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ANNO 18 CAPITAL FEDERAL, 1893. N°657 CAPITAL- AnnoíejOOO Sbmestrk Trimestre 91000 5ÍOOO JüBUCAM P0K.ijÍSIi0.^9fnM., Armoã0sooo A oorrssRondanoia e rMlam»çõe* d»ve»n *er diriôwas [ skmbstrb illOOO : r.L -. o„..„.,,,-. n..a MveACiuwinn,AvxTr.sn1IOOO ESTADOS Anno20IOOO »oo° J. h>l i gi»jn/HU¥»w!» ¦» iT»ini-"«T-²- À RM DS ©OUÇAIVIS BlA*. i?_50.SglWtAlQ' .íb. i I : 'IIy*%^fei-V ¦ ->2 , 'AL,fe Í.H,.',?"K'ir ,- <2*r f&/e p/e fifa. Cowmissionudo feios moradores Ao fordini XoJemco.veAo, nn nome d'dUs, aetrevdecer o Xtrdts tomei do èm conta ei nosset representação Contra * to- Platinei fo dei cJUcirw. â fiai certo, Aipissírno doutor, e\»e meds tsh serviço horjos +«Tno- tVmrr.er.Ik fresUUe «os nossos semãUntes, U de per^rpir, joeronnujt sece>U,«o coretçeio e no espirito de. todos nós.

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ANNO 18 CAPITAL FEDERAL, 1893. N°657

CAPITAL-Anno íejOOOSbmestrkTrimestre

910005ÍOOO

JüBUCAM P0K.ijÍSIi0.^9fnM. , Armo ã0soooA oorrssRondanoia e rMlam»çõe* d»ve»n *er diriôwas [ skmbstrb illOOO

: r.L -. o„..„.,,,-. n..a MveACiuwinn, AvxTr.sn 1IOOO

ESTADOSAnno 20IOOO

»oo° J.h>l i gi»jn/HU¥»w!» ¦» iT»ini-"«T- -

À RM DS ©OUÇAIVIS BlA*. i?_50.SglWtAlQ' .íb.

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fordini XoJemco.veAo,

nn nome d'dUs, aetrevdecer o Xtrdts tomei do èm conta ei nosset representação Contra * to-

Platinei fo dei cJUcirw. â fiai certo, Aipissírno doutor, e\»e meds tsh serviço horjos +«Tno-

tVmrr.er.Ik fresUUe «os nossos semãUntes, U de per^rpir, joeronnujt sece>U,«o coretçeio

e no espirito de. todos nós.

REVISTA ILLUSTRADA

Capital Federal,Mami de 1893.

' ESCRIPTORIO E REDACÇÃO

Rua de Gonçalves Dias n. 50, sobrado

ÊCH0.S l NOTASTem graça a política. Quando

todos os ânimos se acalmam e o in-genuo espirito publico começa a dor-mir uma sesta de paz e bemaventu-rança celeste, a traquina mette a pontado nariz ao ar, cheira, e, numa emper-ceptivel contracção nervosa espirrauma revoluçãosinha constipada, assimn'uns arrebiques de graça catarrenta.E logo, sem ninguém saber como,nem donde vem, nem para onde vai,apparece um pharmaceutico opposi-cionista, editor responsável, sobraçan-do vidros de suadores vermelhos, cata-plasmasdepatristismoverde, glorioso efunambulesco, na sua eterna aspiraçãode droguista cuidadoso das mele-quencias da pátria e das drogas quelhe estão apodrecendo no deposito.O conselho de hygiene política, então,que não dorme e está sempre de ai-cateia contra os curandeiros da si-tüação, manda agarrar o infeliz boti-cario pelos seus delegados policiaes,submette-o a um interrogatório deli-cioso e lavra a sentença contra o me-tediço, que não tem outro remédiosenão enforcar-se na fralda da ca-misa. Immediatamente, o telegra-pho põe-se em actividade, todosdemonstram pela electricidade aogoverno a adhesão incondicional aospoderes constituídos, e, após a aza-fama do momento, lá surge a velhachapa das oceasiões :—Tudo em paz.Revolução abafada. Reina a concórdia.Viva o governo da Republica ! "

Que bello assumpto!

