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. p "- -.5*s ~v ?¦# -ífa^fcr-e^^rí^NaíT-*?!-: ^^^^^^^^^^^^A^^^ta -àsèlGIVATURAS recife ;¦:,- Ànno ..... IggGOO Três mezes.v ;«w, * PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO DIÁRIA a.ssig\ati;ras INTERIOR Anno 18W00 Seis mezes _ jjwj PAGAMENTOS ADIANTADOS ¦ Ia füRNAMBUCO üecif e-Sabbado, 8 de Agosto de 1881 ANNO XIV N. 175 ! f"n. SSi pão norte Bra--,-,. - .. em machina de teacçao MariMnt, utnea culacão "norte Stâitl^ $ impressa emmaehinade ieaeçao Mül^h ujuça dessa espécie nessaparte da Republica. EXPEDIENTE Correspondente em Paria para anhútir cios e reclames o Sr. A. Lorette 61, rüa Càumartin.•.;•¦ ^ ¦¦ j-.-/.. •^¦•-; aíetÍs OFFiÊiàtr GÓVâ®ít> DO ESTADO '" '"BkéíiÁbHòS. td 6.. -; .. .< \ br, ÃüfeUstü Coeltò.clè M.órçies, depytado ao .tiõnèressò' deste Est^dp,,pedindp paga- mento de subisidio ..á que tem direito.— Attendido com officio de hoje ao Inspe- ctor do Thesouro do Estado. ^ :;/ Argemiro Francisco da Costa Feijo, pe- dindo pagamento da gratificação a que.se julga com direiropor haver regieto inte; rinamehte a cadeira.mixtâ dd N..S. do U de Ipojuca,- de. 1 a â6 de Junho ultimo.— Informe D ttispector do Thesouro do Es- Antônio,. Rodrigtfes. da Costa, pedindo isenção- de ijnpóstbs estaduaes e muniçi- páes, para rhontar com appárelhos aper- dos ümá distlllàçãò de álcool e feiçoados -E1 da competência, do Poder . ílonterit pejr volta de 91\2 horas da noi- te,.no4-.,d£triç;to.daíGraça, o jc\ckey Bal- bino Bemjamim depois de umà álterça- ção que teve com seu companheiro Deo- lindo de tal, deU-lhe.üm tiro de reWolver ferlndo-o no braço, direito. 0 deiinquente; foi preso é Coriti'ãelle a Respectiva autoridade procede nos termos tlaM; .,-,¦ ....- .^?;. i ¦ ¦¦ : . J j.Èdttàranl, .em. exercício as autoridades poltciaes seguintes ... r . Joaquim Francisco de Souza Leão, de- legado do termo do Cabo, qualidade dei-supplente. . í .- Manoel Rõsio Egydio Josué, Delegado do termo do Brejo, na qualidade de 2- supplente. . Illm. Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, mui digno Gover- nador do Estado.. ü. 0 Chefe;de Policia. Gaudino Èug)oxio de Britto. MTENOEÜCÍft MÜNiCIPâl II Para o caso do art. 187,-0 Presi- dente da Câmara dos Deputados do Es- taeío de Pernambuco decreta: cÀi>rrüLO xv JURAMENTO E POSSE DO GOVERNADOn Art. 189. No dia e hora marcados com- parecendo o Governador no edifício des- tinado as reuniões do Congresso será re- cebido e introduzido no recinto por uma commissão de três membros, e sentando- se ao lado direito do Presidente do Con- gresso pronunciará o seu juramento afíirmação, nos termos do art ou 124 da Con- aguardente, Legislativo.. -fcj Alexandre ex-escravo, pedindo para ser posto em liberdade, neste Estado, por ter sido perdoado do resto do tempo da sen- tença a que foi condemnado—Informe o Dr, juiz de direito do 2o districto criminal da comarca do Recife. ' , ¦-¦'¦¦-¦. - --^ ~i Adão ex-escravo* pedindo para ser re- mett ido para o Estado de.S,;Paido* afim de ser posto.em liberdade-^Informe;o _Dr.: juiz de direito do 3'. disMctü criminal desta capital-- -¦¦>• túi i^níf-Oi fecm -jíi Bachái'él Bento José da Gosta, çonces1 gionarioda üzina Salgado, pedindo ;.paxa encaminhar uma petição, aov Mirus£re> da Fazenda em que. solicita isenção de impôs- tos para iriportação. màçhini^mosj-Ao ln7 spector da. Thesouraria de Fazenda .para encaminhar, «os termps.do aviso do Mims? terio ela Eazenda de 22 de Julho findo. ... Canuto ;;e^scravo,-. pedindo para ser posto em liberdade pór ter sido perdoadq do resto de teffipo da senteça eme lhe foi irriftòstà—Informe o Dr. juiz de direito do 2- districto criminal da comarca desta ca- . .;-B.¦¦".~> ¦ . P1Faústina Maria dá, Conceição, pedindo para ser posta em liberdade, vistc>-ter sieio perdoada da sentença que^lhe foi imposta —Informe o -Dr. Ghéferde Policia. . Francisco Pereirajd§Lyra,;àctor drama- tico, pedindo o Tlieátro Santadsab.el, para dar um espectaculo na npite de 9 do. .cor- fente, livre da contribuição^tomo. requer. Henrique da Silva Ferreira. Rabello,.pe- dindo entrega de documentos—Entregue- se mediante -wei.tHW---í iriílêó Àfâüjó Gezar, pedindo para éartlMctár as obras que necessitam a- es- trada de rodagem de Olinda mediante .o augmento d 25 o/o sobre o °rçamento-In- forme o engenheiro director da Reparti- ção das Obras-Puhlicaa do Estado. gaa ; Joaquim Vlctulino- de Mello, sub-com- missarto de 3. Lourenço da -Matta, pedm- do 60 dias de licença—Indeferido: . -• João, Manoel.do Carmo, sentenciado ap- pellado, pedindo para ser. remetüdoa_ co- marca de Jahòátão afim desersubmettido novo julgamento-Será attendido oppor- tunámente, - ' roá yjlá S -.- •- João-AlvesTdrres GálmelOiPedindo pa- gamento dà• íjüantíac. de. 55:Q0Q dos aTu^ £ueis da casa, datSuar.PFopnedad^ que ISve de cadeia em Alagoinhá.termci ,4e Ssqueirá-lHMme o-Dr. Chefe de Poli- bÍataj-ia,dd,íáiJnÍo $0§* któlurtóilaj professora publica, pêdindp^amento de seus vencimentos _de:.àçcordo çom a«caj thegoria da cadeira que regê-Aguarde a organisação -dos servl^s do E|tado. Manoel Izidoro Gomes; do Nascimento, tenente da Guarda Nacional da .comarca do Recife, medindo passagem paj^.. a de Olinda-Infonrie o'commandante superior da Guarda: Nacional do Recife. ^ Manoel Clementino Correia cie Mefio, pedmdo.pagamento da quanüa de 176.880; Brovgníentedo accressimo das obras do S Itamaracá-rrlnforme o Director Geral das Obras Publicas. . r-n : Olvmpiode Albuquerque e Cândido Dias, concessionários da :üsma Guerra pe- dindo isenção dos impostos estaduaes para importação dos appárelhos^ machinismos da mesma Üsina-Defendo, com officio dSsto SEaao Inspector do Thesouro. do ESRodrigo Carvalho & C»., replicando do despacho exarado na proposta que fizeram para. o.fornecimento, de fardamento as fracas da guarda local e solicitando no- vãmente a nomeação de uma commissão para dizer perante os concurrentes qual das propostas era a mais vantajosa aós cofres do Estado-0: reeiuerimento a^que alludemos peticionanos foi em tempo apresentado a este Governo, que;o deixou de tomar em consideração por ser da ex-^ clusiva competência da administração >e examinar como julgar, conveniente^ as amostras de artigos olTereçidos em con-; currencia para qualquer fim do jgesse publico—Indeferido quanto ao exame que novamente requerem.- Senhorinha Cândida dos Santos, pro^ fessora.publico, pedindo accesso de accor- do com a cathegoria da cadeira que rege —Aguarde a próxima organisação dos ser- viços do Estado.. . . -^Thomaz de íAquino e Silya, nomeado ai- feres do 27 batalhão da Guarda Nacional da comarca do Cabo, pedindo prorogação do prazo para tirar sua patente—Sim. Secretaria do Governo do Estado de Pernambuco, 7 de Agosto de 1891. O porteiro, . ,,L... H.Maciclda Silva. DESPACHQS DO DIA 4 DE AGOSTO Pelo Intendente Commissario de Policia Bento Rocha de Carvalho Gama.—Còh- cede-se, pagos os impostos municipaes. Correia & Soares—Idenl, idem. Elpidio Lessa.—Sim, pagos os impostos municipaes. . Fernandes & C--—Còncede-se, pagos os impostos mhnicipaes. H.Pplhman.—Sim, pagos os impostos municipaes.' . . Jovina Cândida de Mello Guimarães.— Mante^mse o despacho em face do árt. 4- § 35 .dá lei ir 1252. Júlio Cohstántino da Resurreição Sam- paio.—Sim, pagos os impostss munic-i pães.; João de Aquino Fonceca—Indefere-se ém vista da informação; - - - José Marques dos Santos—Concede-se, pagos os impostos municipaes. A Conta^ doria-extráia cwnta ejue está a dever Joaquim Manoel Leitão Sobral. Laurentüio. de TfféllQ Cavalcanti.—Sim, pago o jmpostp- de transferencia. Poliicena Garcia de Miranda—ConcedeT se, por seis raezès d:e accòdo com a. inforr mação do engenheiro, pagos os impostos municipaes.. L_a . .. —,.. ;.- Silva Mattos & C».—Sim, pagos os im7 postos Imunicipáes. Entraiã-se conta do que Rodrigues Santos & G». estão a dever. Francisco Furtado de. Mendonça—Ao lis- cal cumpre fazer observar à postura, de 16de Julho de 1879 ; impondo aos infra- ctores ás multas que trata a postura de 17de Janeü-o de 1890. Em tempo faça-se constar o despacho-supra ao. fiscal. .^j Pelo. Intendente Commissario de. Edificação Albino Ferreira dos Santos—Concede-sei observando ás disposições dós arts. 78, 79 e 94 da lei n-1129. . ii . . »J . - \ Francisco Lavra—Conçefle-se, nos ter- mos do parecer do engenheiro., João Martins Silva—Estando à casa em ruína e fôra do perlilamento, pode ser concedido observando-se o referido perfllamentae os arts. 78,79, 80, 94 da lei h- 1129, é dê-sesciencia ao fiscal. José Francisco' dd Couto.—Observando oárt.'-97idalei:nr. 1129 e o perfilamento da estrada, concede:se... :: « .. José Paulo. Botelho—Concede-se, çbser- vando-sé os arts. 78, 79, 8>, 94 da lei n- 1129 è,'o edital engenheiro.- - à Mâfia Senhorihha da Conceição.—Conr eede-se,obseryando os arts.. 78, 79 e 9-± da lei n- 1129. Manoel S. Ferreira Bastos—Concede-se, observando-se os arts. 78, 79, 80, e 94 da lein- 1129., ...... Flòripdà Ferreira Barbosa—Concede-se, observando ò pèrfiianíente rua. . dia 6 -'-.- Pelo Conselho da Intendencia Borges & (X—Cóncede-se.... Ca. de Fiação e Tecidos da Torre—Con- cede-se, pagos o impostos municipaes. João Procopios da Goloreha.—Pague-se. Pelo Intendente Commissario de Policia Abaixo assignados de rendeiros de kios- quês desta cidade.—Indeferido, em vista da resolução do Conselho da Intendecia em 31 de Dezembro do anno próximo passado e da informação dos fiscaes._ Antônio Ferreira-da Silva.—Seja ehnu- nado, em vista informação. Antonio de Britto Lyra.—Sim- pagos to- dos os impostos.-" -- - - Andrade Lopes eC«.—Sim, pagos os impostos em atrazo, e o de transferencia. Éxtraia-ser conta do que estão a dever Palmeiral& Ca. ~ ** , José dos Santos Selva—Proceda-se, a revisão dos pesos e balanças. José dos Santos da Costa Moreira—Sim, pagos os impostos municipaes. Olympio Marques de Faria—Sim, pagos os devidos impostos. Extraia-se,conta do que está a dever Rosalina do Nascimento. Secretaria da Intendencia Municipal 7 de Agosto de 1891. Pelo porteiro. Frederico Tavora. stitüiçãd, e tomará posse do cargo, do que se lavrará no livro para isso destina- do um termo, que depois de lido e ap- provado, será assignado pelo Governador, pela Mesa e congressistas presentes, que o quizerem. Com as mesmas formalida- des se retirará o Governador. CAPITULO VI DISPOSIÇÕES GERAES *Art. 190. A Commissão de Policia man- dará fazer inventario de tudo quanto exis- te no Paço Câmara, para ser deposita- dó no archivo. No fim da sessão se fará outro do que se julgar necessário. Art. 191. A' mesma Commissão com- pete fazer os contractos pára apanhamen- to dos discursos por tachigraífaos, assim como para impressão dos projectos, pare- ceres, discursos e quaesquer publicações dos trabalhos da Câmara, sujeitando-os a approvação d'esta. Art. 192. Terá a seu cuidado: primei- ro, a segurança e acceio do edifício ; se- gundò, a ordem das galerias e corredores ; terceiro, a exactidão do Porteiro.^ Conti- nüds desempenho das suas obrigações, como residência, abertura e fechamento de portas.-. . Art. 193. Os particulares, que; pedirem certidões do archivo da Secretaria da Ca- mara, pagarão os mesmos emolumentos que se cobram ria Secretaria do Governo,- devendo a süa importância ser posta á margenfdas certidões.B., . . Art. 194. As certidões serão pedidas por petição, é mandadas passar por despti- cho do Secretario ê na ausência pelo do 2".... - Serão passadas pelo Archivista, que receberá os emolumentos. Sala das Commissões, 3 de Agosto de 1891 .—Coelho âe Moraes.—Antônio Venan- cio Cavalcante de Albuquerque.—José Ma- ria Capeiozo. ..-., ... . O Sr. Arthur de Albuquer- bufe fpeta.orelem /:— Sr. Presidente, vou mandar á Mesa a seguinte proposta : « Proponho que se lance na acta um voto de pezar pelo fallecimento do Capi- tão de Már e Guerra Frederico Guilherme de Souza Serrano, Senador por este Es- tado: » . Parçce-me que não tenho necessidade justificàl-a, por isso que nós todos, fi- lhos d'esta terra, conhecíamos muito bem o illustre cidadão que acaba de pagar o seu tributo á lei daNaturesa. Lutando com as vicissltudes da sorte desde os seus primeiros annos, pauperri- mo e de familia honrada, mas,- obscura, o Senador Serrano conquistou a posição que oecupava á custa e somente á custa de seu merecimento pessoal. Victima de constantes injustiças no tempo da monar- chia; S. Exe^ foi muitas vezes prejudicado nas promoções a que tinha direito. QuaVído rebentou o movimento revolu^ cionario de 15 de Novembro, á frente do qual se achou o invicto General Deodoro, o Senador Serrano não poupou esforços nem sacrifícios ao lado dos homens que assim arriscavam suas vidas. Proclamada a Republica, foi elle dis- tinguido com á nomeação de Inspector do Arsenal de Marinha d'este Estado, lugar que exerceu com hombridade e maior zelo. Quando, meus senhores, esta terra es- teve entregue aos desvarios do 2.° Gover- nador, S. Exc. foi um d'aquelles que reagi- ram contra semelhante politica, de exe- cranda memória. E' que o Senador Serrano sempre pau- tou os seus actos pela justiça, por uma inteireza de caracter a toda prova. Parece-me, pois, Sr. Presidente, que n'estas condições, a proposta que acabo de offerecer merecerá o acatamento de to- dos os Deputados da Câmara de Pernam- buco., Submettida á discussão a proposta, è sem debate unanimemente approvada. Em seguida o Sr. Presidente levanta a sessão.' de lidos em sessão, serão remettidoslás commissões competentes, para sobre elles interporem o seu parecer, dispensada a impressão em avulso —S. R.—Coelho dc Moraes—Antonio Venancio—Cetreloso. N. 2.— Onde couber : CAPITULO Da Câmara ioino Tribunal de Justiça Art.—A Câmara, quando tiver de func- cionar como Tribunal de Justiça pára de- cretar a expulsão de algum de seiur mem- bros, se pronunciará pela maioria ele dous terços de sua totalidade em votação no- minai._ i _ Ari.—Para decretar a aceusaçao do Go- vernador, do Vice.Governador e de qual- quer de seus membros, a Gamara se pro- nunciará por maioria de dois terços de seus membros presentes em votação nomi- nal., ~v, A forma dp processo será a do de res- ponsabilidade. CAPITULO Da Reforma ela Constituição Art.—As propostas que tiverem por fim emendar a Constituição serão acceitas passados dois annos depois da execução desta, e sendo approvadas por maioria absoluta dos membros da Câmara serão registradas na acta da sessão e devolvidas á decisão da seguinte legislatura. Art —Dois mezes antes ela eleição dessa legislatura, a Câmara fará publicar essas propostas para que cheguem ao conheci- mento dós eleitores. Art.—Em á nova legislatura as mesmas propostas serão submettidas a três discus- soes, e si forem appro cadas em ambas as Câmaras por dois terços da totalidade seus membros, o presidente da Câmara dos Deputados ás publicará como addições á Constituição, si ellas tiverem sido inicia- das no Senado.—S. R.—Coelho ele Moraes —Antonio Venancio—Cardoso. EMENDAS AO MESMO PROJECTO, APRESENI TADAS E APPROVADAS EM SESSÃO DE 7 AGOSTO. N. 3.— Ondelcouber—Por qualquer mo- tivo grave e de ordem publica pôde a Ca- mara convidar o Senado para a ella se re- unir em Congresso, afim ele deliberarem em commum, si assim for resolvido pela maioria de seus membros presentes—S. R. —Coelho ele Moraes—Antônio Veneincw— Cardoso. N. 4.—Onde couber—Durante o actual período governamental, tendo-se de pro- ceder á eleição de Governador, Vice-Go- vernador, ou de ambos, por qualquer vaga que se dè, a Câmara se reunirá com o Se- nado em Congresso, para tal lim.—S. R-— Coelho ele Moraes—Antonio Vcneincio—Cetr- doso. N- 5.—Ao art. 121, depois ela palavra— Poder Executivo—acerescente-se e os pro- jectos das commissões—0 mais como está. —S. R.—Coelho de Moraes—Antônio 7iancio—Cardoso. Ve- N. 6.—Onde couber. Art.—Qualquer alteração ou additamen- to feito ao Regimento Interno, bem como qualquer aposentadoria concedida a em- pregados da casa, terá apenas uma discus- são, sendo os actos lavrados em decreto, de que se tirarão duas copias, uma das quaes ficará no archivo e a outra remetti- da ao Governador—S. R.—Coelho ele Mo- raes—Antônio Venancio—Cardoso. De Timbaúba. Appellante Marcolino Liberato Queiroz dc Aquino ; appellado Feliciano da Silva Cavalcanti. Relator o Desembargador Costa Ribeiro, revisores os Desembargadores Teixeira de e Cal- das Barreto.—Deu-se provimento a appel- lação, unanimenente. Appellação eivei Do Recife. Appellante o juizo ; appel- lados Manoel Rozendo Torquato de Al- meida.e sua mulher. Relator o Desem- bargador Caldas Barreto, revisores os Des- embargadores Pires Ferreira e Pires Gon- çalves—Confirmou-se a sentença, unani- memente. PASSAGENS Do Desembargador Pires Ferreira ao Desembargador Costa Miranda : Appellação crime De Alagoa Grande. Appellante Manoel Pereira de Araújo Oliveira ; appellado Se- raphim Accioly de Maria. Ao Desembargador Pires Gonçalves : Appellação commercial Do Recife. Appellante Francisco Anto- niode Albuquerque Mello ; appellado João Rodrigues de Moura. O Desembargador Costa Miranda como promotor da justiça ad hoc deil pare- cer ná: Appellação ciime Do Recife. Appellante Lupicino Fran- cisco Cavalcante ; appellada a justiça. Do Desembargador Martins Pereira ; ao Desembargador Francisco Luiz. Âppellações crimes De Água Branca. Appellante Manoel Pereira da Silva ; appellada a justiça. De Água Preta. Appellante Francisco Marcelino ele Araújo ; appellada a justir;a. De Garanhuns. Appellante o juizo ; ap- pellado Joaquim Bião da Costa. Do Desembargador Francisco Luiz ao Desembargador Costa Ribeiro : Âppellações crimes De Goyanna. Appellante o juizo ; ap- pellado João Antônio Fidelles de Lima. De Atalaia. Appellante Pantaleão Lo- pes Ferreira ; appellada a justiça. Do Desembargador Costa Ribeiro ao Desembargador Teixeira de Sá. Embargos infringeiites Da Parahyba. Embargàrite Wilson Sons & G.- ; embargado coronel Luiz de Albu- querque Maranhão. Do Desembargador Pires Gonejalves ao Desembargador Costa Miranda. Appellação commercial Do Recife. Appellante José Ferreira d Neves Guimarães ; appellado Joaquim An- tonio Pereira Bastos. Ao Desembargador Martins Pereira : Appellação commercial Do Recife. Appellante Ângelo Raphael Peregrino ; appellados Browns & C.a. O Desembargador Pires Gonçalves,como promotor ela justiça, deu parecer nos se- guintes feitos:* Âppellações crimes De Goyanna. Appellante o juizo ; ap- pellado Manoel Gomes de Araújo. De Goyanna. Appellante o promotor publico ;'appellado Antônio Bezerra de Lima ò outros. Da Parahyba. Appellante João Francis- eo de Carvalho ; appellada a justiça. De S. Braz. Appellante o juizo ; appel- lado Theodoro Cordeiro de Araújo. DILIGENCIAS FÓRUM CONGRESSO DO ESTADO Câmara dos Deputados SESSÃO PREPARATÓRIA, EM 3 DE AGOSTO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR. JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO (Conclusão) CAPTTÜI.OXIÍI TBBÜNiL RELAÇÃO SESSÃO ORDINÁRIA EM 7 DE AGOS- TO DE 1891 PRESIDÊNCIA DO SR. DESEMBARGADOR QUINTINO DE MIRANDA Secretario Dr. Virgílio Coelho A's horas do costume, presentes os Srs- Desembargadores em numero legal, foi c appro- DA CORRESPONDÊNCIA DA CÂMARA COM O SENADO E GOVERNADOR DO ESTADO Art. 182. A Câmara se corresponderá com o Senado e Governador do Estado por meio Repartição da Policia 2- Secção N' 169—Secretaria de Policia do Estado|d* Pernambuco, 7. de Agosto de 1894.,T Äi Illm. Exm: Sr.—Participo a V. Exc. que foram Contem recolhidos á Casa de De- tençao os'seguintes indivíduos ., : A' ordem do Dr. juiz substituto do 3- districto criminal, Manoel Carneiro Nascimento, por se achar incursonosarte;. "222 Código Criminal e 263 e 2b6 do Código Penal. B« ¦ \ A' ordem do Dr. delegado do 1- distri- cto da capital,. Galdino Lino do Espirito Santo, como gatuno.ã-síyfkl A' ordem do Dr. delegado do 2- districto da Bapital, Herculano José do Espirito Santo,'.por embriaguez e distúrbios., A' ordetó do subdelegado da freguezi^ do Recife, Marianno José de França, poj- crime de .ferimentos.; João Antonio de Hollanda, como gatuno ; e Rufino José de SanfAnna, por crime de furto..- A'- ordem do subdelegado da -freguezia de Santo Antonio, Isidoro Leite dos San- tos, como gatuno ; José Damásio Paraíso, cekrio desordeiro ; Maria Joaquina da Con- ceicão, Jovina Rosa da Silva, Berthohna Gomes de Souza e Jovina Maria da Con- ceição, por offensás á moral publica. No dia 30 do mez.de Julho findoforam capturados termo do Brejo da Madre de Deus ós criminosos Francisco Clemente e Antonio Mariano, conhecido por Buchu- do 0 primeiro desses criminosos está pronuciado no termo de Guipapá como incurso nas penas do artigo 257 do Código Criminal e o segundo é considerado como autor. de seu Secretario com o do Senadoe com um dos Secretários de Esta- do, conforme o assumpto de que se tratar. Art. 183. As Leis, que tiverem de ser enviadas á sanção do Governador do Esta- do lhe serão remettidas com officio do Secretario, dirigido a um dos seus Secre- tarios, dentro do praso de dez dias ( art. 28 da Constituição). ^ _• ,T CAPITULO XIV MODO DE PRATICARrSE QUANDO O. GOVER- NADOR RECUSA SANCÇÃO ÂÓS PROJECTOS QUE LHE SÃO ENVIADOS.. r.. Art 184. Os projectos devolvidos á Ca- mara, a que tenha. o-Governador do Es- tado segundo o art. 29 da. Constituição, negado sua saneção,"Serão lidos pelo l.f Secretario, assim como as razões da não sàhcção... Art. 185. Si, depois de novamente dis- cutidos, forem taes projectos approvados, passarão á outra Mesa. Haverá sobre éllesumasó discussão, e a votação será nominal por dois terços dos membrose da Câmara. Art. 186. Os projectos não sancciona- dos, remettidos da outra Câmara, de- pois de approvados, serão submettidos á uma discussão, e se forem approva- dos na forma do artigo antecedente, a Camára os publicará como leis. Art. 187. Os projectos não sancciona- dós ou não devolvidos pelo Governador no prazo de três dias, (\ne tiverem sido enviados pela Câmara, serão publicados como leis pelo Presidente d'esta. Art. 188. A forma da publicação das leisserá a seguinte : I Para o caso do art. 186,-0 Congres- so Legislativo do Estado de Pernambuco decreta; SESSÃO PREPARATÓRIA, EM 4 DE AGOSTO DE 1891. PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR. JOSÉ MARIA D'ALBUQUERQUE E MELLO Ao meio dia, feita a chamada e verifi- cando-se estarem presentes os Srs. José Maria, ApoHinario Maranhão, Arthur de Albuquerque, Faustino Porto, Constantino Braga, Coelho de Moraes, Corbiaiano, Ce- sario Ribeiro, Cardoso, Ayres Bello, Fran- cisco Amynthas, Luiz Fernandes e Corne- lio da Fonseca, o Sr. Presidente declara aberta a sessão.. ' Oecupam os logares de 1.° e 2.° Secre- tarios os Srs. Estevão de Oliveira e Arthur de Albuquerque. E' lida e approvada sem debate a acta da sessão antecedente. O Sr. 1.° Secretario procede á leitura do seguinte : EXPEDIENTE Officio do Secretario do Governo, re- mettendo outro, por cópia, em que o Dr. Juiz Seccional communica que o Deputado Dr. Luiz -Antonio de Andrada, em vista do Aviso do Ministério da Justiça, de 8 de Julho ultimo, optou pelo logar de Procu- rador da Republica neste Estado.—Intei- rado.. , , . , Outro do Deputado Dr. Luiz Antônio de Andrada, communieando que deixa de comparecer ás sessões por força da dou- trina do Aviso do Ministério da Justiça de 8 do Julho ultimo, que declarou incompa- tiveis os logares de Deputado e Procura- dor Seccional, e pedindo que a Câmara se manifeste declarando se a incompatibih- dade de: que se trata è absoluta ou so- mente de exercício commulativo.—Aguar- de a nomeação da Commissão de Consti- tuição e Poderes. Distribuiu-se pelos Srs. Deputados exem- plares do projecto de Regimento Interno, que fôra a imprimir. Vem á.Mesa e è sem debate approvado o seguinte requerimento : « Requeremos que o Regimento ela Ca- mara seja discutido em uma discussão, havendo mais uma discussão para as emendas ; que a primeira discussão e pri- meira votação sejam por capítulos, salvo a votação d'aquelles artigos acerca dos quaes a Câmara exigir votação especial, sendo a votação das emendas em todo caso feita separadamente.—Coelho ele Mo- raes.—Careloso. Em seguida o Sr. Presidente levanta a sessão, designando para a seguinte, a 6 do corrente, esta ordem do dia :—l.a dis- cussão do projecto de Regimento Interno, até o Capitulo VIII. EMENDAS AO PROJECTO DE REGIMENTO IN- TERNO, APRESENTADAS E APPROVADAS EM SESSÃO DE 6 DE AGOSTO. aberta a sessão, depois de lida vada a acta da antecedente. Em seguida, declarou o Sr. Desembar- gador Presidente que tendo o Generalissi- mo Presiden-e da Republica agradecido directamente ao Tribunal o telegramma de felicitação por seu anniversarío natalicio era recebida a resposta de S. Exc. com o respeito e acatameuto devidos a autorida- de do primeiro magistrado da nação. Distribuídos e passados os feitos, deram- se os seguintes: JULGAMENTOS Habeas corpos Pioion tos '. Manoel Guilherme de Barros—Mandou» se ouvir o juiz de direito do lu districto criminal. Joaquim Veríssimo de Paiva—Mandou- se ouvir juiz de direito dc Timbaúba. Recursos crimes Do Recife. Recorrente o juizo ; recor- rido Felic issimo de Azevedo Mello. Re- Ia tor o Desembargador .Francisco Luiz —Negou-se provimento, unanimemente. Aggravos de petição De Olinda. Aggravante Theodora Del- fina de Azevedo Bandeira; aggravado o juizo. Relator o Desembargador Costa Miranda, adjuntos os Desembargadores Martins Pereira e Caldas Barreto—Em di- ligencia. Âppellações crimes De Panellas. Appellante Antonio Igna- cio do Nascimento ; appellada a justiça. Relator o Desembargador Costa Miranda— Deu-se provimento para se impor a pena legal.. . De Garanhuns. Appellante o juízo; ap- pelladosManoel Francisco de Souza e ou- tros. Relator o Desembargador Pires Fer- reira—Mandou-se á novo jury, unanime- mente. De Mamanguape. Appellante o juízo ; appellado Felino da Fonseca Galvão. Re- lator o Desembargador Martins Pereira— Mandou-se a novo jury unanimemente. De Olinda. Appellante Manoel da Silva Vianna; appellada a justiça. Relator o Desembargador Costa Ribeiro—Confirmou- se a sentença unanimimente. ¦Da Escada. Appellante o juízo ; appel- lado Antonio Francisco de Mello. Relator o Desembargador Teixeira de Sã—Man- dou-se a novo jury, unanimemente. Da Escada. Appellante o juízo; appella- do Manoel Ferreira Lopes. Relator o Desembargador Costa Miranda—Não se tomou conhecimento da appellação, con- tra os votos dos Desembargadores Costa Ribeiro e Martins Pereira. Âppellações commerciaes Do Recife. Appellantes Guerra & Fer- nandes ; appellado Joaquim Izidro da Silva. Relator o Desembargador Martins Pereira, revisores os Desembargadores Francisco Luiz e Teixeira de Sá—Foram despresados os embargos, unanimemente. Do Recife. Appellante Affonso do Rego Barros ; appellado Miguel José Alves. Re- lator o Desembargador Pires Gonçalves, revisores os Desembargadores Costa Mi- randa e Martins PereiraConíirmou-se a sentença, unanimemente. De Nazareth. Appellante D. Antonia Cândida de Albuquerque Maranhão ; ap- pellado Severino Saraiva de Azevedo. Re- lator o Desembargador Costa Miranda, re- Com vista ao Desembargador Promotor da justiça : Âppellações crimes De Alagoa Grande. Appellante o juizo ; appellado Manoel Estevão Rodrigues. Com vista ao advogado do réo : Appellação crime De Jaboatão. appellante Francisco de Assis Mello ; appellada a justiça. Com vista ás partes ; Âppellações eiveis Do Recife. Appelante D. Maria Celina Coutinho da Cunha ; appellada D. Emi- lia Helena Balsemão Rodrigues. Do Cabo. Appelantes Silva & Álvaro ; appellado Manoel Netto Carneiro Leão. DISTRIBUIÇÕES Recursos crimes Ao Desembargador Teixeira de : Do Recife. Recorrente Polydoro Burla- maqui Pereira Teixeira ; recorrido o juizo. Ao Desembargador Caldas Barreto : Da Palmeira dos índios. Recorrente o juizo ; recorridos Manoel Gomes da Silva e João de Souza Barros. Ao Desembargador Ribeiro Vianna : Da Palmeira dos índios. Recorrente o juizo ; recorridos Jacintho Antonio Alves e Balbino Pereira Alves. Aggravos de petição Ao Desembargador Martins Pereira : De Jaboatão. Aggravante Daniel Fran- cisco Pinheiro, aggravado o juizo. Ao Desembargador Francisco Luiz : De Jaboatão. Aggravante Thomaz dc Carvalho Soares Brandão ; aggravado Ma- noel Carneiro Leão. Ao Desembargador Teixeira de : Do Recife. Aggravante Anna Rosa de Barros ; agravado o juizo de orphãos. Aggravo ele instrumento anníversario natalicio, p^a pátria per- nambucana. COLONIAlBARÃO DE LUCENA A'S 11 horas do dia, os colonos estran- geiros, em numero de 180, e nacionaes, em numero de 20, chegaram incorporados ao Palácio do Governo, formando alas, tendo á frente o digno e solicito Director Sr. Agostinho Neves. No centro d'elles, viam-se alas de senhoras, algumas das quaes condu- ziam as bandeiras da Allemanha, da Ita- ila, Suécia, França, Hespanha, Portugal e Brazii, precedidas de uma flamumla em que se lia a inscripção—Colônia Barão de Lu- cena. Subindo á presença do honrado Gover- nador colonos com as respectivas bandei- ras, o Director interpretou os seus e os sen- timentos de regosijo da colônia pelo anni- versario do Generalissimo, representado no illustre Desembargador Correia da Silva, bem como o seu reconhecimento pela protecção e solicitude que lhes eram dispensadas pelo Governo' do Estado e da União, terminando por saudaejões ao Ge- neralissimo, ao Barão de Lucena e ao Go- vernador, saudações que foram correspon- didas com enthusiasmo pelos colonos. 0 honrado Governador agradeceu em nome do Generalissimo e no seu a honro- sa e significativa manifestação dos colonos e fez ardentes votos para que elles corres- pondessom á aspiração e ao esforço de tornar uma realidade a corrente de immi- gração fecunda e benéfica para este Es- tado. SESSÃO SOLEMNE O theatro de Sanüi Izabel recolhera em seu seio ao meio dia tudo quanto ha de mais notável na sociedade e funecionalis- mo do Estado. A familia pernambucana e o'povo, con- fraternisados com as individualidades dis- tinetas, de todas as classes, affirmavam alli magestosamente a sua presença, bem como a identificação dos sentimentos ei- vicos que os reuniram. Não o benemérito Governador do Estado, como todos os Chefes das Repar- tiç.ões Publicas e respectivos funeciona- rios, o Dr. Chefe dc Policia e autoridades, na ordem civil; o inclyto Commandante das Armas do districto, como os dignos Commandantes dos corpos da briosa guar- nição e muitos officiaes, também concor- reram para abrilhantar a sessão civica com que a distineta Sociedade dos Artis- tas Mechanicos e Liberaes e Lycéu de Ar- tes e Officios resolveu solemnisar a data gloriosa do nascimento do valoroso Gene- ralissimo. Estava litteralmente cheio o Undo thea- tro. Além das pessoas que oecupavam os camarotes e galerias das diversas ordens' a platéa e paraíso, o povo apinhava-se nos corredores, no salão, peristilo, em frente e em torno do edifício, oecupando o Campo da Republica. Musicas marciaes tocavam na entrada do salão e no logar da orchestra, onde se achava.a excellente banda da Guarda Lo- cal. Subindo o panno, esta musica executou o hymno nacional, a cujos primeiros ac- corcles todos se ergueram, conservando- se de até a sua terminação. Começou em seguida a sessão civica que foi aberta pelo Dr. Francisco Augusto Pereira Costa, Presidente da Commissão da Sociedade dos Artistas Mechanicos e Liberaes e do Lycèo de Artes e Officios, que sentava-se no centro da mesa, tendo a seu lado o nosso collega Coronel Dr. José Maria e os demais membros da Com- missão. Abrindo a sessão o Dr. Pereira da Cos- ta pronunciou a allocução que passamos a publicar : « A Sociedade dos Artistas Mechanicos e Liberaei,, o Lycèo de Artes e Officios, vem se associar ás homenagens que o paiz hoje tributa ao seu primeiro magis- Ao Desembargador Costa Ribeiro : De Palmares. Aggravante Lourenço de Albuquerque Cavalcanti; aggravado Souza Pinheiro & C-. Âppellações crimes Ao Desembargador Costa Miranda : üe Panellas. Appellante o juizo ; ap- pellado Antonio Caetano de Mello. Ao Desembargador Martins Pereira : De Panellas." Appellante Manoel Ma- rianno do Nascimento ; appellada a jus- tira. Ao Desembargador Francisco Luiz : Do Bonito. Appellante Manoel Pereira Leite ; appellada a justiça. Ao Desembargador Costa Ribeiro : Do Cabo. Appellante o juizo ; appella- do José Xavier Correia. Encerrou-se a sessão ai 1/2 hora da tarde. -«.—+o-—m A PROVÍNCIA N. 1.— Substitutiva do art. 97, cap. VIII. Os projectos vindos do Senado, depois visores os Dcsémbàig adores Martins Pe- reira e Francisco Luiz—Confirmou-se a sentença, contra o voto do relator anniversarío do genera- LISSIMO DIA 5 DE AGOSTO Ao romper d'alva todas as bandas de musicas marciaes tocaram no Campo da Republica, dando a fortaleza do Brum as salvas do estylo ás 6 horas da manhã. Todos os edifícios públicos hastea- ram o pavilhão nacional, que tremulava também nos consulados, nos mastros de navios surtos no porto, e em diversas ruas ela cidade. O aspecto da cidade era festivo e dei- nunciava visivelmente o contentamento eme estremecia o coração popular. Despontara no, horisonte em céo Iimpi- do e azulado o sol radioso e bello dos dias esplendidos do verão diffundindo raios ele uma claridade scinlillante por sobre a encantadora Veneza Americana. Como que a natureza se consorciava ao regosijo publico, revestinelo-se de todos os attractivos que esmaltam a sua incom- paravel magnificência para realçar, ainda mais a exhuberancia patriótica das mani- festações honrosissimas, tributadas ao pri- meiro patriota brasileiro, no dia do seu trado, ão legendário soldado que com o seu patriotismo, valor e prestigio, redi- miu a pátria, no grandioso dia 15 de No- vembro de 1889. Effectivamente, Senhores, se a data de hoje era memorável pelo nascimen- to ele um heróe, cujo nome oecupa o primeiro plano do esplendoroso quadro das nossas glorias militares da nossa epopéa guerreira, hoje, que pelo seu arrojado commettimento na gloriosa jor- nada de 15 de Novembro, conduziu a Pátria a Canaan da fiberdade, unificando as duas Américas no ideal sublime do govèriiò do povo pelo povo, a data de hoje. o 5 de Agosto, é Uio grandiosa como o 15 de Novembro. E' pois, em homenagem a tao faustosp acontecimento, hoje condignamente com- memorado em todo o paiz, que acordou em festas para saudar o vulto homerico e legendário de S. Exc. o Sr. Generalissimo Manoel Deodoro da Fonseca, que a Socie- dade dos Artistas Mechanicos e Liberaes e o Lycèo de Artes e Officios vêm tam- bem se associar ás gratas homenagens que o paiz inteiro vem render ao seu primeiro magistrado no dia faustoso do seu anniversarío natalicio, promovendo esta solemnidaele. Está aberta a sessão. » As palavras do illustre Presidente da sessão impressionaram agradavelmente o auditório. Foi dada a palavra ao orador oflicial Dr. Ayres Bello, que proferio o seguinte discurso : « Exmas. Sras.—Meus Senhores.—Collo- cado ifesta tribuna quasi como o cidadão ele Syracusa sobre o throno do tyranno, porque. Senhores, emquanto nós vivemos cheios d'estes sonhos aure-roseos que a juventude cria, que as longas noutes de insomnia corporisam e que a realidade esmaga, como o sol que se levanta no oriente bate com o latego de luz as nu- vens que obnmbravam o horisonte; pejr- que emquanto não sabemos qne as ale- grias, os triiunphos que porventura obte- nhamos nos lugares como este que ora oecupo, são sempre travados de dores e de quedas, nós todos ambicionamos estas posições; aqui assim collocado não tendo títulos outros a vossa benevolência que não a espontaneidade do convite que me foi dirigido e a necessidade em que me de acceital-o—eu me entrego absolu- iguala^aiincrcmpetenciajdzflpessoa çdbr* que recahiu, eu não poderia furtar-me Senhores, ao desempenho do comprorais- so que acceitei, cujo peso, cuja superam- dade somente agora conheço. Ha, porém, meus Senhores, assumido* tão grandiosos, que tanto interesse m- «Diram, qaejtrazem desde logo avassaiado o espirito do auditório qoé 06 te» de apreciar. ET que elles são como mn pho- co brilhantissfcno, cujas it^13^3 deslumbrar a todos, é que como a donafl —sua luz é universal--ii»~.«i,w«m > Mirabeau. o grando verbo daiReveduçãa Franceza, aquella perebraçy? enornre co- jos desvios lamentáveis a H,sU>n%,^T lheu para lavrar-lhe a dupla cC?Qaemnar ção—como homem e eòmo cidadão, Mirabeau, duas vezes suspeito de tratai,^« —trâhiçao ao Rei que lhe pagava o faitóW deslumbrante de sua casa, trahição á Re- volução que lhe saciava a sede de ap- plausos e de glorias; Mirabeau- disse uma vez: ha honras .que se não ^so^untam, mas que quando oferecidas, se nãa recu- sam. Que estas bellas palavras attenuem a temeridade de meu commettimeuto! . Resta-me. portanto, Senhores, recorrer da minha incompetência para vossa gene- rcidade, e eu o faço tanto mais confiante quanto sei que aqui vindes render ânco-, ro preito ao benemérito cieladão, ^ue: hora presente dirige ps destinos do paiz. Senhores. O oí^gaiiismo da naçSo è como o organismo do indivíduo-ambod obedecem á mesma lei dtí desentom* mento., Um e outro atravessam fatalmente, ««* sua trajéctoria para a perfedibüidade, três Estados que Augusto Comte assigna- lou, facto cujas provas nós colhemos todew os dias na historia do indivíduo, - como na historia da humanieiade^ , . Este desenvolvimento, pprém, obedece á diversas leis—á influenena nàesqloçieau ás -condições climateríCM, «thnofogicâs, históricas e muitas outras—podem aprés- sal-o ou retardal-o. Te>dos os publicistas affirmam, e a It^So histórica confirma-o—a tendência das nà* ções tem sido sempre para os governos em qüe o poder, publico seja, o mais di- rectamente possível, a legitima expressão da soberania nacional.JL Nos tempos brumosos ela infância da humanidade, ou era hodíerna, entre os povos que ensaiam os seus jprimeiros passos no largo caminhp da vieía, tpiero dizer—quando a aggremiação apenas se forma—o homem, a familia, o grupo, se contenta como governo au toe rata. com a - direcção ele üm só.oa E' o governo dos regulos da África Cen- trai; é áiei dos selvagens Polynçsia. Por isso mesmo cpie não ha ainda nação —em todo o valor pqlftíero do tennor—não ha ainda desenvolvido o sentimento da soberania popular. Depois—os costumes se adoçam. õs ce- rebros se vão polindo áo rinzél da edtt- cação, as exigências crescem, as àspi- rações modificam-se—a authóridade de> chefe é cerceaeia, o direito do cidadão é alargado ._ - . . ÍTesta proporção sempre ascendente vão indo até tocarem á meta, até atfingirem ao seu ideal. E este ideal é a democracia pura, é o governo do povo pelo povo, é a Repu- blicá.. . , O Brazii,. Senhores, não se podena for- tar a esta lei gérál. Muito pelo contrario, em seu orgams- mo existia como que innataí :ésta ^pira- ção, que ô a aspiração de toda naciónali- dade/no dizer de Alptionse de Lamartine! Sem ir mais longe, abra-se a, historia de Pernambuco. Abi i]esaltáúi em létlras de ouro as generosas- tentativas dos mar- tvres de 1710, 1817,1824. E o que significam ellas senão a mani- festação a mais eloqüente d'esta aspira- ção ?!.. . - < Esta natural tendência aluada ao nosso temperamento de um lade)—dè outro a nossa posição geographíc^. de parelbas com os erros e desmando? do governo da Monarchia, prepararam õ advento da possa completa emancipação politica! Mas, a quem devemol-a neis principal- mente, á quem coube a execução do glo- rioso feito ? Ao iníemerato soldado <iue depois de haver derramado seu sangue pela Pátria adorada nas eampirias inhe>spitas do Pa- raguav, veio^em- o-c dia 15 de Novembro de 1889, trazer o brilho.de sea. nocoe im- maculado, o prestfciq^e ^seu passado ao generoso movimento que» derçboa a.<Jym- nastia de Bragança,.e, com ella fez resval- lar para os domínios .ela .Historia a^uUima monarchia sobrevivente em terra, dó" Ame- rica . i. r._ , -t^-i Quem poderia dizer. Senhores,^á-obscu- ra creança nascidaná aprazível aldeia da Magdalena, hoje cidade.de Alagoas, que ella presidiria um dia os destinos de um povo livre?!!—-- -.•'¦¦ »• ;' E' que caeia indivíduo, como disse La- cordaire, tem seu dia; tudo consiste em saber esperal-o ! Senhores. O Marechal Deodoro nasceu obscuro, mas parece que a. m?o invizivel do Destino o talhara, para OS: .grandes commettimentos que um dia teria de re- alizar.U~--;L '.'-V*- Não sei,que.fada ipspiron-!Jtie.poJ>erço, e como á elle á seus irmãos, o santo amor da Pátria .. . .. - - -."• Pobre como Tiberia, a mãe nos..Grac- chos, sua mãe podia ofgulhar-se" <i < como de suas mais,preciosas jóias ! :- es Um dia a honra nacional é victima de cruel ultraje por parte do Dictador do Paraguay.IC Então se vio, Senhores, que a pátria brazileira podia entrar na competência, santas questões que se entendem o sentimento da nacionalidade, com Tf* nas com vi tamente á vossa generosidade. Instado por um pedido, cuja gentilesa os paizes mais adiantados do mundo ! Então se vio que a pátria de Guilherme Tell, a legendária Suissa, tinha um simüe no vasto Continente americano ! Como um homem, vip-se ergnerem- se de todos os lados do paiz. grupos de patriotas, que não hesitaram um instante em fazer no altar da Pátria, o sacrifício de seu sangue em.desaffronta de.seus.brios! Deodoro e seus irmãos foram d*estes grupos de heróes. E lá. sob a influencia d'aquelle clima pestilencial, sobre aquelle terreno de pan- tanos, as victorias se contaram pelo nif»» mero de combates; a águia brazileira voou victoriosa de acompamento em acam- pamento ! Lá, sobre o campo glorioso da batalha, três irmãos do-heròe, cujo anniversarío hoje solemnisamos, pagaram com a vida sua dexilcaçâo á causa da Pátria! Terminada aquella campanha gloriosa que custou-nos cinco longos annos-de provações de toda espécie, chegado emfim o dia em que o inimigo, cançado de revê- zes. batido em todos os terrenos,-exte- nuado de luetas em que seu heroísmo igualou o de seus adversários, expirou emfim nas margenè do histórico Aquida^ bam—foram restituidos á Pátria os"po^ços qüe de puderam voltar cobertos de sèr- viços e de glo-ias ! Uma vez restituido a seus penates, o Marechal Deodoro não foi adormecer sofcre os louros colhidos na guerra—continuou a prestar á Pátria os mais assignalados -^ «^ ¦ _ -.. --» - -^-

