:i-:'7 ¦' correio da manhãmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1910_03346.pdf · mon o cafageste...

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-v*,:^"'*í-''"i«-;;»' .-^tmt". -.çw-a^-jj'* .,>- «-"-"-*«••«; Correio da Manhã :i-:'7 ¦' In-prii*-* iumielilnis rotetki- ia UAfUNONI Director— EDMUNDO BITTENCOURT - «# Impresso tm papel at cau J>. PIUQVX 3 JL.fr) ftV.J| ANNO X- N. 3,346 |Agy RIO DE JANEIRO QUINTA-FEIRA. 15 DE SETEMBRO DE 1910 ** j| Redacção—Rua do Ouvidor, 162 fed A TRAGÉDIA DO LARGO DE S. FRANCISCO NO JURY O íerceiro dia de um julgamento ©i mi ii celebre Os debates foram, final- mente, encerrados hon- tem, às 6112 da tarde Da Depois de replica e tréplica o juiz leu os quesitos, em numero de 316, divididos em 3 categorias e 6 séries Y-'f-. . .""' " 1J,"-S«!?*i-' Deixámos a nosssa noticia de hontem so- Ire o julgamento, precisamente quando o jniz Machado Guimarães interpellava o ad- vogado da defesa Caio Monteiro dc Barros «obre sc ia demorar niuilo, porquanto os rios estavam cxhaustos. K levantou a sessão por longo tempo. Concordou em boa hora o advogado c o juiz levantou a sessão para rtabril-a sete horas depois. Foi uma satisfação para todos. Os jurados estavam realmente estafados. Naquella atmospliera quente, no acanhado recinto do edifício do tribunal, não tinham files o conforto necessário. A sessão foi reaberta ás 8 horas da ma- nhã. Assumiu á tribuna novamente o advogado Caio Monteiro de Uarros, que* continuou a mia defesa. Referiu-se o defensor do sargento Fran- cisco Arnaldo Machado Moreira e de Anto- nio Frederico, João Baptista Santiago, An- tnnio Pereira de Carvalho c Avelino Her- ciilano de Souza ao ponto cm que tinha íi- rado, quando a sessão foi suspensa. Foz um resumo da sua argumentação; pas- fiando a defender os seus constituintes com os elementos de prova colhidos no processo. O processo policial para elle não presta. Está cheio de defeitos e contradicções, reve- laudo, diz .elle, o interesse parcial que to- moti no caso a autoridade que o presidio. 1«V esse inquérito apreciado de todas as fôrmas pelo defensor, que o abandona, taxandn-o de uma p<'ç;i iniinor.il e prejudicial aos cre- dilos da policia. Entra no suiimiario de culpa, que lambem para eWe não presta. !** citando os dçpoimctt- tos il.is testemunhas, procura provar que não havia nessa formalidade essencial do pro- cesso elementos de provas sufficientes para a coiuleninaçáo dos seus clientes. . Estuda a figura jurídica da cumplicidade; da civdilinquencia, citando opiniões dc tra- tadisias sobre o assumpto. Nilo encontra ,iaa opinião dos juristas que Invoca, elementos para sc considerar os seus constituintes como responsáveis pelos bar- haros crimes. 0~sr.'Caio analysa a sentença de promm- cja ilo juiz Cosia Ribeiro, e o accórdíiò da Corte de Appctlação, que cun firmou, unaiii- me, essa sentença, Procura nessa critica mostrar que os jui- a-S-Lpirailos erraram pela ignorância do di- rcito e d.i ie», Concilie o sr. Caio af firmando a intioccn- cia dos seus constituintes, por não cucou- trar nos autos elementos bastantes para a condcinnação, que considera absurda. Kr.iiii ij' horas da manhã quando o sr. Caio deixou a tribuna, FALA O NICANÒR ²Tem a palavra o sr. Nicauor do Nasci- incuto, diz o juiz. *• Correu pelo recinto do tribunal um mo- vimeiito estranho, Os estudantes, que se achavam fora, pa- Iestr;nulo, entraram para a sala, ²Vae íalar o homem publico, commen- tav.itn ²Qtte dirá elle ? O Mcauor estava tremulo, eom medo. Começou eom ttm desabafo, O Nicauor eslava indignado (ora o Nicauor) porque o Correio d.i Milnlid não deixou escapar aqueila confissão que cllc ío-. da tribuna do jury um homem publico c dc inuilos-anno.. V.ie dahi, o moleque Nicauor desanda mima dcKompüslura tremenda no Correio da Ma- iiltn e o «eu direclor. 0 s.ifaril.ma «alie que o nosso director está ausente e aproveitou essa oceasião para lazer o qne nunca fcí! desabafar, Mas os insultos do Nicauor ninguém os (na a serio. São cgtiacs,perfeitamenteeguacs a .Ile. O juiz entendeu qne o tribunal não era legar apropriado para lac* desabafos e cha* mon o cafageste severamente à Ordem. O Nicauor tingiu não ouvir e continuou Ninguém kvava a sírio o que elle dizia e iium ilo pobre diabo. Depois, entrou o cafagesté na defesa do seu eonstituitite, com uma justificativa «obre o iacio de estar o mesmo sentado no banco dos rèoi. K ilisse: Krani duas correntes de opinião qne se ti nliaiu formado sobre o caso, como acontecia no« antigos tempos de R«>nu. Duas clames st? di-gl-diaram desde que o. dois acadêmico* foram assassinados no largo de S Fraticijew de Paula. Justamente nessa oceasião duas eorrentes -«lítkas agitaram a n-çio. K\!«ti.iiii \fais candidatos à presntetKu da RtiuibLva, um «bis quaes era militar, IVr esse nvtivo, os que abraçavam outra' Wèas politica- odiavam a farda Porín-a foi que o crime «te largo dc Sio ríafielsco de Paula calou tan*«o na opiMiS.,! ptiMiea, De*dc que » -v*i«-'a insinuou que os aiuíncs dit larluro crime trai» militares c que «tu tiiv*!o deste» e\'.4\x ,-, tenente Win «tcflej-, em e-di-n t,>«|«>5 voltaram contr» este. Entra a 'n-k-ar o iiKjttftitei fMhtial, que tf m*t fcitiN i*i>«*ttA rcrvet-wi t vin-j-iiv-. A pi-licia, ili», íp-wetlt» «ama testemunha iwpi.ittadíic, limai 'i*-tí-si*5;>-s cpK- è o tkvt <lt t«ds a ent(*4bí!t<k«le, o •aíj;rt-a,*. (kw-eia. fala »4*«h-*-*- C«a«v**a.,. t trata «k •-« dríStimeiit*.', «Jík nada ttuis •», du, âo .*,»» 14»»-» Mt^atKi ie*-***- r infamam*. (V sarfifwii-i Gs!««\!* tra íbísiu-íis ***rvva>k* **K«-itt wmííss «k* icü-sada*. íVaa*t**i«s"*"!oií*<w i ^kcia t «**,**,. "*k*-t>kia*ra*" te, efiísilfh-i.-as-ftrirtí, t*o*i tvxt ia*i-i-f-.li>4f*». k* *,..,> à. íkH-*«svi*.\ jj j-vjivv*. HSft (vxtta MS**»»*. *i!at O.Í a«\*Mtk>J *M*1 «rfícH* i.<ÍTttüJ4 *.-,*«> » ts'*Js*«|io*»lMi «a «4t?*r«-.icsa. :íí*»**»«i 4 K.--4 fe (km Ifisv--» * 3, iaxptti\ta. »>m «jvru \sm *»ff<-it-*a.ria e le****. lu ama fs\^«f«5i«*«çki s.1.1 «ss tmi» 81 {«iTUKl íi.-.íjtn »eteij ;.t- i-jh*. <a\n t**tm»H%. O NK-at^sr <*.**rt«í-*,wa tiuesk» s-k ***•*-¦« fe?l.> m tmxmtfM fa^t» t jvv*t*i-fr «lij-fj-. «*.' «for «M>lt ít-w •«¦-*,-,. t,.- «*í- 4. -st*r«-j^ «-a <tjm «K-tk-i, Mis ijJi --rt»**'' «««1 isí*^«-«*j u fílK^«*ka -*» «ftae W *aí**«*f»*a*iaía. ia».* jtM-NKt- <-«r*Ta ka- «taUs . Nk* j-ssíe «kl*iír -k ereíf liai * *|U «íwf a jtèi ¦*-** fitfíah a mdn <asàs« a «ri. |«- que não quiz acceitar uma justificação feila pela defesa, c volta novamente a tratar da testemunha Gouvêa e diz que a mentira fez-se Gotivéa. O juiz chama Nicauor á ordem: O advogado falou aqui sobre cavilação da lei e com referencia á minha pessoa, ci- tando modos por que eu despachava. " lulgo [>or sentença e julgo procedente." Convido o advogado a retirar o termo. E' um in- sulto. O Nicauor diz que não teve intenção de offender. Não disse que o juiz tivesse cavi-. Lado a lei.' O juic Disse, sim ! O Nicauor Não disse c si o fiz, foi sem querer. R continua na defesa, rcfcrindo-sc á fa- cilidade com que se confundem as palavras autor c co-autor. Cita uma lei allemã dc 1846, que diz que o depoimento de duas testemunhas somente não é.o bastante para provar a cumplicidade dc alguém. Continua citando Flamarino de Malaltcsta, no ponto cm que se refere á confissão dos aceusados á policia que não tem valor ju- ridico algum e diz ainda que o rei dos tra- tadistas, Mittermcyer também tem a mesma opinião sobre a confissão dos aceusados. Recomeça jnu violento ataque á poi ic , dizendo-*, o eco da vontade dn poder per- que o cargo dc autoridade não é vitalício. Ataca o dr. Cid Braiine, que fez o proces- so, dizendo que e-llc foi o éco da vontade lio presidente da Republica, que prometleti aqueila celebre e afoita "desusada energia", Era necessário que se fizessem criminosos c o de|egado Cid Bratuic recebeu como pre- mio de sua ctirvatttra ao poder a sua transfe- rencia de segunda para a primeira enlrancia, assim como a sargento Gotivéa quasi que era alferes Gopv*?a."* Diz que o aceusado -Turijulnho, na prelo- ria, desmentiu a confissão que a policia c o sargento Gouvêa o Intimaram a fazer. Depois de outras considerações sobre a opinião do sr. Rvaristo dc Moraes, expen- dida certa vez no Cassino, entra a .yialysar o ikpoimcnio ela outra tcstenuinha da ac- cusação, o alferes Bárrão. Diz que as declarações desta testemunha não podem merecer porque ella não tem imputabilidade moral. K1 um seduetor, uni homem que tiroii uma mulher do lar e deixou-a ser assassinada COVilrdítmcilte. estando elle presente. Tão covarde foi que fugiu por unia das janellas. Passou depois n analysar a testemunha Mario de Barreto, quando foi a sessão suspensa, ás 10 horas c to minutos da manhã, CONTINUA O NICANOR A's to,.|o foi reaberta a sessão, sendo concedida a palavra ao Nicauor que, passei- da a crise hysterica do antes, deixou de escouecar. entrando a discutir com a mais notável idiotice a causa do tenente I.ins Wanderley. Nicauor falou sobre a prova tcst.mii..hal exarada nos autos contra seu constituinte, «¦liando Fkiinniarino c outros autores re- presentados na massura erudição do que <<• r.sleou na triliuna, e esgotando em curto quarto dc hora tudo quanto saliiu da ma teria, deu por finda a questão doutrina* na. passando a discutir a questão do man* lato. Iiueiido novas citaçõe*, Nicauor, mesmo som niii-fuem "haver Falado em pèra cozida, cotneçou a discutir a sákla do pique'.--, eom vi«ivel niystificação, pois o tenente Wan krlcy uão é aceusado do mandar seiir o piquete, e sim «K- mandar assassinar os estudantes Ribeiro Junqueira e Araujo Gui- marães por soldados á paisana. Mas Nica- nor i|m*r mystilicsr, quer desconversar, quer "ma*T*mbar" com os jurados, - im- pínge-lhes sibillaiüeincnie unia enfiada de pbrases descrlteriosiu, snn fundo algum. Dit que a criminftlidadc «Io mandante é real c merece penalidade quando o mandatário se cinge à ****lução expressa do mandato. Que o que Wenderley fez foi mandar sairo piquete, reeotnmendando ao alferes BarrSo, que o conimandai-o, ilisper* vasss* o psivo. _quebras-* o caixão e tnef t«*s«c a espada*. Isso em do depoimento de uitia tias testemunhas da aceusação, que também disse ter ouvido de WandcrUy a«> alferes Bârrâo que "st as coisas perigassem fiiesse fogo." Mas mu uitiuu parte N',-anor não citou. f*arque nSo lhe conv in ha, pns^an.lo a tra* tar. em seu espoiamento oratório, da tri- viatrih.le existente nessa ordem de nun* «lar esS^rsbvir o porei, Nicauor ífflrriKiu que issst k' it.sarTvsi ra Korçst Poi-mL que c corrente, que è enmmirmmisíinivr*, Fica eom a palavra o j-erurra! Tbasirna* turgo de Ateveslo, para *Vfjr>on«!cr a,> Ni- eam**r,,, IV-Mis sle as-har. na cara ik Nvla a gente, .-me essa ei*«sa xk aulltt o charifilho «vi r»**v\a é acçio rr.ult.. pcrdMvel e até qiM<i n-efitrtri», NW-ane-f estica s< tflsk\ ncbolia «a tHVuoa as rotu-ulídades ean?e>»as iJe qtie * iK^^sJs-v e viramkv-se- pam v>$ juraiio* f-e- me l-nw-ní-Aia-ix-ite, -a^r^en:riTae*ate. cor». p*--Tig"«lariK«íe. *íer visto üj-jw ik aa» ttKt- re !.sr»ar fkxivel 00 Jewtrtr desse aS.*XVf*«l*Oi,'' Na» tr*ft>ra!*a* hx ris«v* malkks-.** . («« tsv«a -r-KNsmsa-fcl-a J... íir-òíii-íiro ta<%»nrtk &cs»ptt lar-i^-í-hfci m.btxcm, Xktttot «ü» «?**e rstà «rerttssá*» *i» fer»«*.«*ae*»>*ib «k Waa- Wt)«t. » «*<*-*• *-***.k. "»«*• Hai>i!c. r.>- tMDtír. kx» si»* Hrw*a*4a>k feoiv «k jurar pth í»t«.-*k«k sk **-*-* fs{»v-v» -jtje VV'a-s«Jírkt, .<*>iÀ*£-me%}( t cm, f^t ii fr.xtil?, xá* i Ns- tr$aha tvã pnhà.tmtíit ¦kfoj-.k* «s e-«*«n*vs *k e^aaa cs-*ai *»je NkaA3r ar- •asíi ««ara «> T*>%«-a«3 a •******¦» ck «r-a C BX*->, itõ-i Ae *»*tk «x-, Jk-»*j*,*k, tíküa. Xk-aa-tr jsr* -*.!« bw»x-*-síí. * VVa-vkt* H* hj fattiáaiaatfalt t t%% fatt'4* frt-tt*? Am nti. (imm toii ¦£******•*, te«»*»--a*r»»V -k ftc Wa-rísk-kt i a pxmmj nUr fvr<s ****H*i ,**-sv**!--»s\ suj aaaa •>** sw*. N».a-x< t»» fei* tts. si-stèaí ,}•«•« nt-41 GtMr, ¦V" Í?^^-^tmrnimm. " .á^il^B^. •^¦•:^® 1 Evarislo do Moraes, aceusador particular, I! dr. Oodofredo Ma- ciol*. que, aurxttlancW) aaccusaçao, sc revelou unvbfillmnte orador, III o professor dr, Bruno Lobo, que, como jurado, muito se dis- ttnguiu 110 correr dos debates. A pcrlcnga ra se tornando longa, j Ni- canor resolveu dar-lhe um tiro. Terminou com uma choraminga hypocrita sobre a crueldade do assat-tsiiiatsi dos acadêmicos, di- zendo ainda que os jurados não deviam le- var para a sala secreta a menor impres- são exterior, julgando exclusivamente em consciência pelo muito que conheci-.irn do processo. E acabou ahi a discurseira do Nitanpr, que dis~o confiar inteiramente, nos jura- dos, coisa cm que vae muito bem porque todos elles são liomens sérios. A REPLICA Acabada a fira do Nicauor, íoi pelo juiz dr. Machado Guimarães aberta a réplica, sendo dada a palavra, cm primeiro logar, ao promotor, que tomou a palavra cmpha- ticnrrichtê, cobrintk>-se com o capello, para dar-se ar nmis solenne entoou a primeira phrase uma phrase de poeta melosoc acom- panhoti-a de utn gesto largo: ²vae longa a vigilia... Pensava-se que s. s. fosse ter a bella iniciativa de iliier algumas phrases eonfor- fativas ao-s jurados c nos repirters, quj *-,ãn >s maiores vic.hnas deste esta fonte julga- meti (o. Mas nãs"1. S. s. apanhou uma phrase de Nicano-v, iiKttendo a ridículo o presidente da Repu- blica pela perpctrnçSo dn celebre c nunca atssás decantada "desusada energia", c, co- ni,» boti) rsiUidino dns irrstitiiii,*õ>'*i C dos grandes vultos pátrios) principalmente dos «]in*, conw o sr. Nilo, podem fazer de sim pies promotores respeitáveis juizes, pulou ¦ia arena x\.\ discussão, nãvi para tratar pro- priaiiientv do crime de 22 de setembro, mas para defender o sr, Nilo, <k quem c tão amigo, e que a capadejeagetn do Nicauor Isavia picado. O promotor que assim se esquecia de que sua missão c aceusar e nio defender, offtnnon, declamou que a detStHsada energia do sr. Nilo nâo tn ape- nas uma phras.-. e sim ttm facto cuja pro- va ali estava naquelle julgamento. Foi cs«a attitude do promotor, dc- fendendo a enerpia do sr. Nilo. quando es^a fora achincalhada peki Nicauor. Nessa coisa <k enertrias, o Nicanor é mestre: conlnvt lhes. cormi ainda hontem co-if^s-nn, tosla-s as fk.tibilidades... Lioda a testada do sr. Nilo. o promotor slisse que nada tinha a •recrc-<ci;,.ir á accusaçio j.i feita, e que ce»!ia a pahvra *i dr >!ar>o Vianna. auxiliar da accu«ação, particular, para continuar na irplica. O ALMOÇO ÜOS Jl"RATVX'; A's tr.*-<. ik*«-iis di falia ¦".-> p*tsmo!or, foi sus*«**isa a *t*C%<> para o alm<x,a il>*<s jtira,)o<. que saíram »h «ala secreta is t.\*A hora em que foi rcaí-cría a vrssio FALA O DR. MARIO VIANNA Reaberta a ressio. foi dada a palavra in a,lv»-»*rad*is dr. Mario Viarma. tente da Ficul- slide de Direito do" «k janeiro, *r«v*- «vcupa a cadeira Jc direito crim;.**...,. O di Marxí Vianna a**re«e!*!oa*se de béei, ycatfa .«^-fíç-S:-. ra !ri?»K-u da accaiaçio rrer bjsü cem f-ran«k rt^*>rit**, > st-«t*ar*.:*. 9a *ar*>íe»s*sf nSo tere o r-*>di lhado tía thraw a-m o e*«-*k-riik* da* eksrf! »-«>->**» *--flS£*m'r-**, t»« f,>i ^ossa -peça dt ia«* tnm**t*i *ilisr. c*e«Ba «*»**<irr;« de Wciea, «*>&*»*» ar-c^sseaíaíifc), t. fi-aJctente, cc«s» hVÍJo ixxiaKatii»^ <$K fii« deita faílus j»r e*v4« -v.s»s* x chscir-a b:rs--*tK?*e»* se-at cjevirrv-g-i- dv*4 tfot*c*alc-s. €«*¦---«*«{***** t. s. ¦'¦:-.:¦ -5-ot Btn iofta ár *n o Irvar» 1 ¦c--uí -arte a-^ta-ík kUtf. <-fM! ji ta f*t*r-«w «ârrer £t p**--|tt«*JMail csj**» ffsfivsraào* «lu f**R*-*i <k* illimllinli i **.»¦**-*>*&»,•. tt-erer «k we-n*-*-., <«-ao tr-rstrr «k-f-a m#ò&mit íTUe&fasSt a tjoe j*er^T*.--»jj-- t* <í-u« ¦rictíc-Oi, r'-:--s4- «ki }e*y, tu ér Marw tit-an MIlIfMil c*-«a .- *a*a*****atte*Hâ ir **aci*r< a sai*- si-s aVita iíj«iísr»{ia pnátatmmwmya t^rv»- «iAH-aa. *>t*i i t&o cHatSma réfa&s *•*» wt> •M-t*. |H 's^fuaamii & .-..-:.; d Um Dr. Mario Vianna, aceusador particular em cega obediência aos princípios sagrados da justiça. A missão do jura«lo é julgar, c ao resultado que, calma, tirar sua còiiscien- cia da analyse do facto, uão devem alterar nem as lagrimas nem as supplicas, applican- do-se sem remorso ao indivíduo criminoso o beneficio da peiia. A pena não é uni mal, **, ao contrar:o, um bem. Um bem, sociológica e indivitluálistica- mente. E' um bem^ocioloj-ico, porque nos livra dc que o criminoso boje nos seja no- eivo amanhã. Bem indi\*klualislica, porque nente 110 próprio criiiiuoso o sentimento do remorso, que o lcva»>revç a esse sonho ge- neraüzado em todos/os criminosos arrepen- didos á regeneração. I O castigo judiciário não é uma vingança I Aqui, mais do que nunca, sc torna justo o cast%o. Foi armada a força publica para ata- car um grupo dc indefesos, rapazes que sc divertiam, e o crime sc consu-iimou. tal como o conhecemos. —Ainda ha pouco, diz s. s., dirigindo-se aos jurados, ouvistes dizer que a ordem de metter o pão no povo é communi, na força publica ! Metter o páo, segundo se disse aqui, significa espaUlcirar, significa o soldado met- ter a espada uo cidadão que passa ! Chamou- se a isso ultimo esforço de uma causa entre duas classes, c emprestou-se a paternidade desse hediondo axioma a nm mestre venc- rado c venerando, que absolutamente não o feria. S. s. refere-se depois â opinião da defesa, por haver dito esta que o inquérito policial não fazia prova 110 processo. Mais do que nunca, o inquérito policial teve valor. Todas as vantagens são dos rios; o inquérito lhes é inteiramente favorável, pois a presumpção é de que, havendo entre cllcs dois officiaes, um dos quaes do Exercito, o prestigio dos galões poderia influir nos espíritos fracos dos ¦ inquiridores; era uma questão que sc debatia entre duas .classes, a acadêmica c n militar, e a esta devia caber a maioria de prestigio..., ^¦l*KÍ!^!Éln.