impacto ambiental da vinhaca sobre a ......impacto ambiental da vinhaÇa sobre a entomofauna...
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IMPACTO AMBIENTAL DA VINHACA SOBRE A ENTOMOFAUNA
ASSOCIADA À CULTURA DA CANA-DE-ACúCAR
RENATO JOSÊ ARLEU
Engenheiro Agrônomo
Orient.ador: ProC. Dr. SINVAL SILVEIRA NETO
Tese o. presento.do. à E scol.o. Superi.or
de Agri,cul.turo. "Lui.z de Que i.roz",
do. Uni.versi,do.de de são Paul.o, po.ro.
obt ençõ.o do t ttul.o de Do ut or em
Ci.ênci.o.s. Área de Concentração:
Ent omol.ogio.,
PIR A CIC A B A
Est.ado de São Paulo - Brasil
Dezembro - 1992
Ficha catalográfica preparada pela Se�ào de Livros da
Divis�o de Biblioteca e Documenta�ào - PCLQ/USP
··-··--·•·---·----------------· ------··---------------------------------·------------------ ---·--------------·------------------·------------------------------------------·----
Arleu, Renato José
A723i Impacto ambiental da vinhaça sobre a entomofauna associa
da à cultura da cana-de-açúcar. Piracicaba, 1992.
95 p.
Tese - ESALQ
Bibliografia.
1. Armadilha para inseto 2. Inseto - Fauna - Análise
3. Inseto em cana-de-açúcar - Impacto ambiental 4. Inseto em vinha
ça - Impacto ambiental I. Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, Piracicaba
CDD 595.7
IMPACTO AMBIENTAL DA VINHAÇA SOBRE A ENTOMOFAUNA
ASSOCIADA À CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR
i.
RENATO JOSÉ ARLEU
Aprovado em: 10/02/1993
Comissão julgadora:
Prof'. Dr. Sinval Silveira Neto ESALQ/USP
Prof'. Dr. Sérgio Batista Alves ESALQ/USP
Prof. Dr. Evôneo Berti Filho ESALQ/USP
Prof'. Dr. Newt.on Macedo UFSCar
Prof. Dr. Paulo Sérgio Machado Botelho UFSCar
, .c/j//
Prof. Dr. Sinval Silveira Neto
Orientador
Aos mev.s pais
Ideny Cin mem.orian:> e Maria José;
à m.ínha avó
Maria José;
e aos meus irmãos
RonaLdo e Aparecida
OFEREÇO
À minha espôsa JocéLia
e fi Lhos
Kathesca
Franco e
Pablo
DEDICO
ii.
iii.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Sinval Silveira Neto. pela amizade e orien
tação;
Aos proíessores do Departamento de Entomologia da ESALQ/
USP pelos valiosos ensinamentos e atenção dispensada;
À coordenação do curso de Pós-graduação em Entomologia -
ESALQ/USP, pela oportunidade;
À Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária CEMCAPA) e à
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária CEMBRAPA),
pela oportunidade oíerecida;
Aos Dr s. Newton Macedo e Paul o Sérgio Machado Botelho,
pela coordenação das coletas e triagem dos insetos;
Ao Dr. Alceu Silveira, pelo apoio e incentivo;
Ao Proí. Dr. Evoneo Berti Filho, pela elaboração do
"Summar y";
Ao Prof. João Manoel de Almeida (Centro Agropecuário da
Universidade Federal do Espírito Santo - CAUFES) e à Drâ
Marinei a de Lar a Haddad C ESALQ/USP) , pelo auxílio nas
análises;
À Maria Izalina Ferreira Alves e Tieme Matsuo, pelo apoio;
iv.
À Marineide Rosa Vieira e Terezinha Guistolin. pelo
apoio. amizade e incentivo;
Às bibliotecárias Eliana M.G. Sabino e Kátía M.P. de An
drade, pela revisão das referências bibliográficas;
À Sandra Giovanoni. pela digitação dos originais;
Aos colegas do curso de Pós-graduação em Entomologia, pe
lo companheirismo e amizade;
E a todos, que direta ou indiretamente contribuíram para
a realização deste trabalho.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
RESUMO ............................................ .
SUMMARY ........................................... .
1 . INTRODUÇÃO
2. REVI SÃO DE LITERATURA ..... .
3. MATERIAL E MÉTODOS ........ .
3.1. Campos de Captura e Índices Fisiográficos ..
v.
Página
vii
viii
xi
X111
1
3
8
8
3.2. Equipamentos de Coleta e suas Localizações . 9
3. 3.
3. 4.
3.2.1. Descrição dos equipamentos
3.2.1.1. Armadilha luminosa
11
11
3.2.1.2. Armadilha de Malaise ........ 13
3.2.1.3. Armadilha tipo bandeja ..... .
Coleta e Identificação dos Insetos ........ .
Medidas da Fauna ..... .
3.4.1.
3. 4.2.
3. 4.3.
3. 4. 4.
3. 4.5.
Freqüência
Dominância
Abundância
Constância
Índice de diversidade .............. .
16
17
17
18
18
19
19
20
3.5. Delimitação das Comunidades ................ 21
3.5.1. Quociente de similaridade ........... 21
3.5.2. Percentagem de similaridade ......... 22
4.
vi.
3.5.3. Constância simultânea ............ .
3.6. Medida de Impacto Ambiental ............. .
Página
22
23
25
25
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1.
4.2.
4. 3.
Levantamentos .......... .
4.1.1. Armadilha luminosa .................. 25
4.1.2. Armadilha de Malaise ........... .. . . . 26
4.1.3. Armadilha tipo bandeja em cana-de-
-açúcar
Caracterização das Comunidades
4.2.1. Freqüência, dominância, abundância e
constância .
4.2.1.1.
4. 2.1. 2.
Ar madi 1 ha 1 umi nos a ....
Ar madi 1 ha de Mal ai se ..
4.2.1.3. Armadilha tipo bandeja
4.2.2. Índice de diversidade ........ .
Medida do Impacto Ambiental ......... .
4. 3. 1. Balanço do número de t.axons CS), do
número de indivíduos CN) e dos índi-
ces de diversidade Ccv ....... .
4.3.2. Quociente e percentagem de similari
dade .....
27
28
28
28
32
34
36
38
39
41
4.3.3. Constância simultânea .............. 45
4.3.4. Análise estatística ................ 47
5. CONCLUSÕES 52
53
61
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ..
APÊNDICE .................. .
vii.
LISTA DE FIGURAS
Figura Página
01 Croqui do campo de capt.ura de Araras - SP, as
localizações da armadilhas e o percent.ual dos
det.al hes da área. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 O
02 Croqui do campo de capt.ura de Sant.a Bárbara -
SP, as localizações das armadilhas e o per -
cent.ual dos detalhes área.
03 Esquema da armadilha luminosa modelo Luiz
de Queiroz CSILVEIRA NETO et aL., 1976).
04 Plant.a baixa da armadilha de Malaíse modi
ficada, sem o frasco colet.or
05 Perspect.iva da armadilha de Malaise modifi
cada, quando instalada
06 Perspect.iva da armadilha t.ipo bandeja ..... .
11
12
14
15
16
LI Sf A DE TABELAS
Tabela
01 Totais de indivíduos, taxons, famílias e or
dens capturados com diferentes armadilhas
nos campos de Araras (A) e Santa Bárbara CB)
viii.
Página
- SP, no período de 09/88 a 10/89. . . . . . . . . . 27
02 Distribuição percentual dos taxons captura
dos com armadilha l umi nos a em cana -de-açú
car, no período de 11/88 a10/89, em relação
aos índices faunísticos.
03 Distribuição percentual dos taxons captura
dos com armadilha de Malaise em cana-de-açú
car, no período de 09/88 a 10/89, em relação
aos índices faunísticos.
04 Distribuição percentual dos t...axons capt...ura
dos com armadilha t...ipo bandeja em cana-de
-açúcar, no período de 09/88 a 10/89, em re
lação aos índices faunísticos.
05 Número de t...axons CS), número de i ndi ví duos
C N) e índice de di ver si dade C cú da entomo
f auna capturada em diferentes armadilhas,
nos campos de Araras e Santa Bárbara - SP,
31
33
35
no período de 09/88 a 10/89. . . . . . . . . . . . . . . 37
06 Índices fisiográficos dos campos de Araras e
Santa Bárbara, no período de 11/88 a 10/89. 40
Tabela
07 Balanço ent.re os campos de Araras e Sant.a
Bárbara SP. para o número de t.axons CS),
número de indivíduos CN) e o índice de di
versidade Ccó. referent.e àa armadilhas lumi-
ix.
Página
nosa e a t.odas armadilhas. . . . . . . . . . . . . .. . . . 40
08 Número de t.axons nos campos est.udados, t.o
t.ai s comuns aos dois locais, quoci ent.e de
similaridade CQS) e percent.agem de similari
dade C�oS), ent.re os campos de Araras e Sant.a
Bárbara - SP, em relação à ent.omofauna cap
turada com diferent.es armadilhas no período
de 09/88 a 10/89.
09 Número de t.axons nos campos est.udados, to
tais comuns aos dois locais, quociente de
similaridade CQS) e percentagem de similari
dade C¼S), entre os campos de Araras e Santa
Bárbara - SP, em relação à entomofauna cap
turada com diferentes armadilhas no período
de 09/88 a 10/89.
43
44
Tabela
10 Balanço entre os quocientes de similaridade
CQS) e as percentagens de similaridade C�oS),
entre os campos de Araras e Santa Bárbara
SP, quando calculados com todos os taxons e
somente com os pr edomi nantes par a as di f e
r entes armadilhas.
11 Valores envolvidos no teste de Wilcoxon para
as diferent.es armadilhas e os respectivos
níveis de significância, quando se comparou
os totais dos taxons predominantes no campo
de Araras com os respectivos valores do cam-
X.
Página
45
po de Santa Bárbara - SP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
12 Valores envolvidos no teste de Wilcoxon para
as diferent.es armadilhas e os respectivos
níveis de significância, quando se comparou
os totais dos taxons predominantes no campo
de Santa Bárbara e os respectivos valores do
campo de Araras - SP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
13 Valores envolvidos no teste de Wilcoxon para
as diferentes armadilhas e os respectivos
níveis de significância, quando se comparou
os tot.ai s dos t.axons pr edomi nant.es comuns
aos campos de Araras e Santa Bárbara - SP. 51
xL
IMPACTO AMBIENTAL DA VINHACA SOBRE A ENTOMOFAUNA
ASSOCIADA À CULTURA DA CANA-DE-ACúCAR
RESUMO
Autor: RENATO JOSÉ ARLEU
Orientador: Prof. Dr. SI NV AI... SILVEIRA NETO
Objet.ivando avaliar o impact.o ambient.al da vi
nhaça sobre a ent.omofauna associada à cul t.ura da cana-de
-açúcar, efetuou-se. com diferent.es armadilhas: luminosa. de
Mal ai se e de bandeja, o 1 evant.ament.o dos i nset.os em duas
áreas localizadas nos muni cí pi os de Ar ar as e Sant.a Bárbara
D'Oest.e - SP, no período de setembro de 1988 a out.ubro de
1989. At.ravés da análise fauníst.ica, selecionaram-se os
taxons pr edomi nant.es. par a avaliação do i mpact.o ambi ent.al ,
at.r avés dos índices f i si ogr áf i cos e de di ver si dade, e do
quocient.e e porcent.agem de similaridade, analisado
est.at.ist.icament.e pelo t.esLe não paramét.rico de Wilcoxon. As
pr i nci pais conclusões são: a população de Aphodi us sp. 1
CCol.: Scarabaeidae) é influenciada pela vinhaça;
amostragens com armadilha luminosa fornece. dados
suficient.es para o estudo do impacto ambient.al; a vinhaça
presente na área de sacrifício, favorece a ent.omofauna; as
duas áreas são ricas em espécies e apresent.am similaridade
xiL
média; a análise faunística é uma técnica válida para
estudos de impacto ambiental sobre a entomofauna.
xiii.
ENVIRONMENTAL IMPACT OF THE VINASSE ON THE ENTOMOFAUNA
ASSOCIATED TO THE SUGAR CANE CROP
SUMMARY
Author: RENATO JOSÉ ARLEU
Adviser: DR. SINVAL SILVEIRA NETO
The environmental impact or the vinasse on the
entomorauna associated to the sugar crop was eval uated by
surveying lhe in:sects with light traps, Malaise traps
pi tr al l tr aps and tr ay tr aps. The tr aps wer e set i n t wo
areas located in the municipalities or Araras and Santa
Bãrbara D'Oeste, Stale or São Paulo, Brazil, from September
1988 lo October 1989. Toe predominant taxons were selected
through raunislic analysis to study the environmental impact
thr ough the physi ogr aphi cal and di ver si l y i ndeces, and the
quotient and percentage of si mi l ar i t y, statistically
analysed by the non parametric test or Wilcoxon. The results
were as follows: the population of Aphodi -us sp. 1
CCol eoptera, Scarabaeidae), was i nrl uenced by the vinasse;
samples obtained with light traps provided data which were
surf i ci ent ror the study or the envi r onmental i mpact; lhe
vinasse present in the were of sacrifice favoreci the
entomofauna; both areas are rich in insect species and
Xl.V •
present.ed medium similarit.y; t.he faunist.ic analysis was a
valuable t.echnique t.o st.udy environment.al impact. on t.he
ent.omofauna.
1.
1. INTRODUÇÃO
Na safra de 1989/1990, foram colhidos no Bra
sil 4,1 mílhões de hectares de cana-de-açúcar (ANUÁRIO ESTA
TÍSTICO DO BRASIL, 1991a), que correspondeu a uma produção
de 7, 3 mí l hões de tonel adas de açúcar e 11 , 9 mil hões de m3
de álcool CANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL, 1991b), produzindo
no caso de álcool, 154,7 mílhões de m3
de efluentes,
considerando-se a relação 1 para 13, que são armazenados em
tanques de decant.ação par a posterior uso ou são utilizados
em fertirrigação. existindo também as áreas infiltração,
sendo denomínadas áreas de sacrifício ou áreas pulmões
(ORLANDO FILHO et ai. , 1980). não se conhecendo a
interferência destas práticas sobre a entomofauna. Vale
ressaltar, que a deposição dos efluentes nas áreas de
infiltração não é mais utilizada.
Como a população de insetos de um determinado
ecossist.ema é dependente dos fatores que ali atuam, pode-se,
através da análise faunística, avaliar as alterações ocor
ridas na entomofauna, advindas de uma determinada prática.
O presente trabalho tem por objetivos, utili
zando-se diferentes armadilhas: lumínosa, Malaise e bandeja,
nos muni c í pi os de Araras e Santa Bárbara D'Oeste - SP,
2.
estimar os índices faunísticos de freqüência. constância.
dominância. abundância e diversidade; comparar as comu-
nidades através da percentagem de similaridade. quociente de
similaridade e constância simultânea e. a partir dos taxons
predominantes. selecionados através da análise faunística,
avaliar o impacto ambiental nas áreas estudadas através de
uma nova metodologia de pesquisa.
3.