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PAGAMENTOS ADIANTADOS

PUBLICAÇÃO DIÁRIAa.ssig\ati;ras

INTERIORAnno 18W00Seis mezes _ jjwj

PAGAMENTOS ADIANTADOS¦

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füRNAMBUCO üecif e-Sabbado, 8 de Agosto de 1881 ANNO XIV N. 175! f"n. SSi

pão dô norte dó Bra--,-,. - ..em machina de teacçao MariMnt, utneaculacão dó

"norte 5õ Stâitl^ $ impressa

emmaehinade ieaeçao Mül^h ujuçadessa espécie nessaparte da Republica.

EXPEDIENTE

Correspondente em Paria para anhútircios e reclames o Sr. A. Lorette 61, rüaCàumartin. •.;•¦ ^ ¦¦ j-.-/.. •^¦•-;

aíetÍs OFFiÊiàtrGÓVâ®ít> DO ESTADO'" '"BkéíiÁbHòS. bô td 6.. -; .. .< \

br, ÃüfeUstü Coeltò.clè M.órçies, depytadoao .tiõnèressò' deste Est^dp,,pedindp paga-mento de subisidio ..á que tem direito.—Attendido com officio de hoje ao Inspe-ctor do Thesouro do Estado. ^ :;/

Argemiro Francisco da Costa Feijo, pe-dindo pagamento da gratificação a que.sejulga com direiropor haver regieto inte;rinamehte a cadeira.mixtâ dd N..S. do Ude Ipojuca,- de. 1 a â6 de Junho ultimo.—Informe D ttispector do Thesouro do Es-

Antônio,. Rodrigtfes. da Costa, pedindoisenção- de ijnpóstbs estaduaes e muniçi-páes, para rhontar com appárelhos aper-

dos ümá distlllàçãò de álcool efeiçoados -E1 da competência, do Poder

. ílonterit pejr volta de 91\2 horas da noi-te,.no4-.,d£triç;to.daíGraça, o jc\ckey Bal-bino Bemjamim depois de umà álterça-ção que teve com seu companheiro Deo-lindo de tal, deU-lhe.üm tiro de reWolverferlndo-o no braço, direito.