*'0 Ou.6 valer como prova o inquérito policial ? NSotefaz o orador como a d<lM***^e*ta*M<>«ido' pródiga cm citações estrangeiras; nias, como a" ,di*fcsa falou no inimprtal mestre Mitternieyer, o orador vae beber á mesma fonte o ensinamento que cabe 'ao caso. Mittermcyer doutrinou que o testemunho deve ser tomado cm seguida á perpetração do_ crime, c assim sendo o inquérito policial, dada a nossa fôrma de processo, pôde aproveitar o ensinamento dc tão citado mestre das letras juridicas. E não é Mittermcyer. Bonnier tambeni diz que convém buscar os depoimentos das testemunhas emquanto estas estejam isentas da stiggcstão. Discutindo a questão do mandato, o orador diz que poderia citar Carrara, Rossi, llaus ou Gowand, sobre a causa. É1 entretanto ocioso ir buscar coisas alheias si as temos nossas, que são as únicas <om direito ao respeito do tribunal, no julgamento deste cüEOjrn* 1U9 o Código Penal é tão completo. O orador diz que ama a lei -nacional, porque é a da nossa guarda, sobre -todas as outras. Para entrar na analyse desse caso de man- dato, basta-lhe o art. tq do nosso Código Pe- nal, desdobrado eni seus dois paragraphos, e nesse ponto o orador o trecho citado, reduzindo a nada as affirmativas da defesa. Um membro da defesa referiu-se á 1'sy- cliologia das Multidões, dc Gustavo I.c Bon, querendo envolver o crime de 22 de setembro na natureza dos crimes das multidões. E' isso um contrasenso como qualquer outro, pois a se admittir os crimes das multidões, que não existem, o orador contraporá á in- sinuação o direito"das multidões, que não admitíc combinação anterior. I.c Bon era um visionário, e Garofalo con- siderou a sua obra como uma blaguc, uma fantasia de um cérebro iniaginoso. 0 adUjOgado Caio Monteiro de Barros deu, neste ponto, um aparte. Respondeu lhe o dr. Mario Vianna que o ouvira falar sem lhe dar apartes, c que portanto esperava mere- cer egual gentileza. O dr. Mario Vianna •ronira a defesa, que nada mais pó"]* respou- der. Ha risos, «c o juiz restabelece a calma no recinto. IXihi em deante, o orador estabelece um paralleln entre o processo e o inquérito, ana- lysanil.i detalhadamente o crime. Affirmara a iWesa qne a Corte de Appel* lação havia dado parecer *obre a denuncia do promotor em dez minutos, Não sc deu tal, e quando se dé.*e psMkcia íiuc!-o, p-rns a«i-.iella Augusta Córtr. ctmiposta de ma- gistrados que entendem dc Nçn officio. não precisa de muito olhar para vêr on.k ha nullr.lales. Ontro p-into oiwk o ornikir hate é no que sc refere ao depoimento do Sftq*tnto Pas* sos Gonvèa, e que a defesa diz ser r.nHo por ser o mesmo no inquérito pcJfcvil, no iirmmario e no pknario! fc' «diíkantc a doutrina! Duia-se antigamente qixs.tram nailos os depoimentos co-*tradie:.->ric«jt| a nova dou- trina diz que são nulloí psique, conto o «ki sar**ento &*****•**>, guaixhm a mfsftia ii- nha <k condueta. ikx pri:iCÍ*iio ao fim do pros-esso* Ji nem teítemunha je *f*We ser nesta terra! E ei«e *i**-*ço intcro<ratri,:*|aíí r.o Tribu* nil tnd.-» affrontem com a K«k*"-b**i<i-*dc de quem não teme *vr.r.i«K «ti.*- a vertta<.k, tem «offrido «xir parte >!a def*-*a a mais ter- rivel das pefií-jrui^iVs. E ahi oxíuí o dr. Mari.-. Viam-a sea iü-dltx peibr>4o a Utssa&a ó-vt. eulpa-ios. oij«> trkae re<v>o«i|*Jt Uireirin-eBíe. Esse diseiirvi prod-ma Í-**f»*-*sSo Tfi !»unal Em s<|rei.k tm sespea-a a ses**.} *»f*r <ki -ni-*»;.-*!. FALA EVÀSISTO DK MORAES TcA*. o tn"!>***)al re.-*»*r«va •tokfcisj.c. dc b-m »!i***ôi-«h«**-a de a*«K;e«láiSe, unaito e-spfcrarel t .-avr.tij riutin-rdL at-a*-4o *si**«*o-i á trikstu c sr. E-rar-lsíci «k JJesrae*, o ai--;x tân^aA* ít accasíçío a ialir. ii.íi-í<-a;«r- {«.Suri-a uns jura m Ct*-trm, SW t-5í«rs«jc ***-*d* «ia '.;<ii it ina *««**«• ttematama tx-u-reL Tií M «k farte t WSa •*-»<*» í*--.*.ííú pre- «tka-U jxiv* E-r-drâta -W Menes 1 s-». att*sa- çkí -rtlÉIIlplL ;..»„."*. «sr.».; .tr&aiari. (**IM|-*a**CM*-* I Cí-aeça o ttziami Kàmsa ètxaà} T»"**i*«» Eí-r-reiv. dií-r-jic ç«c kx fDtáU «tat *ifc- *a*s t cie iíi mxri < ;;: tmgru tf-tt «Üc V *«t^ li •"' ?^*?1 ma I, Dr. Macliudo' Guimnraos, juiz presidente do tribunal; II, Andrade Figueira', escrivão, III Lconidas Porto, presidente do Centro de Acadêmicos. honra c não dão pão. A causa que o leva á tribuna perlcnce á segunda categoria. Sente-se, por isso, perfeitamente á vònta- de, falando como advog.-ido da aceusação, ali representando ri familia das duas victi- mas c a elasse acadêmica, cnliifãdas peta co- vardia dc uns e a audácia sanguinária dt outros. Como não sentir-se bem deante de uma tal situação, abraçando uma causa abraçada pelo povo, aceusando criminosos aceusados por todos, defendendo uma classe defendida por todos ? I Tem, todavia, a declarar, como amigo da verdade que ç, que ali náo está nem o sócia- lista convencido, nem o anti-militarista por principies, nem o advogado da aceusação. A oceasião não c para expender theorias, Devemos acceitar a questão como ella í. Evarislo dc Moraes entra assim, sem mais preâmbulos, no desempenho (Ia rua tarefa. Affirma ter lido nos autos que o Nicauor dissera ter a Força Policial corresp-fiusabili- dade moral no attentado. S. s., com os autos, procura provar que havia c.xapger.tdo puildonor militar; que :i Força Policiai fora obrigada, numa turba dis posta, a vir para a rua, dcsaggravar a offen- sa atirada ao general snt commrmdnnte. Pergunta oiule poderia chegar logicnmcn* lc a defesa, Podcr-sc-ia tomar a sério o caso dc pathologia collcctiva ? Ppdcr-sc-ia dizer que houve privação dc sentidos ? Não ! Uma congregação não ê turba. Não acertou, pois, a defesa cm dizer que a Forçn era uma turha irresponsável, Nunca sc discutiu sobre a multidão, sem i-c ter de encontrar Sipio Sequdle, que das* si fica a maior autoridade, a maior compe* teneia no assumpto. Lc de Gustave Le B «n os Delidos da Mui tidãa, e c-^nclue ainda que a Força Policial não pôde ser classrficada como turba. Não I Kra uma corporação organizada, embora... mal organizada, ou melhor: completamente desorganizada naquella época. A defesa nã<; andou com a verdade, apegando se a essa» theorias visivelmente falsa-, insophismave! mente errôneas A verdade c muito outra: resalta lo-fo aos olhos, límpida como a vcnlto susteTitando, pura como a venho expondo, grandiosa como todos vêem. O sr. Evaristo lc ainda em seu favor parn desfazer a affirmação da defesa qualifican do a Porca Policial eomo turba, Gabriel Tar de, outra notabilidade nn as«iimp:o que dis- ente, acatada com amor, cnthusiaMDo t ta peito pelos maiores criniinalistas da actuah dade. Affirtru-íf, entre outras inverdade», e-tl», que re-r-ugna ás consciências limpas: a de que os tenenteí Arlindo c Wanderlej* Dio são criminosos. Náo q.5t*T a <kft-á que elles «ejam julga «ios eom «oSda«W>*t, «<n* insirtimentos res* ponsaveis. Irá e»p',>tar o que é ras!rnroent«-. •Yíponsavtl^ e instrumento ifrtiponsavel, o que passa imntediatametite a farer. deseti volvendo nma argumentação cerrada e ir respondi»--', qne rmí»a.-t»ici cri pu-fHicn ad- vtjcado* da ilefesa. Ptpn-k) d»* aotiH, o sr Et-ariMo m/rtiri e*oe f-«m et*jri<kys como deíensorti do te sente Wirxktky, «sj -ra-rém, oi Kxkn. «3«> r?*jne, e-s quatro maíadere*, c* rmatro Um rk-ks. E**«-s qtiatr.-. matade-res, l-wk sido irvíni tria«4V« j»ra rarwsers-ttar n. trat nu*wjaule«. eçtraram ta»tem a defesder-i-t e faltoo âtterm qst; títtt xinem, na-Sa. que acade- «•ke* **> tialuni õâó açgredsdrrf, -w» as- à«»iríi«k»». Asiejç-erta qae ki a mkx edta x íxltxt Timío ttatx «e vw t faèá trsaís »e -H;*e, caia o -nafeir 4i>t •J-*»****-**!'*-- eKJTe.i*»? •*• atéritx «k 5**ra<K f*> ***» am lógica «ks fttKt*^ çtie -rae kr. --..-«k- JH-otw fl t**ac*Mc V«'a.»l*rk7. beJkk»*; ««o «-e^risí^*-*****). F.««Urs ao ap*>artlb> t-tie** pèfjnkíx iifaej-i -jaiiaia receiw-a 0 r»>c»-ir>« O cxfmiio íl} mia&.t r-aak 4 tsaaelir. Fak.-*a o **»*iarel}s*3 tBáwio,*. »"3:*Í3. aic^ W » Aa E«**a<fci. O Nkaswr tciaví-ii r<jfii. O m E«»ritaw5 *pt***«|*iiii -- ALt-trio... iisi íitTiic 6 t*iís ii wítlA, A's 7 e 10 da noite o con-4 selho de sentença entrou na sala secreta 0 resultado do juljamentâ é aguardado com enor- me anciedade. O recado ao tenente Wanderley: Mande o piquete. O tenente então indagou: "para onde?" Isso vem provar a habilidade do crimi- noso. Por que não diz o aceusado quem pediu o piquete? Qual foi a autoridade publica que o rc- qtwsitou? Como obedeceu, sem saber a quem c paca que? E', um ciso sem explicação até hoje. 0 tenente Wanderley, que o podia deslimlar com uma unica palavra, tem. interesse im- niediato no negocio. Não o faz. Elle é, pois, o culpado da situação. E' o culpado pelos factos dc 22 dc setembro. Referindo-se á testemunha alferes Bar- rão, diz que o seu depoimento tem -]tia ser aecçito. Não quer divinizar, santificar o ai- fores Barrão. Não! A psychologia delle está feita. Elle é conluiado que, na hora da desgraça, foge por covardia. Elle era so- cio do crime, c ao receber a ordem, elle foi. Mas ao vor a onda popular que sc avolumava contra os seus companheiros de empresa, recuou. '- Esse fiacto, aliás, não espanta ning.iem. Elle é* mesmo natural, observado todos o; dias com dolorosa freqüência. Montem como hoje c hoje como hontem. E', infeliz.nente, a verdade. A historia está cheia dessis fa- ctos, desícs Silvcrios dos Reis. Eis o que é, em sunima, a testemunha Parrão. Aponta ainda outras testemunhas ih pro- pria Força Policial, que falam (la campai- nha da mesma. A defesa tendo tido jecasião de juntar aos autos a prova do qu; diz, isto é, que taes testemunhas não poderiam ouvir a campainha tocar porque estava in- utilizada, não juntou essas provas. E não as juntou porque a campainha funecionava co- mo vae provar. E o sr. Evaristo de Moraes prova-o bri- lhantíssimnmenic, irrefutavelmente, Continuando, diz que a defesa ci tou autores c esqueceu-se do princi- pai, que é o Código Penal. A ilefesa citou ainda autores, mas escolhendo trechos, sem os ler na sua essência. depois o artigo 10 do Código Penal, affirmamlo que o tenente Lins Wamlcrley está incurso nas suas penas. Mas para jun- lar aos argumentos que tece dc rc br do Código apresenta vários autores allemães. Passa após a provar que o (cliente. Lins Wanderley c o responsável moral c inielle cttwl pelos assassinatos. Disse a defesa que Wanderley não man- dou matar, mas o que não se pii«l,a con- testar c que elle sabia perfeitamente que os seus mandatários teriam de travar luta eom os estudantes, que, forçosa men te, iam reagir contra a insólita aggressão dos sol dados. Elle poderia não ter mandado ma lar, mas escolheu os de máo comportamento, os valentões, os desordeiros, os rapazes de ma- tar, para chefiarem o bando dos crimi nosos, Entra alfim na peroração o nolav.al tri- liuno judiciário. O final da sua peça de aceusação, nm brilhante bynino de «respeito á lei, ao di- rcito, á razão c á justiça, agradou franca mente ao auditório, qne, apezar dos r *peli dos pedidos dc silencio do juiz c di soar constante dos lympanos, fez vibrar uma Opirte e prolongada salva de palmas. O sr. Evaristo de Moraes recebeu então abraço? c felicitações de muitas pessoas. E' SUSPENSA A SE^SSAO Quando acabou de falar o advogado F.va* ri--to ile Moraes, foi suspensa a sesão para descanso ilos jurado). E* -RH.Mi'-.RIA A SESSÃO Reaberta a ses-são ás 4 horas e ,jo, foi dada a palavra ao solicitador Antenor de Oliveira, que começou pedindo ao juiz qu. lhe mandasse os autos. Dir em seguida que não contava o--iir>ar a attenção do auditório. Com a defesa dns seus dois constituintes sargento M«.-|o Martins e Augusto Barliosa dos Santas Reliaie palavra» do sr. Evaristo de Morar , dizendo ter Mario tomado parte na encr-n* ca. tendo dansado de velho, Cntesta a prova testemunhai. Depois «le varia*. cort*i.k*aç«*>e", deixa 1 trimma pouco depois da» 5 horas. 0 SOLICJTADOR BKAUMOKT Quando desceu da tribuna o solkitadi r Antenor, tere a palavra 0 seu collega Beau- riK.-at de Abreu. Tem elogio- aos dois hrtmrnt da aceuu ção Evarwto e Mario Vianna a quein c*.aiv»a de exhim,-ras. Diz que nSo cita autores, porque eMe* <-«-rc«*e*am ha muito 'em-vi e o jülgame*!- to »«tá ie realiondo hoje (textual), F^aado <*ue o inquérito nío faz prova. disse que k pretendeu inlrodmxit ao animo kw jurados e«sa formalwhde -«ottetaL Quanto á teste-tiunh» C*W?éa, diz q«e /«•«' 9 mait hetlo qtse eitere tw Trünt-ia!. To-do o di*«fur*«*) do srikt>mkir fkaam-B- ksi eatrecorta.ki de garjalWada* dí.audii. ria Niníof» '.amou a tirh 0 pef fa-nj««j - defetHor. O jair «kcJaí-fa entiõ *)•*¦ U dar a *>. lar*-» ao dr. C*»» <k Bar/os. E«*í t-tOCt», e> ré». alí> se i-ría*-» rK» TriV***!*". Ó )'nr ma»:tj que o nff»-i»l «k i«'íita í*»*****f8e o ¦».-«"-«• <AtM* x4rttf*ác^ Tret ttttt rejwle, tta a!»a «wtdt. o CiffírUI «k fi&Áçx, o »**«**»{ <*<*> dr. Caiei, Si» tpatttt*s4a ¦***«. Xtât * píjvr* m haaum patüça. CSk-xno*). Este, jí-v-éw, êtmtm Ax «»* t«*> r-a la/àot 4a *m té- kça Caí* <k Barria**, **-« ,-aíio '-*,*$>» tr» O j*x -**»'t.i*, ffKs^txmAn }ik7X3m f»- Ur ca ufÁix. FALA 0 ADVC<,A«X) KONTE4R0 DF. B*.8Í80S Erm j ItàtH t aseia, O -.í'----*.** C*óe> ««aírçisa yt&oAi ta a». te* c o Ojí-ts Pitai .«Ui.*-54 a natx- ção, dirigindo-se primeiro ao «ir. Jfaricj Vianna. Estuda a intervenção no processo do mi- nisrcrio publico, elogiando a attitudc do sr. Ccsario Alvim, qne não pediu a promm- cia do cúmplice seu constituinte. Contesta o argumento de que o inquérito fa* prova, dizendo que foi apenas um so- phisina de que usou aquellc advogado. Cita accórdãos da Corte de Appellação e as leis ns. 2.0J,* c 1.338, para demonstrar que o inquérito não 6 meio de prova. Ape- z/ar disso, reconhece que a 2' Câmara da Corte de Appellação confirmou o despacho de pronuncia baseada exclusivamente na- qucllc meio de prova ( I). Para attenuar o effeito dessa confissão desastrada, diz que foi porque o tribunal es- tava sob coacção, lanto assim que decidiu o recurso cm 10 minutos. Estcnde-sc em considerações ociosas par.i mostnr que o tribunal não podia decidir brui decidindo o recurso dc pronuncia em 10 mi- nulos. mesmo o desejo dc protelar os trabalhos poderia justificar tal argumento, de nenhum alcance para o caso. Rcfcrc**sc ao depoimento dc Gouvêa, que diz ter sido o pivot da aceusação. Espraiando-se em considerações, o advo- gado Monteiro dc Barros desceu da tribuna ás 6 horas. Foi dada então a palavra ao hemem fa- blico. FALA 0 NICANOR * Um sussurro. Risos e galhofas. E' o hú» mem publico dc muitos annos que vae de novo íalar. Rebate a aceusação e referindo- sc ao celebre Tarde, chama-o dc Gustavo eni vez de Gabriel. Verboso, Nicanor inetlcu-se em biologia, falando difficil. Falando dos co- digos estrangeiros, deixa cair esta redundai!- cia: estão especificados casiiislicainenle os casos... Folhca ns autos, para analysar a aceusa. ção, qualificando de fantasia a affiiniação ilcumilosacctisadores, quanto ao depoinicn- to da testemunha Mario de Barreto, qui ouviu a requisição de um piquete feita ao te- nente Wandc-ley. Chamou o tenente Barrão e outras testemunhas dc incrclriaes moines, chamando «lc honrado o sargento Gouvêa, Hiz que Baeurdo depóz contra o tenente Wanderley por este ter sido o seu persegui- dor na companhia. Explica o significado das expressões metter o páo e dansar dc velho, Rebate a iliMincção feila pelo dr. Mario Vianna entre presumpçõo e indicio, cnlen- dendo Nicauor que ambos se confundem. Pede ao conselho que sc cotloque acima das mentiras c julgue como julga o coração hu- mano. Eram 6 horas e tnria. FALA O PRESIDENTE DO TRIBUNAL! Depoi* dc falar o tr. Niranor. o der- radeiro advogado de defesa que se fe* ouvir na triplica, o <lr. Machado Guimarães di- rigiii.se aos jurados, para uma ligeira cx- plicação, a propósito dos quesitos. Disse então: ²Terminados debates, depois de lc- rem falado 01 advogados de ncciisaçüo e defesa na réplica e na tréplica, cabe-me fazer recolher o roi*s,*lho ile sentença á, sala secreta, submcltcndo A sua atillyse os q-.c-siii/s a que tini de ri*..p«iniler. São, ao rodo, 316, I**' natural, nort.inlo, que os srs. jurados tenham alguma duvida, Aqui estou, pois, para r>5 auxiliar. Kxpli.-arei como devem ser elle-, respondkloj Quamlo o »lr. Machado Guimarües •¦« dispunha a-ssini a pasmar i leitura dos que- sitos, as**omou entre o«, jurado» a figurai sjmpathka dc um iklks. Era o dr. Bruno Lobo: ²feri a palavra. ²Concedo a. ²Requeiro ao rr. presidente do Tribti- nal, em nome dos meus eollesras do conse- lho de sentença, que tv* explique a inter- pretação dada por 1 ex ao .itt, 19 do Co- digo Penal. Nisto app-.re.-e mima das tribunas, em attitude ostensiva e provocatlora, nm ri«o á flor dos lábios, o homem publico Nicauor: ²Protesto energie-.TKiite, diz. Q sr. pre- sídenlf do jnrv nio pode satisfazer esse pe- dido. Sr.rá nma iniim-ação ao» jurado-, o que nio i admbsirel. O juiz, «em (odana l!*e dar sltençío, resfxwdeu ao dr Bruno í/d»: ²NSo lhe f»h(.x.t, trtitxiUmt a minha opi- nião ne«i*«-e Kntulo, Qualquer dos »fí. jura- doi. enfretinto, pivlef-i pedir me e»plica- çôf!. p*-»r í*crit»t">, do* qncitni sobre «*,» qnifâ ttr.him al**rim« ddrida. T*-rm:rsado e«se incidente, o dr. M«h-»do C-3-,^r»ri»et p<Tjrunic-ii ao ee-nselbo «i dit- periura «ou isáe. » leiiur» s!»-(« qiif«t-'«»« Nio era neí*t*v>ria, vi«to qtre o* jof»-*t)» nada ad«ín!aria*n cotn e.twa k-lrif.i Skfta p-.titt u.-n ) «trigo wrrrpo, u-sn «r> mmime» multado. Fei enfá*i >-)*«p<n«íid* OS QUKf ITOS O «k. Machado CsisaarSti e-tpSka ttAiô qae •J'«h ; ²Sl-i *l«**i» Cfrtfy ji iive ev-ejeiân dl dltrtr éiniáíãot em tre* eaí-.*****!***. <*!•*-**>> rixt tWS! a*** «A*1. $**> «aa 'ee», .«-«'«kini.* da» em hu *«ffí*" <*j-|j nau !?* *M -|".5**-<iít>t qtK rtitffr-r, xtt agk.f i-»!e!Wí3*J •— o ü*jr*5*riie; hi tA. %m K reítttxn wt €*#t<taam * fc* 0* iv**r 4i.**-n tetcfttta i t»****<"k**». ?>»«> pttHtaii j!sl£-*m**'*>lr> *Mf* s>r» •!-¦¦« tm» ttlrttt i*5.t.**?S'-*aS5)»f:< . I- r. rio fe*v«f«*e A-iettn LI*»* Wi»4e-rkr; -ntfa nta tí-raiv,'.«: ís- tra-a tk* íui-«*i;i.5?:***i. Pi*» «raSa am d**r<*e*) r-t-**>« mata rf- ri* áe 'a/attitiHr }f» * 4*»í*»its«r, ptattaan», r, ;,n.;,'',«s.í<*ií| mrorx) é*t Mrj"tt*mmfmn4 ftí- •M-KtÍÃf. «-» cetk-KMU-mt *-rÍM Ua6t$ tast» •xurjmi ij*» «-!j:**f«i*í»*a a -sv***»» 4r.i *4-4*aa mkm t o* f<:tj««»*»«»«eii f***M «1'«¦»*.«.• tkj. xieat kttt tm mm -tt*-iks-MC/rt*. Cc-srtísfírâi o jsir:" ²A fi*n*»**íra nérk <k ganiam â piaamt, *ífí tabu ira iatafrn ttirrti* in b-tAr» teerje-r**! fut «¦«k"J*-aí**a i> *t*-*>*k*-tae«» |*t*é áe Aí-íj-i Cmasatl*a: a t *it* ii *«**•**-*•. jjpgptetUi én iatirsB-ic» Fr-*t-sw*> Rjfcffra - ¦*¦ y 'vi ¦x M Ê .«;¦; - -1**

