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::n r ANUO VII âSSIQrNATüRAB (Recife) Trimesíre 8:000 Anno 12:000 {Províncias e Interior) Trimectre 4:500 Anuo 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo o termina no ultimo de Março, Junho, Setetn- <bro e Dezembro. fAGAMENTOS ADIANTADOS) jATULSO 40 REIS. fidição de hoje 2550 A PROVÍNCIA Recife, 17 db Junho de 1878. Jote' Harlann» Anos8a copitalfoi ante-hontem teste- imraha de uma manifestação, brilhante pelo concurso de povo, feita ao Dr. José ílarianno Carneiro da Cunha. A manifestação tornou-se digna de nm povo civilisado, quer atfcendendo-se •á espontaneidade e sinceridade dos que •*a promoveram e pessoa que serviode ai- Vo, qaer pelo motivo político que a dic- iou. O illustre liberal que encetou a sua carreira politica, levado unicamente pe- los impulsos de sua consciência ; que ¦desde os seus primeiros passos na vida publica, acceitou o sacrifício de seus in- ieresses, como a primeira norma dos seus deveres, e entrou em actividade por conta própria ; foi conquistando a esti- aia publica por actos de civismo, apfei- dão intelleçtual e moralidade politica. Appellidado o—-Tribuno Popular—-, as "amas Íiberaes honraram seu nome, ele- gendo-o um dos seus vereadores. Dotado desse amor vivaz, que toda a mocidade sente pela liberdade, e dedica a causa democrática, sua ambição limi- tava-se a servil-a. Seus amigos apresentaram-n'o para Administrador do uma Penitenciaria, pelo reconhecimento de sua superiorida- de para bem desempenhar as suas func- ções. Eecusou muitas vezes, e cedeu afinal para não contrariar ò pensamento dos que lhe pediam acóeitasse o ônus: Servio maravilhosamente o lugar por algum tempo, a havia declarado que mão ' continuava), c tinha resolvido de- mittir-se, quando âppareceu a decisão considerando incompatível o cargo ad- minisfcrativo com o çía eleição popular, em seu exercicio simultâneo. Não vacillou um momento em optar pela continuação do vereador, a aban- donar o cargo cie nomeação do governo, apezar de ser remunerado. Esta prompta escolha produzio os applattsos geraes. O povo, que espreita as aeçòes dos Bens álliados políticos, e estuda-lhes os Caracteres, não pondo deixar cíe clesco- .Iirir-so em veneração a esse íypo modor- lio do abnegação, qno não sabendo es- quecer a ófigehi do sua ascensão, mor- XG pela lealdade cie sons princípios. ^ O povo vio e conheceu que Josó Ma- 1'ianno, tendo começado a adquirir cre- ditos, iniciando meètings, e fallando ao povo, não quiz renegar do vida, escolher outro auditório ([-ae, não o conhecia. O povo vio que o seu afagado tribuno era mais uma celebre antitliesé desse suppunha RECIFE~TJ3ítCAFJ3XRA 18 DE JUNHO DE 1878 às <b>m&<d 3B><e> FâW2B<e> lif j»|l Vejo portodaparte um sympthoma,qu« me assusta pela liberdade das Naçõor, o da Igreja:a contralisação. üra dia ob povos despertarão clamando: Onde nossas liberdades V p.pelix—Disc.no Congrec.de Malinét, 18C4. N. 1394 OORÈÉSPONDENOIA A Redação acceita e agrad tc9 a collaboração. Aa publicações particulares e annuncies deverão ser dirigido» para c oscriptorio dn typographia á rna do IMPEKADOR N. 77. (PAGAMENTOS ADIANTAD08 AVULSO 40 KEIS. constância em sacrificar-se pelo princi pio que adoptou, principio que outra cousa não é senão o reconhecimento franco e pleno de uma verdade constitu- cional,--que a soberania reside no povo, sa nação. E' com os Jiomens que não faltam ás publica vacillou em sua devida prefe- rencia. Um, evita o povo, abandona fa- milia, parentes, concidadãos, terra que servio-lhe de berço, vae ao lar do estrán- geiro, reúne exércitos, e invade a pátria, porque fora derotado n'uma eleição^ que entendia de obrigação aos seus serviços, aliás |relevantes. Outro, vendo as urnas ~ „~-. -.. rw«v«a ^«v u»« ^««ux ao trancadas para si e para os seus, iniciou | crenças dernécraticas, é com aquelles os grandes meètings, ou esplendidas . qae não renegam Beus princípios, quan- reuniões populares, e por meio dellas, | do se a colisão «ora os interesses in- constikvindo-se sempre o apóstolo \ dwiduaes, è ctjm aquelles que fazem de da paz e da verdade—, conseguio.de-1 sua bandeira política a mortalha do seu rogar as leis vetustas, realisar reformas, j túmulo, que n/Ss queremos ou subir ao fazer dobrar a cerviz de autoridades ¦ ri"''^i;'- -" :-:i- caprichosas e emperradas, dando'. di- reitos políticos a milhares de concida- dãos, abrindo as portas do parlamen- to á