2. REVISÃO DE LITERATURA
Est.udos fauníst.icos t.êm sido realizados para
melhor ent.endi ment.o da enlomo:fauna de um delermi nado ecos
si st.ema, sendo ut.ilizados os vários índices cit.ados por SIL
VEIRA NETO et at. (1976), que são aplicados individualment.e
ou em conjunt.o, con:forme os di:ferent.es t.rabalhos encont.rados
na li t.erat.ura.
Assim, MUROOCK et ai. (1972) est.udaram a di-
versidade de homópt.eros em Michigan CEUA), e OWEN & CHANTER
(1972) det.erminaram a abundância e a diversidade de ninfalí
deos na Áf'rica.
Na França GAGNEP AI N C 1974) e DEVEUX C 1 978) ,
est.udaram a diversidade de lepidópt.eros e carabídeos,
respecli vament.e.
MIKSIC (1977) na Iugoslávia, realizou est.udos
fauníst.icos relativos às espécies pert.encenles as famílias
Cerambycidae, Cicindelidae, Dyt.iscidae, Hydrophilidae e Me
loidae, enquant.o BOSC (1977) det.erminou a localização e a
freqüência de espécies das famílias Carabidae, Cerambycidae
e Scarabaeidae.
VERMEULEN & CATLING C1980) na África e AMMAR &
FARRAG (1980) no Egit.o, est.udaram a abundância de noct.uídeos
4.
e de Auchenorryncha CHemopt...era) sic .• respecl.ivament.e, e,
LASEBIKAN (1982) na Nigéria det...erminou a abundância. a fre
qüência e a diversidade de mariposas. enquanto ANDERSEN
C 1 982) na Nor mandi a es t... udou a f' a una de noc t... uí deos e geome
t.r í deos, através da abundância, dominância e dos índices de
diversidade e similaridade.
No Brasil vários autores têm realizado est.udos
fauníst...icos.
Assim, TARRAGó (1973) at...ravés de levant.amentos
de noctuídeos com armadilhas luminosas em Sant.a Maria - RS.
mediu a influência do hospedeiro sobre a diversidade de le
pidópteros, utilizando o índice fisiográfico.
LAROCA & MIELKE (1975) efetuaram estudo sobre
a dist...ribuição e abundância de esfingídeos, na Serra do Mar
- PR. através da dominância dessas espécies. e LARA (1976),
nos municípios de Piracicaba e Jaboticabal - SP, est.udou a
fauna de noct.uídeos, observando a const.ância, o índice de
diversidade. o quocient...e e a percentagem de similaridade das
espécies, enquant...o LINK (1976) verificou a abundância rela
t...iva de alguns escarabeídeos em Sant...a Maria - RS.
COELHO C 1977) trabalhando com represent.ant...es
das famílias Pyralidae e Sphingidae em Piracicaba - SP, de
t.erminou os índices f'auníst...icos de const.ância. abundância.
dominância, diversidade e similaridade.
GARCIA (1979) determinou os índices fauníst...i
cos de freqüência, diversidade e o quocient.e de similarida
de, par a as pr i nci pais espécies das ordens Col eopt.er a e
!3.
Hemipt.era associadas ao cacaueiro no Est.ado do Pará. e
CIVIDANES (1979) ut.ilizando armadilhas luminosas, est.udou a
fauna de Coleopt.era associada à cult.ura da cana-de-açõcar,
nas regiões de Assis, Barra Bonit.a e Pradópolis - SP, det.er
mi nando os índices da const.ânci a, abundância, dominância,
diversidade e o quocient.e e percent.agem de similaridade,
enquant.o BUSOLI C 1979) est.udou a const.ânci a e a ocorrência
si mul t.ânea de algumas espécies de Col eopt.er a, Lepi dopt.er a,
Hemipt.era e Ort.hoptera capturadas com armadilha luminosa em
Jaboticabal e Piracicaba - SP.
BICELLI (1983) efetuou por meio de tratamento
de choque com BHC 12%, o levant.ament.o dos insetos das ordens
Coleopt.era e Hemipt.era, associados ao cacaueiro na região de
Alt.amira - PA, determinando os índices de freqtiência, cons
tância, dominância, abundância, diversidade e o quociente e
percentagem de similaridade.
CARVALHO (1984) utilizando armadilhas de
et.anol amostraram coleópt.eros associados a plant.ios de
EucaLyptus urophylla e E, sali�na, det.erminando as espécies
constant.es, dominantes e abundantes, além do quoci ent.e e
percentagem de similaridade.
MOREIRA (198!3) caracterizou e delimitou comu-
nidadas florestais de Pinus, Ara-ucaria, E-ucalyptus e mal.a
nativa, em relação às espécies da família Scolyt.idae CCo
leoptera) através dos índices de freqüência, constância,
abundância e do quociente e percentagem de similaridade,
sendo o mesmo procediment.o adotado por COSTA (1986) est.udan-
6.
do artrópodes associados à bracatinga CHim.osa scabrella
Benth) no município de Almirant.e Tamandaré - PR e por MAR
QUES (1989), quando est.udou espécies da família Scolyt.idae
CColeopt.era), associadas a Pinus taeda e P. elliottii no mu
nicípio de Telêmaco Borba - PR.
FERREIRA (1986) estudando a mirmecof'auna em
ecossit.emas nat.urais e agroecossistemas na região de Bot.uca-
t.u - SP, adot.ou os índices cit.ados ant.eriorment.e, e RODRI-
GUES C 1986) est.udando a entomof auna assoei ada à algumas
áreas experimentais da ESALQ, incluiu a const.ância simult.â-
nea.
GARCIA (1987) amostrou adultos da família Ce-
rambycidae em pomares de cit.ros conservado e abandonado no
município de Piracicaba - SP, com armadilhas confeccionadas
com garrafas pl ást.i cas cont.endo no seu inter í or mel aço de
cana-de-açúcar a 20¾, e determinou os índices de freqüência,
const.ância, dominância, abundância, diversidade, percent.agem
e quocient.e de similaridade.
ALVES et al. C1991a) determinaram os índices
fauníst.icos de freqüência, const.ância e dominância, para
alguns lepidópt.eros associados à plant.ios de Eucalyptus
8randis, capt.urados com armadilhas luminosas no Alt.o São
Francisco - MG, sendo o mesmo est.udo realizado na região do
Vale do Rio Doce - MG, por ALVES et al. C1991b).
FAZOLIN (1991) e WILCKEN (1991) ut.ilizando ar-
madi lhas luminosas, det.er minaram t.odos os índices ci t.ados,
est.udando a ent.omofauna associada à seringueira na região de
7 •
Rio Branco - AC, e a comunidade de lepidópleros associados à
floreslas de Ev.caiyptus sp nos municípios de Angaluba e
Ilalinga - SP, respeclivamenle.
Apesar dos vários lrabalhos de análise faunís
lica realizados, em nenhum deles procurou-se esludar o im
paclo de uma deler mi nada pr áli ca ou de uma deler mi nada si -
luação, sobre a enlomofauna, embora, exislam relatórios de
impacto ambienlal CRIMA) no Brasil. que abordam o assunto,
sem cont.udo quantificar ou caract.erizar o imp.act.o, conforme
pôde ser verificado em ARACRUZ FLORESTAL (1986), cujo rela
lório contem deficiências de inxormações referentes ao es-
ludo de dinâmica da população animal e vegetal nas
florestas nativas comparados com as florestas de eucalipto,
conforme relalado pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO
SANTO Cs.d.).
Quanto ao efeito da vinhaça depositada nos
t.anques ou nas áreas de sacrifício, sobre a ent.omofauna
associada à cana-de-açúcar, a literatura não regist.ra nenhum
est.udo. Enlretant.o, em pesquisas realizadas pelo ext..inlo
PLANALSUCAR, quando se utilizou a vinhaça através da
fertirrigação por aspersão, verificou-se que as áreas
fertirrigadas apresent.aram maior inlensidade de infestação
de Diatraea saccharatis. observando também, uma maior
população de representantes da família Staphylinidae e uma
menor de formigas (PROGRAMA NACIONAL DE MELHORAMENTO DA
CANA-DE-AÇÚCAR, 1980).
8.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Campos de Captura e Índices Fisiográficos
Os insetos foram c apturados na Estação Experi-
mental do CCA/UFSCar SP, com par te dos equipamentos de
coleta localizados na Usina Palmeiras, sendo o conjunto
denominado Campo de Araras e na Usina Santa Bárbara - Santa
Bárbara D'Oeste, denominado Campo de Santa Bárbara,
correspondendo a uma área aproximada de 10 ha, conforme Fi-
guras 1 e 2, respectivamente.
O Campo de Sant.a Bárbara apresenta como carac
terística a antiguidade da cultura local CBO anos), com uma
área de sacrifício recém desativada, não sendo implantada
nenhuma cultura, nos últimos 20 anos nessa área e o de
Araras caracteriza-se também pela antiguidade com a cultura,
aproximadamente 20 anos, não tendo área de sacrifício, sendo
que os municípios de Araras e Santa Bárbara D'Oeste, situam-
-se a 22°
21' Lat. S· >
47°
27' Long. W e 22°
53' Lat. S·>
47°
22'
Long. W, respectivamente CSÃO PAULO, 1972).
Para cálculo do índice fisiográfico da área de
ação da armadilha l umi nos a C 1 O ha, segundo LEWIS & TAYLOR,
9.
1967), adotou-se o procedimento citado por SILVEIRA NETO et
ai. (1976), descrito a seguir:
a) traçou-se no terreno um circulo de raio igual a 175 m,
assinalando-se todos os detalhes;
b) calculou-se a percentagem da área total ocupada por
cada detalhe demarcado;
e) atribuiu-se valores a cada detalhe;
d) multiplicou-se as percentagens das áreas C detalhes)
pelo grau fisiográfico;
e) somaram-se os valores, obtendo-se assim,
si ogr áf i co.
o índice fi-
Para estabelecimento dos graus fisiográficos
baseou-se em TARRAGó et al. (1977) e SILVEIRA NETO et al.
(1979), e ainda, simulando valores às categorias, calculan
do-se a média da diferença das 3 simulações, optando-se por
aquela, cuja diferença ficou mais próxima da média das
diferenças das simulações (Apêndice 1).
3.2. Equipamentos de Coleta e suas Localizações
Para o presenta estudo foram utilizados os se-
guintes equipamentos, assim numerados:
1 Armadilha l umi nos a modelo "Luiz de Queiroz"
2 Armadilha de Malaisa adaptada
3 Armadilha tipo bandeja Cem cana-de-açúcar)
A disposição dos equipamentos nos campos de
captura, constam das Figuras 1 e 2.
· •··
EJJ
· ..... · .. ·. < u;---n . . . == =�
. . . . : �� = -- : � I=====!
:.·: ... C3]·
LEGENDA
W - Armadilho luminoso
� - Armatlílha de m alais e
Armo dílho de bondojo
. Cano-de- oçucar
� Construçilo
� - Gromodo -
o - Estrados
Figura 1. Croqui do campo de capt.ura de Araras
10.
ª/2 do dreg
7 7,5 °/o
4,1 ¾
8,0¾
10,4¾
SP,
localizações das armadilhas
det.alhes da área.
e o percentual
as
dos
11.
LEGENDA
D] -Armadilha 1 u mínoso
� -Armadilha de molais•
[I]- Armadilha de bandeja
[J •1, !la �[!G
Cano-de- aç ucor 62,0 ¾
� Tanque de vinhaça 2,0 .,.
D Área de s acrif feio 30,0 ¾
-Estrades 6,0¾
Figura 2. Croqui do campo de captura de Santa Bárbara - SP,
as localizações das armadilhas e o percentual
detalhes da área.
3.2.1. Descrição dos Equipamentos
3.2.1.1. Armadilha luminosa
dos
As armadilhas luminosas modelo "Luiz de Quei
roz" (Figura 3), foram equipadas com lâmpadas fluorescent.es,
ultravioleta da GE, modelo F15 T8 BL, e suspensas através de
cordas e roldanas em postes, posicionadas em alturas variá-
veis, tendo suas bases tangenciando a parte superior da
12.
cana-de-açúcar. Funcionaram duas vezes por semana, sendo
ligadas as 18: 00 horas e desligadas as 5: 00 horas do dia
seguinte, no período de 11/88 a 10/89.
�1 - ...
Di1imetro do chapéu= 40 cm
Oiametro do tubo = 8 cm Diametro móximo do cone= 37cm
-chapéu
reator
tomada
lãm poda
oletos
borra de ferro
soquete
cone de co ptura
p resilha
cone de c apturo
tubo
g aiola de tela
Largura do oleta = 14 cm
Espaço I ivre po ro a lilmpodo = 7 cm
Figura 3. Esquema da armadilha luminosa modelo Luiz de
Queiroz (SILVEIRA NETO et ai., 1975).
13.
3.2.1.2. Armadilha de Malaise
Devido a arquit.et.ura e port.e da cultura da �a
na-de-açúcar desenvolveu-se um modelo de armadilha (Figuras
4 e 5). com base em um croquí sugerido por SOUTIJWOOD (1971),
com as segui nt.es dí mensões 2, 70 m de al t.ur a e 3, O m de
largura para as partes externas, e a part.e int.erna com 2,70
m de al t. ur a e 3. O m de largura, e, em cada ext.r emi dade
superior fixou-se uma seção de t.ubo PVC de 4" em forma de
cot.ovelo, com um frasco colet.or na sua ext.remidade.
O equipamento funcionou t.odos os dias, no pe-
ríodo de 09/88 a 10/89, sendo a ret.irada dos insetos reali-
zada semanalment.e.
N
g
.
/ I
, �
1
1
1
1 1
1
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1
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2,50
4,00
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I
0,SO
0,75
UI
•
o
14.
Figura 4. Planta baixa da armadilha de Malaise modificada,
sem o frasco coletor .
15.
3.2.1.3. Armadilha tipo bandeja
Duas bandejas com as dimensões de 0,30 x 0,50
x 0,10 m (Figura 6), pintadas de amarelo, foram colocadas em
cada campo, sendo uma dentro do canavial e outra próxima à
caixa de vinhaça, funcionando 24 horas/día. As bandejas
foram mantidas cheias de água com detergente, sendo o
material capturado, retirado semanalmente, no período de
09/88 a 10/89.
0,30m
Io,10111
Figura 5. Perspectiva da armadilha tipo bandeja.
17.
3.3. Coleta e Identificação dos Insetos
Os insetos foram coletados e enviados ao Cen-
tro de Taxonomia de Artrópodes CCTAP) do CCA/UFSCar.
Os provenientes das armadilhas lunúnosas e Ma
laise foram mortos em éter e os das armadilhas de fossa e
bandeja morreram por afogamento quando capturados. Poste
riormente, fez-se a triagem, numerando e quantificando cada
t.axon, sendo estes conservados em álcool 70¼ ou em congela-
dor, para posterior identificação.
A identificação foi realizada por comparação
com exemplares existentes na coleção do CTAP e na colação do
Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultu
ra "Luiz de Queiroz" - ESALQ/USP, Campus de Piracicaba.
3.4. Medidas da Fauna
As medidas da entomofauna foram aplicadas aos
taxons identificados pelo menos a nível de gênero, sendo de
terminada a freqüência, a constância, a dominância, a abun
dância e a diversidade. Para os quatro primeiros índices,
adotou-se o procedimento utilizado no programa Lotus 123,
por FAZOLIN (1991).