0 deiinquente; foi preso é Coriti'ãelle aRespectiva autoridade procede nos termostlaM; .,-,¦ ....- .^?;. i ¦ ¦¦ : • . Jj.Èdttàranl, .em. exercício as autoridadespoltciaes seguintes ... r. Joaquim Francisco de Souza Leão, de-legado do termo do Cabo, nà qualidadedei-supplente. . í „ .-

Manoel Rõsio Egydio Josué, Delegadodo termo do Brejo, na qualidade de 2-supplente.. Illm. Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, mui digno Gover-nador do Estado. . ü.

0 Chefe;de Policia.Gaudino Èug)oxio de Britto.

MTENOEÜCÍft MÜNiCIPâl

II Para o caso do art. 187,-0 Presi-dente da Câmara dos Deputados do Es-taeío de Pernambuco decreta:cÀi>rrüLO xvJURAMENTO E POSSE DO GOVERNADOnArt. 189. No dia e hora marcados com-

parecendo o Governador no edifício des-tinado as reuniões do Congresso será re-cebido e introduzido no recinto por umacommissão de três membros, e sentando-se ao lado direito do Presidente do Con-gresso pronunciará o seu juramentoafíirmação, nos termos do art

ou124 da Con-

aguardente,Legislativo. . -fcj

Alexandre ex-escravo, pedindo para serposto em liberdade, neste Estado, por tersido perdoado do resto do tempo da sen-tença a que foi condemnado—Informe o Dr,juiz de direito do 2o districto criminal dacomarca do Recife. • ' , ¦-¦'¦¦-¦. - --^

~i Adão ex-escravo* pedindo para ser re-mett ido para o Estado de.S,;Paido* afimde ser posto.em liberdade-^Informe;o _Dr.:juiz de direito do 3'. disMctü criminaldesta capital-- • -¦¦>• túi i^níf-Oi fecm -jíi

Bachái'él Bento José da Gosta, çonces1gionarioda üzina Salgado, pedindo ;.paxaencaminhar uma petição, aov Mirus£re> daFazenda em que. solicita isenção de impôs-tos para iriportação. dé màçhini^mosj-Ao ln7spector da. Thesouraria de Fazenda .paraencaminhar, «os termps.do aviso do Mims?terio ela Eazenda de 22 de Julho findo.

... Canuto ;;e^scravo,-. pedindo para serposto em liberdade pór ter sido perdoadqdo resto de teffipo da senteça eme lhe foiirriftòstà—Informe o Dr. juiz de direito do2- districto criminal da comarca desta ca-

. .;- .¦¦". ~> ¦

.P1Faústina Maria dá, Conceição, pedindopara ser posta em liberdade, vistc>-ter sieioperdoada da sentença que^lhe foi imposta—Informe o -Dr. Ghéferde Policia. .

Francisco Pereirajd§Lyra,;àctor drama-tico, pedindo o Tlieátro Santadsab.el, paradar um espectaculo na npite de 9 do. .cor-fente, livre da contribuição^tomo. requer.

Henrique da Silva Ferreira. Rabello,.pe-dindo entrega de documentos—Entregue-se mediante -wei.tHW--- í

iriílêó dê Àfâüjó Gezar, pedindo paraéartlMctár as obras que necessitam a- es-trada de rodagem de Olinda mediante .oaugmento d 25 o/o sobre o °rçamento-In-forme o engenheiro director da Reparti-ção das Obras-Puhlicaa do Estado. gaa ;

Joaquim Vlctulino- de Mello, sub-com-missarto de 3. Lourenço da -Matta, pedm-do 60 dias de licença—Indeferido: .-• João, Manoel.do Carmo, sentenciado ap-pellado, pedindo para ser. remetüdoa_ co-marca de Jahòátão afim desersubmettidoiá novo julgamento-Será attendido oppor-tunámente, - • ' roá yjlá S -.- • •-

João-AlvesTdrres GálmelOiPedindo pa-gamento dà• íjüantíac. de. 55:Q0Q dos aTu^£ueis da casa, datSuar.PFopnedad^ queISve de cadeia em Alagoinhá.termci ,4eSsqueirá-lHMme o-Dr. Chefe de Poli-bÍataj-ia,dd,íáiJnÍo

$0§* któlurtóilajprofessora publica, pêdindp^amento deseus vencimentos _de:.àçcordo çom a«cajthegoria da cadeira que regê-Aguarde aorganisação -dos servl^s do E|tado.

Manoel Izidoro Gomes; do Nascimento,tenente da Guarda Nacional da .comarcado Recife, medindo passagem paj^.. a deOlinda-Infonrie o'commandante superiorda Guarda: Nacional do Recife. ^Manoel Clementino Correia cie Mefio,pedmdo.pagamento da quanüa de 176.880;Brovgníentedo accressimo das obras doS Itamaracá-rrlnforme o DirectorGeral das Obras Publicas. . r-n :

Olvmpiode Sá Albuquerque e CândidoDias, concessionários da :üsma Guerra pe-dindo isenção dos impostos estaduaes paraimportação dos appárelhos^ machinismosda mesma Üsina-Defendo, com officiodSsto SEaao Inspector do Thesouro. doESRodrigo

Carvalho & C»., replicando dodespacho exarado na proposta que fizerampara. o.fornecimento, de fardamento asfracas da guarda local e solicitando no-vãmente a nomeação de uma commissãopara dizer perante os concurrentes qualdas propostas era a mais vantajosa aóscofres do Estado-0: reeiuerimento a^quealludemos peticionanos foi em tempoapresentado a este Governo, que;o deixoude tomar em consideração por ser da ex-^clusiva competência da administração >e

examinar como julgar, conveniente^ asamostras de artigos olTereçidos em con-;currencia para qualquer fim do jgessepublico—Indeferido quanto ao exame quenovamente requerem. -

Senhorinha Cândida dos Santos, pro^fessora.publico, pedindo accesso de accor-do com a cathegoria da cadeira que rege—Aguarde a próxima organisação dos ser-viços do Estado. . . .-^Thomaz de íAquino e Silya, nomeado ai-feres do 27 batalhão da Guarda Nacionalda comarca do Cabo, pedindo prorogaçãodo prazo para tirar sua patente—Sim.

Secretaria do Governo do Estado dePernambuco, 7 de Agosto de 1891.

O porteiro,. ,,L... H.Maciclda Silva.

DESPACHQS DO DIA 4 DE AGOSTOPelo Intendente Commissario de Policia

• Bento Rocha de Carvalho Gama.—Còh-cede-se, pagos os impostos municipaes.

Correia & Soares—Idenl, idem.Elpidio Lessa.—Sim, pagos os impostos

municipaes. .Fernandes & C--—Còncede-se, pagos os

impostos mhnicipaes.H.Pplhman.—Sim, pagos os impostos

municipaes. ' .. Jovina Cândida de Mello Guimarães.—

Mante^mse o despacho em face do árt. 4-§ 35 .dá lei ir 1252.

Júlio Cohstántino da Resurreição Sam-paio.—Sim, pagos os impostss munic-ipães. • ;

João de Aquino Fonceca—Indefere-seém vista da informação; - - -

José Marques dos Santos—Concede-se,pagos os impostos municipaes. A Conta^doria-extráia cwnta dò ejue está a deverJoaquim Manoel Leitão Sobral.

Laurentüio. de TfféllQ Cavalcanti.—Sim,pago o jmpostp- de transferencia.

Poliicena Garcia de Miranda—ConcedeTse, por seis raezès d:e accòdo com a. inforrmação do engenheiro, pagos os impostosmunicipaes.. L_a . .. —,.. ;.-

Silva Mattos & C».—Sim, pagos os im7postos Imunicipáes. Entraiã-se conta doque Rodrigues Santos & G». estão a dever.

Francisco Furtado de. Mendonça—Ao lis-cal cumpre fazer observar à postura, de16 de Julho de 1879 ; impondo aos infra-ctores ás multas dé que trata a postura de17 de Janeü-o de 1890. Em tempo faça-seconstar o despacho-supra ao. fiscal. .^jPelo. Intendente Commissario de. Edificação

Albino Ferreira dos Santos—Concede-seiobservando ás disposições dós arts. 78, 79e 94 da lei n-1129. . ii . . »J . - \ •

Francisco Lavra—Conçefle-se, nos ter-mos do parecer do engenheiro. ,

João Martins dà Silva—Estando à casaem ruína e fôra do perlilamento, só podeser concedido observando-se o referidoperfllamentae os arts. 78,79, 80, 94 dalei h- 1129, é dê-sesciencia ao fiscal.

José Francisco' dd Couto.—Observandooárt.'-97idalei:nr. 1129 e o perfilamentoda estrada, concede:se. .. :: « ..

José Paulo. Botelho—Concede-se, çbser-vando-sé os arts. 78, 79, 8>, 94 da lei n-1129 è,'o edital dó engenheiro.- -

à Mâfia Senhorihha da Conceição.—Conreede-se,obseryando os arts.. 78, 79 e 9-± dalei n- 1129.

Manoel S. Ferreira Bastos—Concede-se,observando-se os arts. 78, 79, 80, e 94 dalein- 1129., ......

Flòripdà Ferreira Barbosa—Concede-se,observando ò pèrfiianíente dá rua.

. dia 6 -'-.-Pelo Conselho da Intendencia

Borges & (X—Cóncede-se. ...Ca. de Fiação e Tecidos da Torre—Con-

cede-se, pagos o impostos municipaes.João Procopios da Goloreha.—Pague-se.

Pelo Intendente Commissario de PoliciaAbaixo assignados de rendeiros de kios-

quês desta cidade.—Indeferido, em vistada resolução do Conselho da Intendecia em31 de Dezembro do anno próximo passadoe da informação dos fiscaes. _

Antônio Ferreira-da Silva.—Seja ehnu-nado, em vista dá informação.

Antonio de Britto Lyra.—Sim- pagos to-dos os impostos.-" -- - -

Andrade Lopes eC«.—Sim, pagos osimpostos em atrazo, e o de transferencia.Éxtraia-ser conta do que estão a deverPalmeiral& Ca. ~ ** ,

José dos Santos Selva—Proceda-se, arevisão dos pesos e balanças.

José dos Santos da Costa Moreira—Sim,pagos os impostos municipaes.

Olympio Marques de Faria—Sim, pagosos devidos impostos. Extraia-se,conta doque está a dever Rosalina do Nascimento.

Secretaria da Intendencia Municipal 7de Agosto de 1891.

Pelo porteiro.Frederico Tavora.

stitüiçãd, e tomará posse do cargo, doque se lavrará no livro para isso destina-do um termo, que depois de lido e ap-provado, será assignado pelo Governador,pela Mesa e congressistas presentes, queo quizerem. Com as mesmas formalida-des se retirará o Governador.

CAPITULO VIDISPOSIÇÕES GERAES

*Art. 190. A Commissão de Policia man-dará fazer inventario de tudo quanto exis-te no Paço dá Câmara, para ser deposita-dó no archivo. No fim da sessão se faráoutro do que se julgar necessário.

Art. 191. A' mesma Commissão com-pete fazer os contractos pára apanhamen-to dos discursos por tachigraífaos, assimcomo para impressão dos projectos, pare-ceres, discursos e quaesquer publicaçõesdos trabalhos da Câmara, sujeitando-os aapprovação d'esta.

Art. 192. Terá a seu cuidado: primei-ro, a segurança e acceio do edifício ; se-gundò, a ordem das galerias e corredores ;terceiro, a exactidão do Porteiro.^ Conti-nüds nó desempenho das suas obrigações,como residência, abertura e fechamentode portas. -. .

Art. 193. Os particulares, que; pediremcertidões do archivo da Secretaria da Ca-mara, pagarão os mesmos emolumentosque se cobram ria Secretaria do Governo,-devendo a süa importância ser posta ámargenfdas certidões. ., . .

Art. 194. As certidões serão pedidaspor petição, é mandadas passar por despti-cho do 1° Secretario ê na ausência pelodo 2". ... -

Serão passadas pelo Archivista, quereceberá os emolumentos.

Sala das Commissões, 3 de Agosto de1891 .—Coelho âe Moraes.—Antônio Venan-cio Cavalcante de Albuquerque.—José Ma-ria Capeiozo. ..- ., ... .

O Sr. Arthur de Albuquer-bufe fpeta.orelem /:— Sr. Presidente, voumandar á Mesa a seguinte proposta :

« Proponho que se lance na acta umvoto de pezar pelo fallecimento do Capi-tão de Már e Guerra Frederico Guilhermede Souza Serrano, Senador por este Es-tado: » .

Parçce-me que não tenho necessidadedé justificàl-a, por isso que nós todos, fi-lhos d'esta terra, conhecíamos muito bemo illustre cidadão que acaba de pagar oseu tributo á lei daNaturesa.

Lutando com as vicissltudes da sortedesde os seus primeiros annos, pauperri-mo e de familia honrada, mas,- obscura,o Senador Serrano conquistou a posiçãoque oecupava á custa e somente á custade seu merecimento pessoal. Victima deconstantes injustiças no tempo da monar-chia; S. Exe^ foi muitas vezes prejudicadonas promoções a que tinha direito.

QuaVído rebentou o movimento revolu^cionario de 15 de Novembro, á frente doqual se achou o invicto General Deodoro,o Senador Serrano não poupou esforçosnem sacrifícios ao lado dos homens queassim arriscavam suas vidas.

Proclamada a Republica, foi elle dis-tinguido com á nomeação de Inspector doArsenal de Marinha d'este Estado, lugarque exerceu com hombridade e maiorzelo.

Quando, meus senhores, esta terra es-teve entregue aos desvarios do 2.° Gover-nador, S. Exc. foi um d'aquelles que reagi-ram contra semelhante politica, de exe-cranda memória.

E' que o Senador Serrano sempre pau-tou os seus actos pela justiça, por umainteireza de caracter a toda prova.

Parece-me, pois, Sr. Presidente, quen'estas condições, a proposta que acabo deofferecer merecerá o acatamento de to-dos os Deputados da Câmara de Pernam-buco. ,

Submettida á discussão a proposta, èsem debate unanimemente approvada.

Em seguida o Sr. Presidente levanta asessão. '

de lidos em sessão, serão remettidosláscommissões competentes, para sobre ellesinterporem o seu parecer, dispensada aimpressão em avulso —S. R.—Coelho dcMoraes—Antonio Venancio—Cetreloso.

N. 2.— Onde couber :

CAPITULO

Da Câmara ioino Tribunal de JustiçaArt.—A Câmara, quando tiver de func-

cionar como Tribunal de Justiça pára de-cretar a expulsão de algum de seiur mem-bros, se pronunciará pela maioria ele dousterços de sua totalidade em votação no-minai. _ i _

Ari.—Para decretar a aceusaçao do Go-vernador, do Vice.Governador e de qual-quer de seus membros, a Gamara se pro-nunciará por maioria de dois terços deseus membros presentes em votação nomi-nal. ,

~v,A forma dp processo será a do de res-

ponsabilidade.CAPITULO

Da Reforma ela ConstituiçãoArt.—As propostas que tiverem por fim

emendar a Constituição só serão acceitaspassados dois annos depois da execuçãodesta, e sendo approvadas por maioriaabsoluta dos membros da Câmara serãoregistradas na acta da sessão e devolvidasá decisão da seguinte legislatura.

Art —Dois mezes antes ela eleição dessalegislatura, a Câmara fará publicar essaspropostas para que cheguem ao conheci-mento dós eleitores.

Art.—Em á nova legislatura as mesmaspropostas serão submettidas a três discus-soes, e si forem appro cadas em ambas asCâmaras por dois terços da totalidade seusmembros, o presidente da Câmara dosDeputados ás publicará como addições áConstituição, si ellas tiverem sido inicia-das no Senado.—S. R.—Coelho ele Moraes—Antonio Venancio—Cardoso.

EMENDAS AO MESMO PROJECTO, APRESENITADAS E APPROVADAS EM SESSÃO DE 7

DÈ AGOSTO.

N. 3.— Ondelcouber—Por qualquer mo-tivo grave e de ordem publica pôde a Ca-mara convidar o Senado para a ella se re-unir em Congresso, afim ele deliberaremem commum, si assim for resolvido pelamaioria de seus membros presentes—S. R.—Coelho ele Moraes—Antônio Veneincw—Cardoso.

N. 4.—Onde couber—Durante o actualperíodo governamental, tendo-se de pro-ceder á eleição de Governador, Vice-Go-vernador, ou de ambos, por qualquer vagaque se dè, a Câmara se reunirá com o Se-nado em Congresso, para tal lim.—S. R-—Coelho ele Moraes—Antonio Vcneincio—Cetr-doso.

N- 5.—Ao art. 121, depois ela palavra—Poder Executivo—acerescente-se e os pro-jectos das commissões—0 mais como está.—S. R.—Coelho de Moraes—Antônio7iancio—Cardoso.

Ve-

N. 6.—Onde couber.Art.—Qualquer alteração ou additamen-

to feito ao Regimento Interno, bem comoqualquer aposentadoria concedida a em-pregados da casa, terá apenas uma discus-são, sendo os actos lavrados em decreto,de que se tirarão duas copias, uma dasquaes ficará no archivo e a outra remetti-da ao Governador—S. R.—Coelho ele Mo-raes—Antônio Venancio—Cardoso.

De Timbaúba. Appellante MarcolinoLiberato Queiroz dc Aquino ; appelladoFeliciano da Silva Cavalcanti. Relator oDesembargador Costa Ribeiro, revisoresos Desembargadores Teixeira de Sá e Cal-das Barreto.—Deu-se provimento a appel-lação, unanimenente.

Appellação eiveiDo Recife. Appellante o juizo ; appel-

lados Manoel Rozendo Torquato de Al-meida.e sua mulher. Relator o Desem-bargador Caldas Barreto, revisores os Des-embargadores Pires Ferreira e Pires Gon-çalves—Confirmou-se a sentença, unani-memente.

PASSAGENSDo Desembargador Pires Ferreira ao

Desembargador Costa Miranda :Appellação crime

De Alagoa Grande. Appellante ManoelPereira de Araújo Oliveira ; appellado Se-raphim Accioly de Maria.

Ao Desembargador Pires Gonçalves :Appellação commercial

Do Recife. Appellante Francisco Anto-niode Albuquerque Mello ; appellado JoãoRodrigues de Moura.

O Desembargador Costa Miranda comopromotor da justiça ad hoc deil pare-cer ná:

Appellação ciimeDo Recife. Appellante Lupicino Fran-

cisco Cavalcante ; appellada a justiça.Do Desembargador Martins Pereira ; ao

Desembargador Francisco Luiz.Âppellações crimes

De Água Branca. Appellante ManoelPereira da Silva ; appellada a justiça.

De Água Preta. Appellante FranciscoMarcelino ele Araújo ; appellada a justir;a.

De Garanhuns. Appellante o juizo ; ap-pellado Joaquim Bião da Costa.

Do Desembargador Francisco Luiz aoDesembargador Costa Ribeiro :

Âppellações crimesDe Goyanna. Appellante o juizo ; ap-

pellado João Antônio Fidelles de Lima.De Atalaia. Appellante Pantaleão Lo-

pes Ferreira ; appellada a justiça.Do Desembargador Costa Ribeiro ao

Desembargador Teixeira de Sá.Embargos infringeiites

Da Parahyba. Embargàrite Wilson Sons& G.- ; embargado coronel Luiz de Albu-querque Maranhão.

Do Desembargador Pires Gonejalves aoDesembargador Costa Miranda.

Appellação commercialDo Recife. Appellante José Ferreira d

Neves Guimarães ; appellado Joaquim An-tonio Pereira Bastos.

Ao Desembargador Martins Pereira :Appellação commercial

Do Recife. Appellante Ângelo RaphaelPeregrino ; appellados Browns & C.a.

O Desembargador Pires Gonçalves,comopromotor ela justiça, deu parecer nos se-guintes feitos: *

Âppellações crimesDe Goyanna. Appellante o juizo ; ap-

pellado Manoel Gomes de Araújo.De Goyanna. Appellante o promotor

publico ;'appellado Antônio Bezerra deLima ò outros.

Da Parahyba. Appellante João Francis-eo de Carvalho ; appellada a justiça.

De S. Braz. Appellante o juizo ; appel-lado Theodoro Cordeiro de Araújo.

DILIGENCIAS

FÓRUM

CONGRESSO DO ESTADOCâmara dos Deputados

SESSÃO PREPARATÓRIA, EM 3 DEAGOSTO DE 1891

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR.JOSÉ MARIA DE ALBUQUERQUE E MELLO

(Conclusão)CAPTTÜI.OXIÍI

TBBÜNiL DÀ RELAÇÃOSESSÃO ORDINÁRIA EM 7 DE AGOS-

TO DE 1891PRESIDÊNCIA DO SR. DESEMBARGADOR

QUINTINO DE MIRANDASecretario Dr. Virgílio Coelho

A's horas do costume, presentes os Srs-Desembargadores em numero legal, foic appro-

DA CORRESPONDÊNCIA DA CÂMARA COM OSENADO E GOVERNADOR DO ESTADO

Art. 182. A Câmara se corresponderácom o Senado e Governador do Estadopor meio

Repartição da Policia2- Secção N' 169—Secretaria de Policia

do Estado|d* Pernambuco, 7. de Agosto de1894. ,T i

Illm. Exm: Sr.—Participo a V. Exc. queforam Contem recolhidos á Casa de De-tençao os'seguintes indivíduos ., :

A' ordem do Dr. juiz substituto do 3-districto criminal, Manoel Carneiro dóNascimento, por se achar incursonosarte;.

"222 dó Código Criminal e 263 e 2b6 doCódigo Penal. « ¦ \

A' ordem do Dr. delegado do 1- distri-cto da capital,. Galdino Lino do EspiritoSanto, como gatuno. ã-síyfkl

A' ordem do Dr. delegado do 2- districtoda Bapital, Herculano José do EspiritoSanto,'.por embriaguez e distúrbios.,

A' ordetó do subdelegado da freguezi^do Recife, Marianno José de França, poj-crime de .ferimentos.; João Antonio deHollanda, como gatuno ; e Rufino José deSanfAnna, por crime de furto. .-

A'- ordem do subdelegado da -fregueziade Santo Antonio, Isidoro Leite dos San-tos, como gatuno ; José Damásio Paraíso,cekrio desordeiro ; Maria Joaquina da Con-ceicão, Jovina Rosa da Silva, BerthohnaGomes de Souza e Jovina Maria da Con-ceição, por offensás á moral publica.

No dia 30 do mez.de Julho findoforamcapturados nó termo do Brejo da Madre deDeus ós criminosos Francisco Clemente eAntonio Mariano, conhecido por Buchu-do 0 primeiro desses criminosos estápronuciado no termo de Guipapá comoincurso nas penas do artigo 257 do CódigoCriminal e o segundo é considerado comoautor.

de seu 1° Secretario com o doSenadoe com um dos Secretários de Esta-do, conforme o assumpto de que se tratar.

Art. 183. As Leis, que tiverem de serenviadas á sanção do Governador do Esta-do lhe serão remettidas com officio do 1°Secretario, dirigido a um dos seus Secre-tarios, dentro do praso de dez dias ( art.28 da Constituição). ^ _• ,T

CAPITULO XIVMODO DE PRATICARrSE QUANDO O. GOVER-

NADOR RECUSA SANCÇÃO ÂÓS PROJECTOS

QUE LHE SÃO ENVIADOS.. r. .Art 184. Os projectos devolvidos á Ca-

mara, a que tenha. o-Governador do Es-tado segundo o art. 29 da. Constituição,negado sua saneção,"Serão lidos pelo l.fSecretario, assim como as razões da nãosàhcção.. .

Art. 185. Si, depois de novamente dis-cutidos, forem taes projectos approvados,passarão á outra Mesa. Haverá sobreéllesumasó discussão, e a votação seránominal por dois terços dos membroseda Câmara.

Art. 186. Os projectos não sancciona-dos, remettidos da outra Câmara, de-pois de lá approvados, serão submettidosá uma só discussão, e se forem approva-dos na forma do artigo antecedente, aCamára os publicará como leis.