Estou de facto ambicioso dos re-clames que o processo Abel Parenteapanhou da congregação medicobrazi-leira. Agora mais do que nunca, estouquasi convencido que o cheiroso eperfumado genycologista italiano des-cobrio mesmo um meio superior ao donotável e incontestável Dr. Gre-gorio.

Não sou medico, por isso nãoentro em detalhes críticos de ambas asdescobertas. O que posso garantir,

porém, segundo ,is exposições abali-sadasdodr. Gregorioedos entendidosna matéria, a dififerehça única exis-tente entre os dous processos está noponto de aplicação e meio de usar asinjecções esterilisadoras aos finsambi-cionados.

Como se vê logo á primeira vista,o assumpto é delicado, exige expe-riencias comprobatorias. E como emtaes casos preferimos esperar pelo re-sultado das vias competentes, acon-selhamos a todos os interessados einteressadas na questão, ponham-sepor emquanto.em guarda, á espora domot de Ia Jin.

Farfarello

LYCEU DE ARTES E OFFI0IOSFoi completamente destruído por

um pavoroso incêndio o Lyceu deArtes e Officios.

Dirigido com talento e amor peloDr. Bittencourt da Silva, que jamaispoupou esforços em bem servira causapublica, era o Lyceu de Artes e Ofifi-cios um estabelecimento modelo, querelevantes serviços prestou a todas asclasses sociaes.

Não ha quem não teflha do Lyceuuma recordação saudosa. Discípulose amigos, que já alli passaram porestudos ou visitas, conjuntamente, de-pioram a catastrophe de que.foi vi-ctima.

E agora que por uma infeicidadea destruicção do fogo transformouaquelle digno estabelecimento deinstrucção n'um amontoado de des-moranamentos, e que, pelo esqueletodaquella santa casa anda pairandouma saudade sensibilisadora, é che-gado o momento de por-se em provaa gratidão publica, concorrendo paraque ella seja em pouco tempo recon-struida. Assim o novo edifício que selevantar sobre aquella área por todosnós amada, ha de ser um documentomaterial do cumprimento de um devercontraído, a recompensa de um favorrecebido por todos os que de lá parti-ram com o espirito preparado para ostruggle for li/e.

CHRONICA DO CARNAVALNão me deixou saudades o carna-

vai. A mascara é a mortalha do es-pirito, a expressão concreta do ani-quilamento individual. Quando vejoum fantasiado, alegre ou 'choroso,indifferente ou metediço, tenho a per-cepção exacta da eterna mascaradaque caracterisa a opera humana. Omeu ser, então, se revolta contraesse plagio a metim; a minha indivi-

dualidade vibra o clarim agoniado daLuz, e tenho impetos de chamai-o,trazel-o junto a mim, e muito manso,e muito caridoso, convencel-o de queum dia ao menos elle deve trazer nasfaces e nos olhos a diaphaneidadeolympica do Azul ao envez do papelão-envernisado da mascara. E, st poruma reclusão natural deixo-me ficarimmudecido, infeccionado pêlo armiasmatico do mascara que passou,nem por isso deixarei de olhal-o pe-nalisado.com uma grande dor sentidapela tristeza doentia com que elle mefloreteon a alma.

Triste, do mascara, e ah ! talvez que.na sua própria fantasia elle busque,inconsciente, ironisar a palhaçada da.Vida, que elle sente, que elle imita,mas que nunca poderá determinar.

§E o carnaval d'este anno passaria

desapercebido caso a sociedade dosTenentes, dos Políticos, dos Fenianos

e Democráticos não houvessem bailadoa rigor em seus salões coloridos, chei-rando a champagne e a ricas mulheresnascidas para o deboche rubro de tresdias, que são como o sonho de tresséculos.

