados de destino.

As cifras indicam que não foram significa-tivas as alterações neste quadro, ao longo dos

anos, sobretudo, pelo lado das exportações e da incorporação de empresas de médio e pequeno portes. Em 2006, foram 20.591 exportadores, dos quais 6.026 (77,8%) operando com montantes contidos na faixa de até US$ 1 milhão/ano; em 2015, eram 20.325 empresas a exportar, com 77,15% (15.757) atuando na citada faixa de valor. Na importação, o número saltou de 21.861, em 2006, para 47.411, em 2015, concentrando-se nas operações até US$ 1 milhão, nos citados anos, 79,07% e 80,25%, respectivamente.

Por porte de empresa, a concentração se confirma. Em 2006, 4.780 grandes empresas, per-to de 23% do universo exportador, responderam por 91,41% do total exportado; o que venderam 5.908 médias empresas equivaleu a 6,72%; o va-lor vendido por 11.792 micros e pequenas em-

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presas correspondeu a 1,73% do valor total das exportações. Juntas, micros, pequenas e médias empresas ficaram com 8,45% das exportações. Em 2015, 6.112 grandes, 6.114 médias e 10.920 micros e pequenas empresas responderam por 94,35%, 4,41% e 1,08% do total exportado no ano, respectivamente.

Como mercados de destinos, no 1º semes-tre de 2016, 83,84% das exportações foram para 30 países primeiros posicionados. Para os seis primeiros colocados foram 51,41% (US$ 46,418 bilhões): China (21,91%), Estados Unidos (11,82%), Argentina (7,23%), Países Baixos-Ho-landa (5,24%), Japão (2,63%) e Alemanha (2,59%. Estes seis países, em 2015, foram responsáveis por 33,10% (US$ 5,536 trilhões) das importações mundiais, quer dizer, as vendas do Brasil a eles (ou seja, importações deles ao Brasil) representa-ram apenas 0,84 % do total que consumiram em produtos estrangeiros.

Na composição da soma dos dez principais produtos exportados por cada um dos seis prin-cipais destinos, acima listados, se contabilizam algo como 46% (US$ 18,8 bb), 28% (US$ 3,6 bb) e 21% (7,2 bb) do valor total exportado no primei-ro semestre de 2016, dos grupos de agregados básicos, semimanufaturados e manufaturados, respectivamente. Na parcela de manufaturados acima referida, quase metade (US$ 3,4 bb) se refere a automóveis, tratores, veículos de carga, chassis, carrocerias, motores e demais itens da indústria automobilística, e desta 92% (US$ 3,1 bb) relativos a vendas para os argentinos.

No primeiro semestre de 2016, 47% do total das receitas de exportação vieram da venda dos seguintes produtos ou grupos de produtos: complexo soja - grão, farelo e óleo em bruto – (19,1%, 3,7% relativos a óleo e fare-lo); minério de ferro e minério de cobre (15,4%, sendo 7,1% relativos ao cobre); café em grão, milho em grão, fumo em folhas e algodão em bruto (6%); açúcar em bruto e refinado (4,4%, sendo 0,9% relativo ao refinado).

Pelo lado das importações, no mesmo perío-do, 86,81% tiveram origem nos 30 países da lista de valores decrescentes, sendo que dos cinco pri-meiros vieram 51,47%: China (16,84%), Estados Unidos (16,19%), Alemanha, Argentina e Coreia do Sul. Os cinco, em 2015, exportaram ao mun-do 34,54% (US$ 5,693 trilhões) das exportações mundiais, quer dizer, as compras que o Brasil a eles fez representaram 0,6% do total que expor-taram ao mundo.

O quadro em 2006 mudou um pouco com relação aos destinos das exportações, mais em razão do avanço na economia chinesa: para

trinta mercados exportamos 81,59%, e, para os seis primeiros, 43,94%, sendo: Estados Unidos (17,77%), Argentina (8,52%), China (6,11%), Pa-íses Baixos (4,18%), Alemanha (4,13% e México (3,23%. Naquele ano, 30 mercados foram ori-gens de 87,5% de nossas importações, e 49,19% dos cinco primeiros colocados: Estados Unidos (16,07%), Argentina (8,81%), China (8,74%), Ale-manha (7,12%), Nigéria (4,25%) e Japão (4,20%).

A título de registro, o Reino Unido, que está protagonizando a primeira saída da União Euro-peia, até junho de 2016, foi destino de 1,49% das nossas exportações e origem de 1,79% de nossas

importações: em 2016, figurou com 2,05% nas vendas e 1,55% nas compras brasileiras.

O comércio exterior não se faz do dia para noite. Não deve ser caminho para oferta de bens e serviços nacionais apenas de

modo suplementar ao atendimento de estímu-los do mercado doméstico, ou alternativo, quan-do da falta deste.

Ao contrário, deve ser política permanente, de Estado, ter caráter estratégico intrínseco e coordenada com as demais políticas, públicas e privadas, indispensáveis à formação da produção

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Informativo de Comércio Exterior AEB 17

e da oferta, sobretudo dos setores industriais e de serviços, dirigidas, indistintamente, ao macro mercado global, cada vez mais aglutinado aos mercados domésticos, ainda quando estes sejam de tamanhos expressivos, como é o brasileiro, para tanto, exigindo avanços nos fatores indu-tores da produtividade, um deles, a educação, chave do desenvolvimento que trilharam as eco-nomias maduras, quesito em que o Brasil ocupa a 103ª posição, em saúde e educação primária, e a 93ª, em educação superior, dentre 140 países, se-gundo último ranking do World Economic Fórum.

Não tem sido isto o que ocorre no Brasil, como reconhecido no preâmbulo do Pla-no Nacional de Exportação – PNE, lança-

do há um ano, quando aponta a necessidade de se dar “status de proeminência ao comércio exte-rior brasileiro”, posição que há muito alcançou em outras economias que, embora com expressivos mercados internos, também se tornaram gran-des players no comércio internacional, de bens e serviços.

O Portal Único de Comércio Exterior, há mui-to implantado em outros países, é um dos pilares do PNE - em linha com o Acordo de Facilitação do Comércio firmado em Bali, no âmbito da OMC – visando diminuir custos impostos ao comércio por brutal burocracia multiplicada por diversos órgãos intervenientes na regulação, aprovação e controle de procedimentos, na exportação e na importação.

Este trabalho vem avançando, sob a firme coordenação do MDIC, agora sem o D de desen-volvimento, em especial pela equipe da Secretaria de Comércio Exterior, chefiada, desde 2003, por Daniel Godinho, servidor público, técnico com rica formação profissional, integrante da carreira de analista de comércio, entusiasta convicto em-penhado em que se alcancem os objetivos do plano, um deles o de aumentar e diversificar as exportações. “Quando estiver plenamente imple-mentado, o Portal Único vai reduzir o tempo e os custos das operações de importação e exportação em cerca de 40%”, segundo palavras de Marcos Pereira, ministro do Ministério da Indústria, Co-mércio Exterior e Serviços, por ocasião de reunião de ministros do G20, em julho deste ano, na China.

Estas e outras medidas, como o programa Brasil Mais Produtivo, dedicado a aumentar a produtividade para um grupo de três mil em-presas industriais de pequeno porte, por certo, merecem aplausos e torcida para que, realmente, prosperem.