todos os filhos da sua Patna, e acabando com a desigualidade das con- anca na dedidação popular, com essa I de Carvalho, que em um eloqüente im- constância em sacnhcar-sfi np.ln nvínm- m-n™™ í*.au£l _ -^ -,- y^"?1""" IUJ- dições políticas. A tradição e a historia, e sobretudo a severa e imparcial posteridade, sempre deram preferencia ao segundo, e por ' unanimidade de ovações _e de bênçãos, honram a sua memória impericival. José Marianno, por pendor natural, e por convicção adquerida nas lições dos tempos que o precederam, detestou a altivez de Coriolano, que se impunha aos suífragios do povo, com a omni- potência de vontade e o resumido apoio dos nobres, e detestou sua vingança in- qualificavel pela derrota que sofireu. José Marianno quiz caminliar como principiara.: abraçou-se com o systema de O' Comiel, o Systema que lhe deu o primeiro degráo na escala política, e com o qual elle procura triumphar no futuro, abrindo seu coração ásturbas Capitólio, eu í que nos precipitem na Tarpeia. Amigo! sejas O' Counel triumphanté, ou Aristides castigado pela injeva, nós te louvamos, é também te apertamos a mão. Manifestação s»og»uliir Realisou-sej no Domingo, ás 5 horas da tarde, a manifestação dos parochia- nos cia Boa-Yista e de S. Antonio, que reunidos vieijain á esta typographia cumprimentai o nosso distineto collega, Dr. José Marianno Carneiro da Cunha. Incendidos;;de entlmsiasmo pelo acto de abnegação e patriotismo daquelle que desde o seu primeiro passo na carreira política, dedicou-se cie alma e coração á causa cio povo; que transpondo obsta- culos e barreiras, tem caminhado sem- pre pela esti^da..Jo dever, correndo pe- rigo de vida na praça publica quando o povo, esse paria eterno, qne tem nma única vicia--- o soffrimento, uma única ..aui-Gola—a resignação, allise reunia exi provando ao governo que não é um anar-g-1K*0 ÜS seus direitos conspurcados pelo chista, e que arma-se de idéias pro-milis ferrenho despotismo ; os Íiberaes licuas, e de princípios sãos. Elle querdessas duas patrióticas freguezias, pre- proviso incitou o Dr. José Marianna para continuar na carreira até hoje tri- Ihada, não seguindo o exemplo mui- tos que se dizendo apóstolos da liber- dade, depois vendem suas crenças, se- dasidos pelas galas e ouropeis poder. O acadêmico José Pinto do Carmo Cintra saudou ainda o Dr. José Maria»- no, em nome dos republicanos de S. Paulo, dizendo que tinha que elle ja- mais abandonaria a flamula da demo- cracia, o pavilhão em qne se essa inscripção sublime— Libertas quce sem tamen. Ainda usaram da palavra o artista bacramento que em linguagem franca exalçonos dotes do festejado tribuno, e o poeta Silva Marrocos, que fallou inspirado pelas Musas. Jtí era tempo---o povo ancioso espe- rava ouvir a voz sympathica do seu pre- dilecto orador, do sen amigo que não o esquece. José Marianno, dominado pela com- moção que lhe despertara manifestação tão solemne, assomou á tribuna, e como sempre electrisou a massa#compacta dos ouvintes, que tinha em frente á si. As palavras desprendiam-se^ de seus lábios em borbotões, e eram; abafadas pelos applausos phreneticos e delirosott da multidão que se não cancava de vio- toriar o illustre tribuno. A 7 horas da noite desfilou o povo, fgalmTl0 pel° Pateo de Palácio, ponta cie S. Izabel,,.rua. da Aurora e Impera- ' triz, dissolvendo-se na meiíior ordem a harmonia, em frente á Matriz da Boa tudo da sna Pátria, do seu partido e dos seus amigos, mas quer.sem snbservien- cia, sem intrigas de resposteirps. sem nepotismos exóticos, sem preterições ir- | rifcantes. j Josó Marianno nada impõe: quer justiça que aquilate seus serviços; I se'ainda são :poucos, elle os redobrará, ! ató saciar as exigências da politica que I sorvo de coração, que serve a descober- | to, que serve com firmeza nos princi- i pios, o nas crenças democráticas. ! A lealdade rira, o heroísmo cívico, I com que prefério o cargo de eleição ' popular ao do nomeação do poder oxe- j eutivo e remunerado, tiveram o ontliu- ; siasmo o a exaltação dos pernambucanos ! clemocratás, que vieram saudar ao bene- | mérito tribuno, com a mais brilhante ! manifestação, exercendo um .symbõlo de j forca nas sociedades modernas. | Ó mancebo, até hontem procurava nos ! mais bello*1. exemplos, e nos mais afa- ' rnàdos nomes, um typo para si: uraa linha traçada, quo lho apontava a luz Coriolano orgulhoso, aviltamento vestir .1,14 , CiU- toga cantjiua o ápraça publica supplièai* os sufrágios do povo romano, typo aliás que ainda entre nós encontra imitacLores. O povo certificòii-se, que o rrsoluto liiancebo recordava aquelle horóe irlan- dez, qne dirigindo a palavra ao povo, o formando as convicções populares, com esta única arma, e com esto poderoso elemento, foz uma revolução afortunada para a sua pátria. Entre os dois vultos, entre os dois ca- racteres históricos, nuuca a consciência i do seu faturo. Mas cedo s.orrio-lhe | siu estrella, collosanclo-o ir um pedes- i tal seguro, que descortina, a sons pós a ! a admiração dos patriotas sinceros. 