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Anno V " assIgnatüiíab (Recife) Trimestre 4$ÜU0 Anno-....- 1Q$000 [lutei iore Provinrios) Trimestre.........4 $500 Anno 18$00f» As assignaturas come- çam oni qualquer tempo e termina no ultimo de Mnr- ço, Junho, Setembro e De- zerubro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTA D QS Recife-Terça feira 18 de Janeiro de i876 ¦ •¦-*-*-i li iflffi^SBffli . twm.>z>, >#% W^%> õftr.AO DO PARTIDO LIBERAL Vejo portoâa parte nmsymptoma, que me assusta pela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossa» liberdades'? r. felix—Disc. 119 Congree. '»•"Malinaa.lBQé. t.K. 774 ÕÕrWsPONDENCIA A Redação acceita' e agra* decea collaboracção. A correspondência política será dirigid«á.ru. Duque de Caxias n. 50 1 andar. Toda a demais correspon- dencia, annuncios e publica- ções será o dirigidos para o es- criptorio datypographia a rus do IMPERADOR N. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS JEdicçao-de hoje 1800.; A província . I llecife 17 de Janeiro de 1875. Onde reina a malícia esta' o receie Que afaz imaginar no peito alheio. : 0. governo mandou escrever dous arti- ! gos no Viário, sob a rubrica—publica-! ção á pedido--, á propósito das reuniões , parochiaes. Corno se dos anuuncios de convite, j e dos noticiários posteriores, taes reu-j niões tem um fim: a disputa pacifica _ das eleições, para o que deve se cuidar j desde já,—por ser tempo—, do processo _ da qualificação; E se assim procede o partido, é única-! mente para verificar a sinceridade e boas ' intenções com que vai executar-se a nova; lei eleitoral; é unicamente para verificar j o decantado empenho de honra, cabeça de j Meduza_ para os conservadores que se suppõem esbulhados do terço. Nestes dous artigos que o governo mandou publicar, diz no primeiro:: « Que as próximas eleições primarias j teem assustado ao Directorio liberal des- j ta província, como um horrível phantas-' ma.'»!;¦ ri_. No segundo, ainrma: « que as-nossas'reuniões teem sidope- quenas, insignificantes, apenas 22 pes- soas nos Aííogados.» -i^^spbre,estes dous tuemas.diacpri-e^o... governo, mostra o que somos, o que va- lemos, e o que poderemos fazer com pro- habilidade de conquistar o vello d'ó_uro,— o terço da eleição ! A: todas as considerações que mandou j o governo fazer, tão procedentes e tão ! agudas como é aguda a intelligencia de um Mãzanza, apenas nos limitaremos, i em resposta, a publicar o agudo dito da epigraplie. Onàe reina a malícia está o receio, -, Que a. faz imaginar no peito alheio.1 0 Directorio está assustado! Que nlag-; riifica miragem!| Sr. Carvalho de Moraes', metta mão na consciência, o falle uma vez a verdade i nas suas publicações á pedido do Diário. \ Assustado por ver phantasmas tem ; andado o governo, quer quando os lou-1 cos e e brios eütiláyam- o povo inerine na ; praça publica, qder principalmente agora ¦ que depois de uma saudável e cordeal abstenção (para o poder), o. partido li- beral assumir outra posição, posição de ; actividade e de fiscalisação perante as ur- j nas. ¦ E' o governo que contestada hoje a I sua posse mansa e pacifica de escrever j actas eleitoraes, e apurar suffragios, á -bico de penna, quem vive assustado com o phaiitasma das eleições primarias. Onde reiuaamalieia está o receio Que a jaz imaginar no peito alheio! Não se assuste com tão pouco, Sr. Car- valho de Moraes: o partido liberal não o •perturbará nos seus banhos salgados, nem em suas danças palacianas, nem em seus somnos reparadores das fadigas prove- nientes das quadrilhas e pollcas em que y. Exc. unicamente prima. A' respeito de minoria insignificante, nada ha de novo no conceito do governo. Quando este faz uma lei declarando pre- viamente que a oppósição é sem impor- taricia, e que para ella foi que creou-se a esmola do terço na representação; está evidente que neste terço, e sobre este the- ma devem versar todas as variações músi-. ea.es do Olympo administrativo. Mas se estamos assustados, se somos minoria insignificante, contente deve an- dar o governo, porque fácil lhe será tri- umphar completamente, sem nos deixar sequer o terço, por esmola. E para cumulo de nossos males, o go- verno manda escrever e publicar que nossas reuniões são republicanas, so- mente porque áellas tem ido o Dr. 3osé Maria A. Mello, e Romualdo Alves de Oliveira! E' preciso que o Sr.. Carvalho de Mo- raes tenha mais seriedade, e seja menos ridículo! Conscio de que o seu partido é que é uma minoria insignificante, trata de mentir e affirmar o contrario da verdade. Onde reina a malicia está o receio Queafaz imaginar no peito alheio. Sr. Carvalho de Moi'aes, se^ somos mi- noria, a qualificação e a eleição o mos- trarão. Não nos perturbe no trabalho pacifico em que estamos de intervir no processo qualificação. Não insinue o que devem fazer por sua ordem e desejos as-juntas parochiaes, e miiniçipaes que organisam as listas dos qualificados.^ E' preciso mais lealdade e brio de sua parte para com o empenho de líonra quê âmmnciaram seus amos da Corte. Ml n AdminEM&raçaii «9:t prova» Cfia. Diz a folha official de hont«m,qtie pela presidência da provinoia foram expeclio dos os seguinijes|àetos, datados deli c 12 do corrente : « 4 Htíisçiio.— Palácio da presidência de Peniiiinbuco. em 11 de Janeiro de 1876. O presidente da província, tendo em vista o abaixo assignado dos moradores de Ala- goinhas, a representarão da câmara uiuui- cipal da villa do Cimbres e a informação do inspector geral da iustrucção publica, de 30 de Dezembro findo, sob u. 302, resolve íüo- dificar do modo seguinte as portarias de 9 do Novembro do auno próximo passado, em vir- tude das qiíaes foram creiidás e supprirnidas diversas cadeiras de ensino primário do sexo inascolino : Fica restaurada a cadeira da po- voiiçãu de Alagoinhas, sendo supprimida a do Caboclo. 0 professor Juviuiano «íesé Si- ínões continuara a reger a referida cadeira Aingioubas.e o professor Manoel Clemeu- te tia Costa Santos (a quem se designará a de Caboclo) passara a ter exercício na de Pão Ferro.» « 4. soeçãu. Palácio da presidência- de Pernambuco, em 12 de Janeiro de 1876. O presidente dii provinoia, tendo em vista o parecer contido em ofiicio n. 8, de 10 do cor- rente mez, do inspector geral da iustrucção publica, sobre representação do bibliotbeòa- rio provincial re-olve, de accordo com o dis- posto na ar;.. 28 do regulamento de 3 de Julh<> do 1874, supprhnir os artu. 19 e 24 de mesmo regulamento.» i&eiKiião poBiflca aia Hoa- Vista.— Sabbado, ás 7 horas da %noite, e na casa do nosso amigo Dr. Caetano Xavier Per pira de Brito, reuniram-se alguns libe- raes pata tratarem de interestes políticos parochiaes e do partido. " Por indicação do Dr. Epaminoudaa, que expoz o objecto dst reunião, foi aeclainado presidente interino o Dr. Aprigio Guima- rãés; e secretario também iuterinb o Dr. Elyseo Martins; Propoz ainda a mesma pessoa que a meza nomeasse uma commis- áão'de dez pessoas que estudasse a fregue- zia, seos limites, sua divisão em quarteirões, o pessoal mais activo do partido democrati- co.e que apresentasse esse trabalho prévio na seguuda reunião que devia ser mais nume- rof-a, bem ò plano, os meios, o methodo de promover-se e eflectuor se uma qualificação real, verdadeira dos cidadãos idôneos para votantes. Discutida a proposta por vários senhores, íoi ápprovada, com a condioção de nella não entrar nenhum dos membros do Directorio, afim de que estes fiquem com- pletamente livres para resolverem qualquer questão que podesse apparecer. A eonlini— são nomeada pela mesa interina, compõe-se dos seguintes cidadãos. Manoel Antônio Viegas Júnior. Flavio Ferreira Catão. Manoel Gonçalves Ferreira Costa. Joaquim Jorge de Mello. Corbiniano Aquino Fonseca. Wencesláu Machado Freire P. da Silva. Antônio Carneiro da Cunha. Florencio Rodrigues de Miranda F. Joaquim Salvador de Siqueira Cavalcanti. Dr. José Eustaquio Ferreira Jacobina. Lovantòu-se e*ta; sessão preparatória, marcando-se o praso de doze dias para a se- gunda. >\ Heuitião poli tica de § .José'. —Honteui pelo meio dia, realison-se a ren- nião annuuciada pelos jornaes, de liberaes, para o fiiiíi de tratarem da qualificação de votantes; I Presidida pela commiasão que fez o con- vite o uos|o amigo Dr Lopes Machado ex- poz o objecto. 0 presidente propoz que se nomeasseuma commissão central que diri- gisse todd o processo eleitoral, e outra es- pecialmente encarregada da qualificação e seus recursos. Propoz o cidadão Juvencio Cezar, quo para o arrolamento se nomeasse uma pe^ía,para onda rua ; o cidadão Ely- siario oppbz~se|idecíiu'ándo que o ônus para uns era grande, e para outros insignifican- te, porque haviam ruas muito extensas, e outras muito curtas. Discutiram os Drs. José Marianno, José Maria de Albuquerque Mello, Romualdo Alves de Oliveira, e os dois irmãos Lu^airFreire. Peiguntaudo-^a na discussão até onde con vinha ir, e niesmo apparecendo opiniões de que a não querer o partido empregar os meios mais enérgicos, era tempo pardido entrar em luta cáin ò governo pessoal que ne- cessariamente ijBria violento hoje, como dantes ; o Dr. Epaminondas de Mello tomou a palavra, e precisou a discussão aos seguin- tes termos: m. 1- que era ceduipára nomear-se cemmis- são que tratasso^a eleição, e limitassom-se os parochisinos fe .S. "JóSé ao processo da qualificação. $¦' 2* que embora|á presumpção de interven- ção indébita, do gôyeruo, deviam todos espe- rar pelo empenhe de Itonrn apregoado, e que o novo regiijuen legal offerecendo um terço de liberdiideáfnít^iypartido que fosse declarado minofki pelas urnas, devia se aguardar a execução da ii)|va lei, sem a qual não podia o goveruo ficar desmascarado 3. que não so Cogitava, nein se devia co- gitar de meios enérgicos rtlóin dos que são próprios de uma eleição moralisada, os quaes se resumiam na maior vigilância, actividade e fiscalisação. ||,.' 4' que o pleiteifr a eleição pelos moios or- dinarios e. pacíficos era cousa assertada, re- solução tomada, que não deve /transgredir- se, e que da transgressão não acceitava elle orador,—nem o directorio do partido a res- pon8abilidade. Encerrada a di||hssão,vScaram nomeados para a commissão: que tratará da qualifica* ção, os senhores :,f/ . Maximiano Lopes Machado. Juvencio Aureliano da Cunha Cezar. João José de Albuquerqne. João Pacheco Alves. M. J. Castro Madeira. Aprigio José da Silva. Manoel Bastos de Almeida Lima. Francisco Egydio de Luna Freire. Ceiltro Üiberal. -— A Reforma no i ticia-nos a segunda reunião do Centro Li- beral no dia 5 de corrente: « Sob a presidência do Sr. conselheiro Nabuco, diz a "Reforma de 6 do corrente, teve hontem lugar a segunda sessão do Centro Liberal.no Club íla Reforma, e a ella compareceram diversos senadores d membros do partido liberal. O Sr. conselheiro Cansanção de Sininibú tomou posse de cargo de vice presidente do Centro, do qual entretanto teve de demittir- se posteriormente por ser eleito presidente da commissão executivajque deve derigir da Corte o pleito eleitoral., Para essa commissão foram também elei- tos os Srs. conselheiros Üctaviano e Affon- so Celso. 0 cargo de vice-presidente do Centro Li- beral ficou oecupado pelo Sr. conselheiro Dias de Carvalho., Depois de serem votadas diversas medi- das, levantou-se a sessão ás 2 horas da tar- de. Recusa <li» cargo <le «ouse- lheâro «le IBstailo.— 0 Sr. conee- lheiro João Lins Vieira Cansanção de Sinim- deu em oflioio ao governo imperial, os motivos que o impediam de aceitar o cargo de conselheiro de Estadu para que fora no- meado, A Pátria de Nictheroy a este respeito es- creveu as seguintes considerações. «0 eminente brasileiro, o Sr. Senador Cansanção de Sininibú, escusou-se, por mo- tivos pessoaes de acceitar o cargo de Conse- lbeiro de Estado extraordinário, para que fora ultimamente nomeado. 'Vão os homens públicos eminentes pondo em exeenção deliberações de tal ordem, e o governo pessoal não se alimentará no paiz, tendo causa, como o aftirmavstm os emi- nentes homens políticos Euzebio de Queiroz e Furtado, na fraqueza dos homens publi- cos que preferem á consciência dos seus deveres políticos e responsabilidade legal a posse da um poder que não honra ou no- bilita.» A memória «le Tavares» Basto*.— Teve lugar, na Igreja do Sr. Bom Jesus dos Martyrios em Maceió, as exéquias mandadas celebrar pelo directorio do partido liberal da província de Alagoas, em honra á memória do benemérito bra- sileiro Dr. Aureliano Cândido Tavares Bas- tos, 3endo recitada uma oração fúnebre pelo Sr. Dr. João Francisco Dias Cabral. AO Sr. InspectOr Geral da IlIfütrtiy&O Publica Informara- nos pessoa q"e nos merece credito, de que o professor publico de Apipucos não cumpre com os deveres de seu cargo ; passa os dias 6in santo ócio, abre a aula, quando-bem lhe convém, de í\iraa que os pães dos meninos voem-se forçados a maudal-os para uma es- cola particular, que ha na freguezia Como a escola publica de Apipucos não fica muito distante da cidade, aconselhamos a S. S. que até alli, para presenciar com seus olhos a freqüência dessa escola, e tirar indagações eutre as pessoas do lugar sobre o facto que acabamos de denunciar. Pratica se também um outro abuso que convém fazer cessar. Consta-nos que muitos professores escolhem os dias de trabalho para virem receber o ordenado, quando nas quintas feiras o podem fazel-o sem darem todos os meses mais um dia feriado aos alumnos, pois no dia em que recebem o or- denado deixou de dar aula. E' preciso também pròvideuoiar nesse sentido. fistraaa da Torre—Com os tra- balhos do assentamento de trilhos para a Torre a estrada acha se também iutransita- vel como a de Olinda, havendo lugares em que não podem passar carros. Se não ha quem zele a conservação das estradas publicas, achamos que ainda é pou- co e admira-nos até que ainda hajam algu- mas estradas por onde se possa transitar. Compete ás Obras Publicas dar providen- cias nesse sentido ; entretanto até hoje não *<*

