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CADERNO DE RESUMOS CADERNO DE RESUMOS CADERNO DE RESUMOS CADERNO DE RESUMOS Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências e Letras UNESP UNESP UNESP UNESP – Araraquara Araraquara Araraquara Araraquara novembro de 2010 novembro de 2010 novembro de 2010 novembro de 2010

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CADERNO DE RESUMOSCADERNO DE RESUMOSCADERNO DE RESUMOSCADERNO DE RESUMOS

Faculdade de Ciências e LetrasFaculdade de Ciências e LetrasFaculdade de Ciências e LetrasFaculdade de Ciências e Letras UNESP UNESP UNESP UNESP –––– Araraquara Araraquara Araraquara Araraquara

novembro de 2010novembro de 2010novembro de 2010novembro de 2010

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Maria Celeste Consolin Dezotti Marina Celia Mendonça

Cibele Cecílio de Faria Rozenfeld (Ed.)

1º ENCONTRO DE LICENCIATURAS EM LETRAS – ELIL

A formação do professor, o professor em formação: práticas em sala de aula

Caderno de Resumos

FCL-UNESP Laboratório Editorial 2010

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Encontro de Licenciaturas em Letras (1. : 2010 : Araraquara, SP) A formação do professor, o professor em formação: práticas em sala de aula: caderno de

resumos / I Encontro de Literaturas em Letras, Araraquara, 26 nov. - 02 dez. 2010 (Brasil). –Araraquara : FCL-UNESP Laboratório Editorial, 2010

ISBN: 978-85-87361-72-1 1. Letras -- Congressos. 2. Licenciatura -- Congressos. I. Encontro de Licenciaturas em Letras.

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da FCLAr – UNESP.

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UNESP UNESP UNESP UNESP –––– UNIVERSIDADE ES UNIVERSIDADE ES UNIVERSIDADE ES UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTATADUAL PAULISTATADUAL PAULISTATADUAL PAULISTA Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências e Letras Faculdade de Ciências e Letras –––– FCL FCL FCL FCL Câmpus de AraraquaraCâmpus de AraraquaraCâmpus de AraraquaraCâmpus de Araraquara Reitor: Reitor: Reitor: Reitor: Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald ViceViceViceVice----Reitor: Reitor: Reitor: Reitor: Prof. Dr. Júlio César Durigan DiretorDiretorDiretorDiretor Prof. Dr. José Luís Bizelli ViceViceViceVice----DiretorDiretorDiretorDiretor Prof. Dr. Luiz Antônio Amaral ConselConselConselConselho de Curso de Letrasho de Curso de Letrasho de Curso de Letrasho de Curso de Letras CoordenadoraCoordenadoraCoordenadoraCoordenadora Profª Drª Maria Celeste Consolin Dezotti ViceViceViceVice----CoordenadoraCoordenadoraCoordenadoraCoordenadora Profa. Dra. Maria Gloria Cusumano Mazzi PETPETPETPET----LETRASLETRASLETRASLETRAS Tutora: Tutora: Tutora: Tutora: Profa. Dra. Edvanda Bonavina da Rosa EditorasEditorasEditorasEditoras Profa. Dra. Maria Celeste Consolin Dezotti Profª. Drª. Marina Celia Mendonça Profa. Ms. Cibele Cecílio de Faria Rozenfeld I ENCONTRO DE LICENCIATURAS EM LETRAS I ENCONTRO DE LICENCIATURAS EM LETRAS I ENCONTRO DE LICENCIATURAS EM LETRAS I ENCONTRO DE LICENCIATURAS EM LETRAS A formação do professor, o professor em formação: práticas de sala de aula. Promoção: Conselho de Curso de Letras/ PETPromoção: Conselho de Curso de Letras/ PETPromoção: Conselho de Curso de Letras/ PETPromoção: Conselho de Curso de Letras/ PET----LetrasLetrasLetrasLetras

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SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO Comissões de trabalhos p. 5 Agradecimentos p. 6 Apoios p. 6 Apresentação p. 7 Programa atualizado p. 8 Palestras p. 9 Oficinas do Projeto “Círculos de Leitura” p. 11 Oficinas de Licenciandos da FCL p. 12 Painéis p. 20 Comunicações Sessão 1 p. 23 Sessão 2 p. 25 Sessão 3 p. 27 Sessão 4 p. 29 Sessão 5 p. 31 Sessão 6 p. 33 Sessão 7 p. 35 Sessão 8 p. 36 Sessão 9 p. 37 Sessão 10 p. 39 Rodas de Conversa Roda de Conversa 1 p. 42 Roda de Conversa 2 p. 43 Índice de assuntos p. 46

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COMISSÕES DE TRABALHOSCOMISSÕES DE TRABALHOSCOMISSÕES DE TRABALHOSCOMISSÕES DE TRABALHOS

Comissão OrganizadoraComissão OrganizadoraComissão OrganizadoraComissão Organizadora Profa. Dra. Maria Celeste Consolin Dezotti – Presidente Profa. Dra. Maria Glória Cusumano Mazzi Profa. Dra. Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite Profa. Dra. Renata M. F. Coelho Marchezan Profa. Dra. Marina Célia Mendonça Profa. Dra. Márcia Valéria Zamboni Gobbi Profa. Dra. Guacira Marcondes Machado Leite Prof. Dr. Luiz Gonzaga Marchezan Profa. Dra. Maria Lúcia Outeiro Fernandes Profa. Dra. Lígia Iara Vinholes Prof. Dr. Sérgio Mauro Prof. Dr. João Batista Toledo Prado Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote Profa. Dra. Luci Regina Muzzeti Profa. Ms. Cibele C.de F. Rozenfeld Prof. Ms. Alexandre Silveira Campos Cletus Vinicius de Oliveira Resende Alice Maria Pereira Girolineto PET-Letras

Comissão CientíficaComissão CientíficaComissão CientíficaComissão Científica Profa. Dra. Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite Profa. Dra. Márcia Valéria Zamboni Gobbi Profa. Dra. Guacira Marcondes Machado Leite Profa. Dra. Maria Glória Cusumano Mazzi Profa. Dra. Maria Cristina Reckziegel Guedes Evangelista Profa. Dra. Marina Célia Mendonça Profa. Dra. Edvanda Bonavina da Rosa Profa. Dra. Letícia Marcondes Rezende Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

Monitoria Monitoria Monitoria Monitoria –––– Alexandre Wesley Trindade (Coordenador) Alice Maria Pereira Girolineto Aline Cristina Sola Orlandi Beatriz Ferreira do Nascimento Carlos Elisio N. da Silva Cletus Vinicius Oliveira Resende Felipe Sousa de Andrade Gabrielle C. Baumann Salvatto Igor Fernando Ruy Iracema Íris Gonçalves Iuna Tuane Sanches Kátia Cristina Stamberk

Lino Viccari Neto Lívia Mendes Pereira Lucas Andres Moreira Parisi Margarete Maria da Silva Nathalia Daniela Romo Trindade Patrícia Oréfice Rodolfo José Colombari Rubia Alves Samanta de Padua Neves Tamires Franciele Frank Thiago de Camargo Marques

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AgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentos Somos gratos a todos os que ofereceram os seus préstimos para a viabilização do I Encontro de Licenciaturas em Letras. E deixamos registrado um agradecimento especial aos colegas Profa. Sonia Pavanelli Daros, da Unimep de Piracicaba, por nos ter repassado o seu savoir faire;

Profa. Cris Guzzi, Profa. Giovana Longo, Profa. Anise Ferreira, Prof. Brunno Vieira e Profa. Alessandra Del Ré, pelas dicas e ofertas essenciais;

Profa. Roseli Parizzi, pelo apoio em momentos decisivos;

Prof. Luiz Antonio Calmon Nabuco Lastória e aos nossos graduandos e/ou licenciandos Júlio César Pironi, Hellen Viviane Rodrigues, Mariana Bravo, Raíssa Martins de Oliveira, Aline Martins Pereira, Jemima Schützer Lasso, Beatriz Ghessi, Patricia Bomtorin, Emanuelle Perissotto de Assis, Danielle de Aurélio Martinez, Lucas de Almeida Pontes, Gabriela Moraes de Oliveira e Deise Caroline Deolindo, pela presteza no atendimento às solicitações do CCL;

Roberta Rado, pelas listas de endereços das escolas públicas de Araraquara;

Percílio, do STI, e Rodrigo, da SAEPE, pelos socorros emergenciais;

James, do Departamento de Linguística, Eduardo e Sylvia, do Conselho de Curso, pelo companheirismo permanente;

Mônica, da SAEPE, e Benedito, da Zeladoria, pelo cuidado das flores;

Arco Hotel Araraquara, pelos descontos bem-vindos;

Malharia Bruno, pelo profissionalismo e pelo espírito colaborativo;

Bruna A. Carrino, graduanda da FCL, por ter sido a primeira pessoa a inscrever-se no evento e, desse modo, nos deixar otimistas quanto à sua realização bem-sucedida;

Alexandre Wesley Trindade e Paula Boschiero, pela eficiência e preciosa disponibilidade.

APOIOSAPOIOSAPOIOSAPOIOS Departamento de Linguística Departamento de Letras Modernas Departamento de Literatura Programa de Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa FAPESP FUNDUNESP VUNESP PROEX PET-Letras

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APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

Como participante de um contexto acadêmico em que geralmente as atenções e critérios de avaliação da produção docente privilegiam a produção e divulgação da pesquisa, o Conselho de Curso de Letras, que oferece habilitação em Bacharelado e em Licenciatura, sentiu a necessidade de congregar a comunidade acadêmica em torno da atual situação do Ensino Fundamental e Médio, para os quais o Curso de Letras da FCL-UNESP/CAr forma docentes de Língua Portuguesa e de Línguas estrangeiras modernas (alemão, espanhol, francês, inglês e italiano).

É sabida — graças à incessante divulgação na mídia — a difícil e complexa realidade enfrentada pelos professores na sala de aula, em especial os que atuam nas escolas da rede pública de Educação Básica. Os diagnósticos apontam em geral a falta de motivação dos alunos para aprender, e a falta de motivação, e muitas vezes de condições, dos professores para ensinar. As razões desse quadro desolador, que tende a desmotivar potenciais interessados em cursar licenciaturas, são muitas e de naturezas diversas e detalhá-las neste momento não é nosso propósito, mas posicionamo-nos, frente a ele, contra qualquer discurso que lance sobre as costas do professor a maior parcela de responsabilidade por tal situação.

Como docentes de um Curso de Letras que forma professores, os membros do Conselho de Curso de Letras (CCL), idealizadores deste I ELIL, em parceria com o PET-Letras estão dedicando-se de corpo e alma para que o evento seja bem recebido pela comunidade e venha a ocorrer anualmente. É a estratégia que o CCL encontrou, no momento, para instituir na FCL um espaço e um tempo em que todas as atenções — em especial dos licenciandos e dos professores, da Universidade e da Rede de Educação Básica — se voltem para as licenciaturas em Letras, propiciando oportunidade de compartilhamento tanto de questões como de soluções relativas à prática docente, e também promovendo em nosso meio a divulgação de boas propostas de ensino não formal realizadas no país. Neste evento inaugural, teremos a participação das coordenadoras e de multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura, promovido pelo Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial (cf. http://www.braudel.org.br/acoes/ circulos). Não se desconsidera, ainda, a possibilidade de eventos como o ELIL estimularem ações em prol do aperfeiçoamento das grades curriculares dos cursos de Letras no que concerne às licenciaturas.

Destaque-se o item inovador do Encontro: a concessão de voz aos docentes da Rede de Educação Básica, possibilitando que também eles, que enfrentam diariamente os desafios da sala de aula, colaborem no compartilhamento urgente e essencial mencionado acima e enriqueçam o evento com os relatos de suas experiências.

Abrir espaço para a divulgação de resultados de práticas de ensino formal e não formal e eleger temas essenciais em torno dos quais se compõe a programação do evento, contribuindo, desse modo, para a formação docente — entendida como um processo em constante decurso — e para o fortalecimento dos ânimos dos que se dedicam à causa da Educação em nosso país são os princípios que norteiam a organização deste I ELIL e de todos os demais que, esperamos, virão a ocorrer.

Comissão Organizadora

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PROGRAMA ELIL 2010 (atualizado)PROGRAMA ELIL 2010 (atualizado)PROGRAMA ELIL 2010 (atualizado)PROGRAMA ELIL 2010 (atualizado) Dia 26/11, sextaDia 26/11, sextaDia 26/11, sextaDia 26/11, sexta----feirafeirafeirafeira ManhãManhãManhãManhã 08h08h08h08h----09h09h09h09h – entrega do material e exposição de painéis. 09h09h09h09h----11h3011h3011h3011h30 – Abertura e palestras: “A formação de professores de línguas vista de dentro”. “O ensino de português como língua estrangeira:contextualização, perspectivas e interfaces com a formação em Letras”. TardeTardeTardeTarde 14h14h14h14h----16h16h16h16h – Palestras: “Projeto Círculos de Leitura: a palavra como sustentáculo da identidade e da cidadania.” “Estratégias do Projeto Círculos de Leitura: Conversas com Homens Extraordinários”.

16 16h16 16h16 16h16 16h----17h3017h3017h3017h30 – Sessão de comunicações de resultados em “Ensino de línguas e literaturas”. 18.0018.0018.0018.00----18h3018h3018h3018h30 – Balé: O pequeno príncipe.O pequeno príncipe.O pequeno príncipe.O pequeno príncipe. NoiteNoiteNoiteNoite 19h19h19h19h----23h23h23h23h – Oficinas do Projeto Projeto Projeto Projeto Círculos de Círculos de Círculos de Círculos de LeituraLeituraLeituraLeitura.

Dia 27/11, sáDia 27/11, sáDia 27/11, sáDia 27/11, sábadobadobadobado ManhãManhãManhãManhã 08h3008h3008h3008h30----10h30 10h30 10h30 10h30 ---- Mesa-redonda: “Interação Universidade-Escola: o estágio curricular em escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio”. 10h3010h3010h3010h30----12h 12h 12h 12h ---- Rodas de conversa: Relatos de experiências de docência em língua e literatura TardeTardeTardeTarde 14h14h14h14h----15151515hhhh – Oficinas ministradas por licenciandos da FCL. 15h15h15h15h----17h17h17h17h – Palestra de encerramento: “Projeto de Ensino para Educação Inclusiva” Fórum Fórum Fórum Fórum onlineonlineonlineonline: : : : eliletras1.blogspot.comeliletras1.blogspot.comeliletras1.blogspot.comeliletras1.blogspot.com Horário: 15.00 às 18.00h Horário: 15.00 às 18.00h Horário: 15.00 às 18.00h Horário: 15.00 às 18.00h Dias 29 e 30/11– Compartilhamento de experiências vivenciadas no Encontro Dias 01 e 02/12 - Avaliação do evento e sugestões para o ELIL 2011.

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PALESTRASPALESTRASPALESTRASPALESTRAS

A formação de professores de línguas vista de dentro.A formação de professores de línguas vista de dentro.A formação de professores de línguas vista de dentro.A formação de professores de línguas vista de dentro. Prof. Dr. José Carlos Paes de Almeida Filho

Setor de Linguística Aplicada Letras - UNB

Estamos todos sendo interpelados para engrossar uma cruzada por transformações estruturais qualitativas na formação de profissionais do ensino de línguas nas Licenciaturas dos cursos de Letras. Os colegas do componente pedagógico têm sua perspectiva e os cursos de Letras através das Práticas de Ensino de Estágio assumem sua posição. Quero mostrar nesta apresentação uma perspectiva de introdução de disciplinas "formadoras" no currículo e a visão "de dentro" dos alunos de Letras quanto ao que representa e monta essa formação complementar em disciplinas introduzidas para esse efeito. Consideraremos, ainda, o pano de fundo da formação orientada pelas Diretrizes com trabalho precoce no curso em todas as disciplinas tradicionalmente não-formadoras ou gerais.

PALAVRAS-CHAVE: Licenciaturas. Ensino de Línguas. Formação de professores.