18.
3.4.1. Freqüência
Após somatório dos dados das coletas durante o
período de estudo, de cada t.axon, por armadilha e por local,
determinou-se o intervalo de confiança CIC) da média com 5¾
de probabilidade, conforme F AZOLI N C 1991) , adotando-se a
seguinte classificação:
Muito Freqüente CMF) número de indivíduos maior que o li
mi te superior do I C a 5¾
Freqüente CF) número de indivíduos situado dentro do IC a
5¾
Pouco Freqüente CPF) número de indivíduos menor que o li
mite inferior do IC a 5¾
3.4.2. Dominância
Para o cálculo da dominância, adotou-se o
método utilizado por Sakagami & Laroca �. citado por WILCKEN
(1991), que considera como taxons predominantes, aqueles em
que os valores da freqüência excedem o limite calculado pe
la fórmula:
LD s .
100
onde: LD = 1 imite da dominância
S = número total de taxons
SAKAOAMI & LAROCA, S. Ret o.tive o.bundo.nce phenotogy o.nd ftover vi.-
ei.ts of o.pi.o.d beel5 i.n eo.etern Po.ro.ná Southern Br o.zi.t <Hymenop
t er o., Ap i doe.
19.
3.4.3. Abundância
Para o cálculo da abundância, empregou-se uma
medida de dispersão conforme SILVEIRA NETO et a i. (1976),
através da média e erro padrão da média, determinando o in
tervalo de confiança CIC) a 5¾ e 1¾ de probabilidade, esta
belecendo-se as seguint.es classes de abundância:
Muito Abundant.e CMA) - número de indivíduos maior que o li
mit.e superior do IC a 1¾
Abundante CA) número de indivíduos situado entre os limi
tes superiores do IC a 5¾ e 1¾
Comum CC) - número de indivíduos siluado dentro do IC a 5%
Dispersa CD) - número de indivíduos siluado entre os limites
inferiores do IC a 5¾ e 1¾
Rara CR) - número de indivíduos menor que o limit.e inferior
do IC a 1%
Devido o número de indivíduos de Aphodí�s sp.
1, capt.urado em armadilha luminosa no Campo de Sant.a
Bárbara se exceder em mui to o dos demais, o mesmo foi
classificado como excessi vamet.e abundant.e C EA) , não sendo
incluído para o cálculo das demais cat.egorias.
3.4.4. Constância
Avaliou-se a percentagem de coletas que conti
nham o t.axon em quest.ão, det.erminando-se a const.ância atra
vés da fórmula descrit.a por SILVERIA NETO et a i. (1976):
onde:
e = P • 100
N
P = número de coletas contendo o taxon
N = número total de coletas efetuadas
20.
A classificação das categorias de constância
foi feita através do cálculo do intervalo de confiança se
gundo WILCKEN (1991). e de acordo com os valores obtidos a
5¼ de probabilidade os taxons foram classificados. conforme
a seguir:
Constantes C W) número de ocorrências maior que o limite
superior do IC a 5¼
Acessórias CY) - número de ocorrências situado dentro do IC
a 5¼
Acidentais (Z) - número de ocorrências menor que o limite
inferior do IC a 5¼
3.4.5. Índice de Diversidade
A diversidade da fauna foi calculada através
da fórmula proposta por MARGALEF (1951):
onde:
CC =
S = número de taxons
S - 1 LN
LN = logaritmo neperiano do número de indivíduos
21.
3.5. Delimitação das Comunidades
Para delimitação das comunidades estudadas,
utilizou-se o quociente de similaridade, a percentagem de
similaridade e o índice de constância simultânea.
3.5.1. Quociente de similaridade
Com a finalidade de verificar a semelhança en-
tre as duas comunidades estudadas, calculou-se o quociente
de similaridade de acordo com a fórmula estabelecida por
2 Sorensen , citado por SILVEIRA NETO et ai. (1976), sendo:
QS 2J =
a + b
onde: J = número de t.axons encontrados em ambos habitats
2
a = número de taxons no habitat A
b = número de t.axons no habitat B
SORENSEN, T. A rnethod of sto.bl. i. s hi.ng of equo.L o.mpL i.tude i.n pl.o.nt
s oci. otogy bo.s ed on sirni.l.o.ri.ty of s pecies contend and i.ts o.pl.i
cat i.on to an al.yses of the vegetati.on on danish commons. Bi.ot.
Skr. , Estocol.rno, 5: 1-34, .1948.
22.
3.5.2. Percentagem de sinúlaridade
Objet.ivando a comprovação ou não da semelhança
ent.re locais pelo mét.odo ant.er i or. aplicou-se est.e índice.
baseando-se no somat.ório dos menores valores de percent.agem
do t.ot.al de indivíduos das espécies comuns aos dois locais.
propost.o por SOUTHWOOD (1971), sendo
onde:
YoS = � min C¼ a + ¼ b + ... + ¼ n)
YoS = ¼ de similaridade
a = menor percent.agem do t.axon a observado no con
front.o dos dois locais
b = menor percent.agem do t.axon b observado no con
front.o dos dois locais
3.5.3. Constância simultânea
Para verificar a ocorrência sincrónica das es-
péci es predomi nant.es, ut.i li zou-se o índice de const.ânci a
simult.ânea segundo LARA (1976) e LARA et ai. (1977). at.ravés
da fórmula
onde:
cs = n
A
2J
+ nB
CS = const.ância simult.ânea
J = número de colet.as em que se verifica a ocorrên
cia simult.ânea do t.axon considerado nos locais
Ae B
23.
n = número de ocorrências do t.axon considerado no A
local A
n = número de ocorrências do t.axon considerado no
local B
IAs = índice de constância simult.ânea.
Para verificar a signifância do índice apli-
cou-se o t.est.e "t" ao nível de !3% de probabilidade, conforme
LARA (1976), segundo a fórmula
t. = [n
A + n C2J - 1)
B
2 n n A B
n A
+ nB
1 )1/2
sendo o menor valor significat.ivo para t. = 1,645 (5%).
3.6. Medida de Impacto Ambiental
Após realizada a análise fauníst.ica, selecio
naram-se os t.axons predominant.es dos dois locais por armadi-
lha. Os t.axons predominant.es foram aqueles cat.egorizados
como mui t.o freqüent.e, const.ante, dominant.e, excessivamente
abundante e abundant.e.
Os campos de captura foram comparados com base
nos taxons predominantes através dos índices de diversidade,
quociente de similaridade, percentagem de similaridade e
constância simultânea, já descritos anteriormente.
Para a comparação est.atíst.ica aplicou-se o
teste de Wi l coxon C CAMPOS, 1979) , utilizando-se os taxons
predominantes de cada campo de captura, confrontando-os com
os valores obtidos do mesmo taxon no outro campo, e quando
24.
o t.axon não ocorria no campo confront.ado at.ribuiu-se o valor
O (zero). Dest.a forma, ocorreram dois confront.os: 1) t.ot.al
de indivíduos dos t.axons predominant.es no campo de Araras
versus o t.ot.al de indivíduos do mesmo t.axon no campo de San
t.a Bárbara, independent.e se o t.axon considerado era predorni
nant.e ou não no campo de Sant.a Bárbara; 2) t.ot.al de indiví
duos dos t.axons predominant.es no campo de Sant.a Bárbara
versus o t.ot.al de i ndi ví duos do mesmo t.axon no campo de
Araras. independent.e se o t.axon considerado era predominant.e
ou não no campo de Araras. Comparou-se t.ambém os taxons pre
dominant.es, comuns aos dois locais.
Estes, procediment.os foram adotados para todas
ar madi 1 has, sendo a si gni f i cânci a dada pelo valor de Z da
distribuição normal.
25.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Levantamentos
Os totais de indivíduos dos diferentes taxons
capturados com as diferentes armadilhas nos campos de Araras
CID e Santa Bárbara CB), estão contidos no Apêndice 2, bem
como o total geral por local e o somatório dos locais.
Foram compilados (Tabela 1) os totais referentes ao número e
indivíduos por taxon, o número de taxons, bem como o número
de famílias e ordens por armadilha/local.
4.1. 1. Armadilha 1 uminosa
Foram capturados no campo de Araras CID 10509
indivíduos, distribuídos em 223 taxons, representando 9 or-
dens e 59 f'amí 1 ias (Tabela 1), sendo que Aphodi.v.s sp. 1
CCol: Scarabaeidae) apresentou a maior densidade populacio
nal com 2400 indivíduos (Apêndice 2), representando 22,84¾
do total.
No campo de Santa Bárbara CB) f'oram capturados
152133 indivíduos, distribuídos em 259 taxons, representando
g ordens e 73 famílias (Tabela 1). Neste campo,
26.
Aphodi�s sp. 1 Col: Scarabaeidae), também apresentou a maior
densidade populacional, com 143686 indivíduos (Apêndice 2),
correspondendo a 88, 62¼ do total. O número excessivamente
alto da referida espécie no campo de Santa Bárbara pode ser
explicado pela maior área com material orgânico (32¼ - área
de sacrifício + tanque de vinhaça), já que os representantes
do gênero, são incorporadores de matéria orgânica CLIMA,
1953).
4.1.2. Armadilha de Malaise
Com este tipo de armadilha foram capturados no
campo de Araras 4520 indivíduos distribuídos em 112 taxons,
represant.ando 7 ordens e 51 famílias (Tabela 1), sendo a
espécie Planicephai� sp1 CHem.: Hom.: Cicadellidae), o de
maior população, com 1569 indivíduos (Apêndice 2) represen
tando 34,71¼ do total.
No campo de Santa Bárbara f'oram capturados
8501 indivíduos (Tabela 1), distribuídos em 144 taxons, re
presentando 10 ordens e 57 famílias. Neste campo a espécie
Apo8onalia 8rossa (Hem.: Hom.: C icadellidae), foi a de maior
população com 1433 indivíduos (Apêndice 2), correspondendo a
16, 86¼ do total.
27.
4.1.3. Armadilha tipo bandeja em cana-de-açúcar
Foram capturados no campo de Araras 139 indi
víduos, distribuídos em 30 taxons, representando 5 ordens e
20 famílias (Tabela 1), sendo a espécie Eciton sp. 1 CHym.:
Formicidae) com 24 indivíduos (Apêndice 2), correspondendo a
17,27¾, o de maior população.
No campo de Santa Bárbara, 182 indivíduos 10-
r am capturados , distribuí dos em 53 taxons , representando 6
ordens e 30 famílias (Tabela 1), com a espécie PLanicephaLus
sp. 1 CHem.: Horn.: Cicadellidae), apresentando-se com 17 in
divíduos (Apêndice 2), correspondendo a 9,34¾.
Tabela 1. Totais de indivíduos, taxons, famílias e ordens
capturados com diferentes armadilhas nos campos de
Araras (A) e Santa Bárbara CB) - SP, no período de
09./88 a 1 0./89.
TOTAIS
ARMADILHA INDIVÍDUOS TAXONS FAMÍLI/:S ORDENS
A B A B A B A B
•
10509 Luminosa 162133 223 269 59 73 9 9
Mal ai se 4520 8501 112 144 51 57 7 10
Bandeja Cana 139 182 30 53 20 30 5 8
funcionou no periodo de 11/88 a 10/BS>.
28.
4.2. Caracterização das Comunidades
4.2.1. Freqüência, dominância, abundância e constân
cia
Considerando que a deter mi nação dos índices
faunísticos de freqüência, dominância, abundância e constân
cia, :foi realizada para selecionar as espécies predominan-
tes, os taxons não estão categorizados (Apêndice 2) quanto
aos índices citados. Entretanto, a distribuição do número de
taxons por índice, encontram-se nas Tabelas 2, 3, 4, para os
capturados com armadilha luminosa, Malaise, e bandeja/cana,
respectivamente. Os limites numéricos para classificação dos
taxons, estão contidos nos Apêndices 3 (armadilha luminosa),
4 CMalaise), e 5 (bandeja/cana).
4.2.1.1. Armadilha luminosa
Para a entomofauna capturada com armadilha lu
minosa, observa-se na Tabela 2, que a ocorrência de taxons
muito freqüentes foi maior no campo de Araras (8,07¾), sendo
este valor no campo de Santa Bárbara de 0,74¾. Isto é expli
cado pelo elevado número de Aphodius sp. 1 no campo de Santa
Bárbara que representou 88,62¾ do total, fazendo com que a
maioria dos taxons, fossem deslocados para as categorias de
:freqüente ou pouco :freqüent�s, sendo que o percentual de
99,26¾, representa os taxons categorizados como freqüente e
29.
pouco freqüent.e. No campo de Araras não ocorreu est.e fat.o. e
mesmo assim a maioria dos t..axons foram categorizados como
pouco freqüent..e C76,68Y�.
A mesma situação ocorreu com a dominância.
Pois, sendo o limite da dominância o quociente entre a uni
dade e o número de taxons capturados, cuja categorização é
feita em relação à freqüência, que é o quocient.e entre o
número de i ndi ví duos de um deter mi nado taxon e o número
t..otal de i ndi ví duos. o número excessivo de Aphodius sp. 1
contribuiu para que um número reduzido de taxons fossem
categorizados como dominantes no campo de Sant.a Bárbara
(1, 12¾). RODRIGUES (1986) trabalhando com ent..omofauna
coletada com armadilha luminosa em Piracicaba SP, e
WI LCKEN C 1991) com l epi dópter os coletados em campos de
eucalipto, verificaram que a maioria das espécies foram
categorizadas como não dominantes. Ressalta-se
espécies dominantes exercem cont.rol e sobre as
espécies CKREBS. 1972).
que as
outras
Quant..o a abundância, verifica-se que a maioria
dos taxons foram categorizados como raros, sendo 63,68¾ no
campo de Araras e 66,54¾ no campo de Sant..a Bárbara; sendo
esta uma das características marcantes das comunidades, ou
seja, cont..erem comparat..i vament.e poucas espécies comuns e
grande número de espécies raras, sendo que o número de espé
cies raras aumenta quando se eleva o número de amostras
CKREBS. 1972). Estes resultados concordam com CIVIDANES
C 1979) trabalhando com col eópter os coletados em cana -de-
30.
-açúcar em três regiões canavieiras do Estado de São Paulo;
com RODRIGUES (1986) estudando a entomofauna coletada com
armadilha luminosa em Piracicaba - SP e com FERREIRA (1986)
trabalhando com formigas na região de Botucatu - SP. Para
este índice, o Aphodius sp. 1 1oi caracterizado como exces
sivamente abundante no campo de Santa Bárbara D'Oeste.
Com relação à constância, verifica -se que a
maioria dos taxons, nos dois campos de captura, foram cate
gorizados como acidentais, sendo 49,78¾ e 50,93¾, para Ara
ras e Santa Bárbara, respectivamente. Estes resultados con-
cordam com CIVIDANES C1979), BICELLI C1983) e RODRIGUES
(1986). Esta situação pode ser uma característica das comu
nidades, em possuir muitas espécies com um pequeno número de
indivíduos na área.
31.
Tabela 2. Dist.ribuição percent.ual dos t.axons capt.urados com
armadilha luminosa em cana-de-açúcar, no período
de 11/88 a 10/89, em relação aos índices fauníst.i
cos.
