i.„f jmemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1931_00985.pdf · 2013. 9. 11. · grammatica de...

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jjrejHgjflpW^rf^^ ymwjwiwjw>ftw^^^ ¦ ¦-'-! H União revolucionaria Bem examinada a situação financeira e econômica do paiz, devemos convir que o cambio, expoente do nosso credito, está sendo influen- ciado quasi exclusivamente pelas incertezas e difficulda- cies do momento politico. Effectivamente raro é o dia em que um dos mem- bros ou supportes do gover- no não cria um caso pessoal, gas poderia dormir tran- quillo. Qualquer surpresa de violência seria uma aventura incapaz de pôr em risco o re- gime revolucionário. Nenhum homem sincero que collaborou no movimen- to de outubro poderá pôr suas paixões ou seus interes- ses acima da segurança da bra da Revolução obra da Kevolução. Neste momento, fluminenses, mi- quasi sempre irritante im-,neiros. paulistas, cancellaria- prudente e infundado. A mor mo8 as nossag divergências d arte dessas; quest.unculas domesticas, imporíamos si- morre nos bastidores dos mi- lencio ás nosaas decepções, mstenos, e se nao chegam a calaríamos as nossas reivin- alarmar, quotidianamente, o dicações mais justificadas •spirilo publico, logram, ^''""''¦•¦:"':•'.¦'';'V ¦' "' * ' "¦' 43ti^*wo% ,\'*r...JmLmmt>%* |Bi--'pp«-?f*^ -•"¦... «,» átv'.cf>^5 Anno IV Numero 985 üirecttfr : J. E. DE MACEDO SOAr & & ² ^tgàP ^B3$&k Rio de Janeiro, Sexta-feira, 11 de Setembr y:. jòl li Praça Tiradentes n.° 77 comtudo, distrair e perder o tempo de quem governa. O sr. Getulio Vargas ap- ;:-lica a todos os casos inva- r-iavel therapeutica: deixa correr o marfim. Se esse tra- lamento tópico dá, algumas vezes, resultado, noutras mui ias apodrece a ferida, enve- nena a chaga, multiplicando incontáveis complicações no ¦ eu periciilante governo. Não sabemos de que geito o hon- rado chefe do Estado adqui- rirá a convicção da necessi- dade de variar de remédios, conforme a moléstia. O actual momento, por exemplo, está pedindo, por boca, um pouco de decisão e onergia. O sr. Getulio Vargas devia aproveitar a primeira "encrenca", para desembar- car os "encrenqueiros". Essa maneira forte serviria de es- cármerito aos seus demais collaboradores, que, dahi em deante, reflecliriam duas ve- zes antes de abrirem a "crise". •'(• * * Se o sr. Getulio Vargas desse, definitivamente, certas d inições á sua politica, não lia nenhuma duvida que for- taleceria, consideravelmente, o Governo Provisório e, por ahi, provavelmente, influiria mais no cambio do que as varias panacéas financeiras que, ultimamente, lhe foram ap pi içadas. Postas momentaneamente cie parte as questões politi- cas, perdem-se os anneis, mas ficam os dedos. Apoiado de- cidiclamente no Rio Grande do Sul, apoiado egualmente no Rio de Janeiro, forneci- dos ao sr. general Menna Barreto os elementos neces- saisos para manter a ordem nesse Estado, apoiado nos governos de S. Paulo e de ;Vlina3 o sr. Getulio Var- e amigo do para fortalecermos, moral e materialmente, o governo do sr. Getulio Vargas. Se é que existem, resol- vam-se francamente, com de- cisão e presteza, os casos po- liticos, para que possam coin cidir, exactamente, sem re- convenções e rancores, os sentimentos e interesses dos fluminenses, mineiros e pau- listas, com os sul-riogranden- ses em volta do Governo Provisório. A Revolução pre cisa dessa hora de commu- nhão com os seus principaes autores, para desannuviar, definitivamente, os seus des tinos. As divergências e in- compatibilidades crescentes, entre revolucionários, consti tuem a formula de destrui- ção de um regime sonhado, entre tantos desenganos e soffrimentos. Não é possivel que não fale ao coração dos homens de 22, 24, 26 e 1930, a palavra generosa de patriotismo, que, nesses an- nos de luta, lhes timbrou os lábios. Cabe ao sr. Getulio Var- gas cerrar, publicamente, os laços de união dos governos revolucionários dos quatro Estados, que mais directa- mente podem assumir o en cargo da manutenção da or- dem moral e material na Re publica para que se torne visível a invulnerabilidade do Governo Provisório, e se fun- de o baluarte de confiança, no paiz, expresso na taxa de cambio. Não temos o direito de nos 'Iludirmos na situação po- litica que atravessamos; pre- cisamos arregimentar forças moraes e materiaes, com a firme decisão de agir. A hora é de união dos revoluciona- rios em torno do governo da Revolução. J. E. DE MACEDO SOARES ÊSTÃTüÊSTÂÕlÕ CHAGO... f! . * æKI FI %B Depois ae uma curta mas pro- jeitosa estadia entre nós, regres- sou a Montevidéo, a bordo do -General San Martin", o illüstre publicista uruguayo Dr, Carlos Màrtinèz Vigil, Jornalista militante, foi o Dr. Martinez Vigil por muito tempo redactor do conhecido periódico de cultura "Revista Nacional de Literatura e Ciências Sociales", por elle fundada juntamente com '~—~ »-—r—1r—|rn--¦¦ mum i in i i iiiiiiim—I i '1'ili - •¦•'^-cr.-:--i_T*:--i--:----^'*Ti^r^^ Ur. Carlos Martinez Vigil •José Henrique Rodo. Victor Perez Petit e Daniel Martinez Vigil, cuja existência, de 1895 a 1897, constituiu um verdadeiro aconte- cimento literário; fundou, ainda e dirigiu superiormente, "El Or- ciem", cm 1898 e foi director e redactor-chefe durante cerca de 13 annos da "Tribuna Popular" cia capital uruguaya. Collaborador de innumeros jor- naes e revistas, o dr. Martinez Vi- i tem oecupado vários cargos públicos de destaque, entre os quaes o de lente cathedratico de Grammatica de Castelhana, da universidade do Uruguay, segun Novo choque entre pa- tralhas bolivianas e pa- raguayas ! WASHINGTON, 10 (HAVAS) O Departamento de Estado ln- forma que considera como inci- dente sem maior importância, o choque, hontem verificado, entre patrulhas bolivianas e pa raguayas, no território do Chaco. As informações acerescentam qüe a oceurrencia não será de molde a constituir obstáculo a proposta das potências neutras de conclusão de um pacto de não ag- gressão entre os dois Estados sul- americanos, official ria Bibliothcca Nacio- ípermanência nesta capital. Vae declinando a resis- tencia do genial inventor PARIS, 10 (HAVAS) O "New York Herald", edição parisiense, annuncia, em telegramma de No- va York, que Thomas Edison teve, ultimamente, séria recaída. A impressão dos médicos assis- tentes e dos Íntimos do grande inventor era a de que a resisten- cia do enfermo declinava aos poucos. >omÊ+amm*}mm*immfMmmt>mmu4mpitmm>ammu-*mnmmi nal e membro da Direcção Geral da Instrucção ublica. Escriptor, tem publicado o dr. Martinez Vgiil, entre outros, os seguintes trabalhos : "Ligeras ria- ciones de acentuacion ortographi- ca", "De mi cartera", "Sobre ei lenguaze", "El Problema Nacio- nal" premiado em concurso); "La interpretacion y alcance dei arti- go 329 dei Código Penal" "De Ia Avenida a Los Pocitos". "Proce- dimiento Penal Militar" e "Por tierras amigas", tendo presidido, em 1907, o Primeiro Congresso Periodistico realizado em Monte- vidéo. Regressando ao seu paiz, pre- tende o dr. Martinez Vigil, uma vez ali chegado, escrever um livro exclusivamente sobre g Brasil, com observações as mais justas so- bre o nosso momento politico e aocial, colhidas durante a sua Está provado que o sr. Júlio Preste^ auxiliou o seu comparsa José Pereira com farto material de guerrÇpago pelo Thesouro paulista L. "i.„f j O EX-DELPHIM E SEUS AUXILI JltES VÃO SER DENUNCIADOS PE- LA PROCURABj&RIA ESPECIAL 170.000 cartuchos; fornecidos pela Fabrica Mataragszo pela quantia de 90 contos. Essa importância, se vê, foi paga pelos cofres;, paulistas. Os depoimentos.: prestados pe- rante a CommíaSsSò de Syndican- cia, de S. Paulòftesclarecem per- feitamente a questão. O sr. Bas- tos Cruz. secretario da Justiça, ao ser ouvido, declarou ter rece- bido ordem do •$& Júlio Prestes para apresentar "4: Fabrica Mata- razzo o sr. Américo Jouvin, para que este adquirisse munições des- tinadas á orgamiSãção de bata- lhões patrioticoslfho Rio de Ja- neiro, em vistamos boatos que surgiram de umpèvante militar. O declarante agfesentou o sr. Jouvin ao majoi^EÍiclydes Macha- do que acompàrifiòu o mesmo á fabrica. A muniç$p era paga no acto da compra cgm dinheiro que lhe era fornecidolpelo thesourei- ro da Secretaria|flp Justiça, por ordem expressa Wüo sr. Júlio Júlio Prestes, o famoso alliado de Pereira A reorganização do tribunal re- volucionario, esperada a cada mo- mento, vae permittir que a Pro- curadoria Especial, depois de uma folga de mais de dois mezes, apresente ao novo órgão de jus- tiça um sem numero de processos de certa importância, com os quaes serão postos em triste destaque ai- -guns dos mais vergonhosos actos do governo decaído. Ainda agora, o sr. Themistocles Cavalcanti vem de concluir o es- tudo de um dos processos ligados ao crime de Princeza e no qual se encontram directamente envolvi- dos os srs. Júlio Prestes, Heitor Penteado e outros. Neste processo, a ser submetti- do á Junta de Sancções na sua pri- meira sessão, ha provas evidentes do auxilio prestado pelo ex-pre- sidente de S. Paulo ao mashor- queiro José Pereira, que recebeu cio candidato do sr. Washington Luis á presidência da Republica FASCISM Quem não estiver prom- pto a servir o Doce, sem discutir, não é digno de vestir a camisa preta... ROMA, 10 (HAVAS) - O se- cretarlo geral do Partido, depu- tado Giuriati, promulgou o se- guinte decalogo fascista: Io Deus e Pátria acima de qualquer outra affeição ou outro dever; 2o aquelle que não es- ¦MT1TTT1 Mil' IMÜFIIiHMII |«| |j| —lllll IM I Ul II > I i 'II. <'V"X% ffl B,§ WÊÊtfm^&évw vc«8 BwMSSHfiíJBBM^.JgSc.. .*'. \W$algS&l Mussolini o Dnce tiver prompto a dar corpo e ai- ma á Pátria e a servir o Duce, sem discutir, não é digno de ves- tir a camisa preta do fascismo; ²o fascista deve empregar toda a intelligencia para compreender as ordens que receber e todo o enthusiasmo para as cumprir; 4" ²a disciplina não é somente uma virtude do soldado nas fileiras; deve ser uma pratica de todos os dias e em todas as circumstan- cias; 5o o mau filho e o mau estudante não são fascistas; 6o —- organizar o emprogo do tempo de tal maneira que c; trabalho seja para si um prazer; 7o aprende a soffrer sem ta quei- xar; a dar sem pedir e a servir sem esperar recompensa: 8 as boas acções, como as acções de guerra, não se devem fazer pela metade: devem ser levadas até as conseqüências extremas; 9" nas occasiôes criticas embra-te que a salvação está na andaria; e 10° agradece a Deus todos os dias por te haver feito casoista e italiano Prestes. A munição assirr|conseguida era despachada para |i*> Rio e consi- gnada a uma pess$á indicada pe- lo sr. Jouvin. E.;%ccrescentou o sr. Bastos Cruz quò na gestão do sr. Heitor Penteado recebeu as mesmas ordens. "M': Ouvido a seguífp o sr. Arme- nio Jouvin declarou que em um dia de 1930, no palácio presiden- ciai, o sr. Júlio PrCstes lhe pediu para embarcar mulpção de guer- ra para o Rio, má||'como mate- rial typographico, «pagando o de_ clarante o transporte. O depoen- te recusou-se, masJ']à essa altura, chegou o dr. Bastos Cruz, que lembrou o nome do|'sr. Ary Fer- reira, afim de que â|èste fosse en_ viada no Rio a dita" munição. O declarante contesta que te- nha tomado partejKàqüelles ne- gocios e até se fa?! passar por aborrecido contra i& que o en- volvem na historiaijjfde Princeza. Apesar de taes declarações, ou_ tros declarantas !. contestam, de modo formal, o sr.Jaguvin. O co- ronel JoyU-ilano-.v^-ándüo. .:por. exemplo, assevera "què o"sr. Jou- vin aceitou a proposta do sr. Ju- lio Prestes e delia se desincum, biu com prazer e presteza. Os mesmos factos foram con- firmados pelo representante da fabrica Matarazzo, que chegou até a affirmar que os pagamen- tos eram feitos pelo próprio sr. Armênio Jouvin. Eji acerescentou que os embarques dos cartuchos e munições foram feitos clandes- finamente, na estação de Norte, sem o conhecimento da 2a região militar. Por sua vez, o sr. Matarazzo confirmou a acquisição do mate, rial bellico alludido e acerescen- tou que, se recusou a attender a pedidos verbaes para o forneci- mento de armas e munições, fei- tos por intermédio do major Eu, clydes Machado, da força publi- ca do Estado. Deante das insis- tencias, um seu irmão procurou o sr. Bastos Cruz, que confirmou a ordem. No Rio, o sr. Matarazzo procurou se entender com o ge- neral Sezefredo Passos, que o autorizou a attender a quaesquer pedidos de material bellico feitos pelo governo de S. Paulo. No processo, está provado com farta documentação que todo o flll "~ & ' .*?! ' u Pereira, o famoso alliado do sr. Júlio Prestes % material de guerra adquirido pelo sr. Júlio Prestes foi enviado ao sr. José Pereira, arrumado em malas, como se se tratasse de ma. terial typographico. E isso ficou plenamente confir- mado nos depoimentos de um sar- gento e de varias praças da For- ça Publica, que trabalharam na emballagem do material, citado, e que affirmaram que as muni- ções referidas eram destinadas aos cangaceiros de José Pereira. Deante de taes factos, que mais uma vez comprovam a mentalida- de inferior dos homens que do- minavam o paiz na Republica Ve- lha, a Procuradoria iíspeiral vae denunciar, por occasião da pri- meira reu-nião da Junta, os srs. Júlio Prestes, Heitor Penteado, Armênio Jouvim, Bastos Cruz, Matarazzo, major Euclydes Ma- chado,-Orlando Machado e outros, pedindo para os mesmos a perda dos direitos políticos. A Procuradoria solicitará ainda a remessa do processo, que é bas- tante volumoso, á justiça com- mura, para que os mesmos aceu- sados respondam pelo crime de sedição. UMA QUESTÃO DE PRIVILÉGIOS DO ESTADO.., O governo paga quando quer ou pode. Mas exige, mesmo daquelles a quem deve, que lne paguem a tempo e a hora ! Até o fim deste mez deve o çommercio pagar tres con- tribuições: o imposto sobre a renda, o imposto de indus- trios e profissões e a segunda prestação do imposto de li- cenças. Para attender a essa tríplice tributação, neste mo- mento de aperturas, em que os negócios estão, pode-se di- zer paralysados, terão as firmas commerciaes de nossa praça que fazer não pequeno numero de sacrifícios. Na Associação Commercial, o assumpto foi abordado, ante-hon- tem, segundo registrámos, pelo sr. Cornelio Marcondes da Luz, tendo o presidente, sr. Serafim Vallandro, promettido providenciar junto ao Governo Provisório. A propósito das contribuições, cabe, aqui, um reparo. Referimo-nos á situa- ção dos fornecedores do governo. Muitos delles têm contas atrazadas. São credores. E, pacientemente, esperam. Em- quanto isso, o Estado, quo lhes deve, so mostra implacável, impondo multa, promovendo acções executivas para cobrar os impostos que elles não puderam pagar, justamente pelo facto de terem as suas contas presas na engrenagem buro- cratica dos diversos departamentos da publica administra- ção. E' que com o Estado não ha encontro de contas. Elle desfruta o privilegio de não pagar, ou de pagar quando bem entende ou pôde, e de, ao mesmo tempo, cobrar o que lhe é devido, drasticamente, sem tomar em consideração a si- tuação em que elle próprio collocou os seus devedores. "raid" de confratern americana 0 genera Menezes nao reasso- mira o coiüniaicio da 7: O digno militar aceitou uma importante commis- são do governo Contrariamente ao que se tem noticiado e era espera- do por todos, o general Sote- ro de Menezes não reassu- mira as funcções do cargo de commandante da 7a Região Militar, com sede em Reci- fe. Hontem, após a conferen- cia que o illüstre militar rea- lizou com o chefe do gover- no, s. s. teve opportunidade de declarar a um nosso com- panheiro de redacção, á sai- da do Cattete, que não vol- taria para Pernambuco, ten- do aceitado a commissao que o sr. Getulio Vargas aca- bara de lhe offerecei. Pro- curamos saber qual ,-i3i-ia es- sa commissao, mas o general Sotero de Menezes nada nos quiz dizer, sobre a missão do Governo Provisório, que ia desempenhar. Desculpando-se, gentilihèri- te, acerescentou que ainda era cedo para dar conheci- mento ao publico do oonvite que vinha de aceitar. Affonso XIII ainda con- fia na restauração da mònárctiiá espanhola BUDAPEST, 10 (HAVAS) ~ Entrevistado por occasião de sua recente estadia nesta capita'., Af- Partirá, hoje, do Campo dos Affonsos" o avião "Duque de Caxias" Na manha de hoje, confundin-! gilo do o rythmo das suas azas com ajnamá Affonso XIII fonso XIII declarou que todo o seu programma se rüsumia, actu- almente, numa palavra: "Espe- rar". O ex-soberano acerescentou que a volta da monarchia á Hespa- nha era uma questão de tem- po. As tentativas prematuras de restauração jamais haviam dado bons resultados nem para o paiz, nem para o rei. Deixara a Hespanha para bem de seu povo c- regressaria quan do pudesse, effectivamente, ser- vil-o. Affonso Xlll terminou accen- tuando :tue uni monarcha depôs- to levei ia voltar no seu paiz portador de qua"quer coisa que tornass3 esne retorno auspicioso e agradarei. Caso cou-.rctvio, o iubilo e a embriag.*fcz da restauração se- riam logo sumidos cio mais negro desencarno. Tal devia ser, aa sua opinião, o pensamento de todos os monar- chutai. belleza maravilhosa das nossas alvoradas de luz, o "Duque de Ca- xias", avião da nossa gloriosa Es- cola de Aviação Militar, levanta- vôo, no Campo dos Affonsos, para levar aos paizes amigos do continente, o abraço fraternal da raça e o beijo carinhoso do espi- rito brasileiro. '""Não'"será' necessário dizer da si- gnificação desse cruzeiro de fra- ternidade americana, pois, mais uma vez, vamos demonstrar aos povos, aos quaes estamos unidos pelos laços mais fortes e mais indissolúveis de grande amizade, a vibração espiritual dos nossos elevados sentimentos de concor- dia e de paz. A PARTIDA Como dissemos acima, o "Du- que de Caxias" elevar-se-á, pela manhã, no Campos dos Affonsos, estando a partida marcada para ás 7 horas. Estarão presentes, o general Leite de Castro, ministro da Guer- ra, o representante do chefe do Governo Provisório; o comman- dante da Escola Militar de Avia- ção, o ministro do México e va- rias outras autoridades. O "Duque de Caxias" é o Amiot LoiTáine 122 Bp3, equipado com um motor de 650 H. P. A sua velocidade é de 150 kilo- metrôs e possue um raio de acção de 13 horas de vôo. Pesando 4.300 kilos, o "Duque de Caxias" possue accommodações para tres tripulantes. Embora disponha de uma força de 650 H. P., o "Duque de Ca- xias" não será, no emtanto, im- pulsionado com essa velocida- de. O apparelho terá a velocidade de cruzeiro, numa media, de 100 kilometros por hora. OS PILOTOS E A CONFIANÇA QUE ELLES INSPIRAM A responsabilidade do-cruzeiro do "Duque de Caxias" foi confia- da ao capitão Archimcdes Cor- deiro e tenentes Godofredo Vital e Francisco Assis Correia de Mello. São tres nomes de conceito fir- mado na aviação brasielira e, por isso mesmo, capazes de assegu- rar-nos êxito felix á arrojada ten- tativa que, Deus ha de permittir, não soffrerá o minimo contra- tempo. AS ETAPAS DO CRUZEIRO São as seguintes as etapns que serão observadas pelos illustres "raidmen" do "Duque de Ca- xias", num percurso de 25.000 ki- lometros: Rio Porto Alegre Assum- pção Montevidéo Buenos Ai- res Santiago Antofogasta La Paz Arica Lima Tri- Quito Bogotá ¦— Pa- - Managua Guatema- Ia México S, Salvador Tila São José -— Colon Má- racaibo Caraça Bolivar Panamaribo Belém Ceará «— Natal Bahia Victoria Rio. Os aviadores, que pretendem pousar nas capitães do Paraguay. Uruguay, Argentina, Chile, Peru', Bolivia,.. Equador; rVônezuelav^Pá-' namá; Nicarágua, Honduras e Me-* xico, julgam gastas entre ida e volta, 48 dias. O SALVO CONDUCTO DIPLO- MATICO Os aviadores brasileiros levam comsigo, fornecido pelo ministro Afranlo de Mello Franco, da pas- ta das Relações Exterioies, o se- guinte salvo-conducto: "O Governo dos Estados Unidos do Brasil, tendo deliberado enviar em visita de cordialidade interna- cional ás Republicas Irmãs da America Latina, avião militar "Duque de Caxias", tripulado pe- los officiaes aviadores militares, capitão Archimedes Cordeiro e pri- meiros tenentes, Godofredo Vi- tal e Francisco Assis Correia de Mello, o abaixo ássignado, rni- nitro de Estado das Relações Ex- teriores do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil, pede ás autoridades civis e milit«.res, a quem este salvo-conducto ror pre- sente, que prestem o auxilio e as facilidades de que venham a ca- recer os portadores deste salvo- condueto no desempeniio de sua missão de confraternidaíe. Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1931. (a.) A. de Mello Franco". Nesse documento vêm-se os rc- tratos dos tres aviadores PORTADORES DE MENSAGENS Os bravos pilotos do "Duque de Caxias", são portadores de varias mensagens do nosso governo aos governos dos paizes que vão visi- tar. Além dessas, levam tambem as da Associação Brasileira de Im- prensa ás suas irmãs de todas as capitães da America Latina. VARIAS NOTAS ²A Directoria de Meteorolo- gia, prestará toda a sua collabo- ração acs nossos aviadores. ²Egualmente prestarão auxi- lios o Telegraphò Nacional e os companhias Aeropestale, Condor e Panair. OS AVIADORES ESTIVERAM NO CATTETE Os aviadores brasileiros do Ex- ercito, que vão fazer o raid de confraternização americana, fo- ram, hontem, recebidos pelo che- fe do Governo Provisório, a quem apresentaram despedidas. Apresentou os bravos pilotos a s._ ex. o general Leite de Castro ministro da Guerra. FISULHIS nin„° mü^K> Grandi, da Itália, pronun- SmamSa "^^ "a fabricação de Quando a grandeza se expande Occupa muito terreno. Se o discurso era do Grandi Aao podia ser pequeno,.. (Dos jornaes) il FRA DIAVOLO, ¦''M :¦¦¦ Cp i ¦ .dl (¦f I W '¦¦54 ' ;:',!;f' cHÍí ¦a ¦sf I ¦ i ¦ '?'.m 1 ¦ ;? i-Jf ¦¦"•-$! •¦.,:*v$