O ensino de português como líO ensino de português como líO ensino de português como líO ensino de português como língua estrangeira:ngua estrangeira:ngua estrangeira:ngua estrangeira: contextualização, perspectivas e interfaces com a formação em Letras.contextualização, perspectivas e interfaces com a formação em Letras.contextualização, perspectivas e interfaces com a formação em Letras.contextualização, perspectivas e interfaces com a formação em Letras.

Prof. Dr. Nelson Viana Departamento de Letras - UFSCar

Atrelado a fatores e processos de natureza social, política, econômica, educacional e cultural, de ordem macro, a área de português como língua estrangeira experimenta atualmente nível acelerado e ritmo contínuo de crescimento (tanto no Brasil, quanto no exterior), consubstanciado em expansão significativa de contextos e especificidades, resultando na constituição de um campo de atuação com inúmeras e variadas possibilidades que, consequentemente, ampliam demandas, necessidades e exigências em relação ao ensino, à formação e capacitação de professores, à produção de materiais, e à investigação. Nesta apresentação focalizaremos alguns aspectos relevantes que constituem o estágio atual da área, apontaremos perspectivas evidenciadas por variáveis macrocontextuais desse campo de atuação e abordaremos suas interfaces com a formação em Letras.

PALAVRAS-CHAVE: Formação em Letras. Português para estrangeiros. Formação de professores.

“Projeto Círculo de Leitura”:“Projeto Círculo de Leitura”:“Projeto Círculo de Leitura”:“Projeto Círculo de Leitura”: A palavra como sustentáculo da identidade A palavra como sustentáculo da identidade A palavra como sustentáculo da identidade A palavra como sustentáculo da identidade e da cidadania.e da cidadania.e da cidadania.e da cidadania.

Catalina Pagés Lama Idealizadora do Projeto “Círculos de Leitura”

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

O Projeto Círculos de Leitura busca apoiar o jovem no desenvolvimento de sua identidade, comunidade e cidadania. A leitura e debate em grupo criam um espaço para adolescentes que querem dividir suas experiências e ampliar seu universo de

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conhecimento e idéias através das palavras e do vínculo com o outro. Os Círculos são dirigidos para jovens na faixa etária de 12 a 19 anos, cursando a rede pública de ensino básico. Educadores trabalham para despertar a curiosidade do jovem e seu encantamento com a leitura e a vivência em grupo, desenvolvendo incentivos para sua permanência no programa. A participação voluntária do jovem é peça-chave para a construção de sua cidadania, e sua contribuição na melhoria das condições do espaço escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Cidadania. Projeto “Círculos de leitura”.

Estratégias do “Projeto Círculos de Leitura”:Estratégias do “Projeto Círculos de Leitura”:Estratégias do “Projeto Círculos de Leitura”:Estratégias do “Projeto Círculos de Leitura”: Conversa com homens extraordinários.Conversa com homens extraordinários.Conversa com homens extraordinários.Conversa com homens extraordinários.

Patrícia Mota Guedes Coordenadora de Projetos.

Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

Uma equipe multidisciplinar de educadores pagos e voluntários se divide para trabalhar de forma interativa com grupos de 10 a 15 jovens. Grupos pequenos oferecem melhores condições para o jovem dialogar e formar vínculos com outros alunos e professores. Trabalha-se com obras literárias que trazem em suas estórias temas universais, com que o jovem pode se identificar, ampliando seu repertório cultural e relacionando suas experiências com estórias que sobrevivem ao tempo. Entre as obras utilizadas estão a Odisséia de Homero, O Velho e O Mar de Hemingway, A Trilogia Tebana de Sófocles, Romeu e Julieta de Shakespeare, O Banquete de Platão, Robinson Crusoé de Daniel Defoe, e contos selecionados de autores como Machado de Assis, Gabriel Garcia Márquez e Clarice Lispector. Para adquirir capacidade cognitiva, alunos necessitam de instrução efetiva em cinco áreas: fonêmica, fonética, fluência, vocabulário e compreensão do texto. Em pequenos círculos, participantes se alternam lendo em voz alta e, em pausas periódicas, discutem o significado dos trechos lidos. Desse modo, desenvolvem-se a linguagem oral e a habilidade de reflexão e argumentação. Atividades são realizadas periodicamente para que o aluno reflita e escreva sobre o que foi lido e discutido em grupo. Textos desenvolvidos durante as sessões do Círculo são utilizados para acompanhar o progresso de cada aluno e do grupo. Ao final de cada encontro, os participantes trazem poemas e textos encontrados ou escritos por eles. Para auxiliar no aprendizado do jovem e ampliar seu universo de referência cultural, educadores utilizam técnicas de teatro e musicalização a partir das obras lidas, além de organizar atividades e passeios culturais, incluindo visitas a bibliotecas, parques, sebos, a Orquestras Sinfônicas e teatros. Uma vez formadas, as bibliotecas escolares também se tornam espaços para a realização de atividades culturais abertas à comunidade.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Interpretação de textos. Projeto “Círculos de leitura”.

Projeto de Ensino para Educação Inclusiva.Projeto de Ensino para Educação Inclusiva.Projeto de Ensino para Educação Inclusiva.Projeto de Ensino para Educação Inclusiva. Profa. Dra. Elisa Tomoe Moriya Schlünzen

FCT - UNESP – Presidente Prudente

Atualmente o processo de inclusão Digital, Social e Educacional de qualquer deficiente tem sido discutida por muitos profissionais da Educação e pesquisadores, pois

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busca-se descobrir estratégias inovadoras em sala de aula, adaptando o projeto pedagógico e construir uma nova filosofia educativa para atender as exigências expostas pela LDB/9394, que prevê a inclusão dos deficientes em diferentes modalidades de ensino, ou seja, uma educação de qualidade para todos. Tendo em vista este cenário, propõe-se o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação para melhorar processo de inclusão Digital, Social e Educacional de deficientes, visando a elaboração de novas práticas pedagógicas que auxiliem os educadores em seu ambiente escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Educação inclusiva. Tecnologias de Informação e Comunicação.

OFICIOFICIOFICIOFICINASNASNASNAS

OFICINAS DO PROJETO “CÍRCULOS DE LEITURA”OFICINAS DO PROJETO “CÍRCULOS DE LEITURA”OFICINAS DO PROJETO “CÍRCULOS DE LEITURA”OFICINAS DO PROJETO “CÍRCULOS DE LEITURA” Convite ao Convite ao Convite ao Convite ao BanqueteBanqueteBanqueteBanquete de Platão de Platão de Platão de Platão. Multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Convite à Convite à Convite à Convite à OdisseiaOdisseiaOdisseiaOdisseia de Homero de Homero de Homero de Homero. Multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. O MoçoO MoçoO MoçoO Moço (Kouros), de Kazantzakis: uma releitura de Teseu e o Minotauro (Kouros), de Kazantzakis: uma releitura de Teseu e o Minotauro (Kouros), de Kazantzakis: uma releitura de Teseu e o Minotauro (Kouros), de Kazantzakis: uma releitura de Teseu e o Minotauro. Multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Costurando poesia.Costurando poesia.Costurando poesia.Costurando poesia. Multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. É preciso aprender a amarÉ preciso aprender a amarÉ preciso aprender a amarÉ preciso aprender a amar: aulas de Platão, Nietzche, Shakespeare e outros aulas de Platão, Nietzche, Shakespeare e outros aulas de Platão, Nietzche, Shakespeare e outros aulas de Platão, Nietzche, Shakespeare e outros mestres.mestres.mestres.mestres. Multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. O Dragão de Fogo, Os Artistas Chineses e Gregos.O Dragão de Fogo, Os Artistas Chineses e Gregos.O Dragão de Fogo, Os Artistas Chineses e Gregos.O Dragão de Fogo, Os Artistas Chineses e Gregos. Multiplicadores do Projeto Círculos de Leitura. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.

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OFICINAS DOS LICENCIANDOS DA OFICINAS DOS LICENCIANDOS DA OFICINAS DOS LICENCIANDOS DA OFICINAS DOS LICENCIANDOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA (FCLAR)FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA (FCLAR)FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA (FCLAR)FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS DE ARARAQUARA (FCLAR)

Os contos de fadas na EduOs contos de fadas na EduOs contos de fadas na EduOs contos de fadas na Educação: cação: cação: cação: desenhando material didático para o ensino de Língua Maternadesenhando material didático para o ensino de Língua Maternadesenhando material didático para o ensino de Língua Maternadesenhando material didático para o ensino de Língua Materna.

Camila Brito. Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

Vivemos em uma sociedade em que as informações são divulgadas pelos veículos de comunicação de forma extremamente visual. Em decorrência desse fato, a elaboração de material didático atrativo e com um bom conteúdo acabou se tornando um desafio para os professores.

O objetivo dessa oficina é divulgar material pedagógico elaborado com o objetivo de despertar, nas crianças e nos adolescentes, o interesse pela leitura de histórias consideradas infantis que constituem textos clássicos: os contos de fadas.

Ao resgatar as propriedades dos contos, tais como, a superação de medos, de obstáculos presentes na vida, de perigos, etc, o professor transmitirá inúmeros valores humanos aos seus alunos

Além disso, ao trabalhar com os contos de fadas em sala de aula, ele poderá conseguir bons resultados em termos de aquisição de linguagem, do léxico em particular, como divulgaremos na oficina que está sendo proposta.

PALAVRAS-CHAVE: Contos de fada. Valores humanos. Aquisição de linguagem.

Ensino Fundamental: caminhos da produção textual.Ensino Fundamental: caminhos da produção textual.Ensino Fundamental: caminhos da produção textual.Ensino Fundamental: caminhos da produção textual. Raíssa Martins de Oliveira

Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

A oficina que será oferecida tem como objetivo divulgar os resultados do estágio de observação realizado junto ao Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino, com o intuito de analisar os textos produzidos pelos alunos e de identificar as dificuldades que apresentam em sua composição.

Para compreender os fatores que intervêm na produção de textos, observamos as aulas voltadas para a redação bem como examinamos as propostas simuladas para a produção textual.

Nesse sentido, a observação das aulas ministradas pelos professores, a análise das propostas de redação e o exame dos textos produzidos nos deram elementos para compreender a natureza das dificuldades que os alunos manifestam quando são “convidados” a escrever textos em contextos com a ocorrência de um monitoramento bastante acentuado em relação à atividade de escrita.

PALAVRAS-CHAVE: Práticas pedagógicas. Produção de texto. Redação.

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Produção de textos para vestibular.Produção de textos para vestibular.Produção de textos para vestibular.Produção de textos para vestibular.

Camila Cristina de Oliveira Alves, Daniela Regina da Silva Camargo,

Larissa Cristina Thomann, Marcelle Gabrielle Lopes Jesus e

Renata Acácio Rocha. Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote.

A oficina intitulada Produção de textos para vestibular tem como objetivo proporcionar reflexões sobre mini-curso ministrado em escola estadual do município de Araraquara. O foco do ensaio docente foi a produção de texto por alunos do Ensino Médio que pretendem ingressar em universidades por meio de exame vestibular. Procuramos, assim, criar um espaço para a reflexão sobre as características da linguagem e promover situações de leitura e escrita. Foram selecionados textos que tratam de assuntos da atualidade, tão recorrentes nas provas de vestibular, trazendo para a sala de aula um abrangente e rico universo de significados, por meio de questionamentos, orientações e discussões sobre os temas abordados.

PALAVRAS-CHAVE: Produção de texto. Vestibular. Atualidade.

As histórias de mistério e de suspense As histórias de mistério e de suspense As histórias de mistério e de suspense As histórias de mistério e de suspense como forma de motivação das práticas de leitura e de produção de textos.como forma de motivação das práticas de leitura e de produção de textos.como forma de motivação das práticas de leitura e de produção de textos.como forma de motivação das práticas de leitura e de produção de textos.

Amanda de Oliveira Silva, Loren Daniele Trindade,

Nicole Cristina de Aquino Dias e Ticiani Meneses de Araújo.

Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote.

Tendo como base o conhecimento divulgado pela mídia de que o Brasil não é um país de leitores, o objetivo dessa oficina consiste em divulgar as opções metodológicas que fizemos para incentivar os alunos do Ensino Fundamental a lerem e escreverem mais. Como os proponentes dessa oficina acreditam que o ponto de partida para que os alunos se sintam mais estimulados está relacionado ao gênero discursivo, selecionamos as histórias de mistério e de suspense, especialmente aquelas que têm as propriedades do gênero literário policial. Dentre as reflexões suscitadas pelo corpus, destacamos a materialização do inusitado, apesar das múltiplas possibilidades e das pistas que são apresentadas em relação ao mistério a desvendar. A identificação do assassino nos romances policiais quando comparada à “ausência de identificação” em nosso cotidiano poderá dar margem a importantes reflexões.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero discursivo. Produção de material didático. Produção textual.

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Nas pegadas do Saci: novo olhar sobre o folclore na sala de aula.Nas pegadas do Saci: novo olhar sobre o folclore na sala de aula.Nas pegadas do Saci: novo olhar sobre o folclore na sala de aula.Nas pegadas do Saci: novo olhar sobre o folclore na sala de aula. Mário Luiz Beraldo Costa Junior.

Supervisão: Prof. Ms. Alexandre Silveira Campos

A oficina tem como objetivo compartilhar experiências vivenciadas em sala de aula relacionadas ao Folclore Brasileiro, ressaltando a figura do Saci-Pererê e apontando a preocupação de grupos de educadores quanto à massificação do folclore americano que, nos últimos anos, vêm sendo comemorado como se fosse uma festa da nossa cultura. Através dos ‘causos’, das lendas e de estudos a partir da obra de Monteiro Lobato, traçaremos um perfil do Saci-Pererê e de suas manifestações dentro do Brasil, demonstrando de forma lúdica e inusitada como fazer com que o folclore esquecido possa ser despertado na cabeça de crianças e adolescente. Durante a Oficina travaremos uma conversa sobre os Criadores e Observadores de Sacis e ganharemos a experiência de ter contato com um ‘Saci de verdade’, que certamente irá mexer de forma diferente com o imaginário de cada um dos participantes.

PALAVRAS-CHAVE: Folclore Brasileiro. Saci-Pererê. Monteiro Lobato.

Leitura e produção de texto: a arte de argumentarLeitura e produção de texto: a arte de argumentarLeitura e produção de texto: a arte de argumentarLeitura e produção de texto: a arte de argumentar Mariana Moretto Gementi,

Mariane Carvalho, Natália Pedroni Carminatti e Patrícia Magazoni Gonçalves

Supervisão: Profa. Dra. Letícia Marcondes Rezende

O objetivo central desta oficina é refletir sobre a escrita de diferentes gêneros textuais no Ensino Médio. A proposta é realizar uma atividade didática em que serão apresentados dois temas de redação de exames vestibulares de grandes universidades, os quais pedem a produção escrita de textos de gêneros diferentes, tais como dissertações e cartas argumentativas. Para isso serão discutidos os aspectos referentes a esses gêneros e suas manifestações na esfera escolar. Também será destacada a necessidade de ampliar o conhecimento de mundo dos alunos por meio de debates que os integrem aos temas mais frequentes propostos por exames vestibulares de importantes universidades.

PALAVRAS-CHAVE: Gêneros textuais. Vestibular. Argumentação.

A iniciação na prática docente. A iniciação na prática docente. A iniciação na prática docente. A iniciação na prática docente. O percurso entre a universidade e o cotidiano da sala de aula.O percurso entre a universidade e o cotidiano da sala de aula.O percurso entre a universidade e o cotidiano da sala de aula.O percurso entre a universidade e o cotidiano da sala de aula.