LOCAL
ÍNDICES CL.ASSIFICAÇÃO CAMPO DE CAMPO DE
F AUNÍ STI COS ARAR.AS STA BÁRBARA
TOTAL ¾ TOTAL ¾
Muit.o Freqüent.e CMF) 18 8,07 2 0,74
Freqüência Freqüent.e CF) 34 15,25 267 99,26
Pouco Freqüent.e CPF) 171 76,68 o º·ºº
Dorni nânci a Dorni nant.e CD) 26 11,66 3 1,12
Não Dorni nant.e CND) 197 88,34 266 98,88
Excessivament.e
Abundant.e CEA) o º·ºº 1 0,37
Muit.o Abundant.e (MA) 17 7,62 24 8,92
Abundância Abundant.e (A) o 0,00 2 0,74
Comum CC) 41 18,39 31 11,52
Dispersa CD) 23 10,31 32 11,90
Rara CR) 142 63,68 179 66,54
Const.ant.e (W) 69 30,94 95 35,32
Const.ância kessória CY) 43 19,28 37 13,75
Acident.al (Z) 111 49,78 137 50,93
Tot.al de Taxons 223 269
Tot.al de Indivíduos 10509 162133
32.
4.2.1.2. Armadilha de Malaise
Para a ent.omofauna capt.urada com armailha de
Mal ai se (Tabela 3), observa-se que a maioria dos t.axons
foram cat.egorizados como pouco freq\'.Jent.e, sendo 60, 71¾ e
73,61¾, para o campo de Araras e Sant.a Bárbara, respect.iva
ment.e. Em relação à cat.egoria de freqtient.e, o campo de Ara
ras apresent.ou um valor percent.ual de 25%, enquant.o em Sant.a
Bárbara soment.e 12,5%, e, para a cat.egoria muit.o freqÜent.e,
os valores obt.i dos par a os dois campos, foram mui t.o pr óxi -
mos, sendo 14,29¾ para Araras e 13,89¾ para Sant.a Bárbara.
Para a dominância, a maioria dos t.axons foram
ca t.egor i zados como não domi nant.es, com os valores per cen
t. uai s bem próximos para os dois campos, sendo 80,36¾ para o
campo de Araras e 84,72% para Sant.a Bárbara.
Quant.o a abundância, verifica-se que no campo
de Araras 39,29% dos t.axons foram cat.egorizados como disper
so e 61,61¾ est.ão incluídos nas cat.egorias rara e dispersa,
enquant.o no campo de Sant.a Bárbara 68, 06 dos t.axons foram
cat.egorizados como raro.
Em relação à const.ância 64,29% e 59,03¾ foram
cat.egorizados em acident.al, no campo de Araras e Sant.a Bár
bara, respect.ivament.e.
Assim, as mesmas considerações realizadas para
os índices fauníst.icos de dominância, abundância e constân
cia, para armadilha luminosa, t.ambém são aplicados para est.a
armadilha.
33.
Tabela 3. Distribuição percentual dos taxons capturados com
armadilha de Malaise em cana-de-açúcar. no período
de 09/88 a 10/89, em relação aos índices xaunísti
cos.
LOCAL
ÍNDICES CLASSIFICAÇÃO CAMPO DE CAMPO DE
F AUNí STI COS ARAR.AS STA BÁRBARA
TOTAL % TOTAL %
Muito Freqüente CMF) 15 14.29 20 13,89
Freqüência Freqüente CF) 28 25.00 18 12.50
Pouco Freqüente CPF) 58 50.71 105 73,51
Dominância Dominante CD) 22 19.54 22 15,28
Não Dominante CND) 90 80,35 122 84.72
Muito Abundante (MA) 15 13,39 20 13,89
Abundância Abundante (A) 1 0,89 o 0,00
Comum CC) 27 24.11 18 12,50
Dispersa CD) 44 39,29 8 5,55
Rara CR) 25 22.32 98 58,05
Constante (W) 25 22,32 38 25,39
Constância Acessória CY) 15 13.39 21 14,58
Acidental (Z) 72 54,29 85 59,03
Total de Taxons 112 144
Total de Indivíduos 4520 8501
34.
4.2.1.3. Armadilha tipo bandeja
Para a entomofauna capturada com armadilha
tipo bandeja (Tabela 4), verifica-se que a distribuição
percentual dos taxons quanto aos índices faunísticos, ocorre
de forma semelhante aos das armadilhas luminosas e de
Malaise. Assim, as considerações feitas para as armadilhas
citadas, aplicam-se, também, para a armadilha tipo bandeja.
35.
Tabela 4. Distribuição percentual dos t.axons capt.urados com
armadilha tipo bandeja em cana-de-açúcar, no pe
ríodo de 09/88 a 10/89, em relação aos índices
faunísticos.
LOCAL
ÍNDICES CLASSIFICAÇÃO CAMPO DE CAMPO DE
F AUNÍ STI COS AR.AR.AS STA BÁRBAR.A
TOTAL ¼ TOTAL ¼
Muito Freqüente CMF) 7 23,33 12 22,64
Freqüência Freqüente CF) 5 16,67 11 20,75
Pouco Freqüente CPF) 18 60,00 30 56,60
Dominância Dominante CD) 8 26,67 19 35,85
Não Dominante CND) 22 73,33 34 64,15
Muito Abundante (MA) 6 20,00 12 22.64
Abundância Abundante (A) 1 3,33 o º·ºº
Comum CC) 5 16,67 9 16,98
Despersa CD) 4 13,33 o 0,00
Rara CRA) 14 46,67 32 60,38
Const.ante (W) 6 20,00 13 24,53
Constância Acessória CY) 10 33,33 o 0,00
Acident.al (Z) 14 46,67 40 75,47
Tot.al de Taxons 30 53
Tot.al de Indivíduos 139 182
36.
4.2.2. Índice de diversidade
Na Tabela 5 encontram-se os valores dos índi
ces de diversidade Ccv, referentes às diferentes armadilhas
por local, bem como o número de taxons CS) e o número total
de indivíduos CN), sendo que Aphodi�s sp. 1 não foi conside
rado pelo seu elevado número.
Os valores obtidos para armadilha luminosa no
campo de Araras (24,55) e no campo de Santa Bárbara (27,28),
podem ser considerados altos, quando comparados com os de
CIVIDANES (1979) no estudo de coleópteros associados à cul
tura da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo, e com RODRI
GUES (1986) trabalhando com insetos coletados com armadilha
luminosa em Piracicaba CSP), sendo que os valores máximos
encontrados, foram 15,51 e 18,4, respectivamente.
Os valores encontrados no presente trabalho,
sugerem que os campos amostrados apresentam-se ecol ogi ca
mente favoráveis para agrupar um grande número de espécies.
Entretanto, há de se considerar que os resultados, referem
-se apenas à área de influência da armadilha, que é de 10 ha
CLEWIS & TAYLOR, 1967) e sugerem que nos campos amostrados
haja uma predominância de insetos de hábitos noturnos.
Em relação às demais armadilhas, ver i f' i ca -se
que os valores encontrados para Malaise em Araras (13,19) e
em Santa Bárbara (15,80) são altos quando comparados com os
de CI VI DANES C 1 979) e RODRIGUES C 1986) , o mesmo não ocor -
rendo com a armadilha tipo bandeja, que apresentou valores
3 7.
de a menor que 10,0, o que sugere que as coletas promovidas
pela armadilha lipo bandeja, não represenlam tão bem a
realidade do ecossislema.
Há de se considerar, que a armadilha luminosa
tem a propriedade de atrair os insetos de hábitos noturnos,
o que não ocorre com as demais , sendo que a armadilha de
Malaise, que funciona como barreira e a de bandeja. dependem
da passagem do inseto pelo local de instalação, tendo assim
uma área de ação bem mais limitada.
Por este fato, a armadilha luminosa lem sido
preferida para trabalhos de levantamento de entomof'auna, e
deve ser considerada em estudos de impacto ambiental sobre a
entomofauna associada a um determinado ecossistema, resguar
dando as particularidades dos grupos que se deseja estudar.
Tabela 5. Número de taxons CS), número de indivíduos CN) e
índice de diversidade Ccv da entomofauna capturada
em diferentes ar madi 1 has, nos campos de Ar ar as e
Santa Bárbara - SP, no período de 09/88 a 10/89.
LOCAL
ARMADILHA ARARAS SANTA BÁRBARA
s N Ct s N Ct
Luminosa 222 8109 24,55 268 18447 27,28 Mal ai se 112 4520 13.19 144 8501 15,80 Bandeja Cana 30 139 5,88 53 182 9,99
Média Geral 121. 33 4256 14.54 155,00 9043,33 17,69
38.
4.3. Medida do Impacto Ambiental
Para o presente estudo, Aphodius sp. 1 não foi
considerado par a os cálculos do quociente de similaridade
CQS), percentagem de similaridade C�oS) e análise estatísti
ca, pelo seu elevado número no campo de Santa Bárbara
C 143686 i ndi ví duos) , super ando em mui to os demais, o que
provocaria a obtenção de resultados distorcidos.
Entretando, há de se considerar que os repre
sentantes do gênero Aphodiv.s são incorporadores de matéria
orgânica CLIMA, 1953), e que no campo de Santa Bárbara a po
pulação de Aphodius sp. 1 apresentou-se 59,87 vezes maior
que a do campo de Araras (2400 indivíduos), e, considerando
que a área com vinhaça no campo de Santa Bárbara corresponde
a 32,0% do total (tanque de vinhaça + área de sacrifício),
não existindo no campo de Araras, e que a matéria orgânica
comum às duas áreas foi aquela existente nas áreas com
cana-de-açúcar, sendo 77. 5¾ e 62, 0% do total da área para
Araras e Santa Bárbara, respectivamente (Tabela 8),
assume-se que o elevado número de Aphodius sp. 1 no campo de
Santa Bárbara seja influenciado pela presença da vinhaça, já
que segundo GLÓRIA & ORLANDO FILHO (1983) a matéria orgânica
é o principal constituinte das vinhaças, variando de 23,44 a
3
52.04 kg/m , dependendo do tipo, se de mosto de melaço, de
mosto misto ou mosto de caldo.
39.
4.3.1. Balanço do número de taxons (S), do número de
indivíduos CN) e dos índices de diversidade
Ccú
Comparando-se o número de taxons CS). o número
de i ndi ví duos C N) e o índice de di ver si dade C cu • entre os
dois locais. para armadilha lumínosa (Tabela 5), verifica-se
que houve um acréscimo no campo de Santa Bárbara de 20,72½,
127,49½ e 11,12½, respectivamente (Tabela ). Há de se con
siderar que na área de sacrifício ocorrem outros hospedeiros
(ervas daninhas) e, consequentemente, fazendo com que haja
um aumento da entomofauna em número de taxons e indivíduos.
Em relação ao índice de diversidade Ccu acres
cido em 11,12 para o campo de Santa Bárbara, verifica-se que
o índice fisiográfico (tp) do campo de Santa Bárbara, foi
35,85½ maior em relação ao do campo de Araras. sendo 432,0 e
318,0, para Santa Bárbara e Araras, respectivamente (Tabela
6) e, considerando que o índice de diversidade Ccú está
intimamente relacionado com o índice fisiográfico tp pela
equação � = a + b tp CSILVEIRA NETO et ai .• 1976), é lógico
que um acréscimo em tp, implica em um acréscimo em o.
Quando se analisa o balanço geral (Tabela 7),
envolvendo todas as armadilhas. verifica-se um ganho de
27,75½ para o número de taxons CS), de 112,48½ para o número
de indivíduos CN) e de 21,66½ para o índice de diversidade
Ccu. em favor do campo de Santa Bárbara.
40.
Tabela 6. Índices fisiográficos dos campos de Araras e Santa
Bárbara, no período de 11/88 a 10/89.
ÍNDICE
¼ DA ÁREA FISIOGRÁFICO
GRAU
CATEGORIA SANTA
FISIO- CONTAGEM ARARAS GRÁFICO
BÁRBARA SANTA
ARARAS BÁRBARA
Cana-de-açúcar 77,5 62,0 4 310 248
Tanque de vinhaça o.o 2,0 2 o 4
Área sacrifício o.o 30,0 6 o 180
Construção 4, 1 o.o o o o
Gramados 8,0 o.o 1 8 o
Estradas 10, 4 6,0 o o o
318 432
Tabela 7. Balanço entre os campos de Araras e Santa Bárbara
- SP, para o número de taxons CS), número de indi
víduos CN) e o índice de diversidade CcD, referen
te às armadilhas luminosa e a todas armadilhas.
LOCAL
ARARAS SANTA BÁRBARA
s N Ct s N a
Luminosa -1 7, 16 -56,04 -1 º· 01 +20,72 +127,49 +11, 12
Todas Armadilhas -21,72 -54,94 -1 7, 81 +27,75 +112,48 +21,66
41.
4.3.2. Quociente e porcentagem de similaridade
Analisando os dados (Tabela 8), verifica-se
que par a a armadilha 1 umi nos a um quoci enl.e de similaridade
CQS) de 0,71, quando se l.rabalha com l.odos os taxons,
podendo-se considerar que os locais apresenl.arn urna
similaridade moderada, quando comparado com o valor O, 74,
obl.i do por LARA C 1976), ao analisar a fauna de noctuí deos
coletados com armadilha luminosa em Piracicaba SP e
Jabol.icabal - SP. Entretanto, quando se analisa somente os
taxons predominantes o valor do quociente de similaridade
CQS) cai para 0,53 (Tabela 10), ou seja, decresce em 11,27¾
e Tabela 1 O) .
O valor de 0,71 para o QS, foi obl.ido com 222
taxons do campo de Araras, 258 do campo de Santa Bárbara,
sendo 174 comuns aos dois locais (Tabela 8). E, quando se
analisam somente os taxons predominantes, que são 70 em Ara
r as, 93 em Santa Bárbara, sendo 53 comuns aos dois 1 ocai s
(Tabela 9), verifica-se uma redução nos valores utilizados
de 68,47¾, 65,30¾ e 59,54¾, respecivamente, tendo como conse
qüência o decréscimo no quociente de similaridade de 11,27¾.
Em relação a percentagem de similaridade Co/.S)
verifica-se (Tabela 8) o valor de 53,59¾ para armadilha
luminosa, quando se consideram todos os taxons, e de 57,37¾
quando se l.rabalha somente com os taxons predominantes (Ta
bela 9), o que corresponde a um aumento de 7, 05¾ (Tabela
10).
42.
Vale ressaltar que o quociente de similarida
de CQS) considera o número de espécies (total e comuns aos
dois locais). enquanto a percentagem de similaridade consi
dera o percentual de indivíduos das espécies comuns aos dois
locais, quando estes são confrontados. Assim, pode-se dizer
que a percentagem de similaridade CYoS) expressa melhor a
semelhança entre as comunidades. Por outro lado, consideran
do que os taxons predominantes são aqueles que se caracte
rizam por serem muito freqüentes. dominantes, muito abundan
tes. ou constantes. ou ainda, possuem mais de um desses
atributos, estes é que devem ser considerados para os cál
culos do quociente e percentagem de similaridade, pois eles
é que interferem no ecossistema.