Outros pilares do PNE, contudo, como o de apoio a operações de financiamento às expor-tações e prestação de garantias de crédito, e o

relativo à agenda tributária, esbarram nas limi-tações de recursos impostas pela realidade do buraco fiscal nas contas públicas e baixas nas receitas tributárias, como atestam alterações nos mecanismos do PROEX-Equalização e do REINTE-GRA, neste tendo sido reduzido a ínfimos 0,1% o percentual, que já foi de 3%, como admitido pela legislação, de devolução aos exportadores de resíduos de impostos pagos ao longo das ca-deias produtivas, onerando os preços finais de exportação e a lucratividade, já que o complexo

sistema tributário brasileiro não permite a efetiva imunidade tributária da exportação, como deter-mina a Constituição.

É assim que a balança comercial continua sob incertezas da recessão e de avanço de de-finição no quadro político e, neste momento, com preocupação adicional de que o alento a que vinham tendo as exportações com a taxa de câmbio depreciada se inverta, diante do quadro de apreciação do real, em torno de 21%, no pri-meiro semestre deste ano.

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18 Informativo de Comércio Exterior AEB

ALADI E MERCOSUL – ALGUNS NÚMEROS DO COMÉRCIO REGIONAL

Comércio Regional do BrasilWagner de Medeiros

As tabelas seguintes contêm umas poucas cifras do comércio regional produzidas pelas transações de bens na área intrazo-

nal do MERCOSUL, – o Mercado do Sul - também particularizando algumas participações do Brasil na balança comercial do Bloco com a Associação Latinoamericana de Integração, ALADI, e compa-rativos selecionados da evolução do nosso pre-tendido acordo de mercado comum com outras áreas de integração regionais.

De forma muito reduzida, apenas são focadas as duas citadas iniciativas, mas há uma grande quantidade de outras iniciativas regionais de aglu-tinação de países, tais como: UNASUL – União de Nações Sul-americanas; Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – ALBA; Aliança do Pacífico, abrangendo Chile, Colômbia, México e Peru; CELAC – Comunidade de Estados Latino--Americanos e Caribenhos;a CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina, desde 1948 braço das Nações Unidas para o desenvolvimen-to sócio-econômico da região, inclusive Caribe; a IIRSA, devotada à integração da infraestrutura física sul-americana.

A ALADI teve sua constituição, denominação e objetivos estabelecidos pelo Tratado de Mon-tevidéu, de 1980, firmado por integrantes da precursora Associação Latinoamericana de Livre Comércio – ALALC, fundada em 1960, primeira-mente, em número de sete, logo ampliado aos onze conhecidos como seus membros-fundado-res. Com a adesão de Cuba, em 1999, e do Pana-má, em 2012, hoje são treze os países-membros da ALADI: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colôm-bia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Conforme textos que embasaram o Tratado de Montevidéu, a transformação da ALALC em ALADI teve como propósito ampliar o escopo da integração regional, a partir das iniciativas de pre-ferências tarifárias não extensivas, entre pares de países, aspirando caminhar para a criação de um mercado comum latino-americano, ao final do processo. Também passou a abrir a possibilidade de adesão à associação por parte de qualquer na-ção latino-americana, adicionando aos basilares, já previstos por sua antecessora, outros princí-pios básicos: pluralismo, convergência, flexibili-dade, tratamento diferenciado e multiplicidade.

Desde 2011, a Nicarágua está em fase de cumprir condições para se tornar seu 14º país-membro.

As estatísticas apresentadas nas tabelas, re-lativas ao bloco MERCOSUL, por vezes, se dis-tinguem entre as produzidas apenas entre os quatro países – Argentina, Brasil, Uruguai e Para-guai, que eram e continuam sendo membros da ALADI – agrupados sob o Mercosul (4) – cujas ini-ciativas levaram ao Tratado de Assunção, criado, em 1991, pelos citados países e denominados de Estados Fundadores.

Com as entradas da Venezuela, em 2006, e da Bolívia, em 2015, ainda pendentes de aprovação pelos congressos do Brasil e do

Paraguai, o Mercado Comum do Sul ampliado passará a ter seis Estados Partes. Atualmente, o Bloco conta com mais cinco países que, não sen-do membros efetivos, alinham-se sob a categoria de Estados Associados: Chile, Equador, Peru, Co-lômbia, Guyana e Suriname.

Com 15 milhões de quilômetros quadrados, 295 milhões de habitantes – cerca de 70% da população da América do Sul - PIB de tamanho que, se país fosse, o colocaria no 5º lugar, den-tre os maiores do planeta, o MERCOSUL surgiu, como indicado em seu nome, com o objetivo de formar um “mercado único”, tanto que ficou expresso, no 1º artigo de sua “certidão de nasci-mento” (Acordo de Montevidéu, originalmente com 24 artigos, seis capítulos e cinco anexos) que: “Los Estados Partes decidem constituir um mercado común que deverá estar conformado al 31 de deciembre de 1994, el que se denominará “Mercado Común del Sur (MERCOSUR)”.

Para tanto, seriam premissas: a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos; o estabele-

Fachada ALADI

cimento de tarifa externa comum; política comer-cial comum com relação a países fora do bloco; a coordenação de políticas macroeconômicas de comércio, fiscal, monetária e outras. O período de transição previsto terminou há mais de 21 anos, mas segue longe (formalmente prorrogado) o al-cance de alguns dos objetivos propostos, sobre-tudo o de efetiva formação do “mercado comum”. Porém, entre críticas e defesas, houve avanços.

O valor absoluto do comércio extrabloco evoluiu, pelo menos em linha com a evolução de outros arranjos regionais, no continente e em outras regiões, ainda que, em termos relativos, a participação no total das exportações mundiais se mantenha em torno de 2%, como demons-tram alguns dos números aqui trazidos (tabela 7), assim como ainda é relativamente muito peque-na a participação do comércio intrabloco, ante o potencial do PIB regional.

Para o Brasil, as exportações para os três outros sócios fundadores do MERCOSUL saltaram de US$ 2,309 bilhões, em 1991,

para US$ 18 bilhões, em 2015, quase sempre pro-duzindo saldos comerciais positivos, chegando a US$ 22,5 bilhões, considerado o MERCOSUL (6).’

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Informativo de Comércio Exterior AEB 19

A participação do comércio do Brasil para ALADI (tabela 2) tem estado em torno de 19% e 15%, respectivamente, das exportações e importações gerais do país, com as transações comerciais com o MERCOSUL representando algo como 57% e 53%, como destino e origem, respectivamente, dos dois lados da corrente de comércio, dos totais comercializados com os par-ceiros da ALADI. E a Argentina, como sabido, é destino de algo perto da média de 70% de toda a exportação brasileira para o MERCOSUL e, destes, grosso modo, cerca de 40% relativos às vendas de automóveis de passageiros, tratores e demais bens da indústria automobilística.

O comércio intra-MERCOSUL (tabelas 3, 4 e 7), descontada a inflexão do crescimento do comércio mundial, pela redução dos preços de commodities, desaceleração da China e efeitos da crise de 2008, também se mostra em linha com os números dos demais blocos regionais.

As tabelas (5 e 6) mostram o comércio do Brasil, por fator agregado, com a ALADI e o MERCOSUL. Na comparação das cifras

das duas tabelas ver-se-á que as exportações brasileiras para os demais parceiros do bloco, excetuado o ano de 2010, superam, em média, 45% as exportações para os demais membros da ALADI. Na média dos anos selecionados vê-se que a participação das exportações de manufa-turados no total de vendas do Brasil para a ALADI é de 81%, chegando a 88% para os parceiros do MERCOSUL, pontificando a importância do mer-cado regional para as vendas da indústria.

