incapacidade laborativa em otorrinolaringologia dr. luiz augusto cordeiro de andrade. dr. luiz...

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Incapacidade Incapacidade Laborativa em Laborativa em Otorrinolaringolog Otorrinolaringolog ia ia Dr. Luiz Augusto Cordeiro Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. de Andrade.

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Page 1: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Incapacidade Laborativa Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologiaem Otorrinolaringologia

Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade.Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade.

Page 2: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Principais CondiçõesPrincipais Condições

- Deficiência auditiva E 87Deficiência auditiva E 87

- Pair E 91Pair E 91

- Tonturas E 31 Tonturas E 31

- Voz profissional E 91Voz profissional E 91

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Deficiência Auditiva E 87Deficiência Auditiva E 87 CaracterizaçãoCaracterização

Perda auditiva bilateral, parcial ou Perda auditiva bilateral, parcial ou total de 41 dB ou mais aferida por total de 41 dB ou mais aferida por audiograma nas frequencias de 500, 1000, audiograma nas frequencias de 500, 1000, 2000 e 3000 Hz 2000 e 3000 Hz

Atualmente CIFAtualmente CIF

Surdez causa incapacidade laborativa? Surdez causa incapacidade laborativa?

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Deficiência Auditiva E 87Deficiência Auditiva E 87

ACP 2007.30.000204-O/ACACP 2007.30.000204-O/AC

- AntesAntes

Menor de 16 anosMenor de 16 anosCom retardo mental associadoCom retardo mental associado

- DepoisDepois

Ensino médio completoEnsino médio completo

Page 5: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Deficiência Auditiva E 87Deficiência Auditiva E 87

Casos DuvidososCasos Duvidosos

Perdas auditivas condutivas ou mistasPerdas auditivas condutivas ou mistas

Colesteatoma bilateralColesteatoma bilateral

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Pair E 91Pair E 91 ConceitoConceito

Diminuição gradual da acuidade auditiva, Diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição contínua à níveis decorrente da exposição contínua à níveis elevados de pressão sonora elevados de pressão sonora

Diferente do trauma acústico que é uma Diferente do trauma acústico que é uma perda súbitaperda súbita

* Trauma acústico também pode gerar BI* Trauma acústico também pode gerar BI

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Pair E 91Pair E 91

Fisiopatologia da PAIRFisiopatologia da PAIR

Ouvido normal 25 à 20 mil HzOuvido normal 25 à 20 mil Hz

Exposição contínua à níveis entre 80 à Exposição contínua à níveis entre 80 à

110 dB induz a morte de células 110 dB induz a morte de células

ciliadas e perda auditiva permanenteciliadas e perda auditiva permanente

Page 8: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Pair E 91Pair E 91

Limiares AuditivosLimiares Auditivos

Conforto até 85 dBConforto até 85 dB

Desconfortável entre 85 à 95 dBDesconfortável entre 85 à 95 dB

Potencialmente lesivo acima de 95 dBPotencialmente lesivo acima de 95 dB

Doloroso acima de 110 dBDoloroso acima de 110 dB

Page 9: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Pair E 91Pair E 91

Pereira Pereira et alet al (2000) (2000)

Ruído em sala de aula 52 à 86 dBRuído em sala de aula 52 à 86 dB

Martins (2007)Martins (2007)

25% dos professores com PA25% dos professores com PA

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Pair E 91Pair E 91 CaracterizaçãoCaracterização

Sempre neurossensorialSempre neurossensorial

Quase sempre bilateralQuase sempre bilateral

Raramente leva à perda auditiva profunda, Raramente leva à perda auditiva profunda, não ultrapassa 40 dB nas baixas e 70 dB não ultrapassa 40 dB nas baixas e 70 dB nas altasnas altas

Inicialmente 6000, 4000 e 3000Hz e com Inicialmente 6000, 4000 e 3000Hz e com agravamento 8000, 1000, 500 e 2000 Hzagravamento 8000, 1000, 500 e 2000 Hz

Page 11: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Pair E 91Pair E 91

Intolerância à sons intensos e zumbidosIntolerância à sons intensos e zumbidos

Não regride mesmo se cessar a exposiçãoNão regride mesmo se cessar a exposição

Influenciada por características físicas do Influenciada por características físicas do

ruído, tempo de exposição e suscetibilidade ruído, tempo de exposição e suscetibilidade

individualindividual

Não fica mais sensível à novas exposiçõesNão fica mais sensível à novas exposições

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Pair E 91Pair E 91

Mendes (2006)Mendes (2006)