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  • -v*,:^"'*í-''"i«-;;»' .-^tmt". -.çw-a^-jj'* .,>- «-"-"-*«••«;

    Correio da Manhã:i-:'7 ¦'

    In-prii*-* iumielilnis rotetki- ia UAfUNONI Director— EDMUNDO BITTENCOURT

    - «#

    Impresso tm papel at cau J>. PIUQVX 3 JL.fr) ftV.J|

    ANNO X- N. 3,346|Agy

    RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA. 15 DE SETEMBRO DE 1910**

    j| Redacção—Rua do Ouvidor, 162fedA TRAGÉDIA DO LARGO DE S. FRANCISCO NO JURY

    O íerceiro dia de um julgamentoi mi ii

    celebreOs debates foram, final-

    mente, encerrados hon-tem, às 6112 da tarde

    a —

    Depois de replica e tréplica o juiz leu osquesitos, em numero de 316, divididos

    em 3 categorias e 6 séries

    Y-'f-. . .""' " 1J,"-S«!?*i-'

    Deixámos a nosssa noticia de hontem so-Ire o julgamento, precisamente quando ojniz Machado Guimarães interpellava o ad-vogado da defesa Caio Monteiro dc Barros«obre sc ia demorar niuilo, porquanto osrios estavam cxhaustos. K levantou a sessãopor longo tempo. Concordou em boa hora oadvogado c o juiz levantou a sessão parartabril-a sete horas depois.

    Foi uma satisfação para todos.Os jurados estavam realmente estafados.

    Naquella atmospliera quente, no acanhadorecinto do edifício do tribunal, não tinhamfiles o conforto necessário.

    A sessão foi reaberta ás 8 horas da ma-nhã.

    Assumiu á tribuna novamente o advogadoCaio Monteiro de Uarros, que* continuou amia defesa.

    Referiu-se o defensor do sargento Fran-cisco Arnaldo Machado Moreira e de Anto-nio Frederico, João Baptista Santiago, An-tnnio Pereira de Carvalho c Avelino Her-ciilano de Souza ao ponto cm que tinha íi-rado, quando a sessão foi suspensa.

    Foz um resumo da sua argumentação; pas-fiando a defender os seus constituintes comos elementos de prova colhidos no processo.

    O processo policial para elle não presta.Está cheio de defeitos e contradicções, reve-laudo, diz .elle, o interesse parcial que to-moti no caso a autoridade que o presidio. 1«Vesse inquérito apreciado de todas as fôrmaspelo defensor, que o abandona, taxandn-ode uma p«|«>5 sç voltaram contr»este.

    Entra a 'n-k-ar o iiKjttftitei fMhtial, que tfm*t fcitiN i*i>«*ttA rcrvet-wi t vin-j-iiv-.A pi-licia, ili», íp-wetlt» «ama testemunha

    iwpi.ittadíic, limai 'i*-tí-si*5;>-s cpK- è o tkvtm «jvru \sm *»ffra!*a* hx ris«v* malkks-.** . (««tsv«a -r-KNsmsa-fcl-a J... íir-òíii-íiro ta*ib «k Waa-Wt)«t. » «*'*i C dosgrandes vultos pátrios) principalmente dos«]in*, conw o sr. Nilo, podem fazer de simpies promotores respeitáveis juizes, pulou¦ia arena x\.\ discussão, nãvi para tratar pro-priaiiientv do crime de 22 de setembro, maspara defender o sr, Nilo, p*tsmo!or,

    foi sus*«**isa a *t*C% para o alm*ric«jt| a nova dou-trina diz que são nulloí psique, conto o«ki sar**ento &*****•**>, guaixhm a mfsftia ii-nha ***)al re.-*»*r«va •tokfcisj.c. dc b-m»!i***ôi-«h«**-a de a*«K;e«láiSe, unaito e-spfcrarel t.-avr.tij riutin-rdL at-a*-4o *si**«*o-i á trikstu csr. E-rar-lsíci «k JJesrae*, o ai--;x tân^aA*ít accasíçío a ialir.