Tabela 1 – US$ bilhões e percentuais sobre total das exportações brasileiras

COMÉRCIO REGIONAL DO BRASIL

Tabela 2 – US$ milhões e percentuaisBALANÇA COMERCIAL DO BRASIL COM ALADI, MERCOSUL E ARGENTINA

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20 Informativo de Comércio Exterior AEB

Tabela 3 – US$ mil

COMÉRCIO INTRA-MERCOSUL MEDIDO PELAS IMPORTAÇÕES DOS PAÍSES-MEMBRONOS PERÍODOS SELECIONADOS

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Informativo de Comércio Exterior AEB 21

Tabela 4 – US$ milhões

COMÉRCIO ALADI: INTRA-ALADI, COM MERCOSUL E EXTRA-ALADI

Tabela 5 – US$ milhões e percentuais

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL COM ALADI, POR FATOR AGREGADO (EXCLUSIVE MERCOSUL)

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Tabela 6 – US$ milhões e percentuaisBALANÇA COMERCIAL DO BRASIL COM O MERCOSUL, POR FATOR AGREGADO

Tabela 7 – US$ milhões e percentuaisEVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE BLOCOS REGIONAIS SELECIONADOS

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Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Atos do Congresso Nacional

Ato do Presidente da Mesa

24 18.05.2016 19.05.2016 Embarcação - Carga - Seguro Obrigatório Folha de Pagamento - Desconto Bens Imóveis - Dação - MP - Vigência - Prorrogação MP 719/2016

25 18.05.2016 19.05.2016 Exportação - Fomento - Auxílio Financeiro - Exercício de 2015 - MP - Vigência - Prorrogação MP 720/2016

27 30.05.2016 31.05.2016 Acordo de Leniência - MP - Vigência - Encerramento MP 703/2015

33 29.06.2016 30.06.2016 CDA - WA - CDCA - LCA - CRA - Medida Provisória - Vigência - Prorrogação MP 725/2016

34 29.06.2016 30.06.2016 Presidência da República - Ministérios - Organização - Medida Provisória - Vigência - Prorrogação MP 726/2016

35 29.06.2016 30.06.2016 Programa de Parcerias de Investimentos - PPI - Criação - Medida Provisória - Vigência - Prorrogação MP 727/2016

Atos do Senado Federal

Resolução 29 10.06.2016 13.06.2016 Fórum Parlamentar Brasil-Argentina - Instituição - Funcionamento

Atos do Poder Legislativo

Lei

13.288 16.05.2016 17.05.2016 Produtor Integrado e Integrador - Contrato - Obrigações - Responsabilidades

13.291 25.05.2016 27.05.2016 Lei Orçamentária - 2016 - Elaboração - Execução - Diretrizes - Alteração Altera Lei 13.242/2015

13.292 31.05.2016 01.06.2016 Seguro de Crédito à Exportação - FGE - Moeda de Pagamento - Fundo Garantidor - Imóveis

MP 701/2015 Altera Leis 9.818/999, 11.281/2006, 12.712/ 2012 e 13.240/2015 e Decreto Lei 857/1969

13.294 06.06.2016 07.06.2016 Sistema Financeiro Nacional - Recibo de Quitação - Emissão - Prazo

13.295 14.06.2016 15.06.2016 Bens de Capital - Inovação TecnológicaPropriedade e Posse Rurais - Cadastro Ambiental Rural - CAR - Inscrição

MP 707/2015 Altera Leis 12.096/2009, 12.844/2013, 12.651/2012 e 10.177/2001

13.195 25.11.2015 30.06.2016 Republicação

ABGF - FESR Seguro Rural - Contratação - Escolha do Financiado - Alternativa

Altera Leis 12.712/2012, 4.829/1965 e 10.823/2003 e Decreto-Lei 73/1966

Atos do Poder Executivo

Decreto

8.731 30.04.2016 02.05.2016 IOF - Regulamento - Alteração Altera Decreto 6.306/2007

8.735 03.05.2016 04.05.2016 Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável - CONDRAF - Composição - Estruturação - Competências - Funcionamento Revoga Decreto 4.854/2003

8.736 03.05.2016 04.05.2016 Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural - Instituição

s/nº 04.05.2016 05.05.2016 ZPE - Pecém - Município de São Gonçalo do Amarante - Ceará - Criação - Alteração Altera Decreto de 16.06.2010

8.751 09.05.2016 10.05.2016 Somália - Regime de Sanções - Execução - 15.11.2016 Resolução 2244 (2015)

8.759 10.05.2016 11.05.2016 Plano Plurianual da União - Período de 2016 a 2019 - Regulamento Regulamenta Lei 13.249/2016

8.762 10.05.2016 12.05.2016 Republicação

Força Nacional do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - FN-Suasa

8.769 11.05.2016 11.05.2016 Edição Extra

Crédito Rural - Regulamento Altera Decreto 58.380/1966

8.772 11.05.2016 12.05.2016 Patrimônio Genético - Proteção - Acesso - Repartição de Benefícios - Conservação - Uso Sustentável

Regulamenta Lei 13.123/2015 Revoga Decretos 3.945/2001, 4.946/2003, 5.459/2005, 6.159/2007 e 6.915/2009

8.781 30.05.2016 31.05.2016 Sudão do Sul - Regime de Sanções - Renovação

8.784 07.06.2016 07.06.2016 Edição Extra

Poder Executivo - Exercício 2016 - Programação Orçamentária e Financeira - Cronograma - Alteração Altera Decreto 8.670/2016

8.788 21.06.2016 22.06.2016 Apex-Brasil - Conselho Deliberativo - Ministério das Relações Exteriores - Presidência - Composição Altera Decreto 4.584/2003

8.789 29.06.2016 30.06.2016 Administração Pública Federal - Bases de Dados - Compartilhamento

8.791 29.06.2016 30.06.2016 Programa de Parcerias de Investimentos - Presidência da República - Conselho - Secretaria-Executiva Altera Decreto 5.385/2005

8.793 29.06.2016 30.06.2016 Política Nacional de Inteligência

Atos do Poder Executivo

Medida Provisória

724 04.05.2016 05.05.2016 Cadastro Ambiental Rural - Programa de Regularização Ambiental - Prazo: 05.05.2017 Altera Lei 12.651/2012

725 11.05.2016 11.05.2016 Edição Extra

Certificado de Depósito Agropecuário - CDA - Warrant Agropecuário - WA - Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA - Letra de Crédito do Agronegócio - LCA - Certificado de Recebíveis do Agronegócio - CRA

Altera Lei 11.076/2004

726 12.05.201612.05.2016 19.05.2016

RetificaçãoPresidência da República - Ministérios - Organização Altera Lei 10.683/2003 e

MP 717/2016

727 12.05.2016 12.05.2016 Programa de Parcerias de Investimentos - PPI - Criação

728 23.05.2016 23.05.2016 Edição Extra

Presidência da República - Ministérios - Organização - Secretarias Especiais - Criação Altera MP 726/2016

733 14.06.2016 15.06.2016 Crédito Rural - Dívidas - Liquidação - Renegociação Altera Lei 10.177/2001

Presidência da República Advocacia Geral da União - AGU Procuradoria Geral Federal - PGF

Portaria 338 12.05.2016 13.05.2016 Procuradoria-Geral Federal - PGF - Estrutura - Organização - Atribuições

Ementário - Maio/Junho - 2016

NORMAS, PROCEDIMENTOS E TRIBUTAÇÃO

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24 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Presidência da República Câmara de Comércio Exterior - CAMEX

Resolução

41 05.05.2016 06.05.2016 Carbonato de Bário - Imposto de Importação - Alíquota - Redução Temporária Resolução MERCOSUL 08/08

42 05.05.2016 06.05.2016 Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do MERCOSUL - Alteração