Leonardo Perez, Mariana Bravo de Oliveira,

Mariana Mariussi Redigolo e Stéphanie Carolina Andreossi

Supervisão: Profa. Dra. Letícia Marcondes Rezende

O objetivo desta oficina é dividir as experiências vividas por quatro estudantes de Letras, que através do Estágio de Prática de Língua Materna tiveram a oportunidade de entrar

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em contato pela primeira vez com a realidade do exercício docente. O desafio de traçar um caminho a ser percorrido com alunos de diferentes perfis, as experimentações pedagógicas e os resultados obtidos serão debatidos com o intuito de pensarmos meios de diminuir a distância entre o conteúdo aprendido na faculdade e as exigências do trabalho docente. Convidamos também os participantes a vivenciarem uma simulação de uma das aulas realizadas no projeto de estágio, onde estimulamos a criatividade dos alunos com o objetivo de desenvolver competências comunicativas.

PALAVRAS-CHAVE: Prática docente. Estágio curricular. Competências comunicativas.

Leitura e produção de gêneros textuais: o caso da crônica.Leitura e produção de gêneros textuais: o caso da crônica.Leitura e produção de gêneros textuais: o caso da crônica.Leitura e produção de gêneros textuais: o caso da crônica. Hellen Viviane Rodrigues e

Thaís de Souza Matos Supervisão:

Supervisão: Profa. Dra. Letícia Marcondes Rezende

Bakhtin diz que é necessário o conhecimento e o domínio dos diversos tipos de gêneros textuais a fim de que a comunicação oral e escrita se estabeleça de forma coerente e eficaz. As idéias do autor estruturam as propostas curriculares do estado de São Paulo voltadas ao ensino da Língua Portuguesa, principalmente no que diz respeito à função social do texto. Assume-se que é preciso saber lidar com os textos nas diversas situações de interação social, pois é essa habilidade de interagir linguisticamente, por meio de diferentes textos, nas diversas situações e meios sociais de produção, que conduz à construção de sentidos e ao letramento. Dessa forma, as aulas de língua portuguesa devem ser centradas no texto para que os alunos adquiram a capacidade de obter informações, divertir-se, recriar, observar, comparar e compreender a linguagem por meio dos diferentes gêneros textuais. Considerando esses aspectos, propomos uma oficina em que é realizada atividade de trabalho em sala de aula com o gênero crônica.

PALAVRAS-CHAVE: Gêneros textuais. Interação linguística. Crônica.

Atividades de E/LE para alunos com dificuldades de letramento.Atividades de E/LE para alunos com dificuldades de letramento.Atividades de E/LE para alunos com dificuldades de letramento.Atividades de E/LE para alunos com dificuldades de letramento. Edinalva Rodrigues do Nascimento

Supervisão: Prof. Ms. Alexandre Silveira Campos

A Oficina de Atividades de E/LE para alunos com dificuldades de letramento destina-se à docentes e futuros docentes que queiram compartilhar de algumas experiências realizadas em sala de aula. Trata-se de uma oficina dinâmica que buscará associar as teorias educacionais com as práticas e intervenções docentes, através de atividades lúdicas adequadas as diferentes faixas-etárias dos alunos, assim como de seus diferentes diagnósticos. Serão apresentadas atividades que visam desenvolver as habilidades e competências dos alunos com dificuldades de aprendizagem, a efetivação das expectativas e o avanço de cada etapa.

PALAVRAS-CHAVE: E/LE. Dificuldade de aprendizagem. Dificuldade de letramento.

Jogos e o ensino de língJogos e o ensino de língJogos e o ensino de língJogos e o ensino de língua estrangeira.ua estrangeira.ua estrangeira.ua estrangeira. Suellen Garcia Leal

Supervisão: Profa. Ms. Cibele C. de F. Rozenfeld.

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As atividades lúdicas podem ser de grande valia na aprendizagem de um novo idioma. Existem diversos jogos que visam o desenvolvimento das habilidades e competências dos aprendizes de uma língua estrangeira, que vão desde aqueles que objetivam maior fluência na conversação, a outros que enfocam o léxico ou estruturas gramaticais. Além de serem ótimos recursos de ensino, os jogos também motivam os alunos, na medida em que abordam questões linguísticas de uma maneira mais descontraída.

Esta oficina tem como principal objetivo apresentar um trabalho desenvolvido com um grupo de alunos de uma escola pública, no qual utilizou-se diferentes jogos para auxiliar o processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira. Apresentaremos alguns deles (em português e em alemão) e discutiremos seus objetivos específicos, apontando, também, para a relevância dessas atividades em sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem de LE. Atividades lúdicas. Desenvolvimento de habilidades e competências.

Aspectos culturais da Alemanha: o ensino por meio da interação.Aspectos culturais da Alemanha: o ensino por meio da interação.Aspectos culturais da Alemanha: o ensino por meio da interação.Aspectos culturais da Alemanha: o ensino por meio da interação. Giovana Franco Seves.

Supervisão: Profa. Ms. Cibele C. de F. Rozenfeld

Essa oficina tem como objetivo fazer com que os participantes conheçam um pouco mais sobre a Alemanha, a partir da exposição interativa de alguns pontos turísticos do país. O aprendizado de uma língua não se dá apenas pelo conhecimento da sua gramática e do seu léxico, é preciso, também, conhecer a cultura que a envolve. Esta oficina teve como base uma experiência vivenciada no estágio de Língua Alemã, realizado na escola Pedro José Neto, de Araraquara, em que não se trabalhou apenas a língua, mas também aspectos da cultura-alvo. De forma dinâmica, a proposta visa à ampliação de visão de mundo e o envolvimento dos participantes com a “realidade cultural” da língua-alvo. As atividades da oficina serão apresentadas em português.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular de Língua Alemã. Cultura alemã. Interação.

HistHistHistHistória da Alemanha em estações de aprendizagem.ória da Alemanha em estações de aprendizagem.ória da Alemanha em estações de aprendizagem.ória da Alemanha em estações de aprendizagem. Jemima Scültzer Lasso e Aline Aparecida Ferreira

Supervisão: Profa. Ms. Cibele C. de F. Rozenfeld

Essa oficina tem por objetivo a apresentação da técnica de ensino “Estações de Aprendizagem” (Stationenlernen ou Lernzyrkel), seguida de um exemplo de sua aplicação prática, cujo tema será um evento da história alemã (queda do muro de Berlim). A prática do ensino em “Estações de Aprendizagem” é uma proposta que leva os alunos a trabalhar simultaneamente, de forma autônoma, em diferentes estações, as quais são orientadas por um mesmo tema. A oficina é resultado de uma experiência de estágio no âmbito da disciplina Prática de Ensino de Língua Estrangeira (alemão), realizada na Escola Estadual Pedro José Neto, em Araraquara, com alunos de Ensino Fundamental e Médio. Durante nossa vivência, utilizamos as “Estações de Aprendizagem” para promover a compreensão da história da Alemanha, por

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considerarmos tal conhecimento relevante e interessante para o melhor entendimento da língua e da cultura alemãs. É importante ressaltar, que todo o trabalho nessa oficina será realizado em português.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular de Língua Alemã. Estações de aprendizagem. Cultura alemã.

Recetas y Lenguas.Recetas y Lenguas.Recetas y Lenguas.Recetas y Lenguas. Laura Othon Montanari

Supervisão: Prof. Ms. Alexandre Silveira Campos

Nesta oficina optamos por trabalhar um tema que, ao mesmo tempo, envolva aspectos da língua, da gramática e da cultura hispano-americana. Um dos focos principais da prática didática com línguas estrangeiras é a variedade de artifícios que se pode utilizar para entreter, estimular e realizar uma aula com a participação de todos os alunos. Utilizaremos, na oficina a receita de um prato típico mexicano, a “Guacamole”, para desenvolver as habilidades linguísticas que acreditamos ser mais importantes no ensino de língua estrangeira, de maneira divertida e participativa discutiremos formas de se dar aulas dinâmicas para alcançar o objetivo do processo de ensino e aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino-aprendizagem. Língua espanhola. Culinária.

O francês e as crianças: iniciação à língua francesa para a educação infantilO francês e as crianças: iniciação à língua francesa para a educação infantilO francês e as crianças: iniciação à língua francesa para a educação infantilO francês e as crianças: iniciação à língua francesa para a educação infantil Fabiana Maria Stern e Mayra Cantarella Silva

Supervisão: Profa. Dra. Letícia Marcondes Rezende

Partindo dos conteúdos aprendidos nas aulas de Prática de Ensino de Língua Estrangeira, realizamos, de março a junho de 2010, atividades de estágio elaboradas para o Centro de Educação e Recreação “Zilda Martins Pierre”, cuja modalidade de Ensino é a Educação Infantil (4ª e 5ª etapas), com clientela de 0 a 6 anos. Procuramos ensinar noções básicas de língua francesa para crianças em início de vida escolar, de modo a aplicar conceitos e noções sobre o idioma francês, principalmente no que concerne à parte de vocabulário, para que esses educandos possam conhecer uma nova cultura através de um idioma diferente de nossa língua materna. Diante disso, estudamos obras fundamentadas na prática construtivista1, em que o professor educador conduz o educando na construção de seu conhecimento. Optamos pelo contexto de “aprender a aprender”, ou seja, o educando aprende o que possui significado para ele, para a sua vida2. Nossa oficina, como contribuição, propõe a utilização de recursos audiovisuais, subsidiados pelo binômio ensino/aprendizagem, bem como a valorização de relatos (oralidade) na Educação Infantil.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino-aprendisagem. Língua Francesa. Educação infantil. Recursos audiovisuais.

1 José Antonio Castorina, Emilia Ferreiro, Delia Lerner, Marta Khol de. Piaget-Vygostsky, Novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 2005. 2 Cf. Paulo Freire. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 29. ed. São Paulo: Cortez, 1994.

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A inclusão no ensino de língua inglesa.A inclusão no ensino de língua inglesa.A inclusão no ensino de língua inglesa.A inclusão no ensino de língua inglesa. Janaína Olsen Rodrigues e

Kézia Kristina da Silva Supervisão: Profa. Ms. Cibele C. de F. Rozenfeld

A inclusão de educandos com necessidades especiais, alicerçada nas proposições expressas nas Declarações de Jomtien e de Salamanca, ainda enfrenta muitas barreiras no nosso país, principalmente em decorrência da desinformação e do preconceito.

Tendo como principal motivação a necessidade de discutir a inclusão no ensino de língua estrangeira, esta oficina pretende, além de explorar teoricamente o tema, valer-se de conhecimentos de caráter prático adquiridos no estágio de regência- realizado no primeiro semestre de 2010, na Escola Estadual Pedro José Neto - em que uma postura educacional inclusiva fez-se necessária perante a presença, nas aulas de língua inglesa, de uma aluna surda-muda.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular. Língua inglesa. Inclusão.

O inglês na Educação Infantil.O inglês na Educação Infantil.O inglês na Educação Infantil.O inglês na Educação Infantil. Loren Trindade e

Ticiani Araújo Supervisão: Profa. Ms. Cibele C.de F. Rozenfeld

A aprendizagem do inglês como língua estrangeira nos dias atuais é uma necessidade, pois essa língua se apresenta, diante de nossos olhos, nas mais variadas formas: em jogos, brinquedos, computadores, roupas, desenhos animados, entre outros meios. Após o estrondoso desenvolvimento da internet, a presença do inglês tornou-se ainda mais marcada, refletindo-se, fortemente, no universo da criança. A presente oficina propõe uma reflexão sobre o ensino do Inglês como língua estrangeira na Educação Infantil, a partir de breves considerações teóricas e ênfase nos relatos de situações de aula vividas em um estágio de língua estrangeira

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular. Língua Inglesa. Educação infantil.

A língua inglesa no mundo e aspectos culturais: A língua inglesa no mundo e aspectos culturais: A língua inglesa no mundo e aspectos culturais: A língua inglesa no mundo e aspectos culturais: uma proposta para estudantes do ensino médio.uma proposta para estudantes do ensino médio.uma proposta para estudantes do ensino médio.uma proposta para estudantes do ensino médio.

Monica Cristina dos Reis e Patrícia Aparecida Martins de Andrade.

Supervisão: Profa. Ms. Cibele C. de F. Rozenfeld.

Essa oficina pretende apresentar um trabalho realizado com alunos do Ensino Médio, em uma escola estadual de Araraquara, no qual foram utilizados diferentes filmes, seriados e documentários para a introdução e aprendizagem de inglês, bem como para a transmissão de conhecimentos sobre as diferentes culturas de língua inglesa. O objetivo principal da proposta foi fazer com que os alunos se sentissem mais interessados pela aprendizagem da língua e dos novos insumos. Pudemos verificar que essa prática é válida para alunos de todas as idades, e especialmente para crianças e adolescentes, pois a aprendizagem fica muito mais fácil e produtiva e o ensino se torna mais prazeroso.

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Nessa oficina, mostraremos filmes de diversos países, que têm a língua inglesa como língua oficial, e a forma como eles foram utilizados em sala de aula com os alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular. Língua Inglesa. Recursos didáticos.

A cultura grega em foco.A cultura grega em foco.A cultura grega em foco.A cultura grega em foco. Karina Torres Machado

Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

O objetivo desta oficina consiste em divulgar ensaio docente realizado junto ao Programa Escola da Família da E. E. Ariovaldo da Fonseca. O projeto desenvolvido para o oferecimento de mini-curso foi elaborado durante as disciplinas Prática de Ensino de Língua Estrangeira: Grego e Estágio Supervisionado da Prática de Ensino de Língua Estrangeira: Grego.

Durante as atividades realizadas na escola, foram divulgados vários aspectos da cultura grega antiga que nos permitiram mostrar a riqueza social, artística e filosófica que herdamos. Fizemos referência a costumes, ao vestuário, além de termos localizado a Grécia em relação ao mundo antigo.

Sabendo da realidade das escolas públicas, o projeto foi elaborado para convidar outros graduandos que fizeram a opção pelo estudo de língua e literatura grega a difundirem suas pesquisas junto ao Ensino Fundamental, agregando conhecimento àquele que é definido por Propostas e Parâmetros Curriculares.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular. Divulgação científica. Língua, literatura e cultura grega.

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PAINÉISPAINÉISPAINÉISPAINÉIS

A literatura como base para a realização de um espetáculo de ballet.A literatura como base para a realização de um espetáculo de ballet.A literatura como base para a realização de um espetáculo de ballet.A literatura como base para a realização de um espetáculo de ballet. Ana Paula Mattoso Picco

Orientadora: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

O ballet, como muitas manifestações artísticas, não constitui um bem simbólico legitimado socialmente por todas as frações de classe. Ao contrário, o valor que se lhe atribui enquanto capital cultural resulta de valores cultivados, de forma sistemática ou não sistemática, no interior da família, fato que nos leva a afirmar que existe relação de imbricação entre capital cultural e capital econômico. A mesma reflexão poderia ser estendida à literatura que constitui uma outra forma de expressão artística.

Como partimos do pressuposto de que o reconhecimento do “belo” não é determinado exclusivamente pelo capital econômico dos indivíduos, mas pelas possibilidades que os indivíduos tiveram de ter acesso a bens de circulação restrita, a realização de estágio junto à Escola Municipal de Dança “Iracema Nogueira”, por meio de oferecimento de minicurso, foi relevante pela oportunidade que tivemos de divulgar e transmitir saberes a indivíduos que estiveram à margem de processos de socialização humanizantes.

No painel, focalizamos, particularmente, como o texto literário poderá servir de base para a construção do ballet que constitui um tipo de linguagem de natureza complexa.

PALAVRAS-CHAVE: Capital cultural. Capital econômico. Literatura. Ballet.

A literatura na sala de aulaA literatura na sala de aulaA literatura na sala de aulaA literatura na sala de aula Elys Karina de Carvalho,

Emerson Muller, Maria Fernanda Zanoni, Tamiris Destro Costa e Willian de Sousa Santos

Orientadora: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

Como alunos vindos de escolas públicas, pudemos notar, hoje, na condição de professores atuantes no sistema público, quão falho é o ensino da literatura nas escolas, tamanho o desinteresse dos alunos e as dificuldades dos professores tanto em relação aos métodos impostos como em virtude de razões de cunho pessoal.

Tendo nós mesmos encontrado dificuldades advindas dessas falhas, pensamos em algo que pudesse ser, de fato, útil ao aluno, como o mini-curso que ministramos, que esteve voltado para o ensino da literatura na sala de aula. Em outras palavras, o objetivo principal do projeto proposto foi derrubar barreiras entre os alunos e a literatura, de forma dinâmica e diferenciada, para que houvesse motivação e interesse por parte dos mesmos.