Em relação às demais armadilhas. verifica-se
houve decréscimos nos valores do quociente de similaridade
CQS), sendo de 10,61¾ e 12,20¾, para Mal ai se e bandeja em
cana-de-açúcar, respectivamente (Tabela 10). Entretanto.
para a porcentagem de similaridade C¾S) a bandeja em
cana-de-açúcar apresentou um acréscimo de 50,10¾, enquanto
Malaise decresceu 7,92¾ (Tabela 10).
Quando se considera a média dos quocientes de
similaridade CQS), verifica-se que houve um decréscimo de
10,17¾, quando se comparam os valores obtidos com os taxons
comuns, com os obtidos com os taxons predominantes comuns
(Tabela 10). Situação inversa observa-se para a percentagem
de similaridade que teve um acréscimo de 12,77¾, para a mes
ma situação (Tabela 12).
43.
Isto reforça a colocação anterior, de que uma
das características das comunidades estudadas é apresentar
um grande número de espécies, mas poucas espécies com um
grande número de indivíduos.
Tabela 8.
ARMADILHA
Luminosa
Malaise
Bandeja
Média
Número de t.axons nos campos estudados, totais co
muns aos dois locais, quociente de similaridade
CQS) e percentagem de similaridade CYoS), entre os
campos de Araras e Santa Bárbara - SP, em relação
a entomofauna capturada com diferentes armadi
lhas no período de 09/88 a 10/89.
N2 DE TAXONS TAXONS
SANTA COMUNS QS
ARARAS BÁRBARA
222 268 174 0,71 53,59
112 144 75 0,66 50,90
30 53 17 0,41 49,58
0,59 51,36
Tabela 9.
ARMADILHA
Luminosa
Malaise
Bandeja
Média
44.
Número de taxons predominantes nos campos estuda
dos, Lotais comuns aos dois locais, quociente de
similaridade C QS) e percentagem de similaridade
C1/oS), entre os campos de Araras e Santa Bárbara -
SP, em relação à entomofauna capturada com dife
ferentes armadilhas, no período de 09/88 a 10/89.
N2 DE TAXONS TAXONS
SANTA COMUNS QS 1/oS ARARAS
BÁRBARA
70 93 53 0,63 57,37
30 41 21 0,59 46,87
10 23 6 0,36 74,42
0,53 59,55
45.
Tabela 10. Balanço entre os quocientes de similaridade CQS)
e as percentagens de similaridade (1/.S). entre os
campos de Araras e Santa Bárbara - SP, quando
calculados com t.odos os taxons e soment.e com os
predominantes para as diferentes armadilhas.
QS 1/.S
TOOOS TAXONS TOOOS TAXONS os PREOOMI- BALANÇO os PREOOMI- BALANÇO
TAXONS NANTES TAXONS NANTES
Luminosa º· 71 0,63 -11, 27 53,59 57,37 +7,05
Malaise 0,66 0,59 -10. 61 50,90 46,87 -7,92
Bandeja 0,41 0,36 -12.20 49,58 74,42 +50,10
Média 0,59 0,53 -10. 1 7 51,36 59,55 +13,75
4.3.3. Constância simultânea
Os dados relativos à constância simultânea
const-am dos Apêndices 6, 7 e 8' , par a armadilha luminosa,
Malaise e bandeja em cana-de-açúcar, respectivament.e.
Para armadilha luminosa, verifica-se que dos
54 taxons predominant-es comuns, soment,e 16 obt.iveram índices
significat-ivos (Apêndice 6), o que corresponde a 29,60¾, su
gerindo, que para estes, as duas regiões apresentam-se favo-
46.
r ávei s , e indicam que a presença de um desses taxons numa
das regiões, revela sua existência na outra, na mesma época.
As espécies que se dest..acaram com os maiores
índices C>0,85), foram: Aphodius sp. 1 • Ophion sp,
Haiisidota Lineata, Seienophorus sp. 2, Utetheisa ornatrix,
Phiiorus rubriceps, Diabrotica speciosa e Leucania sp ..
Ressalta-se que a const..ância simultânea revela
dados mais const..ant.es a medi da que se aument..a o número de
amost..ras, sendo que LARA et ai. (1977), sugerem uma mínimo
de 3 anos.
Em relação aos t..axons que não apresent..aram ín
dices si gni f i cat..i vos, r essal t.a -se que eles não ocorrem si -
mul t..aneament..e nos dois campos amost.r ados, na mesma época,
mas não significa que a presença de um det..erminado taxon no
campo de Araras, implique em sua ausência no campo de Santa
Bárbara.
Para as demais armadilhas, verifica-se que na
de Malaise (Apêndice 7), somente 6 taxons apresentaram índi
ces significa t.i vos, de um t.ot.al de 21 , e a de bandeja em
cana -de-açúcar , não apresentou nenhum taxon com índice de
constância simult.ânea significativo (Apêndice 8).
Considerando que estas armadilhas têm um raio
de ação li mi t.ado, o número das mesmas por unidade de área
deveria ser maior, obtendo-se assim, dados mais consistentes
para o cálculo da constância simult..ânea.
47.
4.3.4. Análise estatística
Para confirmar os resultados obtidos quando se
analisou o balanço do número de taxons, o número de indiví-
duos, o índice de diversidade e o quociente e a porcentagem
de similaridade, aplicou-se o teste de Wi l coxon (Tabelas
9, 10 e 11), para o número de indivíduos dos taxons
predominantes do campo de Araras versus os respectivos
valores do campo de Santa Bárbara� para os predominantes do
campo de Santa Bárbara versus os respectivos valores do
campo de Araras e os predominantes comuns aos dois locais,
respectivamente, sendo que os dados utilizados para os
cálculos constam dos Apêndices 6 a 14.
Verifica-se (Tabela 11) que os resultados da
comparação do número de indivíduos dos taxons predominantes
do campo de Araras com os respectivos valores do campo de
Sant.a Bárbara, só foi significativo para armadilha de
bandeja em cana-de-açúcar, ao nível de 3, 16¾, de
probabilidade. Entretanto, quando se compara o número de
indivíduos dos taxons predominantes do campo de Santa
Bárbara com os respectivos valores do campo de Araras
(Tabela 12), verifica-se diferenças significativas ao nível
de 0,01¾ de probabilidade, para todas armadilhas.
Quando se compara somente o número de indiví
duos dos taxons predominantes comuns aos dois locais (Tabela
13), verifica-se para armadilha luminosa uma diferença sig
nificativa ao nível de 0,04¾ de probabilidade, de 36,23¾
48.
par a ar madí lha de Mal aí se e de 31 , 39% par a ar madí lha tipo
bandeja.
Estes resultados, em conjunto com os obtidos
anteriormente, confirmam que os campos amostrados, apresen
taram-se diferentes quanto a entomofauna durante a execução
da pesquisa, e que esta diferença, pode ser atribuída à vi
nhaça, que além da matéria orgânica, possuí outros nutrien-
tes CGLÓRIA & ORLANDO FILHO, 1983), favorecendo o desenvol-
vimento de vegetação diversificada na área de sacrifício no
campo de Santa Bárbara, proporcionando alimento em quantida
de, fazendo com que a entomofauna se apresentasse maior em
número de espécies e, também, em número de indivíduos.
Estes resultados, demonstram que o uso da téc
nica aplicada na presente pesquisa para medir o impacto
ambiental, baseando-se nas espécies de insetos como indica
dores ecológicos, é válida.
49.
Tabela 11. Valores envolvi dos no t.est.e de Wilcoxon para as
diferent.es armadilhas e os respeclivos níveis de
significância, quando se comparou os t.olais dos
laxons predomi nant.es do campo de Araras com os
respect.i vos valores do campo de Sanla Bárbara -
SP.
ARMADILHA
Luminosa
Malaise
Bandeja
N2 DE
TAXONS
70
30
10
TOTAL DE INDIVÍDUOS
ARAR.AS x
6455 92,21
3865 128,83
109 10,90
SANTA
BÁRBARA x
14765 210,93
4921 164,03
57 5,70
SIGNIFI
CÂNCIA
¾
14,15
34.21
3,16
50.
Tabela 12. Valores envolvi dos no t.est.e de Wi l coxon par a as
diferent.es armadilhas e os respect.i vos níveis de
significância, quando se comparou os t.ot.ais dos
t.axons predominant.es no campo de Sant.a Bárbara e
os respect.ivos valores do campo de Araras - SP.
ARMADILHA
Luminosa
Malaise
Bandeja
N2 DE TAXONS
93
41
23
TOTAL DE INDIVÍDUOS
SANTA BÁRBARA
x
17774 1 91 , 1 2
7411 180,76
142 6, 17
ARARAS
5724
3741
49
x
61,55
91,24
2,13
SIGNIFICÂNCIA
¼
0,01
0,02
0,01
51.
Tabela 13. Valores envolvi dos no t.est.e de Wilcoxon para as
diferent.es armadilhas e os respectivos níveis de
si gni f i cânci a, quando se comparou os lotais dos
laxons predominant.es comuns aos campos de Araras
e Santa Bárbara - SP.
ARMADILHA
Luminosa
Malaise
Bandeja
N2 DE
TAXONS
53
21
6
TOTAL DE INDIVÍDUOS
ARARAS x
5542 104,57
3587 217,58
40 6,57
SANTA BÁRBARA
x
14584 275, 17
4814 229,24
52 8,67
SIGNIFI
CÂNCIA
%
0,04
36,23
31,39
52.
5. CONCLUSÕES
1) A população de Aphodius sp. 1 CCol. Scarabaeidae)
é influenciada pela vinhaça;
2) Amostragens com armadilha luminosa fornece
suficientes para o estudo do impacto ambiental;
dados
3) A vinhaça presente em área de sacrifício,
entomofauna;
favorece a
4) Os doí s locais s·ão ricos em espécies e apresentam si -
milaridade média;
5) A análise faunística é uma técnica válida para estudos
de impacto ambiental sobre a entomofauna.
53.
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"Luiz de Queiroz" /USP)
que ocorrem em flores
Ex Mai den. Piracicaba,
Superior de Agr i cultura
62.
Apêndice 1. Simulação para estabelecimento dos graus fisio
gráficos.
CATEGORIA
Cana-de-açúcar
Tanque de vinhaça
Área de sacrifício
Construções
Gramados
Estradas
Valores de ,p Araras Santa Bárbara
Diferenças %
Média das diferenças %
GRAUS
1
4
2
6
o
1
o
318 432
+35,85
FISIOGRÁFICOS
SIMULAÇÃO
2
6
4
10
o
2
o
481 680
+41,37
34,55%
3
8
4
10
o
2
o
636 804
+26,42
63.
Apêndice 2. Totais de indivíduos dos diferentes t.axons captu
rados com diferentes armadilhas nos campos de Ara-
ras (A) e Santa Bárbara CB)
09/88 a 1 0/89.
SP, no período de
ARMADILHA
TAXONS BANDEJA
LUMINOSA 2.
MALAISE CANA
A B A B A B
ORDEM BLATTODEA
Família Blattidae Blatel la sp. o 7 o 32 o o
Panchlora hyalína CSt.all, 1813) 4 16 o 1 o o
Pan-ehiora pra-51;.no.. o 2 o o o o
Panchlora sp. o o o 53 o o
Panchlora vírídís Burm, 1838 o 4 o o o o
ORDEM COLEOPTERA
Família Al l ecul i dae Al lecv.la sp. 1 10 o o 1 o
Família Ant.hr i bi dae Ptychoderes sp. 1 o 1 o o o o
Ptychoderes sp. 2 o 1 o 15 o 6Família Brent.i dae
Brentv.s sp. o 1 o o o o
Família Bruchidae Pachymerv.s sp. o 1 o o o o
Família Carabidae Arthrostíctus sp. 1 4 55 o o o o
Arthrostíctus sp. 2 13 68 o o o o
Arthrostíctus sp. 3 2 2 o o 1 o
Brachínus sp. 4 1 5 o o o
Cal lida scutel larís Chandoir, 1872 2 9 o o o 2 Calosoma �ranulatv.m. CPert.y, 1830) 19 14 o o o o
Clívina sp. 1 1056 o o o o
Galerita collaris CDej., 1826) 1 20 26 14 o o
Galerita tristís o 1 o o o o
Hel luo sp. o o o 1 o o
2. - per todo de 2. 2./98 a 2.0/89.
64.
continuação Apêndice 2.
ARMADILHA
TAXONS BANDEJA
LUMINOSA1
MALAISE CANA
A B A B A B
Lebia concinna Brul 1 é, 1837 o 1 1 15 o o
Lebia ru.ei f rons
Dej.' 1831 2 1 o 10 o o
Lebia sp. 1 o 55 o o o o
Lebia sp. 2 1 24 o o o o
Lebia sp. 3 o 5 o o o o
Lebia sp. 4 1 88 o o o o
Lebia sp. 5 3 43 o o o o
Lebia sp. 5 2 o o o o o
Lebia sp. 7 o 3 o o o o
LeptotracheLu.s sp. 1 4 5 o o o o
LeptotracheLu.s sp. 2 1 4 1 o o o
Parac i ivina sp. 24 799 o 5 o o
Polpochi ia sp. 33 63 o o o o
Scari tes sp. 1 5 o o o o
SeLenophoru.s sp. 1 25 233 o o o o
Selenophoru.s sp. 2 975 5128 o o o o
SeLenophorv.s sp. 3 1 4 o o o o
Família Cerambycidae Achryson s-urinamwn CL. , 1757) o 1 o 10 o o
Aerenea qu.adripLaeia-ta CBoh. , 1859) 3 7 o o o o
Cal l ipoeon l-uct-uos-um.
CSch. , 1817) o 1 o o o o
Drypctenes scrv.pv.lo-sus CGerm. , 1824) o 1 25 o 2 4
Heeacyl iene sp. o 2 o o o o
Parandra sp. 1 o o o o o
Periboewn sp. 2 o 1 o o o
Steirastoma sp. o o 5 o o o
Trachyderes sp. o 1 o 1 o o
Família Chrysomelidae A l. Locolaspis brv.nea Fabr. , 1798 54 134 o 5 o o
Cerotoma sp. o 1 1 o o o
Colaspis paralel la o 73 o o o o
Colaspis sp. 1 o 3 10 196 o o
Colaspis sp. 2 o 1 o o o o
Colaspis sp. 3 o 1 o o o o
1 - pertodo de 11/88 o 10/89.
continuação Apêndice 2.
TAX.ONS LUMINOSA
A
Costalimaita ferru8i-nea CFabr. , 1801) 3 Diabrotica atrosienata O
Diabrotica furcata O
Diabrotica rufolimbata Baly, 1879 O Diabrotica sp. 10 Diabrotica speciosa CGerm. , 1824) 54 Disonycha sp. 2 Maecolaspis pert-urbata CWeise, 1824) 55 Omophoita sp. 3 Paranapiacaba si�i-ficata CGahan, 1891) 76 Sternocolaspis quatuordecimcostata CLefevre, 1877) O
Família Cicindelidae Me8acephala brasilien-
5i5 Kirby, 1818 4 Me8acephala sp. O
Odontochei2a nodicor-nis Dej., 1825 O
Odontocheila sp. 2 Família Coccinellidae
Coleome8ila macuiata CDe Geer, 1775) O
Cycloneda san8Uinea CL. , 1763) 21 Didion sp. O Diomus sp. O Eriopis connexaCGerm., 1824) O
Exochomus bimacuiosusMuls, 1850 O Hyperaspis sp. 1 23 Hyperaspis sp. 2 O
Hyperaspis sp. 3 O
oiia v-ni8ru 4 Psylobora sp. 3
1 - pertodo de 11/98 a 10/99.