43 05.05.2016 06.05.2016 De amêndoa de palma (palmiste) - Filme - Sensibilizados em ambas as faces - Anidro - Imposto de Importação - Alíquota - Redução Temporária Resolução MERCOSUL 08/08

44 14.06.2016 15.06.2016 Sardinha - Anchoveta - Imposto de Importação - Alíquota - Redução Temporária Resolução MERCOSUL 08/08

45 14.06.2016 15.06.2016 Monoisopropilamina e seus sais - Imposto de Importação - Alíquota - Redução Temporária Resolução MERCOSUL 08/08

46 14.06.2016 15.06.2016 Catodos - Imposto de Importação - Alíquota - Redução Temporária Resolução MERCOSUL 08/08

47 23.06.2016 24.06.201630.06.2016

RetificaçãoEx-tarifários - Bens de Capital - Imposto de Importação - Alíquotas - Alteração

48 23.06.2016 24.06.2016 Ex-tarifários - de Informática e Telecomunicações - Imposto de Importação - Alíquotas - Alteração

49 23.06.2016 24.06.2016 Ex - Tarifários - Autopeças - Lista - Alteração Altera Resolução CAMEX 116/2014

50 23.06.2016 24.06.2016 Tecido - Felpa Longa - Fibra Sintética - Dumping - Classificação Resolução CAMEX 12/2016

51 23.06.2016 24.06.2016 Lona de Policloreto de Vinila - PVC - Dumping - Direito Definitivo - Coreia do Sul/China Circular SECEX 16/2015

52 23.06.2016 24.06.2016 Vidro Automotivo - Temperado - Laminado - Dumping - Direito Provisório - China CIrcular SECEX 1/2016

53 23.06.2016 24.06.2016 Tarifa Externa Comum do Mercosul - TEC - Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM - Modificação - Ordenamento Jurídico - Incorporação

Em 01.07.2016, revoga Resolução CAMEX 41/2016

54 23.06.2016 24.06.2016 Diisocianato Difenilmetano Polimérico - MDI Polimérico - Dumping - Extinção - China/EUA Resolução CAMEX 77/2012

55 23.06.2016 24.06.2016 Ex-tarifários - Bens de Capital - Imposto de Importação - Alíquotas - Alteração

56 23.06.2016 24.06.2016 Ex-tarifários - de Informática e Telecomunicações - Imposto de Importação - Alíquotas - Alteração

57 23.06.2016 24.06.2016 Ácido Cítrico - Sais - Dumping - Direito Definitivo - China Circular SECEX 14/2011

58 23.06.2016 24.06.2016 Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do MERCOSUL - Alteração

59 23.06.2016 24.06.2016 Alumínio não Ligado - Imposto de Importação - Alíquotas - Redução Temporária

60 23.06.2016 24.06.2016 Instituto Brasileiro do Algodão - IBA - Conselho Gestor - Alteração Altera Resolução CAMEX 50/2010

61 23.06.2016 24.06.2016 Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações - COFIG - Representante - Alteração

62 28.06.2016 29.06.2016 Pedivela Fauber Monobloco - Dumping - Extinção - China Resolução CAMEX 75/2013

Presidência da RepúblicaSecretaria Especial da Micro e Pequena Empresa

Departamento de Registro Empresarial e Integração - DREI

Instrução Normativa 33 11.05.2016 12.05.2016 Junta Comercial - Registro - Atos Empresariais - Quadro Enumerativo - Aprovação Prévia - Alteração Altera IN/DREI 14/05.12.2013

Presidência da República Secretaria de Portos

Portaria 285 10.05.2016 11.05.2016 Porto Organizado de Manaus - AM - Consulta Pública

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

Instrução Normativa

7 03.05.2016 04.05.2016 Leite - Regulamento Técnico - Alteração Altera IN/MAPA 62/29.12.2011

9 10.05.2016 11.05.2016 Agrotóxico - Componentes - Marca Comercial - Registro - Alteração - Diretrizes Decreto 4.074/2002

11 10.05.2016 11.05.2016 Produto de Origem Animal - Não Veiculador de Doenças Contagiosas - Território Nacional - Ingresso - Autorização

12 10.05.2016 11.05.2016 Solo - Importação - Entrada - Proibição

13 10.05.2016 11.05.2016 Algodão - Geneticamente Modificado - Zona de Exclusão de Plantio - Roraima - Retirada Portaria MAPA 21/13.01.2006

14 10.05.2016 11.05.2016 Material Genético Suinícola - Importação - Provas Zootécnicas - Avaliação - Critérios

15 10.05.2016 11.05.2016 Equipamento Agrícola - Aeronaves - Modelos Decreto 86.765/81 IN/MAPA 2/03.01.2008

16 10.05.2016 11.05.2016 Produto de Origem Animal - Comércio Internacional Altera IN/SDA 27/27.08.2008

17 11.05.2016 12.05.2016 Material Genético Avícola - Provas Zootécnicas - Avaliação - CritériosRevoga Portaria MAARA 548/25.08.1995 e IN/MAPA 6/02.06.2003

19 30.05.2016 31.05.2016 Eucalipto - Requisitos Fitossanitários - MERCOSUL

20 01.06.2016 02.06.2016 Pesca - Permissões e Autorizações - Embarcação Pesqueira - Registro Altera IN/MAPA 3/12.05.2004

21 06.06.2016 07.06.2016 Semente - Uso Próprio Altera IN/MAPA 9/02.06.2005

22 07.06.2016 08.06.2016 Unidade Armazenadora - Sistema Nacional de Certificação IN/MAPA 29/08.06.2011 Altera IN/MAPA 24/09.07.2013

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

Portaria

68 03.05.2016 04.05.2016 Comissão Técnica Consultiva para Monitoramento da Qualidade do Leite - CTC/Leite - Instituição IN/MAPA 62/29.12.2011

91 10.05.2016 11.05.2016 Plano de Defesa Agropecuária - PDA - Metas Plurianuais - 2016 a 2018

93 10.05.2016 11.05.2016 Febre Aftosa - Lanagro-MG - Ensaios Laboratoriais

99 12.05.2016 13.05.2016 Secretaria de Defesa Agropecuária - Regimento Interno - Aprovação Revoga Portaria 45/22.03.2007 e 184/13.07.2007

101 12.05.2016 13.05.2016 MAPA - Planejamento Estratégico - Aprovação- 2016-2019

105 27.05.2016 30.05.2016 Pesca - Autorizações - Prorrogação Decreto 8.425/2015 IN/MPA-MMA 10/10.06.2011

108 01.06.2016 02.06.2016 Pesca - Autorização Temporária IN/MAPA 3/12.05.2004

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Informativo de Comércio Exterior AEB 25

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa

Resolução 4 08.06.2016 10.06.2016 Milho em Grãos - Criadores de Aves e Suínos - Venda - Leilões Públicos - Proposta - Aprovação

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA

Instrução Normativa

7 12.04.2016 02.05.2016 Republicação

Substrato para Plantas - Fertilizantes Orgânicos e Condicionadores de Solo - Contaminantes - Limites Máximos - Alteração Altera IN/SDA 27/05.06.2006

8 05.05.2016 06.05.2016 Sistema Vigiagro - Documentos - Certificado - Alteração Altera IN/MAPA 39/27.10.2015

10 13.05.2016 16.05.2016 Romã - Requisitos Fitossanitários - Argentina

9 12.05.2016 17.05.2016 Dioxinas (PCBs-dl) - Limites Máximos - Alimentação Animal

12 12.06.2016 29.06.2016 Bananeira - Praga Sigatoka Negra - Helicônia - Área Livre - ES - Revogação Revoga IN/SDA 64/21.11.2006