0 mancebo tornou-se um vulto Ra- | iièttte : não ó mais ura joven festejado ; pelo enthusiasmo, mas um político de | convicções inabaláveis, qne -servirá de ! typo aos que existem nas fileiras, o aos ! qne vierem para as fileiras democra- ticas. i As glorias dos héroes lhe tiravam o ¦ somno, como as de Milfciad.es tiraram o ! somno a Themistócles. I Hoje, ... hão de perder o somno com o civismo cie nosso amigo, com esse rasgo do couíi- cedidos de tres bandas cie musicas mar ciaes, e seguidos de um numerosíssimo concurso de povo, dirigiram-se ao escrip- torio da nossa redacção, e ahi, pela voz de seus oradores mauifesfceram os sen- timentos que lhes iam n'alma. O syúipathiço tribuno pernambucano acabara cie dar provas de seu amor sin- cero á democracia, pedindo demissão de um importante lugar de nomeacço do governo e remunerado, para continuar a prestar os seus ..serviços como Verea- dor da, Câmara Municipal, para o qual fora'eleito á .custa de esforços, o muita dedicação e perigo de seus coreligiona- rios afrontando as bayonetas do poder. 0 povo agglomeracl-) em frente ános- sa omeina, apresentava nm espectaculo imponente, que devia encher de orgulho ao jovem democrata, e servir de estima- loa essa mocidade que se ergue cheia de o esperança, confiando no futuro oue se descerrapara nossa chara pátria. x Foram interpretes do povo diversos oradores. Fallou em primeiro lugar o Dr. De- metrio Simões, olferecendo aquelle que era alvo de tão espontânea quanto Iion- Amanhã publicamos os discursos dos oradores das duas commissões e a poe- sia do Sr. Silva, Marrocos. —O deoreto n. G.619, 'do 1- de Jiuiho da 1S78.—Aufcoriea o resgate ,da estrada da ferro de Baturité, ua proviacia do Ceará, sob as Svgaiufces condições : 7 As ucçuea da Companhia Cearense d* via férrea de Baturitó, serão permutada* poc.fipolices da divida publica iuia-na da l:000;SOOí) e do 5OÜ|00O do 6 por cento ao par de aiibos cs tituloa ; senão os quaa- ti..»* ii.feriori.s a oüOSOOO, pagas em dil ubeiro. . 2. As noções que representarem o j'undo do reserva cie quo traía a cláusula 58 dos estaúuÈos ua companhia; serão igiiaimeuta permutaclas na forma dò.artigo' preccíL-nfie. 3. A emissão (das apólices far-se: ha ao-< mente até a quantia equivalente a impor- taucia:das acçuss que tiverem de ser per- mutadas, e houvorem sido rc-guiarmeuto emittidns, na forma dos estatutos, da com- prmhia, pai-a construcçãqdáesírãdaou tudo qua lhe for relativo, e para pagamento da despezas previstas nos mesmos estatutos ou. approvfidas pelo govorno imperial. O mais quo estiver compi-ebenclido uo passivo da companhia, e fôr considerado polo G-o* bona rosa manifasfcaçao, uma penna de ouro, \ vernòj no aófco da liquidação, desp&k bon em que so na a seguinte inscripção : \fide, será pago eáí diuhein;. Os überaês de S. Antônio ao Dr. José 4- A estrada de ferro e seus ramaes^ suí Marianno Carneiro do Cunha— Em 16 obras, dependências emateriáes dè'tòda muitos heróes da nossa terra, Mana uno Carneiro do Cunha- de Julho de 1878-- Lcinhrauea. Depois fallou em nome da commissão da Boa-Visfca o estudante do 5 anuo Deodafco Sezinp 'Yilelln, cios Santos, que oííereeeu um ramalhéte dcíiores de cera, com fita verde, na qual se lia a seguiu-* te inscripção em letfcras de ouro : 7o Dr. José Marianno Carneiro da Cunha— Dedicação c patriotismo. Paliaram mais o acadêmico Freire ' Paragíapho uuico.-Para orgoaisação d^ , suas. obras, dependências ematèriáes de toda a espécie, bens moveis e iiumoveis, dividas acíàvas, oonço.dsOffaj direitos c favores ou» tòrgados pelo governo da provincia, tudo. emiim que pertencer á companhia e qua íòr relativo a mosma estrada o estiver des*' c;ipto em um termo e no balanço especiaí que para este fim serão org mijados, passa- iá, f-am a mínima reserva, ao domínio da do assim sua exclusiva estado, couat .:. o propriedade

