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Disciplina IMPACTO AMBIENTAL Prof. Marcos Callisto Depto. Biologia Geral, Laboratório de Ecologia de Bentos [email protected] ; [email protected] http://www.icb.ufmg.br/big/benthos Tel. 31-3409-2595, Fax. 31-3409-2567 Disciplina Impacto Ambiental – Marcos Callisto, 18 março 2008

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Disciplina

IMPACTO AMBIENTALProf. Marcos Callisto

Depto. Biologia Geral, Laboratório de Ecologia de Bentos

[email protected]; [email protected]

http://www.icb.ufmg.br/big/benthos

Tel. 31-3409-2595, Fax. 31-3409-2567

Disciplina Impacto Ambiental – Marcos Callisto, 18 março 2008

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Ementa: Impactos ambientais de grandes obras de engenharia (p.ex. barragens, estradas, hidrelétricas). Introdução de espécies exóticas. Metodologias de avaliação de impacto ambiental. Recuperação de áreas degradadas. Legislação ambiental.

Créditos: 02 Horário: terça-feira – 8:30 – 12:00 (7:30h na visita técnica)

Sala de aula: H3-307

Atividades:

-aulas teóricas e palestras dos biólogos/geógrafa convidados

- visita técnica a Estação de Tratamento da COPASA (a confirmar)

- Seminários em grupos

- entrevista biólogos

Avaliação:

- Relatórios em dupla de alunos referentes às palestras dos biólogos/geógrafa convidados (3 x 10 = 30 pontos), Entrevista com 2 profissionais atuantes (Qual o papel do biólogo no mercado de trabalho? – CRB, FEAM, IEF, EMBRAPA, Empresas, etc) (10 pontos), Relatório Saída de Campo (e presença) (15 pontos), seminário em grupo (25 pontos), presença e participação nas atividades da disciplina (20 pontos).

Fonte bibliográfica para os seminários:Sánchez, L. E. 2006. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Ed. Oficina de Textos, São Paulo, 495pp.

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Cronograma da Disciplina:

Palestra 1 (8:30-10:00h): Prof. José F. Gonçalves Jr. (Utilização de processos ecológicos na avaliação de impactos ambientais)Seminário 3: Cap. 6 - “Determinação do Escopo do Estudo e Formulação de Alternativas”Seminário 4: Cap. 7 - “Etapas do Planejamento e da Elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental”

15 abril

Aula Teórica 3 (8:30-10:00h): Poluição na Sociedade ModernaSeminário 1: Cap. 4 - “O Processo de Avaliação de Impacto Ambiental e seus Objetivos”Seminário 2: Cap. 5 - “Etapa de triagem em Estudos de Impacto Ambiental”

8abril

Não haverá aulas teóricas, tempo reservado para preparar seminários e trabalhos em grupo25março, 1abril

Aula Teórica 1 (8:30-10:00h): Apresentação e organização da disciplinaAula Teórica 2 (10:30-12:00h): Conceitos básicos em Impacto Ambiental18 março

Atividades PrevistasDatas

Cronograma da Disciplina:Datas Atividades Previstas18 março Aula Teórica 1 (8:30-10:00h): Apresentação e organização da

disciplinaAula Teórica 2 (10:30-12:00h): Conceitos básicos em Impacto Ambiental

25março, Não haverá aulas teóricas, tempo reservado para preparar 1abril seminários e trabalhos em grupo

8abril Aula Teórica 3 (8:30-10:00h): Poluição na Sociedade ModernaSeminário 1: Cap. 4 - “O Processo de Avaliação de Impacto Ambiental e seus Objetivos”Seminário 2: Cap. 5 - “Etapa de triagem em Estudos de Impacto Ambiental”

15 abril Palestra 1 (8:30-10:00h): Prof. José F. Gonçalves Jr. (Utilização de processos ecológicos na avaliação de impactos ambientais)Seminário 3: Cap. 6 - “Determinação do Escopo do Estudo e Formulação de Alternativas”Seminário 4: Cap. 7 - “Etapas do Planejamento e da Elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental”

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22 abril Seminário 5: Cap. 8 - “Identificação de Impactos”Seminário 6: Cap. 9 – “Estudos de Base”Palestra 2 - Geógrafa Silvia Magalhães (Ferramentas de Geoprocessamento na bacia do rio das Velhas) - Lab. Nuvelhas-Unid Administ III.