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    União revolucionariaBem examinada a situação

    financeira e econômica dopaiz, devemos convir que ocambio, expoente do nossocredito, está sendo influen-ciado quasi exclusivamentepelas incertezas e difficulda-cies do momento politico.

    Effectivamente raro é odia em que um dos mem-bros ou supportes do gover-no não cria um caso pessoal,

    gas poderia dormir tran-quillo. Qualquer surpresa deviolência seria uma aventuraincapaz de pôr em risco o re-gime revolucionário.

    Nenhum homem sinceroque collaborou no movimen-to de outubro poderá pôrsuas paixões ou seus interes-ses acima da segurança da

    bra da Revoluçãoobra da Kevolução. Nestemomento, fluminenses, mi-quasi sempre irritante im-,neiros. paulistas, cancellaria-prudente e infundado. A mor mo8 as nossag divergênciasd arte dessas; quest.unculas domesticas, imporíamos si-morre nos bastidores dos mi- lencio ás nosaas decepções,mstenos, e se nao chegam a calaríamos as nossas reivin-alarmar, quotidianamente, o dicações mais justificadas•spirilo publico, logram,

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    Anno IV — Numero 985

    üirecttfr : J. E. DE MACEDO SOAr& &

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    Rio de Janeiro, Sexta-feira, 11 de Setembr y:. jòl li Praça Tiradentes n.° 77

    comtudo, distrair e perder otempo de quem governa.

    O sr. Getulio Vargas ap-;:-lica a todos os casos inva-r-iavel therapeutica: deixacorrer o marfim. Se esse tra-lamento tópico dá, algumasvezes, resultado, noutras muiias apodrece a ferida, enve-nena a chaga, multiplicandoincontáveis complicações no¦ eu periciilante governo. Nãosabemos de que geito o hon-rado chefe do Estado adqui-rirá a convicção da necessi-dade de variar de remédios,conforme a moléstia.

    O actual momento, porexemplo, está pedindo, porboca, um pouco de decisão eonergia. O sr. Getulio Vargasdevia aproveitar a primeira"encrenca",

    para desembar-car os "encrenqueiros". Essamaneira forte serviria de es-cármerito aos seus demaiscollaboradores, que, dahi emdeante, reflecliriam duas ve-zes antes de abrirem a"crise".

    •'(• * *Se o sr. Getulio Vargas

    desse, definitivamente, certasd inições á sua politica, nãolia nenhuma duvida que for-taleceria, consideravelmente,o Governo Provisório e, porahi, provavelmente, influiriamais no cambio do que asvarias panacéas financeirasque, ultimamente, lhe foramap pi içadas.

    Postas momentaneamentecie parte as questões politi-cas, perdem-se os anneis, masficam os dedos. Apoiado de-cidiclamente no Rio Grandedo Sul, apoiado egualmenteno Rio de Janeiro, forneci-dos ao sr. general MennaBarreto os elementos neces-saisos para manter a ordemnesse Estado, apoiado nosgovernos de S. Paulo e de;Vlina3 — o sr. Getulio Var-

    e amigo do

    para fortalecermos, moral ematerialmente, o governo dosr. Getulio Vargas.

    Se é que existem, resol-vam-se francamente, com de-cisão e presteza, os casos po-liticos, para que possam coincidir, exactamente, sem re-convenções e rancores, ossentimentos e interesses dosfluminenses, mineiros e pau-listas, com os sul-riogranden-ses em volta do GovernoProvisório. A Revolução precisa dessa hora de commu-nhão com os seus principaesautores, para desannuviar,definitivamente, os seus destinos. As divergências e in-compatibilidades crescentes,entre revolucionários, constituem a formula de destrui-ção de um regime sonhado,entre tantos desenganos esoffrimentos. Não é possivelque já não fale ao coraçãodos homens de 22, 24, 26 e1930, a palavra generosa depatriotismo, que, nesses an-nos de luta, lhes timbrou oslábios.