Art. 187. Os projectos não sancciona-dós ou não devolvidos pelo Governadorno prazo de três dias, (\ne tiverem sidoenviados pela Câmara, serão publicadoscomo leis pelo Presidente d'esta.

Art. 188. A forma da publicação dasleisserá a seguinte :

I Para o caso do art. 186,-0 Congres-so Legislativo do Estado de Pernambucodecreta;

SESSÃO PREPARATÓRIA, EM 4 DEAGOSTO DE 1891.

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR.JOSÉ MARIA D'ALBUQUERQUE E MELLO

Ao meio dia, feita a chamada e verifi-cando-se estarem presentes os Srs. JoséMaria, ApoHinario Maranhão, Arthur deAlbuquerque, Faustino Porto, ConstantinoBraga, Coelho de Moraes, Corbiaiano, Ce-sario Ribeiro, Cardoso, Ayres Bello, Fran-cisco Amynthas, Luiz Fernandes e Corne-lio da Fonseca, o Sr. Presidente declaraaberta a sessão. .' Oecupam os logares de 1.° e 2.° Secre-tarios os Srs. Estevão de Oliveira e Arthurde Albuquerque.

E' lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr. 1.° Secretario procede á leitura doseguinte :

EXPEDIENTEOfficio do Secretario do Governo, re-

mettendo outro, por cópia, em que o Dr.Juiz Seccional communica que o DeputadoDr. Luiz -Antonio de Andrada, em vista doAviso do Ministério da Justiça, de 8 deJulho ultimo, optou pelo logar de Procu-rador da Republica neste Estado.—Intei-rado. „ . , , . ,

Outro do Deputado Dr. Luiz Antônio deAndrada, communieando que deixa decomparecer ás sessões por força da dou-trina do Aviso do Ministério da Justiça de8 do Julho ultimo, que declarou incompa-tiveis os logares de Deputado e Procura-dor Seccional, e pedindo que a Câmara semanifeste declarando se a incompatibih-dade de: que se trata è absoluta ou so-mente de exercício commulativo.—Aguar-de a nomeação da Commissão de Consti-tuição e Poderes.

Distribuiu-se pelos Srs. Deputados exem-plares do projecto de Regimento Interno,que fôra a imprimir.

Vem á.Mesa e è sem debate approvadoo seguinte requerimento :

« Requeremos que o Regimento ela Ca-mara seja discutido em uma só discussão,havendo mais uma discussão para asemendas ; que a primeira discussão e pri-meira votação sejam por capítulos, salvoa votação d'aquelles artigos acerca dosquaes a Câmara exigir votação especial,sendo a votação das emendas em todocaso feita separadamente.—Coelho ele Mo-raes.—Careloso.

Em seguida o Sr. Presidente levanta asessão, designando para a seguinte, a 6do corrente, esta ordem do dia :—l.a dis-cussão do projecto de Regimento Interno,até o Capitulo VIII.

EMENDAS AO PROJECTO DE REGIMENTO IN-TERNO, APRESENTADAS E APPROVADASEM SESSÃO DE 6 DE AGOSTO.

aberta a sessão, depois de lidavada a acta da antecedente.

Em seguida, declarou o Sr. Desembar-gador Presidente que tendo o Generalissi-mo Presiden-e da Republica agradecidodirectamente ao Tribunal o telegramma defelicitação por seu anniversarío natalicioera recebida a resposta de S. Exc. com orespeito e acatameuto devidos a autorida-de do primeiro magistrado da nação.

Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes:

JULGAMENTOSHabeas corpos

Pioion tos '.Manoel Guilherme de Barros—Mandou»

se ouvir o juiz de direito do lu districtocriminal.

Joaquim Veríssimo de Paiva—Mandou-se ouvir juiz de direito dc Timbaúba.

Recursos crimesDo Recife. Recorrente o juizo ; recor-

rido Felic issimo de Azevedo Mello. Re-Ia tor o Desembargador .Francisco Luiz—Negou-se provimento, unanimemente.

Aggravos de petiçãoDe Olinda. Aggravante Theodora Del-

fina de Azevedo Bandeira; aggravado ojuizo. Relator o Desembargador CostaMiranda, adjuntos os DesembargadoresMartins Pereira e Caldas Barreto—Em di-ligencia.

Âppellações crimesDe Panellas. Appellante Antonio Igna-

cio do Nascimento ; appellada a justiça.Relator o Desembargador Costa Miranda—Deu-se provimento para se impor a penalegal. . .

De Garanhuns. Appellante o juízo; ap-pelladosManoel Francisco de Souza e ou-tros. Relator o Desembargador Pires Fer-reira—Mandou-se á novo jury, unanime-mente.

De Mamanguape. Appellante o juízo ;appellado Felino da Fonseca Galvão. Re-lator o Desembargador Martins Pereira—Mandou-se a novo jury unanimemente.

De Olinda. Appellante Manoel da SilvaVianna; appellada a justiça. Relator oDesembargador Costa Ribeiro—Confirmou-se a sentença unanimimente.¦Da Escada. Appellante o juízo ; appel-lado Antonio Francisco de Mello. Relatoro Desembargador Teixeira de Sã—Man-dou-se a novo jury, unanimemente.

Da Escada. Appellante o juízo; appella-do Manoel Ferreira Lopes. Relator oDesembargador Costa Miranda—Não setomou conhecimento da appellação, con-tra os votos dos Desembargadores CostaRibeiro e Martins Pereira.

• Âppellações commerciaesDo Recife. Appellantes Guerra & Fer-

nandes ; appellado Joaquim Izidro daSilva. Relator o Desembargador MartinsPereira, revisores os DesembargadoresFrancisco Luiz e Teixeira de Sá—Foramdespresados os embargos, unanimemente.

Do Recife. Appellante Affonso do RegoBarros ; appellado Miguel José Alves. Re-lator o Desembargador Pires Gonçalves,revisores os Desembargadores Costa Mi-randa e Martins Pereira Coníirmou-se asentença, unanimemente.

De Nazareth. Appellante D. AntoniaCândida de Albuquerque Maranhão ; ap-pellado Severino Saraiva de Azevedo. Re-lator o Desembargador Costa Miranda, re-

Com vista ao Desembargador Promotorda justiça :

Âppellações crimesDe Alagoa Grande. Appellante o juizo ;

appellado Manoel Estevão Rodrigues.Com vista ao advogado do réo :

Appellação crimeDe Jaboatão. appellante Francisco de

Assis Mello ; appellada a justiça.Com vista ás partes ;

Âppellações eiveisDo Recife. Appelante D. Maria Celina

Coutinho da Cunha ; appellada D. Emi-lia Helena Balsemão Rodrigues.

Do Cabo. Appelantes Silva & Álvaro ;appellado Manoel Netto Carneiro Leão.

DISTRIBUIÇÕESRecursos crimes

Ao Desembargador Teixeira de Sá :Do Recife. Recorrente Polydoro Burla-

maqui Pereira Teixeira ; recorrido o juizo.Ao Desembargador Caldas Barreto :Da Palmeira dos índios. Recorrente o

juizo ; recorridos Manoel Gomes da Silvae João de Souza Barros.

Ao Desembargador Ribeiro Vianna :Da Palmeira dos índios. Recorrente o

juizo ; recorridos Jacintho Antonio Alvese Balbino Pereira Alves.

Aggravos de petiçãoAo Desembargador Martins Pereira :De Jaboatão. Aggravante Daniel Fran-

cisco Pinheiro, aggravado o juizo.Ao Desembargador Francisco Luiz :De Jaboatão. Aggravante Thomaz dc

Carvalho Soares Brandão ; aggravado Ma-noel Carneiro Leão.

Ao Desembargador Teixeira de Sá :Do Recife. Aggravante Anna Rosa de

Barros ; agravado o juizo de orphãos.Aggravo ele instrumento

anníversario natalicio, p^a pátria per-nambucana.

COLONIAlBARÃO DE LUCENA

A'S 11 horas do dia, os colonos estran-geiros, em numero de 180, e nacionaes,em numero de 20, chegaram incorporadosao Palácio do Governo, formando alas,tendo á frente o digno e solicito DirectorSr. Agostinho Neves.

No centro d'elles, viam-se alas desenhoras, algumas das quaes condu-ziam as bandeiras da Allemanha, da Ita-ila, Suécia, França, Hespanha, Portugal eBrazii, precedidas de uma flamumla em quese lia a inscripção—Colônia Barão de Lu-cena.

Subindo á presença do honrado Gover-nador colonos com as respectivas bandei-ras, o Director interpretou os seus e os sen-timentos de regosijo da colônia pelo anni-versario do Generalissimo, representadono illustre Desembargador Correia daSilva, bem como o seu reconhecimentopela protecção e solicitude que lhes eramdispensadas pelo Governo' do Estado e daUnião, terminando por saudaejões ao Ge-neralissimo, ao Barão de Lucena e ao Go-vernador, saudações que foram correspon-didas com enthusiasmo pelos colonos.

0 honrado Governador agradeceu emnome do Generalissimo e no seu a honro-sa e significativa manifestação dos colonose fez ardentes votos para que elles corres-pondessom á aspiração e ao esforço detornar uma realidade a corrente de immi-gração fecunda e benéfica para este Es-tado.

SESSÃO SOLEMNE

O theatro de Sanüi Izabel recolhera emseu seio ao meio dia tudo quanto ha demais notável na sociedade e funecionalis-mo do Estado.

A familia pernambucana e o'povo, con-fraternisados com as individualidades dis-tinetas, de todas as classes, affirmavamalli magestosamente a sua presença, bemcomo a identificação dos sentimentos ei-vicos que os reuniram.

Não só o benemérito Governador doEstado, como todos os Chefes das Repar-tiç.ões Publicas e respectivos funeciona-rios, o Dr. Chefe dc Policia e autoridades,na ordem civil; o inclyto Commandantedas Armas do districto, como os dignosCommandantes dos corpos da briosa guar-nição e muitos officiaes, também concor-reram para abrilhantar a sessão civicacom que a distineta Sociedade dos Artis-tas Mechanicos e Liberaes e Lycéu de Ar-tes e Officios resolveu solemnisar a datagloriosa do nascimento do valoroso Gene-ralissimo.

Estava litteralmente cheio o Undo thea-tro.

Além das pessoas que oecupavam oscamarotes e galerias das diversas ordens'a platéa e paraíso, o povo apinhava-senos corredores, no salão, peristilo, emfrente e em torno do edifício, oecupandoo Campo da Republica.

Musicas marciaes tocavam na entradado salão e no logar da orchestra, onde seachava.a excellente banda da Guarda Lo-cal.

Subindo o panno, esta musica executouo hymno nacional, a cujos primeiros ac-corcles todos se ergueram, conservando-se de pé até a sua terminação.

Começou em seguida a sessão civicaque foi aberta pelo Dr. Francisco AugustoPereira Costa, Presidente da Commissãoda Sociedade dos Artistas Mechanicos eLiberaes e do Lycèo de Artes e Officios,que sentava-se no centro da mesa, tendoa seu lado o nosso collega Coronel Dr.José Maria e os demais membros da Com-missão.

Abrindo a sessão o Dr. Pereira da Cos-ta pronunciou a allocução que passamosa publicar :

« A Sociedade dos Artistas Mechanicose Liberaei,, o Lycèo de Artes e Officios,vem se associar ás homenagens que opaiz hoje tributa ao seu primeiro magis-

Ao Desembargador Costa Ribeiro :De Palmares. Aggravante Lourenço de

Albuquerque Cavalcanti; aggravado SouzaPinheiro & C-.

Âppellações crimesAo Desembargador Costa Miranda :üe Panellas. Appellante o juizo ; ap-

pellado Antonio Caetano de Mello.Ao Desembargador Martins Pereira :De Panellas." Appellante Manoel Ma-

rianno do Nascimento ; appellada a jus-tira.

Ao Desembargador Francisco Luiz :Do Bonito. Appellante Manoel Pereira

Leite ; appellada a justiça.Ao Desembargador Costa Ribeiro :Do Cabo. Appellante o juizo ; appella-

do José Xavier Correia.Encerrou-se a sessão ai 1/2 hora datarde.-«.—+o-—m —

A PROVÍNCIA

N. 1.— Substitutiva do art. 97, cap. VIII.Os projectos vindos do Senado, depois

visores os Dcsémbàigadores Martins Pe-reira e Francisco Luiz—Confirmou-se asentença, contra o voto do relator

anniversarío do genera-LISSIMO

DIA 5 DE AGOSTOAo romper d'alva todas as bandas de

musicas marciaes tocaram no Campo daRepublica, dando a fortaleza do Brum assalvas do estylo ás 6 horas da manhã.

Todos os edifícios públicos hastea-ram o pavilhão nacional, que tremulavatambém nos consulados, nos mastros denavios surtos no porto, e em diversasruas ela cidade.

O aspecto da cidade era festivo e dei-nunciava visivelmente o contentamentoeme estremecia o coração popular.

Despontara no, horisonte em céo Iimpi-do e azulado o sol radioso e bello dosdias esplendidos do verão diffundindoraios ele uma claridade scinlillante porsobre a encantadora Veneza Americana.

Como que a natureza se consorciava aoregosijo publico, revestinelo-se de todosos attractivos que esmaltam a sua incom-paravel magnificência para realçar, aindamais a exhuberancia patriótica das mani-festações honrosissimas, tributadas ao pri-meiro patriota brasileiro, no dia do seu

trado, ão legendário soldado que com oseu patriotismo, valor e prestigio, redi-miu a pátria, no grandioso dia 15 de No-vembro de 1889.

Effectivamente, Senhores, se a data dehoje já era memorável pelo nascimen-to ele um heróe, cujo nome oecupa oprimeiro plano do esplendoroso quadrodas nossas glorias militares da nossaepopéa guerreira, hoje, que pelo seuarrojado commettimento na gloriosa jor-nada de 15 de Novembro, conduziu aPátria a Canaan da fiberdade, unificandoas duas Américas no ideal sublime dogovèriiò do povo pelo povo, a data dehoje. o 5 de Agosto, é Uio grandiosa comoo 15 de Novembro.

E' pois, em homenagem a tao faustospacontecimento, hoje condignamente com-memorado em todo o paiz, que acordouem festas para saudar o vulto homerico elegendário de S. Exc. o Sr. GeneralissimoManoel Deodoro da Fonseca, que a Socie-dade dos Artistas Mechanicos e Liberaese o Lycèo de Artes e Officios vêm tam-bem se associar ás gratas homenagensque o paiz inteiro vem render ao seuprimeiro magistrado no dia faustoso doseu anniversarío natalicio, promovendoesta solemnidaele.

Está aberta a sessão. »

As palavras do illustre Presidente dasessão impressionaram agradavelmente oauditório.

Foi dada a palavra ao orador oflicialDr. Ayres Bello, que proferio o seguintediscurso :

« Exmas. Sras.—Meus Senhores.—Collo-cado ifesta tribuna quasi como o cidadãoele Syracusa sobre o throno do tyranno,porque. Senhores, emquanto nós vivemoscheios d'estes sonhos aure-roseos que ajuventude cria, que as longas noutes deinsomnia corporisam e que a realidadeesmaga, como o sol que se levanta nooriente bate com o latego de luz as nu-vens que obnmbravam o horisonte; pejr-que emquanto não sabemos qne as ale-grias, os triiunphos que porventura obte-nhamos nos lugares como este que oraoecupo, são sempre travados de dores ede quedas, nós todos ambicionamos estasposições; aqui assim collocado não tendotítulos outros a vossa benevolência quenão a espontaneidade do convite que mefoi dirigido e a necessidade em que me

de acceital-o—eu me entrego absolu-

iguala^aiincrcmpetenciajdzflpessoa çdbr*que recahiu, eu não poderia furtar-meSenhores, ao desempenho do comprorais-so que acceitei, cujo peso, cuja superam-dade somente agora conheço.

Ha, porém, meus Senhores, assumido*tão grandiosos, que tanto interesse m-«Diram, qaejtrazem desde logo avassaiadoo espirito do auditório qoé 06 te» deapreciar. ET que elles são como mn pho-co brilhantissfcno, cujas it^13^3 w£deslumbrar a todos, é que como a donafl—sua luz é universal- -ii»~.«i,w«m >

Mirabeau. o grando verbo daiReveduçãaFranceza, aquella perebraçy? enornre co-jos desvios lamentáveis a H,sU>n%,^Tlheu para lavrar-lhe a dupla cC?Qaemnarção—como homem e eòmo cidadão,Mirabeau, duas vezes suspeito de tratai,^«—trâhiçao ao Rei que lhe pagava o faitóWdeslumbrante de sua casa, trahição á Re-volução que lhe saciava a sede de ap-plausos e de glorias; Mirabeau- disseuma vez: ha honras .que se não ^so^untam,mas que quando oferecidas, se nãa recu-sam.

Que estas bellas palavras attenuem atemeridade de meu commettimeuto! .

Resta-me. portanto, Senhores, recorrerda minha incompetência para vossa gene-rcidade, e eu o faço tanto mais confiantequanto sei que aqui vindes render ânco-,ro preito ao benemérito cieladão, ^ue: nâhora presente dirige ps destinos do paiz.

Senhores. O oí^gaiiismo da naçSo ècomo o organismo do indivíduo-ambodobedecem á mesma lei dtí desentom*mento. ,

Um e outro atravessam fatalmente, ««*sua trajéctoria para a perfedibüidade, e£três Estados que Augusto Comte assigna-lou, facto cujas provas nós colhemos todewos dias na historia do indivíduo, - comona historia da humanieiade^ , .

Este desenvolvimento, pprém, obedeceá diversas leis—á influenena nàesqloçieauás -condições climateríCM, «thnofogicâs,históricas e muitas outras—podem aprés-sal-o ou retardal-o.

Te>dos os publicistas affirmam, e a It^Sohistórica confirma-o—a tendência das nà*ções tem sido sempre para os governosem qüe o poder, publico seja, o mais di-rectamente possível, a legitima expressãoda soberania nacional. JL

Nos tempos brumosos ela infância dahumanidade, ou nà era hodíerna, entreos povos que ensaiam os seus jprimeirospassos no largo caminhp da vieía, tpierodizer—quando a aggremiação apenas seforma—o homem, a familia, o grupo, secontenta como governo au toe rata. com a -direcção ele üm só. oa

E' o governo dos regulos da África Cen-trai; é áiei dos selvagens dá Polynçsia.

Por isso mesmo cpie não ha ainda nação—em todo o valor pqlftíero do tennor—nãoha ainda desenvolvido o sentimento dasoberania popular.

Depois—os costumes se adoçam. õs ce-rebros se vão polindo áo rinzél da edtt-cação, as exigências crescem, as àspi-rações modificam-se—a authóridade de>chefe é cerceaeia, o direito do cidadão éalargado ._ - . .

ÍTesta proporção sempre ascendente vãoindo até tocarem á meta, até atfingiremao seu ideal.

E este ideal é a democracia pura, é ogoverno do povo pelo povo, é a Repu-blicá. . . ,

O Brazii,. Senhores, não se podena for-tar a esta lei gérál.

Muito pelo contrario, em seu orgams-mo existia como que innataí :ésta ^pira-ção, que ô a aspiração de toda naciónali-dade/no dizer de Alptionse de Lamartine!

Sem ir mais longe, abra-se a, historiade Pernambuco. Abi i]esaltáúi em létlrasde ouro as generosas- tentativas dos mar-tvres de 1710, 1817,1824.

E o que significam ellas senão a mani-festação a mais eloqüente d'esta aspira-ção ?! .. . - <

Esta natural tendência aluada ao nossotemperamento de um lade)—dè outro anossa posição geographíc^. de parelbascom os erros e desmando? do governo daMonarchia, prepararam õ advento da possacompleta emancipação politica!

Mas, a quem devemol-a neis principal-mente, á quem coube a execução do glo-rioso feito ?

Ao iníemerato soldado <iue depois dehaver derramado seu sangue pela Pátriaadorada nas eampirias inhe>spitas do Pa-raguav, veio^em- o-c dia 15 de Novembrode 1889, trazer o brilho.de sea. nocoe im-maculado, o prestfciq^e ^seu passado aogeneroso movimento que» derçboa a.<Jym-nastia de Bragança,.e, com ella fez resval-lar para os domínios .ela .Historia a^uUimamonarchia sobrevivente em terra, dó" Ame-rica . i. r._ , -t^-i

Quem poderia dizer. Senhores,^á-obscu-ra creança nascidaná aprazível aldeia daMagdalena, hoje cidade.de Alagoas, queella presidiria um dia os destinos de umpovo livre?!! —-- -.•'¦¦ »• ;'E' que caeia indivíduo, como disse La-cordaire, tem seu dia; tudo consiste emsaber esperal-o !

Senhores. O Marechal Deodoro nasceuobscuro, mas parece que a. m?o inviziveldo Destino o talhara, para OS: .grandescommettimentos que um dia teria de re-alizar. U~--;L '.'-V*-

Não sei,que.fada ipspiron-!Jtie.poJ>erço,e como á elle á seus irmãos, o santoamor da Pátria .. . .. - - -."•

Pobre como Tiberia, a mãe nos..Grac-chos, sua mãe podia ofgulhar-se" <i <como de suas mais,preciosas jóias !

:-

es

Um dia a honra nacional é victima decruel ultraje por parte do Dictador doParaguay. • • C

Então se vio, Senhores, que a pátriabrazileira podia entrar na competência,

santas questões que se entendemo sentimento da nacionalidade, com

Tf*

nascom

vitamente á vossa generosidade.

Instado por um pedido, cuja gentilesa

os paizes mais adiantados do mundo !Então se vio que a pátria de Guilherme

Tell, a legendária Suissa, tinha um simüeno vasto Continente americano !

Como um só homem, vip-se ergnerem-se de todos os lados do paiz. grupos depatriotas, que não hesitaram um instanteem fazer no altar da Pátria, o sacrifício deseu sangue em.desaffronta de.seus.brios!

Deodoro e seus irmãos foram d*estesgrupos de heróes.

E lá. lá sob a influencia d'aquelle climapestilencial, sobre aquelle terreno de pan-tanos, as victorias se contaram pelo nif»»mero de combates; a águia brazileiravoou victoriosa de acompamento em acam-pamento !

Lá, sobre o campo glorioso da batalha,três irmãos do-heròe, cujo anniversaríohoje solemnisamos, pagaram com a vidasua dexilcaçâo á causa da Pátria!

Terminada aquella campanha gloriosaque custou-nos cinco longos annos-deprovações de toda espécie, chegado emfimo dia em que o inimigo, cançado de revê-zes. batido em todos os terrenos,-exte-nuado de luetas em que seu heroísmoigualou o de seus adversários, expirouemfim nas margenè do histórico Aquida^bam—foram restituidos á Pátria os"po^çosqüe de lá puderam voltar cobertos de sèr-viços e de glo-ias !

Uma vez restituido a seus penates, oMarechal Deodoro não foi adormecer sofcreos louros colhidos na guerra—continuoua prestar á Pátria os mais assignalados

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fefft-*"¦¦ ¦¦*. ¦ -^ %.

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A Provincia--Sabbado, 8 de Agosto de 1891 N. 175

m

serviços, em diversas .commissões impor-tantes !

Um dia, seus camaradas sentem sobreos hombros o peso enorme da mais des-bragada oppressão, e vão pedir ao velhocompanheiro d'armas que mais uma vezos guie pela senda brilhante da victoria,da justa vindicta dos brios da classe of-rendida 1

O velho soldado, doente, preso ao leitopor uma febre tenaz, consulta um instantese o organismo cançado poderá supportãras fadigas que lhe vai impor, e, antes quequalquer hesitação o possa tomar, ergue-se e vai para onde o dever o chama !

A febre do corpo foge batida pela febredo espirito. Desapparece o homem paradar lugar ao cidadão !

E' que sua divisa, Senhores, é a divisado palatino da Posrianià—prefiro as pro-vellas da liberdade á segurança da éscra-vidão. '¦'¦¦

Haveis de permittir agora, Senhores,uma ligeira recordação histórica.

Foi ácemannos precisos.A patría: dè Gambettà e Victor Hugo

estava entregue aquella estupenda agita-ção que arJEÜott as3 quatro partes do man-

A cidade de Lyon havia se conservadofiel-ÀiLuiz XVJ;

-:C« revolucionários resolvem sitval-a, osDeputados, lypnnèzes orgahisararrj, a resis-tencia, mas conseguiram apenas, ura bata-lhãe<semnch_e-é. - "

iLèmbíam?sede um velho soldado, o ge-nerallíreçy,-: retirado-dó serviço e vivendo,comoios^patriànchás da antigüidade, entre-gue.-aosTOuidados de sua herdade.Atfãctpedirrlhe que lhes _iâ,o recuse o seu

concurso.O velho prova aquelles. moços ardentes

què-PMctaíé desigual^- que a cidade serárMuzid_ílpela fome,- quê' os que escaparreMíatfJsíttp-tferão por única perspectiva, ocadafalso-A èfíííib '-ri'

Ditern>Ihe os Dep»utados :—nós havemoscomparada ;e*nno&sas consciências o cada-falsorJCQm-^OiS-^epyfiessões da Convenção, epreferimos o cadafalso.-uA estas prilavraâ.revive o soldado, ovelho agitaraecomo; movido por uma com-moção:ü_n'orme; e diz-lhes :—E eu com

. taes hõm(nvsy não tenho duvida em accei-tal-o.