13 28.06.2016 29.06.2016 Bananeira -Sigatoka Negra - Helicônia - Bahia - Área Livre - Revogação Revoga IN/SDA 20/12.05.2006 e 2/30.01.2008

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA

Portaria

37 02.05.2016 04.05.2016 Agrotóxico - Rótulos - Bulas - Sistema de Produtos Fitossanitários - Sistema Agrofit - Consulta Pública

39 11.05.2016 12.05.2016 Programa Nacional de Sanidade dos Eqüídeos - PNSE - Mormo - Prevenção - Controle - Erradicação - Consulta Pública

Revoga IN/SDA 24/05.04.2004 e 14/26.04.2013

36 12.05.2016 13.05.2016 Plano de Defesa Agropecuária - PDA - Comitê Executivo de Gestão - Coordenação

41 16.05.2016 17.05.2016 Agrotóxico - Resíduo - Avaliação - Limites Decreto 4074/2002 Resolução ANVISA 4/18.01.2012

43 18.05.2016 19.05.2016 Vinho - Uva - Derivados - Padrões de Identidade e Qualidade - Consulta Pública Prazo: 60 Dias

44 20.05.2016 24.05.2016 Produto de Origem Animal - Registro - Renovação - Alteração - Auditoria - Cancelamento - Consulta Pública Prazo: 60 dias

45 23.05.2016 24.05.2016 Comissão sobre Prevenção da Resistência aos Antimicrobianos em Animais - CPRA - Instituição

47 24.05.2016 30.05.2016 Comitê Técnico de Parasitoses dos Animais e Resistência aos Antiparasitários - CTPRA - Instituição

51 31.05.2016 03.06.2016 Bebida Dietética - Baixa Caloria - Regulamento Técnico - Consulta Pública IN/SDA 30/27.09.1999Prazo: 60 dias

52 16.06.2016 17.06.2016 Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes - Ano-Safra 2014/2015 - Resultados - Publicação

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA

Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins

Ato 32 17.06.2016 20.06.2016 Saintpaulia ionantha - Exportação - Tiacloprido - Grupo Químico Neonicotinóide - Uso - Autorização - Holanda

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA

Departamento de Sanidade Vegetal - DSV

Resolução 2 09.05.2016 11.05.2016 Remuneração

Café - Grão Verde - Importação - Suspensão - Requisito Fitossanitário - Peru Revoga Resolução DSV 3/20.05.2015

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MapaSuperintendência Federal de Agricultura no Estado do Espírito Santo

Portaria 60 18.05.2016 14.06.2016 Comitê Estadual de Sanidade Avícola - COESA-ES - Regimento Interno - Aprovação

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MapaSuperintendência Federal no Estado do Rio de Janeiro

Portaria 205 02.05.2016 04.05.2016 Comissão da Produção Orgânica do Rio de Janeiro - CPOrg/RJ - Regimento Interno

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MapaSuperintendência Federal de Agricultura no Estado de Rondônia

Portaria 47 10.06.2016 14.06.2016 Comissão da Produção Orgânica no Estado de Rondônia - CPOrg-RO - Regimento Interno - Publicação

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTI

Portaria 398 11.05.2016 17.05.2016 Ciência - Tecnologia - Inovação - Renúncia Tributária - Políticas Públicas

Ministério da DefesaComando da Marinha

Diretoria de Portos e Costas

Portaria164 25.05.2016 30.05.2016 Contêiner - Massa Bruta - Normas

194 23.06.2016 23.06.2016 Carga Viva - Transporte - Navio - Atracação - Requisitos Adicionais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC

Portaria

124 05.05.2016 06.05.2016 MDIC - Regimentos Internos - Aprovação Revoga Portaria MDIC 6/11.01.2008

125 05.05.2016 09.05.2016 Programa Brasil Mais Produtivo - Comitês de Governança - Instituição

156 31.05.2016 01.06.2016 Comitê de Governança Digital Revoga Portaria 116/16.06.2009

159 21.06.2016 22.06.2016 INMETRO - Regimento Interno - Aprovação Revoga Portaria INMETRO 165/02.04.2013

164 23.06.2016 24.06.2016 MDIC - Processo EletrônicoComitê Gestor do Sistema Eletrônico de Informações - SEI-MDIC

Altera Portaria MDIC 393/15.12.2015

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro

Portaria

247 03.06.2016 07.06.2016 Produto Perigoso - Lista de Grupos - Registro de Não-Conformidade Em 07.07.2016, revoga Portaria INMETRO 473/2011

250 03.06.2016 07.06.2016 Processo de Certificação - Requisitos de Avaliação da Conformidade - RGCP Revoga Portaria INMETRO 294/2012

252 03.06.2016 07.06.2016 Requisitos Gerais de Certificação de Produtos - RGCP - AjustesPortaria Inmetro 10/14.01.2016 Altera Portaria INMETRO 118/06.03.2015

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26 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Secretaria de Comércio Exterior - Secex

Circular

24 04.05.2016 05.05.2016 Vergalhão de Ferro ou Aço - Dumping - Investigação - Encerramento - Turquia Circular SECEX 3/2016

25 09.05.2016 10.05.2016 Filme de Pet - Dumping - Investigação - Conclusão - Prorrogação - Bareine/Peru Circular SECEX 45/2015

26 09.05.2016

10.05.201613.05.2016

Retificação25.05.2016

Retificação

Vidro Automotivo - Temperado e Laminado - Dumping - Investigação - Conclusão - Prorrogação - Determinação Preliminar Positiva - China - México - Terceiro País Circular SECEX 1/2016

27 09.05.2016 10.05.2016 Ácido Cítrico - Citrato - Misturas - Preços de Exportação CIF - Correção Trimestral

28 09.05.2016 10.05.2016 n-Butanol - Dumping - Investigação - Conclusão - Prorrogação - África do Sul/Rússia

29 12.05.2016 13.05.2016 Policloreto de Vinila - Resina - Dumping - Revisão - Parâmetro Resolução CAMEX 85/2010

30 12.05.2016 13.05.2016 Saco de Juta - Dumping - Revisão - Conclusão - Prazo - Prorrogação - Índia/ Bangladesh Circular SECEX 55/2015

31 19.05.2016 20.05.2016 Calçado - Dumping - Avaliação de Escopo - China Resolução CAMEX 20/2016

32 20.05.2016 23.05.2016 Batata Congelada - Alemanha/Bélgica/França/Holanda - Pneu Agrícola - China - Dumping - Conclusão - Prazo - Prorrogação Circulares SECEX 79/2015 e 83/2015

33 31.05.2016 01.06.2016

Filmes, chapas, folhas, películasPapel cuchê leve Magnésio metálico Dumping - Encerramento - Prazos

Resoluções CAMEX 14/2012, 25/2012 e 24/2012

34 06.06.2016 07.06.2016 Objeto de Vidro para Mesa - Dumping - Revisão - Prazo - Parâmetro - Argentina/China/Indonésia Resolução CAMEX 8/2011

35 08.06.2016 09.06.2016 Barra Chata de Aço Ligado - Dumping - Determinação Preliminar Negativa - China Circular SECEX 82/2015

36 10.06.2016 14.06.2016 Policloreto de Vinila - Preço de Referência - Recálculo Trimestral - México Resoluções CAMEX 85/2010 e 66/2011

74 25.11.2015 27.06.2016 Retificação

Fosfato Monocálcico Monohidratado Grau Alimentício - MCP - Argentina - Dumping - Encerramento Prazo: 10.10.2016

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Secretaria de Comércio Exterior - Secex

Portaria

22 09.05.2016 10.05.2016 Carbonato de Bário - Palmiste - Filme - Importação - Cotas - Alocação - Critérios Resoluções CAMEX 41/2016 e 43/2016