    Cabe ao sr. Getulio Var-gas cerrar, publicamente, oslaços de união dos governosrevolucionários dos quatroEstados, que mais directa-mente podem assumir o encargo da manutenção da or-dem moral e material na Republica — para que se tornevisível a invulnerabilidade doGoverno Provisório, e se fun-de o baluarte de confiança,no paiz, expresso na taxa decambio.

    Não temos o direito denos 'Iludirmos na situação po-litica que atravessamos; pre-cisamos arregimentar forçasmoraes e materiaes, com afirme decisão de agir. A horaé de união dos revoluciona-rios em torno do governo daRevolução.

    J. E. DE MACEDO SOARES

    ÊSTÃTüÊSTÂÕlÕCHAGO...

    f! . * I FI B

    Depois ae uma curta mas pro-jeitosa estadia entre nós, regres-sou a Montevidéo, a bordo do-General San Martin", o illüstrepublicista uruguayo Dr, CarlosMàrtinèz Vigil,

    Jornalista militante, foi o Dr.Martinez Vigil por muito temporedactor do conhecido periódicode cultura "Revista Nacional deLiteratura e Ciências Sociales",por elle fundada juntamente com

    '~—~ »-—r—1 r—| rn--¦¦ mum i in i i iiiiiiim —I i '1'ili

    - •¦•'^-cr.-:--i_T*:--i--:----^'*Ti^r^^

    Ur. Carlos Martinez Vigil•José Henrique Rodo. Victor PerezPetit e Daniel Martinez Vigil,cuja existência, de 1895 a 1897,constituiu um verdadeiro aconte-cimento literário; fundou, aindae dirigiu superiormente, "El Or-ciem", cm 1898 e foi director eredactor-chefe durante cerca de13 annos da "Tribuna Popular"cia capital uruguaya.

    Collaborador de innumeros jor-naes e revistas, o dr. Martinez Vi-i tem oecupado vários cargos

    públicos de destaque, entre osquaes o de lente cathedratico deGrammatica de Castelhana, dauniversidade do Uruguay, segun

    Novo choque entre pa-tralhas bolivianas e pa-

    raguayas !WASHINGTON, 10 (HAVAS)

    — O Departamento de Estado ln-forma que considera como inci-dente sem maior importância, ochoque, hontem verificado, entrepatrulhas bolivianas e pa raguayas,no território do Chaco.

    As informações acerescentamqüe a oceurrencia não será demolde a constituir obstáculo aproposta das potências neutras deconclusão de um pacto de não ag-gressão entre os dois Estados sul-americanos,

    official ria Bibliothcca Nacio- ípermanência nesta capital.

    Vae declinando a resis-tencia do genial inventor

    PARIS, 10 (HAVAS) — O "NewYork Herald", edição parisiense,annuncia, em telegramma de No-va York, que Thomas Edison teve,ultimamente, séria recaída.

    A impressão dos médicos assis-tentes e dos Íntimos do grandeinventor era a de que a resisten-cia do enfermo declinava aospoucos.>omÊ+amm*}mm*immfMmmt>mmu4mpitmm>ammu-*mnmmi

    nal e membro da Direcção Geralda Instrucção ublica.

    Escriptor, tem publicado o dr.Martinez Vgiil, entre outros, osseguintes trabalhos : "Ligeras ria-ciones de acentuacion ortographi-ca", "De mi cartera", "Sobre eilenguaze", "El Problema Nacio-nal" premiado em concurso); "Lainterpretacion y alcance dei arti-go 329 dei Código Penal" "De IaAvenida a Los Pocitos". "Proce-dimiento Penal Militar" e "Portierras amigas", tendo presidido,em 1907, o Primeiro CongressoPeriodistico realizado em Monte-vidéo.

    Regressando ao seu paiz, pre-tende o dr. Martinez Vigil, umavez ali chegado, escrever um livroexclusivamente sobre g Brasil,com observações as mais justas so-bre o nosso momento politico eaocial, colhidas durante a sua

    Está provado que o sr. Júlio Preste^ auxiliou o seu comparsa José Pereiracom farto material de guerrÇpago pelo Thesouro paulista L.

    "i.„f j

    O EX-DELPHIM E SEUS AUXILI JltES VÃO SER DENUNCIADOS PE-LA PROCURABj&RIA ESPECIAL

    170.000 cartuchos; fornecidos pelaFabrica Mataragszo pela quantiade 90 contos.Essa importância, já se vê, foi

    paga pelos cofres;, paulistas.Os depoimentos.: prestados pe-rante a CommíaSsSò de Syndican-

    cia, de S. Paulòftesclarecem per-feitamente a questão. O sr. Bas-tos Cruz. secretario da Justiça,ao ser ouvido, declarou ter rece-bido ordem do •$& Júlio Prestespara apresentar "4: Fabrica Mata-razzo o sr. Américo Jouvin, paraque este adquirisse munições des-tinadas á orgamiSãção de bata-lhões patrioticoslfho Rio de Ja-neiro, em vistamos boatos quesurgiram de umpèvante militar.O declarante agfesentou o sr.Jouvin ao majoi^EÍiclydes Macha-do que acompàrifiòu o mesmo áfabrica. A muniç$p era paga noacto da compra cgm dinheiro quelhe era fornecidolpelo thesourei-ro da Secretaria|flp Justiça, porordem expressa Wüo sr. Júlio

    Júlio Prestes, o famoso alliadode Zé Pereira

    A reorganização do tribunal re-volucionario, esperada a cada mo-mento, vae permittir que a Pro-curadoria Especial, depois de umafolga de mais de dois mezes,apresente ao novo órgão de jus-tiça um sem numero de processosde certa importância, com os quaesserão postos em triste destaque ai--guns dos mais vergonhosos actosdo governo decaído.

    Ainda agora, o sr. ThemistoclesCavalcanti vem de concluir o es-tudo de um dos processos ligadosao crime de Princeza e no qual seencontram directamente envolvi-dos os srs. Júlio Prestes, HeitorPenteado e outros.

    Neste processo, a ser submetti-do á Junta de Sancções na sua pri-meira sessão, ha provas evidentesdo auxilio prestado pelo ex-pre-sidente de S. Paulo ao mashor-queiro José Pereira, que recebeucio candidato do sr. WashingtonLuis á presidência da Republica

    FASCISMQuem não estiver prom-pto a servir o Doce, semdiscutir, não é digno devestir a camisa preta...

    ROMA, 10 (HAVAS) - O se-cretarlo geral do Partido, depu-tado Giuriati, promulgou o se-guinte decalogo fascista:

    Io — Deus e Pátria acima dequalquer outra affeição ou outrodever; 2o — aquelle que não es-

    ¦MT1TTT1 Mil' IMÜFIIiHMII |«| |j| —lllll IM I Ul II > I i 'II.

    Rio e consi-gnada a uma pess$á indicada pe-lo sr. Jouvin. E.;%ccrescentou osr. Bastos Cruz quò na gestão dosr. Heitor Penteado recebeu asmesmas ordens. "M':

    Ouvido a seguífp o sr. Arme-nio Jouvin declarou que em umdia de 1930, no palácio presiden-ciai, o sr. Júlio PrCstes lhe pediupara embarcar mulpção de guer-ra para o Rio, má||'como mate-rial typographico, «pagando o de_clarante o transporte. O depoen-te recusou-se, masJ']à essa altura,chegou o dr. Bastos Cruz, quelembrou o nome do|'sr. Ary Fer-reira, afim de que â|èste fosse en_viada no Rio a dita" munição.

    O declarante contesta que te-nha tomado partejKàqüelles ne-gocios e até se fa?! passar poraborrecido contra i& que o en-volvem na historiaijjfde Princeza.

    Apesar de taes declarações, ou_tros declarantas !. contestam, demodo formal, o sr.Jaguvin. O co-ronel JoyU-ilano-.v^-ándüo. .:por.exemplo, assevera

    "què o"sr. Jou-vin aceitou a proposta do sr. Ju-lio Prestes e delia se desincum,biu com prazer e presteza.

    Os mesmos factos foram con-firmados pelo representante dafabrica Matarazzo, que chegouaté a affirmar que os pagamen-tos eram feitos pelo próprio sr.Armênio Jouvin. Eji acerescentouque os embarques dos cartuchose munições foram feitos clandes-finamente, na estação de Norte,sem o conhecimento da 2a regiãomilitar.

    Por sua vez, o sr. Matarazzoconfirmou a acquisição do mate,rial bellico alludido e acerescen-tou que, se recusou a attender apedidos verbaes para o forneci-mento de armas e munições, fei-tos por intermédio do major Eu,clydes Machado, da força publi-ca do Estado. Deante das insis-tencias, um seu irmão procurou osr. Bastos Cruz, que confirmou aordem. No Rio, o sr. Matarazzoprocurou se entender com o ge-neral Sezefredo Passos, que oautorizou a attender a quaesquerpedidos de material bellico feitospelo governo de S. Paulo.

    No processo, está provado comfarta documentação que todo o

    flll "~ & ' .*?! '

    uZé Pereira, o famoso alliadodo sr. Júlio Prestes

    %material de guerra adquirido pelosr. Júlio Prestes foi enviado aosr. José Pereira, arrumado emmalas, como se se tratasse de ma.

    terial typographico.E isso ficou plenamente confir-

    mado nos depoimentos de um sar-gento e de varias praças da For-ça Publica, que trabalharam naemballagem do material, citado,e que affirmaram que as muni-ções referidas eram destinadas aoscangaceiros de José Pereira.

    Deante de taes factos, que maisuma vez comprovam a mentalida-de inferior dos homens que do-minavam o paiz na Republica Ve-lha, a Procuradoria iíspeiral vaedenunciar, por occasião da pri-meira reu-nião da Junta, os srs.Júlio Prestes, Heitor Penteado,Armênio Jouvim, Bastos Cruz,Matarazzo, major Euclydes Ma-chado,-Orlando Machado e outros,pedindo para os mesmos a perdados direitos políticos.

    A Procuradoria solicitará aindaa remessa do processo, que é bas-tante volumoso, á justiça com-mura, para que os mesmos aceu-sados respondam pelo crime desedição.

    UMA QUESTÃO DE

    PRIVILÉGIOS DO ESTADO..,O governo paga quando quer ou pode. Masexige, mesmo daquelles a quem deve, que lne

    paguem a tempo e a hora !Até o fim deste mez deve o çommercio pagar tres con-

    tribuições: o imposto sobre a renda, o imposto de indus-trios e profissões e a segunda prestação do imposto de li-cenças. Para attender a essa tríplice tributação, neste mo-mento de aperturas, em que os negócios estão, pode-se di-zer paralysados, terão as firmas commerciaes de nossapraça que fazer não pequeno numero de sacrifícios. NaAssociação Commercial, o assumpto foi abordado, ante-hon-tem, segundo registrámos, pelo sr. Cornelio Marcondes daLuz, tendo o presidente, sr. Serafim Vallandro, promettidoprovidenciar junto ao Governo Provisório. A propósito dascontribuições, cabe, aqui, um reparo. Referimo-nos á situa-ção dos fornecedores do governo. Muitos delles têm contasatrazadas. São credores. E, pacientemente, esperam. Em-quanto isso, o Estado, quo lhes deve, so mostra implacável,impondo multa, promovendo acções executivas para cobraros impostos que elles não puderam pagar, justamente pelofacto de terem as suas contas presas na engrenagem buro-cratica dos diversos departamentos da publica administra-ção. E' que com o Estado não ha encontro de contas. Elledesfruta o privilegio de não pagar, ou de pagar quando bementende ou pôde, e de, ao mesmo tempo, cobrar o que lheé devido, drasticamente, sem tomar em consideração a si-tuação em que elle próprio collocou os seus devedores.

    "raid" de confraternamericana

    0 generaMenezes nao reasso-mira o coiüniaicio da

    7:O digno militar aceitouuma importante commis-

    são do governo

    Contrariamente ao que setem noticiado e era espera-do por todos, o general Sote-ro de Menezes não reassu-mira as funcções do cargo decommandante da 7a RegiãoMilitar, com sede em Reci-fe.

    Hontem, após a conferen-cia que o illüstre militar rea-lizou com o chefe do gover-no, s. s. teve opportunidadede declarar a um nosso com-panheiro de redacção, á sai-da do Cattete, que não vol-taria para Pernambuco, ten-do aceitado a commissaoque o sr. Getulio Vargas aca-bara de lhe offerecei. Pro-curamos saber qual ,-i3i-ia es-sa commissao, mas o generalSotero de Menezes nada nosquiz dizer, sobre a missão doGoverno Provisório, que iadesempenhar.

    Desculpando-se, gentilihèri-te, acerescentou que aindaera cedo para dar conheci-mento ao publico do oonviteque vinha de aceitar.

    Affonso XIII ainda con-fia na restauração damònárctiiá espanholaBUDAPEST, 10 (HAVAS) ~

    Entrevistado por occasião de suarecente estadia nesta capita'., Af-

    Partirá, hoje, do Campo dos Affonsos" oavião "Duque de Caxias"

    Na manha de hoje, confundin-! gilodo o rythmo das suas azas com ajnamá

    Affonso XIII

    fonso XIII declarou que todo oseu programma se rüsumia, actu-almente, numa palavra: "Espe-rar".

    O ex-soberano acerescentou quea volta da monarchia á Hespa-nha era uma questão de tem-po.

    As tentativas prematuras derestauração jamais haviam dadobons resultados nem para o paiz,nem para o rei.

    Deixara a Hespanha para bemde seu povo c- só regressaria quando pudesse, effectivamente, ser-vil-o.

    Affonso Xlll terminou accen-tuando :tue uni monarcha depôs-to só levei ia voltar no seu paizportador de qua"quer coisa quetornass3 esne retorno auspiciosoe agradarei.

    Caso cou-.rctvio, o iubilo e aembriag.*fcz da restauração se-riam logo sumidos cio mais negrodesencarno.