Procuramos, assim, criar contextos favoráveis para a leitura de textos literários pelos alunos do Ensino Médio que desejam prestar vestibular, privilegiando a leitura do texto original de forma não-fragmentada; selecionando obras indicadas pelos principais vestibulares das universidades paulistas, bem como focalizando o período estético-

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literário em que a obra foi produzida; a relação entre autor, texto e sociedade; a repercussão da obra em relação ao momento em que foi escrita; e as relações entre Literatura e História.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Ensino Médio. Vestibular.

De canto em canto, de trova em trova:De canto em canto, de trova em trova:De canto em canto, de trova em trova:De canto em canto, de trova em trova: vvvverso e reverso da Literatura de Cordel.erso e reverso da Literatura de Cordel.erso e reverso da Literatura de Cordel.erso e reverso da Literatura de Cordel.

Luiza Meira Eugênio Alves Supervisão: Profa. Dra. Cássia R. C. Sossolote

O objeto da pesquisa em educação que realizei esteve voltado para o registro popular da literatura brasileira de cordel, pouco abordada nas escolas, mas de grande importância para o resgate da tradição popular, tão forte no Brasil. Para tal, foram necessárias leituras teóricas sobre o percurso e o estabelecimento da literatura de cordel, principalmente no norte e nordeste do país, devido à forte influência luso-hispânica dos tempos coloniais.

Tomando como ponto de partida para o resgate do registro popular textos da literatura brasileira, selecionei textos de autores que, apesar de possuírem uma produção louvável, não entram – ou, quando muito, são mencionados – no rol dos Cadernos do Professor oferecidos pelo Estado na seção destinada à literatura.

Fiz, portanto, uma seleção, apesar de ínfima, de alguns textos da literatura nordestina contemporânea do século XX. De antemão, chamo a atenção para o fato de tal recorte não ser representativo da produção literária daquela região. Justifico minha escolha com o objetivo de mostrar aos estudantes, durante o minicurso, que a literatura verdadeira não é somente aquela de gabinete, das boas palavras e de construções rebuscadas. Por meio da opção que fiz, quero mostrar que, por trás da simplicidade das palavras do sertanejo, há uma riqueza imensa de cultura e de valores da tradição popular.

A seleção dos estilos de cordéis também não foi aleatória. Primei pelo estilo narrativo, para tentar mostrar aos estudantes uma outra poesia que é bem humorada, mas também, em inúmeras ocasiões, pautada em uma crítica aos valores, costumes e ideologias constituindo, assim, uma expressão de cidadania.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura de cordel. Tradição oral. Crítica social.

Desmistificando o ato de escrever.Desmistificando o ato de escrever.Desmistificando o ato de escrever.Desmistificando o ato de escrever. Érika Fernanda Biazin

Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote.

Temos como objetivo no presente projeto de pesquisa realizar um conjunto de leituras de textos produzidos na Academia, com a finalidade de examinar e explicar problemas em textos de alunos que desejam ingressar na Universidade, a fim de que, em momento posterior, possamos intervir na produção textual dos alunos com base nos problemas que foram objeto de investigação e interpretação por parte de alguns pesquisadores.

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Não é raro encontrarmos afirmações sobre o mal desempenho dos alunos quando o assunto incide sobre a produção de textos, sobretudo, sobre a produção textual de alunos que desejam ingressar na Universidade. São feitas referências aos resultados do ENEM, dos próprios vestibulares como forma de validar as afirmações a respeito das dificuldades que os alunos apresentam, ligadas, quase sempre, às condições de funcionamento das escolas da Rede Oficial de Ensino, sem que haja um trabalho investigativo visando localizar e interpretar os problemas que os alunos apresentam na composição de seu texto.

O projeto de pesquisa em questão visa romper com discursos ligados ao senso comum que têm levado muitos a fazer referência aos instrumentos de avaliação legitimados pelos órgãos públicos, como é o caso do ENEM, sem conhecer as provas do exame já referido ou os resultados que indicam um mau desempenho, sobretudo, nas atividades ligadas à escrita.

PALAVRAS-CHAVE: Produção de texto. Dificuldades de escrita. ENEM. Vestibulares.

O trabalho estético O trabalho estético O trabalho estético O trabalho estético e a presença da cultura popular no universo literárioe a presença da cultura popular no universo literárioe a presença da cultura popular no universo literárioe a presença da cultura popular no universo literário.

Claudia Cristina Presotto Geizi Cardoso de Oliveira Vieira

Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote.

O objetivo do projeto de pesquisa realizado para o oferecimento de mini-curso foi refletir, por meio de textos literários e de textos não-literários, a respeito das variantes linguísticas não-cultas que podem ser usadas, intencionalmente ou não, na produção de textos voltados para o registro da cultura popular. Abordamos, durante o mini-curso, a questão da variação linguística de forma a colocar em evidência a legitimidade dos diferentes falares brasileiros.

Nossa atenção esteve voltada para o uso dessas variantes com o interesse de elevar à categoria literária o português coloquial. Exploramos, ainda, os traços de oralidade presentes em produções literárias exemplares que não desconsideram a relevância sócio-cultural de variedades de menor prestígio.

Utilizar a literatura como fonte para o estudo das variedades lingüísticas pode proporcionar uma visão mais democrática e, principalmente, menos excludente, à medida que as variações regionais, sociais ou estilísticas são respeitadas como diferentes possibilidades que um mesmo idioma oferece aos indivíduos na composição de seus textos, além de mostrar que pensamento e refinamento de pensamento existem apesar da fuga à norma culta.

PALAVRAS-CHAVE: Variação linguística. Literatura. Criatividade.

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COMUNICAÇÕESCOMUNICAÇÕESCOMUNICAÇÕESCOMUNICAÇÕES SESSÃO SESSÃO SESSÃO SESSÃO 1 1 1 1 –––– CULTURA ESCOLARCULTURA ESCOLARCULTURA ESCOLARCULTURA ESCOLAR

Ciclo de estudos: “Literatura, sociedade e cultura”.Ciclo de estudos: “Literatura, sociedade e cultura”.Ciclo de estudos: “Literatura, sociedade e cultura”.Ciclo de estudos: “Literatura, sociedade e cultura”. Haroldo José de Campos

Graduação - Pedagogia – FCL –Unesp/CAr Docente responsável: Prof. Dr. Luiz Antonio Amaral

Os encontros consistem em análises literárias das obras citadas, com o estudo do enredo, personagens, espaço, tempo, focalização, narrador, contexto histórico e literário da obra e do autor, com destaque para a intertextualidade com outras obras. Serão também abordadas questões como a sociedade brasileira e européia, suas culturas e curiosidades, incluindo o folclore, sensibilizando os participantes/alunos para uma visão global sobre a obra. Temos como objetivo que a partir do enredo de cada obra, seja feita uma análise dos tópicos mais significativos da cultura brasileira de referido século e serão cruzadas informações com outras referências literárias, tanto daquela época, como também as atuais. Além disso, Pretende-se abordar os principais acontecimentos históricos contemporâneos ao livro, exemplificando com trechos de filmes e fotografias, tendo como apoio a utilização de recursos multi-midiáticos. Espera-se despertar o desejo do participante em sair da leitura superficial do livro, e analisar a obra com seu ponto de vista.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Sociedade. Cultura.

O isolamento social de estudantes provocado pela discriminação (O isolamento social de estudantes provocado pela discriminação (O isolamento social de estudantes provocado pela discriminação (O isolamento social de estudantes provocado pela discriminação (bullyingbullyingbullyingbullying).).).). Guilherme Bolsoni Coelho de Pina

Alex Penha Pessoni Matheus Rego Silveira - Bolsista CNPq Graduação - Uni-FACEF – Franca -SP

Docentes responsáveis: Profª Drª Sheila Fernandes Pimenta e Oliveira

Profª Maria Cherubina de Lima Alves Profª. Drª. Maria Zita Figueiredo Gera

O presente trabalho apresenta uma discussão sustentada por uma prática interdisciplinar entre estudantes de Letras e Psicologia a respeito do isolamento social de estudantes dos ensinos fundamental e médio provocado pela discriminação dos indivíduos que não atendem aos padrões sociais contemporâneos, bullying. Para tanto, o trabalho é dividido em duas partes. Primeiramente, é apresentada uma pesquisa teórica sobre a discriminação do sujeito que se difere dos padrões aceitos como “normais”. Em seguida, promove-se o diálogo contextualizando a figura do anti-herói Shrek com a pesquisa apresentada, criando um exemplo de quebra do paradigma aceito socialmente como correto. Além disso, por ter ampla aceitação pelo público infantil, muito mais pelo enredo e pela comicidade do personagem, a mensagem da aceitação do diferente, transmitida por Shrek, pode ser entendida de forma inconsciente pelos

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espectadores, servindo como novas referenciais culturais sobre a forma de lidar com o “diferente”.

PALAVRAS-CHAVE: Bullying. Discriminação. Anti-herói.

O imaginário dos aprendizes do Ensino Fundamental e MédioO imaginário dos aprendizes do Ensino Fundamental e MédioO imaginário dos aprendizes do Ensino Fundamental e MédioO imaginário dos aprendizes do Ensino Fundamental e Médio da rede pública de ensino brasileira com da rede pública de ensino brasileira com da rede pública de ensino brasileira com da rede pública de ensino brasileira com relação à língua espanhola.relação à língua espanhola.relação à língua espanhola.relação à língua espanhola.

Paula Barros Raizer Graduação – UFSCAR

Docente responsável: Profa. Dra. Rosa Yokota

A importância de conhecer o novo contexto em que será inserida a língua espanhola, considerada a lei 11.161/05, nos levou a pesquisar o imaginário com relação ao idioma por parte de jovens entre 13 e 16 anos da rede pública de ensino brasileira.

Considerando trabalhos anteriores feitos com adultos, que denotaram o imaginário de espanhol como língua fácil e dicotômica, pensamos esse novo contexto de modo a contribuir para compreender o processo de aprendizagem desse público e indicar caminhos que auxiliem a produção de materiais didáticos e a formação de professores.

Realizamos para tanto uma pesquisa qualitativa-descritiva, com 7 informantes da cidade de Brotas (SP). Para a coleta de dados usamos 2 técnicas: A associação livre de palavras e uma redação.

Como resultados constatamos o imaginário de língua fácil, a representação de língua pouco usada no mundo, como também uma visão de língua homogênea mostrando um desconhecimento sobre o espaço geográfico e político que ocupa.

PALAVRAS-CHAVE: Espanhol. Imaginário. Ensino fundamental e médio.

Abordagens propostas para a interpretação de textosAbordagens propostas para a interpretação de textosAbordagens propostas para a interpretação de textosAbordagens propostas para a interpretação de textos em diferentes momentos da trajetória escolar do aluno.em diferentes momentos da trajetória escolar do aluno.em diferentes momentos da trajetória escolar do aluno.em diferentes momentos da trajetória escolar do aluno.

Alessandra Baschiera; Karina Segantin; Luis Gustavo Micheletti; R.M.Fonseca

Graduação - Letras – FCL –Unesp/CAr Supervisão: Cássia Regina Coutinho Sossolote

Nos estágios realizados junto às disciplinas Estágio Supervisionado da Prática de Ensino de Língua Portuguesa I e II, o nosso objetivo foi oferecer instrumentos aos alunos do Ensino Médio que desejam ingressar em universidades públicas por meio de exames vestibulares elaborados pela UNESP, USP e UNICAMP. A nossa preocupação central esteve direcionada para as atividades costumeiramente denominadas de interpretação de textos no Ensino Médio. A fim de compreender como o estágio de regência oferecido por meio de mini-curso poderia contribuir para o refinamento da interpretação de textos pelos alunos, analisamos as provas de vestibular propostas nos últimos cinco anos bem como avaliamos materiais didáticos adotados no Ensino Médio, a fim de verificar convergências e divergências na abordagem de textos em diferentes momentos da trajetória escolar do aluno. É essa experiência que nos propomos divulgar em sessão de comunicação.

PALAVRAS-CHAVE: Vestibular. Ensino Médio. Concepção de linguagem.

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Sessão 2 Sessão 2 Sessão 2 Sessão 2 –––– PPPPOLÍTICAS PÚBLICAS E OLÍTICAS PÚBLICAS E OLÍTICAS PÚBLICAS E OLÍTICAS PÚBLICAS E ENSINO DE LÍNGUA PORENSINO DE LÍNGUA PORENSINO DE LÍNGUA PORENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESATUGUESATUGUESATUGUESA

Projeto Ler é Viver.Projeto Ler é Viver.Projeto Ler é Viver.Projeto Ler é Viver. Maiara Helena da Silva Pugliesi

Greice Kelli Christovam Profª Drª Luci Regina Muzzeti

Profª Drª Cássia Regina Coutinho Sossolote FCL –Unesp/CAr

Baseado no Projeto Biblioteca-Viva, criado pela parceria entre a Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças e o Banco Citibank, pretendemos desenvolver ações culturais que consideram o livro um direito e a leitura um instrumento fundamental para o exercício pleno da cidadania e para o acesso a atividades culturais. A idéia principal do projeto é trazer o livro à realidade das crianças carentes não como uma obrigação tediosa, mas, sim, como parte de seu cotidiano, de forma a lhes proporcionar conhecimento e divertimento de forma simultânea. A partir de experiência adquirida por Carlos Eduardo, que participou de curso3 oferecido pela Fundação Abrinq aos alunos do Colégio Equipe, momento em que atuou ativamente no Projeto Biblioteca-Viva, tornando-se mediador de leitura em instituições de atendimento a crianças e adolescentes carentes, o aluno vem estendendo os conhecimentos então adquiridos ao Projeto Ler é Viver.

PALAVRAS-CHAVE:::: Leitura. Alfabetização. Literatura infanto-juvenil.

O PIBID e a formação dos licenciandos.O PIBID e a formação dos licenciandos.O PIBID e a formação dos licenciandos.O PIBID e a formação dos licenciandos. Vanessa Cristina da Fonsêca

Graduação – Letras Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Uberaba-MG)

Docente responsável: Prof.ª MS Sandra Eleutério.

O conhecimento prévio da realidade da sala de aula é fator primordial para o acadêmico de licenciatura verificar se sua opção profissional está correta. Por esse motivo, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID proporciona ao aluno de licenciatura participar da rotina escolar desde os períodos iniciais. Este trabalho ora apresentado baseia-se nas análises das avaliações diagnósticas aplicadas na sala da turma do 2º ano do Ensino Médio vespertino de uma escola estadual da rede pública de Minas Gerais, na cidade de Uberaba. Os alunos foram submetidos a uma primeira avaliação com ênfase nos Descritores do Saeb. Depois da correção desse instrumento de avaliação, identificaram-se as habilidades de leitura que os alunos ainda não tinham desenvolvidos. Aplicou-se, então, outra avaliação, e construímos um quadro comparativo, no qual se pôde observar a melhora de

3 O curso do qual o aluno Carlos Eduardo participou resultou de parceria entre o Grupo Educacional Equipe e os representantes do Projeto Biblioteca-Viva que tem existência desde 1997.

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desempenho de leitura deles. O envolvimento direto do professor apontou para o importante papel social de quem ensina a língua materna: formar leitores proficientes.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Avaliação. Iniciação à docência.

Notas sobre a Leitura Literária no PIBID Linguagens I.Notas sobre a Leitura Literária no PIBID Linguagens I.Notas sobre a Leitura Literária no PIBID Linguagens I.Notas sobre a Leitura Literária no PIBID Linguagens I. Profa. Dra. Maria José Angeli de Paula

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Este trabalho tem o objetivo de mostrar como está sendo constituído o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) no projeto PIBID Linguagens, que integra os cursos de Letras - Português e Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O objeto de pesquisa desta comunicação é o trabalho de formulação de propostas para intervenção nas escolas atendidas pelo projeto. Ao buscar formular propostas possíveis de intervenção os acadêmicos de Letras enfrentaram diversas questões relacionadas à leitura literária, que serão aqui examinadas. Neste sentido, apesar das propostas se organizaram principalmente pelo diagnóstico elaborado nas escolas envolvidas no processo a “resposta” preparada pelos alunos pautou-se também pelo arcabouço teórico que eles estão construindo enquanto discentes. Intenta-se então analisar essas questões buscando assim ler os processos de leitura presentes no âmbito acadêmico com a formação inicial dos futuros docentes.