23 09.05.2016 10.05.2016 Anidro - Importação - Cotas - Alocação - Critérios Resolução CAMEX 43/2016

24 31.05.2016 01.06.2016 RE - Código de Enquadramento - 80200 ou 80300 Altera Portaria SECEX 23/2011

25 31.05.2016 01.06.2016 Dióxido de Silício Precipitado - Verificação de Origem não Preferencial - Desqualificação - Malásia

26 31.05.2016 01.06.2016 Dióxido de Silício Precipitado - Verificação de Origem não Preferencial - Desqualificação - Malásia

27 08.06.2016 09.06.2016 ACE 55 - Setor Automotivo - Cota - Redistribuição - Brasil/México Decreto 8.419/2015

28 10.06.2016 14.06.2016 Certificado de Origem - Emissão - Entidades Autorizadas - Lista - Alteração Altera Portarias SECEX 23/2011 e 37/2014

29 13.06.2016 14.06.2016 Objeto de Louça para Mesa - Origem não Preferencial - Desqualificação - Bangladesh

30 13.06.2016 14.06.2016 Objeto de Louça para Mesa - Origem não Preferencial - Desqualificação - Indonésia

31 13.06.2016 14.06.2016 Objeto de Louça para Mesa - Origem não Preferencial - Desqualificação - Tailândia

32 16.06.2016 17.06.2016 Sardinha - Anchoveta - Catodos - Importação - Cotas - Alocação - Critérios Resoluções CAMEX 44/2016 e 46/2016

33 16.06.2016 17.06.2016 Monoisopropilamina e seus Sais - Importação - Cotas - Alocação - Critérios Resolução CAMEX 45/2016

34 28.06.2016 29.06.2016 Alumínio não Ligado - Importação - Cotas - Alocação - Critérios Resolução CAMEX 59/2016

Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Secretaria do Desenvolvimento e Competitividade Industrial

Portaria 66 02.06.2016 03.06.2016 Ex - Tarifários - Regime de Autopeças não Produzidas - Pleito - Cronograma Resoluções CAMEX 61/2015 e 116/2014

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDICSuperintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

Resolução71 06.05.2016 11.05.2016 ZFM - Bens de Informática - Pesquisa - Desenvolvimento Investimentos - Obrigações

72 06.05.2016 11.05.2016 ZFM - Convênios - Recursos Orçamentários e Financeiros - Critérios Revoga Resolução SUFRAMA 171/23.03.2001

Ministério da Fazenda - MF

Portaria152 03.05.2016 05.05.2016 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF - Regimento - Alteração Altera Portaria MF 343/2015

169 10.05.2016 11.05.2016 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - CARF - Regimento Interno - Alteração Altera Portaria MF 343/2015

Ministério da Fazenda - MF Banco Central do Brasil - Bacen

Carta-Circular 3.767 23.05.2016 24.05.2016 Crédito Rural - Operações - Registro - Plano Contábil - Alteração

Ministério da Fazenda - MF Banco Central do Brasil - Bacen

Circular

3.789 05.05.2016 09.05.2016 Documento - Digitalização - Parâmetros Técnicos Resolução BACEN 4.474/2016

3.795 16.06.2016 17.06.2016 Capital Estrangeiro no País - Censo - Anual e Quinquenal Revoga Circular BACEN 3.602/2012 e Carta Circular BACEN 3.603/2013

3.796 16.06.2016 17.06.2016 Crédito Rural - Contratação - Fiscalização - Sistema Nacional de Crédito Rural - SNCR - Procedimentos

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Informativo de Comércio Exterior AEB 27

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Ministério da Fazenda - MF Banco Central do Brasil - Bacen

Resolução

4.481 02.05.2016 04.05.2016 FDA - FDNE - FDCO - Financiamento - Concessão - Critérios - Condições Altera Resolução BACEN 4.171/2012

4.482 02.05.2016 04.05.2016 FCO - FNE - FNO - Operações de Crédito - Renegociação Altera Resoluções BACEN 4.314/2014 e 4.315/2014

4.483 03.05.2016 05.05.2016 Pronaf - Normas - Ajustes - 01.07.2016

4.485 06.05.2016 09.05.2016 Crédito Rural - Contratação - Normas - Alteração Vigência: 01.07.2016

4.486 06.05.201609.05.2016 10.05.2016 Republicação

Programa de Investimento Agropecuário - BNDES - Encargos Financeiros - Limites Vigência: 01.07.2016

4.487 31.05.2016 02.06.2016 Manual de Crédito Rural - MCR - Ajustes

4.488 31.05.2016 02.06.2016 BNDES - Programa de Investimento Agropecuário - Ajustes - 01.07.2016 Altera Resolução 4.486/2016

4.489 31.05.2016 02.06.2016 Crédito Rural - Normas Gerais - Ajustes - 01.07.2016

4.490 31.05.2016 02.06.2016 Pronaf - Normas - Ajustes - 01.07.2016

4.491 31.05.2016 02.06.2016 Variação Cambial - Dependência e Entidade Coligada ou Controlada no Exterior - Operações de Hedge - Alteração Altera Resolução BACEN 4.455/2015

4.494 31.05.2016 02.06.2016 Manual de Crédito Rural - MCR - Cooperativas de Produção Agropecuária - Alteração

4.495 31.05.2016 02.06.2016 Manual de Crédito Rural - MCR - Garantia de Renda Mínima

4.496 31.05.2016 02.06.2016 Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro - Sicor - Coordenadas Geodésicas - Informação - Vigência – Valores - Alteração

4.497 31.05.2016 02.06.2016 Letra de Crédito do Agronegócio - LCA - Direcionamento - Alteração Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural - Criação

Em 01.07.2016, altera Resolução BACEN 4.455/2015

Ministério da Fazenda - MF Comitê Gestor do Simples Nacional - CGSN

Resolução127 05.05.2016 10.05.2016 Simples Nacional - Alteração Altera Resolução CGSN 94/2011

128 16.05.2016 18.05.2016 Documento de Arrecadação do Simples Nacional - DAS - Emissão Altera Resolução CGSN 94/2011

Ministério da Fazenda - MF Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz

Ato Cotepe 5 07.03.2016 09.03.2016 Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP - Alteração Altera Convênio s/nº

Ministério da Fazenda - MF Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz

Ato Cotepe ICMS 7 13.05.2016 16.05.2016 Escrituração Fiscal Digital - EFD - Alteração Altera Ato COTEPE ICMS 09/08

Ministério da Fazenda - MF Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz

Convênio ICMS

36 03.05.2016 06.05.2016 Metal não Ferroso - Alumínio - Desperdícios - Resíduos - Substituição Tributária

42 03.05.2016 06.05.2016 ICMS - Incentivos - Benefícios - Fruição - Redução

22 08.04.2016 11.05.2016 Retificação

Biodiesel - B-100 - Base de Cálculo - Alteração Altera Convênio ICMS 113/06

49 01.06.2016 03.06.2016 Metal não Ferroso - Alumínio - Desperdícios - Resíduos - Substituição Tributária Altera Convênio ICMS 36/16

51 23.06.2016 24.06.2016 Metal Não Ferroso - Alumínio - Desperdícios - Resíduos - Substituição Tributária Altera Convênio ICMS 36/16

Ministério da Fazenda - MF Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz

Protocolo ICMS 31 02.06.2016 06.06.2016 Metal não Ferroso - Alumínio - Desperdícios - Resíduos - Substituição Tributária Revoga Protocolo ICMS 44/13