    Oí ii.íi-ít •J-*»****-**!'*--

    Sí eKJTe.i*»? •*• atéritx «k 5**ra ***»am lógica «ks fttKt*^ çtie -rae kr. --..-«k-JH-otw fl t**ac*Mc V«'a.»l*rk7. O» beJkk»*;««o «-e^risí^*-*****). F.««Urs ao ap*>artlb> t-tie**pèfjnkíx iifaej-i -jaiiaia receiw-a 0 r»>c»-ir>«

    — O cxfmiio íl} mia&.t r-aak 4 tsaaelir.Fak.-*a o **»*iarel}s*3 tBáwio,*. »"3:*Í3.

    aic^ W » Aa E«**a.lar*-» ao dr. C*»» ré». alí> se i-ría*-» rK» TriV***!*". Ó )'nrma»:tj que o nff»-i»l «k i«'íita í*»*****f8e o¦».-«"-«• 5 auxiliar. Kxpli.-areicomo devem ser elle-, respondkloj

    Quamlo o »lr. Machado Guimarües •¦«dispunha a-ssini a pasmar i leitura dos que-sitos, as**omou entre o«, jurado» a figuraisjmpathka dc um iklks. Era o dr. BrunoLobo:

    feri a palavra.Concedo a.Requeiro ao rr. presidente do Tribti-

    nal, em nome dos meus eollesras do conse-lho de sentença, que tv* explique a inter-pretação dada por 1 ex ao .itt, 19 do Co-digo Penal.

    Nisto app-.re.-e mima das tribunas, emattitude ostensiva e provocatlora, nm ri«o áflor dos lábios, o homem publico Nicauor:Protesto energie-.TKiite, diz. Q sr. pre-sídenlf do jnrv nio pode satisfazer esse pe-dido. Sr.rá nma iniim-ação ao» jurado-, oque nio i admbsirel.

    O juiz, «em (odana l!*e dar sltençío,resfxwdeu ao dr Bruno í/d»:

    NSo lhe f»h(.x.t, trtitxiUmt a minha opi-nião ne«i*«-e Kntulo, Qualquer dos »fí. jura-doi. enfretinto, pivlef-i pedir me e»plica-çôf!. p*-»r í*crit»t">, do* qncitni sobre «*,»qnifâ ttr.him al**rim« ddrida.

    T*-rm:rsado e«se incidente, o dr. M«h-»doC-3-,^r»ri»et prixt tWS! a*** «A*1. $**> «aa 'ee», .«-«'«kini.*da» em hu *«ffí*"

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    ffe*i*'

    ,«vilprtMcira; as 3*, 4", 5* c 6' séria ásv. çffetisa'' pbysicas produzidas nos acadcmi-'

    çbs-jjòiSérto Etchebarne, Guilherme Lara,%g|pòd-Jf.U>io de Oliveira c Manoel MessiasiFecreíràí V.

    terminadas essas ligeiras, mas imprescui-silveis explicações, o dr. Machado Guima-iães passa a assignar os quesitos, preveniu-¦do o conselho de sentença, para que os re-

    .'«sponda separadamente, em razão de ter drproferir uma sentença separada para cadaaootsado.

    CALMA, PRUDEKCIA E RESPEITODepois de assignar os quesitos, o

    'dr, Ma-chàdo Guimarães, dc pé, solenne, em v)**pausada e clara, dirige-sc ao povo. Tod«j

    .""o auditório ottvc-o de pé, do mesmo modo'.. «rjue os jurados, os advogados de aceusação!'¦' e'defesa, o prontotor c- o escrivão.

    Diz s. ex.:"Vou mandar recolher íi sala sereia oconselho de sentença. De volta, elle trará o.seu vcridicttim sobre este julgamento. Ks-

    , pero, nessa occasião, que os srs. acadêmicose o povo procedam como até aqui.

    Peço-lhes calma, prudência e re-pcito.Qualquer manifestação hostil 6crá indignade uma população civilizada como a da nos-sa capital; . - .

    Quer agrade a uns, quer desagrade a ou-lros, a decisão do presente Tribunal do«Jury deve ser acatada com o mais profun-do respeito. F.ara os que não se queiramconformar com ella, ha recursos superiores.iNada mais reslará que pol-os em praticapor meios pacíficos.

    •Calma c prudência, meus concidadãos."CONFERÊNCIAS

    O dr, Machado Guimarães, cerca de to ho-ms da noite, teve longa conferência, em seugabinete, com 03 acadêmicos incumbidos deacompanhar os traballios do processo dosaceusados dos.lutuosos 'suecessos de 22 desetembro.

    Cerca de dr. Aslol-1«ho Rezende fui chamado ao gabinete dojuiz, eóiifçrciiciandó cpm-.os moços academi-

    r.; cos o c-«* ni o mesmo.,,0 oííicial 'gojfiniafulãluc da Força do¦TíxÇreiliv (pie deu guarda ao tribunal fui

    (•(¦'lialnunte chamado nn gabinete do juiz,com este conferenciando,

    Podemos ndeantar aos nossos leitores quecsras conferências disseram todas respeito arumores que corriam no tribunal de um pro-vavel conflicto com a decisão du jury,

    O dr. Machado Guimarães, de accordoepjn o dr. Astolpho Rezende, com os aca-dc/micos e esse offieial, deu todas as provi-dencias possíveis para evitar qualquer des-ordem,

    A' ESPERA DO "VEREDICTUM"

    Xo tribunal permaneceram sempre os pn-jiulnres á espera da sentença do jury popular.

    . Toda- ;is dependências do tribuna), depoistuesmo d.i meia-noite, couservaram-se rcple-tas, fi.'i'in,r!iiJo-se no pateo numerosos grupos',

    OS JURADOSPor ordem do dr. .Machado Guimarães,

    no palco do tribunal, na parle que dá passa-ccin para a sala secrcla, foi eollocada uma•força com ordens Icrmiuanlcs de não deixarninguém por ulí transitar.

    A poria que dava saida para o pateo foicgualnicnie guardada pur dois guardas civis.

    A l-ORÇA DESCÒIÍRE-S'E.Um fac',) bem notável deii-rse '.10 Tri-

    iniiial du Jury hontem, quaiido produzia aMia brjllianic peça aceusatoria o illustre ad-IWgado Evaristo de Moraes, uosiõ cila-Irorador.

    As praças do Exercito, que sempre .seetiiiswvíiPiini de kepi á cabeça, em m.ir dovibrante discurso do tribuno judiciário, fo-«r.'uii-n'o tirando. Quando o advogadol\v.'iriiitn de Moraes terminou, unia só das«praças do exercito que estavam 110 recinto,(píer garantindo os aceusados, quer dandoguarda ás portas, tinha n kepi na cabeça.

    O facio ccurr-iii •;: ¦ >, sendo muitocotnincutadn esse pr. cedimciilo da força."AUTORES Vl-UIOS

    E CRI-ME NOVO"O Impagável Reatimont, um d««s aófga-

    doi da defesa, teve liontem, 111 jury, umaconsideração notável, que vamos reproduzir:"E

    para vocês verem. Citam Mitleru.iyer,Canrara, Flaniarino, Iodos autores velhos,jiara nm crime novo."-.0 SR, DEOCLECIANQ PO.yPJFICA' O'forilitimli. mívõgado iJeócleeííUiri Mar-lyr arrepciideti-sc dos insultos que assacouhontem da tribuna judiciaria contra os ino-ço:, acadêmicos.

    Assim é que, quando recolhido .1 -ala se-rifla o rottscllio de sentença, o tremendo sr.I")eoclcciano acercou-se «le um grupo dc cs?ludanles r começou a fazer declarações"

    fintre «lias disse u "tribuno judiciário"possuir uniíi eerlidão da prisão nn solitária«le 11111« ibo «l.i Força Policial, de nome Cos-tn, i>su porque uão ipiízcra entrar no cum-filpl eiiiiiino.Mi. Iv.accrcscentuu que se nãodisícra i-su era porque ia causar prejuízo aoscu constituinte,

    Com cntluisiasmo e detido ás pilhérias dosmoços, o sr. Ueoclcciano foi fazendo revê-laçüos

    l-'.u não di feudo, disse, n .Turquinlio e o¦fl.ii iij.í.i ¦« entrarem com 03 officiacs. Nãoo faço porque, si tive-se dc fazer essadefesa, cru obrigado a aeciisar •>> ofíiciaes eeu n.iu rriviiMi ninguém.

    E. «empre troçado pelos acadêmicos, não(!e.s,ii!Íni.«ii 11.1 suecesso do mediu*} o >r. Deu.cleciano

    Pnliii «Ir seulpai das acciisaç«*es que fi/eraá elaisc acadêmica, dizendo telas arguidoCv>ni.) ricitrso,

    Q trote tstrugiii e a pilhéria foi grande,MAIS t^M.VlH) SR, DKOCUBCl \X0

    __ -jkÜJ WMÈI(Í tiA MANHA"— Qüinta-ieírà, 15 dè Sêtembfo áê 1910

    '--.- '.¦'¦•-_. JW^gEJ.1*.¦'¦ -: ' ' . '

    '"' ' ' - 's*' *«":-¦;¦ !--*»-•."¦ '.'¦:".

    «*TOSw«a

    rreciwmcftt.ç ás ;At cuizcirStWii. defiue de iei''Ãtiuiitn"',id,iv.aklimWs. ,'i sa! i .-j.nv recebeu um lel«

    Fia «l.i sr. I.le,.clre«c-í.*.\iiãu ,\ k'.,i. Kü

    sr. dr. MaTi ibun.il

    . «¦„ f«i,. ,

    i«:

    r io Ja ivivaineiltC O!Hlie ,«s ju,;¦reta, o pncgramma.

    o Marij

    « C.uiit

    rau.\i.i.v.

    reiiliiki.i n qu ac

    • tujaçiii

    I i^ir. •;•«Io da vsá»fli o atu nado moieiitc, v\htfur i .«. ; «¦ iooue '}«:->*, « ,is ,!.-t,i» ,

    \.!.\

    •s pre-.«•í-t aIttltUM

    .1 venta*v. cx.

    «rittii.1-r.l.l

    pr.i-ús e

    -ram,. •„>

    te!stc

    i

    .1 r..i:t íi\*tcta.Mais''tidç, «> capitas» IX-ivK*.-t'.!i> s,**?vc

    i',.i Tf ioi'"ál. íoftVfrsmdo v -tu abuiiM: pes-ttVtAttt prx-"-4ti»|n ili-kjKkt s> «en acto.

    TVbre .Htte! V.iia tcnliuva r,I'> ««^rciuntefreer *•¦ iit.-n^iiv de aiiwiicm. T»-.!.»; ;*aw,1\lei*. rMi.-ittsnnvikm,' t.nl.is, íív«RKSWÍíSABIMOADKSÍS í >Ssh

    í.

    n t-,!>!!•>'trtitára «r«V«*Jlr'S-«*Vlff'r-4r C'V'1c-ieam.

    tHs-w-,eu* »v>«'.lis-.sa, .'«•-. I.W

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    m'.« «a t.vwrtí VVajisfe-ks j».'í-.jtu-I sil MM ***".< '' v-i O r*".fr»'.Jt-,i»».-•«s'*, sm n&\t. «rkf*-í4f«ní í>»* tmtafi»'*»

    Í.-.M 1 l\w^w tm -cm. hM».rrSt (JM«««.««ViniiÁ,-» t «Mte.iír rj» f«r« expediente.

    Sendo nomeado aquelle offieial, unico' que,mC ainda ali se achava, imraediátairianle par-iu para o Hospital «Central, afim de cumprir

    .' ordom recebida, c dahi, coai a'maior pretezapossível, para o Tribunal, onde, cm companhia

    «o preso, chegou á«s 5,20.Dé regresso ao seu quartel, recebeu enlão,

    cecu surpresa, aquelle ofíicial, ordem de pri-Mo, ordem que está ate hoje mantida.- Restabelecemos agora n verdade, para co-uliec.mento do publico que nos lê, c eviden-ciámos mais essa fila de detusada energia,*s «na qual a viclima i um offieial subalternodo Exercito,

    A' hora em qüe escreve-mos, continuava na salasecreta o conselho de sen-tença.

    PASTAS MILITARESÂpproximatkla-se a organização do

    novo governo, o ministério do futuroquadriennio, nas rodas militares dis-cute-sc a conveniência de serem, aspastas da Marinha e da Guerra entre-gues a ministros civis, já havendo rc-percutido a mesma discussão na im-prensa. Assim, num dos últimos nu-meros do Jornal .do Commercio, ediçãoda tarde, appàrécèii uni áíligo, eviden-temente de militar e parc'centlo nv.iisde militar da Armada do que do lixei'-cito, sustentando a conveniência dcabandoiiar o marechal Hermes a'praxeimplantada entre nós, lia vinte c umannos, pelo ultimo ministério da Mo-iiarcliia, com a entrega das pastas :1aMarinha ao almirante barão do J.a-dario e da Guerra ao marechal viscondede Maracajú, c fazer seus ministrosdessas duas paslas dois civis. Chegao articulista a lembrar dois nomes: parao ministério da Guerra o dò eminentesr. Rio liranco, c para o da'Marinha.o do (kput.tdo I l.iinero. l':i|)li.sta, qual-quer dos dois capaz dc didgü-os combrilho, grande proveito para a defesanacional c respeito de seus subõrdi-nado...

    Não somos, como o articulista, dosque radicalmente çondenmam o encargoda administração superior doi; negóciosda Guerra c da -Marinha «a ofíiciaesdc terra c de mar. Só a circumstanciade ser general ou almirante hão ó mo-tivo para afastar das duas alludidas pas-tas, um brasileiro de reaes méritos cdigno de occupal-as. Almirantes c ge-heraes podem ser bons ministros, etèni-ii-o sido. Mas, poi* outro lado, nãovemos por que não possam.tambem serbons gestores de pastas militares oscivis, dos quaes, na verdade, têm saido,no Brasil e em outros paizes, jninistrosnnlaveis dos negócios militares. Pdránão recorrer á liistoj-ja'do outras nações,lembra muito bem o articulista cio Jor-uri/ que a nossa nos fornece innumc-ros exemplos dc admiráveis ministrosda G icrra c da Marinha, ainda emoceasiões como a da guerra tio Para-guay. quando aurcolava a fronte dosgéiieraes e almirantes o prestigio dasvietorias c quando podia parecer nc-cesáariò leehuicos para tomarem provi-dencias c medidas que não devem serretardadas durante o desenvolvimentodc uma campanha,

    Nq lirasil appwvcç.ügpr^/.tiiu^arg!.!:.mento ròrniiitivel"contra as pastas núlilares entregues a militares. E' o esladodò descalabro em que se encontra oExercito; é o deplorável estado dvdesorganização da nossa Marinha, :on-forme revelações recentes na imprensa,Si durante 20 annos consecutivos asdilas pasla? lém sido dirigidas por mi-litares, e no fim desse longo tempo -eacham em taes condições tle desorga-nização c até miséria o Exercito e aArmada, é justo concluir que as respe-divas paslas não tém sido bem geri-1'das. marechal Hermes, noristo mesmo que é ofíicial superior doExercito, está cm situação que lhe per-inittc ¦dcsassonibradaincnic tentar avolta dos ministros civis. O que seriadifficil, talvez perigoso, a um presiden-te civil é fácil c >ein risco de más con-seqüências a um presidente militar, Se-ria, com toda a probabilidade,, um bomserviço prestado ao Exercito e á Ar-niitd.i; mas não crçmos o preste o sr.Hermes! Este acha se por demais presoaos seus camaradas pata que possadesconsiderar alguns delles

    ' com o

    mallogro de uma preterição, a cuja sa-tisfação elles sc julgam com direito.Ainda, no governo Hermes, não serãoentregues a ci\is as pastas militares,além de outros motivos — ouvimos depessoa muito chegada ao marechal ~-

    [H-r.pic elle nãtfqiref, çom traí ácto scu,continuar o cuiioeilo tios; que imputamjos míhiMros át farda o máximo dedesordem e dc "inv fficacia para o cuiii-primentü dos mais clementarcr* dc..seusmisteres, a que attingtratu entre r.«j"os serviços militares, t) marechal tiranios -eus ministros r c«-nfi.ttiça, tendoaté corrente que a pasta da Guerra jáestá destinada a dtstukíogeneral que íoiSitxiliar seu pfeMmrosUsfhío na dire-.•ç.to tb niCMiia ixista,.0 illustre sr. RioBranco cs>iitt!U!arâ, estamos certos, nolt.imaraty, e as justas a-sptraç»V> dos^¦'ItjwiMtro Baptista e Jcsuino Car-doso ficaráí-i «?rn aspitaçíx-*

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    O mtt*mAm Tv*Sm «1 «kü» ^.viaUa

    um «projecto sobre a extncçlo das loterias na.cionaes.O deputado Homero Haptlstri justificou umprojecto autorizando o governo a estabelecer nabarra do Rio Graiule do Sul c nos pontos mainconvenientes da costa marítima do paiz estaçõesradio-1 ei egrap hicas.O deputado Annüi.il de Cars-alho apresentou\VX* projeto creando uma alíandcga cm Angratio.? Reis.Foram nomeados internos ,'.o Hospital Ka*cional ns srs. Heitor Pereira Carrilho e JosíJacoráe de Oliveira.O mini-urn do Interior recebeu uma caria*lo Ministério da Agricultura dc Tokío, pedindon remessa tle publicações sobre agricultura noIlrasil.Partiu da Parahyba o dique fluctuante.Checou ao nosso port'i o cruzador inglciReinbow.¦¦ * Chegou á íjossa balira o contra-torpcd.MroSanta CatltartvaAs autoridades navaes receberam telegraramasr-obre a cltegada do Benjamin Constante a VeraCruz, no México.O encarregado dc tclcgrapliia pem fio da Ma*linlia ciilr-r-gou ao almirante Alexandrino diAlencar o relatório do serviço a scu cargo.O ministro da Agricultura recebeu communl*cação de ter fido Inaugurada no «lia 8 do cor*rente a Kscola de Aprendizes Artífices do lis*tado da Minas Geraes.O» parlamentares italianos senador Durantec deputado Pântano conferciiciaram cora o mi-nistro da Fazenda*.O ministro da Agricultura conferenciou como scu collcsa da ;Fazenda.O ]>rcfcit;i concedeu 6 mezes de licença aocommissario de liyi(ienc dr. Julio da SilveiraLoljo Junior c á adjunta estagiaria Julia Santos.