Exame de otoemissões acústicas Exame de otoemissões acústicas

produto de distorção pode alterar produto de distorção pode alterar

antes da audiometriaantes da audiometria

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Pair E 91Pair E 91

Rocha (2007)Rocha (2007)

Não foi observado prejuízo auditivo em Não foi observado prejuízo auditivo em

crianças de mães expostas ao ruído crianças de mães expostas ao ruído

durante a gestaçãodurante a gestação

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Pair E 91Pair E 91

Outros Fatores de RiscoOutros Fatores de Risco

- QuímicosQuímicos

- Físicos Físicos

- BiológicosBiológicos

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Pair E 91Pair E 91 Metabólicos e BioquímicosMetabólicos e Bioquímicos

- DMDMKlagenberg (2007)Klagenberg (2007)10% de PA em DM tipo I10% de PA em DM tipo I

- HASHASMarchiori (2006)Marchiori (2006)Fator de aceleração da PA Fator de aceleração da PA

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Pair E 91Pair E 91 Metabólicos e BioquímicosMetabólicos e Bioquímicos

IRCIRCDislipidemiasDislipidemiasMucopolissacaridosesMucopolissacaridosesHipercoagulaçãoHipercoagulação

MedicamentosMedicamentosAAS, aminoglicosídeos, quinino e AAS, aminoglicosídeos, quinino e eritromicinaeritromicina

GenéticosGenéticos

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Pair E 91Pair E 91 Balbini (2008)Balbini (2008)

Não há comprovação de lesão Não há comprovação de lesão cocleovestibular com o uso de telefones cocleovestibular com o uso de telefones celularescelulares

Arruda (2008)Arruda (2008)

Não há diferenças significativas nas Não há diferenças significativas nas otoemissões acústicas nas diferentes fases do otoemissões acústicas nas diferentes fases do ciclo menstrualciclo menstrual

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Pair E 91Pair E 91 PrevençãoPrevenção

- Medidas coletivas:Medidas coletivas: Intervenção sobre a fonte sonoraIntervenção sobre a fonte sonora Intervenção sobre os empregadosIntervenção sobre os empregados

- Medidas individuais:Medidas individuais: EPIEPI

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Pair E 91Pair E 91

Otenio (2007)Otenio (2007)

Ruído em hospital média 63,7 dBRuído em hospital média 63,7 dB

ABNT 35 à 45 dBABNT 35 à 45 dB

OMS 40 dB OMS 40 dB

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Pair E 91Pair E 91

Mendes (2007)Mendes (2007)

Sobre o EPI:Sobre o EPI: 56,2% não gostaram56,2% não gostaram43,7% gostaram43,7% gostaram58,8% incômodo à sons58,8% incômodo à sons47% zumbidos47% zumbidos52,1% PA52,1% PA

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Pair E 91Pair E 91

Vivian (2008)Vivian (2008)

98% protetor confiável98% protetor confiável96% possível ouvir o sinal de alerta96% possível ouvir o sinal de alerta

Faria (2008)Faria (2008)

Protetor atenuou a audição entre 29,2 à Protetor atenuou a audição entre 29,2 à 37,6 dB37,6 dB

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Pair E 91Pair E 91 Conduta PericialConduta Pericial

- Observar CATObservar CAT

- BI curtosBI curtos

- Zumbido e intolerância podem causarZumbido e intolerância podem causarmais incapacidade que a PAmais incapacidade que a PA

- Bons candidatos para RP- Bons candidatos para RP

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Tonturas E 31Tonturas E 31 EtiologiaEtiologia

- PeriféricasPeriféricas

Doença de Menière - PA flutuante, tonturas e Doença de Menière - PA flutuante, tonturas e zumbidos zumbidos

VPPB - Tonturas que pioram ou melhoram com a VPPB - Tonturas que pioram ou melhoram com a mobilidade da cabeçamobilidade da cabeça

Vestibulotoxidade - Aminoglicosídeos, eritromicina, Vestibulotoxidade - Aminoglicosídeos, eritromicina, furosemida, Betabloqueadores AAS , contraceptivos furosemida, Betabloqueadores AAS , contraceptivos orais orais

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Tonturas E 31Tonturas E 31

Cinetose - Enjoo do movimentoCinetose - Enjoo do movimento

Neuronite vestibular - Tonturas após quadro euronite vestibular - Tonturas após quadro viraisvirais

Síndromes cervicais - IVBSíndromes cervicais - IVB

Metabólicas e hormonais - Hiperinsulinismo, Metabólicas e hormonais - Hiperinsulinismo, tireióde, ACHOtireióde, ACHO