6 maio 7:30 – Visita Técnica: Estação de Tratamento da COPASA

13 maio Palestra 3 (8:30-10:00h): Dr. Volney Vono (CT-Peixes, UFMG) -Impactos de empreendimentos hidrelétricos sobre a ictiofaunaSeminário 7: Cap. 12 – “Análise de Risco”Seminário 8: Cap. 13 – “Plano de Gestão Ambiental”

20 maio 8:30 – 12:00 – Entrega relatórios e palestra representante CRBio-4

Cronograma da Disciplina:Datas Atividades Previstas

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Conceitos básicos de impacto ambiental

Prof. Marcos CallistoLaboratório de Ecologia de Bentos

[email protected]

http://www.icb.ufmg.br/big/benthos

Tel. 31-3499-2595, Fax. 31-3499-2567

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“O homem estraga tudo em que põe a mão”...

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Derrama óleo e mata...

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Desmata...

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Impacto Ambiental – um tema atual

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MEIO

AMBIENTE

SISTEMA

PRODUTIVO

CRESCIMENTO

ECONÔMICO

DEGRADAÇÃO

AMBIENTAL

CRISE

ENERGÉTICA

CRISE

ECONÔMICA

Fonte: De Almeida et al. (1983)

Reações em cadeia...

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CRESCIMENTO URBANO

ATIVIDADES ANTRÓPICAS

RECURSOS NATURAIS

Os ecossistemas naturais sofrem influência direta e/ou indireta do homem

Contaminação de ambientes aquáticos

Desmatamentos

Contaminação do lençol freático

Introdução de espécies exóticas

REDUÇÃO DA DIVERSIDADE DE HÁBITATS E BIODIVERSIDADE!

A influência do homem...

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Degradação da qualidade da água

Mineração

Esgotos industriais e domésticos

Depósitos de lixo bruto

Agrotóxicos e pesticidas

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Características do Perfil Sócio-Econômico Brasileiro

Devastação ambiental crescente e desenfreiada;

Consciência ambiental limitada (empresários e consumidores);

Legislação ambiental muito ampla e fiscalização pouco efetiva;

Medidas mitigadoras pouco efetivas;

Distribuição de renda extremamente desigual.

Fonte: De Almeida et al. (1983)

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“... Percebeu que não é possível entrar 2 vezes no mesmo rio; na segunda vez as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá.

Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo...

Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar.”

-Heráclito, filósofo grego que se deixou fascinar pelo tempo.

-Ele era fascinado pelo rio. Contemplava o rio e via que tudo é rio.

In: Rubem Alves. 1999. O amor que acende a lua. Ed. Papirus.

É barato poluir!...

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ASPECTOS DRAMÁTICOS DO

QUADRO SÓCIO-AMBIENTAL BRASILEIRO

ECOSSISTEMAS URBANOS:

• Ocupação desordenada do solo;

• Indústrias poluentes;

• Problemas com tratamento de água;

• Problemas com lixo;

• Problemas com esgoto sanitário;

• Baixo nível de saúde e educação.

ECOSSISTEMAS RURAIS:

• Alta taxa de natalidade;

• Alta concentração fundiária;

• Desmatamentos, erosão, perda de solos;

• Extrativismo predatório animal e vegetal;

• Sobre-exploração florestal;

• Poluição e assoreamento de ambientes aquáticos;

• Projetos energéticos;

• Atividades mineradoras.

ECOSSISTEMAS NATURAIS:

• Perda de habitats;

• Perda de biodiversidade;

• Diminuição da resiliência;

• Desequilíbrio ecológico.

Fonte: De Almeida et al., 1983.