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    ANUO VII

    âSSIQrNATüRAB •

    (Recife)Trimesíre 8:000Anno 12:000

    {Províncias e Interior)Trimectre 4:500Anuo 18:000A assignatura começa em

    qualquer tempo o termina noultimo de Março, Junho, Setetn-

  • 9 A PROVÍNCIA

    3>alauço especial o Governo mandar;'. pro««eder, per agente de sua confiança, e deaccordo cem a cláusula antecedente a liqoi.-.ilação do capital despendilo nela compa*nhia, ficando expresso e entendido que so-»mente está desde já isenta de qualquer glo-za por parte do mesmo governo a quantiade 1,143:406§>596 e liquidada como capitalgarantido e afii:iuç»»do pelo estado atè 31de Dezembro de 1S77.

    5. Em conseqüência da disposição e effei-• tos da cláusula quarta, o estado ficará res-

    ponsavel polo passivo da companhia desdea data do termo e balanço a jue ee refere amesma cláusula; enteudendo-se que trans-ieriudo-se ao governo todos o* direitos eobr gaçõas da companhia, os membros darospeotiva directoria considerar -se-hão alli-viados de toda responsabilidade civii peloscontractus anteriormente celebrados e des-criptos uo mesmo tormo, os quaes passa-Tão ao Governo sob as mesmas condiçõesque então vigorarem.