    Tal devia ser, aa sua opinião,o pensamento de todos os monar-chutai.

    belleza maravilhosa das nossasalvoradas de luz, o "Duque de Ca-xias", avião da nossa gloriosa Es-cola de Aviação Militar, levanta-rá vôo, no Campo dos Affonsos,para levar aos paizes amigos docontinente, o abraço fraternal daraça e o beijo carinhoso do espi-rito brasileiro.'""Não'"será'

    necessário dizer da si-gnificação desse cruzeiro de fra-ternidade americana, pois, maisuma vez, vamos demonstrar aospovos, aos quaes estamos unidospelos laços mais fortes e maisindissolúveis de grande amizade,a vibração espiritual dos nossoselevados sentimentos de concor-dia e de paz.

    A PARTIDAComo dissemos acima, o "Du-

    que de Caxias" elevar-se-á, pelamanhã, no Campos dos Affonsos,estando a partida marcada paraás 7 horas.

    Estarão presentes, o generalLeite de Castro, ministro da Guer-ra, o representante do chefe doGoverno Provisório; o comman-dante da Escola Militar de Avia-ção, o ministro do México e va-rias outras autoridades.

    O "Duque de Caxias" é o AmiotLoiTáine 122 Bp3, equipado comum motor de 650 H. P.

    A sua velocidade é de 150 kilo-metrôs e possue um raio de acçãode 13 horas de vôo.

    Pesando 4.300 kilos, o "Duquede Caxias" possue accommodaçõespara tres tripulantes.

    Embora disponha de uma forçade 650 H. P., o "Duque de Ca-xias" não será, no emtanto, im-pulsionado com essa velocida-de.

    O apparelho terá a velocidadede cruzeiro, numa media, de 100kilometros por hora.OS PILOTOS E A CONFIANÇA

    QUE ELLES INSPIRAMA responsabilidade do-cruzeiro

    do "Duque de Caxias" foi confia-da ao capitão Archimcdes Cor-deiro e tenentes Godofredo Vitale Francisco Assis Correia de Mello.São tres nomes de conceito fir-mado na aviação brasielira e, porisso mesmo, capazes de assegu-rar-nos êxito felix á arrojada ten-tativa que, Deus ha de permittir,não soffrerá o minimo contra-tempo.AS ETAPAS DO CRUZEIROSão as seguintes as etapns queserão observadas pelos illustres"raidmen" do "Duque de Ca-xias", num percurso de 25.000 ki-lometros:Rio — Porto Alegre — Assum-

    pção — Montevidéo — Buenos Ai-res — Santiago — Antofogasta —La Paz — Arica — Lima — Tri-

    Quito — Bogotá ¦— Pa-- Managua — Guatema-Ia — México — S, Salvador —Tila — São José -— Colon — Má-racaibo — Caraça — Bolivar —Panamaribo — Belém — Ceará «—Natal — Bahia — Victoria — Rio.

    Os aviadores, que pretendempousar nas capitães do Paraguay.Uruguay, Argentina, Chile, Peru',Bolivia,.. Equador; rVônezuelav^Pá-'namá; Nicarágua, Honduras e Me-*xico, julgam gastas entre ida evolta, 48 dias.O SALVO CONDUCTO DIPLO-

    MATICOOs aviadores brasileiros levam

    comsigo, fornecido pelo ministroAfranlo de Mello Franco, da pas-ta das Relações Exterioies, o se-guinte salvo-conducto:

    "O Governo dos Estados Unidosdo Brasil, tendo deliberado enviarem visita de cordialidade interna-cional ás Republicas Irmãs daAmerica Latina, avião militar"Duque de Caxias", tripulado pe-los officiaes aviadores militares,capitão Archimedes Cordeiro e pri-meiros tenentes, Godofredo Vi-tal e Francisco Assis Correia deMello, o abaixo ássignado, rni-nitro de Estado das Relações Ex-teriores do Governo Provisório dosEstados Unidos do Brasil, pede ásautoridades civis e milit«.res, aquem este salvo-conducto ror pre-sente, que prestem o auxilio e asfacilidades de que venham a ca-recer os portadores deste salvo-condueto no desempeniio de suamissão de confraternidaíe. — Riode Janeiro, 9 de setembro de 1931.— (a.) A. de Mello Franco".

    Nesse documento vêm-se os rc-tratos dos tres aviadoresPORTADORES DE MENSAGENS

    Os bravos pilotos do "Duque deCaxias", são portadores de variasmensagens do nosso governo aosgovernos dos paizes que vão visi-tar.

    Além dessas, levam tambem asda Associação Brasileira de Im-prensa ás suas irmãs de todas ascapitães da America Latina.

    VARIAS NOTASA Directoria de Meteorolo-

    gia, prestará toda a sua collabo-ração acs nossos aviadores.Egualmente prestarão auxi-lios o Telegraphò Nacional e oscompanhias Aeropestale, Condore Panair.

    OS AVIADORES ESTIVERAMNO CATTETE

    Os aviadores brasileiros do Ex-ercito, que vão fazer o raid deconfraternização americana, fo-ram, hontem, recebidos pelo che-fe do Governo Provisório, a quemapresentaram despedidas.Apresentou os bravos pilotos as._ ex. o general Leite de Castroministro da Guerra.

    FISULHISnin„° mü^K> Grandi, da Itália, pronun-

    SmamSa "^^ "a fabricação de

    Quando a grandeza se expandeOccupa muito terreno.Se o discurso era do GrandiAao podia ser pequeno,..

    (Dos jornaes)

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    2 SERVIÇOS TELEÜRAPHICOS Diário Carioca — Sexta-feira, 11 cie Setembro de 1931 CORRESPONDÊNCIAS

    ESPECIAES

    DIARiÜ CARIOCA

    Uiicutor-ThcsoureiroB. MAIM1NS GUIMARÃES

    Chefe da redacçaoVICIOU U U O O ARANHA

    iJi^PÊülENTÍT"

    Endereço teiegmphtçojCARIOCA.

    DIABIO

    | ülieeçào: 3-3018.ielèphones: J

    '^R^lS^^iWi

    2-Õü-l.'

    1023I Kcilaeçao:

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    petlnlnga. 52. 3" andar,sen tante:

    AGENCIAS.

    _ KepreAr/ovaldo Barbosa.

    VIAJANTES B CO-BBADORES:

    São agencias autorizados: Empre-sa do Publicidade a Bcieottca, WUl.Forelns Advertlslng. Empresa Ame-rleana Publicidade Tote Ltda., Em.

    prtsaCommlesarla Ltda.. Pel PPeNgLima o Empresa Commereial BrasilLtda.

    São cobradores autorizadas °3jws.Lourenço Amaral o J. -, do Cai-valho.

    CORRESPONDÊNCIA!Toda a correspondência cora va-

    loreu ou sobre assumptos que en-tendam com assignaturas remessasdo jornal, publicidade retrlbu da eoutros de interesse da administra-rão deve ser dirigida ao gerente ao"DIÁRIO CARIOCA".

    São nossos viajantes e Inspe-ctores: 03 srs. G. L. BrunoAlclndo Pereira da Crua. Romuai-do Perrota Kosemberg Gonçalvesda Silva o'sebastião Juiio Verne.

    no caso,

    Avisamus aos nossos annun-ciantes que uão recebemos pu-blicidatle por intermédio daAgencia J. Walter Tüompfmpor considerarmos prejudicialaos interesses nossos e de nossosclientes.

    A partir de Io de Julho fica-ram sem valor os talões de as--ienaturas de cor AMABBM.»serio C. Só terão valor os talõesdo cói ROSA serie D.

    ÍOpiCõSÉ"!*"A SNOBISMO NA RELIGIÃOU Póde-se dizer que todo o povoparaense agora se agita, no empe-nho de conseguir o retorno dotradieloriallssimo Cyrio, imponen-te procissão por que se encerramãs famosas festas de Nossa Senho-ra de Nazareth. ao ritual de todasas épocas, somente ha cinco ouseis annos proscrmto pele.entãoarcebispo daquelle Estado, D. JoãoIrineu Joffily.

    Foi extraordinário o desconten-tamento que essa medida desper-tou no seio de quasi todas asclasses de Belém. E ter-se-ia talestado d'alma collectlvo concieti-aadó em serias perturbações daordem, por oceasião do majestosocortejo, si as autoridades eccles> as-ficas não houvessem obtido todo oanoto das civis - facto esse que,•'Hás andou perto de imnopulari_zar o senhor Dlòrryslo Bentes. go-vernárlor, a esse tempo, da refe-rirti clrcúmsõrlpoâò.

    Em ciue consistiu, & rieor. anvbvláèriW* adontada por D. In-iieü Joffilv? Na suopressao deuvaticás que realmente davam apsrlmoriía enracter um tanto oro-fanO nor ntW-orescas em demasia.n a^im crwvnm os observado-r«q dè sér>slbil.ldàdé mais fina, osr.rnvVríri'tes. oue. em va-

    1os ^^og da Eurnna. notada-vfjoriti * Kesoanha. a Itália, a mo-ir-ia TVnnf-a.. conservam até hoieWum»* féstós cathoticas. semr,„e ns imnii?«=m os representan-te«'dfi S^ntí Sé.

    Cnn-mreendein estes. '"•r"11 certe-iia aiié. uma ve-/ estvltaadas. .COrmo as «o^f-via de vêr o snobis-rio — na«rf.i1o rldlwlo anontarir.?em tnrla. wrtB — ¦ taes snlennWn.-c;p« owHwlaro a. s»a maior secin-rr-.Sn n«va as mf>s«as; o que re-çíimrJWHà pth dtimvn-> r>flrn a pro-pagação e incremento da fé.

    Entro o chefn do Governo Pro-visorio e Sua Ma1e5tP.de o Bei dosBelgas, foram trocados os seguiu-tea teleisrarrimas pôr oççaslBo oa-na-ta. nprional de 7 de setembro: POVocca?;lfí,o da lèflte da. indenendericlnrecebei vivas íelíolta^ões e protes-to-, de tiel amizade da Bélgica, (a)Albert." „.,, .„"Particularmente seuslbulzacip,p."Taclero vivamente a Vossa Ma-.estade as íellcitarales que me en-viou por occásiSo do anniversario daIndependência e rogo crer nos vo-tos multo sinceros que íaço nelafelicidade pessoal de Vossa Mijes-tade e pela prosperidade do Kelnoda Bélgica, (a) Getulio Vargas, che-fe do Governo Provforio da Be-publica dos listados Unidos do Bra-sil.

    Estiveram horitèm no Itamaraty6 foram recebidos pelo dr. Afraniode Mello Franco, ministro das Bela-ções Exteriores, am audiências pre-vlamonto marcadas, os srs.: Cav.Vlttorio Cerrutl. embaixador - daItália dr. Eulgeiiclò R. Moreno,ministro do Paraguay e TeodorasDàukantás, encarregado de negóciosda Llthuanla.

    O dr. Ãfranlo de Mello 'Franco,

    mlnl';tro das Relações Exteriores,fez-se representar, 110 embarque dodr. Juan Carlos Mendoza. delegadooíflclal do turismo ürÜgUayd, pelodr'. J. B. de Macedo Soares, intro-duetor diplomático.

    Esteve, hontem, no palácio Ita-maraty, onde foi recebido pelo dr.Afranio do Mello Franco, ministrodas Kelações Exteriores, o sr. GeoríeDumas, presidente do Instituto deAlta Cultura Franco-Brasllciro.

    (Ccrrcspouuencía especial para o "Diário Carioca")

    A policia da capital con

    Gmv-riíA A DESTRUIÇÃO DOt*nr'flr>faím m tel.o.nSòs rios ss-

    prnrin.'. d« "'"ia fir.ónnTn.-Ca, sobr>iio. fniovr.n estS rn-es^"fMTiei'',''p .pd°st.ino de w*"- industria c^fp-plrn fwc a. flo.c*r.iínS,o dfi çevt"r,rirJ.'0 fln fnrrni/tav°l nttnk pvictí.n-le, é um nr»

  • gfe!^E31K5ES»P__^^

    IN KUKM Ai 11 \'-: Dl.) TODA PARTE Diário Carioca — Sexta-feira, 11 de Setembro de 1931o DIA VIDA CARIOCA 3DA IMPRENSA.V.i "

    Revestiram-se de brilhantismo, as commemorasões de faoníen

    Recital de decla-mação

    A tarde de arte, de hoje,no Salão Nicolas

    Realiza-se-hoje, ás 17 horas, noSalão Nicolas, o recital de decla-inação da senhorinha Luiza Bar-reto Leite, nome justamente aea-tado e admirado nas rodas lite-raricts e sociaes de Porto Alegre.

    A acclamada "diseuse" gaúchaescolheu para o seu programmaos nomes tíe Bilac, Alcides Maia,Alberto de Oliveira, Olegario Ma-rianno, Adelmar Tavares, Gul-Iheraie e Felinto de Almeida, Cas-siano Ricardo, Joana de Ibarbou-rou. Rosalino Coelho Lisboa, AnnaAmélia e Theadomlro Tostes.

    Os exames nos estabele-cimentos secundários

    FORAM KXPEDIDAS ASINSTRUCÇÔES

    O ministro da Educação e SaudePublica, em aviso transmittldo aoDepartamento Nacional do Ensino,expediu hoje as iustrucções rclati-vas ao processo de exames a serobedecido, este anuo, nos cstabeel-cimentos de ensino secundário sub-mcttidos ao regimen de Inspecçãopreliminar.

    Por essas lnstrucções deverão osreferidos estabelecimentos realizar,na primeira quinzena de outubro,provas parclaes em todas as sériesdo curso secundário, cujo julga-inento será feito pelos próprios oro.fessores do estabelecimento do"en-sino.

    Em dezembro serão realizados osexames finaes e de promoção, queconstarão apenas de uma prova es-cripta, cujo julgamento será feitono Estado do Kio e Districto Fe-deral, no Departamento Nacional doEnsino, e nos demais Estados nossymnasios mantidos pelos governosestaduaes nas respectivas capitães.

    O julgamento das provas caberá acommissões do tres. membros, cons-tituldas por professores do magis-terio superior e secundário de Ins-titutos federaes ou estaduaes.