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CAUSAS DA PERDA DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA

MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA

TAXAS DE EXTINÇÃO GLOBAL, LOCAL, ECOLÓGICA

EXTINÇÕES CAUSADAS PELO HOMEM

FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS - EFEITOS DE BORDA

POLUIÇÃO DA ÁGUA, AR, SOLOS (PESTICIDAS, METAIS PESADOS)

INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS

AUMENTO DA OCORRÊNCIA DE DOENÇAS (PARASITAS)

SUPEREXPLORAÇÃO DE ESPÉCIES PARA USO HUMANO

RISCO PARA ESPÉCIES ENDÊMICAS

Fonte: Primack & Rodrigues, 2001

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AB

AB

Efeitos ecológicos introdução espécies exóticas

Cichla monoculusPygocentrus nattereri

Parque Estadual do Rio Doce

Organismos Bentônicos

Peixes bentófagos e Planctófagos

Lagoa Gambazinho- sem introdução> diversidade de peixes bentófagos e planctófagos

Predadores topo de cadeia

Organismos BentônicosLagoa Gambá- com introdução< diversiade de peixes bentófagos e planctófagos

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Fonte: Hammes, V.S. (ed). 2004. Julgar-percepção do impacto ambiental. Embrapa.

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Fonte: Hammes, V.S. (ed). 2004. Julgar-percepção do impacto ambiental. Embrapa.

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Fonte: Hammes, V.S. (ed). 2004. Julgar-percepção do impacto ambiental. Embrapa.

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ECOSSISTEMAS NATURAIS

HOMEM

DEGRADAÇÃO OU USO SUSTENTÁVEL

TOMADA DE ATITUDES

IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS PRESERVACIONSISTAS

MELHORIA DA QUALIDADE AMBIENTAL

GARANTIA DA SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM

SUCESSO NA GESTÃO DE RECURSOS NATURAISFonte: Primack & Rodrigues, 2001

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Ecossistemas Impactados – comuns!

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Córrego Macacos – Nova Lima (MG)

A montante...A jusante...

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Rio das Velhas (MG)

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Bacia Rio Araguari – Triângulo Mineiro

Reservatório Nova Ponte Fragmento mata nativa Atividades agrárias

Mata ciliar estreitaDesmatamento “maquiado”Reservatório Miranda

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Impactos na Bacia do Reservatório de Ibirité

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Legislação Ambiental - síntese:

• Proibido: poluir, degradar

• Obrigatório: licenciar, atender às condicionantes da licença obtida

• Meio Ambiente: bem de intesse público, bem da coletividade

• Consequências do descumprimento:

– Processos administrativos: multas, suspensão de atividades

– Ação civil pública (pessoas jurídicas): multa, reparação dos danos

– Processo judicial por crime ambiental (penal)

Fonte: www.iusnatura.com.br

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Para a Legislação: poluição ambiental

• Alteração adversa de características químicas, físicas ou biológicas do meio ambiente

• A alteração adversa é:– a emissão, lançamento ou disposição contrarie os limites da

norma– causa danos à saúde– prejudica atividades sociais e econômicas– prejudica os recursos ambientais– prejudica o acervo histórico, cultural e paisagístico

Fonte: www.iusnatura.com.br

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Então, impacto ambiental é...

Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia, resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam:

1- a saúde, a segurança e o bem estar da população;

2- as atividades sociais e econômicas;

3- a biota;

4- as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

5- a quantidade dos recursos ambientais.

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Atividades consideradas modificadoras do meio ambiente:•Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;

•Ferrovias;

•Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

•Aeroportos;

•Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;

•Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;

•Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

•Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

•Extração de minério;

•Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;

•Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;

•Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);

•Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;

•Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;

•Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental;

•Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.

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Avaliação de Impacto Ambiental“Instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas, e cujos resultados sejam apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada da decisão, e por eles considerados. Além disso, os procedimentos devem garantir adoção das medidas de proteção do meio ambiente, determinada no caso de decisão da implantação do projeto.“

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Estudo de Impacto Ambiental (EIA)“É um instrumento constitucional da Política Ambiental um dos elementos do processo de avaliação de impacto ambiental. Trata-se da execução, por equipe multidisciplinar, das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar, sistematicamente, as consequências da implantação de um projeto no meio ambiente, por métodos de AIA e técnicas de previsão dos impactos ambientais. O estudo de impacto ambiental desenvolverá no mínimo as seguintes atividades técnicas:

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Estudo de Impacto Ambiental (EIA)1- Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto: completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:

Meio físico O subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos de água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas.

Meio biológico Os ecossistemas naturais - a fauna e a flora - destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente.

Meio sócio-econômico O uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e o potencial de utilização desses recursos.

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Estudo de Impacto Ambiental (EIA)2 - Descrição do projeto e suas alternativas

3 - Etapas de planejamento, construção, operação

4 - Delimitação e diagnóstico ambiental da área de influência: definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza.