Ministério da Fazenda - MF Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN

Portaria 633 22.06.2016 23.06.2016 Crédito Rural - Dívida Ativa da União - Liquidação - Medidas de Estímulo MP 733/2016

Ministério da Fazenda - MF Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN

Portaria Conjunta PGFN/RFB 2 23.05.2016 24.05.2016 Fazenda Nacional - Débito - Honorários Advocatícios - Parcelamento Altera Portaria PGFN/RFB 15/2009

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Ato Declaratório Interpretativo 4 07.06.2016 09.06.2016 PIS/Pasep/Cofins - Produtos Submetidos à Incidência Concentrada ou Monofásica - Regime de

Apuração

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Instrução Normativa

1.633 03.05.2016 04.05.2016 Escrituração Contábil Fiscal - ECF - Alteração Altera IN/RFB 1.422/2013

1.634 06.05.2016 09.05.2016 Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ Revoga IN/RFB 1.470/2014, 1.511/2014 e 1.551/2015

1.637 09.05.2016 10.05.2016 IR - Mercados Financeiro e de Capitais - Rendimentos - Ganhos Líquidos - Alteração Altera IN/RFB 1.585/2015

1.638 09.05.2016 11.05.2016 IR - Pis - Pasep - Cofins - Determinação - Pagamento Lei 12.973/2014

1.639 10.05.2016 12.05.2016 Convenção de Istambul - Admissão Temporária - Carnê ATA Altera IN/RFB 1.515/2014

1.644 30.05.2016 31.05.2016 Decreto 7.545/2011

1.645 30.05.2016 31.05.2016 Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - Viagens - Fins Educacionais, Científicos ou Culturais - Despesas médico-hospitalares

Altera IN/RFB 1.370/2013 e 1.454/2014

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28 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Instrução Normativa

1.646 30.05.2016 31.05.2016 Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTFDeclaração Simplificada da Pessoa Jurídica - DSPJ - Inativa 2016

Altera IN/RFB 1.599/2015 e 1.605/2015

1.647 30.05.2016 31.05.2016 e-Financeira - Apresentação - Prazo - Prorrogação

1.648 31.05.2016 01.06.2016 e-Financeira - Foreign Account Tax Compliance Act Altera IN/RFB 1.647/2016

1.649 07.06.2016 09.06.2016 Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF Altera IN/RFB 907/2009

1.650 09.06.2016 13.06.2016 Siscomex - Portal Único de Comércio Exterior - Declaração de Importação - Consulta Avulsa

1.651 10.06.2016 13.06.2016 Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DITR - Exercício de 2016 - Apresentação

1.653 28.06.2016 30.06.2016 Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado - Alteração Altera IN/RFB 1.598/2015

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Portaria 719 05.05.2016 06.05.2016 Crédito Tributário - Revisão de Ofício - Procedimentos

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Portaria Conjunta RFB/PGFN 922 07.06.2016 09.06.2016 PGFN - RFB - Débitos - Parcelamento Altera Portaria Conjunta RFB/PGFN

550/2016

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Portaria Conjunta RFB/SCS 768 13.05.2016

16.05.2016 17.05.2016

RetificaçãoSiscoserv - Módulos Venda e Aquisição - Manuais Informatizados - 11ª Edição - Aprovação Revoga Portaria RFB/SCS 219/2016

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SP)

Portaria 119 08.06.2016 13.06.2016 ALF/GRU - Horário de Atendimento - Agendamento

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Pecém

Portaria 14 11.05.2016 16.05.2016 Renumeração Porto do Pecém - Pessoas - Mercadorias - Acesso - Normas - Procedimentos

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Pecém

Portaria Conjunta ALF/PCE-ALF/FOR

1 27.05.2016 30.05.2016 Carga a Granel - Exportação - Trânsito Aduaneiro - Normas - Procedimentos

2 23.06.2016 28.06.2016 Carga a Granel - Exportação - Trânsito Aduaneiro - Normas - Procedimentos Revoga Portaria ALF/PCE-ALF/FOR 1/27.05.2016

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Vitória

Portaria 43 02.06.2016 06.06.2016 Porto de Vitória - DSI - DSE - Conferência Aduaneira

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Coordenação Especial de Ressarcimento, Compensação e Restituição - Corec

Ato Declaratório Executivo 3 31.05.2016 01.06.2016 Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação - PER/

DCOMP - Versão 6.6

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Coordenação-Geral de Atendimento e Educação Fiscal - COAEF

Ato Declaratório Executivo

8 30.05.2016 01.06.2016 RFB - Unidades - Atendimento - Agendamento Obrigatório

10 24.06.2016 27.06.2016 Processo Digital - Documento - Entrega Altera ADE/COAEF 1/2014 Revoga ADE/COAEF 1/2016

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Coordenação-Geral de Administração Aduaneira - Coana

Ato Declaratório Executivo 14 24.05.2016 20.06.2016 Calçado - Processo Aduaneiro de Investigação de Origem - Paraguai

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros - Cocad

Ato Declaratório Executivo 2 25.05.2016 27.05.2016 CPF - Comprovante de Inscrição - Modelo Altera IN/RFB 1548/2015

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Coordenação-Geral de Fiscalização - Cofis

Ato Declaratório Executivo

34 04.05.2016 06.05.2016 Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Digital - ECD Revoga ADE/COFIS 19/2016

41 25.05.2016 27.05.2016 e-Financeira - Manual de Preenchimento

42 25.05.2016 27.05.2016 Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal - ECF Revoga ADE/COFIS 20/2016

46 23.06.2016 24.06.2016 Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal - ECF Revoga ADE/COFIS 42/2016

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Informativo de Comércio Exterior AEB 29

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Contagem

Portaria 27 18.05.2016 20.05.2016 CAC/Contagem - ARF/Betim - Atendimento - Agendamento Revoga Portaria DRF/Contagem 72/04.08.2015

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Divinópolis

Portaria 11 24.05.2016 25.05.2016 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Divinópolis - Atendimento - Agendamento Vigência: 01 de julho de 2016

Revoga Portaria DRF/DIV 48/30.09.2013

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Juazeiro do Norte

Portaria 18 17.06.2016 21.06.2016 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Juazeiro do Norte - Agências Circunscricionadas - Atendimento - Agendamento

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil no Rio de Janeiro I

Portaria 69 24.05.2016 27.05.2016 Delegacia da Receita Federal do Brasil no Rio de Janeiro I - DRF/RJ I - Atendimento - Agendamento

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Salvador

Portaria 35 03.05.2016 13.05.2016 CAC - Salvador - Atendimento - Agendamento

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Varginha

Portaria 16 02.06.2016 08.06.2016 DRF/Varginha - Atendimento Presencial - Agendamento Revoga Portaria DRF/VAR 84/08.11.2013

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Volta Redonda

Portaria 12 02.05.2016 06.05.2016 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Volta Redonda - Unidades jurisdicionadas - Atendimento - Agendamento

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Corumbá

Portaria 32 16.05.2016 17.05.2016 IRF/Corumbá/MS - Recinto Autorizado - Permanência - Prazo Máximo - Revogação Altera Portaria IRF/COR 22/29.03.2016

Ministério da Fazenda - MF Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Superintendência Regional da 7ª Região Fiscal

Portaria 343 16.05.2016 17.05.2016 SRRF07 - Admissão Temporária - Repetro Revoga Portaria SRRF07

692/09.10.2015

374 27.05.2016 31.05.2016 7ª Região Fiscal - Atendimento

Ministério da Fazenda - MF Secretaria do Tesouro Nacional - STN

Subsecretaria da Dívida Pública

Portaria

309 24.05.2016 25.05.2016 Proex - Equalização - Nota do Tesouro Nacional - Série "I" - NTN-I - Emissão - Autorização