    As lnstrucções prescrevem aindaque os estabelecimentos de ensinosecundário não poderão cobrar taxasuperior a 3.500 por disciplina decada serie.

    Dois aspectos das solenniflades realizadas na Asso fiação de ImprensaO Dia da Imprensa íoi hontem¦..Lumeir.oiaclo com. as mais vivas

    cmonstrâções de júbilo e de sar.-' .ide. Saudade pelos confrades mor-tos que deixaram peia terra os tra-cos fulgurantes de seu grande edestacado amor pela causa publicao pelos Interesses collectlvos.No cila CGmmemorativo dos ho-

    mens do jornal foram esquecidasiejãàragões secundárias, para se lem-i-rarem todos de que todos são ior-rtalistas, Isto ê. soldados de um ideal(|Ua deve cóllòcar, num prisma màls-obre todos os interesses da pa-_t*la.iilENSÀGEM OA UNIÃO DOS EM-

    PREGADOS OO CÓMMÈItCIOi'o_ Intermédio da A. B. I.União dos Empregados do Conluiei¦ o enviou aos jornalistas! brasilei-Ws uma rifectiva mébsagem, ciuetermina com as seguintes: palavras:"Órgão dos empregados do com-'"¦¦.rolo da capitai da Republica eu-

    grandecldo diariamente pelos prin-ui .nes jornaes cariocas, a União dosEmpregados do Commerel.n,,^ r>0et. Janeiro registra » paisagem glb-ri _a do "Dia cia Imprensa", ser-vii.do._e do prestigioso intermédioda Associação Brasileira de Impren-".. para saudar cordialmente a todoso.i valentes lidaclon. dos jornaesm-aslleirós, salientando o íncoiifun-cliyel apreço que consagra a suapatriótica e humanitária profissão.'. icira v. ex. aceitai'. particular-liisnte, as Homenagens da nossamais elevada consideração e estimeut.) Eugênio ÍWòiittíiro ilè Barrospresidente."

    itONRANDO OS ANTIGOS VUESÍ-DENTES

    O sr. Herbert Meses, presidenteda A. B. I. enviou, num preito deHomenagem, telegrammas de con-

    ratúlaçõès a Iodos os ex-presiden-tiis vivos da prestigiosa assosslação.

    Bernardes, Barbosa Lima SobrinhoRaul Pederneiras, Paulo Filho,Dunshee de Abranchòs, João Mello,Darlo de Mendonça, Alfredo Neves.

    OUTRAS HOMENAGENS

    SSo elles os seguintes: Franciscoj pensamento, e incorporando-se ãsSouto, Melnsarlo do SouaS; Gabriel | Justas homenagens festejará o "D1-. da Imprensa" com o maior brilho eimponência. Aproveita o ensejo pararenovar a sua co-irmã os protestosde alto apreço e solidariedade (a)Tancrcclo Moraes, presidente.""O Club Sacarrolas, alllacio deJornaes locaes, commemora o Diada Imprensa com uma romaria aocemitério e sessão solenne.

    Solicitamos a honra do represen-taçuo na pessoa do sr. Júlio deAbreu, membro dessa Associaçftô

    presi-

    Antes de iniciar-se a sessão so-lènnò commemorativa, a directoriada Associação prestou homenagemao saudoso jornalista Gustavo deLacerda, fundador da velha agre-iniação jornalística e sobro quem | aqui. (a) Francisco Andreiateve palavra cie carinhosa admira- j dente."çâo.

    Em seguida foi Inaugurado na se-cretaria o retrato de Eduardo Whi -

    A teurst Filho, seu h.lleeido ex-pri-meiro secretario, de quem o presi-ciente fez o elogio justificando ahomenagem.

    "A Associação Brasileira clc tm-prensa da Bahia comnuinica queoíferecerá um almoço de congrássa-mento do "Dia da Imprensa" c con-gratulá-se com a A. B. I. pela

    | grande data (a) Carlos Spludola".j

    "Vão tantos dias passando... E sój num, perdura a crença da gente quevae penando: E' o Santo Dia da

    _ | Imprensa! (a) Antônio Pinheirotntro as grandes homenagens que j Machado Júnior."mo prestadas á Associação Brasi- i

    O ROT.-VRY CLUB¦ E A A. t!. 1.

    serão prescacias tt Associuç;leira de Imprensa uvulta a do Ro-tary Club, que por uma commissãocomposta dos srs. Juvenal Murti-nho Nobre, Carlos Silva Araújo eMario de Britto esteve hontem iiüA. B. I. para communicar que o ai-moço semanal do Rotary Club, queterá logar na próxima, sexta-feira,será em homenagem á imprensa,devendo o rataryaho Oscar da Cos-ta saudar o presidente da A. B. Ique responderá.

    TELl.URAI.IMAS RECEBIDOSPELA A, B. I.

    Entre outros, a, A. B. I. recebeuos seguintes telegrammas:"Fortaleza — Associação CearenseImprensa congratula-se pela passa-gem da, data em que todos quo sededicam aos árduos misteres da pu-blicidade confraternizam em um só

    Com uma das pernas es-magada sob as rodas de

    um bondeO menor Fernando Pessoa deMello, de 14 annos, residente á ruaPedro Alves n. 15G, hontem, tli-vertia-se em passar do bonde

    mixto n. 441, da linha "PraiaFormosa", para o reboque de nu-mero 1.158.

    Quando o vehiculo corria pelarua Pedro Alves, em dado momen-to, o menor perdendo o equilibriocaiu ao solo, ficando com a pernadireita esmagada sob as rodas dovehiculo.

    O infeliz menor foi soccorridono local, sendo em seguida hospi-talizado.

    O motorneiro João Gomes Pe-reira, regulamento n. 5.249, foidetido pela policia do 8° districto.

    Variações.e da ¦

    orno oa pressaprudência

    O Bio é a cidade dos ruidosinúteis e dos homens inutilmen.te apressados.

    — O meu bonde!O homem que estava numa rò-

    da, poucos minutos antes, con-versando calmamente, segue co.mo um bolido. Faz prodígio deacrobacia para pegar o vehiculoque passou. Ora, é da historiados bondes que a um bonde sue-cede sempre outro bonde — atémesmo quando se trata daquellesda vida...

    Por que, então, a pressa ?Questão de nevrose.Nas estradas, quem corre can-sa, quem anda alcança. Nas ruasde uma cidade, quem corre es-barra. E cansa, quando não mor-re logo de salda, de soffrer acci-dentes. Esta a verdade, que osfactos registram.

    A vida foi feita para ser-vivi.da e não para ser escamoteada.O senso panorâmico é o segredodos epicuristas. Attentam para oexemplo de José Alves Netto, ohomem que é, segundo já disse omais scintillante dos nossos chro-nistas, uma "paisagem huma-na". Forte, bem nutrido, nãocorre. Quando fuma, saboreia ocharuto, cuja ponta não molhade saliva. A todos agrada e en.canta. E' o rythmo que passa,dentro do tumulto urbano. Entre-tanto é um homem de negócios,um empreendedor. Sua indus-tria: o cinema. Que é o cinema ?O resumo nervoso de todas asemoções. A fita passa, veloz, re.gistrando, em minutos, factoscujo desenrolar consumiram, ásvezes, dezenas de annos. O lio-mem do cinema não tem. entre-tanto, necessidade de andar correndo. "José Alves Netto não to-ma bonde em movimento. Tem,por isso mesmo, equilibrada arede dos nervos. Possue a harmo-

    RICARDO MARIOTTl, escreveuYANTOK, illustrou

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    Diário Carioca — Sexta-feira, 11 de Setembro de 1931

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    Como complemento:LAUREL c HARDY

    cm "CABRA FARRISTA"(comedia synchronizada)

    JMEITUDE^tCabellosBrahcosA-s voltam

    ai> natural.LASPA desaparece e t«XALVICIE

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    THEATRO - ARTES Diário Carioca — Sexta-feira, 11 de Setembro de 1931 Ul NUMAS

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    tir*¦ d.v-^-iciâcicB QUEM LHE FAZ A 'fTOl-

    LETTE"Em carta ao sr. Júlio de Azu-

    rém, que è o encarregado de umadas secções permanentes do "Jor-nal do Brasil", a intitulada "in-teressés municipaes", diversosfunecionarios da Superintendeu-cio da Limpeza Publica protesta-,ram contra os qualificativos Jv.¦'supérflua e inejficiente", que es-sa repartição recebera do dr. AÍ-meida Gomes.

    Quem quer que conheça bem oserviço em questão, e tenha purao julgar isenção absoluta de ani-mo, subscreverá, sem o mir.imotemor, o protesto a cuja maigemestou rabiscando estus linhas.

    Com effeito, o departamento damunicipalidade, que dessarte fi-cou em foco, e* um dos menos me-recedores ãe criticas acerbas, co-mo essa que agora se lhe )kz.

    Penso mesmo que á quasi to-taliãade, senão á totalidade dosrestantes, sobreleva, podenâo-lhcsservir tíe lição e üe exemplo.

    Se alguns defeitos ainda con-serva, correm os mesmos piir con-ta de deficiências ãa respectivadotação orçamentaria. Haja vista,a titulo ãe exemplijicação, o ana-chronismo, o primitivismo ãe cer-tos dos carros empregados na col-lecta do lixo. Ao lado iíesjés, po-rém, vêem-se, aliás em maioria,vehiculos dos mais aperfeiçoadosr. modernos, que altesiam a orien-tação avançada dos chefes domencionado serviço, nestes ulti-mos tempos.

    A falta, precisamente, ãe uni-tormidade e ãe modernismo quese observa no material emprega-ão pela Superintendência, é a me-thor prova de quanto esta ie es-força por bem servir aos fins para que foi instituída.

    Não exageram os seus emprega-dos, signatários üa carta que mefornece ,hoje, thema, quando affirmam que a "toilette" diária doRio tem provocado elogios ãe illustres personalidades nacionaes eestrangeiras.

    Tambem me pronunciava euassim, não ha muito, sobre talmatéria, para mais vcementemen-te deplorar o progresso que a Pre-feitura está seguindo até hoje afimde se desembaraçar dos resíduoscollectados nas casas e nas ruas.

    Dessa vergonheira que é a Sa-püçaià, falei como quem não con-keguc compreender que o Disrti-cto Federal não disponha ãe for-nos para destruir toüo o lixo apa-nhaüo, ao passo que um sem nu-mero de outras ciãades brasilei-ras, muitas de categoria modesta,desfrutam, desâc muito, as van-tagens ãe installáções dessa or-dem.

    E fui, então, naturalmente, le-tíado a frisar o contraste que exis-te entre os optimos sysiemas aáo-piados aqui na varredura e la-vagem das ruas, na proprH apa-nha de todos os resíduos, e os pes-limos a que se recorre para

    "fa-¦r.er estes mudarem apenas de lo-gar, quando se devera cogitar dedestruil-os completamente, pelacremação, ou transformal-os emadubo, ãe accorão com as idéasmais evoluídas,

    FLUMINAL.

    jSEOOAO CINEMATOGRAPHICA0 instituto de belleza dePoily Moram, em "Gen-te de peso", é um assom-bro, e Marie Dressler é a

    gerente /

    Lucien LUtleticld, carteiro,flautista c marido de MarieDressler em "Gente de Peso"Um Instituto de Belleza. ao

    contrario do que deveria aconte_cer, quasi sempre é de proprieda-de de uma criatura a que, entreoutras coisas, falta belleza... As-sim é, tambem, em "Gente depeso" essa grande, essa super-comedia que a Matro.Goldwyn-Mayer estreará segunda-feira, noPalácio Theatro, tendo comocomplemento "Cabra farrista,!comedia synchronizada de Laurei e Hardy, "o magro e o gordoda Metro"... Mas esse Institutode Belleza é um assombro ! Quemontagem, qua bom gosto, queconforto ! Cintos electricos, me-sas para massagens, tanques pa.ra banhos de lama, cabines parabanhos turcos... um assombro !E. como gerente desse Instituto,ensinando algumas senhoras gor-dissirnas a emmagrecer, a bastan-te gorda Marie Dressler, que é,no film, irmã de Poily Moran,urna irmã pobre casada com umcarteiro flautista, que Poily, bon-dosa, mas fazendo alarde dessabondade, decide ajudar... Umnumero um numero formidávelesse "Gente de peso", que todoo mundo está, esperando e quevae ser, segunda-feira, no Pala-cio Theatro, um suecesso etanto...

    "Tabu*" é o grande dra-ma do amor primitivo"Tabu" repete na tela como quea eternizal-o a essência sublime

    do amor, tal como elle foi dadoaos homens sem as peias conven-cionaes que lhe foram acerescen-tando de século para século asconvenções humanas. Da mesmafôrma como se amam Rerl eMatahi, devem ter-se amado tam-bom todos os povos primitivos queformaram o berço da humanidadede hoje, e devem ter-se amadotambem quantos ha menos de umséculo faziam do amor uma reli-gião e um culto. Hoje com as nor-mas actuaes e com os preconceitosdos nossos dias, o amor é umacoisa bem dlifferente...

    Mas "Tabu" resuscite, o senti-mento altamente significativo doamor primitivo, fazendo reviver asimplicidade, de emoções que de-viam ser gratas á alma dos sim-pies. Marnau,. .quando preparouesse film que.lhe havia de dar asua maior gloria, soube bem emque teclas bater para fazer comque o trabalho tivesse sempre, emtodas as. suas passagens, uma si-guificação espiritual levantadapara todos os .públicos.

    Vamos. ver."Tabu" segunda-feira próxima. E não acreditamosque haja no Rio de Janeiro umaúnica pessoa capaz de resistir oude escapar ao sentimento admira-vel do film.