    IÍXTÍCRIOR — Koi-iiializaram-sc os trabalhos nasminas «!e llilbau.Realizou-se cm Albenas a abertura solenneda Assemblèa Nacional Grega.Km Badcn-Uadcn, o dirigivel militar Zep-pelin \'I foi totalmente destruído por uni in*cendío, dentro dj próprio hangar.Jim Charleroi, desabou o tecto de uma salaem construcção, para a exposição installadanaquella cidade belga.Km Mriricnburg, foram registrados oitentacasds de cholcra.O gabinete ministerial bulgaro pediu dé-missão collectiva." Foi lançado ao mar, cm Toulon, o submarinofrancez Charles Urun.- Partiram de Lisboa para P.ussaco os contin-gentes militares que vão tomar parte nas festascournicniorativa-3 da guerra Pcninsular.

    Estiveram no palácio d«3 Cattete: ministros daAsrricullura e da (Uierra; chrfc dc policia, se-nrnlor-Artliur temia deputados ]''. J. Seabra,Rogério. Mlínnda c Pereira Braga; general Dcllar-inino.ilc. Mend.-jiK-a c o cHpilão dc fragata AltinoPlaviÒ dc Miranda Corrêa»

    Estiveram no gabinete do ministro do Interior!senador José Euzebio, depulados João Vieira,Carlos Cavalcanti. Carvalho Chaves, Juvenal t.a-m ar tine, Pa-so.-r de Miranda; «lis. Prudente de«Morara, Pires Farinha, Clovis Ilcvil.icqua, OrlandoSucupira, Manoel Cícero, Pimentcl Duarte, ManueloOuro nacional, em vale.-, |*or if. —- *$.*>nHancario j«ss 1 «R 1S3I1ÒCaixa matriz iSi|8 lSj]iO

    Itcnclii «lu AIfaiidff.,nKm ouro I53i8Ycá. paia lljliia,Recife e Kuropa (via Lisboa).

    p,Mlssns

    e -e B#»enúites, por alma de:Virgínia Teixeira Lopes, ás 8 i|- lioras, na

    egreja de S. Francisco de Paula;lKuiiingo-i Alves Torre.*, ás 9 i\z horas, naf,.*,r-j;. de S. Francisco de Paula.

    ítctltllnosiKffectuam*se as seguintes, além das annuncta-

    «li. na Vida Operaria; Devoção Particular de SãoJorgtt, fa 1 \\z\ Cluli l-linliadeiro do Sampaio, :'i>7 horas; Supremo Tribunal dc Justiça, ás tioraado costume.

    1-o•• nko Inglez iã es;i«I? íacío eonr sratidôrs não meanre*. Sue*eede,. porím. «rp* a [vc.Hoa enefaríc^ada p**,-»tUriro .{•* Ilra«! ik> apresentar a lista Jasubsíri->«;i-.i, i-ue siippo-iK"» nSo sçr •rs^cryptit.!eai ouvido n"a.gunsas cí«« coisas qne lh-!é«i« -levado o.ruX-or J,« tacij. Assim, coasta-nsslue ii íhc teia *i«Jo dita que o co:*ia:creio

    nã-« pWc preill»r tt a. nj^calaçúe* po! t»cas.e iju? *.B'la ater.oj sNt de ivü«4 reservadosiis de fiiíres iiu-íir 05 guardas o, conse-Kiiic«!em-.':;tc. o CT-.;!cetivo crimmandantc, que('•,: nfina 1, ffiWiftTi ;^ut guarda.

    Anfc c.-:«i'a'alcc'!!ra(í foi.-Jtnivtlüado o notoqu-e fez aqucllai nomeações',"c o que man-Aon lerem cxcrcick) na Ix-lc.çaeia l>. «iar

    O Eli.vir tle Miistruço é o unico que curaqualquer tosse rapidamente.

    Confercncioti liontem com o íitular dapasta ,da Fazenda o sr. Eugênio I.e/évre,seerelario da AgrictiUuira de í\ Pauto.

    Na Câmara dos Deputados foram honlemjustificados os seguintes projectos:

    Do sr. Domingos Marcarenhas, mcllioran-do as condições dos machinistas contratadastia Armaria, que se denominarão adjuntos csub-adjuntos mácliinistas, Uns e outros con-Iribüirão com 11111 dia de soldo para o monte-pio e terão áposentaçãp por incapacidadephysica, após 15 annos de serviço;

    do sr. Paulino dc Souza, determinando que.terminado o actual contrato dc loteria; nacionaes do Brasil, o serviço dc éxtracçãoseja feito sob a direcção immediata do Mi-nisterio da Fazenda; A quota para prêmiosserá de 70 o,o. Ficam prohibidas a extra-cção c a venda de liilhetes nesta capital, deloterias estaduaes;

    do sr. Ferreira Braga, abrindo o creditode 150:1000? para construcção de tuna linhatirlegr.ipliica ligando as cidades de SanlaCruz do Rio Pardo (S. Paulo) a Castro(Paraná);

    do r.r. Homero Baptista, autorizando o go-verno a estabelecer na barra do Rio Grandedo Sul c nos ponto.; mais convenientes dacari-a marítima do paiz estações radio tele*graphicas:

    d.i sr. Ferreira Braga, creando na EscolaPolylcchiiica do Uio de Janeiro uin logar«le preparador das cadeiras tcçhiucas docurso dc engenharia civil;

    do sr. Ferreira Braga, concedendo aeere-schnps dc vencimentos, por tempo de servi-çfo, aos seerelario» da.s Faculdades dc Medi-cina c de Direito c das líscolas Polytcchnicae!a manhã, utn tckgrjmm.i de íelici-t.K.>«;s cio dr. Francisco Si, niinistro «ljViação, í«';,i tlati •!> «seu aani'.-cr>aíii> r.ata-Uáa

    KAO curnfirrsn cnlc.--tn srm virtt-.r 9 tllhtde to Mede. nv. da Oari«ncj, Ro. Th ;'.&..

    Ci-.nfcrcrt.-lo'.! '-«or-.tcrn, 0.0 palaratv, com O"tario do Rio Branco.pl.iip-vtcnci.vrk) da Coio-rAia.

    '« Itama-ministro

    FAZ-NDAS E ARMARINHO

    medida urgente, dc ficar este funccionariosob ns ordens de um seu inferior,

    Assim, lembro a v. ex. a designação deum l" escripturario para substituir o chefeda secção central, emquanto permanecer cmgozo dc férias o effectivo, cessando as;ima bem do serviço publico, a anomalia acimaexposta, creada lão somente por falta deum 1" ejcriptit.rario cm disponibilidade nes-

    .1 repartição."

    íoõ^ooofoooLoteria extraordinária dc

    S. PATJT-iOHoje éxtracção

    Acompanhado do apreciado publicista dr.C. Cccero Bcvilacqtta, deu nos hontem o pra-zer da sua visita o dr. Alberto Bcncdetti,illustre professor tle ophtahniatria e clinicooculista, coniinjssionado pelo governo italia-110 para estudar a trachonia.

    Cartões de visita, parlicipaçóes. convites riiitpressõcs de luxo.---Casa llotellio, rua doOuvidor (Í5.

    Visitaram liontem «« ministro da Fa.-en-da («s parlamentares ilalianos, senador Du-rante c deputado Pântano, que estiveramem conferência com s. cx.

    as Oottns Ci-lcstcs I proveraQue de

    _ \o expediente da s.ssã.i «K> liontem, naCâmara dos Deputados, foi lido uni offi-cio da Assemblèa Legislativa do Estado doRio tle Janeiro comnumícando a proclama-ção do presidente e vice-presidente eleitospara o quadriennio de 1011 n 1014.

    }(oJ6 -ort.f" Proezas de r\afles"A commissão de finanças dn Câmara «1 1-

    Deputados acceitou a emenda tio deputadoPrudcncio Milauez, augmentí^ido os venci-mentos dos funccionarios jomaleiros «• damartija do Departamento da Adminisiraçãodo Ministério da Guerra,

    VINHOS e cliampagne, ««- mclliores m.-ircas, só na cisa ]>l' Itois X- Ch, llojpiciooj.

    isto é, o mesmo que cobram todos os paizesque executam esse serviço.Releva ponderar que o regulamento ulti-mamente approvado fez uma reducçào con-sideravel na taxa dos vales internacionaes,

    elevando ao hicsmo tempo o máximo do va-lor a dois contos de réis, o que é mais umavantagem para o tomador.Fmalmente, devo aCcrescenfar que mes-rno na hypothose de serem elevadas as refe*ridas taxas, somente ò Cobercsso Nacionalquanto nos vales internos, . c o Congressotostai Internacional, quanto aos outros no-.deriam reduzil-as.—Joaquim Ignaeio Tista."

    QUINADO CONSTANTINOI5r-.s'a ser produeto do Constáiitin,saber i|uc é optimol Evita a íebre

    a digestão.para sc

    A directoria dn Faculdade iie Medicina,em signál de pez.ir pelo fallecimento do pro-íe-sor Luie da Costa Chaves Farw reso'.-^eu si:r.-«pei;.;l'er os trtibalhos, cotA-idando a(.v^grergxição a tomar •luto «per oito «das e

    «ar uma cqmmf^ãò para reprosental-a• m Jcdcs as actos que >e realizarem emcm ao illustre finado.

    X casa mais barateira em tnpoparias ai?«yii L a ll° • lonriquo BolteuxA ('.., narua Uruguayana 31.

    Duráii o 1 semestre do ecrrenfe rnroen:.raram petos porlos do Rio de [ti-nefro,San*ps, Paranaguá. S. Francisco, Itajaby'Horiatvopoüs, Rio Grande, \'iotoria. Bah:'

    avenida, Central 11. 141, continua a venda cn-traordinaria cm todo «o nortimcnto dc cln-ç5o, rnici-i seja m.intc.iux, cotlunun c tecido*em lã de c«'«r.

    no porto desta ripLi!Sanla Catharina, (-'iu-

    lão «dc oorvcía l.cmos

    de

    l'iu-leou luuo contra torpemandado pc! «Lcmi.

    Es.se vaso de guerra gastou ;jviagem da Bahia a este porlo

    A oífictalMad* do ,S'íhi/h Calharína c aseguinte: commandante, o já indicado; m«-nicdinto, capitão--tvnentc Amcrio AzevedoVfaitiiifes; officiaes: primeiros fotieu-les Tan-credo I"«i eii-om Fome, .Vi-sl.dcs CWorên-do Fi.ilho, Jr.sc Hugo da Gama c Pi',va eMarcellino jorsé Jorge.

    Hontem mc'«mo o conaitandaíiíe apresrn-tíii-fe ,'i-s anlcríds.lc» navaes.

    }(r.j'c - o n. 1 " proezas dc r\)aflet"

    O sr. Hormino Fraga, inspector da Alf.-.ndciS*t deita capital, esteve hontem confe*reneiando eom o ministro da Fazenda e o•lirei-t'ir do (cnlunete, ' «bre .1 lalburdia quet«in bavido na oibrança d 1 imposto de umreal.

    Sabemos que o impeítor da Alfandeg»propor, que o impisto cm qttelão f«»'*.e co-bradei por navio e nã.) [>or mer«.*odoria no

    Dro nii.

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    CORREIO DA MANHÃ — Quinta-feira 15 dc Setembro de 1910

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    Temos hoje a visita de ¦"Júmeniccaii. listacuriosa figwra, que :tim receiíte crise vor.iüida afastou do governo da Priainça, aindanão pôde ser devidamente estudada, Usódios e as 'paixões cernira ios quais se rn-'Surgiu c os proj-.tius ódios e pnixõc-s nucdle favoreceu, quando os dçstin da nossaCitetlc iiiniâ latina cativaram d-ctíjleto do seul»Jii-o, isiio os tiiestnas ijilios e as mesmaisjwiixõcis de Jioje, Quasi não mudaram, e atéaquli r.o liras-j|, dcsdc que se nnhuttcloú asua próxima chegada, vemos o empenhocom qite ccrifas çorrêiitos .«Ivcnsáirias á 'itapolitica em face «la lígrejo, sc eaniiíregatniiiitini sòlcjíitvo 'proiesto ooiílra toda a obra k\cClómcnceott.

    Ksto homem foi notável c temido nutrimomeirto em que a ipolitica 'da PVançn atra-voasavia um iicriodo die indecisões c iivccirlc-«as. Mgifein llie íiifírUniç o grande prcsll-glo ao partido a que se filiou,—o partido doclminado radicalismo, A verdade, comtudo,«• que, si Oltiiironceaii chegou até aomdc diogou, deve-o a si próprio

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    tiehfl Jc!Hs\ks Torre», Antônio T„>ta \iiix •: Antônio i>ias Csre .1,N.i mtiuhléíi jjer*; extraordinária K»lirsd-,«9 !*.r nom jpVs, tt\tbtndo t«4« 1»» nilc Jt61 [fi *j* u tii$ jw-r ifçã.,i isirtntli e nsmm* r-rorsi\i*v as «pie tua tiu-.trta-, me-

    lrop0.encl«Tu0nr* nixet tea o taufio,.,,._.. . J e d t í 11 >. ínferso*;(J mki« « pot can» Dr M T^loJfl». Utt« d» CUr«» t}, i* f9ilt „ R.c

    RivíNf^. »%-,,^n *w*mrt* A.? ir,;™ jvapr tmit* mttMc-met.

    O jC*Kfc fWiif. Híi á.sfrWJfi f»l»U*-¦s^Ktt 4» peamn,! r»es»7Í»«*.'tí*ía!» púbrttA áíaStítmííií M« H-.l tt* iegtrttit^t, Í4ti.s Aí 3»aaVJ it t .i.t taníí. tu íjW--» |,vW-aí**» ,V«**. i ra fm CaMfa a s;tA' d:»j»o«ffi.a im me*:*?

    N'o r«jt»erim«nto do padre Theophilo Th.Samon, .1 ministro da Agricultura deu o se-guinte despacho: "Coníormando-me com aiu formação do director do Povoamento, na-da ha que deferir."

    Hotel -Avenida ;;-?; ^.fcSituado no melhor ponto «1.1 Avenida Central—Magnífica* accommcdae,óes, Oi.;ri,i Je ns paracima. Quartos de 5$ para cima. Rio.

    Recebemos da empresa do Diário liiustrada a eommunicaçâo dc que o novo órgãosairá á puMicidadc no dia 18 do corrente,nesta capilal.

    I"iiwmesitc impresso cm rxccllciitc pape;n o processo referente ao pedido da As-sociação Mwua Paulista, para íunecionarna RopuWica, depois de appro\ados os seusesl trtutoi

    ?^\"\|)»i dlda. tecidos de pura lí pre-7 ta, azues e, de cdr#s. padròesda ultima moda. S.', na ( ns» Paria run d««tndrndn» II, esquina de llospieio.

    Foi expulso tio territorvi nacional o es-traBgtko i^ni Camaiupo. de aceordo c ma lei dc expuSsão iic eslraiMteiros.

    O mini.stTo \lo Interior agradeceu a cn-op que a Facííüladí de Medicina daBahia acabo de premir, apresrntando nv,x!í-Í!caçrt wbre a rtforni» do ca»trio mctüco,em eíaWraçio.

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    0 balão "Piloto" fez hontem novasexperiências, indj cair na fortalezade S. JoãoO capitão Thewalt, fez hontem, como noti-

    ciánws, mnis xiaia ascencão coni o seu haJão.O Pilot é, como já dissemos-ha dias, nm

    balão tle fôrma espli-erica, distinguindo-se,poré-n. dos demais pela sua feitura, estheticae relativa segurança que offercce.

    A impressão da áiscenção de liontem foi.como de outra vez, magnífica, conquistandopara o capitão Thewalt uma situação de francasympathia, pois com essn-s ascençôes elle nadamais pretende sinâo fazer uma gentileza »áalia autoridade militar que o convidou a s:,l-tar nesta capilal, quando de regresso da Repu-blica Argentina demandava a sua pátria, ondetem família e negócios a zelar.