    6. O aorvioo o a administração da partedá estrada em trafego continuarão a cargoda directorin da mesma estrada, ató que sepreceda á liquidação de que trata a claii3U-Ia quarta,

    "e se ayresente a pessoa nomeadapelo governo para rager a empreza ua for-má das,instrucções que lhe forem minis»iradas.

    A parte da estrada que está por cons-truir o tado mais qua não iuteressar direc-tamente ao trafego aorão entregues logo-que á directoria sa apresente a pessoa«cima desiguitda.

    7. A' coLupaohia cabo o direito de haver. do estuda os juros garantido! sobre o oapi-

    tal empregado na estrala, na forma do de-oretu u. 5,003 do 25 de Abril do 1874, até

    « dia em jm- for assinalo pelos agentesdo governo o b .lanço a quo so refere a clau-flülú quarta.

    8. Se decorridos 3 mezes desta data, não«stiver, por qualquer motivo que seja, ocea-eionado pei» comorinhiA, coucluida >t liqai-dação do capital despendido na entrada,

    . aeua serviços e dependências, o que será decidido pelo mesmo governo, este poderá,«em mais formalidade, entrar na posse daparte da estrada em traf-ge, e de tudo maisque lho pertencer, procedendo nos termosdas presentes cláusulas, à revelia da mesma-companhia e mandando depositar nu tbe-«ouraria de fez^nda as apólices do quo tra-ta h oond.ção primeira, para eeren. diskri-Jbuidas a quoni de direito pertencerem.

    9. Emquanto não forem entregues arsposcuicioi. s de «cções da companhia as -ipo-iioes da divida pubüea a que tiverem direi-t&, receberão na tiieaouraria de fazenda doCeará, cauções de valores e juros oorrespon-dentes, as quaes serão re3tituidas enrtrocadas mesmas apólices logo qae estas lho fo-xem apresentadas.

    Palácio do R o de Janeiro, 1' de Junhode 1878.—: João Lins Vieira Cansansão dotSinimbü.

    — O decreto n. 0,920, do !• de Junho de1878.— autorisa a conutiucção das obrasdae8fcrada de ferro de Batutité, desde Pa-oatuba até Canoa, na provincia do Cíará, ea manatençíi» da parte eu trafego da mes-na estrada.

    Hlnluterii» da Fazem! a —Por decreto du 8 do correute foram nome»dos ;

    Conferentes da alfândega do Rio de Ja-seiro, os 2' escripíurariosda mesma alfan-uega, üabiitíl Aff jiiso Regueira e Luiz Ji.soRibeiro.

    Inspector da alfândega do Rio Grandedo N.rta o 1> eHiíriptnrario da de Santa Ca-tharina, José Ramos da Silva Jiinior.

    Inspccior da tuesonraria do Paraná o«outftdor du nieer.ua, Aífredo CaeUuo Mu-nhoz.

    Contador da desonraria do Paraná o 1-escriptuiario da de Santa Catharina, JoséTheodoro da Costa.

    Conferente da alfândega do Para o ins- ípecDorda thesouraria de Matfco Grosso, An- jtonio Augusto Ramiro de Carvalho.

    Por decreto d» luesma data foi dispen- jfiado o 1- eseiiptorario da thésotu-aria, das IAlagoas) Rozendo de Araújo Ferraz, da«JomwisÉião de inspector da thesouraria deiazeuda do Paranu.