PALAVRAS-CHAVE: PIBID. PIBID Linguagens. Iniciação à docência.

Notas sobre a leitura literária no PIBID Linguagens II.Notas sobre a leitura literária no PIBID Linguagens II.Notas sobre a leitura literária no PIBID Linguagens II.Notas sobre a leitura literária no PIBID Linguagens II. Profa. Dra. Maria Fernanda A. P. de Souza Oliveira

Departamento de Línguas e Letras Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

O objeto de pesquisa deste artigo é o trabalho de atuação de graduandos nas quatro escolas da rede pública da Grande Vitória atendidas pelo PIBID Linguagens, projeto que integra as licenciaturas de Letras e Educação Física vinculadas ao Programa de Bolsas de Iniciação à Docência na Universidade Federal do Espírito Santo. Busca-se perceber como o conhecimento direto da realidade escolar por parte dos licenciandos, juntamente com a provocação dos textos escolhidos para a discussão do grupo e os eventos de troca de experiências docentes têm agido sobre suas convicções em relação ao papel do professor de língua e literatura, em especial com relação à leitura literária. Algumas situações problemáticas e as tentativas de solução encontradas serão enfocadas, permitindo que se teçam reflexões sobre as condições do ensino da literatura na escola básica em articulação com as práticas de leitura na universidade.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura. Escola. Universidade.

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Construindo uma identidade textual com os alunos:Construindo uma identidade textual com os alunos:Construindo uma identidade textual com os alunos:Construindo uma identidade textual com os alunos: uma experiência de uma experiência de uma experiência de uma experiência de formacão compartilhada entreformacão compartilhada entreformacão compartilhada entreformacão compartilhada entre

licenciando e professor da educacão básicalicenciando e professor da educacão básicalicenciando e professor da educacão básicalicenciando e professor da educacão básica Rafael Borges Ribeiro dos Santos Ana Cláudia Giglioti Françoso

Orientadora: Isadora Valencise Gregolin UFSCAR/ CAPES/PIBID

Neste trabalho apresentamos resultados de pesquisa desenvolvida no âmbito do PIBID/UFSCar. Os dados utilizados para análise foram coletados durante o desenvolvimento de atividades propostas conjuntamente por um licenciando em Letras e uma professora de escola pública do interior de São Paulo. As atividades tiveram como eixo norteador o trabalho em sala de aula com produções de textos. Partimos nessa pesquisa de uma perspectiva socioconstrutivista de língua (Rojo, 1996), buscando aproximar as várias culturas (Brasil, 2000). Assim, mapeamos as dificuldades apresentadas pelos alunos na elaboração dos textos e implementamos distintas atividades com vistas ao desenvolvimento de competências e habilidades para o uso de recursos de língua mais adequados na elaboração de cada gênero. Após a implementação das atividades foi possível constatar que houve, de forma geral, uma melhoria qualitativa na elaboração dos textos.

PALAVRAS-CHAVE: PIBID. Ensino. Identidade.

Sessão 3 Sessão 3 Sessão 3 Sessão 3 –––– MMMMATERIAL DIDÁTICO E EATERIAL DIDÁTICO E EATERIAL DIDÁTICO E EATERIAL DIDÁTICO E EXPERIÊNCIA EM SALA DXPERIÊNCIA EM SALA DXPERIÊNCIA EM SALA DXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA COM ENSINO DEE AULA COM ENSINO DEE AULA COM ENSINO DEE AULA COM ENSINO DE

LLLLÍNGUA ÍNGUA ÍNGUA ÍNGUA PPPPORTUGUESAORTUGUESAORTUGUESAORTUGUESA A abordagem dos suA abordagem dos suA abordagem dos suA abordagem dos substantivos e dos adjetivos nos livros didáticosbstantivos e dos adjetivos nos livros didáticosbstantivos e dos adjetivos nos livros didáticosbstantivos e dos adjetivos nos livros didáticos

Natália Caroline Diógenes Graduação – Letras

UNI-FACEF- Franca/SP Docente responsável:

Profª. Dra. Ana Lúcia Furquim Campos-Toscano

O presente artigo tem por objetivo analisar como os livros didáticos atuais, em específico a obra Português: leitura, produção, gramática, de Leila Lauar Sarmento, definem as classes de palavras “substantivos” e “adjetivos”. Adotamos como metodologia uma análise comparativa entre as gramáticas normativa, de Cunha e Cintra, e descritiva, de Perini, a fim de analisarmos os conceitos dessas classes de palavras. Também realizamos uma pesquisa de campo para verificarmos a metodologia adotada por professores de 5ª Séries de escolas públicas. Por fim, como embasamento teórico, citamos os estudos sociolinguísticos de Bagno e Gnerre e as reflexões sobre gramática e ensino de língua materna de Possenti, Neves, Perini,Murrie, Ilari e Basso.

PALAVRAS-CHAVE: Gramática normativa. Gramática descritiva. Livro didático.

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A gramática normativa nA gramática normativa nA gramática normativa nA gramática normativa na elaboração do discursoa elaboração do discursoa elaboração do discursoa elaboração do discurso

Carina Zanelato Silva Karina Torres Machado

Leonardo Reguero Passerine Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

FCL-UNESP-CAr

Temos como objetivo divulgar resultados de análise de material apostilado adotado pelo Cursinho Popular ONG Font, mantido pelo município de Araraquara, para avaliar a concepção de gramática que orienta os conteúdos a ensinar.

Sabemos dos limites das categorias e das definições apresentadas nas gramáticas pedagógicas para o ensino da norma culta aos alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Para refletir a respeito de seu ensino, analisamos tanto aquelas que privilegiam a definição das categorias com base em critérios morfossintáticos como trabalho realizado com base na teoria das valências. (BORBA, 1996)

A decisão de não excluir o nível semântico da análise teve como objetivo verificar como o ensino da gramática normativa poderá contribuir para a elaboração do discurso, depois de constatar como se ensina gramática em material adotado por Cursinho Popular.

PALAVRAS-CHAVE: Cursos pré-vestibulares. Material didático. Ensino da gramática.

(Re) pensando o ensino de língua na escola pública:(Re) pensando o ensino de língua na escola pública:(Re) pensando o ensino de língua na escola pública:(Re) pensando o ensino de língua na escola pública: experiência compartilhadaexperiência compartilhadaexperiência compartilhadaexperiência compartilhada

Vânia C. de Oliveira Renan A. F. Bolognin Graduação - UFSCAR

Docente responsável: Isadora V. Gregolin

Este trabalho visa resultados de pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/UFSCar), cujo objetivo é possibilitar que licenciandos vivenciem atividades dentro e fora de salas de aula. Os dados analisados foram coletados por licenciandos de Letras durante atividades desenvolvidas colaborativamente com professores de uma escola pública do interior de São Paulo, que objetivaram experimentar novas estratégias a partir de uma perspectiva crítico-reflexiva (Almeida Filho, 1999; Schön, 2000). O processo de ação-reflexão-ação esteve presente nas soluções encontradas pelos licenciandos para enfrentarem problemas ocorridos no contexto e os resultados evidenciam que o convívio entre professores e licenciandos possibilitou o desenvolvimento de novas estratégias e contribuiu para a constituição identitária de profissionais crítico-reflexivos (Rojo, 1998).

PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Língua. Experiência.

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Processos analógicos presentes na produção de textosProcessos analógicos presentes na produção de textosProcessos analógicos presentes na produção de textosProcessos analógicos presentes na produção de textos Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

Camila de S. Brito FCL-UNESP-CAr

Na sessão de comunicação intitulada Processos analógicos presentes na produção de textos, tem-se como objetivo apresentar experiências vivenciadas durante a atividade de leitura de contos de fada para crianças e adolescentes atendidos pela ONG Oficina das Meninas. Apesar de essa ONG atender um público com idade entre 06 e 18 anos, ousamos trabalhar com os contos de fada, mesmo sabendo que são considerados textos destinados somente a crianças de tenra idade. Observamos, durante o processo de leitura, que os leitores atribuíram significados aos contos que não eram esperados por nós, uma vez que investiram o texto de significados ligados a contextos experienciais específicos, próprios à vivência de cada um.

Por meio de enunciados simples, crianças e adolescentes revelaram ter a capacidade de analisar, comparar, construir analogias, confrontar contextos experienciais bem como a de realizar sínteses.

PALAVRAS-CHAVE: Contos de fada. Interpretação de textos. Processos analógicos.

Sessão 4 Sessão 4 Sessão 4 Sessão 4 –––– Práticas de Escrita Práticas de Escrita Práticas de Escrita Práticas de Escrita

O Texto e o Contexto na AlfabetizaçãoO Texto e o Contexto na AlfabetizaçãoO Texto e o Contexto na AlfabetizaçãoO Texto e o Contexto na Alfabetização Raíssa Martins de Oliveira

Licencianda – FCL-UNESP-CAr Docente responsável:

Prof. Dr. Francisco José Carvalho Mazzeu

O objetivo do trabalho é discutir o conceito de alfabetização e de texto no ensino da leitura e escrita. O conceito de alfabetização sofreu durante o século passado um processo de expansão de seu significado, que se confundiu com o conceito de letramento, gerando problemas na aquisição da escrita pela criança. Atualmente, busca-se recuperar a especificidade da alfabetização não somente do ponto de vista conceitual, como também na prática escolar. No contexto desse debate, tem sido muito criticado o ensino realizado a partir de letras, fonemas ou palavras isoladas tal como ocorre em muitas cartilhas de alfabetização. O texto, portanto, teria um papel fundamental no processo de aquisição da escrita. Para que esse uso possa ser efetivo, é necessário debater o conceito de texto e a forma de utilizar esse material no contexto da sala de aula para que se assegure a aquisição tanto das capacidades de compreensão e elaboração de textos quanto das capacidades de codificação e decodificação.

PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização. Texto. Contexto.

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A relação entre a atividade epilinguística e a atividade metalinguística A relação entre a atividade epilinguística e a atividade metalinguística A relação entre a atividade epilinguística e a atividade metalinguística A relação entre a atividade epilinguística e a atividade metalinguística no processo de reescritura dos textos pelos alunosno processo de reescritura dos textos pelos alunosno processo de reescritura dos textos pelos alunosno processo de reescritura dos textos pelos alunos

Eliane Cristina Pavanelli M. C. Reis; P. A. Andrade

Wilton R. Aquino; Thaísa A. Fegadolli Licenciandos – FCL-UNESP-CAr

Supervisão: Profa. Dra. Cássia Regina Coutinho Sossolote

A sessão de comunicação que será oferecida tem como objetivo apresentar os resultados de pesquisa realizada com a intenção de construir um instrumento de avaliação dos textos produzidos por alunos em contexto escolar. A necessidade de dialogar com os textos dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio levou-nos a realizar um conjunto de leituras que tratam das propriedades do texto oral e do texto escrito bem como a compreender o modo como os alunos transpõem recursos de uma modalidade para outra. Nesse sentido, o objetivo desta comunicação consistirá em refletir a respeito das estratégias das quais o professor poderá se valer quando propuser atividades de reescritura dos textos produzidos na escola. Durante a comunicação, focalizaremos, em particular, as atividades epilinguísticas e as atividades metalinguísticas implicadas na produção dos textos pelos alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Modalidades discursivas. Atividade epilinguística. Atividade metalinguística.

Interlocução no ambiente virtual como um caminho para escrita e reescritaInterlocução no ambiente virtual como um caminho para escrita e reescritaInterlocução no ambiente virtual como um caminho para escrita e reescritaInterlocução no ambiente virtual como um caminho para escrita e reescrita Heloisa de Aquino

Cecília Maria Celestini Laís Santos Silva

Parla Camila Reis de Souza Ricardo Gessner

Profa. Dra. Ana Silvia Couto de Abreu UFSCAR

Como parte da formação docente no curso de Licenciatura em Letras Português/Espanhol, há na grade curricular a disciplina Estágio Supervisionado e Orientação para a Prática Profissional em Língua Portuguesa, oferecida em dois semestres. A proposta do semestre atual é trabalhar com novas tecnologias dentro do espaço escolar com o intuito de valorizar os demais ambientes dentro da instituição como espaços educativos. Para isso foi proposto que um grupo de cinco integrantes realizasse junto a alunos de segundo e terceiro anos do Ensino médio de uma escola pública de São Carlos um trabalho com blog. Utilizando-se de material teórico referente à produção de texto, entre eles os que trabalham as questões de autoria, plágio e interpretação textual (CHARTIER, 1998, 2002; ORLANDI, 2000), o grupo busca enfrentar os desafios que vêm se constituindo enquanto vivências relevantes no processo formativo na profissão docente – a própria produção dos alunos e mesmo a convivência no ambiente escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Escrita. Novas tecnologias.

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A ambiguidade referencial e a construção do texto:A ambiguidade referencial e a construção do texto:A ambiguidade referencial e a construção do texto:A ambiguidade referencial e a construção do texto: análise do uso de mecanismos de coesão referencial.análise do uso de mecanismos de coesão referencial.análise do uso de mecanismos de coesão referencial.análise do uso de mecanismos de coesão referencial.

Vinício Moreira dos Santos Pós-Graduando em Linguística e Língua Portuguesa

FCL-UNESP/CAr

A construção de uma cadeia referencial, a rede de manutenção e recuperação de um objeto-de-discurso, é um dos casos mais salientes da coesão textual, mecanismo apontado como uma das características definidoras da configuração de um texto. Neste trabalho, nos voltamos para a questão da ambiguidade referencial, isto é, a possibilidade de que uma forma referencial possa estar relacionada a mais de um objeto-de-discurso em um texto. Para tanto, pedimos a um grupo de alunos de Ensino Médio a confecção de uma narrativa em que a ambiguidade referencial se manifesta nas personagens sugeridas. A partir do corpus, realizamos uma análise quantitativa e qualitativa dos dados, que nos permitiu vislumbrar como se dão as escolhas dos alunos em face da ambiguidade referencial.

PALAVRAS-CHAVE: Cadeia referencial. Ambiguidade referencial. Mecanismos de coesão referencial.

Sessão 5 Sessão 5 Sessão 5 Sessão 5 –––– LLLLITERATURA E ITERATURA E ITERATURA E ITERATURA E GGGGÊNEROS ÊNEROS ÊNEROS ÊNEROS LLLLITERÁRIOS NA SALA DEITERÁRIOS NA SALA DEITERÁRIOS NA SALA DEITERÁRIOS NA SALA DE AULA AULA AULA AULA

A crônica literária como reflexão social:A crônica literária como reflexão social:A crônica literária como reflexão social:A crônica literária como reflexão social: uma proposta de integração do gênero à sala de aula.uma proposta de integração do gênero à sala de aula.uma proposta de integração do gênero à sala de aula.uma proposta de integração do gênero à sala de aula.

Profa. Dra. Eliane Quinelato Roberta Pavani de Campos

Letras - Faculdade Anhanguera de Limeira

O projeto visa o estudo das especificidades do gênero "crônica" e propõe sua aplicação em sala de aula com a finalidade de despertar no aluno uma leitura mais crítica acerca da sociedade em que vivemos. Considerando que a crônica é um tipo de registro que oscila entre o jornalismo formal e a literatura, e que a linguagem, geralmente, é simples e descontraída, acredita-se que este gênero esteja mais próximo, em termos de vocabulário, do público de leitores que se pretende atingir. Nesse contexto, o projeto prevê o estudo de dez textos oriundos da coletânea de crônicas intitulada "A mulher do vizinho", de Fernando Sabino, pois acredita-se que por meio da leitura e reflexão sobre o cotidiano recriado nesses textos seja possível formar leitores críticos.