    OS PREPARATIVOSO Pilot foi ante hontem transportado para

    o pateo do quartel-gtinera], onde foi cuÍdaelo capitão EsttHifa Verner,ajudante de orvltns do general Uormann.

    Voiiíic;ul;i a perfeita ordem da aeronave,foi ella conduzida em .-lutemovel-eaminlião doMinistério da Guerra, ás 10 horas «ia noite,estando presentes o capitão Thewalt e o te-nente Ricardo Kirk.

    Para os trabalhos, estavam á postos 20 pra-ças do Exercito, começando enlão as mano-bras pela collocação do Capicluwia, sobre osolo, para prolecção ilo balão, que cm seguidafoi retirado d-a caixa e estendido. Depois pro-cedeu-se á coMocação da rêdc sle protecção,!*,' uma bonita manobra, c 'illt-' demanda muitahabilidade para a perfeita direcção do appcn-diee eom a válvula. Feira a collocação doconduetor ao collector da l.igiit e ao nppendiee.o appare'Íio ce.:iu\'ou a encher lentamente, fi-caiuio tu.io promipto ás .* lioras da madrugada,quando o baião, proso pífios saccos de areiafluetuava garbosamiejite.

    As evoluções foram lambem feitas sob adirecção r< ;»:io acronauta, cuja fiam-muHa tem as cores branca e a/ul, em fachas,eom um canto encarnado, com cinco estrcllr.sbranca-..

    . Utiui vez verifioa-.la a direcção dos ventos,c compulsada a velocidade destes com os balo-iuy.es. o capitão EstciMta. com o a|Mto, fezmanobrar ,is praças do Exercito para a ele-, a-ção do acros tato,

    Na haTq«iiuha collocou o capitão Thewaltum varioiiieter, curioso invento do professarBertcbneycr, para determinar a velocidadeasccncionál e de descida do balão, Esse appa-relllo o capitão ganhou cotno prêmio da via-gem intcruaciionaJ WaJttíj um barograplio,para regisírar, na ascençao, o percurso dobalão, descolando o próprio apparelho. cm umacarta, todrs os morvimciHps, ascenelonãl, dedescida e de derecção do avrosiato; lim mie-roítie. para a ítltura, de aceordo com a pressãoatmosphcrica; um barpmetro convautm c outro:,appareilios portáteis, para difíerentes observa-ções.

    ASCEXÇAO DO BALÃO GAPTIVOTudo disposto, o acronauta convidou para

    acormpanl.ii->-o nessa ascençao um nosso col-lega de imprensa, que proniptamente o acom-panhou,

    A PARTIDA LIVREA's 10,20 f"i ffinnuncftidti a partida

    ',i-. redo balão, entrando para a b.irquinha ,c,r.i\ oE capitão Thewalt o tenente do nosso ExercitoHk-.into Kirk. que, na próxima ascençao, temque dirigir todas as evoluções para a ascençaodo Pilot.

    Feito o apresin, foi dada a voz de—-largatudo, mas o balão não pude subir, pela pes-sina qualidade do x:,t. O capitão TI1.-v.1J1ndoptou então o idvilrc de alijar quasi tn-laa ctwffa, elcv.tmlo sc enlão o balão npevn comgueide-rop, pouca areia, os dois tripulantes c osinstrumentos invprescindivcis para as observa-ções.

    A' partida, unia longa salva de palmas saudou o aeronaufa, no mesmo iv-.upo que osphotograpticw corriani daqui c dali, appiie.uidors suas objecítvas.

    u Pilot elevou-se lentamente, tonando a ra\a«n deinoslo a desembarcarem naquella fortalczn. detilogo todas as providencias neccwarias; man-don fortwir a gnamiçâo do Jo" Itataflião deartillicria dc jxxiçan, íarendo cm seguid.1 ar-riar vários botes, (|i>e, conjun:.i5iie:>te comlorpedecras da marirAia, nmiio auxiliaram osaeron.nii.is no Iralulho «Ja dewida.

    As 11 horas tia manhã os -!rip-.»t.*.n!es doPilei pilaram cn terra firme, scivlo rccetii-dos cotn uma pr!ngada s-iiva dr palmas,il.-.ila peks vifficiaes. iníenonN e praças.

    Depois de pequena palestra, o distinctoneronauta aíleniio fez na.i'.i

  • _5_______>5.

    Í''

    m tr.au. '"¦¦'._. WTC^StnTT,.pppp^|^fs^p?f|K «^IPIP

    CORREIO DA MANHÃ — Quinta-feira, 15 de Setembro de 1910

    QUARESMA & C, editores

    mus,Acaba de chegar* de _Paris

    DICCIONARIO

    mis i numÚNICA EDIÇÃO COMPLETA

    contiüido a linguacem do leque e t\ Iingnngem di\ bengala, por meio tios quaes[iodem os namurados exprimir toda a cratera ds sons corações apaixonados, sempronunciarem uma sú palavra nem sarem percebidos por possuas estranhas ao na-moro, contendo mais o novo significado das flores-uma flor no peito-quer dizerrospoito, uma flor na mao-quer dizor que náo. uma flor no ciuto-mier dizer con-sinto, sondo posta assim:—quer dizer que sim, etc., etc.O sígnillcado tle todas as Noius, folhas, hervas, fruct.is o pedras preciosas: ooráculo das flores, o modo do marcar as horas por moio de plantas, flores e coros:o emblema das flores* o tnlograplío amatorio, etc.

    As diversas espécies do amor, taes, corno: a oor sympathico, amor romanesco,amor por amor próprio, por uma simples inclinação, por um gesto, amor platônico,etc, etc: contendo inais O,,, unimos da vida de u i.a soltelronii, o verdadeiroManual de Sinas ou oráculo das damas e cavalheiros, pelo qual pode qualquerpessoa ler o sou fado ou destino quo tom a seguir fatalmente na terra e isto tantopola CA1.TOMANCIA o BUliNA-DICHA como pelo dia de seu nascimento, termi-natido por uma escolhida cidlec;;.o do racitntivos, modinhas, poesias amorosas,cantatas, etc. Um grosso volume ricamente impresso, com esplondida capa colori-da, verdadeiro primor artístico, 3S00.

    LiVEA-llA 1)0 POVO-liua de S. José 71 o 73

    Correio dos theatrosVARIAS

    A sra. fl.lla Sainntti, que lão rapidamentesoube conquistar a nossa platéa', cum u fn gordn scu joven e brilhante talento, fez beneficioIiontcm, no Municipal.

    l'or esse motivo o theatro encheu-se comple-t..in.nl.. Cheias ficaram frisai, camaroles, bal-cOes, cadeiras e galerias.

    15, com essa concorrência, muita animação,muito enthusiasmo, br.iivos, palmas c flores.

    Um icrdadeiro delírio, sonata d'onore

    Keprcscntaram-se as peças amadas da actriz:II rilorno, /.autômato, Ultima prova c I.ui.

    Oilo vezes veiu Bela Sainali ao proscênio,reelaiiiad.i ardentemente pelo publico, após oscu maravilhoso traiu ho nessa ultima peça.ií, dos camarotes, as próprias senhoras se er-guiam e lhe atiravam beijos e palmas, e flores.

    A' Bella Sainali, lionteni, no Municipal, foifeila uma verdadeira apothcose. Apotheoscfranca, espontânea, sincera e merecida.

    ——— Vae o publico do Rio de Janeiro lerensejo, amanhã, de applaudir, no l.yrieo, a tãoniiciüSiiuiente esperada companhia italiana deopcrclas Citlá de alilano.

    A peça tle estréa da companliia ó // filha dotambor môr, j.i conlicccdissiuia do nosso pu-blico, tit.is nunca vista, por certo, cnscenadíicom o luxo e propriedade com ipie o é agora aítv.ilitir pelo que loinos nos jornaes pia ti noac uriifiiiayos, listamos convencidos de que at-nchciilu no I.yrico, no espectaculo de ama-nhã, será ik-seoniumnal e se repelirá em Iodosos espectaculos, aliás, ipie a companliia ahi der,pois ipie no gênero ainda o Kio de Janeiro nãofoi visitado por qualquer outra que se lhecompare,

    Faz a protagonista A'A f.lha do lambor-mór,liuiiuil Veda, actriz npplatididissiilKl eni Iodosos theatros cm que lem representado e que au(pie uos dizem lem nesse papel maravilhosacreação

    ii repertório da companhia é enorme, figu-rando ne le todas as operetas modernas tiollicatro allemão, e o elenco é iu.mcrosiss.n_uc dc primeira ordem, nttingtndo um total dclõo pessoas, incluindo coros, bailarinas, etc.

    AiiKiiramos, pois, um suecesso á Citlá deMiliino.

    No theatro Municipal estréa hojea companhia italiana de que é primeiro actor

    trágico italiano Ciovaiini Crasso que, ultimamente, em S. Paulo (ez enorme suecesso pelasua excepcional maneira de represen..ir.

    A peça escolhida è Fciidalisino ou antes7ie.ni Haja, tle A. Ouinicra,

    o (liand Gnigiiol, francez, que estáIralia'.liando nu Palace Thcalre representaráboje, ali, os dramas // plctttj I neige, Mlle. Fifi,l,es lieis marijiiis e a comedia Pclite boiineserieute.

    Pnra n R. Pedro, transferiu se acompanhia italiana gênero Cratul (íuignot, o(ticcom enorme suecesso lem trabalhado no Mu-nieipal.

    ,\ estréa dar »e-n amanliã.-..l.i\i-'i/a hoje 't sua fesla lulUtioa, no

    Recreio, n aclor Leitão, rciiresc-ntaiido-se a,„.,i Alegre.

    'Haverá um inlermcdio. Unia connnissão ucr-iv.i_.iis JiKllidotl-llie euleitat n ilic.itid. e ti"jardim tictrii uma banda de intisica.-~l.t. n prORniimnn completo da recitaexiraoitliuarin uc amanhã, no Recreio: Serre.ni.- .yiuphiinia do Guarani, pela orchcsira;tdylio cnlre aclo, em verso, de l.aul Prderileir.is. por Ktelvin.i Serra c Matliins: Pão de LA e/iriii/iiilii; ,'ilia o Pilia, uor l.tcJvina e eòro;inntlú tia .s"oi .ii.iiiil-iiín. por Isabel Fragoso ecoro; tini io d.i 1'n.tPHi.i i- iilniíi". |ior MariaSantos e l.citáo l

    lv', coniu sc vê, um cSDCcIaculo tentador.Annuncia sr para hoje, uo Apollo,

    mais um., representação do disn.uatc musica-do 1'int.i Alegre, 1'rmeeca, Sonho de Valsa& C. sendo u espectaculo preenchido com aopereta .1 Princesa Aos Dollari,

    t) ii-4tii.il dc sabbado, no \pollo, é«Mu lioiiieiiageiii .1 cuminisio ila Sociedade deliengrapliia de l.isbi.i. d__ec_tl.i ao Cojigresw)de Oetigrapliia, .lc 8. Paulo, com ,1 assis-lencia Am ri"Hioclivo. counnissioiiados, o con-sclbciro limcsto Ae Vasconcellos, coronel Anelllolellm, eminente cse.rintoi, r dr. Lobo d'Avila Lima, que chciMi» nesse dia da cidade con-urrs-ut.i, do cuiuk dc Sclir e da comniissãodo Ui» ile Janeiro, ilesllnatla 1 receber os illustv.s J_'ea.i'li>s. começantlo o rspectocidcpor «usa ».iuJa_..o, precedida dus byuiUM dasduaa naçsVs c scnuida dc uma da. melhorespi-çsis do irpcrtorio da companhia. _

    tis Indicies paia c**f líjlivi. i.i cstüo Avenda, 111 bilheteria do ihcltro,

    Keulira anianli.. o seu beneficio, noApollo. o hPlictelto l.oiircn.o, que offetecc ,-,o<seus amigos .» bella opcrela A IV1v.1t.1t.

    CINEMA? B'Cincmí»ít*iírapho Pat:

    ...idAH"í, hoje. como oí -¦- Vae ser for-

    sido desde terva-

    ra. a concorrência 'lc publico ao Parisiense,ide se está exhibindo um dos melhores pro--.-..m.iias _ Iímí. dn (tacfatttenN »» **"

    Ao pular mim (rcm-Menor feridoiV '¦ « !.•¦; t«-***»fcjtl**r* ti. ií.n,nrí- ¦saNr

    ,..,.., ..!,. ísbdc. Ikftn ..r K.mssivi de OH-•- .-¦¦; -•-¦_'-.S;'ir a rw.» Citt-.twv* SaHv* tt.; j„ i«m.-;.-¦¦¦¦ {*¦»• «tí4# IHV t.Ç«t_. 4J»C A» C-ttv*** *

    _-_s£STf*rt_4s_!* t-sürr,.w*»-_j. e!jri.ss a quem falimos, A nossa«Cotha, dtfteràm e*tar plenan.t*nle »Jti«f*"ita« wwos iui»\>rs t cora o wrriea e nos explicaramqu« nio lia ali rr.-.iltis, . um o pacaaientn deuma parte dr*s peej«ití>s caw*io«. parcetU eMa.m» nio cheta nem a ío oio. Oi srs. toar.*• Coutinho tiveram a .t-nideza de mostrarntisd *.e« !eir.*trí» *if fíius, por nrisie VeítUcamosmie a «-petaria nw matisvu tal reelamaclo. rmIra* nwirs dc IriKiilio, p>f¦ u iS dr prejunivt-o.bi a sua feria aiiswetttanlo vM)ife.r_»_t» charaa At multas detruimislas, qae< cen-?pm-r-m \ex-tri-t «"«rtlenado, i-niaütkt ttío è maí« do«tie um brisef ** a,ds- fotnro. twstiarrm _i-as»rí* vris_im__!»«.

    Kaplreatam i»_w usais r*¦ w^s iotrrrr*-**-*.pnis »?..*«rtea «_te _» r*sro,tssa Jt_r_»i. _s»r »_• aiiirririasr! aastt síáíi» «s* i3ut iid itií.

    f>«* íma, tur» tsasa fju-a i? pecs». ieé f__J_rrt «*• a_5:»í!s_e,.a * fetí»* m» f_w_ Uí.t-1r«í_tfr4*. et rrrA» -p_K„-_*_Mt*_M. 4» _¦_____»_____ t tt» kf-s«_»t«klri* £\T___*

    IVf»í f» &*£".)_**_ f«. « *ií4*Mf «jsrv-tc*-

    QUASI SOTERRADOO portuyuez José Adão, empregado na liar-

    reira da rua Nlttri.|uipary. na Piedade, e daCid. Loureiro St C, carregava ali umaI IT II t.l v. in, muit .nu .-s p>r *\femi a_*»ciadi».t___g_. t3_r»t_ Ç.nira,r í?fff-r. t*w írtíir-Sv?fT.r com tt*% f*nr sn*.* cf»^t»*ç.'-durar a stuoUei r"* .ut» [«ara awjrurar o« dn-r-t."ii-i d-? m»H As *Í**f mií * vm». a4ivi, «^ta ilícitaé rvc-ÍM*»* í-v'*.í k?íu *>Ita. A? ps}*»:**-,

    O ft&tfà***** «tra-içieft a offerta d«* htot,* stattpwdi^tc CtriSr. e t!i* .SM l_éa íiMi__}» laiei-i^t ai» in .-Àr **¦% .y*. JK~fi-k> f*£..í~'-VÍ:«-!i t*> Ir4hi5i,i«i it; ,v-*2a — ¥ afloras arribadosRECIFE, 14. lA. A.). — A colônia france-

    za realiza amanhã, no tbatro Santa Isabel, umgraiule festival, cm beneficio das subscripçõespara a compra do noio dreadnoiight Ria-chuelo.

    RECIVE, 14. (A, A.). — Arribaram hojea este ptfrto os vapores Ciiodíona, inglez, cMirafleret, americano, une fizeram provisãodi_ carvão, que .lies faltou em uag'ciu.

    pi_ni.iVTentativa de

    — SttbscripiiioCrime praticado cer soldados -

    assassinato — Prí-Riachuelodos empregados da FazendaT-IEREZINA, 14. (A. A.), — Tendo o sr.

    Antônio l.opes, moço Av boa faniilia, recebidodenuncia tie que algumas praças tio Exercitoo preicndi.un agRicdlr, dirigiu-se ao conmion-dane. tia consp.-.niiia aqui estacionada, pddindo-lie garantias. Na oceasião era «jue fazia, na

    secretaria do comutando, a exposiçSo do seupedido, mn sargento, na presença do seu cliefc,o relendo coiiiinaiidame da codioailllia, repetiuas ameaças. ..fíirniaudo que, brevemente, ci-as seriam' poetas cm pratica.