Bravos rapazes esses que sabemrir , magníficos causeurs, cheios deverve e vitalidade, leves e satânicosna gavrocherie de um cancan, no des-locamento dos musculos.torcidos e re-torcidos, rythimicamente, a compasso-da banda, que smorsa e estoura. Senão fossem elles, os incorrigiveis.bempor certo teríamos dormido de tédio,,cansadiços, como quem chega de umaviagem longa, atravessando desertos esteppes, pântanos e valles tortuosos e-.pedregosos,, onde a lesma da imbeci-lidade rastejou e morreo.

Jorge Mokeal.

BAILESECONCERTOSO club União Commercial, sempre-

sympathico a seus convidados, effe-ctuou em fins do mez passado maisuma partida magnífica, animadíssima,que se prolongou até a madrugada do-dia seguinte.

Esteve cheio de attrativos a ultimarecita do Club do Riachuelo.

- ' §Sob a direcçeão do Sr. Arthur Na-

poleão diversos concertos têm sidoeffectuados em Petropolis com o bri-ihante concurso de artistas,como Lima.Braga e Paolina Leone.

Repórter.

REVISTA ILLUSTRADA 3

LIVROS NOVOS E...

O sr. Arthur Lobo acaba de publi-car mais um livro de versos que, demodo algum nos podia agradar. Pri-meiro, porque o poeta dos Evange-l/ws, (tal se chama o livro), não é uniartista, completo. Pouco amor á fôrma,o seu verso é fraco, incolor e, nâo

poucas vezes,prosaico em excesso. Se-

gundo, muito impressionado pela lei-tura de Alberto de'Oliveira, de OlavoBilac, Guimarães Passos e Augustode Lima, as suas idéas são um amai-

gama de mythologia, sensualismo etrocadilho, burrifadas com philosophiacabelluda. Terceiro, finalmente, por-que não tendo originalidade, indivi-dualidade e esthetica, não emociona,não vibra,não ésincero. Dest'arte,pois,agadecendo lhe o exemplar que comtanta gentileza nos enviou, senti-mos profundamente que o Evan-

gelhos passe desapercebido por entreos actuaes artistas modernos.

Dos amáveis editores Magalhães& C, recebemos dous exemplares doBarbeiritiho de Sevilha e Buenadicha,impressos com extremo rigor, quemuito honram os créditos dos dignos

proprietários do estabelecimento.Sobre o valor litterario e scientifico

d'esses volumes, dispensamo-nos deencarecel-os, pois que já são bastanteconhecidos do publico que freqüentatheatros e do que se dedica ássciencias occultas.

Quanto ás sympathias de que gozaaquelle estabelecimento, por certo de-terminal-as seria pleonastico Os srs.Magalhães & C são dous rapazesintelligentes, trabalhadores, e que, ácusta exclusiva dos seus esforços, têmconseguido elevar a casa que dirigema quasi o verdadeiro ponto da per-feição.

E tanto assim que, os rapazes daArte, da Arte moderna, que até entãoviam-se na necessidade de um editor,encontraram naquelles dignos lutado-res dous amigos leaes, dous profissio-naes hors ligne, que, sem as apresenta-ções systcmaticasdoofficialismo, vieramdar á litteratura actual a verdadeirafeição artística do trabalho impresso.Maior elogio, com maisjustiça e amor,não se lhes pôde fazer.

Editar a obra de um artista é maisdifficil do que a presidência da Repu-blica. Pois meus senhores, é a casaMagalhães & C quem vai editarVirgílio Vargen, G. Duque Estrada e

já editou Cruz e Souza. Não precisa-mos, pois, accrescentar mais palavrasobre o valor daquelle estabeleci-mento.

Lir.

MISSALEstá publicado o Missalàt Cruz e

Souza, artista completo, que a custaexclusiva do bellissimo talento quepossue, impoz-se sem amais leve con-testação.