PALAVRAS-CHAVE: Crônica. Gênero literário. Fernando Sabino.

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O ensino da literatura por meio da intertextualidade com a música e a pintura.O ensino da literatura por meio da intertextualidade com a música e a pintura.O ensino da literatura por meio da intertextualidade com a música e a pintura.O ensino da literatura por meio da intertextualidade com a música e a pintura. Edilene Gasparini Fernandes

FAECA/Dom Bosco

Ensinar literatura hoje, quer seja no ensino fundamental, médio ou superior demanda do professor um conhecimento bastante amplo das várias formas de arte. Esse foi um dos papéis que nos ensinou a arte pós moderna. Nossa proposta é a de reunir idéias interessantes sobre o ensino da literatura na atualidade que permitam abordá-la como a expressão da subjetividade pura, para usar os termos de Adorno, amadurecida pelos impulsos da linguagem. Metodologia: Evitando a abordagem da literatura como forma imediata do social, o discurso sobre ela pede evitar também a linha temporal dos períodos literários e privilegiar o diálogo com outras formas de arte nas quais se encontre equivalências de abordagem desse amadurecimento de que fala Adorno. Esse tipo de abordagem facilita ao aluno não somente a análise literária, mas o pensar sobre as obras de arte como uma reflexão que é interna e imanente a elas.

PALAVRAS-CHAVE: Intertextualidade. Música. Pintura. Literatura.

“O Alienista”, de Machado de Assis: um conto e outras leituras.O Alienista”, de Machado de Assis: um conto e outras leituras.O Alienista”, de Machado de Assis: um conto e outras leituras.O Alienista”, de Machado de Assis: um conto e outras leituras. Daniela Rodrigues de Oliveira

Fernanda Cristina Ananias da Silva Docente responsável: Profa. Maria Eloísa De Souza Ivan

Letras – Uni-FACEF- Franca

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma leitura comparada do conto O Alienista (1882), de Machado de Assis, e duas de suas versões adaptadas: uma para a HQ (2008), de Cesar Lobo e Luiz Antonio Aguiar, e outra destinada a neoleitores publicada em 2010 por Sérgio Luiz Fisher. Essa abordagem parte de um viés dos estudos dos gêneros discursivos e das reflexões bakhtinianas acerca do dialogismo, bem como das discussões propostas por Jauss na teoria da Estética da Recepção. Para tanto, foram utilizados textos teóricos e ensaísticos de autores como Soares, Bakhtin, Brait, Carvalhal, Discini, Jauss, Machado, Fiorin, Bosi, Gotlib, entre outros. Subsidiadas por esse aparato teórico, utilizamo-nos, então, dessas duas perspectivas de linguagem: a verbal e verbo-visual para analisarmos os efeitos de sentido tanto discursivos quanto daqueles provocados no leitor acerca do discurso machadiano. Em um segundo momento da pesquisa, partimos para uma experiência prática em que o conto machadiano e a versão em HQ foram trabalhadas em uma sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Conto. Machado de Assis. Adaptação. HQ.

O sagrado e o profano:O sagrado e o profano:O sagrado e o profano:O sagrado e o profano: o itinerárioo itinerárioo itinerárioo itinerário místico da palavra em místico da palavra em místico da palavra em místico da palavra em A paixão segundo G.H.A paixão segundo G.H.A paixão segundo G.H.A paixão segundo G.H.

Giorgi Augusto Borges Rodrigues Camila Diniz Gonçalves

Docente responsável: Profa. Maria Eloísa de Souza Ivan Letras – Uni-FACEF - Franca

O objetivo de nossa pesquisa de Conclusão de Curso é refletir sobre a composição do gênero literário, bem como dos aspectos dialógicos que se apresentam

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nesse gênero quando disposto nas diversas camadas da atividade humana para que, por meio dessas reflexões, observemos, de maneira significativa, a importância de se abordar nos conteúdos curriculares de língua portuguesa, uma linha de estudos que se constitua efetivamente a partir das reflexões acerca da linguagem propostas pelos estudos de Mikhail Bakhtin. Recorremos às fontes dialógicas do discurso clariceano na obra A paixão segundo G.H. (1964), por meio de uma análise voltada ao conteúdo simbólico pelo qual a obra é investida a fim de demonstrarmos, de forma prática, uma possível maneira do docente se utilizar dos gêneros para refletir a linguagem em sala de aula. Para tanto, utilizamos como embasamento teórico da leitura de textos de Nunes, Bakhtin, Lukács, Aristóteles, Rosenbaum, Candido, Eliade, entre outros, que, ou apresentam a vida e obra de Lispector, ou subsidiaram a compreensão desses mecanismos de construção discursivos acima citados e dos efeitos de sentido por eles revelados.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero literário. Dialogismo. Clarice Lispector.

SESSÃO SESSÃO SESSÃO SESSÃO 6 6 6 6 –––– RECURSOS PARA O ENSIRECURSOS PARA O ENSIRECURSOS PARA O ENSIRECURSOS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANNO DE LÍNGUAS ESTRANNO DE LÍNGUAS ESTRANNO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRASGEIRASGEIRASGEIRAS

A problemática do ensino da língua portuguesa na 1ª classe num coA problemática do ensino da língua portuguesa na 1ª classe num coA problemática do ensino da língua portuguesa na 1ª classe num coA problemática do ensino da língua portuguesa na 1ª classe num contexto ntexto ntexto ntexto sociolinguístico urbano em Moçambiquesociolinguístico urbano em Moçambiquesociolinguístico urbano em Moçambiquesociolinguístico urbano em Moçambique---- O caso da Cidade de Maputo. O caso da Cidade de Maputo. O caso da Cidade de Maputo. O caso da Cidade de Maputo.

Alexandre António Timbane CNPq – Pós-graduando

Linguística e Língua Portugesa FCL-UNESP/CAr

A presente comunicação é resultado de uma pesquisa feita no Mestrado que reflete a problemática do ensino da Língua portuguesa nas classes iniciais em Moçambique, pois se muda os “currícula” mas a qualidade de ensino não atinge os níveis desejados. A 1ª classe é uma classe inicial e é nesta classe onde é necessário criar bases fortes e sólidas para que o aluno aprenda com facilidade nas classes seguintes. O fraco domínio da escrita, da leitura e da expressão oral são sintomas fraca qualidade de ensino. Este trabalho fornece uma perspectiva teórica da aplicação de conhecimentos da sociolinguística, no Processo de Ensino-Aprendizagem numa tentativa de contribuir para a melhoria da qualidade de ensino. É importante que o professor conheça bem o aluno e que esteja dotado de metodologias para melhor orientar o Processo de Ensino- Aprendizagem. A pesquisa foi realizada em três escolas públicas da cidade de Maputo, nomeadamente: Escola Primária Completa de Alto-Maé, Maxaquene e 3 de Fevereiro.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino. Língua portuguesa. Escola urbana.

Tutores virtuais animados em materiais didáticos Tutores virtuais animados em materiais didáticos Tutores virtuais animados em materiais didáticos Tutores virtuais animados em materiais didáticos digitais de língua grega para a Webdigitais de língua grega para a Webdigitais de língua grega para a Webdigitais de língua grega para a Web

Anise A. G. D’Orange Ferreira Departamento de Linguística

FCL-UNESP/CAr

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Baseando-me em princípios teóricos da instrumentalização do artefato pelo professor (Rabardel, 1995, 2002, 2003) em seu trabalho, na perspectiva adotada pelo grupo Alter (Machado, Abreu-Tardelli & Cristóvão, 2009), relatarei, nesta comunicação, o processo de criação e utilização de tutores virtuais animados (TVAs) na elaboração de material didático digital de língua grega para a web. Diversos critérios tem sido considerados na elaboração dos materiais didáticos digitais (Ferreira, 2004, 2009) e, dentre os vários desafios próprios do meio, há alguns que envolvem especificidades do ensino do grego antigo (Ferreira, 2007), como a dependência de longas instruções sobre o sistema da língua, apresentadas em textos escritos, ou oralmente, em cursos presenciais e/ou híbridos. Sendo a leitura na tela 25% mais lenta (Nielsen, 1997; 2008) e mais propensa à fadiga e à distração, alternativas assíncronas à leitura seriam as aulas apresentadas em videoclipes ou gravações transmitidas por webcasting. Porém, assim como broadcastings online (Nielsen, 2005), também as filmagens de aulas, ou de palestras de professores, raramente mantêm a atenção necessária dos ouvintes, acostumados a ver, em telecursos, atores de bela voz e aparência, conferencistas renomados, ou professores hábeis em comunicar-se diante de câmeras ou diante de grandes classes preparatórias para vestibular. Procurando por soluções acessíveis, testei a elaboração e edição de tutores virtuais animados, com recurso de text-to-speech, por meio da contratação do serviço web Sitepal, que permite a criação online de avatares para serem inseridos em qualquer página web, e distribuídos por streaming. Esses são geralmente usados em websites corporativos para contato com os clientes. Apresentarei, então, os procedimentos de utilização, uma análise e discussão dos benefícios buscados na interação, e as limitações do recurso.

PALAVRAS-CHAVE: Tutores virtuais animados. Material didático digital. Língua grega.

Temas transversais em aula de espanhol através de músicas.Temas transversais em aula de espanhol através de músicas.Temas transversais em aula de espanhol através de músicas.Temas transversais em aula de espanhol através de músicas. Miriam Palacios Larrosa

Leitora de Espanhol Convênio AREX/Embaixada da Espanha

FCL-UNESP- CAr

As Orientações Curriculares Nacionais para o ensino da disciplina Língua Estrangeira Moderna convidam à valorização, “conforme sugestões feitas em outros parâmetros curriculares”, dos temas transversais. Temas como cidadania, diversidade, igualdade, justiça social, dependência/ interdependência, conflitos, valores, diferenças regionais/ nacionais passam a ser centrais no desenvolvimento das habilidades em língua estrangeira. Para tal, atendendo a aprendizados significativos, levando em conta o interesse pela música rap existente entre muitos dos adolescentes das escolas, apresentamos uma proposta didática para trabalhar temas transversais por meio de músicas e vídeos de rap em espanhol.

PALAVRAS-CHAVE: LE Moderna. Temas transversais. Rap em espanhol.

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SSSSESSÃO ESSÃO ESSÃO ESSÃO 7: P7: P7: P7: PRÁTICAS NO RÁTICAS NO RÁTICAS NO RÁTICAS NO EEEENSINO DE NSINO DE NSINO DE NSINO DE LLLLÍNGUA ÍNGUA ÍNGUA ÍNGUA IIIINGLESANGLESANGLESANGLESA

Sentidos atribuídos por professores de inglês à atividade docente.Sentidos atribuídos por professores de inglês à atividade docente.Sentidos atribuídos por professores de inglês à atividade docente.Sentidos atribuídos por professores de inglês à atividade docente. Andréia Dias Ianuskiewtz Doutoranda - UFSCAR

Buscamos apresentar, nesta comunicação, resultados da pesquisa de Mestrado intitulada “Significado social e sentido pessoal da atividade docente do professor de inglês da escola pública”. Tomando por referencial teórico a Teoria da Atividade, proposta por Leontiev (1978, 2004) e os conceitos de significado social – finalidade da atividade docente fixada socialmente – e sentido pessoal – sentido subjetivo que o professor atribui ao seu trabalho – o objetivo deste estudo foi buscar compreender as significações sociais da atividade do professor de inglês da escola pública e o sentido pessoal construído e atribuído pelo professor à sua profissão.

PALAVRAS-CHAVE: Atividade docente. Teoria da Atividade. Ensino de inglês.

Trabalhando de forma motivadora e interessante Trabalhando de forma motivadora e interessante Trabalhando de forma motivadora e interessante Trabalhando de forma motivadora e interessante com as apostilas do governo.com as apostilas do governo.com as apostilas do governo.com as apostilas do governo.

Willian de Souza Santos Graduação – FCL-UNESP/CAr

Docente responsável: Profa. Ms. Cibele Rozenfeld

O presente trabalho tem como objetivo apresentar algumas propostas para se trabalhar com as apostilas do governo do Estado de São Paulo, mais especificamente, com o caderno do aluno (Inglês), de uma maneira diferenciada. Essas apostilas vêm sendo alvo de duras críticas por parte de educadores. No entanto, visamos discutir algumas possibilidades para se trabalhar com elas de uma forma motivadora e interessante, tanto para os alunos, como também para o professor. Para sustentar nossa argumentação, nos ancoramos em experiências docentes com o material e em teorias sobre o ensino e aprendizagem de línguas. Acreditamos que o caderno do aluno possui propostas que dão um bom direcionamento para o trabalho a ser realizado na sala de aula, cabendo ao professor contextualizar as atividades, adequá-las às condições da escola e às necessidades dos aprendentes , estimulando a produção e despertando assim, o interesse e motivação dos nossos alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Proposta Curricular. Apostila. Ensino de inglês.

Music in the English language classroom: going beyond the lyrics.Music in the English language classroom: going beyond the lyrics.Music in the English language classroom: going beyond the lyrics.Music in the English language classroom: going beyond the lyrics. Fernanda Pereira Eleutério

Isabella Araújo Oliveira Mariana Santiago Silva Docente responsável:

Profª. Ms. Márcia Helena Venâncio Faleiros Letras - Uni FACEF - Franca

The aim of this paper is to reflect upon some advantages that music can bring into the English language classroom, such as motivation, the development of the four main skills, the use of authentic materials, besides helping teachers to present cultural

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aspects of the language. We also point out some techniques that can be used in the classroom to better explore songs with students, especially by going beyond the lyrics through pre-listening, while-listening and post-listening activities; and also making use of visual resources. To make it possible, we undertook some bibliographical research based on authors such as Harmer (1994, 2004, 2005), Murphey (1998), Ward (1991), Brown (1998), among others, who gave us support to analyze some activities involving a song. First, we present some characteristics of the foreign language teaching-learning process. Then, we point out some benefits of using music in the English language classroom. Finally, we suggest tasks to explore to the full the U2 song Miss Sarajevo.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino-aprendizagem. Ensino de inglês. Música.

SSSSESSÃO ESSÃO ESSÃO ESSÃO 8 8 8 8 –––– L L L LITERATURA E ITERATURA E ITERATURA E ITERATURA E LLLLÍNGUA ÍNGUA ÍNGUA ÍNGUA IIIINGLESA NA SALA DE AUNGLESA NA SALA DE AUNGLESA NA SALA DE AUNGLESA NA SALA DE AULALALALA

A ética na arte literária de Iris Murdoch.A ética na arte literária de Iris Murdoch.A ética na arte literária de Iris Murdoch.A ética na arte literária de Iris Murdoch. Ana Paula Dias Ianuskiewtz

FCL-Unesp-CAr

Iris Murdoch é uma figura dominante na literatura britânica do pós-guerra e também, uma filósofa notável que constantemente denunciou o interesse excessivo da filosofia moral moderna pelos temas da vontade, da deliberação e ação. Para ela, o estudo da ética deveria ter como prioridade o desenvolvimento da percepção estética, a atenção à realidade e, principalmente, a intensa apreensão de outros indivíduos. The Bell, seu romance publicado em 1958, descreve uma comunidade religiosa anglicana e os vários incidentes decorrentes da substituição do antigo sino da catedral. Esses eventos incitam reflexões em relação a várias questões morais. Nosso objetivo será o de apresentar alguns resultados de nossa pesquisa de mestrado intitulada “Arte e Ética em The Bell de Iris Murdoch” mostrando que a arte literária e a visual estão amplamente relacionadas à sua teoria moral.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura britânica. Arte. Ética. Iris Murdoch.

Formação permanente de professores de Formação permanente de professores de Formação permanente de professores de Formação permanente de professores de Língua Materna e Estrangeira da Rede Pública Estadual.Língua Materna e Estrangeira da Rede Pública Estadual.Língua Materna e Estrangeira da Rede Pública Estadual.Língua Materna e Estrangeira da Rede Pública Estadual.