Efora_m...e marcharam d.e gloria emgloria íiítê-expirar 6 ultimo, sob ó cutellodoa»g_a. A-íA-

' : "

E? ^-Stá,' Senhores, feitasJas devidas dis-tinc^5_s^ ia Mstdriâ! da fornada de 15 deNovembro". ''" - " -" ' ' *

l__ètàfvarfeita a Republica.As benções da Pátria chovem' sobre o

heroe ! ,&¦ concerto de manifestações em prol

do grande hómorn,~é unânime !De todos os ângulos do: Paiz, as mais

enthusiasticas ad.nesões á causa victoríosasão Ee-e^idà-^^éloih^fòtb Marechal Y

sa__

As mais extraordinárias provas de rego-sijo publico, somente iguaes aos triumphosque Roma antiga preparou á Gesar e. áPompeu—apenas parecem dignas d'elle !

Os partidos políticos que se batiam pelaMonarchiànão pensam em reagir, retva-hem-se ; sobe então á tona da sociedadeuma pleiade nova—é a dos moços ideoló-gos que sonharam com a regeneração,—é ados ambiciosos—abutres políticos—quefarejavam a queda daMonarchia !

Uns è outros são incapazes da alta di-reçção do Paiz.

È depois como distinguil-os ?Entre o jesuíta que despe a sotsrna ne-

grada hypoorisia e enverga a clamydebranca dos sacerdotes da Pátria, e osnoviços convencidos da santidade de suamissão, qual o critério para julgar ? !

Então, ante as necessidades da Pátria,os velhos políticos desprendem-se de suasconvicções antigas, banham-se de luz aosol da Republica, e vêm offerecer os annosque lhe restam de vida em prol da gran-deza e prosperidade do Paiz !

A intriga sahe á campo. Os espíritospequeninos tecem então as mais mesqui-nhas aceusações ào valente soldado, quelhes dera a victoria—despresiveis insectosatacam o leão magestoso que nem os pre-sentp sequer!

Não lhe perdoam nada, Senhores. Daprópria victoria, dos próprios triumphoslhe fazem um crime !

Accusam-n'o até de limitações á liber-dade individual !

Esquecem que a transição rápida dasprofundas trevas para um lago ardente deluz deslumbra e cega !

Esquecem que Montesquieu disse :—Haum tempo em que é preciso velar a liberda-de, como se oceulta a estatua dos grandesdeuzes.

A historia é velha, Senhores !Quando os Gaulezes escalaram o Capito-

lio, Manlius accordou, voou á brecha esalvou a Republica ; o mesmo Manliusaceusado mais tarde de conspirar contraa liberdade publica compareceu ante ostribunaes. Apresentou bracelêtes dar-dos, doze coroas cívicas, trinta despojosdos inimigos vencidos e o seu peito crivadode cicatrizes ; recordou que tinha salva-do Roma.

Por única resposta foi precipitado domesmo rochedo, d'onde havia precipitadoos Gàulêzes !

Dizem, Senhores, que o Marechal Deodo-ro traliiu o Imperador que o elevara dopó ao posto saliente que elle oecupa-va !

Mas que trahição é esta ?Então, elle deveria estar adstricto ao

seu passado como Prometheu á rocha ?0 soldado, o homem não podia ser cida-dão ?

Brutus immolou o próprio filho nas arassagradas do altar da Pátria ! Mas... nemtodos comprehendem a alma stoica deBrutus

i i-»n-iiii-»ii ¦ ¦ 11!¦¦»_________aci i ninai i-imn ii ii 111SK ÜM iERCIO

r BRCIFE, 7 DE AGOSTO DÉ 1891.Sií ] Wmsw tkx. dia ;Continuam resumidas' as transacções de

nossa, praça.O íque hoje oceorreu registramos nas

secjçf.e§. competentes':' •' • -. - •,fA«& r'—V CambioOs bancos, de Crédito'Universal e o de

_*ernàmto_od _rticia'ram- hoje as operaçõessobre o~padrão de 1-f'¦~l.fo'd. mantendo oLondon Banck o de 15 d;'*. tarde" iporém, este'também saccava a

a'4S »^__!i>aii

(sem cotação)...cal de Fernando,

.340?5001080?120t090

-Papel particular foidepOis^ãlõ^dA'

cotado a 15 */_ d. e

_Na praça do Rio, òs bancos abriram a15 <J ? firxnàndo-sé' mais. tarde ò mercado,sendo aberto £ ofiertas!*_""'r'' ' "

•^apél--parkcula-ccohtinúa ausente nomercado. i?--- '•

^'SSf-fr:- AssucarA totalidade das entradas do mez de Ju-lho ultimo attingiram a 23.388 saccos, con-tra 22.102 em igual, mez do anno passado,assim discriminadas:

1.2412 939

10 36981

23 38825.102

1.714

yapores /..............i_h_màésVià-Térrea CaruaruVia-ferrea S. Francisco.Viá-ferrea Limoeiro

Mesma data em 1890..,..Menos em 1891 .'....

PREÇOS PARA OS AGRICULTORES2'4002W00118001*7001.BQ01 3QQ á 1|400

à3*000á 2Í300á 1*900á 1*800á l*f360

Brancos,Somentis."•...........Mascavado'.'.'.-.;. .;.;.Brijtos èècíéosapsol..Bruto '..."VA......'.v.Rétame.

';¦...-..:..:;..

•íATa . ^gQdãpA totalidade das entradas do mez de Ju-

lho ultimo, subiram á.4.117. saccas, con-tr_t%g9lr em.íguãj mez do anno passado,assim discriminadas:

Barcaças.,.;... 163289342167408

2,748

Animaes. •.. -....,V^ferrêa, Ga.ruai'ú.

,,^íà3féírèa.^S; Ppi^çisço¦" "Viá-ferféa/LimoeAo.,,...,...

Mesmàdata em" 1890.Mrns em 1§94 .'..'....

117991126

1 N5.ô constou negocjõs.Oòuros salgados ,A•- Cotado aJSO réis.-..'¦ ¦:.-.-- "Aguardente.

Cotada a 98<000; " '"A^f5"-^0 "Àicool;-.'-'"

Çoiádo a^-S-OpO póVpipa de 480 litros.Couros verdes

. Cotado a.32Q réis. . ,. .•AlcÍA :-*.: Meti>^

j n-Çoamos a 58 000. 'fVl Farinha de mandioca

Sem cotação.'-- I. ilf.>-ÍV.rfr.V^, -JÍJU__

BOLSA. t^twÈcvfe? 7 DE XéÒSTO DE 1891, !

Apólice Geral, dé-5%: dó valor, de1.«30*0001. 9-Ò$000:'J

Venderam-se: *'*&#'?¦ fl-^1 Appliçe.Ge.ral- .

O presfdèr]L.é, — Antônio M.. de Amorimm*Junió}\'1O secretario»—Cândido, G. Guedes Alcofo-' rada. " ' ' '¦¦'¦'.'¦

- -BANCO DA BOLSARecife, 7 ãe'Agosto de 1891

OFFERECERAMT ¦- «J300 Acções do Banco' da; Bolsa; 50 Acções da Estrada

de:Ferro do Ribei-..; rãcj ao Ronito

100 Õhrigações. Pre-•ferjçnçiaes da. Cpm-panhia Fiação'' eTecidos...........

1,3 Obrigações . Prèfér* AèncTaes do Hyppo-,drbmó'rdò7 Campb

VENDER COMPRAR

45.'000

70«000 65.000

215'500.

210 000.

Genebra, litro .Graxa, (sebo). •Mèl, litro.......Mamona.......Milho, kilo.Pau Brazil, kiloPhosphato detonelada .' 11'000

Pelles de cabra, dúzia 436 000Pelles de carneiro, dúzia 136;-000Solla, meio 3 200Sementes de carnaúba, kilo...... f O10Tatajubà (madeira) kilo. ...... «040Taboado de amarello, dúzia...... 100 '000

MANIFESTOS .Do vapor nacional Upanema, entrado do

Rio de Janeiro em 5 do corrente, con-signado a João Maria de Albuquerque Oli-veira & Filhos.

Arcos de pau 5 amarrados a ordem.Chapéos 3 caixões a Manoel Joaquim

Fernandes ela ordem.Medicamentos 20 caixas a Companhia

de Drogas e Produetos Chimicos.Pipas 50 a Antonio do Rego Lima, 8 a

ordem, 170 a G°sta Ferreira, 100 a JoséRodrigues Macieira, 250 a Pinto Ferreira& G, 130 a Manoel Marques de Oliveira &C, 100 a Pereira Pinto & G e 100 a A. S.Couto & G.

Se houve trahição, Senhores, o paiz in-teiro é co-réo d'este mesmo crime !

Vamos ! Articulem o libello aceusatorioe arrastem a grande rè, a Nação, para res-ponder pelo grande crime de se ter feitolivre !

Mas, que Tribunal a julgará?Ah ! Bem sei... E' o Tribunal supremo

dos históricos !Catão de Uttica é arrastado a responder

perante os garotos !....Trahição ?!!....Quando o denso veu da noute, que cahia

rápida e caliginosa, escondia nas dobrasdo horisonte q vulto indeciso e phantas-tico do navio que conduzia para fora daPátria, para a terra de seus maiores, o ve-lho Imperador—è preciso não esquecer.Senhores, que a aurora do dia seguinte foia aurora da Liberdade !!.

Entre a Pátria e um homem, ain da queeste.homem-seja um Pai, só os coraçõespequeninos hesitam !

O grande crime do Generalissimo é nãoter sabido hesitar !

Ainda bem !!Esta festa esplendida, Senhores, é um

protesto solemne contra as arguições quese faz ao chefe do Estado !Pernambuco, a terra heróica da liberda-

de, Pernambuco o indomito Leão do Norte,que nunca soube fazer genuflexões ; Per-nambuco, a Alpha brilhantíssima da gran-de constellação sul-americana—Pernam-buco jubiloso saúda o grande cidadão, nodia de seu anniversario natalicio !...

Os nossos maiores, aquelles que derra-maram o sangue generoso pela esplendidautopia, hoje realidade esplendida, devemestremecer de júbilo em suas campas, nogrande dia de hoje !

A Pátria agradecida recolhe em seu seioamantissimo o filho dilecto !

Senhores. Que Deus preserve os dias dogrande cidadão !

Exmas. Sras. As mãos acostumadas aempunharem o buril grosseiro com quegravam em lâminas de aço o elogio dos ho-mens que se fizeram grandes na praça pu-blica ou no gabinete, na guerra ou na paz—não podem de repente manejar, mimo-so pincel feito das penas do colibri eservido das tintas do arrebol para colo-rirem em tela brilhantíssima, constelladade saphiras, a figura grandiosa que sym-bolisa ò papel magestoso, santo e divino,que representaes na historiada Humani-dade ! •

Vós sois Tiberia, aconchegando ao seiomaterno, os Grachos que salvaram a Pa-tria ! Vós sois Clelia, atravessando o Ti-bre, debaixo d'uma chuva de dardos ! Vóssois Lucrecia, matando-se de nojo aosbeijos de Tarquinio Soberbo ; vós sois Vir-ginia preferindo a morte á deshonra ; vóssois Joanna d'Arc, vós sois Garlota Cor-day—vós sois a humanidade, emfim, por-que vós sois—filha, esposa e mãe !!..

Vindes a estas grandes festas em queuma nacionalidade inteira rende preito á

seus grandes cidadãos, com os vossos es-piritos feitos dos divinos pensamentos deDeus, com os vossos corações feitos doperfume das flores e do riso das alvora-das,—trazer-lhes o prestigio de vossaspresenças, a graça de vossas individuali-dades"!

Nas grandes tempestades da vida, vóssois sempre o santelmo de nossas espe-ranças !

Um riso de noiva, um beijo de irmã,uma lagrima de mãe, compensam todosos sacrifícios, pagam sobejamente todasas víctorias !!

Em continuação o intelligente cadeteJosé Pedro recitou outra apreciável poesia?que igualmente publicamos :

SALVE !

Salve ! data grandiosa !Em que viu do mundo a luz !Este mortal que carregaDe glorias tão justa cruz !...Salve, salve ! que se um diaNapoleão proseguiaDe Ajacio'té S. Luiz!...Elle ergeu-se de AlagoasQuebrando sceptro, coroas,

'¦¦2?;PAUTA DA ALFÂNDEGA

SEMANA DE 3 A 8.DE AGOSTOAssucar refinado, kilo...

_icái-'branco, kilo.-....-sucár mascavado, kilo

-.í-ôol, litro- -\- • • ¦•....Arroz com casca, kilo!. • .Algodão, kiloAguardente. f(.. ...„.,•..-Boriíaçiia, Jíilq,

__fr2* ^

JBagas,de, maflipna, kilq. •.........Couros saJg^Qs^écÇos, kiloy.,r -CquFQ^sèccps

"espichados, kilo.

GÓu^qgyerdgSj-kiío.cAcáü,,,^kiló,j<....-.,,....., , ,f^^lhqpix%ilp^'....,. .(_a&4,TestQlhqakilq]..,-.........CaAnaujiã, íkjlõ . . •............Caroços dè^ajgodãq_ kilo.,.... .,X^rx^qídè.Gardifjf, tonelada....Farinha de mandioca........ • • • .Folhas'dgíJaborándy^/kilo..._,,

S2G2*173.413*310#080*493Í170

11333"133$414Í480*288«400

1?000Í8001500024

24v000«066

.1200

Do hyate nacional Aurora II, entradode Macau em 5 do corrente, consignadoa Carlos Antonio de Araújo.

Algodão 170 saccos.Sementes de carnaúba 127 saccos.Sal 10_»alqueires a ordem.

¦i-j »m —n—_—»_—^_—_i

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃOEm 7 áe'Agosto

INTERIORNo vapor francez Colômbia para Santos,

carregaram :P. Pinto & C, 30 pipas com 14400 litros

de aguardente e 30 barris com 14400 litrosde álcool.

H. Burle & C, 50 saccos com 70000 kilosde cal.

Amorim Irmãos & C, 120 barris com10800 litros de cachaça.

E. G. Beltrão & Irmãos, 120 barricascom 7200 kilos de assucar branco e 100saccos com 5000 kilos de cah

J. L._Barros, 150 saccos com 10000 cocos,frueta.*

No vappr nacional Brazil para o Pará,carregaram:

J. Baltar & G, 2 pipas com 9G0 litros, deaguardente e 80 barricas com 4600 kilos deassucar branco.

J. Borges, 200 barricas com 13760 kilosde assucar branco.

Amorim Irmãos- & G, 100 barricas com7100 kilos de assucar branco.

A. Guimarães, 350 barricas com 13562kilos de assucar branco.

A. Taborda, 200 saccos com 200 alquei-res de cal.

G. J. da Silva Guimarães Júnior,, 1030barricas com 69428 kilos de assucar branco

Para Manáos, carregaram :P. Pinto G, 45 barris com 4050 litros de

aguardente.Amorim Irmãos & C, 35 barris com 1925

kilos de assucar branco e 75 barris com6750 litros de cachaça.

G. J. da L Guimarães Júnior, 40 barri-cas com 2563 kilos.de assucar branco.

Para o Maranhão, carregou :Companhia de Chapéos, 93 dúzias de

chapéos de feltro.Para o Ceará, cerregaram :Maia Irmãos 1 caixa com calçados nacio-

naes.

Na barcaça Venus para Macáo, carregaram :

M. Viegas & C, 6 caixas com 48 litrosde capilé e 10 caixas com 80 litros de ge-nebra.

Seixas & G. 20 caixas com 440 kilos desabão.

No hyate nacional Rainha dos Anjos parao Aracatv, carregaram:

P. Pinto & C, 23 barris com 1440 litrosde mel.

P. Vianna & C, 8 caixas com 45 kilos decera em vellas e 4 caixa com 8 litros degenebra e 4 garrafões com 32 litros dc ge-nebra. r

Na lancha Esperança para o Passo Ca-maragibe, carregaram/:

M. Maia & C, 2820 kilos: de xarque.

MERCADLVDE S. JOSÉRENDIMENTO DO DIA 6 DE AGOSTO DE 4891

Entraram 60 1j.2 bois pesando 7489 kilos.444 Kilos de peixe a 20 réis-. 8*280

14 Cargas com farinha a 200réis. •":. - ... 2-200

64 Cargas com fruetas a 300réis. 18 300Cargas com galinhas a 600réis .... 4 800—Cassuá com galinhas a 400réis ó

34 Columnas a 600 réis...". 48 00040 Suínos a 200 réis 2 00048 Taboleiros a 200 réis 9 600

Escriptorio 130045 Compartiinentos com fari-

nha a 500 réis . 22 50032 Goinpartimentos com co-

midas a 500 réis , - . 16400099 Goinpartimentos com legu-

mes a 400 réis . . - _*,, -.-...39 60015 Gompartimentos com sui-

neiros a...700 réis. 10.500*: _-ip eAi» A

9 Gompartimentos com fres-sureiros a 600 réis........ 5*400

5 Gompartimentos com ca-marões a 200 réis 1 000Talhos a 2*000 122.00061

Rendimento dos diasl á5.277.780

1.344$900

Preços do dia :Carne 160Suínos 560Carneiros .. 640Farinha 240Milho 400rCljiiO. ••••••••••» ••••<••• oUÜ

1.622*680

560640800400440

1$1C0

ARRECADAÇÕESAlfândega

Renda geral :Desde o dia 175.615|443Dia 34 2845596

IOlIiI» ••••••••• ¦• ••Renda do Estado

Desde o dia

206.900§009

25.388*710_••••••••••-•••• •*• • n_ * oOUÇt-HJU

»• •• ••_•••••¦••-••••• _-_í Stjv L/10Rec-h-iloria do Estadodia 33:086$500

• _••• > •• • aa a a • • • . . a Al • í t -IO i

Dia 7.

Total..

DesdeDia 7..

Total..

DesdeDia 7.

Total.In tendência Municipal

Saldo de Julho próximo pas-. > a ». a -.*•••• %J __i

5

33 499v957Recife Drayiiagc

o dia

sadoRendimento dos dias 1 a 6.

Dispendeu-se nos dias 4 a 6.

Em poder do Procurador..No Banco de Pernambuco.

864*4169274854

9945967

48710002185778

,705*778297 017

5744

43 408 7619.408 76134.0005000

43.408*764

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegar

MEZ DE AGOSTOTrieste .. Barross 8Sul Brazil 8Norte Vigilância. 8Norte Pernambuco 42Europa.... Magdalena 43Sul Alliança 44Sul Clyd lõSul Manáos 10Norte Pará 21Sul Trent 22Sul .. .. Maranhão 23Norte-- . Espirito-Santo 27Europa.... La Plata 29Sul Pernambuco 30

Vapores a sahirMEZ DE AGOSTO

N. Yorc e esc. Vigilância 8Santos e esc.. Colômbia 8Manáos e esc.. Brazil 9Rio e esc Pernambuco 43Santos eesc -. Magdalena 43N. York e esc. Alliança 43Sout. e esc. . Glyd 14Manáos e esc.. Manáos 45Rio e esc Pará 27Sout. e esc.... Trent 22Manáos e esc. Maranhão ;.... 22Rio e esc Espirito-Santo.. ... 24Santos e esc . La Plata 28Manáos eesc. Pernambuco 30

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas :

Brigue nacional Prazeres.Barca nacional Marinho V.Lugar dinamarquez Agnate Brew.Patacho nacional Marinho II.Patacho noruega Argus.Lugar portuguez Pelotcnsc IV.Patacho sueco Ililma.Patacho allemão Polux.Patacho noruega Einar.Brigue francez Pitre Alcidc.

De Hamburgo:Lugar inglez Snefried.

De Liverpool :Lugar inglez Ulster.Lugar inglez Liliah.

De Greenock :Barca italiana Cadette.

De Cardifl':Barca noruega Elba.Barca noruega Speranzu.Barca noruega Salem.Lugar inglez Sevcrn.

De Philadelphia :Barca ingleza Argenta.

Dc Cuxhaven :Barca ailoniã Sjiica.

PORTO DO RECIFEMovimento do dia 7 ile Agosto de 4891

EntraramTerra Nova—44 dias, lugar inglez Maggy

de 492 toneladas, GapijAo, Gcorgc Geçcey, equipagem 9, carga bacalhau ; a II..1. Pciinan.

Terra Nova—46 dias, lugar ingiez Aíia-maiítihe de 210 toneladas, capitFío JosehhClark, equipagem 8, carga bacalhau ; aJohnston Patcr & C.

SahioBarbados—lugar inglez Silvei* Soa, capittio

John Snow.-em lastro. - t i

Libertando o seu paiz !

Salve ! quem liberta um povoTendo uma espada na mãoSem ver nella a nodoa negraDo sangue do seu irmão !Salve ! o filho desta terra !Que ho punho a fama encerraDesta sereia do mar !Cuja fama grã valenteNão se calcula co'a mente !Nem se mede co'o olhar !

E' elle a estatua de pedraQue não se pode delir!Tendo os pés sobre o presenteE as mãos dadas ao porvir !...Que um nome grande nos deraNeste dia cm que nasceraGênio da guerra e da paz !...Pois neste céo brazileiroQuem é, como elle, luzeiro?...Ninguém, ninguém, ninguém mais

Como as águias pelo espaçoVoam só buscando os céosOs héroes, os Bonapartes !Buscam glorias como Deus !Elle !—esta águia brazileira !Corta os ares na carreiraTraz a luz, saccode e diz :— a Grande seclo XIX 1« Toma o. teu 89« Nas plagas do meu paiz !.... »

Portanto filhos da pátriaSaudai o dia do heroe 1Tão forte que o próprio tempoJamais seu poder destróe !Eia, sus, valente povoRepeti n'um brado novoDesse peito varonil!—Viva o dia de hoje em louro 1—Viva o bravo Deodoro !Viva a gloria do Brazil!

O orador foi vivamente applaudido.Assomou a tribuna o joven e talentoso

poeta João Barreto de Menezes, que reci-tou a brilhante poesia que inserimos eque conquistou extensas palmas :

A' DEODORO DA FONSECA

( NO DIA DOS SEUS ANNOS )

da guarnição^que tinham de formar emparada.

O povo affluio para esse lugar que che*gou a conter enorme multidão.

Dispostas as forças em ordem, os bata-lhões de linha, a Companhia de Bombeirosa Companhia de Cavallaria da GuardaLocal, desfillaram em parada, fazendo ascontinências do estylo.

Após ás forças, seguiram os carros dasdiversas commissões, funecionarios, offi-ciaes da Guarda Nacional, representantesda imprensa e de muitas pessoas dis-tinetas, fechando o prestito'o batalhão ei-viço dos colonos.

Percorreu todas2'as ruas do itineráriomarcado no programma.

Em todas as ruas, formando grossas alaslatteraes achava-se o povo e todos osprédios tinham as varandas e janellas lit-teralmento cheias.

Ia na frente do preslito o Estado Maiordo qual faziam parte o commandante dasforças, Coronel Caliope e seus ajudantes eo Coronel Dr. José Maria e seu ajudante.

Dissolveu-se o prestito as 6 horas._IL.LUMINAr.AO

O Campo da Republica teve em a noitede 5 ilhiminação especial.

Todo o gradeamento latteral do jardimcontinha globos multicores estendidos emlinha seguida.

Multidão enorme na qual se confundiaminnumeras famílias tornavam dificílimoo transito em toda a praça.

FOGO ARTIFICIAL.As 8 horas começou o fogo artificial dis-

posto em frente ao palácio e aos ladosleste e oeste da praça.

Terminou ás 91r2horas e produsio ex-cellente effeito pela feliz combinação quepresidio a sua confecção. -ai

Não podiam ser mais imponentes asdemonstrações do júbilo publico pelo an-niversario natalicio do Generalissimo De-odoro, para -cujo resultado muito con-correu o esforço da Commissão Promotorados festejos.

A pátria pernambucana patenteou bri-lhantemente a sua grandeza prestando so-lemne preito de reconhecimento e admi-ração ao benemérito factor da Republica,que é o primeiro patriota brazileiro e omaior defensor da liberdade e da demo-cracia.

nhada restauração. Esses são hoje maisperigosos que os sebastianistas, porque,de tíbios e visionários que estes têm sido,os convertem em esperançosos e destemi-dos. t.