Faltando, nos espaço fica por hoje oMissal limitado a esta pequena noti-cia, até que, no próximo numero, pos-samos emittir com toda claresa e sin-ceridade juiso critico sobre seu valorlitterario.

D'esde já porem garantimos aosnossos leitores que o /W-sWdeterminauma nova phase litteraria, um' periodode renascimento artístico.

Com elle veio a nova prosa, o ry-thmo da phrase impecável, a sonori-dade do periodo, que só os verdadei-ros artistas sabem interpretar e com-

por.São editores do Missal os Srs. Ma-

galhães & C, que o apresentaramlindíssimo, de um admirável rigor decomposição e encadernação. E atébreve.

Entre amigos :—Como ! deixei-te completamente

grisalho e encontro-te agora comcabellos pretos de azeviche!...

—Que queres, caro amigo ; comeffeito eu já os tinha brancos, mas,como não me julguei digno de trazei-os assim, mandei pintal-os.

BELLAS ARTESDo distineto artista Aurélio de Fi-

gueiredo, que tanto tem pugnado pelodesenvolvimento da arte em nosso

paiz, recebemos a carta circular abaixo

publicada, que, certamente, será bemacceita por todos aquelles que se in-teressam pela prosperidade artisticado Brazil.

Causa sympathica, digna da atten-

ção de todos os artistas brazileiros,estamos certos do bom êxito destainiciativa adversa ao officialismo torpee prejudicial ao talento.

Applaudindo do intimo d'alma maisessa tentativa de amor ao trabalho, ede reacção intemerata, que ampla-mente revela intuitos exclusivos deboa orientação artistica, é nossa opi-nião que todos os artistas brazileirosdevem auxilial-a, afim de que a arteseja uma realidade na America do Sul.

Eis a carta circular:Cidadão. — Na primeira reunião

de artistas convocada no dia 29 do

passado no meu atelier, á rua Barãode Capanema n. 1, ficou definitiva-mente approvada a minha delibera-

ção de ornagisar nesta capital todos

os annos, a partir do corrente, umaexposição geral de Bellas Artes, nointuito de crear-se e manter-se dessemodo um centro de actividade e ex-pansão artísticas, e a subsequentefundação de uma " Galeria Livre ",

onde as producçôes da arte nacionalpossam ser colleccionadas e zeladasescrupulosamente afim de bem reali-sarem os fins a que são destinadas.

A primeira exposição geral livredeveria portanto realisar-se em Maiopróximo futuro, segundo ficou resol-vido, de accordo com o plano geral daorganisaçào das referidas exposições;tendo porém recebido diversas recla-mações de artistas que estariam prom-ptos a concorrer, mas que acham de-masiado próximo o prazo estabelecidopara a inauguração da primeira ex-posição, resolvi, de accordo com ou-tros collegas, adiar para o mez deJulho a exposição deste anno, ficandoporém entendido que a epocha dassubsequentes será effectivamente emMaio de cada anno — salvo posteriordeliberação.

Confiado, pois, no vosso entranha-do amor á grande e bella arte quecom tanto brilho cultivaes, espero queprestareis todo o apoio a uma obraque visa unicamente o engrandeci-mento da arte nacional—concorrendocom os produetos do vosso festejadotalento para abrilhantar esta primeiratentativa, cujo êxito depende princi-palmente da harmonisação dos esfor-ços e da boa vontade de cada artistade per si.

Rogo-vos, portanto, a fineza deresponder com a maior brevidadeá presente, declarando, caso acceiteiseste convite, como é de esperar dovosso patriotismo, o numero e as di-mensões prováveis dos trabalhos quepretendeis expor, para que de ante-mão se possa calcular pouco mais oumenos o espaço necessário para amelhor e mais conveniente installaçãodas producçôes artísticas.

A vossa resposta dever-me-ha serendereçada para a rua Barão de' Ca-

paneina n. 1.Sem prejuízo do que fica exposto,

cumpre-me prevenir-vos de que emMaio próximo e em dia opportuna-mente annunciado será convocadanova reunião para tratar-se da orga-nisação definitiva da primeira expo-sição, e dos meios práticos de leval-aa effeito.