B
74 o
o
1 100
267 o
581 o
489
4
46 3
1 4
o
108 o
o
o
o
o
1 28
o
14
ARMADILHA
MALAISE1
A
o
30 17
o
o
o
5
o
o
o
16
o
o
o
20
15
183 49
5
5
11 7
11 o
8 o
B
16 243
16
o
5
o
o
12 10
o
17
o
o
o
o
1
506 50
1
5
17 23
2 o
o
11
65.
BANDEJA
CANA
A
o
o
o
o
o
o
9
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2 o
o
o
B
1 1 o
o
o
o
4
o
o
o
2
o
o
o
o
2
o
o
o
1
o
o
1
o
o
o
continuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
i.
Rhyzobius sp. Scymn-us sp. 1 Scymn-us sp. 2 Seivadi-us sp.
Família Curculionidae Conotracheius sp. 1 Conotracheius sp. 2 Heiiipod-us naevuius CMann. , 1836) Hetama.sius hemipterus CL .• 1764)
Família Cyphonidae Ora com.pianata Guerin, 1861
Família Elateridae Anopi ischi-us sp. Chaicoiepidius zonatus CEsch .• 1829) Conoderus sp. Conoderus stiem.osus Germ .• 1839
A
o
307 o
6
20 62
o
1
3
o
2 2
14 Família Hydrophilidae
Hydrophiius ater COliv .• 1792) O Neohydrophiius poiitus Laporte, 1840 1 Tropisternus sp. 12
Família Lagriidae La�ria vi 2 losa Fabr .• 1783 O
Família Lampyridae Aspisoma maculata CDe Geer. 1874) O
Família Lycidae Mesopterv:m. sp. 1
Família Mel oi dae Epicauta erammica Fisch .• 1927 8 Epica-uta sp. 1 3
Epicauta sp. 2 1 Epicauta sp. 3 O
B
o
13 1
27
120 32
4
o
o
11
o
12
3
2
2 382
6
2
5
26 114
o
2
i. - periodo de i.i./88 a i.0/89.
ARMADILHA
MALAISE
A
o
29 124
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
5
o
o
o
o
1
o
o
B
1 29
117 6
o
o
o
o
10
o
o
20
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
66.
BANDEJA CANA
A
o
o
2 o
o
1
3
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
4
o
o
B
o
1 o
1
o
o
1
o
o
o
o
1
4
o
o
o
o
o
o
o
8 o
o
cont.inuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
1
Família Nit.idulidae Lobiopa ins-u.Laris
CLaport.e, 1840)
Lobiopa sp. Família Phengodidae
Pheneodis sp. Família Plat.ypodidae
Ptatypus sp. Tesserocer-u.s sp.
A
12
4
1
38
4
o
6
Família Scarabaeidae Acanthocerus sp. Anomata testaceipennis CBl anch. , 1856) Aphodi-u.s sp. 1
Aphodi-us sp. 2
Aphodi-u.s sp. 3
2400
o
Astaena sp. Canthidi v.m. sp. Cotatpa sp. Cyctocephata fosteri CEnd.)
331
4
4
o
1
CycLocephala metanocephaLa CFabr. , 1775) 6 Cyctocephata sp. 1 1
CyclocephaLa sp. 2 2
Dichotomius anaglyp-ticus Mann. , 1829 6
Dyscinetus sp. 13
Euetheota h-um.iLis CBurm. , 1847) 3 Geniates barbat-u.s Kirby, 1818
Lev.cothyre-u.s sp. Hacrodactylv.s p-u.miiio ( Bur m. , 1855) Petidnota pallidipennis Bat.es, 1904
P. sordida Germ. , 1824
Stenocrates sp.Trox persuberosus
Vaurie, 1962
8
o
9
o
o
3
2
B
95
2
o
28
47
3
7
143686
4
906
o
o
2
o
5
o
o
3
21
5
9
o
o
5
2
o
o
1 - pertodo de 11/88 � 10/89.
ARMADILHA
MALAISE
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
20
o
o
o
1
o
o
o
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
37
o
o
o
1
5
67.
BANDEJA
CANA
A
o
o
o
o
o
o
1
10
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
B
o
o
o
1
o
o
o
o
4
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
cont.inuacão Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
1
A
Família Silphidae Si l.pha sp. 6
Família St.aphylinidae Paederus sp. 13
Família Tenebrionidae Epitra6V-5 simil.is St.einh .• 1872 32 Parecatus opacus O Strongyl. ium sp. 1 4
Stron�yl.ium sp. 2 O
ORDEM DERMAPTERA
Família Forficulidae Doru l. i neare Eschs. , 1922 Doru sp.
Família Labiduridae Labidura xanthopus St.al, 1955
ORDEM DIPTERA
Família Calliphoridae
7 9
3
Chrysomya m.e�acephal.a O Família Chyronomidae
Chironomus sp. O
Família Culicidae
Culex sp. O
Família Dolichopodidae Condyl.ostyl.us sp. 1 12 Condyl.ostyl.us sp. 2 46
Família Micropezidae Teniaptera sp. O
Família Mydi dae Hydas sp. O
Família Ot.i t.i dae Euxesta sp. O
Família St.rat.iomyidae Herm.etia il.l.ucens CL. , 1758) 2
1 - pertodo de 11/88 a 10/89.
B
6
6
26 1
4
4
17 16
5
1
8
o
1
216
2
o
o
19
ARMADILHA
MALAISE
A
o
o
o
o
o
o
10
26
42
5
27
23
133
90
5
1
o
84
B
o
o
296 o
10
o
1
20
16
5
133
105
492 225
196
o
9
25
68.
BANDEJA CANA
A
o
o
3 o
o
o
o
o
o
2
o
o
7 5
o
o
2
4
B
o
o
15
o
1
o
o
o
o
o
3
o
6 4
1
o
o
6
continuação Apêndice 2.
TAXONS
Família Syrphidae Ornidia obesa Fabr., 1775 Psev.dodorus sp. SaLpingogaster nigra Schi ner , 1 868
Família Tachinidae Ev.phasiopteryx sp.
Família Tephritidae Anastrepha sp.
Família Tipulidae Tipv.La sp.
LUMINOSA1
A
5 o
o
1
o
1
B
13 o
o
o
o
o
ARMADILHA
MALAISE
A
68
11
5
o
2
o
B
358 o
5
o
12
1
ORDEM HEMIPTERA - SUB ORDEM HETEROPTERA
Família Al ydi dae Jadera sanguinoLenta CFabr. , 1 775) 2 Leptocorisa tip-u.Loides C De Geer , 1 773) 39
Família Belostomatidae BeLostom.a sp. 9 Lethocerv.s sp. 1
Família Coreidae Corecoris dentiventris
Berg, 1884 3
Lepto8Lossv.s stigm,a CHerbst, 1784) O Phthia pie ta CDrury, 1 770) 4 Zicca sp. 1
Família Corizidae Si8ara sp. 171
Família Cydni dae Pangaeus sp. 135 Scaptocoris castanea Perty, 1830 O
Família Lygaeidae Ly8aev.s aLboorna-tv.s Blanch .• 1852 O Neopaimera sp. 9
1 - período de 11/88 a 10/89.
10
27
81 18
25
1
o
12
378
351
1
3 127
o
o
o
o
o
o
o
10
1
5
o
o
5
5
2
o
o
o
o
5 43
2
o
6
o
19
69.
BANDEJA CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
2
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
B
4 o
o
1
o
1
o
1
o
o
o
o
o
o
3
o
o
o
o
continuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
.1
A
Família Miridae ALLomatus brasilianus 9
Creontiades rubriner-
vis CStal . • 1852) 3 Horc ias sp. O
Prepops correntinus O
Prepops cruci/erus O
Prepops sp. O
Pycnoderes sp. 7 TayloriLyeus palliduLus CBlanch.) 1
Família Nabidae Nabis sp. 1 O Nabis sp. 2 O
Família Notonectidae Buenoa sp. 12
Família Pentatomidae ArveLius albopuncta-tus (De Geer . 1773) O Hairinia sp. 21 Hor�idea ma.culata 11
Nezara viridula CL . • 1758) 1 Oebalus erisescens CSailer , 1944) 9 Oebalus ornatus CSayler) 2
Oebalus poeciLus C Dal l as • 1 851) o
Oebalus ypsilon6riseus CDe Geer . 1773) 20
Proxys aLbopunctatus CPalisot, 1805) O Thyanta perditor CFabr. , 1794) O
Família Pyrrhocoridae Dysdercus sp. 1 3 Dysdercus sp. 2 O
Família Reduviidae Apiom.erus sp. O Brontostoma. discus
CBurm. , 1835) O
1 - periodo de .1.1/88 a .10/89.
B
51
2 10 25
6 1
4
8
1
2
84
1
o
o
7
23
2
6
66
1
7
13
8
4
3
ARMADILHA
MALAISE
A
5
o o
o
o
o
o
o
5
o
o
o
o
1
o
o
5
o
o
5
5
o
5
o
o
B
o
o
o
o
o
o
41
o
o
o
o
o
o
6
o
o
15
o
o
1
20
o
o
o
o
70.
BANDEJA CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
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o
o
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
cont.inuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
1
A
Hasah.:us h.am.a.t us CFabr. , 1781) 39 Stenopoda cinerea O
Sirth.enea sp. O Sirthenea stria 4
Família Scut.elleridae Antiteucus sp. O
B
62 7
2 6
1
ORDEM HEMIPTERA - SUB ORDEM HOMOPTERA
Família Aet.alionidae Aetaiion reticuiat-um
CL. , 1764)Família Aphrophoridae
Cephisus siccifotius C Wal k . , 1861 )
Família Cercopidae Deois Jiavopicta C St.al . , 1864) Deois sp. Hahanarva fimbrioiata e St.al . , 1864) Hahanarva posticata C St.al . , 1 966) Zulia entreriana CBerg. , 1879)
Família Cicadellidae Apogonalia grossa C Si gn. , 1964) C lorotet t ix sp. Cyphonia trifida Em.poasca sp. 1
Em.poasca sp. 2 Em.poasca sp. 3 Graphocephala sp. 1
Graphocephaia sp. 2 Hortensia sp. 1 Hortensia sp. 2 Hortensia sp. 3 L innatanus sp. Orec togonia sp.
1
1
9 1
9
o
o
10 17
314 166
4 493
42 o
186 13 10
366 6
1 - pertodo de 11/88 a 10/89.
1
3
147
3
411
1
1
2 o
60 1
10 1
97 4
879 6 1
266 o
ARMADILHA
MALAISE
A
o
o
o
o
o
106
6
73
o
122
10
o
126 4 o
60 49
o
114 o
o
o
86 12
1
B
o
o
o
64
o
76
1
24 o
44
62
o
1433
22 o
27 o
328 197
o
4 11 12
o
62
71.
BANDEJA CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
2 o
7 o
o
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
9 o
1
o
1
o
o
o
o
o
o
1
4
continuação Apêndice 2.
TAXONS
PLanicephaLus sp. 1 PLanicephaLus sp. 2 PoLana sp. ProtaLebreLLa sp. Scaphytopius sp. StireLLus sp. Straeania Xeroph.Loea viridis e Fabr. , 1 794)
Família Membracidae Aconophora sp.
Família Tibicinidae Carineta matura e Di st.. • 1892)
ORDEM HYMENOPTERA
Família Andrenidae Oxea sp.
Família Anthophoridae Centris sp. XyLocopa sp.
Família Apidae Apis m.eLLifera CL. , 1758)Exoma.Lopsis sp.HeL ipona sp.
Família Braconidae Cotesia /Lavipes
Família Chrysididae Chrysis sp.
Família Evaniidae EvanieL Lus sp.
Família Formicidae Eci ton sp. 1
Eci ton sp. 2 Família Ichneumonidae
AreosceL is sp. ItopLectia sp. Ophion sp.
LUMINOSA1
A
357 2 o
22 51
1
25
5
o
5
o
o
o
18
o o
o
o
o
39 188
o
o
563
B
1 o
43 o
1 1 9
10
1
2
o
1
o
9 o
o
o
o
o
10 375
o
o
372
1 - pertodo de 11/88 Q 10/89.
ARMADILHA
MALAISE
A
1569 20
o
10 5
31 11
2
o
o
o
o
o
5 o
11
12
1
20
21 o
10 6 o
B
387 546
47 o
7
o 17
22
o
10
o
o
o
10 21
o
18
2
o
1
o
5 17
166
72.
BANDEJA CANA
A
12 14 o
o o
o
1
o
o
1
o
1
o
2
o
o
o
o
o
24 21
o
o
o
B
17 1 o o
o
o
3
11
1
o
5
o
o
1 o
o
o
o
o
1
3
o
o
o
continuação Apêndice 2.
TAXONS
Família Mutillidae Traumatomutiia sp.
Família Scoliidae Scoi ia ni8ra
Família Sphecidae Ammophi ia sp. Rubrica sp.
Família Vespidae Apoica sp. Polybia sp.
ORDEM LEPIDOPTERA
Família Amatidae Acl.ytia heber CCr. , 1780) Androcharta rubricincta CBurm., 1878) Cosmosoma au8e CL. • 1767)Cosmosoma remotumC Wal k . , 1854)Cosmosoma theutrasC Wal k . , 1 854)Dycl.adia iucetiusCCr., 1782)Eucereon sp. 1Eucereon sp. 2Neotrichura penatesDruce, 1896Phil.orus rubricepsWalk., 1854
Família Arctiidae Antarc tia sp. El.ysius francki i Schs., 1896 Halisidota iineata Schs. , 1896 Hal. isidota sp. Pareuchaetes insuiata Walk., 1855
LUMINOSAj_
A
o
o
1
o
o
1
13
2
2
o
o
30 1 1
1
51
33
7
735 o
5
B
2
1
5 o
57 o
25
22
1
3
9
246 3 o
o
297
53
1
481 1
7
j_ - periodo de j_j_/88 o j_0/89.
ARMADILHA
MALAISE
A
o
5
o
o
231 o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
1
o
o
39 o
o
B
o
35
28 1
37 26
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
5
1
45 o
o
73.
BANDEJA CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
B
1
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
continuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
.1
A
Saurita sp. 3 Thal.esa citrina CSepp, 1848) 1
Utetheisa ornatrix e L. , 1 758) 1 2
Família Geometridae Oxydia sp. 1 Semiothisa sp1 4 Semiothisa sp. 2 3 Semiothisa sp. 3 O Sphacel.odes vul.nerari.a Hueb. , 1823 1
Família Hesperiidae Eudamus eurycl.es O
Família Megalopygidae Norape pl.umosa Bluter O
Família Nymphalidae Phyciodes sp. 5
Família Noctuidae Aerotis subterranea CFabr. , 1794) 3
Anicl.a butl.eri. CSch. , 1898) 5
A. infecta Oches. , 1816 11
Ani.c La sp. 1 5
Anicl.a sp. 2 4 Anti.carsi.a eemmatal.i.sHueb. , 1818 3
Ascal.apha odorataC L. , 1 758) 1
Baeisara sp. 23
B. subusta Hueb. , 1822 22
Bl.eptina confusal.isGuen. , 1 852 25
Cirphi.s sp. 1
Eri.opyea i.nfi.rmaGuen. , 1858 1
Eri.opyea sp. 4 Eubl.ema sp. 1 2
Eubl.ema sp. 2 2 Eubl.ema sp. 3 9
1 - pertodo de 11/88 a 10/89.