    "Mulheres de todas asz~„>tnações

    Uma oceasião umea paraque se compreenda oquanto Marlene é artista

    WssmÊm';. ;-^*,-;v'->.;.'V^SffP ;:--- '¦''''': .'.¦... ':^_^^___9B_^_____ftt_3t

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    ÍHarléiie Dietrich, que vem ahimuito breve

    Quem vê Marlene Dietrich iso-ladamehté; não chega a ter oppor-tunidada para nella descobrir osseus verdadeiros dotes de artista.Acha que ella é exótica, que temuma seducção irresistível, que temum olhar do outro mundo, que éuma mulher sem rival entre asmulheres, mas não chega a ver oquanto ella sabe ser artista.

    Acontece o mesmo com os qua-dros. Ha necessidade da sombra,nes quadros, para que os efíei-tos de luz ganhem realce...

    Em "¦Deshonrada?!. o novo filmde Marlene Dietrich que a Para-niouiit vae apresentar muito bre-ve no Rio de Janeiro, o valor deartista apparece ao vivo, maisü.c-5t.scadamenta, por isso que breveno Rio de Janeiro, o valor da ar-tista apparece ao vivo, mais des-tacadamente, por isso que ella es-i.á- cercada por um punhado da ar-tistas de valor, ao lado dos quaes,é fora dc duvida, ella ganha emvalor e méritos. Justamente por-que tem a seu lado Victor MacLaglèri, Warner- Oland e LewCody, nomes que têm dado cria-ções de vulto ao cinema, é que sepôde ver, nesse filia, como são il-limitados os recursos artísticos deMarlene e o quanto é artista essaestrella prodigiosa com que a Pa-ramount abriu no cinema horizon-tes inteiramente novos para aarte.

    . i—m mia .m» iiliuhih ,— jw». ct-l- »*¦•¦¦¦ m g.

    "Uma scena de "Mulheres doTodas as Nações"

    Píaggr e Quirt, os dois amigos,verdadeiramente camaradas umdo outro, brigam tanto, e dizemtanto desaforo .porque a amizade6 tão grande que amam as mes-mss mulheres I

    E' terrivel esta sympathia,quando Flagg pousa o seu argutoolhar sobre uma dama, escusadoserá dizer que o galante Quirtconquistou-a!

    Caprichos do destino que assimobriga os destemidos homens deguerra atravessarem sempre* omesmo caminho amoroso.. .Em "Sangue por Gloria" os nos-ses heroes entre tanto horror, ti-veram tempo para seqüestraramCharmaine; agora finda a guerra,os grandes e valorosos fuzileiros"guerreiam" os rabos de saia.

    Fantástico e humorístico estefilm dirigido pelo famoso RaoulWalsh, interpretado por VictorMac Laglen, Edmund Lnwe. GretaNissen, El Brendel, Fifi Dorsay,Marjorie White, cuja apresenta-ção está marcada para segunda-feira, no cinema Odeon.

    ¦"I Pagliacci"Um deslumbramento lyrico! A

    grande opera de Leoneavallo numsuper-film de grande montagem !Elementos optámos contratadas es-pecialmente, formam o elenco ex-traordinario deste espectacülo for-midaval. Fernando Bertini, AlbaNovella. Mario Valle, FranciscoCursi, Giuseppe Interrante são osinterpretes deste celebre film-opera que vae maravilhar a pia-téa carioca, com a sua belleaa sce-nica e o seu conjunto de 150 pro-fessores de orchestra. "I Pagglia-cci", a opera de maior suecesso dotodos os tempos, que tem immor-talizado gerações de cantores detodas as nações, montada com ri-gor e technica admiráveis, seráapresentada ao publico carioca,segunda-feira, 14, no Parisiense.

    "Sanssouci", um espe-ctaculo grandioso, formi-

    davcl, sensacional!...Para satisfazer a curiosidade

    das multidões — aqui estão, trans-criptas, novas opiniões da impren-sa européa sobre o valor incom-paravel da "Sanssouci", o grandefilm do Programma Urania, queveremos brevemente:"Kinematograph": "O luxo darepresentação e o seu estylo au-thentico fazem desta film um dosmelhores entre as producções ai-lemães deste anno, Hans Reli-mann cria um typo admirável ea sua voz é egualmente agradávelquando fala e quando canta."Renato Mueller" é um dos valo-res indiscutíveis da tela sonora.Otto Gebuher offerece uma encar-nação perfeita da figura do velhoFrederico. Sua personalidade, seudominio, sua reserva, sua autor!-dade são, em todos os momentos,as de um soberano. Os demais in-terpretes não desmerecem o con-junto e o mesmo pode-se dizer daparte musical. O exito foi francoe indiscutível.

    Um film que reúne umpunhado de estrellas

    magníficas

    Uma grande obra de Re-né Clair, "Sob os tectos

    de Paris"Os films dialogados por demais,

    já se approximavam do gênerotheatro e fatigavam. Agora a mu-sica vae substituindo a falta emmuitos trechos, e foi isso que RenéClair fez com "Sob os tectos deParis", dando-lhe, aliás, uma mu-sica lindíssima, como a valsa Sonsles toits.de Paris", e o fox trot"Ça "c'cst coninVça!" AlbertPrejean, o heróe do romance, équem canta esses dois trechos deuma maneira surpreendente e Po-Ia Illeryé a heroina desse film daTobis, que a Companhia BrasilCinematographica vae lançar den-bro em pouco em um dos grandese luxuosos cinemas.

    "Syengali", a belleza an-gelical de Marian Marsh

    0 novo film da UnitedArtists, "0 príncipe dos

    dollares"

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    ANTARCTICAGUARANÁ' E CERVEJA

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    Cma caricatura feliz dcDouglas..,

    Levado para o lado do humor,o novo film da United Artists vaeconstituir tuna esplendida diver-são para todos os que apreciamDouglas Fairbanks e seus modospróprios de trabalho, como tam-bem os que gostam de uma bòacomedia. O assumpto do film gi-ra em torno de um millionarioque, fazendo fortunas diárias, nãoencontrava tempo para amar...Douglas Fairbanks é o principalinterprete ,sendo secundado porBebê Daniels, Edward EverettHorton, Claude AMster, JuneMacCloy, Jack Muihail e Heier>Jerome Eddy. O Palácio Theatro,da Companhia Brasil, vas exhibiro film, muito breve.

    Um momento de "Svemrali""Svengali", o drama formidável,

    com o qual a Wamer-First, vaemostrar Barrymore em um papeldii -o de seu talento qua nelle che-ga a planos nunca imaginados temegualmente, o predicado preciosode contar com a arte naturalissi-ma de Marian Marsh, deliciosa democidade e belleza. MarianMarsh, da uma belleza suave, an-gelical, puríssima de linhas e en-ternecedora de candura, é bemuma criaturinha necessária páradar ao drama a sua feição pun-gente em toda sua brutalidade.Elle é como a aurora boreal quasurge das trevas prolongadas epenosas em que nos mergulha acrueldade allucinante do roman-ce... Eessa criaturinha que ap-parece artificial, bonequinha fra-gil a desejada, que gostaríamos deter sempre na palma da mão, ex-tacticos ,esse prodígio de encantoe delicadeza, tambem vibra e fazvibrar com a arte elevada com quesabe evoluir e emocionar. MarianMarsh é a mais .pura belleza queo Cinema já apresentou.

    Charlotte Greenwood, amulher das mais ccanpri-das pernas deste mundo,faz uma scena espantosacom Buster Keaton, em"Romeu de Pyajma"

    Buster Keaton, o formidávelcômico de "Romeu, dc Py-

    jama."

    Lembram-se de Charlotte Gree-nwood, a mulher famosa por teras mais compridas pernas desteinundo ? Lembram-se delle, comKarl Dáne'é George K. Arthur,em "O meti bebê" ? Pois, ella vi-ve uma' scèria espantosa comBuster Keatoii, em "Romeu depyjama", imaginem ! Ella, umamulher estupendissima, na artede fazer rir, numa scena acroba-tica, com Buster Katon. Ella, ten-tàndo beijal-o, e elle a fugir, es.pantado, com um medo terrivel..."Romeu de .pyjama" será maisum triumpho para a Metro-Gol-dwyn.Màyèr\ nesta estação, e te-rá sua estréa muito breve no Pa-lacio Theatro. Reginald Denny,Ukelele Iké' (Clif' Edwards), Sal-ly Eilers e Dorothy Christy, sãoas restantes figuras da grandecomedia.

    Dorothy SebaslianO Eldorado annuncia para se-

    gunda-feira, as primeiras exhibi-ções de "Honra tua farda", ma-gnifica producçãò sonora e faladada Pathé Picture, a fabrica queacaba de nos mostrar "O seu ho-mem", na fcéli do mesmo cinema.

    Como principal protagonista,elle apresenta William Boyd, ocriador formidável de "O barquei-ro do Volga", cujo suecesso estáainda na memória de todos os lei-tores. William Boyd cria Cambem,em "Honra tua, farda", um perso-uagem estupendo de realidade, de-monstrando quo seu talento artis-tico é deveras admirável.

    Contrascenando com Boyd, ve-remos Dorothy Sebastian, a for-mosissimae incomparavel estrellade "A Ilha do Inferno", que apre-senta tambem um typo interessan-te e verdadeiro.

    Ernest Torrence completa a li-nha dos , principaes artistas de"Honra tua farda", producçãòque foi dirigida por Garnett, o di-rector maravilhoso da "O seu ho-mem".

    A festa de Regina Maura,no Trianon

    E' a 17 próximo que se reali-za, no Trianon, o festival de Re-gina Maura, figura feminina daCompanhia Procopio Ferreira, cuma das nossas artistas que maisrapidamente se firmaram no con-cel to do publico. Regina Mauraorganizou um interessantíssimoprogramma, que será aberto com

    as primeiras representações dacomedia do Joracy Camargo "OSol e a Lua", eseripta especial-mente para essa noite e que éuma convincente defesa dos di-rcitos da mulher.

    VIDAJWUNDANA

    "0 chá da viuva", se-gunda-feira, no theatro

    Sao JoséJá entrou em ensaios, no Thea-

    tro São José, para ser apresen-tada em primeiras representações,na próxima segunda-feira, o sai-nete em cinco quadros ligeiros,"O chá da viuva", original deOlivio Reis, pseudonymo que vemencobrir a personalidade de umdos nossos mais conhecidos au-tores theatraes do momento.

    O nome "O chá da viuva" ómotivado pelo "rendez-vous" ele-gante em casa de respeitável se-nnora. ornamento social, recepçãoaquella que só existe para enco-brir a paixonite de uma esposabisonha, por um conhecido Speacker de radio, afim de "despis-tar" o marido.

    Um espectacülo genuína-mente parisiense, no pai-

    co do Eldorado

    "Pudor e volúpia", hojeno

    Hoje, o theatro Phenix, mudao seu programma. O templo daarte realista inicia, hoje, umatemporada de grandes super,films, recebidos do theatro Nieus.pielhaus de Berlim, "Pudor e vo-lupia", é o primeiro da série. Es.teve 56 semanas nóForster Thea-tre de Nova, York, e 43 no Nieus-pielhaus .de .Berlim. ;E. um traba-lho perfeitp. de teçrinica, photo-graphia e interpretação e, se.gundo a.opinião da critica cine-matographica do Moving Picturesde Nova York. é em seu gênero ofilm maravilha do ..mundo. E'uma magnífica obra de prophy-laxia social, grandemente realis.ta e de gírandç.. ensinamentosmoraes. Tem. .quadros de nú àsverdadeira, .arte,, dignos de seremvistos. Assjm, hoje, tanto emmatinée cqmo. em soirée, seráexhibido "Pudor, e volúpia".

    "Coração de Ouro"Os perigos, difficuldades e pre-

    guiça que apparece nos filhos,irmãos e irmãs de pessoas ricascomo Harriett Breen, podem serevitados conforme vos indica"Coração de Ouro", magna pro-ducção da Universal, que o Capi-tolio, exhibirá no dia 20 do cor-rente.

    Francês Dade, Lawrence Graye Jammes Hall são figuras de evi-dencia nesta pellicula cheia delances moraes.

    ESCRIPTORIOSCom sala de espera, luz, limpesa,telephone e creado; das 8 ás 6;• R. Ouvidor, 56-1.»

    "Corpo e Alma", comElissa Landi, no S. José

    O film em que a Fox Movietoneapresenta Elissa Landi, a sua maisrecente revelação de arte feitamulher, é "Corpo e Alma", comCharles Farrell, no galã, o quari-do heróe romântico dos films po-sados com Jane Gaynor.

    Esta,soberba producçãò da FoxMovietone foi dirigida por AlfredSantell e é. o mais dramático eintensivamente amoroso dos filmsde assumpto de aviação, extraídoda uma novella de suecesso re-cente.. .

    A sua figura principal é ElissaLandi, a nova descoberta dos Fox-Studios, a artista encantadora egenial, a mulher-veneno que falae canta, com perfeição, cinco idio-mas differentes e tam o mais se-duetor physico que quantas "vam-piros",-de nomeada, hão passadopela arte do ecraln,

    2a-feira, no Gloria, a re-apparição de John Gil-bert em "0 destino de

    u meavalheiro"Segunda.feira, no. Gloria, JohnGllbert fará a sua esperada re-apparição em "O destino de umcavalheiro", o film impressionai!-

    te com que a Metro.Goldwyn-Mayer marcou, a semana passa-oa, no Palácio Theatro. a voltatnumphai do "gigante' da ex-pressão". Louis Wollieihi, MariePrevost. Leila Hyams, Anita Page e John Miüjan, são os restan-tes nomes de valor desse filmque merece ser visto mais dcuma vez, tal o valor da sua dra-niaticidads.,.

    Pririmeiras"O OUTRO HOMEM" — NO

    TRIANONO Trianon mudou o seu cartaz

    para levar, emfim, a comedia deOswaldo Paixão, que tanta ce-lauma levantou nos meios thea-traes da cidade. A peça venceu e,com ella, o seu autor, nome so-bejamento conhecido nas letraspátrias e no jornalismo.

    Do enredo meio ousado, auda-cioso mesmo, "O outro nome" éuma peça capaz de revolucionartodos os lares pacatos da cidade.A peça prende porque é bem fei-ta, bem eseripta, com diálogosadmiravelmente bem arranjados,alcançando por isso exito nassuas primeiras representações.