Agradecendo desde já a vossa va-liosa cooperação nesse tentamen ar-tistico, tenho a honrosa satisfação desubscrever-me.

Vosso collega e respeitador criado.— Aurélio de Figueiredo. ' '

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t^Vpío o f«*, ¦foorfrii; Inuifpf-íc ptfjeiiPis¦ ri--

pt it-vetr aos mapiti\\\cos loítuei win«-¦hewcet de coroas p/e touro.

cJstô sempre nos i -mais «pfrwpíwvef do

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Vwímí -wpj f/fvpi epte o pÍípÍo «« tPíV/noí íroví-dliiciot se fT««íçíoTiíi«íitf £"« Ckwvííto í*^)«-

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c^í jaroboíifõ <ale revoluções: o esl~xUo c4« enr-ne. ves-cie Swwnh» A curm-fl. G>™ co-mtseyiinçÃo timos fiaiss*Ae> íwm foEa« foi« fjfí esXosào plc cousmj —Dím &cni. o» f»p»i —psiw coitft««r«pío. 5o' pine remos ver ev\i Q[W& pl&rA oi p\_ _d\tpfes çim, cow*o ^f*Ç? JI^ÍÍ I?ê'"* ° Pfí ÍMê isfw wesw<? cwifTMíJo e cct-ncçiyits^n- Gyti^t-mytXc o voí deiwçpt iHCrpi pi.vivoUpi dos PiçpHtifweiros contra «. at?vívn«iiç«. _ifn.vfira.XeL. pawco co-nf-pvlptvtif.

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BEV1STA ILLIISTBADA

Partio para o Estado de S. Paulo

o nosso amigo Souza l-eitas,chrec or

proprietário do Mensageiro Po. tugue*,

e actualmente encarregado por um

importante estabelecimento de 1 or-

tugal da venda de diversos mappas

o-eographicos. .,* O nosso amigo prestou-se gentil

mente a tratar de assumptos relativos

a esta folha, tornando-nos assim mais

captivos ainda da sua extrema e pro-

verbial amabilidade.Desejando ao Souza Freitas feliz

viagem, que dentro em breve tenha-

mososummo prazer de abraçai o,

§A sociedade gymnastica Deutcher

Tur-Verein von 1882, festejou o car-

naval com três magníficos e inesque-

cíveis bailes familiares á fantasia.¦§

Foram demittidos da direcçao e

chefia do trafego da Estrada de Ferro

Central os drs. Jorge Rademaker e

Andrade Pinto.Mais este desserviço prestado ao

Estado é obra muito limpa do sr.

Ministro da Industria e Viaçao.

tem obrigação restricta e immediata

de intervir na luta. para apaz:gual-a.

Parte brevemente para Chicago,

como membro da commissão brazl-

leira na grande exposição americana

o sr. commeudador dr. Rodolpho

Bernardelli. muito sympathico director

da Academia de Belias Artes.

Após a abertura solemne da expo-

sição.S.F.x. partirá para a Itália, onde

permanecerá por tempo tndetermi-

nado. r--D,Aproveitamos o ensejo para lazer-

mos um pedidosinho ao sr. commen-

dador : por gratidão, ao menos ao

governo, a seus amigos e as magníficas

recordações palacianas, não continue

a dizer do Brazil aqmiio que disse tia

alguns dias, na rua do Ouvidor sobre

es^e paiz, que o acolheu enchendo lhe

de dinheiro, honras e consideraçõesimmerecidas, sim ?

Um ex-alumno da Academia de

Belias Artes ao sr. commendador dr.