5 - Identificação, medição e valorização dos impactos: identificar a magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médios e longos prazos, temporários e permanentes, seu grau de reversibilidade, suas propriedades cumulativas e sinérgicas, distribuição de ônus e benefícios sociais.

6 - Identificação das medidas mitigadoras: aquelas capazes de diminuir o impacto negativo, sendo, portanto, importante que tenham caráter preventivo e ocorram na fase de planejamento da atividade.

7 - Programa de monitoramento dos impactos

8 - Preparação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

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Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

Documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental. Constitui um documento do processo de avaliação de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão.

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O relatório refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental: a.Objetivos e justificativas do projeto b.A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias-primas e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados c.A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto d.A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação e.A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando-as f.Diferentes situações da adoção dos projetos e suas alternativas, bem como a hipótese de sua não realização g.A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados e o grau de alteração esperado h.O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos i.Recomendação quanto à alternativa mais favorável (Conclusões)

Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

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O Plano de Controle Ambiental reúne, em programas específicos, todas as ações e medidas minimizadoras, compensatórias e potencializadoras aos impactos ambientais prognosticados pelo Estudo de Impacto Ambiental - EIA. A sua efetivação se dá por equipe multidisciplinar composta por profissionais das diferentes áreas de abrangência, conforme as medidas a serem implementadas.

Plano de Controle Ambiental (PCA)

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Fonte: Hammes, V.S. (ed). 2004. Julgar-percepção do impacto ambiental. Embrapa.

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Fonte: http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/rima/index.asp

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Fonte: http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/rima/index.asp

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Enquadramento dos Corpos D’Água

Resolução CONAMA 20/86, de 30 de julho de 1986 ⇒ Sistema de vigilância sobre os níveis de qualidade da água dos mananciais.

Assegurar às águas, qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas.

Diminuir os custos de combate a poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes.

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FASE I

Diagnóstico dos Usos da Água: levantamento dos usos prioritários da água.

FASE II

Avaliação da Condição de Qualidade das Águas: comparação entre a classe atual e sua meta de qualidade.

FASE III

Efetivação do Enquadramento: ações corretivas e preventivas, especificação de agentes poluidores/degradadores.

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Legislação Federal - Resoluções

Resolução Conama n° 388/07 - Dispõe sobre a convalidação das Resoluções que definem a vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica para fins do disposto no art. 4o § 1o da Lei no 11.428, de 22 de dezembro de 2006.

Resolução Conama n° 379/06 - Cria e regulamenta sistema de dados e informações sobre a gestão florestal no âmbito do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.

Resolução Conama n° 378/06 - Define os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional para fins do disposto no inciso III, § 1o, art. 19 da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dá outras providências.

Resolução Conama n° 377/06 - Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário.

Resolução Conama n° 371/06 - Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de compensação ambiental, conforme a Leinº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o SistemaNacional de Unidades de Conservação da Natureza-SNUC edá outras providências.

Resolução Conama n° 370/06 - Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de compensação ambiental, conforme a Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC e dá outras providências.

Resolução Conama n° 369/06 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP.

Resolução Conama n° 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.Fonte:

http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/legislacao/federal/resolucoes/resolucoes.asp

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Enquadramento dos Corpos D´Água

Abastecimentos doméstico, sem prévia ou com simples desinfecção.Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

Águas de Classe Especial

Córrego Indaiá, Serra do Cipó

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Enquadramento dos Corpos D´Água

Abastecimentos doméstico, após tratamento simplificado.Proteção das comunidades aquáticas. Recreação de contato primário.Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que

se desenvolvem rentes ao solo.Criação de espécies destinadas à alimentação humana.

Águas de Classe 1

Rio Peixe, Fazenda Sobrado

Rio Peixe, na confluência do Rio Preto do Itambé

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Enquadramento dos Corpos D´Água

Abastecimentos doméstico, após tratamento convencional.Proteção das comunidades aquáticas. Recreação de contato primário.Irrigação de hortaliças e plantas frutíferas.Criação de espécies destinadas à alimentação humana.

Rio Piracicaba, Ipatinga

Águas de Classe 2

Rio Doce, jusante Ribeirão Ipanema

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Abastecimentos doméstico, após tratamento convencional.Irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras.Dessedentação de animais.