363 15.06.2016 16.06.2016 Proex - Nota do Tesouro Nacional - Série "I" - NTN-I - Cancelamento

374 22.06.2016 23.06.2016 Proex - Equalização - Nota do Tesouro Nacional - Série "I" - NTN-I - Emissão - Autorização

Ministério da Fazenda - MF Superintendência de Seguros Privados - Susep

Circular 537 12.05.2016 30.05.2016 Resseguro - Retrocessão - Intermediação - Critérios Adicionais Resolução CNSP 168/17.12.2007

Ministério da Fazenda - MF Superintendência de Seguros Privados - Susep

Resolução

338 09.05.2016 19.05.2016 Susep - Regimento Interno Revoga Resolução CNSP 333/2015

339 11.05.2016 02.06.2016 Seguro Rural - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - FESR - Administração - Controle

Em 01.01.2017, revoga Resoluções CNSP 46/12.02.2001, 50/03.09.2001, 95/30.09.2002 e 217/06.12.2010

Ministério da Integração Nacional - MIN

Portaria 161 31.05.2016 02.06.2016 Irrigação - Codevasf - Dnocs - Débitos - Parcelamento - Prorrogação Altera Portaria MI 240/01.10.2015

Ministério do Meio Ambiente Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

Resolução 474 06.04.2016 02.05.2016 Republicação

Madeira - Produto e Subproduto - Origem Nativa (Carvão Vegetal e Resíduo de Serraria) - Indústrias Consumidoras ou Transformadoras - Inspeção

Altera Resolução CONAMA 411/06.05.2009

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30 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Ministério do Meio Ambiente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama

Portaria 15 02.06.2016 03.06.2016 Comércio Internacional das Espécies de Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES - Comitê Técnico-científico - Instituição

Revoga Portarias IBAMA 14/23.03.2005, 11/17.05.2010 e 25/01.10.2010

Ministério de Minas e Energia - MMEAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP

Portaria 148 10.05.2016 11.05.2016 Petróleo - Gás Natural - Exploração - Produção - Contratação - Modelo Regulatório - Defasagem Revoga Portaria ANP 279/31.10.2003

Ministério de Minas e Energia - MMEAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP

Resolução

24 19.05.2016 20.05.2016 Combustível Líquido - Produção - Autorização

25 07.06.2016 08.06.2016 Acreditação de Organismos de Certificação de Conteúdo Local de bens e serviços - Solicitação - Requisitos - Procedimentos

26 07.06.2016 08.06.2016 Organismo de Certificação Altera Resolução ANP 19/14.06.2013

Ministério de Minas e Energia - MMEDepartamento Nacional de Produção Mineral - DNPM

Portaria 148 10.05.2016 11.05.2016 Autorização de Pesquisas - Taxa Anual - Alvará - Inadimplência Altera IN/DNPM 1/27.12.1999 e Portaria DNPM 178/12.04.2004

155 12.05.2016 17.05.2016 DNPM - Consolidação Normativa Revoga Atos Normativos Diversos

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais

Portaria 19 13.05.2016 16.05.2016 Manual Técnico do Orçamento de Investimento - Edição 2016/2017 - Aprovação

Ministério da Saúde - MSAgência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa

Instrução Normativa 8 27.06.2016 28.06.2016 Suporte Eletrônico - Lista de Assuntos de Petição - Publicação

Ministério da Saúde - MSAgência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa

Resolução

74 02.05.2016 03.05.2016 Bens - Serviços - Importação - Vigilância Sanitária - Peticionamento Eletrônico Altera Resolução ANVISA 81/2008

82 03.06.2016 06.06.2016 Produto Saneante - Base de Bactérias - Mercosul - Regulamento Técnico Revoga Resolução ANVISA 179/03.10.2006

83 17.06.2016 20.06.2016 Produto de Higiene Pessoal - Cosmético - Perfume - Regulamento Técnico MERCOSUL Revoga Resolução ANVISA 48/16.03.2006

85 27.06.2016 28.06.2016 Palmito em Conserva - Identidade - Qualidade - Alteração

Altera Resolução ANVISA 17/19.11.1999 Revoga Resolução ANVISA 300/01.12.2004

86 27.06.2016 28.06.2016 Suporte Eletrônico - Documento - Recebimento - Procedimentos - Vigência: 30 dias

87 28.06.2016 29.06.2016 Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial - Atualização

Altera Portaria SVS/MS 344/12.05.1998

88 29.06.2016 30.06.2016 Alimento - Material - Embalagem - Equipamento Celulósico - Regulamento Técnico

Vigência: 24 meses, quando Altera Portaria ANVISA 177/04.03.1999 e revoga Resoluções ANVISA 129/10.05.2002 e 130/10.05.2002

89 29.06.2016 30.06.2016 Material Celulósico - Cocção - Filtração a Quente - Regulamento Técnico Vigência: 24 meses, quando altera Portaria ANVISA 177/04.03.1999

90 29.06.2016 30.06.2016 Alimento - Material - Embalagem - Equipamento Celulósico - Cocção - Aquecimento em Forno Regulamento Técnico

Ministério do Trabalho - MTConselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT

Resolução 761 02.05.2016 03.05.2016 FAT Cultura - Linha de Crédito - Instituição

Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Portaria 157 23.05.2016 24.05.2016 Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - Secretarias - Transformação - Adequação - Procedimentos MP 726/2016

Ministério dos Transportes, Portos e Aviação CivilAgência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq

Resolução 4.828 06.06.2016 07.06.2016 Resíduo de Embarcações - Retirada - Norma - Proposta

4.843 06.06.2016 07.06.2016 Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto - PDZ - Retificação Resolução Normativa 7/31.05.2016

4.865 17.06.2016 20.06.2016 Resíduo - Embarcação - Retirada - Norma - Proposta - Incorporação Rerratifica Resolução ANTAQ 4.828/06.06.2016

Ministério dos Transportes, Portos e Aviação CivilAgência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq

Resolução Normativa 6 17.05.2016 19.05.2016 Antaq - Fiscalização - Procedimento Sancionador - Norma - Aprovação Altera Resolução ANTAQ 3.259/30.01.2014

Resolução Normativa 7 31.05.2016 02.06.2016 Seguro Rural - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - FESR - Administração - Controle Revoga Resolução ANTAQ 2.240/04.10.2011

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Norma Nº Data DOU Assunto Obs.

Ministério dos Transportes - MTAgência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

Resolução

5.082 27.04.2016 02.05.2016 Seguro Rural - Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - FESR - Administração - Controle Revoga Resolução ANTAQ 2.240/04.10.2011

5.083 27.04.201602.05.2016 03.05.2016

RetificaçãoTransporte Terrestre - Infrações - Processo Administrativo - Regulamento

Revoga Resoluções ANTT 442/17.02.2004, 2.689/13.05.2008 e 4.633/05.03.2015

5.101 16.05.2016 25.05.2016 Ferrovia Centroatlântica S.A. - FCA - Trechos Ferroviários - Degradação - Desativação Altera Resolução ANTT 4.131/03.07.2013

Ministério dos Transportes - MTDepartamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT

Conselho de Administração - CONSAD

Resolução 26 05.05.201612.05.2016 13.05.2016

RetificaçãoDepartamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT - Regimento Interno

Ministério do Turismo - MT

Portaria 126 29.04.2016 03.05.2016 Comitê Gestor do Conselho Nacional de Turismo - Instituição

148 23.05.2016 24.05.2016 Comitê Gestor do Conselho Nacional de Turismo - Revogação Revoga Portaria 126/29.04.2016

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