Rodolpho Bernardelli.-Então, Rodolpho, quando partes

nara Chicago ?P -Eu? eu devo parti quando ovapo

aPitá' S. Thomé

No concurso ultimamente realisado

pelos nossos collegas à'0 Tempo sobre

o homem mais feio d'esta capitalsahio

vencedor, por maioria de votos, um tal

senhor Gallo, de Cascadura.O sr. Paschoal ao ter noticia do

facto, exclamou contristado : Deixa-te

estar, Gallo, que ainda hei de por •

ovos em teu gallinheiro.§

Dos nossos gentis collegas do The

Rio News, recebemos uma linda fo-

lhinha impressa em typographia, o

que muito agradecemos.

§Segundo telegrammas de Pernam-

buco é muito provável que seja de-

posto, com auxilio dás forças federaes,o dr. Barbosa Lima, governador doEstado.

§

São muito contradictorias as no-

ticias sobre a revolução do Rio

Grande do Sul. r ',

A magna questão, porém, e o si-

lencio do governo, que já se vai tor-

nando criminoso. Nós precisamos sa-

ber, o povo exige saber o que ha de

facto ; e, a serem verdadeiros os ul-

timos telegrammas, o governo federal

CORDA BAMBA

OMSrSXytiÍÉ^___?^

-, Sr. Barata Ribeiro—fe' Papa da carne verde,\P está se vendo em apu-

|1| ros sérios, irreconcilia-•J-iM veis, com os retalhistas.

- | 7 Segundo informaçõesWd

' fidedignas S. Ex. não

t^Tdomíido. E, se por vezes conse-

gue conciliar o somno tem pesadellosTerríveis, que o fazem saltar da cama

gritando, gesticulando, engulindo in-

teiros todos os açougueiros desta ca-

P' Eu estimo immenso o Sr. Prefeito

Municipal, por isso sinto-me mcom-

modado com os males que o supert-

citam diariamente, que o fazem andar

.sobre pilhas electricas. Assim, poisarrisco-me a dizer a S. Ex., que nao

se amofine tanto, que deixe as cousas

correrem terra a terra, na certeza de

que, melhor do que ninguém, terâen-

tão motivos de júbilo. -

A Pátria precisados serviços de _.M.,

e S Ex deve ter calma, muito cuidado

com a preciosa saúde, que todos

nós a una você, desejamos seja de

ferro. Por essa razão, que é P°dero-sissima, ponha de parte o boi, dê-lhe

plena liberdade de acção, consentindo

mesmo que o chifre perambule de

cartola, óculos e sobrecasaca, como

qualquer mortal comivel.

§Mas esta celebre questão do boi não

tem preoecupado só a nossa intelli-

gente, patriótica e sensata Prefeitura.Talvez que por suggestão, ella atra-

vessou mares, oceanos e rio.s, e foi

explodir como uma bomba de dyna-,

mite em plena sociedade franceza.O caso é que as senhoras paristen-

ses acabam de decretar o seguinte:— "todo o marido que sujeitar-se a

ordens superiores sem conseguirem os

seus fins de reducção das horas de

trabalho, ganhará um chifre.Aqui está, pois, neste singular e

original edicto, um meio efficaz do

Sr. Prefeito solver a questão da carne.

S Ex. deve baixar uma circular con-

citando parte das senhoras braziletras,isto é, aquellas que mais directamente

são affectadas pela carestia do beef e

cujos maridos vivem sob a immediata

jurisdicção da Intendencia, a adoptar

o errande exemplo das parisienses pa-trioticas... E desde já, se o principiofor acceito, garantimos a Freteitura

uma abundância completa, geral, de

gado para o corte.

' Foi agraciado com a commenda doj.- -/7„Çr Paschoal, digno reda-

espirito, o br. rabi-uuai, 5ctor humorístico do nosso collega O

Tempo.Parabéns.

•Blondin.

SESSÃO ACADÊMICAO Dr Presidente.-Achando se

presente a maioria da congregação

medica, está aberta a sessão.

O Dr. Publico.-Peço a palavra,sr presidente. .