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Page 1: i li - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00774.pdf · Joaquim Jorge de Mello. Corbiniano d« Aquino Fonseca. Wencesláu Machado Freire P. da Silva. Antônio Carneiro da Cunha

Anno V" assIgnatüiíab

(Recife)Trimestre 4$ÜU0Anno-....- 1Q$000

[lutei iore Provinrios)

Trimestre......... 4 $500Anno 18$00f»

As assignaturas come-çam oni qualquer tempo etermina no ultimo de Mnr-ço, Junho, Setembro e De-zerubro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTA D QS

Recife-Terça feira 18 de Janeiro de i876¦ •¦-*-*- i

liiflffi^SBffli

. twm.>z>, >#% W^%>

õftr.AO DO PARTIDO LIBERALVejo portoâa parte nmsymptoma, que me assusta

pela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação.Um dia os povos despertarão clamando:—Onde

nossa» liberdades'?r. felix—Disc. 119 Congree. d»'»•" Malinaa.lBQé.

t.K. 774ÕÕrWsPONDENCIA

A Redação acceita' e agra*decea collaboracção.

A correspondência políticaserá dirigid«á.ru. Duque deCaxias n. 50 1 andar.

Toda a demais correspon-dencia, annuncios e publica-ções será o dirigidos para o es-criptorio datypographia a rusdo IMPERADOR N.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

JEdicçao-de hoje 1800.;A província . Illecife 17 de Janeiro de 1875.

Onde reina a malícia esta' o receieQue afaz imaginar no peito alheio. :

0. governo mandou escrever dous arti- !gos no Viário, sob a rubrica—publica-!ção á pedido--, á propósito das reuniões ,parochiaes.

Corno se vê dos anuuncios de convite, je dos noticiários posteriores, taes reu-jniões só tem um fim: a disputa pacifica _das eleições, para o que deve se cuidar jdesde já,—por ser tempo—, do processo _da qualificação;

E se assim procede o partido, é única-!mente para verificar a sinceridade e boas 'intenções com que vai executar-se a nova;lei eleitoral; é unicamente para verificar jo decantado empenho de honra, cabeça de jMeduza_ para os conservadores que sesuppõem esbulhados do terço.

Nestes dous artigos que o governomandou publicar, diz no primeiro: :

« Que as próximas eleições primarias jteem assustado ao Directorio liberal des- jta província, como um horrível phantas-'ma.'» !;¦ ri_.

No segundo, ainrma:« que as-nossas'reuniões teem sidope-

quenas, insignificantes, apenas 22 pes-soas nos Aííogados.»