Os históricos, puros, ou como^rnelhornome tenhão, estão assim ao serviço dos.restauradores, em cujo proveito tratão deprejudicar agora o Governo, a quem, naphase que atravessamos, só cumpre darprestigio e força, para se poder consolidara grandiosa obra de 15 de Novembro.

Na tarefa custosa, paciente, cheia de la-bores e de responsabilidades que cabe aoGoverno, garantia de ordem e bom desem-penho da Republica, o Barão de Lucenaestá representando um papel que perfeita-mente quadra ás suas habilitações e pa-triotismo ; e se é pena que haja quem oembarace, elle tem nos seus méritos, nassuas patrióticas energias, o animo, a for-ca, a valentia de caracter e de acção quecaracterisãò os homens adequados ás épo-cas excepcionaes dos povos. .

O ódio o despeito, a inveja a falta deorientação, a injustiça, a,mávon,tade, con-tra o Barão de Lucena podem por instan-tes eclipsar o vulto do grande Brazileiro,mas o.s bons espíritos, as almas que nãomentem (e a própria consciência de seusdesafTectos, se não agora, algum tempomais tarde) hão de sagral-o benemérito dapátria.

-TJ.

Rio, 27 de Julho de 1891..V.

Ha sobre o marmor' da historiaDatas talhada- á luz IDil-as o lábio da gloriaE o povo inteiro as traduz IDá-lhes o apreço devidoAttento ao grande ruídoDas vozes imparciaes.E emquantò passam luzentes,Em notas independentes.Vibram-se os hymnos iguaes!

Hoje é uma d'essas datas,Orgulho de feitos mil 1Gomo o vento agita as mattas,Balança e acorda o Brazil !Faz zunir, soar as palmasNo adormecido das almas,Despertando-as ã saudar !Entre os festões de harmoniasAbrem-se em grupos os diasPara este dia passar.

Hoje no dia dos annosDo brio dos generaes,Aquelle entre os mais ufanosQue o seclo á outro sec'lo traz !Hoje em dia d'este bustoGigante, sublime,,augusto,Moldado á ciiizel de syes,Um salve surja, appareça,Do sul ao norte estremeçaN'um só rebento de vóz !

Que louros maia resplendentesPara a coroa imniortal IQue as saudações imponentesDe festa nacional '?Elle, o guerreiro de agora,Pôde dizer, como outr'oraDizia N. aoleão :Em toda lueta á esforçar-me,A bala que ha de prostrar-meNão

"foi fundida, inda não !

H^Por ultimo o nosso collega Coronel JoséMaria ergueu-se no lugar em que se acha-va ecom a linguagem máscula e franca,que refiecte nos seus discursos um cunho'de originalidade rara pela projecção daverdade sempre triumphante nos seus la-bios, fez uma allocução bellissima, histo-riando os feitos assignalados do Genera-lissimo Deodoro, os relevos luminosos doseu patriotismo e a revolução vencedorade 45 de Novembro, cuja gloria como a daconsolidação da Republica na terra livrebrasileira lhe pertencia e eram incontes-taveis diante da justiça da consciência na-cional e do mundo inteiro.

A fibra popular dispertou-se ao embatede suas palavras e prolongados applaüsosentremeiados' de vivas á José Maria, re-tumbavam nos âmbitos do theatro.

O orador ergueu, após, vivas ao Gene-ralissimo Deodoro, ao Barão de Lucena,ao Ministério, ao Governador do Estado,ao General Commandante das Armas e aopovo pernambucano, sendo todos corres-pondidos com immenso enthusiasmo.

Vivas á José Marianno partiram do povoque não se esquece do seu benemérito de-fensor.

Nos intervallos dos discursos tocava abanda de musica da. guarda local, e, aoconcluir-se o ultimo, pela segunda vez,executou o hymno nacional a que todosassistiram novamente de pé.

Encerrada a sessão pelo Presidente, deum dos camarotes o talentoso joven JúlioBello recitou ascstrophes que se seguem :

Muito bem ! Do povo a faceE' contente, é varonil.Cahio sem força o monarchaSurgio mais hei Io o Brazil !E do mar perante as vagasQue varrem medonhas plagasRugindo a face dos Céosüm brado altivo e frementeSaúda o povo valenteBravos, bravos, hriaréos!

Erguei-vos filhos da Pátria !Gigantes da Santa Cruz !Saudai o bravo soldado .O Atnleta da grande luz :Vede... na praça publicaBrilha o sol da RopulilicaNo céo coberto de anilSaudemos ap meteoroAo bravo heróe—DeodoroO Napoleão do BrazilGrande numero de pessoas gradas acom-

panharam ao palácio o honrado Desem-bargador José Antonio Correia da Silva.

PRESTITOAs 3 horas da tarde começaram a chegar

ao Campo da Republica os diversos corpos

AísAsoso SKÕ8. £¦ ffWi » r.;...

O liarão de Lucena(Do Jornal do Commercio :)

Apaixonados e impacientes, certos poli-ticos, dentro e fora do Congresso, compra-zem-se em malsinar o Governo e especial-mente se atirão contra o Sr. Barão de Lu-cena.

Com uma injustiça e leviandade Impro-prias de homens sérios e cordatos, ellescomprazem-se em tornar odioso e apre-sentar ao paiz como um homem nefasto,aquelle grande brazileiro que tanto temfeito em prol dos públicos inter__se-.

De que, porém, o aceusão ? Achão-noviolento, dizem-no arbitrário. E podiãocom Igual falta de fundamento pintal-oainda mais obnoxio. O arbítrio, a violen-cia, as aceusações que se levantão contrao eminente cidadão, não passão de pactode mal contido despeito.

Levão a injustiça ao ponto do attribui-rem-lhe indole retrograda, espirito hifensoás idéas livres, quando os precedentes doillustre brazileiro provão o contrario. Nãoera um batalhador entre os republicanos,certo, mas mui avançado em princípios li-beraes, conhecião-no todos os que o pra-ticavão.

Não era uni propagandista republicano,realmente, mas quem sabe das cou_as pu-blicas entre nós e lembrar-se da notávelsessão da Gamara dos Deputados, no diado discurso do padre João Manoel e doDr. Cesario Alvim, sendo presidente d'a-quella corporação p Barão de Lucena, re-conhecerá que este já então não era umenthusiasta da monarchia. Espirito desin-cado de preconceitos, dotado de largasvistas, encontra-se nas reformas que fezquando administrou varias províncias,mais liberal que muitos dos liberaes departido.

Era um devoto da abolição da escrava-ria, desde antes de ser essa idéa um pro-gramma dc governo.

No antigo regimen não se encontrão doBarão de Iiucena actos de subserviênciamonarchica. Nunca quiz primar como fe-tichistã do rei, expediente que guindou áaltura muita gente a quem lioje(os repu-blicos tém menos ódio que ao barão,—ti-tulo este, diga-se em honra sua (já que osapaixonados até proeurão dar-lhe veruizolygarchico), que elle usa com muito bomdireito*

O titulo lhe foi conferido, não por servi-ços ao rei, não por predilecção pessoal ;coube-lhe como presidente da Camara dosDeputados, por oceasião de votar-se. essareforma precursora da Republica—a abo-lição da condição servil

E em que se terá S. Ex. agora revela-do retrogado '? Considere-se a . situaçãoque atravessamos; estamos em período deorganisação e o governo necessariamentepela força irresistível das causas, tem enão pôde deixar de ter uma certa feiçãoconservadora, sem a qual o período emque nos achamos seria não de organisação,mas de dissolução ! Sem ser de modo ai-gum retrogrado, o governo não ha dej en-tretanto, correr parelha com os propagan-distas e ideólogos ; tem vistas concretas enão ha de ser levado pelo sopro arrebata-dor de opiniões extremadas.

Critério, pausa, observação, equilíbrio,tanto é o que deve caracterisar um bomgoverno agora e sempre ; porém agoramais do que nunca !

Thiers e Castellar mui autorisadamenteo disserão : os republicanos (referindo-seaos que se arrogavão o exclusivo destenome) não são os mais aptos para concre-tisar na administração os próprios idéaes.A outros cabe essa tarefa.

A posição do Barão de Lucena lhe é as-signalada, póde-se dizer, por uma lei his-torica.

No dia seguinte ao triumpho legal dasrevoluções, o governar não é continual-as,é firmar a victoria obtida, é garantir o bomresultado delia pela ordem, pela paz, pelaConcórdia, pelo acerto de providenciasestáveis, bemfazejas, mas sérias, fortes,enérgicas, no interesse do bem geral e dofuturo da nação.

Violento, o dizem ! enérgico é o que semostra, comprehendendo bem sua missão,o grande brazileiro, a quem as paixões domomento não sabem apreciar, mas a his-toria o ha de mostrar como um dos maisúteis, mas prestadios, mais valiosos e demais ingentes serviços entre os nossos ho-mens públicos !

Ódios, despeitos, inveja podem conse-guir por momento ensombrar-lhe o vultograndioso, mas o sol da historia o desa-nuviará.

Um governo não é o que quer cada um ;não é o que sonha o animo ardente, beminspirado aliás, mas pouco pratico e tra-vado de ideologismo, dos propagandistase dos tribunos.

O governo é o que impõem as circum-stancias, o meio, as condições actuaes dopaiz c não O que cada qual em sua 'Tanta-sia anda a imaginar.

Ingentes serviços está prestando o Ba-rão de Lucena. Elle é uma garantia parao paiz, por sua honestidade, por seus pre-cedentes, pelo seu alto tino administrai»-vo, pela sua energia indomável e fecunda.

Elle é o homem que as eircuinstânciasespeciaes dó paiz estão pedindo; e grandeprova de patriotismo está dando diantedas injustas aggressões com que o procu-rão ferir homens que estão deservindo acausa publica, quando proeurão, incensei-entemente, enfraquecer o Governo e desa-credital-o, em proveito dos que não adhe-rirão á Republica ou perfidamente o fize-rão, e estão carregando achegos para a so-

Senado de PernambucoEfiectuou-se hontem a 7.» sessão prepa-

ratoria, sob a presidência do Exm. Sr. Dr.José Soriano de Souza, tendo comparecido8 Srs. Senadores.

Foi lida e approvada sem debate a actada sessão antecedente.

O Sr. 1.» Secretario procedeu á leiturado seguinte expediente :

Um officio do Secretario do Governo,communicando que o Exm. Sr. Gover-nador do Estado fica sciente de teremcomeçado as sessões preparatórias desteSenado.—Inteirado. .'

Uma petição da Empreza do Diário dePernambuco, requerendo preferencia nocontrato, que se tiver de celebrar paraa publicação dos debates e mais trabalhosdo Senado. — Para ser opportuamenteconsiderado pela Mesa.

Outra da Empreza Jornal do Recife, re-querendo que se abra concurrencia parao contrato da publicação pela Imprensados trabalhos e debates do Senado.—Paraser opportunamente considerado pelaMesa.

O Sr. Presidente pedio licença ao Se-nado para ler o seguinte telegramma dafelicitações, em resposta ao em que, emnome do Senado, dirigira ao Presidenteda Republica:

« Rio 6 a 1 hora, 45 minutos da tarde.a Ao Presidente Senado Pernambnco.o Agradecido cumprimentos Senado. —

Deodoro.»Passou-se á ordem do dia, entrando em

disc-ssão o Regimento Interno. Em vistade um requerimento verbal do Sr. Gasparde Drummond foi reenviado á respectivaCommissão o mesmo Regimento.

A ordem do dia é a continuaçãe daantecedente. •

Cantara do» DeputadosCompareceram 10 Srs. Deputados á ses-

são de hontem, presidida pelo Exm. Sr.Coronel José Maria.

Lida, foi approvada sem debate a actada sessão antecedente.

No expediente o Sr.conta do seguinte :

Petição da emprezanambuco, propondo-seblicação dos debates e mais trabalhos daCamara.—A' Commissão de Policia.

O Sr. i.° Secretario fez também a lei-tura de um telegramma do GeneralissimoPresidente da Republica, agradecendo asfelicitações que no dia de seu anniversa-rio foram-lhe dirigidas em nome da Ca-toara.

Passando-se á ordem do dia, foram ap-provados os capítulos IX até o final, doprojecto do Regimento Interno, com 4emendas apresentadas pela Commissão

que o confeccionara.Levantada a sessão, o Sr. Presidente

designou a seguinte ordem do dia: 2.adiscussão das emendas, approvadas, doprojecto do Regimento Interno.

Rede XelegraphieaFicou ante-hontem restabelecida a com-

mímica ção telegraphica entre os Estadosda Bahia e do Rio de Janeiro, cuja inter-ceptação tantos prejuisos causava aos in-teresses públicos.

Grêmio Dramático FamiliarFunccionon ante-hontem, em sessão or-

dinaria. essa associação.Foi eleito 2.» secretario o Sr. Eugênio

de Morisson Faria.Movimento de vapore*»

Durante o dia de hontem nenhum vaporentrou em nosso porto.Associação dos Empregados no Com-

mercloReunem-se amanhã, ás 5 horas da tarde

em sua sede, os membros da Associaçãodos Empregados no Commercio de Per-nambuco.

Vão, em sessão extraordinária, tratarde assumptos da maior importância.

HonrosoO distineto Sr. General Ewbanck, digno

comman dante do 2.» districto militar, en-viou hontem ao commandante do corpode cavallaria dagna"da local o seguinteofficio, honroso aos esforços do iUus_re Sr.Capitão Machado.

Eis o-officro:c Commando do- 2.° Districto Militar—

Quartel General no Recife, em 16 de Agos-to de 188..—Senhor Capitão Antônio Joa-<juini Machado, -k>mmandante da Compa-nhia de Cavallaria da Guarda Local.^-Agradeço penhoradissimo a coadjuvaçãoque -me prestastes concorrendo, com aforça que commandais. á parada que tevelugar, hontem no Campo da Republica,sendo que o estado de aceio do pessoalmuito abona o vosso zelo e interesse.—Saúde e fraternidade.—O General de Bri-gada Luiz Henrique de Oliveira Ewbanck.

Soirco dansanteO Club Carlos Gomes abre hoje os seus

salões aos seos associados e convidados,realisando uma soirée dansante.

As festas do Carlos Gomes não carecemde reclame : ellas se recoinm .ndam peloeavalheirismo dos seus distinctos asso-ciados.

Em seu beneficio, realisa' amanha, notheatro Santa Isabel, um espectaculo dra-tico,, variado e escolhido, o conhecidoactor Lyra.

Deve ser uma festa bem concorrida ealegre,

l.o Secretario deu

do Diário dc Per-a contractar a pu-

- A policia espancam»»» ' -Mentira •

0 Jornal do Recife de honteul noticiouem sua GasctUha que.foi barbaramente es-pancado, por praças da guarda local, ante-hontem, ás 11 horas da manhã, um ho-mem que passava pela rua do Barão daVictoria.Mentira! .Um indivíduo que ha dias ferira com

uma faca. no bairro do Recife, a uma pra-ça da í-a Estação Policial, foi preson'aquella rua, em flagrante, quando furta-va de um armazém, dè. mqlhados meiabarrica 4e bacalháo.

Em caminho, conduzido por duas pra-ças da referida estação, contra ellas re-voltou-se e, armado de. faca, proçurav»reagir e põr-se em fuga.

N'essas condições, ferida já ,uma daspraças, puxou do sabre.eba.teu.-lhe de le-ve e duas vezes.

Entre esse facto e o bárbaro espanca-mento de que fallou o Jornal, vai, pois,grande diíTerença. .

Não queremos, porém, desculpar o pro-cedimento da praça, nem o uso do refle.que bem pôde não ter sido inevitável.. E nesse^entido foram tomadas as pro-videncias.

Sciente do oceorrido, o Sr. Dr. Secreta-rio da Policia narrou-o, pelo telephone,ao commissario do districto, a quem cum-pria punir o acto.

Ao mesmo tempo, o digno Sr. Major Fis-cal da Guarda Local noticiou o facto aorespectivo commandante; que, ouvindo ocommissario do Recife, mandou- vistoriara praça ofTendida, fazendo-a depois reco-lher ao xadrez, para averiguar a sua cri-mhudidade.

Assim, pois, vê-se que ê mentirosa a no-ticia a que alludimos:

Não honve espancamento bárbaro, nemprocedem as palavrosas phrases do Jor-nal.

Não houve indignação publica, desdeque não se deu o facto como foi narrado.

« Esta terra vai n'um descalabro ! »Ora o'Jornal !Nós somos os mesmos dos tempos idos,

não applaudimos hoje o que hontem con-denámos.

A policia espancando ! Mentira !¦in -Jill I

Para os pobresO Sr. José Mamede Ferreira Pires, the-

sou reiro da extineta sociedade Centra Lit-terario, enviou-nos hontem a quantia dequatorze mil novecentos e quarenta reis,saldo em seu poder pertencente aos cofresda sociedade que se dissolveu, afim de quenós a distribuissemospor pessoas neces-sitadas.

Cumprimos essa missão do modo se-guinte :

D. Maria Miranda 5.000D. Umbelina do Nascimento... 2.000D. Adelina Cândida 5.000D. Joaquina Ferreira 2 000D. Eusebia da Conceição 940

. Rs. : \ 14 940

MelancólicaO conhecido e opreciado compositor Dr.

Alfredo de A. Gama acaba de illustrar acollecção já numerosa e importante dasmusicas pátrias com a impressão da melo-diosa \valsa Mclancolicca, editada pelosSrs. Preale «t G.5, em cujo salão, á rua doBarão da Victoria n. 59, espera a conside-ração dos amadores.

Como todas as suas producções, estacontem um conjuneto de phrases musi-sicaes impressionáveis em explendidacombinação harmoniosa.

Será a Melancólica mais -um actractivodos nossos salões. .¦$ _ . '. . -_ .; -

Sednlas FalsasO Sr. Dr. Gaudino Eudoxio de Brito,

chefe de policia do Estado, teve ha dias de-nuncia de qne nesta cidade fanricavarse se-dulas falsas e para descobrimento- da ver-dãdee punição dos crinünosos . tem. feitoas mais cautelosas diligencias.- .

Consta-nos qne differentes descobertastêm sido realisadas, estando capturadosalguns dos indigitados.

Nada adiantamos nesse sentido, mesmopara não e_-I>_raçarn»-_ a acção da poli-cia, qne deve ser completa e eíBcaz.

Captura de criminososNo dia 30 do mez de Julho findo foram

capturados, no termo do Brejo da Madrede Deus, os criminosos Francisco Clemen-te e Antonio Marianno, conhecido _>or Bu-chudo. O primeiro desses criminosos estápronunciado no termo de Quipapá, comoincurso nas penas do art- 275 do CódigoCriminal, e o segundo é considerado an-tor do assassinato de sua própria mulher.

Briga dejockeysAnte-hontem, por volta de 9 1/2 horas

da noite, no 1.° districto daGraçA,ojo-ckev Balbino Benjamim, depois de umaaltercacao que teve com seu companDeiroDeolindo de tal, deu-lhe nm tiro de xc-volver, férindo-o no braço direito. ¦

O delinqüente foi preso e contra elle arespectiva autoridade procede nos termosda lei."

__—¦_____¦¦«—^Autoridade* policiaes

Entraram em exercicio as outondadespoliciaes seguintes:

Joaquim Francisco de Souza J-eao, de-legado do termo do Cabo,, na qualidadedel.° supplente; ... j_.

Manoel Rosio Egydio Josué, deíegadodo termo do Brejo, na qualidade de --°supplente.O Generalissimo D«-odoro e n Secre-

-taria de PoliciaO bravo Generalissimo Deodoro da Fon-

seca dirigio hontem ao Dr. Gaudino Eu-doxio de Britto. honrado Chefe de Policiado Estado, osegalnt». teleçram-oa:

o£_89i. Ao Chefevossas felicita-« Riò, 0 de Agosto

de Policia.—Agradecidoções.—Deodoro. »

Reunião acadenue»KRettnem-se hoje, ás 10 horas do dia, cmuma das salas da Faculdade dè Direito, osaluamos da 1.» serie do Curso dè Sçien-cias Jurídicas e Sociaes. -

Conferências ._jrt»stie_-I»tteraria».4 Socieda€lè dos ArtiMas Mechantces es

Liberaes resolveu iniciar uma sene de con-ferencias artistico-litterarias, incumbindo-sedal.aoíllustradoSr. Dr- Arthur. Or-lando, inspector geral da Instracçao Pu-blica.

As conferências terão lugar nos donun-gos, às 11 horas do dia, na sede do l»y-céu, e versarão sobre as theses abaixopublicadas. t.

Essas conferências serão publicas.Eis as theses :A arte como elemento de educação.Innqencia das artes soi*»re "a civilisa-

ção.A arte nas escolas.A. arte nos tempos biblicosv^^_sA arte e a jurisprudência. Fírivilegios e

prerogativas no direito antigo e moderno.A.arte na antigüidade grega e,sua In-

fluencia sobre os romanos.A arte como elemento da civilisação dos

índios do Brazil.Pintura. Escola italiana." Seai funda-

dor ; artistas notáveis e prodncçdes cíassí-cas.

Escola bysantina. Seu caraiítensUco ;pintores e producções mais notáveis.

A-pintura ea estatoaria na Grécia eproducções notáveis.

A pintura na Hollanda. Bscola fia-menga. Seu caracteristico, artistas eproducções notáveis.

Cerâmica. Sua origem è progTORSO.A cerâmica na índia e na China-Architectura civil. Seus eleme.atos ca-

racteristicos.Architectura religiosa. Estylo Gothico.

A cathedral de Milão.Architectura naval. Sua origem e des-

envolvimento .*A opera. Sna historia.

. A" musica no Brazil.—Carlos Gomes,suas producções.

Pintura Brasileira.—Pedro Américo eVictor Meirelles.

A pintura em Pernambuco.—ArcenioSilva, Telles Júnior.

. A-musica em Pernambuco.—Luiz: AlvesPinto e Thomaz de Cantuaria.

A opera italiaua.—Ro_sihi e ^ferdi,-liguei Ângelo.—Poeta, pintor e esctü-

ptor. Apreciação critica.Elementos indispensáveis á .educação

artística do pintor.A pintura histórica no Brazil. A bata-

lha dos Guararapes e o grito do.Yioiranga.A architectura em Pernambuco- Seus

monumentos. Apreciação critica.Mecharuca. Suas leis, elementos e ap-

plicações.Acústica. Theorias dos sons ; itetensi-

dade e vibração.Architectura portugueza. Estylo mono*

lino. O templo da Batalha.A arte na I.espanha no tempo dos Ara-

bes. Alhanibra e o Escurial.«Vack o estripador t

Mr. Backért, presidente da junta de vígi-Iantes de Wbite-Chapel, recebeu ha po-icouma carta, concebida nestes termos :

« Georgeyard — White-Chapel—Vou. denovo recomeçar as minhas operâçOes aies-tès arredores,- e dentro em pouco, se o se-nhor ou sua j nn ta infernal, tentar procu-rar-mê, coni o auxilio da Providencia heide plantar-lhé uma faca no coração.

Portanto "cauitellã

! Tome ás^súas pre-cauções e deixe-me socégàdb. Á policiaqne prenda-me, se puder-

<*.&-:**.-:&.¦$,: *t ilvAíA" "t. 'ir

^§__fc-

iii._.'.r- ¦ ii-.íEí. -:

^w9

N. 175

«•'. -y .

-;.í?_§ IP*

A Provincia-Sabbado, 8 de Agosto de 1891Lastimt>=a7porem, -pois - se o conseguir,

não me terá vivo. Escapei de ser presopor duas vezes..

« Seu do coração—Jack, o estnpador.—G. W. B. sâo ais minhas iniciaes. »

Mr. Backert entregou a carta ao chefede policia.

Casamento CivilForam hontem affixados editaes de pro-

clamas de casamento dos seguintes con-trahentes, no segundo districto :

PrimeirosDe Joaquim do Rego Barros, morador na

cidade de Olinda, com D. Idalina Leitão daSilva Cardoso, moradora na freguezia daGraça.

De Bernardino Palmeira dos Santos comD. Maria Ferreira Barbosa, moradores nafreguezia da Boa-Vista.

De Carlos Pires de Magalhães Barros,morador na freguezia de S. José, com D.Rufina Pessoa de Lacerda, moradora nafreguezia do Poço da Panella.boletim' meteorológico

HORAS

69

123t6

m.