Dr PREsiDENTE.-Tenha a palavra

o illustrado collega para ler o seu

PrO Dr Publico Melloso [emócio-

nado) -Sr. Presidente, digníssimos

SÊU E' Po-ido do maior «mor

á classe a que pertenço e a moral

p\Squi venho, neste momento

«demne erguer a minha débil e traça

vÍSsaf favor dos a—g

blicados na imprensa desta capital

oelo meu muito illustre e cerebi^ co.=

Cdr. Abel Parente. Ninguém mais

do aue eu é defensor acerrimo dos

direkosadquiridosedas investigações

scientificas. (Apoiados).Este moço sympathico, talentoso, e

estudioso, uma das glorias da med,

cina universal, acaba de descobrir o

processo mata-fectos... \

REVISTA ILLUSTRADA

O Dr. Sancho,—Protesto, não des-cobrio cousa alguma. A água leve-mente acidulada com vinagre ou cal-do de limão, dá melhores resultados.

O Dr. Santos.—Tenho um meiomais prophylatico que muitas vezesempreguei satisfatoriamente em mi-nha clinica...

O Dr. Bomiiaudo.—Ainda o annopassado ganhei rios de dinheiro como emprego da água de talo de couve...

O Dr. Júlio.—Ora qual, isto aindanão é nada... Só com a pimenta ma-lagueta enriqueci a minha burra eempobreci a minha economia animal.,.

O Du. Publico Miílloso (conti-meando). — Esterilisar a mulher, desa-fiar o aborto, por meio de injecçõescom o sulfato de cobre e mercúrio, éum invento altamente humano,quandoo pai ou a mãi são victimas das con-seqüências naturaes ao vigor da mo-cidade... O dr. Abel Parente é 'um

heróe, pois. Foi elle quem veio com osseus óculos esclarecer a terra , foi ellequem, lançando mão da sua seringa,acaba de matar o fecto, de aniquilaras partes genitaes...

O Dr. Gregorio (indignado).—Esteassumpto é altamente immora-l e in-digno da seriedade d'esta casa. Pro-ponho em nome da moralidade pü-blica que se encerre a sessão e selance o...

Vozes.—Oh " •Bregeiro.

¦__. _sTl \ f* f*1 /

Lucinda.—Direccão Souza Bastos--Miss Hellyett.

Sant'Anna,— Direccão Mattos— Arosa de diamantes.

Apollo.— Direccão —E. Garrido.—O Filho do Avemo, que produzio boaimpressão no espirito publico, pois quea acção regional da peça, além de serum producto agradável de fantasia,teve um desempenho correctissímo.

RECREIO DRAMÁTICOEstreou no Recreio Dramático a

companhia de zarzuela sob a direccãodo sr. Ballesteros,

Composta de bons elementos, (ai-guns já nossos conhecidos) é de espe-rar-se da parte da companhia umacarreira digna de applausos e de en-chentes, tanto mais quanto o empre-zario não tem poupado esforços a bemda prosperidade da empreza.

Entre os artistas sobresae o tenorTapias, um diseur magnífico e umavoz potente, ampla, abarytonada nos

graves, áspera e gutural nos agudos.Este sympathico artista, que, quandoaqui esteve pela primeira vez tantonos deliciou pela correcção no canto eserenidade da voz, está, incontestável-menteseprejudicandodiaa dia pelamáemissão das notas, com especialidadeagudas, que chega mesmo a desafinarsensivelmente. Todavia o Sr. Tapiasé uni adorável artista dramático edispõe de bastante critério para cor-rigir-se do defeito que o prejudicará,caso não se salve em tempo.

A sra. Galobardos é a primeiravez que se apresenta á nossa platéa,conseguindo agradar. Possue voz detimbre agradável, muito afinada, com-quanto pouco extensa e volumosa. Naparte dramática mostrou-se conscien-ciosa e comedida, o que já é uma bel-lissima qualidade. O barytono Cascai-lane deu boas provas do seu methodoartístico. Canta bem, apezar de já sesentir, pelo .cansaço de sua voz pe-quena, pouco disposto para a arte.A sra. Dupui, nossa conhecida, fezo quepodia fazer para não compro-metter o papel de que se encar-regou, e o sr. Mateo, tenor cômico,agradou muito, sendo justamente ap-plaudido sempre.