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Tonturas E 31Tonturas E 31

- Centrais- Centrais

Ângulo PontocerebelarÂngulo Pontocerebelar

Tronco cerebralTronco cerebral

CerebeloCerebelo

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Tonturas E 31Tonturas E 31

Avaliação PericialAvaliação Pericial

- RombergRomberg

- Romberg sensibilizadoRomberg sensibilizado

- Babinski WailBabinski Wail

- Index dedoIndex dedo

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Tonturas E 31Tonturas E 31 Avaliação PericialAvaliação Pericial

- DII na DAT se empregadoDII na DAT se empregado

- DII na vectoeletronistagmografia ou DII na vectoeletronistagmografia ou audiometriaaudiometria

- Em geral 60 à 90 dias de afastamento são Em geral 60 à 90 dias de afastamento são suficientes (Labirintopatia central)suficientes (Labirintopatia central)

- Tratamento Tratamento Medicamentos e reabilitação Medicamentos e reabilitação

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Tonturas E 31Tonturas E 31

Tavares (2008)Tavares (2008)

Reabilitação vestibularReabilitação vestibular

60,7% melhora significativa60,7% melhora significativa

22,9% melhora parcial22,9% melhora parcial

Lesões periféricas tem melhor respostaLesões periféricas tem melhor resposta

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Tonturas E 31Tonturas E 31 Bittar (2007)Bittar (2007)

Análise crítica da RVAnálise crítica da RV

35,2% remissão35,2% remissão38% melhora parcial38% melhora parcial26,8% sem melhora26,8% sem melhora90% entre remissão e melhora parcial em 90% entre remissão e melhora parcial em causas metabólicascausas metabólicas

Causam centrais tiveram menos resultadoCausam centrais tiveram menos resultado

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Disfonia ocupacional - não Disfonia ocupacional - não

Laringopatia relacionada ao trabalho (LRT) Laringopatia relacionada ao trabalho (LRT)

- sim- sim

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Conceito de LRTConceito de LRT

Sinais, sintomas, disfunções e enfermidades Sinais, sintomas, disfunções e enfermidades

do Aparelho Fonador , que possam ter do Aparelho Fonador , que possam ter

origem no uso inadequado da voz ou origem no uso inadequado da voz ou

sobrecarga do Aparelho Fonador, em sobrecarga do Aparelho Fonador, em

decorrência da atividade laborativa ou do decorrência da atividade laborativa ou do

ambiente de trabalho ou refletir na sua ambiente de trabalho ou refletir na sua

função e condição de uso.função e condição de uso.

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Voz faladaVoz falada

Voz cantada Voz cantada

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91 Exigências e Necessidades da Voz FaladaExigências e Necessidades da Voz Falada

- Conhecimento da fisiologia e cuidadosConhecimento da fisiologia e cuidados

- Conscientização ProfissionalConscientização Profissional

- Evitar mau uso e uso extraprofissionalEvitar mau uso e uso extraprofissional

- Atendimento médico e fonoaudiológicoAtendimento médico e fonoaudiológico

- Evitar condições adversas- Evitar condições adversas

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91 Exigências e Necessidades da Voz CantadaExigências e Necessidades da Voz Cantada

- Conhecimento de fisiologia e cuidados especiais Conhecimento de fisiologia e cuidados especiais para cantopara canto

- MusicalidadeMusicalidade

- Percepção auditivaPercepção auditiva

- AfinaçãoAfinação

- Conscientização profissionalConscientização profissional

- Coordenação pneumo-fono-articulatóriaCoordenação pneumo-fono-articulatória

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91 Graus de DisfoniaGraus de Disfonia

- LeveLeve

Eventual e quase imperceptívelEventual e quase imperceptível

Mínima dificuldade e rara fadiga sem Mínima dificuldade e rara fadiga sem interrupçõesinterrupções

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91 Graus de DisfoniaGraus de Disfonia

- ModeradaModerada

Percebida continuamentePercebida continuamente

Voz audível com oscilaçõesVoz audível com oscilações

Tem esforço e falhas e fadiga eventualTem esforço e falhas e fadiga eventual

Necessidade de interrupções Necessidade de interrupções

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91 Graus de DisfoniaGraus de Disfonia

- IntensoIntenso

Disfonia constante e voz pouco audívelDisfonia constante e voz pouco audível

Não consegue desempenhar suas funções Não consegue desempenhar suas funções ou as faz com grande dificuldadeou as faz com grande dificuldade

Intensa fadiga com grandes interrupçõesIntensa fadiga com grandes interrupções

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Graus de DisfoniaGraus de Disfonia