    liiaiisttxrio «ia Ju-tl

  • ~ Gonçalo, preto, (adulto) Hospital petlroII ^(entrou morto para o Hospital).Piora, parda, Pernambuco, 13 mezesCasa dos Expostos, deutição. 'Cândido, pardo, Pernambuco, 3 mezes,J3oa-Yinta ; ccnvulçõo.9.Lucilla Anues Jacome, branoa, Pernam-

    buco, 2 mezes, Boa-Viata • convulcõea.Bita, parda, Pernambuco, 15 annos, sol-

    teira, Loa.Vi st» ; congestão cerebral.Rosa, parda, Peruambuoo, 4 anuos', Boa-

    Vista ; n sei te.Silvio, branco, Pernambuco 1 anno, Boa*

    Vista; dezihteria.Balbina Augusta de Carvalho Santos

    Jranoa Pernambuco, 37 annos, casada!l5oa- Vista ; tubercuíos pulmonares.Felicinna Victoria Jòrgij Ü^guiar, branca, Pernambuco, G7 annos, viuva, Boa-Vista ; enter! té.

    Francisco Joaquim Botelho, pardo, Pernambnoo, 50 anuos, casado, Boa»Vista-encephalito. '..

    Joaquim Kodrigces das Neves, brancoPernambuco, 12 annos, Santo Antônio •cuceplmlite. '

    Senhoriuha Maria da Silveira, branca,Pernambuco, 68 annos, viuva, Recife •lesão cardíaca. '

    Kemettidos pelo subdelegado do Recife •Fraucisea Maria da Conceição, 26 annos!tuberoilos pulmunares.Jcauua Franciaca de Jeauz 32 annos •fraqne»n." 'J^aun» Baptht* de Almeida, 80 anno» ;fracpieza.Hermilinda Cândida do Jesus, 30 anuos;diarrhèa.Joaquim, 2í nono*, idem.Maria Nogueira, 29 annos, anemia.Kemettidos pelo fuibdelegado de Belém :lortunato Alves de Alencar, 28 anuos •auazaroa 'Joaquim José da Cunha, 85 annos •tysica. 'Bra» Avelino doe Santos, 23 unnos •muligna.AdAn.de, 2 mezes ; espasmo.Jcào, 9 iinnos.fouiettido pelo subdelegado de SantoAmaro :I«m»cio, 7 annos.Joaquim, 6 annos. *Manoel, 5 anãos.

    ^K.e»>et..r!oH ,A,j0 subdelegado dotricto de Boa-Vista:

    Antônio, 2 mezes.

    A PROVÍNCIA

    1- dis

    Secretaria ri» PresidênciaDespachos da presidência de Pernam-ftnco do dia U do Junho de 1878

    «ií,,"1!08 ftir,2~lní}tmQ -° Sr. Admi.metrmlor do Theatro dé Santa Isabel on-vindo o Engenheiro Ajudante da Reparti-^ao das Obr-H Publicas. *

    Fh.iyndo Ferreira Catão-Aguarde op.fortnui.tado. v

    Bacharel Cassiano Bernardino dos Reise bwva—Como requer.O mesmo—Como requer.B..charel Hortencio Peregrino da Silva—oim.Tenente João Ernesto de Salles—Defe.rido per officio desta data ao Inspector daThesoqraua de Fazenda.João de Souza Pereira—Eemettido aComuijH.são Central de Sooeorros para pro,wieueiar convenientemente.B„clH,el Joaquim Guedes Correia Gou-am—Sim,•Jõíó Btilcábino Gonçalves Luna-Como«equer.

    „i«°8é PnW** NüVe9-I«forme o Sr. Ins.pector do Thesouro Provincial.Maria Luiza ,1o Figueredo Carneiro Mi-tanda-Iudoieriiio.Dr. Manoel Poiicarpo Moreira deAzevedo-Uuao requer satisfeita a eiegneoià-d.oart.4s do Regulamento de 24 deFeve-reiro do 1874.