A "orchestra acha-se sobre a di-recção do maestro Valdeado, bastanteintelligente e habilitado, qüe dirigiotoda a parte musical com extremocritério, distinguindo talentosamenteos trechos principaes da peça. A or-chestra, boa e obediente, portou secom toda a galhardia.

Dando parabéns á empreza, apro-veitamos o ensejo para dirigira todosos artistas nossos cumprimentos.

A zarzuela escolhida para a es-tréa da companhia foi La Tempos-tad.

Bellodromo.-nação.

¦ Velocipedia e pati-

A empreza Sansone, que já se des-pedio do nosso publico, deu em ul-tima recita a opera em i acto —Moema—do nosso patrício PachecoNetto.

Como trabalho musical tem de-feitos, e bastantes. Como estréa estáacima do commum, pois que o AssisPacheco deixou exhuberantementeprovado ser um talento de primeiraordem, que bem dirigido e aproveitadodar- nos-ha operas magnificas.cheias deinspiração e originalidade, dignas defigurar na arte com todo o esplen-dor das composições immorredouras.

Um abraço da Revista ao grandemaestro futuro.

Arcadiano.

Livro da PortaRecebemos e agradecemos :—-Mullicores, livro em prosa, ori-

ginal de Heitor Guimarães. Breve-mente daremos juizo critico.

§—Com toda a pontualidade ingleza

temos recebido a Folha Azul, im-pressa em papel branco.

§—O Jornal de sciencias e pharmaciaestá magnífico em o presente numero.

)—Dos sympathicos edictores Bevi-lacqua e Buschmann & Guimarães, aschotisch Sympathica e a valsa Nossaamisade, que, realmente, são deli-ciosas.

§—O relatório sobre trabalhos do

Jardim Botânico, pelo distineto direc-tor J. Barbosa Rodrigues.

—Da fabrica de conjetti diversoscartuchos para as pândegas carnava-lescas.

—Da directoria do club de SãoChristovão, um officio communicando-nos a eleição da nova directoria, queassim ficou composta : presidente evice-presidente, Maximino. |Maia edr. Bulhões Marcial ; i. é 2? secre-tarios, Juvenal Ramos e Narbal Launé;1? e 2? procuradores, Julio^Granthone Arthur Werneck.

O nosso apoio a tão distincta so-ciedade, não se discute.

—O Club da Gávea realisou maisuma recita que esteve magnifica, dignado proverbial critério do sympathicoclub.

—Problema do século, fasciculo,.etraducção de um livro inédito, pelo sr.José M. de A. Cardoso.

Pacifico.

AVISOAos nossos assignantes que se

acham em atrazo, rogamos a fi-neza de mandarem satisfazer aimportância das suas assignatu-ras, podendo fazel-o em cartaregistrada, pelo correio ou porqualquer outro modo, pelo que,desde já, lhes apresentamos osnossos agradecimentos.

¦Comp. Impressora—7-Rua Nova do Ouvidor-o,

OC«*.Jio (f inqindo-se dl Uo) *nd« dúUnZ]7ns olUrtS d. sirii* k

dõTAdml^Pistor, P[U IUl U dt impt-ln o snlto fahduo.

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irarw -nossos ptssiejytetritts, que í o publico em eiiroíi, convípí«i«os ot cumprir wm dtver p[ttidptQ, Concorrendo como prestiejio dt Sespi Miei jipiret cine. em menos tempo possivet sejct

ttco-iistruido o cZuceu. da Tirtes t Otfidos, dtrrdido por nm i-nc-tndio pavoroso.O Cumprimento d'este elever é metis ninei -provei ceibeii pie pfmor ptçfHttlt tslttvthci-meiite t]ne fpfii-

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