-i^^spbre,estes dous tuemas.diacpri-e^o...governo, mostra o que somos, o que va-lemos, e o que poderemos fazer com pro-habilidade de conquistar o vello d'ó_uro,—o terço da eleição !

A: todas as considerações que mandou jo governo fazer, tão procedentes e tão !agudas como é aguda a intelligencia deum Mãzanza, apenas nos limitaremos, iem resposta, a publicar o agudo dito daepigraplie.

Onàe reina a malícia está o receio, -,Que a. faz imaginar no peito alheio.1

0 Directorio está assustado! Que nlag-;riifica miragem! |

Sr. Carvalho de Moraes', metta mão •na consciência, o falle uma vez a verdade inas suas publicações á pedido do Diário. \

Assustado por ver phantasmas só tem ;andado o governo, quer quando os lou-1cos e e brios eütiláyam- o povo inerine na ;praça publica, qder principalmente agora ¦que depois de uma saudável e cordealabstenção (para o poder), vê o. partido li-beral assumir outra posição, posição de ;actividade e de fiscalisação perante as ur- jnas. ¦

E' o governo que vê contestada hoje a Isua posse mansa e pacifica de escrever jactas eleitoraes, e apurar suffragios, á

-bico de penna, quem vive assustado como phaiitasma das eleições primarias.

Onde reiuaamalieia está o receioQue a jaz imaginar no peito alheio!

Não se assuste com tão pouco, Sr. Car-valho de Moraes: o partido liberal não o•perturbará nos seus banhos salgados, nemem suas danças palacianas, nem em seussomnos reparadores das fadigas prove-nientes das quadrilhas e pollcas em quey. Exc. unicamente prima.

A' respeito de minoria insignificante,nada ha de novo no conceito do governo.Quando este faz uma lei declarando pre-viamente que a oppósição é sem impor-taricia, e que para ella foi que creou-se aesmola do terço na representação; estáevidente que neste terço, e sobre este the-

ma devem versar todas as variações músi-.ea.es do Olympo administrativo.

Mas se estamos assustados, se somosminoria insignificante, contente deve an-dar o governo, porque fácil lhe será tri-umphar completamente, sem nos deixarsequer o terço, por esmola.

E para cumulo de nossos males, o go-verno manda escrever e publicar quenossas reuniões são republicanas, so-mente porque áellas tem ido o Dr. 3oséMaria A. Mello, e Romualdo Alves deOliveira!

E' preciso que o Sr.. Carvalho de Mo-raes tenha mais seriedade, e seja menosridículo!

Conscio de que o seu partido é que éuma minoria insignificante, trata dementir e affirmar o contrario da verdade.

Onde reina a malicia está o receio• Queafaz imaginar no peito alheio.

Sr. Carvalho de Moi'aes, se^ somos mi-noria, a qualificação e a eleição o mos-trarão.

Não nos perturbe no trabalho pacificoem que estamos de intervir no processodá qualificação.

Não insinue o que devem fazer por suaordem e desejos as-juntas parochiaes, emiiniçipaes que organisam as listas dosqualificados. ^

E' preciso mais lealdade e brio de suaparte para com o empenho de líonra quêâmmnciaram seus amos da Corte.

Ml nAdminEM&raçaii «9:t prova» •

Cfia. — Diz a folha official de hont«m,qtiepela presidência da provinoia foram expecliodos os seguinijes|àetos, datados deli c 12do corrente :

« 4 Htíisçiio.— Palácio da presidência dePeniiiinbuco. em 11 de Janeiro de 1876. —O presidente da província, tendo em vistao abaixo assignado dos moradores de Ala-goinhas, a representarão da câmara uiuui-cipal da villa do Cimbres e a informação doinspector geral da iustrucção publica, de 30de Dezembro findo, sob u. 302, resolve íüo-dificar do modo seguinte as portarias de 9 doNovembro do auno próximo passado, em vir-tude das qiíaes foram creiidás e supprirnidasdiversas cadeiras de ensino primário do sexoinascolino : Fica restaurada a cadeira da po-voiiçãu de Alagoinhas, sendo supprimida ado Caboclo. 0 professor Juviuiano «íesé Si-ínões continuara a reger a referida cadeirad» Aingioubas.e o professor Manoel Clemeu-te tia Costa Santos (a quem se designará ade Caboclo) passara a ter exercício na dePão Ferro.»

« 4. soeçãu. — Palácio da presidência- dePernambuco, em 12 de Janeiro de 1876. —O presidente dii provinoia, tendo em vista oparecer contido em ofiicio n. 8, de 10 do cor-rente mez, do inspector geral da iustrucçãopublica, sobre representação do bibliotbeòa-rio provincial re-olve, de accordo com o dis-posto na ar;.. 28 do regulamento de 3 deJulh<> do 1874, supprhnir os artu. 19 e 24 demesmo regulamento.»

i&eiKiião poBiflca aia Hoa-Vista.— Sabbado, ás 7 horas da %noite, ena casa do nosso amigo Dr. Caetano XavierPer pira de Brito, reuniram-se alguns libe-raes pata tratarem de interestes políticosparochiaes e do partido. "

Por indicação do Dr. Epaminoudaa, queexpoz o objecto dst reunião, foi aeclainadopresidente interino o Dr. Aprigio Guima-rãés; e secretario também iuterinb o Dr.Elyseo Martins; Propoz ainda a mesmapessoa que a meza nomeasse uma commis-áão'de dez pessoas que estudasse a fregue-zia, seos limites, sua divisão em quarteirões,o pessoal mais activo do partido democrati-

co.e que apresentasse esse trabalho prévio naseguuda reunião que devia ser mais nume-rof-a, bem ò plano, os meios, o methodo depromover-se e eflectuor se uma qualificaçãoreal, verdadeira dos cidadãos idôneos paravotantes. Discutida a proposta por váriossenhores, íoi ápprovada, com a condioçãode nella não entrar nenhum dos membrosdo Directorio, afim de que estes fiquem com-pletamente livres para resolverem qualquerquestão que podesse apparecer. A eonlini—são nomeada pela mesa interina, compõe-sedos seguintes cidadãos.

Manoel Antônio Viegas Júnior.Flavio Ferreira Catão.Manoel Gonçalves Ferreira Costa.Joaquim Jorge de Mello.Corbiniano d« Aquino Fonseca.Wencesláu Machado Freire P. da Silva.Antônio Carneiro da Cunha.Florencio Rodrigues de Miranda F.Joaquim Salvador de Siqueira Cavalcanti.Dr. José Eustaquio Ferreira Jacobina.Lovantòu-se e*ta; sessão preparatória,

marcando-se o praso de doze dias para a se-gunda. >\

Heuitião poli tica de § .José'.—Honteui pelo meio dia, realison-se a ren-nião annuuciada pelos jornaes, de liberaes,para o fiiiíi de tratarem da qualificação devotantes; I

Presidida pela commiasão que fez o con-vite o uos|o amigo Dr Lopes Machado ex-poz o objecto. 0 presidente propoz que senomeasseuma commissão central que diri-gisse todd o processo eleitoral, e outra es-pecialmente encarregada da qualificação eseus recursos. Propoz o cidadão JuvencioCezar, quo para o arrolamento se nomeasseuma pe^ía,para onda rua ; o cidadão Ely-siario oppbz~se|idecíiu'ándo que o ônus parauns era grande, e para outros insignifican-te, porque haviam ruas muito extensas, eoutras muito curtas. Discutiram os Drs.José Marianno, José Maria de AlbuquerqueMello, Romualdo Alves de Oliveira, e osdois irmãos Lu^airFreire.

Peiguntaudo-^a na discussão até ondecon vinha ir, e niesmo apparecendo opiniõesde que a não querer o partido empregar osmeios mais enérgicos, era tempo pardidoentrar em luta cáin ò governo pessoal que ne-cessariamente ijBria violento hoje, comodantes ; o Dr. Epaminondas de Mello tomoua palavra, e precisou a discussão aos seguin-tes termos: m.

1- que era ceduipára nomear-se cemmis-são que tratasso^a eleição, e limitassom-seos parochisinos fe .S. "JóSé ao processo daqualificação. $¦'

2* que embora|á presumpção de interven-ção indébita, do gôyeruo, deviam todos espe-rar pelo empenhe de Itonrn apregoado, eque o novo regiijuen legal offerecendo umterço de liberdiideáfnít^iypartido que fossedeclarado minofki pelas urnas, devia seaguardar a execução da ii)|va lei, sem a qualnão podia o goveruo ficar desmascarado

3. que não so Cogitava, nein se devia co-gitar de meios enérgicos rtlóin dos que sãopróprios de uma eleição moralisada, os quaesse resumiam na maior vigilância, actividadee fiscalisação. ||,.'

4' que o pleiteifr a eleição pelos moios or-dinarios e. pacíficos era cousa assertada, re-solução tomada, que não deve /transgredir-se, e que da transgressão não acceitava elleorador,—nem o directorio do partido a res-pon8abilidade.