B
2
o
42
o
11
1
o
1
o
2
5
12
5 10
1
25
o
1 4
18
70
o
1
1
11
5 o
ARMADILHA
MALAISE
A
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
2
1
o
o
o
o
o
1
o
o
68
o
o
1
o
o
o
B
32
o
o
o
o
o
5
o
o
o
22
22
o
ô o
o
1
2
1
o
52
o
o
o
16
o
o
74.
BANDEJA CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
2 o
o
o
o
o
o
continuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
1
A B
Helicoverpa -zea e Bod. , 1850) 32 32
Heliothis virescens CFabr., 1791) 12 O
Hypocaia andremona C Cr . , 1 782) 1 O
Lev.cania sp. 654 461
Melipotis fascioiaris Hueb., 1818 1 O
Mel ipot is sp. 1 1
Monodes aerotina CGuen. , 1852) 20 19
Momodes deltoides Mosch., 1890 9 20
Monodes sp. 25 3
Ortoeram.ma coppryi Guen. O O Perieea apa.meoides icoie CGrote, 1875) 31 66
P. concisa Walk., 1856 21 43
Perieea sp. 1 5 26
Peri8ea sp. 2 1 1
Psev.daletia seqv.axFranc., 1951 62 25
Psev.doplusia inciv.dens e Cr . , 1 792) 3 1
Pi thicodes sp. O 3
Selenisa sv.eroides Guen., 1952 O 2
Spodoptera frv.8iperda CJ.E. Smith, 1797) 89 42
Spodoptera iatifascia Walk., 1856 7 2
Trichopiv.sia oxy8ram.ma CGeyer) 1 O
Família Pericopidae Ambry!is boisdv.va!lii CHoev., 1840) O 1 Thebrone sv.bapicalis Hueb., 1818 O 2
1 - pertodo de 11/88 a 10/89.
ARMADILHA
MALAISE
A
o
1
o
6
o
o
13
o
o
1
97
132
o
o
134
o
o
o
o
o
o
o
o
B
10
1
2
1
1
o
48
o
o
o
133
369
28 o
83
o
o
o
150
o
1
o
o
75.
BANDEJA
CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
continuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
1
Família Pieridae Ascia mon-uste orseis
A
CLatr., 1819) 1 Família Pyralidae
Diaphania nitidalis CCr. , 1782) 8 Desmia melanopalis Hamps., 1912 9 Desmia sp. 3 Elasmopal.pv.s 1. i(ffno-� sel 1.-us C Zel 1 er, 184,2::) 51 Hedylepta indicata CFabr. , 1794) 2 Har-uca test-ulalis C Geyer , 1 776) 21 Nomophila noct-uella CSch. , 1776) 20 Sylepta sp. 1
Família Saturniidae A-utomeris amphirene CBoisd. , 1875) 2 Citheronia 1.aocoon C Cr . , 1 777) O Hyperchiria incisa C Wal k . , 1 855) O Rhescinctes sp. 1 Rothschildia sp. O Syssphin.x molina C Cr . , 1 781) O
Família Satyridae E-upitichia sp. 21
Família Sphingidae Aeri-us cine-ulat-us CFabr., 1775) 5 Amplypter-us sp. O Calioma sp. O Erinnyis ello CL., 1758) 3 Manduca sexta CCr., 1779) 2 Pachilioides res-u.mens Walk., 1856 3
i - pertodo de i.i/88 a i0/89.
B
3
o
34
1
24
6
10
24 o
2
5
1 o
1
3
o
1 1 2
10
1
o
ARMADILHA
MALAISE
A
13
o
o
16
o
o
o
o
o
1
o
o
o
o
o
11
o
o
o
o
o
o
B
7
o
2 27
o
o
10
12 1
o
o
o
o
o
o
2
o
o
o
o
o
o
76.
BANDEJA
CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
con�inuação Apêndice 2.
TAXONS LUMINOSA
.1
Pholus labruscae
CL. , 1768)
Tripto6on lu6Ubris
CL. , 1771)
Xylophanes tersa
CL. , 1771)Família Tineidae
Acrolophus sp.
ORDEM MANTODEA
A
2
2
o
o
Famí 1 ia Mant...i dae
Acantiothespis bimaculata O
Oxyopsis sp. O
Parasta�toptera ser-
ricornis Kirby, 1842 1 Thesphrostia infuma.ta 2 Tithrone major
Piza, 1962 1
ORDEM NEUROPTERA
Família Chrysopidae Chrysopa sp.
Família Hemerobiidae Hemerobius sp.
ORDEM ORTHOPTERA
Família Gryllidae Anuro6ryllus ciarazia
nus CSauss, 1874) Anuro6ryL Lus sp.
GrylLus assimiLis
e Fabr. , 1 776) Gryllus sp. 1
GryLLus sp. 2
Gryllus sp. 3
o
o
o
5
3
1
2
o
.1 - pertodo de .11/88 a .10/89.
B
o
2
1
o
1
1
o
o
1
1
o
3
14
11
1
6
3
ARMADILHA
MALAISE
A
o
o
o
1
o
o
o
o
o
o
o
o
3
6
o
o
o
B
o
o
o
6
o
o
o
10
o
1
1
o
o
8
o
o
o
7 7 •
BANDEJA
CANA
A
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
1
o
o
B
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
7
o
o
o
7 8.
continuação Apêndice 2.
ARMADILHA
TAXONS BANDEJA
LUMINOSA.1
MALAISE CANA
A B A B A B
Fanúlia Tettigoniidae Neoconocephalus in/us-
castus CScd. , 1875) o o 14 7 o o
N. ma.xilosusCServ. , 1839) o o 5 3 o o
Orphulel la sp. o o 4 o o o
Scapteriscus sp. o o o o o o
Fanúlia Tridactylidae Tridactylus australis Brun. , 1916 o o o 46 o 1
.l - pertodo de .l.l/88 o. .10/89.
79.
Apêndice 3. Limites para caracterização dos taxons com armadilha
luminosa, quanto aos índices faunísticos.
LOCAL ÍNDICES
F AUNÍ STI COS CLASSIFICAÇÃO
CAMPO DE CAMPO DE ARARAS SANTA BÁRBARA
Muito Freqüente CMF) >76,54 >1653,28
Freqüência Freqüente CF) < 76. 54 > 1 7 , 72 <1653,28
Pouco Freqüente CPF) <17,72
Dominância Dominante CD) >0,45 >0,37
Não Dominante CND) <0,45 <0,37
Muito Abundante CMA) >85,95 >122,69
Abundância Abundante (A) <85, 95 >76,54 <122,69 >109. 48
Comum CC) <76, 54 >17,72 <109,48 >28,28
Dispersa CD) (17,72 >8, 31 <28,28 >15,06
Rara CR) <8,31 <15,06
Constante CW) >3,62 >3,65
Constância Acessória CY) <3. 62 >2. 96 <3,56 >2.95
Acidental (Z) <2,96 <2,95
80.
Apêndice 4. Limites para caracterização dos taxons capturados com
armadilha de Malaise, quanto aos índices faunísticos.
LOCAL ÍNDICES
F AUNÍ STI COS CLASSIFICAÇÃO CAMPO DE CAMPO DE
ARARAS SANTA BÁRBARA
Muito Freqüente CMF) >68,63 >84,26
Freqüência Freqüente CF) <68,63 >12,09 < 84, 26 > 33, 80
Pouco Freqüenle CPF) <12,09 <33, 80
Dominância Dominante CD) >O,89 >O,69
Não Dominante CND) <O,89 <O,69
Muito Abundante CMA) >77,77 >92,28
Abundância Abundante (A) <77,77 >68,63 <92,28 )84,26
Comum CC) <68,63 >12,09 <84,26 >33,80
Dispersa CD) <12,09 >2,95 <33,80 >25, 78
Rara CR) <2,95 <25,78
Conslante CW) >3,04 >3,41
Constância .Acessória CY) <3, 04 >2, 16 <3, 41 >2, 49
.Acidental (Z) <2,16 <2,49
81.
Apêndice 5. Limites para caraterização dos taxons capturados com
armadilha tipo bandeja em cana-de-açúcar, quanto aos
índices rauníst.icos.
ÍNDICES
FAUNÍSTICOS
Freqüência
Dominância
Abundância
Constância
CLASSIFICAÇÃO
Muito Freqüente CMF)
Freqüent.e CF)
Pouco Freqüente CPF)
Dominant.e CD)
Não Dominante CND)
Muito Abundante (MA)
Abundante (A)
Comum CC)
Dispersa CD)
Rara CR)
Const.ante CW)
Acessória CY)
Acidental (Z)
LOCAL
CAMPO DE
ARARAS
>6,83
<6,83 >2,43
<2,43
>3,33
<3,33
>7,61
<7,61 >6,83
<6,83 >2,43
<2,43 >1,65
<1,65
>2,64
<2,64 >1,30
<1,30
CAMPO DE
SANTA BÁRBARA
>4,43
<4,43 >2,43
<2,43
>1,89
<1,89
>4,77
<4, 77 >4,43
<4,43 >2,43
<2,43 >2,09
<2,09
>1,38
<1,38 )1,36
<1,36
82.
Apêndice 6. Totais dos taxons predominantes capturados com ar
madilha luminosa em cana-de-açúcar e de ocorrência
simultânea nos campos de Araras e Sant.a Bárbara -
SP. no período de 11/88 a 10/89 e respect.ivos ín
dices de constância simult.ânea.
TAX0NS
TOTAL DE INDIVÍDUOS
ARARAS SANTA
BÁRBARA
Ac l.y tia heber Al.l.ocol.aspis brunea Anicl.a infecta Antarc tia sp.
** Aphodi us sp. 1 Aphodius sp. 3 Arthrostictus sp. Bel.ostoma. sp. Bl.eptina confusal.is Buenoa sp. Condyl.ostyl.us sp. 2 Conotrachel.us sp. 1 Cycl.oneda san�inea Deois fl.avopicta Desmia mel.anopal.is Diabrot ica sp. Diabrotica speciosa Doru sp. Dycl.adia l.ucetius Dyscinetus sp. Eci ton sp. 2 El.asm.opal.pus l.ie-nosel.l.us Epitra�s simil.is Graphocephal.a sp. 1 Hasahus hama.tus Hal.isidota l.ineata Hei icoverpa zea Hortensia sp. 1 Leptocorisa tipul.oides Leptotracheius sp. 1 Leucania sp. Linnatanus sp. Honodes a�rotina H. dei toides
13 54 11 33
2400 331
13 9
25 12 46 20 21
9 9
10 54
9 30 13
188 51 32 42 39
735 32
185 39
4 554 366
20 9
25 134
10 53
143686 906
68 81 70 84
216 120 108 147
34 100 267
16 246
21 375
24 26 97 52
481 32
879 27
6 461 255
19 20
J
3 4 5 5
11 3 4 2 5 3 5 5 4 4 2 4 7 3 6 4 7 7 5 4 5
10 4 5 3 2 9 4 4 1
CONSTÂNCIA
SIMULTÂNEA
NA NB
5 5 7 8
11 4 8 4 8 4 7 5 5 4 4 5 8 4 7 7 9 9 8 7 7
10 8 8 4 4
11 6 5 4
4 5 7 7
11 8 8 4 6 4 8 9
10 7 4 7 8 5
10 6 8 9 6 5 7
11 5 7 6 4
10 5 5 4
IAB
0,50 0,73 º· 71 0,77 1 ·ºº0,60 0,57 0,50 0,71 0,75 0,67 0,71 0,53 0,73 0,50 0,67 0,88* 0,67 0,71 0,62 0,02* 0,78* º· 71 0,67 0,71 0,95* 0,62 0,67 0,60 0,50
*
0,86 0,73 0,67 0,25
*
cont.inuação Apêndice 6.
TAXONS
HaecoLaspis perturbata Neopaim.era sp. Nomoph.iLa noctueLLa Oph.ion sp. Paneaeus sp.
TOTAL DE
INDIVÍDUOS
AR.ARAS SANTA
BÃRBAR.A
581 127
Parac L ivina sp. Paranapiacaba sienificata Perigea apam,eoides icoLe Perieea concisa
55 9
20 563 135
24 76 31 21 51 38 33 62 26
24 372 351 799 489
66 43
PhiLorus rubriceps PLatypus sp. PoLpochi La sp. PseudaLetia sequax SeLenoph.orus sp. 1 SeLenoph.orus sp. 2 SeLvadius sp. Sigara sp. Spodoptera frugiperda Stragania sp. Utetheisa ornatrix
Tot.al Média
53
976 6
171 89 25 12
297 28 63 25
233 5128
27 378
42 9
42
5542 14584 1 04. 57 275, 1 7
J
5 3 5
11 7 5 6 5 5 7 3 6 7 4
10 3 7 7 3 5
Test.e de Wilcoxon Z = -3,29 P>Z = 0,0004
CONSTÂNCIA
SIMULTÂNEA
NA NB
6 4 8
11 9 6 9 9 7 7 7 8
10 7
10 4 9
12 5 6
10 6 6
11 9 6 7 8 7 9 4 7 8 8
12 4 8 7 5 5
* si.gni.fi.cat.i.vo o.o ntvet de �" de probo.bi.tí.dade peto test.e t.** não foi. considera.do paro. o t est.e de Wí. tconxon.
83.
IAB
0,63 0,60 0,71* 1.00. 0,78* 0,83 0,75 0,59 0,71. 0,88 0,55.
º·ªº· 0,78 0,53. º· 910, 75*0.82. 0,74 0,60. 0,91
84.
Apêndice 7. Totais dos taxons predominantes capturados com ar
madilha de Malaise em cana-de-açúcar e de ocor
rência simultânea nos campos de Araras e Santa
Bárbara - SP, no período de 09/88 a 10/89 e respec
tivos índices de constância simultânea.
TOTAL DE CONSTÂNCIA INDIVÍDUOS SIMULTÂNEA
TAXONS
AR.ARAS SANTA
BÁRBAR.A J NA NB IAB
Aetation reticv.iatv.m 105 75 1 3 2 0,40*Apo8onatia 8I'Ossa 126 1433 8 8 12 0,80*Apoica sp. 231 37 6 9 6 0,80 Bteptina confv.satis 68 52 3 6 6 0,50*Chironom-us sp. 27 133 3 4 10 0,43*Condytostyt-us sp. 1 133 492 6 6 10 0,75 Condytostyt-us sp. 2 90 225 4 5 9 0,62 Cycloneda san8'tlinea 183 506 7
* 13 8 0,67
Deois ftavopicta 73 24 4 6 6 0,67 Didion sp. 49 50 2 7 4 0,37 Graphocephaia sp. 114 197 2 5 10 0,27 Hal isidota l ineata 39 45 2 5 6 0,36 Hermet ia ittv.cens 84 25 o 2 4 º·ºº
Hahanarva posticata 122 44 o 2 1 0,00 Ornidia obesa 68 358 3 4 9 0,46 Peri8ea apameoides icole 87 133 4 6 8 0,57 Perieea concisa 132 369 5 7 8 0,67 Ptanicephalus sp. 1569 387 7 11 9 0,70 Psev.datetia seq-uax 134 83 3 7 5 0,50 Scymnv.s sp. 1 29 29 o 5 4 º·ºº * Scymn-us sp. 2 124 117 6 9 10 0,63
Total 21 3587 4814 Média 217,68 229,24
Teste de Wilcoxon z = 0,35 P>Z = 0,3623
* signi.fica.ti.vo a.o ni.vet de 5!16 de proba.bi tida.de pelo teste t.