    Procopio, Regina Maura, Res-tier e Elza Gomes têm os quatroprincipaes papeis da comedia deOswaldo Paixão. Luiza Nazareth,Pera, Ruth Vianna e EduardoVianna, em personagens menosimportantes, agradaram tambem.Delorges Caminha tem bôa actua-ção na peça. Mise-en-scene boa,do sr. Christiano de Souza. —INT.

    BDWBWBiHnm JD

    0 espectacülo de hoje, dePiolin, no Lyrico

    Hoje, ás 20 e 22 horas, no Thea-tro Lyrico, a Companhia de "Es-pectaculos para rir", com Pioline Tom Bill, dará mais duas ses-soes.

    No acto de variedades, além dascortinas cômicas, com a duplaPiolin-Tom Bill, Malena de Toe-do, a musa do tango; BenedictoChaves, o "Rubinstein" do vio-lão; Mana Sorriso, em cançõesbrasileiras; estrearão Rima VVeiss,interessante e alegre excêntricaitaliana e Maria de! Carmo, lin-da e elegante bailarina liespanho-Ia de estylo moderno."Piolin no Tribunal", é a far-ça ora em scena e que arranca,diariamente, gostosas gargalhadasda platéa.

    Nessa farça, Piolin, Tom Bill,Adelia Negri, Olga Navarro eMathilde Costa, trazem o publi-co em grande hilaridade, duran-te todo o tempo da representação.

    Amanhã, ás 16 horas, Piolin eTom Bill, darão a sua vesperalelegante, com meias entradas pa-ra crianças.

    Antoine

    Paris é a cidade "ou 1'on s'a-muse". As mais caras e as melhores diversões se encontram nacapital da França em tal profusão que a difficuldade consis-te apenas na escolha. E o estrangeiro que chega, em busca dodivertimento, fica quasi tonto, tala variedade de espectaeulos quese lhe depara.

    Entre todos os centros de di-versão, entretanto, um se tornoumais notável que os demais: "OMedrano", onde trabalham osnúmeros de variedades mais ca-ros e melhores do inundo inteiro.E para o "Medrano" af fluem to-dos os habitantes de Paris, tan-to os que lá residem habitual-mente, como os que estão somentede passagem.

    Entre as variedades do "Me-drano", a mais celebre, a que at-trae mais gente, é a dupla-"An-tonet e Baby", os dois assom-brosos cômicos que arrancam dia-riamente da platéa as mais ho-mericas gargalhadas. São artis-tas exímios na arte de fazer rir,e não conhecem rival no mundointeiro, nem mesmo os famososFratellini e o esplendido Grockque o nosso publico já admirou.

    Uma dama da aristocra-cia platina cantando

    tangosA revolução de setembro, na

    Argentina, exilou numerosos po-liticos, dispersou muitas fami-lias. O Rio tem sido o asylo pre-ferido dos argentinos que tiveramde emigrar. Pertence a esse nu-mero a distincta sra. Angela deIa Penha, que. se .faz applaudir,todas' as noites, como cantora detangos, no Palace-Club.

    Dissolveu-se a Compa-nuhia Ra-ta-plan

    Em Juiz de Fora, onde traba-lhava ha dias, dissolveu-se a Com-panhia Ra-ta-plan, da qual fa-zia parte o actor Henrique Cha-ves. O empresário, sr. Olementi-no Dolty, embarcou para BelloHorizonte, sem satisfazer os com-promissos com os artistas.

    "Uma nova estréa no"Maxim"Á Empresa desta linda casa de

    diversões nocíuraas do Rio de Ja-neiro, fará estrear, ainda esta se-mana, a famosa bailarina e can-çonetista excêntrica, Sylvia Revê-ra «üe, veio da Argentina, con-tratada especialmente por estaEmpresa.

    Sylvia Reverá deve marcar maisunia victoria no Rio de Janeiro,como tem marcado cm toda par-te onde tem trabalhado. DomingoEmpresa fará realizar

    Chega hoje, finalmente acompanhia Adelina-Aura

    AbranchesChega hoje' e hoje mesmo es-

    tréa, no Theatro Republica, aCompanhia Portugueza de Come-dia Adelina-Aura Abranches. Ade-lina e Aura Abranches vão serrecebidas com muita alegria eenthusiasmo por parte de todo opublico que estava ansioso pelasua vinda. Ha já alguns annosque Adellna e Aura Abranchesnão nos visitavam, mas, nem porisso, tornaram-se esquecidas. Ar-tistas de mérito real e inconfun-divel, Aura e Adelina Abranchessouberam rodear-se de bons artis-tas para esta "tournée" ao Bra-sil. A sua permanência aqui nãoserá grande, visto outros compro-missos que a companhia tem comvários Estados da União. Por varias vezes já tem sido publicadoo esplendido repertório que acompanhia nos vae dar no Re-publica e todos devem ter vistoque se trata-de um repertório depeças seleccionadas e de suecessogarantido.

    "Santinha", a peça nova. ,\çlo Lyrico

    Segunda-feira, Piolin, TomBill e sua Companhia de "Espe-ctaculos para rir", levarão á sce-na em "premiéré", a interessan-te peça "Santinha", extraídada opereta de Halevy e Meilhas,"Santarellina"..

    Nesta peça, Piolin tem oppor tu-nidade de mostrar uma face novado seu valor de cômico

    Santinha vae fazer, por certo,um Sdioso chá SL

    mais l0?S* carreira, pelas situações èõ*

  • W'

    ;vY.'.V: ..:";».'.''. .Alsaciano."." .

    AlpinaGuitarra.. ..Sem Temor..

    Pareô "17 de Setembro" —1.750 metros — 3:000S e 300$000.„. Ks. CotsEbro.,Silles..Cardito.".Roody..Jundia..Azulado.,

    53535149474645

    5151504948

    4025402030

    Associação de Chronis-tas Desportivos

    A Commissão de Desportos Hip-picos da A. C. D., avisa, pornosso intermédio, aos concurren-tes inscriptos nos concursos dasTaças "Olival Costa", "A. C.D.", "Salutaris", "Globo", "Da-niel Blatter" e "Mensal", que pa-ra as corridas de domingo pro-ximo, os palpites devem ser entre-gues até ás 20 horas de ama-nhã.

    SAVjmswa.", sywm

    DE HOJE

    CorrespondênciaCARLOS GOMES (Bello Hori-

    zonte) — Vida turíista é noLargo de S. Francisco de Paulan. 14 — Io andar.

    O betting é muito simples Acommissão de corridas escolhe trespareôs do programma e cada con-currente indicará um vencedoírpara cada prova e terá que acer-tar nas tres indicações.

    Se assim sueceder, será consi-derado vencedor.

    ¦ • "O ou

    oa «o «o 00

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    525252514947

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    J. B. Braga e José Oo-

    S^f^S^^^11^^ indemnisação e perdas e da-

    plicante. quei• nc"rafeSctetoÊ^S&vSfâf ~ 2-° ~ que vinha ° Sup"

    agente da. Suprticadif &>&! ^W^i^ lm Qualidade deé»t|n11rSS^f^^S^ regularmente 0 ?eílquando bruscamente^ sem que nara ta^ SS d? gli'ande vu to'do qualquer motivn 1 4„™,SFJPir ' ° SuPPlicante houvesse da-sem nenhuma forma uZS suspendeu, sem nenhum aviso,vel intuito de S^S legaes> e tão somente com o visi-as remessas; de^ mercadoria^"dffif8.6! miBae!i ao Supplicante,lado, com manifesto' RííSn SaK??8 a esJie' en«iuanto, por outroa hóspeda l S?rol&to do? S?^^11*1^06 das Ieis d° paiz queentrou a moverTrwffi $2 Í tei™edif> de seus representantes,fregueses dcSsmò franca?2 &1^ante' Íunto aos conhecidos eriando-o e difáSòS*^erbàWn6nf?P-!^ de d.esc«chto, inju-

    1 tos II e III). E im s13 • n™ j£nente* 'á p01* «K»lpto (documen-do procedimento ÍnicÍto~PqnW^ C0nse em trezen'dade inestimave8 Isto posto li 4^

    d^ dai?1"os moi'aes de ***acção criminal que c

    °SuSãhfe w SUe dependentemente dacada, quer o SuppUctót^oS^ãtontó^ mover contra a Suppli'

    vil. para que sela conclerm^í, patente a sua responsabilidade ci-perdas e damnos a DÜè?tSS iparttlpag^r"lhe a indemnizacão e astermos, requèí a Volsl ExceílenrS°Í «contestável direito. NestesSupplicada na pessol^de seu ?^enteS?Dfp™I?!enar-5 cit^âo dalenda, ou onde encontrarin for «„,. te .gal> na sede acima re-Juízo, ver ser-lhe proposta a%Ei na P-rlme»'a audiência desteSupplicada, desdl já, chada parf torto^n5^ OTdi»aria, ficando ado processo, inclusive sentença ffr,Q\ sob as penasmentos testemunhai e^ nessoa? da A,?t

    °,fner? .de ^OVas» depoi-

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    MÉÉÉbÍbSÍ PStH-ãÉS^-iSsP'. r^r~~- ^¦T:'\i-z^:^--'->-í.^.:X^'-^.XXr ^. -ti,,-. ¦¦„ *m~~. -»w>»w—»,

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    ESPIRITISMO

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    Diário Carioca -- Sexta-feira, 11 de Setembro de 1931

    spirua(Pelo coronel A. Bar-

    bosa da Paixão — Espe-ciai para o DIÁRIO CA-RIOCA).

    O espiritismo não veiu paraa sciencia; veiu, sim, como ins-aumento do caridade, consoiaçãoe encaminhamento moral á *.uz doEvangelho de N. S. Jesus Guris-to.

    Encontrundo-me com um andgoa quem multo preso, que é umantagonista vermelho, quanto aoespiritismo; dissera-me elle, ant*sde aperiarmo-nos as mãos:

    O Espiritismo tomou agorauma bombada terrível còiri -icíu-ji-Ia publicação da "A Noita"!

    (Referia-se, o meu ami^o, álocal publicada no vespeuino "ANoite", de 26 do corrente me2 doa gosto, sob a epigraphe: - Si-mulando. a emissão de ectoplas-mas" — A espantosa mysulku,-i;ào de um médium IrigiCA d:s-coberta pelo dr. Harry Price, emLondres). ,

    Respondi-lhe no mesmo mo-mento:

    Pelo contrario, meu amigo,aquella mticia da "A Noite'' vie-ra dar mais força ao Espiritis-mói

    Como assim? — Inten òjjáráelle.

    Sim, porque o Espiritismonão viera nara a sciencia, vierasim, como instrumento ue carida-de, consolação e encamia .ativr/i-to moral á luz do Evangeíno de N.S. Jesus Christo. O Divino Mpstre, q-ando enviara os .jus disci-pulos a negar a Doutrina, re-comrnendara-lhes o seg iirit'-.:

    "Mas ide ás ovelhas perdi-das da casa de Israel. "*;, i do,p— - dizendo: E' chegado oreino dos céus. Curae os enfer-mos, purificae os leprosos, resa->-oitae os mortos, expulsac Oo de-!"nnios, de graça recebesico, degraça dae".

    Está claro que, sendo js me-&' de hoje, os mesmos nutri -mentos da Divindade, na prepa-ír"-"o da doutrina rec-nci-adora,como o eram aquelles discípulos,do Divino Mestre, não podem ei-les, sob pretexto algum, 'inlratar-se por dinheiro, para experien-cias ,sp"am quaes forem a sue.natureza!

    Os espiritos mensageiros deDe-is servem-se do Esp-ritismopara a pratica da caridade emtodas as suas modalidades, jamais;porém, se prestarão a

    'irar á iis-posição de scientistas paia satis-facão da sua curiosidade e vaida-de.

    Os phenomenos chamados espi-rltas, que tanto preoccti^arn ãosscic. tistas, não pertencem ao ISs-piritismo real e quem -dm eííesse preoecupar, não é eopirita, éincrédulo!

    Esse médium mystiCicador deque falou a "A Noite", não émédium, é um charlatão com-merciante, aliás, um .'udadCii-ofalsário que deveria ser prices-sado pelas autoridades incumbi-das de còmbir os criaies de lal-sidp.de. •,

    Os espiritas, verdadeiramenteespiritas, meu amigo, tü ès"á no-tícia que a "A Noite" puDiicou éreal, tão de parabéns, po- tersido desmascarado mais um fal-:-ario c^turpador do Esplr^tism-j,e os scientistas que se diz^m es-piritas e o contrataram, tonarammais uma boa lição!

    Um bom médium, pobre, quan-cio muito, em casos extremos po-dera aceitar um auxilio de qual-cmer confrade, isso é natu:al, po-remi contratar-se nor di ihf*-ó,para fazer o espiritismo, nun-çaj ¦

    Õ meu amigo, porém, íião perde-ra á calma, e voltando á carga,dissera:

    Lembre-se que ha b*un pou-co tempo os jornaes publicaramque o médium principal de ConanUoyle, dissera que, trabalhandocom esse grande escriptor, forasempre um mystificador!

    Respondi-lhe ao pé da letra:Tendo Conan Doyle desen

    curnado e náo podendo, portanto,de viva voz, refutar essa aleivo-sia; não podemos, de modo algum,dar credito a isso, sabendo se queexistem homens, asóociações emesmo religiões que dariam for-tunas tentadoras, para obteremdeclarações semelhantes que, en-trelanto, em coisa alguma weju •clicariám o Espiritismo- pelo cen-trario. são motivos de maior pro-p-^anda pelas discussões que sus-citam!

    Se tal noticia fôr tambem ver-dadelra, oa espiritas de facto, quecompreendem, perfeitamente, es-sas coisas, tirarão disso a seguín-te conclusão:

    Esse médium que trabalhavacom Conan Doyle e era por elleincentivado, depois da desoncar-nação do Mestre, sem duvida, porauaesqiier motivos de tentação,degnerára e ficara obsedado, e,assim, a troco de qualquer im-Portancia, fizera taes declarações;tudo é possivel, porém, digo-lhemais umà vez, Isso. de modo ai-gum, abala aos espiritas convi-ctos.