Encerrada a di||hssão,vScaram nomeadospara a commissão: que tratará da qualifica*ção, os senhores :,f/ .

Maximiano Lopes Machado.Juvencio Aureliano da Cunha Cezar.João José de Albuquerqne.João Pacheco Alves.M. J. Castro Madeira.Aprigio José da Silva.Manoel Bastos de Almeida Lima.Francisco Egydio de Luna Freire.Ceiltro Üiberal. -— A Reforma no

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ticia-nos a segunda reunião do Centro Li-beral no dia 5 de corrente:

« Sob a presidência do Sr. conselheiroNabuco, diz a "Reforma de 6 do corrente,teve hontem lugar a segunda sessão doCentro Liberal.no Club íla Reforma, e aella compareceram diversos senadores dmembros do partido liberal.

O Sr. conselheiro Cansanção de Sininibútomou posse de cargo de vice presidente doCentro, do qual entretanto teve de demittir-se posteriormente por ser eleito presidenteda commissão executivajque deve derigir daCorte o pleito eleitoral. ,

Para essa commissão foram também elei-tos os Srs. conselheiros Üctaviano e Affon-so Celso.

0 cargo de vice-presidente do Centro Li-beral ficou oecupado pelo Sr. conselheiroDias de Carvalho. ,

Depois de serem votadas diversas medi-das, levantou-se a sessão ás 2 horas da tar-de.

Recusa <li» cargo <le «ouse-lheâro «le IBstailo.— 0 Sr. conee-lheiro João Lins Vieira Cansanção de Sinim-bú deu em oflioio ao governo imperial, osmotivos que o impediam de aceitar o cargode conselheiro de Estadu para que fora no-meado,

A Pátria de Nictheroy a este respeito es-creveu as seguintes considerações.

«0 eminente brasileiro, o Sr. SenadorCansanção de Sininibú, escusou-se, por mo-tivos pessoaes de acceitar o cargo de Conse-lbeiro de Estado extraordinário, para quefora ultimamente nomeado.'Vão os homens públicos eminentes pondoem exeenção deliberações de tal ordem, e ogoverno pessoal não se alimentará no paiz,tendo só causa, como o aftirmavstm os emi-nentes homens políticos Euzebio de Queiroze Furtado, na fraqueza dos homens publi-cos — que preferem á consciência dos seusdeveres políticos e responsabilidade legal —a posse da um poder que não honra ou no-bilita.»

A memória «le Tavares»Basto*.— Teve lugar, na Igreja do Sr.Bom Jesus dos Martyrios em Maceió, asexéquias mandadas celebrar pelo directoriodo partido liberal da província de Alagoas,em honra á memória do benemérito bra-sileiro Dr. Aureliano Cândido Tavares Bas-tos, 3endo recitada uma oração fúnebre peloSr. Dr. João Francisco Dias Cabral.

AO Sr. InspectOr Geral daIlIfütrtiy&O Publica — Informara-nos pessoa q"e nos merece credito, de que oprofessor publico de Apipucos não cumprecom os deveres de seu cargo ; passa os dias6in santo ócio, abre a aula, quando-bem lheconvém, de í\iraa que os pães dos meninosvoem-se forçados a maudal-os para uma es-cola particular, que ha na freguezia

Como a escola publica de Apipucos nãofica muito distante da cidade, aconselhamosa S. S. que vá até alli, para presenciar comseus olhos a freqüência dessa escola, e tirarindagações eutre as pessoas do lugar sobre ofacto que acabamos de denunciar.

Pratica se também um outro abuso queconvém fazer cessar. Consta-nos que muitosprofessores escolhem os dias de trabalhopara virem receber o ordenado, quando nasquintas feiras o podem fazel-o sem daremtodos os meses mais um dia feriado aosalumnos, pois no dia em que recebem o or-denado deixou de dar aula.

E' preciso também pròvideuoiar nessesentido.

fistraaa da Torre—Com os tra-balhos do assentamento de trilhos para aTorre a estrada acha se também iutransita-vel como a de Olinda, havendo lugares emque não podem passar carros.

Se não ha quem zele a conservação dasestradas publicas, achamos que ainda é pou-co e admira-nos até que ainda hajam algu-mas estradas por onde se possa transitar.

Compete ás Obras Publicas dar providen-cias nesse sentido ; entretanto até hoje não

*<*

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A Província

¦

tem sido attendidas as reclamações dos par-tieularès nem os brados da imprensa.

E porque S. Exc. o Sr. presidente nãochama oeugenheiro director ao cumorimeutode seus deveres ?

Segredos que mais tarde, talvez, sejamdescobertos.

A cansa da Infeliz; majorJFeitosa—A Reforma escreveu sobre a in-justiça e preterição que tem soffrido o infe-iiz major Feitosa, as seguintes palavras, quetrascrevemos sem mais commentario:

«Em Janeiro do anuo passado, a imprensade Pernambuco, sem distiucção de côr poli-

, tica e sob dolorosa sorpreza, deu noticia dochibateamento que soffrer.a, no presidio deFernando de Noronha, o sentenciado ex-ma-jor Antônio Feitosa de Mello.

Conforme refeno aquella imprensa, a no-ticia d'esse facto de inqualificável violênciaú requintada perversidade tornou-se pormuito dias, na cidade do Recife, o assumpto

. das mais vivas o ropetidas demonstrações depezar e, ao mesmo tompo, de repugnânciaem favor do infeliz Feitosa, c contra o seuferoz algoz.¦.. Assim devia ter sido.

Por mais aviltada que parecesse a condição•do mísero sentenciado, restava-lhe um nomeque se prende a uma honrada e extensa fa-milia, restava-lhe a recordação do prestigiode que gozara no seio (Vaquellã sociedade:filho de um respeitável cidadão que, nu loca-lidade de sua residência, fora legitima in-fiuencia política, proprietário abastado, e co-ronel da guarda nacional, elle teve por cu«nhados a Pedro Ivo e Jeronynio. Villela Ta-vares...

No ultimo quartel da vida, pobre e onera-do de família, cedendo ás tentações de umcrime, deixàra-se envolver em um processopor tentativa de falsificação de cédulas fal-sas: em sua casa foram encontrados instrn-mentos imperfoitissimos que se destinavama esse mister ; e tanto bastou para que fossopunido com todo o rigor da lei!

A sociedade devia ser inexorável para corao indivíduo a quem a fortuna desamparara.

Definitivamente condemnado, maior pro-yação o aguardava no presidio de Fernando:tentara evadir-se, e eis, que, com preteriçãode tedos as leis civis e de humanidade, é ar-rastado ao centro de um quadrado e se.lheinflinge 892 chibatadas!

Depois de tão deplorável acontecimento,sua desoloda esposa, seus filhos o outros'pa-rentes rasplyerani dirigir ao Poder Modera-dor uma petição de graça que, sendo apre-sentada ao governo imperial.no mez de-Mar-ço, foi remettida ao presidente de Peruam-buco, para ser instruída nafómà da lei.

Entretanto, são decorridos 10 mezes, econsta-nos que não ha meios de deseuca-lhaivse essa petição da secretaria do governodaqueila província... ao passo que o corone

Pyrrhojf que V6Í0 muito posteriormente aesta Corte para responder a conselho de in-yeatignção, jásoguio para o Espirito Santo!

Pedindo providencias a S. Exc. o Sr. mi-nistro da justiça, contra essa protelação deum direito consagrado pela nossa Constitui-ção, e tanto muis iníqua em vista das jcónsi-derações expostas, pedimos igualmente suaàtfcènção para o artigo do Jornal do Recife,que hoje transcrevemos, e onde vem cir-cniuRtíiueiadameutn referido o revoltante at-tentado de que nos occupamos.»

Obituarâo—A mortalidade do dia 12do corrente, foi de 7 pessoas.

As moléstias que occásionárám estes tal-leoímentòs foram as seguintes :Ao nascer 1Diarrhea .• 1Congestão cerebral 1Schyrrho no utero.-. 1Variolas coníluentes 1Tuberculos pulmonares 1Febre perniciosa adiuuuyca 1

— A do dia 18, foi de 5 pessoas :Convulsões 1Congestão cerebral 1Hypoemia 1Em emsequencie do.parto 1Tuberculose generalisada 1

ASSOCIAÇÕES

FGLHBTIM14

(ADOLPHOPOR

TlíADüCÇÃO

deJLopo de Souza

CAPITULO V

(Gonünúação)

Era muito tarde não ousei voltar acasa de Leonor. Teneionei ir vel-a noclia seguinte muito cedo, e entrei em casade meu pae. Estava muita gente, é nomeio de uma sociedade numerosa, foi-me fácil disfarçar a minha perturbação,couservanclo-me afastado. Logo que es-tivemos a sós, disse-me meu pae : « As-seguram-me que a antiga amante do con-de de P * % * esta nesta cidade. Deixei-te sempre gozar uma grande liberdade;nunca quiz saber cousa alguma dos teusamores; todavia, na tua idade não con-'vem ter uma amante conhecida por tal;advirto-te que tomei algumas medidaspara a afastar d'aqui. »

Dizendo estas palavras, deixou-me.Segui-o até o seu quarto; fez-me poremsignal para que me retirasse. « Meu pae,respondi: Deus é testemunha de que nãochamei Leonor; Deus sabe eme o meudesejo é vel-a feliz, e por este preço con-sentiria de bom grado nunca mais a tor-nar a y.êr: mas, tenjia cuidado no que fi-

-A^TISO

SSudanç^ d« ffiserlpiorla—- ODr. José Avelino Gurgel do Amaral, mudouseu escriptorio para os dos Srs. AlcoforadoIrmão, a rua do Primeiro,de Março.