85.
Apêndice 8. Totais dos taxons predominantes capturados com ar
madilha tipo bandeja em cana-de-açúcar e de ocor
rência simultânea nos campos de Araras e Sanla
Bárbara - SP, no período de 09/88 a 10/89 e res
pectivos índices de constância simultânea.
TOTAL DE CONSTÂNCIA INDIVÍDUOS SIMULTÂNEA
TAXONS
ARARAS SANTA BÁRBARA J NA NB IAB
CondyLostyL-us sp. 1 7 6 1 2 2 0,50ns
CondyLostyL-us sp. 2 5 4 1 2 1 0,67 ns
Dysonicha sp. 9 4 1 4 1 0,40ns
Epitra8'Us sim.iLis 3 15 1 3 4 0,29ns
Hermet ia i i Lucens 4 6 1 3 1 0,50ns
PLanicephaL-us sp. 1 12 17 o 2 3 O,OOns
Total 6 40 52 Média 6,67 8,67
Teste de Wilcoxon z = 0,48 P>Z = 0,3139
ns não signi.fi.cati.vo ao ni.vet de 5'6 de probabi.ti.dade peto teste t.
85.
Apêndíce 9. Tot.aí s dos t�axons pr edomí nant.es capt.ur ados com ar -
madilha luminosa em cana-de-açúcar, no campo de
Ar ar as - SP e totais de i ndi ví duos no campo de
Santa Bárbara - SP, no período de 11/88 a 10/89.
TAXONS
Aclytia heber
Allocolaspis brunea Anicla infecta
Antarc tia sp. Aphodius sp. 3
Apis mel l if era
Arthrostictus sp. 2
Baeisara sp. Baeisara subusta
Belos toma sp.
Bleptina confusalis Buenoa sp.
Condylostylus sp. 2
Conotrachelus sp. 1 Conotrachelus sp. 2
Cycloneda sane-uinea Cyphonia trifida Deois flavopicta Desmia melanopalis Diabrot ica sp. Diabrotica speciosa Dor1.1 sp.
Dycladia lucetius Dysci.netus sp. Eci ton sp. 1 Eci ton sp. 2 Elasmopalpus lienosellus
Elysius franckii
Empoasca sp. 1 Empoasca sp. 3
Epitraeus similis Eupi t ichia sp. Graphocephala sp. 1 Hasahus hama t us
Halisidota líneata
Helicoverpa z.ea
AR.AR.AS
13 54
11 33
331 18 13 23 22
9 25 12 45 20 52 21
314 9 9
10 54
9 30 13 39
188
51 7
155 493
32 21 42 39
735 32
LOCAL
SANTA BÁRBAR.A
25 134
10 53
905 9
58 4
18 81 70 84
215 120
32 108
50 147
34 100 257
15 245
21 10
375 24
1 1 1
25 o
97 52
481 32
continuação Apêndice 9.
TAXONS
Hortensi.a sp. 1
Leptocorisa ti.puioi.des Leptotrachei-u.s sp. 1
Le-u.cani.a sp.
L i.nnatan'tls sp.
Haecoiaspis pert-u.rbata Honodes a8rotina H. dei toidesHormidea m.ac'tliataNeopaimera sp.
Nomophiia noct-u.eiiaOebal-u.s Brisescens
Ophi.on sp.
PanBae-u.s s p.
Paraciivi.na sp.
Paranapi.acaba si.87"tificata
Peri.Bea apameoides icoie
P. concisaPhiior-u.s r-u.bri.ceps
Planicephaius sp. 1
Piatypus sp.
Polpochi La sp.
Pseudaietia seq-u.axScaphi topi-u.s sp.
Scymn-u.s sp. 1
Seienophor-u.s sp. 1
Selenophor-u.s sp. 2Seivadi-u.s sp.
SiBara sp.
Si Lpha sp.
Spodoptera fr-u.BiperdaS. iat ifasc iaStra8ania sp.
Utetheisa ornatrix
Total
Média
70
ARARAS
186
39
4
654
366 55 20
9 11
9
20 9
563
135
24
76
31 21
51
357
38 33 62
51 307
26 976
6
171
6
89 7
25 12
6455
92,21
Test.e de Wilcoxon Z = -1, 07
LOCAL
SANTA BÁRBARA
P > Z = º· 1415
879
27
6
461 255 581
19 20
o
127
24
23
372
351 799
489
66 43
297 o
28 63 25
1
13 233
5128 27
378
6
42 2 9
42
14765
210,93
87.
88.
Apêndice 10. Totais dos taxons predominantes com armadilha lu
minosa em cana-de-açúcar no campo de Santa Bárbara
- SP, e totais de indivíduos no campo de Araras -
SP, no período de 11/88 a 10/89.
TAXONS
Ac l.yt ia heber
Al. iec-ul.a sp. Al.locol.aspis br-unea
Al.lomat-us brasilian-us
Androcharta r-ubricincta
Anicl.a infecta
Antarc tia sp. Aphodi-us sp. 3
Apiomer-us sp.
Arthrostict-us sp. 1
Arthrostict-us sp. 2 Belos toma sp. Bl.eptina con/-usal.is
B-uenoa sp.
Cal.lida sc-utell.aris
Cal.osoma. gran-ul.at-um
ci ivina sp. Colaspis pa.ral.el.l.a
Condyl.ostyl.us sp. 2
Conoderus sp. Conotrachel.us sp.
Corecoris dentriventris
Costal.im.aita ferr-uginea
Cycl.oneda sang-uínea
Desmia mel.anopa.l.is
Deois fl.avopicta
Diabrot ica sp.
Diabrotica speciosa
Dor-u l. i neare
Dor-u sp. Dycl.adia l.uceti-us
Dyscinet-us sp.
Dysderc-us sp. 1
Eciton sp. 2
El.asmopa.lpus l.ignosel.l.us
Epica-uta gramm,ica
Epica-uta sp. 1
LOCAL
SANTA BÁRBARA
25
10 134
51
22
10 53
906
4
55
68 81 70
84 9
14 1056
73
216
12 120
25
74 108
34
147 100
267
17
16
246
21
13 375
24
26
114
ARARAS
13
1
54
3
2
11
33
331 o
4 13
g
25
12
2 19
1
o
45
2
20
3
3
21 g
9 10
54
7
9 30
13
3
188
51
8 3
continuação Apêndice 10.
TAXONS
Epitrae-us simiLis
Erynnyis ei Lo
GaLerita colaris
Geniates barbatus
Graphocephala sp. 1
Gryllus assimilis
Hasahus hamatus
Halisidota Lineata
Helicoverpa zea
Hermetia ilLucens
Hortensia sp. 1
Hyperaspis sp.
Lat!ria vil losa
Lebia sp. 1
Lebia sp. 4
Lebia sp. 5
Leptocorisa tipuloides
Leptotrachelus sp. 1
Lethocerus sp.
Leucania sp.
Linnatanus sp.
Lobiopa insuLaris
MaecoLaspis perturbata
Mahanarva /imbrioLata
Monodes a8rotina
M. del toides
Neopainera sp.
Nomophila noctuella
Oebalus ypsiLon8riseus
Ophion sp.
Ornidia obesa
Panchlora hyalina
Pan8aeus sp.
Parac i i vi na sp.
Paranapiacaba si�i/icata
Pareuchaetes insulata
Peri8ea apa.meoides icole
P. concisa
Peri8ea sp. 1
Philorus rubriceps
Platypus sp.
SANTA
LOCAL
BÁRBARA
26
10
20
9
97
11
52
481
32
19
879
28
6
56
88
43
27
6
18
461
255
95
581
411
19
20
127
24
66
372
13
16
351
799
489
7
66
43
26
297
28
89.
ARARAS
32
3
1
8
42
3
39
735
32
2
186
23
o
o
1 3
39
4
1 654
365
12 55
9
20
9
9
20
20
563
5
4
135
24 76
5
31
21
5
51
38
continuação. Apêndice 10.
TAXONS
Pol.ana sp. Pol.pochi l.a sp. Prepops correntinus
Prepops cruciferus
Pseudal.etia sequax
Selenophorus sp. 1 Sel.enophorus sp. 2
Sel.vadius sp. Si,gara sp. Sirthenea stria
Spodoptera fru,giperda
Stra,gania sp. Tropisternus sp. Utetheisa ornatrix
Zicca sp.
Total Média
93
Teste de Wilcoxon z =
LOCAL
SANTA BÁRBARA
43 63 25
6 25
233 5128
27 378
5 42
9 382
42 12
17774 191 .12
5,69 p > z =
90.
AR.ARAS
o
33 o
o
62 26
976 3
171 4
89 25 12 12
1
5724 61,55
o, 0001
91.
Apêndice 11. Totais dos taxons predominantes capturados com ar
madilha de Mal ai se em cana -de-açúcar no campo de
Ar ar as - SP e totais de i ndi ví duos no campo de
Santa Bárbara - SP, no período de 09/88 a 10/89.
TAX0NS
Aetalion retic-ulatum Apo8onalia 8rossa Apoica sp. Ascia mon-uste orseis Bl.eptina conf-usaLis Chironom-us sp. Condyl.ostyl.-us sp. 1 Condyl.ostyl.-us sp. 2 Cotesia fl.avipes Cycl.oneda sang-uinea Deois fl.avopicta Diabrotica f-urcata Didion sp. Empoasca sp. 1 Empoasca sp. 2 E-upi t ichia sp.Gal.erita colarisGraphocephala sp.Hal.isidota l.ineataHermetia il.l-ucensHortensia sp. 3Mahanarva posticataNeoconocephal.-us maxil.os-usOrnidia obesaPeri8ea apameoides icol.eP. concisaPlanicephal.-us sp. 1Pse-udaletia seq-uaxScymn-us sp. 1Scymn-us sp. 2
Total Média
30
ARAR.PS
105 126 231
13 68 27
133 90 12
183 73 17 49 60 49 11 26
114 39 84 85
122 5
68 87
132 1569
134 29
124
3865 128,83
Teste de Wilcoxon Z = 0,41
LOCAL
SANTA BÁRBARA
75 1433
37 7
52 133 492 225
18 506
24 16 50 27
o
2 14
197 45 25 12 52
3 358 133 369 387
83 29
117
4921 164,03
P > Z = O, 3421
92.
Apêndice 12. Totais dos taxons predominantes capturados com ar
madilha de Malaise em cana-de-açúcar no campo de
Santa Bárbara - SP e totais de indivíduos no campo
de Araras - SP. no período de 09/88 a 11/89.
TAXONS
Aetal.íon reticul.atum
Amm.ophí 1.a sp. Anastrepha sp. Apogonal.ia grossa
Apoica sp. 81.eptina confusal.ís
Chironomus sp. Col.aspis sp. Condylostylus sp. 1
Condy1.osty1.us sp. 2
Culex sp. Cycloneda sanguínea
Deois /1.avopicta
Diabrotica atrosignata
Dídion sp. Doru sp. Empoasca sp. 3
Epítragus símil.is Exochomus bimaculosus Graphocephal.a sp. Hal.isidota 1.ineata
Hermetia il.1.ucens
Hyperaspis sp. 1
Leucothireus sp. Mahanarva fim.briol.ata Monodes agrotina
Ophion sp. Orec togonia sp. Ornídía obesa
Panchl.ora sp. Perigea apameoides icole P. concisaPl.anicephalus sp. 1P1.anicepha1.us sp. 2Pseudal.etia sequax
Scol. ia nigra
SANTA
LOCAL
BÁRBARA
75 28 12
1433 37 52
133 196 492 225 105 506
24 243
50 20
328 296
17 197
45 25 23 37 44 48
166 52
358 53
133 369
387 545
83 35
ARARAS
105 o
2 126 231
68 27 10
133 90 23
183 73 30 49 26
o
o
11 114
39 84
7 1
122 13
o
1 68
o
87 132
1569 20
134 5
conl,inuação Apêndice 12.
LOCAL
TAXONS
SANTA BÁRBARA
Scymnus sp. 1 Scymnus sp. 2 Spodoptera fru�iperda Teniaptera sp. TrydactyLus austraLicus
Tot-al Média
41
Tesl,e de Wilcoxon Z = 3,49
29 117
150
196 46
7411 180, 76
P > Z = 0.0002
ARARAS
29 124
o
5
o
3741 91,24
93.
94.
Apêndice 13. Totais dos taxons predominantes capturados com ar
madilha tipo bandeja em cana-de-açúcar no campo de
Ar ar as - SP e tot.ai s de i ndi ví duos no campo de
Santa Bárbara - SP. no período de 09/88 a 10/89.
LOCAL
TAXONS AA.AR.PS SANTA BÁRBAAA
Aphodius sp. 1 10 o
Condylostylus sp. 7 6 Condyl,ostylus sp. 2 5 4 Dysonicha sp. 9 4 Eci ton. sp. 1 24 1 Eci ton. sp. 2 21 3 Epitra�s sim.ilis 3 15 Hermetia i l, lucens 4 5
Pl.anicephal.us sp. 1 12 17 Planicephal.us sp. 2 14 1
Total 10 109 57 Média 10.9 5.7
Teste de Wilcoxon z = -1.86 p > z = 0.0316
95.
Apêndíce 14. Totaís dos taxons predominantes capturados com ar
madílha típo bandeja em cana-de-açúcar no campo de
Santa Bárbara - SP e totais de índivíduos no campo
de Araras - SP, ·no período de 09/88 a 10/88.
TAX0NS
Aphodi-us sp. 2
Apot5onaLia t5rossa CaLLida scuteLLaris
CondyLostyL-us sp. 1
CondyLostyLus sp. 2
Conoderus sti8ffi,Osus
CycLoneda san8'Uinea
Drypctenes scrupuLosus Dysdercus sp.
Epicauta sp. 1
Epitra8'US simiLis GryLLus assimi.Lis
Hermetia iLLucens
Hortensia sp. 1
Orec tot5onia sp. Ornidia obesa
Oxea sp. PLanicephaLus spl PoL ibia sp. Ptychoderes sp. SternocoLaspis
quatuordecimcostata Strat5ania sp. XerophLoea viridis
Total Médía
23
Teste de Wilcoxon
LOCAL
SANTA BÁRBARA
4
9 2 6 4 4 2 4 4
8 15
4
6
7
4 4 5
17
11 6
2 3
11
142
6,17
Z = 3,90 P > Z = 0,0001
ARARAS
1
o
o
7
5
o
o
2 9 4
3
o
4
o
o
o
o
12 o
o
1 1 o
49
2,13