    Effcctivamcmc, ás 10 horas da noite, n sr.Antônio Lopcu foi atacado, etn plena nm liar-roso, por emeo praças do Exercito, devida-mente fardadas, une o tentaram assassinar,disparando contra elle quatro tiros de revnl-ver. Nenhuma das balas, felizmente, alUngiuo alvo. esc.-pando o sr. Antônio l.ow. da co-varde aggressão, pranicada uor oueni menos adevia fazer, cn razão da farda nue veste.

    Como o sr. Antônio Lt-pt-s receia que a1.inativa de homicídio se repita, foi á pC.iciapedir garantias, que parecem lerem sido real-n.entc dadas, ... «

    THERI-./.lNA. 14. CA. Al. — Os empre .a-dos da fazenda entregaram hoie ao delegadoda Liga Marítima Brasileira a niiantn dei.-;$, iti-portancia da sua contribuição no nezde afrof-vo, para a subscripçao iniciada pelaLiga e destinada á comera de nmis um Área-Anoitghl,a que sera dado o nome de Riachuelo.

    Minas CeraesLicenças — Concessões — X,nnea;õcs

    "Halees-

    corpus"BELLO HORIZONTE. 1. (C. M.1 — Foram

    concedidas as seguintes licenças: De seis ine-zr.„ a Virgínia Magalhães Pereira, proíeisorsdo sr»Pn escolar de S. João d'El Rei; dois

    i-zrs a Alzira da Silva, professora do grupo1'Além l.!f.thvha, 45 dias a Otilia Lopes, pro-feasora do grupo dc Jvi» dc F««: c,nelos estudantes da linnei-i-dade de Coimbra aos da Faculdade de Direitodesta capital- ,. ,

    Comparecerão á fc-sta diversas altas nu.o-ridades, a delegação portugueza, muitos cou-gressistas, estudantes da Faculdade, ete.'

    As arvores serão plantadas feio prefeito, tio

    jardim da Luz, rea,!izando-se cm seguida um

    garden-parly, organizado pelos, acadomicos.A' noite, uo Club Gyiun_.Hco l'or'iig.iez,

    ha uma sessão soienne pararios ntimos, offerecido.. aguez.i por alguns dos m_.isda colônia.

    1 entrega dedelegação portu-

    Influente, mem! ros

    Renuncia —

    SANTIAGO,l.dwards remia.lidaiur.i á pre

    ChileOs candidatos A Presidência,.,. ÇA. A.).

    - O _r. Agustin:iou á apreseniídenc

    dad.i Rephblica, cm vir-

    60 "|" do sufítagio «Iaactualniente reunidatule

    de não conseguir ocon-,'ensão presidencial,""d.

    toT^os candidalos apresentados, os mais"Ivèis de victoria são os srs. luan Lu

    Sanfuentes c Enrique Mac Iver O sr. ban

    fnentesW í candidato do partklo conserva-

    d"r passou Uml*m a ser apoiado pelos r.a-

    dfcàei-democraticos e peloi nMionjiei..O sr.

    Sanfuentes tem grandes pro^»d« •-¦

    triumplio, parecendo doiM da sinuca.O ôuiro candidato, u sr. Enrique Mac

    lscr,

    u.'L m -¦..-. sendo apoiado por diversos gru-

    p„t mas o seu iriumpho é muito problema.

    ""'urgiram profundas rivalidades entre

    os li-

    benSi f»w ecendo-as oi conservadores, aiuu

    ,Íè'dar ao ss-u candidato, o tr. Santuenlcis, o

    n1_;rNffiGÔ.1r(tTatAfna!.aÇo«.Presidencial

    conseguiu terminar hojetrabalho;, c.cnlliendo para o cargo

    , .-

    te da Republica, "o período de 1910'o sr Ramon de ll.irros Luco.

    estiveram lmje

    vençãoos seuspresidenA

    òs trabalhos da ConvençãoIt-sde o começo. A vota.,to

    dividiu-se, tal 'lo-i' '">de tres votações segui.I..'diverso* -partidos, appare-

    Barros Luco suffr.igad'ndo, portanto, a ;v:no

    muito animadiás printe'ras horas,oulros dias. DepoisC de accordo entreceu o nome do srpor 41.1 votos, conquistaria absoluta.

    iV_í,i .i.i .-I A-llairus I.UCO, que_para presid nlcioi!) a 19'^. *maior ctwo^tKlenm. A »u«

    1 ração Ao ILulas o» políticol.tico t«rU-nv%t'Me áiHiSri

    __ O ir. Raimsii Arcaba de ser «eplliido

    do Chile no p-rimlo deuma das persotialiiladca oc

    nos ni'.-' polilicos cal.eida puldica. mu.M 'sica.(U-staeudo na alia a.tnim*-

    lado, e » ¦'-» lo>l"S",,,nUl_ rnôini^. O ar. Itarros

    , Congn-.Mi ininlertupia-iRrí. Xo t"-v

    fui «tilcnte da Catlllt•>, logai para ond« L'i <

    vatiifiile cm -«*''• '"'„'"."• 'Km , A, (unho de lS8a foi *.„.vv,i,ic"•' -1- 'f7 •',r i t »lt_dt ,«0/ ; alto cano de prcudente

    íe_«a

    lleplt--._ aa Pin

    pcrtrtt,. or*1 „lr deetstre

    iIRE A A.

    O setuwiflegTJsaisia»'._.{ãíi, »tu

    !*Wo. « Si.-5aí.ai u

    I. ü t Rt'.9-ts_*_ r.Situas» -iajO.» otsmme-*s*t »i_ja*» s»í»% ca» Mt fa*« fcp_r»4fa * ps*** 4«s»»_»s,r»- i'

    \.ft^sjmfé4m-t. á* -"¦"¦

    ! «sac t_*-*M«» *«""•¦'t.faMiaittii')- Pri»._ mi «¦•**,?^*

    í étmáti. »« !í»a ttímtAs» __*es_a%j_a vtmmr^m-« i-1» W — Téttprtmmm¦.:nr.;i «*» ?•«*** *« •»»* rdwra a _*r_t>- ttMu. _. trnmz*

    fWÍ*l*tt\,*8 ét%'

    ¦S!S_*H"« í 9H! tist» A (*aê» *

    íiJdU .Tj-Jlia-***"--1»j ie»_risin m vtfmtne* tr»*í ta* '-&%in:í-^t*t** ** *' *(-.._¦ Ji***. J C'_***to.» 1 ¦

    'i !*•'.íí., tf**'U. I) ÍU % . As 1 t)*r. r;.-,;v,».- d*

    i Hi-..5-#a:_s í> hr~* . Oif,•*;__. ft. ;*;>-#f i*' l.»C-v*«..-- ¦ 11 !*¦ ..J»-_n-^r.í:.'-!" ¦* -;e - ¦¦'-¦¦" H%*¦» —O _«_*-* J»»* i»»tn» m*tt*mit

    •JatiptrS €* í,r**:\* utCiiá pmf\, t»;-««r-.5ir_.*.__S«í HT» o »¦'

    "-t t * t-mrr*'»rn**-*» «*** & uu* \ ouvtiiut.Oi and" iioudalo

    ^

  • }_B_M_É_Wt_W__\ ,'. (SXJMilHJIt*!}^*;

    TERRA & IV3AR

    ci/m .l traordlnarha qual

    tj"i ríio

    EXERCITOEstiveram hontem no gahlncte rio titular d;i

    pa^ta da Guérru os seu adotes i'ires Ferreira,Folijipc Sclimidl! giiK-rsi--, U.llaiuúio ile Men*clon.i. José Clirisliun, roroneli Gabriel Salgada,José Carlos Cinto, Uno liamos e outros officia-S.

    ——— O general Bellswmino foi hontem man-a»_o elogiar pela corrccçtto, peiicia c tino queiil^iiiíestoii como coinmaridanle iis. brigada ile au-radoros ijiie formou a' 7 do corrente para com*memorar n data ile nossa independem-idesfilou e marchout brilhantismo-.

    nrTTiZ',° ""nistro í!» Ouerra l.aix.m um ,ivi*i_«__V_Mrt?mCnt° th Guerríl autorizando ,. elidenaquelle ^departamento a dar possie é cxercicluno auxiliar ,k auditor da 4» região bacliaíelManoel Antônio de Carvalho, que pra.eMcm.ntese acua imp;-.»!,. dc seguir para aquella região, Ate ser classificado, foi inundado servirno 13" regimento d,- cavallaria o capilão JoséJovmo Marçitics Junior.Ficou sem effeito o nvísn qtie pormíttiu-5 1° tenente medico dr. João Cavalcanti Ferreiralff U-i.Tf. Culiliea. praça

    dia 1:c praça

    do 'I|1S,-

    — l'oi lian-f-iid,» paranoras da manhã, o embarque -Ique sc destinam au sul da Rep—_ lírtâ marcado p;ua orente, o enthnrque Am olficiacs«icitiuem 11 Matto ('.rns por i»»» dia»110 esquadrão de trem da i> l.riusi.Li eslrategle.o aspiis.nle .1 officiil M irlno Mesquita da Cosia!

    • DrverS seguir ua primeira opiuirliiiiid.iilepira a n" região, o sargento Octavln SayãoM.1SS0II que IHIJSOU si prOlllplO .W eillpi cgaslo' ,loDepartamento im Giierra,.-, ; l'"i dispensado do logar de Ínslructoriniiiiar do lim n. i. o aspirante a nlficlal GabrielMaccUonin Pereira e noim-adu para Mibotititll _',' 'ffí '''' -'"" 1S'"I" ll' artilberia l.iiall.-rile Mello llrnga.r-.isi.ii a servir na f. batalhão de In.fanteri» »» capitão medico di. Prauci».-.! Pereira«Ia Silv.l Rei..

    Apresentou » it. .a.isa. ,r„ culic^.Ui .-,-.. „ ,..,..,..

    nor acto de Iiontem. concedeusei- mezes ,le licença, na fôrma d.i lei, paratratamento dc saude, ao cOmmissarin dRicne, dr. .Iu!i„ da Silveira l.olio limiu,sem \-eiiciiiiciilos, :i adjunla estagiaria liiliii.'•aiilns.

    _ " Os srs. l;r.iiici-,:,i de Menezes Dias ilaIniz I»i.i|io e*Jos£ Caetano .:" tenente Bonifácio Pinto.._„_. .Kejiejou altte-hoiiieiu o seu dia nata.-cio o joven Joaquim Quiiitanillia, fitiiccin*na rin dos Corrc;os, cum cxcrcicio na succursalli- S. Cbrstovâo.

    -* Past annos hoje o sr. José FernandosPereira, negociante desta pra...,Isvslá hoje em festa o lar do dr. Se-•Uüilsn.i Riheiro, 'iiajor e cirurgião do Corpo»le Roudiciros. por ser o dia Ae seu anniver-

    sario naialicio.¦Completaram lionicm o primeiro anno

    dc exisleiicia o. gemeos Olavo e Henrique,fillios do «r. Henrique IWIanda,

    —• Passa hoje o atlnivcrsnrio naralicloIo joven Antônio dc Oliveira Lima, filho do

    capitão de corveta Anfonia ile Oliveira, queKtuai.neiite está como |i:Urío*milr no Ama-?on.v>

    Por e.ssc motivo, offcreccrá elle. hoje, aos-esis s.migos. mn lauto jantar, seguindo-se umroneerto musical e local, e ler.iiin nulo commi baile.

    \niijfos c a hiiirash-res do ,|r ,\rihtir P.ivoio. drli-ga.io do io" .listriclo psilsfcial.fucrsiin-llie hontem, dia do sru anniversarioHtit.ilkio, um» tnnnife^tttçào.

    A lunda de musica do i- regimento hvxiduranle o acto. s\ s «. foram offereciilos ia-rios brindes.

    • 1'.ií annos hoje a senhorita Oihiiia

    "..'.risas, füado ao Ciub dc S. Christm'3o,«¦ira a sua segunda partida no dia i;. sahhadopróximo. ...».»».uiu

    IMKIIDAS ;: CHKGADAS.„ . Pe,° "Cfltirno dc hoje, segue parar). Isrulo ». sr. Joaqui.,, Peixoto, interos.addlos sirnia/ens •.I», P.are Koyal e chefe das olfi-

    da .;:> a. mii.1

    Ct*nvt>-

    anntilUn.il> .» ,h*«.vi,-hs«VII»..-Ui.l. V»iS»»ir K.hur-t. lViv .»,

    un-tido il. Kit,h.l>^lçlo ,b. rompsal»»,.. deisi.tom, (selo üvl,,. ciwrveção 4 (..rfÍK).-n«u|.!9_lK^«t^H. «li. i\**P^(.,-n*: -i d}*rf\ Vtftínn*.s41,-ntnic Iíh.Ii'11-m Ko-™!wt {.!» heiwfieí ,-.»,l,,"..¦.iç.l.s q.w l«n p-v-ijcl-* à vu)iV,t.tç»wi .ta Tit*,r.syvialiísm.» iy*t>,> >.fis»»».!->r * tamnntor dasfíxUsii'*'* -*-* Mt%\ e&tf&trvnàe. !*»;« p«rj ,» (mu^t «tis e Kt»l!>jii|ui.»> ,!j tí>r.M»(.i!a ,!,« |ttr*4uix.Vit ixíif**U (M iiha ?., ntnle tínt« *< il«(ís_c*r*lft-

    * '• >' A'»»'« dirwia» tta v'i-níír.»çií* » >i>l-.t»ííO,* a .)« m .rsjaiie-.

    » I .».:i.t,st,v tij.ir.i-_i . tn«\.rsti"w*s»_ it *..»•!(.,.,».

    t»ita.trf,-isi »i4 ... ih'u.m,Í ptn

    M.r»Silvia

    -Completa hoje mi « mn anniver-or.oniialicio a -sra. d. Corina «le Mace Io Ferreira.I.^.i es{»vi,i do sr. Arnaldo Ferreira, funecio-•*>r>.> ilo Minrsírrin da Agricultura,

    l*»r esse momo. nio fatiarão á esti-insula annsvers.irt.inte as homenagens a

    ÍTIM jVlS,* * *

    lima Lncimla da

    que

    emas do «icsiico esialH^reiuiciiln._-—UcspeJaram-sc liouieni no Hot.l dosEstados: Franc sco Xaíividadc e fansili.,. dr.José [.e-ite. Carlos Frainco, dr. Francisco An-lunes, JoaqitJm Cosia. Manoel Picadinho cJosc l''u.-o de Sá Coutinho.

    1'ara Buenos Aires c escalas, segui-'•;'"' "'< Cap Orlegal, os seguimos passageiros:Charles Bremen, VVilly Graudemoit., VV IIMac- l)a,i,l. duo Us.ck e senhora, II. HilUner»- senhora, Mfr.-.lo Jahes, Friis- Raiper, G. Net-'•>. I.suirence W. Ilislop. dr. \icanor Ponhae senhora. Max SçhmMt, Joüo Vai Totiren,\ irrlo l.an.s.. [ ;„„e| |,;ile,.lll(, .. „,„ cr,.1i|(Álvaro Vabcs, Jiiaai Ochliixri c Nery h',,-gemo. '-•77r. l> H oi ei Avenida,

    nonieni:ltM.i77.-i. |. B. Senraccio, 1'. II. CrciveA. Moreira dc Birros, dr. Gastão Araujo,

    Jordão, Ferreira Andrcon, Francisco Serrador'laynie^Scheving, Alfredo M. Cabral, llaiiha-'?ar Kilieiri., Theophilo lunior. dr Carlos IVreira, Thomat Carneiro \r.imcs, Eugênio Ri-ch.inl. Nicol.is C, ü.irros, XoCarlos Ricardo .'.[achado.'dr.>aíí. Sini.ui Ghedalia, Mauricnilad, cn.lc llu,l,ori de l).iFnr>-. A. Heri.lli. luan Mnio», Cssemiro Wascholovski, Renato Vianna»- Aildon Irf-mos.

    nau tem medi Ioaltura de s-eus fiisssocieikiJr cariocarom o ó. d

    jui...

    dp Espirito .^.•sIlso Fóntcnetn. c familia. JoséMartins Roberlo Caries ,10 hcoirjto Samo.hcm.nulo Palhares, Abelardo Faíbíces, Mario.odngues dc \"asconce!los, Roberto de Souaa-s. por í.i ç nor seu pae dr. S?nza 1,'i.püs;nslo herrcira da Veiga, l.uiz Mascarenhaí,1 edro Dona, dr. Udmundo da Veiga, loa-1 roenca e seiiliora, dr. Ae-evedo Urau-aao, josc dc Azevedo Botelho, Oscar C de>i>seu;.s. Arfhur GorJilho da Cunha, BenoniVeiga, Ociavio de Siuiza Araujo, Waldc-,.ir i,oiih-s Riheiro, Oscar Duarre Moreira.\:'!hisr .\. Baptista e familia, J. Henriquehredenco Borges, Luiza Fcrrcr,,,-, ,. Por sua lia Etelvina Menezes;V- s o Gcnçsalves Buarque, Alberto Duque

    Barros, dr. TiistSo da Cunha, R. J.. , ¦• John Reidx, dr. A. Caldas; Au-forno Calmou .'du Pin e Almeida, UlyssesGóèsc tsu.nlm Pov_io|Aff0,«o Alves, Álvaro Ro-dopiano da Silva e familia, deputado Gonç^vão L.shato. O,-. Chroekatl dc Sá.