A Popular SFBuonisaèiisse —Cliama-sé attenção publica pura o annuncio,que a administração central cVsta sociedadede benefícios mútuos publica ii? secção com-petente.

Etltnoiogia fitei vagem—Acha-se á venda esta obra do Sr. Dr. Sylvio Romero nas livrarias — Francesa, Popular, eEconômica, a lípOOO róis o exemplar.

Piaaaisía—Cândido Lyra, mudou suaresidência para a rua Sote cie Setembro n.6, onde pôde ser procurado.

 JaiveaS8fia-—-Revista litteraria, emvolume de 12 ou 10 paginas; Publica-se 2vezes ao meu, * assigha-se a 2$000 réis otrimestre, nesta typographia, na,rua da Au-roran. 85 e nas livrarias, Parisiense, clássi-ca, franceza e Industriai. Émpreza de Sil-veira & Araújo. Sahirá o !• n. em Dezem-brò.

Vapores esperados - Eijuateur,da Europa, hoje ; Valparaiso, do sul, ama-uhã; Ceara, do Sul, á 17; e Vil te de Santos,da Europa, á 28.

zer; acreditando separar-me delia, podetalvez ligamos para sempre.»

Chamei logo um criado que me tinhaacompanhado nas minhas viagens, e sa-bia das minhas relações com Leonor.Encarreguem ele clescobrir no mesmo ins-taiite, sendo possível, quaes eram as me-elidas de que me faliara meu pae. Voltou aocabo de duas horas, ü secretario de meupae, confiou-lhe, debaixo do mais invio-lavei segredo, que Leonor devia receberno dia seguinte ordem de se ausentar.« Leonor expulsa! gritei eu, expulsa comopprobrio ! quando não veio aqui senãopor minha causa, e quando eu lhe tenhorasgado o coração;' ella, de quem vi cor-rer as lagrimas sem piedade ! Onde irá'então a infeliz repousar sua cabeça, sósi-nlia e errante no mundo., neste

'mundo

de que eu lhe roubei a.estima ? Com quemdesafogará ella tamanha dór ?» A minharesolução foi prompta. Comprei o homemque me servia, prodigalisei-lhe ouro epromessas. Mandei postar uma carrua-gem ás seis horas da manhã á porta elacidade. Formava.mil planos para me ligareternamente com Leonor; amava-a maisdo que nunca; todo o meu coração tinhavoltado a ella, sentia a satisfação de aproteger, anhelava por estreital-à emmeus braços; o amor apossara-se intei-vãmente cie minha alma, experimentavauma febre de cabeça, coração e sentidosque transtornava toda a minha existen-cia. Se neste momento Leonor quizesseseparar-se de mim, eu cahiria morto aseus pés para a reter.

Appareceu o dia, corri a casa delia.Estava ainda deitada, depois de passar anoite a chorar;tinha ainda os olhos humi-

Saeiedade Propagadora «IaiRistrucção Publica do B*o-<;o da PanellaReuuio-se, fio dia 11 de Novembro ulti-

mo, em sessão extraordinária o conselho di-rector, achando-se presentes sete de seusmembros.

O presidento dou conhecimento ao conse-lbo do objecto para que convocara aquellasessão, que foi a apresentação, na forma do§ 8 do att. 28 dos Estatutos, do balanço ge-ral, acompanhado das respectivas coutas dodigno thesoureiro, e nomeou nessa occnsiãOuma commissão, composta dos membros doconselho, Dr. José Mariano Carneira da Cu-nha, Pedro Américo da Gama Duarte e ca-pitão Antônio da Rocha Acoioly Lins, paradar parecer não só sobre as referidas contas,mas tambó™ sobre as que forem apresenta-das ate o fim da presente administração, sepor ventura não for eleito o novo conselhono dia 14 do mesmo mez para que foi cou-vocada a assembléa geral.

O presidente, fazendo ver as differentesopiniões, que teein sido emittidas por diver-sos sócios sobre a compra do prédio destina-do a escola e bibliotheca do Monteiro, per-teucente a sociedade, entendendo uns que sedeve realisar logo que para isso chegue ocapital, e opinando outros que só se deve ef~

j fectuar essa compra quando haja ri*cursosI também para os concertos e melhoramentos'

que ella possa exigir, communicou ao con-selho que para estudar esta questão debaixode todas relações necessárias, nomearaumacommissão composta dos dignos sócios Srs.Dr. Paulo José de Oliveira, capitão José Ro-drigues de Souza e commendador JoaquimFolippe da Costa.

Scieutificon ainda o presidente que umapreciador da instrucção popular, p ira au-xiliar as despezas da sociedade, fez o dona-tivo de 58$1G0 rs., o qual donativo agrade-cera om nome do mesmo couselho.

Passando a tratar da proposta para a ad-missão do alguns sócios, foram approvadosos Srs. : João Manoel da Veiga e Seixa esua Eximi, cousorte D. Maria Sázes da Vei-ga e Seixa, José Antônio de Souza Bastos esua Exma. consorte D. Amélia de AzevedoBastos, Exma. Sra. D. .Isabel CordolinaTavares da Costa, João Manoel da Veiga eSeixa Filho, Manoel João da Veiga e Seixa,João Fernandes de Almeida e Joao.Felisia-no da Matta Albuquerque, assim como re-solveu se mandar convidar para contribui-rem nesta parochia, visto acharem-se aciual-te uella os dignos sócios, que moravam emSanto Antônio, os Illms. Srs. commenda-dor Albino José da Silva e sua Exma. con-sorte D. Joanna Fraucinca Rosa e Silva.

Para o projeetado leilão, além das pren-

dos, e os cabellos soltos; íicou surprehen-elida quando me vio. «Vem, disse-lhe eu,partamos. » Quiz responder. «Partamos,repeti; tens tu sobre a terra outro protec-tor, ou outro amigo que não seja eu ? Osmeus braços não são o teu único asyló ?»Leonor resistia. « Ha razoes" importan-tes, acrescentei, e que me são pessoaés.Em nome do céo segue-me. »

Arrastei-a suavemente. Durante o ca-minlio cumulei-a de carícias, apertava-asobre o meu coração, não respondia ássuas perguntas senão com abraços e ca-rinhos,

Disse-lhe emfim. que tendo- conhecidoem meu pae a intenção de nos separar,sentira que não podia ser feliz sem ella,que queria consagrar-lhe a minha vida,e unirmo-nos por todos os laços possi-veis. No primeiro instante foi extremoo seu reconhecimento, mas logo achoucoiitradiccòes na minha narração. Aforça de instâncias arrancou-me a ver-dacle ; sua alegria desappareceu, as facescobriram-se-llie com uma nuvem som-brià.«Adolpho, disse-me, engana-se com-sigo mesmo; é generoso, sacrifica-se porque sou perseguida; acredita que e amor,o que não passa de compaixão!». Paraque pronunciou ella estas funestas pala-vras ? Porque mg revelou ella um ségre-do que eu queria ignorar ?

Esforcei-me para socegar, e consegui-otalvez; mas a verdade tinha fulminadoa minha alma, o encanto estava destrui-do ; sentia-me disposto ainda ao sacrifi-cio, mas não gosava já a felicidade, egerminava na minha imaginação um pen-samento que me via obrigado a escon-der.

das já eiínumaradns e descriptas aos extratos das actas publicadas nas Províncias d^80 o 31 de Março, o do .Maio, 6 de Agosto,J" e 24 de Setembro, 10 de Outubro, 3 deNqvemnríi, e 1; de Dezembro ultimo, foramentregues ao respectivo tlieseúieiro as se-gujutés :

3G9—Um delicado porta-joia com dousfrascos com extracto, offerecido pela Exma.Sra. D. Mathilde Amélia de Barros.

870—Uma caixa de charão embutida deinadre pérola com três frascos de excellenteperfumaria, pela Exma. Sra. D. FranciscaAdelaide de Burros Gibsou.

871—Um lindo desenho bordado em pa-pol, em pequeno e delicado quadro, pelaExma. Sra D. Francisca Gardina de Aze-vedo Andrade.

372—Uma bonita caixa, contendo um li-vro de orações, e tendo na parte superior oSe»hor Crucificado, pela Ex na. Sra. D.Maria Andrade de Oliveira.