Termometr-centígrado

24/825,626,426,826.3

Barometroà 0°

760* ,13761^81761",93-761%43761-,68

18,43 83-17,51 6918,88 7419,20. 7419,04 76

Temperatura minima 22,<>75. . "^s^ípTemperatura máxima 28,°25.Chuva 1,0.Direcçâo do vento: com interrupções de

ENE de meia noite até 0 horas e 24 mi-nntos da manhã, ENE até 1 hora e 34 mi-nutos da manhã, NE até 2 horas e 23minntos da manhã, N até 4 horas e 0,8minutos da manhã, |NE e ENE alternadosaté 6 horas e 22 minutos da manhã, NNEaté 6 horas e 44 minutos da manhã, N até8 horas e 32 minutos NE até 8 horas, e50 minutos da manhã, SE até 9 horas e 13minutos da manhã, ESE até 9. horas é: 23minutos da manhã, E até 9 horas e 40minutos da manhã, ESE até 11 horas e29 minutos da manhã, E até '3 horas e 37minutos da tarde, ESE até 4 Horas e 03SE até 10 horas e 41 minutos da tarde,ESE até 10 horas e 52 minutos da tarde,NE até 11 horas e 0,8 minntos da tarde,SE e SSE alternados até 11 horas e 21 mi-nutos da tarde SE até me.a noite.

Velocidade media do vento 2,77 porsegundo.

Nebulosidade media 0,53:

Joseph&Maria da Conceição, Pernam-buco, 95" annos, viuva, Boa-Vista, gan-grena senil.

Domingos Macelli, Itália, 65 annos, viuvo,Boa-Vista, ulcera.gangaenosa.

Joaquim Ferreira dos Santos, Pernam-buco, 48 annos, viuvo, Boa-Vistã, febrerenittente.

José César de Andrade, Pernambuco,40 annos, solteiro, Boa-Vista, tuberculose.

Luiz Antônio Ferreira, Pernambuco, 17annos, solteiro, Boa-Vista, hepatite aguda.

Manoel Joaquim dos Santos, Pernam-buco, 33 annos, solteiro, Boa-Vista, tu-berculos. pulmonares.

Valeria Angélica da Conceição, Pernam-büco,'23 arinos, solteira, Boa-Vista, tuber-cúlos pulmonares.

Vicente Lima, Pernambuco, 50 annos,casado, BoarVista, congestão cerebral.

João Ferreira de Lima, Pernambuco, 22annos, solteiro, Graça, cachexia palustre.

sm\.iDevem embarcar hoje para o Pará os

dous..animaes-de corridas . Cynira e Pri-néa.*'> '•

p*-;.w**i,. Que sejam felizes por, lâ,, .-.

PUBLICAÇÕES DIVERSAS.Vos E__tns<DF.. Vice-Governa-

dor, Inspector da. Instruc_ão__*ublica, e aos justiceiros ebenignos membros do Con-

fresso d'» Estado

cha-se o pobree infeUz povoado deS.José da Extrema, entregue ao esqueci-mento das primeiras autoridades d'esteEstado, a ponto de estarem os pais de fa-milias alli .residentes, í privados de educa-carém èeus: filhos,-' unieo cabedal que po-dem, legara elles!';'C0-ista-ndsí

por nma carta" "vinda'd'al.i,

que .felizmente foi residir na velha povoa-ção, o nosso inditoso amigo, incansávelprofessor Genezio Libanio de AlbuquerqueMonteiro, o martyr da derrota professo-ral de 18S9y e que alli chegando e vendo oestado em que se achava o lugar, (cho-rando amargamente seu infortúnio), pôdeá custa de seus esforços, convidar algunsamigos, entre estes o magnânimo e cari

Boletim do Porto ; ' %

o s.siSé Dias Horas AlturaÔ--S

'•35 ;_ • - - •£*>•

B. M. 6deAgost. 11 h. 20- da nr 0«,43P. M. « « « 5 h. 41- da _• 2",30B. M. « « «11 h. 21" da t- 0r,57P. m 7 « « 5 h. 52" da nv 2",35

hVARIAS

O correio expede hoje mala para:Pedra Tapada, Malhadinha, S. José do

Egypto, Ingazeira, Afogados delngazeira,Olho d'Água dos Bredos, Flores, Trium-pho, S. José do Belmonte, Granito, Exú,S. Bento, Alagoinha, Pedra, Buique, Ga-melleira de Buique, Tacaratu,- Jatobá deTacaratu, Floresta, Bem te-vi, Bonito, Be-bedouro, Caruaru, Altinho, Calçado, Jupy,Pesqueira!, Cimbres, Alagoade-Baixo, Pai-meira, Correntes, Lagoa de Cavalleiro,Bom Conselho, Águas Bellas e Bom Jar-dim. .

Passageiros sahidos para o norte no va-por nacional Beberibe :

Francisco Machado, 1 cadete, 8 praças,3 presos, Hermenegildo José Tavares, f)s-valdode Carvalho Soares Brandão, Dr. Vi-conte Simões Pereira Lemos, Pedro T. P.tosta sua mulher e 9 filhos, Tenente-co-ronel Q. de Menezes Gallado, Julião Bar-bosa de Souza, Augusto Carlos Noronha,Anna Azeito, Maria Caminha,* TheodoroFernandes de Carvalho, 1 cunhado e 1criada, Manoel Joaquim Pereira, JoaquimFacundes do Rego e Pedro João E de dou-za Castro.

NOTAS MILITARESF Entram de superior do dia o Sr. capitãoMagalhães, e de ronda dè visita o Sr. te-nente Athayde.

O 2- batalhão de infantaria dará aguar.«ição da cidade, com o uniforme n. 7.

FELICITAÇÕESFazem annos hoje :O nosso illustre amigo e' distincto chefe

José Marianno ;O nosso amigo Dr. AÍfredo de Albuquer-

que Gama ;O Tenente-coronel Augusto Fernando do' Rego, negociante deste praça.

LAZÜTILE eTÃIÂNCES AR-TISTICAS

Aos amadores do requintado gosto ar-tistico convidamos a visitar a exposi-ção quo hoje fazemos de uma primorosacollecção de

OBJECTOS D'ARTErecebidos das casas:

Thadolixie, ;de Rorria, Marquez de « Gi-nori », de Florença, e Bermann, da Bo-hemia.

Não 'trepidamos em asseverar aos apre-ciadores de arte ornamental, que á çol-lecç2o hoje apresentada por nós é a maiscompletajque tem vindo a esta Capital,tornando-se notável ainda por ser inteira-mente original e desconhecida em osnossos salões.

Rogamos,, pois, aos diletaníis, que pormódico preço desejam possuir o bello naarte, a visitar a exposição hoje feita emnossa casa, certos'de que enriquecerãoseus salões e bouãoirs com os mais bellosspecimens de cerâmica ornamental.

doso cidadão João Baptista Alves Montei-ro, à formarem uma sociedade, intituladaInstructivsTPri maria Extremaense, cuja so-ciedade , ten. o fim de proteger o ensinoprimário particular d'aquelle lugar, pelo

3ue boje se acha funccionando a socieda-

e, sob a vice-presidência do não menoscaridoso cidadão Manoel Fernandes deAlmeida, sendo presidente dá mesma, ohumanitário tenehts-_oionel Cincinato Vel-lozo da Silveira. O nosso amigo .profes-sor installou a sociedade, com todas as for-jnalidades e matriculou só na escola noc-turna o numero de 16 alumnos ! Já estápatente, á vista de todos o gosto que temo professor Libanio, com o progresso doensino a seu cargo, porque (sem lisonja)parece-nos, que elle nasceu fadado paratal profissão ; porém tem sido mal recom-pensado ! E' sorte do pobre moço !

Elle formulou estatutos, propoz sóciosprotectores, e tudo fez, porem, sendocomo é, pai de família, atrazado em vistado martyrio qne isòffreu, com a demissãoque teve da cadeira do .aliado Caboclo dePretrolina, acha-se em um estada que nãopôde prestar seus serviços gratuitamentee sendo o povo da Demarcação pobre, áponto de não poderem sustentar um pro-fessor, (embora estejam bem satisfeitoscom o modo explicativo com que elle en-sina) se vêem quasi privados dé continua-rem seus filhos os estudos, fazem, portan-to um justo appello ás autoridades d'esteEstado, para que alli seja conservado oprofessor; mediante uma remuneraçãocom que possa ir se mantendo. Mereceser attendido, porque além -de outras ra-zões, se hoje tem no lugar uma sociedade,agradece aos esforços d'elle. Nada pede,porque sabe que não lhe dão ; porém umavez que a Constituição garante' escolasparticulares, pelo que diz 0 art. 36, § 5", éde razão que' o professor seja alli conser-vado, tendo uma gratificação do Estado.

Attendei, homens amantes das lettras,olhai que o professor desempenha bemseu lugar, e outro que para alli fór, nãofará mate do que elle tem feito. Senhoressoeiôâ, garanti a estabilidade da socieda-de e do professor, que os habitantes setornarão mil vezes agradecidos.

Tem a sociedade fundado pelo profes-sor e seus amigos, cinco sócios protectp-res, e são os seguintes : Drs. José Anto-nio Correia da Silva, Arthur Orlando daSilva, João Lopes de Siqueira Santos, Gau-dino Eudoxio de Britto,- Rvm. padre Anto-nio Graciano de Araújo Guarita.

Esperamos que estes bemfasejos Senho-res, junto com os distinctos memb: os doCongresso, não consentirão na retirada doprofessor, que muito se tem esforçadovantajosamente pelo o adiantamento dolugar. Recompensai o trabalho do pro-fessor e desafrontai o assinte que recebeuo povoado, com a retirada da professoraque ultimamente lá esteye, e só com ofim de sahir de lá, disse na inspectoriaque na Demarcação não tinha meninos esim meia duzia de canalhas! !

Esperamos que a sociedade continue e oprofessor seja collocado lá. Ainda pedi-mos com toda attenção e respeito, aoExm. Sr. Dr. Coronel José Maria, que Ian-ce suas vistas para esta publicação, e sejao nosso advogado, para que a nossa pre-tenção tenha feliz resultado, attendenc.o aconsideração ~

que lhe tributamos, e façacom que o professor alcance o que por di-réite lhe pertence é já porque, estamosb"em satisfeitos com elle.

A luz da verdade.

A. toda a EuropaO noivo d*oitivcl d'Alice... chama-seRan-

dolpllo Augusto d'01iveira Penna Júnior,filho do ladrão que roubou a mala de S. M.

0 Czar da Rússia, do porto de Maceió,com 80 mil libras em um saque, brilhantes,dentre elles um par de brincos pretos, eum annel de brilhantes^de primeira água.

Alice quer por força e sua velha mãique esse gatuno moreno, cynico, audaz,possua o meu nome individual, mas estãocompletamente perdidas.

Quem fez transacçoes com esse ladrãomoreno com meu nome, trate quanto an-tes d'averiguar a verdade, procurandosôl-o na minha presença. Quero cuspirna cara d'esse ladrão safado.

Aqui agora não tem Alices, nem meiaAlices, trata-se quanto antes de se saberquem é o verdadeiro Dr. Pitombo, o som-nambulo acordado o fino como Deus épela innocencia. Salve-se quem puder, emorra esse ladrão cynico, safado, desgra-çado infamo. .

Eu só quero o agarrar a meu çeito, este-ja elle com quem estiver, e possua milhõesd'armas, quanto mais uma só. Que Ia-drão ou que súcia de ladrões safados !

Dr. Theodoro Minervino Freire Pitombo._t>

Ao publicoOs meus grandes affazeres commerciacs

não me têm permittido continuar com aserie de artigos.que comecei nesta folhasob a epigraphe acima, e pela mesma ra-zão não posso dar hoje prompta e cabalresposta ao artigo do Sr. João Rangel,medico da policia, publicado no Diário dePernambuco de hontem, o que farei ama-nhã. . .

'

Recife, 8 de Agosto de 1891.João Pacheco de Medeiros.

Sigllaes cos ladrões...Vou principiar pelo tar.ufo velho.

. O tal Visconde era pobríssimo, devidoao ladrão do genro Randolpho. E' de seus80 cajus, vermelho denotando a enfermi-dade da morphéa na epiderme ; traz á ca-beca interrada na região do sterno ; bai-xihho e de pouco corpo. O ladrão Ran-dolpho, é barbado, moreno, de phyaiono-mia bem expressiva e amulatado no ca-bello ; suas barbas são quasi brancas, oVisconde a faz toda. Tem um filho o Vis-conde, que soffre d'obezidade; e tudoquanto a musa canta de brutal.

Este bicho tent uma filha baixinha, mo-rena, por nome Emilia Barroso Pereira,vulgo Tuta. O Visconde é casado... d'oiti-va, com uma creoula já velha, de nomeBalbina, vulgo Babá ; e, crião como filho,um creoulínho de nome Liberato. O cy-nico ladrão Randolpho tem então umafilha magrinha de nome Maricota, alemd'ou tros .mais filhos travessos como o per-verso prôgertitor.

O Randolphinho é um moreno cynicoou peior do que o pai. O gorducho... Ca-pitão Antônio Barroso Pereira, tem unifilho baixinho idiota, de nome Arthur !Fóra os espoletas da ordem'd'um sipô denome Domingos Custodio de Mattos, quoera feitor do tal Visconde salteador, ban-dido.

Vejão que suciafoi semetter com Alice.,.Dr. Pitombo.

E-espedidaTendo resolvido retirar-me para o Rio

dè Janeiro e não me sendo possível des-pedir-me das pessoas de minha amisade,faço pelo presente, oíTerecendo meusprestimos n'aquella Capital.

Recife, 8 de Agosto de. 1891.Cândida Guedes de Araújo Lima.

¦ - m

Ate n ãChamimos a attenção dos Sr3. Fiscaes da

freguezia do município do Recife p^aarando quantidade de caixa.,caixões e boi-ças, que andam vendeudo sapatos pela ruado municipio sem a comretenie licenga.comorejuizo da Intenderia Municipal e dos quezagão imposto. Se a lei é igual para todos,fapei justiça. _mmm

ittençãoJoaquim Luiz Teixei-

ra & C* avisa a todoos seus freguezes e a quemmais pos.-a interessar, quecontinuam a ter o seu es-tabelpciinento cie fazen-das sob a denominação de

=Loja das Estrellas=-empre lio n. 56 a rua do

Oinaes, consâg.adas pelo mais alto podermedico offlcial do Brasil, a junta central dehygiene publica, que o aprovou.pelo governogeral, que auetorisou á sua fabricação, pelaAcademia Nacional de Paris e jury da ex-posição Brasileira Allemã, que lhe conferi-ram medalha de ouro de 1' classe, pelosmais notáveis médicos d'este e outros Esta-dos da Republica, que o prescrevem e re-commendam constantemente, etc, etc.E' a único agente e depositário neste Esta-do Companhia de Drogas e Produetos Chi-micos ás ruas Marquez de Olinda n* 23, eLarga do Rosário u°_aj:

Diz 0 Diário dc Noticias, Ia corte :«E' com conhecimento directo de expe-

riencias feitas em doentes do peito e de for-tes bronchites agudas que podemos asse-gurar os excellentes resultudos obtido,pela -Ernulsão de Scott.»

eMuito melhor aceito pelo estômago do.oentes do que as composições simples.do

ligado de Bacalhao, atlenuando immedita-mente, as tosses e inllammações, a «Ernulsãocura gradualmente as grauulações dos pul-mões quando estão no periodo incipiente-

«Não exageramos as observações pessoal-mente feitas por diversas vezes.

«Sentimos somente quo não esteja geral-mente artoptado o especifico, pois destruiriamuitas doenças fi taes. se o seu emprego segzesse a tempo-» „,„

A asthma é curavelA asthma, embora seja uma nevrose e

portanto caprichosa, ó curavel. Alguns asth-maticos, que teera desesperado da cura, ounão têm usade com perseverança o nosso—Xarope anti-asthmatico de urucú—infeüz-mente sua asthma é falsa, é symptomaticade alguma lesão orgânica. ... ,

A própria asthma cardíaca é admirável-mente modificada pelo xarope de urucu, adyspnéa desapparece e nos accessos tornam-se mais longos os espaços entre elles.

Não se deve desesperar de curar a asthmaessencial com o Xarope de urucú. O seu usodeve sor prolongado por muito tempo e cetmconstância ; pois trata-se de um remédio in-torno que vae lentamente combatendo a mo-lestia, e demais quando ó ella antiga.

Muitas vezes o doeute é feliz e consegue cu-rar-se com tres ou quatro vidros, outros haque só conseguem tomando dúzias ; capn-chos da moléstia. .

Companhia de Drogas e Produetos-Cru-micos.

RF.CIPB_a_-___rn*---__ro_a-n_»_rr^«_-ry---M.

EOJTÂlRecebedoria do Estado

ÈDltAt. fí- 50 Administrador d.i Recebedoria do Estado,

em cumprimento de portaria sob n- 58iexpedida p Io Dr. Inspector do Thesouroem data de 29 do cí}den-_, fiz publico, paraconhecim-nto dos intê.esáadOs, que detit.0de-30 das uitis contados de 3 de A_,03topróximo, será arrecada, á bocea de cofre, acontriouição devida p-! i_ servirços docife Draindgc Cortipany rotativo ao 1me_tre áo excrejoio em vigor de 1891.

Recebedoria do Estado de Pernambucodo Julho de 1891.

Luiz Cesario do Rego.IThesouraria de fazenda

HEC0LHIMENTO OE NOTASDe ordem do cidadão Dr. Inspector, eu:

vista do telegramma do Snr. Ministro daFazenda de 29 do mez próximo hado, façopublico para os devidos eff-itos que a Jun-ta Administrativa da Caixa dc Amortisa-ção resolven que sejam recoinidas no prazoproropavel de seis mezes, a contar de hoje,as noUs de 500$000 réis emittidas peloBanco União de S. Paulo—, ficando semvalor as que deixarem de ser apresentadas ao troco no dito Banco dentro dessepraso na fôrma do art. 115 do Decreto n.10262 de 6 de Julho de 1889.

Em 1* de Maio de 1891.O Secretario da Junta,

Dr. Antônio José de SanfAnna.

a'realisar a 3.a entrada na rasão delO(% ours. 20.000 por acção até o dia 10 de Agostocorrente, no Largo ao Corpo Santo n° 2,1° andar.

Recife, 4 dc Agosto de 1801.Agente.

Manoel Lopes dc Sá.

CLUB CARLOS GOMESisar-sePropiia io concerto a re

ei 8 ío Goprent] m.z1° Simphonia da Opera n Gu.ir..ny, para

piano, a 4 mãos, pelas Exmas. Sras. DD.Leopoldina Guimarães e Maria CândidaGuimarães do Amaral. (CAm_os gomes)

2° Melodia para flauta e acompanhamen-to de piano pelos Srs. Francisco doAmaral Filho e Francisco de PaulaLima. (demeuseman.)

3» Fantasia para piano sobre os motivosda Opera Filha do Regimento, pelaExma. Sra. D. Anna Poggi. (schimitt).

4° Romanza para canto e acompanha-mento de piano pelos Ers. Paulino deMello e Gughiclmo Comoletti. (tosti).

5° Fantazia sobre O Carnaval «le "Veneza,

para piano, _a 4 mãos, pelas Exmas.Sras. DD. Maria Flora Colombier e Ma-ria Ernestina Colombier. (schulhff).

G° Grand Duo do concerto sobre motivosda Opera n Trovatorc, para duasflautas c acompanhamento de pianopelos Srs. Gervasio dc Castro e JoãoAlves e Francisco de Paula Lima.(G. RABONI.)

O 2." SecretarioCustodio Martins.

Associação dos Empregados noComi-iercio de Pernambnco

SESSÃO EXTRAORDINAniA

Dc ordem do Sr. Presidente, convidonão só aos membros da directoria, comoaos demais sócios para comparecerem ásessão extraordinária de domingo próximo,9 do corrente, ás 5 horas da tarde, na sededa Associação.

Tratar-se-ha deassumpto deteresse para a sociedade.

Secretaria da directoria, 7 de Agosto de1891. . r ,Lconcio Lobato,

2o Secretario.Club Internacional do Recife

ASSEMBLÉA GEnALDe ordem do Sr. Presidente convido aos

Srs, sócios a comparecerem na sede doClub, sabbado 8 do corrente, ás 7 horas danoite, para, reunidos em assembléa geral,assistirem a leitura do relatorio e proce-derem a eleição da nova directoria.

Recife, 5 de Agosto de 1891.O 1.° Secretario

Alfredo Borges.

grande in-

The United States, andBrazil Mail. 3. S.G;

OVAPOR

" ALLIANÇA

E' esperado dos portos do sul até o dia13 do corrente, seguindo depois da demo-ra indispensável para o Maranhão, Pará,Barbados, S. Thomaz e New-York.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro á frete trata-se com os agentes :

HEÍÍ8T FORSTER8—Rua dc

_._T£R & C.Co'_n___erGío— 8

*9.mRoyal Mail 8bík?iii|)áj_iy

Packeí

O VAPOR

VMimE' esperado da Europa no dia 13 do cor-

rente, seguindo depois da demora neces-saria para Bahia, Rio de Janeiro, Montevi-déo e Buenos Ayres.

O VAPOR

Re-se-

E' esperado dos portos do Sul até o dia15 do corrente, seguindo depois da demo-ra indispensável para S. Vicente, Lisboa,Vigo e Southámpton.

O VAPOR

FeitorPrecisa-sa de um na rua Duque de Caxias

n. 63.

Fumo desfiadoVende-se na Fabrica Caxias

á 450 rs o kilo.

RETRATOAcha-se á venda na Photographia Al-

Iemã o retrato do distincto Deputado porMatlo Grosso Dr. Major Caetano de Albu-querque,autor do projecto apresentado naCâmara dos Srs. Deputados para ficar semefTeito"o banimento do ex-imperador J).Pedro II.

Pr£-n-_-_-__f__» de lima ama JP3™ co"í re'..l»-_.-»_s zinbar, e que durma em

casa. Dirija-sp a venda dos Srs. Vieira &Silva. Roa de S. Prsncisco n- 26.

PARA MILITARSobre casaca, blusa de panno fino azul

e uma banda em perfeito estado, á tractarcom o porteiro da Secretaria do Governo.

ÍP A W T A fi*i -í

Ish! RAINHA DAS FLORES!- BSA BARÃO DA VICTOBIA —

VILELLA & C,a»' m ____¦¦ ri

41

Duquepodemcertos

de Caxias ondeser procurados,

de que encontra-rão a aielíior vontade embem servir a todos e eombaratesa de preços, e fa-zem semiihante declara-çao para prevenir enganos,que já se tem dado, pelaabertura de uma outra lojaem a mesma rui e sobdenominaçãoIas do Brazil

ruide=Estrel-

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de De-

tenção do Recife, Estado de Pernambuco,em 6 de Agosto de 1891.

Existiam 374, entraram 13, sahiram 11,existem 476. -

A saber : nacionaes 345, mulheres 17,estrangeiros 14, total 376.

Arraçoados 301, bons 282, doentes 12,loucos 7, total 301.'

Movimento da enfermaria : Tiveram alta .Henrique Ignacio de Lima, José Antônio

de Souza, conhecido por Benedicto, Emi-gdio Moreira da Silva e Joaquim Leão «JáCosta.

Foram visitados os presos deste .estabe-cimento por 117 pessoas sendo 50 hb-

leens e 67 mulheres^

RECEITA DIÁRIAPara branquear alabastro pu mármore,

tome-se pedra pomme em pó subtil e po-nha-se de infusão durante 12 horas, emagraço ; molhe-se o mármore ou alabastrocom uma esponja embebida dessa infusão,depois esfregue-se e enxugue-se bem.

NEUROLOGIAForam sepultados no dia 6 no cemite-

rio publico de Santo Amaro ;,Ignez Constantina Franca, Pernambuco,

21 annos, solteira, S. José, tuberculos pul-monares.

José Joaquim Pinto Martins, Pernam-buco, 53 annos, casado, Aflogados, lesãocardíaca.

Um feto do sexo masculino, Pernam-buco, Bòa-Yista, ao nascer.

«T. Brigido

Pedi a eliminação do meu obscuro no-me do quadro dos membros do í InstitutoAistórico Brasileiro. Fazia parte desta so-ciedade desde 1862, e coube-me a honrade ser o segundo homem do Ceará, que en-trou para elle, no auge do seu presti-gio.

Devo essa grande distineção á apresen-tação, que fizerão do meu nome, o entãoDr. Capanema e o finado commendadorLago.

Por quasi 30 annos, concorri, nas minhasforças, para o muito subsidio, que essa in-stituição, primeira no seu gênero, temdisposto para a historia pátria.

Agora, porém, pedi excusa.O facto se explica pela carta infra :

ILLM. EXM. SR. SECRETARIO DO INSTITUTO'-.fe. HISTÓRICO URASILEIRO

Um jornal desta capital dá a noticia deque o Instituto Histórico e Geograpbico,do qual tinha a distineta honra de ser so-cio, conferio ao Barão de Ibiapaba, antigomercador de escravos, quasi analphabeto,o titulo de socio benemérito.