Renata Maria Moschen Nascente Supervisora de Ensino – SEE –

Diretoria de Ensino de Araraquara Docente do Curso de Letras –

UNICEP – São Carlos/SP

O objetivo é explicitar e discutir algumas ações de formação de professores de Língua Portuguesa e LEM inseridas na implementação do Currículo da Rede Pública Estadual a partir de 2008. Essas ações têm sido concretizadas em forma de cursos dados pelos Professores Coordenadores da Oficina Pedagógica da DERA.Também há ações mais gerais, tais como a formação dos professores nos HTPCs nas escolas. No caso de LEM, a maior dificuldade encontrada nos cursos é o baixo nível de fluência no idioma alvo, o que causa ansiedade e baixa auto-estima nos professores, levando inclusive à

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desistência. No que diz respeito à Língua Portuguesa, a mudança paradigmática no que concerne à abordagem de letramento por meio de gêneros textuais tem levado os professores a não conseguirem colocar o novo currículo em prática. Assim, temos levantado alguns indicativos para o aprimoramento tanto das nossas ações de formação, além de feedback sobre a formação inicial dos professores da rede pública estadual.

PALAVRAS-CHAVE: Formação inicial. Formação permanente. Currículo.

Estágio extraEstágio extraEstágio extraEstágio extra----curricular de ensino de inglês para alunos curricular de ensino de inglês para alunos curricular de ensino de inglês para alunos curricular de ensino de inglês para alunos do Instituto de Química do Instituto de Química do Instituto de Química do Instituto de Química ––––Araraquara.Araraquara.Araraquara.Araraquara.

Estagiário: Caio Frederico L. C. Novais de Oliveira Orientadoras: Dra. Paula Tavares Pinto Paiva e

Ms. Cibele Cecilio de Faria Rozenfeld

Essa comunicação visa a relatar em detalhes a gênese e o progresso do projeto de estágio de ensino da língua inglesa aos alunos do curso de Química da UNESP Araraquara, supervisionado pelas professoras Dra. Paula Tavares Pinto Paiva e Ms. Cibele Cecilio de Faria Rozenfeld. Iniciado em julho de 2010, o estágio foi possibilitado devido a uma parceria entre a Faculdade de Ciências e Letras e o Instituto de Química, ambos da UNESP. Após o processo de seleção, coube às supervisoras e ao estagiário definir os objetivos do curso e sua metodologia, além de selecionar materiais didáticos apropriados. Constatou-se após essa etapa e as pesquisas acerca dos perfis dos alunos que antecederam a prática de ensino, a necessidade de divisão dos participantes em turmas de acordo com níveis, classificados, assim, como básico e intermediário, seguindo critérios adotados pelo material didático. Para essa seleção, foi confeccionado um teste, o qual foi aprovado pelas supervisoras, e logo aplicado aos alunos. Uma vez iniciada a prática de ensino para as diferentes turmas, outras ocorrências exigiram do estagiário reformulações dos paradigmas de ensino e aprendizagem elaborados na primeira etapa. A experiência vem sendo avaliada como positiva por todos os envolvidos.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de inglês. Estágio extracurricular. Parceria.

Sessão 9 Sessão 9 Sessão 9 Sessão 9 –––– LLLLÍNGUAÍNGUAÍNGUAÍNGUA, L, L, L, LITERATURA E ITERATURA E ITERATURA E ITERATURA E CCCCULTURA ULTURA ULTURA ULTURA AAAALEMÃLEMÃLEMÃLEMÃ

Aprendizagem de língua alemã no EnsAprendizagem de língua alemã no EnsAprendizagem de língua alemã no EnsAprendizagem de língua alemã no Ensino Fundamental da rede pública.ino Fundamental da rede pública.ino Fundamental da rede pública.ino Fundamental da rede pública. Carina Zanelato Silva

Karina Gomes Segantin Graduação – FCL-UNESP/CAr

Docente responsável: Profa. Ms. Cibele Rozenfeld

Esta comunicação tem por finalidade apresentar um trabalho de prática de ensino de língua alemã desenvolvido na EMEF “Luiz Roberto Salinas Fortes”, em Araraquara, no primeiro semestre de 2010. Foi oferecido um mini-curso para alunos da rede pública municipal, que nunca tiveram contato com o idioma alemão, com o

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objetivo de abordar os principais aspectos da Língua e da Cultura Alemã. O material para o mini-curso foi elaborado a partir de diversos meios: livros didáticos, material coletado na internet (como exercícios, figuras etc.), música, vídeo e jogos dinâmicos, que deram às professoras liberdade para o desenvolvimento das aulas. Com a utilização desses meios, intencionamos conciliar ensino e aprendizagem da língua a partir do estudo da cultura do país.

PALAVRAS-CHAVE: Estágio curricular. Língua Alemã. Recursos didáticos.

Werbung als interkulturellWerbung als interkulturellWerbung als interkulturellWerbung als interkulturell----landelandelandelandeskundliches Thema.skundliches Thema.skundliches Thema.skundliches Thema. Lea Alder

Werbung als authentisches Lernmaterial bietet eine Vielfalt von soziokulturellen

Bezügen, beziehungsweise landeskundliches Wissen, der Gesellschaft, deren Sprache im Fremdsprachunterricht gelernt wird. Dabei führt das allmächlich systhematische Hineiwachsen in die fremde Kultur in die eigene Kultur zurück, weswegen Werbung hier als authentisch-interkulturelles Lernmaterial hingewiesen wird. Ihre ständig geprägte Wechselbeziehung von National und International fundiert die gerade entsprechende Grundlage zum selbständigen sprachlichen Handeln. Somit begünstigt Werbung Zugang zu einfacheren als auch zu komplexeren Zusammenhängen, die wiederum das eigene Bewusstsein und Haltung der Lernenden im kontrastiven oder differenzierenden Vergleich mit der Zielsprachekultur integriert. Die Präsentation betrachtet Werbung als Lernmaterial um Rahmenbedingungen zu schaffen, die landeskundliche und interkulturelle Kompetenz fördert.

PALAVRAS-CHAVE: Werbung, ein Interkulturell-landeskundlicher Themenbereich.

Sessão 10 Sessão 10 Sessão 10 Sessão 10 –––– EEEESPANHOLSPANHOLSPANHOLSPANHOL: E: E: E: ENSINO E NSINO E NSINO E NSINO E TTTTECNOLOGIAECNOLOGIAECNOLOGIAECNOLOGIA

Atividades orais em língua espanhola via videoconferência.Atividades orais em língua espanhola via videoconferência.Atividades orais em língua espanhola via videoconferência.Atividades orais em língua espanhola via videoconferência. Carla Raqueli Navas Lorenzoni

Mestranda Pós-Graduação em Linguística e Língua Portuguesa

FCL-UNESP/CAr

Este trabalho visa apresentar dados obtidos em uma pesquisa de mestrado em andamento no Programa de Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa da UNESP/ Araraquara, cujo foco se volta para as atividades orais em língua espanhola, estabelecidas entre professor-alunos em aulas via videoconferência. Os “teleencuentros”, como foram chamadas as aulas mediadas por uma ferramenta de videoconferência, compuseram um módulo da disciplina Língua Espanhola I, do curso de graduação em Letras (turnos diurno e noturno) da FCL/UNESP, Araraquara. Por meio das gravações das aulas está sendo desenvolvida a análise à luz da Teoria da Atividade (Leontiev,

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Engeström), que assume o desafio de compreender a interação do indivíduo com o outro e com os elementos que constituem uma atividade.

PALAVRAS-CHAVE: Interação. Videoconferência. Língua espanhola.

Español en la Escuela del Parque.Español en la Escuela del Parque.Español en la Escuela del Parque.Español en la Escuela del Parque. Juliana Aparecida Gabriel

Graduação - FCL – UNESP/CAr Docente responsável: Prof. Ms. Alexandre Silveira Campos

Esta apresentação tem por objetivo discutir a experiência vivenciada na realização do projeto de ensino de língua espanhola para alunos de Ensino Fundamental II, desenvolvido na Escola Estadual Prof. Sergio Pedro Speranza, localizada no Parque Residencial São Paulo, bairro da periferia de Araraquara, realizado como parte do estágio supervisionado de Língua Espanhola. Pretende-se destacar, ainda, as condições de aprendizagem dos alunos, salientando como a defasagem na alfabetização e ensino de língua materna podem ser algumas das causas para as dificuldades encontradas no desenvolvimento das atividades com a língua estrangeira.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Língua Estrangeira. Língua Espanhola. Prática de Ensino.

Formação de Professores de Espanhol: Formação de Professores de Espanhol: Formação de Professores de Espanhol: Formação de Professores de Espanhol: a experiência do a experiência do a experiência do a experiência do Español en la UFSCar.Español en la UFSCar.Español en la UFSCar.Español en la UFSCar.

Amanda F. Guethi Roana Rodrigues

Graduação - UFSCar Docente responsável: Profa. Dra. Rosa Yokota

O presente trabalho visa apresentar a história e o desenvolvimento do projeto de extensão intitulado “Español en la UFSCar”, desenvolvido pelo Departamento de Letras, na Universidade Federal de São Carlos. Tal projeto é possível graças ao apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFSCar, à participação em grande parte voluntária dos graduandos do curso de Letras – Português / Espanhol que atuam como docentes e à disposição da professora coordenadora da atividade, Profa. Dra. Rosa Yokota O Projeto, criado em 2006, busca atender a duas demandas universitárias: a primeira, dos graduandos em Letras – Português/Espanhol que precisam de um espaço para pesquisas em ensino e aprendizagem de Espanhol/LE; a segunda, do público interno e externo à universidade que precisa do espanhol para atividades acadêmicas e profissionais. O “Español en la UFSCar” é pensado e desenvolvido com base em dois objetivos principais relacionados com as demandas anteriormente citadas. Pretende propiciar um ambiente de troca de experiências e reflexão por parte dos monitores voluntários e bolsistas. A experiência adquirida por eles ao atuar como docentes proporciona a visão de como selecionar os materiais didáticos adequados ao conteúdo programático, aos níveis dos alunos e a suas necessidades específicas. Quanto a atender à comunidade, busca-se possibilitar que o público alvo do curso desenvolva as quatro habilidades

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linguísticas, bem como o conhecimento lexical, adquira o funcionamento da gramática e dos aspectos referentes à cultura e à literatura dos países de língua espanhola. Desde 2006 são oferecidos cursos semestrais de espanhol como Língua Estrangeira em nível básico, atualmente divididos em: Espanhol I, II e III, além de cursos temáticos. Cada grupo fica sob a responsabilidade de dois alunos monitores que selecionam e organizam os materiais didáticos e autênticos, além de aplicá-los em sala de aula, duas vezes por semana, totalizando três horas semanais. Os alunos ingressam no Espanhol I através de um sistema de sorteio devido à grande demanda e podem seguir até o terceiro nível, participando, também, dos cursos temáticos. Há a possibilidade do ingresso nos níveis II e III por provas que avaliam os conhecimentos de acordo com os conteúdos a serem desenvolvidos em tais níveis. No primeiro ano, 2006, o Projeto, foi coordenado pela Profa. Hélade Scutti Santos, contou com a atuação de 5 monitores. Esse número aumentou nos anos seguintes: em 2007 e 2008, sob a coordenação da Profa. Dra. Joyce Rodrigues Ferraz Infante, contamos com 12 e 11 monitores, respectivamente, que atenderam a mais de 300 alunos ao longo dos semestres. A atual coordenadora, Profa. Dra. Rosa Yokota, está desde 2009 a frente do Projeto. Nesse ano, 10 alunos monitores ministraram aulas de espanhol a, aproximadamente, 120 alunos. Além disso, o curso contou com a participação da pós-graduanda Viviane Stéfani, que desenvolvia pesquisa de mestrado no PPGL/UFSCar sobre tema da área de língua espanhola. Em 2010, no primeiro semestre, tivemos a participação de 16 alunos monitores, sendo dois deles intercambistas vinculados ao de Intercâmbio Escala Estudantil - AUGM (Asociación de Universidades Grupo Montevideo). Foram atendidos mais de 80 alunos dentro dos três níveis e de três cursos temáticos. Neste segundo semestre, 9 monitores oferecem o curso básico – dividido nos três níveis – a aproximadamente 60 alunos. Apesar do caráter prático da atividade, que busca desenvolver a competência implícita dos monitores, pois a formação teórica se dá no curso de Letras, especificamente, recorre-se a materiais teóricos sobre ensino e aprendizagem de acordo com as possíveis dificuldades apresentadas pelos alunos monitores, cuja bibliografia e auxilio são dados pela coordenadora do Projeto que inclusive acompanha a preparação dos materiais, as aulas e realiza reuniões com o grupo. A criação desse espaço possibilita a formação profissional dos estudantes de Letras – Português/Espanhol e o atendimento à comunidade universitária que são as principais contribuições do “Español en la UFSCar”. Procura-se atender, portanto, à prerrogativa da universidade pública brasileira de desenvolver atividades de pesquisa, ensino e extensão com qualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de espanhol LE. Formação de professores. Experiência do espanhol na UFSCar.

O ensino das formas de tratamento de língua espanhola/LE para brasileiros.O ensino das formas de tratamento de língua espanhola/LE para brasileiros.O ensino das formas de tratamento de língua espanhola/LE para brasileiros.O ensino das formas de tratamento de língua espanhola/LE para brasileiros. Samanta de Pádua Neves

Licencianda- FCL-UNESP-CAr Docente responsável: Nildicéia Aparecida Rocha

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Este trabalho de iniciação à pesquisa focaliza a análise do uso dos pronomes de

tratamento no ensino de espanhol língua estrangeira (LE), especificamente sobre a uniformidade de tratamento escolhida pelo professor e alunos em sala de aula. O corpus está sendo obtido em um curso de nível básico de língua espanhola, organizado pela Paulista Júnior Projetos & Consultoria – UNESP- Araraquara e oferecido aos alunos da FCL-CAr. O referencial teórico que orienta este trabalho quanto às formas dos pronomes de tratamento da Língua Espanhola baseia-se em Beatriz Fontanella de Weinberg (1999), e em Moita Lopes (2003) quanto à Linguística Aplicada. Com relação às variedades linguísticas existentes na língua espanhola, consideramos que seja natural o surgimento de dúvidas por parte dos alunos iniciantes em relação à maneira mais adequada de referir-se ao seu interlocutor e que, por esse motivo, o processo de ensino-aprendizagem deve levar em conta as possibilidades do uso das formas de tratamento nos diversos contextos discursivos peninsulares e hispano-americanos para propiciar opções de emprego dos pronomes de tratamento por parte dos alunos. Portanto, propomos uma reflexão teórico-prática acerca da postura do professor ao tratar desse fenômeno linguístico no ensino de língua espanhola para brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE: Língua espanhola. Pronomes de tratamento. Ensino-aprendizagem.

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RODAS DE CONVERSARODAS DE CONVERSARODAS DE CONVERSARODAS DE CONVERSA TEMA 1: INCLUSÃO

A educação inclusiva no ensino de língua portuguesa A educação inclusiva no ensino de língua portuguesa A educação inclusiva no ensino de língua portuguesa A educação inclusiva no ensino de língua portuguesa

de alunos com deficiência visual na “EMEB Carmine Botta”de alunos com deficiência visual na “EMEB Carmine Botta”de alunos com deficiência visual na “EMEB Carmine Botta”de alunos com deficiência visual na “EMEB Carmine Botta” Danielle Christiane da Silva Viveiros

EMEB Carmine Botta- São Carlos

O presente trabalho visa aprofundar a articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de experiências inclusivas. Desse modo, o seu objetivo principal é verificar e observar nas práticas escolares como a integração educacional de dois alunos portadores de deficiência visual da “EMEB Carmine Botta” – São Carlos/SP, aconteceu, diagnosticando quais práticas pedagógicas no Ensino de Língua Portuguesa asseguraram efetivamete a integração dos educandos no Ensino Fundamental Regular – Ciclo II (de 5ª. a 8ª. série) e como eles percebem esse processo, pois, sabe-se que a prática deve ser entendida como um espaço de reflexão na vivência escolar e na sala de aula.