- Extremo ou afoniaExtremo ou afonia

Quase ou total ausência de vozQuase ou total ausência de voz

Voz inaudívelVoz inaudível

Trabalhador não consegue desempenhar Trabalhador não consegue desempenhar suas funçõessuas funções

Page 39: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Tipos de Disfonia Tipos de Disfonia

- FuncionaisFuncionais

- Organo-funcionaisOrgano-funcionais

- OrgânicasOrgânicas

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Classificação de risco para desenvolver Classificação de risco para desenvolver LRTLRT

- Inerente- menor risco profissionais Inerente- menor risco profissionais liberaisliberais

- Baixo risco- professores em turno único Baixo risco- professores em turno único diário em boas condições ambientaisdiário em boas condições ambientais

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

- Risco moderado- professores em Risco moderado- professores em

tempo integral e/ou condições tempo integral e/ou condições

inadequadasinadequadas

- Alto risco- abusos, gritos, ambientes Alto risco- abusos, gritos, ambientes

ruidosos e poluídosruidosos e poluídos

Page 42: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Avaliação ORLAvaliação ORL

- Complexidade menor- Laringoscopia Complexidade menor- Laringoscopia

indiretaindireta

- Complexidade intermediária- Fibras óticasComplexidade intermediária- Fibras óticas

- Complexidade maior- VideoestroboscopiaComplexidade maior- Videoestroboscopia

Page 43: Incapacidade Laborativa em Otorrinolaringologia Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade. Dr. Luiz Augusto Cordeiro de Andrade

Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Avaliação PericialAvaliação Pericial

- CATCAT

- DII fixada na DAT ou na laringoscopiaDII fixada na DAT ou na laringoscopia

- Observar mais o grau da disfonia do que a Observar mais o grau da disfonia do que a lesão na laringelesão na laringe

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91

Avaliação PericialAvaliação Pericial

- Sugestão de afastamento conforme a Sugestão de afastamento conforme a gravidade da lesãogravidade da lesão

- Sugestões de afastamento de sala deSugestões de afastamento de sala deaula, se professor, ou mudança de aula, se professor, ou mudança de função se possívelfunção se possível

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Voz Profissional E 91Voz Profissional E 91 Sugestões de AfastamentoSugestões de Afastamento

- Laringites virais 1 à 10 dias- Laringites virais 1 à 10 dias

- Laringites bacterianas 5 à 20 dias- Laringites bacterianas 5 à 20 dias

- Hematoma de prega vocal 10 à 20 dias- Hematoma de prega vocal 10 à 20 dias

- Nódulos, polipos ou cistos pequenos 30 à - Nódulos, polipos ou cistos pequenos 30 à 45 dias45 dias

- Nódulos, polipos ou cistos moderados 45 à - Nódulos, polipos ou cistos moderados 45 à 90 dias90 dias

- Paralisia e lesões maiores indeterminado- Paralisia e lesões maiores indeterminado

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

Arruda PO, Silva IMC. Estudo das otoemissões acústicas Arruda PO, Silva IMC. Estudo das otoemissões acústicas durante o ciclo menstrual. Rev Bras de Otorrinolaring durante o ciclo menstrual. Rev Bras de Otorrinolaring 2008;74:106-1112008;74:106-111

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Bento RF, Marone S A M, Miniti A.Tratado de Otologia 1998.Bento RF, Marone S A M, Miniti A.Tratado de Otologia 1998.

Bittar RSM, Pedalini MEB, Ramalho JO,Yoshimura R. Análise Bittar RSM, Pedalini MEB, Ramalho JO,Yoshimura R. Análise crítica da reabilitação vestibular em relação à etiologia da crítica da reabilitação vestibular em relação à etiologia da tontura. Rev Bras de Otorrinolaring 2007;73:760-767tontura. Rev Bras de Otorrinolaring 2007;73:760-767

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Referências BibliográficasReferências BibliográficasFaria CAR, Suzuki FA. Avaliação dos limiares auditivos com e sem Faria CAR, Suzuki FA. Avaliação dos limiares auditivos com e sem equipamento de proteção individual. Rev Bras de Otorrinolaring equipamento de proteção individual. Rev Bras de Otorrinolaring 2008;74:417-4222008;74:417-422

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Referências BibliográficasReferências BibliográficasMartins RHG, Tavares ELM, Lima Neto AC, Fioravanti MP. Surdez Martins RHG, Tavares ELM, Lima Neto AC, Fioravanti MP. Surdez ocupacional em professores :um diagnóstico provável. Rev Bras de ocupacional em professores :um diagnóstico provável. Rev Bras de Otorrinolaring 2007;73:239-244Otorrinolaring 2007;73:239-244

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

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