Águas de Classe 3

Navegação.Harmonia paisagística.Usos menos exigentes.

Águas de Classe 4

Enquadramento dos Corpos D´Água

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Avaliação Integrada da Qualidade de Água

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Parâmetros físicos e químicos da água. • Condutividade elétrica, turbidez, alcalinidade total, teores de

oxigênio dissolvido, pH, concentrações de nutrientes totais e dissolvidos, metais pesados (Pb, Cd, Hg).

• Baixa variabilidade entre réplicas.

• Especificidade nas análises.

• Facilidade e rapidez em programas de monitoramento.

• Análises pontuais no tempo ⇒ capacidade de autodepuração.no espaço ⇒ fluxo contínuo de água.

• Custos operacionais.

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Parâmetros físicos e químicos da água.

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Biota aquática: reflexo da integridade ecológica do ecossistema.

Respondem a diferentes agentes estressantes.

Refletem histórico de degradação.

Estudos de monitoramento a longo prazo.

Métodos: - estrutura de comunidades- espécies indicadoras- efeitos populacionais- estudos ecotoxicológicos- bioacumuladores

Organismos utilizados: perifíton, fitoplâncton, macrófitas aquáticas, zooplâncton, macroinvertebrados bentônicos e peixes.

Indicadores Biológicos

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Indicadores Biológicos

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Características dos ImpactosELEMENTOS DOS IMPACTOS

Desencadeamento

Frequência ou temporalidade

Extensão

Reversibilidade

Duração

Magnitude (escala)

Importância

Sentido

Origem

POSSIBILIDADES

Imediato, diferenciado, escalonado

Contínua, descontínua, época do ano

Pontual, areal-extensivo, linear, espacial

Reversível/temporário, irreversível/permanente

1 ano ou menos, 1-10 anos, 10 a 50 anos

Grande, média, pequena

Importante, moderada, fraca, desprezível (local)

Positivo, negativo

Direta (efeitos primários), indireta (efeitos

secundários, terciários, etc).

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Impactos Ambientais decorrentes de grandes projetos

modificações na infra-estrutura regional e local;

variação da produção econômica na agricultura, indústria e comércio;

reassentamentos populacionais involuntários;

alteração da fauna, flora e ecossistemas aquáticos;

formação de novos ecossistemas;

perda de áreas no meio rural e urbano;

alterações no regime hidrológico do rio e afluentes;

implicações na saúde da população;

modificações gerais na qualidade e hábitos de vida da população;

alterações nas condições sociais e culturais das comunidades afetadas.

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Referências para Consulta• Bedê, L.C.; Weber, M.; Resende, S.R.O.; Piper, W. & Schulte, W. 1997. Manual para mapeamento de biótopos

no Brasil – base para um planejamento ambiental eficiente. Ed. Fundação Alexander Brandt, 146pp.

• De Almeida, J.R.; Orsolon, A.M.; Malheiros, T.M.; Pereira, S.R.B.; Amaral, F. & Silva, D.M. 1993. Planejamento

ambiental – caminho para participação popular e gestão ambiental para nosso futuro comum. Uma

necessidade, um desafio. Ed. Thex Ltda/Biblioteca Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 154pp.

• Müller-Plantenberg, C. & Ab’Saber, A.N. (orgs.) Previsão de Impactos. Ed. EDUSP, São Paulo, 569pp.

• Petersen, R.C.; Petersen, L.B.M. & Lacoursiere, J. 1992. A buinding-blook model for stream restoration. In:

Boon, P.J.; Calow, P. & Petts, G.E. (Eds.) River Conservation & Management. John Wiley & Sons

Ltda, 293-309pp.

• Silva, E. 1999. Técnicas de Avaliação de Impactos Ambientais. Série Saneamento e Meio Ambiente, manual no.

199, Centro de Produções Técnicas Viçosa, 63pp.

• Tauk, S.M. (org.) 1995. Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. Ed. UNESP, 206pp.

• Tauk-Tornisielo, S.M.; Gobbi, N.; Foresti, C. & Lima, S.T. (orgs.) 1995. Análise Ambiental: estratégias e ações.

Ed. UNESP, 381pp.

• Tommasi, L.R. 1994. Estudo de Impacto Ambiental. Ed. CETESB: Terragraph Artes e Informática, 354p.

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