873— Uma oaiza com doces confeitados,.poli-, mesma Exma; Sra.

¦ 374—Um gorro de casemira bordado eforrado de seda, pela Exma. Sra. D. SophiaGuilherrain» de Mello.

375—Uma casa de campo de madeira comjardim e todas as commodidades desejáveis,pela Exma. Sra. D. Isabel Cordolina Tava-res da Costa.

876—Um par de lindas sextas de vidri-lho pendentes, pela Exma. Sra. D. Elpidiade Sales Abreu.

377—Um bonít,o chalet de madeira, pelaExma,. Sra. D. Maria Francisca Paes Bar-reto Lins.

378—Um peso do crystal para papeis,pelo Sr. capitão Antônio da Rocha AcciolyLins-.

879—Um interessante objecto de toilett,pela Exma. Sra. D. Maria Rosa Guimarães.

380—Ut? delicado par de sitpatinlio deseda bordado a ouro, pela Exma. Sra. D.Rita Fiúza.

381—Um lindo coque de cabello preto na-tural, pelos Srs. Odilon Duarte & Irmãos.

882—Um sinete de prata com cabo demarphim, pelo Sr. João Baptista Rodriguesde Souza.

388—Um chalet de papelão pelo jovenAlcides de Souza.

.884—Um pássaro empalhado pela jovenGeorgina Rodrigues de Souza.

384—Um objecto bordado e delicado paralimpar peunas, por uma anonyma.-

385—Uma coçoleta esmaltada, pelo Sr.João Duarte da Cunha Gama.

886—Um tinteiro grande, pelo Sr. Franscisco Ignaoio Pinto.

887—Uma pequena gaiola de madeiracom um pintasilgo, por intermédio do com-mendador Joaquim Felippe da Costa.

388—uVíoics Machado, Ensaio Dramatic0

CAPITULO VI

Quando chegamos ás fronteiras escre-vi a meu pae. A minha carta era res-peitosa, mas havia nella um fundo deamargura. Sentia não sei que contrameu pae, por ser causa de mais se aper-tarem ainda as algemas que elle tentara 'romper. Annunciava-lhe que nunca maisdeixaria Leonor, emquanto a não, visseconvenientemente installada, e sem ne-cessitar de mim. Supplicava-lhe que menão forçasse, revoltando-se contra ella, aque eu ficasse eternamente ligado aquellamulher. Esperei pela resposta antes detomar alguma resolução definitiva a res-peito do nosso estabelecimento. Foi-esta:

« Tens vinte e quatro annos : não exer-cerei sobre ti uma autoridade eme está afindar, e de que nunca fiz uso ; esconde-rei mesmo quando poder teu estranhavelprocedimento, fazendo correr o boato que ,partiste por minha ordem, e para nego- fcios meus. Supprirei liberalmente astuas despezas. Em breve conhecerás quea vida que levas não é a que te convém.Teu nascimento, espirito e posição pro-mettiam-te no mundo um logar mui difíe-rente do de companheiro de uma mulhersem pátria nem familia. A tua cartaprova-me que não estás contente cornti-go mesmo. Pensa que nada se ganhaprolongando uma situação que nos fazcorar. Gastas inutilmente os mais bellogannos da mocidade, e esta perda é irre-paravel.»

Continua-

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A Provínciapelo Dr. Aprigio Guimarães, por um ano-nymo.

389—Um bouquot com três differentesramos, por ura anonymo.

390—Uma caixa de papellão com 4 col-larinhos e 2 pares de punho, nor um ano-nymo.

Outras prendas foram ainda apresentadas,que não poderam ser rehioiònadas.

arrostar a esquadra peruana, emquanto emAreq»-ipa e outros lugares os seus saquazesmepreparavam o terreno. Tudo isto porémse dava como simples boato.Do Chile não ha noticia de importância

politica.

IITI1II1fí

"lí«ÍK IIÜIÉB

Hi<i» <la PrataOs jornaes argentinos enchiam cclumn»

e columuas com noticias da formidável inva-soes dos iudios. .Continuavam estes nassuas "orrerias, batidos n'uns pontos, trium-phantes em outros.

Na Blanca o tenente coronel Winter des-troçou uma partida, retoraáudo-lhes 70,000cabeças de gado; por cutro lado, porém,mais algumas povoações erão saqueadas emesmo incendiadas calculando-se em 60,000o numero de cavallos e bois que os Índios jáhavião expedido para o deserto além do ai-cance de qualquer perseguição. Estes alga-rismos podem dar idéa da devastação causa»da pelos selvagens.

Entretanto reunião-se na fronteira forçasconsideráveis, com as quaes se dizia que oministro da guerra, Dr. Alsina, se proponhaagora, depois d9 expulsos os indios, empre-hender a sua já ha tempo fallada exepdiçãoao deserto.

O governo argentino esperava em meia-dos deste moz mais duas canhoneiras, Ber-inejo e Pihemayo, construídas na Inglaterra,onde tinha a fabricar ainda oulras duas.

Não se tiu hão aberto ainda as conferen-cias officiues com o ministério do Paraguay,dizia-se, porém, que em conversas particu-lares eutre este e o Sr. ministro de estran-geiro, algum oaminho já se tinha adiantado.

No Estado Oriental nada occorrôra nota-vel. O governo depois de ter reaberto os por-tos do Uruguay licenciou por decreto de 8a guarda cacionai da capital, declarandohaverem cessado as circumsiauoias normaesque o paiz atravessara. •

Poucas são as noticias das republicas doPacifico. Dizia-se que ganhava terreno aidéa de uma federação das cinco republicascentro-americanas, Guatemala. S. Salvador,Honduras, Costa.Rioa e Nicarágua, que con-contão juntas uma população de 2:645,000almas. Fora a de Guatemala. que tomara ainiciativa propondo ás outras as bases dafederação, qtiècomprehende não só a neces-sidade de representação diplomática e con-sular no exterior, mas aiuda a uuiformida-de de legislação civil, penal e commercial,de instrucção publica, -l,e vias férreas e te-legraphose dos principaes serviços a cargodos Estados.

No Equador verificou-se que na eleição dopresidente obtivera o Dr. Antônio Barrero42,133 votos mais do que todos os outroscandidatos juntos. Estava marcado o dia 4de Dezembro para a pusse solemne.

A imprensa pedia uma assembléa oonsti.tuinte para melhorar a constituição, muitas •de cujas disposições estavam longe de ser li-beraes. Começavam já os jesuítas a emigrar,não contando de certo levar a mesma vidaque sob a anterior presidente.

No Peru a junta directoria da caudidaturaPrado declarou que não tinha nada com asambições rivaes dos que disputavam a vice-presidência.

Receia-se nova revolução capitaneada porPierola. Dizia-se mesmo que este tendo par.tido do Chile, já demandava as oostas d0Peru com uma numerosa expedição capaz de

A cor «m scena •

Sr,^D)\José Maria. — Se o Justo, e Igno*tus vir, discutirão com Vin. homem de còrbranca, lhe pediram conselhos, e lh'os de-ram também, eu lhe peço licença para apre-sentar-lhe os meus conceitos, caro Ethiopeás avessas. *

Responda-me se acceita a palestra,'paraeneetal-a nos devidos termos.Aguardo o que me vai dizer.

j Sou o que d'antesnào era,Simbad — o — Marítimo,

MofinaQue fim levaram os quartáus da commissão

Dombre, primo do Fournió ? /

Dombre jà prestou conta de toda a quan-tia que recebeu para a tsl commissão ? !t* T ***Em que ficou a conta de ferro vendido arepartição do porto ?Foi paga em duplicata ?A Thezouraria já foi reembolsada ?Quem praticou a fraude ?!

. , . *''** /Amadora retirada de uma obra, feita ha

tempo por arruinada, pode, depois de pinta-da, ser empregada em outra.Berra a ranger .'

UTOM s»1ms se atraSUPERIOR CHA' DA ÍNDIA (HYSSON)

E PRETO (CANGOU)Para a casa Bania Mcifra acaba de chegar

o melhor cha' que tem vindo a Pernambuco.Os apreciadores e especialmente as Exmaa.Sras. e chefes de família que se privam detomar uma chavena de cha' da indií a falta.de um deposito especial neste gênero, podemagora dirigir-se á rua das Trincheiras n. 88,que encontrarão pacotes de meio kilo á ra-zão^de (dinheiro) quatro e cinco mil reis.

Nem se. diga que é caro o preço do ex-Íraordiuario cha' que o proprietário do esta-belecimento expõe á venda, porque sincera-mente ó optimo ; e tem tanta confiança noque affinna que não receia actnalmentecom-petidores nem contestação.