Com parcerias colaborativas, conforme exigem os sistemas educacionais verdadeiramente inclusivos, entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e as Universidades (UFSCar, USP, UNESP e UNICEP), os professores receberam cursos de extensão e apoio pedagógico. Atualmente, os educadores e educandos contam com o “Espaço Braile”, há cursos sobre o método braile, soroban e informática Dosvox, além de 1,6 mil volumes disponibilizados em braile.

Assim, conclui-se que a aplicação do direito comum a todos, sem discriminação deva prevalecer no domínio da escola, isto é, o direito à escolarização a todas as crianças, quaisquer que sejam suas diferenças e suas eventuais dificuldades. Nessas condições, o acolhimento em escolas regulares é um objetivo fundamental. Acolher a diferença implica condições e medidas específicas. Se não chegarmos a elas, corremos o risco de criar novas exclusões.

PALAVRAS-CHAVE: Experiências inclusivas. Deficiência Visual. Ensino de Língua Portuguesa.

A Implementação doA Implementação doA Implementação doA Implementação do programa futuridade em sala programa futuridade em sala programa futuridade em sala programa futuridade em sala através da perspectiva literária em consonância com o serviço social escolaratravés da perspectiva literária em consonância com o serviço social escolaratravés da perspectiva literária em consonância com o serviço social escolaratravés da perspectiva literária em consonância com o serviço social escolar

Márcia Maria da Costa Coord. de Educação Complementar – CAIC SELMI DEI

Maria Luisa da Costa Fogari Professora PBI (celetista Madre Carmelita)

Docente Curso Serviço Social – FACHA Aguaí Pós-Graduação fa4Santarritense

Assistente Social CAIS-SR.

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Nossas observações nessas breves linhas se redundarão para a questão da importância da valorização da terceira idade em sala – de – aula, com base multidisciplinar, através dos educadores responsáveis pelas atividades de leitura, artes e os assistentes sociais. O Estatuto do Idoso, no Art. 22 destaca que: Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria. Porém, o Programa Futuridade* (MDS, online) objetiva: Promover campanhas educativas (...) Atuar de forma articulada com Secretarias Estaduais, governos municipais, idosos, família, mídia, universidades, conselhos de cidadania, terceiro setor e sociedade civil; (...); Propiciar formação permanente de profissionais que atuam junto à população idosa (...); Estimular a discussão do envelhecimento no espaço escolar, ampliando-o para a família e a comunidade. Enfim, o programa futuridade, fortalecerá a base intergeracional.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Interdisciplinaridade. Idoso. Futuridade. Serviço Social.

TEMA 2: PLANEJAMENTO DE AULAS, RECURSOS DIDÁTICOS , DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO PROFESSOR

Planejamento de aulas temáticas para cursos integradosPlanejamento de aulas temáticas para cursos integradosPlanejamento de aulas temáticas para cursos integradosPlanejamento de aulas temáticas para cursos integrados

Denise Elaine Emidio Rosana Ferrareto Lourenço Rodrigues

IFSP- São João da Boa Vista

O objetivo desta roda de conversa é partilhar experiências sobre a elaboração de planos de ensino e planejamento de aulas de cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, nas áreas de Eletrônica e Informática, de um Instituto Federal de Educação. As principais metas das professoras envolvidas nesse fazer pedagógico interdisciplinar foram: (1) motivar os alunos a estudar inglês; (2) promover uma concomitância com as disciplinas da grade técnica e (3) preparar os alunos para o vestibular e o mercado de trabalho. Tais metas foram estabelecidas diante da percepção das professoras sobre observações feitas a partir das necessidades e interesses dos aprendizes. Como exemplos, pode-se apresentar: (1) o aluno não estava motivado por não lidar com assuntos relevantes para o seu dia a dia escolar e profissional; (2) o ensino dos conteúdos gramaticais parecia desconexo e fragmentado; (3) não havia temas/assuntos propostos para a contextualização do trabalho com os aspectos linguísticos; (4) a organização dos itens gramaticais propostos não apresentava uma continuidade que contribuísse com a aquisição da língua e/ou progressão do aprendizado de vocabulário geral e específico, bem como o desenvolvimento das estratégias de leitura para diferentes gêneros textuais. Levando-se em consideração todos os aspectos aqui descritos, optou-se pelos princípios

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da abordagem ESP (English for Specific Purposes - Ensino de inglês para fins específicos), aplicados nas atividades de leitura e compreensão de textos, além de tarefas para a aquisição do vocabulário geral e técnico das áreas de interesse. Além disso, as professoras perceberam a importância das estratégias metacognitivas para otimizar a aprendizagem. Segundo Winn, W & Snyder, D. (1998), metacognição é a capacidade de o aprendiz criar estratégias próprias para aprender o que lhe é ensinado, o que envolve reflexão, auto-responsabilidade e iniciativa. Segundo Ribeiro (2003, p. 109), a utilização dessas estratégias metacognitivas levou alguns autores a concluírem que os bons alunos são mais aptos tanto na utilização de estratégias para adquirir, organizar e utilizar o seu conhecimento, como na regulação do seu processo cognitivo. A metacognição pode ainda exercer influência sobre a motivação (Jones, 1988), pois o fato dos alunos poderem controlar e gerir os próprios processos cognitivos lhes dá a noção da responsabilidade pelo seu desempenho escolar e gera confiança nas suas próprias capacidades (Morais & Valente, 1991). Tais reflexões promovem a percepção de que a participação ativa do aluno no seu processo de aprendizagem facilita o trabalho do docente no sentido de unir o conhecimento técnico prévio do aluno e o linguístico, conhecido pelo professor. Esse primeiro insight impulsionou as professoras a buscar possíveis soluções para a problematização em questão. Diante disso, os grandes desafios enfrentados nesse processo têm sido: (1) selecionar os temas e realizar a concomitância entre os conteúdos da grade de Língua Inglesa e os das áreas técnicas; (2) lidar com conceitos, termos, conteúdos das áreas técnicas que fogem ao conhecimento de um professor de línguas; (3) adequar os textos técnicos aos conteúdos do currículo do Ensino Médio de Língua Inglesa nos aspectos leitura, vocabulário e gramática; (4) atentar para a formação acadêmica e profissional dos alunos. Frente a esses desafios, primeiramente, verificou-se a necessidade de reformulação dos planos de ensino e planejamento de aulas conforme as observações levantadas sobre o perfil dos cursos e a partir das abordagens teórico-metodológicas assumidas para a proposta. Posteriormente, percebeu-se que apenas a reformulação não seria suficiente para suprir as lacunas encontradas referentes à aplicação da proposta. Dessa forma, o próximo passo consiste na produção do material didático que, segundo pesquisadores (Almeida Filho, 1999; Leffa, 2003, entre outros), é um recurso que atrai o interesse e motiva o aprendiz, já que suas expectativas serão atendidas e o material terá relevância para as suas necessidades.

PALAVRAS-CHAVE: ESP. Curso técnico integrado ao EM. Metacognição. A importância da imagem fixa numa aula de Francês Língua Estrangeira (FLE) A importância da imagem fixa numa aula de Francês Língua Estrangeira (FLE) A importância da imagem fixa numa aula de Francês Língua Estrangeira (FLE) A importância da imagem fixa numa aula de Francês Língua Estrangeira (FLE) ---- O O O O caso de fotografia nas escolas secundárias em Maputocaso de fotografia nas escolas secundárias em Maputocaso de fotografia nas escolas secundárias em Maputocaso de fotografia nas escolas secundárias em Maputo

Alexandre António Timbane Pós-Graduação-FCL-UNESP-CAr/CNPq

O francês é uma das línguas mais usadas no mundo e em Moçambique tem estatuto de língua estrangeira pois é uma disciplina obrigatória no ensino secundário. Os resultados deste debate resultam de uma pesquisa feita em 2005, a quando da graduação em ensino de francês na Universidade Pedagógica de Maputo. Pretendemos

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trocar idéias sobre como se pode aproveitar a fotografia em atividades comunicativas na sala de aulas.

Se cada aluno tem seu estilo de aprendizagem, o professor pode aproveitar a fotografia para desenvolver várias que acelerem a aprendizagem de uma língua. Da pesquisa foi feita nas escolas públicas e privadas de Maputo e se concluiu que quase todos livros do aluno apresentam várias imagens, várias fotografias ou outros tipos de imagens fixas. Estas imagens são meios de ensino bastante ricos tanto no ensino de uma língua materna, língua segunda, língua estrangeira ou língua clássica. A imagem fala mais do que um texto escrito. A importância dos “documentos autênticos” visualiza a realidade que o aluno poderá encontrar na situação real de comunicação.

As fases da exploração da fotografia precisam ser observadas com rigor pelo professor para que este alcance seus objetivos em cada aula.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino de línguas. Metodologias. Estilos de aprendizagem. Fotografia.

Breves consiBreves consiBreves consiBreves considerações sobre as metodologiasderações sobre as metodologiasderações sobre as metodologiasderações sobre as metodologias dos cursos de licenciatura de língua francesados cursos de licenciatura de língua francesados cursos de licenciatura de língua francesados cursos de licenciatura de língua francesa

Andressa Cristina de Oliveira Pós-Doutoranda – FCL- UNESP-CAr/FAPESP Profa. Dra. Guacira Marcondes Machado Leite

FCL-UNESP-CAr

Em termos gerais, “método” é um conjunto de hipóteses, de princípios, de opções, de técnicas que caracterizam uma certa concepção do ensino da língua, assim como um ponto de vista sobre a aprendizagem e o ensino da mesma. Pretende-se abordar, aqui, de maneira breve, o uso dos diferentes métodos de ensino de uma língua estrangeira, desde o método denominado “clássico” ou “tradicional”, passando pelo advento das metodologias áudio-orais do início do século XX, pelos métodos áudio-visuais, pelas abordagens comunicativas, e pelo recente uso da Internet como ferramentas de formação de professores de língua estrangeira. Propomo-nos discutir a eficácia desses métodos na formação do aluno de um curso de licenciatura em língua francesa.

PALAVRAS-CHAVE: LE. Ensino. Metodologia.

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ÍNDICE DE ASSUNTOSÍNDICE DE ASSUNTOSÍNDICE DE ASSUNTOSÍNDICE DE ASSUNTOS

Adaptação, p. 31 Alfabetização, p. 24, p. 28 Ambiguidade referencial, p. 30 Anti-herói, p. 23 Apostila, p. 34 Aprendizagem de LE, p. 15 Aquisição de linguagem, p. 11 Argumentação, p. 13 Arte, p. 35 Atividade docente, p. 34 Atividade epilinguística, p. 29 Atividades lúdicas, p. 15 Atividade metalinguística, p. 29 Atualidade, p. 12 Avaliação, p. 25 Ballet, p. 19 Bullying, p. 23 Cadeia referencial, p. 30 Capital cultural, p. 19. Capital econômico, p. 19 Cidadania, p. 9 Clarice Lispector, p. 32 Competências comunicativas, p. 14 Concepção de linguagem, p. 23 Contexto, p. 28 Conto, p. 31 Contos de fada, p. 11, p. 28 Criatividade, p. 21 Crítica social, p. 20 Crônica, p. 14, p. 30 Culinária, p. 16 Cultura, p. 22 Cultura alemã, p. 15, p. 16 Currículo, p. 36 Curso técnico integrado ao EM, p. 43 Cursos pré-vestibulares, p. 27 Deficiência Visual, p. 41 Desenvolvimento de habilidades e competências, p. 15 Dialogismo, p. 32 Dificuldade de aprendizagem, p. 14 Dificuldade de letramento, p. 14

Dificuldades de escrita, p. 21 Discriminação, p. 23 Divulgação científica, p. 18 Educação, p. 10, p. 42 Educação inclusiva, p. 10 Educação infantil, p. 16, p. 17 E/LE, p. 14 ENEM, p. 21 Ensino da gramática, p. 27 Ensino de espanhol LE, p. 39 Ensino de inglês, p. 34, p. 35, p. 36 Ensino de Língua Estrangeira, p. 38 Ensino de Língua Portuguesa, p. 41 Ensino de línguas, p. 8, p. 44 Ensino fundamental e médio, p. 23 Ensino Médio, p. 20, p. 23 Ensino, p. 26, p. 27, p. 32, p. 44 Ensino-aprendizagem, p. 16, p. 35, p. 40 Escola, p. 25 Escola urbana, p. 32 Escrita, p. 29 ESP, p. 43 Espanhol, p. 23 Estações de aprendizagem, p. 16 Estágio curricular, p. 14, p. 17, p. 18, p. 37 Estágio curricular de Língua Alemã, p. 15, p. 16 Estágio extra-curricular, p. 36 Estilos de aprendizagem, p. 44 Ética, p. 35 Experiência, p. 27 Experiência do espanhol na UFSCar, p. 39 Experiências Inclusivas, p. 41 Fernando Sabino, p. 30 Folclore Brasileiro, p. 13 Formação de professores, p. 8, p. 39 Formação em Letras, p.8 Formação inicial, p. 36 Formação permanente, p. 36 Fotografia, p. 44

Page 48: CADERNO DE RESUMOSCADERNO DE RESUMOS - … · processo em constante decurso — e para o fortalecimento dos ânimos dos que se ... sustentáculo da identidade e da cidadania.”

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Futuridade, p. 42 Gênero discursivo, p. 12 Gênero literário, p. 30, p. 32 Gêneros textuais, p. 13, p. 14 Gramática descritiva, p. 26 Gramática normativa, p. 26 HQ, p. 31 Identidade, p. 26 Idoso, p. 42 Imaginário, p. 23 Inclusão, p. 17 Iniciação à docência, p. 25 Iniciação à docência, p. 25 Interação, p. 15, p. 38 Interação linguística, p. 14 Interdisciplinaridade, p. 42 Interkulturell-landeskundlicher Interpretação de textos, p. 9, p. 28 Intertextualidade, p. 31 Iris Murdoch, p. 35 LE, p. 44 LE Moderna, 33 Leitura, p. 9, p. 24, p. 25, p. 29 Licenciaturas, p.8 Língua, p. 18, p. 27 Língua Alemã, p. 37 Língua Espanhola, p. 16, p. 38, p. 40 Língua Francesa, p. 16 Língua grega, p. 33 Língua Inglesa, p. 17, p. 18 Língua portuguesa, p. 32 Literatura, p. 19, p. 20, p. 21, p. 22, p. 25, p. 31 Literatura britânica, p. 35 Literatura de cordel, p. 20 Literatura e cultura grega, p. 18 Literatura infanto-juvenil, p. 24 Livro didático, p. 26 Machado de Assis, p. 31 Material didático, p. 27 Material didático digital, p. 33 Mecanismos de coesão referencial, p. 30

Metacognição, p. 43 Metodologia(s), p. 44 Modalidades discursivas, p. 29 Monteiro Lobato, p. 13 Música, p. 31, p. 35 Novas tecnologias, p. 29 Parceria, p. 36 PIBID, p. 25, p. 26 PIBID Linguagens, p. 25 Pintura, p. 31 Português para estrangeiros, p. 8 Prática de Ensino, p. 38 Prática docente, p. 14 Práticas pedagógicas, p. 11 Processos analógicos, p. 28 Produção de material didático, p. 12 Produção de texto, p. 11, p. 12, p. 21 Projeto “Círculos de leitura”, p. 9 Pronomes de tratamento, p. 40 Proposta Curricular, p. 34 Rap em espanhol, p. 33 Recursos audiovisuais, p. 16 Recursos didáticos, p. 18, p. 37 Redação, p. 11 Saci-Pererê, p. 13 Serviço Social, p. 42 Sociedade, p. 22 Tecnologias de Informação e Comunicação, p. 10 Temas transversais, 33 Teoria da Atividade, p. 34 Texto, p. 28 Themenbereich, p. 37 Tradição oral, p. 20 Tutores virtuais animados, p. 33 Universidade, p. 25 Valores humanos, p. 11 Variação linguística, p. 21 Vestibular(es) p. 12, p. 13, p. 20, p. 23, p. 21 Videoconferência, p. 38 Werbung, p. 37