    Os espiritas, meu amigo, nãotêm fé, têm convicção, e o ho-mem convicto, o homem intíg-a-do da verdade, jamais vacilaráquanto ao que lhe é relativo

    Dissera-me ainda elle: — Bemsei que os espiritas encontramimmediatamente remédio para tu-cio têm sempre argumentos queparecem convincentes mas, qus,entretanto, estão sendo •postos emcheque constantemente pela sei-encia e pela religião.

    O mal do Espiritismo, meu ami-go, (dissera-lhe eu) tem sido prin-cipalmènté, essa celebre scienciade que alguns espiritas ur.provi-sados, isto é, alguns homens il-lustres, outros presumpços •

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    Sm enlvevisla ctmcedidu a um jornal de 'Budapesl, iktionso Xlll declavouaue a veslauvação da monavchia hcspanhcla ê uma questão de tempo

    R -

    Em Paris, acha-segravemente enfermo,o ex-deputado Car-

    doso de Almeida

    CAPITAL100 REIS

    *" fflff% :¦ S| Gari INTERIOR200 REISDirector: J. B. DE MACEDO SOARES

    Anno IV — Numero 985 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 11 de Setembro de 1931 Praça Tiradentes, 77

    Ht^lOr ' m#m*

    SUPREMO TRIBÜ-ML FEDERAL

    Dr. Cardoso de Almeida

    Telegramma particular de Pa-ris, trouxe a noticia de se achar,gravemente enfermo, naquella ca-pitai, o dr. José Cardoso de Al-meida, antigo deputado federalpor S. Paulo, ex-secretario daFazenda paulista e ex-leader damaioria da Câmara dos Depu-tados.

    O ex-prestigioso politico perre-pista soffreu no domingo ultimo,melindrosa operação cirúrgica eo seu estado é tão grave que asua dedicada esposa, a exma. se-nhora Ismenia Cardoso de Almelda que o acompanha, telegraphoupedindo a ida urgente de seu fi-lho, dr. Lauro Cardoso de Almei-da que, hontem, seguiu para aEuropa, a bordo do "Asturlas"acompanhando de sua exma. es-posa.

    O DIA DO R. GRANDECOMO CORREM OS PREPARA-

    TIVOS DA FESTA GAÚCHAChegam cada dia novas adhe-

    soes para oi brilhante festaque será realizada em beneficiodo "Externato S. José" sob o patrocinio da sra. Getulio Vargas

    Debaixo de grande enthusiasmoiniciaram-se já os preparativospara o "Dia do Rio Grande", quecertamente vaes ser brilhalntissi-mo. Assim, ao que sabemos, já serealizaram no palácio Guanabaraos ensaios de "Pericon" que serádansado com todos os caracteristi-cos regionaes, e vae ser um dosnúmeros magníficos da festa, en-tremeado de pinturescas o origi-nalissimas trovas cantadas com aentonação typica da fronteira.

    Para o serviço de cock-tail, fi-nissimo e a cargo das sras. Linneude Paula Machado, Mario Ribeiroe Mario Kroeff, a S. A. GeneralElectric offereceu gentilmenteuma optima "Frigldaire".

    A sra. Antônio Carlos de An-dr-ade e Silva e gentis amiguinhassuas se incumbirão de uma linda"bonbonniére".

    O churrasco e o chimarrão terãomaior sabor ainda, servidos comoserão numa pinturesca ramada epreparados por gaúchos da gem-ma.

    E o chá será servido, natural-mente com uma graça perfeita,pelas senhorinhas Célia Flores,

    , - Aida Vasconcellos, Marina Torres,Isolda Foeringes, Gonda Foerin-ges, Yára Tavares, Iracema Ber-

    frardi; Yesyey Rodrigues, DagmarLeuzinger, Beatriz Reis Carvalho,Saiu Ascolim, Maria Abreu, ZildaPischer, Simone Lévy, Monica Hi-

    : me, Maria José Lynch, MarinaAscolim Heloysa Fiúza, Iza Is-nard, Grasdela Mendonça, Hele-na Mendonça, Plácida Martins,Rosely Vianna, Marina Moscoso,

    JULGAMENTOS DE HONTEMN. 882 — Rio de Janeiro. —

    Embargante, a Empresa de Lacti-cinios do Entreposto Municipal deNictheroy. Embargados, AntônioLyra e outros. — Foram rejeita-dos os embargos, unanimemen-te.

    APPELLAÇAO CRIMINAL(Embargos)

    N. 1.137 — Bahia. — Embar-gante, Jorge Kanark. Embargada,a Justiça Federal. Receberam cmparte os embargos para reduzira pena ao grau médio.

    APPELLAÇAO CIVEL(Embargos)

    N. 2.920 — Rio de Janeiro (De-creto n. 20.106, de 13 de junho de1931) — Embargante: d. Foliei-dade da Silva Lopes. Embargada,a União Federal. — Não admitti-ram os embargos por serem ir-relevantes, unanimemente.

    AGGRAVO DE PETIÇÃO(Embargos)

    N. 4.395 — Districto Federal.Embargada, a- Fazenda Nacio-

    nal. — Decidiu o Tribunal adiaro julgamento para a próxima ses-são de quinta-feira, visto não con-star da pauta distribuída aos srs.ministros; e que não mais deveser admittida a inclusão dos íc-i-tos para julgamento quando nãoestejam na pauta, salvo a juizodo Tribunal

    REVISÕES CRIMINAESN. 2.569 — Districto Federal

    Peticionario, José Ferreira Gui-marães. — Indeferiram o pedido,unanimemente.

    N. 2.619 — Districto Federal.Peticionario, Antônio Emygdio

    de Souza. — Indeferiram o pedi-do de revisão, unanimemente.

    N. 2.724 — Districto Federal.Peticionario, Waldemar Figuei-

    redo. — Preliminarmente julga-ram prescripta a condemnação,unanimemente.

    N. 2.728 — Districto FederaiPeticionario: Columbano Ca-

    valcanti. — Indeferiram o pedidode revisão, unanimemente.

    N. 2.766 — D. Federal. —Pe-ticionarlo, Antônio Alves Braga.

    Julgaram prejudicado o pedi-do.

    EMBARGOSN. 2.785 — Rio Grande do Sul

    Embargantes: José Florenciode Mello e Juvenal da Silva Pa-dão. — Por empate foram recebi-dos os embargos para absolver ospeticionarios.

    N. 2.811 — Districto FederalPeticionario: José Pereira de Aze-vedo. — Não tomaram conhecimento do pedido por ser repeti-ção de outro anteriormente fei-to.

    N. 2.841 — Districto FederalPeticionario, José Joaquim de

    Mattos. — Converteram o julga-mento em diligencia para requisi-ção dos autos originaes, unanime-mente.

    N. 2.853 — Districto Federal —Revisores: os srs. ministros Ed-mundo Lins e Hermenegildo deBarros. — Juizes da turma, ossrs. ministros, Arthur Rib?iro eSoriano de Souza. — Peticionario,Pedro José de Oliveira. — Indeferiram o pedido contra o vow dosr ministro Hermenegildo deBarros, que deferia em parte pa-ra reduzir a pena ao grau mé-dio.

    UM CAPITULO DE ROMAA tragédia do Hotel Leblon — O noivado de Bello Horizonte — Juras deamor que se desfazem — A seducção da prima — Tentativa de assassinio

    e suicídio — As providencias da policia

    FACTOS POLICIAES

    O Hotel Leblon foi, hontem,theatro de uma scena de trage-dia, como desfacho de um capi tu-Io de romance com as suas com-plicadas situações de amor e desangue e tendo como protagonis-tas dois jovens primos que se dei-xaram arrebatar pelos impulsos docoração, redundando numa paixãoviolenta com as suas funestas con-sequencias, como se verá linhasabaixo, segundo as notas colhi-das pelo reportagem do DIÁRIOCARIOCA.

    NOIVADO DO ACADÊMICOO quintannista de medicina, Jo-I

    séDias Bicalho Junior, filho dosr. José Dias Bicalho, -negocianteem Bello Horizonte, era tido alina melhor consideração, gosandode geral estima, pelo seu gênioalegre e folgazão e ainda maispelo modo correcto por que seconduzia.

    Depois de algum tempo de na-moro, fez-se noivo da senhorinhaMaria, de uma das famílias maisdistinetas da capital do Estadomontanhez.

    Os pães dos noivos faziam mui-to gosto na realização desse casa-mento, que seria levado a efteitologo que o acadêmico José Diasfizesse a cerimonia da collaçãode grau.

    Estava tudo assim combinado eo joven medico passaria então aclinicar em Bello Horizonte, afimde que a senhorinha Maria, nãoficasse longe das vistas da suafamilia que tanto a idolatra-va. , ,,Moço intelligente e estudioso,José Dias, como alum.no da Fa-culdade de Medicina do Rio deJaneiro, no meio dos seuscollegas gosava do maior concei-

    Quando chegava o periodo dasférias, ia gosal-as em Bello Hori-zonte, ao lado dé sua familia eda sua noiva.

    A senhorinha Mana e José Dias,pareciam talhados um para o ou-tro e\ todos previam que seria um

    A senhorinha Maria José, ca-rioca, fel-o esquecer a senhori-nha Maria, dé Bello Horizonte, aquem hypothecára fidelidade, aquem fizera juras de amor e aquem desenhara um futuro riso-nho, cheio de felicidades.

    A prima, porém, o empolgarae, mantendo ambos namoro secre-to. não deixaram elles de inspi-rar qualquer pontinha de descon-fiança...

    A "FESTA DA SERINGA"Os acadêmicos, dé medicina rea-

    lizaram, traz-ante-hontem, a tra-dicional "Festa de Seringa", aexemplo dos annos anteriores. EJosé Dias conseguiu que os pãesda senhorinha Maria José per-mittissem que ella fosse assistil-a,em sua companhia. Merecendointeira confiança, não houve amenor duvida no consentimento.E os dois partiram para a cos-tumeira festa acadêmica, porémnão mais voltaram á casa.

    E' fácil imaginar o que se pas-sou de inquietação entre as duasfamílias, que entraram em pes-quisas, por toda a parte, afim dedescobrir-lhes o paradeiro, masinutilmente.

    a sua Joven pri-

    OS TRANSVIADOSNa execução de um plano pre-

    concebido, o acadêmico José Diase sua prima Maria José, trans-viando-se, ao invés de seguiremrumo ao lar paterno, foram parao Hotel Leblon, na avenida Del-phim Moreira, do qual é gerenteo sr. Augusto de Souza. Ahi, nocompetente livro de registro, dis-seram ser casados.

    O casal, porém, não deixou decausar suspeita, porque só saia doquarto para as refeições, assimmesmo muito cautelosamente.

    E, emquanto elles cominettiamas loucuras do amor, as duas fa-milias continuavam em diligencia,para descobril-os. A fuga, assim,tornava-se um caso de policia.

    "PREPARE OS PAPEIS" !Quando já não havia esperança

    e alvejouma.

    Maria José, correu, abriu a por-ta do quarto, tropeçou a caiu!

    José Dias, suppondo-a morta,virou a arma contra o peiio e des-fechou o segundo tiro, caindo mor-to!

    Empregados e hospedes corre-ram ao local e depararam comaquele quadro horroroso.

    A POLICIA UM ACÇAOO caso foi immèdlatàra&nté

    communicado ao commissario tir.Paulo do Nascimento, de 21? dis-tricto, que comparecendo ao thea-tro da tragédia, fez remover o ca-daver para o Necrotério do Insti-tuto Medico Legal e conduziu asenhorinha Maria José para a de-legacia, onde tambem compare-ceram os pães dos pretagonis-tas.

    O commissario, além 'ia pisto-Ia, que ficou em estilhaços, ar-recadou duas contidas da casaM. L. da Silva & Oliveira, á tra-vessa do Rosário n. 20, de um re-logio pulseira marca Cyma, naimportância de 82$ e outra de ummicroscópio empenhado por réis200$000.

    A senhorinha Maria José nãopôde prestar declarações porachar muito nervosa. ,

    CHOQUE DE VEHICULOSNa rua de S. Francisco Xavier,

    « hontem, o bonds ri, 682, da linhaPiedade, dirigido pelo motornei-ro Francisco Salles, regulamenton. 3.822, chocou-se com a carro-ça n. 1.235, dirigida pelo carro,ceiro Antônio Rodrigues.

    Do choque resultou os doisvehiculos ficarem avariados esair ferido, no rosto, o motorneiro.

    POZ OS MOVEIS NA RUAA velha Maria dos Santos, re-

    sidente á rua des Encanamentos11, em Santa Cruz, alugou um

    se

    ÜMA IMRATATAREFA

    Branca Dolabella, Yvonne Ama-ral, Zaira Ciancio, Carmen Tostes,Alicinha Portella, Alice Costa, M.Francisca Maciel, Maria MalheiroBraga.

    O maior realce é de prever-separa esse süccesso do elegânciaquando se sabe que entre outrasadhesões de relevo, conta ella cc.no inteiro apoio da Associação Bra-sileira de Imprensa.

    vos, o sr. Tito, recebeu, ante-hontem, ás 23 1|2 horas, im emís-sario que lhe deu o seguinte re-cado e desappareceu:

    — O Bicalho manda-lhe dizerque sua filha está em sua com-panhia e que o senhor or^pare os

    Para todo gostoPara todo preço

    (A METRO) 159, Rosário, 159

    casal feliz, pois, entre elles nunca de encontrar , os primos fugi ti-houve o menor desentendimento,

    '-' 'T,;* •--¦'—¦ -»;

    M1IMSJISE'- EmpresaPaschoal Segretotl(\ IV — Desde 2 lioras — o filmflUJEi a0 conhecido artista

    brasileiro Leopoldo Fróes.

    Minha noite de nupeiascom Beatriz Costa, Estevam Ama-

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