Gratifica ~se com2QO$000

Fugio no dia 16 do corrente, do engenhoAgua-Fria, pertencente ao Sr. Illm. Cavai-cante de Albuquerque, o eserav" Adão coraos seguintes signaes ; è cabra, estatura ré-gulor, barba folhada, tem uma falta de ca-bellos próxima a nuca, tem no rosto juntoao nariz uma cicatriz resultante de couce decavallodo quo ficou com o nariz um poncpchat-*-, tem na costa de uma das mãos, outracicatriz produzida por queimadura, tem fal-ta de dentes na frente no queixo interior,pronuncia bem as palaifrus, idade 37 turnospouco mais ou menos.

\, Pede-se aos capitães de campo e as auto-ridades policiaes quem o apprehender de le-varem-no aos Srs. Souza. Bastos k C, natravessa da Madre de Deus ou no Caxangà,ao Sr. João de Barros Silva:

CASA E SITIOèl' ::H?.V'- . -;" .¦¦¦'¦' -.'¦¦?¦'--.. ¦

Aluga-se ura sitio, e grande casa, sito noPoço.da Panella á rua da Mangueira, dan-do os fundos para o Cap'baribe, com banhoexcellente e bom porto de embarque, jardimdomar e muitas outras commodidades erecreio ; qu«m pretender alugal-o dirija-seao mesmo sitio a fallar com o coronel JoãoBaptista Pereira Lobo.

AVISOAlfredo Alves & C, mudam o seu esorip-

torio para a rua do Marquez cíe Olinda n.18, 1- andar.

Agente Burlamaque

LEILÃOferragens e miudezas

'AHNüNCIOS

Prevenção

COMMERCIOALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 15 DE

JANEIRO DE 1875.Rendimento do dia 1 a 15....:.. 412:615$039

a Idem do dia 17, 55:709$858

,r » 468:324$897¦. Sauos a descarga para o dia 17 de Janeiro :Brigue mglez Wlliam Bals carvão despa-chado para o 1- ponto.Lugar americano Joseph Wld, lcerosene

para deposito no trapiohe do Barão do Li-vramento e, Cães do Brum.Balhabote americano Kiind 31. Decfcerson,vários gêneros para trapiche Conceição.Barca franceza Fidelüé, (atracada) vários

gêneros para alfândega.Brigue italiano Elenà Drago, viuho paradeposito no trapiche BarbozaEncima ingleza Iiopple, farinha de trigo

para o trapiohe Conceição, para despachar

Participa-se a quem interessar que o Sr.Benedicto Leal Romano não pode vender aparte do Engenho Novo, da freguezia de Se-nnhaem, visto existir letigio sobre a mesmabem, que, tendo sido vendido ao abaixo as-signado e pago o preço da venda, recusa-se omesmo Sr. a assignar a respectiva escriptu-ra ouit restituir o preço recebido ; pelo queo abaixo ássignado está promovendo judicial-mente a competente acção e o aresto do bemvendido, único que o Sr. Benecdito possuepara garantir do abaixo ássignado. •

Recife, 17 de Janeiro de 1876.Sebastião Jobi Bezerra Cavalcante. '

CAPATAZIA DE PERNAMBUCORendimento do dia 1 a 15 9:023$331

« Idem do dia 17..., 272|442

VOLUMES SAHIDOSDo dia 1 al5

DIA 171*—porta2-—dita3-—dita :•

'"

4-—DitaTrapiche ConceiçãoTrapicheda Alfândega

SERVIÇO 51 ARI TI MOAlfarengas descarregadas nos

trapiches d'alfandega do dialal5.Idem no dia 17

9:295$77£

Machinas de costura, machados america-nos, enxos, esporas polidas, ferros para cor-tar capim, canivetes,* thesouras grandes epequenas, cuadores para, café, íissucareiros,colchetes, alfinetes, ílvellas, botões para pu-nhal, ditos de osso, de madreperola, de lou-ça, pretos de seda e de veludo, brincos pre-tos, pulseiras, voltas de borracha, pentes, es-oovas, leques, franjas de seda de diversasqualidades é larguras, galões babadinhos,entremeios bordados, bico de sedo e de algo-dão. quadros, espelhos grandes e pequenos,binóculos, fitas cíe sarja, ditas de gorgurão,cores sortidas, lápis pretos ede cores, cordão,linha de novello, fita de linho, noses com pe-quenos estojos para costura, aberturas deesguião, collariuhos, finos extractòs de Rim-meYn, Lubin e outros, bauha em latas, sa-bonetes Elixir o dontalgico e outras perfu-rnarias de acreditados fabricantes, e tambémalgumas fazendas.

^Basarísa-teâa^B .1 ® íüíe» CiJM-j-eaaíe

As 11 horas da manhã.

Pelo agente BURLAMAQUE, em sen es-criptorio a rua do Bom Jesus n. 58.

PEECISÃ-SEDe uma ama para cosinhar,á rua do RosaiioLarga nG 83, 1 andar.

, i

Navio atracado do dia 1 a 15

Idem do dia 17..

6

6

RECIFE DRAYNAGE' 16:978

271456

1:141

50

18:896

7

7

Rendimento do dia 1 a 15...,« Idem do dia 17

2:873S832546$>547

2:920$379

CONSULADO PROVINCIAL

Professor Publico jManoel João d'Albuquerque Mello, pro-ifessor particular de instrucção primaria, mo-

vesionodo pela Directoria Geral de Instruo-ção Publica, faz sciente ao respeitável publi-co e em particular ao pães dos seus alumnosque a brio a sua aula desde o dia 10 do cor*rente, em o 2- andar do sobrado n. 142, ema rua do Coronel Suassuna (antiga, rua dosMartyrios), promettendo todo o esmero pos-sivel em o adiantamento dos mesmos. Ou-trosim, declara o mesmo Professor que rece-be em a aula pensionista a 25$000, meiospara a troze, e externos a trez : tudo emquartéis e adiantado.

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(RUA 1- DE MARÇO) |O Dr. José Avelino Gurgel pdo Amaral, tem o seu es- [f

criptorio de advogado com jf;os Srs. Alcoforado Irmão, $onde pôde ser procurado to- íf;dos os dias úteis das 9 lio- tf;ras da manhã as 3 da tarde, m

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CavallojW "u h& rtD JEl ^» oi

Ao amanhecer do dia 6 do corrente mezde Janeiro furtaram um quartau, do abai-xo ássignado, do sitio Venda Grande cVestacomarca de Iguarassú, com os signaes se-guintes : russo pedrez, castrado, aberto decima, pezado á espora, andador baixo, comum callo de cangalha no lado esquerdo, fer-rado na coxa do lado direito com dous fer«ros, sendo um mais a cima da mesma.• Roga-se a apprehensão do mesmo quar-tau e sua entrega no mesmo sitio, ou naVilla de Iguarassú á rua da Matriz n. 9, queserá generosamente recompensado.

O mesmo abaixo ássignado desde jápro-testa proceder criminalmento contra quemquer que o tiver pcjulto.

Villa de Iguarassú, 8 de Janeiro de 1876.Jtisê Teixeira da Aiotta Cavalcante.

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O senhor escrivão Augusto Cezar da Cu-nha, tem uma carta n'esta typographia :queira fazer o favor de vir bnsoal-a. pois sóse entrega pessoalmente.

« Idem do. dia 17 40í)$980

12:001|321

Parte marítimaENTRADAS—DIA 14

Setúbal—47 dias, patacho portnguez Gomesde Castro, de 147 toneladas, capitão Joa-quim Pinto de Campos, equipagem 8, car-

Rendimento do dia 1 a 15 114:269$444 ga sal, á ordem.« Idem do dia 17 5:324§350 Arribou aesse porto por se achar doente o

capitão, sendo o seu destino o Rio Grande

•<?•*

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119:593$794

RECEBEDORIA DE RENDAS INrER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 15„„,!s 11:591$841

do Snl.SAHIDAS

Cearu—Patacho allemão Kòsmopolit, capitãoLeculsen, carga parte da" que trorixe deHamburgo. •

Oi

Page 4: i li - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00774.pdf · Joaquim Jorge de Mello. Corbiniano d« Aquino Fonseca. Wencesláu Machado Freire P. da Silva. Antônio Carneiro da Cunha

A jprovincia

Imperial Instituto deNossa Senhora doBom-Oonsellio.

Acham-se abertas neste Instituto (á ruado Hospício n. 51) todas as aulas de pvepa-ratoçias, do curso das ferias, sendo as res-pectivas cadeiras regidas nas horas e pelosprofessores seguintes.

Geometria e Arifchmetica, das 8eli2áe91|2 horas da manhã—Professor Dr. Cecília-no M. Alves Ferreira.

Philosophia das 9 ás 10 horas—Professor,Dr. José Rodrigues.

Rhethoric* das 9 li2 as 10 li2 horas-Professor—Dr. José Soares de Azevedo.

Historia e Geographiá das 10 1\2 ás 111$ horas-Professor. Dr. José Soares deAzevedo.

Ao publico1 Advogado

lauiiàPARA REMISSÃO DO SERVIÇO MIL1

TAR€iuilia Pinto &C.