    pr. Manoel Poiicarpo Moreira de Aze«vedo—Gomo requer, uma vez que gorrapor coma do «upplicaute o exame reqae-rido. *Maximiao da Silva Gusmão-Como re-«§uer.Pedro Barbosa Dantas—Informe o Sr.Coronel Commandante das Armas.Sophia Maria da Conceição—Iuforme oliey.erendissimo Director da Colônia IzabelUe pode tar lugar a admissão.Guilherme Augusto de Athayde—Passe

    portaria ua forma requerida.Secretaria da presidenoia de Pernam*buco, eru 1» de Junho de 1878. O por-«Ciro—João Gonçalves dos Santos Jnuior— Despachos do dia 15:Dr. Antônio Coelho Rodrigues—Passe

    forjaria concedendo trez mezes de licença

    8em vencimentos, atteoto o fim para que éPedida e visto P decr. n. 247 de 15 deNovembro de 1843, art. 2 e 3.Antouio Augusto Pereira da Silva—Paase

    portaria na forma do estylo.Carlos Berry—Como requor, depois dehaver reposto tudo no antigo estado.Francisco Curdoso de Simas—Passe por-taria na fôrma do estylo.Padre Francisco Veríssimo Bandeira—

    Sim, mediante recibo.Joaquim Duarte Simões—Passo portariana forma do estylo.José dos Santos S^nza—Deferido com

    officio desta data ao Thesouro Provincial.Bacharel Joaquim Cordeiro Coelho Cin-

    tra—Sim.O mesmo—Passe porcaria concedondo 9

    dias de liceuç-i oom ordenado e 21 dias pro-vÍ3oriameutü sem veneinientos.Bacharel Joeé Cyriaco Soares Raposo

    da Câmara—Iuforme o Sr. Inspector Ge-ral da Iu9trucçào Public» ouvindo o Rege*dor do Gymna8Ío Pernambucano.

    Baohurol José Jacintho Borges Diniz—Como requer. {

    Josó Vicente Pereira de Carvalho—Inde-faiido, visto não ter a presidência facul-dade para co.nceder a militares licençassenão por motivo de moléstia e para sergosada na mesma provinoia.

    Margarida dos Santos e Silva—Informeo Sr. Inspeitor da Thesouraria de Fa-zenda.

    Secreturlit «Ia Policia2" Secçilo.—N. 1061 —Seiretaria da Po

    lioia de Peruambuoo 15 de Junho de 1878.Illm. e Exm. Sr.—Participo á V. Exo.

    que foram houtem recolhidos á casa da de-tenção os seguintes indivíduos.

    A' uiinb.» ordem os sublitos francezesE Itiard Ribard e Maria Ribard, * requisic*ção d) Dr. Chefe do Póliisii da Corte.

    A' ordem do subdelegado do Rscife, Joa-qoim Lauriaco da Silva, por crime de of-fensas pbysiíai.

    A' ordem do subdelegado do 1- districtode S. José, João Paulo Pereira Cale e Lio*berio Severino Coutinho, por embriaguez edistrubios.

    A.' ordem do subdelegado de Belém, Loarenço Francisco Alvos, por crime de furto.

    Deus guarde a V. Exc—Illm. e Exm. Sr.Dr. Adolpho de Barros Oavaloante de Albuquerqne Lacerda, mui digno presideuteda provinoia.— O chefe do policia Siyis-muudo Antônio Gonçalves.

    2h Secção.—N. 1069.—Secretaria da Po-lioia do Pernambuco 17 de Junho de 1878.

    Illm. e Exm. Sr.—Participo á V. Exc.que foram hontem recolhidos a Casa de De-tenção os sesmintes indivíduos:

    No# dia 15 du corrente João da MottaSilveira, como alienado até quo pos.*a ter oconveniente destino, e Alexandre José deQueiroz, vindo de Agaa-Preta por crime desedicção.

    A' ordem do Dr. Delegado da Capital,Théreaa Maria da Conceição, por distar.-.bÍ03.

    A' ordem do subdelegado do Rscife, An-tonio, escravo do Barão da Soledade, a re-querimeuto de Beu senhor.

    A' ordem do subdelegado Ho 1* districtode S. Joí-é, José Autonio de Oliveira, porcrime do furto.

    No dia 16 á minha ordem Alberto Josédas Ne?es, Henriques Lopes, Manoel Fer-reira de Mello, Josó Francisco da Silva, eJoa; Pedro «AOliveira vindos de Itambé,remetitido3jpeloT'JuizJMunicipal, como proHnunciados, os dous primeiros no art. 193do Codigj Criminal e os três últimos noart. 257 do mesmo Código.