Desde que essa associação de homensde lettras vae escolhendo assim os seusbeneméritos, tem virtualmente dispensadoa mim e a outros, que fazíamos parte deliapelos motivos exclusivos do art. 4° deseus'primitivos estatutos, que ficão em an-togonismo com a causa determinante daadmissão do Barão de Ibiapaba.

Digne-se, pois, V. Exm. de pedir ao In-stituto Histórico a eliminação do meu no-me, do quadro de seus membros, onde fi-gura um tal benemérito.

Amigo eex-collega,/, Brig ido

«¦»¦_A.o commercio

Os abaixo assignados, que faziam parteda firma Rego Barros & C. com armazémde matérias no Caes da Restauração n. 14(antigo 22 de Novembro) scientificam aocommercio e ao publico que desde o dia1' de Junho de 1891 retiraram-se da casa,ficando todo o activo e passivo a cargodo socio Laurentino Victoriano de Borba

Cura s de coquei ue liePelo Peitorax de Tambar/í'

A efflcacia, sempre provada, do Peitoralde Cambará evidencia-s-e de uma m_n irabrilhante e concludente nos seguintes casosde coqueluche, relatados em attestados damaior valia, cuja transcripção em resumopassamos a fazer para elucidação do publicosobre as virtudes d'este celebrado medi-camento: ...

o Tendo sido atacados de coqueluche seusnetinhos Antônio e Dej^nira, e sem terempodida obter allivio com o tratamento deseu illustre medico, deu-lhes o conhecidoPeitoral de Cambará do Sr. José Alvares de8. Soares, e com quatro vidros d'esto efficazremédio ficaram completamente restabelecidos do terrivel soffrimento.—Maria JoséRodrigues Barcellos.(Pelotas)

« Tendo adoecido dois filhinhos do Sr.Arsenio Cardoso de Aguiar, de coqueluche,e atacades de grande febre, em menos "de

quatro dias ficaram radicalmente curadoscom o Peitoral de Cambará.

Uma lilhinha do intelligente guarda livrosSr. Barros dos Santos, que também sclíriade uma tosse convulsiva, acha-se restabe-lecida, devido ao mesmo remédio - (Cartade Emygdio Pinto de Oliveira, de SantaVictoria do Palmar.)

Cavalcante ; extineta a firma acima, nãose responsabilisam por transacção algu-ma feita com aquella firma de.sde a dataacima por deante.

Recife, 6 de Agosto de 1891.Joaquim Theodoro do Rego Barros,Joaquim Uo do Rego Barros.

«... empregando este importante med-camento em uma filhinha de 5 aDnos deidade, presa de uma terrivel tosse convul-sa ou coqueluche, durante dois mezes edepois de applicalos outros medicamentosobtive o mais agradável resultado para omeu coração de pai, ató então affiicto pelacrueldade da moléstia de minha filhinha,dando-lhe o afamado Peitoral de Cambará,do lllm. Sr. Josó Alvares de S. Soares, dePelotas, e dois vidros apenas produziramlão brilhante resultado — José Carlos Co-imbra de Gouveia, morador á rua PaulaBrito n. 25, no Andarahy Grande, Rio deJaneiro.

O xarope Peiteral de Cambará ó re-médio efilcaz para a coqueluche, pois tiveoceasião de empregai o em fâmulos da mi-nha casa, que se achavam atacados d'aquel-Ia terrivel moléstia e da qual ficaram empoucos dias curados—Américo Salvatori.»/Socio da fundição dos srs. Manoel JoaquimMoreira & C* do Rio de Janeiro.)

E como e.líis, teno o Peitoral de Canuborárea.i.ado innútüerãs outras curas que cora-provam em alto gráo as suas virtudes medi-

Obras PublicasDe ordem do cidadão engenheiro director

e em virtule da autorisação do Des.mbarga-dor Governador d'e3to Estado, contida emofficio de 30 de Julho findo, faço publico queno dia 13 do corrente, nesta directoria rece-bem se propostos em cartas fechadas, devi-damente es.ampühad.s para execução dosreparos do boeiro dae-trada da Victoria, noengenho Sicupira Torti de conformidadecom o orçamento, no valor de 1.288*113.

_As propostas deverão s- r assigaadas pelosiTcilante3 com as tirmas reconhecidas edeverão declarar o piego pelo qual se obri-gam a executar a obra, como o local de suaresidência e habitações que possuam paradirigir 05 trabalhos . as qu.es serão abertasao meio dia, em presença doa proponentes.

Havendo duas ou mais propostas em com-pleta igual ade de condi.,3 _s, ser5o chama-tos os proponentes pa-a declararem quaes

a3 modificoçõ-s que fazem, afim de celebrar-se o contrecto com aquelle que maiores van-tagens .fferecer.

Não se.ão aceitas as propostas no3 scguin-tes casos:

1* As que excederem dos preços do orça-mento. . .

2- As que niío forem org:nisadas de ac-co"do com o pre.ente edital.

3- As que fcão offtrecerem as garantiasexigi dis. ,

4- As que se basearem sobre os preços daspropò-ta. dos outros concurrented-

5- As que furem .pres ntadas por pessoasque teoham deixado dc cuo-i-rir centraclosC' lebrades pela Repartição.

Orçamento e mais coadiçffes do contratoacham-se nesta .ec; et .àa, one podem serexaminados pelos pret ndontes.

P. ra concorrer a praça acima deverão osheitantes deocsitar nesta Repartição, impre-tcrivelmcnle. ua véspera do dia di arrema-tação das 9 horas da manhã as 3 da tarde aquantia de 6_$__6 equivalente a 5 % do valordo respectivo orçamento, conforms deter-mina o art. 42 do Regulamento em vig.r.

0 liciiante, cuja proposta for aceita edepois de approvada pelo Governo, não teráadmittido a assignar o contrato da obra semque prove ter feito no Tnesouro d'este Es-tado uma caução em dinheiro ou titulo dadivida publica, equivalente a 10 % do valord ccontrato e sem que te ha pago os com-petentes emolumentos.

O proponente que deixar, de cumprir odisposto na cláusula anterior, dentro dopr.zode 15 dias, não poderá assignar ocontrato da obra, asnm como perdera odireito ou valor da cuução prestada.

Secretaria da Dbecto ia Geral das ObrasPublicas, em i de Agosto de 1891.

O secretario,Anfowio Marcelino Regueira Costa.

Consulado de Portugal em Per-nambuco

Terminando no dia 24 do corrente, opra io estabelecido pelo n- 4 do art. 09 daConstituição da Republica para os estran-feiros que se achavam no Brazil em 15 deNovembro de 1889 poderem declarar quemanteem a sua nacionalidade de origem,são por este meio avizados todos os por-tuguezes, que neste Consuladose recebemtodos os dias, até 24, das 10 horas;da ma-nhã em diante , as declarações de todosaquelles que as desejarem fazer.

Consulado de Portugal em 3 de Agostode 1891.

/. Salgado,Cônsul.

Club Cd ri s Gome 5Tendo a Directoria deste Club resolvido

effectuar seu sarau mensal em 8 do andantepelo presente, aviza a todos os sócios ematrazo para satisfazerem seus debito3 vistoque íô terão direito a ingresso aquelles queapresentarem recibos do mez de julho de1891.

O 2* Secretario,Custodio Martins.

Ranço Emissor de Per-nambuco

1.» DIVIDENDODe 3 do corrent-- em di-

ante sé pagará na Thesou-raria deste Banco o 1.° di-videodo na razão de1#550 por acção, equiva-lente a 9 °[e ao anno sobreo capital realizado até 30de Junho.

Recife, 1 de Agosto de1891.José Marcelino dí Rosa

E SiLVA^

Banco de Periia&kcoO Banco de Pernambu-

co avisa aos seus freguezese ao respeiLavei corpo docommercio, que a contardo dia I de Junno proxi-mo em diaüte só abonará,nas contas correntes demovimento, juros a rasãode um por cento ao anno,até segundo aviso.

Gerente.WilliamM. Webestr.

LEJLÕESLEILÃO

Do exeelíente sobrado de 2 andares esotão sito á rua da Restauração ir 34, an-tiga da Guia, pertencente aos herdeirosde João Francisco de Souza.SABBADO 8 DO CORRENTE

AO MEIO DIAO agente Gusmão, autorisado por todos

os consenhores do prédio acima e prece-dendo autorisação do Exm. Sr. Dr. Juizde Direito de Orphãos, sobre 3 quintaspartes do referido prédio que se achanvpothecado aos herdeiros menores,netos do fallecido Capitão de maré guerraJoão Baptista de Oliveira Guimarães, le-vara a leilão o mesmo prédio.

Em seguida, uma grande casa em ülm-da, no Varadouro, junto á estação da es-trada de ferro, com 0 janellas de frente e 1nortão de cada lado, grandes accommo-dações, sotão e reedificada de novo, com•n-ande sitio arborisado, uma exeelíente e"rando casa com sitio arbonsado,_ emterreno pr prio, sito á ma do Barão deVera Cruz n- GG, em Olinda, 1 terreno noCaminho Novo de Beberibe, junto & esta-cão denominada do Arruda, com cincoen-ta c tantos metros de frente e cento etantos de fundo, tendo uma fonte d águanativa e perenne, que dá para uma impor-tante casa de vivenda, cujo leilão sr-effectuado no eseriptorio do agenterua do Marquez de Olinda n- 4».

.dlia?1 =va -r«^___f «£__

E' esperado dos portos do Sul no dia 22do corrente, seguindo depois da demoraindispensável para Lisboa, Vigo e Sou-thampton.

FiEDUCÇÃO OE PASSAG5MA Lisboa 1" classe £ 20, ida e volta £30A Southámpton 1- classe £28. ida e volta£ 42.

Camarotes reservados para ospassagei-ros de Pernambuco.

Para passagens, carga, frete e etc. trata-se com os agentes :

Amorim irmãos & €.3 — Rua do Bo-tí Jesus —3

Hamburg SuedamerihanischeDampfschifffahrtsGesells-chaft

O VAPOR

DE

BISTORIAUNIVERSUCompilados segundo o

piogramma de ensino docurso annexo á Faculdadede Direito pelo respectivo,lente, Dr. Carlos PortoCarreiro.

Vende-se no eseriptoriodesta folha á rua do Im-perador n- 51.

ADVOGADODE- PEDRO DA CÜRM3ELTEÍ9

TELEG. c JUSTOS»Encarrega-se de qualquer negocio Judicia

administrativo, ecclesiastico • commerciaSV? Sn» don OCTiveg 3*7

Dr. Baptista FragosoMEDICO

Mndou seu consultório para a rua do Ba-rão da Victoria, n. 14, por amada P^r™3-cia, Alfredo Ferreira, onde esta das 10 as iada manhã. _ a.M

Moradia á Estrada de João de Barros, 24,

Fi b A S^iüiD*s ffc-! *-a ". __H s?^ _L _Tm

Grande liquidação de fezeudasO proprietário da loja das Estrellas. tando

resolvido acabar sua lcja à ruaCaxias n. 58, aflm de estabelecerarmazém para vender peçasdesconto, hquida todos

^**i-J.-.* _*__.JV-

16 do

""¦S-k' -í'-"^'^m^mfigj*?*

C-MPINASE' esperado da Europa até o dia

corrente.E seguirá depois da demora neces

para Bahia, Rio de JaneiroPara Bahia o vapor toma

sageiros.Quaesqüer reclamações só serão atten-

didas 24 horas depois da ultima descarga.Para passagens, carga, frete e etc. trata-

se com os consignatarios.

e Santos,somente pas-

FÚNEBRES

cre-

ricamente

íamanhoo

tJosc Maria ttc Castro IVoiics

Joaquim Antônio de Castro Nunes,seus irmãos e cunhados, pungidos domais doloroso sentimento pelo prematuropassamento de seu idolatrado e carinhosotio José Maria de Castro Nunes, agrade-cem a todas as pessoas que o acompa-nharam até sua ultima morada, e de novoconvidam aos seus parentes e amigos paraassistirem as missas que pelo repousoeterno do mesmo, mandam rezar, na ma-triz dc S. José, pelas 7 horas da manhãdo dia 8 do corrento mez, 7.» dia do seupassamento, pelo que desde já antecipamseus agradecimentos.

t«Joaquim Servnlo Vieira da Paz

Os officiaes da Guarda Local, mandan-,do rezar missas por alma do seu collegaJoaquim Servulo Vieira da Paz, no 7» diado seu passamento, 11 do corrente, ás 8horas da manhã, na matriz de Santo Anto-nio, convidam aos seus parentes e amigose igualmente aos do morto, para assisti-rem a esse acto de caridade, pelo quedesde já se confessam gratos.

Daqu. dena mesma

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enfeitados.Ditos em cortes de seda e de .a.Casacos de Jersey de todos os

e cores. . „.„__Tecido» de lã © algodão para

homemCortes de casemira de todas as «mal^a-

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Cassineta de todas as qualidades.onfecçôa-idi versas

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meninas. .Bicos, babados, entremeios de todas cs

larguras. _Confecções para homensCamisas brancas e de cores para homens

e meninos. .-Ditas de flanella e do meia breancad

cores.Meias para homem.Seroulas, collarinhos e gravatas.

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alcochoadas, de algodão e Unho.

Tenente Joaquim SorvaloVieira da S*az

D. Cândida Coimbra da Paz, seus filhosTenentes Manoel Caetano Vieira da Paz,Severiano Vieira da Paz e mais parentesagradecem aos seus amigos e parentesque dignaram-se conduzir ao cemitériopublico os restos mortaes de seu sem-pre lembrado marido, pai e irmão Tenen-te Joaquim Servulo Vieira da Paz e denovo os convidam para assistirem á missado 7° dia do seu fallecimento que terálugar na terça-feira 11 do corrente as 7horas da manhã na matriz de Santo An-tonio e por cujo acto de religião e cari-dade se confessam gratos.

Associação Commercial Beneíi-ceute do Pernambnco

Não tendo comparecido numero suffici-ente de associados para se constituírem emassembléa geral, para o que já foram con-vidados, de novo se convida os mesmossenhores, á comparecerem no edifício daassociação,ás 12 lioiasdamanha.do dia 11do corrente, para ouvirem a leitura do re-latorio da actual administração e serelei-ta a nova directoria.

Recife, 7 dc Agosto de 1891.Luiz dc Paula Lopes.

Secretario.

seráá

ANNUNÇiOS

D__ÇUMPESCompanhia Restilação e Tanoaria

MBCHANICA 1'AKAll.BANAChamada dc capital

De ordem da Directoria, são chamadosos Srs. acciònistas residentesneste Estado

MARÍTIMOSCompanhia pernambuca*

na d^ nav;es;a.ç?oMACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAHIA

O P..QUETÈJIBMTM.

Commandante Pereiradia 10 do corrente, ás 5 horasSegue no

da tarde.Recebe carga, encommendas, passagens'

e dihheiros á frete, até ás 2 horas da tar-de do dia da partida.

Eseriptorio &o Oa.es da Com-

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ARMAZEíOÕ LOUVREPara este antigo e acre-

ditado estabelecimento defazendas e modas acabade chegar de Paris umgrande soitimento de se-das decores, o melhor quese pode desejar no gênero.

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ÕCULISTADr. Barreto Sampaio, ex-chefe da clinica

do Dr. de Wacker.de volta de sua viagemaEuropa, dá consultas de i a_5 4 hora» datarde, no i* andar da casa n, 51 á rua doearáo da Vistoria, escapio nos doauugot •dias e santiãcado8.•XHSLRPZíONE StResidência Sua Sele dc Setembro r>- * ^^

Estrc-i-. nela nu ds _-_.¦_.(__._:e h. 9»

p&nliia ger/üambuo£Sa a » «4-A-

OvalVende-se um grande e importante es-

pelho de christal. que se acha êm exposi-ção á rua Nova n. 63.

T..:.—fcfw-- -i __••

DOENÇAS \

lES-BOMAGOlPASTII_HAS e PÓS M

| FATERSGN §v_| (B_s__xn_-t e Magnesia) \qS R»«r_____a_---l_«eoDtra__I>o--iÇ-*do__-_o__*op, ¦

I Ac: des .Arrotos. Vômitos, Colicas. Falta am HLI Apetite o Digestões diUiceis; rcç___.-ii_-i ai BM F-_-cç3c3 do Cstomago o doe Intestino-- gS Eiíeir em o rotulo o ttllo ofSei»! do 6oi*r*e fr__ow» fl

e a Srra J. FAYARD. J|Ev A;ih pirrnan.ph.rn_-_---_-oeapa__ib_^^

é^V-j».^ «"*¦-_

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A Provincia—Sabbado, 8 de Agosto de 1891

líiGOfQro I Barri-

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23=RUAD0;MRQUEZ DE OLlNDi==23 .J ., sLaboratório FHARMACEUTico(provisono)

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DE

InftílÍT£Í para renovai, íct-udecer e sfonaoMas¦aeabello. para carar a. ecapa. a Unha e todas ai »f-ftcçOea do casso da cabeça, btm coü-o as erupçCeBcutâneas, e a» tuoiení'.:^ das ciia.Sulaa. aos moscu-los e íntegumontos, *> momclnrai* de Insectoa,

Colp*». contnsSes. torcídaras. etc. A. «fflnldadeentre »• membrawaa que constltaein a peile, « o

C4bcllo qae slwlsa * sa&aUtcníia desse triplo *=¦

Ttíope 6 íauttc. Intima Todca *t molcft;»,? iocabeUo teem * «u* origem na p«|le -Jft ctb»ç». 3'.cs poros «« acha» obstruídos, oa se o eaEgus * o»outros fluidos não circulam lÍTrciüinte através doa

minutos vaso» qne cimentam U raízes, * coes-

munlc&m Tida jíc: cabelloi, c resultado 6 * tính», tcaspa,» perda do cabeilo, ss cans premaraxas, se©-cura e aspewta dap Abras, e Icteira calTicic, «éguado íor o caso Estimule ee a pelle fe sua acçÊo uatural, com o TrícóireÉb do Barry, e recuper-ando a perdida acüvldado oi vaaos entorpeci-dos aniquilarão a moléstia Km todas as aHecçCicsda pelle, é da camada subcntnnea de mueculo» elotegamentos, os processos o o cCeiio sSo Idênticos.E* sobre a pelle, os tecidos musculares e as 3land-ulas, que o Trlcofero de Barry exerce a sa*acçSo especiflea, e em todos oa desarranjos * aflf.;

çOei desses orgams, ó remédio soberano.

Ba inala Dlnstre Prima Donna, MadanuAdelina Pattt-Nicolini. ,• MoKtevidro, 30 de Julho, 1858.

Sr*. Barol^t & Ca.. .\swToitK,Estimados S^n.—Tenho o prazer de anülinciar-lbesune a Ã6ÚÍ Vi.okida. T^r. Babk.t 6 um dch pouco?árticos que b« encdctrüm lio-.mou Wücauot. «amiiiba concepção, é à»a das fógnft dc toilçit? rnaiianteriores o p*ra o baulio è aao >omentc deliciosa,nias refreacadci* a ;totttc&. Kccõmmendo-a Bem

*¦ —r^rs^—.

RUA DO COMERCIO I.° 38Capital sobscripto 20:000:0000000Realisado 4:000:0000000

iffsctia tsdai as transàces bancarias.Compra e vgndssaqus sobre Í0à as praças da

Republica. ¦1 .jBarteira h.ypôiie5ariâ seM aberta ffo m p de

fffifreita sob gira.ítias de quaesquer eífeitos querepresentem vaior real.

Eecebe dish^os em deposito por letra a.prazofixo on em cent- corrente de movimento, às seguintes taxas! ,

Em conlade movim nso 2 joA prazo de 3 á 5 roez^ 4

°[o

A prazo de 6 á 12 mezes 5 °jo

Recife, 14 de Março de 189 L.n iiwi in i| i Hl i 'giVÍ ,l,tf*-^»'**^^wa

Gal Virgem de Japaribeú jt^iõsn

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Gaes do Ippollo n* 73

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O Brande remédio para aaro t*U-

DEBILIDADE EM GEBAIv DS-

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Nenlram siecíicamento, atô hojs aceso-bsrto, cura as moléstias 5 > p.eito eja»respiratórias, ou restabáí-.po oa debe3«ies anêmicos e os escrofuli t pa com tenraE&pidsz como g> Emulaãí? - '5 Sootfc

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tpfln^ tia holf?& 'Inte^ralisa convindo capitães de bancos e companaias de reconhecida utilidade.Faz transferencia de operações realisádas na bolsa a prazo.Auxilia liquidação de repo t e delcredere.Realiaa operaçSes bancarias relativas a sua natureza. .Encarrega-se de Incorporação de emprez3S.Levante empréstimos.Cooípra e vende metaes. ...Encarrega-se de compra e venda de assucar, algolao e etc.Recife, 20 de líarçojle 1891. -. '_,--'

O Director Gerente,\P.'J. PINTO. ,1

«|

í«f»HÍlÍÍiKFlil^Dora todas as Moléstias resultantes âos-Vidos do sangue : JSstsrofuUto, JBcxcmoM

ROB BiOYVE«U-LÀFFEOT:E'ÜR/x-r. IOI»TT3E£EraPO X>^S POTÁSSIO

Eiira os accidentes syphiUtlcos antigos ou rebeldes : TJlceras, Tvntorea,G6tnmuiEowstose, assim como S.yín&tatíttmo, X*rroft*l*s e T».6et-CMÍo»e.

a ^rt^Caa j.l-BWBfePnioa» «t»0 sícuoUcu^ -ia ííüY¥£àü-LAFFECTEüB.o ea toíai utV4

D0

Ll BOSi ALEMAN.

RECIFEA grande acceitação que tem tido esta loteria, pelas suas múltiplas ván^-

taeens, faz com que os encarregados garantam a sua extracção infállivel no dia

designado, que é

24 DE DEZEMBRO

| ÜFPOSITO GEPAL .COMPANHIA DÈ DROGAS-É

PRODOCT03 CHIMICOS!

m mnSi

VÉSPERA NATAL

Ilim. Sr. D. Curiós. Fui hoj' ver minh33plantações na f( oa, cousa que não f..zia ha8 annoè, por impossibilitado pelo rheuma- itismp, que nio houve medico que nao con- Jsuitásse, è qne quasi nSo :..ií rémf dio conhe- ¦cido qae não tenha tornado. j

Má3 o qüe me salvou c nor isso lhe quero jduros agradecimentos, foi o LEIXJR M. |MORÂTÔ propagado por V. S. com cèrtcsaj

O seu plano é o mais vantajoso de todos os planos das loterias vendidas

no Brazil Além do grande prêmio de quinhentos contos tem mais: um dè cfeiii

contos, um de cincoenta contos e muitos outros de vinte contos, quinze contos, dez contos,cinco contos e etc. etc.

Os bilhetes estão expostos ácidade e na

venda nas principaes casas de loterias desta

ilftil RUI BO 111 Pi. 3ainda eètaria entrevadò se não fosse o seurt médio. J

Qudra dar publicidade, fi esta a bem den uitos Pirassinninga boitadbs que stffrtm

De V. S. eíc.AntonVi Joaquim de Oliveira.

\M08PHEAIllm. Sr. T). Carles-Ha muito quo minha1

pebre mulher estava afasfeda da fnmiiia por!estar morpbética, e, por Conselhos, fiz-lhefazer uso do seu ELlXlR M MORATO propa- |gado por D. Carlos. Pois bem minha mulherestá bôa, e tanto que já estntnos em com-mum.

Foi Deus que fez descobrir este remédioporque até agora não havia o que curasse.

Disponha do de v. s. etcGermano A Ives

CLPreço de cada bilhete Rs. 16$000 dividido em vigésimos de 800 réis.

O produeto da venda dos bilhetes vai sendo recolhido mensalmente ao

BANCO DE PERNAMBUCO. ,A extracção será feita pelo systema de URNAS e

acceito pelo po^o Os encarreij«v.v«,

: ,' > ho mais

gados

FundirãokhLkh. PÀTERSOfc í p;

jliCÉlcás a vapoSíoendsR

Rodai d'a4íU4.T*i.\§ rãatüd.u * oaudàb

T» :\i h;5')T-' «»tj? —' ¦ • '¦ '¦

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A Cerveja La Rosa Alemana náo contém-ácidos ou produetos chimicos.

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°- U Hehi lâ La Bosf Ale-im3Da ^irjgoa ao mais alto jjào dfe peifat-

Içâo.

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Diz. o Dr. P. H. Weroier, « ter.bo por ápi-ias Veies ex»miuado no l=morai mo- publicoa Cerveja La.Rosa Ali-ma .a e nio encontromaioria LÍjiLüica, e si.:i uma gi^aof^ca i.^-.-paração de enbst^UciaS) qu^ rvYn:¦¦¦:Ài.2uma Valitsa rlqailã.pzti alimentação. »

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