    'Ma*l.opess de Carvalho. Ig„..ei0 Tosta. dr.

    Ii (•„„,„ - »ugo Cn,,..,,-.,, Carlos Homeroda Câmara o Horacio Fiacco da Causara.Lm Mendes tambem foi rezada umamuno concorrida.

    ? ? ?I^.AI.T.ECIMKXTOS

    I-alleceu hontem, Ss .- ibsi rua Archias Cordcro íi"d. Lucinda Barba

    Aderae, dr.ropreséntàda

    Estrada dcReisl/. H.

    r;.:- _noelSeix.is Corrêa,

    111! Sil,

    noras na manhã,-.to. no Meyer,

    , ¦-¦¦•. natural do Rio Orando¦> .Norle, esposa ,i0 coronel Anionio OlyntKb' mãe lo »lr. Alfredo Barbalhú, ad-

    hontem, no cemitério deo sr. Arthur Biieno liar-

    .-«mios de edade, fallccidoimpa o \ ianna, 6o.st da mesma casa, ás 4 i|j horas

    13.irl.alhovogado nessa capital¦— Sepultou se

    Francisco X,T\iv'rs. solteiro, dc 29

    á rua Conselheiro SO alaftd

    da tarde^r«.lrn s. Paulo foi transladado hontemo corpo do dr. Manoel Pessoa Siqueira Cas,,*pos. advogado, fallccido aos 5. annos d,- edadea rua Aqueduclo 11. o.- ami30 (Hotel VistaAlegre),

    i> finadouco,

    1»- S. Fran,

    era casado c natural J. Ter:: mi*

    cir ni1 roX.IV»"

    nporano do ecmilcr'o. ,, .foi sepultada hon-v-íi il. Maria Rosa Monteiro Pereira, viuva;ile M annos dc edade

    O feretro1 saiu. is 5 horas da tarde, da rsiaMiguel de Fr as 11. 67.¦ —-7-Fallcccu lionlcm o iniioccnle Frcde-rico, filho do sr. Frederico de Oliveira c ncMdo ci.ron.-l de engenheria dr. Caciano dc AI-buquerque,

    O .-".u enterramento realiza-se hoje As thoras, saindo A.i nia Campo Alegre 11.' 6-para o cemitério dc S. Francisco Xavier

    0,10 saccas

    pa.os pi-

    is w nossos a pa*

    'forcos para cffectual-o sipatrióticos c da brilhante

    que, distiucta e generosaUC ccrlo .innnará com a sua concor-i* rtisívscfl

    S

    MMlIMI \

    ,. r,"; " ".' H>. *• «'r; * »fe_f*a MttwnSstil.. lt»j-»Ul «.«u.tt Af \U,«V_. t»,»-,N* -4,'t> »e».l.-,-». . 1 -,w r*-.*»e.tM *, C*«Om t,w_«.—-" V» i«.l»»*-t, *»«!_OTim fj»»isWb,_is Cm,Ms.*} *f s»,KSnw» (..viu. .-s»i».Ki..,- _(^, «eaw,wí Ekr.f.-i y»*íireira e ssetjf> »r A!e_o_rt Io*è ,te Cars»*.-, OSi.t,r,sr KswmaweJ Cmlw. tittoaait tm $**u(Xht"i1'

    ' * ":ll'sHíJ, Lec*or G»»í»N«-.-!-•".——-*«=-»«,*«

    p* 4:, ,. e, ^|

    • *

    ¦ ¦

    n.rns k ivstas—— Re>' jf-j tt. t» iu,

    COXCRRTOSO conhecido violooceltiata Eurco Cosiaauxiliado pelos srs. Barroso Xei.o. leronymóMiva e senhimla \era de Vaseoncellos, or-.ansz.-ni. esu beneficio da construcçao do novocouraçado Riachneio, om concerio. que se.-Mh.a ho;e no Theairo Msincipal. ãs 4 horas

    I «ta atismciiiTO fe«.ia artistica se realizará¦soje, & 5 iu |„,ra, ,)., !:)r>tl. nn ThsssMtro M»i-nicí|wl. 500 o do produeto Hiju.iio ,l«-se festivalserio dc*(«i.ul.w a «s.lKcripvJo popular para.xqui-icio do noi o Riúclmelo,Trata se de um exceUetile concerto, nnanirwsio o-a.pae, Ale-

    nenie Jo*c

    d

    rique Salgado, A Madruga Gardel; João loa-qiuni Ferreira Lobo, |R.,„| Monieiro. José.u.sna .Xavier, deputado Sérgio Saboia, 1 FRibeiro da Costa, Achylles Correia dc Manos'•;isi;riio Çusseen, Jacintho Alves da Silva.'D.isu 1-. Masson, Jocelyn C. Menezes e Souh, II enriquei a dc Capanema, Oscar Ainoedoelles, l-.uclides Barbos., dc Barros, Ené.isBarbosa dc Barros José Luia dc Carvalho,Alberto Como de Souza. Pedro Malheiros.Mcstor Serra, Porfino José Ferreira, dr. Tiio-le Aquino c Castro, Augusto César LeiDs.ss V eira. Carvalho Almeida,

    .., 5? Sl!v'-No- requerimento feilo ao director porMaria M. Salgueiro da Cruz, deu s. s o

    guinte despacho "Scllc .1 caderneta".

    Silloicnenic laM»]X.-ry da Fonseca Junior. Mario líetf.iri Sri-xas, Lodorico Homem da Rocha, José Au-gusto Martins. Mario Lagdcn, Raymundo Xa-varro Junior, Agenor Augusto tle MirandaTorquato Câmara, Manoe. Antônio de JesusI mlieiro, Leopoldo I. Weis, João J. Fneircniarccl-al Souza Moncics, engenheiro Cuper*lino I. urao, Luiz Cliperlillo Durão, AlbertoC. do lispírito Santo. Joaquim R. dc Cer-

    queira, c.,|otão Augusto do Espirito SanloFonti nelle, Orltnda Pio Machado, tenenlc Joséliu.osheo, Joaquim G. da Rocha Manos, drClimaco Barbosa, Cypriãno dc Vasconcell-SLucto Barbou, Manoel ,|„ Nascimento CostaLima. dr. Diogo Fortuna, senador Donilimiic*CB_r.MASr.*«i..8040.,

    39( sO.,i'.'XS..

    3 0JÍ01150(00(1IWOÕl»I50jrt0»

    30JfliY)IMUKVI.itym

    (,,Ws?m

    rruíVi •• ...

    .¦«,) .'..'.'.*.'.'

    os imnicros Icrmltiados

    crsms n"¦..'¦'I n"OM a

    ri*':"l aír-.XJl a

    Todo*(•'•m riS""

    Totlosos numeroí terminados i>r;i31, exceptuandfj se os lermínidôj em íi,

    0 jnsfa!

    d'3 governo, major ;>«netieo .(«

    í> fliraetor-prísldente, tii.ert,, Xaraíw d*ronitcii.

    (WX)r,y«or.t»inf»KK»

    em ¦¦¦i

    ALEXANDRE DUMAS, PAE(09)

    As duas Dianas

    r»t

    ..Icféi'

    ** t w* cn ¦ -» * tSj^syij» ff9ták' nt '»»: ._ u>. -\» *«. ^,, ,t y„W-1 ¦*.« ^U ir*? Vli_ -e %\m+e %*\ J ¦*-.»._. , !.-,«,,{, r\l>»>."tmin.-r..f--*í A9&mM tmaé èa\ %$*%. JL;' ¦ ¦ A. Mm ,tts r im*r. a»

    ttmt rn*»wfl A, .V;»,wes» i*í«,â».ís-.í-i;f.-'sTt- l*m*9tí&£#%, ¦ iT;*w?*. ¦* • ¦ ";*K,í» «_J -t %ft& ^içjt ^t.

    *. s .f»s-s-.. f 4j| ^.jp »*^ J* ^«..^-v,-•-I *-,«., J, OSrtUH-*, ju^tt,

    '••••- » st» *a rt_ |, „,».' * tttxt - idumXsi. _ K__i ft. _ "

    . «st.

    .*.:•_„ i, C*n*?b*, t- JWWt,„ \;*'',** , í*ír* ***«»«*¦*«' Cvtí* l. KJ

    . i •« pífí* e '^i*"* c'V4i *» e|. por «aqtaato. prísío-r»s«ro «ic Fclisivrto Matxxl. custavamcflo$, tahcí, a vrrponha «ia sta 'jerrota e srtc, c toda* tafloctKit ix> cs»ptnw «k» rei. Seguir,pijisv o* pas km t}c nm ,,3,,^ ^ ^^-W Gt_f_, trt^rtar» para Anokb es-tar *& fatto *trnk, ti, caro vtSKisa ao cutnie*-

    K àamfa, nio ítí Gabíid o «tt-vàg» pí.i-Avd ám Uew.*~otttKTi, t oMario mii ferio *o ctüist^so ^o

    Acabada, ..intudü, a confercn.-.a •!.-Gabriel e de \"att)pergucs, e forniail--o< tres destacamento., que deviam mar.char f>or pontos difícrentes, A.naldoinsistiu em acompanhar Gabriel pelocaminho que ia direito ás temi;-, do?.walões ou vasconcos. J-ra o ca-tiiiihòque a.Mrtin Guerra tinira segmrh e, siainda o t:Kf>ntra baluarte de' o escrava mtu p»r.i* * Y * í" x anlf»

  • ^^^^¦^^"-'^^^^ 7^rrv~r~m~-~-""¦~ " ~~r~" -" "«' » V HrV- -^!t>^—~\ y^gT1^^^!;;.-;

    •j".7-«-.f:*i!3!aiV

    II '

    1'ÜlArl.

    aaaai -.. ivri-^|.-A_-__j»__j_i__g___*i;JORBÊÍÒ DA MÃRH& — Quinía-feir.'.. l£ àc SetcmEro de ídW

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    COMMERCIORio, 15 de setembro de 1910.

    CAMBIOHontem, os bancos áffixaram nas tabellas a

    taxa official de i8i|8 d.; mais tarde, o Uancodo Brasil adoptou a de 1S5I32 d.

    O Estico do Brasil também mudou a taxapara os vales da A.fandc-aa. adornando a de172713a d., que corresponde a 1.514, por milréis, ouro, c a iô$45i a libra esterlina.

    Honlem o mercado continuou firme, inician-do os bancos a? operações a 181I8 c 18 3] 16d., sendo colado o outro papel a 1S7I32 e18 i|.. d., e negócios effectuados a essas co-tações; continuando 'as offertas de letras, 0 =bancos elevaram as colações para iS"[3- *181.4 d., e negócios realizados em o omropapel a 189I32 c 1S5I16 d.

    A' farde o mercado arrefeceu um pouco;então, os bancos estraneeiros colavam, ora a185I32 d„ ora a iSminl»l>arii,« ()•¦ c:\!é—Itio.

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    671

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    U - f***"- ¦-* ¦__¦ il _¦¦

    E saiu na ponta cios pés.A' esquerda do palácio da rua Bar-

    rés, havia um pateo. Ali existia a cavai-lariç.i, que outr'ora abrigara as bestasde Maria Toticlict e agora dava guaridaás montadas de Carlos e de Pardaillan.

    Pardaillan, atravessando o pateo, viudois homens á poria da cavallariça, sen-lados junto a um monte dc palha, divi-cKndo-a inelancolicamentc.

    Eram Picouic e Croasse, que selevantaram logo que notaram o cava-lheiro.

    Pardaillan ofíereceu-lhcs ltospitali-dade por uma noite; mas, no correrdos dias, delle se esqueceu, julgando-uslonge.

    Que diabo fazem voces ahi ?O que monsenhor está veado,

    íI-ísí um delles.Mas, por que ahi?

    Os dois pareceram tomados dc gran-de assombro.

    Picouic exclamou:—- Monsenhor e~qttecc que nos deu

    licença para aqui repousarmos?Pardaillan riu.

    Dc sorte que continuam a des-cansar os os>os, não tendo bastado unianoite. Devem otar k*m fatigadosl

    Crcia, monsenhor, que sim. Uamuilo que levamos unu existência in-fcnul, Dormimos tus pedras, empur-ramo* a> rodai tle carro, fair.nos tra-balbos de Hercules, monsenhor, c. porúnica rt*con*ç>cnía, os mãos tratos dopatrão. Por alim-cntí*, >abres c pedra»;por bebkii, c-jto*ia inftamrtuda... Ju-ran»* que, ao cbígv a Piris, no-«oprinu'iro cuiduio ifria pnxíirar a'*gue*nque tive-ss-. nwíhor alnxsc/. e jantar paranos dar...

    MetKki indigestos, não é asam?-Oh! -nonsenhor, _**ós _lgtrimc-s

    \v40- O nosso c*;o*n_go c hom. Q:;c-rian-o* apena* alimeota^áo nuis leve.pv*-v**_e »{*-du era pesada dernais...Ccc--pr,*?****-x-_o esse ccsíja. pxtiuis m&icioso qae cJlc pareça a pfin-cipio, lisnc grar-.-mrr.U Par-diüLia. V a-nx» «gora . saJ»er sana c*sa: c-aie r«¦pae vocêf teta 4a-rai*ib, árs4c qae »q«clKgaraai?

    Ah, resp«>-*iiu Cr*ust, i_*oe-

    tando para a cavallariça. Os vossos ani-mães tiveram a gentileza de ceder-nosum monte de feno.

    Também é de feno que vocês tèmforrado o estômago?...

    Nuo seria a primeira vez, dissePicouic. Graças, porém, ns ordens quedestes, quando aqui chegámos, o vossoereado. um excellente homem...

    Dei ordem apenas para ficaremaqui unia noite, repito.

    O excellente homem, continuouPicouic friamente, vae nos tratandocom a maior das gentilezas.

    De maneira que eslão alli ásmil maravilhas... Quando pretendempartir?

    Monsenhor, contamos ir emboralogo que nos fòr possivcl, procurandoum patrão melhor que o tal Belgodére.

    Belgodére? perguntou Pardaillan,que estremeceu. Aquelle que estava noAlbergue da Esperança ?

    Este mesmo. Aproveitámos a au-sencia delle, ha poucos dias, para nospormos ao fresco. Com franqueza, ho-ras depois já estávamos desanimados elamentando tei-o abandonado, quandoa nossa boa estrella nos fe passar cmfrente á Dcvinicrc, Agora, si monsenhorpermittisse, apresentaria uma idéa, idéaque mc veiu repousando naquella cavai-iaric.a.

    Vejamos a idéa, disse Pardaillan.Procuramos um patrão mais hu-

    mano que o que tinhan»?, que reco--beca a nossa bravura!

    Bravura! Htm*!...Nossa inteíl igrneu. nossa habíli-

    dade-. Por que rão seria monsenhor opatrão que desejamos?

    -— Dqja-aw, disse Pardaillan, já qnevocês trabalharim com o Bdgodérc,qn-sm cra aqaella rapariga, chimsKta...

    •— Ucasedbor quer falar da cantoraViolcU?

    -— Dtsla mesírao, Tctn a!g_nu sui-peita de qaem jcnks.se ser efla e o icter-ctse ás Èéap/Àètt ca> maaíel-a saí sa»c£c*-pxním?

    Kio a s aarisa prisàiieKa, riagras ca tuna-

    .Vossa San!idade que as minhas mãonão tremerão! Quanto a Guise, é comn ligo!

    FAUSTA ! I E M. ZEVAGO 77

    liiem é este homem, ,S..nta

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    E que ('¦ preciso para ic-ogiiiitoii o papa, sorrindo.•— A vossa neutralidade, antes detudo!...

    Podeis contar com cila. Só meimmiscurci cm negocio-, de França,quando me chamardes... K dc|>--)is?

    O apoio de Philtppe de Hes-panha.

    Cajetan irá ter com cllc. Pedir-lhe ei que vos auxilie... E depois?

    A vossa benção, Santo Padre!...'disse Catliarina, caindo de.joelhos.

    Xisto V ergueu a mão direita c aben-coou a rainha. E, ao mesmo tempo quea benção, caia sobre a rainha o sorruoenigmático do ancião.

    Santo Padre, exclamou a velha,erguendo-sc, durante a vossa secretapresença cm Pariu, meu palácio e*tá

    5 vojsa disposição. Dignar-vos-eis accí*l-tar ,1 humilde e piedosa hospilalidinlcda mais submissa dc va^a filhas?

    Sim, disse alegremente o pip.iEstou muito vclli') p^ra cntprehendrrde novo viagem, sem alguns dias dcrepouso. Acceito, rm-. ay,x\ 7, co_idjç,V-'expressa de que aqui continuarei*Basta im assento qualquer pan m:mc outrç para a minha comitiva.,.

    Cilharina incfinr.*j.-

    pen*»mer«tíUiCti lie V.ÍI

    1 fraternaliiou, comoni edade

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