    A' ordem do Dr. Delegado d& Capital,Lucnaa de tal por distúrbios.

    A' ordem do subdelegado de Santo An-tonio Caroliuo do tal, por distúrbios.

    A* ordo ti do subdelegado do Balem. Ma-uoe! Poreira da Silva, por orime de furto decavallos.

    Deus guarde a V. Exc—Illm. e Exm. Sr.Dr. Adolpho de Barros Cavalcante de Al"buquerque Lacerda, mui digno presidenteda provinoia.—O chefe de policia, Sigismundo Antônio Gonçalves.

    São 03Vag»^raue, Esteúm%Í?..jTW Thomaz Antônio Maci

    Agua» Hellas

    S0Ut0 FÍin. P , °ml0' Mirect»ri„ JLibemi Ha Fre^

    f Juezhlr^- °S Iib6raes «-*gerrn Ò dllfW * d° COrrente Para ^gerem o directorio que tem de gerir oanegócios do partido negta localidade fo-J-erreira cie Sa Leitão, Dr. JoaauimGonça ves Aleixo, João José d'Aiffi™que Manoel Thomaz doa Santos \Tflres Dommgos Cândido Xavier j£fUrolmo do Nascimento, Dr Ar-gem.ro Alves Arocha, José Lins da Cottn-Bocha, tenente Paulino Eodrigues deOliveira a;íeres Norberto Muniz Tei-«mã.aimarães, Caetano Salnstio Col-llio Manoel de Jesus do NascimentoJioiges, os quaes tornaram posse e en-fenn,reserc,cionodiai;idoc

  • A PROVIUCIA

    Edital"O Administrador do Consulado Provinseial, tendo sciencia de que alguns, gênerosBemilhares aos desta provincia e importa*dos do estrangeiro, depois de pago o impôs-to de consumo, 6ão reerportados sem o pre-vio e indispensmvel desembaraço da reparlição Provincial, e quereudo regularizar esee serviço, por quanto os gêneros de que sotrata, muito embora não estejam compre-hendidos na litteral disposição do art. 52,do regulamento de 80 de Outubro de 1875devem estar sujeitos á mesma fisc-disação eexame por parte desta repartição visto comoexiste oom relação ass mesmos gêneros a mesma razão que quanto aos nacionaes; previneaos Srs.arinazenarios e exportadores qae fi*cam sujeitos a despacho de exportação e aopagamento dos lespectivos impostos quaes-gver gêneros semilharesde outraeprovinciasmm. do estrangeiro, que depois de importadosB&o permanecerem em deposito ate nlteriorteerportaçâo na forma de regulamento aleis em vigor. Ficarão ««jeitos a deapa-oho do Consulado Provincial e ao pagamen-Io doi impostos, dia o art- 62 da regala»meato desta reparlfçio, qaaeiqfaer genarotde oatras província» do império qae pos*tam ser confundidos eom os prodasidosBesta provincia e qae, depois de importa»dos, não ficarem em deposito até utteriorreerportaçio. Estes gêneros' só poderãpBer recolhidos em armazene e trupicheaeom guias espeoiaes da repartição, eegunio o art. 2* da lei n. 802, e quando tivetem sabido, ou para consumo, oa para setem beneficiados em outros armazeneBerão considerados como da provincia, sempoder o trapicheiro ou armazenario eobs-titail-os por outros, tendo por Í3S0 a repar-lição sobre taes depósitos toda a inspecção6 fiscalisação.

    Consulado Provincial, 11 de Junho de1878.

    O Administrador,Francisco Amynthas de Carvalho Moura.

    AIS NÚNCIOS

    nojfl dXjHLB

    THEATROSANTA ISABELESPECTACULOS DRAMÁTICOS

    Dirigidos pelo actor

    J. A. cio ValleIHO-TIE

    Terça-feira 18 do correnteQuarta recita em que tomam parte os

    artistasVALLE E ÂÜRGRÀ DE FEEITAS

    Principiará ás 8 horas.A primeira representação da comedia

    drama em dous actos, traduzida do bespa-»hol:

    A CEIANCADE

    *FfficiBiâIaia Maaráa