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Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes [email protected]

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Page 1: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos

Raquel Melchior Roman, Ms

GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

[email protected]

Page 2: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Pós-operatórios Cardíacos:

• Revascularização Miocárdica

• Prótese Valvar Aórtica

• Plastia ou Prótese Valvar Mitral

• Atrioseptoplastia

Page 3: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Revascularização Miocárdica

Indicações: • Lesão TCE ou trivascular principalmente

com disfunção VE ou DM.• Angina apesar do tratamento clínico

otimizado• Lesões importantes não passíveis de

tratamento percutâneo• Complicações do infarto ( CIV, Ins Mitral

aguda, Ruptura VE)

Page 4: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Revascularização Miocárdica

Resultados do procedimento:

• Intercorrências ( infecção, arritmia, IAM ou

AVC perioperatório, marcapasso) • Enxertos utilizados ( arterial vs. venoso)• Revascularização completa ou

incompleta

Page 5: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Revascularização MiocárdicaResultados tardios:• Progressão da Aterosclerose: controle fatores de

risco

• Comorbidades (Diabete, DPOC, IRC)

• Disfunção Ventricular

Seguimento pós-alta: Assintomáticos: Teste ergométrico em 6-12 meses para

avaliar capacidade funcional

Sintomáticos: Investigar causa cardíaca ( cintilografia ou eco estresse – local e extensão da isquemia )

Arq Bras Cardiol 2004; 82(V): 1-21

Page 6: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Incapacidade no Pós-op Revascularização Miocárdica

Atividade Leve Atividade Moderada Atividade Intensa

90 dias 180 dias 180 dias

Considerar Reabilitação Profissional

Limite Indefinido

Revascularização incompleta com isquemia residual, arritmia,

diabete não-controlado,Disfunção VE persistente

Page 7: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Prótese Valvar Aórtica

• Indicação: Estenose ou Insuficiência

• Urgência vs. Eletiva

• Endocardite, Doença da Aorta, DAC

• Outras valvulopatias

• Tipo prótese: metálica ou biológica

• Implante percutâneo

Page 8: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Prótese Valvar AórticaResultados esperados:

• Complicações perioperatórias: arritmia, marcapasso, infecção, sangramento

• Ecocardiograma pós-operatório

- Posicionamento

- Funcionamento

- Leak paravalvar

- Gradientes e área

- Mismatch

- Avaliação função VE

Prótese Metálica Aórtica

Page 9: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Incapacidade no Pós-op Prótese Aórtica

Atividade Leve Atividade Moderada Atividade Intensa

90 dias 180 dias 180 dias

Considerar Reabilitação Profissional

Limite Indefinido

Persistência dilatação cavidades,Disfunção VE, arritmia,

Disfunção prótese

Atividades com risco pela anticoagulação

Page 10: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Pós-operatório MitralTipo Lesão

ESTENOSE INSUFICIÊNCIA

Tipo de Cirurgia

PLASTIA PERCUTÂNEA ou

VALVOTOMIA

TROCAVALVAR

PLASTIA CIRÚRGICA

TROCAVALVAR

Avaliar Lesão residual

BIOLÓGICA ouMETÁLICA

BIOLÓGICA ouMETÁLICA

Avaliar Lesão residual

Page 11: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Resultados em longo prazo• Pós-plastia:

60% retorno sintomas em 9 anos

20% recorrência de estenose

Outras causas: IM, DAC, arritmia, HAP

• IM isquêmica: pior prognóstico relacionado a cardiopatia de base

Pós-operatório Mitral

J Am Coll Cardiol 2006; 48(3): 1-148.

Page 12: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Avaliação Prótese Ecocardiograma:• Leak paravalvar• Gradientes e área• Dimensões cavidades

VEs > 40mm

• Fração de Ejeção FE < 60%

Pós-operatório Mitral

Prótese Metálica Mitral

Prótese Biológica Mitral

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Incapacidade Laborativa

Procedimento Percutâneo

Atividade ModeradaIntensa

30-60 diasDCB cfe grau

lesão residual

180 dias

Considerar Reabilitação Profissional

Limite Indefinido

Persistência dilatação cavidades, Disfunção VE, Fibrilação atrial,

Hipertensão Pulmonar,DAC associada

Atividades com risco pela anticoagulação

Atividade Leve

Procedimento Cirúrgico

Atividade Leve Atividade ModeradaIntensa

90 dias

Page 14: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Fechamento CIA

• Mais comum: CIA ostium secundum• Tratamento: fechamento percutâneo ou cirúrgico• Taxa de sucesso oclusão: >98% • Resultados esperados:

Melhora classe funcional ( tolerância esforços)

Redução dimensões VD e regressão HAP• Dilatação persistente do VD: grandes shunts,

correção tardia

Amplatzer

Page 15: Incapacidade Laborativa em Pós-operatórios Cardíacos Raquel Melchior Roman, Ms GEX Passo Fundo – RS Grupo de Trabalho – Projeto Diretrizes em Clínica Médica

Incapacidade Pós-op

Fechamento Percutâneo

Atividade Intensa ou HAP significativa30 dias

90-180 dias

Correção Cirúrgica

90-180 dias

Considerar Reabilitação Profissional

SVD, HAP persistente.Atividade laboral intensa

CIA Ostium Secundum

AE AE

ADAD

CIA

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Considerações Finais:

Incapacidade pós-operatório

• Patologia de base e repercussão

• Procedimento e resultados imediatos • Resultados tardios• Avaliação individualizada de acordo com o

gesto profissional

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Obrigado !