CAPITAL 100,000$000RIO DE JANEIROEsta sociedade segura por módica quantia

a quem se quizer isentar do serviço militarquando seja sorteado.

Para as informações precizas encontrarãoo Sr. João Pereira Rego á rua do Marqaezde Olinda n. 45, que presta por obséquio.

Duarte Irmãos, emsèunovo armazém defazendas á rua do BomJesus n. 63,teemtam-bem para vender pa-pel e tinta de impes-são, e verdadeiro ei-mento Portland.

Vende-seUma casa térrea, no povoado do Poço daPanella, com frente para o rio, e esquinapara a rua da Poeira, com copiar na frentee no oitão ; boas sallas de visita e jantar,«alêta para engommsir, quatro quartos ecosiuha fora, quintal murado e um terrenomurado no oitão da mesma.

Quem pretender dirija-se a rua larga doRosário n. 26, loja de louça.

O Dr. Bemviudo Gurgel do Amaral podeser procurado para os rnyst* res de sua pro-fissão lia rua dolmperador ir 811- andar.

Manoel N. CesarBur-lowonno Agente de leilões ultiiamdil[Uc3, niamente nomeado pe-]õ meretissimo Tribunal do Cominercio, par-ticipa ao respeitável corpo de Commercio ao

publico e ao seus amigos que se acha estabe-lecido com escriptorio á rua da Cruz n. 53,

, 1- andar, onde pôde ser procurado para os! mysteres de sua profissão, garantindo toda! hatividade e selo no cumprimento de seus

Episódio—Diário encontrado em casa de | devores e ao mesmo tempo cincero reconhe

JOCELYNum cura de aloea—poema de Afonso de La-martine, traduzido pelo conselheiro JoãoCardozo de Menezes e Souza.

Um volume de 879 paginas—nitidamenteimpresso na typographia nacional do Rio deJaneiro, 9$000.

Livraria Franceza 1g

cimento a aqueiles que o honrarem com suacoadjuvação.

Recife, 80 de Dezembro de 1875,

1 CONSULTÓRIO

João de Souto-MaiorI Medico-cirúrgico

DO

ou o

DELÍRIODO

AvisoNo escriptorio da Sociedade em comman-

dita de carnes verdes : a tratar na rua doRangel n. 67,1* andar, rebate-se cobre narazão de tre z por cento

.ih^^HH^^MHW6^^^^ADVOGADO

41—RUA DA IMPERADOS—41

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Carros de Goyanna !Está bom provado que a linha de carros do

Al*«tllhtt £ C é que tem melhor satis-feito toda commodidade dos Srs. passngei-ros, pela boa ordem, poutualidndé nas suaspartidas, e chegadas, continuando a ser daseguinte forma:

DeGoyanna ás três hotasda r.Hrde de todasas quinta-feiras.chegando em Olinda us novee de Oliudrt todos os sabbados ás seiR horasda tarde cheguudo em Goyanna ameia noite.Puuângens'.redondas 16$000Aviilsa.....' • 10$000

i Ha também carros extraordinários, todasas semanas podendo os senhores pretendeu-teadarem seiiB nomes e moradia para seremprócuraclos no Arco daConceiçao.lojade jóiasn- 2 aonde se vende os bilhetes de passagem.

Casa da Fortunaüftiia Prliw«lro «le Março ib SS*

Aos 100:Q00$Q00Grande Loteria da BAHIAÂchuiu-fe a venda os bilhetes d'esta gran-

de loteria á rim. Primeiro do Março ». 23.

Agencia de leilõesEua do Vigário n. 21

Primeiro andar.O agente Neve* Filho, competente mente

habilitado, tem 8<m escriptorio á rua do Vi-gurio Tenorio n. 21, 1- ahdàr; onde se achaprompto a executar quitlquer ordem dos seusmigos e do'publico, tendente aos misteteaado

'peu officio, pedindo lhes dispensem sua

cousidoraçã0.

PH1LÕSÕPHIAGEOGRAPHIÁ

Ourso de feriu» pura ps' estudantes; qiifipretendem fazer exároüs era Março, polo I'..jSÜgMüit Msis-lMi».

17cí—Rua <lu Aurora-- 17

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Negreiros & Irmão

I50-.RUA DO IMPE1UDOR--30

Completo sortirnento dèjóiasde ouro, prata e pe-

dras preciosas;Óoucertahi qualquer jóia em

c ii r i. i) e a v aço de te to p o

Sitio para alugarO.de ii. .12 da Estruda dos Aflitos, cotu

boa caaa de vi yen da. e muit.ns iirvoiosfruc-tiferas, como hiriiugeiius òoiutoimp, rio uui-bigo c selectas, fitiputisciro, raapgueiras, jnqueiras, o ciijueiros, nbnc.ites e furta pão,limeiras, coquei ros étei

Para fallnr coui o Dr. Eliseu Marfins árua do Imperador, n. G7, das 10 horas damanhã, ii*!) da ta.nl-,• ou rua da Aurora, n.17 antes e depois d'»iquclla8 horas.

PELO

DK. APRICtIO GUIMABAES

Personagens — Família Souto^Iáior, FreCaneca, Antônio Carlos, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça etc, (pes-soulde 50 actores pelo menos).

Prólogo, Cadeia da Bahia,—O rei e ocar-rasco.

1' quadro—Congresso de deoses.2* qu adro—Palavra ao morto.Acto I, Goyanna, Bayardo Pernambucano.Acto II, Becife,—.4 conspiração.1* quadro—Rebate falso.2' quadro—Dies tro.Act) III. Recife,—-Desempenho da palavra.Acto IV, Recife,—O cedro no chão.Acto V,—Tejucupapo,—A voz de Deus.Assigna-se u'esta typographia, a 8$000 o

exemplar, pagamento adiantado.VAI 13NTKAB 1^0 PRELO.

Casa felizno arco da Conceigão

BILHETES fi MKCiJIO

A grande loteria da BAHIA

• 10O:000$00O e Õ0:000$000

ATTMÇÃO

Im$ DR. JOSÉ' FELIX DA CUNHA ME- jjj

NEZES , 1»j Rua Duque de Caxias, antiga Queima- gj'* do

n. 68.1-andnv. _ ^a Consultas e chamados todos os dias g

J das 11 da manhã, ás 8 da tarde, e o res- jgi to do tempo a qualquer hora em sua ca- $H sa á rua da Aurora n. 75, junto a esta- ||* ção da linha ferea de Olinda. $

F«|M»clallda<l«.» :*% Moléstias syphiliticas, \ia digestiva e

|m febres. *I GRÁTIS AOS POBRES jg'M Encarrega-se de tratamento do doeu- JJ% tes fora da cidade.•T.

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| Comarca de Páo d'Allio |ADVOGADO |

kO Bacharel José' de Sooto LimaKfiSIJftfi M YltLIiA

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Goroa de Ouro |59 - RUA DA IMPERATRIZ - 59 jg' I

€AI¥»IBftO COUTO $",£t fS

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Offerece-se um rapaz de 16 anãos de iíla-de, coní alguma pratica de caxeiro de faztn-da e molhados, para caxeiro de qnalquer es-tabelecimento: a tratar nesta typographia.

*^* Im âD?®<SâiB)<0)| A-ntonio de Siqueira |

| 79-PRAÇA PEDRO 11-79 ||

I

MEDICODr. Manoel E. Eep Talem-

a8 N. 21, 2* andar—Cnmbôa do Car- .

mo—N. 21, 2- andar. g

jHH5E5EiE5ES2i!SE5HSE5S5252SK-SE5E52SS5E5H5HDíH3fflS«

. 'm1 Thomaz Espmca 1|

t:-rC«rurffiãi» DcüiliNta

Na rua Primeiro de Marco (auti- »l;

Casa e í itio

li 'f X *n Ki.qiModrai «p buj ? 'bií

[j) «ns ii eôpuliiip "«ws 8i»p«rowq

Traspassa-se o arrendamentode uma c°f?a; e sitio na PoníedeUcliôa: m tratar na rua do Im-d orador n; 44.

•SttUTmUOSXUA 9 SO!)JWJ jjxaavaririCKdcisx I'írvaNV oaNíioas |¦Bioaapisoa "

qo so svaf|

oq g ««pV stod»([ -jwpnií -i 'Qf *n snsÊ -op loog op «tu t? 'oiso^duoso nos mo ^l'>8pj-üj «p s«j°n e 8? «!P °íera 9P"íS 'sK^nsuno 9 sopwtuuqo •8«otn«jq5> no £[*! 8'Bpu8u MHi^aiora sa oo«í9rai8op t?rao? mtá -éÉm bftíd iií»Ji '«aiis «p o«949j -jq; o i;

[li ooio 1I ^üTdio-ooiaaH oiiioaTííiSNOD |

«v ga do Crespo) n. 14,1* andar.

Silveira, advogadom

61-RUA DO IMPERADOR-81 m

Primeiro andar,

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Typ. da Província

-ft-